estatÍstica aplicada a administraÇÃo – aula 1

Post on 01-Jan-2016

22 Views

Category:

Documents

0 Downloads

Preview:

Click to see full reader

DESCRIPTION

ESTATÍSTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO – Aula 1. Prof. Esp. Jose Carlos Francisco dos Santos email: jc.fa1982@gmail.com fone: (43) 9998-9212. Sobre o Docente. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

ESTATÍSTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO – Aula 1

Prof. Esp. Jose Carlos Francisco dos Santosemail: jc.fa1982@gmail.com

fone: (43) 9998-9212

Sobre o DocenteSobre o Docente

Graduado em Tecnologia em Processamento de Dados pela Universidade Norte do Parana (2003) , especialista em Administração Empresarial e Financeira pela Faculdades Integradas do Vale Ivaí (2005) e especialista em Administração, Supervisão e Orientação Educacional pela Faculdade Iguaçu (2006) . Atualmente é professor titular da Faculdade Iguaçu e Analista de sistemas do Instituto de Estudos Avançados e Pos-Graduação.

Sobre a disciplinaSobre a disciplina

ConteúdoMaterial didáticoAvaliaçãoDesenvolvimento projetosResponsabilidade e comprometimento dos

alunos

Ementa DisciplinaEmenta Disciplina

A ciências dos Gráficos . Séries Estatísticas. Preparação de Dados para Análise Estatística. Medidas Estatísticas. Separatrizes. Assimetria e Curtose. Probabilidades. Distribuição de Probabilidades. Aplicações dos Softwares estatísticos com Uso do Computador.

Sobre vocêSobre você

NomeTrabalha? O que faz?Porque escolheu o curso de Administração?Qual seu objetivo na disciplina

1 - INTRODUÇÃO1 - INTRODUÇÃO

1.1 - UMA DEFINIÇÃO:Estatística é a ciência que coleta, classifica e

avalia numericamente fatos que servirão de base para inferências. É um conjunto de técnicas para se obter conhecimento preciso, a partir de informações incompletas; é um sistema científico para coleta, organização, análise, interpretação e apresentação de informações que possam ser colocadas sob forma numérica.

A Estatística trata de idéias e métodos que visam aperfeiçoar a obtenção de conclusões a partir de informações numéricas, na presença da incerteza.

Ela compreende duas funções: - Estatística Descritiva

- Estatística Indutiva ou Inferencial

1.2 - ESTATÍSTICA DESCRITIVA:

1.2 - ESTATÍSTICA DESCRITIVA:

Trata da observação de fenômenos de mesma natureza, da coleta de dados numéricos re-ferentes a esses fenômenos, da sua organização e classificação através de tabelas e gráficos, bem como da análise e interpretação.

1.3 - ESTATÍSTICA INDUTIVA OU INFERÊNCIAL:

1.3 - ESTATÍSTICA INDUTIVA OU INFERÊNCIAL:

Estuda as características de uma população, com base em dados obtidos de amostras.

1.4 - POPULAÇÃO E AMOSTRA

1.4 - POPULAÇÃO E AMOSTRA

População Estatística é a totalidade dos elementos de características comuns, pertencentes a um universo sobre o qual se deseja estabelecer conclusões ou exercer ações. Ela pode ser finita ou infinita.

Amostra é um subconjunto de elementos extraídos da população.

A técnica de seleção desses elementos denomina-se Amostragem.

1.5 - TIPOS DE AMOSTRAGEM1.5 - TIPOS DE AMOSTRAGEM

Amostragem Aleatória Simples: Cada elemento da população tem a mesma chance de ser selecionado. Os elementos são escolhidos por sorteio.

Amostragem Estratificada - A população é dividida em estratos homogêneos, sendo sele-cionada uma amostra aleatória de cada estrato. (Grau de instrução, nível de renda, classe social, local de residência, faturamento, receita, lucro líquido, rentabilidade, etc., são fatores de estratifi-cação que podem ser considerados).

Amostragem Sistemática - Os elementos são selecionados segundo uma regra predefini-da: 1 a cada 10, 1 a cada 15, etc. É bastante utilizado quando os elementos da população estão arranjados em ordem.

1.6 - VARIÁVEL DISCRETA1.6 - VARIÁVEL DISCRETA

Assume valores inteiros. É resultante da contagem do número de itens com determinada característica. Ex.: número de clientes, sexo, grau de instrução, origem, etc..

1.7 - VARIÁVEL CONTÍNUA1.7 - VARIÁVEL CONTÍNUA

Pode assumir qualquer valor num intervalo. Ex.: altura, peso, comprimento, liquidez, rentabilidade, solvência, etc.. Pode resultar de medições numa escala.

RESUMORESUMOEstatística Descritiva Estatística Indutiva/Inferencial

POPULAÇÃO

Aleatória Simples Estratificada Sistemática

AMOSTRA

VARIÁVEL DISCRETA VARIÁVEL CONTÍNUA

2 - O MÉTODO ESTATÍSTICO

2 - O MÉTODO ESTATÍSTICO

A realização de uma pesquisa deve passar, necessariamente, pelas fases resumidas no diagrama abaixo, se se deseja um resultado satisfatório e preciso:

Definição do Problema

Planejamento

Coleta dos Dados

Crítica dos Dados

Apresentação dos Dados

Tabelas e GráficosAnalise e

interpretação dos Dados

2.1 - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

2.1 - DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Saber exatamente o que se pretende pesquisar é o mesmo que definir corretamente o problema. Portanto, a primeira fase consiste em uma definição ou formulação correta do problema a ser estudado.

2.2 - PLANEJAMENTO2.2 - PLANEJAMENTO Nele se determina o procedimento necessário para resolver o

problema, como levantar informações sobre o assunto objeto do estudo.

Nesta fase é importante a escolha das perguntas, que, na medida do possível, devem ser fechadas. No caso de um experimento, deve-se atentar para os objetivos que se pretende alcançar.

O levantamento de dados pode ser de dois tipos:censitário (quando envolve toda a população)por amostragem (quando é utilizada uma fração da população)

Outros elementos do planejamento de uma pesquisa são: cronograma das atividades, cus-tos envolvidos, exame das informações disponíveis, delineamento da amostra, etc..

2.3 - COLETA DE DADOS2.3 - COLETA DE DADOS

Consiste na busca ou compilação dos dados. Quanto ao tempo, ela pode ser classificada em:

a) Contínua: quando realizada permanentemente. Ex.: inflação, desemprego, etc.

b) Periódica: quando é feita em intervalos de tempo. Ex.: censo.

c) Ocasional: quando efetuada sem época preestabelecida. Ex.: pesquisa de mercado, pesquisa eleitoral.

2.4 - CRÍTICA DOS DADOS2.4 - CRÍTICA DOS DADOS

Objetiva a eliminação de erros capazes de provocar futuros enganos. Faz-se uma revisão crítica dos dados, suprimindo os valores estranhos ao levantamento.

2.5 - APRESENTAÇÃO DOS DADOS

2.5 - APRESENTAÇÃO DOS DADOS

A organização dos dados denomina-se Série Estatística. Sua apresentação pode ocorrer por meio de tabelas ou gráficos.

2.6 - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS

DADOS

2.6 - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS

DADOS Esta fase consiste em tirar conclusões que

auxiliem o pesquisador a resolver seu problema, descrevendo o fenômeno através do cálculo de medidas estatísticas, especialmente as de posição e as de dispersão.

3 - REPRESENTAÇÃO TABULAR

3 - REPRESENTAÇÃO TABULAR

Consiste em dispor os dados em linhas e colunas, distribuídas de modo ordenado, segundo algumas regras práticas e obedecendo (ainda) à Resolução no 886/66, de 26 de outubro de 1966, do Conselho Nacional de Estatística.

As tabelas devem conter:Título - O quê? (fenômeno). Onde? (época). Quando? (local).Cabeçalho - indica o conteúdo das colunasColuna Indicadora - especifica o conteúdo das linhasCabeçalho da coluna indicadora - indica o conteúdo da coluna

indicadoraCorpo - caselas ou células, onde são registrados os dados.Rodapé - notas e identificação da fonte de onde foram

coletados os dados.

Exemplo:Exemplo:

De acordo com informações do IBGE, em 31.12.99, o pessoal administrativo ocupado em estabelecimentos públicos, era, segundo o tipo de ocupação: Administração, 41.371; Serviço de Pessoal, 6.067; Contabilidade, 2.989; Estatística, 5.481; Limpeza e Conservação, 26.520; Almoxarifado, 3.970; Serviços Gerais, 46.073; e Outros, 15.689. Nos estabelecimentos da rede particular, nas mesmas ocupações anteriores, as quantidades respectivas, eram: 45.392, 4.555, 6.627, 3.112, 42.155, 4.019, 59.038 e 17.302. Dispor os dados acima em uma tabela, utilizando valores absolutos e percentuais.

3.1- SÉRIES ESTATÍSTICAS3.1- SÉRIES ESTATÍSTICAS

São os dados organizados em forma de tabelas. De acordo com o fenômeno, o local e a época de ocorrência, as Séries Estatísticas classificam-se em Temporal, Especificativa e Geográfica.

3.1.1 Série Temporal3.1.1 Série Temporal É a série estatística em que os dados são

observados segundo a época de sua ocorrência.

Tabela 01 – Lançamento de super-remédios no mercado brasileiro, período 1997 - 2002

Anos Quantidade de super-remédios 1997 1998 1999 2000 2001 2002

18 29 33 40 50 69

FONTE: Rev. Veja, ed. 26/06/2002

Tabela 02 – Desempenho Operacional da Varig (em R$ milhões), período 1997 - 2001

Anos Valores 1997 1998 1999 2000 2001

41 37 61

198 483

FONTE: Rev. Época, 15/jul/2002

3.1.2 Série Geográfica 3.1.2 Série Geográfica É a série estatística em que os dados são

observados segundo o local onde ocorreram.Tabela 03 – Candidatos a Dep. Federal nos estados da região NE do Brasil, 2002

Estados Número de candidatos Alagoas Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Bahia

267 516 474 220 631 204 233 237 569

FONTE: Tribunal Superior Eleitoral

3.1.3 - Série Especificativa ou

Específica

3.1.3 - Série Especificativa ou

EspecíficaÉ a série estatística em que os dados são

agrupados segundo a modalidade (espécie) de ocorrência.

Tabela 04 – Valor de uma dívida de R$ 1.000 ao fim de 1 (um) ano, de acordo com o tipo de financiamento, Brasil, 2002.

Tipo de Financiamento Montante (em R$) Empréstimo Pessoal Cheque Especial Crediário Cartão de Crédito Empréstimo em Financeiras

1.847,84 3.087,46 2.172,01 3.296,01 2.842,06

FONTE: Rev. Época, 24/06/2002

Tabela 05 – Fracionamento do Salário no orçamento familiar do brasileiro (%), 2002

Descrição % Habitação Alimentação Saúde, Tarifas Públicas, Transporte Vestuário, Educação, Lazer e outros

24,4 23,7 13,4 11,2

FONTE: Rev. Época, 24/06/2002

3.1.4 - Série Mista ou de Dupla Entrada

3.1.4 - Série Mista ou de Dupla Entrada

Corresponde à fusão de duas ou mais séries simples.

Tab.06 – Participação de cada fabricante no mercado de absorventes higiênicos no Brasil, 1997-99 (em %)

Participação (%) Fabricantes

1997 1998 1999 Johnson & Johnson 42,4 39,0 38,7 Kimberly Clark 16,0 21,9 25,7 Procter & Gamble 23,6 19,2 15,5 Outros 18,0 19,9 20,1

Fonte: Gazeta Mercantil, set/2000

Tab.07 – Balança Comercial do Rio Grande do Norte, 1986-99 Valor (US$mil) Anos

Exportações Importações 1986 27.947 5.016 1987 47.978 4.890 1988 60.047 8.488 1989 70.672 20.186 1990 88.800 21.889 1991 80.189 6.826 1992 72.934 11.271 1993 81.288 16.393 1994 86.729 33.279 1995 79.228 34.542 1996 94.876 101.978 1997 93.504 125.445 1998 101.748 88.528 1999 115.473 84.267

Fonte: Boletim Conjuntural, Nordeste do Brasil, SUDENE, Agosto/2000

Tabela 08 – Crescimento em relação ao mesmo mês de 2001 (%) dos Setores Petrolífero e Industrial, período jan-jun/02

Meses Setor Petrolífero Setor Industrial Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho

9,5 7,0

15,33 15,71 22,92 15,95

- 1,18 - 1,26 - 3,67 6,10

- 0,96 0,69

FONTE: IBGE

Tabela 09 – Valor de Mercado e Patrimônio (em US$ bilhões), de 5 (cinco) grandes empresas dos Estados Unidos Empresas Valor de Mercado Patrimônio

Microsoft Merck Cisco Dell Ebay

336 146 120 70

15,5

65 44 37 13 1,5

FONTE: Rev. Época, jul/2002

Tabela 10 – Evolução do No de Milionários (em mil), no Brasil e na América Latina, período 1997 - 2001

Anos Brasil América Latina 1997 1998 1999 2000 2001

61 68 81 83 90

190 213 252 259 280

FONTE: Rev. Época, jun/2002

Tabela 11 – Índice de Desemprego (em %), em algumas Regiões Metropolitanas do Brasil, abril/2000/2002

Índice de Desemprego Regiões Metropolitanas 2000 2002

Distrito Federal Belo Horizonte Porto Alegre Recife Salvador São Paulo

21,6 18,4 18,8 20,1 28,2 18,6

21,1 18,9 15,7 21,8 28,8 20,4

FONTE: Rev. Época, 15/07/2002

top related