beatriz abi-acl pintora
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BEATRIZABI-ACL
PINTORA
Para mamãe Ica e Elza,Geraldo Magela,
Judas Tadeue Anastácia.
Para chegar até aqui, muito tenho a
agradecer: a Deus, pois sem Ele nada é
possível; à minha família, sempre presente
em minha vida; às famílias que adotei ao
longo dos anos, pela confiança e apoio;
aos meus amigos, pelo aprendizado
contínuo que só a amizade proporciona; aos
artistas, companheiros de fé e de lutas; ao
amigo-irmão-companheiro Attílio Colnago,
crítico na hora certa, carinhoso na medida
exata, incentivador sempre; e, especialmente,
à minha grande fonte inspiradora,
a Mãe Natureza.
O BRANCOÉ A COR
Aquarela • 62 x 43 cms • 2009
Beatriz apresentou-me algumas das novas aquarelas da
sua “fase branca”. Em uma das obras, a sutileza das claras
aguadas sobre o branco é cortada por uma larga, densa e
contundente pincelada vermelha.
Perguntei a ela: - se a sua proposta é o branco, como você
explica a intromissão do vermelho em tão imaculada superfície?
Tão rápida quanto aquela pincelada e com um gesto cortando
o espaço, ela me respondeu: “ O vermelho é a minha indignação
com o que fazem com a natureza. Eu o quero assim, agressivo
como são os homens que maltratam nosso planeta”.
Beatriz se revela integralmente na sua obra.
Diz, através dela, o que bem quer.
Suas aquarelas têm a pureza do branco e a veemência do vermelho.
É pura emoção.
Sandra BianchiArtista PlásticaBH • MG • 2009
É o branco dos campos em flor
É o branco do branco
É o branco da paz, branco luz
É o branco de todas as cores
Branco branco
Branco é a cor
Aquarela62 x 43 cms2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 62 x 43 cms • 2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2009
Aquarela50 x 64 cms
2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 50 x 64 cms • 2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela50 x 64 cms
2009
Aquarela50 x 64 cms2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 50 x 64 cms • 2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2009
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Aquarela • 50 x 64 cms • 2008
Busquei o maior desafio.
Persegui o maior
aprimoramento técnico.
E, há quatro anos, numa pesquisa
silenciosa de imenso e intenso
trabalho, encontrei a simplificação.
Beatriz Abi-AclPintoraBH • MG
SILÊNCIO
Aquarela • 70 x 55 cms • 2005
Há de parecer estranho que Beatriz Abi-acl, proprietária de uma das
mais conceituadas galerias da cidade, venha expor nos espaços da
“Minas Contemporânea”. A própria artista sentiu-se surpresa com o
convite, e só o entendeu no seu amplo sentido, quando, no decorrer da
organização da mostra, foi percebendo as sutis intenções da casa em
prestar-lhe delicada e justa homenagem. À aguda sensibilidade da artista,
não foi difícil assimilar a inusitada idéia de um estabelecimento comercial
absolutamente rendido ao reconhecimento de sua efetiva importância no
cenário das artes pláticas de Minas Gerais.
E é, no bojo deste delicado intercâmbio de afeto e
reconhecimento, nesta sutileza de intenções que a casa
recebeu as excelentes aquarelas de Beatriz.
Celma AlvimCrítica de ArteMinas ContemporâneaGabinete de ArteBH • MG
Aquarela • 70 x 55 cms • 2005
Aquarela • 18 x 25 cms • 2007
Aquarela18 x 25 cms2007
A palavra do orador e a pedra atirada têm algo em comum com a aquarela colocada pelo artista: em
nenhuma dessas três circunstâncias há retorno quando pronunciada, arremessada ou posta. No caso
da aquarela, se o talento está em conluio com as cores, o resultado dessa união pode ser um trabalho
surpreendente para o pintor, como se algum anjo guache penetrasse no papel e encaminhasse as
cores para direções não imaginadas pelo artista. Se ele não tem prestígio com esses seres
especiais, é preciso recomeçar, jogando literalmente fora o suporte. Por isso, a pintura com aquarela é
uma técnica difícil e, por ser produzida sobre o papel, ainda não tem a merecida valorização comercial
no mercado de arte brasileira.
Beatriz Abi-Acl nos apresenta aquarelas com imaginárias e verossímeis paisagens mineiras.
Nelas há uma preocupação com o registro ecológico de nossas montanhas, pintadas com frescor e
delicadas tonalidades, além de um permanente céu com brilhante azul outonal a ocupar quase dois
terços do suporte, itens acrescidos de limpeza cristalina. Há nestas peças a unidade dentro da
variedade, a começar pelo paisagismo do cerrado mineiro e chega àquelas cenas urbanas, nas quais
casas, prédios e as luzes das cidades são apenas sugeridas por leves toques do pincel pelo de marta,
produzindo um resultado como um poema bem escrito. Fique o leitor-espectador certo de que são
itens de confecção, cujo aprendizado é feito ao longo de uma vida dedicada às cores. Além disso, a
unidade de qualquer exposição demonstra sempre a maturidade artística, norteando um estilo
pessoal, estação segura de trajetória longeva.
Há pinturas eloquentes e algumas conseguem gritar. Há outras surdas e há muitas silenciosas. As
aquarelas de Beatriz Abi-Acl fazem parte desta última categoria, e o seu silêncio é a pausa musical
de um concerto, cujo tema é a variação das paisagens mineiras, tornadas universais, acrescidas da
beleza das cores e da primorosa técnica.
Carlos PerktoldPsicanalista e integrante dasAssociações Brasileira e Internacionalde Críticos de Arte (ABCA e AICA)BH • MG
Aquarela70 x 55 cms
2005
Aquarela • 18 x 25 cms • 2007
Aquarela • 18 x 25 cms • 2007
É da natureza do sol, brilhar.
É da natureza da rosa, perfumar.
É da natureza de Beatriz Abi-Acl
harmonizar cores e formas com
tal maestria que desperta em nós,
êxtase da sensibilidade.
Vera ResendeProfessora de LiteraturaBH • MG
Aquarela • 70 x 55 cms • 2005
POSSIBILIDADES
Aquarela18 x 25 cms2002
Creio ter presenciado a gênese da pintura de Beatriz Abi-Acl. Aconteceu em
Diamantina, diante da montanha que lhe serviu de modelo. Aquele paredão de
rocha íngreme, tortuosa, atormentada como a natureza do Alto Jequitinhonha,
desafiava o olhar decidido da jovem aluna. Aos poucos sua paleta foi se
enriquecendo de cores densas, enquanto pinceladas decididas resgistravam
aspectos daquela geografia. Posso até afirmar que deveria ser a primeira vez que
ela buscava transfiguração em linguagem plástica, aspectos tão inóspitos da
natureza... A montanha avermelhada impunha rigor e força ao observador, ao
mesmo tempo que parecia formular um irresistível convite à exploração
poética de seus mistérios.
Beatriz parece ter sido focada por essa energia! A partir daí a paixão pela
representação da paisagem montanhosa mineira instalou-se definitivamente
em sua alma sensível de artista.
Intercalando recursos técnicos compatíveis com suas permanentes pesquisas - óleo,
acrílico, colagem, aquarela - a pintora continua desenvolvendo com discrição seu
trabalho. Sua obra vem ganhando força expressiva, qualidade técnica, consolidando,
enfim, sua merecida presença e destaque nas artes plásticas de Minas.
A aquarela tem sido seu meio habitual de expressão. Conheci algumas belíssimas!
O curioso é que são pequeninas, simples e despojadas. Nelas se observam apenas
dois elementos importantes - repetidos obsessivamente: a terra e o céu. Da terra
emerge soberana a montanha. Do céu a atmosfera impõe cor e tom aos elementos
da natureza. Do escuro e pesado do cinza, chumbo das tormentas e tempestades,
à calmaria dos dias claros, ensolarados. Do mistério inocente da noite envolvendo
um vilarejo qualquer encravado nas ondulações montanhosas, à languidez das horas
mornas do entardecer. Terra e céu são os regentes destas pequeninas sinfonias
criadas por Beatriz.
A translucidez úmida dessas aquarelas nada tem de adocicada ou insípida. Há
uma energia que emana destas transparências e densidades produzidas pelo sábio
manejo das cores sobre o papel. E tudo parece ter um único objetivo: representar
com simplicidade e emoção os mistérios ocultos da Mãe Natureza.
Mariza TrancosoPintoraBH • MG
Aquarela • 18 x 25 cms • 2002
Aquarela • 18 x 25 cms • 2002
O que o mestre Guigñard fazia nos óleos sobre ela,
sem dúvida Beatriz os faz na aquarela.
Por outro lado, pinturas sobre lonas
nos remete a Iberê Camargo.
Enfim, tal fato não compromete,
ao contrário: RECOMENDA.
Morgan da MottaCrítico de Arte/JornalistaBH • MG
Aquarela • 18 x 25 cms • 2002
Aquarela • 18 x 25 cms • 2002
Aquarela • 18 x 25 cms • 2002
O que mais me diz
não é o abstrato,
não é o figurativo,
não é a paisagem.
É tudo isto, mas o forte é a emoção de quem
tem muito a comunicar através da pintura.
É uma pintura rica de desejo de ser,
de quem quer desejar ser.
Décio NovielloArtista PlásticoBH • MG
Aquarela • 18 x 25 cms • 2002
Aquarela • 18 x 25 cms • 2002
Aquarela • 18 x 25 cms • 2002
Aquarela • 18 x 25 cms • 2002
O meu trabalho analisa a atual relação dos
homens com o Universo.
“Registrei” o que poderá deixar de existir.
Sou Terra e sou mar. Sou espaço e não o limite.
Procurando ser Minas Gerais, sou Brasil e Universo.
As imagens são registros do mundo.
Quando olhadas atentamente, cada observador poderá
encontrar a sua vereda que o levará ao encontro de
si mesmo que é, segundo Sócrates, o princípio da sabedoria.
Beatriz Abi-AclPintoraBH • MG
ESSÊNCIA DAPAISAGEM
Acrílica sobre tela • 100 x 100 cms • 1999
A pintura de Beatriz é sempre, em cada quadro, a pura e
explosiva emoção, provocada pelo impacto de seu diário
encontro com a angústia interior e uma leitura, a um tempo
poética e patética, da terra e dos animais.
Parece que a pintora tira das próprias veias as tintas com
que vai retratando seu itinerário na busca da perdida paz
e das cores de sua infância.
As montanhas e os animais, que povoaram seus primeiros anos
no interior, retornam agora, nas telas, não no comportamento
bucólico de velhos quadros, mas com o vigor de uma desesperada
reivindicação de volta do único mundo possível de ser amado e
capaz de reconciliação das pessoas com o Universo.
Daí porque a pintura de Beatriz não repousa, como se poderia
desejar, mas agride, inquieta, questiona e compromete-nos a
todos com o futuro do homem.
Padre Geraldo Magela TeixeiraJornalistaBH • MG
Óleo sobre painel • 40 x 35 cms • 1996
Óleo sobre painel40 x 35 cms
1996
Acrílica sobre tela100 x 100 cms1999
Óleo sobre painel • 40 x 35 cms • 1996
Em Beatriz Abi-Acl a paisagem é pretexto para infinitas possibilidades de ver - com olhos de
ver - e estar - tornar-se presente - no mundo.
A paisagem, como diz Aurélio, “É uma realidade visível que se manifesta através dos
elementos e das cenas que os olhos desnudam.” Como diz Beatriz, que cria paisagens
imaginárias, são estas que nos ensinam a ver uma configuração de sabedoria
inscrita naturalmente.
A artista realiza a leitura pictórica da natureza. A vida é decantada pela obra de arte.
Quando a artista intui o mundo, intui a si mesma.
Beatriz usa a paisagem montanhosa como razão aparente para dissimular o motivo real:
as relações entre a natureza do mundo e estrutura do Universo.
O foco de sua percepção visa o presente, a memória e não faz referência na fruição do futuro
ou como objeto do passado - é atemporal. Existe a sã consciência do ponto central, mas o
entorno esvai-se em fluidez. A impressão é que se empenha mais com relações subjetivas
que com a realidade visível. Contudo, os momentos que escapam às condições determinadas
muitas vezes nos trazem a percepção objetiva.
O clima dos quadros é onírico. A criação é feita com o tecido dos sonhos, liberados
pela intuição. As paisagens de Beatriz pairam entre o espaço e o tempo.
Nesta contemplação meditativa a natureza permanece mais próxima da idealização que da
realidade. Beatriz capta a essência, arisca e sutil, das terras altas mineiras na qual a vastidão
dos campos é limitada pelas onipresentes montanhas. Um aprofundado estudo do natural
(montanhas), envolvendo o questionamento (meditação) sobre a origem das coisas (vida).
Uma espiritualidade quase impalpável perpassa estas cenas, pois a artista busca captar a
correspondência interior que rege o homem e o cosmo, na qual os elementos mesmo em
instantes de fúria ou placidez encontram harmonia. Representar a natureza a este nível
significa tomar como modelo a presença do equilíbrio universal.
Beatriz ressalta a transitoriedade da vida.
Verificamos nas aquarelas de Beatriz a dissolução de focos dos pontos essenciais da
paisagem, tornando o fato “linhas e limites” num simples feito de construção natural.
Montanhas, vales e planícies iluminadas pela luz que traspassa mesmo em meio a nuvens
pesadas. Luminosidade em meio a céus turbulentos.
As obras revelam um número reduzido de locais anotados, mas/ou, apesar disso, o resultado
é suma diversidade. Através de traços essenciais que recortam os elementos em seu lugar
no espaço de forma simples e despretensiosa, são reveladas as proporções intrínsecas
da ordem natural.
Não existem diferenças marcantes entre a massa densa da montanha e a leveza do ar.
Mesclam-se as nuvens etéreas com as montanhas, que, embora conservem suas
características primordiais, transfiguram-se sob a leveza do aquarelado de Beatriz. Atingem
outras dimensões, seja no tempo ou no espaço do papel. A artista exercita a aquarela de
forma impalpável e ao mesmo tempo quase tátil. Trata-se de um brilhante jogo de luzes e
sombras, num espaço fluido. Transmite mensagens das mais diversas - da calma ao
caos - através de manchas sensíveis e mudanças nas cores poderosas. Beatriz apenas sugere
a profundidade através do escalonamento dos elementos pictóricos, nunca tentando entreabrir
o segredo do perspectivismo. Serve-se de planos inclinados e estilização da forma para a
construção clara das partes estruturais da obra. Combina uma utilização rápida da tinta com
o uso de “papel molhado” e “pincel seco” para obtenção de transparência e leveza. Através
do uso da pincelada de textura, “pincel hábil” ou “pincel rápido”, revela o pleno domínio da
aquarela. A artista se preocupa com a leitura de seus quadros, pois é o encontro de
sensibilidades (obra-espectador) que torna visíveis as propostas subjetivas que projeta nos
papéis. O pintor é o artista que mais fácil dialoga com a paisagem, seja pelo uso das cores,
seja na apreensão de suas manifestações simbólicas.
As neblinas de Beatriz... são algo a parte. Servem para criar uma sensação de diáfama
realidade como “pontos de vista” de diferentes observadores situados no espaço imaginário.
Uma cena deve fazer com que nos sintamos em seu interior e o aspecto da paisagem deve se
modificar a partir de qualquer ângulo, tantos quantos forem os pontos de visão.
Essa perspectiva imutável fornece visão multifacetada da paisagem, acrescendo que na obra
de Beatriz nunca uma montanha específica, mas sim o somatório idealizado de muitas delas.
Mesmo que varie o enquadramento da cena, o espaço em que elas ocorrem mantém a
mesma intenção inicial. O sentido (instinto?) do belo (bom?) integra as potencialidades
básicas do espírito e o homem tende, espontaneamente, a estabelecer uma conexão de
representação da harmonia com o mundo que o rodeia. Do mesmo modo necessita
exprimir a força criativa que reconhece no seu intimo.
Beatriz recentemente apresentou uma preciosa coleção de 101 aquarelas de pequeno porte
sobre o mesmo tema, enquadrando locais aproximados com intensa variação de luzes e
sombras: transformadora da luz em cores vibrantes.
Tão antiga e tão contemporânea é a técnica da aquarela. Desde o século III com os mestres
chineses, às sutilezas de Turner, as ousadias de Lautrec não importa a técnica, mas quem faz
uso desta. Beatriz encontrou o caminho próprio na paisagem aquarelada - é sua forma de ser
e estar no mundo.
Maria do Carmo ArantesCrítica de arte daABCA e da AICA (Unesco)BH • MG • 2003
Técnica MistaAcrílica sobre tela100 x 100 cms2004
Técnica MistaAcrílica sobre tela
100 x 100 cms2004
Acrílica sobre tela • 100 x 100 cms • 1999
Acrílica sobre painel • 80 x 50 cms • 2006
Acrílica sobre tela100 x 100 cms1999
Acrílica sobre tela100 x 100 cms
1999
A paisagem mineira é tema recorrente na obra de
Beatriz Abi-Acl. Seja nas aquarelas ou nas telas, o
espectador pode sentir o clima, o colorido, o ritmo,
a respiração e o sutil duelo entre a luz e a sombra
que as identificam.
Em cada obra, surge uma artista mais madura e mais
plural, mas que conserva a sua essência. É isso o mais
surpreendente, pois, no fundo, Beatriz continua uma
inconfidente dos segredos que a natureza lhe confia.
Elza SenaJornalistaBH • MG
MONTANHASDE MINAS
Óleo sobre tela • 100 x 100 cms • 1983
Óleo sobre tela • 100 x 100 cms • 1983
Essa tua pintura, Beatriz,
condensa e divide:
serra, orta,
monta imagens e,
ao diapincelar montanhas,
montalma Diamantina.
Eduardo Peñuela CañizalMestre e DoutorECA • Escola de Comunicaçãoe Artes da Universidade deSÃO PAULO • USP
Acrílica sobre tela300 x 211 cms2002
Óleo sobre tela • 100 x 100 cms • 2001
A montanha não é o limite para Beatriz Abi-acl, antes o espaço, o horizonte.
A montanha é o fora, o que se pode perceber além das janelas, além do
movimento e do corpo.
As cores são a luz. O reflexo da luz. A réstia, a sombra que invade
as janelas e penetra nos olhos.
A montanha é Beatriz. A cor é Beatriz.
As janelas são as várias Beatrizes que se fragmentam e se completam através
do traço, da terra, da tinta, de tudo. Para Beatriz a arte é o sinônimo de tudo.
É vida. É a sua vida, sua participação, seu estar no mundo.
Feminina é a montanha e em seu dorso repousa as formas
e as abstrações de Beatriz.
Beatriz é terra, textura, Beatriz tece as janelas, formas e montanhas com as cores
da vida. Por isso os quadros de Beatriz criam no espectador um vínculo imediato.
Beatriz é a paisagem e esta paisagem às vezes é também Contagem,
Belo Horizonte, Diamantina.
Beatriz, aos poucos, vai incorporando e vivenciando as janelas, as formas,
os horizontes e vai se tornando cor, terra, montanha.
Ronald ClaverEscritor e Poeta
Óleo sobre tela • 80 x 80 cms • 1997
Óleo sobre tela • 100 x 100 cms • 1983
Óleo sobre tela • 100 x 100 cms • 2001
O que aqui se segue, não era pra ser concebido em forma de texto. O que me foi pedido - “apenas
uma frase” - mas conheço Beatriz, desde os idos Festivais de Inverno, nas violáceas tardes de
Diamantina, com sua “japona” vermelha, uma curiosidade imensa de criatura recém liberta e um
sorriso sempre pronto a se abrir.
Desde então sempre a encontro entre pinceladas e muitas cores acrílicas, no seu fazer incansável
de “inventar” paisagens, urdindo um trabalho que nos levaria anos à fio, embora sem nos importarmos
onde nos iria levar, a acreditar e construir uma história de paixão com a arte.
Nossa convivência, embora meio que de longe, é tão intensa, tão diária, que não posso me conter em
uma só frase, seria preciso um enorme poder de síntese, que italianamente me é difícil de conseguir,
preciso sempre muito falar e largamente gesticular para me fazer entender - embora, já tenhamos
construído um código e uma tal cumplicidade que por vezes as palavras não são mais necessárias.
Vem também de longa data, no namoro de Beatriz com a aquarela, onde ao contrário das acrílicas,
consegue uma conversa mais intimista, advinda talvez das reduzidas dimensões dos suportes e da
delicadeza desta tinta, o desafio de superar, em um fazer constante, esta técnica que não permite
erros ou recuos. É preciso sempre respirar fundo e deixar que o pincel suavemente corra e sangre
o espaço em branco, em incansáveis sobreposições de veladuras - uma eterna luta entre a luz e
a sombra - o bem e o mal.
Continua fazendo da paisagem seu tema recorrente, um trabalho insano de desvelar de suas
montanhas, seus encantamentos. Como nesta série, fragmentando-as em pequenas dimensões,
como a propor um jogo de amar. Que segredos guardam estas montanhas com seus altos horizontes,
obrigando-a sempre a olhar para cima, registrar céus com seus humores diferenciados entre luzes
e tempestades.
Embora continue a pintar a partir de referências, não tem mais que parar com suas telas ante as
paisagens que quer registrar. Depois de tanto fazer, registra aquilo com que pela vida ja se deparou,
transformando as imagens em um arquivo latente em sua memória. Ora montanhas intocadas,
misteriosas; ora, com suas entranhas abertas pelo homem - com suas encostas rasgadas,
devassadas, a derramar riquezas ou em erosões, a chorar terras e cores.
Com a aquarela, demonstra intimidade e intensa segurança na utilização sensível das técnicas, o que
lhe permite brincar com as inúmeras gradações e vem distribuir os diferentes pesos de sombra e luz,
para fixar o momento fugaz de uma tarde que morre atrás das montanhas; ou a generosidade de mais
um dia, que inunda de cores, tantas sombras que até há pouco dormiam.
Não realiza uma pintura que questiona.
Não lhe interessa os voos ditos “contemporâneos”.
Não tem a preocupação de reproduzir a realidade visível.
Interessa-lhe mais continuar elaborando a sua poética de visão de possíveis paisagens.
Possíveis somente com o olhar de quem nasceu, ou, com o coração aberto, em Minas viveu, para
conseguir transformar das montanhas - encantos em paixões.
Interessa-lhe seguir seu destino de uma artista de ofício, continuando o incansável trabalho de
dominar a carpintaria dos materiais por elas escolhidos e cumprir a sina dos enfeitiçados, que
necessitam a cada dia, de suas solidões para capturar fantasmas e transformá-los em imagens
de rara beleza.
Attílio ColnagoArtista PlásticoVitória • ES
PAISAGEMMINEIRA
É verdadeiramente um prazer apresentar a obra de uma artista notável. Olhando as
obras de Beatriz, observa-se, imediatamente, a paixão presente em suas cores vivas.
Ela tem uma maneira particular de ver a força da natureza - ou aquilo que chamaríamos
de “força da vida”, nas paisagens, especialmente naquelas que envolvem a sua terra
natal Senhora do Porto, Minas Gerais.
As cores densas, o traço aguçado da paisagem na morfologia da região e a densidade
de vegetação desafiam o observador a participar pela visão, olhando as cores no
momento em que elas se convergem e separam, como também o observador poderia ver o
movimento da vegetação em segundo plano ou perceber o calor vegetal que provém dessa.
É esse contraste dramático entre as cores “Schiaccianti” e a realidade, que ao primeiro olhar
surpreende para depois acender a imaginação. Ao observar uma obra assim, somos levados
a participar com paixão da força selvagem e natural que frequentemente não conseguimos
ver e que elogiamos raramente.
Aquilo que Beatriz pinta não é detalhe geograficamente perfeito das montanhas, mas a voz
apaixonada da paisagem, que contém ao mesmo tempo algum eco da continuidade histórica,
uma voz que passa em ondas, séculos por séculos, para sempre.
O que encanta realmente é o equilibrio entre as cores e a forma.
É um tributo aos olhos e ao coração da artista, a sua intuição e a sua coragem em afirmar
a profundidade da paixão que suas obras desencadeiam.
Congratulo-me com Beatriz pelo excelente nível alcançado pelo seu trabalho e desejo toda a
felicidade para o futuro.
Theodoro HiggsPresidende do Grupo Art VisiveVittorio VentetoItália
Óleo sobre tela100 x 100 cms2001
Óleo sobre tela100 x 100 cms
2001
Beatriz tem um entendimento da
paisagem que pouca gente possui.
Além de retratar com alma e paisagem,
seu trabalho tem uma dicção pictórica
própria. A paisagem é o seu discurso -
e você não pode nunca parar de
articulá-lo, é a sua linguagem.
Mais justo talvez seja inverter o dito e dizer
que, sendo a sua linguagem apenas “é o que
é”, a reconhecibilidade paisagística acaba
sendo um acidente, uma ocasião.
Seu discurso não só retrata mas traduz.
Ele se torna paisagem, ou seja, torna-se o
sonho que ela evoca: espaço, ritmo,
movimentos, deslizamentos, ondulações,
subir-descer, tabulação de cores,
intervenção de planos, ondas, tons.
Razão pela qual seus trabalhos são belos,
no sentido de nos transportarmos de visões,
de grandeza, do maior que transcende a
ótica aborrecida cotidiana.
A expressão “poder do signo” que pesquisei,
embora valendo do mundo das imagens
em geral, aplica-se, determinadamente,
à sua obra, que se incorpora à intervenção
pessoal, contra estereótipos esvaziados de
poesia e reflexão.
Peter WiemersHoogwoud • Holanda
Aquarela • 70 x 55 cms • 2006 • Detalhe
Óleo sobre tela100 x 100 cms1997
Óleo sobre tela100 x 100 cms
1997
Aquarela • 70 x 55 cms • 2008
Aquarela70 x 55 cms
2006
O que eterniza um artista é a constância de seu estilo. Beatriz tem um traço forte que revela seu
caráter fiel e dedicado, ao contrário de muitos artistas que se deixam levar pelo modismo.
Desde o início de sua carreira (que tive a honra de conhecer) vem mantendo seu
inconfundível estilo, onde as maravilhas das montanhas de Minas têm um lugar especial.
Esta coletânea de aquarelas eterniza o seu estilo e a coloca no mais alto patamar da arte.
Humberto Viana GuimarãesEngenheiro Civil
Salvador • BA
“É impossível olhar as montanhas e ficar alheia a elas.”
Nasci em Senhora do Porto, pequena localidade brasileira, em
Minas Gerais, cortada por um rio e cercada os quatro lados por
montanhas. Sou uma “montamara”. E como tal, tenho o perfil interior
dos mineiros que guardam em suas almas segredos e ternuras,
silêncios e conspirações.
Minha trajetória artística é uma busca de comunicação deste mundo
interior, que se esconde para melhor doar-se no diálogo que todo artista
estabelece com o espectador.
O mar me atrai e fascina, mas guardo dele a distância necessária para
manter a minha identidade e minha paz interior. Minhas montanhas são
as montanhas de Minas, com verdes, terras e erosões.
Beatriz Abi-AclPintoraBH • MG
Papel • Aquarelle Arches e Guardi artístico Torchon Profi-Aquarellhlock
Telas • Lonita
Tinta • Acquarello Ferrarino Winsor & Newton / Cotman Water Colour Van Gogh Acquarello Tintoretto
Pincéis • Série “da Vinci” Série Vang Série Artisti Série La Corneille Série Raphael
Tinta óleo sobre tela • Rama Ctygur Rembrandt Extra Fine Lukas Studio Winsor & Newton Clássico olio fini Lagora 3k Tinta acrílica sobre tela • Lulkas Cryl Studio Acrilex Artists’ Color Acryl Acrylic
Pincéis • Vulkanisiert Boesner Giotto Tigre da Vinci Artisti
Molduras • Van Gogh Carlinhos Molduras
MATERIAL DE TRABALHO
DADOS PESSOAIS
NOME: Beatriz Teixeira Abi-aclNOME ARTÍSTICO: Beatriz Abi-acl
Beatriz Abi-Acl nasceu em Senhora do Porto (Vale do Rio Doce),Minas Gerais, Brasil
FORMAÇÃO ACADÊMICA
1992 – Bacharel em Comunicação Social - Especialização em Relações Públicas Pontifícia Universidade Católica - Minas Gerais - PUC Belo Horizonte/MG - Brasil
1982 – Especialização (Latu Sensu) em Artes Plásticas Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais UFMG - Belo Horizonte/MG - Brasil
1975 – Licenciada em Desenho e Plástica Fundação Universidade Mineira de Artes Plásticas Aleijadinho FUMA - Belo Horizonte/MG - Brasil
1970 – Professora Primária – Colégio Estadual Odilon Behrens Guanhães/MG – Brasil
CURSOS COMPLEMENTARES
1988 – 20º Festival de Inverno – Pintura Poços de Caldas/MG – Brasil Professora: Mariza Trancoso (UFMG)
1987 – 19º Festival de Inverno – Pintura e Desenho São João Del Rei/ MG – Brasil Professor: João Quaglia Artista Plástico e Professor da Universidade Federal Rio de Janeiro/RJ – Brasil
1986 – 18º Festival de Inverno – Pintura São João Del Rei/MG – Brasil Professora: Mariza Trancoso (UFMG)
1985 – 17º Festival de Inverno – Núcleo Artes Visuais, Oficina de Tintas Diamantina/MG – Brasil Professores: Herculano Ferreira e Inês de Sá Guigñard e UFMG
1983 – 16º Festival de Inverno – Pintura Diamantina/MG – Brasil Professora: Mariza Trancoso - UFMG
Pigmentos e Tintas Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG Belo Horizonte/MG – Brasil Professor: Herculano Ferreira – Esc. Guigñard
1982 – 15º Festival de Inverno – Pintura Diamantina/MG – Brasil Professora: Mariza Trancoso - UFMG Participação: Siron Franco
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
1999 – Fundadora e Diretora da Agnus Dei Galeria de Arte Belo Horizonte/MG – Brasil
1988/1988 – Relações Públicas na Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Contagem/MG - Brasil
1988/1972 – Professora de Artes e Desenho Geométrico na Fundação de Ensino de Contagem - FUNEC – Contagem/MG – Brasil
1986/1985 – Professora de Expressão Plástica na Fundação Mineira de Artes Aleijadinho – FUMA – Belo Horizonte/MG – Brasil
1983/1987 – Diretora e Fundadora do Centro de Artes e Artesanato de Contagem CAC - Contagem/MG – Brasil Professora de Artes Plásticas e Comunicação Visual no CENTEC Contagem/MG – Brasil
1974/1983 – Professora de Educação Artística na Fundação de Ensino de Contagem - Contagem/MG – Brasil
1971/1974 – Professora de Artes Plásticas no Colégio Municipal de Contagem - Contagem/MG – Brasil
EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL
1980 – Salão Nobre da Prefeitura Municipal - Contagem/ MG – Brasil
1982 – Galeria da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais PUC-MG - Belo Horizonte/MG – Brasil
1983 – Galeria Otto Cirne - Belo Horizonte/MG – Brasil
1985 – Exposição: As Montanhas de Minas - Fundação Cultural do Distrito Federal - Brasília/DF – Brasil 1986 – Exposição: Paisagem Mineira - Galeria Homs São Paulo/SP – Brasil
Galeria Minas Caixa – Agência Afonso Pena Belo Horizonte/MG – Brasil
1990 – Galeria de Arte de Contagem (Mostra de inauguração) Contagem/MG – Brasil
1992 – Galeria de Arte Banco América do Sul Belo Horizonte/MG – Brasil
1993 – Quinta com Arte (Convidada especial) Belo Horizonte/MG – Brasil
1994 – Galeria de Arte Banco do Brasil – Agência Centro Belo Horizonte/MG – Brasil
1995 – Espaço Cultural da Telemig - Belo Horizonte/MG – Brasil Galeria de Arte da Sede Social São Carlos Clube São Carlos/SP – Brasil
CURRICULUM VITAE
1996 – Exposição: Das Dunas às Brumas - Espaço Cultural Yázigi Vitória/ES – Brasil
2002 – Exposição: Possibilidades ( de Ver, de Sentir, de Fazer ) Agnus Dei Galeria de Arte - Belo Horizonte/MG – Brasil
2005 – Exposição: A Força do Silêncio Minas Contemporânea Gabinete de Arte Galeria Celma Alvim Belo Horizonte/MG – Brasil
2009 – Exposição: O Branco é a Cor Agnus Dei Galeria de Arte - Belo Horizonte/MG – Brasil
EXPOSIÇÕES COLETIVAS
1982 – 2ª Semana do Artista Plástico Mineiro Administração Regional de Venda Nova Belo Horizonte/MG – Brasil 2ª Exposição de Natal da Associação dos Artistas Plásticos de Minas Gerais - AAPMG – Belo Horizonte/MG – Brasil
VII Congresso Brasileiro de Hipnologia VII Congresso Pan Americano de Hipnologia e Medicina Psicossomática - Belo Horizonte/MG – Brasil
I Congresso da Sociedade Mineira de Hipnologia Belo Horizonte/MG – Brasil
15º Festival de Inverno – Oficina de Especialização – Pintura Diamantina/MG – Brasil
1983 – Comemoração do Jubileu de Prata da PUC – MG Belo Horizonte/MG – Brasil
Casa da Cultura Sete Lagoas/MG – Brasil 16º Festival de Inverno Oficina de Especialização – Pintura Diamantina/MG – Brasil Galeria Portinari Juiz de Fora/MG – Brasil
Grupo Figuração Espontânea Salão Nobre do Minas Tênis Clube - Belo Horizonte/MG – Brasil
VI Salão de Artes Plásticas do Conselho Estadual de Cultura Palácio das Artes - Belo Horizonte/MG – Brasil
1984 – 1º Salão de Pintura e Fotografia Governador Valadares/MG – Brasil
1985 – Homenagem a Frederico Bracher Júnior – Minascentro Belo Horizonte/MG – Brasil
1º Leilão de Artes Gerais – Galeria Gen Center Belo Horizonte/MG – Brasil 1986 – Galeria Otto Cirne Belo Horizonte/MG – Brasil
1987 – Leilão da Primavera – Palácio dos Leilões Belo Horizonte/MG – Brasil
Câmara Municipal Barbacena/MG – Brasil
500 Pratas São João Del Rei/MG – Brasil
1988 – 20 Anos de Festival de Inverno Poços de Caldas/MG – Brasil Galeria Pampulha Belo Horizonte/MG – Brasil
1989 – Salão do Bicentenário da Inconfidência Mineira Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG Belo Horizonte/MG – Brasil
V Salão de Artes Plásticas da Aeronáutica - Museu de Arte da Pampulha Belo Horizonte/MG – Brasil
1990 – Espaço Cultural Mascarenhas Juiz de Fora/MG – Brasil
Galeria de Arte La Bitta Roma - Itália Galeria Cassina Sportiva Ministério dos Correios e Telecomunicações Roma – Itália
1991 – Yucca Clube – Dia Internacional da Mulher Contagem/MG – Brasil
Centro Cultural Casarão Sete Lagoas/MG – Brasil
Galeria de Arte Helena Pena Belo Horizonte/MG – Brasil
Mostra Internazionale D’Arte “Solidarieta” Ponte Della Priula Província de Treviso – Itália
Galeria de Arte La Bitta Roma – Itália
1992 – Centro Industrial de Contagem/CINCO (Mostra de inauguração) Contagem/MG – Brasil
Semana do Meio Ambiente Casa da Cultura “Nair Mendes Moreira” - Contagem/MG – Brasil
1993 – Centro de Preparação de Oficiais da Reserva – CPOR Belo Horizonte/MG – Brasil
Tempo de Arte – Loja Super Móveis Belo Horizonte/MG – Brasil
Espaço Cultural Henfil (Câmara Municipal) Belo Horizonte/MG – Brasil
1994 – Espaço Cultural da Academia Corporallis Belo Horizonte/MG – Brasil
1995 – Centro Cultural Casarão Sete Lagoas/MG – Brasil
1996 – Arts From Brazil New York – Estados Unidos da América
1997 – 1ª Mostra de Artes Plásticas “Obras em Artes” (Convidados especiais) Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas Belo Horizonte/MG – Brasil
1998 – Mulheres em Telas e Artes (Inauguração da Galeria Telas e Artes) Belo Horizonte/MG – Brasil Galeria Sette e Zuchcratto Belo Horizonte/MG – Brasil
Exposição de Pinturas e Esculturas Espaço Cultural Jaime de Andrade Peconik Contagem/MG – Brasil
2ª Mostra de Artes Plásticas e Fotografia “Obras em Arte” (Convidados especiais) Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas Belo Horizonte/MG – Brasil
Centro Cultural Francisco Firmo de Mattos Exposição de Inauguração (Convidada Especial) Contagem/MG – Brasil
1999 – Agnus Dei Galeria de Arte – Exposição de Inauguração Belo Horizonte/MG – Brasil
2000 – “De Cabral Até Nós: 500 Anos de Brasil” Assembléia Legislativa - Belo Horizonte/MG – Brasil
“Homenagem a Minas” Exposição de inauguração da Caixa Econômica Federal Agência Calafate (Convidada Eespecial) Belo Horizonte/MG – Brasil
“50 Anos de Resistência” Seminário: Democracia e Justiça (Convidados Especiais) - Pontifícia Univercidade Católica de Minas Gerais – PUC-MG - Belo Horizonte/MG – Brasil
2002 – Pintores de Minas ( Artista selecionada para a capa do Guia Telefônico da Guiatel 35 Anos). Minas Trade Center – Belo Horizonte/MG – Brasil Arte em Movimento – Espaço Cultural Foyer Galáxias Hotel Mercure - Belo Horizonte/ MG – Brasil
Mondo Arte Galeria do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte/MG – Brasil
2003 – Universidarte III – Universidade Estácio de Sá Belo Horizonte/MG – Brasil
Automóvel Clube de Minas Gerais Belo Horizonte/MG – Brasil Hexagnus: 6 Artistas de Minas Museu da Inconfidência – Ouro Preto/MG – Brasil
Palácio das Artes – Sala Genesco Murta Belo Horizonte/MG – Brasil
2004 – 30º Aniversário da Revolução dos Cravos Galeria do Pampulha Iate Clube PIC Cidade – Belo Horizonte/MG – Brasil Uma Viajem de 450 Anos Galeria de Arte Paulo Campos Guimarães Belo Horizonte/MG – Brasil
Pintura Contemporânea- Instituto Francisca de Souza Peixoto – Cataguazes/MG - Brasil 4º Panorama de Artes Plásticas Galeria de Arte da Fundação Cultural de Uberaba Uberaba/MG – Brasil
2005 - Mostra de Inauguração do Shopping AltaVila – Livraria Leitura Belo Horizonte/MG – Brasil Pintura Contemporânea – Agnus Dei Galeria de Arte Belo Horizonte/MG – Brasil
2006 – Galeria do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais Belo Horizonte/MG – Brasil
Pinacoteca da Universidade Federal de Viçosa Viçosa/MG – Brasil
“Artistas de Minas” – Consulado Mineiro São Paulo/SP – Brasil
Ave Maria Minas Contemporânea e Gabinete de Arte Galeria Selma Alvim Belo Horizonte/MG – Brasil
2008 – “Olhares Feniminos” Prefeitura de Belo Horizonte - Belo Horizonte/MG – Brasil
2009 – 11ª Leilão de Arte da Jornada Solidária do Jornal Estado de Minas Teatro Alterosa - Belo Horizonte/MG – Brasil
Alemanha
- Pinacoteca de Minique- Kunst Museum - Bonn- Museum Jür Ostasiatisch e Kunst – Köln- Laugen Foundation – Neuss- Museum Ludwig - Köln- Römisch –Germanisches Museum - Colônia - Meseum Insel Hombroich - Aueniandschaft- Museum Kunst Palast - Düsseldorf- Alte Nationalgalerie – Berlin- Pergamon Museum - Belin- Neues Museum - Belin - Documenta Kassel -Kassel -2007
República Tcheca
- Národní Muzeum – Praha
Turquia
- Mevlana Museum - Istanbul- Museu de Santa Sofia – Istanbul- Palácio de Topkapi - Istanbul- Ephesus (na região da Anatólia )- Pamukkale - Hierápolis- Konya – Anatólia- Ishak Pas ha Saray – Ararat- Ürgup , Uçhisar ,Göreme – Capadócia- Zelve , Avanos ,Derinkuyu – Kaymakli –Capadócia- Museu das Civilizações anatólicas e o Mausoléu de Atatürk – Ankara- Anadolli Medeniyetteri Müzesi - Ankara
Rússia
- PambimockBbi - Moscou - Ermitage – San Pietroburgo- Museu de Artes Plástica Pushkin - Moscow- Galeria Tretiakov – Moscow- “Palácios Subterrânios” (Metro de Moscovo) Moscow.- Laura da Trindade e de S. Sérgio - Iaroslavl
Brasil
- Museu Nacional de Belas Artes – Rio de Janeiro - Museu Chácara do Céu – Rio de Janeiro - Masp – Museu de Arte de São Paulo – São Paulo - Museu de Arte Contemporânea – São Paulo- Museu de Arte Moderna – Belo Horizonte
Espanha
- Museo Nacional do Prado I – Madrid - Museo Nacional do Prado II – Madrid
Estados Uniddos
- The Metropolitan Of Art – New York - Guggenheim Museum Soho – New York - MOMA – Museum Of Art Modern – New York- National Gallery Of Art I – Washington - National Gallery Of Art II – Washington - The National Museum Of Womem In The Arts – Washington
França
- Museu do Louvre I – Paris - Museu do Louvre II – Paris - Museu Rodin – Paris
Grécia
- Acrópolis - Atenas
Itália
- Pinacoteca do Vaticano – Roma- Cappella Sistina – Roma- Museo Borghese – Roma- Museo Capitolino – Roma- Galleria Dell’Academia – Florença- Uffzi – Galeria dos Ofícios – Florença- Palazzo Vecchio – Florença- Palazzo Pitti – Florença- Palazzo Ducale – Veneza- Galeria Dell’Academia – Veneza- Museo Cívico Del Castello – Conegliano- Museo Correr – Veneza
VISITA AOS MUSEUS
REALIZAÇÃO
APOIO CULTURAL
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FazendaSanta Rosa
Senhora do Porto - MG
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