avaliaçao nee
Post on 04-Feb-2018
235 Views
Preview:
TRANSCRIPT
-
7/21/2019 avaliaao NEE
1/44
Avaliao e Interveno na readas NEE
-
7/21/2019 avaliaao NEE
2/44
ndice
1. Avaliao das NEE................................................................Pg. 3
1.1 Sistema Internacional da Funcionalidade,Incapacidade e Sade (CIF): explicitao de conceitos..
Pg. 4
1.2 Aplicao da CIF na rea das NEE...........................Pg. 10
1.2.1 Conceito de NEE............................................Pg. 10
1.2.2 Modo de operacionalizao da CIF noprocesso de avaliao das NEE.............................
Pg. 13
2. Organizao da Interveno Educativa................................Pg. 18
2.1 Conceito de currculo.................................................Pg. 18
2.2 A organizao da resposta educativa para alunoscom NEE de carcter prolongado: consideraes gerais
Pg. 21
Referncias Bibliogrficas.........................................................
Pg. 27
Anexos ..................................................................................... Pg. 28
-
7/21/2019 avaliaao NEE
3/44
3
Nota
O presente documento constitui um instrumento de trabalho de
apoio ao docente de educao especial no processo de Avaliao
e Interveno de alunos com NEE de carcter prolongado.
Adopta-se um modelo de classificao de funcionalidade dinmico,
interactivo e multidimensional, tendo por referncia a CIF, Sistema
de Classificao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e
Sade, da OMS (2001). Este corresponde a um paradigma em que
as questes de funcionalidade do indivduo so vistas luz de ummodelo que abrange diferentes dimenses, resultando a
funcionalidade de uma contnua interaco entre a pessoa e o
ambiente que a rodeia.
Este instrumento de trabalho tem vindo a ser validado no terreno
por profissionais de Educao, Segurana Social e Sade e em
Oficinas de Formao orientadas por esta DGIDC/DSEEASE
-
7/21/2019 avaliaao NEE
4/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 4
IAvaliao e interveno na rea das NEE
1. Avaliao das NEE
A avaliao das Necessidades Educativas Especiais (NEE) das
crianas e jovens que frequentam as estruturas regulares de
ensino um processo de grande complexidade que envolve
diferentes dimenses, no se devendo centrar exclusivamente nosproblemas dos alunos, como tambm em todos os factores que lhe
so extrnsecos e que podem constituir a causa primeira das suas
dificuldades.
O novo Sistema de Classificao Internacional da Funcionalidade,
Incapacidade e Sade (CIF) da Organizao Mundial de Sade
(2001) vai ao encontro das exigncias decorrentes de uma
avaliao dinmica, interactiva e multidimensional das NEE, umavez que pela sua estrutura e objectivos permite classificar no
apenas os nveis de funcionalidade e incapacidade do indivduo,
como tambm os factores ambientais que podem funcionar como
barreiras ou facilitadores dessa funcionalidade, implicando o
envolvimento e o contributo de profissionais de diferentes reas.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
5/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 5
Aspectosestruturais da CIF
Sendo uma competncia da Direco Geral de Inovao e de
Desenvolvimento Curricular (DGIDC) o acompanhamento
pedaggico do sistema educativo atravs da sua Direco de
Servios da Educao Especial e do Apoio Scio-Educativo
(DSEEASE) foi elaborado um plano de formao em rede passvel
de responder s necessidades decorrentes da implementao
deste novo paradigma de avaliao das NEE, abarcando,
progressivamente, os diferentes intervenientes no processo que
exercem as suas funes no contexto educativo/escolar.
Paralelamente formao, e tendo como principal objectivo
facilitar a disseminao da informao que lhe est associada,
elaborou-se o presente documento de trabalho, o qual se encontra
organizado em duas partes distintas: numa primeira parte feita
uma breve explicitao dos conceitos associados CIF; numa
segunda parte feita referncia aplicao da CIF na rea da
avaliao das NEE no contexto educativo/escolar.
1.1 Sistema Internacional de Classificao da
Funcionalidade, Incapacidade e Sade (CIF,OMS,2001): explicitao de conceitos
A CIF est dividida em duas partes, cada uma com duas
componentes:
Parte 1. Funcionalidade e Incapacidade
a) Funes e Estruturas do Corpo
b) Actividades e Participao
Parte 2. Factores Contextuais
a) Factores Ambientais
b) Factores Pessoais
A funcionalidade de um indivduo num domnio especfico uma
interaco ou relao complexa entre a condio de sade e os
factores contextuais. Tal como se pode verificar na figura seguinte,
existe uma interaco dinmica entre estas entidades podendo
uma interveno num elemento modificar um ou vrios outroselementos.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
6/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 6
Condies de Sade(perturbao ou doena)
Funes e Estrutura Actividade Participaodo Corpo
Factores Ambientais Factores Pessoais
Caixa 1Interaco entre as dimenses da CIF (OMS,2001)
Cada componente contm vrios captulos e domnios. Em cada
domnio h vrias categorias e sub-categorias que constituem as
unidades de classificao.
Os qualificadores so cdigos numricos que especificam a
extenso ou magnitude da funcionalidade ou da incapacidade
numa determinada categoria, ou em que medida um factor
ambiental constitui um facilitador ou uma barreira.
A CIF utiliza o seguinte sistema alfa-numrico:
b funes do corpo
s estrutura do corpo
d actividade e participaoe factores ambientais
1 cdigo numrico (um dgito) captulo
2 cdigo numrico (dois dgitos) categoria
3 cdigo numrico (um dgito cada) sub-categorias
ExemploComponente: Funes do Corpo
-
7/21/2019 avaliaao NEE
7/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 7
Caixa 2
Caixa 3
Componente dasFunes doCorpo
Captulo 1 - Funes Mentais (Funes
Mentais Especficas)
b140 - Funes da Ateno
b1400 manuteno da ateno
Todos os 3 componentes classificados na CIF so quantificados
atravs de uma mesma escala genrica. Um problema pode
significar uma deficincia, limitao, restrio ou barreira,
dependendo do constructo.
xxx. 0 No h problema
xxx. 1 Problema LIGEIRO
xxx. 2 Problema MODERADO
xxx. 3 Problema GRAVE
xxx. 4 Problema COMPLETO
Componente: Funes do c or po
As Funes d o Co rp oso as funes fisiolgicas dos sistemas
orgnicos, incluindo as funes psicolgicas. Esta componente
est dividida em 8 captulos com a seguinte denominao:
Captulo 1 Funes mentais
Cap tu lo 2 Funes sensoriais e dor
Cap tu lo 3 Funes da voz e da fala
Cap tu lo 4 Funes do aparelho cardiovascular, dos sistemas
hematolgicos e imunolgicos e do aparelho respiratrio
Cap tu lo 5 Funes do aparelho digestivo e dos sistemas metablico e
endcrino
Cap tu lo 6 Funes genitourinrias e reprodutivas
Cap tu lo 7 Funes neuromusculoesquelcticas e funes relacionadascom o movimento
Cap tu lo 8 Funes da pele e estruturas relacionadas
As defi cinci as so problemas nas funes ou estruturas do
corpo, tais como, um desvio ou perda significativos. As
de fic inc ias podem ser temporrias ou permanentes;
progressivas, regressivas ou estveis; intermitentes ou contnuas.
As categorias da componente Funes d o Cor po so
quantificadas com um qualificador que indica a extenso ou
-
7/21/2019 avaliaao NEE
8/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 8
Caixa 4
Componente daActividade eParticipao
magnitude de deficincia, de acordo com a seguinte escala:
xxx.0 NENHUMA deficinciaxxx.1 Deficincia LIGEIRAxxx.2 Deficincia MODERADAxxx.3 Deficincia GRAVExxx.4 Deficincia COMPLETA
xxx.81
No especificadaxxx.92 No aplicvel
Os valores atribudos devem ter como referncia, sempre que
possvel, os valores standard da populao.
Para aquelas defi cinc ias que nem sempre podem ser
observadas directamente (como o caso das funes mentais), o
utilizador pode inferir a defi c inc ia a partir da observao do
comportamento.
Componente: Act iv id ade e Part ic ip ao
Act iv idade a execuo de uma tarefa ou aco por um
indivduo. Part ic ip ao o envolvimento numa situao de vida.
Esta componente est dividida em 9 captulos com a seguinte
denominao:
Captulo 1 Aprendizagem e aplicao de conhecimentos
Cap tu lo 2 Tarefas e exigncias gerais
Cap tu lo 3 Comunicao
Cap tu lo 4 Mobilidade
Cap tu lo 5 Auto cuidados
Cap tu lo 6 Vida domstica
Cap tu lo 7 Interaces e relacionamentos interpessoais
Cap tu lo 8 reas principais de vida
Cap tu lo 9 Vida comunitria, social e cvica
___________________
1 Este qualificador deve ser utilizado sempre que no houver informaosuficiente para especificar a gravidade da deficincia.2 Este qualificador deve ser utilizado nas situaes em que seja inadequadoaplicar um cdigo especfico.
Lim itaes de activ idad e so as dificuldades que um indivduo
pode encontrar na execuo de actividades. Res tr ies de
-
7/21/2019 avaliaao NEE
9/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 9
par t ic ipao so problemas que um indivduo pode experimentar
no envolvimento em situaes reais da vida.
Os domnios para a componente Act iv id ade e Part ic ip ao
esto includos numa lista nica que cobre a faixa completa das
reas de vida. Esta componente pode ser utilizada para designar a
actividades, p participao ou ambas. Segundo o critrio do
utilizador, o prefixo d pode ser substitudo por a ou p, para
designar actividades e participao, respectivamente. Os
domnios deste componente podem ser classificados pelos
qualificadores de desempenho(o que o indivduo faz no ambiente
de vida habitual) e capacidade (aptido de um indivduo para
executar uma tarefa ou aco).
As categorias da componente Ac tiv id ade e Part ic ip ao so
quantificadas atravs da seguinte escala:
xxx.0 NENHUMA dificuldade
xxx.1 Dificuldade LIGEIRA
xxx.2 Dificuldade MODERADA
xxx.3 Dificuldade GRAVE
xxx.4 Dificuldade COMPLETA
xxx.81 No especificada
xxx.91 No aplicvel
Os valores atribudos devem ter como referncia, sempre que
possvel, os valores standard da populao.
___________________
1 Este qualificador deve ser utilizado sempre que no houver informaosuficiente para especificar a gravidade da deficincia.2 Este qualificador deve ser utilizado nas situaes em que seja inadequado
aplicar um cdigo especfico.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
10/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 10
Componente dos
FactoresAmbientais
Componente: Factores Ambientais
Os factores ambientais constituem o ambiente fsico, social e
atitudinal no qual as pessoas vivem e conduzem sua vida. Esses
factores so externos ao indivduo e podem ter uma influncia
positiva ou negativa sobre o seu desempenho enquanto membro
da sociedade, sobre a sua capacidade para executar aces ou
tarefas, ou sobre as funes ou estruturas do corpo.
As influncias positivas so consideradas facilitadores e as
influncias negativas barreiras. Um coeficiente (0 a 4) separado
por um ponto indica uma barreira, enquanto que se estiver
separado do cdigo pelo sinal + indica um facilitador: xxx.0 NENHUMA barreira xxx+ 0 NENHUM facilitador
xxx.1 Barreira LIGEIRA xxx+ 1 Facilitador LIGEIRO
xxx.2 Barreira MODERADA xxx+ 2 Facilitador MODERADO
xxx.3 Barreira GRAVE xxx+ 3 Facilitador GRAVE
xxx.4 Barreira COMPLETA xxx+ 4 Facilitador COMPLETO
xxx.8 Barreira no especificada xxx+ 8 Facilitador no especificado
xxx.9 No aplicvel xxx+ 9 No aplicvel
Facilitadores so factores ambientais que, atravs da sua
ausncia ou presena, melhoram a funcionalidade e reduzem a
incapacidade de uma pessoa. Estes factores incluem aspectos
como um ambiente fsico que seja acessvel, disponibilidade de
tecnologia apropriada, atitudes positivas das pessoas em relao
incapacidade, bem como servios, sistemas e polticas que
visam aumentar o envolvimento de todas as pessoas com uma
condio de sade em todas as reas de vida.
Barreirasso factores ambientais que, atravs da sua ausncia ou
presena, limitam a funcionalidade e provocam a incapacidade.
Estes factores incluem aspectos como um ambiente fsico
inacessvel, falta de tecnologia de assistncia apropriada, atitudes
negativas das pessoas em relao incapacidade, bem como os
servios, sistemas e polticas inexistentes ou que dificultam o
envolvimento de todas as pessoas com uma condio de sade
em todas as reas de vida.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
11/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 11
Caixa 5
Componente dos
FactoresPessoais
Conceito de NEE
Esta componente est dividida em 5 captulos com a seguinte
denominao:
Captulo 1 Produtos e tecnologia
Cap tu lo 2 Ambiente natural e mudanas ambientais feitas pelo homem
Cap tu lo 3 Apoio e relacionamentos
Cap tu lo 4 Atitudes
Cap tu lo 5 Servios, sistemas e polticas
Componente: Factores Pessoais
Os Factores Pessoais so o histrico particular da vida e do estilo
de vida de um indivduo e englobam as caractersticas do
indivduo que no so parte de uma condio de sade ou de uma
condio relacionada com a sade. Esses factores podem incluir o
sexo, idade, outros estados de sade, condio fsica, estilo de
vida, hbitos, educao recebida, diferentes maneiras de enfrentar
problemas, antecedentes sociais, nvel de instruo, profisso,
experincia passada e presente, padro geral de comportamento,
carcter, caractersticas psicolgicas individuais e outras
caractersticas, todas ou algumas das quais podem desempenhar
um papel na incapacidade em qualquer nvel. Os factores
pessoais no so classificados na CIF embora os utilizadores os
possam incorporar nas suas aplicaes da classificao.
1. 2 Aplicao da CIF na rea das NEE
1.2.1 Conceito de NEE
A aplicao da CIF no processo de avaliao das NEE decorre do
facto deste conceito, no contexto actual da Educao Especial,
dever ser entendido numa perspectiva dinmica, interactiva e
multidimensional, compatvel com os princpios e estruturas
veiculado por este sistema de classificao.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
12/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 12
O conceito de NEE foi introduzido pelo Warnock Report, em 1978,
no Reino Unido, na sequncia dos movimentos de integrao que
se faziam sentir, um pouco por toda a Europa os quais vieram pr
em causa, para efeitos da interveno educativa, os sistemas de
categorizao das deficincias, colocando antes a tnica na
avaliao das caractersticas individuais dos alunos e
responsabilizando-se a escola regular pela activao de medidas
e recursos educativos especializados adequados a cada situao
especfica. Neste contexto, o conceito de NEE abarca todos os
alunos que exigem recursos ou adaptaes especiais no processo
de ensino/aprendizagem, no comuns maioria dos alunos da
mesma idade, por apresentarem dificuldades ou incapacidades
que se reflectem numa ou mais reas de aprendizagem (Bairro,
1998).
Este conceito foi adoptado no nosso pas no final da dcada de 80
tendo, da dcada de 90, a publicao do Decreto-Lei 319/91, de
23 de Agosto, constitudo um marco decisivo na garantia do direito
de frequncia das escolas regulares de muitos alunos que, at
ento, estavam a ser educados em ambientes segregados.
No entanto, e no obstante o carcter inovador e bem
intencionado deste conceito, verifica-se que o mesmo ao abarcar
um grupo muito heterogneo de alunos, cujas dificuldades ou
incapacidades podem ir de grau ligeiro a severo e cujas
necessidades educativas podem ter um carcter mais ou menos
prolongado, acaba por estar ainda muito centrado nos problemas
dos alunos, no tendo em considerao muitos dos factores que
lhe so extrnsecos e que podem constituir a causa primeira
dessas dificuldades. Referimo-nos concretamente a problemas
relacionados com todo o processo de escolarizao, sendo que
muitos dos alunos considerados com NEE podero necessitar,
acima de tudo, de um ensino de qualidade, pautado pelos
princpios da flexibilizao, adequao e estratgias de
diferenciao pedaggica e no necessariamente de medidas de
educao especial.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
13/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 13
Definio de NEEde carcterprolongado
neste contexto que, na sequncia da publicao dos Decretos-
Lei n 6 e n7 de 2001, relativos aos novos modelos de gesto
curricular, respectivamente, nos ensinos bsico e secundrio, os
quais circunscrevem a modalidade de Educao Especial aos
alunos com NEE de carcter prolongado, a DGIDC avana com a
seguinte definio deste conceito, numa perspectiva mais prxima
dos actuais modelos de interveno nesta rea:
Consideram-se alunos com necessidades educativas
especiais de carcter prolongado aqueles que experienciam
graves dificuldades no processo de aprendizagem e
participao no contextos escolar, familiar e comunitrio,
decorrentes da interaco entre factores ambientais (fsicos,sociais e atitudinais) e limitaes de grau acentuado ao nvel
do seu funcionamento num ou mais dos seguintes domnios:
sensorial (viso e audio); motor; cognitivo; comunicao,
linguagem e fala; emocional e personalidade.
Esta definio insere-se j num modelo dinmico de interaco
pessoa/ambiente, segundo o qual o grau de envolvimento e nvel
de desempenho nas actividades de cada indivduo resulta dasinteraces e influncias mtuas que constantemente se
estabelecem entre o meio e a pessoa sendo necessrio, por isso,
estar atento s diferentes dimenses em anlise.
Uma avaliao deste tipo remete-nos directamente para as
questes relacionadas com a avaliao das NEE, numa
perspectiva que contemple simultaneamente variveis de
diferentes naturezas e que tenha em considerao os resultados
das interaces que entre elas se estabelecem.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
14/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 14
Caixa 6
Recolha de
informao
diferenciada
Tomada de deciso
Anlise conjunta da informao
medidas educativas
especiais a adoptar
EquipaPluridisciplinar
e Famlia
A CIF enquantoelementofacilitador doprocesso de
avaliao dasNEE
Fases deavaliao dasNEE
A CIF, pelos seus objectivos, estrutura e modos de aplicao,
surge como um elemento facilitador de todo o processo de
avaliao das NEE, na medida em que vai permitir, por um lado,
uma linguagem unificada e padronizada, bem como uma estrutura
de trabalho comum para a descrio da sade e dos estados
relacionados com a sade e, por outro, vai contemplar uma srie
de componentes (funes e estrutura do corpo, actividade e
participao e factores contextuais) que abarcam, numa
perspectiva dinmica, todas as dimenses relacionadas com as
NEE.
1.2.2 Modos de operacionlizao da CIF no processo de
avaliao das NEE
A avaliao das NEE, como qualquer processo de avaliao,
envolve trs fases distintas que entre si se complementam de
modo a formar um todo coerente, tal como podemos observar na
figura.
Fases do processo de avaliao das NEE
-
7/21/2019 avaliaao NEE
15/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 15
Constituio dasequipaspluridisciplinaresresponsveis pelaavaliao dasNEE
Neste contexto, a primeira questo que se coloca, a de se saber
se estamos perante uma situao que exija uma avaliao
especializada efectuada por tcnicos de diferentes formaes parase aferir da necessidade de aplicao da modalidade de
Educao Especial ou se, pelo contrrio, estamos perante uma
situao que no vai exigir essa avaliao. Para o efeito ser
necessrio que, previamente, os elementos dos rgos de gesto
e coordenao do agrupamento, em articulao com os
respectivos elementos dos servios especializados de apoio
educativo, analisem toda a informao j existente sobre o aluno e
decidam sobre o percurso a seguir.
Caso se justifique uma avaliao especializada, tero que ser
activados os mecanismos necessrios para a constituio da
equipa pluridisciplinar responsvel pela mesma, devendo-se,
neste caso, trabalhar numa ptica de rentabilizao de recursos,
uma vez que, como sabemos, no existem nos agrupamentos,
equipas constitudas, partida, para esse efeito.
Deste modo, as equipas devero ser constitudas a partir das
necessidades especficas de cada criana/jovem que vai ser
avaliada, recorrendo-se quer aos profissionais que j interagem
com os mesmos, quer a outros profissionais que exercem a sua
interveno na escola ou noutros servios da comunidade e se
encontram disponveis para esse efeito, nomeadamente, docentes
de ensino regular, profissionais dos servios especializados de
apoio educativo (docentes de educao especial, psiclogos e
tcnicos de servio social), profissionais dos projectos de parceria
estabelecidos ao abrigo das Portarias 1102/97 e 1103/97,
profissionais das equipas de sade escolar, etc.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
16/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 16
Planificao doprocesso derecolha deinformao
O que avaliar
Quem avalia
1 Fase Recolha de informao
Uma vez constituda a equipa, a qual dever integrar igualmente
elementos da famlia da criana/jovem, h que planificar
conjuntamente toda a fase de recolha de informao diferenciada,
de modo a no se perder tempo com recolha de informao
sobreposta ou perder informao que pode vir a ser considerada
pertinente. Nesta fase ser necessrio analisar, primeiramente,
toda a informao que j existe sobre o aluno para,
posteriormente, se poder decidir sobre as seguintes questes: o
que avaliar; quem avalia ecomo se avalia.
Relativamente questo sobre o que se pretende avaliar, e uma
vez que se tem por referncia a CIF, torna-se evidente que essa
mesma avaliao ir recair na identificao do perfil de
funcionalidade do aluno relativamente s funes e estrutura do
corpoe actividade e participaoe nos factores ambientaisque
podero funcionar como barreiras ou facilitadores dessa mesma
funcionalidade. Para o efeito, ter-se-o que seleccionar,
previamente, as categorias que, em cada componente, iro ser
objecto de classificao, tendo por referncia as categorias
constantes na checklist e a condio especfica de cada
criana/jovem. Importa aqui realar o facto de j poder existir
informao suficiente para a classificao de algumas categorias,
pelo que se ter que ter o cuidado de seleccionar, nesta fase,
apenas as categorias para as quais vai ser necessrio ou nova ou
mais informao, assinalando-se as restantes categorias para a
fase de anlise conjunta da informao.
No que diz respeito questo de quem avalia, ser importante
ficar definido partida qual a informao (e para que efeito) que
cada um ir recolher, de modo a melhor se orientar todo o
processo de recolha de informao e se impedir o confronto com
informao sobreposta.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
17/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 17
Como se avalia
Descrio doperfil defuncionalidade doaluno
Quanto ao modo de avaliar, dever-se- salvaguardar sempre o
modo especfico como cada profissional exerce as suas funes,
no obstante se poder partilhar, em equipa, as fontes e os
instrumentos de avaliao que vo ser utilizados no processo de
recolha da informao pela qual, cada um, ficou responsvel.
Para efeitos da planificao do processo de recolha de informao
foi efectuado um documento de trabalho (ver anexo1) intitulado
Roteiro de Avaliao que contempla a descrio da situao
actual do aluno, bem como, a identificao dos elementos da
equipa pluridisciplinar que ir proceder avaliao e, ainda, a
seleco das categorias relativas a cada componente da CIF que
iro ser objecto de classificao e aspectos relativos ao modo
como cada elemento da equipa pluridisciplinar ir proceder
recolha da informao necessria a essa mesma classificao.
2 Fase Anlise conjunta da informao
Uma vez na posse da informao que j existia sobre o aluno e
daquela que foi recolhida por diferentes tcnicos, ser necessrio
proceder-se anlise conjunta da mesma de modo a se poder
definir o perfil de funcionalidade do aluno o qual composto por
duas componentes que entre si se complementam: uma de
carcter mais descritivo e que nos d o perfil intraindividual do
aluno e outra, de carcter mais normativo, que permite determinar
o seu perfil interindividual.
A descrio do perfil intraindividual do aluno determinante em
termos da planificao da interveno educativa uma vez que
permite sintetizar a informao mais relevante, relativa a cada um
dos componentes, permitindo-nos determinar com alguma
exactido, o que o aluno j sabe e capaz de fazer em
determinadas condies, e o que poderemos fazer para o levar a
alcanar nveis superiores de desempenho.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
18/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 18
A elaborao desta sntese descritiva constitui um momento
privilegiado para a partilha de informao diferenciada, recolhida
por diferentes tcnicos, dando-se assim a oportunidade para a
abertura de canais de comunicao imprescindveis para umtrabalho de equipa de natureza transdisciplinar.
O perfil interindividual do aluno, por seu lado, permite calcular a
discrepncia existente entre o nvel de desempenho actual de um
aluno com determinadas problemticas e o desempenho esperado
para os seus pares da mesma faixa etria e sem essas
problemticas, bem como a natureza e dimenso das barreiras
que se colocam sua aprendizagem e participao, parapodermos inferir sobre as possibilidades de minimizar os efeitos
das mesmas em funo das potencialidades do aluno e das
caractersticas da interveno. esta componente do perfil do
aluno que se prende directamente com o preenchimento da
checklistcomposta pelas categorias previamente seleccionadas e
que constituem, cada uma delas, objecto de classificao.
O preenchimento da checklistficar facilitada se efectuarmos uma
anlise de contedo da sntese descritiva acima referenciada,
partindo-se dos indicadores encontrados e dos nossos referentes
para a atribuio dos respectivos qualificadores.
Esses referentes tero por base, consoante as categorias a
classificar, as etapas de desenvolvimento em diferentes reas, os
objectivos curriculares de cada ano e ciclo de escolaridade ou,
ainda, as condies ambientais consideradas mais adequadaspara uma efectiva melhoria da funcionalidade presente do
indivduo.
Verificamos assim que, numa perspectiva partilhada, estas duas
componentes do perfil do aluno vo permitir a toda a equipa estar
mais apta para a fase de tomada de decises, quer para efeitos da
planificao da interveno educativa, quer para efeitos da
tipificao das NEE.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
19/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 19
Planificao daintervenoeducativa
Diferentesconcepes de
currculo
3 Fase Tomada de Decises
A tomada de decises para efeitos da planificao da interveno
educativa, dever igualmente ser uma deciso tomadaconjuntamente tendo por base o perfil de funcionalidade do aluno
efectuado a partir dos pressupostos acima referenciados,
devendo, numa perspectiva inclusiva, constituir o currculo do
regime educativo comum o marco regulador de todas as
modificaes a introduzir no processo de ensino e de
aprendizagem, atravs da aplicao das medidas de educao
especial consideradas mais adequadas.
Para efeitos do registo dos dados de avaliao foi efectuado um
documento de trabalho (ver anexo2) que contempla o registo da
sntese descritiva e da checlist para cada componente da CIF,
bem como, as tomadas de deciso relativamente as medidas do
regime educativo especial a aplicar para cada situao.
2. Organizao da Interveno Educativa
2.1 Conceito de currculo
O conceito de currculo tem tido ao longo dos tempos diversas
concepes, umas mais restritas e outras mais abrangentes,
sugerindo-nos perspectivas e abordagens diferenciadas.
Ribeiro (1999:13) apresenta a seguinte definio de currculo
modo de transmitir de gerao em gerao o conjunto acumulado
do saber humano, sistematicamente organizado e
tradicionalmente consagrado em matrias ou disciplinas
fundamentais. Zabalza (2001:12) define currculo como o
conjunto de pressupostos de partida, das metas que se deseja
alcanar e dos passos que se do para as alcanar: o conjunto
de conhecimentos, habilidades, atitudes, etc. que so
considerados importantes para serem trabalhados na escola ano
aps ano .
-
7/21/2019 avaliaao NEE
20/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 20
Para Roldo (2001) currculo na escola entendido como o
conjunto de aprendizagens sociais, funcionais, lingusticas, ticas
que se vo alterando ao longo do tempo, de acordo com as
mudanas de situao, de interesses e de necessidades.
Os diferentes conceitos de currculo exprimem, a histria poltica e
social de um povo, fornecendo informaes acerca da evoluo da
sociedade. Daqui se pode depreender que o conceito de currculo
tenha sofrido alteraes ao longo do tempo, susceptvel a vrios
factores, sendo uma construo social, no sentido em que se
reflecte nas aprendizagens que se consideram importantes para
um grupo numa determinada poca.
De natureza polissmica, o currculo um conceito que admite
mltiplas interpretaes, relacionando-se sempre com o conjunto
de aprendizagens consideradas necessrias num determinado
contexto e tempo e organizao adoptada para as desenvolver
ou concretizar.
Num sentido mais restrito o currculo pode ser entendido como
programa (enquanto listagem de contedos ou de matrias), ou
como plano de estudos (englobando os diferentes programas de
um curso ou ciclo de estudos ou at do sistema global de ensino).
Este compreende os objectivos a atingir, reporta-se a
necessidades educativas e engloba actividades, mtodos e meios
de ensino - aprendizagem, no deixando de fora sequer os
prprios processos de avaliao dos alunos.
Em Portugal, o currculo enquanto campo de estudo emergiu
recentemente, embora tenha adquirido uma importncia crescente
na educao.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
21/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 21
Durante muito tempo o modelo de currculo que prevaleceu
pressupunha uma concepo mais restrita, sendo conotado com
programa. Este era concebido, a nvel central, era aplicado pelos
professores, independentemente, dos contextos onde as prticasse desenvolviam. Este tipo de currculo, foi posto em causa, pois
mostrava um desfasamento entre os objectivos planeados e
aqueles que eram, verdadeiramente, atingidos. A massificao do
ensino, devido escolaridade obrigatria, evidenciou a
individualidade do ensino, mostrando que no era possvel,
ensinar todos os alunos da mesma maneira, devendo diferenciar
os processos de ensino/aprendizagem.
Assim, foram-se tomando medidas no sentido da abertura do
currculo, devendo este ser entendido como um projecto integrado
construdo tendo por base a reflexo, a investigao e a
colaborao, que engloba as experincias do aluno planificadas e
conduzidas pela escola, o resultado da sua implementao, sendo
estes processos imprescindveis para tornar as aprendizagens
mais integradas, significativas e relevantes, face diversidade dos
alunos que caracteriza a escola actual.
Nesta perspectiva Ribeiro (1990:17), define o currculo como o
conjunto de experincias de aprendizagem planeadas bem como
de resultados de aprendizagem previamente definidos,
formulando-se umas e outras mediante a reconstruo sistemtica
de experincia e conhecimentos humanos, sob os auspcios da
escola e em ordem ao desenvolvimento permanente do educando
nas suas competncias pessoais e sociais.
Nesta concepo de currculo esto integradas quer o que se
pode planear, quer as vivncias, num processo dinmico, com
vista ao desenvolvimento integral do aluno.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
22/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 22
Organizao darespostaeducativa aalunos com NEEde carcterprolongado numaperspectivainclusiva
O trabalho desenvolvido pelos docentes, a nvel de escola e em
articulao com a comunidade em que se insere, fundamental no
processo de desenvolvimento curricular, tornando-se, assim, claro o
papel central que o professor assume na gesto e na construo
das aprendizagens pretendidas para todos os alunos.
2.2 A organizao da resposta educativa para alunoscom NEE de carcter prolongado: consideraesgerais
A organizao da resposta educativa para alunos com NEE de
carcter prolongado deve ser encarada no mbito de uma gesto
curricular flexvel que permita uma progressiva adequao do
currculo nacional ao contexto de cada escola, de cada turma e de
cada aluno em particular, devendo ter sempre por base os dados
obtidos atravs de uma avaliao abrangente, compreensiva e
fundamentada dessas mesmas NEE, tal como foi referido no ponto
1 deste captulo.
Uma avaliao deste tipo permitir-nos- assim avanar para uma
planificao da interveno educativa numa perspectiva cada vez
mais inclusiva na medida em que, ao no se centrar
exclusivamente nos problemas dos alunos e ao permitir pr em
causa uma srie de factores de natureza contextual, facilitar uma
eventual reestruturao dos mesmos com base num ensino
pautado pelos princpios da diferenciao, adequao e
flexibilizaoos quais vo ao encontro de um ensino de qualidade
para todos os alunos.
Tais princpios tero que ser operacionalizados atravs deestratgias de diferenciao pedaggica as quais se traduzem,
grosso modo, pela regulao individualizada dos processos e
itinerrios de aprendizagem o que passa pela seleco apropriada
de mtodos de ensino adequados s estratgias de aprendizagem
de cada aluno em situao de grupo, o que vai exigir de cada
professor a capacidade de pr em prtica uma grande diversidade
de actividades, mtodos e estratgias que contemplem desde o
grande grupo ao aluno individual e que requerem diferentes formasde organizao do espao, do tempo e dos materiais.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
23/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 23
Objectivos
Contedos
Estruturao do tempo
Momentos formas e critrios de
avaliao
4
Recursos educativos
Estratgias e actividades
Menor afastamento do
currculo comum
Maior afastamento do
currculo comum
Organizao e disposio do
espao
1
Relao com o
currculo comum
Elementos Curricularesvel
Caixa 6
Adaptaescurriculares paraalunos com NEE
de carcterprolongado
No caso dos alunos identificados com NEE de carcter
prolongado, as modificaes a introduzir nos respectivos
processos de ensino/aprendizagem ir-se-o inserir, por um lado,
no mbito das estratgias de diferenciao pedaggica acimareferenciadas e, por outro, na introduo de medidas do regime
educativo especial as quais implicam, necessariamente,
modificaes mais profundas no currculo comum.
Para o efeito tero que se ter em considerao os componentes
essenciais do currculo passveis de serem sujeitos a
modificaes, devendo estas partir sempre de um menor para um
maior afastamento do currculo comum, ou seja, de adequaesligeiras ao nvel da organizao e disposio do espao, at
adequaes mais profundas ao nvel dos objectivos e contedos,
passando por adequaes ao nvel das estratgias e das
actividades a desenvolver, dos recursos educativos a afectar, dos
momentos, formas e critrios de avaliao a utilizar e a
estruturao do tempo dedicado s aprendizagens, conforme se
pode observar na figura seguinte:
Nveis de adaptao curricular
(Madureira, Isabel e Leite, Teresa, 2003, p.107)
-
7/21/2019 avaliaao NEE
24/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 24
Aspectos aconsiderar naaplicao damodalidade deEducaoEspecial
Adaptaescurriculares aonvel dos
objectivos econtedos
A elaborao deste tipo de adequaes vai exigir aos
responsveis pelas mesmas, o conhecimento profundo da
estrutura e dos contedos do Currculo Nacional, ou seja, das
competncias, gerais e especficas, que se espera que todos os
alunos desenvolvam ao longo dos vrios anos e ciclos de
escolaridade, de modo a melhor se poder efectuar, por um lado, o
clculo da discrepncia existente entre o desempenho actual dos
alunos para os quais se vo efectuar as referidas adequaes
curriculares e o que seria esperado tendo em considerao a faixa
etria dos mesmos e, por outro, o tipo e o nvel de adequaes a
efectuar.
A aplicao da modalidade de Educao Especial passa assim ater que ser equacionada com base num processo srio e rigoroso
de recolha e anlise de informao diferenciada passvel de se
determinar com exactido os seguintes aspectos: (i) dificuldades
acentuadas do aluno em aceder ao estabelecido no projecto
curricular de turma; (ii) necessidade de interveno de
profissionais especializados, nomeadamente, docentes de
educao especial; (iii) necessidade de aprendizagem de tcnicas
ou contedos curriculares especficos (ex: Braille; lngua gestual
portuguesa; competncias scio-cognitivas); (iv) necessidade de
alteraes das condies de frequncia e de avaliao; (v)
necessidade de reduo do nmero de alunos na turma.
As adaptaes ao nvel dos objectivos e contedos so, de facto,
aquelas que vo exigir alteraes mais profundas no currculo
comum podendo as mesmas traduzir-se na substituio,
eliminao e/ou introduo dos referidos objectivos e contedos
pelo que, por vezes, se torna necessrio recorrer a outro tipo de
currculos para estruturar a resposta educativa ao aluno. Nestas
circunstncias, o currculo regular deixa de constituir a nica e/ou
principal referncia no mbito da seleco dos objectivos e
contedos mais adequados aos alunos, tornando-se necessrio
ter em considerao as diferentes perspectivas curriculares com
as quais, a este nvel, nos podemos confrontar.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
25/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 25
Currculos demodelodesenvolvimenta-lista
Currculos demodelo funcional
No nosso pas, tem sido sobretudo ao nvel da organizao da
resposta educativa para crianas e jovens com limitaes
intelectuais acentuadas que mais se tem investido relativamente
elaborao de currculos especficos/especiais, estando estes
geralmente enquadrados num dos seguintes modelos: o modelo
curricular desenvolvimentalista e o modelo curricular funcional.
Os currculos de modelo desenvolvimentalista tm por base a
teoria dos estdios desenvolvendo-se o currculo da base para o
topo, acompanhando-se os pequenos passos que constituem a
evoluo do desenvolvimento humano1. Deste modo considera-se
que a ordem lgica que dever presidir elaborao do contedo
curricular dos alunos a do desenvolvimento normal, constituindo
muitas das aquisies efectuadas ao longo do processo evolutivo
infantil, os pr-requisitos de outras que se lhe seguem, no
devendo haver alterao nessa ordem.
De um modo geral, os currculos desta natureza encontram-se
subdivididos pelas diferentes reas de desenvolvimento
(desenvolvimento perceptivo, motor, cognitivo, das relaes
interpessoais, da comunicao e da autonomia pessoal, entre
outros), sendo cada rea, por sua vez, subdividida em objectivos
gerais e especficos, bem como pelas actividades em relao s
quais se determinam as competncias exigidas para as realizar.
Os currculos de modelo funcional, por seu turno, baseiam-se
essencialmente na anlise dos ambientes de vida da criana e do
jovem com deficincia e das competncias necessrias ao seu
funcionamento o mais autnomo e eficiente possvel nesses
mesmos ambientes.
_____________1Brown, 1979; cit in: Bnard da Costa et al., 1996
-
7/21/2019 avaliaao NEE
26/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 26
Papel do docentede educaoespecial naorganizao darespostaeducativa aalunos com NEEde carcter
prolongado
Tratam-se de currculos estruturados do topo para a base
podendo ser definidos como currculos que tm como objectivo
facilitar o desenvolvimento das competncias essenciais
participao numa variedade de ambientes integrados1. As reas
em que os currculos de modelo funcional se subdividem
prendem-se com os ambientes onde decorre a vida de todos os
indivduos, nomeadamente, e de acordo com Brown2, as reas da
Casa, da Comunidade, da Escola, da Recreao e do Lazer e do
Trabalho.
Aps se delinear e inventariar os ambientes e sub-ambientes em
que os alunos funcionam ou podem vir a funcionar no futuro,
torna-se necessrio seleccionar as actividades de aprendizagem
que melhor podero proporcionar o desenvolvimento de
competncias funcionais. Na seleco dessas actividades, e de
acordo com Brown3 deveremos ter por base, entre outros, aos
seguintes critrios: funcionalidade; adequao idade
cronolgica; aumento do nmero de ambientes e do contacto
social; possibilidade de prtica; utilidade na vida adulta e
correspondncia s expectativas dos pais e interesses do aluno.
Em todo o processo de adequao do Currculo Nacional s
necessidades educativas especiais evidenciadas pelos alunos, e
sobretudo no que se refere s adequaes de carcter mais
profundo, o papel do docente de educao especial assume uma
particular importncia uma vez que este tem como principal
funo, no mbito do agrupamento de escolas a que pertence,
participar na organizao, gesto e implementao de recursos emedidas diferenciadas a introduzir no processo de ensino e de
aprendizagem de crianas e jovens com NEE de carcter
prolongado.
____________________
1Falvey, 1989; cit in: Costa et al., 1996; 2Brown 1979, cit in: Costa et al., 1996; 3Brown
1986
-
7/21/2019 avaliaao NEE
27/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 27
A sua aco dever assim ser encarada numa perspectiva
transversal, abarcando os vrios nveis de educao e ensino,
integradora das aprendizagens e conhecimentos dos alunos nos
diferentes contextos educativos.
Neste sentido, encontrar-se- numa posio privilegiada para, em
funo da especificidade de cada situao, participar activamente
no processo de identificao e implementao de respostas
educativas diferenciadas em contextos integrados e promissores
de uma efectiva aprendizagem e participao de todos os alunos.
Para o efeito dever-se- ter por base toda uma srie depossibilidades deixadas em aberto por uma interveno flexvel
que contemple, entre outros, os seguintes aspectos: (i) eficaz
gesto e optimizao dos recursos existentes na escola e na
comunidade envolvente; (ii) implementao de um trabalho
cooperativo entre os diferentes intervenientes no processo
educativo dos alunos; (iii) alargamento da interveno directa a
uma grande diversidade de contextos educativos, nomeadamente,
salas de aula, salas de apoio, unidades especializadas, domicliose outros espaos da comunidade.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
28/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 28
Referncias Bibliogrficas:
Bnard da Costa, A.M.; Leito, F.R.; Santos, J.; Pinto, J.V.; Fino, M.N. (1996).Currculos Funcionais.Lisboa: Instituto de Inovao Educacional.
Brown, L. et al (1986). IThe Why Question in Instructional Programs forPeople who are Severely Intellectually Disable. In: Bredidian e S. Calculator(Eds) Communication Asessment and Intervention for Adults with MentalRetardation, 139-153. San Diego: College Hill Press.
Madureira, I.; Leite, T (2003). Necessidades Especiais de Educao. Lisboa:Universidade Aberta.
OMS (2001). Classificao Internacional da Funcionalidade, Incapacidade eSade (CIF) . Lisboa: Direco Geral de Sade.
Ribeiro, A . C. (1999). Desenvolvimento Curricular. Lisboa: Texto Editores.
Roldo, M. C. (1999). Gesto Curricular: Fundamentos e Prticas. Lisboa:Ministrio da Educao.
Zabalza, M. (2001). Planificao e Desenvolvimento Curricular na Escola. Porto:Edies Asa.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
29/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 29
Anexo 1
Roteiro de Avaliao
-
7/21/2019 avaliaao NEE
30/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 30
PLANIFICAO DO PROCESSO DE AVALIAO(recolha de informao por referncia CIF)
DADOS DE IDENTIFIC A O DO ALUNO
N o m e :_____________________________________________________
Data de Nascimento:_____ / ____ / ____Ano de Escolaridade:_____ J.I. / Escola:________________________
DESCRIO DA SITUAO DO ALUNO
ROTEIRO DE AVALIAO
Documento de Trabalho
-
7/21/2019 avaliaao NEE
31/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 31
EQUIPA PLURIDISCIPLINAR
NomeFuno/servio a que
pertence
OQUE AVALIAR ?
Funcio nalidade e Incapacidade
Categorias
Captu lo sCd ig o Des c rio
Dadosj
existentes
Informao
arecolher
Com
ponente:Funesdocorpo
-
7/21/2019 avaliaao NEE
32/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 32
OQUE AVALIAR ?
Funcio nalidade e Incapacidade
Categorias
Captu lo sCdigo
Descrio
Dadosj
existentes
Informao
arecolher
Componente:Actividadeeparticipao
ROTEIRO DE AVALIAO
-
7/21/2019 avaliaao NEE
33/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 33
OQUE AVALIAR ?
Factores Contextuais
Categorias
Captu lo sCd ig o Des cr io
Dadosj
existentes
Informao
arecolher
Componente:Factoresambientais
ROTEIRO DE AVALIAO
-
7/21/2019 avaliaao NEE
34/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________ 34
Outrosfactorescontextuaisrelevantes,incluindofactorespessoais
-
7/21/2019 avaliaao NEE
35/44
Avaliao e interveno na rea das NEE
_______________________________________________________________________________
CO M O A V A LI A R ?
Componentes
Categorias Fonte de informao Inst rumentos a usa
Funesdo
Corpo
Actividade
Participa
o
Factores
A
mbientais
ROTEIRO DE AVALIAOResponsvel pela recolha da informao:
-
7/21/2019 avaliaao NEE
36/44
Documento de trabalho
_______________________________________________________________________________ 36
Anexo 2
Resultados da Avaliao
-
7/21/2019 avaliaao NEE
37/44
Documento de trabalho
_______________________________________________________________________________ 37
Avaliao das Necessidades Educativas Especiais
Resultados da avaliao
Nome:___________________ Idade:____ Ano de escolaridade:___________
PERFIL DE FUNCIONALIDADE
1. Sntese Descritiva
Funes do Corpo
Actividade e Participao
Factores Ambientais
Factores Pessoais
-
7/21/2019 avaliaao NEE
38/44
Documento de trabalho
_______________________________________________________________________________ 38
2. Checklist
Funes do Corpo
Nota:Assinale com uma cruz (X), frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado situao de acordo com os seguintes qualificadores:
0- Nenhuma deficincia; 1- Deficincia ligeira; 2- Deficincia moderada 3- Deficincia grave; 4-Deficincia completa;8-Noespecificada1; 9- No aplicvel2
Qualificadores 0 1 2 3 4 8 9
Captulo 1 Funes Mentais(Funes Mentais Globais)
b110 Funes da conscinciab114 Funes da orientao no espao e no tempob117 Funes intelectuaisb122 Funes psicossociais globaisb126 Funes do temperamento e da personalidadeb134 Funes do sono
(Funes Mentais Especficas)
b140 Funes da atenob144 Funes da memriab147 Funes psicomotorasb152 Funes emocionaisb156 Funes da percepob164 Funes cognitivas de nvel superiorb167 Funes mentais da linguagemb172 Funes do clculoCaptulo 2 Funes sensoriais e dorb210 Funes da visob215 Funes dos anexos do olhob230 Funes auditivasb235 Funes vestibulares
b250 Funo gustativab255 Funo olfactivab260 Funo proprioceptivab265 Funo tctilb280 Sensao de dorCaptulo 3 Funes da voz e da falab310 Funes da vozb320 Funes de articulaob330 Funes da fluncia e do ritmo da fala
Captulos 4 - Funes do aparelho cardiovascular, dos sistemas hematolgico e imunolgicoe do aparelho respiratriob410 Funes cardacasb420 Funes da presso arterial
b429 Funes cardiovasculares, no especificadasb430 Funes do sistema hematolgicob435 Funes do sistema imunolgicob440 Funes da respirao
1Este qualificador deve ser utilizado sempre que no houver informao suficiente para especificar a
gravidade da deficincia.2Este qualificador deve ser utilizado nas situaes em que seja inadequado aplicar um cdigo
especfico.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
39/44
Documento de trabalho
_______________________________________________________________________________ 39
Qualificadores 0 1 2 3 4 8 9Captulo 5 Funes do aparelho digestivo e dos sistemas metablicos e endcrinob515 Funes digestivasb525 Funes de defecob530 Funes de manuteno do pesob555 Funes das glndulas endcrinas
Captulo 6 Funes genitourinrias e reprodutivasb620 Funes miccionaisCaptulo 7 Funes neuromusculoesquelticas e funes relacionadas com o movimentob710 Funes relacionadas com a mobilidade das articulaesb715 Estabilidade das funes das articulaesb730 Funes relacionadas com a fora muscularb735 Funes relacionadas com o tnus muscularb740 Funes relacionadas com a resistncia muscularb750 Funes relacionadas com reflexos motoresb755 Funes relacionadas com reaces motoras involuntriasb760 Funes relacionadas com o controle do mov. voluntriob765 Funes relacionadas com o controle do mov. Involuntriob770 Funes relacionadas com o padro de marchab780 Funes relacionadas c/ os msculos e funes do mov.
Outras funes corporais a considerar
-
7/21/2019 avaliaao NEE
40/44
Documento de trabalho
_______________________________________________________________________________ 40
Ac tiv id ade e Par tic ip ao
Nota:Assinale com uma cruz (X), frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado situao ao nvel do desempenho (o que o indivduo faz no ambiente de vida habitual, de acordo comos seguintes qualificadores:0- Nenhuma dificuldade; 1- Dificuldade ligeira; 2- Dificuldade moderada 3- Dificuldade grave; 4-
Dificuldade completa;8-Noespecificada
3
; 9- No aplicvel
4
Qualificadores 0 1 2 3 4 8 9
Captulo 1 Aprendizagem e Aplicao de Conhecimentosd110 Observard115 Ouvird130 Imitard140 Aprender a lerd145 Aprender a escreverd150 Aprender a calculard155 Adquirir competnciasd160 Concentrar a atenod163 Pensard166 Lerd170 Escreverd172 Calculard175 Resolver problemasd177 Tomar decises
Qualificadores 0 1 2 3 4 8 9
Captulo 2 Tarefas e exigncias geraisd210 Levar a cabo uma tarefa nicad220 Levar a cabo tarefas mltiplasd230 Levar a cabo a rotina diria
Captulo 3 Comunicaod310 Comunicar e receber mensagens oraisd315 Comunicar e receber mensagens no verbais
d325 Comunicar e receber mensagens escritasd330 Falard335 Produzir mensagens no verbaisd340 Produzir mensagens na linguagem formal dos sinaisd345 Escrever mensagensd350 Conversaod355 Discussod360 Utilizao de dispositivos e de tcnicas de comunicao
Captulo 4 Mobilidaded410 Mudar as posies bsicas do corpod415 Manter a posio do corpod420 Auto-transfernciasd430 Levantar e transportar objectos
d435 Mover objectos com os membros inferioresd440 Actividades de motricidade fina da mod445 Utilizao da mo e do braod450 Andard455 Deslocar-seCaptulo 5 Auto-cuidadosd510 Lavar-sed520 Cuidar de partes do corpod530 Higiene pessoal relacionada com as excreesd540 Vestir-sed550 Comer
3Este qualificador deve ser utilizado sempre que no houver informao suficiente para especificar a
gravidade da dificuldade.4Este qualificador deve ser utilizado nas situaes em que seja inadequado aplicar um cdigo
especfico.
-
7/21/2019 avaliaao NEE
41/44
Documento de trabalho
_______________________________________________________________________________ 41
d560 BeberCaptulo 6 Vida domsticad620 Adquirir bens e serviosd630 Preparar refeiesd640 Realizar o trabalho domsticod650 Cuidar dos objectos domsticos
Captulo 7 Interaces e relacionamentos interpessoaisd710 Interaces interpessoais bsicasd720 Interaces interpessoais complexasd730 Relacionamento com estranhosd740Relacionamento formald750 Relacionamentos sociais informaisCaptulo 8 reas principais da vidad815 Educao infantild820 Educao escolard825 Formao profissionalCaptulo 9 - Vida comunitria, social e cvicad910 Vida comunitriad920 Recreao e lazerOutros aspectos da Actividade e Participao a considerar
-
7/21/2019 avaliaao NEE
42/44
Documento de trabalho
_______________________________________________________________________________ 42
Factores A mbienta is
Nota: Podem ser tidas em considerao todas as categorias ou apenas aquelas que se consideremmais pertinentes em funo da condio especfica da criana/jovem. As diferentes categorias podemser consideradas enquanto barreiras ou facilitadores. Assinale, para cada categoria, com (.) se a est aconsiderar como barreira ou com o sinal (+) se a est a considerar como facilitador. Assinale com uma
cruz (X), frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado situao, de acordo comos seguintes qualificadores:0- Nenhum facilitador/barreira 1- Facilitador/barreira ligeiro; 2- Facilitador/barreira moderado 3-Facilitador/barreira grave; 4-Facilitador/barreiracompleto;8-Noespecificada; 9- No aplicvel
Qual i f icadores Barreiraou
facilitador
0 1 2 3 4 8 9
Captulo 1 Produtos e Tecnologiae110 Para consumo pessoal (alimentos, medicamentos)e115 Para uso pessoal na vida diriae120 Para facilitar a mobilidade e o transporte pessoale125 Para a comunicaoe130 Para a educao
e135 Para o trabalhoe140 Para a cultura, a recreao e o desportoe150 Arquitectura, construo e acabamentos de prdiosde utilizao pblicae155 Arquitectura, construo e acabamentos de prdiospara uso privadoCaptulo 2 Ambiente Natural e Mudanas Ambientais feitas pelo Homeme225 Climae240 Luze250 SomCaptulo 3 Apoio e Relacionamentose310 Famlia prximae320 Amigos
e325 Conhecidos, pares, colegas, vizinhos e membros dacomunidadee330 Pessoas em posio de autoridadee340 Prestadores de cuidados pessoais e assistentespessoaise360 Outros profissionaisCaptulo 4Atitudese410Atitudes individuais dos membros da famlia prximae420Atitudes individuais dos amigose425Atitudes individuais de conhecidos, pares, colegas emembros da comunidadee440 Atitudes individuais de prestadores de cuidadospessoais e assistentes pessoaise450Atitudes individuais de profissionais de sadee465 Normas, prticas e ideologias sociaisCaptulo 5 Servios, Sistemas e Polticase515 Relacionados com a arquitectura e a construoe540 Relacionados com os transportese570 Relacionados com a segurana sociale575 Relacionados com o apoio social gerale580 Relacionados com a sadee590 Relacionados com o trabalho e o empregoe595 Relacionados com o sistema polticoOutros factores ambientais a considerar
-
7/21/2019 avaliaao NEE
43/44
Documento de trabalho
_______________________________________________________________________________ 43
TOMADAS DE DECISO
1. Necessidade de educao especial (assinale com uma cruz)
a) No se confirma a necessidade de uma interveno especializada de educao especial
b) Confirma-se a necessidade de uma interveno especializada de educao especial
1.1 Se assinalou a opo b) identifique e fundamente a interveno especializada deeducao especial (medidas e recursos):
1.2 Se assinalou a opo b) assinale com uma cruz a categoria de NEE, tendo emconsiderao a limitao mais acentuada ao nvel do seu funcionamento nosdiferentes domnios
Tipificao das NEESensorial
Audio
Viso
Audio
eviso
Motor
Cognitivo
Emocional
Sade
fsica
Comunica-
o,falae
linguagem
Cognitivo,
Motore/
Sensorial
Data: _____ / _____ / ____
Assinaturas dos intervenientes:
-
7/21/2019 avaliaao NEE
44/44
Documento de trabalho
top related