dicas para apresentações acadêmicas

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© Prof. Jefferson Baptista Macedo/2013

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ê

Quais são as formas

de apresentação

acadêmica mais

comuns?

Ô

&

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Ô

Ê

É uma das formas de

divulgação de um

trabalho acadêmico

comunicando de

maneira ágil e

científica os

conteúdos de uma

pesquisa.

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ô é

...pois como gênero,

incorpora outros tipos

de gêneros e textos

de forma multimodal,

com o objetivo de

informar, esclarecer,

explicar ou

apresentar.

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O Pôster deve ter

1,10 cm de altura e

0,90 cm de largura.

Pode ser impresso

em lona ou

Papel fotográfico.

1,1

0 c

m

0,90 cm

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É um recurso visual

que tem por objetivo

direcionar uma

apresentação oral ao

vivo e que pode

incluir áudio e

imagens em

movimento.

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O programa mais

comumente usado é o

Microsoft Office Power

Point, mas existem

outros programas

gratuitos e pagos que

também produzem

apresentações

multimídia.

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Essas softwares

possuem diversos

recursos que, se bem

utilizados valorizam a

apresentação...

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... mas, se mal

empregados podem

comprometer o

resultado desejado.

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1.O Estilo

2.As Cores

3.As Ilustrações

4.As Fontes

5.O Texto

6.O Conceito

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O Estilo é a primeira característica

do design do Pôster.

Refere-se ao conjunto de

aspectos que compõem a

comunicação da mensagem com

o público alvo.

Possui uma linguagem própria e

transmite subliminarmente

aspectos de visão de mundo e da

beleza daquele que se comunica.

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O Estilo se constitui pela

combinação de todas as partes

que compõem a informação a ser

comunicada e envolve:

• A mensagem

• O público alvo

• As cores

• As imagens

• Os tipos de fontes

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A IMPORTÂNCIA DA COR

Segundo ou Instituto de Pesquisa

da Cor (Institute for Color

Research) há estudos que

revelam que "os seres humanos

julgam subconscientemente uma

pessoa, um ambiente ou um item

nos primeiros 90 segundos, e

nesse tempo entre em média 75%

do julgamento é baseado

unicamente na cor.

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A IMPORTÂNCIA DA COR

As cores exercem diferentes

efeitos fisiológicos sobre o

organismo humano, e

tendem, assim, a produzir

vários juízos e sentimentos.

A cor tem a capacidade de

captar rapidamente e sob

um domínio emotivo a

atenção do interlocutor.

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A IMPORTÂNCIA DA COR

A cor é um elemento

fundamental em qualquer

processo de comunicação,

merece uma atenção

especial. É um

componente com grande

influência no dia a dia de

uma pessoa, interferindo

nos sentidos, nas emoções

e intelecto.

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CORES PRIMÁRIAS

Cores primárias são as cores

que não são feitas por

nenhuma mistura. São elas

azuis, vermelhas e amarelas.

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CORES SECUNDÁRIAS

Cores Secundárias são

cores que surgem da mistura

de duas cores primárias

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CORES COMPLEMENTARES

São as cores opostas no disco

de cores. Ex: O vermelho é

complementar do verde, o

azul é complementar do

laranja. São usadas para dar

força e equilíbrio a um

trabalho criando contrastes.

Raramente se usa apenas

cores complementares em um

trabalho, o resultado pode ser

desastroso.

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CORES COMPLEMENTARES

As cores complementares são

as que mais contrastes

oferecem, portanto, se quiser

destacar o amarelo coloque-o

junto com o violeta.

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CORES ANÁLOGAS

São as que aparecem lado a

lado no disco de cores. São

análogas, porque há nelas

uma mesma cor básica. Elas

são usadas para dar a

sensação de uniformidade. A

composição em cores

análogas são consideradas

elegantes, e podem ser

equilibradas com uma cor

complementar.

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A TEMPERATURA

DAS CORES

A temperatura das

cores designa a

capacidade que a

cores tem de parecer

quentes ou frias.

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AS CARACTERÍSTICAS

O CONTRASTE - mede a separação entre valores de um

determinado matiz.

Contraste baixo (esquerda), normal (centro) e alto (direita)

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AS CARACTERÍSTICAS

O BRILHO - mede a quantidade de cor branca adicionada

à cor.

Brilho baixo (esquerda), normal (centro) e alto (direita)

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AS CARACTERÍSTICAS

A SATURAÇÃO - mede a quantidade de uma determinada

cor presente na mistura. Observa as variações de

saturação nas cores primárias:

Sem saturação(esquerda) Totalmente saturado (direita)

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A RESPOSTA EMOCIONAL

À COR

A resposta emocional à cor

é função do contexto

cultural do usuário,

ocorrendo certa correlação

entre cor e resposta

emocional, exemplos...

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A RESPOSTA EMOCIONAL

À COR

Vermelha: perigo, alerta, quente, excitante, paixão, sexo

Azul: masculino, frio, calmo, confiável, estável

Laranja: emocional, positivo, jovem

Preta: densidade, seriedade, morte, autoridade, poder

Rosa: feminino, cálido, jovem

Verde: natureza, conforto, positivo (esperança)

Amarelo: atenção, espanto, alerta, destaque

Branca: pureza, honestidade, frio

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A RESPOSTA EMOCIONAL À COR

Vermelha: perigo, alerta, quente, excitante, paixão, sexo

Azul: masculino, frio, calmo, confiável, estável

Laranja: emocional, positivo, jovem

Preta: densidade, seriedade, morte, autoridade, poder

Rosa: feminino, cálido, jovem

Verde: natureza, conforto, positivo (esperança)

Amarelo: atenção, espanto, alerta, destaque

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A RESPOSTA EMOCIONAL À COR

Azul: masculino, frio, calmo, confiável, estável

Laranja: emocional, positivo, jovem

Preta: densidade, seriedade, morte, autoridade, poder

Rosa: feminino, cálido, jovem

Verde: natureza, conforto, positivo (esperança)

Amarelo: atenção, espanto, alerta, destaque

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A RESPOSTA EMOCIONAL À COR

Laranja: emocional, positivo, jovem

Preta: densidade, seriedade, morte, autoridade, poder

Rosa: feminino, cálido, jovem

Verde: natureza, conforto, positivo (esperança)

Amarelo: atenção, espanto, alerta, destaque

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A RESPOSTA EMOCIONAL À COR

Preta: densidade, seriedade, morte, autoridade, poder

Rosa: feminino, cálido, jovem

Verde: natureza, conforto, positivo (esperança)

Amarelo: atenção, espanto, alerta, destaque

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A RESPOSTA EMOCIONAL À COR

Rosa: feminino, cálido, jovem

Verde: natureza, conforto, positivo (esperança)

Amarelo: atenção, espanto, alerta, destaque

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A RESPOSTA EMOCIONAL À COR

Verde: natureza, conforto, positivo (esperança)

Amarelo: atenção, espanto, alerta, destaque

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A RESPOSTA EMOCIONAL À COR

Amarelo: atenção, espanto, alerta, destaque

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A RESPOSTA EMOCIONAL À COR

Branca: pureza, honestidade, frio

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A SIMBOLOGIA DAS CORES

Culturalmente as cores

assumem significados

que caracterizam

valores, sentimentos,

sensações, emoções e

crenças.

Ao lado você pode ler

algumas dessas

simbologias...

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O SIGNIFICADO DAS CORES NA PUBLICIDADE

De acordo com os estudos, existem algumas indicações

seguras quanto ao uso das cores em publicidade:

• VERMELHO: Aumenta a atenção, é estimulante, motivador.

Indicado para uso em anúncios de artigos que indicam calor e

energia, artigos técnicos e de ginástica.

• LARANJA: Indicado para as mesmas aplicações do vermelho, com

resultados um pouco mais moderados.

• AMARELO: Visível a distância, estimulante. Cor imprecisa pode

produzir vacilação no indivíduo e dispersar parte de sua atenção.

Não é uma cor motivadora por excelência. Geralmente indicada

para aplicação em anúncios que indiquem luz, é desaconselhável

seu uso em superfícies muito extensas.

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O SIGNIFICADO DAS CORES NA PUBLICIDADE

De acordo com os estudos, existem algumas indicações

seguras quanto ao uso das cores em publicidade:

• VERDE: Estimulante, mas com pouca força sugestiva; oferece uma

sensação de repouso. Indicado para anúncios que caracterizam o

frio, azeites, verduras e semelhantes.

• AZUL: Possui grande poder de atração; é neutro nas inquietações

do ser humano; acalma o indivíduo e seu sistema circulatório.

Indicado em anúncios que caracterizem o frio.

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O SIGNIFICADO DAS CORES NA PUBLICIDADE

De acordo com os estudos, existem algumas indicações

seguras quanto ao uso das cores em publicidade:

• ROXO: Acalma o sistema nervoso. a ser utilizado em anúncios de

artigos religiosos, em viaturas, acessórios funerários etc. Para dar

a essa cor maior sensação de calor, deve-se acrescentar

vermelho; de luminosidade, o amarelo; de calor, o laranja; de frio o

azul; de arejado o verde.

• PÚRPURA E OURO: Cores representativas do valor e dignidade.

Devem ser aplicadas em anúncios de artigos de alta categoria e

luxo.

• MARROM: Esconde muito a qualidade e o valor e, portanto, pouco

recomendável em publicidade.

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O SIGNIFICADO DAS CORES NA PUBLICIDADE

De acordo com os estudos, existem algumas indicações

seguras quanto ao uso das cores em publicidade:

• VIOLETA: Entristece o ser humano, não sendo, portanto, muito

bem visto na criação publicitária.

• CINZA: Indica discrição. Para atitudes neutras e diplomáticas é

muito utilizado em publicidade.

• PRETO: Deve ser evitado o excesso em publicações a cores, pois

tende a gerar frustração.

• AZUL E BRANCO: Estimulante, predispõe à simpatia; oferece uma

sensação de paz para produtos e serviços que precisam

demonstrar sua segurança e estabilidade.

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O SIGNIFICADO DAS CORES NA PUBLICIDADE

De acordo com os estudos, existem algumas indicações

seguras quanto ao uso das cores em publicidade:

• AZUL E VERMELHO: Estimulante da espiritualidade; combinação

delicada e de maior eficácia na publicidade.

• AZUL E PRETO: Sensação de antipatia; deixa o indivíduo

preocupado; desvaloriza completamente a mensagem publicitária

e é contraproducente.

• VERMELHO E VERDE: Estimulante, mas de pouca eficácia

publicitária. Geralmente se usa essa combinação para publicidade

rural.

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O SIGNIFICADO DAS CORES NA PUBLICIDADE

De acordo com os estudos, existem algumas indicações

seguras quanto ao uso das cores em publicidade:

• VERMELHO E AMARELO: Estimulante e eficaz em publicidade. Por

outro lado as pesquisas indicam que pode causar opressão em

certas pessoas e insatisfação em outras.

• AMARELO E VERDE: Produz atitude passiva em muitas pessoas,

sendo ineficaz em publicidade. Poderá resultar eficaz se houver

mais detalhes coloridos na peça.

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A PERCEPÇÃO DAS CORES

Levando em conta a fisiologia do mecanismo de

percepção das cores, o contexto cultural e outros

fatores, pode-se estabelecer as seguintes orientações:

A - CORES DO FUNDO (BACKGROUND)

B - CORES DE TEXTOS

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A- CORES DO FUNDO (BACKGROUND)

• Utilize a menor quantidade possível de cores para o fundo de seu

pôster ou apresentação.

• Se for utilizar mais de uma cor para o fundo, utilize cores

próximas do espectro, que não criem contraste (fator de

distração) .

• A percepção da cor é afetada pela luminosidade do ambiente.

Considere as fontes de iluminação -naturais e artificiais- do local.

• Se o fundo é uma imagem, considere que durante o tempo de

carga elementos frontais (textos) podem não ser visíveis por

falta de contraste.

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B - CORES DO TEXTO

• O texto deve ter o máximo contraste possível com ou fundo

escolhido. A opção texto negro sobre fundo branco é a mais

eficaz...

MUITO EFICAZ

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B - CORES DO TEXTO

• No utilize, simultaneamente, cores do extremo do espectro

visível já que ou lente ocular tem de readaptar-se continuamente,

provocando fadiga visual...

POUCO EFICAZ

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B - CORES DO TEXTO

• Vejamos, por exemplo, um texto em azul com fundo laranja...

BOM CONTRASTE

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B - CORES DO TEXTO

• Vamos a escurecer o azul (diminuindo a saturação) e clarear o

laranja, para amarelo...

MELHOR CONTRASTE

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B - CORES DO TEXTO

• Não utilize simultaneamente cores adjacentes no círculo, já que

não apresentam contraste adequado. Observe, por exemplo, a

combinação de Vermelho com Laranja...

SEM CONTRASTE

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B - CORES DO TEXTO

Um bom contraste se obtém entre cores escuras da metade inferior do

círculo e cores claras da metade superior .

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A IMPORTÂNCIA DAS IMAGENS

As imagens, sejam elas

ilustrações ou fotos,

colaboram com a

transmissão da informação

codificada pelas palavras.

As imagens carregam em si

outros elementos que a

linguagem escrita não comporta e

quando utilizadas em conjunto

completam a ideia ou conceito

que se quer transmitir.

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A IMPORTÂNCIA DAS IMAGENS

Aumunt (1993) descreve três

modos para estabelecer a relação

das imagens com as informações

a serem comunicadas:

1. O modo simbólico

2. O modo epistêmico

3. O modo estético

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A IMPORTÂNCIA DAS IMAGENS

1. O MODO SIMBÓLICO

As imagens possuem e

transmitem um significado

próprio, por uma linguagem

múltipla e que oferece inúmeras

possibilidades.

Valores políticos, sociais,

religiosos, educacionais podem

ser transmitidos simbolicamente

pelas imagens.

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A IMPORTÂNCIA DAS IMAGENS

2. O MODO EPISTÊMICO

A imagem traz informações

(visuais) sobre o mundo, que

pode ser assim conhecido,

inclusive em alguns aspectos

não-visuais. Essa função tornou-

se mais importante na era

moderna, com o aparecimento

de gêneros “documentários”

como a paisagem e o retrato.

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A IMPORTÂNCIA DAS IMAGENS

3. O MODO ESTÉTICO

A imagem é

destinada a agradar o espectador,

atrair sua atenção, despertar sua

curiosidade; aproximá-lo na

esfera emocional para que pode

se possa comunicar uma

mensagem.

Desperta emoções, sentimentos.

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A IMPORTÂNCIA DAS IMAGENS

O domínio da imagem é mais

forte que o poder da letra.

Certas imagens são mais fortes

que palavras e nos levam a

recordar os mesmos fatos e

nos despertam sentimentos

semelhantes. (MARTELLI, 2010)

O diálogo entre as duas

linguagens potencializa a

comunicação!

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O TIPO DA LETRA

Escolher o tipo da fonte a ser usada, assim como suas

variações e combinações é um fator determinante para o

sucesso da comunicação.

O termo tipo é o desenho de uma determinada família de

letras como por exemplo: verdana, futura, arial, etc.

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AS VARIAÇÕES

As variações dessas letras (ligth, itálico e negrito, por

exemplo) de uma determinada família são as fontes

desenhadas para a elaboração de um conjunto completo

de caracteres que consta do alfabeto em caixa alta e

caixa baixa, números, símbolos e pontuação.

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A LEGIBILIDADE

Talvez seja o ponto fundamental, é muito importante

saber utilizar estilos de fontes em determinados casos.

Fontes desconstruídas e modernas se encaixam bem em

sites modernos e jovens, fontes clássicas e manuscritas

muitas vezes se encaixam bem em sites clássicos e

sérios, fontes normais e sérias se encaixam

perfeitamente em sites institucionais e moderados.

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A LEITURABILIDADE

Não confunda leiturabilidade com legibilidade!

Leiturabilidade é relacionada a língua em que o texto é

escrito ou entendido – diz respeito a dificuldade da

língua em si, e não sua aparência.

A ergonomia é uma das disciplinas que estuda o efeito

da tipografia nos seres humanos, examinando o conforto

visual, o entendimento da mensagem, entre outras

coisas.

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Estilo Moderno: em 1700, o aperfeiçoamento do papel, as técnicas mais

sofisticadas de impressão e um aumento genérico dos dispositivos mecânicos

foram fatores que fizeram com que o tipo também se tornasse mais mecânico.

Ênfase vertical, serifas horizontais e finas, transição grosso-fino radical. Ex.: Bodoni

Serifa grossa: surgiu com o conceito de propaganda depois da Revolução

Industrial. Também chamada de tipo egípcio. Ênfase vertical, as serifas em caixa

baixa são horizontais e grossas, pouca ou nenhuma transição grosso-fino nos

traços. Ex.: New Century Schoolbook

Sem serifa: é o tipo chamado de sans serif. A idéia de remover as serifas foi um

progresso tardio na evolução das tipologia e não obteve muito sucesso até o início

do século XX. Não há serifa em parte alguma, não há transição grosso-fino nos

traços, não há ênfase em nenhum dos eixos. Ex.: Antique Olive

OS ESTILOS DOS TIPOS

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Manuscrito: todos os tipos que parecem ser escritos à mão. Ex.: Ariston

Decorativo: são ótimos, engraçados, diferentes, fáceis de usar. Ex.: Shabby

Romana antiga - Criada pelos franceses no século XVIII, inspirada na escrita

monumental romana, proporciona ao leitor um inconsciente descanso visual,

alcançando o maior grau de visibilidade de todas as famílias.

Romana moderna - Criada pelos italianos no século XVIII, apresenta uma

evolução dos romanos clássicos, Esteticamente agradáveis, trouxeram sensível

melhora na legibilidade das letras.

Egípcia ou Serifa Grossa - Criada com o advento da revolução industrial, no

século XVIII, tem como característica estrutural uma certa uniformidade nas hastes

e serifas retangulares.

OS ESTILOS DOS TIPOS

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Lapidária ou Sem Serifa - Criada na Alemanha no século XIX, possui caracteres

com poucas variações em suas hastes, cujos arremates não possuem serifas.

Indicada para a confecção de hastes e embalagens, mas desaconselhável para

textos longos.

Cursiva - São as letras que não se encaixam em nenhuma das famílias já vistas.

Elas têm hastes e serifas livres, o que as tornam as mais ilegíveis de todas,

limitando seu uso a destaques, com número limitado de toques.

Estilo Antigo: baseiam-se na escrita à mão dos escribas, que trabalhavam com uma

pena na mão. Possuem serifas sendo que na caixa baixa elas são inclinadas.

Ênfase diagonal, transição grosso-fina moderada. Ex.: Garamond

OS ESTILOS DOS TIPOS

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1. Use apenas uma categoria de fonte.

2. Se você fizer um texto todo com uma fonte serifada, utilize

apenas fontes serifadas no resto do texto.

3. Não mude no meio do caminho, pois isso pode trazer uma

confusão visual ao leitor.

4. Claro que se você quiser usar uma fonte como título de um

texto e prosseguir com uma fonte diferente, manda bala.

Mas…

ALGUMAS DICAS...

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5. Se for mudar de fonte, deixe óbvio a mudança.

6. Dá pra criar um texto com título em Georgia e corpo do texto

em Helvetica (serifada e sem-serifa, respectivamente).

Deixe óbvio a mudança – use uma cor diferente, um fundo

diferente, ou um tamanho de letra diferente.

Além de criar um impacto visual melhor, a pessoa não fica

achando que o designer errou na hora de utilizar suas fontes

ALGUMAS DICAS...

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Há cinco maneiras básicas de organizar as linhas de composição em uma

página:

1) Justificada: todas as linhas têm o mesmo comprimento e são alinhadas

tanto a esquerda quanto a direita.

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Há cinco maneiras básicas de organizar as linhas de composição em uma

página:

2) Alinhada à direita: as linhas têm diferentes comprimentos e são todas

alinhadas á esquerda e irregulares a direita.

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Há cinco maneiras básicas de organizar as linhas de composição em uma

página:

3) Alinhada à esquerda: as linhas têm diferentes comprimentos e são

alinhadas á direita e irregulares a esquerda.

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Há cinco maneiras básicas de organizar as linhas de composição em uma

página:

4) Centralizada: as linhas têm tamanho desigual, com ambos os lados

irregulares.

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Há cinco maneiras básicas de organizar as linhas de composição em uma

página:

5) Assimétrica: um arranjo sem padrão previsível na colocação das linhas

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Elementos similares devem estar próximos.

Por exemplo, acima deste de parágrafo existe o título “Proximidade”. Se eu

colocasse o título três linhas acima do início deste parágrafo, isso poderia gerar

certa confusão pra você leitor; você estaria se perguntando “O que essa palavra

tá fazendo aí no meio do texto? É uma palavra-chave? Qual a relação dele com o

resto do texto?”.

A lei é: não faça a pessoa ter que pensar nisso. Se ela ficar se questionando o

por que desta distância, ela não vai conseguir concentrar-se no conteúdo. O

mesmo vale para imagens: se uma imagem não têm nexo nenhum com uma

segunda, por que deixá-los próximos? Vamos manter uma distância para não

confundir a pessoa que está visualizando a obra. Aproximando elementos

similares, você diminui a confusão, e deixa a informação mais clara e direta

PROXIMIDADE...

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PROXIMIDADE... Exemplo...

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Quando se fala sobre repetição, fala-se sobre repetição de elementos visuais.

Em um site, por exemplo, você se deve repetir a estrutura dele em todas as

páginas internas. Ou seja, nada de mudar a posição do menu nas páginas

internas.

A repetição de elementos é importante especialmente para a pessoa saber que

ainda está no mesmo site. No caso do design de impressos, você pode repetir a

cor, fontes, relações espaciais, etc. A repetição cria uma sensação de

organização

REPETIÇÃO...

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REPETIÇÃO... Exemplo...

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Não é incomum de ver gente usando fundo amarelo com letra branca. Amarelo é

muito próximo do branco. Se você colocar aquilo no sol, o pessoal não vai

conseguir ler nada.

Contraste é algo importantíssimo, ainda mais quando existe uma figura e um

fundo. Convenhamos, até quando não existe um fundo, existe uma cor da mídia

(por exemplo, o papel ou a tela do PC).

E contraste não é só de cor, mas de elementos também. Uma frase com

tipografia diferente do restante do texto pode ser contrastante. Até uma palavra

ou frase negritada pode dar o ar de contraste.

Isso serve não só para destacar algo, mas também para diferenciar dois

elementos.

CONTRASTE...

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CONTRASTE... Exemplo...

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Aqui no ocidente, sempre começamos a olhar algo começando do canto superior

esquerdo descendo pela lateral. Se eu alinhasse apenas este parágrafo do centro

pra direita da página (deixando o resto do texto como está), possivelmente seus

olhos iriam ignorar este parágrafo e passar adiante.

Se começar a alinhar algo pela esquerda, alinhe tudo pela esquerda. Se for pra

alinhar tudo a direita, alinhe tudo pela direita. Se alinhar a um, dois ou quatro

centímetros da borda, alinhe tudo a um, dois ou quatro centímetros da borda.

Evite a todo custo alinhar texto pelo centro: isso dá um ar de desordenado e a

pessoa se perde facilmente quando vai de uma linha pra outra, já que ela não

têm um ponto de referência fácil (no caso, o início da última linha lida).

ALGUMAS DICAS...

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Exemplos...

A cor básica de fundo (o Matiz) da

página inicial de sítio Disney é azul,

uma cor que além de transmitir

confiança, calma e estabilidade é

perfeitamente visível para a grande

maioria da população. Note que

apesar do impacto visual não há

muitas cores: fora o azul básico,

utilizaram-se o verde, branco e

laranja (todas cores positivas,

emocionais). O negro foi abolido da

página. As áreas com menor

saturação da cor básica estão nas

esquinas.

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Exemplos...

O site do grupo de rock Black

Sabbath é basicamente negro

(uma cor presente no nome do

grupo). Combina perfeitamente

com o grupo, que em seus shows

costuma realizar atos de magia

negra. As letras em vermelho

sangue são também adequadas,

considerando o tema do sítio. Note

que, novamente, há poucas cores.

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Exemplos...

O site da Avon (esquerda) é

adequado ao consumidor principal:

a mulher. Cores suaves, femininas,

esteticamente limpo.

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Exemplos...

O site (patrocínio musical de una

rede de supermercados) é vibrante,

jovem, e provoca um impacto

estético no internauta. O assunto é

identificável rapidamente: é,

obviamente, um sítio dedicado à

música. Mas o conjunto -

alaranjado- dá a idéia de

juventude, vibração, dinâmica.

Pense agora nesta combinação de

cores para um sítio de tango, ou de

música clássica: é totalmente

inadequada.

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Exemplos...

Observe, agora, duas versões diferentes de um mesmo site!

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Exemplos...

A versão da esquerda é suave, delicada, de uma feminilidade pouco

agressiva. Já a foto da versão à direita modificou substancialmente a

mensagem: a feminilidade é muito mas agressiva, as cores fortes,

vibrantes.

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Exemplos...

Até o vermelho (associado a paixão, sexo, amor), que não estava

presente em nenhum dos seus matizes na versão anterior. Observe

como a foto da esquerda é parte do conjunto; não cria um desvio de

atenção.

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Exemplos...

Já a foto da direita provoca tanto impacto que é quase impossível

observar o todo sem deixar de notar a foto, que surtirá um impacto muito

maior no leitor. Observe também como foi modificado também o

alinhamento do texto.

© Prof. Jefferson Baptista Macedo/2013

Prof. Jefferson Baptista Macedo

Doutorando em Psicologia da Educação-PUCSP. Mestre em Semiótica, Tecnologias de Informação e

Educação. Especialista em Psicopedagogia e Graduado em Pedagogia pela UBC. Especialista em

Liderança e Gestão de Pessoas pelo LTM (CAN). Coordenador Acadêmico dos Cursos de Pedagogia,

Letras e História e Coordenador do Apoio Psicopedagógico da Universidade de Mogi das

Cruzes/Campus Villa-Lobos até 2013. Coordenador Pedagógico do Programa Alfabetização Solidária

na Universidade Braz Cubas até 2009. Coordenador do Projeto África/Moçambique pelo Instituto

Shaddai desde 2001. Professor convidado do LTM - Leadership Training Ministry - Alberta/Canadá

desde 2001. Professor dos cursos de Psicologia, Pedagogia e Pós-graduação em Psicopedagogia da

Universidade Braz Cubas/SP até 2009. Professor de Pós-graduação em Metodologias de Trabalho

com Famílias e Direito Educacional da Faculdade Bagozzi – Curitiba/PR. Professor dos cursos de

Pedagogia, Psicologia, Direito e Pós-graduação em Psicopedagogia e Direito Processual na

Universidade de Mogi das Cruzes/SP. Delegado representante de Mogi das Cruzes na CONAE

2010/Brasília. Pesquisador na área de Políticas Educacionais e Práticas Educativas na Família/Escola

do Núcleo de Ciências Sociais Aplicadas da UMC e PUCSP.

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