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DETERMINAÇÃO DA FRAÇÃO CICATRIZANTE DE FUMAÇA DE Artemisia vulgaris EM MODELO DE
ÚLCERA POR PRESSÃO EM CAMUNDONGOS
Ricardo de oliveira Lima
Emile Costa Barros
Edilberto Rocha Silveira
Nayara Coriolano de Aquino
Tamara Gonçalves Araújo
Mariana Lima Vale
Introdução
Prevalência 10% a 18% hospitalização de curta permanência; 2,3% a 28% hospitalização de longa duração e 0% a 29% no atendimento domiciliar.
Dorner B, et al. Adv Skin Wound Care 2009, 22(5):212-21
1,99 bilhões de dólares no tratamento hospitalar. Entre 1990 e 2001, dos 27 milhões de óbitos nos Estados Unidos, 114.380 (0,4%) foram induzidos por úlceras de pressão
Catania, K. et al. Am J Nurs 2007, 107(4):44-52; Reed, K, et al. Health Grades, Denver, 2011.
Artemisia vulgaris - Abad MJ, et al. Molecules 2012. 2(17):2542-66; Suresh
J, et al. Int J Curr Pharm Res. 2011. 3(1):49-52.
Medicina tradicional chinesa - Morant, G.S. Acupuntura. Medica
Panamericana. 1990; CAO D, et al. Inter. J. of Pharm 2008. 354:117-25
Justificativa
www.pinterest.com www.ecrescer.com.br
OBJETIVOS GERAIS
• Investigar a fração do condensado da fumaça de Artemisia vulgaris responsável pela ação cicatrizante em modelo de úlcera por pressão em camundongos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Separar o extrato da fumaça de moxa de Artemisia vulgaris em
frações obtidas no fracionamento cromatográfico; • Fazer hidrogel de cada frações do extrato da fumaça de Artemisia
vulgaris. • Avaliar o efeito da aplicação tópica do hidrogel de cada fração da
fumaça de Artemísia vulgaris sobre a cicatrização de úlceras por pressão em camundongos: Avaliando parâmetros macroscópicos de cicatrização por meio da
Escala - Experimental Wound Assessment Tool (EWAT) e percentual de contração da área da úlcera;
Investigando a colagênese em cortes histológicos corados com Tricrômio de Mallory;
Avaliando o potencial antioxidante.
Camundongos Swiss ♂, peso25-30g
Fornecidos pelo Biotério Central da Universidade Federal do Ceará – UFC
12/12ciclo claro/escuro a 25°C, com alimentos e água ad libitum
Comitê de Ética em Pesquisa animal (CEPA) nº 89/2011
P1
P2
P3
PD4
PD5
D6
D7
A8
M9
Pentano (P) Pentano/diclorometano (PD) Diclorometano (D) Acetato de etila (A) Metano (M)
0,48% P1
0,27% P2-3
1,37% PD4
0,53% PD5
0,60% D6
0,29% D7
2,36% A8
1,94% M9
Fracionamento
cromatográfico
(coluna gel de silica)
1.Naïve (4 animais) 2.Controle (7 animais) 3.Veículo (7 animais) 4.Fração P1 (5 animais) 5.Fração P2-3 (5 animais) 6.Fração P4 (5 animais) 7.Fração PD5 (5 animais) 8.Fração PD6 (5 animais) 9.Fração PD7 (5 animais) 10.Fração A8 (5 animais) 11.Fração M9 (5 animais)
Total de 58 animais
Formol 10%
tamponado
14ºdia
Freezer -80º
Centrifugado Sobrenadante
para o teste
MDA
Parafinizado
IHQ HE
T. Mallory
Análise estatística
• Resultados foram expressos como média EPM
• Análise de Variância (ANOVA) seguido de Bonferroni ou Teste t para dados paramétricos
• Kruskal-Wallis seguido de Dunn’s ou Teste de Mann Whitney para dados não-paramétricos
• Nível de significância estatística, p < 0,05
• GraphPad Prism 5 for Windows® (GraphPad software, INC., USA, 2007)
Efeito sobre a reepitelização
6 8 10 12 140
20
40
60
80
100
C
P1
*
BCOMPARAÇÃO ENTRE O GRUPO CONTROLE E P1
DIAS
CO
NT
RA
ÇÃ
O D
A Á
RE
A (
%)
COMPARAÇÃO ENTRE O GRUPO CONTROLE E M9
6 8 10 12 140
20
40
60
80
100
C
M9
***
*
C
DIAS
CO
NT
RA
ÇÃ
O D
A Á
RE
A (
%)
6 8 10 12 140
20
40
60
80
100
C
V
P1
P2-3
P4
PD5
PD6
PD7
A8
M9
COMPARAÇÃO ENTRE TODOS OS GRUPOS
A
DIAS
CO
NT
RA
ÇÃ
O D
A Á
RE
A (
%)
Todas as frações Fração P1 Fração M9
Efeito das frações da fumaça de Artemisia vulgaris sobre percentual de contração da ferida
Efeito sobre a cicatrização
Grupo Dia 5 Dia 7 Dia 14
Controle 18(15-20) 17 (0 – 21) 9,5 (0 - 18)
Veículo 18 (13 - 22) 16,5 (13 - 21) 11 (0 - 16)
P1 16,50 (15 - 20) 14,5 (0 - 18) 5 (0 - 13)
P2/3 20,5 (18 – 22) 18 (15 - 20) 1 (0 - 18)
P4 21 (21 – 22) 19 (18 -20) 16 (0 - 16)
PD5 18 (15 - 19) 14,5 (12 - 17) 0 (0 - 16)
D6 18 (15 - 19) 16,5 (14 - 19) 6 (0 - 19)
D7 18,5 (15 - 19) 14,5 (6 - 19) 10,5 (0 - 16)
A8 17,5 (14 – 22) 18,5 (17 - 21) 0 (0 - 16)
M9 20,5 (16 – 22) 16 (0 - 17) 0 (0 - 8)ab
Efeito das frações da fumaça de Artemisia vulgaris sobre Escores EWAT
Efeito sobre a colagênese
N C V P1 P2-3 P4 PD5 PD6 PD7 A8 M90
500
1000
1500
2000
2500
*##+
14º dia
es
pe
ss
ura
da
de
rm
e (
m)
Efeito das frações da fumaça de Artemisia vulgaris sobre a camada de colágeno na derme da ferida
Avaliação do efeito das frações da fumaça de Artemisia vulgaris na dosagem de MDA no leito da ferida.
N C V P1 P2-3 PD4 PD5 D6 D7 A8 M90.00
0.02
0.04
0.06
0.08
0.10
**
*****
MD
A (
pp
m)
Efeito Antioxidante
Efeito anti-inflamatória, antioxidante e antinitrosante
N C V P1 P2-3 PD4 PD5 D6 D7 A8 M90
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
*#
perc
en
tag
em
de p
ixels
(%
)
N C V P1 P2-3 PD4 PD5 D6 D7 A8 M90
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
******
******
** **p
erc
en
tag
em
de p
ixels
(%
)
iNOS Nitrotirosina
Efeito das frações da fumaça de Artemisia vulgaris sobre imunoexpressão de NOSi e nitrotirosina no leito da ferida ou na cicatriz
Naïve
D6
Controle
Veículo
P1
P2-3
PD4
PD5
D7
A8
M9
Análise dos espectros de Ressonância Magnética Nuclear Protônica (RMN¹H) Extrato etanólico das folhas
de Artemisia vulgaris
Fração M9
Extrato etanólico das folhas de Artemisia vulgaris
Extrato etanólico dos palitos de moxa
Fumaça de Artemisia vulgaris
Fração P1
CONCLUSÕES A formulação de hidrogel com a fração M9 utilizada foi a que mais acelerou o processo de cicatrização, mostrando: • Menores escores na escala EWAT • Maiores percentuais de contração da área das úlceras Os resultados podem ser atribuídos por: • A diminuição dos marcadores de estresse nitrosativo, relacionado a
diminuição da expressão de NOSi • Diminuição nos níveis de radicais livres de oxigênio e de nitrogênio
pode esta envolvida em sua atividade cicatrizante
A formulação de hidrogel com a fração P1 também teve uma ação cicatrizante evidenciada por: • Aumento da contração da área de ulcera no 7º dia • Estimulação da colagênese Os resultados podem ser atribuídos por: • Atividade sequestradora de radicais livres de nitrogênio, evidenciado
pela diminuição da marcação para nitrotirosina
• A moxa palito e a fumaça de moxa apresentaram um espectro semelhante ao extrato etanólico das folhas Artemísia vulgaris.
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