folha de oração | fevereiro de 2014
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2 Sementes de Esperança | Fevereiro 14
Intenção GeralIdosos na Igreja e na sociedade
Para que a sabedoria e experiência de vida dos idosos sejam reconhecidas na Igreja e na sociedade.
> Rezar pelos idosos é a grande intenção entregue ao Apostolado da Oração para este mês. Há, de facto, muitos idosos a sofrer a solidão, a pobreza, o desamparo, a doença, a ingra-tidão da família, a pouca assistência, a falta de medicação e de ajuda de muita ordem.
> O Papa Francisco convida-nos a pedir pelos idosos mas também a suplicar a Deus que a sabedoria e a experiência dos idosos sejam reconhecidas na Igreja e na sociedade. Quanta sabedoria e quanta experiência não são escutadas e partilhadas porque os que rodeiam os idosos se tornam cruéis, autoritários, fecham os ouvidos, desprezam esses tesouros, às vezes verdadeiras catedrais em sabedoria e experiência.
> Quanto bem surgiria para a Igreja e para a sociedade se déssemos mais atenção e mais acolhimento aos idosos, ao que viveram, ao que sabem, ao que têm para nos dizer e ensi-nar. Basta olhá-los com amor e respeito para aprender muito da sua vida e experiência.
Dário Pedroso, s.j.
Intenção MissionáriaColaboração na missão
Para que os sacerdotes, religiosos e leigos colaborem com generosidade na missão de evangelizar.
Intenção Nacional
Para que as manhãs de domingo sejam ocupadas na participação alegre e festiva na celebração da Missa, e que os católicos (Padres, Religiosos e Leigos) redescubram o sentido e a importância da confissão e da direcção espiritual.
A oração é um dos pilares fundamentais da nossa missão. Sem a força que nos vem de Deus, não seríamos capazes de ajudar os Cristãos que sofrem por causa da sua fé.
Para�ajudar�estes�Cristãos�perseguidos�e�necessitados�criámos�uma�grande�corrente�de�oração�e�distri-buímos�gratuitamente�esta�Folha�de�Oração,�precisamente�porque�queremos�que�este�movimento�de�oração�seja�cada�vez�maior.�Por favor ajude-nos a divulgá-la na sua paróquia, nos grupos de oração, pelos amigos e vizinhos. Não�deite�fora�esta�Folha�de�Oração.�Depois�de�a�ler,�partilhe-a�com�alguém�ou�coloque-a�na�sua�paróquia.
Intenções de Oração do Santo Padre
3Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
Há� uma� doença� que� é� própria� dos� nos-
sos� dias,� e� da� qual� há� quarenta� anos� pelo�
menos� não� se� falava� tanto.� Estou� a� pensar�
na�depressão,�que�hoje�é�um�mal�transversal�
na� nossa� sociedade,� pois� se� encontra� em�
todas�as�classes�sociais�e�mesmo�em�todas�as�
formas�da�existência�cristã:�há�clérigos�depri-
midos,�como�há�religiosos�e�leigos.�Os�Padres�
do�deserto�falavam�do�mal�da�acédia�ou�do�
demónio�do�meio-dia�(cf.�Sl�90,8).�Era�a�falta�
de�gosto�por�tudo�e�manifestava-se�tanto�na�
preguiça e na indolência�como�na�agitação,�
no�desejo�de�mudar�de�lugar,�de�partir.�Julgo�
que�se�pode�estabelecer�uma�relação�entre�a�
depressão contemporânea� e� a� acédia,� pois�
tanto�uma�como�a�outra�significam�a�falta de
gosto pela vida,�e,�no�homem�religioso,�na�
falta�de�gosto�pelas�coisas�espirituais.�
Na�exortação�apostólica�Evangelii Gaudium,�
o�Papa�Francisco�refere-se�expressamente�à�
acédia�como�o�mal�de�que�podem�padecer�os�
agentes�pastorais�(cf.�EG�81-83).�Um�dos�sinais�
da�acédia�é�a�tristeza,�que�o�Papa�Francisco�
considera� como� um� dos� males� mais� graves�
de� que� padece� o� homem� hoje:� «O� grande�
risco� do� mundo� actual,� com� a� sua� múltipla�
e� avassaladora� oferta� de� consumo,� é� uma�
tristeza� individualista� que� brota� do� coração�
comodista� e� mesquinho,� da� busca� desorde-
nada�de�prazeres�superficiais,�da�consciência�
isolada»�(EG�2).�O�homem�actual�continua�a�
procurar�a�felicidade�nos�bens�materiais,�que�
podem� ajudar,� mas� que� não� trazem� nem� a�
alegria�nem�o�gosto�de�viver.��que�este�gos-
to�de�viver,�esta�alegria�só�pode�vir�de�dentro,�
do�encontro�com�um�amor�que�nos�salva,�que�
nos�precede,�e�este�só�se�encontra�em�Deus,�
em�Jesus�Cristo,�que�se�entregou�à�morte�por�
amor,�como�dizia�S.�Paulo:�«Ele�amou-me�e�
entregou-se�por�mim»�(Gal�2,20).�
Não� basta,� portanto,� um� tratamento� psi-
cológico� da� depressão;� uma� confissão� bem�
feita� e� o� bom� conselho� de� uma� pessoa�
prudente� são� o� melhor� remédio� para� este�
mal.�Enquanto�as�manhãs�do�domingo�forem�
ocupadas�a�dormir�ou�a�praticar�desporto�ou�
a� frequentar� feiras� de� fim-de-semana� ou�
centros� comerciais� e� as� Igrejas� estiverem�
vazias,�sem�comunidades�vivas�a�celebrarem�
a� alegria� do� Senhor� ressuscitado,� não� é� de�
esperar�que�passe�o�mal�da�acédia�nem�da�
depressão�de�que�padece�o�homem�actual.
�P.�José�Jacinto�Ferreira�de�Farias,�scjAssistente Espiritual da Fundação AIS
O mal do nosso tempo
Reflectir
4 Sementes de Esperança | Fevereiro 14
Tailândia
Será que a devoção mariana se pode exportar para os confins da Ásia? É o que o jovem promotor do projecto “Laudate” foi verificá-lo na Tailândia, entre os Karens.
Aquando�da�minha�partida,�em�Setembro�de�2012,�havia�uma�pergunta�que�não�me�deixava�em�paz:� sem�conhecer�nem�a� lín-gua,�nem�a�cultura,�nem�uma�única�pessoa�num� país� 86,7%� budista,� conseguiria� eu�levar�a�cabo�o�meu�projecto:�“Laudate,�nos�caminhos�do�mundo�com�Maria”?�Para�pôr�em�prática�um�projecto�destes�é�necessário�viver� com� Maria.� Isso� parece� simples� no�papel�mas,�no�avião,�antes�mesmo�da�des-colagem,� afluem� as� perguntas...� Será� que�as� pessoas� que� vou� encontrar� conhecem�Maria?�Amá-l’A-ão�o�suficiente�para�me�aju-dar,�para�compreender�o�“Laudate”?
Desde�o�início�do�Verão�que�tinha�visitado�vários�lugares�simbólicos�do�meu�projecto.�Já�tinha�notado�que�onde�se�reza�pouco�a�Maria�
me�era�difícil�avançar.�Ao�contrário,�num�san-tuário� mariano� como� Banneux,� na� Bélgica,�onde�a�Virgem�apareceu�e�onde�numerosos�peregrinos� lhe�vêm�pedir�a�sua� intercessão,�tudo� tinha� sido� incrivelmente� fácil.� Então� o�que�iria�eu�encontrar,�tratando-se�de�Maria,�em�Ponouaypou,�no�oeste�da�Tailândia,�entre�os�Karens?
O EXEMPLO DA RADIO TIGABANE NO NORTE DO MALAUI
Desde�que� cheguei,� levaram-me�a� visitar�os� lugares.� Surpresa!� Na� igreja� da� missão�esperava-me� uma� estátua� da� Virgem� de�Banneux!� “Pelo� menos� sabes� que� estás� no�sítio�certo”,�comentava�um�dos�meus�amigos.�Queria�saber�se�os�Karens�viviam�com�Maria�
MARIA TAMBÉM REINA ENTRE OS KARENS
Tailândia
Superfície513.115 Km2
População65.124.334 de habitantes
Religiões
Budistas: 86.7%
Muçulmanos: 6.4%
Animistas: 2.3%
Cristãos: 1.2%
Outros: 3.4%
Língua Oficial
Tai
5Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
Tailândia
Cânticos à Virgem
antes da Missa
e�rapidamente�compreendi�que�vivendo�com�os�Karens�não�estaria�longe�d’Ela.
Primeiros� indícios:�à�volta�do�pescoço�ou�do�pulso,�no�bolso�ou�na�mala,�cada�crian-ça� tem�o� seu� terço�ou,�na� falta�dele,� uma�medalha�milagrosa�da�rue�du�Bac.�Na�região�em�que�me�encontro�(perto�da�fronteira�bir-manesa)�duas� sociedades� católicas�missio-nárias�trabalham�de�mãos�dadas.�Os�padres�de� Bétharram,� muito� próximos� geografica�e�espiritualmente�de�Lourdes,�e�as�Missões�Estrangeiras�de�Paris�(MEP)�cuja�sede�está�a�dois�passos�da�capela�da�medalha�milagrosa�e�que�sempre�amaram�muito�Maria.
A� Mãe� de� Deus� está,� assim,� muito� pre-sente�na�vida�da� Igreja� local.�O�padre�MEP�da�região,�Nicolas�Lefebure,�faz�três�grandes�digressões�pelas�aldeias�no�Natal,�na�Páscoa�e�na�festa�da�Assunção.�
É�uma�proeza�visitar�treze�aldeias�num�perío-do�de� tempo�muito� curto,�para� festejar�estes�grandes� momentos� do� ano� litúrgico.� E� nem�pensar�em�“esquecer”�a�festa�da�Assunção!
Durante� o� mês� de� Outubro,� período� das�férias�escolares�na�Tailândia,�fui�ao�Norte�por�alguns�dias.�Na�aldeia�que�me�acolheu,�todas�
as�noites,�neste�mês�consagrado�a�Maria,�lhe�era�dedicada�uma�oração.
Uma�devoção�mariana�como�esta,�numa�simples�aldeia,�nunca�a�vi�em�França.�Nesta�aldeia�Karen,�toda�a�gente�é�cristã.�Quando�o�sino�toca,�reúnem-se�na�igreja.�Depois�das�orações� introdutórias� ao� terço,� os� orantes�partem� em� procissão.� Cada� família� acolhe�na�sua�casa� toda�a�comunidade�para� rezar�um�ou�dois�mistérios�do�terço.�Deste�modo,�passo� a� passo,� toda� a� aldeia� é� visitada� e�todas�as�casas�são�benzidas�pelo�sacerdote�que�preside�a�esta�celebração�mariana.
OraçãoPara que a devoção a Maria dos Karens se difunda por toda a Tailândia para que este povo a possa acolher como Mãe e experimentar a sua presença e intercessão poderosa, nós Te pedimos Senhor!
MARIA NA VIDA DE TODOS OS DIASEstes� momentos� fortes� de� oração� com� a�
comunidade�não�dependem�só�da�iniciativa�do�clero.�Este�é,�aliás,�muito�pouco�numeroso,�com�um�sacerdote�para�30�ou�40�aldeias�dissemina-das�pela�montanha.�Os�fiéis�juntam-se,�muitas�
6 Sementes de Esperança | Fevereiro 14
Tailândia
vezes,� por� iniciativa�própria,� para� rezar� nas�várias� casas� ou�na� igreja.�Maria� está� sempre�no�centro�das�suas�orações.�Três�ou�dez�Avé-Marias,� raramente� mais,� mas� nunca� menos,�alimentam�a�oração�e�têm�uma�intenção.
E�há�também�os�cânticos.�Na�minha�mis-são,�as�crianças�entoam�todas�as�noites�um�cântico� a� Maria,� juntamente� com� todo� um�repertório� de� variadas� melodias.� O� mais�popular,� cantado� por� todos� com� os� olhos�fechados,�chama-se�“Moj�eh,�maz�cez�yaz”,�que�quer�dizer:�“Ó�Mãe,�ajuda-me”.�Esta�é�a�letra�com�a�respectiva�tradução:
MARIA É UMA ALIADA PARA AS COISAS IMPORTANTES
Mas�o�mais�importante�é�a�fé�de�cada�um.�Aqui,�não�se� trata�de�grande� teologia...�Só�há�o�trabalho�nos�arrozais�e�para�o�resto�é�“banomiba”:�“não�há�problema”!�Os�Karens�vivem�no�presente,�aqui�e�agora.�Qualquer�desacordo�é�passageiro�e,�assim�que�passa,�já�não�se�pensa�mais�nele.�Isto�permite�
uma� outra� abordagem� à� fé.� Para� eles� não�se�trata�de�acreditar�em�grandes�princípios�muito� afastados� da� vida� prática.� É� uma� fé�mais� pessoal� e� existencial� que� se� recorda�ao� longo� do� dia.� É� notável� o� exemplo� de�Wenkéo,�treze�anos,�uma�das�raparigas�que�vive�no�centro.�No�Natal,�as�crianças�do�cen-tro�onde�moro�são�muitas�vezes�levadas�em�grupo� para� animar� as� Missas� e� as� vigílias,�em� diversas� aldeias.� Nesse� dia,� partíamos�para�a�aldeia�de�Mae�Sapao,�a�duas�horas�de� carro.� Éramos� sete,�na�parte�de� trás�de�uma�carrinha�de�caixa�aberta,�deitados�uns�ao�lado�dos�outros�para�descansarmos�antes�da� festa.� Eu� estava� em� frente� de�Wenkéo.�Como�todas�as�raparigas�do�centro,�ela�reza�de� manhã� e� à� tarde� no� centro,� mas� vai� à�
Na Igreja de Ponouaypou, a Virgem
de Banneux e os seus filhos.
MOJ EH, MAZ CEZ YAZMoj Maria eh, hkauv Kwaz y’savs’mooMaz cez yaz le taj leip’cau poozSav k’nyauz suz cauz cuz yazdauv taj daiv bavDuv naif neij yaz le klai geiz klaibafN’lepgaiz dauv Ywaz bluv cauhsgiMaz cez baf yaz kauv muj av niz
Ó MÃE, AJUDA-MESanta�Maria,�por�favor,Cuida�da�nossa�alma.Nós�te�pedimos,�livra-nos�do�male�ajuda-nos�a�andar�pelo�caminho�certo.Ó�Mãe,�bendita�por�DeusE�que�nos�ajudas�cada�dia.
7Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
Tailândia
escola� budista.� Só� vê� a� família,� que� mora�numa� aldeia� afastada,� durante� as� férias�escolares,�duas�ou�três�vezes�por�ano.�
Sacudidos� pela� carrinha�e� sufocados� pelo�vento,� não� damos� muita� atenção� uns� aos�outros.�Não�há�um�líder.�Todavia,�após�alguns�minutos� de� percurso,� vejo-a� meter� a� mão�no�bolso,�tirar�o�terço,�fazer�o�sinal�da�cruz,�rapidamente� imitada� pelos� outros,� e� rezar�uma�dezena.�“É�para�o�caminho.�É�o�que�faço�sempre”,�explicou-me,�logo�a�seguir.
Maria�está�presente�nos�pequenos�momen-tos�da�vida,�nestas�coisas�importantes�do�pre-sente.�Ora�se�pede�a�sua�protecção�para�uma�viagem,�ora�para�manter�a�boa�disposição.
Païao�é�o�professor�de�agricultura�do�cen-tro.�Desde�os�seus�primeiros�anos�de�escola�que� já�não�vive�na�sua�aldeia�natal.�Agora�tem�28�anos�e,�no�entanto,�toda�a�sua�vida�está�a�280�km�para�norte,�perto�de�Chiang�Mai.�Entre�os�Karens�conservam-se�os�laços�familiares� e� constroem-se� relações� pelo�telefone� sem� que� isso� constitua� qualquer�problema.� É,� aliás,� o� único� modo,� porque�as�férias�não�são�muitas�e�até�os�domingos�raramente�são�dias�de�verdadeiro�repouso.�
Um� dia,� no� fim� de� uma� entrevista� para� o�“Laudate”,�conta-me,�a�propósito�de�Maria:�“Sabes,�muitas�vezes�é�Ela�que�me�aguenta.�Quando�estou�inquieto�por�causa�da�minha�família� e� dos� meus� amigos,� quando� sinto�vontade�de�os�ver�e�estou�em�baixo,�rezo�a�Maria�e�Ela�vem�em�meu�auxílio.�Sei�que�Ela�vela�por�eles�e�me�ampara.”
MARIA COMO UMA MÃENo� cântico� “Moj� eh,� maz� cez� yaz”� (ver�
atrás),�os�Karens�dirigem-se�a�Maria� como�a�uma�mãe.�Quando�se�traduz,�palavra�por�palavra,� a� Avé-Maria� karen,� ela� começa�por�“Mãe�Maria...”.�Neste� lugar,�a�devoção�mariana� retrata,� verdadeiramente,� o� laço�das� crianças� com� a� sua� mãe.� No� entanto,�não�se�trata�de�“fé�simples”.�Não�são�igno-rantes.� Perguntei,� um� dia,� a� um� rapaz� do�centro,�quem�era�Maria�para�ele.�Descreveu-me,�com�palavras�suas,�umas�das�intuições�de�São�Luís�Maria�Grignion�de�Monfort�sobre�Maria� medianeira� de� todas� as� graças!� Os�numerosos� ensinamentos� que� os� Karens�recebem� não� os� fazem� perder� a� sua� sim-plicidade�e�a�sua�espontaneidade:�“Quando�
Oração�da�Virgem�
na�aldeia�de�Baki.
8 Sementes de Esperança | Fevereiro 14
Tailândia
tenho�uma�preocupação,�sei�que�Maria�me�pode� ajudar,� por� isso� peço-lhe”,� “Quando�passo�por�uma�imagem�de�Nossa�Senhora,�falo�com�Ela�e�agradeço-lhe”.
Os�meus�últimos�dias�enquanto�voluntário�MEP� coincidiram� com� o� retiro� anual� para�os� voluntários� da� Tailândia� e� do� Laos.� Tem�lugar�no�Norte,� na� casa�dos� Irmãos�de� São�Gabriel.� Estes� irmãos,� da� espiritualidade� de�São�Luis�Maria�Grignion�de�Monfort,�um�dos�santos�padroeiros�do�“Laudate”,�fizeram�uma�reconstituição� da� gruta� de� Lourdes� na� sua�casa�de�acolhimento.�
Ao� chegar� aos� Karens,� a� Virgem� de�Banneux� acolheu-me;� ao� partir,� Nossa�Senhora� de� Lourdes� convidou-me� a� não� o�esquecer.
OraçãoPara que a devoção a Maria dos Karens se difunda por toda a Tailândia para que este povo a possa acolher como Mãe e experimentar a sua presença e intercessão poderosa, nós Te pedimos Senhor!
Étienne de Baudus
Missão junto dos KarensOs Karens são um povo que habita
as montanhas, no norte e no oeste da Tailândia. De origem animista, nas últi-mas décadas converteram-se massiva-mente ao Budismo e ao Cristianismo. A Missão MEP em causa foi levada a cabo em Ponouaypou, aldeia da província de Tak, no oeste da Tailândia, a alguns qui-lómetros da fronteira com a Birmânia. Ela contou com a presença de cerca de trinta crianças oriundas das montanhas que frequentavam aulas de inglês, bem como as crianças da escola budista da aldeia.
Laudate, o que é?Laudate, pelos caminhos do mundo
com Maria é um projecto da Igreja. Consiste em partir ao encontro das comu-nidades cristãs do Sudeste Asiático e da América Latina, a fim de aí gravar os cân-ticos locais dedicados a Nossa Senhora. Este projecto teve início em Setembro de 2012 com uma Missão com os MEP e terminou por ocasião das JMJ no Rio de Janeiro, em Julho de 2013, depois de uma viagem itinerante solitária.
Crianças karens com
o traje tradicional.
9Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
Oração
Oração a Nossa Senhora de Lurdes
Ó Virgem puríssima,
Nossa Senhora de Lurdes,
que vos dignastes aparecer a Bernadete,
no lugar solitário de uma gruta,
para nos lembrar que é no sossego
e recolhimento
que Deus nos fala
e nós falamos com Ele,
ajudai-nos a encontrar o sossego
e a paz da alma
que nos ajudarem a conservar-nos
sempre unidos em Deus.
Nossa Senhora da gruta,
dai-me a graça que vos peço
e tanto preciso (pedir a graça).
Nossa Senhora de Lurdes,
rogai por nós.
Ámen.
10 Sementes de Esperança | Fevereiro 14
Meditação
Devo�dizer�uma�palavra�também�aos�nossos�caros�doentes,�que�vejo�ali.�Sabeis�que�Jesus�disse:�Escondo-me�por�trás�deles;�o�que�é�feito�a�eles,�é�feito�a�Mim.�Portanto,�nas�pessoas�dos�doentes,�nós�veneramos�o�Senhor�em�pessoa�e�fazemos�votos�para�que�o�Senhor�esteja�perto�deles,�os�auxilie�e�conforte.��
Papa�João�Paulo�I
Tendes�um�lugar�importante�na�Igreja,�se�sabeis�interpretar�vossa�difícil�situação�à�luz�da�fé�e�se,�sob�essa�luz,�sabeis�viver�vossa�enfermidade�com�coração�generoso�e�forte.��Cada�um�de�vós�pode�então�afirmar�com�São�Paulo:�«Completo�na�minha�carne�o�que�falta�aos�sofrimentos�de�Cristo,�em�favor�do�seu�Corpo�que�é�a�Igreja».�
Querido�irmão�doente!�Se�alguém�ou�alguma�coisa�te�faz�pensar�que�chegaste�ao�fim�da�estrada,�não�acre-dites!�Se�tens�conhecimento�do�Amor�Eterno�que�te�criou,�sabes�também�que,�dentro�de�ti,�há�uma�alma�imortal.�Existem�várias�estações�na�vida;�se�porventura�sentires�chegar�o�inverno,�quero�que�saibas�que�pode�não�ser�a�última�estação,�porque�a�última�estação�será�primavera:�a�primavera�da�Ressurreição.�A�totalidade�da�tua�vida�estende-se�infinitamente�para�além�das�suas�fronteiras�terrenas:�prevê�o�Céu.
Papa�João�Paulo�II
Cristo,�porém,�não�é�médico�à�maneira�do�mundo.�Para�nos�curar,�Ele�não�fica�fora�do�sofrimento�que�se�experimenta;�mas�alivia-o�vindo�habitar�naquele�que�está�atingido�pela�doença,�para�suportá-la�e�viver�com�ele.�A�presença�de�Cristo�vem�quebrar�o�isolamento�que�a�dor�provoca.�O�homem�deixa�de�carregar�sozinho�a�sua�provação,�mas�enquanto�membro�sofredor�de�Cristo,�fica�conformado�a�Ele�que�Se�oferece�ao�Pai�e�n’Ele�participa�no�parto�da�nova�criação.�
Papa�Bento�XVI
Queridos�irmãos�e�irmãs�doentes,�(…)�a�vossa�presença,�silenciosa�mas�mais�eloquente�que�muitas�palavras,�a�vossa�oração,�a�oferenda�diária�dos�vossos�sofrimentos�em�união�com�os�de�Jesus�crucificado�pela�salvação�do� mundo,� a� aceitação� paciente� e� também� jubilosa� da� vossa� condição,� são� uma� resposta� espiritual,� um�património�para�cada�comunidade�cristã.�Não�vos�envergonheis�de�ser�um�tesouro�precioso�da�Igreja!
Papa�Francisco
Ele�com�certeza�sabe�que�muitas�vezes�os�nossos�sofrimentos�são�um�instrumento�de�salvação.São�Gregório�Nazianzeno
Se�tivéssemos�a�devida�fé,�a�Santa�Missa�e�a�Sagrada�Comunhão�seriam�para�nós�um�remédio�para�todos�os�males�que�nos�pudessem�angustiar�durante�a�nossa�vida.
Em�todas�as�nossas�dores,�sejam�da�alma,�sejam�do�corpo,�depois�de�Deus,�temos�de�desenvolver�uma�grande�confiança�na�Virgem�Maria.
São�João�Maria�Vianney�-�o�Santo�Cura�d’Ars
PALAVRAS DE CONSOLO NO DIA MUNDIAL DO DOENTE11�de�Fevereiro�
11Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
Agenda
A�Fundação AIS tem�a�alegria�de�convidar�todos�os�seus�benfeitores�e�amigos�para�
participar�na�conferência�que�terá�lugar�no�Mosteiro dos Jerónimos,�em�Belém,�no�
próximo�dia�16 de Fevereiro.
D.�Athanasius�Schneider,�Bispo�Auxiliar�em�Astana,�Cazaquistão,�irá�falar-nos�sobre�a�
situação�dos�Cristãos�no�passado,�sob�o�regime�comunista,�e�no�presente.
COMPAREÇA e divulgue esta informação pelos seus amigos e familiares!
D.�Athanasius�SchneiderBispo�Auxiliar�em�Astana,�Cazaquistão
Conferência
Destaque
180�páginas
Teresinha�do�Menino�JesusD.�BoscoBernadette�SoubirousO�Santo�Sudário
Gemma�GalganiNossa�Senhora�de�GuadalupeMadre�PaulinaBakhita
Maximiliano�KolbeMadre�Teresa�de�CalcutáGianna�Beretta�MollaPadre�Pio
TRua Professor Orlando Ribeiro, 5 D, 1600-796 LISBOAel 21 754 40 00 • Fax 21 754 40 01 • NIF 505 152 304
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Doze Santos indicam caminhos para Deus
“Era a manhã do dia 11 de Fevereiro, Inverno em França, sobretudo naquela região onde ficava a gruta de Massabielle – conhecida como ‘Rocha Velha’ pelos moradores locais - quase na fronteira com Espanha. (…)
Na entrada da gruta, estava uma Senhora com um vestido todo branco, um cinto azul e uma rosa amarela sobre cada pé descalço. As rosas eram da mesma cor que a corrente do terço que a Senhora segurava nas mãos e as contas eram brancas. A mulher sorria com doçura e com um gesto das mãos, chamou Bernadette para se chegar mais perto dela.
Bernadette, que neste momento já não podia mais confiar no que os seus olhos insistiam em dizer que era verdade, baixou o rosto, esfregou os olhos com as mãos e tentou olhar nova-mente para ver se a alucinação tinha ido embora.
Bernadette ficou assustada com aquela visão. Quem era aque-la Senhora tão bonita? O que queria ela?”
Uma colectânea com a história da vida de 10 grandes Santos e Santas de Deus, ilustrada com fotografias históricas.
Saiba�mais�sobre�Santa�Bernardette Soubirous,�padroeira�dos�doentes�e�dos�pobres,�ao�adquirir�este�livro.
A VERDADEIRA FISIONOMIA DOS SANTOS
SEMENTES DE ESPERANÇA - Folha de Oração em Comunhão com a Igreja que Sofre
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Fundação AIS Catarina Martins de BettencourtP. José Jacinto Ferreira de Farias, scj, Maria de Fátima Silva, Alexandra Ferreira, Ana Vieira e Félix LunguL’Église dans le monde –�AIS�França© Fundação AIS; © Bradi Barth; © Laudate; © Étienne de Baudus; © Charles Guilhamon/Gabriel de Lépinau
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