biotecnologia aplicada à agricultura - xxvi secam - unimar, 20/10/14
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Biotecnologia Aplicada à
Agricultura
Dr. Darío Abel PalmieriDepto. de Ciências Biológicas – FCL
UNESP – Campus de Assis
Biotecnologia define-se pelo uso de conhecimentos
sobre os processos biológicos e sobre as
propriedades dos seres vivos, com o fim de resolver
problemas e criar produtos de utilidade (CDB, 1992).
Introdução à Biotecnologia
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Pela Engenharia Genética é possível transferir de forma controlada, genes de uma espécie doadora para uma receptora
1953 descoberta do DNA
2001 seqüenciamento do genoma humano
Introdução à Biotecnologia
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Melhoramento de plantas:
Aumentar produtividade e resistência a doenças e pragas.
Objetivo clássico:
Melhorar qualidade nutricional.
Objetivo atual:
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Conceito
Transgênicos ou OGMs são organismos
manipulados geneticamente, de modo a
fornecer características desejadas pelo
homem.
OGMs possuem alterações em seu
genoma realizadas através da tecnologia
do DNA recombinante ou da engenharia
genética.
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Objetivos
A geração de transgênicos visa à obtençãode características específicas por umorganismo de interesse.
Resultados na área de transgenia já sãoalcançados desde a década de 70, época naqual foi desenvolvida a técnica do DNArecombinante.
O primeiro transgênico foi da bactériaEscherichia coli, que sofreu adição de geneshumanos para a produção de insulina nadécada de 1980.
Fases dos OGMs
Primeira Fase: introdução de características
agronômicas (melhora de aspectos culturais)
Variedades tolerantes a herbicidas
• Soja Roundup Ready (tolerante ao glifosato -
ingrediente ativo do herbicida Roundup)
Variedades resistentes a insetos
• Milho YieldGard (possui gene que codifica
proteína inseticida – resistência a broca do milho)
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Nas culturas transgênicas que atualmenteestão sendo comercializadas foramincorporadas características da chamadaprimeira geração (input traits), capazes deconferir vantagens agronômicas simples, ouseja, dependentes de genes únicos ou de algunspoucos genes, dirigidas para a solução deestresses ambientais.
Essas incluem, em primeiro lugar, a tolerânciaa herbicidas, seguida pela resistência a insetose alguns produtos resistentes a vírus. Nestegrupo de plantas transgênicas incluem-se,ainda, aquelas que incorporaram vantagenscomo a tolerância a metais tóxicos do solo, aofrio e a outros estresses abióticos.
Características dos OGMs da Primeira Fase
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A alta taxa de adoção de culturas com taiscaracterísticas reflete a satisfação dosagricultores com produtos que oferecembenefícios significativos, como manejo maisflexível, menor trabalho e mais altaprodutividade, além de benefícios econômicos eambientais, pelo decréscimo no uso deagroquímicos.
Exemplos: o mamão papaia (vírus da manchaanelar), o milho, soja e algodão que sãofortalecidos contra insetos que devoram asplantações, a batata que resiste a pragas ereduz a absorção de óleo durante o processo defritura.
Características dos OGMs da Primeira Fase
Segunda Fase:
Culturas de melhor qualidade
• Grãos com alta densidade energética
• Milho com alto teor de óleo
• Soja e feijão com melhor textura e flavor
• Sementes de oleaginosas com:
> teor de ácidos graxos saturados (esteárico);
< produção de gordura trans no processo de hidrogenação
(possível inibindo-se a conversão de ácido esteárico em ácido
oléico em soja e canola)
Fases dos OGMs
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A segunda geração de característicasintroduzidas em culturas transgênicas incluiaquelas capazes de conferir a melhoria naqualidade do produto. Tais característicasresultam em benefícios que serão maisevidentes para os consumidores.
A primeira característica de qualidadeintroduzida numa cultura transgênica foi oamadurecimento retardado no tomate LongaVida, aprovado para comercialização nosEstados Unidos em 1994.
Características dos OGMs da Segunda Fase
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A cenoura mais doce e contendo doses extras debetacaroteno;
O arroz com mais proteínas;
A batata com retardo de escurecimento;
A soja com genes de castanha-do-pará queaumenta seu valor nutritivo.
Soja com ômega 3, disponível no mercadoamericano desde 2005. A Kellog's utiliza estegrão nos seus produtos.
Características dos OGMs da Segunda Fase
Terceira Fase: Plantas como Biofábricas: Biofortificação (Evitam a
adição de constituintes sintéticos)
Óleo de canola, arroz, mandioca e milho: caroteno ( def. de vit. A)
Feijão, milho, soja, trigo e arroz: Fe e Zn (< carência de minerais)
Grãos: fitato e fitase (> biodisponibilidade de minerais)
Grãos: fitoesteróis ( colesterol sanguíneo)
Maior teor de licopeno no tomate, vit. E em grãos e -caroteno em cereais (antioxidantes)
Vacinas alimentares e redução da alergenicidade de alimentos
Fases dos OGMs
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Biofortificação
Processo de produção de alimentos ricos em
micronutrientes biodisponíveis.
Culturas são naturalmente fortificadas com
altos teores de vitaminas e minerais nas suas
partes comestíveis.
Alimentos provenientes destas novas
variedades supernutritivas: arroz rico em ferro,
milho rico em zinco e trigo naturalmente
fortificado com vitamina A.
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Legislação Brasileira sobre OGMs
DECRETO N° 4.680, DE 24 DE ABRIL DE 2003
Art. 1°. Este Decreto regulamenta o direito à informação,
assegurado pela Lei n° 8.078, de 11 de setembro de 1990,
quanto aos alimentos e ingredientes alimentares destinados
ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam
produzidos a partir de organismos geneticamente
modificados, sem prejuízo do cumprimento das demais
normas aplicáveis.
Art. 2º. Alimentos destinados ao consumo humano,
produzidos a partir de OGMs com presença acima do limite
de 1% do produto geneticamente modificado, deverão ser
informados ao consumidor.
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Legislação Brasileira sobre OGMs
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1, DE 1º DE ABRIL DE 2004
REGULAMENTO TÉCNICO SOBRE ROTULAGEM
DE ALIMENTOS E INGREDIENTES ALIMENTARES
QUE CONTENHAM OU SEJAM PRODUZIDOS A
PARTIR DE ORGANISMOS GENETICAMENTE
MODIFICADOS.
POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DA
BIOTECNOLOGIA
ÁREAS
SETORIAIS
1. Alvos Estratégicos
2. Áreas Prioritárias
3. Áreas de Fronteira
Grupos de
Pesquisa:
Total
Grupos de
Pesquisa:
Biotecnologia
Pesquisadores
Doutores:
Total
Pesquisadores:
Biotecnologia
Estudantes:
Biotecnologia
2000 11.760 185 27.662 1.425 635
2010 27.523 499 81.726 4.029 2.632
Interação Academia-Indústria
Serviços e Produtos
Transferência de tecnologia
Propriedade Intelectual
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