a circulação financeira no mundo atual

Post on 06-Jun-2015

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A CIRCULAÇÃO FINANCEIRA NO MUNDO ATUAL

1. COMPONENTES BÁSICOS

Capital físico – recursos construídos (estradas, máquinas, portos, fábricas, fazendas, etc.

Capital humano – refere-se a qualidade do trabalhador e depende dos investimentos em educação e pesquisa.

Capital financeiro – poupança disponível para gastos de investimentos na melhoria do capital físico.

COMPONENTES

Poupança interna: é importantíssima para que haja recursos para investimentos no capital físico.

- Pode ser privada ou estatal.

Poupança externa: Residentes ou instituições financeiras de outros países emprestam parte de sua poupança para nações que necessitam de capital para investir. A entrada de capital externo no país permite que ele faça gastos de investimentos maiores do que aqueles que a poupança interna permitiria.

ATIVOS FINANCEIROS

Empréstimos

Ações

Bônus

Depósitos

JUROS

POUPANÇA E INVESTIMENTOS

3. GLOBALIZAÇÃO E FINANÇAS

Na N.O.M. ocorre um aumento do comércio, em especial dos investimentos estrangeiros diretos (IED), dos investimentos em carteira (Bolsas de Valores) e do comércio de moedas (câmbio, determinado pelas remessas de dinheiro de um país para outro).

Transações eletrônicas e outras operações financeiras que fazem circular quase 3 trilhões de dólares/dia.

4. CRISES FINANCEIRAS

Crise do México (Efeito Tequila — dezembro de 1994)

— Foi causada pela falta de reservas internacionais o que gerou uma grande desvalorização da moeda nacional (o peso). A situação se agravou com a rápida retirada de dinheiro dos investidores estrangeiros e originou uma grande depressão econômica.

CRISE DA ÁSIA (EFEITO DRAGÃO — MAIO DE

1997)

Teve início com um ataque especulativo sobre a moeda tailandesa (o bath), provocando desvalorização das ações e da moeda, que logo se propagaram para outros países da região (Taiwan, Singapura, Hong Kong, Malásia, Filipinas e Indonésia).

CRISE DA RÚSSIA (EFEITO VODKA —

1998)

A crise asiática do ano anterior gerou escassez de crédito no mercado internacional, dificultando a rolagem da dívida externa russa. A situação se agravou com a queda do preço do petróleo, maior produto de exportação do país. Sem novos empréstimos para pagar as dívidas de curto prazo, foi decretada a moratória e desvalorização da moeda (o rublo).

CRISE DO BRASIL (EFEITO SAMBA —

1999)

Sob influência da crise asiática e da crise russa, o Brasil passou a ter dificuldades cambiais e fuga de capitais, o que provocou uma maxidesvalorização da moeda (o real) e a adoção do câmbio flutuante.

CRISE DA BOLHA ESPECULATIVA NOS ESTADOS

UNIDOS (MARÇO DE 2000)

Conhecida como a bolha das empresas “pontocom”, ocorreu devido ao acelerado crescimento do setor de

informática, associado à expansão da internet, que supervalorizou as empresas de alta tecnologia da Bolsa de Valores NASDAQ. Em de março de 2000 a NASDAQ

chegou a seu pico (mais de 5.000 pontos), mas na verdade não havia mercado para tantas empresas e

nem as melhores valiam tanto assim. A queda da bolsa tirou 5 trilhões de dólares do valor de mercado das

empresas do setor e a NASDAQ até hoje não se recuperou, operando em torno de 2.000 pontos.

CRISE FINANCEIRA MUNDIAL (SETEMBRO

DE 2008) A crise financeira iniciada no 4º trimestre de 2008 não surgiu

repentinamente, de fatores casuais. Ela foi consequência de vários anos de desequilíbrios entre as maiores economias mundiais, além dos desarranjos internos de alguns desses países. A origem dessa crise financeira está na formação da maior bolha de ativos da história econômica (Ativos tóxicos).

O estouro da crise iniciada nos Estados Unidos relaciona-se à deterioração da área de crédito imobiliário, devido a problemas com o subprime (créditos de alto risco), e alastrou-se rapidamente para o setor bancário.

A crise provocou mudanças no cenário político-econômico internacional.

5. INVESTIMENTO DE CARTEIRA E BOLSAS DE

VALORES

O termo carteira de investimentos se refere aos investimentos em países estrangeiros por meio da compra de ações e títulos de valores.

Ações podem ser ordinárias ou preferenciais.

Em 2009 o PIB mundial foi de 65 trilhões de dólares e o valor negociado nas bolsas foi de 60.

6. REMESSAS DOS IMIGRANTES

7. INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS DIRETOS

(IED)

É realizado por empresas estrangeiras com o objetivo de controlar, ou pelo menos influenciar, a gestão das empresas onde realizam sua entrada.

São maiores nos países desenvolvidos, que apresentam queda na recepção de invest.

8. FUSÕES E AQUISIÇÕES

A crise financeira iniciada no final de 2008 foi muito intensa, reduzindo os gastos com F&A em cerca de 19%;

A maior parte dos investimentos era, e continua sendo, aplicada em países ou regiões desenvolvidas em especial na Europa e nos Estados Unidos;

A Ásia oriental teve crescimento de sua parcela de investimentos graças ao dinamismo da economia da China;

A Ásia meridional teve bom crescimento de sua parcela de investimentos graças ao dinamismo da economia da Índia;

A instabilidade econômica da Europa Oriental reduziu bastante os investimentos nos países em transição econômica;

Embora o crescimento dos investimentos na África tenha aumentado de forma impressionante (116%) deve-se considerar que seu volume é muito pequeno e distribuído em um continente com dezenas de países.

9. FUNDOS SOBERANOS

Organização estatal

É uma forma de inserir uma empresas estatal na dinâmica do SFI.

Os recursos dos fundos soberanos geralmente são usados para financiar as empresas nacionais com filiais no exterior ou para adquirir participações em empresas estrangeiras.

PARAÍSOS FISCAIS

Oferecem privilégios tributários, tais como impostos reduzidos e, principalmente, sigilo bancário.

Ex. Bahamas e Suíça.

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