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1
Aula 1
Gestão de Frota na Aviação
“Uma aeronave comercial é aquela capaz de se
sustentar no ar aerodinâmica e economicamente”.
William B. Stout. (1880 – 1956)
Gestão de Frota na Aviação
Estrutura da Disciplina
Dimensões da Gestão de Frota
Considerações sobre a Frota de Aeronaves
Desepenho Operacional
Desempenho Econômico
Seleção de Aeronaves
Objetivos:
Geral:
1. Ter visão de negócios, sendo capaz de identificar oportunidades e empreender
projetos, ligados ou não à sua profissão.
2. Possuir pensamento e atitude inovadora e criativa nas suas atividades profissionais e
na sua vida pessoal.
Específicos:
1. Avaliar os componentes de um planejamento de frota de aeronaves.
2. Compreender a importância do planejamento para a viabilidade das operações aéreas.
3. Discutir a importância da frota de aeronaves como mecanismo de sobrevivência das
empresas em ambiente de permanente competição.
Gestão de Frota na Aviação
Avaliação do aprendizado
A avaliação será contínua, reservando-se aulas para síntese avaliativa do desempenho do aluno.
1a. Etapa:
Serão realizadas três (03) avaliações: N1.1. formato online, N1.2. TESTE DE PROGRESSO e N1.3. formato
ENADE. A média final N1 será constituída da média das três notas N1.1, N1.2 e N1.3. As avaliações consistirão em:
1. Avaliação online (peso 10.0) ; 2. Avaliação na modalidade presencial, individual sem consulta, peso 10; e 3.
Avaliação na modalidade ENADE, individual sem consulta, peso 10. Cada uma das Atividades somará 10,0 pontos.
2a. Etapa: prova individual e sem consulta, conforme calendário da universidade e somará 10,0 pontos.
Técnicas e recursos didáticos
A aplicação da disciplina se constituirá basicamente de aulas expositivas e interativas com os alunos. Durante as
aulas serão apresentados assuntos ligados à aviação de forma a despertar seu interesse e ao mesmo tempo mantê-los
atualizados com as tendências do mercado. Alguns destes assuntos serão trabalhados por meio de leituras
complementares e estudos de caso, tendo como finalidade a construção contínua do conhecimento e da prática de
planejamento do transporte aéreo.
Gestão de Frota na Aviação
Bibliografia
Básica
1. AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL– Anuários do Transporte Aéreo - Dados Econômicos, Brasil, 2011.
Disponível em <<http://www2.anac.gov.br/estatistica/anuarios.asp>>
2.SAMANEZ, Carlos Patricio; Matemática Financeira. São Paulo: Prentice-Hall, 2004.
3. MACHADO, M. M.; Um Modelo de Seleção de Aeronaves para o Transporte de Passageiros no Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: 2005. Disponível em
<<http://www.pet.coppe.ufrj.br/index.php/producao/teses-de-dsc/doc_download/23-um-modelo-de-selecao-de-
aeronaves-para-o-transporte-de-passageiros-no-brasil>> (acervo virtual).
Complementar
1. ABREU, Francesca E. L. V . Análise Sistêmica do Setor Aéreo Brasileiro : Propostas para o Planejamento do
Setor. Brtasília: UNB, 2010.<http://bdtd.bce.unb.br/tedesimplificado/tde_arquivos/9/TDE-2008-10-
06T193518Z-3208/Publico/2008_FrancescaELVAbreu.pdf>.
2. MORRELL, Peter S. Airline Finance. Hampshire: Ashgate Publishing, 2007
3. BRASIL. Comando da Aeronáutica. Regras Especiais de Tráfego Aéreo Para Helicópteros: ICA-100-12. Rio de
Janeiro, 2014. Disponível em <<http://publicacoes.decea.gov.br/?i=publicacao&id=3958>>
4. ICAO. Doc. 9161.Manual on Air Navigation Services Economics: 2012. Disponível em
<<http://www.icao.int/publications/Documents/9161_en.pdf>>
5. HOLLOWAY, S., Straight and Level: practical airline economics. Ashgate Publishing Limited. England, 1997.
Gestão de Frota na Aviação
Gestão de Frota na Aviação
Mês Aula Dia Conteúdo
fev 1 Aula Inaugural 01 6 Apresentação e Discussão do Programa da Disciplina
1 Dimensões da Gestão de Frota 02 13 Manutenção, Operação e Aspectos Econômicos
1 Dimensões da Gestão de Frota 03 20 Malha Aérea, Nível de Serviço, Estatística e Custo de Operação
1 Atividade 04 27 Recesso
mar 1 Cenário da Frota no Brasil 05 6 Atividade Prática (academia)
1 Desempenho Operacional 06 13 Aviação Comercial e Não Comercial (Asa Fixa e Rotativa)
1 Avaliação 07 20 Eficiência Operacional e Econômica
2 Desempenho Econômico 08 27 Avaliação N1.1.
abr 2 Desempenho Econômico 09 3 Análise Financeira (Juros Simples, Compostos)
2 Avaliação 10 10 Análise de Investimento (VPL - Valor Presente Líquido)
3 Desempenho Econômico 11 17 Avaliação N1.2. (Teste Progresso)
3 Desempenho Econômico 12 24 Atividade Aplicada: Investimento (exercícios e correção)
mai 3 Desempenho Econômico 13 1 Recesso
3 Avaliação 14 8 Modelos de Aquisição de Aeronaves: Leasing Operacional e Financeiro
3 Desempenho Econômico 15 15 Avaliação N1.3.
4 Seleção de Aeronaves 16 22 Escolha de Aeronave e Definição de Frequências
4 Seleção de Aeronaves 17 29 Escolhendo Rota e Negociando Aeronaves
jun 4 Seleção de Aeronaves 18 5 Programa de Frota Consolidado (Malha, Aeronave, Desempenho)
4 Seleção de Aeronaves 19 12 Apresentação TCC
5 Avaliação 20 19 Avaliação N2
5 Avaliação 21 26 Avaliação Substitutiva
Cronograma GFA
Prof. Volney - segunda (07h30 às 11:05) - CC - CRT 00604 e 00611 - Sala
Unidade
Gestão de Frota na Aviação
Mês Aula Dia Conteúdo
fev 1 Aula Inaugural 01 7 Apresentação e Discussão do Programa da Disciplina
1 Dimensões da Gestão de Frota 02 14 Manutenção, Operação e Aspectos Econômicos
1 Dimensões da Gestão de Frota 03 21 Malha Aérea, Nível de Serviço, Estatística e Custo de Operação
1 Atividade 04 28 Recesso
mar 1 Cenário da Frota no Brasil 05 7 Atividade Prática (academia)
1 Desempenho Operacional 06 14 Aviação Comercial e Não Comercial (Asa Fixa e Rotativa)
1 Avaliação 07 21 Eficiência Operacional e Econômica
2 Desempenho Econômico 08 28 Avaliação N1.1.
abr 2 Desempenho Econômico 09 4 Análise Financeira (Juros Simples, Compostos)
2 Avaliação 10 11 Análise de Investimento (VPL - Valor Presente Líquido)
3 Desempenho Econômico 11 18 Jornada de Aviação Civil
3 Desempenho Econômico 12 25 Atividade Aplicada: Investimento (exercícios e correção)
mai 3 Desempenho Econômico 13 2 Atividade Aplicada: Investimento (exercícios e correção)
3 Avaliação 14 9 Modelos de Aquisição de Aeronaves: Leasing Operacional e Financeiro
3 Desempenho Econômico 15 16 Avaliação N1.3.
4 Seleção de Aeronaves 16 23 Escolha de Aeronave e Definição de Frequências
4 Seleção de Aeronaves 17 30 Escolhendo Rota e Negociando Aeronaves
jun 4 Seleção de Aeronaves 18 6 Programa de Frota Consolidado (Malha, Aeronave, Desempenho)
4 Seleção de Aeronaves 19 13 Apresentação TCC
5 Avaliação 20 20 Avaliação N2
5 Avaliação 21 27 Avaliação Substitutiva
Cronograma GFA
Prof. Volney - terça (21h15 às 22:55) - CC - CRT 00653 - Sala
Unidade
Gestão de Frota na Aviação
Mês Aula Dia Conteúdo
fev 1 Aula Inaugural 01 9 Apresentação e Discussão do Programa da Disciplina
1 Dimensões da Gestão de Frota 02 16 Manutenção, Operação e Aspectos Econômicos
1 Dimensões da Gestão de Frota 03 23 Malha Aérea, Nível de Serviço, Estatística e Custo de Operação
mar 1 Atividade 04 2 Atividade Prática (academia)
1 Cenário da Frota no Brasil 05 9 Aviação Comercial e Não Comercial (Asa Fixa e Rotativa)
1 Desempenho Operacional 06 16 Eficiência Operacional e Econômica
1 Avaliação 07 23 Avaliação N1.1.
2 Desempenho Econômico 08 30 Análise Financeira (Juros Simples, Compostos)
abr 2 Desempenho Econômico 09 6 Análise de Investimento (VPL - Valor Presente Líquido)
2 Avaliação 10 13 Atividade Aplicada: Investimento (exercícios e correção)
3 Desempenho Econômico 11 20 Atividade Aplicada: Investimento (exercícios e correção)
3 Desempenho Econômico 12 27 Modelos de Aquisição de Aeronaves: Leasing Operacional e Financeiro
mai 3 Desempenho Econômico 13 4 Avaliação N1.3.
3 Avaliação 14 11 Escolha de Aeronave e Definição de Frequências
3 Desempenho Econômico 15 18 Simpósio Aviação Civil
4 Seleção de Aeronaves 16 25 Escolhendo Rota e Negociando Aeronaves
jun 4 Seleção de Aeronaves 17 1 Atividade Aplicada: Negocião de Aeronaves
4 Seleção de Aeronaves 18 8 Programa de Frota Consolidado (Malha, Aeronave, Desempenho)
4 Seleção de Aeronaves 19 15 Recesso
5 Avaliação 20 22 Avaliação N2
5 Avaliação 21 29 Avaliação Substitutiva
Cronograma GFA
Prof. Volney - quinta (09:15 às 11:05) - CC - CRT 00695 e 00730 - Sala
Unidade
Equipamento eletrônico: poderoso
instrumento de aprendizado!
Material de aula (caderno/livro)
Providenciar Apostila
Vamos combinar a entrada e saída da sala
de aula?! Um ato de respeito recíproco.
ESTUDAR É
SUA
PROFISSÃO!!
ORIENTACOES
Moderação no uso do celular
ORIENTACOES
Chamada: sua presença é muito importante!
Horário de Aula (início e término)
Contatos Prof. Volney Gouveia
https://volneygouveia.wordpress.com/
WhatsApp : 99283-9954
Blog: http://vagouveia.zip.net
Email: volney.gouveia@hotmail.com
Twitter/VolneyGouveia
Facebook/VolneyGouveia
Youtube/VolneyGouveia
http://lattes.cnpq.br/2283556163965342
Dicas importantes de TCC
Pesquisa de trabalhos na página da Biblioteca
Assim como há pessoas pobres e pessoas ricas, também existem países pobres e países
ricos;
O Japão tem um território muito pequeno, mas é uma imensa ''fábrica flutuante”;
A Suíça não tem cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo;
Austrália e Nova Zelândia, que há pouco eram quase desconhecidos, hoje são
desenvolvidos e fortes;
O Brasil, um país mais “velho” que os EUA, está em desenvolvimento.
O que faz a diferença então?
A A T I T U D E das pessoas faz a diferença...
Vamos refletir um pouco?
Boa parte da população cumpre naturalmente as seguintes regras:
1. A moral como princípio básico;
2. A ordem e a limpeza;
3. A integridade;
4. A pontualidade;
5. A responsabilidade;
6. O desejo de superação;
7. O respeito às leis e aos regulamentos;
8. O respeito pelo direito dos demais;
9. O amor ao trabalho;
10. Esforço pela economia e investimento.
Valores que regem a sociedade do Quebec
Primazia do direito
Independência poderes político e religioso
Homens e mulheres iguais perante a lei
Exercício do direito para promover o bem coletivo
17
Aula 2
Gestão de Frota na Aviação
“O ideal é manter o número de pousos igual ao número de decolagens”
Sergio Koch
18
Dimensões da Gestão de Frota
a. Manutenção
b. Operação (desempenho)
c. Econômica
Dimensões
Dimensões
Manutenção:
Objetivos da gestão de manutenção: conseguir, agregando os diferentes tipos de manutenção nas proporções ideais, um padrão de desempenho a um custo mínimo (Cabral, 1998:45).
MPS (Preventiva Sistemática)
MBT (TBM-Time Based Maintenance - Correção)
MC (Corretiva com base da degradação). Sistemas de monitorização (acompanhamento das condições de uso).
Fonte: IESM (2007/2008) – detalhes página 47
Dimensão Operacional:
ACN: (Aircraft Classification Number) Classificação quanto à qualidade de pavimento requerida pela aeronave;
PCN: (Pavement Classification Number) Classificação da qualidade do Pavimento de pátios e pistas
PMD: Peso Máximo de Decolagem
PMP: Peso Máximo de Pouso
PBO: Peso Básico Operacional
Autonomia Máxima: maior distância possível de ser voada com o tanque de combustível cheio (capacidade máxima)
Dimensões
Econômica:
1. Questão-chave: controle da oferta (mercado)
a. queda da demanda, assento vazio, queda da taxa de ocupação
b. aumento da demanda, núm. limitado de assentos, perda de tráfego
Dimensões
80
90
100
110
120
130
140
150
160
170
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Demanda em milhões de Pax
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Ano 6 Ano 7 Ano 8 Oferta
70%
75%
80%
85%
90%
95%
100%
105%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Comportamento do LF (sem alteração da capacidade)
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4
Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8
1.106 1.183
1.266 1.355
1.450 1.551
1.660 1.776
1.320
-
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Oferta
Evolução da Demanda Anual
Econômica:
2. Função Custo: 3 etapas importantes
a. Elaborar a Malha Aérea
b. Construir Estatísticas de Voo
c. Calcular os Custos por Margem
3. Nível de Serviço
a. Produtos (F, C, E)
b. Serviço de Bordo (oferece ou não)
c. Programa de Milhagem (possui ou não)
d. Emissões (tipo de motor utilizado)
Dimensões
23
Aula 3
Gestão de Frota na Aviação
““Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.”
Friedrich Nietzsche
Fazer um levantamento sobre as características dos aeroportos abaixo em termos de
PCN. Listar os tipos de aeronaves que podem operar no aeroporto (ACN):
Confins (CNF) – Belo Horizonte
Brasília (BSB) – Distrito Federal
Porto Alegre (POA)
Galeão (GIG) – Rio de Janeiro
Guarulhos (GRU) – São Paulo
Salvador (SSA)
Importante: indicar a fonte!!!
Atividade 2
Econômica:
2. Função Custo: 3 etapas importantes
a. Elaborar a Malha Aérea
b. Construir Estatísticas de Voo
c. Calcular os Custos por Margem
3. Nível de Serviço
a. Produtos (F, C, E)
b. Serviço de Bordo (oferece ou não)
c. Programa de Milhagem (possui ou não)
d. Emissões (tipo de motor utilizado)
Academia
Academia: base para preenchimentoNome Cia Aérea
Rotas ==>>>>> Malha
Eqptos ==>>>>> Tipo
Núm. Freq. Voos =>> Qde
Nível de ServiçoFator de
Custo
F, C, Y (1,20)1,20
FC, Y (1,00)1,00
Y (0,95)0,95
sim (1,00)1,00
não (0,90)0,90
sim (1,05)1,05
não (1,0)1,00
Fator de Emissão
Dados Estatísticos Total
Horas Voadas (decimais)
KMS Voados
Nº Pousos Efetuados
ASK Oferecidos
Configuração Aeronave
Total Custo Direto (Voo) - R$ Totais
DIRETO DE AERONAVES
.Combustível (horas voadas)
.Manutenção (horas voadas)
.Taxa de Pouso (número de pousos)
.Auxílio à Navegação (horas voadas)
DIRETO DE OPERAÇÕES DE AERONAVES
.Tripulantes Técnicos (horas voadas)
.Comissãrios (horas voadas)
DIRETO DE ATENDIMENTO DE VÔOS
.Serviço ao Passageiro (número de pousos)
.Handling Pax (número de pousos)
Custo/Assento.Quilômetro (Custo/ASK)
Configuração Aeronave
Serviço de Bordo
Programa de Milhagem
Academia: custos unitáriosCUSTOS UNITÁRIOS
CUSTO DIRETO DE REALIZAÇÃO DE VÔOS E145 B733 B735 B737 B738 B762 B763 B772 M11
DIRETO DE AERONAVES
.COMBUSTIVEL $ consumo por hora voada 1.580 3.422 3.317 3.207 3.408 5.616 6.279 9.323 9.857
.MANUTENÇÃO-TX.MATERIAL $ por hora voada 412 388 357 397 104 553 467 109 710
.TAXAS DE POUSO $ por Pouso 13 95 39 42 397 1.149 1.205 2.283 1.480
.AUXILIO A NAVEGAÇÃO $ por hora voada 111 262 191 173 454 700 763 1.141 715
DIRETO DE OPERAÇÕES DE AERONAVES
.TRIPULANTES TÉCNICOS $ por hora voada 28 46 32 18 23 100 96 129 104
.COMISSÁRIOS $ por hora voada 20 52 52 48 57 180 184 317 249
DIRETO DE ATENDIMENTO DE VÔOS
.SERVIÇO AO PASSAGEIRO $ por Pouso 60 202 168 224 363 1.015 1.318 1.639 1.867
.HANDLING PAX $ por Pouso 48 152 104 169 232 922 1.456 2.737 2.837
CUSTOS UNITÁRIOS
CUSTO DIRETO DE REALIZAÇÃO DE VÔOS F100 A319 A320 A321 A330
DIRETO DE AERONAVES
.COMBUSTIVEL $ consumo por hora voada 3.426 2.314 2.429 5.355 6.675
.MANUTENÇÃO-TX.MATERIAL $ por hora voada 248 563 568 1.032 1.051
.TAXAS DE POUSO $ por Pouso 167 138 199 488 2.236
.AUXILIO A NAVEGAÇÃO $ por hora voada 239 182 250 790 988
DIRETO DE OPERAÇÕES DE AERONAVES
.TRIPULANTES TÉCNICOS $ por hora voada 324 143 163 502 558
.COMISSÁRIOS $ por hora voada 149 119 134 325 765
DIRETO DE ATENDIMENTO DE VÔOS
.SERVIÇO AO PASSAGEIRO $ por Pouso 189 136 251 391 2.756
.HANDLING PAX $ por Pouso 207 145 225 378 2.244
Indutores
Custos Unitários por Equipamento Embraer/Boeing
Custos Unitários por Eqpto Fokker/Airbus
Indutores
Econômica:
Academia
A (SAO) B (RIO) C (SSA) D (BSB) E (BHZ) F (POA)
A (SAO) 0 12.792 4.662 5.482 5.120 5.584
B (RIO) 12.767 0 2.603 3.379 2.239 1.730
C (SSA) 4.757 2.529 0 1.219 827 148
D (BSB) 5.353 3.369 1.215 0 1.738 837
E (BHZ) 4.429 2.196 835 1.844 0 55
F (POA) 5.590 1.764 163 848 66 0
A (SAO) B (RIO) C (SSA) D (BSB) E (BHZ) F (POA)
A (SAO) - 336 1.451 855 495 865
B (RIO) 336 - 1.217 913 360 1.121
C (SSA) 1.451 1.217 - 1.083 959 2.313
D (BSB) 855 913 1.083 - 591 1.605
E (BHZ) 495 360 959 591 - 1.360
F (POA) 865 1.121 2.313 1.605 1.360 -
A (SAO) B (RIO) C (SSA) D (BSB) E (BHZ) F (POA)
A (SAO) - 0,75 1,81 1,07 0,62 1,08
B (RIO) 0,75 1,52 1,14 0,75 1,40
C (SSA) 1,81 1,52 1,35 1,20 2,89
D (BSB) 1,07 1,14 1,35 0,74 2,01
E (BHZ) 0,62 0,75 1,20 0,74 1,70
F (POA) 1,08 1,40 2,89 2,01 1,70 -
A (SAO) B (RIO) C (SSA) D (BSB) E (BHZ) F (POA)
A (SAO) 0,2652 0,1530 0,1224 0,1326 0,1122
B (RIO) 0,2652 0,1785 0,1408 0,0755 0,0969
C (SSA) 0,1530 0,1785 0,1520 0,0938 0,1000
D (BSB) 0,1224 0,1408 0,1520 0,1744 0,1295
E (BHZ) 0,1326 0,0755 0,0938 0,1744 0,1785
F (POA) 0,1122 0,0969 0,1000 0,1295 0,1785
Matriz O&D - Média Pax/Dia
Distâncias (em Km)
Hora Voo Segmento (decimal)
YIELD (em cents)
29
Aula 4
Gestão de Frota na Aviação
““Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar.”
Friedrich Nietzsche
...continuação aula 3....
Academia: base para preenchimentoNome Cia Aérea
Rotas ==>>>>> Malha
Eqptos ==>>>>> Tipo
Núm. Freq. Voos =>> Qde
Nível de ServiçoFator de
Custo
F, C, Y (1,20)1,20
FC, Y (1,00)1,00
Y (0,95)0,95
sim (1,00)1,00
não (0,90)0,90
sim (1,05)1,05
não (1,0)1,00
Fator de Emissão
Dados Estatísticos Total
Horas Voadas (decimais)
KMS Voados
Nº Pousos Efetuados
ASK Oferecidos
Configuração Aeronave
Total Custo Direto (Voo) - R$ Totais
DIRETO DE AERONAVES
.Combustível (horas voadas)
.Manutenção (horas voadas)
.Taxa de Pouso (número de pousos)
.Auxílio à Navegação (horas voadas)
DIRETO DE OPERAÇÕES DE AERONAVES
.Tripulantes Técnicos (horas voadas)
.Comissãrios (horas voadas)
DIRETO DE ATENDIMENTO DE VÔOS
.Serviço ao Passageiro (número de pousos)
.Handling Pax (número de pousos)
Custo/Assento.Quilômetro (Custo/ASK)
Configuração Aeronave
Serviço de Bordo
Programa de Milhagem
Academia: custos unitáriosCUSTOS UNITÁRIOS
CUSTO DIRETO DE REALIZAÇÃO DE VÔOS E145 B733 B735 B737 B738 B762 B763 B772 M11
DIRETO DE AERONAVES
.COMBUSTIVEL $ consumo por hora voada 1.580 3.422 3.317 3.207 3.408 5.616 6.279 9.323 9.857
.MANUTENÇÃO-TX.MATERIAL $ por hora voada 412 388 357 397 104 553 467 109 710
.TAXAS DE POUSO $ por Pouso 13 95 39 42 397 1.149 1.205 2.283 1.480
.AUXILIO A NAVEGAÇÃO $ por hora voada 111 262 191 173 454 700 763 1.141 715
DIRETO DE OPERAÇÕES DE AERONAVES
.TRIPULANTES TÉCNICOS $ por hora voada 28 46 32 18 23 100 96 129 104
.COMISSÁRIOS $ por hora voada 20 52 52 48 57 180 184 317 249
DIRETO DE ATENDIMENTO DE VÔOS
.SERVIÇO AO PASSAGEIRO $ por Pouso 60 202 168 224 363 1.015 1.318 1.639 1.867
.HANDLING PAX $ por Pouso 48 152 104 169 232 922 1.456 2.737 2.837
CUSTOS UNITÁRIOS
CUSTO DIRETO DE REALIZAÇÃO DE VÔOS F100 A319 A320 A321 A330
DIRETO DE AERONAVES
.COMBUSTIVEL $ consumo por hora voada 3.426 2.314 2.429 5.355 6.675
.MANUTENÇÃO-TX.MATERIAL $ por hora voada 248 563 568 1.032 1.051
.TAXAS DE POUSO $ por Pouso 167 138 199 488 2.236
.AUXILIO A NAVEGAÇÃO $ por hora voada 239 182 250 790 988
DIRETO DE OPERAÇÕES DE AERONAVES
.TRIPULANTES TÉCNICOS $ por hora voada 324 143 163 502 558
.COMISSÁRIOS $ por hora voada 149 119 134 325 765
DIRETO DE ATENDIMENTO DE VÔOS
.SERVIÇO AO PASSAGEIRO $ por Pouso 189 136 251 391 2.756
.HANDLING PAX $ por Pouso 207 145 225 378 2.244
Indutores
Custos Unitários por Equipamento Embraer/Boeing
Custos Unitários por Eqpto Fokker/Airbus
Indutores AERONAVES Nº ASSENTOS
E145 50
B733 120
B735 132
B737 176
B738 188
B762 190
B763 190
B772 220
M11 290
F100 108
A319 185
A320 195
A321 220
A330 240
Econômica:
Academia
A (SAO) B (RIO) C (SSA) D (BSB) E (BHZ) F (POA)
A (SAO) 0 12.792 4.662 5.482 5.120 5.584
B (RIO) 12.767 0 2.603 3.379 2.239 1.730
C (SSA) 4.757 2.529 0 1.219 827 148
D (BSB) 5.353 3.369 1.215 0 1.738 837
E (BHZ) 4.429 2.196 835 1.844 0 55
F (POA) 5.590 1.764 163 848 66 0
A (SAO) B (RIO) C (SSA) D (BSB) E (BHZ) F (POA)
A (SAO) - 336 1.451 855 495 865
B (RIO) 336 - 1.217 913 360 1.121
C (SSA) 1.451 1.217 - 1.083 959 2.313
D (BSB) 855 913 1.083 - 591 1.605
E (BHZ) 495 360 959 591 - 1.360
F (POA) 865 1.121 2.313 1.605 1.360 -
A (SAO) B (RIO) C (SSA) D (BSB) E (BHZ) F (POA)
A (SAO) - 0,75 1,81 1,07 0,62 1,08
B (RIO) 0,75 1,52 1,14 0,75 1,40
C (SSA) 1,81 1,52 1,35 1,20 2,89
D (BSB) 1,07 1,14 1,35 0,74 2,01
E (BHZ) 0,62 0,75 1,20 0,74 1,70
F (POA) 1,08 1,40 2,89 2,01 1,70 -
A (SAO) B (RIO) C (SSA) D (BSB) E (BHZ) F (POA)
A (SAO) 0,2652 0,1530 0,1224 0,1326 0,1122
B (RIO) 0,2652 0,1785 0,1408 0,0755 0,0969
C (SSA) 0,1530 0,1785 0,1520 0,0938 0,1000
D (BSB) 0,1224 0,1408 0,1520 0,1744 0,1295
E (BHZ) 0,1326 0,0755 0,0938 0,1744 0,1785
F (POA) 0,1122 0,0969 0,1000 0,1295 0,1785
Matriz O&D - Média Pax/Dia
Distâncias (em Km)
Hora Voo Segmento (decimal)
YIELD (em cents)
33
Aula 5
Gestão de Frota na Aviação
“Basta um avião sacudir um pouquinho mais, e logo todos os passageiros ficam parecidos
com a foto do passaporte.”
Millôr Fernandes
Aviação Comercial e Não Comercial (Asa Fixa e Rotativa)
Frota de Aeronaves
Fonte: ABAG, 2013
710 (4%)
13.965 (76%)
3.714 (20%)
aviação regular
(4%); 710
aviação experiment
al e aerodesport
iva (20%); 3.714
aviação geral (76%);
13.965
Distribuição Frota por Segmento
Aviação Comercial e Não Comercial (Asa Fixa e Rotativa)
Frota de Aeronaves
Fonte: ABAG, 2013 e 2015
SP, MG e MT concentram quase metade da frota de aeronaves (44%)
Os 33 principais aeroportos se conectaram a mais de 3,6 mil aeródromos (+1,2 mil municípios)
Evolução da Frota de Aeronaves – Aviação Geral
Frota de Aeronaves
Fonte: ABAG, 2014
Números do segmento Táxi Aéreo
Frota de Aeronaves
184 empresas atuando no Brasil
1.237 aviões
325 helicópteros
1,5 milhão de passageiros transportados/ano
Operação Off-shore
1,0 milhão de passageiros transportados
160 helicópteros (off-on-shore) – potencial para 271 em 2020
110 horas voadas / mês por aeronave
325 helicópteros
1,5 milhão de passageiros transportados/ano
Previsão de 2,5 mi em 2020
Serviço Aéreo Especializado
432 empresas atuantes. Cada ponto % de crescimento do setor gera 390 empregos diretos
Movimentação nos 32
principais aeroportos
do Brasil
Frota de Aeronaves
Fonte: ABAG, 2013
A maioria dos segmentos da aviação geral apresentaram crescimento, com destaque para
Instrução de Voo (em número de operações):
Frota de Aeronaves
Fonte: ABAG, 2014
Qual o segmento que apresentou o maior
crescimento ?
Os desafios de curto prazo para ampliação da frota são:
• Historicamente tem havido forte correlação entre PIB e Frota
• A frota de helicóptero é mais sensível que a de avião
• Retomada do crescimento econômico do país e crucial
• Relação PIB vs Setor continuará forte
• Até 2020, 3.800 aeronaves (2.320 aviões e 1.476 helicop.)
• Serão, em média por ano, 290 aviões e 184 helicop.
Frota de Aeronaves
Fonte: ABAG, 2013; Ipeadata , 2016; Elaboração do autor
90,0
110,0
130,0
150,0
170,0
190,0
210,0
230,0
250,0
270,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Comparação Frota de asa fixa, frota de asa rotativa e PIB (base 100)
Frota asa fixa Frota asa rotativa PIB
41
Aula 6
Gestão de Frota na Aviação
“A atmosfera é o nosso oceano e temos portos em toda a parte!”
Santos Dumont
Considerações sobre a escolha de aeronaves de acordo com tamanho e tipo de missão
Seleção de Aeronaves
Aeronaves são projetadas para atenderem a uma determinada densidade de tráfego relativo à etapa, o que
determina características como pesos máximos de decolagem, pesos máximos de pouso e também o
alcance.
Um tipo de aeronave pode requerer maior (menor) cumprimento de pista ou tipo de motor de acordo com
temperatura e altitude do aeroporto.
Fase de projeto de Aeronave: alcance, consumo, capacidade dos tanques de combustível, velocidade,
pesos máximos de decolagem/pouso e capacidade de transporte de passageiros e carga.
Um B-767-300 com 215 assentos, apresenta um peso máximo de decolagem PMD quase três vezes maior
do que um B-737-400, porém seu consumo horário é pouco maior do que o dobro deste último. Por outro
lado, o custo horário de aeronaves menores é menor, sendo estes adequados a rotas de baixa densidade,
que oferecem condições de vantagem mesmo com o alto custo por assento*quilômetro oferecido.
Desafio: escolher a aeronave que oferece os menores custos por assento.quilômetro ou aquela que
oferece menores custos de operação?
(DOGANIS, 2001) apud Machado, M.M.
Considerações sobre a escolha de aeronaves de acordo com tamanho e tipo de missão
Seleção de Aeronaves
Eficiência Econômica (Cost Index):
Regime de Cruzeiro Econômico (Economy Cruise Speed): velocidade em que os custos operacionais são
minimizados. É definida como a velocidade onde a soma dos custos da hora de voo e do combustível é
minimizada e pode ser calculada como uma função do “Cost Index” que mede a importância relativa do
custo da hora de voo comparado com o custo hora do combustível. Sendo assim, o Índice de Custos ou
Cost Index é definido por: CI = Custo Total do Voo por hora / Custo do Combustível por hora.
Eficiência Operacional
Razão entre o peso operacional e o peso máximo de decolagem PBO/PMD que, segundo (LEE, 2000), “é
a medida de quão leve uma aeronave pode ser para levantar a carga-paga, o combustível, e seu peso
estrutural”.
Fonte: Machado, M.M. (2005)
Aula no Laboratório
Objetivo: desenvolver atividade de pesquisa e aprender a calcular indicadores de eficiência
Seleção de Aeronaves
- Acessar o Anuário Econômico da ANAC, 2008, a partir da página 49.
- Selecionar Empresa e uma Aeronave
- Preencher dados de Receita, Custos e Operacionais na planilha “Custos Totais e Estatísticas de Voo por
Aeronave. xls” (aba DADOS)
- Calcular indicadores de capacidade, tráfego e custos (aba ECONÔMICO)
- Preencher dados das características de acordo com dados da aba “OPERACIONAL” – acessar site das
companhias (aba FABRICANTES)
Clique aqui
Dados Econômicos e Operacionais de Equipamentos Selecionados
Seleção de Aeronaves
Aeronave Empresa TOTAL DOS CUSTOS (R$)Custo Combustível
(R$)Horas Voadas
A319 TAM 888.074.017 170.776.380 60.009
A320 TAM 5.018.563.109 911.528.918 296.738
A321 TAM 303.818.195 102.916.133 14.579
A332 TAM 81.293.734 37.816.559 2.853
AT45 TRIP 34.573.684 1.256.193 4.138
AT72 TRIP 119.439.204 28.376.610 13.699
B737 GOL 1.263.159.584 511.554.257 65.090
B738 GOL 1.074.752.899 194.853.321 50.995
B762 vrg/gol 3.470.875 1.305.748 160
B773 TAM 8.348.595 3.311.912 228
C208 Puma 2.089.988 54.945 184
DC86 SKYMASTER 28.028.727 9.546.392 701
DC87 BETA 73.283.290 35.857.666 4.065
E110 Cruiser 2.078.373 267.746 328
E120 Air Minas 28.461.072 5.401.146 3.213
E190 AZUL 33.593.380 2.349.484 476
F50 AVIANCA 29.040.173 3.396.222 2.675
L410 NHT 20.995.332 6.972.314 6.551
MD11 TAM 475.974.693 190.480.660 12.313
Eficiências Operacional e Econômica de Equipamentos Selecionados
Seleção de Aeronaves
Aeronave EmpresaSegme
ntoNat
Total Custos/hora
de Voo
Custo
Combustível/hora de
voo
Eficiência
Econômica
(Cost Index)
peso operacional
(PMD - pax, cga e
combustível) - PBO
- ton
pesos máximos de
decolagem (PMD) -
ton
Eficiência
Operacional
A319 TAM pax D 58,5 75,5
A320 TAM pax D 48,8 78,0
A321 TAM pax D 71,5 89,0
A332 TAM pax D 230,9 230,0
AT45 TRIP pax D 11,3 18,6
AT72 TRIP pax D 7,5 23,0
B737 GOL pax D 32,4 70,1
B738 GOL pax D 36,5 79,0
B762 vrg/gol pax D 78,7 179,2
B773 TAM pax D 160,5 299,4
C208 Puma pax D 2,1 4,0
DC86 SKYMASTER pax D 136,4 147,4
DC87 BETA pax D 147,4 108,9
E110 Cruiser pax D 5,7 5,7
E120 Air Minas pax D 7,1 11,5
E190 AZUL pax D 40,8 50,3
F50 AVIANCA pax D 12,3 20,8
L410 NHT pax D 4,2 6,6
MD11 TAM pax D 263,1 280,3
Calcular o Cost Index e a Eficiência Operacional
Eficiências Operacional e Econômica de Equipamentos Selecionados
Seleção de Aeronaves
Eficiência Econômica: quanto maior o índice, melhor. Indica que o peso relativo do custo de combustível é menor.
Eficiência Operacional: quanto menor o índice, melhor. Indica que o peso relativo da aeronave é menor.
Aeronave TOTAL DOS CUSTOS (R$)Custo Combustível
(R$)Horas Voadas
Total dos
Custos/hora de
Voo
Custo
Combustível/
hora de voo
Eficiência
Econômica (Cost
Index)
peso
operacional
(PMD - pax, cga e
combustível ) -
PBO - ton
pesos
máximos de
decolagem
(PMD) - ton
Eficiência
Operacional
A319 888.074.017 170.776.380 60.009 14.799 2.846 5,20 58,5 75,5 0,77
A320 5.018.563.109 911.528.918 296.738 16.912 6.029 2,81 48,8 78,0 0,63
A321 303.818.195 102.916.133 14.579 20.840 7.059 2,95 71,5 89,0 0,80
A332 81.293.734 37.816.559 2.853 28.489 13.253 2,15 230,9 230,0 1,00
AT45 34.573.684 1.256.193 4.138 8.354 304 27,52 11,3 18,6 0,61
AT72 119.439.204 28.376.610 13.699 8.719 2.071 4,21 7,5 23,0 0,33
B737 1.263.159.584 511.554.257 65.090 19.406 3.227 6,01 32,4 70,1 0,46
B738 1.074.752.899 194.853.321 50.995 21.076 3.821 5,52 36,5 79,0 0,46
B762 3.470.875 1.305.748 160 21.678 8.155 2,66 78,7 179,2 0,44
B773 8.348.595 3.311.912 228 36.636 14.534 2,52 160,5 299,4 0,54
C208 2.089.988 54.945 184 11.340 - 2,1 4,0 0,52
DC86 28.028.727 9.546.392 701 39.956 13.609 2,94 136,4 147,4 0,93
DC87 73.283.290 35.857.666 4.065 18.027 8.821 2,04 147,4 108,9 1,35
E110 2.078.373 267.746 328 6.332 379 16,71 5,7 5,7 0,99
E120 28.461.072 5.401.146 3.213 8.859 1.681 5,27 7,1 11,5 0,61
E190 33.593.380 2.349.484 476 70.508 4.931 14,30 40,8 50,3 0,81
F50 29.040.173 3.396.222 2.675 10.856 1.270 8,55 12,3 20,8 0,59
L410 20.995.332 6.972.314 6.551 3.205 1.064 3,01 4,2 6,6 0,63
MD11 475.974.693 190.480.660 12.313 38.656 19.058 2,03 263,1 280,3 0,94
Eficiências Econômica e Operacional de Equipamentos Selecionados
Seleção de Aeronaves5
,20
2,8
1
2,9
5
2,1
5
27
,52
4,2
1 6
,01
5,5
2
2,6
6
2,5
2
2,9
4
2,0
4
16
,71
5,2
7
14
,30
8,5
5
3,0
1
2,0
3
7,7
5
6,2
6 8
,03
10
,04
6,0
8
3,2
6 4,6
2
4,6
2
4,3
9
5,3
6
5,2
2
9,2
5
13
,54
9,9
5
6,1
5 8
,11
5,8
8
6,2
9
9,3
9
A319 A320 A321 A332 AT45 AT72 B737 B738 B762 B773 C208 DC86 DC87 E110 E120 E190 F50 L410 MD11
Eficiência Econômica (Cost Index) Eficiência Operacional (x10)
49
Aula 7
Gestão de Frota na Aviação
“A atmosfera é o nosso oceano e temos portos em toda a parte!”
Santos Dumont
Avaliação N1.1
Orientações Prova On-line
- Consultar: material de aula, internet e apostila
- Expressamente proibido: uso de celular e conversas paralelas
- questões e alternativas são randômicas!
- avaliação tem caráter de aprendizagem: capacidade de interpretação, novos conceitos, pesquisa, raciocínio...
- Concentração é fundamental! Mantenha a calma e controle a ansiedade!
- Índice de Silêncio: maior ruído, menor nota...
- Objetivo maior: premiar aqueles que se aplicam!!!
52
Aula 8
Gestão de Frota na Aviação
“Nunca permita que o avião leve você a algum lugar onde sua cabeça não tenha chegado
cinco minutos antes”
Fonte: Sérgio Koch
Juros Simples e Compostos
Objetivo: compreender o conceito de custo do dinheiro no tempo e sua aplicação nas
negociações de aeronaves
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Fonte: Marcos Noé
Juros Simples: percentual aplicado sobre o capital a uma taxa constante por determinado período
de tempo
Uma fórmula matemática capaz de facilitar os cálculos relacionados aos juros simples é a seguinte:
J = C * i * t, onde:
J: juros
C: capital
i: taxa
t: tempo
M = C + J
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Fonte: Marcos Noé
Exemplo 1
Carlos pegou com um amigo um empréstimo no valor de R$ 2.000,00. A dívida deverá ser paga após 5
meses a uma taxa de 2,5% ao mês no regime de juros simples. Qual o valor dos juros e o total a ser pago
após o período pré-determinado?
Como o regime é o de juros simples, os valores mensais dos juros serão iguais. Devemos aplicar a taxa de
2,5% sobre o valor do empréstimo:
2,5% de 2000 = 0,025 x 2000 = 50 por mês.
O prazo para pagamento é de 5 meses, então:
5 x 50 = 250
O valor do juro a ser pago por Carlos é de R$ 250,00 e o total da dívida após o período pré-determinado
será de R$ 2.250,00.
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Fonte: Marcos Noé
Exemplo 2
Qual o montante final de um capital de R$ 4.500,00 aplicado durante 10 meses a uma taxa de 3,2% ao
mês no regime de juros simples?
Calculando os juros
C: 4.500
i: 3,2% = 0,032
t: 10 meses
J = C * i * t
J = 4500 * 0,032 * 10
J = 1440
M = C + J
M = 4500 + 1440
M = 5940
O montante final de uma aplicação de R$ 4500, a uma taxa de 3,2% ao mês durante 10 meses, gera um
total de R$ 5.940,00.
Juros Simples e Compostos
Objetivo: compreender o conceito de custo do dinheiro no tempo e sua aplicação nas
negociações de aeronaves
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Considere que uma pessoa que compre uma passagem por R$ 500,00, e pague por 8 meses a um custo de
1% de juro ao mês. Qual será o valor final da passagem?
No final do 8º mês o montante será de R$ 541,43.
Fonte: Marcos Noé
Juros Compostos
Juros Simples e Compostos
Finanças na Aquisição de Aeronaves
M = C * (1 + i)^t, onde:
M: montante
C: capital
i: taxa de juros
t: tempo de aplicação
Obs.: Os cálculos envolvendo juros compostos exigem conhecimentos de manuseio de uma calculadora científica/financeira.
Exemplo 2
Qual o custo final de um investimento de R$ 7.000,00 aplicado na aquisição de um equipamento de
motor aeronáutico a uma taxa de juros mensais de 1,5% durante um ano?
C: R$ 7.000,00
i: 1,5% ao mês = 1,5/100 = 0,015
t: 1 ano = 12 meses
M = C * (1 + i) ^t
M = 7000 * (1 + 0,015)^12
M = 7000 * (1,015)^12
M = 7000 * 1,195618
M = 8369,33
O montante será de R$ 8.369,33.
Fonte: Marcos Noé
Juros Simples e Compostos
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Com a utilização dessa fórmula podemos também calcular o capital de acordo com o montante.
Exemplo 3
Calcule o valor do custo final de aquisição de novos assentos para a aeronave que, aplicado a uma taxa
de 2% ao mês, custos em 10 meses a quantia de R$ 15.237,43?
M: R$ 15.237,43
t: 10
i: 2% a.m. = 2/100 = 0,02
M = C * (1 + i)^t
15237,43 = C * (1 + 0,02)^10
15237,43 = C * (1,02)^10
15237,43 = C * 1,218994
C = 15237,43 / 1,218994
C = 12500,00
O custo é de R$ 12.500,00.
Fonte: Marcos Noé
Resolva os exercícios abaixo utilizando Juros Simples e Juros Compostos. Você deverá elaborar duas
resoluções para cada questão.
1. Vamos fazer uma aplicação em CDB de R$ 30.000 a uma taxa de 1,7 % ao mês para um período de 35 dias.
Calcule os juros da aplicação e o montante ao final do período.
2. Conseguiu-se um empréstimo de R$ 10.000,00 em um banco que cobra 5% de juros ao mês. Qual o juro e
montante a ser pago se o prazo do empréstimo for de cinco meses.
3. Uma aplicação financeira de R$ 200.000,00 rendeu de juros, após 7 meses, o valor de R$ 300.000,00. Qual a
taxa mensal "média" de juros desta aplicação?
4. Um empresário pretende fazer um investimento no exterior que lhe renderá juros de US$ 100.000. Qual o valor
do capital, sabendo-se que o período da aplicação é de 10 anos e a taxa de juros de 6% ao ano?
5. Você tem a opção de comprar um carro usado por R$ 4.000,00 à vista ou pagar R$ 4.410,00 em 3 vezes, sendo a
primeira prestação paga ao final do primeiro mês. À luz dos conceitos de finanças, justifique sua resposta.
6.Ao adquirir um bem, você tem a opção de pagar à vista com 20% de desconto ou a prazo em 3 pagamentos
iguais, sendo o primeiro para daqui um mês. Qual a melhor alternativa? Justifique sua resposta com base nos
conceitos de matemática financeira.
7. Um empresa aérea pretende aplicar R$ 1 milhão em um investimento que renderá juros de 10% ao ano por um
período de 36 meses. Calcule os juros e o montante.
8.Quanto se deve depositar inicialmente para que se obtenha um montante de $500 mil em 5 anos a uma taxa de
juros de 12% ao ano? Demonstre os cálculos.
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Fonte: Tesouro
Conhecendo o Tesouro Direto
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Fonte: Tesouro
61
Aula 9
Gestão de Frota na Aviação
“Todo mundo sabe qual a definição de um bom pouso: é quando você pode sair dele
caminhando. Mas pouca gente sabe a definição de um ótimo pouso: é quando, além disso,
você pode usar o avião outra vez”
Fonte: voovirtual
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Engenharia Econômica na Gestão de Frota: instrumentos de análise de investimento:
A decisão de investimento implica em avaliar sua viabilidade econômica. Assim, a
engenharia econômica utiliza de alguns instrumentos muito difundidos: Taxa Mínima de
Atratividade, Payback, método VPL (Valor Presente Líquido) e TIR (Taxa Interna de
Retorno). Estes métodos são equivalentes, ainda que existam vantagens e desvantagens entre
eles.
Taxa Mínima de Atratividade:
A questão importante na avaliação de um projeto de investimento é a taxa de juros
a ser aplicada, ou a taxa percentual de ganho sobre o capital investido. Uma proposta atraente
de investimento deve render, no mínimo, qualquer taxa de uma aplicação alternativa.
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Critérios Econômicos de Decisão:
Payback: trata-se do tempo de retorno do investimento do capital. Se, por exemplo, uma
empresa investe R$ 10.000,00, e obtém uma receita de R$ 2.000,00 por um período de 5 anos,
dizemos que seu payback foi de 5 anos. Ou então, se a empresa recebe pretende retornar o
investimento em 2 anos, ela deverá obrigatoriamente obter uma receita de R$ 5.000,00 por ano.
VPL (Valor Presente Líquido), ou Método do Valor
Atual: transferência para o instante presente de todas as
variações de caixas esperadas, descontadas à taxa
mínima de atratividade. Se o valor presente for positivo
– e quanto maior for este valor - a proposta será atrativa
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Aplicação:
Numa análise realizada em determinada empresa aérea, foram detectados custos operacionais
excessivamente elevados no hangar em decorrência da utilização de equipamentos velhos e
obsoletos.
Os analistas responsáveis pelo problema propuseram à gerência duas soluções alternativas.
A primeira consistindo numa reforma geral da linha, exigindo investimentos estimados em
$10.000, cujo resultado seria uma redução anual de custos igual a $ 2.000 durante 5 anos, após os
quais os equipamentos seriam sucateados sem nenhum valor residual.
A segunda proposição foi a aquisição de novos equipamentos no valor de $ 35.000 para substituir
os equipamentos existentes, cujo valor líquido de revenda foi estimado a $ 5.000. Esta alternativa
deverá proporcionar ganhos de $ 4.700 por ano, apresentando ainda um valor residual de $
10.705 após 5 anos.
Sendo a TMA para a empresa igual a 8% ao ano, qual das alternativas deve ser preferida pela
gerência?
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Critérios Econômicos de Decisão:
TIR (Taxa Interna de Retorno): é a taxa de juros para a qual o valor presente das receitas torna-se
igual aos desembolsos. Isto significa dizer que a TIR é aquela que torna nulo o valor presente
líquido do projeto. Pode ainda ser entendida como a taxa de remuneração do capital. A TIR deve
ser comparada com a TMA para a conclusão a respeito da aceitação ou não do projeto. Uma TIR
maior que a TMA indica projeto atrativo.
Observação: esse tema não será objeto de avaliação por não termos calculadora financeira.
Portanto, não haverá conta. Mas o conceito será objeto de avaliação.
66
Aula 10
Gestão de Frota na Aviação
“Todo mundo sabe qual a definição de um bom pouso: é quando você pode sair dele
caminhando. Mas pouca gente sabe a definição de um ótimo pouso: é quando, além disso,
você pode usar o avião outra vez”
Fonte: voovirtual
Aplicação:
1. Sobre Análise de Investimento, considere as seguintes afirmações:
I. A análise do payback é mais consistente do que o VPL para a tomada de decisão
II. A taxa mínima de atratividade é, via de regra, definida pelo investidor
III. O valor presente líquido indica se o investimento deve ou não ser realizado considerando uma taxa
máxima de atratividade
IV. A taxa interna de retorno indica o ganho obtido em um investimento depois de deduzido o VPL.
a) I e II são verdadeiras
b) II e III são falsas
c) I e IV são verdadeiras
d) II e IV são falsas
e) Apenas uma afirmação é verdadeira
2. O dinheiro tem valor no tempo. Assim, a engenharia econômica estuda o valor real dos fluxos de
recebimento/pagamento por meio da aplicação de uma taxa, que é, essencialmente, a:
a) taxa de juros
b) taxa interna de retorno
c) taxa mínima de atratividade
d) valor presente líquido
e) taxa nominal
Finanças na Aquisição de Aeronaves
3. O método de valor presente líquido (VPL) consiste em:
a) calcular o número de dias que se retorna o capital investido
b) determinar a taxa mínima de atratividade do investimento
c) trazer para o instante to todos os valores do fluxo de caixa a uma determinada taxa
d) identificar a taxa que torna o VPL igua a zero
e) calcular a TIR que torna o VPL maior que zero
4. Na avaliação de projetos, o payback é um instrumento que determina o prazo de retorno do
investimento. Sobre este instrumento, podemos afirmar que:
a) constitui em importante ferramenta de análise de investimento
b) permite ao investidor identificar a taxa de retorno do investimento
c) não se configura como bom instrumento de avaliação, sendo utilizado como fator de "desempate" na
escolha entre duas alternativas de investimento.
d) configura-se como bom instrumento de avaliação de projetos na ausência da TIR.
e) é um instrumento mais importante que a Taxa Mínima de Atratividade.
Finanças na Aquisição de Aeronaves
Gabarito:
1) E 2) A 3)C 4)C
70
Aula 12
Gestão de Frota na Aviação
“Aquele que quer aprender a voar um dia precisa primeiro aprender a ficar de pé, caminhar,
correr, escalar e dançar; ninguém consegue voar só aprendendo voo.”
Fonte: Friedrich Nietzsche
Modelos de Financiamento de Aeronaves
Leasing Operacional
Trata-se do aluguel da aeronave mediante pagamento mensal. Nesta modalidade não se
incluem juros. Sua vantagem é diminuir a exposição dos custos às variações da moeda
estrangeira e permitir previsibilidade no fluxo de pagamentos da empresa.
Leasing Financeiro
Trata-se da aquisição de aeronave por meio de contrato de financiamento onde a empresa
paga o valor do principal da dívida mais os custos financeiros (juros e taxas) negociados
previamente. Sua vantagem é que, ao final do contrato, a empresa tem a opção de compra do
bem. Ou seja, ao final do contrato ela pode ficar com a aeronave mediante o pagamento de
valor residual
Wet-Lease
Operação de arrendamento de um bem já arrendado. Essa modalidade é comum na aviação.
Em situações de queda da demanda ou baixa taxa de ocupação dos voos, a empresa tem a
opção de se desfazer temporariamente da aeronave, minimizando perdas econômicas.
Composição da Frota: análise e escolhas
Pensando estrategicamente a Composição da Frota:
Avaliando as oportunidades de mercado
Mercado Dist. (Km) Orig. Cidade País Dest. Cidade País Pax/Mês
Tarifa
(OW)
Reais
Yield
Cents R$
Tempo
Voo (hs
dec)
GRU-GIG 336 GRU Guarulhos Brazil GIG Rio de Janeiro Brazil 383.762 650 1,935 0,450
GIG-GRU 336 GIG Rio de Janeiro Brazil GRU Guarulhos Brazil 382.999 89 0,265 0,450
POA-GRU 865 POA Porto Alegre Brazil GRU Guarulhos Brazil 167.713 97 0,112 1,081
GRU-POA 865 GRU Guarulhos Brazil POA Porto Alegre Brazil 167.522 97 0,112 1,081
GRU-BSB 855 GRU Guarulhos Brazil BSB Brasilia Brazil 164.470 105 0,122 1,069
BSB-GRU 855 BSB Brasilia Brazil GRU Guarulhos Brazil 160.590 105 0,122 1,069
GRU-BHZ 495 GRU Guarulhos Brazil BHZ Belo Horizonte Brazil 153.594 66 0,133 0,619
SSA-GRU 1.451 SSA Salvador Brazil GRU Guarulhos Brazil 142.718 222 0,153 1,814
GRU-SSA 1.451 GRU Guarulhos Brazil SSA Salvador Brazil 139.856 222 0,153 1,814
BHZ-GRU 495 BHZ Belo Horizonte Brazil GRU Guarulhos Brazil 132.860 66 0,133 0,619
GIG-BSB 913 GIG Rio de Janeiro Brazil BSB Brasilia Brazil 101.378 129 0,141 1,141
CGH-SDU 359 CGH São Paulo Brazil SDU Rio de Janeiro Brazil 101.190 650 1,810 0,422
BSB-GIG 913 BSB Brasilia Brazil GIG Rio de Janeiro Brazil 101.060 129 0,141 1,141
SSA-GIG 1.217 SSA Salvador Brazil GIG Rio de Janeiro Brazil 75.875 217 0,179 1,521
SDU-SSA 1.217 SDU Rio de Janeiro Brazil SSA Salvador Brazil 75.821 217 0,179 1,416
GYE-UIO 274 GYE Guayaquil Ecuador UIO Quito Ecuador 73.920 97 0,355 0,322
GIG-BHZ 360 GIG Rio de Janeiro Brazil BHZ Belo Horizonte Brazil 67.162 27 0,075 0,450
BHZ-GIG 360 BHZ Belo Horizonte Brazil GIG Rio de Janeiro Brazil 65.890 27 0,075 0,450
BHZ-BSB 591 BHZ Belo Horizonte Brazil BSB Brasilia Brazil 55.332 103 0,174 0,739
POA-GIG 1.121 POA Porto Alegre Brazil GIG Rio de Janeiro Brazil 52.915 109 0,097 1,401
BSB-BHZ 591 BSB Brasilia Brazil BHZ Belo Horizonte Brazil 52.152 103 0,174 0,739
GIG-POA 1.121 GIG Rio de Janeiro Brazil POA Porto Alegre Brazil 51.898 109 0,097 1,401
BOG-CLO 298 BOG Bogota Colombia CLO Cali Colombia 39.270 85 0,285 0,350
Composição da Frota: análise e escolhas
Pensando estrategicamente a Composição da Frota:
Estudar os tipos de aeronaves que melhor atendem aos mercados (missão-custo)
Tabela de Aeronaves Pax # Trip.Início de
Oper.
Consumo
(litros/hora)
Autonomia
(Missão)
Valor da
aeronave (mi
USD)
Valor
do leasing
Operacional
(mil USD/mês)
Valor
do leasing
Financeiro
(mil
USD/mês)
Juros ao
ano
Valor
Residual
(mi USD)
Airbus A-300 B2-200 262 - 2A 12 mai/74 8.200 Curta 29,79 310,33 353,67 3,0% 4,16
ATR-42 46 - 2A 3 dez/85 700 Curta 14,02 146,04 159,49 2,0% 1,29
ATR-72 48 - 02A 4 nov/89 900 Curta 19,05 198,44 216,71 2,0% 1,75
Boeing 737-300 128 - 2A 6 dez/84 3.100 Curta 28,61 298,02 332,51 2,5% 3,31
Boeing 737-400 146 - 2A 7 out/88 3.300 Curta 28,50 296,88 334,07 2,7% 3,57
Boeing 737-900 177 - 02A 8 mai/01 3.200 Curta 69,94 728,54 847,89 3,5% 11,46
Boeing 747-400D 514 - 4A 23 out/91 16.500 Curta 167,30 1.742,71 2.070,73 4,0% 31,49
Douglas MD-82 (**) 144 - 2T 8 mar/84 3.700 Curta 22,79 237,40 266,00 2,6% 2,75
Embraer E-170 76 - 2A 4 mar/04 1.700 Curta 35,00 364,58 412,00 2,8% 4,55
Embraer E-175 82 - 2A 4 jul/05 1.800 Curta 38,00 395,83 447,31 2,8% 4,94
Airbus A300-600 264 - 2A 12 abr/84 8.250 Longa 57,00 593,75 691,01 3,5% 9,34
Airbus A300-600R 262 - 2A 11 jun/88 7.250 Longa 73,71 767,81 893,59 3,5% 12,07
Airbus A310-300 208 - 2A 10 dez/85 5.700 Longa 65,78 685,21 780,90 3,0% 9,19
Airbus A319LR 92 - 2A 6 out/03 2.830 Longa 52,00 541,67 622,53 3,2% 7,76
Airbus A319 126 - 2A 6 jan/96 2.800 Média 41,88 436,25 501,38 3,2% 6,25
Airbus A320 150 - 2A 7 abr/88 2.700 Média 34,27 356,98 413,72 3,4% 5,45
Boeing 737-800 150 - 2A 7 mar/98 2.970 Média 52,00 541,67 617,31 3,0% 7,26
A missão refere-se à densidade de tráfego e à distância entre as rotas. Rotas longas de alta densidade
de tráfego exigem aeronaves maiores. Rotas curtas de alta densidade de tráfego podem exigir
aeronaves médias ou menores, dependendo da distribuição do tráfego no decorrer do dia.
Modelos de Financiamento de Aeronaves
Leasing Operacional (LO) ou Financeiro (LF) ?
Considere uma empresa que esteja diante da proposta de aquisição de 1 ATR-72 ao preço de
USD 19,05 milhões.
1ª Proposta: Pagar 96 parcelas no valor de US$ 198.440,00 por mês
2ª Proposta: Pagar 96 parcelas no valor médio de US$ 216.710,00 por mês (já incorporados
juros médios anuais de 2,5%) com valor residual ao final do contrato de US$ 1,75 milhão
Ao final do período, o LO totalizou US$ 19,05 milhões e o LF US$ 22,55 milhões (20,08 +
1,75).
A diferença entre LF e LO foi de US$ 3,5 milhões. Se a empresa fizer o LF, e ao final do
período ela conseguir vender o ATR-72 por qualquer valor acima de US$ 3,5 milhões, ela
deve efetivar o LF; se não (o valor de venda estimado menor que US$ 3,5 milhões, então ela
deve fazer o LO).
Obs: considera-se que a empresa já deduziu os custos com manutenção e depreciação da
aeronave por determinado período.
Modelos de Financiamento de Aeronaves
O tipo de Leasing a escolher deve ser aquele que proporciona maiores resultados financeiros
e cuja aeronave está alocada nas rotas que geram resultados expressivos.
O desenvolvimento da atividade de elaboração do Plano de Frota considera o potencial dos
mercados, que é dado a seguir:
Receita: R$ 10 bi ao ano
Volume Passageiros: 58,8 milhões
Tarifa Média: R$ 184,00 (ow)
Necessidade de Aeronaves : >100
Leasing Médio Mensal: R$ 2,5 milhões
Atenção: essa atividade terá continuidade na aula 11.
Discussão
Considerações sobre as questões da avaliação N1.2.
77
Aula 14
Gestão de Frota na Aviação
“Na dúvida...arremeta!!!”
Fonte: Sergio Koch
Escolha de Aeronave e Definição de Frequências
Para definir o tipo de aeronave a ser adquirida, deve-se primeiro investigar os mercados aos quais se
pretende atender.
Mercado Dist. (Km) Orig. Cidade País Dest. Cidade País Pax/Mês
Tarifa
(OW)
Reais
Yield
Cents R$
Tempo
Voo (hs
dec)
GRU-GIG 336 GRU Guarulhos Brazil GIG Rio de Janeiro Brazil 383.762 650 1,935 0,450
GIG-GRU 336 GIG Rio de Janeiro Brazil GRU Guarulhos Brazil 382.999 89 0,265 0,450
POA-GRU 865 POA Porto Alegre Brazil GRU Guarulhos Brazil 167.713 97 0,112 1,081
GRU-POA 865 GRU Guarulhos Brazil POA Porto Alegre Brazil 167.522 97 0,112 1,081
Para definirmos o número de frequências, precisamos definir o tipo de aeronave a ser operada. No
entanto, é importante identificar antes se teremos frequências concentradas em um único período do dia
ou se no decorrer do dia. Assim, precisamos identificar e aplicar uma curva de sazonalidade, como a
expressa a seguir, para identificar o número de passageiros por faixa de horário:
30
.83
8
30
.83
8
30
.83
8
23
.98
5
23
.98
5
17
.13
2
20
.55
9
27
.41
2
34
.26
4
34
.26
4
30
.83
8
30
.83
8
23
.98
5
23
.98
5
06h00
07h00
08h00
09h00
10h00
11h00
13h00
15h00
17h00
18h00
19h00
20h00
21h00
23h00
Número de Passageiros/dia por Faixa de Horário
0,0
80
0,0
80
0,0
80
0,0
63
0,0
63
0,0
45
0,0
54
0,0
71
0,0
89
0,0
89
0,0
80
0,0
80
0,0
63
0,0
63
06h00
07h00
08h00
09h00
10h00
11h00
13h00
15h00
17h00
18h00
19h00
20h00
21h00
23h00
Índice de Sazonalidade de Mercado (conceitual)
1
Etapas:
Identificar a classificação dos aeroportos e os tipos de aeronaves que podem operar neles. Esta etapa é
fundamental no planejamento, pois nenhuma empresa comprará uma aeronave que não possa ser operada
nos aeroportos desejados.
2
Escolher a aeronave com base na: Utilização Média Diária esperada; adequação da velocidade em km/h;
autonomia da aeronave; número de frequências necessárias para atender ao mercado, número de
frequências disponíveis por aeronave com base na utilização diária.
3
Análise das tabelas de dados de Aeronaves e de Mercado4
Definição do número de frequências a partir de um conjunto de dados que devem ser analisados. Na
sequencia, deve-se preencher a planilha com todas as informações relativas às aeronaves e mercado. A
tabela a seguir resume todos os dados que devem ser preenchidos.
5
Etapas para elaboração do Plano de Frotas
Tabela Resumo dos Principais Dados de Aeronave e Mercado
Mercado Orig.-Dest.
Aeronave modelo
Autonomia km
Veloc. Média Aeronave km/h
Configuração Eqpto nº assentos
Comprimento Mínimo Pista metros
Payload Máximo ton
Payload Pax (11% MTOW) ton
Payload Carga (18% MTOW) ton
Utiliz. Diária Hs (D-I)
Distância km
Tempo Voo hs (média de mercado)
Veloc. Média Necessária km/h (dist./tempo voo)
Comprimento Pista Origem metros
Comprimento Pista Destino metros
Payload Pax Necessário ton [(Pax-mês / # freq. Necessárias) / 100] /1000
autonomia (Dist. Rota < ou = autonomia)
aeroportos (Comprimento das Pistas deve ser, no mínimo, igual ao exigido pela aeronave)
payload (Comparar Payload de Pax Necessário com Payload Pax+Cga da Aeronave)
Pax Mês/Dia (Oneway) (Pax-mês / 30)
# freq. Necessárias unid. (Pax-dia / Config. Eqpto)
# freq. Disponiveis por Eqpto unid. (Utiliz.Diária / Tempo Voo)
# acfts necessárias unid. (Núm. Freq. Necessárias/Núm. Freq. Disponíveis por Epto)
Aeronave pode operar?
Definiçã do Número de Frequências
Definição do Tipo de Aeronave a Ser Adquirida
Dados de Rota
Etapas:
Depois de identificadas as aeronaves que melhor atendem ao mercado, devemos agora identificar
aquelas cujo custo de aquisição e operação sejam mais adequados. Para isso, deve-se fazer um
levantamento de alguns custos unitários por Fator de Produção (Operação de Voo, Combustível,
Manutenção, Serviços ao Pax, Seguro, Marketing, Tripulação, Treinamento, Leasing, Juros Financ.,
Desp. Adm., Depreciação e outros) e calcular o custo total da operação no ODV selecionado.
6
Nesta mesma oportunidade, deve-se analisar as condições de preços e prazos para aquisição das
aeronaves. 7
Etapas para elaboração do Plano de Frotas
82
Aula 16
Gestão de Frota na Aviação
“Voar é a segunda maior emoção conhecida pelo homem. Pousar é a primeira.”
Fonte: Sergio Koch
Escolhendo Rota e Negociando Aeronaves
Entendendo a estrutura de custos
Exemplo:
Mercado : EZE-LIM
Aeronave : 01 B737
2 frequências diárias
Operação: 30 dias
Month
Gross Revenue 1.851.150
+ Interest Income -
- Commissions 9,1% 168.455
- Refunds(Reliability=92.0) 8,0% 148.092
Net Revenue 1.534.603
Expenses:
Flight Operations (crew/nav) 207.111
Fuel 280.498
Lease Payment 461.730
Insurance 1.385
Depreciation 693
Maintenance 61.991
Passenger Service 86.100
Marketing Expenses 55.535
Hiring/On-Job-Training Costs 21.000
Interest Expense 402
Administrative Exp 294.111
Total Operating Expense 1.470.554
Operating Profit/Loss 64.049
Other Profit/Loss -
Cargo Profit less Marketing -
Profit Before Tax 64.049
Less Income Tax (36%) 23.058
Net Profit 40.991
Dividends Paid
Profits Retained 40.991
** INCOME STATEMENT **
Escolhendo Rota e Negociando Aeronaves
Entendendo a estrutura de custos
Compreendendo os custos unitários (B737)
Combustível 9.350
- preço litro $ / litro 1,5
- quantidade litros 2.780
Flight Operations (crew/nav) 6.904
. Tripulação $ 3.318
- custo per capita hora 150
- quantidade unid. 6
. Aeronavegação $ 3.586
- $ pouso pouso-ton 6
- $ navegação hora 150
- $ perman. área manobra ton 1,5
- $ perman.estadia ton-hora 0,6
Lease Payment
. Leasing O/F $ por mês 462
Insurance 46
. Insurance % leasing 10%
Dados e Custos Unitários
Depreciation 23
. Depreciation (just Lease F) % leasing 5%
Manutenção 2.066
. Variável e Fixo $ por hora 250
Passenger Service 2.870
. Handling pax e serv bordo $ por pax 10
Marketing Expenses 1.851
. Despesas de marketing % receita 0,10%
Hiring/On-Job-Training Costs
. Contratação e Treinamento $ por aeronave 700,00
Interest Expense 13
. Juros de Financiamento % Leasing 2,9%
Administrative Exp 294.111
. Despesas Adm. (Overheads) % Custo Total 25,0%
* Para leasing financeiro, haverá depreciação, mas o valor da aeronave ao final do contrato equivalerá a 10% do valor total de aquisição
Escolhendo Rota e Negociando Aeronaves
Escolhendo a Rota e Definindo o Numero de AeronavesNome da Empresa:
Mercado Orig.-Dest.
Aeronave modelo
Autonomia km
Veloc. Média Aeronave km/h
Configuração Eqpto nº assentos
Comprimento Mínimo Pista metros
Payload Máximo ton
Payload Pax (11% MTOW) ton
Payload Carga (18% MTOW) ton
Utiliz. Diária Hs (D-I)
Distância km
Tempo Voo hs
Veloc. Média Necessária km/h
Comprimento Pista Origem metros
Comprimento Pista Destino metros
Payload Pax Necessário ton
autonomia
aeroportos
payload
Pax Mês/Dia (Oneway)
# freq. Necessárias unid.
# freq. Disponiveis por Eqpto unid.
# acfts necessárias unid.
Tipo de Leasing O-F
Saldo de Utiliz. Diária Disponível
hs
Dados de Rota
Aeronave pode operar?
Definiçã do Número de Frequências
Definição do Tipo de Aeronave a Ser Adquirida
No
me
da
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87
Aula 17
Gestão de Frota na Aviação
“Voar é a segunda maior emoção conhecida pelo homem. Pousar é a primeira.”
Fonte: Sergio Koch
Escolhendo Rota e Negociando Aeronaves
Mercado de Aeronaves: Arrendador (Lessor) e Arrendatário
Aeronaves Vendidas
(Código)Arrendatário (empresa)
Tipo de Leasing
(O-F)
Valor Acft
(mi USD)
Valor Leasing Acft
(mil USD-mês)
%
Acréscimo
ou
Desconto
* O número de Arrendadores deverá ser igual ao número de empresas aéreas
Nome Lessor:
89
Aula 18
Gestão de Frota na Aviação
“Lembre-se que você pilota com a cabeça e não com as mãos”
Fonte: Sergio Koch
Resultado e discussão da Academia
91
Aula 19
Gestão de Frota na Aviação
Avaliação N2
92
Aula 20
Gestão de Frota na Aviação
Avaliação Sub N2
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