aula bases da fisiologia pulmonar
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MECANISMOS DA RESPIRAÇÃO
JOSÉ ALEXANDRE PIRES DE ALMEIDA
FISIOTERAPIA PNEUMOFUNCIONAL
1. INSPIRAÇÃO2. EXPIRAÇÃO
MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO
INSPIRAÇÃO
Principal músculo: Diafragma
CONTRAÇÃO: Impulsiona as
estruturas abdominais para baixo e para frente.
Aumenta a dimensão da cavidade torácica verticalmente.
INSPIRAÇÃO - MOVIMENTOS
VOLUME CORRENTE = Elevação de 1cmINSPIRAÇÃO FORÇADA = 10 cm
INSPIRAÇÃO
Músculos intercostais externos. Conectam as
costelas adjacentes. Inclina as costelas
para baixa e para frente.
Ao contrair-se as costelas são empurradas para cima e para os lados
Aumenta o diâmetro ântero-posterior e lateral do tórax.
INSPIRAÇÃO - MOVIMENTOS
Ocorre aumento dos diâmetros ântero-posterior, crânio-caudal e látero-lateral
INSPIRAÇÃO - MOVIMENTOS
INSPIRAÇÃO – Músculos Acessórios Músculos escalenos:
Elevam as duas primeiras costelas.
Músculos esternocleidomastóideos:
Elevam o esterno.
Músculos da Asa do nariz.
Pequenos músculos da cabeça e pescoço.
EXPIRAÇÃO
A fase expiratória é realizada pelo relaxamento muscular e recolhimento
elástico passivo pulmonar.
A pressão intrapleural torna-se menos negativa e é parcialmente
transmitida aos alvéolos.
A pressão atmosférica é convencionada como ZERO. Na fase inspiratória
a pressão alveolar torna-se negativa e na expiratória torna-se positiva.
Essa mudança nas pressões alveolares dera o fluxo inspiratório e
expiratório conforme a lei de Poiseuille.
EXPIRAÇÃO
Músculos mais importantes -> Os da parede abdominal:
Reto abdominal.
Oblíquos internos e externos.
Transverso abdominal.
Quando se contraem a pressão intra-abdominal aumenta.
O diafragma é empurrado para cima.
Também são forçados durante a tosse, vômito e defecação
EXPIRAÇÃO
Músculos intercostais internos:
Auxiliam na expiração ativa puxando as
costelas para baixo e para dentro –
Reduz o vol. do Tórax.
Volumes e Capacidades Pulmonares
Volumes Pulmonares
VC – Volume de ar inspirado ou expirado em cada
respiração normal
VRE – Volume de ar que pode ser expirado de
maneira forçada, após uma expiração normal
VR – Volume de ar que permanece nos pulmões,
mesmo após uma expiração forçada
VRI – Volume de ar que pode ser inspirado além do
VC normal
Capacidades Pulmonares
Capacidades Pulmonares são as somas dos
volumes pulmonares.
Capacidade Inspiratória: VC + VRI
Capacidade Vital: VC + VRI + VRE
Capacidade Funcional Residual: VRE + VR
Capacidade Pulmonar Total: CV + VR
1. COMPLACÊNCIA2. CURVA PRESSÃO-VOLUME
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
Forças Elásticas
Na posição de repouso do
complexo tóraco-pulmonar observa-
se pressão intrapleural negativa.
O gradeado Costal exerce uma força de
expansão e o pulmão, ao
contrário, imprime uma força para se
retrair.
Em condições normais, a pressão intrapleural sempre será negativa.
Complacência Tóracopulmonar É a relação entre variação de volume e a pressão necessária
para promover essa mudança de volume.
Causas de Redução da Complacência
1. Fibrose Pulmonar2. Edema Pulmonar3. Atelectasias4. Hipertensão Pulmonar Venosa
Nessas situações para uma mesma variação de volume é necessária uma grande variação de pressão.
Causas de Aumento da Complacência
1. Enfisema Pulmonar2. Envelhecimento pulmonar3. Exacerbação de asma (mecanismo
desconhecido)
Curva de Complacência
Complacência Estática x Dinâmica A complacência estática envolve a relação entre o volume e a
pressão em um determinado ponto estático da curva, não levando em consideração a resistência ao fluxo.
A complacência dinâmica é obtida de forma progressiva durante a fase de insuflação pulmonar, a resistência ao fluxo inspiratório eleva a pressão obtida.
APLICAÇÃO: Os asmáticos apresentam complacência dinâmica reduzida, entretanto sua complacência estática é próxima ao normal uma vez que, a elevada pressão traqueal é secundária à resistência ao fluxo de gases inspiratórios.
Complacência x Tensão Superficial Sempre que existir a interface entre um líquido e um gás
existirá uma tendência das móleculas superficiais se
manterem mais coesas uma vez que, não há moléculas na
fase gasosa para atraí-las.
Esta força de atração é conhecida como tensão superficial.
A tensão induz as moléculas a manterem a menor área
possível com a região gasosa.
Tensão Superficial e Lei de Laplace
Tensão Superficial e Lei de Laplace
11
22
33
Tensão Superficial e Lei de Laplace 1 = Surfactante 2 = Tensão Superficial (água) 3 = Propriedade elástica dos alvéolos
- 1 e 2 tendem ao colabamento- A União das 3 propriedades favorecem a
homogeinização da ventilação almveolar.
Tensão Superficial e Lei de Laplace
Tensão Superficial e Lei de Laplace
Tensão Superficial e Lei de Laplace
Tensão Superficial e Lei de Laplace
Conforme a lei de Laplace, as pequenas bolhas descarregam todo o seu conteúdo nas bolhas maiores uma vez que, o raio da esfera menor
imprime uma grande pressão interna.
No caso dos alvéolos, os menores evacuariam seu conteúdo nos maiores, mas ao contrário, eles são extremamente estáveis!!! Como isso ocorre???
Graças ao surfactante pulmonar, que diminui acentuadamente a tensão superficial dos alvéolos com raios menores em comparação com os de
maior raio
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