1ÇÃ0 sotanai. j ornal o seculo n.• l1snoa, z-l...
Post on 18-Nov-2018
220 Views
Preview:
TRANSCRIPT
1ÇÃ0 SotANAI. "º j oRNA L O Seculo N .• 12.:: L 1snoA, Z-l D! ru:-0110 01 1908
fracáoPortu(J Ol•L<TO• Cario• malhtlro Dlas - l'1np.•,.,1.,1. 1. '· ]. 4• Sll~• 6r•1• -ni•rCTOR ARTISTICO: frandsto t1lx1lra
~~;~~:::0~:~27~i;:.:~:;~i0:~:~~51~;~:;::;~7;~~~~?:~~f1~~f s~t~~~:,~~~;7~~~;~~·:; ••D•tçlo, .lDMlNIST&A.ÇÃO. º"•1cuu.s DlC: COXP05lÇÃO. JMrasll Xo -Ru• FOI> ..... , 46
Um ªPI' ~ 1llustr. 'i) t o.• CO!'oi HRENCI..\ Tt:LEVRAPHJCA. INH lfNA< IOS" L, 6 illustr. (!) A~ EXl.:QlTA'\ O!(). (.AR LOS l
Ca pá: OS VENC.LOÔ~[!~ DA TAÇA USBOA l:M 100• /CUrltl d' B'n<ili'd) ~ T exto 1 O t.AO '-)UE FALA,
m O E OE O. L\; I Z FI LI PP!o NA 8AHIA, t ihustr. ,.., A ACCLAMAC,AO DI EL·REJ O. M~N\; t E\\ LO\,RE.NÇO .\\o\R• QUES, a lllustr . • 'º KOSPIT .. l OE s . .JOSl!, .. 11u.str • • fXPOSIÇÔES ESOOLARILS. ' 1 h1str • • EL· REt NO COllEúlO \\ILITAR. 6 li str. 'i' ~PORT NAllTICO. llllu~"· OVE.\\ t: o REI oe. PORT \l IJ lllunr. e EXClRSÃO DA. ... OC' [lf Kfl •S ARTE~. lt lllu<t . • l.4 POR FOR" 4 illust.. . TOJOS E ROSM\SIS IOS • llust.
Agencia de Viagens fll R. Bclla da Rainha, 8-Lisboa ERNST GEORGE Successores
F"ORNECEDC>AES DA. CASA AEA~
Venda de bilhetes de pa:;AAgem eru ... apores e caminhos de ferro para todas M Jfürtc:o do mundo sem augmento nos p reços. Viagens clrculatorias (l preço!'> reduzidos e com itinerari(> a vontade dos viaiantes na SUISSA, ITALIA, FRANÇA, ALLEMANl-IA, et•·. Viagens de re, ,.cio no Medilerraneo e ao Cabo Norle (o Sol à meia nuite). Viagens ao Egypto e (L Terra Santa. Passagens para o Bra7.il e Rio da Prata. Cheques de ,;3i;em substituindo vantajosamel\te il.S cartas de credito.
S DISCOS ~l:i~~~b~~itl~eC:·e :~r~:~h~~~:
l·m pl~X :,n;~"~'~'~:~::~,~~~'~ª.,.:~~.~: to dos melhores nuclores ,.ac10 n.aes e cs1ra 11-rreiro1 • . Ma rca rt-glstad<i, propn ,.dade t'Xclusiva de J. Castel lo Branco.- Preço!'
ex<:epcion:i.e$. Qr!'l•ldes d!~CO"ltO(I; _p3r3 a venJ~ no Br"1::c.ll ecolonias ponug.neou~. G1a#d< tl<poSrl<> d" dtJ«Jl " 111ae1,,·n,u /alantd, Pe-d ir catalogos.
J . CASTELLO BRANCO 11. DC $. ANTAO. 32. 34 C 8Z- LISBOA
O PASSAD~. PRCICI. 1E E FUTURO REVELADO PELA MAIS CCLESRE (HIROMANTE E PHYSIONOMJ>TA DA EUROPA
MADA:ME BROUILLARD Farinha lactea U Preço 4Gü réis
n~stlé Dlt o passado e o presente t pr .. 1hz o fu· turo,eoru veracld•l.k e rapide z: I! 1n o10-1 paravel e"' ,., ,·ttç1 nlos. Pelo cistu60 que fez .tas s<len· tias. <·hrom11.nc~ """·
ehrono1og1a e ohisiuguom..,.. nla e peo1a.s 11.ppl1caçdes p1 a· tt.:::'ls das theotia:s de G~ll. Lavattr. Of4barrolles L•m· brou , d' Arpenl\r:ney Mat.111.· me 6 roullhird t('m ptr(oniJ O u prlncip•u Cidades da EuropA e Amerlca, om1e foi admirada pe1os nllmerosos ellentes da mais a lta cathagorta. • qut"m predisse a queda do lmpeiio t'todos os acontecimentos que se lh e seguiram. Fala portur;ue r, u .ncez:, lnr;le.z. allemlo, ita
liano e hespanbol.
36 medalhas de aura lnclulnda a conferida -na Expas1t;ão Agrlcota d& Lisboa~
• DA consul'a1t dlari" s dai~ 9 da manha ás u da noite em seu Jt~b inete : 4 3, R uo d o C t'l,.mo, sob,.o-loja- LIS BOA. CoMu1ta c: a 1$ 000 rs . 2$500 '"· e 5 $ 000 r~ .
GO\'TA'KÍ- \"' z1s, que ~
por signal nao é Coy- ~ taJdzis mas sim Gam-bôa, brazileiro, natural do Rio, filho de ponugucz, conseguiu esta coi-sa tremenda e, ao mes- ._ mo tempo, pittoresca: fazer ratar um cào:
Nos tempos da Car<).. cAiulla e das fabulasd'esse quel'ido e amavel Larontaine, os animacs falavam. Mas esses eram philosophos, moralistas, tinham raclocinio, por vezes piada, bom humor, espirito. E falavam bem 1 se me íaz favor.
Vermoul'1, o cachorro de Goytakízis, interrogado por mim sobre a conveniencia de ser er. .. trevist.ado para a JllusJraç/UJ Porl11g'111!~ll, ntio disse que sim nem qlle nào, - porque não disse nada, apesar de bem falant~. Mas o artista prestou-se a ser interprete do cão; e íoi assim que eu consegui conhecer a Yida, habitos, tendcncias, temperamento e mais habilidades d1este pheno-meno~ unico na sua espctie.
Verdade é que, em uma carta inserta no jor· nat de Trévoux, de 1715, e dirigida ao abbade de Saint·PiCrre, Leibnitz conta ter visto em Leiti um cào que falava, conseguindo pronunciar cêrca de 30 palavras, que repetia depois do dono. li m outro, que se encontrava em Berlim, em 1720, pronunciava, por sua vez, cêrca de 6o; JDas o seu merito era infer ior ao do primeiro, apesar da superioridade na posse dos vocabulos. A Bib1lotheca Germanica explica que o respectivo dono se seotava no chào, com o animal entre a.s pernas. mantendo-lhe com uma das m~os a maxilla superior e com a outra a inferior. O animal começava então a rosnar~ e o homem levantava, abaixava, aper-
/1 ~~:, 3d:t~i /J modo que o rosnido se modulava em pa
lavras, perfeitamente distioctas. nunca cx<:e· <lendo, comtudo, a qua· tro syl labas. Elisabeth era uma das palavras melhor pronunciada$; chã, café,c.hocolate eram egualmente ba!'tantc nitidas ao nu \•ido. Voyt~kízis chegou a
resultados mais maravi .. lhosos, que eu adeaiHe explicarei. Antes, porém, direi da genealo~ia do c~o duas pala· vras.
Vtrmoulk nasceu em casa de Garrbôa, - de uma cadel 1 a de Campinas e de um cào de Paris - c110-lol>o Gavrq che atrevido e piadi~ta, que era o enlevo de quantas cadel1as :'lamorii;cava por aquellci; sitios. Creado com todos os mimos e cuidados, tinha o c:lo quatro mezes quando '>artista encontrou a .pedra phi losophal do seu futuro. f<'o i um veNiadeiro aca
so. O cachorro od iava os gatos, -como todo o c!io que se preza. Coytakizis, um dia que r 'ermouih corria desesperadamen..te atraz de um reli1)Q, agarrou-o.
O ca.o rosnou. Tendo-lhe premi·do o focinho com os dedos, pareceu ao artista que o animal pronuociára a palavra papá. Foi urna revelaÇào.
Continuou Goytakizis-Gambôa de seu nome vNdadeiro-as radiosas pesquizas. Procurou, tacteou em todo o corpo do animal novas syllabas, novas revelações da /alâ: e apalpando com cuidados extremos as cordas vocaes de VermouJk chegou, ao fim de um anno, a resultados praticos, satisfatoriamente remuneradores da sua pacientia.
- Rxplique·me, Goytalízis, como extrae a. syllabas da guella do cào ...
-Simple11meote:-as syllabas n8bact'., tobre o focinho e u labio superior. Para pronunciar a palavra Papá, •obre a glotte. As •yll abas cm r, correndo o dedo m1. garganta do b;1ixo par~ cima; em Ca, (o , etc., com uma ligeira pressão sobre as cordéis vocae$ da garganta. Ala, Me, J1/o, com a uni:!<· dos dois Jabios, inferior e superior. 7 e O 1 - um dedo na glotte e ou· tro no labio inferior para o 7: para o n. uma pequcniuima difierença, um nada. como direi? -a pa~~gem de um 5ustenido na.tural para um
sustenido no piano ••• Cambaa chcs:a ao pontC\ critico e dest,perao
te da.s suas confidencias. Nunca conseguiu des .. cobrir, no c!lo, a vogal i!
- Ah ! meu amigo, tem sido todo o meu tormento. Se encontrasse as syllabu em i, poderia ensinar o meu rncltorro a di zer: ' 'i:•a o 1til ou Viva n Rc/mblital Que successo seria! .• •
Ai phra~es franceza.s que VerJNou/Jt pronuncia mais di)tinct.amente são: 1 'e» as u11 <Nil -Ta 8tuwü. -- A• rr..v>ir. -Papa, 10/J#IOlf tsl #UJ•
w~.- f:•/'<YfN,. Ei/4#.ard. -A 6oi1'f, M.lS tem, no seu rtportorio, muitas, mais de !e!t. ~nta.
E', além d'isto, um animal intelli~enlibimo, com um faro flniuimo.
Um dia, na Argcha , Goyt.alÍ7.iS perdeu o c!lo. Procurou-o <.:orno doido po r toda a parte e n:.\o
- Nunca mais deixei de c~tud.n o meu ca&ÂOTT(J. Finalmente, dois annos dcpoi1, debutava no FolicsBerg~··rcs, de Paris, com um estrondoso succcsso.
- J~m que lingua íala o precioso '"ermouJ!tf c;oytakízis íaz um gc!itO amplo, como quem quer
abn1 n~er o universo iritciro. -Todas as linguas,-mais ou menos. Mas prin
ci1)almente o francez, que é idioma conhecido em toda a parte. E não só palavras mas phrases jnteiras, completas. com a maior clareia. Logo que chego pel~ primeira vez a um pAiz, trato de procurar as phruea mais conhecidao; n'es.se pai& para as ensinar ao cão.
Tem viajado multo? -Toda a França. Sai. pela primeira vez, para
Milao, com um contraclo de urn mei : -fiquei na rtalia um anno e meio! Depois, fiz Londres. a Russia , a Allemanha, a Argelia. Depois de LisbOl , Ma .. drid. talvez. o Mexico. Ncw-Yo1k e , por fim, o meu paix, o BraziJ, onde nunca apresentei o cachorro.
v~rmoullr come de maf'lh3 sopas de lcile; á noite. depois do trabalho, pa.o, ft>gUmci, C"arnc e um punhado de linhiiça cm J.rt:lo. para refrescar.
No tempo quente, uma hora antes do uabalho. '.iotU competente banho. De resto, o seu tempo occupa·o aio .. da cm passear duas horas e ••• dor ..
o encontrou. Desesperado, resolveu-se a reco .. lher ao hotel. E. quem ha de elle \•êr á porta, esperando.o tranquillamente?- r "ermoulh .
Era a prlmeira vez que ia ali e era o primeiro dia que saía á rua .
Em Paris, ha mezcs:, estando a trabalhar no El·dorado, o artista, que levava pressa, metteuse com o cào n'um fiaçre. No boulevard Sebas· topol o carro foi de encontro a uin omnibus. Venmmtk, as.sustado, escapou-se pela portinhola. Goytakízis apeou-se, procurou-o: d'cst:a vez era o anniquilamento completo da sua fortuna. Mct· te-se outra vez no trem para ir prevenir o emprcza.rio de que já nao podia trabalhar, por falta de ... nt.11/eria primn.
Mas qual nào é o seu espanto e a sua alegria ao vêr l'ermo·u!A á porta do palco, espeH1.ndo-o.
- Olhe que nào s~o menos de dois ki!ometro• do boulevard Sebastopol ao El·doradol
Goytakízis creou-se, pois, n'um meio theatral, que um dia lhe havia de servir, exgotados os re· cursos µroprios~ de fonte de receita para a sua vida, achada que fôsse a mina a explorar. En· controu·a . • . n'um ctio.
Quantos. devido ao cao 1 nào se teem visto nau· fragados! Gambôa. pelo contrario, rejubila.
Vermqulli éu:na prectos1uadc rara, uma espede de diamante que elle oào vende, nem empresta, oem aluga por lodo o dinheiro d 1estc mundo. Com
Com.O Goyl4li:ít COMrgu~ f4x~r /Jromwúor ao J#1' (11.0
arlt.sta CoyJ()k/~is e o uu dJ.o Ver11101•tA
"' o palatJra Paipll
Venn1>1dkpasseia,go!:a, come, bebe, diverte-se. Contractos na.o lhe faltam: -$ao os francczes, os hespanhoes, os allemàes, os italianos, o! belgas, os russos, os turcos que o reclamam, pedindo cbt> que fala como quem pede p~o para a bocca.
Mas Goytakízi:;, terminados os ;eus compromissos de momento. embarcará para o Brazil, sua patria. Attrae-o o torrào natal, como a luz attrae a borboleta; e, tambem. o seu orgulho de patriota todo se inflamma, pensando nas manifestações de triumpho que o esperam no Rio de Janeiro quanrl.01 do alto de um tabla .. do, elle começar a pronunciar as phra.ses sacramentaes:
-Meus senhores, :ninhas senhoras .•. Será um delirio. Gritar-lhe-hao de todos os lados : -Bravo, seu compadre •.• 1~ o tt>m/Jtube, ris.anho, ufano da sua pessoa, soffre
rá uma commoçào intensa, aos ~eus olhos apontará uma lagrima de gratidão e de alegria, por se vêr en
trc os seus, acclamado, victoriado, levado e~ apotheo~e ...
Uma u1tima nota para terminar: o pae de Goyt<-1kizis era nauual de Lis .. boa. Chamava·se Candido Maria GarnbGa. Foi maestro organista da capella imperial brazileira e o primeiro chefe de orchcstra do Alcazar do Rio de )a· neiro. j. S.
/CLICJJl!S l)A f>HQT, VASQU6!;)
.\ excu~o ao f3u..,:-acu, du... clt:lc~ad11;:; t'"'>lr<111f.tt'i
r• 1~ á n 1nfel'ent ·ia kl<·~r;_1-phin1 ihlNnadonal. de:, .. pntou 110 (.'.Spirit•l <le to• dt\:o, ,, mai:-) \·ivo intere~e. nào ~·) pel11 en..:ant• • cfa pith1resc::i mana e pclii !!;I• 1ri~1...a e\'t1Cri\·~1~1 historil-a que elb ;,ugg:crc. c"m" ailtd~t pelo quadro animado e oric;lnal de Ít.':!!t<t atdea1 cüm dança:-. e dc·!ircuue.~ lucac·s, que o:-. 11-Ju ... tre;, excur:-.iooi:-.t;.1, ti\ i:nun ocCTt.si~o th~ ~tl~f l' qut• lhes despertou j\1'tmt('nlc o mai.., clcvttd1.1 1.'1)thusi<1sm.o.
O Gl"a1id4 /1()1<1 do htt.1soco-Nos comin/los da mttfla- 0 larro do lunplo nn dia d~ tt1",.oial - U111 <lSjnC/() do /ttgo- l)m r•uf» de e.a.·c"f"JÍ,()ni1ta.s
AS EXEQUIAS DE D.CARLO)E DED.LUIZ FILIPPE. -' NABAHl,.C::..,.
Ex~quias Holis'1dos tta Bokio no dia 17 de /çt1eni'" de 1')08 f>Ot El· Rei D . Ccrlt>s (CLIClli~ D.& lt, A. JOUO)
-Uma saJva de i11/antorio- -'C cetittuJ10ia do <Ul'lama(lo na çamartJ t1t1unt'cipal (CLJCU V.S VO SJc.. PACIFICO DIC SOUZA)
Em Vlll a. F,.nc::i de Xir31: Exp.,.i(4o de Jraô•lkos escola•·es
prom<>tfida pelo Cntlro &colar d< Vil/a
F,·an ca. dt' Xira: A.sputo da e.rposir,10
-A.s alu•ora.s e ofudanJa da t'SCola /eminlna • caminho
da e.~:poslrifo
Em Vlieu: /t.:i·p.osr(il() dt> p4ologn:i{>hios e 61'/lules
posuu.s de Po' IUKOI e col<.m1as {>âos aiM,,...nr>.s
d4 2 .• c /t1.su. 1 , • tr'1'ma, do &J•çcu Central
de l't·zeat
qg(SPORT NRUTICO ~ A
A dur•" "• º"''rirl'' • Tâo• iÚ R~~I A UOl.MJÇao, 't'«Udor "" T-.p1 -A T.,-• LUliiN e•;.,.., ü ,.,,a1. (cucttil oo .ou.DO& raauN1-A lf""i/'"'4<,. 4 ••'"li'' cT,ifn> t1n•ab•
~- ettr'"""4"" r., •. ""*'"'º''ºSá h,.,.,.> ,.e.,...,.<1 Fu· .. ,.U e ... ,..,, Fe,...1&141 CtUI•, ''"' 0..r'I# /N•i4w- A ,,..,.,,.,a., reM4Ufore": J:,7'.~f Md~· ~!,:~•o;y;:~~";;,.:: ;;;;"," E~nLi1:":.;;;;, 1-W~1'::=:' Ít~i~';;~1,4:.~~:=~º·<lnnclo•
tih sr. C'/lo,.Ju Bled wo/ucionandt>--0 inn~rers cO. A6onlo'1-Aspetlo do rio na occ•sido tl.a nrat11 (Cí,ICMlt"- D& aRNOLtKt.)
O Jr. ,,.,,úJl•v d4 1•u•r•a - S .. M. EJ~Rei n. Morwd 11 co,,, o corpo doun" do '""t1io Afilila,.-o Joro dt1 Rvso trm /Hllt'tu
O asso/lo ao fu1r1ic()-0!;.orplleon dü t1Jdo flt/o pro/usor (.,'m/ltenne RWeiro -E.i.-nâdOJ d1 tszrono
(CLICHtt DB ISNOLl&L)
~ey?~~«'?~~i?=- = -=-- ~ ~ ~~~
tPUC-M·e·O·I?eI ·~e·POl?TUQ~L .. ~ 1 no homem se elabora o caracter pela assimila~o moral da
vida ambiente, póde afout.amente dizer-se que o povo será d'c.sta vez o grande e responsavel educador do seu rei. A' sua imagem e semelhança o fará. Servil-o com
Z fervores sentimcntaes de zelo e conquistar-lhe e mere--cer·lhe a confiança e o amor, tacs são, n'e.st.a hora de ~ n'lviciado real, as aspirações do soberano. Como vae ~ o povo responder a esse <:reduto e sensivel adolescen-te? Este rei juvenil, que inaugurou o seu reinado apa-2iguando os exaltados com um gesto de bondade e de
clemencia, se n:lo
O almirante Femlra do Amaral
Prinuiro pr4st'd~nle do e<>nu/Ao
d~ m-inisl1os d1 El·Rei D. lWan1u/
(CLICHá 8080NE)
( Omtinuat/q do n. • IZO}
A sua curiosidade insaciavel e investigadora su.rprchende
lf os cortei:ios e os mi-il nistros. \11 De pé ás sete da (V manh!l, o pallido rei ~ de dei::oitoannos, que
uma inAexivel pragmatica de panico retem prisioneiro no seu paço desde t de fevereiro a 25 de abril-em que o deixam sahir, envolvidon'um enxame decavalJaria, atra· vés as ruas desertas da sua capital, para assistir ás exequias dos Jerony· mos- revela á côrte surprehendida, mal se repõe do abalo moral que o ator· doou, essa varonil energia com que a consciencia da re..ttponsabilidade arma e emancipa as almas fortes. Vêem-no crescer, fazer-se homem, no instantaneo praso de alguns dias. Sôb a sua c-andida brandura, todos os que gravitam em volta da realeza presentem a fortaleza de uma vontade, que começa a exercer-se, pertioa~ e methodica. Onde alguns suppunham encontrar a passividade de um artista. devaneador e abstracto, surge um Principe moldado oa le·
gendaria teiçao moral de D. Pedro V. Ao programma funesto, que teve por d ivisa di/famar os politicos, elle oppõe esse outro programma salvador: reka6i/:ilar a /}ôlili'câ. Precocemente coltocado á frente dos destinos de um povo, na edade cm que
é ainda uma vonta· de consciente, norteada por prlncipios definidos, ser· vida por resoluÇôes viris, guiada por opiniões pessoaes e voluntarias, ó jánioguem o duvide! -uma intelHgencia attenta a todos os ensinamentos e um coração ainda convalescente de um profundo golpe e por isso mesmo em disposiçao espe· cialissima para as absorpções saluta· res da verdade. da justiça e do bem. O rei de ámanbã está, n'esta hora historica, a fa2er· se. Depende da na. ção que elle resul· te, como seu magistrado supremo, o transumptodassuas aspirações, o guar·
(Ct.ICHlt SOBO!'fB)
e 1) P.ar~ce·no!i lnttrhunte dtlxar aqut consignada a primeira tilotrarhfa que de O. M.anotl s. tscr•u:v. At.aiKna·a a sr.• o .. ttarg.arida de ~~ut1ra e \'t.m publicada, co• o titulo O~""º,. /11fa11.I< D. No1u,e1. no Al••nach das Creanças. de '"'· tJlUldo rela llWraria Antonlo Maria PertJra, t tia que coUabora\·am alcu•aa du ••1" lllu.stres senhoras p0rtucueu•. entr~ as qua.es O. Therera Ponte. que ª"';ln• com o pseudony.mo df. Ruth u•a ~ueruna blographr.a do Pnnare Rut. Ent..to. a bioeraphia de O. Manuel c.abia n'est.as v1ntt hnha ... irulo~.s: O s<• .. or /11fa11.11 t ''º'''º H••lo < ••'14 •ut.f'O, I~ •"'411 l1•ul•1 •1011• .. •S •*'"" /Jro#.U-S. co• •Jil•ús d'9 tli•luls. Os -o/Ao1. Ut.ttr'OI, •• lloíetlt1t4o •u14rulw/icos: • ,,,,,..,.,. , Ili"'"•· ,.., ••ilo 1os•h , •••lo 11 .. 11 •• hr"' .,.. "'or••ro, 1ua bof'#r•4•. ,., jN>r 1<r ti< "'" 1,._1 ... 1, '' rt4o dn•< cofll#r ... '""' bn1'1s. No uw o/Aar •<• l••c""1'4·n o ''""" l•/o'1fl< ~r«< µru/Hr • razio />0""'1*' o fO.,,.,,,. • w•4 ali"'"'° d< fu{ioJ 1t111 ,.,., /ocu d< oprnra. < <1l<1td< ,.,r,,.,.,,,.,, o '"4ost•4o: par• 1•·• b,.;.,~,,.. s.- All~::o, por ""-9"tmlo, •li" 1,,,. /!iorr•· pAia. Cvrrir~ l11<t1 "''"'''º' •lir• OJ l>r•11f11.#d()S oo •r e /JO"''ª i1'U1tsfr~I 4/•dira.•
- Para que occultar porém a verdade dolorosa? Se o primeiro Manuel presidiu aos destinos de um reino caminhando para o zenith da sua grandeza, allurniado pelos íachos da Renascença, que o genio do ln· fante taciturno accendera cm Sagres. o se· gundo tiifanuel sobe ao thrôno para reinar n'um paiz. em ruinas, sobre o qual as sombras crepusculares da duvida descem seus véos de perplexidade e de incerteza. Em redor de si encontra, sentado n'esse mundo arruinado, uma mocidade apprebensiva e sem esperanças, que parece votada a um sacrificio-tal como essa outra que o poeta descreve na Con1issio1l d'uu e11fa11t du si'écle, quando a Europa, mutilada e ex.angue, depois que serenaram os estrepitosos echos da tempestade b<:llica de Bonaparte, or-:umvagouosolha· res meJancholicos pelos escombros de um mundoque ruira. A essa hora perplexa, que antecedeu, como um fatigado descanço, a constTuC· ção colossal de um mundo novo, chamou-se o rtJ· mantúmo. Será desfigurar a verdade bistorica sob a~ roupagens da rhetorica o reconduzir Portugal a esse passado, que ouviu os
conciliabulos dos conspirado-
res de 1820, que escutou os fürores dema· gogicos do club dos Camillos e presenceou a democracia romanesca de Passos Manuel e dos casacas de briche?
Que foi a acclamação de D. Manuel se· nào uma pagina de romantismo, digna de ser ill ustrada pelo pinttl genial de um Sequeira? Como negar que a cerimonia de 6 de maio se desenvolveu n'uma atmosphera accentuadamente romantica, a que só faltou o guarda-roupa dos chales de Tonkim, dos band6s, dos chapéos azues e brancos á constituição, das saias de trinta folhos da mo· dista Burnay, das casacas de panno lemiste, dos !ostos glabros e das gravatas de duas voltas?
Quando, ao som do hyrnno real, os porteiro~ da camara, os a.rautos, os passavantes e Ol'l reis de armas transpõem a porta de carvalho e marmore, sob a tri· buna do corpo diplom at ico, um fremito de curiosidade anciosa percorre as archibancadas, onde, n'um sô movimento, duas mil pessoas se levantam. Como a solemnidade rom-
..,A . ._," pera, com seus privilegies de gala, o luto da côr· te, a sala tem a decoraçãO c olorida dos pri- '
meiros vestidos de ver!lo, que a engri. naldam a toda a volta do hemicyclo e fazem similhar as tribunu a <orkilks colosues, onde tre· mularn as aigrelks e•• plu· mas ~o.-
brc u ro- I',l.,if".SBi~\-0:\
sas e as rcnda.t doa cha· péus. O cortejo de>fila na teia tapctada de en· carnado, com seus or· namentaes .ioachronismos, onde os pequenos moços·fidalgos. trajados á Luiz XV, como as ampliaçties das 6guri· nhas de um leque de \\'attcau, põem uma n<>t~ gracioJ.<t e tt:entil . E' depois a côrtc que passa. precedida por D. Lui Lobo da Sih·cira, con• duzindo a corô.i real so .. bre uma almofada de ve11udo carmc:r:im aga· toado a oiro, e pelo conde de Figueiró, nies·
tre·sala ,empunhando u bast!l1J branco do seu cargo pala· tino. O marqun de Ca.stelloMelhorde .. cobre a cadeira do throno, que um pan· no de dama:tco, st'• gundo uma mystc· riosa e indecifravel pragmatica, occulta como um sacrario da vista profana dos cspec tadorcs. Quando o mordorno-mór, conde de Sabugosa. precedi· do por .. u filho o conde de S. Lou
alíeres·mór.
No dia da acclamaçao El·Rri O. M~uuul 1tmda•do a l>an<kiro do r1rl"f1nlo de c•Nll:rn'4 .,
(CLICllth 00 .uu:oo1. WO&M. 1' os lllNOt.1•t.)
A1peeto x-erat da fUJif() S()lemne da:<zec/o,.za(l<J "4 El-Râ D. Manu.el li rtali.sada 110 .saio 4s MPu.uulos, a 6 de P#OÍ.O de 19o8 (c1,.1cttt DF. 8HNOt.tEL~
tandarte real, entra na sala, dando a direita ao velho duque de Loulé, neto de D. Jo3o Para esse adolescente, que a orphaodadc fez rei, se dirigem todos os olhares. VI, e a esquerda ao marquez de Fayal, comma.ndante da guarda dos archeiros, um Muito pallido, D. Manuel sobe os degraus encarnados do throno. Deante da scena sussurro desce das tribunas cheias de senhoras e que dir-se-h.ia o rumor de milhares theatral, que é o desenlace d'uma tragedia> todos os corações se commovem. M !agri-de beiJOS simult,neos. E' que, atraz do Infante D. Affonso, que empunha, como con- mas descem pelas faces das mulheres n'uma crise contagiosa de sentimentalismo. Quasi destavel, a espida legendaria de Nun'Alvarcs Pereira, avança o chefe do Estado com nos surpreheudemos de vêr que essas mulheres sentimentaes nao estão vestidas á 1830 o grande uniforme de generalíssimo, o calção justo de anta, a bota de poli- e que no logar do conselheiro Fetreira do Amaral não esteja o vulto juvenil e roma-mento negro á Chantilly com esporas de oiro, a banda das tres ordens, o collar da nesco de Passos Manuel l Que out::o mais do que elle seria digno de presidir ao pri-Torre e Espada, e, pendente dos hombros frageis> o manto real de velludo carmezim meiro ministerio d'esse rei de dezoito annos enamorado pela Lei e peta Justiça, cujo com cabeça.o de arminhos e todo bordado a quinas e castellos de oiro. romantico coração tào bem comprehenderia os arrebatamentos e as vehemencias do de ..
~ ~ ~
.~1 Vj 'il ~ ~
1 ~ ~ ~
~~~?--~ dura trnncf1ra como um estabelecim~nto cscan- ~ daloso, seria nccessario recorrer ao eatylo í6ra '!.
de moda dos e.scrip,orcs do romantismo. Yil Nas tribunas, uma nuvem de lenços aglta-~ >{j
sobre as tlôrcs dos chapéus de vera.o, como um JrJ enxame de borboletas brancas. Salvas de pai- i m .. s estrondciam. Os prelado.s acenam com 0.' seus chapéus de borlas. De pé, com os olhos mareJldos de lagrimas, o Rei agndcce, com a mlo direita sobre o coraçã.o, a m:lo esquerda /. nos punhos de ouro da sua espada. O conta· ~ gioso dc1irjo propaga.se á propria tribuna do~ Í'J corpo diplomatico. Por tres vc:r.cs, vergando \'lJ ao peso do manto, ? Rei $enta-sc, para vo~tar ~ a levantar .. •c, repetindo o mesmo tommov1do ~ gesto, que procura aplacar as in6ndaveis acclamaçõc.s com que o saudam.
Entio, um diapbano vulto. que ninguem ..- percebe na sua immaterialidade, mas cuja (
presença todos sentem, sobe, sem genut1e· xõc111, os degraus vermelhv$ do throno. E. tomando na ~ua mão transparente a m!lo pallida do Rei, a Lil><rdade diz-lhe:-
•Vem commigoJ• A Historia dir{i mais tar·
de para onde a Liberdade conduziu o Rei de Portugal.
e. ~lA.LHllllO DrAS.
El·R•i b. ''4"ffd ,.~rnssa.ndo oo /JQ(O do1 Nçe1ts1'doae aec/a,,,_atÜ:J fie/o f!Dvo
(CLICUt DS ISHOLHU .. )
Por uma frese-a manhã, deliciosa para via-1 gcm, abalavamos de Campanhã cm direcção a Coimbra. Em Gaia devia juntar-se·nos Tei· xeira Lopes, o glorioso esculptor, e de facto Já o abraçavamos poucos minutos depois, e lá tínhamos tambem seu irmão José, o architecto, e seu honrado pae, a lin.da cabeça de propheta biblico, artista egualmente, querido de nós todos.
Outros se nos juntaram mais. Nem faltou, para o primor do convívio, a distincç:lo das senhoras. Os cumprimentos trocavam-se cheios d'aflecto. As meninas garrulavam. Que alegria t!lo intima a d'e~sa juventude em flôr !
Assiro fômos, talvez sessenta, em grupo que Sociedade de Bellas Artes do Porto desta-
cou, visitar ha poucos dias a velha Coimbra sempre rejuvenescida, a terra. de encantos e de saudade.
Mas cu n!lo sirvo para chromista d'essc de .. lictoso passeio. E' verdade que me pedem só· meote umas notas ligeiras, pois que as im· pres.sôes d'arte as descreverào outras pennas de especial competenda, em um numero unico com que a Sociedade Yae commemorar a sua ultima excursno: mas ap.JCsar d'isso nào farei coisa de geito. Longe de se concentrarem. os meus pensamentos diV4tgam. Olhando Coimbra, nllo vejo exactamenite o que olho. A' semelhança dos poetas qwe, no dizer de Daudet. são homens qui 01ll ga1rdé lcurs ,1eu.:c d'eu/tmt, vejo Coimbra com os olhos dos vinte
Os ~.~cursf<>nist11s no jq,rdim 8<>1'1.nico, junto da ~Slat11a tk Brot~ro ( CLICUJ1 OK ALJ)RRTO MA~ÇAt. lltANOÃO)
Grupo de meninas exc.ursionlstas: (Da uqiurda /H1.•a 4 dir,üa) D. Gardrut. Andns.sni, D. /11/Uta Drand4o, D . B4aJriz Br11Jtdtl.o, D. Evr~nlo. J(am()S Hnl(J,
D. Ehza AndnJS~n, /). Maria A n.Jonlo Ra#JOS Prnlo D . .lfària Afila/o (CLICHt DK AL8RR.T0 MAM.ÇAL BJlANDÃO}
anoos, povoada dos que lâ viveram commigo, atravez d'um sonho que se não dissipou de todo.
Eugenlo de Castro foi, se bem me recor· do, " primeiro que appareceu a saudar .. nos. E, ante o poeta dos Oari.s/Qs e o professor ilJustre que elle é da Escola Brotero, eu via outro Eugenio, o que sahia apenas da me· ninice, rosado e meigo, a recitar lindas coi· sas no Theatro Acade-
~ ~~~~.m~u o: O seus primei·
ros versos em troca de outros meus que eu lhe dizia.
Admirámos a Sé Velha, Santa Cruz, Santa Clara. O artista de raça que Antonio Augusto G-onçal .. ves syntetisa, o dr. Joaquim blartins de Car· valho, alma apaixonada de belleza, o sr.
Joaquim de Vasconcellos, conhecedor proíundQ dos nossos monumentos, erudito raramente egualave), abriram a caudal dos seus conhecimentos e do entbusiasmo artistico. De prcfcrcncia, porém, á reconstituiç!'lo soberba, d'uma rara ho· nestidade d'atte, da velha Sé, eu seguia n'um evocar de sonho a reconstituição do
meu passado, ali perto, na estreita rua do Cabido cheia de mystcrio.
E em Santa Cruz e em Santa Clara . . .
Lá no alto, na Sé Nova e no Paço espe- / ra-nos o sr. bispo, - como di:i o Euge· nio, n'uma formuJa inalteravel de respeito, que ellc usa, mesmo na ausencia do venerando aõtistite.
Entramos . O atrio senhorial do Pa· ço é de bello cffeito decorativo. Ao fundo, por entre uma arcada em que sobrepuja uma galeria, a\listam-se mol\·
Saindo da SI Velha (<;1,.ICHÊ DA l'HOT. M~Dlt-:A)
lanhas verde-azuladas e o Mondego com o fio d'agua a luzir ao sol. No andar nobre, o sr. bispo-conde dá. -nos prazenteiro as boas vinda.s. Mostra-nos as suas flôres, que cultiva com esmero, e d igna.se acompanhar-nos em seguida ao thesouro da Sé. Magnifico este museu d'arte sacra, onde fulgem valiosos lavores da ourivesaria portu•
R,) gueza, para cuja histo-0 ria lá existem elemen
tos que remontam ao seculo XII.
E o sr. bispo tem
bilha arabe1 e e:mquan• to esperava pcroder enchei-a, era de vtêr a elegancia d'aguef1la estatura e a corcecçao do seu perfil de hebraica.
Depressa, depressa! O dr. Joaquim Martins quer ainda mosnrar-nos o Museu Archecologicol
para as damas um ga- Os tces granaes cicerones de Coimbra la.nteio. Sente não ha- 1Jrs. {}~im Af'arlilt$, Eugefli.o d< Castro
S!\o bem esttes, n~o ha duvida, os mlhos do Quim Martins. Reluzem de vida - felit· mcnteJ felizme:nte ainda! -mas aqueJl.a grande barba branca de propheta é que lhe eu desconheço. como elle desconhecerá os ver ali joias sufficientes e Anlonio Gonçalves
para todas 1 .• . Que pena! Tão linda aquella
esmeralda grande!
Eis-nos de DO\'O a céu descoberto. Descemos a escadaria da nova cathedral. Aqui, n'uma noite de luar, ha talvez vinte annos, es
tendiam-se as nossas capas negras - meus companheiros de então! - e o Jayme, o bohemio, o Jayme da guitarra, fa ... zia chorar as cordas da sua banza, cheia de segredos e de amores. Acolá, sob o sa)guei· ro, a Piedadesinha poisava a
Joaquim de Vascon· cellos
(}u.ern ..JiriKe os e:rcu,._ s1Jes ti.a SccUtJ.tuú
fios que começam a alvejar sobre esta cabeça e que em breve me relegarão tambem para o numero das coi!>as archeologicas.
Depressa! que ainda quero mais uma vez passear sob as tilias do jardim, olhar outra vez a jllw dq ponto, que vae murchando, mas que, mais íeliz do que nós, todos os annos renova, lançar um ul· timo olhar a tudo que me é caro.-áquella rua onde ficou parte da minha vida, ao Pene .. do da Saudade, que me suavisou nas horas de melancholia, ao Choupal verdejante e pro· fundo, onde cantavam outr'ora os rouxinoes1
'.'\o Paço Ef'J'Knr.tl: Os ,_.-C*rnu,.islal rttd•Jdtu l*clO .u BuJl'O a,,,-., ... (CLICHt DA rB01'. lrO.blNA)
:\las o que nlo significaria para mim uma •audade n'uta bella Coimbra?'
:\Conterrotio, meu amigo, t'1 engrac;ado c&ri· caturista: aqui tem as ligeiras notas q uc me pede. Estou talve1 a merecer-lhe caricatura ' •)m a elegia que a6oal ellas traduzem. Caricature á vontade.
A lagrima é lívre. A carkatura tambem.
BBH:N.\ROO Lt"('.\S.
#ata da rodac:9ão - A chtonica do Jn-sse10 a Coimbra pr.:>mov1do pela Sociedade portuense de Bellas Arte• está feita no artigo de Bernardo Lucati. que acompanha as ~taciosas caricaturas de Manuel Monterro-~o e h pb(1tographias que rcpr°"" du1.imos. Ahi se narram os pas· MOH d1aque1Ja jornada artbtica, e ao mesmo tempo que o poeta. c:heio de uu· dade, e\·oca 11 lembranças da sua moei· dade e da vida univcrsitaria. dà-nos fugitivas impreut.es das vi,.has aos m.u~eus e t. )llccçôes. O intuito educativo da cxcurs..'\01
com que está sendo dirigida a novel .socie· dade artlsúca porluf'nse, nem o valor dos esforços que emprega pua a conseouçao do seu fim S)'mpathico. O Porto. que tem brilhantes t radições artistieas, entregou sem duvida a boas e desvelado mt'los o encargo de as n:to deixar perder.
A Sociedade de Bellas Art.,. do Porto tem pouco mais de um anuo de existencia. parcce·nos, mas, em t:"lo curto praso, tem dado provas de uma iniciativa arrojada. Deve.se-lhe, por occasitto do centenario de Vieira Portuen!le, a exposiç:ao da obra do grande pintor~ depois uma exposição, egual à feita pela 11/Nsfla(M PorhtxNr=n, dosadm1· ravei~ trabaJhos ccramico! de Raphael Bor·
dallo Pinheiro, e uin· da ultimamente, ha tres mciea apenas, o seu primeiro certamen annual, tllo Hsonjeira· mente concorrido, cm que figuraram diver· sos trabalhos de in· conte-stavel merito arti stico. alguns do!l quaes n!'\o estara.o ainda decerto esquccid°' dos nouos leitores.
:\( a1, embora de. vcsse COO!iiderar-se jà bastante, não parou n'esta" trcs exposições a iniciativa infatiga\·eJ da Socie1adedeBellu Artes do Por
tal como íoi con· cebida e realisa· da, é evidente, e n~o póde deixar de recooheter·se o superior e ex· ccllente criterio O doutor•m•nto dos Telxclras Lopes
A"'º"'"• Pa~, /osl
to. Estabeleceu cursos livres e organisou agora
t;,.,,,. t101 , ... ,.,rs"''"''•s ti• Soci~tloJ~ (ç1-1c:tut: DB AL'll•a-
esse intercssantiuimo passeio a Coimbra, proporcionando As pes.•oas que n'elle tomaram parte os mais preeioM>S e auctorisados guias que poderiam escolhcr·&e para mostrar as ri· quezas artísticas da gloriosa cidade universi· taria.
Eis o que com uma rara actividade tem íeito até aqui a novel auociação portuense, e mais largcs ainda sho os pensamentos que clla se empenha tenazmente per levar á execuça~. Pódc calculaN~c, pois, quanto, em um me10 avês.so como o nosso a manifcstai,:ões de arte. geralmente ~tra· nho a toda a cul· tura esthctica, re· pr~nta de tntr· gica tcimo.,ia. de esforçada vonta· de, de luctu e de combatei. tudo isso que tem sido conseguido, por um modo Ulo brilhante, em Hlt, restricto periodo de tempo. Decididamente, os ho· meas que o alcançaram s!lo ver· dadeiros bcnemcritos e o valor do ~rviço que etlcs esUlo prcs.t:ando avulta co· mo um dos mais efficues para o desenvolvimento civilisador do paiz.
ERectivamcnte,
ti~ 8'1141 A,.1,, dJ> hr"1 o Cot•~'º TO MAtç.u. SR&.XDÃO)
não ha quem possa negai-o, jquando a Cô.ida passo se nos deparam os lasctimanis de;>oi· mento8 d'esse atraio, no abanct!ono a qt1c ei. .. Ulo v<nados os nossos mais prrcdosoa monumentos e todas as relíquias luistoric ... s nacionaea, e na indifferença com qwe se olha 1'1)'"' tematicamente para todas as <roha'I de arte, O meio unico de reacç!Lo contrra tal e11tado de coi11a'1 s.'1 pódc consistir no deseru\.·olvlmtnto da cuhara arti~tica do paiz, e per.ante: o impulso insignificante, ou qua$i nulto, ~ue ~e deve ao E ~lado n'es•e aenúdo, é na inkiati,·a particu•
1 ar. ccimo esta da Socied.>dc de llellas Artes do Por· to, que de,·emos p<;r alguma la e esperar cc·m algu-ma confiança.
E' por isso que 3 fl/1111/1t1(llO /'(li~ lt1p,(;a,-quc e.lei .. de muito ~e C!<lforça por intercstar o publico nacicinnl n'um;.. ordem de
.. assumptos qut lhe sào íundarr.cntal .. mente C!'!.eociats no ponto de vásta do seu progreno, e dentro das suas Corças tem promo· vido já di-.·erns ex· posiç.r.et artísticas, cuja s.erie breve vae aer reatada,o:a.o pi•de e1quivar ..
sob o ponto de
l vista artístico cstamosdeploravcl mcnle atrar.adoa;
Os guias da ucurslo (do nqtu,.do "'"'º
se a louvar o t>el· lo e~cmplo que es· tá dando a Socic· dade de Bellas Ar· tes do Porto. o dirrit.a): srs. A1tlotrio A"'"''º h·m1r11Jt111,
/oa9Mtm d4 J',ur411ullos, h,t1r~nio d~ Castro, dr. joa9ui,,. Mafluu dr ('1u1111llro
(<'LIC:l:IK DK AL.8KR 10 MAk~·AL lltc.AtH>ÃOJ ~
A PRIMflRA CORRIDA 0[ TOUROS 0[ MORH [M R[IM) [FRAN(A)
(Ct..ICU& D& )1. IJAl'f'CBlt)
.<f <•• tttle •ílri'::: ol•l•••O F.1,.,,,,.,r• V•u
1>o1· "<1.•u4o d• JH4 : i1t/d
'"' CiJ1uu 1·r1.tm 'º d1 S. l'1J11/o ••• O °''"'' Vl.llt>ne1 Ur(u11al1ro ' Jf111irc t de S. PJN/o,
det•ido l''•'-·trlfir1/t1Unle "'•• ltÜJ• 11:• ü llr. P. A.
,;"""'' (is"7d1 ..... s,.. .,,,,,., "'''''/'1'1-·1.fl&I C'l•rld • ....
O sr. C'1rl<J1 ,\'mrd"'ª""• """"'' de PJ1lt1grnl em 81100. itk,
((INI UNO /a1r11/io.
O sr. ~'"f'l,,.,o•n. 9u1 '°' m4ts d' ... _... 'l't': IC701 ell•da
1110 •4'SJO ,..,. C~'" Ili J.,111/•••Ji•. ; ........ ,,. .... ,"
de FtJ,1,.rot. •omo" te"' '""""" lfOJ J#Nf IS<rtfHOI
,. 'Qu•/erencr.as.
O baptisado oe UOlla gata: At "'"º"ºI"'" do "',-""'"i• r•//t, '"'º da p.rodi• d<> bapluodq tú ... ,,.. Ç•I•, 'ldltsodo P,Jr '-""' KTHfJo d,. 14/HJUI '"''º' dq .-f/Mn'" Co•m1erool,
n'aq11e/111 Jocüd-1rk, 110 d•• 11 de 11111io
D• ... ,. • .., A11 .. t• 01 ;rtt•O•f,.,·01 L111twno e trmlo de ,.ss•re,,. f>or'o M()ssomtdes .
- O b41t1· AN-dri• Al/>11-u 1 se"s filhos, 1tt.J>~dleio~1•1*11 ouA·1lior1tJ no tolmnNO 4CJ <.üsmofo e'" 1~11
- Umo visto da lh"nf>alo (CLtCtlltl DO JIHOTOQRAPUO ANAOOa 1'H,Ll:I (,.ltlLLO)
DR. EURICO os SRADRA.-0 sr. dr. Eu . rico de Seabra, auctor do livro de contos 1J!ui!teres de pq~tugal, é um escriptor de elevado merecimento, cujos vastos recur. sos de prosador est!l.o desde ha muito affirmados n~o só em valiosos trabalhos de caractel' litterario, entre os quaes destaca com vantajoso relevo este agora publicado, como em importantes Hvros versando assu mptos juridicos e sociologicos.
ANlONIO fosi, ot Le>tos. ·-0 senador Antonio José de Lemos1 intendente municipal de Belem {Pará), a quem silo devidos os grande$ t:"elhoramt!ntos realisa. dos na cidade.
Um club colonial:- Gr uPo de /undnd4nJ e assoet'ados do Cluó de S . Thomi, i/"t: t()f11<çott a /uncciona1· jd ha 1t~#es-A inslallo('iM do clu/J
ZOLA NO PANTHEON
+J d~sfile d•s ll't•pos ,_ /r111u d4' An•IAtoN
\ ••'1Ílno11i.l 1la 1r;, ... l.111 • .._:.11d .... n-t•1., lllort3l'"' th• F111ilt- Znl.1, cl" 1t·
nu11·n1• tlt• .\1••11tl~'n1.1 .. ,t• p.1 r~1 " Jl;1111lw•m , c1u1 ,,. rt:,1Ji..,1111 i 'lll J1;1n ...
Ho di.t 1 cio 111r
r111tt·, Prl).:111"\1 cli\'t'T'•"I~ l1t.111ift .. 1,1-
\it'M:~ e • •1titr.1n1.1-n1lr~l.1~. que ... 7,11.uu ' rn ..... trl.l•• l>Jm •' r•:Jli........... 1. llllllltít
... , .. prt<k~~ 1 tjUC
tt·nuni.11.1111 • ••ln •1 l,111 u·ot.1\..I 1n1·1 -;l1·111t· 1111 _111 rn,11i,t;t ( ;fi"~"f\ 1 lj\W th'p.1r•1U 1 ••t1tr;1 ,, nMJ"r l>rn1u .. tl111-.liro~ 1lr rt·\c•h-cr. Ulll tio' 11u.-ic" o
ícriu 11 um hr..tt • pro1(urul.1m1 ntr, nM<; !ioe'ln ~r.1vi1lõ1.,1~.
-PriJllo d 1> "· c,,,.ory d~{'O•J dlJUli tJlltHlodo CONlld DY<)'/#S (Cl,JCH~S DK M. KkBINKlt)
N\ O~lllS t' \'otllt "'• h1•tt1 .. niw·nh;t~ e 01-. re-~.1tinho ... ú 1gu<1 tt'um.1 U•'tM •fui·
re--.• md•• heiJ• •:t t:m 1.1ntt-.. quehh-... l IMlr· llC"t. <t'.'> 'ª"'~"' undt• .i' , •hr.1• !lo<" .1na .. 1.un ... iuuo..._.._ .. pel1 ., lh;<u .. , prru."t.h.h nrul<'.' ,., rnhra .. ,-l.o ll'epando t• de t ll)'h th·~ •~ P"-''' •rt"'S aür.un 1 ;, t •lh• ... J, .r1~1)5 e· "" 'ln.a• d .. rt..., pda ... onll.._ .. tlori1l.;b .i ..... m;itt.1i.:ae., pinh:u· .. c11H• .. u .... urr .. m '1Ur1\a.,, ul•·iru n1zinc1,, 11•lrr;.1 ... ,han1~ l"'VC"lh.11111·• c:-1n·lla-;, p• •r l•" b " pane uma a~1na ~r1111 (ltl (";lfll~t, l uUl<I li 'u111.1 ll0.1Tg'1lfô\ tf "lt';t,1
u li\Tf· ... t·\p;mdt· 1•1n ,1l1;::n.1 ...
e . .. A pJtau md(NeUJdo, flu~ º'''" "/lu outm 110 moN/, prJr;tt>l() 'fodo o 1ç/}onlro çu/~va .. .> '
..\lv11rn<l<1.,. de prim:wnr;1 c·m <flll' ""
1;rn~i'\11 .. 1.uinl.H.:1n pd,>:-. 1nrn, e· :-.••l•lc" • mar Vt<1tlt: e l1r;inn1 lf,., 1 · .. 1{ \_t ... ctn 1ltr .. l. l•al•>i(•UU a .. ,.l,dha .. atâtn• ·...:t-. e.· ""'•<inl
d11ic1a .. ª" lM•rl> .. lc:td· .. clifii.t, '-'º Hf\'<tll•· qul· lwlwr.un h• •:-r cali1 • .. J>e(]U•··uw ...
1J,1, ur1:1· ... : 1.<nd1.- qul.", ll'ec< llmk.•' 11.1 .. .... ,mLr.t ... n1l.11l''" ••.s 1.;1 .. "<IHll1!)1·:-r, 1-.l:· ~arr.1 ... f1· ... tl"j;1tn. r .. tridula .... J1<•1.....ad.t ... 11.1 .. ,fjvcira .. ; noit<-..c-.. trdl;ula- <JUC .... mtl.1111
um p.', t,rilh;tnt(": "ª"' folh-.1 .. polida ... d· .. c.-arra~ueir1 ,.,, e t•m que- <du. 'l"U'.'> thrc. • 111 ., o ruu'\:innl pot•t:t e- ~'C'IDt": ~·u .. Dh••
k-. u mocho phil• -lph '! .onda a IUJ• dru:.u.Lt. n·m lvn~c-. j~t" cmclr, .. ~ pt•l. a nr de t;mlJ px .. fa .;1mur.; '"· dt:< LinLI phtlt• .. 1>hia inulil! .11 .. ra-.. tlr rruna\c:• ra. t••l.t ... falam d'amc•r. l•: .. trdl .... e taLc·· lh;_1-. c.lc:ram o brilho Jv ~u 1 um .l ....
ulh ,., ela:-. '.'>C!rl.-tna ... \'"t·m u mH·n o: t>nd'l.ltam·
..,,_. ª" ribrir•t" qt.iw t.ri"iam lá c.JH
h_1i'.'l;t '• brJntjUGUi.tl ) lHll\ '('U"'
tf," ,, .... (le e"'puun;1 u ... r•• fu·tl•·"' tb ... n•rva .... ~ lwf.-1.d;is lo ':=:ut,n· ... n:r~1m • .... pimlu·lr.i-. e. ht•r11 .. .... 1 .. ; 1n;.1l ;u··•n··h1"..,<1tl••' 111• lei .. t••, trC"mc-m tlr frio•'" 1~•l1n·· ... inho.-., il<" f, >111« ;·~, \t·11· ....
("•11\ tanl•I"> di~h ..... m l1ah1 .. lhu : uiv;.11n o:-. t .. 1i.,, 111;11 ..
pert11 do po\"nJtdu: pur l'lltH· as nuven!-> que·•• n11r111·-;t1· t· ...
farrapct, <..'urre a lua; º" la· \'f(tdon::.. ulhtum p;u;.1 11 n'•o 1·
;98- ILLUSTRAÇÀO PORTUCUEZA
(l•1·m ··al;1fri1 ,, "llJwrstit i· 1s1 is quando a rorujtt ri na tnrre Ja egrej•t.
A' lareir\t, cumam-se hbtorias~ qu<' a.~ noite..i :,ào lon~'s e frias r n;\• t ha me 1<lc' nwlht'T de emreld -
O lum<- rrcpit.:' e. quandu o atit;am, codll' dt• rd;m1p<11.t11i; a b.ateri;.:i de cuhn•: ;.i, sumbr.ts mn,·em...... q1u•hr.ulas nas píln:tl«, e nu kcto, <'•nnu f'm dança phanta:.:til.~1 dt· cornmdas gi~antf:"'.
\';)1>-:--1• "' hi .. tnri:1 ... <.·n~rra1v.anc.lo, C•mÍ<>nn<· q•c•m ;1 pot:ll11: a anct~<J,,_
ta ahrt>gcir;,,<1;1, a tr.i:::edia que ~1rn·pia, tiSc knda..: que tts velhinha:; t•m 1)("qucnina:-. ou,·ira111 a outras n ·lhinha:-;. C• •nt.am·a~ c11m a ... mc-y ma.; pal:t\Ta:-. cm qoc foram ha se-n1lc1" in\·t:m:1da~. Era unia vez . . . t.~ fni a pala<:iu.,. e eis .-enàu quando. . . ma:-. tjmtl f1 ,j o ... eu 6pan-ln •• •
A ... ~en.:111itt1:-; at.rrm u'un' cn' antu 11~ t•lho:-; liouitos (• apuram ·~:-. OUYid11s., <l\lC li:"I•• th• "t'r \'(~Jhi· nh:-t...; Ufll di;.t e: h:lo eh- 1·.,nt.;u ;1 l1h.· t• iria aoi. 1u.;>to:-;.
,\o:oi nctu~ ! . , • Qut' l· d"t·llc o noiYo?
S41brc o nmt11t:hau 1!1 de f/1Ía, horda ... u;:h v:1 -riaçt1e-:, a pa1lt'lla muito akj.!'rt', t-'hilrc.•<Jl''ld11 ao hune. De-pui:-; t'<ilam-:-;c todo:', ;.i d1ainma no )ar t-.mofl"t:C, fa~ulhai. 1.'orrc.·m rw madeira t:arh1>ni ... ;.-1da, 1,·;;1da qual deixa fugir. p~1irnr tk•T mui !•) ~dtu a phanta:-.ia.
E Alfret.111 Kdl 1.+:-.l~wa com t·ll._+:-., e a-...;im ml'ditou seu~ primeiro-. ver'.'t•J'. 110~ ,·alie~. n 'uma <tl<leia:sita qu<: ~·irri entre pinha<·-.. uao muit11 h•nge do L:czere, uma~ legua:o iH ima cJe Thomar.
l.A.·vou p<.m.~ J~ unM eabrn de tinta~, um Ci:t·
''<•llctc·. cfoii. nwtro!-> de tel:i e uin r11lo de paPet di: mu:-;i<'<L
•Eif,.~rovo-u o dfo de eucoHlto ás 11erras pe1 uas do .)(lc<ff Q1'
V VOLUMg- 22 de junho de 1908
e //oe paro grilar-Uu: V(tm /os;, trePJi (;Ó ,1.,.
) 1 U!"iCo t' pintnr, 1lào lhe.· falt;1va ai.!"umpt11. Saía d<' nULdl'uc;.tda , (.'~n1fhi,J •> lrt..''l:ho de drnl'nr<'.a, o p(·nedo nrn~oso, a nt_·s.~•t d<· rhoup.1-0:11 ljUê lhe fa la\'::\ln com mainr ternura á !"U;1 a.hna de pai7.agi..;t.a; n11up\mlm na ~-.allwta , ,... tons br<.tnd1i... do cl._•11 mnnro!"11, ('-sl;c1e,:;1\'a uns ar\'otedus, alegrn\·0t O!" quadro'.'! cou) toui. vi\'os: um~1 aresta 4uc.: 11 :;.ol ris.ntv;t na ('ase~,, rugo· s;.1 d'um pinheiro, uma trouxa c.lc cspun1a iria· da o:. rod~1 negr~1 cl 'uma a;::cu ha, un1 lt nço \'t•1-mclho ele mulher, \lm tdpCtC dourado de m:tlnu·queres n 'um d1ar1.·n,
N~1 \'Olta dn c;1minho ''tm uma pastorit.~ fazendn meia e cantom1 ln. A toada é popular1 sentimental. Dcpn.~a dcix;1 os pint:ei ... ti1•;:1 o lapis. nota a canç:l.o. 1· Na e~tracla da "ida :l'.'t'.'tim vae pondo :-.cu:rnarcos feitos de côr("' C.! mu-;icas, na~ bem· elitas horas cm qut o ;uti:st<t, julg-.rnclu d(·-.<·an.çar, faz; seu trab<ilho rm1i~ fet'undo.
Mas nem o qu~1< lro n nn .M'u dàto-esçor• •, suas mandnt:.\ r:ipid;.1s eh- vicia e ul tlai;riulte, ,;,eus primeiros pl,mo'.'t l>ormc.-wrb~1cl~·-. . seus fu)vos ton-:, dl' mt•io-clia ou \'éos ele crepusculu, nem as notas, por rnuito qucem tão jWU<.'O t>0ss:11n. COlllCI' duas du1.1tt"> ele.: ('OlilJ»t~:o.os, l)t>f mai$ rccordaçô(':- qu1.~ um t"<Ultu pos..-.;:t rnilagmsa meote aconh1r. n<:m H'l:is "'--'trl musÍnlS rcpt:ti(un ao artist;1 o ( !li\' sçutirn, o qur ~mhár;.1, o que fi'\1a e m hora~ qui(.·t;~s :1<"'1 umuland•.l na phant;.1-.ia llrompta.
i::;1luwa- ll1c a p<uavr~, qu(' é nm111 ll"
diadt~1t1::1 l>urilado o dimm1ntc q ue :i<' ('uga'.'tLa, que re111:1ta a ol.ira . E: por i:;.so A1íretlo Keil rl'Z :;.eus prill1f'iros \'~"n;os, a IU'4r.tr uma sÇdc de ::.cu e.-spirito <lc artista.
Sorri r~"' n ';.1qudlcs c.:<11npc.·~. mcdüúra ni ., a ltos <fa serra, scntin1 nos concgQs silenri ... so:-., em qut a noite <lcsc:e mais cedn. " fa lafrio do mystcrio. Era força encontrar a p-al~wrn que de::>sc cnle\'os, mc<litaçí'lcs.. commoçVc-<:> profonda::..
v VOLU>U. - ~1 de junho de rC)08 ILLUSTRAÇÃO PORTUGUEZA, -;e;:;
Nota da red•ov•o fh cl• j, fin••.. 1 dolt ilt·
u .. t.' lUJ•" ll•U11-•, l • 11tr.trnt·' d .... rn i;1cl• ,, u 't-..te li,·ru. que• .1p1.;1rr1 1 11 rt·· t t·nknh'llh", Í1•r<im amt,,. ... n·tLu11 ,, p1·1a utt 1rtt•
;1 1urt.- clls1.rnd;i um cio •IUtn• r ;i l'''lll'" {liot" tia publit:1\h11 do vo1unw; ,. c1u1·1 du
primcirc1 lld \>rtl1·m fuochrc, Alfn:tln l\dl. tjUf'I' til· n. J o;)o cl.1 C.11Uitr.t, li '">C~und··· H(l'tlJl••\l•it' j!a .1 llluslrn(tlO Porl«.t:u~:a t11m " mc·rc·· iclu rnt•·11 ~ ~:-.1) P"'t.lia tksi •Ut'1'af-ho .. e ... ta ultinM ("ir, Ull\<11\.1111 i .•• p .. rêm. ela ohrii:-;1.,;\•• lineraria clt!: r~i ... t..1r. l)l•lld• .. a em e'f"-"'t ial rrft·\11, .a luxu• . ....., t.•tlit;.lo. ,,itl.1 4.h: U1114:. da_, 11••''-'' pnmrir.a.-. •ot....,., l~p1=-r.1plnt.l ... t .. r.. 7'1}"1 e k"smn11i11/f1tJ..
() h"·ru cl1• vc·r ...... de Keil, t"" .. te m1_· ... m1- ll\r•111u1.· t'lh: n:t" lc"H~ •' .ale ;.tri;c eh.• ,-;.r n.•mpl' t.llll( 111(' 1111-
pn•s ... 1. "P' ,,1r clt• m.li' í1·n·11r••!'>•• ck .. •·$1l e·\!\'•• 1·111-1wnh11. ~ 011 .. 111u1u ;i ultitua paixào ar(;1 .. t11 .1 d;1 .. u;i vida. Fala\\I cl'dla a t•>dns o .. ami~11" "' .. i111pl1·" < n
nlw~·icl• >" 11'u11l.t n·rda<leir:t 1·nlt''"''·''' d .. u.t 1•1'<>prio.l ••hra. tjUt' M·ria t1 <kpoinwnt1) 1!1· 111111-t .11· ,,{ut.l imm•M.lt .. u.1. -.~· 11:1·• n·prt" ... 1>nta ..... e in~c·1111t.:1111111t1 um.1 -.ympatl111 .1 t1-mur.1. pda itléa que• n·:ir.a. t' t."'.\t • ut:1,..1, Nun··-.a trat.'1r:1 ••1111 t.1nt•) L.ttinh••. 11u111 .1 !llt' tn\.ai· tlN '-"'"' ª'"im n•m tJU31ttu•·r da ..... ua-. cpartllura,. ou 11ualc1u• rtlo ... ~·u ... c1u.1,lr1f .... :'.\t.L ... wmbcnn n!\11 .uhUlr.1, purqur 110 .. ltJJcU f' kt.>Smnni11/ws :\lfroo.lo Kc 1 u•llabc•r;,iv;.t, 11!\•• .... ·, '"Ili" 1,...-t..;,, m;1 .. ta.mil 11 -..mo pintar e e. 11110 11111 .. i• o. Etfr"t.'Ü\'atnent~· <·llt• 1 · •mpuzcrn mo-.ir;t 1'·1r,1 1li\•·r-.;1-. J;b -.\1<1"' JP"t l'iJ.1 .. , •jlUquiz :- as .mnnp.rnh.1.;-.c· lü11~1<1ph.ul;1., , .• u:u;111·lt:u·a tamhl'm a 11.'(um.ts """ 'iittmç1'k·-. quer c·.1nl.'11'.t nu ... .:-cu~ Vt·r~1s. () l'>•·o livro dava, pnr j, ... o,. k~t1·111unh • indi~1 uti\·d tl.1; .. u;i p11ly<tptit1tws :trti ... tlll a-..
P.tra prd.11 1<1r ""' /iJj11s e Rt•:.m.u11mkcn " ,1\ll ,.,r c11n\.·iJ.Írd u i.1·u .oui~,, l>. João da(_ ,am.11-1, n.Hu
r.1lm1.:nt1• pur l'ioC'r oaqudlr n1m 1' qtt.11 ~ rnc 1nlrou
cm r& ·~ :.7~-~~~~~' ~la:a~~::~:1: .. 1;:r:;;1;, ~l., ~.:',~: l-.. r.::::::::::::::::::::::::::::;...:._;~:llE~fj~'1 rn:.\ l•U• olir.t d< ... tampo ... rn. M""U M t 11.1-
riu ""111~1·1•) t.• 1~wi6c..·u, c.;ffdtl'lt r "' por t RU•il t" doi'.'I arti''''"• dtr\• 11•
t.lo. por ; ..... .o, cnt1:nil1•·n·1n·
Em mdu 11a-... Ít'"lª" popul;ut•-;, arr;ti•w'• 11 1rn;1rí<1,, pr11c.·i .. ..,('f"· uma qu~lClrinhit malit i11 .... 1 •·m 1>1111 11 dl' ')('l'f<tna
era nui kn t'ln quf• e lk ia t•nrul.1111111 o tM d<t in .. pirn1,i'l.o 1 nlil 4}Ut' 1M'-iiL dt pui.., <lc ten•r ""•'"' t ... tr•1p1u•..,,
Eril lu1 u lim~n olhar d'uma uiultn•r "'.uJi.a; -irri-.·•, o dilo p\Uort~o. comment;,,riu ao e otHl•). g:t.1h11kiru: laerima, um.1 H·llltl cruz. a rcn_mlar n"um "'"º c·m10 un)a tra .. ,...t>e.li,1.mtiJ:.t
o q\w t·1k .... ntir;i em: ~ua .01hn;1, 11 'loc· ..... ·nu.1 o Jl'W" c·m -.u;1 ... ,1l1·~ri;1!\ e· clf'11c-... , prvrurr.tl t·\prnutr t.·m (.tala\Ta:... ( 11111 1·ll,1s qUt/ t.'\plic~1r st~u trnl1,ilh11 cl1• pt1tl•)f e d'el· la.. fair.c-r k:,:1·1Hla ~1 M.'US quadro:-; quit qu1• :l '.'I l)t •las de -.uas 1 :1tu;tw ... 11(\'llU'..," '01 1udauc.Hli1 ª" o u hl'iUwnth, \'iÜl'as"<'m i-•1hrc· •'"' ~\ ll;1ha ... ~·.nnra!'- tl;1 n••l'>"ª lin;.ttM, da lin~a dult j..,s1111a f.1lada 1wl;1-. :-.<"rr.tn<h '(Ul' •• 1""l'i1.1r;uu 1· 111!!•+ lizt•r.tm cl'1·llt- um p· .. ~td.
()',1lü ,, 111t11J>t1 ... u.;hn cl·<":--h' lnr•• r rt•. •·m t{Uc .\tfr._.J11 Keil..,.. 111~ .1prt~11t..l n•m ''"'"' .._ .. u.1-11. apud·~ .... n 11 J .. j ..
.. uw ... cl'ar11 l••m .. mt· .. tre 'ictnrio!iu 11'• u.' ••c:•1ra bu._ .....
• ando um.a ""'ª «:•11,.::;r-J<,":t''· :'tt.1 .. u aru .. 1.1 tJU lUdo ~~ n·,cla. ~ ,, pir1lor e o mu·
"'lt 11 11•"' Í,11.11;1111 J:1 muita vt:.7 d•) )1•'1 1.1, 1' 11 )"•I f.t tjUt"IJI
111 ... d(·-.. rt·n· p.uz.1i.,:t·11-. da u.,, ... :1 ttna. 111•i. cliz a ),.'L,Í<t dt· ... ua-.c·ca1u/ic-...
jo\u UA t'AllAR . .\ .
Soo-ILLUSTRAÇÃO PORTUCUF.ZA
... mar.l\-ilhi.,...rn<·ntc um ;!ti
ouuu. Foi n.:.1turalm<"nh• o 'lu< .. UtTrolru. 1.:umo • rno .. tra 1
.. impl~ Jrril<.."10!\o J>rcfau• e··.niptn por J>. Ju!t.o 1l.1 C'.amara. e que nos fiz<"nw ... um ~s:Tatfa\d ttC'\'l:T d<'" lrolUM~· VC"T anma, aco1111);.mh.md1 curu clk a n·proclm c,,"àu cl• al:.:,uma .... 1 .... illu .. u.1çOO <1u rllri4.&Uect"ln H lindJ t·,ti{ • do liHt• de Kril.
Qu;uul11 c""T('V('lllt•l'1 .i•1u• ml' ... mo. 111· \Jírcd•• Kc·u, Jt·n·111u.nuJ1 • 1111.inlu c·r.1 hn.1 e ret1uint:uti .21 "'º•' uarnrrt.1 artJ .. 1j(·;1, e'\(• J''M.limalnwntc• \·ihraulc• e 1·11thu .. 1;1 .. 111 a. uo ... 1:1mc• .. t;1111l•t·ut •jUt' .t
V VOLUMB -22 de JUnho de rqo8
sua obr'.l t~rt-;.1d•n S<I!' tl''<'Ht1.1 dot di-.perMo do wu tal<·nt.i e
d·•'!'it"U in .. tin1-t•1 prrd••nÜn;:1ntt• dt• tlllt'• tami ... mo. P1)1 leria ter ::.~ili·• um ~r;uule 1111..1-
.. 1 ••• ,,u.-um zr.t;m.h• 1>,;1i:ca~i .. t.l, .., ........ li\•·~~
dau ... ur.tdo em uma d"t...,,t, duJ-. ou\1 .. , pa· ra ª' qu;u:· ... tinha •"'!;U;tlnwnh• um.a mcuu· t.._· .. t~o·d e e-.pont:1nt·;t ,-,k·ai,ào.
)[<a .. i, ...... • n:\u -.._~ l.-"'l o;ulutl<l\',t t'• •IU o ft·1Uo
c.tpricfw,.o do "·u ~lrnli• :u-li .. tko. r rt.'\• c-.. w.r.t. n;t .. ua mdcn n .. 1 .. tJT ;. ..... :-.1u :-ç.'\c' .. (lUt:' aht'TI\aibmente <"X('rd.am 110 "'"" ~P • Tit•. t• ida ... ª' m:mift-.. t.tçO"ic ... do hdl· o. .\ .... i1 ckp, .. r .. dt· t<•r frit» ,, IJ, Bra•ua. a hltU e a .Vrrantl, d«Jlo:•Í' de h"r ., ...... i~n.tdo (• .. t11J·
1111·n .... ,.., c1uadn.-.. qur:pi11ld\,1 t.'tiu pn.1h~ót· mrnk. Keil quiz umtwm -..•·r 1)1~t;1 e l><tr.1 i ...... ,' rinto>U ª"' pa.!Íll"' ,, ..... rojllS l Rmnw• 11h1llos. :-:.aia um;1 Ji .... •np inutil ~• um tn•" • I•, 1..lizt'.f 4u1..· dle Sl' n.·\ dou um gr.md( 11•H·t;1. X:i.·~ n·\~·li•U d1.."(t'rt•1, 1wm 11.1rt"t< 11ur pmit~ .. '-l' \'ir j:'1 a , l'f,..1. Cmllml•1 111t11· t•f' cfc ,.., "''-'U" n:T"'4•.., l\:-1·111· ... t' eo1111 a:.tr;_ul•" 1• deix~nn-11 .... m1M ~uan· imprl·..,.;.)11 dl· tnnu-111 e de 1..-t1., t' n'e .... te lin•• <(\H' l t'IU um no· nw de ll1ln•i- .. ihe-.U'l':-. eJlc .. 1.·1111 .. tiHu·m um c.·•.nnplem.ent• • ;1pr.1pri<ult1 <11 1.., q\1,ulr''" 1111" lll:-tt~(.'lh du Zt':l.l'rt' e ..i .... 1111•lodi;.1 .. t' .. I ri· P'"" :,11brc motivn .. pc 1puh1n·... 1·um q111 u pintor e u mu ... in> l ilH•r,tl111t-l1h: o t·11· ri11m•t'eu. \";1)11ri .. ;-t1Hln tl '<_ • .., .. l . rn+uln º"' pro· dudo:-. d;.1 "-\1;1 mu~ indpil'tltt'.
Á , , ,{ ,1
' J
i;LÇAM h 1mostra~ da .. noi>su Seou No\•h!adt~ om preto. brHCO oo cGr. do 1 fr. 20 a 18 fr. 50 o metro. Espech1.lldadea: es tofos de ~e,11 t-•ari. tre1os de passeio, de Cl'l~l'lmtnto, de b1ile e de s,.;,,-;,, •a.sim como J'.trtt Nus.as, forro$, eto. VendeMOt dlre.:tamentt" av~ e• hlllflh· , ,. .. 11 aos:a•a sedas ga r••'Jda.s Hlld11envlamoJ.naos
h•lclllot u <.,., ~ ~e SX,O~T•CAO oe S E DAS
SCHWEIZER & C:' Lucerne E. 11. (Suissa) ,
O unlco pt'Odue10 qu• em <101• ""'"'-< •~uni odt•c.n'o'olvlmento" fl nrnw. ''" r.c ~to .em .., ... ~,.,. dllmlW' 111,.11m
... ~11.le. - -'o•l-1\•H.JO rc.11• llUollb 11(),.Jça 11"1.l•t. .....
J. R:\11•, 1•11.rma.:len, ~. S'fl••ll'- V.r .J._.u, ..... 1 • •
Pruco eutn l.ruln.I~ r•llt 1» ,.rxo. ,.. ... Yale do) Ctw"rCiO <enltla<l••. '.
11•.a--..•C.•,,,_Rua~.LI...._
C>I S PC>NIVICI-
At QQTTA5 CQ)NO& N TltAUAS- Ili:.'
FERRO BRAVAIS 11!1C11111:10l1t*111ANEMIA CfflOllll>SC. COA[S PALUDAS
Farinha tlt U..a , n..as e.sterilizada chocolatlda • pbo• ph.atada A~m~ad:a aoe -.t~ d•llClldo. ~I S.-<..,,•,..,,u~wr f'•rro ISn••Uit
~·;oo'f~ .. -..-.......
~=~1'!"9;..!1oIAIDE -YllH - r0t9•-1EllUl
CRIANÇAS - CONVALESCENTES - VELHOS Parmacla d.tJ D· JW1ALil1r,
PftOF'E.~R 1'.\ PACl"l.0408 DR Ml.DICINA •· na• "ª'"~• P.\t\la
C>ISPONtV EL.
01••·• lll!UI •n l11rt .. çi&n U•• •• _,.. • ..,,..,,,,., , .. ,.,,.,., .... , h., ...... ,, Mht•""' - ._,_, tt•tao. tl11•hhftflt, PAJltS.
l ~-~!~. ~~~,~~.(-.~~~~1~~~~~- f~f1!~:~~~Fff a 600 rs .. btochn a 800 rs . . tiinnH:o- a 4$000 rs. o p~r.
1 Lindo.s coll1rt~ dt perol.as " 4$000 rr•, ToJ•' t~tas tot.u sAo ~m t'f•ta ~ OUM d"" '"" . Aio c.1tf•11Jfll/# • ,....,. c:aaa.
196, B.VA DE SAl!TA JVSTA. 96 1;11111>aoe:e~1 LISBOA
urraria da Casa Andrade --oc -- 52. Rua Maclel Pinheiro. 52 Paula & Andrade Parahy~a dai Norte BRAZIL Acceita con, ignaç:lo de livro:s e rewbtas de qu;ilquer pai.,,
DISPONIVE~
A EQUITATIVA ==== C>OS ====
Estados Unidos do Brazil Sociedade de Seguros IWutuos sobre a Vida
~---- •. ~~~-. AGE ~_7 IAS I filial em HB$pB-Filial em poJ!ta
~al:
L. de Camões N.° 11, l.º
Principaes cidades, vil/as do reino,
Madeira, Açores e províncias ultramarinas
PRESIDENTE DA DIRECÇ/O DE PORTUGAL
nha:
Calle de A lcalá 12
usaoA Julio Ma.rques de Vilhena. MADRID 1 ..__---'~ CONSEL.HEIRO D'ESTADO • •
Extracto do ultimo balanço de 30 de junho de 1906: Negocios realisados . . . . . . . . . . . , . . . . . . . 750.000:000$000 Novos negocios propostos (1905·!906) . . . . . . . . . . • 90.853:809$939 Reserva e Garantias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10.647:572$618 Receita annual (1905-1906) . . . . . . . . . . . • . . . . 2.954:467$417 Excedente da Receita sobre a Despeza (ld.) . . . . . . . 1.505:848$809 Sinistros pagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.761:245$024 Apoiices sorteadas . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 641 :000$000
NO
PORTO
R. dos Carmelitas
A Equitativa dos Estados Unidos do Brazil
é Incontestavelmente a mais solida das sociedades de seguros mutuos sobre a vida
da Amarica do Sul
1 N.·100, i.· Séct.e Social • • NO EDIFICIO DA SUA PROPRIEDADE
• • Succursal ""'
BARCELONA
Calle Pelayo 20
Avenida. Centra.1 n. º 126, RIO DE JANEIRO
SEGUROS DE VIDA, RENDAS VITALICIAS E DOTAÇÕES INFANTIS
REMETTEM-SE INFORMAÇOES E TABELLAS SOB PEDIDO
A(il·.S J o t.•~\j f'AklS; C.iUULLH LJPMA?<f , 26, 'RUE 'llCNON'
top related