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Movimentos da Arte Moderna

Pop Art:

Roy Lichtestein / Antônio Dias / Rubens Gerchman e Ziraldo

por

Elisa B. Herrera Professora de Artes Visuais

Ensino Médio

1

POP ARTE: ROY LICHTESTEIN

A moça da bola 2

Roy Fox Lichtenstein

Nasceu em Nova Iorque 27 de outubro de 1923 — faleceu na mesma cidade em, 29 de setembro de 1997.

Lichtentein é identificado com o movimento da Pop Art. O estilo característico do artista pode-se dizer que toma

emprestados temas e técnicas das revistas em quadrinhos. Usa as cores primárias berrantes com branco e preto,

delineando formas simplificadas, incorporando pontos mecânicos de impressão (benday) usando imagens que não variam.

Ampliando os painéis da revista em quadrinhos para o tamanho de cartazes.

Agride o espectador com seus temas triviais. Desta forma procurou valorizar os clichês das histórias em

quadradinhos como forma de arte, colocando-se dentro de um movimento que tentou criticar a cultura de massa.

3

Principais características:

• Elevou a “icones” simples objetos do cotidiano. • Celebridades eram temas dos quadros. • Cores berrantes – chapadas- • Desenhos dinâmicos e estilizados. • Pop fenômeno de marqueting. • Revelação da futilidade da sociedade americana. • A arte tornou-se popular pela primeira vez. • Filmes que retratavam temas banais. • Cores primárias, preto e branco predominantes nas

composições. • Técnicas dos cartoons e o uso do silkscreen.

4

5

A melodia persegue a minha fantasia, 1965 – tela sobre seda – 69,9 x 51,4 cm.

6

Cavalheiro vermelho, 1974 – óleo e magna sobre tela – 2,13m x 2,84m – Museu de Arte Moderna de Viena.

7

Crying girl – (Garota chorando) 8

Roy-

Lichtenstein

Kiss

(Beijo)

É uma obra

inesquecível.

Vicki -1964

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Ohhh-Alright- Roy Lichtenstein

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WHAAM!!- 1963

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Claes Oldenburg

Nasceu em Estocolmo em 1929, é

um escultor estadunidense de

origem sueca e é, entre Andy

Warhol e Roy Lichtenstein, o mais

importante representante do Pop

Arte americano. Com Oldenburg

desaparece qualquer vestígio de

pintura quando superdimensiona

objetos de uso diário,

monumentaliza a banalidade da

vida urbana, que tem tanto

significado e profundidade quanto

um imenso hambúrguer.

18

“Saw, Sawing” - 1996

19

Spoonbridge and Cherry - 1988

20

a comida americana, industrializada e

padronizada: os hambúrguer, os hot-dogs, os

ice-creams que são diariamente introduzidos

em quantidades industriais, como

combustível nos fornos, nos tubos digestivos

de milhões de americanos.

“Giant Ice-Cream Cone”

21

“Clothespin” - 1976

22 Binoculares - 1991

23 “Fatia de Bolo”

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25

Pop Arte no Brasil

Na arte brasileira o interesse por construir obras a partir da apropriação de

objetos do cotidiano data sobretudo dos anos 1960, seja pela redescoberta da

produção de Marcel Duchamp ou pela influencia direta do Pop Arte

americano que trazia em seu repertório o consumo de objetos banais.

A Pop Arte chegou no Brasil “alguns anos depois da Coca-Cola no encalço

de outro produto de exportação da Guerra Fria, a ditadura militar”, segundo

Rafael Cardoso. Segundo este autor as exposições Opinião 65 (Rio de

Janeiro) e Propostas 65 (São Paulo), ajudaram a renovar as vanguardas

artísticas do pais revelando nomes como Antônio Dias, Carlos Vergara,

Rubens Gerchman, Waldemar Cordeiro entre outros.

Estes artistas mudam a postura da intelectualidade da época frente à ordem e

o vigor da arte vigente: “a rigidez geométrica e a fria racionalidade das

tendências construtivas (abstracionismo geométrico) deram lugar a uma

nova preocupação com a liberdade e erotismo , com a brasilidade e o popular

com a rebeldia contra qualquer forma de expressão”. Ao contrário dos

artistas americanos que celebram ironicamente os símbolos da sociedade de

consumo e do capitalismo, o espirito pop no Brasil foi alimentado por um

compromisso político profundo pela denuncia e pelo questionamento.

Carlos Vergara

• Carlos Augusto Caminha Vergara dos

Santos (Santa Maria RS 1941).

Gravador, fotógrafo e pintor.

26

Carlos Vergara

A Patronesse e Mais uma Campanha Paliativa ,

1965

óleo sobre tela -114 x 146 cm

Coleção Particular 27

Carlos Vergara

Sem Título , 1967

pintura e relevo em poliestireno -66 x 82 cm

Coleção Gilberto Chateaubriand-MAM/RJ (Rio de Janeiro, RJ)

Reprodução fotográfica Vicente de Mello

28

Carlos Vergara

Duas Figuras , 1965

nanquim e guache, c.i.d. - 49 x 65 cm

Coleção Gilberto Chateaubriand

29

Antônio Dias Nascido em Campina Grande na Paraíba, em 1944.

Subverte a ordem natural da pintura, aproxima-se das poéticas mais populares dos

meios de comunicação e destila sua critica ácida e sua rebeldia permanente.

Ele esquarteja os corpos, recorta armas e remonta seus quadros, em sintonia com

alguns vocabulários das histórias em quadrinhos utilizando uma direção contrária

dos artistas da pop art americana. Em Antônio Dias, as peças se encaixam como

num quebra-cabeças. Não tem continuidade, mas, juntas, formam um todo e são

vistas na totalidade. Só aí é que se apreendem as partes e se percebe a relação

entre elas.

Não há preocupação de narrativa, já que os recortes e as montagens que elabora,

associados aos desenhos inseridos, não estabelecem, entre si, um fio condutor do

pensamento que leve o observador a um momento de contemplação.

Irreverencia do artista, a serviço de uma arte cerebral bem construída.

Texto de Ângela Ancora da Luz. 30

A história errada- 1966- Antônio Dias – guache e nanquim sobre papel, 26 x 36 cm- (Coleção Gilberto Chateaubriand).

31

Antônio Dias 32

Antônio Dias

33

Rubens Gerchman

• Ao igual que Antônio Dias, Gerchman apresenta uma obra que se caracteriza pelas

soluções gráficas de grande apelo popular.

• Procura soluções fotográficas, tais como closes da vida urbana, dos hábitos e vícios,

dos gostos e dos desgostos, do trabalho e do lazer do povo.

• Os rostos anônimos perderam suas marcas individuais para receberem as da massa.

• Os desfiles de misses, a moça do subúrbio, o jogo de futebol e o fascínio da televisão,

que produz imagens e mantem o homem sob seu domínio, são os temas que

mobilizam a busca de Gerchman.

• A ironia com que ele trabalha o assunto permite a recolocação de propostas que

estavam sendo discutidas pela pop art.

Texto de Ângela Ancora da Luz 34

R

U

B

E

N

S

G E R C G M A N

Série: O beijo

35

36

37

RUBENS GERCHMAN -"Não há Vagas" 1965. Relevo em madeira pintada c/ tinta . 38

Pelé

Domingos

Série futebol

39

OS SUPERHOMENS 40

41

Em vez das Vênus retrata as misses:

42

"Carteira de Identidade - Auto Polegar Direito" Rubens Gerchman 43

No lugar da Gioconda:

“Lindonéia”

44

Waldemar Cordeiro

Nasceu em Roma, em

1925 (filho de pai

brasileiro e mãe italiana,

foi registrado na

embaixada brasileira).

Pintor, escultor,

paisagista, designer e

crítico de arte, o artista

chegou a São Paulo em

1946. Fez parte do

Grupo Ruptura com

Geraldo de Barros, em

1952 teve sua primeira

exposição no MAM/SP.

45

Sem Título , 1958 esmalte sobre compensado, c.i.d. 51 x 51 cm

Waldemar Cordeiro

Viva Maria , 1966

bandeira com feltro 68 x 98 cm

Coleção Particular

46

Waldemar Cordeiro

Movimento , 1951

têmpera sobre tela - 90,2 x 95 cm

Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São

Paulo

47

ZIRALDO

48

Ziraldo, criador do

Menino Maluquinho.

49

Exposição de Ziraldo no CCBB no Rio

50

As imagens fazem parte da

exposição “Zérois: Ziraldo na tela

grande”, realizada no CCBB do dia

20 de Júlio a 19 de

Setembro/2010.

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53

Ziraldo- Releitura do quadro “As Meninas”

de Diego Velásquez.

Pintura acadêmica Pintura moderna

Ziraldo- releitura de Picasso 54

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Ziraldo, cartunista

Michael Jackson

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Fim

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