alimentos para viver mais tempo

21 de Fevereiro, 2013

Autor: Teresa Batista | tbbatista Artigo escrito para a Revista Complexo Magazine | Saúde: Bem-estar e Nutrição Website pessoal: http://tbbatista.pt

Alimentos para viver mais tempo

Já sabemos que o que consumimos afeta a nossa saúde, mas sabia que há

alimentos que contribuem para a sua longevidade?

Estudos científicos na área da nutrição mostram como aquilo que comemos tem uma enorme influência na

quantidade de anos que vivemos e, por isso, no artigo de hoje damos-lhe a conhecer alguns alimentos que

deve consumir para conseguir uma vida longa e saudável.

Abacate

As doenças cardíacas são uma grande causa de morte e podem ser evitadas consumindo alimentos

benéficos para o coração. O abacate é um desses alimentos e baixa os níveis de “colesterol mau”,

aumentando os níveis de “bom colesterol”. Ajuda ainda a que o organismo absorva vitaminas saudáveis

para o nosso coração, como beta-caroteno e licopeno.

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Alho

Estudos revelaram que os fitoquímicos presentes no alho podem travar a produção de químicos

cancerígenos no nosso organismo e que as mulheres que consomem mais alho têm menores riscos de

desenvolver certos tipos de cancro do cólon.

Alimentos biológicos

Aqui pode encontrar muitas vitaminas e minerais. Um estudo de 2011 da Universidade de Newcastle, no

Reino Unido, revelou que estes nutrientes adicionais podem prolongar o tempo de vida.

Azeite




O azeite é uma “gordura boa”, bastante conhecida pelos seus benefícios para o coração e para a

longevidade. Os estudos revelam que o azeite está também associado à saúde do nosso cérebro e à

prevenção de cancro. Aconselha-se duas colheres de sopa por dia.

Brócolos, Uvas e Salada

Os investigadores concluíram que estes três alimentos possuem benefícios extra que contribuem para a

longevidade.

Carne branca

Num estudo desenvolvido pela Universidade de North Caroline, em 2009, pessoas que consumiram

maioritariamente carnes brancas diariamente, mostraram um risco de morte ligeiramente inferior, durante o

período da investigação, relativamente àqueles que consumiram maioritariamente carnes vermelhas.




Chocolate

Um estudo de Harvard, que analisou mais de 8.000 participantes, concluiu que, em 1999, os homens que

consumiam chocolate mais de três vezes por mês viveram mais tempo do que os que não o fizeram. Num

estudo de 2009, na Escócia, os pacientes que tinham sobrevivido a ataques cardíacos tinham mais 44% de

hipóteses de sobreviver aos oito anos seguintes se comessem chocolate mais do que uma vez por semana,

comparativamente com quem não consumia chocolate. Outros tipos de doce não pareceram afetar a

longevidade. Opte pelo chocolate preto, pois é onde adquire mais flavonóis, um antioxidante presente no

chocolate.

Feijões

Num estudo de 2004, os investigadores observaram que, por cada 20 gramas de legumes ingeridos

diariamente, os participantes apresentavam uma redução de 6% a 7% da taxa de mortalidade. Uma dieta

rica em feijões e legumes aumenta o butirato (um ácido gordo), que, de acordo com um estudo da

Universidade do Estado de Michigan, pode proteger do desenvolvimento de cancro.


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Frutos secos

Um estudo da Universidade de Harvard revelou que o consumo de carnes vermelhas está associado a um

aumento do risco de morte. O estudo também analisou os benefícios de substituir a carne vermelha por

fontes de proteínas mais saudáveis (peixe, frutos secos, legumes e carnes de aves) e concluiu que, de

todas as substituições analisadas, substituir bife ou carne de porco por frutos secos diminuía em 19% o

risco de uma pessoa morrer durante a meia idade.

Frutos vermelhos

Estes frutos são conhecidos pela sua enorme quantidade de antioxidantes, que ativam o nosso sistema

imunológico, afastando a possibilidade de contrairmos doenças que possam colocar a nossa vida em risco.

Um estudo, de 2012, da Universidade de Harvard, revelou que consumir mirtilos pelo menos uma vez por

semana ou morangos duas vezes por semana pode reduzir o risco de declínio cognitivo nos adultos.






Grãos e sementes

As fibras podem proteger de diabetes, doenças cardíacas, alguns cancros, obesidade e podem reduzir o

colesterol, o açúcar no sangue e a pressão arterial.

Peixe

Peixe gordo, como o salmão e o atum, podem ajudar pacientes com doenças cardíacas a viver durante

mais tempo. Um estudo de 2009 da Universidade do Havai concluiu que as pessoas que consumiam mais

este tipo de peixe reduziram o risco de doenças cardíacas associadas a causas de morte em 23%,

comparativamente com os que comiam menos.

Tomates

O cancro também continua a ser uma causa de morte bastante presente na nossa realidade e o licopeno é

um nutriente que ajuda a combatê-lo. A melhor fonte são os tomates.




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Vegetais de tonalidade avermelhada

Apesar da carne vermelha não contribuir para a longevidade, parece que os vegetais da mesma cor

contribuem. Comer frutas e vegetais variados e com cores vivas asseguram que está a receber uma grande

variedade de nutrientes, mas tudo indica que os que possuem tonalidades mais avermelhadas nos ajudam

a manter jovens. Entre as melhores opções, tem a couve roxa que protege contra o cancro e estimula a

saúde do seu cérebro, sumo de beterraba para diminuir a pressão sanguínea e tomates para diminuir o

colesterol.

Dieta Japonesa

Muitos especialistas acreditam que seguir uma dieta japonesa traz benefícios não apenas para o controlo

do peso como para a longevidade.

Dieta Mediterrânica







A Dieta Mediterrânica é composta por gorduras saudáveis adquiridas do peixe, do azeite e dos frutos secos,

juntamente com as proteínas magras, frutas, vegetais e vinho (em moderação). Nos estudos, esta

combinação é associada a longevidade, corações mais saudáveis, menores taxas de cancro, de obesidade

e de doença de Alzheimer. Para além disso, a zona mediterrânea tende a dar importância à hora das

refeições, aproveitando para socializar com toda a família.

Dieta Nórdica

É também conhecida pela Dieta do Viking ou Dieta Escandinava e centra-se na cozinha nórdica: peixe,

repolho, pão de centeio, tubérculos e aveia. Um estudo realizado durante um período de doze anos concluiu

que as pessoas que seguiam esta dieta reduziam o seu risco de morte em 4% a 6%.

Podemos observar que o ideal é uma dieta rica em frutas e vegetais, com poucas calorias e rica em

nutrientes. Outra dica importante e que também contribui para viver mais uns aninhos é cozinhar em casa.

Um estudo de 2012 realizado pela Universidade de Cambridge observou que as pessoas que cozinhavam

mais que cinco vezes por semana tinham mais 47% de probabilidade de viver durante os 10 anos seguintes.

Fontes:

Health – “31 Superfood Secrets for a Long and Healthy Life”

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