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Artigo sobre o Processo de Aprendizagem
Projeto: Almoço Tipicamente Brasileiro
Mariana Oliveira Merlo
Introdução
Minha vida sempre esteve mutio relacionada a comunicação. Quando eu tinha
aproximadamente 3 anos de idade eu já ajudava minha mãe a vender roupas. E eu
levava tudo isso muito a sério. Atendia às clientes como “gente grande” e era até a
vendedora preferida de alguma delas, que só efetuavam suas compras caso eu as
atendesse. Cresci nesse “meio público”, cheio de pessoas, histórias e bate-papos. Talvez
seja por isso que hoje eu tenha uma grande dificuldade em passar horas e horas
sozinha em frente a um computador, ou trancada em uma sala lendo. Sempre fui uma
pessoa muito ativa.
Por outro lado, minha escolha profissional não foi tão difícil quanto costuma ser
para algumas pessoas. Embora eu não soubesse que curso exatamente gostaria de
fazer, eu não tinha dúvidas em relação a área de minha escolha. A princípio eu faria
Jornalismo, mas depois conheci a Publicidade, a qual estava instrínsecamente ligada ao
trabalho de vendedora que eu executara desde criança. Mas, por uma ironia do destino,
acabei entrando em Midialogia, na Unicamp, uma faculdade na qual eu nunca tinha
cogitado a possibilidade de estudar, uma vez que sempre quis morar fora, e como
minha família reside em Campinas, acabei ficando por aqui mesmo. Foi uma escolha
feita por acaso, mas não totalmente ao acaso.
Desde pequena, sempre gostei muito de cozinhar e passar o tempo inventando
receitas na cozinha. Essa era uma das maneiras que eu encontrava para aliviar o
estresse e relaxar. Dessa forma, quando tive a oportunidade de escolher um tema para
desenvolver o trabalho sobre o meu processo de aprendizagem optei por algo que me
agradasse e saísse do meu cotidiano como aluna de graduação em Comunicação Social
– Habilitação em Midialogia. Eu estava um pouco cansada de ler aqueles vários textos
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da área, e embora precisasse aprender um pouquinho mais sobre tecnologias da
informação e softwares, além de outras coisas, resolvi deixar esta parte para suas
respectivas disciplinas e, analisar aqui algo que eu realmente gostasse de fazer.
Foi então que uni o útil ao agradável. Por que não realizar uma confraternização
de final de semestre para toda a sala? Assim eu poderia desenvolver meu trabalho e
reunir os amigos para passarmos juntos alguns momentos agradáveis. Além de não
precisar ficar horas e horas sozinha “estudando”, pois por mais que cozinhar possa ser
um “estudo”, essa é uma forma ativa, prática de trabalhar, e que me agrada muito. Eu
também teria a possibilidade de trabalhar um pouco a parte de produção de eventos,
que é uma área pela qual eu tenho grande interesse e pretendo seguir. Partindo deste
questionamento e dessas conclusões saiu a idéia de meu produto final, preparar um
almoço tipicamente brasileiro.
Conversando com o pessoal da sala, descobri que haviam outras pessoas
interessadas em desenvolver um projeto ligado a culinária. Após discutirmos um pouco
o assunto, achamos conveniente fazer o trabalho em trio, mas tomando um certo
cuidado para que as atividades de um não intefirissem nas conclusões sobre o processo
de aprendizagem do outro. Eu gostei bastante deste esquema adotado pois, tenho uma
vasta preferência em realizar em grupo as atividades tanto acadêmicas, quanto
profissionais. Acredito que desta maneira, as idéias sejam mais criativas, devido aos
brainstormings (ou “toró de idéias”), o trabalho seja mais eficiente, uma vez que há
divisão de tarefas, e uma visão mais holística do projeto seja conseguida, já que cada
um com seu modo de ser, se preocupa com detalhes que passariam desapercebidos aos
olhos dos outros.
Objetivo e Metodologia
Após uma divisão de tarefas, meu objetivo passou a ser preparar uma caipirinha,
uma bebida tipicamente brasileira, que seria o aperitivo do almoço. Dessa forma,
aprendendo a dosar a quantidade dos ingredientes, eu poderia futuramente criar novos
drinks a serem preparados em outras festas e confraternizações, utilizando somente
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“receitas-base”, que poderiam ser encontradas em sites de Internet ou mesmo livros de
receita.
A metodologia dividiu-se em 5 etapas: a captação de receitas em sites da
Internet, a seleção de duas receitas para serem executadas, a compra dos ingredientes
necessários, a execução da caipirinha, e um teste para a aprovação do público, que
sugestões para impementar as receitas. O processo todo seria registrado com fotos e
posts com comentários dos alunos no Teleduc.
Após captação de receitas o grupo se reuniu, discutiu e selecionou duas das
receitas que seriam utlilizadas (isso para a caipirinha, pois para a execução da feijoada
foi escolhida apenas uma receita).
Na etapa seguinte, fui ao supermercado comprar os ingredientes necessários
para a produção da bebida. Nessa hora, foi necessária a ajuda de amigos, que me
acompanharam e me aconselharam na escolha das marcas dos produtos e dos limões a
serem utilizados.
Voltando a cozinha, chegou a hora da execução da receita propriamente dita.
Separei os utensilhos domésticos necessários: copo, faca, colher, kit caipirinha (copo
grande, e amassador de limão), liquidificador e peneira (esse eu descobri depois que
seria necessário utilizá-lo). Receita na mão, fui seguindo passo a passo as etapas
discriminadas. O público em volta pressionava para que a caipirinha ficasse pronta logo.
Chegou então a hora mais emocionante, ouvir a opinião do público que degustou
a bebida. Nesse momento foram feitas críticas e sugestões que levaram ao modelo final
de receita a ser estabelecido.
Resultados
-- Produto da Aprendizagem:
Fechada a composição do trio: eu, o Marcus Vinícius e o João Pedro passamos a
discussão sobre qual seria o prato a ser preparado. Optamos por fazer um almoço
tipicamente brasileiro. Neste momento foi praticamente unânime e instantânea a
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decisão. Iríamos preparar uma feijoada, com todos os seus tradicionais
acompanhamentos.
Iniciamos então uma nova etapa de trabalho. Fomos à caça de receitas. Neste
momento, as tecnologias da informação, leia-se aqui principalmente a Internet, foram
essenciais para nós. Pesquisamos muitos sites, fizemos um orçamento do produtos a
serem utilizados, perguntamos às pessoas os ítens que elas gostariam de encontrar na
feijoada, discutimos muito. Queríamos fazer uma feijoada tradicional, porém que
contivesse somente os ítens considerados desejáveis pelos entrevistados, que tivesse
um preço final acessível - afinal éramos estudantes universitários com baixo poder de
compra - e que ao mesmo tempo ficasse saborosa. Era um grande desafio. Enfim,
chegamos a um consenso e elaboramos uma receita exclusiva. O cardápio foi fechado
da seguinte maneira:
Aperitivo:
Caipirinha
(limão, cachaça/pinga, açúcar e gelo)
Prato principal:
Feijoada
(feijão preto, lingüiça calabresa, paio, costelinha de porco e carne seca)
Acompanhamentos:
Arroz branco
Couve refogada
Farofa (temperada pronta)
Laranja
Sobremesa:
Abacaxi fatiado
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Bebida:
Refrigerante
Depois deste longo processo era chegado o grande momento de colocarmos em
prática nossa aprendizado. Foi então que optamos pela divisão de tarefas, visando
otimizar o tempo de trabalho e a qualidade do produto final. O Marcus e o João ficaram
responsáveis pelo prato principal (feijoada), e pelos acompanhamentos (arroz branco,
couve refogada, farofa e laranja). E eu, fiquei com a parte do aperitivo (caipirinha), da
sobremesa e da bebida.
A partir de agora, irei detalhar apenas o processo e a execução da parte do
aperitivo, visto que a bebida e para o abacaxi só foi necessário uma pesquisa da
quantidade necessária, feita através de um questionamento a duas pessoas experientes
no assunto. Isso ocorreu pois o abacaxi seria servido ao natural, apenas fatiado.
Fiz um levantamento de todos os sites e receitas de caipirinha que havíamos
selecionado. A partir disso, escolhi duas receitas para executar. Uma era feita de acordo
com os padrões tradicionais, tendo o rendimento de um copo por receita, e a outra era
uma versão frozen, que permitia o preparo em grandes quantidades (até 12 copos por
receita).
Caipirinha Tradicional
1 limão
1 dose de pinga
2 colheres de sobremesa de açúcar
3 pedras de gelo
Lave o limão e pique-o em rolelas finas. Coloque-o em um copo alto, junto com o
açúcar e amasse se miolo com o pilão.
Depois coloque em um copo menor, acrescente a pinga e o gelo. Decore com
uma fatia de limão na borda do copo e um canudinho pequeno.
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Figura 2: Fazendo malabarismo com os limões
Está pronta para ser servida.
Rendimento: 1 porção.
Caipirinha Frozen
5 limões
5 doses de pinga
10 colheres de
sobremesa de açúcar
10 pedras de gelo
Lave os limões, depois
descasque-os de forma
meridional, e pique-os.
Coloque-os no liquidificador
junto com o açúcar e o gelo. Bata até o gelo
estar totalmente quebrado. Acrescente a
pinga. Bata por mais 5 segundos. Coe com
uma peneira fina para retirar o bagaço.
Está pronta para ser servida.
O copo pode ser decorado com uma
fatia de limão e canudinho.
Rendimento: 5 porções
Fui então ao supermercado comprar
os ingredientes. Neste instante, me deparei
Figura 1: Mari, a caipirinha e os ingredientes ao fundo
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com um grande problema. Eu sabia quais os ingredientes deveriam ser comprados, mas
as receitas não especificavam marcas nem qualidade. Minha rede de contatos (dessa
vez em substituição a Internet) foi muito importante então. Liguei para uma amiga, que
conhecia os diferentes tipo de pinga, e pedi para que me aconselhasse na compra.
Colocando na balança as dicas, a qualidade e o preço, comprei um pinga chama “Vat
45”. Chegando a sessão das
frutas, mais uma vez precisei da
ajuda humana. Um amigo que
me acompanhava nas compras,
me ensinou a escolher os limões.
Com tudo em mãos,
preparei primeiro a receita
tradicional. Depois de pronta,
levei-a para a apreciação do
público. Aparentemente esta fora
aprovada. Pelo menos não
houveram severas críticas.
Após passar uma
hora descascando limões,
bater todos os ingredientes
no liquidificador, a
caipirinha frozen já podia
ser servida. Mas,
rapidamente as críticas
vieram. Esqueci de coar o
bagaço do limão, o que
tornava a degustação não
muito agradável. Corrigida
falha, a segunda remessa
Figura 3: Descascando os limões
Figura 4: Batendo a caipirinha no liquidificador
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foi amplamente elogiada. Porém, devido ao fato de o miolo do limão ter sido batido
junto a caipirinha, esta ficava amarga muito depressa.
Várias sugestões para a solução deste problema foram dadas pelas pessoas que
haviam experimentado a bebida, e que
haviam lido meus comentários na página do
Teleduc. Passei um semana refletindo sobre
o assunto e finalmente cheguei a uma
conclusão. Ao invéz de descascar e picar o
limão, cortei-o ao meio, e extraí apenas o
seu suco, utilizando para tal um espremedor
de frutas. O restante da receita manteve-se
inalterado.
Essa modificação teve grande
aceitação dentre as pessoas que provaram a
provavel receita definitiva da minha
caipirinha frozen. Optei por tornar essa a
minha versão oficial para o projeto pelos
seguintes fatores: facilidade e rapidez no
preparo, maior rendimento e
aproveitamento quando comparado ao da caipirinha tradicional, sabor agradável ao
paladar dos degustadores, possibilidade de preparo em grande quantidade.
A prova final do nosso grupo veio no dia 06 de dezembro, quando toda a sala
provou nosso almoço tipicamente brasileiro. Segui a nova receita de cairipinha que eu
havia desenvolvido durante todo o processo de aprendizagem.
Cairipinha Frozen (versão final)
12 limões
12 doses de pinga branca
15 colheres de sobremesa de açúcar
Figura 5: Tirando o bagaço da caipirinha
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15 pedras de gelo
Lave os limões, extraia o suco deles. Coloque o suco no liquidificador junto ao
açúcar e o gelo. Bata até o gelo estar totalmente quebrado. Acrescente a pinga. Bata
por mais 5 segundos. Coe com uma peneira fina para retirar o bagaço.
Está pronta para ser servida.
Coloque algumas pedras de gelo no copo e um canudinho para decorar.
Rendimento: 12 porções.
Abaixo seguem as fotos do preparo da caipirinha no seu “grande dia”:
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-- Preferência de Aprendizagem:
O resultado dos questionários que realizei foram bastantes condizentes com o
que o constatei ao desenvolver meu projeto. Eu realmente necessito da prática para
obter êxito na aprendizagem.
Sou uma pessoa meio hiperativa, tenho dificuldade em me concentrar em
algumas atividades como leituras ou aulas expositivas, que exigem uma dedicação mais
introspectiva. Por isso, quando precisei aprender a fazer um almoço tipicamente
brasileiro, mais especificamente a caipirinha, me senti muito a vontade.
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Pude comprovar que obtenho melhores resultados quando o primeiro passo de
uma tarefa é feito com uma rápida pesquisa sobre o assunto, seguida de uma discussão
com pessoas envolvidas – seja de um grupo de trabalho, ou alguém que se interesse
pelo tema –, e depois partir para a execução da tarefa propriamente dita. Considero
indispensável uma avaliação do resultado de cada passo antes de prossegir. As opiniões
e críticas dos apreciadores da caipirinha – neste caso específico – foram de grande
importância para que eu pudesse melhorar a receita e chegar em um bom resultado
final, atingindo meus objetivos iniciais.
Um outro ponto fundamental para o meu processo de aprendizagem é a busca
por aplicações práticas daquilo que estou aprendendo. Coisas que funcionam só na
teoria, ou que eu não consiga relacionar com o ‘meu mundinho’ dificilmente despertam
minha atenção, são compreendidas e lembradas depois de algum tempo. Esse talvez
tenha sido um dos principais fatores que me levaram a uma grande dedicação ao
projeto, uma vez que, saber preparar um drink sempre cai bem em uma festa,
churrasco ou confraternização e, esses são ambientes de meu agrado e que pertencem
ao meu dia-a-dia.
Durante esse semestre, pude perceber quais são os caminhos que sigo ao
aprender alguma coisa, meus pontos positivos e negativos em cada aspecto dessa
aprendizagem. Ela foi muito significativa no sentido de auto-conhecimento. Dessa
forma, ao final desta disciplina – Educação e Tecnologia - , me sinto muito mais
preparada para escolher uma metodologia de trabalho, seja qual for o tema que eu
precise desenvolver.
Conclusões
Acredito que meus objetivos foram atingidos, visto que a Caipirinha saiu como eu
esperava, recebi diversos elogios, e aparentemente todos aqueles que provaram minha
receita aprovaram a bebida.
Além de aprender a dosar os ingradientes e fazer com que a caipirinha fosse
produzida em grande quantidade e, ao mesmo tempo ficasse saborosa, eu consegui
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adaptar a receita e fazer uma caipirinha de abacaxi, que embora tenha ficado bem
gostosa – modéstia parte – ainda precisa ser aprimorada.
Como gosto muito de festas, confraternizações e churrascos, pretendo continuar
a desenvolver drinks especiais para cada evento. Executar este trabalho foi algo que me
agradou bastante. Quem sabe eu não me torno uma “bar-man” qualquer dia.
Bibliografia
Sites de Internet:
http://www.google.com
http://www.caipirinha.com.br/receitas_gerais.html
http://www.bussolanet.com.br/culinaria/mostra_receita.asp?id=356
http://www.bussolanet.com.br/culinaria/mostra_receita.asp?id=277
http://www.ariete.net/ricette/ricetta.asp?id=1246
http://paginas.terra.com.br/lazer/totaleclipse/coqueteis.html
- Almeida, M.E.B. (2002). Educação, projetos, tecnologia e conhecimento. SãoPaulo: PROEM.
- Dewey, J. (1979) Como pensamos - como se relaciona o pensamento reflexivocom o processo educativo: uma reexposição. São Paulo: Editora Nacional.
- Freire, P. (1970). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.- Josso, M.C. (2004). Experiências de vida e formação. São Paulo: Cortez Editora.- Machado, N. J. (2000). Educação: Projetos e valores. São Paulo: Escrituras
Editora.- Montangero, J. & Maurice-Naville, D. (1998). Piaget ou a inteligência em
evolução. Porto Alegre: Artmed.- Moreno, M.; Sastre, G.; Bovet, M. & Leal, A. (2000). Conhecimento e Mudança –
Os modelos organizadores na construção do conhecimento. São Paulo: Editora Moderna eEditora da Unicamp.
- Piaget, J. (1995). Abstração reflexionante: Relações lógico-aritméticas e ordemdas relações espaciais. Porto Alegre: ArtMed.
- Pozo, J. I. (1998). Teorias Cognitivas da Aprendizagem. Porto Alegre: ArtesMédicas.
- Valente, J.A. (2002). A Espiral da aprendizagem e as tecnologias da informação ecomunicação: repensando conceitos. Em Maria Cristina Joly (Ed.) Tecnologia no Ensino:implicações para a aprendizagem. São Paulo: Casa do Psicólogo Editora, p. 15-37.
- Valente, J.A. (Org.) (1999). Computadores na Sociedade do Conhecimento.Campinas: Nied – Unicamp
- Valente, J.A., Almeida, M.E.B. & Prado, M.E.B.B (2003). (Ed.). Educação adistância via internet: Formação de educadores. São Paulo: Editora Avercamp..
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