composiÇÃo: 288,80 g/l (28,88% m/v) 106,6 g/l (10,66 % m/v
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BULA_VORAZ_21072020
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 10915
COMPOSIÇÃO:
S-methyl N-(methylcarbamoyloxy)thioacetimidate (METOMIL) ….....................440 g/L (44,0% m/v) (RS)-1-[3-chloro-4-(1,1,2-trifluoro - 2- trifluoromethoxyethoxy)phenyl]- 3 - (2,6-difluorobenzoyl) urea (NOVALUROM) ......................................................................................................35 g/L (3,5% m/v)
N- methyl -2-pyrrolidinone (N-METILPIRROLIDONA) ................................271,60 g/L (27,16% m/v)
Dimethyl sulfoxide (DIMETIL) .....................................................................288,80 g/L (28,88% m/v)
Outros Ingredientes .............................................…………........…..............106,6 g/L (10,66 % m/v)
GRUPO 1A INSETICIDA
GRUPO 15 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Inseticida sistêmico com ação de contato e ingestão dos grupos químicos Metilcarbamato de oxima
+ Benzoilureia.
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Emulsionável (EC)
TITULAR DO REGISTRO (*):
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa
CEP: 86031-610 - Londrina/PR - Tel.: (43) 3371-9000
Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO TÉCNICO E FORMULADO
PRODUTO TÉCNICO:
METHOMEX TÉCNICO:
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 03494
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva – Israel
ADAMA LTD
Nongji Road, Jingzhou Development Zone, Shashi, Jingzhou City, Hubei Province, China.
METHOMYL TÉCNICO:
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 00428203
E.I. DU PONT DE NEMOURS AND COMPANY
La Porte Plant, P.O. Box 347, 12501 Strang Road, La Porte, Texas, 77571 - EUA
SINON CORPORATION
Nº 101, Nanrong Road, Da-Du District, Taichung City, 43245, Taiwan, R.O.C.
SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD.
N° 28, Beicun Road, Zhelin Town, Fengxian District – Shangai – China.
BULA_VORAZ_21072020
HAILI GUIXI CHEMICAL PESTICIDE CO. LTD.
Baili Industry area, Guixi, Jiangxi, China.
SHANDONG HUAYANG PESTICIDE CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD.
Ciyao Town, Ningyang County – Shandong Province – China.
METOMIL TÉCNICO ADAMA BR
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 10518
SINON CORPORATION
Nº 101, Nanrong Road, Da-Du District, Taichung City, 43245, Taiwan, R.O.C.
SINON CHEMICAL (CHINA) CO., LTD.
N° 28, Beicun Road, Zhelin Town, Fengxian District – Shangai – China.
METOMIL TÉCNICO MIL
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob nº 17318
SHANDONG HUAYANG PESTICIDE CHEMICAL INDUSTRY GROUP CO., LTD.
Ciyao Town, Ningyang County – Shandong Province – China.
RIMON AGRICUR TÉCNICO:
Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob n° 03800
ADAMA MAKHTESHIM LTD.
Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva - Israel
FORMULADOR:
ADAMA BRASIL S/A
Rua Pedro Antônio de Souza, 400 - Parque Rui Barbosa
CEP: 86031-610 - Londrina/PR - Tel.: (43) 3371-9000
Fax: (43) 3371-9017 - CNPJ: 02.290.510/0001-76
Inscrição Estadual 601.07287-44
Registro Estadual nº 003263 - ADAPAR/PR
ADAMA BRASIL S/A
Av. Júlio de Castilhos, 2085 - CEP: 95860-000 - Taquari/RS - Tel.: (51) 3653-9400 - Fax: (51) 3653-1697
CNPJ: 02.290.510/0004-19 - Inscrição Estadual: 142/0047032 - Registro Estadual nº 00001047/99 - SEAPA/RS
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - lote 5 - Dist. Industrial III - CEP: 38044-450 - Uberaba/MG
CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Tel.: (34) 3331-0218 - Registro Estadual nº 701-4896/2012 - IMA/MG
SERVATIS S.A.
Rod. Presidente Dutra, km 300,5 - Parque Embaixador - CEP: 27537-000 - Resende/RJ
Tel.: (24) 3358-1000 - Fax: (24) 3358-1187 - CNPJ: 06.697.008/0001-35 - Registro Estadual nº 15 - SDA/RJ
SIPCAM NICHINO BRASIL S.A.
Rua Igarapava, 599, Distrito Industrial III - Uberaba/MG - CEP: 38044-755 - Tel. (34) 3319-5550
Fax: (34) 3319-5570 - CNPJ: 23.361.306/0001-79 - Registro Estadual nº 2.972 - IMA/MG
TAGMA BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS QUÍMICOS LTDA.
Av. Roberto Simonsen, 1459 - Recanto dos Pássaros - CEP: 13140-000 - Paulínia/SP
CNPJ: 03.855.423/0001-81 - Tel.: (19) 3874-7000 - Fax: (19) 3874-7004 - Registro Estadual nº 477 - CDA/SP
UPL DO BRASIL INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE INSUMOS AGROPECUÁRIOS S.A.
Av. Maeda, s/n° - Distrito Industrial - CEP: 14500-000 - Ituverava/SP - Tel.: (19) 3794-5600
Fax: (19) 3794-5653 - CNPJ: 02.974.733/0003-14 - Registro Estadual n° 1049 - CDA/SP
ADAMA ANDINA B. V. SUCURSAL COLOMBIA
Calle 1C, n° 7-53, Interior Zona Franca, Barranquilla - Colômbia
BULA_VORAZ_21072020
ADAMA MAKHTESHIM LTD.: Neot Hovav, Eco-Industrial Park, Beer-Sheva - Israel
MAKHTESHIM AGAN OF NORTH AMERICA, INC: P.O. BOX 1463, GA 31793, 7745, Magnolia Industrial
Blvd – Tifton - EUA
MAKHTESHIM AGAN OF NORTH AMERICA, INC: P.O. BOX 205, GA 31774, 364 Fitzgerald Hiway - Ocilla
- EUA
No do lote ou partida:
VIDE EMBALAGEM Data de fabricação:
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E CONSERVE-OS
EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver industrialização em território nacional)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 2 – PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:
I - PRODUTO ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
Cor da faixa: Vermelho PMS Red 199 C
INSTRUÇÕES DE USO:
O VORAZ é um inseticida sistêmico com ação de contato e ingestão, recomendado para o controle de pragas nas culturas do: algodão, arroz irrigado, arroz de sequeiro, aveia, batata, café, centeio, cevada, coco, dendê, feijão, milheto, milho, soja, sorgo, tomate envarado, trigo e triticale.
CULTURAS, PRAGAS, DOSES, ÉPOCA, NÚMERO E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Cultura Praga Dose Época, número, e intervalo de aplicação
Algodão
Curuquerê (Alabama argillacea)
400 a 500 mL/ha
As aplicações com VORAZ deverão ser iniciadas quando for encontrado 1 lagarta de até 1 cm por planta ou um desfolhamento de, no máximo, 10% no terço superior das plantas (ponteiro).
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Lagarta-da-maçã (Heliothis virescens)
500 a 600 mL/ha
As aplicações com VORAZ deverão ser iniciadas quando forem encontrados 10% dos botões florais e/ou maçãs com lagartas menores que 1 cm. As menores doses são recomendadas em áreas com menor pressão e histórico da praga.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda)
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Helicoverpa (Helicoverpa armigera)
As aplicações com VORAZ deverão ser iniciadas quando for encontrado 1 lagarta por pano de batida ou por metro linear. Iniciar o monitoramento logo após a emergência da cultura.
Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Arroz irrigado Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax)
500 a 700 mL/ha
Aplicar VORAZ no início da infestação da praga. A menor dose deve ser aplicada em condições de baixa infestação. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 10 dias.
Arroz de sequeiro
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax)
500 a 700 mL/ha
Aveia
Lagarta-do-trigo
(Pseudaletia sequax) 300 a 400
mL/ha Aplicar VORAZ no início da infestação da praga.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 7 dias.
Lagarta-militar
(Spodoptera frugiperda) 400
mL/ha
Batata Traça-da-batata (Phthorimaea operculella)
400 a 500 mL/ha
Aplicar VORAZ logo após constatar a presença da praga na lavoura. A menor dose deverá ser aplicada em condições de baixa infestação ou menor histórico da praga na região. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Café Bicho-mineiro-do-café (Leucoptera coffeella)
500 a 700 mL/ha
Aplicar VORAZ quando houver níveis de infestação (% de folhas do Cafeeiro atacadas com larvas vivas) de no máximo 3%. A menor dose deverá ser aplicada em áreas com menor pressão e histórico da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por safra da cultura com intervalos de 30 dias.
Centeio
Lagarta-do-trigo
(Pseudaletia sequax) 300 a 400
mL/ha Aplicar VORAZ no início da infestação da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 7 dias.
Lagarta-militar
(Spodoptera frugiperda)
400 mL/ha
Cevada
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax)
300 a 400 mL/ha
Aplicar VORAZ no início da infestação da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 7 dias.
Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda)
400 mL/ha
Coco Lagarta-do-coco (Brassolis sophorae)
500 a 700 mL/ha
Aplicar VORAZ logo no início do aparecimento da praga. Realizar no máximo 2 aplicações por safra da cultura com intervalos de 7 dias.
Dendê Lagarta-do-coco (Brassolis sophorae)
500 a 700 mL/ha
Feijão
Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa)
400 a 500 mL/ha
Iniciar a aplicação de VORAZ quando for constatado 20 insetos/pano de batida ou 30% de desfolha antes da floração e 15% de desfolhas após a floração.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens)
300 a 500 mL/ha
O controle com VORAZ deverá ser iniciado, quando for constatado até 10 lagartas menores que 1,5 cm por batida de pano. A menor dose deve ser aplicada em condições de baixa infestação.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
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Milheto Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
400 a 500 mL/ha
Aplicar VORAZ antes das lagartas penetrarem no cartucho, quando 20% das plantas apresentarem o sintoma de folha raspada. A menor dose deverá ser aplicada em condições de baixa infestação ou menor histórico da praga na região.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Milho Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
400 a 500 mL/ha
Aplicar VORAZ antes das lagartas penetrarem no cartucho, quando 20% das plantas apresentarem o sintoma de folha raspada. A menor dose deverá ser aplicada em condições de baixa infestação ou menor histórico da praga na região.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Aplicação em pré-plantio: Deve-se monitorar a ocorrência da lagarta-do-cartucho nas plantas daninhas, na palhada e no solo da área a ser cultivada. VORAZ deve ser aplicado antes da semeadura do milho, quando constatada a presença da lagarta.
OBS: Se realizar aplicação em pré-plantio do milho, deve-se realizar apenas uma aplicação foliar em pós emergência da cultura.
Soja
Lagarta-falsa-medideira (Chrysodeixis includens)
400 a 500 mL/ha
O controle com VORAZ deverá ser iniciado, quando for constatado até 10 lagartas menores que 1,5 cm por batida de pano.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Lagarta-das-folhas (Spodoptera eridania)
400 a 500 mL/ha
As aplicações com VORAZ deverão ser iniciadas no início da infestação, quando as lagartas encontram-se nos primeiros estágios de desenvolvimento.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)
200 a 300 mL/ha
Antes da floração: aplicar VORAZ quando atingir 30% de desfolhamento ou 20 lagartas (maiores que 1,5 cm) por batida de pano. Após a floração: aplicar quando atingir 15% de desfolhamento ou 20 lagartas (maiores que 1,5 cm) por batida de pano. A menor dose deverá ser aplicada em condições de baixa infestação ou menor histórico da praga na região.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Helicoverpa (Helicoverpa armigera)
500 mL/ha
VORAZ devera ser aplicado quando for encontrado 1 lagarta por pano de batida ou por metro linear. Iniciar o monitoramento logo após a emergência da cultura.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias. Aplicação em pré-plantio: Deve-se monitorar a ocorrência da lagarta Helicoverpa nas plantas daninhas, na palhada e no solo da área a ser cultivada. VORAZ deve ser aplicado antes da
BULA_VORAZ_21072020
semeadura da soja, quando constatada a presença da lagarta. OBS: Se realizar aplicação em pré-plantio da soja, deve-se realizar apenas uma aplicação foliar em pós emergência da cultura.
Sorgo Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
400 a 500 mL/ha
Aplicar VORAZ antes das lagartas penetrarem no cartucho, quando 20% das plantas apresentarem o sintoma de folha raspada. A menor dose deverá ser aplicada em condições de baixa infestação ou menor histórico da praga na região. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Tomate envarado
Broca-pequena-do-tomateiro (Neoleucinodes elegantalis)
50 a 100 mL/100 L de água
A pulverização com VORAZ deve ser iniciada quando os frutos estiverem pequenos, aplicando o produto principalmente no local da postura (sépalas). Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Traça-do-tomateiro (Tuta absoluta)
75 a 100 mL/100 L de água
A aplicação com VORAZ deve ser iniciada quando forem constatados a presença de adultos na lavoura ou os primeiros sintomas de ataque das pragas a campo. A dose menor deverá ser aplicada em condições de baixa infestação ou menor histórico da praga na região. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Trigo
Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax)
300 a 400 mL/ha
Aplicar VORAZ na fase da maturação fisiológica (grão leitoso) no início da infestação da praga. A dose menor deverá ser aplicada em condições de baixa infestação ou menor histórico da praga na região. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda)
400 mL/ha
A lagarta-militar ocorre na fase de início de desenvolvimento da cultura do trigo, desde a emergência até o perfilhamento. Aplicar VORAZ no início da infestação. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalos de 7 dias.
Triticale
Lagarta-do-trigo
(Pseudaletia sequax)
300 a 400
mL/ha
Aplicar VORAZ no início da infestação da praga.
Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo da cultura com intervalo de 7 dias.
Lagarta-militar
(Spodoptera frugiperda)
400 mL/ha
BULA_VORAZ_21072020
MODO DE APLICAÇÃO A aplicação do inseticida VORAZ poderá ser efetuada através de pulverização terrestre ou aérea. APLICAÇÃO TERRESTRE: Para as culturas de algodão, arroz irrigado, arroz de sequeiro, aveia, batata, centeio, cevada, feijão, milheto, milho, soja, sorgo, tomate envarado, trigo e triticale, VORAZ pode ser aplicado na parte aérea das plantas com equipamento terrestre (costal, tratorizado ou autopropelido). Na cultura do café, coco e dendê, o produto poderá ser aplicado com equipamento tratorizado turbo-atomizador, buscando atingir a parte externa e interna das plantas, bem como utilizar pulverizador costal, manual ou motorizado. Utilizar equipamentos com pontas de pulverização (bicos) do tipo cônico ou leque, que proporcionem uma vazão adequada para se obter uma boa cobertura das plantas. Procurar utilizar equipamentos e pressão de trabalho que proporcionem tamanhos de gotas que apresentem pouca deriva: - Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) VMD; - Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm2; - Volume de calda:
• Algodão, aveia, centeio, cevada, feijão, milheto, milho, soja, sorgo, trigo e triticale: 150 a 300 L/ha
• Arroz irrigado e arroz de sequeiro: 150 L/ha
• Batata: 200 a 500 L/ha
• Café: 300 a 500 L/ha
• Coco e dendê: 600 L/ha
• Tomate envarado: 500 a 1000 L/ha APLICAÇÃO AÉREA: Para as culturas de algodão, arroz irrigado, arroz de sequeiro, aveia, centeio, cevada, feijão, milho, soja, trigo e triticale, VORAZ pode ser aplicado via aérea através de aeronaves agrícolas equipadas com barra contendo bicos hidráulicos Spraying Systems D8, core 46 ou atomizadores rotativos (Micronair AU 5000 ou semelhante) apropriados para proporcionar a densidade e diâmetro de gota fina a média. O equipamento de aplicação deve estar em perfeitas condições de funcionamento, isento de desgaste e vazamentos. Altura de vôo: A altura do vôo depende das características da aeronave, das condições da área-alvo, em especial da altura da vegetação e dos obstáculos ao vôo, do diâmetro das gotas e das condições atmosféricas, em especial temperatura, vento e umidade relativa do ar. Como regra geral, a altura de vôo situa-se entre 2 a 4 metros acima da vegetação a controlar, sendo maior quanto maior o porte da aeronave. Largura da faixa de deposição: 12 a 15 metros. Deve ser determinada mediante testes de deposição com as aeronaves e equipamentos que serão empregados na aplicação. Varia principalmente com a altura de vôo, porte da aeronave e diâmetro das gotas. Diâmetro de gotas: 150 a 300 µ (micra) DMV. Usar o diâmetro maior nas condições mais críticas de evaporação e/ou deriva, monitorando sempre as variáveis meteorológicas. Densidade de gotas: mínimo de 40 gotas/cm² variando com o tamanho da gota e/ou volume de aplicação. Volume de aplicação: Deve ser estabelecido em função do diâmetro e densidade de gotas. Como orientação geral, aplicar de 20 a 40 litros/hectare de calda. MODO DE PREPARO DA CALDA:
Colocar água limpa até aproximadamente 2/3 da capacidade do tanque de pulverização. Em seguida,
adicionar VORAZ nas doses recomendadas, completando o tanque com água e mantendo a agitação da
calda durante o processo de preparo. Realizar a aplicação em seguida, mantendo o sistema de agitação do
tanque em funcionamento durante a aplicação.
Realizar o processo da tríplice lavagem das embalagens durante o processo de preparo da calda.
BULA_VORAZ_21072020
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS: Devem-se observar as condições climáticas ideais para a aplicação via terrestre e aérea do produto, tais como: - Temperatura ambiente até 30ºC; - Umidade relativa do ar no mínimo de 50%; - Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h; Para outros parâmetros referentes à tecnologia de aplicação, seguir as recomendações técnicas indicadas pela pesquisa e/ou assistência técnica da região, sempre sob orientação de um Engenheiro Agrônomo. INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão ....................... 93 dias Arroz irrigado ............... 14 dias Arroz de sequeiro ......... 14 dias Aveia............................. 14 dias Batata .......................... 9 dias Café ............................. 21 dias Centeio......................... 14 dias Cevada......................... 14 dias Coco ............................ 10 dias Dendê .......................... 10 dias Feijão ........................... 21 dias Milheto ........................ 83 dias Milho ........................... 83 dias Soja .............................. 53 dias Sorgo ........................... 83 dias Tomate envarado.......... 7 dias Trigo ............................ 14 dias Triticale......................... 14 dias
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas
após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual
(EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Uso exclusivo para culturas agrícolas.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana - ANVISA/MS.
INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide item MODO DE APLICAÇÃO.
DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE,
RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS
IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Vide recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente - IBAMA/MMA.
BULA_VORAZ_21072020
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
GRUPO 1A INSETICIDA
GRUPO 15 INSETICIDA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema
econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência.
O inseticida VORAZ pertence ao Grupo 1A+15 (antagonista de receptores muscarínicos) e o uso repetido
deste inseticida ou de outro produto do mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de
populações resistentes em algumas culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do VORAZ como uma ferramenta útil de manejo de pragas agrícolas, é
necessário seguir as seguintes estratégias que podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
Adotar as práticas de manejo a inseticidas, tais como:
• Rotacionar produtos com mecanismo de ação distinto do Grupo 1A+15. Sempre rotacionar com produtos
de mecanismo de ação efetivos para a praga alvo.
• Usar VORAZ ou outro produto dos mesmos grupos químicos somente dentro de um “intervalo de aplicação”
(janelas) de cerca de 30 dias.
• Aplicações sucessivas de VORAZ podem ser feitas desde que o período residual total do “intervalo de
aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
• Seguir as recomendações de bula quanto ao número máximo de aplicações permitidas. No caso específico
do VORAZ o período total de exposição a inseticidas do grupos químicos dos Metilcarbamato de oxima +
Benzoilureia não deve exceder 50% do ciclo da cultura ou 50% do número total de aplicações recomendadas
na bula.
• Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do VORAZ ou outros produtos do Grupo 1A+15,
quando for necessário;
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a serem
controladas;
• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas,
controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para
o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(www.agricultura.gov.br).
INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas
disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas,
época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, manejo da irrigação e outros, visam o
melhor equilíbrio do sistema.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado;
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto;
BULA_VORAZ_21072020
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas;
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados;
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a
boca;
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil fora
da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante;
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e áreas de
criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência;
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe do
alcance de crianças e animais;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas;
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à forma
de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual Recomendado (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com
proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila;
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados;
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos;
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros
e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver sendo
aplicado o produto;
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando as
melhores condições climáticas para cada região;
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras pessoas
também entrem em contato, com a névoa do produto;
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com mangas
compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de
borracha; avental impermeável; máscara com filtro mecânico classe P2; óculos de segurança com proteção
lateral; touca árabe e luvas de nitrila.
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PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA.” e manter os avisos
até o final do período de reentrada;
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com o produto
antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
recomendados para o uso durante a aplicação;
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa entrem em áreas tratadas logo após a aplicação;
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo
entre a última aplicação e a colheita);
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), lave as luvas ainda vestidas para evitar
contaminação;
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e animais;
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas;
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da família.
Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis;
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação;
- Não reutilizar a embalagem vazia;
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão
hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha;
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) recomendados devem ser retirados na seguinte ordem:
touca árabe, óculos de segurança, avental, botas, macacão, luvas e máscara;
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida;
PERIGO
Fatal se ingerido
Pode ser nocivo em contato com a pele
Tóxico se inalado
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito. Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa
de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água
de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
Pele: Em caso de contato, tire a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis etc.) contaminados
e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e avental impermeáveis, por exemplo.
– INTOXICAÇÕES POR VORAZ EC –
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Metomil: Metilcarbamato de oxima
Novalurom: Benzoilureia
N-metilpirrolidona: composto orgânico
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Dimetilsulfóxido: Sulfóxido
Classe
toxicológica
Categoria 2 – Produto Altamente Tóxico
Vias de exposição Oral, dermal, inalatória e ocular.
Toxicocinética Metomil: carbamatos inibem competitivamente a pseudocolinesterase e acetilcolines-
terase, impedindo a hidrólise e inativação da acetilcolina. A acetilcolina se acumula na
junção dos nervos causando a superestimulação das terminações nervosas, tornando
inadequada a transmissão de seus estímulos às células musculares, glandulares,
ganglionares e do Sistema Nervoso Central (SNC).
Novalurom: Estudos em animais (camundongos ratos, cães) mostraram que o alvo de
ação do Novalurom é o eritrócito maduro. O mecanismo exato não foi elucidado, porém
é provável quo o produto cause dano oxidativo ao eritrócito maduro. A produção de
eritróctos não está diminuída, ao contrário, está incrementada para compensar a perda
de células na circulação. A hematopoiese está incrementada nos ossos e nas reservas
funcionais do baço e do fígado.
Ação oxidativa nos eritrócitos foi evidente pela presença de metahemoglobina,
sulfahemoglobina e corpos de Heinz, resultantes da oxidação da hemoglobina.
N-metilpirrolidona: Estudos em ratos mostraram que N-metilpirrolidona é intensamente
distribuída pelo corpo não alterada após a administração. O principal metabólito
encontrado na urina (42 a 55% da dose administrada) é 5-HNMP. A eliminação é lenta
e a meia-vida varia de 7 a 10 horas. A excreção urinária corresponde, aproximadamente,
a 70% da dose administrada, em 12 horas. A ordem (decrescente) na acumulação dos
tecidos é fígado, intestino, testículos, estômago, rins, pulmões, cérebro, coração,
pâncreas e baço. Bexiga, tireoide e timo mostraram níveis mínimos.
Dimetilsulfóxido: É rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal e pele e é
rapidamente e amplamente distribuído pelos tecidos e fluídos corporais. Pico de
concentração ocorre de 4 a 8 horas (dérmica) ou 4 horas (oral).
A excreção ocorre pela urina, pulmões, pele e fezes. Os metabólitos principais são
dimetilsulfona e dimetilsulfereto.
Toxicodinâmica Metomil: O Metomil é um carbamato que inibe transitoriamente a enzima
acetilcolinesterase através de sua fosforilação, impossibilitando-a de exercer sua
função de hidrolisar o neurotransmissor acetilcolina em colina e ácido acético. Isso leva
ao acúmulo de acetilcolina e consequente superestimulação das terminações
nervosas, tornando inadequada a transmissão de seus estímulos às células
musculares, glandulares, ganglionares e do Sistema Nervoso Central (SNC).
A Acetilcolina está presente no sistema nervoso central (SNC), sistema nervoso periférico
(SNP) e também nos eritrócitos. Inativa a acetilcolina, responsável pela transmissão do
impulso nervoso no SNC, nas fibras pré-ganglionares, simpáticas e parassimpáticas e na
placa mioneural.
Os carbamatos agem de modo semelhante aos organofosforados, mas formam um
complexo menos estável com a colinesterase, permitindo a recuperação da enzima mais
rapidamente.
Novalurom: Nos insetos atua inibindo a síntese de quitina, que o ser humano não
possui. Estudos em animais (camundongos, ratos, cães) mostraram que o alvo de ação
do Novalurom é o eritrócito maduro. O mecanismo exato não tem sido elucidado,
porém é provável que o produto cause dano oxidativo ao eritrócito maduro. A produção
de eritrócitos não está diminuída, ao contrário, está incrementado para compensar a
perda de células na circulação. A hematopoiese está incrementada nos ossos e nas
reservas funcionais do baço e do fígado. Ação oxidativa nos eritrócitos foi evidente pela
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presença de metahemoglobina, sulfahemoglobina e corpos de Heinz, resultantes da
oxidação da hemoglobina. A ação é reversível e de pouca significância toxicológica.
Estudos em animais (camundongos, ratos, cães) mostraram que o alvo de ação do
Novalurom é o eritrócito maduro. O mecanismo exato não tem sido elucidado, porém
é provável que o produto cause dano oxidativo ao eritrócito maduro. A produção de
eritrócitos não está diminuído, ao contrário, está incrementado para compensar a perda
de células na circulação. Hematopoiese está incrementada nos ossos e nas reservas
funcionais do baço e fígado. Dano oxidativo a eritrócitos foi evidente pela presença de
metahemoglobina, sulfahemoglobina e corpos de Heinz, resultantes da oxidação da
hemoglobina. A ação é reversível e de pouca significância toxicológica.
Os resultados em animais demonstraram que o Novaluron é muito pouco absorvido
após administração oral. Não é metabolizado facilmente e pode acumular-se no tecido
adiposo inalterado devido a sua propriedade lipofílica e em menor proporção no fígado,
bile, rins, pâncreas e nódulos linfáticos, principalmente como molécula inalterada. É
excretado inalterado e lentamente nas fezes (76-95%) e na urina (0,6-19,9%),
permanecendo (0,1-4,3%) no corpo. Após 72 horas da administração, os níveis de
concentração do produto no plasma, sangue e tecidos foram reduzidos a
aproximadamente metade daquela atingida 5 horas depois da administração. A via
metabólica principal após administração oral em ratos é a hidrólise da união amido
entre o anel clorofenil e o anel difluorofenil. Estudo de exposição dérmica em animais
de laboratório com doses repetidas demonstrou que o produto é muito pouco absorvido
pela pele.
Dimetilsulfóxido: Solventes como dimetilsulfóxido facilitam a penetração de toxicantes
através da pele pelo aumento da permeabilidade do extrato córneo. Entretanto, o
mecanismo pelo qual ocorre o aumento da permeabilidade não é totalmente esclarecido,
tem sido sugerido que: remove a maior parte da matriz lípídica do extrato córneo,
gerando furos na barreira de penetração; altera a configuração da queratina e
consequentemente, a estrutura da proteína; e atua como agente dilatador.
Sintomas e
sinais clínicos
Metomil: Os efeitos da intoxicação podem incluir efeitos muscarínicos: braquicardia,
salivação, lacrimação, diaforese, vômito, diarreia, urinação e miose; efeitos nicotínicos:
taquicardia, hipertensão, midríase e cãimbra muscular. Quando a intoxicação é severa
os efeitos muscarínicos incluem broncorreia, broncoespasmo e dano agudo pulmonar,
fasciculação muscular, fraqueza, falência respiratória; efeito no Sistema Nervoso
Central: depressão do SNC, agitação, confusão, delírio, coma e convulsões. Hipotensão,
disritmia ventricular, acidose metabólica, pancreatite e hiperglicemia também podem se
desenvolver. Em crianças podem ocorrer depressão do sistema nervoso central, estupor,
coma, dispneia e convulsões. Crianças podem apresentar alguns sinais muscarínicos e
nicotínicos de intoxicação (secreções, braquicardia, fasciculações e miose).
Oral: Em ratos que receberam doses de 5 mg/kg foram observados fasciculação
muscular e convulsões, a temperatura corpórea estava abaixo do normal.
Inalatória: vapores produzem irritação rapidamente na membrana mucosa e no trato
respiratório superior, além de broncoespasmo seguido de efeitos sistêmicos
muscarínicos, nicotínicos e central se ocorrer exposição a concentrações significativas.
Novalurom: Não há casos conhecidos de intoxicação para o ser humano. Em estudos
com animais de laboratório, o produto demonstrou irritabilidade dérmica causando leve
irritação. Quando os animais foram submetidos a altas doses, foram observados
sintomas como: letargia, diminuição da frequência respiratória, palidez nas
extremidades, diarreia e aumento da salivação.
N-metilpirrolidona: a substância é irritante para olhos e pele. Em ratos tratados com a
substância foram observadas hiperglicemia, hipotensão e arritmias cardíacas.
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Oral: hiperemia, edema, bolhas, erosões, úlceras, necrose da mucosa, perfuração,
formação de fístula e sangramento da orofaringe, esôfago e estômago.
Vômitos espontâneos podem ocorrer. A presença de estridor, vômitos, salivação e dor
abdominal estão associados com lesões esofágicas graves na maioria dos casos. O
grau de lesão da mucosa na endoscopia é o fator preditivo mais forte para a ocorrência
de complicações sistêmicas e do trato gastrintestinal e mortalidade.
Dérmica: irritação e queimaduras.
Inalatória: tosse, broncoespasmo, edema, estridor.
Ocular: severa irritação conjuntiva e quemose, perda permanente da visão.
A exposição crônica em concentrações tão baixas quanto 0,7 ppm no ar foram
associadas a irritação ocular e dor de cabeça.
Dimetilsulfóxido: Em pacientes foram observados taquicardia, rubor facial, hipotensão
e dor no peito; sintomas de asma brônquica, dispneia, garganta seca ou inflamada e
tosse.
Oral: Halitose (odor semelhante ao de enxofre), náusea, vômito, anorexia, diarreia,
constipação.
Dérmica: pápula, eritema, prurido, ardor, bolhas, ressecamento e descamação.
Inalatória: irritação.
Ocular: sensação de queimação temporária e vasodilatação.
Neurotoxicidade: sedação, sonolência, dor de cabeça e tonturas.
Hematologia: eosinofilia e hemólise.
Imunotoxicidade: liberação de histamina pelos mastócitos.
Sintomas e
sinais clínicos
Vômitos espontâneos podem ocorrer. A presença de estridor, vômitos, salivação e dor
abdominal estão associados com lesões esofágicas graves na maioria dos casos. O grau
de lesão da mucosa na endoscopia é o fator preditivo mais forte para a ocorrência de
complicações sistêmicas e do trato gastrintestinal e mortalidade.
Dérmica: irritação e queimaduras.
Inalatória: tosse, broncoespasmo, edema, estridor.
Ocular: severa irritação conjuntiva e quemose, perda permanente da visão.
A exposição crônica em concentrações tão baixas quanto 0,7 ppm no ar foram
associadas a irritação ocular e dor de cabeça.
Dimetilsulfóxido: Em pacientes foram observados taquicardia, rubor facial, hipotensão e
dor no peito; sintomas de asma brônquica, dispneia, garganta seca ou inflamada e tosse.
Oral: Halitose (odor semelhante ao de enxofre), náusea, vômito, anorexia, diarreia,
constipação.
Dérmica: pápula, eritema, prurido, ardor, bolhas, ressecamento e descamação.
Inalatória: irritação.
Ocular: sensação de queimação temporária e vasodilatação.
Neurotoxicidade: sedação, sonolência, dor de cabeça e tonturas.
Hematologia: eosinofilia e hemólise.
Imunotoxicidade: liberação de histamina pelos mastócitos.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro
clínico compatível, devendo ser feito baseado no exame clínico e informações
disponíveis. O decréscimo de 25% ou mais da atividade da colinesterase plasmática
indica exposição importante. Queda de 50% é geralmente associada com exposição
intensa. O decréscimo da atividade da pseudocolinesterase é um indicador sensível, mas
não especifico. Dosagem de metahemoglobina deve ser feito em todos os pacientes com
cianose.
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Tratamento Antídoto: Atropina - antagonista dos efeitos muscarínicos, a atropina não age sobre os
efeitos nicotínicos. Dose de 1,0 - 4,0 mg em fase de ataque (adultos), e 0,01 a 0,05 mg/kg
em crianças, via EV, diluída em soro fisiológico na proporção de 1:2. As preparações de
Atropina disponíveis no mercado, normalmente têm a concentração de 0,25 a 0,50
mg/mL. Repetir, se necessário, a cada 5 a 10 minutos. O parâmetro para a manutenção
ou suspensão do tratamento é clínico e se baseia ou na reversão da ausculta pulmonar
indicativa de broncorreia e na constatação do desaparecimento da fase hipersecretora,
ou no aparecimento de sintomas de intoxicação atropínica ligeira (hiperemia de pele,
boca seca, pupilas dilatadas e taquicardia). Alcançados sinais de atropinização, ajustar
a dose de manutenção destes efeitos por 24 horas ou mais. A presença de taquicardia
e hipertensão não contraindica a atropinização. São indicados a supervisão e o
tratamento sintomático do paciente por pelo menos 48 horas, mas aconselha-se mantê-
lo em observação por 72 horas, com monitoramento cardiorrespiratório e oximetria de
pulso. A administração de atropina só deverá ser realizada na vigência de
sintomatologia.
Oximas (pralidoxima) - Ela desfosforiliza e reativa a acetilcolinesterase. Seu efeito é
importante na regressão dos efeitos nicotínicos e a prevenção da Síndrome
Intermediária, mas ela não age sobre os efeitos muscarínicos. A pralidoxima não
substitui a atropina. Nos casos de contaminação importante seu uso deve ser iniciado
desde as primeiras 24 horas para ser mais efetivo, mas a pralidoxima pode ser
aportada mais tarde, em especial em intoxicações por compostos lipossolúveis.
Dose de ataque: Adultos: 1 g, preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC,
em doses não maiores que 200 mg/minuto, diluídas em soro fisiológico.
Tratamento Pode ser repetida a partir de 2 horas após a primeira administração, não ultrapassando a
dose máxima de 12 g/dia.
Crianças: 20 a 40 mg/kg, preferencialmente EV, podendo ser utilizada IM ou SC. Não
exceder 4 mg/kg/min. A pralidoxima pode causar bloqueio neuromuscular se utilizada
em altas doses, com taquicardia, laringoespasmo, rigidez muscular, náusea, cefaleia
e tontura.
Se houver convulsões, o paciente pode ser tratado com benzodiazepínicos, sob
controle médico.
Exposição oral: Neutralização, carvão ativado e lavagem gástrica são contraindicados.
Exposição dérmica: remover roupas e acessórios e descontaminar a pele (incluindo
pregas, cavidades e orifícios) e cabelos com água corrente e sabão neutro por pelo
menos 15 minutos.
Exposição ocular: Lave com água corrente por pelo menos 15 minutos mantendo as
pálpebras abertas. Evitar que a água da lavagem contamine o outro olho.Retire lentes
de contato quando for o caso. Tratar pacientes com metahemoglobinemia sintomática
com azul de metileno.
Atenção especial para parada respiratória repentina, hipotensão e arritmias. Monitorar
funções vitais frequentemente. Manter internação por no mínimo 24 horas após o
desaparecimento dos sintomas.
ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente
durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por luvas
e avental impermeável de forma a não se contaminar com o agente tóxico.
Contraindicações O vômito é contraindicado em razão do risco potencial de aspiração e pneumonite
química.
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Efeitos das
interações químicas
Com outros organofosforados ou carbamatos. N-metilpirrolidona pode aumentar a
absorção de outras substâncias.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001. Rede Nacional de
Centros de Informação e Assistência Toxicológica (RENACIAT/ANVISA/MS).
As intoxicações por Agrotóxicos e Afins estão incluídas entre as Doenças e Agravos
de Notificação Compulsória.
Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN/MS).
MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO:
“Vide item Toxicocinética” e “Vide item Toxicodinâmica”.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos Agudos:
- DL50 oral: 25 mg/kg p.c.
- DL50 dérmica: > 4000 mg/kg p.c.
- CL50 inalatória: > 0,8865 mg/L.
- Irritação dérmica: Não foram observados edemas ou entemas nos animais. Devido à ausência de
reações cutâneas, o teste foi finalizado em 72 horas e foi classificada como não irritante (GHS).
- Irritação ocular: Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 48 horas após o
tratamento para 1/3 dos olhos testados, em 72 horas após tratamento para 1/3 dos olhos testados e em 7
dias após o tratamento para 1/3 dos olhos testados.
- Sensibilização cutânea: Aproximadamente 24 e 48 horas após a remoção do curativo, foram realizadas
avaliações para a presença de eritema e edema. Não foram observados eritemas e edemas no flanco
direito após a exposição de desafio, o produto foi considerado como não sensibilizante.
- Mutagenicidade: o produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
Metomil: estudos em cães por 2 anos utilizando metomil (31,12 e 32,67 mg/kg/dia para machos e fêmeas,
respectivamente) na dieta mostraram sinais clínicos de inibição de acetilcolinesterase, aumento de
mortalidade, anemia leve a moderada, evidência de hematopoiese compensatória no baço e medula óssea,
depósitos de hemosiderina, aumento epitelial dos túbulos renais. Em ratos machos alimentados com metomil
(200 e 400 mg/kg/dia) foram observados diminuição no consumo de alimentos e menor crescimento em
relação ao grupo controle; em fêmeas alimentadas com 200 e 400 mg/kg/dia de metomil foram observados
aumento da incidência e severidade de hematopoiese extramedular; em ambos os sexos a dose de 400
mg/kg/dia foram observadas alterações renais (vacuolização de células epiteliais e hipertrofia dos túbulos
convolutos proximais); o NOEL na dieta para ratos foi estimado em 100 mg/kg/dia.
Toxicidade reprodutiva: Em ratos alimentados com 17 mg/kg/dia de metomil por 2 meses mostraram diminuição
no nível de testosterona e aumento nos níveis de hormônio folículo estimulante, hormônio luteinizante e
prolactina, além de alterações nos testículos de grau variável até a destruição total de túbulos seminíferos. As
alterações hormonais persistiram por 30 dias após a última exposição, indicando efeito persistente. O estudo
conclui que a exposição crônica de metomil tem efeitos deletérios em testículos de ratos.
Novalurom: Em ratos tratados com novalurom na dieta por 90 dias, em doses maiores que 10000 ppm, foram
observados aumento da hematopoiese extramedular no baço, da concentração de metahemoglobina, do
número de reticulócitos e do peso relativo do baço; diminuição da hemoglobina e do número de eritrócitos.
Em camundongos tratados com novalurom foram observados diminuição na contagem de glóbulos vermelhos
e hematócrito, aumento do peso relativo do baço e do número de reticulócitos.
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Estudos crônicos com ratos e camundongos mostraram alterações hematológicas, aumento da concentração
de hemoglobina corpuscular, do número de reticulócitos, pigmentação das células de Kupffer, diminuição da
contagem de células vermelhas, do conteúdo de hemoglobina e deposição de hemossiderina no baço. O
NOAEL para ratos foi calculado em 1,1 e 1,4 mg/kg/dia (machos e fêmeas, respectivamente) e para
camundongos 3,6 e 4,3 mg/kg/dia (machos e fêmeas, respectivamente).
N-metilpirrolidona: o contato repetido ou prolongado pode causar dermatite com bolhas, edema e eritema.
Estudos com ratos expostos a N-metilpirrolidona, por 4 semanas, pela via respiratória com 6 horas/dia de
exposição, mostram que concentrações de 1 mg/L causaram letargia, dificuldade respiratória e mortalidade.
Nessa concentração foram observados pneumonia, hipoplasia de medula óssea e atrofia do tecido linfoide.
Estudos crônicos em ratos alimentados com N-metilpirrolidona mostram que doses de 15000 ppm causaram
diminuição de sobrevivência dos animais e em machos causou nefropatia. Estudo crônico em camundongos
foram observados, na dose de 7200 ppm, aumento do peso do fígado, aumento na incidência de alterações
celulares hepáticas e aumento da incidência de adenoma hepatocelular, em machos. O NOAEL para ratos foi
calculado em 5000 ppm, para camundongos 600 ppm (machos) e 1200 ppm (fêmeas).
Estudos de toxicidade sobre o desenvolvimento e de toxicidade reprodutiva com ratos mostraram que em
animais que receberam doses de 270 mg/kg/dia durante os dias 6 a 15 de gestação foram observados
diminuição de fetos vivos, aumento de locais de reabsorção e anormalidades esqueléticas dos fetos.
Em estudo de toxicidade reprodutiva com ratos machos tratados com 1000 mg/kg/dia, por 10 semanas, foram
observados infertilidade e dano extenso no epitélio seminífero do testículo. A exposição a 300 mg/kg/dia
resultou em menor viabilidade de filhotes nos primeiros 4 dias de vida.
Dimetilsulfóxido: Em macacos Rhesus tratados com 2 ou 3 g/kg/dia de dimetilsulfóxido, por 9 dias
consecutivos, foram observados aumento de 4 vezes na diurese e aumento na taxa respiratória. Em outro
estudo, macacos Rhesus tratados pela via oral com doses de aproximadamente 1,3 e 9 g/kg/dia, por 87
semanas, foram observados excesso de salivação, vômito e anorexia nos animais tratados com a maior dose.
Em estudo de desenvolvimento e toxicidade reprodutiva em ratos tratados com 200, 1000 e 5000 mg/kg/dia,
foram observados nos animais tratados com 5000 mg/kg/dia, diminuição no consumo de alimento e
diminuição do ganho de peso corpóreo materno, nos fetos foram observados retardo na ossificação de
costelas. Aumento na dilatação da pelve renal foram observados em fetos de todos os grupos tratados.
Estudos com hamster mostraram que efeitos embriocidas e teratogênicos foram observados em doses
maiores que 2500 mg/kg/dia.
Em animais inoculados com 0,2 mL, por 7 dias, foram observados diminuição de 60-80% em subclasses de
IgG, 64% em IgA e 50% em IgM. Em animais tratados com 0,1 mL houve diminuição de 30% em subclasses
de IgG e 21% em IgM.
DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
AMBIENTE:
(X) ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente – parâmetro global de persistência I.
- Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos. Não aplique
o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
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- Não utilize equipamentos com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d´água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos)
metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos
e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação
suscetível a danos.
- Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades
aeroagrícolas.
INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO
CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou
outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o
recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa: ADAMA BRASIL S/A - Telefone da empresa:
0800-400-7070.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos
protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou
corpos d’água. Siga as instruções abaixo:
• Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá
e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e
destinação final.
• Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
• Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o
órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem
adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da
quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 OU PÓ QUÍMICO, ETC.,
ficando a favor do vento para evitar intoxicações.
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PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO
DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM
DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI´s - Equipamentos de
Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição
vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca
do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
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TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as
embalagens cheias.
Use luvas no manuseio dessa embalagem.
Essa embalagem vazia deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato
da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário ao estabelecimento, deve ser
efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário ao estabelecimento, onde foi adquirido o produto
ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.
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É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS:
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação
do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.
TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o
acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem
ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais.
RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ORGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU
MUNICIPAL:
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal concernentes às
atividades agrícolas.
Ceará: é vetada a pulverização aérea de agrotóxicos no Estado, conforme Lei nº 16.820, de 08 de janeiro de
2019.
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