amores vãos
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Amores... há os que amam e os que enganamTRANSCRIPT
Turbulências da vida, uma realidade sem cor.
De ser feliz, não entendia, menos ainda
de amor.
Levada por arrasto, dentro da alma um vazio.
Cais abandonado, açoitava o vento frio.
Na vida morna, esqueceu a sensação boa de amar.
E numa noite qualquer, alguém veio lhe lembrar.
Deu-lhe um novo motivo, na vida, novo sentido.
Agora renovada, não mais um livro
esquecido.
Eram pura expectativa, ansiávam o momento,
Desligavam-se do mundo, puro encantamento.
Paz e emoção assim, nunca pensou existir.
Morreu aquela mulher, que esqueceu de sorrir.
Mas há surpresas, no dobrar de cada esquina.
A mulher que renasceu, chorou feito uma menina.
Cega de olhos abertos, foi preciso muita coragem.
Aceitar que aquele anjo, não passava de miragem.
E como num jogo tolo, diversão sem envolvimento.
Demonstrou claramente não ter
nenhum envolvimento.
Foi tudo ilusão, carência, qualquer coisa parecida.
E ela que havia se achado, ficou outra vez
perdida.
O que desejou apenas? Fazer e ser feliz demais.
Sonhou ser seu amor.
Sonhou... Nada mais.
Foi tudo pura ilusão, nada concretizado.
Mas a vida é uma escola, e tudo é aprendizado.
Quem sabe por ironia, outra vez, caminho cruzado.
Ela tinha que lhe dizer, que já não é mais esperado.
Hoje desbravando rumos, com o coração nas mãos.
Aprendeu que nessa vida, amores vêm,
“amores vãos”
Formatação: Márcia Kandratavicius
E-mail: [email protected]
Imagens: Internet
Música: Nothing Compers To You
Sinead O’Conor