a informaÇÃo sobre o recurso-solo em portugal · atribuições de funções: organização e...

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A INFORMAÇÃO SOBRE O RECURSO-SOLO

EM PORTUGAL

Manuel A. V. Madeira

Estado do conhecimento do solo em Portugal

28 de Abril 2015 – INIAV

A INFORMAÇÃO DO RECURSO SOLO

1874 – Soil Science

1935 – Soil Conservation Service

1961 – Land Capability Classification

1975 – Soil Taxonomy

1976 – Framework for Land Evaluation

1998 – World Reference Soil Data Base

2006 – Thematic Strategy for Soil Protection

SOIL FUNCTIONS/SOIL DEGRADATION PROCESSES/RISKS

Climate Changes

Land Degradation (Desertification)

Sustainable Development

Soil Biodiversity

Soil Quality

Soil Organic Carbon Content

Soil Erosion Risks (Erodibility)

Soil Compaction

Salinization

Soil Hydraulic Properties

“A necessary pre-condition for developing and implementing the

Thematic Strategy of Soil Protection (legislation, integration

of soil protection within other EU policies, research, and awareness-

raising activities) is the availability of solid and reliable knowledge

of European and global soil resources” (Montanarella, 2015)

“A full assessment of soil resources available at European and

global scales, and the pressure acting on them, is therefore

essential”.

Os dados e a informação sobre o recurso-solo em

qualquer um dos Estados Membros da UE tem um papel crucial

no desenvolvimento e implementação das políticas europeias e

dos acordos multilaterais globais

O material não consolidado (rególito) também é determinante das funções do solo

O solo individualiza-se na parte superior do material não

consolidado (rególito) que constitui a superfície da crosta

terrestre, exibindo na generalidade, espessura relativamente pequena

Rocha

consolidada

Rególito

Rocha

consolidada

Rególito Rególito Rególito

A INFORMAÇÃO CARTOGRÁFICA DOS

SOLOS DO PAÍS É MUITO VASTA

TODO O TERRITÓRIO CONTINENTAL FOI

OBJECTO DE CARTOGRAFIA DE SOLOS

CARTA DOS SOLOS DE PORTUGAL (ESCALA 1:50 000)

CLASSIFICAÇÃO - Classificação dos Solos de

Portugal (Cardoso, 1965; 1974; ….)

ME (SEA), MA, MAP,.. [SROA, CNROA, …]

AVALIAÇÃO DE TERRAS – Capacidade de Uso do Solo

PERFIS DE SOLOS DE REFERÊNCIA - 175

Descrição morfológica aceitável - 134

Caracterização física mínima - 81

Caracterização química - 146

Caracterização mineralógica - 46

CARTOGRAFIA DOS SOLOS

ESCALA 1:25 000

(CARTAS NÃO PUBLICADAS)

Áreas reconhecidas

Áreas cartografadas

Cartas designadas por “complementares”

(mais propriamente esboços cartográficos)

PERFIS DE REFERÊNCIA

Perfis descritos - 131

Perfis analisados - 155

Perfis descritos analisados - 106

CARTA DOS SOLOS

DO

NORDESTE DE PORTUGAL

(ESCALA 1:100 000)

CLASSIFICAÇÃO - Legenda da FAO (1987)

AVALIAÇÃO DE TERRAS – Aptidão Agrícolas,

florestal e agro-florestal

PERFIS DE SOLOS DE REFERÊNCIA - 192

OUTROS PERFIS DESCRITOS - 3860

CARTA DOS SOLOS

DA

REGIÃO DE ENTRE DOURO E MINHO

(ESCALA 1:100 000)

CLASSIFICAÇÃO - Legenda da FAO Revista (1988)

AVALIAÇÃO DE TERRAS – Aptidão da terra para

usos comuns agrícolas, florestais e agro-florestais

CARTA DE SOLOS

DA

REGIÃO DE ENTRE DOURO E MINHO

(1:25 000) - área considerada agrícola

PERFIS DE SOLOS DE REFERÊNCIA - 155

OUTROS PERFIS DESCRITOS - 1766

PERFIS DE SOLOS DE REFERÊNCIA - 1232

OUTROS PERFIS DESCRITOS - 9904

CARTA DE SOLOS

DA

ZONA INTERIOR CENTRO

(ESCALA 1:100 000)

CLASSIFICAÇÃO - WRB (1998)

AVALIAÇÃO DE TERRAS – Aptidão da terra para

usos agrícolas, florestais e agro-florestais

PERFIS DE REFERÊNCIA – 250

OUTROS PERFIS AMOSTRADOS - 3746

ÁREA NÃO ABRANGIDA POR

CARTOGRAFIA PUBLICADA

“Cartas Complementares” (escala 1:25 000) e

que constituíam a base de elaboração das

cartas na escala 1:50 000

A informação cartográfica dos solos do País é variada e

com densidade de informação muito diferenciada

DIVERSAS INSTITUIÇÕERS ENVOLVIDAS (ausência de coordenação nacional)

DIFERENTES METODOLOGIAS DE CAMPO & ANALÍTICAS

DIFERENTE DENSIDADE DE OBSERVAÇÕES DE REFERÊNCIA

LACUNAS (E DEFICIÊNCIA) DE CARACTERIZAÇÃO DE UNIDADES-SOLO

DIFERENTES SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO

DIFERENTES GRAUS DE AFERIÇÃO DOS DOCUMENTOS CARTOGRÁFICOS (CARTAS,

MEMÓRIAS, …. Por exemplo, na região Litoral-Centro foi insuficiente)

PUBLICAÇÃO EM DIFERENTES FORMATOS

FRACA INTERACÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES

Depauperamento da capacidade de intervenção do Serviço

de Solos a nível nacional e internacional

Actualmente, é apenas um Sector de uma Divisão da

DGADR (DOER)

CARTA DOS SOLOS DE PORTUGAL (ESCALA 1:1 000 000)

Carta dos Solos de Portugal, EAN (Luís Bramão, 1949)

Carta-Esboço dos Solos de Portugal (ISA, J. Telles Grilo, 1953)

Carta dos Solos de Portugal (SROA, 1971) [informação maioritariamente

da Região Sul do País] [versão Legenda da FAO (Cardoso et al., 1973)]

Carta de Solos de Portugal 1:5 000 000 (Fonseca & Marado, 1990).

CNROA, INIA

Urge elaborar uma carta que actualize e sintetize a distribuição do

recurso solo a nível nacional – suporte de transferência de

informação e pedagógico.

Deverá ter como referência a escala de 1:1 000 000, mas pender para

uma escala de 1:500 000 (ou maior), como é desejável para os

países da EU.

Leptossolos

Vertissolos

“Solonchaks” (Solos Salinos)

Arenossolos, Podzóis

Fluvissolos

Cambissolos, Regossolos, Umbrissolos,

Antrossolos

Cambissolos, Regossolos, Leptosolos

Cambissolos, Regossolos

Calcissolos (“Calcisols Like”)

Luvissolos, Planossolos

Esboço da Carta de Solos de Portugal (Esc 1:1 000 000), considerando a informação

cartográfica mais recente (Grupos de Solos de Referência; WRB, 2006)

Esboçado por M. Madeira, a partir de Cardoso et al. (1971)

Solos desenvolvidos sobre formações sedimentares

INFORMAÇÃO ADICIONAL Localização e descrição dos perfis de referência

Amostras dos perfis de referência

Outra informação cartográfica

Outra informação compatível

Teses (Doutoramentos, Investigador, Mestrado, Estágios,…)

Projectos de vários programas

Visitas de campo; Vistas de estudo

Instituições privadas

OUTRA: Monolitos, Acervo fotográfico,…..

PONTO FOCAL (IDENTIFICAÇÃO DA ESTRUTURA)

Atribuições de funções: organização e compatibilização da informação

existente (disponível) para a elaboração da carta; interlocutor com os organismos

internacionais, acompanhamento de estudos e programas no domínio da

cartografia,..

Colaborações: Instituições (cooperação inter-institucional), pessoas

(especialistas),…..

COORDENAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE INFORMAÇÃO

EXEMPLO

A ACTUALIZAÇÃO E A ADAPTAÇÃO DA

INFORMAÇÃO SOBRE OS SOLOS

DE ANGOLA

Agrupamentos

principais de solos

CARTA GENERALIZADA DOS SOLOS DE ANGOLA

(4a Aproximação – versão simplificada; Legenda da FAO, 1987)

Coord. Franco & Raposo (1997)

Compatibilização de informação

Complexo de troca catiónica: Acetato de amónio versus Mehlich

0

3

6

9

12

0 3 6 9 12

SB

(c

mo

l ck

g-1

) A

ce

tato

SB (cmolc kg-1) Mehlich

0

1

2

3

0 1 2 3

Mg

2+

(cm

ol c

kg

-1) A

ce

tato

Mg2+ (cmolc kg-1) Mehlich

0

2

4

6

0 2 4 6

Ca

2+

(cm

ol c

kg

-1) A

ce

tato

Ca2+ (cmolc kg-1) Mehlich

0

10

20

30

0 10 20 30

CT

C (c

mo

l ck

g-1

) A

ce

tato

CTC (cmolc kg-1) Mehlich

REORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO DAS CARTAS

COMPLEMENTARES DE SOLOS À ESCALA DE CONCELHO

(1: 25 000)

O CONCELHO DE LOURINHÃ

Modelo Digital do Terreno

Unidades Geológicas

Declives

Unidades fisiográficas básicas

Unidades de Terra

FAMÍLIAS DE SOLOS (CSP) GPD, WRB UCG

Ba; Paco(a); Pago; Pago(a); Pao; Pao(a); Patc(a); Pato; Pato(a);

Pato(a,h); Pato(a,p); Vago; Vago(a); Vao(a); Vato; Vato(a).

Regossolos,

Cambissolos 1

Art; Lpt; Lpt(a); Lpt(a,h); Lpt(a,p); Lpt(p); Lvt; Lvt(a); Lvt(p); Ppt;

Ppt(a); Ppr; Ppr(p); Pto; Vt(a); Vt(a,p); Vt(d); Vt(p); Vto(a).

RegossolosA,

Cambissolos,

Leptossolos

2

Arc; Arct; Ec; Pcdc; Pcdc(a); Pcdc(a,p); Pcdc(p); Pcdc’(a);

Pcsd(a); Pcsd'(a); Pcst; Pcst'; Pcst'(a); Pcst'(h); Vcst; Vcst(a);

Vcd; Vcd(p); Vcdc(a).

RegossolosB,

Calcissolos,

LeptossolosB

3

Bva; Pagc; Pc; Pcs; Pcs'; Pcs’(a,d,p); Spc(p); Spc'; Svc'; Vac';

Vac'(a).

Calcissolos,

Regossolos 4

A; A(h); A(i); Aa; Aac; Aac(h,i); Ac; Ac(h); Al(h); Alc(h); At; At(h);

At(p); Atl; Atl(a); Atl(h); Ca; Cal; Calc. Fluvissolos 5

Sbl(h); Sb; Sb(a); Sb(h); Sba; Sbac; Sbc; Sbl; Sbl(a,h). Regossolos,

Fluvissolos 6

Rg; Rgc. Arenossolos 7

Ap; Ap(a); Pz; Pz(a).

Arenossolos,

Regossolos,

Podzóis

8

Classificação dos Solos de Portugal (CSP) World Reference Base (WRB)

GPD – Grupos principais dominantes; UCG – Unidades cartográficas gerais

Qualificadores (Prefixos e Sufixos)

Regossolos Cambissolos

Árico Aric Fase agropédica?

Colúvico Colluvic Designação de

famílias

Epilético Epileptic Fase delgada?

Endoléptico Endoleptic Profundidade?

Estágnico Stagnic Fase hidromórfica?

Háplico Haplic Profundidade?

Cálcico Calcic Teor de carbonatos?

Calcárico Calcaric Teor de carbonatos?

Dístrico Dystric ?

Êutrico Eutric ?

Vértico Vertic ?

Esquelético Skeletic Fase pedregosa

…….

Problema: como classificar a segundo nível?

ESTRATÉGIA: REORGANIZAR E OBTER

INFORMAÇÃO ADICIONAL

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