economia brasileira perspectiva · economia brasileira emperspectiva ministério da fazenda min....
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Economia Brasileira emPerspectivaEconomia Brasileira
Ministérioda Fazenda
Min. Guido MantegaOutubro de 2009
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Apresentação
O aumento de 1,9% no PIB no segundo trimestre de 2009 e a volta dos fluxos de capital doméstico e do exterior confirmaram que a economia brasileira conseguiu reagir aos impactos da maior turbulência financeira já vista desde o crash da Bolsa de Nova York, em 1929.
A inflação sob controle, solidez expressa em reservas internacionais de US$ 220 bilhões, contas públicas equilibradas, dívida externa saldada e um sistema financeiro regulado e estável permitiram suportar o estresse do furacão econômico que abalou o mundo. A força do mercado interno, resultado de uma melhor distribuição de renda, foi um dos fatores que deram à economia brasileira capacidade de superar rapidamente as dificuldades. Com bases sólidas e um mercado vigoroso, o País mostrou capacidade de promover com sucesso um conjunto de medidas anticrise. De um lado, adotou uma política monetária expansionista, de outro, desenvolveu uma ação fiscal proativa. Somadas, elas injetaram dinheiro na economia, estimularam o consumo, mantiveram empregos e deram dinamismo aos negócios.
Este caderno tem como objetivo apresentar dados que mostram como o país passou pela crise e como presencia agora a retomada de seu desenvolvimento. A sua leitura traz, sem dúvida, uma oportunidade para conhecer o sólido modelo econômico brasileiro que combina crescimento com desenvolvimento social.
Guido Mantega
Ministro da Fazenda
Panorama Internacional
Redução da Vulnerabilidade Externa
Juros e Crédito
Sistema Financeiro
Atividade Econômica
Inflação
Crescimento com Distribuição de Renda
Política Fiscal
Glossário
5
15
23
35
43
55
61
67
81
Sumário
Panorama Internacional
Ministérioda Fazenda
Panorama Internacional
Brasil: Deixando a Crise para trás
• A Economia Mundial está melhorando, porém existe a compreensão por parte de organismos financeiros internacionais de que ainda não é o momento de interromper os processos de ajuste.
• A crise foi mais curta no Brasil.
• A economia brasileira começou a mostrar seus primeiros sinais de recuperação após o 2º trimestre de 2009.
• Os fluxos de capital doméstico e do exterior estão de volta.
6
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
7
China Brasil Estados Unidos
Dados em: % anualizados
Fontes: BEA (Estados Unidos), JPMorgan (China) e IGBE (Brasil) Elaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento do PIB
-20
-15
-10
-5
0
5
15
10
20
1T 09 2T 094T 083T 082T 081T 084T 073T 072T 071T 07
14,9
7,8
-1,0
O Brasil, apesar de ter sofrido com a crise, se recuperou muito rapidamente e apresentou apenas dois semestres de crescimento negativo.
PIB
Panorama Internacional
Crescimento do PIB - Comparação Internacional
-3
0
3
6
9
12
15
China
Coréia
do Sul
BrasilÍndia
Rússia
Indonésia
Austráli
aJap
ão
Polônia
Noruega
França
Alemanha
Suécia
União
EuropéiaSu
iça
Estados
UnidosChile
Itália
Reino Unido
África
do Sul
7,8
Dados em: %
* Crescimento relativo ao trimestre anterior (1T 09), anualizado com ajuste sazonal
Fontes: GDW JP Morgan e IBGE (Brasil) Elaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento do PIB Mundial no 2T 09
8
9
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
9
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Libor menos Treasury (3 meses)
Dados em: %
Fonte: FED e Reuters Elaboração: Ministério da Fazenda
Risco de Crédito Internacional
0
100
200
300
400
500
01 Out 0
9
01 Set 09
03 Ago 09
01 Jul 0
9
01 Jun 09
01 Mai 0
9
01 Abr 09
02 Mar 0
9
02 Fev 09
01 Jan 09
01 Dez 0
8
03 Nov 08
01 Out 0
8
01 Set 08
01 Ago 08
01 Jul 0
8
02 Jun 08
01 Mai 0
8
01 Abr 08
03 Mar 0
8
01 Fev 08
01 Jan 08
03 Dez 0
7
01 Nov 07
01 Out 0
7
03 Set 07
01 Ago 07
02 Jul 0
7
01 Jun 07
01 Mai 0
7
02 Abr 07
01 Mar 0
7
01 Fev 07
03 Jan 07
A taxa de risco de crédito internacional está em patamares inferiores ao início da crise do sub-prime em 2007 o que mostra o retorno da confiança dos investidores no mer-cado financeiro.
TED Spread
Panorama Internacional
Risco-País
EMBI + Brasil EMBI + Total
Dados em: Pontos base
Fonte: JP Morgan Elaboração: Ministério da Fazenda
0
200
400
600
800
1.000
Ago 09
Jun 09
Abr 09
Fev 0
9
Dez 08
Out 08
Ago 08
Jun 08
Abr 08
Fev 0
8
Dez 07
Out 07
Ago 07
O risco Brasil descolou dos demais países capturados pelo EMBI. Isso demonstra a maior solidez financeira do Brasil avaliada pelos investidores.
10
11
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
11
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Bovespa: a Maior Valorização do Ano
Dados em: %
* Valorização percentual em US$
Fonte: Bloomberg Elaboração: Ministério da Fazenda
O apetite dos investidores pelo Brasil continua crescendo. A Bovespa é a bolsa com maior valorização no ano.
Bolsa de Valores Mundiais*
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Brasil
Rússia
Turquia
Índia
Argentina
China
México
Inglaterra
Japão
Alemanha
EUA (S&P)
12,5
18,1
9,0
25,2
30,1
34,6
67,6
66,5
76,2
65,5
79,1
Panorama Internacional
PMI - Purchasing Managers Index
Dez 08 Set 09
* Dado obtido por pesquisa com executivos do setor de compras das indústrias.Resultado acima/abaixo de 50 indica que o setor manu-fatureiro está expandindo/contraindo em comparação com o mês anterior.
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Confiança dos Gerentes de Compra da Indústria Manufatureira Internacional*
Aumenta a confiança da indústria manufatureira internacional medida pelo PMI.
0
10
20
30
40
50
60
Global
Estados
Unidos
Grã-Bretanha
Espanha
Rússia
Japão
Itália
Índia
Alemanha
FrançaChina
Brasil
40,0
41,2
34,9
32,7
44,4
35,5
30,8
33,8
28,5
35,6
32,9
33,7
52,3
55,0
52,5
49,6
55,0
47,6
54,5
52,0
45,8
49,5
52,6
53,0
12
13
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
13
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Grau da Percepção da Crise pela População
Não Sei
Pouco + Nada
Muito
Dados em: %
Fonte: Latin Panel Elaboração: Ministério da Fazenda
0
20
40
60
80
100
Venezuela
Peru
Méxic
o
Equad
or
ColômbiaChile
América C
entral
Brasil
Bolívia
Argentina
América L
atina
52 61 67
32
6459 60 69
79
39 32
41
818
3 5 3 7 10 11 5 7 15
2130
63
3334 30 20
16
5354
Poucos brasileiros sentiram os impactos negativos da crise mundial, segundo pesquisa da Latin Panel. A crise passou quase desapercebida pela maior parte da população.
Percepção da Crise
Panorama Internacional
Crescimento do Número de Desempregados*
Aumento do Desemprego no Mundo
Dados em: %
*Aumento do desemprego de Ago 08 a Abr 09 com ajuste sazonal
Fonte: EIU / IBGE (para o Brasil)Elaboração: Ministério da Fazenda
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Suécia
Hong Kong
Estados
Unidos
Austráli
a
Canad
áJap
ão
França
Brasil
Alemanha
6,5
6,6
19,2
22 35,5
39 51,6
54,3
60,7
No período da crise, o Brasil apresentou um dos menores crescimentos nos índices de des-emprego em comparação a países desenvolvidos.
14
Redução da Vulnerabilidade Externa
Ministérioda Fazenda
Redução da Vulnerabilidade Externa
Dados em: % do PIB
Fonte: IPEA Elaboração: Ministério da Fazenda
Saldo em Transações Correntes
-800
-700
-600
-500
-400
-300
-200
-100
0
Jul 0
9
Jun 09
Mai 09
Abr 09
Mar 09
Fev 09
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 08
Ago 08Ju
l 08
-128
-175
-321
-380
-597
-681
-741
-681
-652
-519
-303
-403
-247
Apesar do impacto negativo da crise mundial sobre as transações correntes, a recuperação brasileira se mostrou rápida.
16
17
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
17
Ministério da Fazenda
Redução da Vulnerabilidade Externa
Balança Comercial
Saldo Comercial Exportação Importação
Dados em: US$ bilhões FOB
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
Balança Comercial Brasileira
-50
0
50
100
150
200
2009*2003
19981993
19881983
19781973
1970
Apesar do cenário econômico mundial apresentar deterioração, o saldo comercial brasileiro é superavitário.
Redução da Vulnerabilidade Externa
Balança Comercial Transações Correntes
Dados em: % do PIB
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Saldo em Transações Correntes e Balança Comercial
O Brasil, ao enfrentar esta crise, mostrou que tem estrutura econômica diferente da época do milagre econômico. Desta vez as contas externas se recuperaram de imediato.
-8-7-6-5-4-3-2-10123456
200920082007200620052004200319741973197219711970196919681967
-0,88-1,70
-0,97
-1,97-3,31
-2,87 -2,48
-6,80
0,680,08
0,85 0,54
-4,25
-0,70 -0,41
0,010,75
-1,40
1,76 1,58 1,250,12
-1,79
4,48 5,07 5,074,27
3,00
1,58 1,90
18
19
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
19
Ministério da Fazenda
Redução da Vulnerabilidade Externa
2008* 2009*
Exportações Brasileiras por Mercado de Destino
Demais
Europa Oriental
Oriente Médio
África
Estados Unidos
China
Ásia ex. China
União Européia
América Latina e Caribe
Dados em: %
* Acumulado de janeiro a julho
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
12,3%
5,8% 5,9%3,0% 2,2%3,9% 4,9%
10,0%
9,0% 14,8%
14,4% 10,2%
4,9% 5,7%
23,6%
22,4%
25,4%21,7%
A participação dos países asiáticos, especialmente china, aumentou proporcional-mente aos outros países, na pauta de exportação brasileira em 2009.
Redução da Vulnerabilidade Externa
Investimentos Estrangeiros
Investimento Estrangeiro Direto / PIB
Conta Corrente / PIB
Dados em: % do PIB acumulados em 12 meses
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
-2,0-1,5-1,0-0,50,00,51,01,52,02,53,03,5
Ago 09
Jun 09
Dez 08
Jun 08
Dez 07
Jun 07
Dez 06
Jun 06
20
21
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
21
Ministério da Fazenda
Redução da Vulnerabilidade Externa
Dívida Externa Líquida
-5
0
5
10
15
20
25
30
197219711970 197519741973196919681967200820072006200520042003
10,37 10,64
12,70
9,00
15,50
27,30
11,50
-0,90
6,90
-1,80
Ciclo Atual Milagre
Dados em: % do PIB
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
O Brasil tem uma posição de endividamento externo muito favorável. A dívida líquida está negativa.
Redução da Vulnerabilidade Externa
Reservas Internacionais
Robustez das Reservas Internacionais do Brasil
* Posição do dia 25/09/2009
Dados em: US$ bilhões
Ótica: Liquidez internacional
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
0
50
100
150
200
250
Out 09*
Set 09
Jun09
Mar 09
Dez 08
Set 08
Jun 08
Mar 08
Dez 07
Set 07
Jun 07
Mar 07
Dez 06
Set 06
232,3
Após a crise internacional o Brasil apresenta níveis recorde de reserva.
22
Juros e Crédito
Ministérioda Fazenda
Juros e Crédito
24
Meta para taxas Selic no Final do Mês
Taxa Real ex-ante*
Dados em: %aa
* Swap pré-di 360 / Expectativas para o IPCA nos próximos 12 meses
** Dados preliminares – até 27/Jul
Fontes: BM&F e BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Taxas de Juros
Redução nas Taxas de Juro com Controle da Inflação
Taxa nominal abaixo de 9%
Taxa real abaixo de 5%
0
5
10
15
20
25
30
Set 0
9
Jan 09
Jul 0
8
Jan 08
Jul 0
7
Jan 07
Jul 0
6
Jan 06
Jul 0
5
Jan 05
Jul 0
4
Jan 04
Jul 0
3
Jan 03
Jul 0
2
Jan 02
8,75
5,00
Os juros reais e nominais alcançaram o menor nível da década e a economia permanece com a inflação sob controle.
24
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Outubro de 2009
25
Evolução do Spread Bancário
Dados em: %
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
30
40
50
60
Mai
09
Fev 0
9
Nov 08
Ago 08
Mai
08
Fev 0
8
Nov 07
Ago 07
Mai
07
Fev 0
7
Nov 06
Ago 06
Mai
06
Fev 0
6
Nov 05
Ago 05
Mai
05
Fev 0
5
Nov 04
Ago 04
Mai
04
Fev 0
4
Nov 03
Ago 03
Tendência de queda dos spreads
Impacto da crise
internacional
Retomada da tendência de
redução
31,9
45,0
38,5
A queda do spread foi interrompida pela crise mundial, mas agora retoma a tendência anterior de redução.
Sistema Financeiro
25
Juros e Crédito
26
Decomposição do Spread Bancário
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Impostos Diretos e Indiretos
18,3%
Demais componentes do Spread (Inclusive Lucro)
27,9%
Custos Administrativos13,5% Compulsórios
3,6%
Inadimplência37,0%
Segundo estudos do Banco Central do Brasil, a inadimplência é o componente mais significativo do spread bancário.
Sistema Financeiro
26
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Outubro de 2009
27
Direcionado
Livre
Dados em: R$ bilhões
Total % PIB
Saldo em valores nominais
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
Evolução da Composição do Crédito
45%
0
300
600
900
1.200
1.500
Ago 09Ago 08Ago 07Ago 06Ago 05Ago 04Ago 03Ago 02Ago 01
25% 24% 23%23%
29%
33%
38%
222 234 243 293459
591798
909
110 125 150171
21527%
371
187
251
312
418
A oferta de crédito para a sociedade cresceu 260% desde 2002, o que possibilita melhores condições para o consumidor e para aqueles que investem na economia brasileira.
27
Juros e Crédito
28
Evolução do Crédito Bancário por Tipo de Instituição Financeira
IF Pública IF Privada Nacional IF Estrangeira
Dados em: número-índice com base em Set 08 = 100
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
100
105
110
115
120
125
130
135
140
Ago 09Jul 09Jun 09Mai 09Abr 09Mar 09Fev 09Jan 09Dez 08Nov 08Out 08Set 08
136,0
105,4
101,8
Desde o agravamento da crise, os saldos das operações de crédito dos bancos públicos cresce-ram 25,2%, substancialmente acima dos bancos privados nacionais (3,9%) e estrangeiros (2,6%). A participação dos bancos públicos no saldo total de créditos do SFN atingiu 38,6% em jun 09.
Crédito Pós-Crise
28
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Outubro de 2009
29
Dívida Privada*
Mercado de Capitais
Demais FIP
FDIC
CRI
Notas Promissórias
Debêntures
Ações
Dados em: R$ bilhões
* Captações primárias e secundárias
Fonte: CVM Elaboração: Ministério da Fazenda
O mercado de capitais brasileiro cresceu nos últimos anos, o que mostra mais uma forma de acesso ao crédito pelas empresas brasileiras.
0
25
50
75
100
125
150
175
200
Até31 Jul 09
2008200720062005200420032002 20012000
3930 27
13
30
73
130
174
144
28
29
Juros e Crédito
30
Estoque Títulos Públicos x Títulos Privados
Títulos Públicos Projeção Ministério da Fazenda
Títulos Privados Projeção Ministério da Fazenda
Dados em: R$ milhões
Fonte: CVM e Ministério da Fazenda Elaboração: Ministério da Fazenda
0
500
1.000
1.500
2.000
Dez 10
Out 10
Jul 1
0
Abr 10
Jan 10
Out 09
Jul 0
9
Abr 09
Jan 09
Out 08
Jul 0
8
Abr 08
Jan 08
Out 07
Jul 0
7
Abr 07
Jan 07
Out 06
Jul 0
6
Abr 06
Jan 06
Out 05
Jul 0
5
Abr 05
Jan 05
Out 04
Jul 0
4
Abr 04
Jan 04
O setor privado será responsável pela maior parte dos ativos financeiros domésticos em breve. Isso demonstra a capacidade do mercado financeiro brasileiro de oferecer crédito para o setor privado.
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Outubro de 2009
31
Dados em: R$ bilhões
Fonte: ABECIP e BACENElaboração: Ministério da Fazenda
Estoque de Financiamento Imobiliário
O estoque de financiamento imobiliário cresceu 41% nos últimos 12 Meses, ante 19,7% do crédito total da economia.
40
50
60
70
80
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
76,0
Juros e Crédito
32
* Número de unidades habi-tacionais financiadasDados: média anual
Fonte: BACEN, ABECIP e CEF Elaboração: Ministério da Fazenda
0
100
200
300
400
500
Lula (2003 - 2008)
FHC (1995 - 2002)
Collor - Itamar (1990 - 1994)
Sarney (1985 - 1989)
Figueiredo (1979 - 1984)
Geisel (1974 - 1978)
363.540
436.139
155.468 173.879
327.054
494.562
As políticas de crédito habitacional à população, notadamente a redução das taxas de juros, promovem o maior acesso à casa própria.
Casa Própria
Número de Unidades Habitacionais Financiadas
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
Juros e Crédito
Outubro de 2009
33
Dados em: R$ bilhões
Fonte: Banco do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
0
100
200
300
400
500
600
Jun 09*2008200720062005 0
50
100
150
200
250
300
Jun 09*2008200720062005
050
100150200250300350
Jun 09*2008200720062005 01020304050607080
Jun 09*2008200720062005
253,0 298,4 367,2 521,3 598,8 101,8 132,2 160,7 224,8 252,5
137,7 158,8 188,3 270,8 310,8 18,4 24,0 32,0 48,8 68,5
14,9%14,9%
14,8%40,3%
Ativos Carteira de Crédito
O Banco do Brasil aproveita a atual conjuntura para crescer e retomar a liderança em valor dos ativos.
Banco do Brasil
0
100
200
300
400
500
600
Jun 09*2008200720062005 0
50
100
150
200
250
300
Jun 09*2008200720062005
050
100150200250300350
Jun 09*2008200720062005 01020304050607080
Jun 09*2008200720062005
253,0 298,4 367,2 521,3 598,8 101,8 132,2 160,7 224,8 252,5
137,7 158,8 188,3 270,8 310,8 18,4 24,0 32,0 48,8 68,5
14,9%14,9%
14,8%40,3%
Depósitos Carteira de Crédito Pessoa Física
Juros e Crédito
34
Financiamento do BNDES
Dados em: R$ bilhões*Previsão
Fonte: BACEN e BNDESElaboração: Ministério da Fazenda
0
25
50
75
100
125
150
175
2009*2008200720062005200420032002
37 34 40 47 51 65 91 168
Crescimento de até 85% na oferta de crédito por parte do BNDES em 2009, que se tornou possível após liberação de recursos do Tesouro Nacional da ordem de R$ 100 bilhões.
BNDES
Ministérioda Fazenda
Sistema Financeiro
Sistema Financeiro
Valor dos Ativos dos Maiores Bancos Brasileiros
Bradesco ItaúUnibanco Banco do Brasil
Dados em: R$ bilhões
Fonte: EconomaticaElaboração: Ministério da Fazenda
0
100
200
300
400
500
600
700
800
Jun 092008200720062005
208,
7
265,
5
341,
1
454,
4
482,
5
152,
4
209,
7
294,
9
632,
7
596,
4
253,
0
296,
4
357,
8
521,
3
598,
8
Além de ter sido um dos maiores ofertantes de crédito com simultânea redução de spread durante a crise, o Banco do Brasil retoma a liderança em ativos.
Sistema Financeiro
36
37
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
37
Ministério da Fazenda
Sistema Financeiro
Capital Regulatório Médio dos Bancos
0
5
10
15
20
ChinaÍndia
Hungria
Alemanha
Espan
ha
Republica
Tcheca
Estados
Unidos
Taila
ndia
Méxic
o
Polônia
Cingapura
Brasil
17,615,8
14,5 14,3 14,2
12,3 11,9 11,7 11,710,8
8,4
4,9
8%*
Dados em: %* Percentagem recomenda-da pelo Acordo da Basiléia II
Fonte: Banco Mundial - 2008Elaboração: Ministério da Fazenda
Sistema Financeiro
Provisão Adicional+ Requerida / Carteira de Crédito
Provisão Requerida / Carteira de Crédito
Operações vencidas+ 90 dias / Carteira de Crédito
Perda / Carteira de Crédito
Dados em: %
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
1
2
3
4
5
6
7
8
2T 091T 094T 083T 082T 08
5,4
5,9
2,5
1,9
5,5
5,2
1,9
2,2
6,1
5,4
2,4
1,4
6,4
5,7
2,7
2,2
7,0
5,9
3,3
1,7
A melhor gestão de risco aumenta cobertura de provisões e reduz perdas.
Solidez do Sistema Financeiro
38
39
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
39
Ministério da Fazenda
Sistema Financeiro
Ativo das Instituições Financeiras
Bank of America
JPMorgan Chase
Citigroup
Wells Fargo
Goldman Sachs
Morgan Stanley
Banco do Brasil
Itaú Unibanco
PNC Bank
U.S. Bancorp
Bradesco
Bank of NY Mellon
Sun Trust Banks
Capital One
Santander
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500
2.254,4
2.026,6
1.848,5
1.284,2
889,5
677,0
306,8
305,6
279,8
265,9
247,2
203,0
176,7
171,9
166,0
Dados em: US$ bilhões em 30/06/2009
Fonte: EconomaticaElaboração: Ministério da Fazenda
Sistema Financeiro
Sistema Financeiro
Lucro das Instituições Financeiras - 1º Semestre de 2009
Bank of America
Wells Fargo
Citigroup
Goldman Sachs
JPMorgan Chase
Itaú Unibanco
Bradesco
Banco do Brasil
U.S. Bancorp
Fifth Third Bancorp
Bank of NY Mellon
American Express
PNC Bank
BB&T
Santander
0 2.000 4.000 6.000 8.000
7.741
6.212
5.872
5.249
4.286
2.350
2.260
2.057
1.000
942
780
774
724
516
515
Dados em: US$ milhões
De janeiro a junho, em US$ milhões
Fonte: EconomaticaElaboração: Ministério da Fazenda
Os Maiores Lucros
40
41
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
41
Ministério da Fazenda
Sistema Financeiro
Retorno sobre o Patrimônio
0 3 6 9 12 15
Banco do Brasil
Bradesco
Itaú Unibanco
Goldman Sachs
Fifth Third Bancorp
American Express
Wells Fargo
Citigroup
U.S. Bancorp
Bank of America
BB&T
JPMorgan Chase
Bank of NY Mellon
PNC Bank
Santander
12,9
11,2
10,1
8,3
7,2
6,1
5,8
4,0
4,0
3,5
3,4
3,0
2,8
2,7
2,1
Dados em: % acumu-lado de Jan a Jun 09
Fonte: EconomaticaElaboração: Ministério da Fazenda
Os bancos brasileiros estão entre os mais rentáveis relativamente aos grandes ban-cos internacionais. Por isso ainda existe espaço para a redução do spread bancário.
Sistema Financeiro
Sistema Financeiro
Valor de Mercado dos Bancos Listados em Bolsa
Dez 07 Dez 08
Dados em: US$ bilhões
Fonte: Economática e BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
0
50
100
150
200
250
MéxicoChileArgentinaColômbiaVenezuelaBrasil
205,
6
5,5
27,
55
7,4
36,4
35,3
122,
5
3,6
2
1,0
3,0
2
0,8
14
,5
Comparativamente com os demais países em desenvolvimento do continente americano o sistema financeiro brasileiro é muito maior.
Sistema Financeiro
42
Ministérioda Fazenda
Atividade Econômica
Atividade Econômica
PIB
Histórico do Crescimento Anual do Produto Interno Bruto (PIB) Brasileiro
Crises Econômicas
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
20102008
20062004
20022000
19981996
19941992
19901988
19861984
19821980
1978
5,
0
6
,8
9,2
-4,3
0,
8
-2,9
5,4
7,8
7,
5
3,5
-0
,1
3,2
-4,3
1,0
-0
,5
4,
7
5,3
4,4
2,2
3,4
0,0
0,
3
4,
3
1,
3
2,
7
1,1
5,7
3,
2
4,
0
5,
7
5,1
1,0
5,
0
No ciclo de crescimento atual a retomada se dará em V, sendo que nos ciclos anteriores a recuperação foi lenta e em alguns casos em W.
44
45
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
45
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
PIB e PIB per Capita
Novo Ciclo Econômico
0
4
8
12
16
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
20082005
20001995
19901985
19801975
19701965
1960
Produto Interno Bruto Produto Interno
Bruto per Capita
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
O crescimento econômico atual se dá não só em valores absolutos, mas em valores relativos ao crescimento da população.
Atividade Econômica
Produção Industrial
Dados em: %* Variação da média móvel trimestral
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Variação da Produção Industrial
Depois de uma acentuada queda no final de 2008 a produção industrial volta a crescer em ritmo superior ao período pré-crise.
-15
-12
-9
-6
-3
0
3
6
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
Nov 07
Out 07
Set 0
7
Ago 07
Jul 0
7
Jun 07
Mai
07
Abr 07
Mar
07
Fev 0
7
Jan 07
1,2
-12,5
46
47
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
47
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Produtividade* na Indústria
* Índice com ajuste sazonal
Fonte: IBGE e PIMESElaboração: Ministério da Fazenda
1,00
1,05
1,10
1,15
1,20
1,25
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
Nov 07
Out 07
Set 0
7
Ago 07
Jul 0
7
Jun 07
1,19
1,03
Atividade Econômica
NUCI
Indústria de Transformação: Utilização da Capacidade Instalada*
Dados em: %* Com ajuste sazonal
Fonte: CNIElaboração: Ministério da Fazenda
77
78
79
80
81
82
83
84
Jul 0
9
Abr 09
Jan 09
Out 08
Jul 0
8
Abr 08
Jan 08
Out 07
Jul 0
7
79,9
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresenta caminho de retorno para patamar acima de 80%.
48
49
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
49
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Confiança da Indústria
ICI* - Com Ajuste Sazonal Média Móvel Trimestral
* Indice de Confiança da Indústria
Fonte: FGV Elaboração: Ministério da Fazenda
70
80
90
100
110
120
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
Nov 07
Out 07
Set 0
7
Ago 07
Jul 0
7
O índice de confiança da indústria crescente demonstra o reaquecimento da economia.
Atividade Econômica
Veículos
Dados em: mil unidades
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
150
200
250
300
350
Set 0
9Ju
l 09
Mai
09
Mar
09
Jan 09
Nov 08
Set 0
8Ju
l 08
Mai
08
Mar
08
232,2
261,2
242,0
256,0
288,2
244,8
268,7
239,3
177,8
194,5 197,4
199,4
271,5
234,4
300,2
258,1
308,7
A efetividade das medidas anticíclicas levou o setor automotivo a bater número recorde de licenciamentos em setembro de 2009.
Licenciamento de Veículos
50
51
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
51
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Dados em: número Índice com ajuste sazonal (Jan 07 = 100)
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Mercado Interno
As vendas no comércio varejista demonstram o retorno do consumo.
100
105
110
115
120
125
Jul 0
9
Dez 08
Jul 0
8
Dez 07
Jul 0
7
116,6
113,7
120,2
Atividade Econômica
Emprego, Renda e Massa Salarial Seguram Consumo Interno
Massa Salarial*
Rendimento Médio
Pessoas Ocupadas
Dados em:%
* Massa de Rendimento Real Habitual de Todos os Traba-lhos a preços de Ago 09
Fonte: IBGE / PMEElaboração: Ministério da Fazenda
Emprego, renda e massa salarial recuperam o poder de compra ao longo do período de crise e seguram o consumo interno.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Set 0
9
Aug 09
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
Nov 07
Out 07
Set 0
7
Ago 07
52
53
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
53
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Criação Líquida de Postos de Trabalho
Dados em: variação absoluta em milhares de trabalhadores
Fonte: MTE / CAGEDElaboração: Ministério da Fazenda
-700
-550
-400
-250
-100
50
200
350
Set 0
9
Ago 09
Jul 0
9
Jun 09
Mai
09
Abr 09
Mar
09
Fev 0
9
Jan 09
Dez 08
Nov 08
Out 08
Set 0
8
Ago 08
Jul 0
8
Jun 08
Mai
08
Abr 08
Mar
08
Fev 0
8
Jan 08
Dez 07
Nov 07
Out 07
Set 0
7
Ago 07
Jul 0
7
2,7
2,8
1,7
3,3
2,2
1,7
2,7
4,2
3,1
3,9
252.6
O emprego está retomando com a criação líquida positiva de postos de trabalho desde fe-vereiro de 2009.
Atividade Econômica
Taxa de Desemprego
Desemprego
2005 2006 2007 2008 2009
Dados em: % da PEA
Fonte: IBGE / PMEElaboração: Ministério da Fazenda
6
7
8
9
10
11
12
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
8,8
8,1
8,0
8,17,7
O desemprego já dimimuiu após o primeiro impacto negativo da crise.
54
Ministérioda Fazenda
Inflação
Inflação
IPC - FIPE
Inflação
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
197219711970 1974197319691968
2008 2009*2007200620052004
33,05
13,97
20,60
17,46
25,22
6,56
2,55
6,16
4,12
Milagre Ciclo Atual Projeção Focus
Dados em: % ao ano
Fonte: BACENElaboração: Ministério da Fazenda
A economia brasileira atualmente apresenta estabilidade, com inflação controlada e cresci-mento do PIB.
56
57
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
57
Ministério da Fazenda
Inflação
Índice geral de Preço IGP - DI
10
20
30
40
50
Jul 7
6
Jan 76
Jul 7
5
Jan 75
Jul 7
4
Jan 74
Jul 7
3
Jan 73
Jul 7
2
Jan 72
50
75
100
125
150
175
200
225
250
Jul 8
5
Jan 85
Jul 8
4
Jan 84
Jul 8
3
Jan 83
Jul 8
2
Jan 82
Jul 8
1
Jan 81
Período de Crise
Dados em: variação percen-tual acumulada em 12 meses
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Nos últimos quarenta anos as crises foram marcadas pela elevação dos índices de inflação.
Inflação nos Períodos de Crise
Choque do Petróleo Anos 80
Inflação
A hiperinflação nos anos 90 contribuiu para a estagnação da economia. O Plano Real, em 1994, reduziu a inflação para patamares compatíveis com economias emergentes.
Inflação nos Períodos de Crise
Crise da Dívida Externa Mudança Regime de Câmbio
Período de Crise
Dados em: variação percen-tual acumulada em 12 meses
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
0
1000
2000
3000
4000
5000
6000
7000
8000
Sep 93
May
93
Jan 93
Sep 92
May
92
Jan 92
Sey 9
1
May
91
Jan 91
Sep 90
May
90
Jan 90
Sep 89
May
89
Jan 89
0
5
10
15
20
Jul 9
1
Jan 91
Jul 0
0
Jan 00
Jul 9
9
Jan 99
Jul 9
8
Jan 98
Jul 9
7
Jan 97
Índice geral de Preço IGP - DI
58
59
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
59
Ministério da Fazenda
Inflação
Período de Crise
Dados: variação percentual acumulada em 12 meses
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
-3
0
3
6
9
12
15
Jul 09Jan 09Jul 08Jan 08Jul 07Jan 07Jul 06Jan 06
No enfrentramento da maior crise financeira, desde a quebra da bolsa de Nova Yorque em 1929, o Brasil não só dominou a inflação, como também apresentou deflação. Ao manter a inflação sob controle, em alguns meses experimentou deflação.
Inflação nos Períodos de Crise
Índice Geral de Preço IGP - DI
Inflação
IPCA realizado IPCA previsto
Metas de inflação no período
Dados em: variação percen-tual acumulada em 12 meses
* Previsão FOCUS de 13/10/2009
Fonte: IBGE e BACENElaboração: Ministério da Fazenda
0
3
6
9
12
15
2010*2009*2008200720062005200420032002200120001999
8,94
5,97
7,67
12,5
3
9,30
7,60
5,69
3,14
4,46
5,90
4,30
4,40
No enfrentamento da maior crise financeira, desde a quebra da bolsa de Nova Yorque em 1929, o Brasil não só dominou a inflação, como também apresentou deflação. Ao manter a inflação sob controle, em alguns meses experimentou deflação.
Dez Anos de Metas de Inflação
IPCA - Metas, Taxas Efetivas e Expectativas
60
Ministérioda Fazenda
Crescimento com Distribuição de Renda
Crescimento com
Distribuição de Renda
Valor Real do Salário Mínimo
Ciclo Atual Milagre
Dados em: R$, média anual e deflacionado pelo INPC
Fonte: DIEESEElaboração: Ministério da Fazenda
300
325
350
375
400
425
450
475
1967 19732008
19742009
19722007
19712006
19702005
19692004
19682003
356,02 361,08
338,51
360,92
449,51
394,96
312,13
340,65
Apesar da crise o salário mínimo se manteve em trajetória ascendente, e em patamar signifi-cativamente superior ao estabelecido no Milagre Econômico.
Salário Mínimo
62
63
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
63
Ministério da Fazenda
Crescimento com
Distribuição de Renda
Valor Real do Salário Mínimo
Dados em: R$ média anual
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
100
200
300
400
500
20092007
20052003
20011999
19971995
19931991
19891987
19851983
19811979
19771975
19731971
1969
Em 2006 o valor real do salário mínimo ultrapassou o patamar observado na década de 70. Desde então o trabalhador vem tendo seu poder de compra aumentado.
Salário Mínimo
Crescimento com
Distribuição de Renda
Proporção de Pobres e Indigentes na população
Pobres (%) Indigentes (%)
Obs.: A PNAD não foi realizada nos anos de 1980,1991 e 2000
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
0
10
20
30
40
50
20072006
20052004
20032002
20011999
20001998
19971996
19951993
19941992
19901991
19891988
19871986
19851984
19831982
19811980
19791978
19771976
41,08
19,0322,70
7,95
Está sendo notável a redução da pobreza no Brasil na segunda metade desta década. Isso se deve não só à estabilidade econômica como também às políticas de distribuição de renda.
Pobreza
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65
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
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Ministério da Fazenda
Crescimento com
Distribuição de Renda
Coeficiente Gini de renda Familiar per Capita
Obs.: A PNAD não foi realizada nos anos de 1980,1991 e 2000
Dados: %
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
A distribuição de renda, representada pelo Coeficiente de Gini, alcançou o menor patamar desde a era do Milagre Econômico.
Desigualdade de Renda
0,53
0,54
0,55
0,56
0,57
0,58
0,59
0,60
0,61
0,62
0,63
0,64
0,65
20082007
20062005
20042003
20022001
20001999
19981997
19961995
19941993
19921991
19901989
19881987
19861985
19841983
19821981
19801979
19781977
1976
Crescimento com
Distribuição de Renda
Classe C** no Brasil
Nova Classe Média nas Grandes Metrópoles*
Dados em: em proporção da população total - anual
* Regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre
** Classe econômica com renda domiciliar per capita do trabalho habitual entre R$ 1.115 e R$ 4.807 a preços de Dez 08 por mês
*** Até julho
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
40
45
50
55
2009***200820072006200520042003
42,4
44,4
46,1
48,2
50,3
52,352,9
A melhoria da distribuição de renda no país promoveu a inserção de novos cidadãos na classe média que hoje já representa mais de 50% da população.
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Ministérioda Fazenda
Política Fiscal
Política Fiscal
Crise Financeira Colocou à Prova a Economia Brasileira
• Demonstrou solidez do País: “teste de estresse”.
• Mostrou a capacidade de se fazer política anti-crise.
• Nas crises anteriores ação era pró-cíclica.
• Mostrou que é possível se fazer política monetária expansionista.
• Viabilizou uma política fiscal pró-ativa.
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Ministério da Fazenda
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Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Política Fiscal Ativa
• Expansão dos investimentos do PAC.
• Programa Minha Casa Minha Vida: R$ 28 bilhões em subsídios e R$ 60 bilhões em investimentos.
• Plano Safra 2009/2010: R$ 107 bilhões (2009-10).
• Manutenção e expansão dos programas sociais.
• Bolsa Família: R$ 12 bilhões (2009).
• Reajuste do Salário Mínimo: R$ 20 bilhões na economia (2009).
• LOAS/RMV: R$ 19 bilhões (2009).
Política Fiscal
Investimento do Grupo Federal e da Petrobrás
Petrobrás
Governo Federal
*ProjeçõesDados em: % PIB
Fontes: Ministério da Fazenda e Ministério do Planejamento Elaboração: Ministério da Fazenda
PAC
1,0
0,5
0,0
1,5
2,0
3,5
3,0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009*
0,8
0,3
0,8
0,5
0,8
0,5
0,8
0,6
0,9
0,7
1,3
0,9
1,7
1,2
O país demonstra a volta ao crescimento com investimentos crescentes por parte do governo federal e da empresa petrolífera nacional.
Investimento Público
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Ministério da Fazenda
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Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Recursos do Plano Safra
Agricultura Familiar
Agricultura Empresarial
Dados em: R$ milhões
*Plano Safra milhões
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
0
20
40
60
80
100
120
Safra
09 / 10Sa
fra
08 / 09Sa
fra
07 / 08Sa
fra
06 / 07Sa
fra
05 / 06Sa
fra
04 / 05Sa
fra
03 / 04Sa
fra
02 / 03
21,7
27,2
38,5
44,5
50,0
58,2
65,0
92,5
2,4
5,4
7,0
9,0
1
0,0
1
2,0
13
,0
1
5,52008/09
R$ 78,0
2009/10R$ 107,5
O Plano Safra 2009/2010 recebeu a maior dotação de recursos desde o início da década. Um crescimento de 346% em relação à safra 2002 / 2003.
Recursos para Agricultura
Política Fiscal
Desonerações Tributárias em 2009
• Redução da alíquota do IPI: automóveis, caminhões, material de construção, linha branca, bens de capital.
• Redução da alíquota do IOF em operações de Crédito à PF (redução de 50%) e operações de câmbio.
• Alteração da Tabela do IRPF.
• RET – Redução da alíquota de 7% para 1%, no caso de imóveis até R$ 100 mil, e de 7% para 6% nos demais casos – Programa Minha Casa Minha Vida.
• Redução da Cofins incidente sobre a produção de motocicletas de até 150 cilindradas de 3,65% para 0,65%.
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Ministério da Fazenda
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Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Medidas fiscais em 2009 Em R$ bilhões
IRPF 4,9
IPI 5,8
IOF - crédito ao consumidor 2,5
Cofins das motocicletas 0,2
Regime Especial de Tributação (RET) 0,2
Total Geral 13,6
Total: 0,4% do PIB em 2009
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Medidas de Desoneração Tributária
O custo da adoção de desoneração tributária para setores importantes foi de 0,4% do PIB.
Política Fiscal
Previstos 2009
Compensação de FPM 2,0
Aumento do Seguro Desemprego 0,4
Programa Minha Casa Minha Vida 6,0
Ampliação dos Investimentos 9,0
Total Geral 17,4
Total: 0,6% do PIB em 2009
Aumento dos Gastos Fiscais
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
O aumento de gastos com intuito de promover a política anticíclica foi de 0,6 do PIB.
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Outubro de 2009Ministério da Fazenda
Ministério da Fazenda
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Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Principais gastos com equalização 2009
BNDES (R$ 100 bilhões) 1,6
Agricultura (incremento em relação a 2008) 3,9
Total Geral 5,5
Total: 0,2% do PIB em 2009
Estimativa de Subsídios e de Despesas com Equalização de Juros
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
O subsídio para os setores produtivos foi de 0,2% do PIB.
Política Fiscal
AUMENTO de 2,5 a 3,0 pp no PIB de 2009
Exemplo (PIB de 2009)
Sem o estímulo seria Com o estímulo será
-2,0% +1,0%
Impacto das Políticas Anticíclicas
IMPACTO
Resumo das Políticas % do PIB
Reduções de Impostos 0,4
Aumento nos Investimentos e Gastos do Governo 0,6
Equalização de Taxas de Juros e Outros 0,2
Total (somente em 2009) 1,2
Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
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Ministério da Fazenda
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Ministério da Fazenda
Política Fiscal
Estímulo Fiscal*
Dados em: % do PIB
* Medidas discricionárias relacionadas com a crise com efeitos fiscais em 2009 e 2010
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
Programa de Estímulo Fiscal
0
2
4
6
8
10
Coréia
Arábia
SauditaChina
Rússia
África
do Sul
Austráli
aJap
ão
Estados
Unidos
Alemanha
Canad
á
Méxic
o
Indonésia
Reino Unido
Argentina
França
Brasil
Índia
Turq
uiaItá
lia
1,2
O Brasil é um dos países que menos comprometeu seu orçamento no combate à crise financeira internacional.
Política Fiscal
Impacto Fiscal de Medidas Anticrise
2009
2010*
* Previsões FMI
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
As medidas anticíclicas adotadas não comprometeram a responsabilidade fiscal. Entre as maiores economias o Brasil apresenta um dos menores impactos fiscais.
Política Fiscal – Países Selecionados
-15
-12
-9
-6
-3
0
3
6
9
Reino
UnidoJap
ãoEstados
Unidos
ÍndiaEsp
anha
França
Itália
Turq
uia
Alemanha
Austráli
a
Rússia
ChinaCoré
ia
Méxic
o
Canad
áÁfri
ca
do Sul
Indonésia
Argentina
BrasilAráb
ia
Saudita
4.2
-3.2
-3.3
-2.6
-2.8
-4.2
-3.9
-3.2
-4.3
-5.5
-4.3
-4.3
-5.5
-5.9
-7.4
-7.5
-9.8
-13.
5
-10.
3
-11.
6
8,8
-1,3
-1,5
-2,1
-3,0
-3,7
-4,0
-4,3
-4,3
-5,0
-5,3
-5,3
-5,4
-6,3
-7,5
-7,5
-8,4
-9,7
-10,
3
-13,
3
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Política Fiscal
Dívida Líquida do Setor Público**
Realizado Cenário Mercado Cenário MF
* Previsão
** Exclui Petrobras
Dados em: % do PIB
Fonte: BACEN Elaboração: Ministério da Fazenda
0
10
20
30
40
50
60
2013*2012*2011*2010*2009*2008200720062005200420032002
51,3
53,5
48,2
48,0
45,9
43,9
38,8
42,9
39,8
28,4
33,5
30,4
42,5
39,5
36,5
33,4
30,1
A dívida líquida volta a um patamar inferior a 40% do PIB a partir de 2010.
Endividamento Público
Política Fiscal
Dívida Pública Bruta
2009
2010*
Dados em: % PIB
* Previsões FMI
Fonte: FMI Elaboração: Ministério da Fazenda
No Brasil a dívida bruta está sob controle, apesar da crise.
Endividamento Público
0
50
100
150
200
250
Japão
Itália
Estados
UnidosÍndia
Alemanha
Canad
á
França
Brasil
Reino Unido
Espan
ha
Argentina
Turq
uia
Méxic
o
Coréia
Indonésia
África
do Sul
China
Arábia
Saudita
Austráli
a
Rússia
7 11
16
2
0
29
33
40
47
47
5
0
5
2
63
6
5
75
75
7
9
87
87
115
210
7 14
13
2
2
31
33
46
4
9
5
0
5
1
59
73
6
4
8
0
77
87
89
98
12
1
22
7
80
81
Outubro de 2009Ministério da Fazenda
ABECIP Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança
ANFAVEA Associação Nacional de Veículos Automotores
BACEN Banco Central do Brasil
BEA U.S. Bureau of Economic Analysis
BM & FBovespa Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros
CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
CEF Caixa Econômica Federal
CNI Confederação Nacional da Indústria
CVM Comissão de Valores Mobiliários
DIEESE Departamento Intersindical de Estatísti-cas e Estudos Socioeconômicos
EIU Economist Intelligence Unit's
FED Federal Reserve System
FGV Fundação Getúlio Vargas
FIPE Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
FMI Fundo Monetário Internacional
IBGE Instituto Brasileiro de Georgrafia e Estatística
ILO International Labour Organization
INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor
IPC Índice de Preços ao Consumidor
IPEA Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
MDIC Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior
MF Ministério da Fazenda
MP Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada
PEA População econômicamente Ativa
PIMES Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário
PME Pesquisa Mensal de Emprego
PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Glossário
Ministério da Fazenda
Presidente da República: Luiz Inácio Lula da SilvaMinistro da Fazenda: Guido Mantega
Assessor Especial do Ministro: Marcelo Fiche
Organização do Material: Helena Venceslau, Bruno Sobral e Angelo DuarteProjeto Gráfico, Diagramação e Arte final: Viviane Barros
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