folha diocesana ed223
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IOCESANAFOLHA
IN FOR MA TI VO DA DIO CE SE DE GUA NHÃES | MG | ANO XVIII | Nº 223 | Janeiro de 2015D
| PÁGINAS 4 E 5 |
| PÁGINA 7 |
Quinze “doenças” que “são naturalmente
um perigo para cada cristão”
| PÁGINA 3 |
Até primeiro de Fevereiro, cessa-se a obrigação dos pais deencaminharem os filhos à escola.
E agora José?| PÁGINA 6 |
Jesus despertou uma liderança hoje vista noperfil dos principais líderes da atualidade.
Gente com muito dinheiro sim; porém,homens e mulheres que, tal qual o filho doAltíssimo, veem no ser humano o elemento
mais importante da sociedade.
Campanha daFraternidade 2015:
o serviçoem destaque!
Campanha daFraternidade 2015:
o serviçoem destaque!
Con se lho Edi to rial:
Padre Adão Soares de Souza, padre Saint-Clair Ferreira Filho, Taisson dos Santos BicalhoRevisão: Mariza da Consolação PimentaDupimJor na lis ta Res pon sá vel:
Luiz Eduar do Bra ga - SJPMG 3883En de re ço pa ra cor res pon dên cia:
Rua Amável Nunes, 55 - CentroGuanhães-MG - CEP: 39740-000Fone:(33) 3421-3331fo lha dio ce sa na@ gmail.com
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expe
dien
te2 JANEIRO2015
O jornal Folha Diocesana reserva-se o direito de condensar/editar as matériasenviadas como colaboração.Os artigos assinados não refletem necessariamente a
opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.
COMEMORAÇÃO - JANEIRO DE 2015
Padres, religiosas, consagradas e seminaristas da diocese de Guanhães
DAREDAÇÃO
06 Maria das Neves de Matos (MP – Coop. Família) Profissão Religiosa
10 Carmen Helena P. de Oliveira (Ghães – Coop. Familia) Profissão Religiosa
10 Maria Célia Ap. Andrade (SMS) – Formanda Coop. Fam. Nascimento
11 Pe. Manoel Godoy Nascimento
13 Pe. Eduardo Dornelas da Cruz Nascimento
14 Pe. Adão Soares de Souza Ordenação
14 Salomão Rafael G. Neto Nascimento
22 Maria Otilia Nave Tourais (Coop. Familia) Nascimento
27 Pe. José Silva Filho Falecimento
28 Pe. Hermes Firmiano Pedro Ordenação
29 Pe. Adão Soares de Souza Nascimento
31 Osmar Batista Siqueira Nascimento
31 Ir. Joangélica de Mattos (CMD) Nascimento
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FOLHADIOCESANA
Dados para depósito bancário:Editora Folha Diocesana de GuanhãesCooperativa: 4103-3Conta Corrente: 10.643.001-7SICOOB-CREDICENM
A FOLHA DIOCESANAPRECISA DE VOCÊ
No princípio de 2015 a primeira edição da Fo-lha Diocesana traz como foco a Campanhada Fraternidade que se iniciará juntamentecom a quaresma, no mês de fevereiro. Odiálogo entre Igreja e sociedade – conforme
nos propõe a CF 2015 – é um anseio desde o ConcílioVaticano II. O desafio permanece ainda maior nesta quechamamos de “era digital”.
Início de ano, período de férias. As crianças, cheias deenergia, terão este mês inteiro para se ocupar de algumaforma, já que não precisam ir à escola nesse período. Amestre em Ciências da Educação e Psicanalista Ilza Ma-ria de Pinho Tavares traz uma proposta de qualidade pa-ra que as crianças aproveitem bem seus dias (os paisagradecem!).
Damos continuidade ao estudo sobre Canto Litúrgico,aproveitando as orientações que Padre João Evangelistanos traz a respeito do “canto de abertura da CelebraçãoEucarística” cuja a função é congregar a assembleia, etambém para este canto há algumas orientações.
Com a era digital vêm algumas mazelas como a ideiade “Relações Descartáveis”, tema trabalhado pelo semi-narista Romário Rodrigues.
Aproveitaremos para refletir sobre as “Quinze doen-ças da igreja”, proposta pelo papa Francisco como umexame de consciência, mas também uma proposta deconversão (metanoia = mudança) para 2015.
A folha Diocesana deseja a você, querida leitora equerido leitor, um abençoado Ano Novo e aproveitamospara sugerir o texto de Regina Coele Barroso QueirozSantos que partilha conosco “O que sabemos sobre2015”.
3 SÃO BRAS
8 Visita Equipe do Cônego em Maranhão
10 PASCOM
10 Colégio dos Consultores às 9:30hs.
10 Coordenação de Pastoral às 14hs.
11 Reunião dos Padres às 8:30hs.
12 e 13 Encontro com os padres: Catequese
Catecumenal
17 CARNAVAL
18 QUARTA FEIRA DE CINZAS
21 Escola de Teologia: Introdução à Teologia (Pe. José
Martins)
21 e 22 Primeiro Encontro de formação para líderes
jovens em Guanhães
21 Pastoral Carcerária em Guanhães
24 Encontro de convivência dos padres em Santa Maria
do Suaçuí com Missa às 10hs.
28 Encontro de Formação da Catequese
Fevereiro
Peregrinação da imagem deNossa Senhora Aparecida na
diocese de GuanhãesNossa diocese terá a alegria de acolher a padroeira doBrasil em 2015. Por isso, organize a caravana da sua
paróquia para receber a imagem no santuário nacionalem Aparecida/SP, dias 26, 27 e 28 de Junho.
Nossa diocese está organizando uma programaçãoespecial. Pedimos que já se empenhem na reserva de
hotel e ônibus para a data marcada.
33JANEIRO2015ARTIGOS
O canto de abertura daCelebração Eucarística
Ocanto de abertu-ra tem comoprincipal finalida-de construir econgregar a as-
sembleia. Estando ele bem in-tegrado ao momento ritual, emsintonia com o tempo litúrgico,o tipo de celebração, as carac-terísticas da assembleia, entreoutros, ele terá a função deunir o povo de Deus que cele-bra num mesmo sentimento.Ele leva a comunidade cele-brante a se tornar um sinal sa-cramental da Igreja, corpomístico de Cristo, e estará pre-parada para escutar a Palavrae para participar da mesa eu-carística.
A Instrução Geral do MissalRomano diz assim: “A finalida-de deste canto é abrir a cele-bração, fomentar a união da-queles que se reuniram e ele-var seus pensamentos à con-templação do mistério litúrgicoou da festa, introduzindo eacompanhando a procissãode sacerdotes e ministros. (...)é cantado alternativamentepelos cantores e pelo povo, ou
apropriado para a escuta daPalavra de Deus.
Enfim, o canto de entradadeve ser sempre escolhidotendo como base a liturgia daPalavra do dia, o tempo litúrgi-co vigente, a comunidade pre-sente, o acolhimento que levaa assembleia a ter prazer emestar ali, sem nunca perder devista a essência que cada ci-clo do ano tem para oferecer.Sendo assim, não é porque ocanto fala de Maria, por exem-plo, que ele serve para aquelacelebração na qual lembramosMaria. A Palavra dita o cami-nho a seguir. Um canto temáti-co, como do dízimo ou um hi-no do padroeiro ou da campa-nha da Fraternidade não sãocantos de entrada próprios pa-ra missa. Em todas as missaso centro é sempre o mesmo: éa celebração do sacrifício rea-lizado pela paixão, morte eressurreição de Cristo. Portan-to, Cristo é sempre o centro.
Pe João Evangelista dos Santos
Presbítero da Diocese de
Guanhães
por um cantor e pelo povo, ouinteiramente pelo povo, ouapenas pelos cantores” (Cf nº25-26).
Ele abre a celebração, criacomunhão da assembleia pelaunião de vozes e corações no
encontro com Cristo, introduzo mistério do tempo ou festa li-túrgica e acompanha a procis-são de entrada. É a respostados filhos convocados pelo Paia se unirem, ouvirem a sua pa-lavra, e o louvarem como úni-
co Senhor. A letra, portanto,deve falar do motivo da cele-bração, ser um convite à mes-ma, e o quanto possível, seruma fala direta com Deus. Es-te canto tem de deixar a as-sembleia em estado de ânimo
FÉRIASD
e agora até primeiro de Fe-vereiro, cessa-se a obriga-ção dos pais de encami-nharem os filhos à escola.E agora José?... O que
crianças e adolescentes, com tantaenergia, farão? Ficarão só no uso docomputador, do tablet ou do celular?...Ou!...
Ou seria um período de se estabele-cer novos laços sociais?...
Como é sabido, os estilos de famíliavêm mudando, mas a “estrutura fami-liar” permanece. E a educação, a maiorarte, e, sem receita, continua a ser res-ponsabilidade da família, a qual, por vá-rias razões, deve ser “planejada pelospais”.
Nas férias, com o acompanhamentodos pais, crianças e adolescentes po-dem ser beneficiados por meio da leitu-ra. Livros, com temas atraentes e de lin-guagem adequada para cada idade,garantem diversão/lazer.
A arte, segundo Fischer ( A necessi-dade da arte, p. 247 – 254), como meio
de identificação do ho-mem com a natureza,com os outros homense com o mundo, comomeio de fazer o ho-mem conviver e sentircomo os demais, comtudo o que é e com tu-do o que está para ser,está fadada a crescerna mesma medida emque cresce o homem.Neste período, quebom seria o encami-nhamento das crian-ças e dos adolescen-tes para a pintura, amúsica, a natação, adança, o futebol, o vo-leibol, para os jogos educativos comogolf, xadrez, dama, rouba bandeira,queimada, peteca ...
Através da leitura, o homem desen-volve a inventividade, a imaginação,além de adquirir cultura, conhecimen-tos e valores morais e éticos. E, através
da arte, estes mesmos desenvolvimen-tos acontecem, além da sociabilidade eprazer.
Ilza Maria de Pinho Tavares
Mestre em Ciências da Educação
Psicanalista - Sabinópolis
4 JANEIRO2015 CF2015 5JANEIRO2015
Campanha da Fraternidade 2015: o serviço em destaque!C
om o tema “Frater-nidade: Igreja e so-ciedade” e o lema“Eu vim para ser-vir”, baseado no
Evangelista Marcos (Mc 10, 45),a Campanha da Fraternidadede 2015 (CF 2015) quer recor-dar a vocação e a missão de ca-da um de nós, de nossas comu-nidades de fé, a partir do diálo-go e da colaboração entre Igre-ja e sociedade, propostos peloConcílio Ecumênico Vaticano II,celebrado entre 1962-1965.
O Texto-base da CF reflete adimensão da vida em socieda-de que se baseia na convivên-cia coletiva, com leis e normas
de condutas, organiza-da por critérios e, princi-palmente, com entida-des que “cuidam dobem-estar daquelesque convivem”.
Na apresentação dotexto, o bispo auxiliar deBrasília (DF) e secretá-rio geral da CNBB, DomLeonardo Steiner, expli-ca que a CF 2015 con-vida a refletir, meditar erezar a relação entreIgreja e sociedade. “Se-rá uma oportunidade deretomarmos os ensina-mentos do Concílio Va-ticano II, que nos levam
a ser uma Igreja atuante, parti-cipativa, consoladora, miseri-cordiosa, samaritana. Sabemosque todas as pessoas que for-mam a sociedade são filhas efilhos de Deus. Por isso, os cris-tãos trabalham para que as es-truturas, as normas e a organi-zação da sociedade estejam aserviço de todos”, comentaDom Leonardo.
Será uma oportunidadede retomarmos osensinamentos do
Concílio Vaticano II, que nos levam a seruma Igreja atuante,
participativa,consoladora,
misericordiosa,samaritana.
Propostas do Texto-base da CFO Texto-base, estudado pelo clero e por diversos
agentes de pastoral da Diocese, dia 02 de dezembropassado, está organizado em quatro partes. Na pri-meira são apresentadas reflexões sobre: “Históricodas relações Igreja e Sociedade no Brasil”, “A socie-dade brasileira atual e seus desafios”, “O serviço daIgreja à sociedade brasileira” e “Igreja – Sociedade:convergência e divergências”; na segunda parte éaprofundada a relação Igreja e Sociedade à luz da pa-lavra de Deus, à luz do magistério da Igreja e à luz dadoutrina social; a terceira parte debate uma visão so-cial a partir do serviço, diálogo e cooperação entreIgreja e sociedade, além de refletir sobre “Dignidadehumana, bem comum e justiça social” e “O serviço daIgreja à sociedade”. Nessa parte, o texto aponta algu-mas sugestões pastorais para a vi-vência da CF nas dioceses, paró-quias e comunidades; a quarta parteapresenta os resultados da CF doano passado, os projetos atendidospor região, prestação de contas doFundo Nacional de Solidariedade de2013 e as contribuições enviadaspelas dioceses, além de históricodas últimas Campanhas e temasdiscutidos nos anos anteriores. Onome de nossa Diocese está na pá-gina 95.
O serviço em destaque!
A começar pelo cartaz da CF, quenos apresenta o Papa Francisco, nu-ma cerimônia da Missa deLava-pés, beijando o pé deum dos apóstolos, todo oTexto-base é permeado pe-las palavras “servir”, “servi-ço”, “servidor”, “servidora”:são 63 ocorrências! Isso émuito em um texto tão pe-queno! Por que somos cha-mados a SERVIR? Certamente porque o serviço estáem falta! Nossa Igreja é constantemente desafiada asair dos templos e acolher as pessoas onde quer queelas estejam. O texto recorda as palavras do PapaFrancisco, que disse querer uma IGREJA EM SAÍDA,missionária, que se machuca e se suja com as lamas
dos caminhos, mas não se acomoda! Vejam isso naspáginas 5, 8 e, sobretudo, a partir da página 73.
Em sua segunda parte, páginas 39 a 67, o texto nosdá motivações bíblicas e teológicas para agirmos; trazAbraão, o grande patriarca, como exemplo de serviço.Ele saiu de sua terra, do meio dos seus e foi cumpriruma nova vocação. Abraão, do alto de sua velhice,não se acomodou, mas saiu de si, se desinstalou e foiem busca de um serviço a seu Deus. Solidariedadesempre foi a grande atitude de Abraão, e deve tam-bém ser a nossa.
Evangelização completa
Em sua terceira parte, o Texto-base fala da missãoda Igreja, a nossa missão, que é EVANGELIZAR. Qua-
se a maioria das pessoas entende queevangelizar é apenas ANUNCIAR oEvangelho, que basta isso, mas não éverdade. Sim, o anúncio da Palavra nacelebração da Eucaristia e dos outrosSacramentos é um dos serviços im-portantes, mas existem outros. Outroaspecto importante da evangelizaçãoé o TESTEMUNHO: testemunhar coma vida, para que a palavra anunciadatenha sentido e valor; viver em CO-MUNHÃO e no SERVIÇO aos outros,em atitude de diaconia, é evangelizar,como ensinava Jesus, como testemu-nharam com suas vidas os santos esantas. A evangelização se completaquando fazemos, ao mesmo tempo, o
testemunho, o serviço, a comu-nhão e o anúncio. Assim fez onosso Mestre, cabeça da Igreja.
Que possamos, neste novoano, viver a CF em todos os ní-veis eclesiais: nas Comunida-des, nas Paróquias e na Dioce-se inteira. Façamos uma aber-tura solene, na Quarta-feira de
Cinzas, dia 18 de fevereiro, e mantenhamos ativida-des o ano inteiro. O texto da CF nos apresenta muitassugestões.
Pe. Ismar Dias de Matos, sacerdote da
Diocese de Guanhães, atuando em Belo Horizonte.
E-mail: p.ismar@pucminas.br
Quase a maioriadas pessoasentende queevangelizar é
apenasANUNCIAR oEvangelho, quebasta isso, masnão é verdade
Comunicação,desafios e
possibilidades paraevangelizar na era da
cultura digitalO papa Francisco, profeticamente, insiste em
conjugar a “cultura do encontro” e “cultura digital”.Afinal de contas, graças às “maravilhosas inven-ções da técnica” (Inter Mirifica) as barreiras da dis-tância são vencidas e podem nos ajudar a sentir-nos mais próximos uns dos outros, favorecendo aevangelização, ultrapassando as fronteiras geográ-ficas, culturais e digitais. Com tantas transforma-ções surge o “continente digital” o qual precisa serevangelizado.
Muitos são os desafios que a Igreja é convidadaa enfrentar. Entre tantos focaremos no tema “aIgreja em diálogo com a sociedade na era digital”,pois nos apresenta como um dos maiores e poucoabordado desafio. Ali, também, a Igreja deve serservidora, já que muitos se refugiam no “continen-te digital” buscando suprir suas frustrações existen-ciais.
Os primeiros cristãos souberam ser bons comu-nicadores, pois comunicaram pelo testemunho.Lembremos, ainda, do que disse São Francisco:“Pregue o Evangelho em todo tempo. Se necessá-rio, use palavras”. A comunicação na Igreja deveser norteada pela “cultura do encontro” e o teste-munho, a fim de não somente comunicar, mas prio-rizar a evangelização: “to-dos têm o direito de rece-ber o Evangelho. Os cris-tãos têm o dever de oanunciar, sem excluir nin-guém, e não como quemimpõe uma nova obriga-ção, mas como quempartilha uma alegria, indi-ca um horizonte estupen-do, oferece um banqueteapetecível. A Igreja nãocresce por proselitismo,mas ‘por atração’” (Evan-gelii gaudium n. 14).
graças às“maravilhosasinvenções datécnica” as
barreiras dadistância são
vencidas
O humano, a tecnologia e o divino
AIgreja do século XXIvive o desafio deconviver com a tec-nologia da comuni-cação e sua instan-
taneidade e dinamismo. Osdispositivos recebem atualiza-ções anuais e os aplicativosvão surgindo em velocidadesem precedentes. A combina-ção desses dois propicia inte-ratividade constante e pratica-mente 24h. Tanto para o bem,quanto para o mal – infelizmen-te – o fluxo de dados ganha ve-locidade e possibilidades antesinimagináveis.
O tempo das cartas à mão,entregues pelos carteiros diasou semanas depois de escritasficou para trás. Neste início deterceiro milênio, enviar vídeos,fotos e imagens ficou acessívelàs palmas das mãos. Com umsmartphone básico é possívelsair filmando e fotografando otempo todo. As operadoras ofe-recem acesso à internet semrestrição e os programadoresousam na criação de ferramen-
tas que nos fazem pensar “por-que isso não foi feito antes?”.
Onde vamos parar – vamosparar (?) – com tanta inova-ção? Qual é olimite entre oútil e o fútil?Como usarsmartphones,aplicativos eafins para levara palavra deDeus ao próxi-mo e o próximoà palavra deDeus? Pararesponder es-sas perguntastemos que ou-sar fazer a co-municação, sercaminho e ponte em vez demuro e obstáculos. Todo equalquer dispositivo será usa-do para espalhar conteúdo in-conveniente sim, entretanto, emuito mais importante, as novi-dades tecnológicas estão aonosso alcance para o uso cor-reto e vivificador.
Facebook, Whatsapp, Twit-ter etc não publicam materialsozinhos. Eles funcionam apartir de mãos humanas, orien-
tadas pelo nos-so pensamento.Desistir do usodeles por pen-sarmos no ladoobscuro de suaexistência signi-fica abandonara possibilidadede lançarmosboas sementesem solo fértil.Agindo assim,impedimos o flo-rescimento doevangelho e aprimavera da vi-
da em Deus.Aquela bíblia aberta em ci-
ma da mesa ou estante não éum enfeite nem catálogo parafolhearmos quando queremosfazer pedidos. Por que nãobuscar um versículo diário epublicar nas redes sociais ouno grupo de contatos do What-
sapp? Se existe algum precon-ceito fica uma dica: o PapaFrancisco é incentivador dessaprática e ele mesmo é usuáriodas ferramentas tecnológicasem seu pastoreio. Elas são aextensão das celebrações, ho-milias e documentos do SantoPadre e o conteúdo publicadopor Sua Santidade está dispo-nível na internet a um clique denossa vontade de acessá-lo.
Madre Teresa de Calcutá di-zia que a primeira necessidadedo homem é comunicar-se.Comunicar é preciso e o anún-cio da palavra – vídeos, ima-gens e fotos – renova nossaigreja e fortalece as boas inten-ções cristãs em um mundoalém da televisão e mídia con-vencional. Se querem nos en-viar mensagens de um planetadominado por corrupção, inve-ja e crimes podemos respondercom o melhor de Deus em nós:fé, boa vontade e amor ao pró-ximo.
Juliano Nunes
Jornalista - nunesjuliano@outlook.com
Onde vamos pararcom tanta inovação?Qual é o limite entreo útil e o fútil? Comousar smartphones,aplicativos e afins
para levar a palavrade Deus ao próximo
e o próximo àpalavra de Deus?
Igreja e sociedade em rede
Apartir da temática da Cam-panha da Fraternidade des-te ano – Igreja e sociedade– como cristãos católicossomos convidados, durante
todo o ano, a desenvolver alguns pres-supostos fundamentais para a vida cris-tã: a autocompreensão da própria Igre-ja e as implicações da fé cristã para oconvívio social e para a presença daIgreja no mundo. Mas também em re-lação à Igreja e sociedade cabe desta-car de modo especial uma sociedadeque se vive em um mundo conectado,um mundo de redes de “comunidades”.
Um pressuposto teológico e antropo-lógico é a convicção de que a humani-dade constitui uma única grande famíliade filhos de Deus e de irmãos entre si.Por isso mesmo o empenho em favorda dignidade e dos direitos humanosfundamentais de cada ser humano,bem como na edificação da justiça so-cial, da fraternidade entre todos e da as-sistência a toda pessoa necessitada, éparte integrante da sua missão, bemcomo da vida cristã coerente de cadamembro da Igreja. E a partir dos diver-sos meios de comunicação, a Igreja
vem se preocupando com um novo mo-do de evangelização em que a cada diavai se adequando às mídias, para me-lhor proximidade criando assim uma re-de de cristãos que evangelizam usandoas ferramentas sem agredir a dignidadeda pessoa na sociedade.
Por isso que Igreja esociedade devem estarsempre interligados co-mo uma rede que per-mite a circulação deelementos materiais eimateriais. Fala-se mui-to em rede, relações,sociedade, tecnologia,etc. Sabe-se que hámuito pouco sobre aIgreja na sociedade emrede, ou mais especifi-camente, sobre a Igrejana sua relação com onovo contexto cultural esocial em que vivemos.
Percebe-se que aIgreja Católica passa por mudançassignificativas com o advento das tecno-logias da informação em seu processocomunicativo. A comunicação religiosa
vem ganhando um caráter profissional,acompanhada de uma formatação tec-nológica e também uma linguagem teo-lógica e eclesiológica que vão se ade-quando aos meios de comunicação quevão surgindo repentinamente. A isto ascomunidades virtuais e as redes sociais
são fundamentais parao cristão, pois são co-munidades pessoais,baseadas nos interes-ses individuais e nasafinidades e valoresdas pessoas.
Preocupada com amidiatização a Igrejabusca aperfeiçoar sualinguagem e seu diálo-go diante dos desafiosque vão surgindo pelasmídias sociais. Mesmocom o surgimento deinúmeros desafios aIgreja tem-se buscado evalorizado a importân-
cia do uso desses recursos com pru-dência e ética para evangelizar. No en-tanto o objetivo é também fazer comque o cristão interaja com a sociedade
e continue sempre atual e forte à fun-ção de unificação das comunidades. Ea partir daí vai se compreendendo quea sociedade começa a experimentarnovas formas de contato, de relação ede expressão pessoal para o bem pró-prio e comunitário.
Portanto, a Igreja Católica, comoconjunto de indivíduos e como institui-ção, não pode deixar de participar nanova sociedade. Deve ter um papel ati-vo e concreto nas “novas comunida-des”; um novo modelo de Igreja vai sur-gindo por causa de uma sociedade queapresenta um novo paradigma, umanova economia, uma nova cultura, umanova identidade e uma nova organiza-ção. E assim o ser cristão vai transcen-dendo a esfera privada e penetra na es-fera pública, constituindo um ethos, ouum conjunto de princípios, valores ecostumes indissociáveis das várias di-mensões da sua vida, ou dos vários pa-péis sociais que representa quotidiana-mente.
José Aparecido de Miranda
Seminarista 4º ano teologia
Percebe-se que aIgreja Católica passa
por mudançassignificativas com o
advento dastecnologias da
informação em seuprocesso
comunicativo
pagina4e5 2015_PAG1N.QXD 06/01/2015 17:10 Página 1
4 JANEIRO2015 CF2015 5JANEIRO2015
Campanha da Fraternidade 2015: o serviço em destaque!C
om o tema “Frater-nidade: Igreja e so-ciedade” e o lema“Eu vim para ser-vir”, baseado no
Evangelista Marcos (Mc 10, 45),a Campanha da Fraternidadede 2015 (CF 2015) quer recor-dar a vocação e a missão de ca-da um de nós, de nossas comu-nidades de fé, a partir do diálo-go e da colaboração entre Igre-ja e sociedade, propostos peloConcílio Ecumênico Vaticano II,celebrado entre 1962-1965.
O Texto-base da CF reflete adimensão da vida em socieda-de que se baseia na convivên-cia coletiva, com leis e normas
de condutas, organiza-da por critérios e, princi-palmente, com entida-des que “cuidam dobem-estar daquelesque convivem”.
Na apresentação dotexto, o bispo auxiliar deBrasília (DF) e secretá-rio geral da CNBB, DomLeonardo Steiner, expli-ca que a CF 2015 con-vida a refletir, meditar erezar a relação entreIgreja e sociedade. “Se-rá uma oportunidade deretomarmos os ensina-mentos do Concílio Va-ticano II, que nos levam
a ser uma Igreja atuante, parti-cipativa, consoladora, miseri-cordiosa, samaritana. Sabemosque todas as pessoas que for-mam a sociedade são filhas efilhos de Deus. Por isso, os cris-tãos trabalham para que as es-truturas, as normas e a organi-zação da sociedade estejam aserviço de todos”, comentaDom Leonardo.
Será uma oportunidadede retomarmos osensinamentos do
Concílio Vaticano II, que nos levam a seruma Igreja atuante,
participativa,consoladora,
misericordiosa,samaritana.
Propostas do Texto-base da CFO Texto-base, estudado pelo clero e por diversos
agentes de pastoral da Diocese, dia 02 de dezembropassado, está organizado em quatro partes. Na pri-meira são apresentadas reflexões sobre: “Históricodas relações Igreja e Sociedade no Brasil”, “A socie-dade brasileira atual e seus desafios”, “O serviço daIgreja à sociedade brasileira” e “Igreja – Sociedade:convergência e divergências”; na segunda parte éaprofundada a relação Igreja e Sociedade à luz da pa-lavra de Deus, à luz do magistério da Igreja e à luz dadoutrina social; a terceira parte debate uma visão so-cial a partir do serviço, diálogo e cooperação entreIgreja e sociedade, além de refletir sobre “Dignidadehumana, bem comum e justiça social” e “O serviço daIgreja à sociedade”. Nessa parte, o texto aponta algu-mas sugestões pastorais para a vi-vência da CF nas dioceses, paró-quias e comunidades; a quarta parteapresenta os resultados da CF doano passado, os projetos atendidospor região, prestação de contas doFundo Nacional de Solidariedade de2013 e as contribuições enviadaspelas dioceses, além de históricodas últimas Campanhas e temasdiscutidos nos anos anteriores. Onome de nossa Diocese está na pá-gina 95.
O serviço em destaque!
A começar pelo cartaz da CF, quenos apresenta o Papa Francisco, nu-ma cerimônia da Missa deLava-pés, beijando o pé deum dos apóstolos, todo oTexto-base é permeado pe-las palavras “servir”, “servi-ço”, “servidor”, “servidora”:são 63 ocorrências! Isso émuito em um texto tão pe-queno! Por que somos cha-mados a SERVIR? Certamente porque o serviço estáem falta! Nossa Igreja é constantemente desafiada asair dos templos e acolher as pessoas onde quer queelas estejam. O texto recorda as palavras do PapaFrancisco, que disse querer uma IGREJA EM SAÍDA,missionária, que se machuca e se suja com as lamas
dos caminhos, mas não se acomoda! Vejam isso naspáginas 5, 8 e, sobretudo, a partir da página 73.
Em sua segunda parte, páginas 39 a 67, o texto nosdá motivações bíblicas e teológicas para agirmos; trazAbraão, o grande patriarca, como exemplo de serviço.Ele saiu de sua terra, do meio dos seus e foi cumpriruma nova vocação. Abraão, do alto de sua velhice,não se acomodou, mas saiu de si, se desinstalou e foiem busca de um serviço a seu Deus. Solidariedadesempre foi a grande atitude de Abraão, e deve tam-bém ser a nossa.
Evangelização completa
Em sua terceira parte, o Texto-base fala da missãoda Igreja, a nossa missão, que é EVANGELIZAR. Qua-
se a maioria das pessoas entende queevangelizar é apenas ANUNCIAR oEvangelho, que basta isso, mas não éverdade. Sim, o anúncio da Palavra nacelebração da Eucaristia e dos outrosSacramentos é um dos serviços im-portantes, mas existem outros. Outroaspecto importante da evangelizaçãoé o TESTEMUNHO: testemunhar coma vida, para que a palavra anunciadatenha sentido e valor; viver em CO-MUNHÃO e no SERVIÇO aos outros,em atitude de diaconia, é evangelizar,como ensinava Jesus, como testemu-nharam com suas vidas os santos esantas. A evangelização se completaquando fazemos, ao mesmo tempo, o
testemunho, o serviço, a comu-nhão e o anúncio. Assim fez onosso Mestre, cabeça da Igreja.
Que possamos, neste novoano, viver a CF em todos os ní-veis eclesiais: nas Comunida-des, nas Paróquias e na Dioce-se inteira. Façamos uma aber-tura solene, na Quarta-feira de
Cinzas, dia 18 de fevereiro, e mantenhamos ativida-des o ano inteiro. O texto da CF nos apresenta muitassugestões.
Pe. Ismar Dias de Matos, sacerdote da
Diocese de Guanhães, atuando em Belo Horizonte.
E-mail: p.ismar@pucminas.br
Quase a maioriadas pessoasentende queevangelizar é
apenasANUNCIAR oEvangelho, quebasta isso, masnão é verdade
Comunicação,desafios e
possibilidades paraevangelizar na era da
cultura digitalO papa Francisco, profeticamente, insiste em
conjugar a “cultura do encontro” e “cultura digital”.Afinal de contas, graças às “maravilhosas inven-ções da técnica” (Inter Mirifica) as barreiras da dis-tância são vencidas e podem nos ajudar a sentir-nos mais próximos uns dos outros, favorecendo aevangelização, ultrapassando as fronteiras geográ-ficas, culturais e digitais. Com tantas transforma-ções surge o “continente digital” o qual precisa serevangelizado.
Muitos são os desafios que a Igreja é convidadaa enfrentar. Entre tantos focaremos no tema “aIgreja em diálogo com a sociedade na era digital”,pois nos apresenta como um dos maiores e poucoabordado desafio. Ali, também, a Igreja deve serservidora, já que muitos se refugiam no “continen-te digital” buscando suprir suas frustrações existen-ciais.
Os primeiros cristãos souberam ser bons comu-nicadores, pois comunicaram pelo testemunho.Lembremos, ainda, do que disse São Francisco:“Pregue o Evangelho em todo tempo. Se necessá-rio, use palavras”. A comunicação na Igreja deveser norteada pela “cultura do encontro” e o teste-munho, a fim de não somente comunicar, mas prio-rizar a evangelização: “to-dos têm o direito de rece-ber o Evangelho. Os cris-tãos têm o dever de oanunciar, sem excluir nin-guém, e não como quemimpõe uma nova obriga-ção, mas como quempartilha uma alegria, indi-ca um horizonte estupen-do, oferece um banqueteapetecível. A Igreja nãocresce por proselitismo,mas ‘por atração’” (Evan-gelii gaudium n. 14).
graças às“maravilhosasinvenções datécnica” as
barreiras dadistância são
vencidas
O humano, a tecnologia e o divino
AIgreja do século XXIvive o desafio deconviver com a tec-nologia da comuni-cação e sua instan-
taneidade e dinamismo. Osdispositivos recebem atualiza-ções anuais e os aplicativosvão surgindo em velocidadesem precedentes. A combina-ção desses dois propicia inte-ratividade constante e pratica-mente 24h. Tanto para o bem,quanto para o mal – infelizmen-te – o fluxo de dados ganha ve-locidade e possibilidades antesinimagináveis.
O tempo das cartas à mão,entregues pelos carteiros diasou semanas depois de escritasficou para trás. Neste início deterceiro milênio, enviar vídeos,fotos e imagens ficou acessívelàs palmas das mãos. Com umsmartphone básico é possívelsair filmando e fotografando otempo todo. As operadoras ofe-recem acesso à internet semrestrição e os programadoresousam na criação de ferramen-
tas que nos fazem pensar “por-que isso não foi feito antes?”.
Onde vamos parar – vamosparar (?) – com tanta inova-ção? Qual é olimite entre oútil e o fútil?Como usarsmartphones,aplicativos eafins para levara palavra deDeus ao próxi-mo e o próximoà palavra deDeus? Pararesponder es-sas perguntastemos que ou-sar fazer a co-municação, sercaminho e ponte em vez demuro e obstáculos. Todo equalquer dispositivo será usa-do para espalhar conteúdo in-conveniente sim, entretanto, emuito mais importante, as novi-dades tecnológicas estão aonosso alcance para o uso cor-reto e vivificador.
Facebook, Whatsapp, Twit-ter etc não publicam materialsozinhos. Eles funcionam apartir de mãos humanas, orien-
tadas pelo nos-so pensamento.Desistir do usodeles por pen-sarmos no ladoobscuro de suaexistência signi-fica abandonara possibilidadede lançarmosboas sementesem solo fértil.Agindo assim,impedimos o flo-rescimento doevangelho e aprimavera da vi-
da em Deus.Aquela bíblia aberta em ci-
ma da mesa ou estante não éum enfeite nem catálogo parafolhearmos quando queremosfazer pedidos. Por que nãobuscar um versículo diário epublicar nas redes sociais ouno grupo de contatos do What-
sapp? Se existe algum precon-ceito fica uma dica: o PapaFrancisco é incentivador dessaprática e ele mesmo é usuáriodas ferramentas tecnológicasem seu pastoreio. Elas são aextensão das celebrações, ho-milias e documentos do SantoPadre e o conteúdo publicadopor Sua Santidade está dispo-nível na internet a um clique denossa vontade de acessá-lo.
Madre Teresa de Calcutá di-zia que a primeira necessidadedo homem é comunicar-se.Comunicar é preciso e o anún-cio da palavra – vídeos, ima-gens e fotos – renova nossaigreja e fortalece as boas inten-ções cristãs em um mundoalém da televisão e mídia con-vencional. Se querem nos en-viar mensagens de um planetadominado por corrupção, inve-ja e crimes podemos respondercom o melhor de Deus em nós:fé, boa vontade e amor ao pró-ximo.
Juliano Nunes
Jornalista - nunesjuliano@outlook.com
Onde vamos pararcom tanta inovação?Qual é o limite entreo útil e o fútil? Comousar smartphones,aplicativos e afins
para levar a palavrade Deus ao próximo
e o próximo àpalavra de Deus?
Igreja e sociedade em rede
Apartir da temática da Cam-panha da Fraternidade des-te ano – Igreja e sociedade– como cristãos católicossomos convidados, durante
todo o ano, a desenvolver alguns pres-supostos fundamentais para a vida cris-tã: a autocompreensão da própria Igre-ja e as implicações da fé cristã para oconvívio social e para a presença daIgreja no mundo. Mas também em re-lação à Igreja e sociedade cabe desta-car de modo especial uma sociedadeque se vive em um mundo conectado,um mundo de redes de “comunidades”.
Um pressuposto teológico e antropo-lógico é a convicção de que a humani-dade constitui uma única grande famíliade filhos de Deus e de irmãos entre si.Por isso mesmo o empenho em favorda dignidade e dos direitos humanosfundamentais de cada ser humano,bem como na edificação da justiça so-cial, da fraternidade entre todos e da as-sistência a toda pessoa necessitada, éparte integrante da sua missão, bemcomo da vida cristã coerente de cadamembro da Igreja. E a partir dos diver-sos meios de comunicação, a Igreja
vem se preocupando com um novo mo-do de evangelização em que a cada diavai se adequando às mídias, para me-lhor proximidade criando assim uma re-de de cristãos que evangelizam usandoas ferramentas sem agredir a dignidadeda pessoa na sociedade.
Por isso que Igreja esociedade devem estarsempre interligados co-mo uma rede que per-mite a circulação deelementos materiais eimateriais. Fala-se mui-to em rede, relações,sociedade, tecnologia,etc. Sabe-se que hámuito pouco sobre aIgreja na sociedade emrede, ou mais especifi-camente, sobre a Igrejana sua relação com onovo contexto cultural esocial em que vivemos.
Percebe-se que aIgreja Católica passa por mudançassignificativas com o advento das tecno-logias da informação em seu processocomunicativo. A comunicação religiosa
vem ganhando um caráter profissional,acompanhada de uma formatação tec-nológica e também uma linguagem teo-lógica e eclesiológica que vão se ade-quando aos meios de comunicação quevão surgindo repentinamente. A isto ascomunidades virtuais e as redes sociais
são fundamentais parao cristão, pois são co-munidades pessoais,baseadas nos interes-ses individuais e nasafinidades e valoresdas pessoas.
Preocupada com amidiatização a Igrejabusca aperfeiçoar sualinguagem e seu diálo-go diante dos desafiosque vão surgindo pelasmídias sociais. Mesmocom o surgimento deinúmeros desafios aIgreja tem-se buscado evalorizado a importân-
cia do uso desses recursos com pru-dência e ética para evangelizar. No en-tanto o objetivo é também fazer comque o cristão interaja com a sociedade
e continue sempre atual e forte à fun-ção de unificação das comunidades. Ea partir daí vai se compreendendo quea sociedade começa a experimentarnovas formas de contato, de relação ede expressão pessoal para o bem pró-prio e comunitário.
Portanto, a Igreja Católica, comoconjunto de indivíduos e como institui-ção, não pode deixar de participar nanova sociedade. Deve ter um papel ati-vo e concreto nas “novas comunida-des”; um novo modelo de Igreja vai sur-gindo por causa de uma sociedade queapresenta um novo paradigma, umanova economia, uma nova cultura, umanova identidade e uma nova organiza-ção. E assim o ser cristão vai transcen-dendo a esfera privada e penetra na es-fera pública, constituindo um ethos, ouum conjunto de princípios, valores ecostumes indissociáveis das várias di-mensões da sua vida, ou dos vários pa-péis sociais que representa quotidiana-mente.
José Aparecido de Miranda
Seminarista 4º ano teologia
Percebe-se que aIgreja Católica passa
por mudançassignificativas com o
advento dastecnologias da
informação em seuprocesso
comunicativo
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A LIDERANÇA DE JESUS
Juliano NunesJornalista -nunesjuliano@outlook.com
Iniciamos mais um ano e assisti-mos mais uma vez a mudança nosentido das festas, advindo do cres-cimento do comércio. É assim todoano, há séculos. Esse setor da eco-nomia vê nas festividades natalinasa melhor época para vendas e ne-gócios. Filhos esperam pela visitado velho Noel. Nas empresas, cola-boradores vivem a expectativa do13º salário e do amigo oculto. Per-gunta que não quer calar:porque existe o Natal?
Tenho lido muitas bio-grafias de líderes da atua-lidade e algo em comumchama a atenção: há, namaioria, um desprendi-mento do material, com-portamento avesso aodas celebridades e pa-drão de vida que os apro-xima da simplicidade. São acionis-tas de grandes empresas, ativistasde movimentos globais, até mesmopolíticos.
Eles seguem um estilo de vidasemelhante ao da maioria das pes-soas e o repassam a colaboradorese familiares. Em suas empresas, na-
da de carro de luxoou restaurante paraa diretoria; não hásalas com amplasmesas para os superiores e, muitosdeles abriram mão de terno e grava-ta para o trabalho. Em suas famílias,nem pensar em gordas mesadas epresentes caros para os filhos, man-são com segurança é coisa do pas-sado e eles evitam a todo o momen-
to as revistas de famosos.Quando veio ao mundo, por obra
do Espírito Santo, Jesus não foi le-vado de carro pelo pai a uma mater-nidade. Não teve aquela história dea família toda ficar de plantão comtodos os celulares ligados à esperade notícias do pequeno. Os pais não
postaram fotos do recém-nascidonas redes sociais para parentes eamigos conhecê-lo. Não havia nemquarto pronto, todo decorado, paraa criança. Aqui na Terra, onde viveu,Jesus sequer tinha pai legítimo.
O líder dos líderes, ainda no ven-
tre de Maria, estava no lombo de umburro, em direção à Belém, às vés-peras de seu nascimento; ele veioao mundo dentro de uma estrebariae foi colocado pela mãe em umamanjedoura. Atualizando essa cena,seria como um bebê nascer em umcurral, onde ficam bois e vacas, e
dormisse em um cocho, onde osanimais comem ração. Não o visita-ram pessoas da família, mas pasto-res de ovelhas, sábios do oriente,gente simples. Essa situação inco-mum não diminuiu Jesus, entretan-to, o fortaleceu, fez dele o líder dosmaus liderados ou sem líder algum;mostrou-lhes que a liderança nãovem (necessariamente) dos maisfortes, maiores nem mais podero-
sos.Jesus despertou uma
liderança hoje vista noperfil dos principais líde-res da atualidade. Gentecom muito dinheiro sim;porém, homens e mulhe-res que, tal qual o filhodo Altíssimo, veem noser humano o elementomais importante da so-
ciedade. Prédios, carros e reinosdesaparecem; pessoas ficam e po-dem refazer tudo a qualquer hora. Ainfluência de Jesus, tal qual a doshomens de nossos dias, não estáem aparecer mais, está em fazermais e ajudar a transformar o mun-do.
Jesus despertou uma liderança hoje vista no perfil dosprincipais líderes da atualidade. Gente com muito dinheiro
sim; porém, homens e mulheres que, tal qual o filho doAltíssimo, veem no ser humano o elemento mais
importante da sociedade.
RELAÇÕES DESCARTÁVEIS* Romário Aparecido Rodrigues
O ser humano é um ser de ligaçõesafetivas, familiares, políticas e religiosas,as quais exigem esforços para que a con-vivência entre os envolvidos seja respei-tável e harmoniosa. Um relacionamentointrapessoal saudável requer, mormente,conhecimento de si mesmo e atenção àindividualidade alheia, porém isso não oisenta de conflitos e divergências.
Na vivência das relações, tem se per-cebido uma facilidade assustadora namaneira como elas se estabelecem e sedesvinculam, principalmente em um pe-ríodo de enormes mudanças, no qual ohomem está situado. Parece haver umatendência a descartar pessoas, assim co-mo é feito com copos, pratos, embala-gens e tantos objetos descartáveis. Jus-tamente, nesse ponto, está a chave detoda discussão, pois os relacionamentostêm sido instáveis, sem durabilidade,mostrando-se válidos apenas enquantooferecem satisfação para, pelo menos,uma das partes. Quando uma delas nãoestá suficientemente suprida, abandonatudo sem se preocupar com o que o outrosente ou deixa de sentir.
Usar e jogar fora é um puro reflexo doconsumismo. Quanto mais se consome,sejam coisas ou pessoas, mais se acredi-ta alcançar formas de ser feliz. O quanti-tativo se sobrepõe ao qualitativo. Adquirirbens e acumulá-los traz status e sensa-
ção de contentamento provisório; paraque se prolongue é preciso acompanhara sucessão de mudanças e consumircompulsivamente. À medida que se pos-suem as coisas em grande quantidade,tem-se a impressão de que o bem-estarpassa por uma intensificação. Assim, osseres humanos extravasam as angústiase se esforçam para preencher os vaziosexistenciais com gêneros consumíveis.
A crítica não é ao consumo, pois é im-possível fugir dele, ainda mais por causado sistema econômico, mas ao consu-mismo, quando aquele atinge um pata-mar tão elevado, que tudo o que se faztem por finalidade ter posse dos bensconsumíveis. A pessoa pós-moderna fezdo mercado uma fonte de satisfação es-piritual. Isso quer dizer, entre outras coi-sas, colocar em segundo plano as rela-ções humanas, significa ainda que o Teré primordial ao Ser. Desse modo, a vidaperde, totalmente, seu valor sentimental eespiritual, passando a possuir valia ape-nas a vida como mercadoria e como pro-duto de troca. Não se mede uma pessoapor suas qualidades, valores ou persona-lidade, mas por aquilo que se tem e sedisponibiliza a adquirir.
Com o progresso da utilização daspessoas, diminui-se, gradativamente, adignidade do homem. Caso o amor inte-grasse, realmente, os contatos afetivos,as formas como as relações se dão se-guiriam caminhos distintos, os quais valo-
rizariam o indivíduo integralmente,levando em consideração suasqualidades, defeitos, direitos e de-veres. Conforme acrescenta o pen-sador Erick Fromm, “se eu amo ooutro, sinto-me um só com ele, mascom ele como ele é, e não na me-dida em que preciso dele como ob-jeto para meu uso.” Um relaciona-mento autêntico contribui para ocrescimento dos envolvidos, com-pleta-os, dando-lhes felicidade pelosimples fato de estarem juntos, ha-vendo compreensão e confiançamútua. Existe a certeza de que te-rão que lidar com discussões econflitos, mas há maturidade para supe-rar essas situações e aproveitá-las paraevoluir, não separados, mas numa unida-de.
Os homens e mulheres contemporâ-neos estão anestesiados pela cultura doconsumo, mais frios e insensíveis às ca-rências alheias. Muitos afirmam que osnovos tempos precisam ser absorvidos eincorporados, pois é inútil combatê-los.Entretanto, a questão não é travar umabatalha para impedir que as mudançasocorram, pois isso é impossível, mas es-tabelecer o papel da pessoa diante dosvastos acontecimentos que muitas vezesa degrada, manipula e incita à imobiliza-ção.
Quando todos se virem como pessoasdignas de respeito e desvelo, que não
são coisas ou peças a serem consumi-das e jogadas fora, as relações deixarãode ser descartáveis, saciando “[...] o de-sejo do próximo de ter reconhecida, ad-mitida e confirmada a sua dignidade deportar um valor singular, insubstituível enão descartável”, afirma o filósofo Zyg-munt Bauman. Consequentemente, a cri-se relacional sofrerá uma alteração, ge-rando uma tomada de consciência, a fimde ratificar o lugar do ser humano e dosbens de consumo, solidificando as intera-ções liquefeitas pela pós-modernidade.
Graduando do 1º período do curso de
Teologia do Seminário Diocesano
Nossa Senhora do Rosário
E-mail: rodriguesro.26@hotmail.com
6 JANEIRO2015 ARTIGOS
7JANEIRO2015ARTIGOSO
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Regina Coele Barroso Queiroz Santos
butibarroso@yahoo.com.br
O QUE SABEMOSSOBRE 2015Ano com 365 dias;126º ano da Proclamação da República;193º ano da Independência do Brasil;515º ano do Descobrimento do Brasil;523º ano do Descobrimento da América.
O que desejamospara 2015Que seja um ano de bom trabalho para todos;Que a fé se fortaleça em todos os ambientes;Que a ética apareça em todos os setores;Que a família assuma mais o seu papel de
condutora da educação dos filhos;Que a paz esteja presente em todas as
relações.Que o cada cidadão faça a sua parte para
transformar a sua realidade.
O que devemosfazer em 2015Afastar-se de pessoas e fatos negativos, se não
puder se afastar, não se deixe contaminar.Valorizar suas ideias e intuição. Acreditar em
você.
Não reclamar, não falar mal dos outros.Cultivar o bom humor, o sorriso e a alegria.Ouvir atentamente. Dar atenção às pessoas.Ajudar os outros. Cooperar. Participar.Comprometer-se. Faça mais do que esperam.Tudo o que fizer, faça bem feito. Um serviço
bem feito vale por dez.Sirvam-te de lição teus erros.Amar-se a si mesmo. E lembre-se: o amanhã é
feito hoje.
VIVA BEM O 2015!
Quinze “doenças” da IgrejaO papa Francisco alertou sobre quinze
“doenças” que “são naturalmente um perigopara cada cristão e para cada cúria, comu-nidade, congregação, paróquia, movimentoeclesial”.
A primeira delas é a doença do sentir-seimortal ou indispensável. O sintoma é quan-do não faz autocrítica, não se atualiza e nãoprocura melhorar. Um bom remédio, segun-do o papa, seria uma visita ao cemitério,pois lá estão muitas pessoas que “talvezpensassem que eram imortais, imunes e in-dispensáveis”. É a doença dos que “setransformam em proprietários e se sentemsuperiores a todos, e não ao serviço de to-dos. Deriva muitas vezes da patologia dopoder, do ‘complexo dos eleitos’, do narci-sismo”.
Em seguida o Papa falou da doença do“martalismo” (referência a Marta). Trata-sedo ativismo desenfreado, daqueles que “seimergem no trabalho, negligenciando “amelhor parte”: o sentar-se aos pés de Je-sus”. E para evitar isso, Jesus “chamou osseus discípulos para “repousarem um pou-co”, e não cair no stress e na agitação”. Tal-vez aqui esteja a raiz de tantos outros ma-les.
A doença da petrificação mental e espiri-tual atinge os que “perdem a serenidade in-terior, a vivacidade e a audácia, e se es-condem sob os papéis” e deixam de ser“homens de Deus” incapazes de “chorarcom aqueles que choram e alegrar-se comaqueles que se alegram”, pois possuem umcoração de pedra.
A doença da excessiva planificação re-fere-se àqueles que planejam demais; fa-zem tanto plano que parecem querer pilotaro Espírito Santo. “Preparar bem as coisas énecessário, mas sem nunca cair na tenta-ção de querer fechar e guiar a liberdade doEspírito Santo. É sempre mais fácil e cômo-
do repousar nas próprias posições estáti-cas e imutáveis”, afirma Francisco.
Quando os pés dizem ao braço “não te-nho necessidade de você”, ou a mão diz àcabeça “eu comando”, causando assimproblemas e escândalo é sinal da doençada má coordenação, adquirida por quemperdeu “a comunhão entre eles e o corpoperde a sua harmoniosa funcionalidade”,sendo assim “seus membros não colabo-ram e não vivem o espírito de comunhão ede equipe”.
O Alzhei-mer espiritual– a “doença”mais destaca-da pela mídiasecular – é si-nalizada quan-do se manifes-ta um “declínioprogressivodas faculda-des espiri-tuais”, ocasio-nando “gravesdeficiências àpessoa”. Manifesta-se em quem “perdeu amemória” do seu encontro com Deus, emquem depende das próprias “paixões, ca-prichos e manias”, em quem constrói “emtorno a si muros e hábitos”.
A preocupação excessiva com “a apa-rência, as cores das vestes e as insígniashonoríficas” – afirma Francisco sobre adoença da rivalidade e da vanglória – “adoença que nos leva a ser homens e mu-lheres falsos e a viver um falso “misticismo”e um falso “quietismo”, vivendo uma fé su-perficial.
A doença da esquizofrenia existencial écoisa de quem vive “uma vida dupla, frutoda hipocrisia típica do medíocre e do pro-
gressivo vazio espiritual que láureas ou títu-los acadêmicos não podem preencher”. Is-so afeta os que, “abandonando o serviçopastoral, se limitam às tarefas burocráticas,perdendo assim o contato com a realidade,com as pessoas concretas. Criam dessaforma um mundo paralelo, onde colocamde parte tudo o que ensinam severamenteaos outros”.
A fofoca – ou a doença dos boatos e dosmexericos – e murmurações, “apodera-se
da pessoa tor-nando-a “se-meadora decizânia” (comoSatanás), eem muitos ca-sos “homicidaa sangue frio”da fama dospróprios cole-gas e confra-des. É a doen-ça das pes-soas covardesque, não ten-do a coragem
de falar diretamente, falam por trás das cos-tas. Guardemo-nos do terrorismo dos boa-tos”, afirma o Santo Padre.
Os “puxa-saco” sofrem da doença de di-vinizar os superiores para serem favoreci-dos de alguma forma. Eles “vivem o serviçopensando unicamente no que devem obter,e não no que devem dar”.
A doença da indiferença em relação aosoutros é “quando alguém pensa só em simesmo e perde a sinceridade e o calor dasrelações humanas. Quando o mais espe-cialista não coloca o seu conhecimento aoserviço dos colegas menos especialistas.Quando, por ciúme ou por astúcia se expe-rimenta alegria ao ver o outro cair, em vez
de o levantar e encorajar”. Pessoas “carrancudas e severas, para
as quais ser sério implica pôr uma cara demelancolia, de severidade, e tratar os ou-tros – sobretudo os considerados inferiores– com rigidez, dureza e arrogância” pade-cem da doença da cara fúnebre em que “aseveridade teatral e o pessimismo estérilsão muitas vezes sintomas de medo e deinsegurança de si. O apóstolo deve esfor-çar-se por ser uma pessoa cortês, serena,entusiasta e alegre, que transmite alegria”.O papa Francisco convida a experimentar o“quanto bem nos faz uma boa dose de bomhumor saudável” – “autoironia”.
O apóstolo que “procura preencher umvazio existencial no seu coração acumulan-do bens materiais, não por necessidade,mas apenas para se sentir seguro” estácom a doença do acumular. E o que per-tence a um pequeno grupo também estádoente. Mesmo que tenha boas intenções,com o passar do tempo escraviza os mem-bros ou submete-se a eles, tornando-se“um cancro”. É a doença dos círculos fe-chados.
Por fim, a doença do lucro mundano eexibicionismo manifestam nas “pessoasque procuram insaciavelmente multiplicarpoderes” mesmo se precisar caluniar. “Na-turalmente para se exibirem e demonstra-rem-se mais capazes do que os outros”.
O Papa Francisco concluiu o seu discur-so dizendo que “os sacerdotes são comoos aviões, fazem notícia só quando caem”.O papa observa que tal frase “é muito ver-dadeira porque delineia a importância e adelicadeza do nosso serviço sacerdotal equanto mal poderia causar um só sacerdo-te que cai, a todo o Corpo da Igreja”.
Bruno Costa RibeiroBaseado em: cnbb.org.br
8 JANEIRO2015 DIOCESEEMFOCO
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Diocese de Guanhães
já está na net
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Divulguem!
Terço dos Homens : terceiro ano da caminhadado Grupo “Totus Tuus” de São João Evangelista
Nós somos o Grupo “TotusTuus” do Terço dos Homens daParóquia São João Evangelista.
Iniciamos nossos encontrospara a reza do terço em 12 dedezembro de 2011, dia de Nos-sa Senhora de Guadalupe, Pa-droeira da América Latina, coma aprovação do nosso Pároco,na época, Padre Hermes Firmia-no Pedro e com a boa vontadede um grupo de homens, dese-josos de ver crescer em nossaParóquia a veneração e um ver-dadeiro amor àquela que graçasao seu SIM a Deus, nos deu omaior exemplo de serviço, hu-mildade e dedicação à evangeli-zação de toda a humanidade.
O nome do nosso grupo é“Totus Tuus”, nome inspiradono lema adotado pelo nossosaudoso e hoje santo - PapaJoão Paulo II, quando iniciou oseu pontificado. “Totus Tuus”significa “todo teu”, e assim,como o Papa, nós tambémconfiamos a nossa vida à Ma-
ria, sendo todos seus.A cada semana contempla-
mos a vida de Cristo, meditandoem seu grande amor por nós,acompanhados da presença vi-gilante de sua Mãe e nossa, Ma-ria Santíssima, oferecendo-lheum buquê de rosas. Cada AveMaria rezada é uma rosa ofere-cida em sinal do nosso amor egratidão.
Por isso, ao comemorarmoso nosso terceiro aniversárioagradecemos e prestamos umasingela homenagem à NossaSenhora rezando o santo terçoe assim, ofertando rosas simbó-licas a Nossa Senhora, pedindosua intercessão por nossas fa-mílias e também pela paz mun-dial. Ao final nos consagramosà sua proteção maternal.
Assim, no domingo, 14 dedezembro de 2014, na quadrada Escola Estadual “Josefina Pi-menta”, houve um belo momen-to de orações, música, com aparticipação de familiares da-
queles que fazem parte destemovimento. Ao final, houve aconsagração das famílias aNossa Senhora. Com este ges-to externamos o carinho quesentimos pela Mãe de Jesus enossa Mãe.
Após oração do terço, com aparticipação de aproximada-mente 700 pessoas, foi servidoo almoço compartilhado, prepa-rado pelos próprios integrantesdo grupo e suas esposas. Fo-ram sorteados diversos brindescedidos pelo comércio local.
Acreditamos que o sucessodo terço e das confraternizaçõesrealizadas nestes três anos, sedeu devido à confiança e apoioda comunidade de São JoãoEvangelista que vê no terço doshomens uma esperança detransformação no coração de to-dos.
Salve Maria!
Eduardo Oscar Generoso
Membro do Grupo “Totus Tuus”
ROMARIA DA DIOCESE DE GUANHÃES AAPARECIDA-SP: Dias 26, 27 E 28/06/15
A Diocese de Guanhães presente na celebração dos 300 anosdo encontro da imagem no Rio Paraíba em São Paulo.
Organize sua caravana e participe conosco!
26/6 (Sexta feira) - 15hs. Consagração a Nossa Senhora na Basílica
27/6 (Sábado) - 10hs. Participação no programa “Bem vindoromeiro” na Sala dos milagres - 18hs. Missa na Basílica e procissão no entorno do Santuário
28/6 (Domingo) - 8hs. Missa televisionada presidida por DomJeremias junto com os padres da Diocese na Basílica Nacional -Acolhida da Imagem Peregrina que virá para a Diocese.- 9:30hs. Encontro com nosso Bispo Diocesano no auditório Pe. NoéSotilo
“COMO MARIA SEGUIMOS A CRISTO”
A Pastoral da Juventude exerce sua missão deevangelizar os jovens também através do #ProgramaNova Geração. Todos os sábados, às 15:00 horas naRádio Vida Nova Fm 91,5 Mhz ou pela internet em
www.vidanovafm.com.br.
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Pastoral da JuventudeDiocese de Guanhães/MG
'o melhor instrumento para evangelizar o jovem é outro jovem' (Papa Francisco)
#Programa Nova Geração Um canal de comunicação com a juventude.
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