alguns minerais

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Esfalerita Foto do Mineral Forma Cristalográfica Cristais de esfalerita Modelo cristalográfico Fórmula Química - ZnS Composição - Sulfeto de zinco. 67,0% Zn, 33,0% S Cristalografia - Isométrico Classe - Hexatetraédrica Propriedades Ópticas - Isotrópico Hábito - Tetraédrico, dodecaédrico Clivagem - Dodecaédrica perfeita {110} Dureza - 3,5 - 4 Densidade relativa - 3,9 - 4,3 Brilho - Resinoso a adamantino Cor - Amarelo, marrom ou preto Associação - Associada a galena, tetraedrita, calcopirita e outros. Propriedades Diagnósticas - Brilho resinoso, clivagem, propriedades ópticas (isotropia e índice de refração elevado). Ocorrência – A esfalerita, o minério de zinco mais importante, é um mineral extremamente comum, estando associada à galena, pirita, marcassita, calcopirita, smithsonita, calcita e dolomita. Em sua ocorrência e maneira de origem, ela está estreitamente aliada à galena, com a qual se encontra comumente. Está amplamente distribuída, mas principalmente em filões e nos depósitos de substituição irregulares no calcário. A esfalerita encontra-se também nos filões de rochas ígneasenos depósitos metamórficos de contato. Usos - Mineral de minério de zinco. Os principais usos do zinco metálico, ou zinco comercial, são na galvanização do ferro; na fabricação do latão, uma liga de cobre e zinco; nas baterias elétricas e como folhas de zinco. O óxido de zinco, ou branco de zinco, é usado extensamente para a fabricação de tintas. Usa-se o cloreto de zinco na

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Page 1: Alguns minerais

Esfalerita

Foto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais de esfalerita Modelo cristalográfico

Fórmula Química - ZnSComposição - Sulfeto de zinco. 67,0% Zn, 33,0% SCristalografia - IsométricoClasse - HexatetraédricaPropriedades Ópticas - Isotrópico Hábito - Tetraédrico, dodecaédrico Clivagem - Dodecaédrica perfeita {110}Dureza - 3,5 - 4 Densidade relativa - 3,9 - 4,3Brilho - Resinoso a adamantinoCor - Amarelo, marrom ou pretoAssociação - Associada a galena, tetraedrita, calcopirita e outros. Propriedades Diagnósticas - Brilho resinoso, clivagem, propriedades ópticas (isotropia

e índice de refração elevado). Ocorrência – A esfalerita, o minério de zinco mais importante, é um mineral

extremamente comum, estando associada à galena, pirita, marcassita, calcopirita, smithsonita, calcita e dolomita. Em sua ocorrência e maneira de origem, ela está estreitamente aliada à galena, com a qual se encontra comumente. Está amplamente distribuída, mas principalmente em filões e nos depósitos de substituição irregulares no calcário. A esfalerita encontra-se também nos filões de rochas ígneasenos depósitos metamórficos de contato.

Usos - Mineral de minério de zinco. Os principais usos do zinco metálico, ou zinco comercial, são na galvanização do ferro; na fabricação do latão, uma liga de cobre e zinco; nas baterias elétricas e como folhas de zinco. O óxido de zinco, ou branco de zinco, é usado extensamente para a fabricação de tintas. Usa-se o cloreto de zinco na

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preservação da madeira. Emprega-se o sulfato de zinco na tinturaria e na medicina. A esfalerita é também a fonte mais importante de cádmio, índio, gálio e germânio.

GalenaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristal cúbico de galena Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - PbSComposição - Sulfeto de chumbo. 87,0% Pb, 13,0% SCristalografia - IsométricoClasse - OctaédricaPropriedades Ópticas - Isotrópico, branco brilhanteHábito - Cúbico, octaédrico Clivagem - Perfeita {100}Partição - Em {111}Dureza - 2,5 Densidade relativa - 7,2 - 7,6Brilho - metálicoCor - Cinza-chumboAssociação - Frequentemente associada a sulfetos de Zn, Ag, Cu, Fe e outros. Propriedades Diagnósticas - Hábito e clivagem cúbica, dureza, densidade, cor, brilho. Ocorrência – É um sulfeto muito comum, encontrada em veios, associadacom a

esfalerita, pirita, marcassita, calcopirita, cerussita, anglesita, dolomita, calcita, quatzo, barita e fluorita. Quando encontrada em filões que mostram ligaçõesesteia com rochas ígneas, a galena está associada freqüentemente com minerais de prata; contém, muitas vezes, a própria prata, tornando-se assim minério de prata importante. Uma grande parte do suprimento de chumbo origina-se, como produto secundário, dos minérios explorados principalmente por causa de sua prata. Um segundo tipo de depósito de galena está associado com calcários, seja como veios, preenchendo espaços abertos, ou como depósitos de substituição. Os depósitos de substituição em calcários acompanham-se, comumente, de uma dolomitização da rocha, e podem não ter associação aparente com rochas ígneas. Encontra-se também a galena nos depósitos metamórficos de contato.

Usos - Mineral de minério de Pb e um minério importante de prata. O chumbo

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metálico é usado principalmente como segue: para conversão em branco de chumbo (carbonato básico de chumbo), principal ingrediente de muitas tintas brancas, ou em óxidos, usados na fabricação de vidro e em dar brilho à cerâmica; como tubos e folhas, e para chumbo de caça. É um ingrediente para várias ligas como a solda (chumbo e estanho), metal para tipos (chumbo e antimônio) e ligas de baixa fusão (chumbo, bismuto e estanho). Usam-se grandes quantidades de chumbo metálico em acumuladores, e como proteção no com urânio e outras substâncias radiotivas.

MarcassitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais de marcassita Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - FeS2 ( Polimorfo da pirita )Composição - Bisulfeto de ferro. 53,4% S, 46,6% Fe Cristalografia - OrtorrômbicoClasse - HoloédricoPropriedades Ópticas - Anisotropia forte, branco-amarelado com matiz amarela-

esverdeado ou rosado-pálidoHábito - Tabular, piramidal, nodular, concreções fibro-radiais. Clivagem - Fraca (110)Dureza - 6 - 6,5 Densidade relativa - 4,89Brilho - MetálicoCor - Amarelo, marrom, cinza-claroAssociação - Associada a limonita, melanterita, goethita, hematita. Propriedades Diagnósticas - Menos denso e menos estável que a pirita, diferindo desta

principalmente pelo hábito e coloração mais clara. Ocorrência – Encontra-se a marcassita nos filões metalíferos, freqüentemente com

minérios de chumbo e de zinco. Também nas rochas sedimentares. É menos estável do que a pirita, decompondo-se facilmente e sendo muito menos comum. Formada por soluções ácidas a temperaturas inferiores a 450ºC, sendo abundante em argilitos, carvão mineral e calcários.

Usos - Obtenção de ácido sulfúrico e enxofre metálico.

Page 4: Alguns minerais

CalcopiritaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais prismáticos de calcopirita Forma cristalográfica

Fórmula Química - CuFeS2

Composição - Bisulfeto de cobre e ferro. 34,5% Cu, 30,5% Fe, 35,0% SCristalografia - TetragonalClasse - EsfenoídalPropriedades Ópticas - Anisotropia normalmente fraca, amareloHábito - Maçico, compacto, tetraédrico. Clivagem - Imperfeita {101} Dureza - 3,5 - 4 Densidade relativa - 4,1 - 4,3Brilho - Metálico.Cor - Amarelo-latão.Associação - Associada a pirita, pirrotita, esfalerita, galena. Propriedades Diagnósticas - Cor, dureza, densidade. Ocorrência – Encontra-se distribuída amplamente em veios metálicos especialmente

do tipo de temperatura elevada. Está associada com a pirita, pirrotita, esfalerita, galena, quartzo, calcita, dolomita, siderita e vários minerais de cobre. Comumente, é de origem primária, derivando dela, por vários processos de alteração, muitos minerais de cobre secundários. Também ocorre como constituinte original das rochas ígneas; em diques pegmáticos; nos depósitos metamórficos de contato e disseminada nas rochas xistosas. Pode conter ouro ou prata, tornando-se um minério desses metais. Muitas vezes, em quantidades menores, em grandes massas de pirita, fazendo com que estas sirvam como minérios de cobre de baixo teor.

Usos - Fonte de cobre.

Page 5: Alguns minerais

GreenockitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristal de greenockita em rocha Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - CdSComposição - Sulfeto de cádmo. 77,8% Cd, 22,2% S Cristalografia - Hexagonal Classe - Prismática Propriedades Ópticas - Uniaxial positivoHábito - PrismáticoClivagem - PrismáticaDureza - 3,5 - 4 Densidade relativa - 4 - 5Cor - Várias tonalidades de amareloAssociação - Pode estar associada a minerais de zinco.Propriedades Diagnósticas - Pode ser identificada pelo sinal óptico, solubilidade em

HCl e baixa birrefringência.Ocorrência – É o mineral mais comum contendo cádmio, mas se encontra somente em

poucas localidades e em pequenas quantidades, usualmente como revestimento terroso sobre minério de zinco, especialmente esfalerita.

Usos - Minério de cádmio. O cádmio é usado em ligas empregadas na fabricação de rolamentos contra a fricção e em ligas de fusão baixa. Pequenas quantidades, menos do que 1,5 por cento, endurecerão o cobre e a prata. O maior emprego é na galvanoplastia de outros metais para formar um revestimento resistente ao ataque químico. Usa-se também o cádmio em muitos pigmentos e produtos químicos.

Page 6: Alguns minerais

PirrotitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristal de pirrotita Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - FeSComposição - Sulfeto de ferro. 39,6% S, 60,4% FeCristalografia - HexagonalClasse - Bipiramidal dihexagonal-Propriedades Ópticas - Anisotropia forte, creme com matiz marrom-rosadoHábito - Prismático, tabular, piramidal Clivagem - Basal perfeita Partição - Em {0001}Dureza - 3,5 a 4,5Densidade relativa - 4,5 a 4,87Fratura - SubconchoidalBrilho - MetálicoCor - Bronze, amarelo, vermelho-cobreAssociação - Associada a calcopirita, pirita, pentlandita, magnetita.Propriedades Diagnósticas - Dureza, solúvel em HCl liberando H2S, traço cinza-

escuro a preto, sujeito a embaçamento, magnética em grau bastante variável. Ocorrência - Ocorre em rochas magmáticas básicas e intermediárias, rochas

metamórficas de médio a alto grau.Usos - Fabricação de H2SO4, obtenção de ferro, podendo ser fonte de Ni e Co. .

Page 7: Alguns minerais

AcantitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristal ramificados de acantita Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - Ag2SComposição - Sulfeto de prata. 12,9% S, 87,1% AgCristalografia - MonoclínicoClasse - PrismáticaPropriedades Ópticas - Anisotropia fraca, quase isotrópico Hábito - Pseudo-cúbico, pseudo-octaédrico, ramificado Clivagem - AusenteDureza - 2 a 2,5 Densidade relativa - 7,2 - 7,3Fratura - Subconchoidal, irregularBrilho - MetálicoCor - Cinza-chumboAssociação - Associada a galena, polibasita, esfalerita . Propriedades Diagnósticas - Cor, sectibilidade e densidade relativa elevada. Ocorrência - Primariamente é encontrada em veios, associada a prata nativa. Pode

também ser de origem secundária.Usos - Importante mineral de minério de prata.

Page 8: Alguns minerais

CovellitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais de covellita (violeta) Modelo cristalográfico

Fórmula Química - CuSComposição - Sulfeto de cobre. 33,6% S, 66,4% CuCristalografia - HexagonalClasse - Bipiramidal dihexagonal Propriedades Ópticas - Uniaxial positivo, anisotropia alta a extrema, azul-índigoHábito - Laminar estriado Clivagem - Basal perfeitaDureza - 1,5 - 2 Densidade relativa - 4,6 - 4,7Brilho - Submetálico a resinosoCor - Azul-anilAssociação - Associada a minerais de cobre. Propriedades Diagnósticas - Hábito, cor e associação mineralógica. Ocorrência – A covellita não é um mineral abundante, mas é encontrado na maioria

dos depósitos de cobre como um mineral supérgeno, usualmente como um revestimento, na zona de enriquecimento dos sulfetos. Está associada a outros minerais de cobre, principalmente a calcopirita, calcita, bornita e enargita, sendo derivada delas por alteração. A covellita primária é conhecida, mas pouco comum.

Usos - Mineral de minério de cobre de importância secundária.

Page 9: Alguns minerais

CupritaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais de cuprita Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - CuO2

Composição - Óxido de Cobre. 88,8% de Cu, 8,2% deOCristalografia - IsométricoClasse - HexaoctaédricaPropriedades Ópticas - Mineral isotrópicoHábito - Maciça ou de cubos, octaedros e mais raramente dodecaedros modificadosDureza - 3,5 - 4Densidade relativa - 5,8 - 6,1Brilho - Brilho adamantinoCor - Vermelho a carmimAssociação - Pode estar associada a malaquita e azurita.Propriedades Diagnósticas - Traço avermelhado, fusível com chama verde, solúvel

em H2SO4 puro, hábito.Ocorrência – A cuprita é um minério de cobre supérgeno, importante. Encontra-se

nas porções oxidadas, superiores, dos filões de cobre, associado com a limonita e outros minerais secundários do cobre, como o cobre nativo, a malaquita, azurita e a crisocola.

Usos - Mineral de minério de Cu de importância secundária, uma vez que não ocorre em grande quantidade.

Page 10: Alguns minerais

CoríndonFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais de corindom Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - Al2O3

Composição - Trióxido de Alumínio. 52,9% de Al, 47,1% de OCristalografia - TrigonalClasse - Hexagonal-escalenoédricaPropriedades Ópticas - Uniaxial negativo, mas freqüentemente com anomalias

fazendo com que partes dos cristais sejam biaxiaisHábito - Prismáticos barricóides, agregados granulares, massas informes ou grãos

dispersosPartição - Romboédrica devido a geminaçãoDureza - 9Densidade relativa - 3,9 - 4,1Brilho - Brilho vítreo a adamantinoCor - Cor variada (incolor, branco, cinza, vermelho, azul, amarelo etc.)Associação - Pode estar associado a calcita, feldspatos e micas.Propriedades Diagnósticas - Altera-se para margarita, muscovita, espinélio, cianita-

sillimanita- andaluzita, corundofilita etc. A introdução de Cr e Fe faz aumentar levemente os índices de refração. Dureza alta, hábito, partição romboédrica, relevo alto, birrefringência baixa, caráter óptico, ocorrência de lamelas de geminação, insolubilidade e densidade são importantes propriedades. A safirina pode ocorrer em ambientes idênticos mas é sempre biaxial.

Ocorrência - Gerado por processos magmáticos e metamórficos de temperatura moderada a alta, em condições excesso de Al, ou deficiência de álcalis e sílica. Portanto, aparece em rochas ígneas pobres em sílica, nos contatos de corpos peridotíticos, rochas aluminosas submetidas a metamorfismo de contato ou regional. Pode ser produzido artificialmente por aquecimento de alumina acima de 450ºC. Pelo processo Verneuil,

Page 11: Alguns minerais

são produzidas gemas sintéticas, adicionando-se pequenas quantidades de Fe, Cr, V ou Ti para dar a cor apropriada.

Usos - São diversas as variedades, que normalmente são definidas pela coloração, sendo as principais rubi (vermelho vivo), safira (azul), topázio oriental (amarelo), ametista oriental (roxo-violeta), esmeralda oriental (verde-claro), esmeril (mistura de coríndon com outros minerais). O coríndon não utilizável em joalheria é usado como abrasivo, em ferramentas cortantes e também como material refratário, em virtude do elevado ponto de fusão. A preparação sintética do rubi e da safira é feita com tal perfeição e baixo custo e, praticamente, não há necessidade de falsificações; todavia, é relativamente fácil reconhecer ao microscópio as gemas naturais pela estrutura zonal da bem delimitada, definida pela coloração e inclusões de outros minerais, ao passo que as pedras sintéticas normalmente possuem inclusões gasosas. O esmeril é o coríndon impuro, empregado como abrasivo, na fabricação de lixas, rebolos etc., cabendo ressaltar que o uso do material natural para estas finalidades diminuiu bastante pelo uso de correspondentes artificiais.

HematitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Hematita botroídal (preta e castanha)

Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - Fe2O3

Composição - Óxido de ferro. 70,0% de Fe, 30,0% de OCristalografia - TrigonalClasse - Trigonal romboédricaPropriedades Ópticas - Anisotropia destinta, branco a cinza-claro com matiz

azulado.Hábito - Romboédrico, tabular, granular, laminar, botroídal, compacto, terosso Dureza - 5,5 - 6,5Densidade relativa - 4,9 - 5,3Fratura - Subconchoídal a ausente Partição - Romboédrica e basal.

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Brilho - Metálico a esplêndidoCor - Vermelho-sangue, cinza metálico a preto Associação - Associada a limonita, siderita, magnetita.Propriedades Diagnósticas - Possui geminação, estrias na face c cristalográfica,

elasticidade quando lamelar, untuoso, cor de traço vermelho. Ocorrência - Ocorre em várias rochas como granitos, sienitos, traquitos, andesitos,

oriúndo da cristalização magmática; em pegmatitos ou granitos pegmatóídes, devida a processos pneumalíticos. Ocorre em rochas metamórficas, como hematita quartzitos, em camadas com grande espessura. Forma também massas irregulares, por concentração devido ao intemperismo de rochas ricas em ferro.

Usos - Importante fonte de ferro e o principal mineral de minério da grande maioria das jazidas.

ZincitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais de zincita (marrom) Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - (Zn, Mn)OComposição - Óxido de manganês e zinco. 8,8% de MnO, 92,0% de ZnOCristalografia - HexagonalClasse - Piramidal dihexagonalPropriedades Ópticas - Uniaxial positivoHábito - Maciço, granular, massas foliadas, raramente formando cristaisClivagem - PrismáticaDureza - 4 - 4,5Densidade relativa - 5,4 - 5,7Fratura - ConchoidalBrilho - Brilho vítreo a adamantinoCor - Vermelho-escuro a amarelo-amarronadoAssociação - Pode estar associada a outros minerais de zinco.

Page 13: Alguns minerais

Propriedades Diagnósticas - Traço amarelo-alaranjado, friável, solúvel em ácidos.Ocorrência - Mineral de alteração em depósitos metamórficos.Usos - Importante minério de zinco

LimonitaFórmula Química -

Fe(OH)3.nH2O

Composição - Hidróxido de ferro. 90,0% de Fe2O3, 10,0 % de H2O

Cristalografia - Amorfo (Mineralóide)

Classe - Não apresenta

Propriedades Ópticas - Isotrópico

Hábito - Estalactítico, botrioidal, mamelonar, fibroso, maciço, terroso

Foto do Mineral

Cristais botroidais de limonita

Clivagem - Não apresenta. Dureza - 5 - 5,5Densidade relativa - 3,3 - 4,3Fratura - Conchoídal Brilho - Submetálico terroso.Cor - Marrom, marron-amarelado, amarelo, preto Associação - Associada a pirita, magnetita, siderita, hornblendas, piroxênios.Propriedades Diagnósticas - Cor de traço marron-amarelado, hábito, dureza,

densidade, ausência de estrutura cristalina.Ocorrência – A limonita origina-se sempre por processo supérgeno e forma-se através

da alteração ou solução de minerais portadores de ferro previamente existentes. Pode-se formar, “in situ”, como o resultado de oxidação direta ou de precipitação inorgânica ou biogênita em depósitos aquosos. Os minerais, limonita e goethita, são os constituintes principais do “gossan” ou “chapéu de ferro” que é muitas vezes, a expressão da superfície oxidada dos veios ou filões de sulfetos. O mineral principal de muitas ocorrências, anteriormente considerado como limonita, é agora classificado como goethita. É impossível, com base na mineralogia, a separação das localidades destes dois minerais. Além de indicar a natureza amorfa do mineral, o nome limonita deve ser, por conveniência, conservado como um termo de campo para referir-se aos óxidos de ferro hidratados naturais, cuja identidade verdadeira é incerta.

Usos - Fonte de ferro, pigmentos.

Page 14: Alguns minerais

BauxitaFórmula Química - Uma mistura de

gibbsita, diásporo e boehmita

Composição - 50 a 70 de Al2O3, 0 a 25% de Fe2O3; 12 a 40% de H2O, 2 a 30% de SiO2 além de TiO2, V2O3

Cristalografia - Amorfo a microcristalino

Propriedades Ópticas - IndefinidaHábito - pulvurulento, terroso,

psolético, granular ou maciço

Foto de bauxita

Bauxita

Dureza - 1 - 1,5 do agregadoDensidade relativa - 2,5 - 2,6Brilho - Opaco a terrosoCor - Branco, cinza, amarelo e vermelhoAssociação - Caulinita e goethita. Propriedades Diagnósticas - Pode ser identificada pelo brilho, densidade, cor e hábito.Ocorrência - Origina-se através de processo supérgeno; forma-se, comumente, sob

condições climáticas subtropicais a tropicais, por intemperismo de rochas ou sedimentos aluminosos. Deriva-se, também, por intemperismo, de calcários contendo argila. Origina-se, aparentemente, como um precipitado coloidal. Ocorre, por vezes, “in situ”, como um derivado direto da rocha original, ou ode ter sido transportada e depositada em uma formação sedimentar. Nos trópicos, encontram-se, nos solos residuais, depósitos conhecidos como lateritos, consistindo, em larga escala, em hidróxidos de alumínio e óxidos férricos. Estes variam amplamente em composição e pureza, mas podem tornar-se valiosos como fontes de alumínio e ferro.

Usos - Produção do alumínio metálico e da alumina (Al2O3), que por sua vez é usada na fabricação de abrasivos (alundun); produtos refratários; cimento aluminoso; refinação de óleos; alumina ativada; sais de alumínio etc. Os cimentos com alto teor de alumina caracterizam-se por seu rápido endurecimento e por sua resistência à ação química e de calor. Os principais sais de alumínio produzidos a partir da bauxita são sulfatos, cloretos, sulfatos complexos (alúmens) e hidróxidos, que são utilizados principalmente na fabricação de papéis, corantes, curtidores, purificação de água, descolorantes e desodorizantes de óleos minerais etc.

Page 15: Alguns minerais

IlmenitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristal de Ilmenita em quartzo

Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - FeTiO2

Composição - Óxido de ferro e titânio. 52,6% de Ti2O, 47,4% de FeOCristalografia - TrigonalClasse - RomboédricaPropriedades Ópticas - Anisotropia forte, marrom pálido, às vezes, com matriz

rosada ou violetaHábito - Romboédrico, lamelar, maciço, compacto, granular Clivagem - Ausente, partição similar à da hematita.Dureza - 5 - 5,5Densidade relativa- 4,5 - 5Fratura - Conchoídal Brilho - Submetálico a metálicoCor - PretoAssociação - Variável, normalmente cm magnetita em rochas basálticas e ácidas.Propriedades Diagnósticas - Pode apresentar magnetismo, densidade, brilho. Ocorrência - Ocorre em camadas e em massas lenticulares encaixadas no gnaisse e

em outras rochas metamórficas cristalinas. Encontrada, freqüentemente, em filões ou massas grandes, como um produto de segregação magmática. Associada com a magnetita. Ocorre também como mineral acessório nas rochas ígneas. Um dos constituintes das areias pretas, associada com a magnetita, o rutílio, o zircão e a monazita.

Usos - Fonte de ferro e titânio, principalmente de titânio. O bióxido de titânio fabricado está sendo usado em quantidades cada vez maiores como pigmento, em

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pintura, substituindo os pigmentos mais antigos, notadamente os compostos de chumbo. Está sendo realizado muito trabalho de pesquisa sobre o uso do titânio metálico como material de estruturas. Por causa do valor elevado da relação resistência para o peso, o titânio está provando ser material desejável para a construção aeronáutica, seja nas estruturas, seja nos motores. A ilmenita não pode ser usada como minério de ferro por causa das dificuldades em sua fundição, mas as misturas de ilmenita e magnetita, e ilmenita e hematita são separadas, de modo que possam ser recuperados o titânio e o ferro.

CassiteritaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristal de cassiterita Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - SnO2

Composição - Óxido de Estanho, 78,7% de Sn, 21,3% de OCristalografia - TetragonalClasse - Bipiramidal ditetragonalPropriedades Ópticas - Uniaxial positivoHábito - Prismáticos agregados ou massas informes, seixos rolados, cristais

prismáticosClivagem - Clivagem prismática imperfeita {100} e {110}Partição - Partição {111}Dureza - 6 - 7Densidade relativa - 6,8 - 7,1Brilho - Brilho adamantino a submetálicoCor - Marrom a preto, às vezes amarelo, vermelho, cinza, branco a quase incolor; as

cores podem aparecer irregularmente distribuídas ou distribuídas em zonas ou bandas.Associação - Pode estar associada a quartzo, muscovita e topázio.Propriedades Diagnósticas - Traço cinza, castanho esverdeado ou incolor. Distingue-

se do rutilo pela densidade maior, menor birrefringência e teste positivo (película cinza-metálica) quando colocado em contato com zinco metálico e HCl (queima da cassiterita).

Page 17: Alguns minerais

Ocorrência - Ocorre em filões de alta temperatura, granitos, pegmatitos, albita granito, greisens etc., e em cascalho de elúvios, colúvios, alúvios e pláceres.

Usos - É o mais importante e praticamente o único minério de estanho que se explora; excepcionalmente aproveita-se a cilindrita (Sb2S3.6SnS2.6PbS), a teallita (PbSNS2) e a estanita (Cu2FeSn4), que acompanham a cassiterita em alguns jazimentos. Usa-se também o estanho com o chumbo, nas soldas; no metal Babitt, com antimônio e cobre, e no bronze e metal dos sinos, com o cobre. O “bronze fosforado” contém 89 por cento de cobre, 10 por cento de estanho e 1 por cento de fósforo. O óxido de estanho artificial é um pó para polimento.

MagnetitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais de magnetita Forma cristalográfica

Fórmula Química - Fe3O4

Composição - Óxido de Ferro. 31,0% de FeO, 69,0% de Fe2O3

Cristalografia - IsométricoClasse - HexaoctaédricaPropriedades Ópticas - Isotrópico, cinza comumente com matiz marrom.Hábito - Octaédrico, dodecaédrico, cúbico, maciço, granular Clivagem - Indistinta Dureza - 5,5 - 6Densidade relativa - 5,1Fratura - Subconchoídal a ausente Partição - OctaédricaBrilho - Lustroso, esplêndido, metálico a submetálicoCor - Preto-metálico Associação - Variada.Propriedades Diagnósticas - Magnético, possui geminação polissintética, estrias

nas faces octaédricas, cor de traço preto, hábito, densidade.

Page 18: Alguns minerais

Ocorrência - Constituinte comum de rochas magmáticas, podendo formar camadas devido a processsos de diferenciação magmática. Presente também em rochas metamórficas, de metamorfismo de contato ou regional. Ocorre em meteoritos e também em areias de praia. Comumente formada pela alteração de minerais que contém óxido de ferro.

Usos - Importante fonte de ferro.

CromitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristal de cromita Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - FeCr2O4

Composição - Óxido de cromo e ferro. 67,9% de Cr2O3, 32,1% de FeOCristalografia - IsométricoClasse - HexaoctaédricaPropriedades Ópticas - Mineral isotrópico de cinza a cinza-amarronzado.Hábito - Agregados granulares a maciçoDureza - 5,5Densidade relativa - 4,3 - 4,6Brilho - SubmetálicoCor - Preto a cinza-amarelado e cinza em luz refletidaAssociação - Pode estar associada a minerais de rochas básicas a ultrabásicas.Propriedades Diagnósticas - Insolúvel, traço castanho a preto, forma octaédrica,

magnetismo baixo a ausente, ocorrência em rochas ultramáficas, isotropia, índice de refração alto e teste positivo de Cr.

Ocorrência – A cromita é um constituinte comum dos peridotitos e dos serpentinitos deles derivados. É um dos primeiros minerais a se separar do magma que se resfria; pensa-se que os grandes depósitos de cromita se teriam formado por essa diferenciação magmática. Associa-se com a olivina, a serpentina e o coríndon.

Usos - É o único mineral de cromo importante, sua composição é variável: o FeO pode ser parcialmente substituído por MgO e o Cr2O3 (64 a 65%) por Al2O3; Além

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disso, podem estar presentes ZnO, MnO e Fe2O3. É utilizada na obtenção do cromo metálico, aplicado no enobrecimento de aços e de diversas classes de ferro fundido: Também é usada como material refratário, pigmentos em tintas, na fabricação de cromatos, na preparação de sais de cromo, como camada isolante quimicamente neutra entre tijolos de magnesita e de sílica refratária, e na fabricação de tijolos refratários com magnesita (cromo-magnesita), para fornos de aço.

CalcitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais romboédricos de calcita Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - CaCO3

Composição - Carbonato de Cálcio. 53,0% CaO , 44,0% CO2 Cristalografia - TrigonalClasse - Hexagonal escalenoédrica Propriedades Ópticas - Uniaxial negativoHábito - Prismático, romboédrico ou Escalenoédrico Clivagem - Perfeita {10-11}, com ângulo de 74º55'Partição - Ao longo das lamelas de geminação segundo {01-12}Dureza - 3 Densidade relativa - 2,72Brilho - Vítreo a terrosoCor - Usualmente branco ou incolor, cinza, vermelho, verde , azul e amarelo.

Também, quando impura, castanho a pretoAssociação - Os cristais de calcita podem incluir quantidades consideráveis de areias

de quartzo (até 60%) e formam o chamado cristal de arenito.Propriedades Diagnósticas - Dureza 3, clivagem perfeita, cor e brilho vítreo.

Distingue-se da dolomita, pela efervecência em HCl e da aragonita por ter menor densidade e clivagem romboédrica.

Ocorrência - É um dos minerais mais comuns e disseminados. Ocorre como massas rochosas sedimentares enormes e amplamente espalhadas, nas quais é o único mineral preponderante, sendo o único presente em certos calcários. É um constituinte importante de margas e pelitos calcários.

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As rochas calcárias formam-se por processos orgânicos e inorgânicos. No primeiro caso resulta da deposição em fundo marinho, de grandes camadas de material calcário, sob a forma de carapaças e esqueletos de animais marinhos. Uma proporção menor dessas rochas formam-se inorgânicamente pela precipitação direta de carbonato de cálcio em soluções aquosas.

Usos - O emprego mais importante da calcita é na fabricação de cimentos e cal para argamassa. Também é usado como corretor de pH em solos ácidos.

DolomitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristal de dolomita (centro), envolto por quartzo Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - CaMg (CO3)2

Composição - Carbonato de cálcio e magnésio. 30,4% CaO , 21,7% MgO , 47,7% CO2

Cristalografia - TrigonalClasse - RomboédricaPropriedades Ópticas - Uniaxial negativoHábito - RomboédricoClivagem - Perfeita {10-11}, com ângulo de clivagem de 73º 45'Dureza - 3,0 - 4 Densidade relativa - 2,85Brilho - vítreo a nacaradoCor - Róseo, podendo ser incolor, branco, cinzento, verde, castanho e pretoAssociação - Pode ocorrer com nitratos, calcita e aragonita.Propriedades Diagnósticas - A variedade cristalizada distingue-se por seus cristais

romboédricos curvos e, usualmente por sua cor rósa-carne. A variedade rochosa maciça distingue-se do calcário por sua reação menos intensa com o ácido clorídrico.

Ocorrência - Ocorre principalmente sob a forma de calcário dolomítico ou mármore dolomítico em porções rochosas extensas, possivelmente formado a partir de calcários

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pela substitução do cálcio pelo magnésio. Ocorre também como mineral de filão, em veios de zinco ou chumbo em calcários.

Usos - Pedra de construção e ornamental, corretivo de solos ácidos, fonte de

magnésia, usada preparação de revestimentos refratários de conversores, nos processos básicos de fabricação de aço, entre outros. A dolomita é um minério potencial de magnésio metálico.

MagnesitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Foto do mineral mostrando coloração avermelhada

Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - MgCO3

Composição - Carbonato de Magnésio. 47,8% MgO , 52,2% CO2 Cristalografia - HexagonalClasse - EscalenoédricaPropriedades Ópticas - Uniaxial negativoHábito - Criptocristalino, terosso, compacto, e em massas granularesClivagem - Perfeita {10-10}, com ângulo de 72º 36' Dureza - 3,5 - 4,5Densidade relativa - 2,9 - 3,1Brilho - VítreoCor - Branco, cinzento, avermelhado, amarelo e castanhoAssociação - Associada a serpentina, talco ou rochas dolomíticas.Propriedades Diagnósticas - As variedades susceptíveis a clivagem distinguem-se

da dolomita apenas por sua densidade relativa mais elevada e pela ausência de cálcio abundante. A variedade maciça e branca, assemelha-se a calcedônia impura, distinguindo-se dela por sua dureza inferior.

Ocorrência - Comum em veios e massas irregulares, criptocristalinas, derivada da

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alteração da serpentina através da ação de águas contendo ácido carbônico. A variedade cristalina, com clivagem, em rochas metamórficas está associada a talco xistos e mica xistos. De origem sedimentar, as rochas calcíticas são substituídas por soluções contendo magnésio, formando-se a dolomita como um produto intermediário.

Usos - A magnesita calcinada é usada na fabricação de tijolos para revestimento de fornalhas. Também é fonte de magnésia para produtos químicos industriais. Foi usada, também, como um minério de magnésio metálico, presentemente toda a produçãode magnésio provém das salmouras e da água do mar.

MalaquitaFoto do Mineral Variedades

Malaquita com hábito botroídal

Fórmula Química - Cu2CO3(OH)Composição - Carbonato básico de cobre. 71,9% CuO , 19,9% CO2 , 8,2% H2O Cristalografia - Monoclínico Classe - PrismáticaPropriedades Ópticas - Biaxial positivoHábito - Botroídal, fibrosoClivagem - Perfeita {001}Dureza - 3,0 - 4Densidade relativa - 3,7 - 4,1Brilho - Entre adamantino e vítreoCor - Verde brilhanteAssociação - Associada a azurita, cuprita, cobre nativo óxidos de ferro e vários

sulfetos de cobre e de ferro.Propriedades Diagnósticas - Cor verde brilhante, e formas botroídais, e por sua

efervecência em HCl. Ocorrência - Minério de cobre supérgeno. Encontrado em porções oxidadas dos

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filões de cobre. Pode ocorrer também nos veios de cobre que penetram em calcários. Usos - Minério de cobre.

SideritaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais transparentes de siderita Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - FeCO3

Composição - Carbonato de ferro. 62,1% FeO , 37,9% CO2 Cristalografia - TrigonalClasse - Hexagonal escalenoédricaPropriedades Ópticas - Uniaxial negativoHábito - Globular, granular, compacta, terrosaClivagem - Romboédrica perfeita {1011}Dureza - 3,5 - 4Densidade relativa - 3,7 - 3,9Brilho - VítreoCor - Castanho-claro a escuroAssociação - Associada a óxidos, hidróxidos e silicatos.Propriedades Diagnósticas - Distingue-se dos outros carbonatos por sua cor e

densidade relativa alta e da esfalerita por sua clivagem romboédrica. Ocorrência - Frequentemente sob a forma de minério de ferro argiloso, impuro por

estar misturada com materiais argilosos, em camadas negras, contaminado por material carbonoso. Pode ocorrer também como finos grãos em rochas sedimentares.

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Usos - Um minério de ferro. A siderita é importante na Grã-Bretanha e na Áustria, mas de valor muito secundário no Estados Unidos.

CerussitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais tabulares de cerussitaDireções ópticas e

cristalográficas

Fórmula Química - PbCO3

Composição - Carbonato de Chumbo. 83,5% PbO , 16,5% CO2 Cristalografia - OrtorrômbicoClasse - Bipiramidal rômbicaPropriedades Ópticas - Biaxial negativo

Hábito - Variado, podendo ser tabularClivagem - Boa {110}Dureza - 3 - 3,5 Densidade relativa - 6,55Brilho - AdamantinoCor - Incolor, branco ou cinzentoAssociação - Associada a galena, esfalerita e a vários minerais secundários, tais

como anglesita, piromorfita, smithsonita e limonita.Propriedades Diagnósticas - Densidade relativa elevada, cor branca e brilho

adamantino. A forma cristalina e a efervecência no ácido nítrico a quente servem para distingui-la da anglesita.

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Ocorrência - É um minério de chumbo supérgeno, importante e amplamente disseminado, formado pela ação das águas carbonatadas sobre a galena, na zona superior dos veios de chumbo.

Usos - Importante mineral de minério de chumbo.

AnkeritaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais de ankerita ( róseos ) em rocha Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - Ca(Mg,Fe) (CO3)2

Composição - Carbonato de cálcio e magnésio/Ferro. 27,2% CaO , 5,9% MgO , 20,9% FeO , 3,4% MnO , 42,5% CO2

Cristalografia - TrigonalClasse - RomboédricaPropriedades Ópticas - Uniaxial negativoHábito - Romboédrico, podendo ser colunar e fibrosoClivagem - Perfeita {10-11}, com ângulo de clivagem de 73º 45'Dureza - 3,0 - 4 Densidade relativa - 2,86 - 2,93Brilho - vítreo a perláceoCor - Branco, incolor, verde, amarelo, marrom e rosa na presença de manganês ou

cobaltoAssociação - Associada a dolomita e calcita, e rochas como calcário, dolomitos e

marga.Propriedades Diagnósticas - Hábito euedral, pouco reativa em ácido clorídrico,

alto índice de refração. Ocorrência - Ocorre frequentemente em dolomitos, podendo ser encontrada em

sedimentos ricos em ferro sob a forma de veios, concreções e grãos. Pode ocorrer

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também em rochas metamórficas ricas em ferro e depósitos minerais de origem hidrotemal.

Usos - Pedra de construção e ornamental, fonte de magnésia, processos básicos de fabricação de aço, entre outros.

Willemita

Fórmula Química - Zn2SiO4

Composição - 73,04 % ZnO, 26,96 % SiO2

Cristalografia - Trigonal Classe - Prisma hexagonal

Propriedades Ópticas - Uniaxial positivo

Hábito - Globular ou maciço

Foto do Mineral

Cristais globulares de wilemita

Clivagem - Perfeita em {0001}Dureza - 5,5Densidade relativa - 3,9 - 4,2Brilho - Brilho resinoso, vítreo a submetálicoCor - Branco, amarelo-esverdeado, verde, avermelhado, marrom ou pretoAssociação - Geralmente associada a minerais ricos em zinco.Propriedades Diagnósticas - Pode ser identificada pelo seu hábito e brilho.Ocorrência - Resulta do metamorfismo sobre o mineral hidratado hemimorfita e

alteração da blenda.Usos - Mineral de minério de Zn.

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ForsteritaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristal de forsteritaDireções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - Mg2SiO4

Composição - 57,29 % MgO, 42,71 % SiO2 Cristalografia - OrtorrômbicoClasse - Bipiramidal OrtorrômbicaPropriedades Ópticas - Biaxial positivoHábito - Tabular, prismáticoClivagem - Imperfeita {100} e {010}Dureza - 6,5 - 7Densidade relativa - 3,2 - 3,3Fratura - ConchoídalBrilho - ResinosoCor - Incolor, branco, verde ou amareloAssociação - Associada a enstatita, diopsídio, hornblenda. Propriedades Diagnósticas - Propriedades ópticas, dureza, hábito, associação mineral.Ocorrência - Encontrada em rochas ígneas como dunitos, peridotitos, gabros,

doleritos, basaltos, entre outras.Usos - Gema, cerâmica.

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EnstatitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais tabulares de enstatitaDireções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - (Mg,Fe)2Si2O6 Composição - 40,15 % MgO, 59,85 % SiO2 Cristalografia - OrtorrômbicoClasse - BipiramidalPropriedades Ópticas - Biaxial positivoHábito - Prismática, maciça, fibrosa ou lamelarClivagem - Boa em {110}Dureza - 5,5Densidade relativa - 3,2 - 3,5Brilho - Vítreo a nacaradoCor - Acinzentado, amarelado ou branco-esverdeado ao verde da oliva, e pardo.Associação - Pode estar associada a minerais comuns em rochas como dunitos,

piroxenitos, peridotitos, noritos, basaltos, gabros, charnockitos, enderbitos e granulitos.Propriedades Diagnósticas - Extinção paralela, clivagem perfeita formando ângulo

aproximadamente reto, forma prismática, e associação com minerais relativamente anidros e ou de alta temperatura. Dentro do grupo difere principalmente pelo índice de refração (relevo) e da birrefringência, que aumenta proporcionalmente ao teor de Fe, pelo caráter ótico e ângulo 2V.

Ocorrência - Ocorre em rochas básicas e ultrabásicas (dunitos, piroxenitos, peridotitos, noritos, basaltos, gabros) em rochas magmáticas ácidas a intermediárias anidras (charnockitos e enderbitos) e em rochas metamórficas de altas temperaturas, de metamorfismo regional (granulitos) ou de contato (ortopiroxênio hornfels). É um dos primeiros minerais a se cristalizar na rochas magmáticas, especialmente nos magmas mais anidros, e um dos últimos a se cristalizar nas rochas metamórficas, onde apenas aparece em temperatura superiores a 700ºC. Substitui a olivina, é substituída por anfibólio, biotita, clorita, serpentina, talco e bastita.

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Usos - Algumas variedades de boa coloração podem ser usadas como gema e as variedades magnesianas podem ser utilizadas na indústria de refratários.

CaulinitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais de caulinita com brilho terroso Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - Al2Si2O5(OH)4 Composição - Silicato de alumíniohidratado, com 39,5% Al2O3 - 46,5% SiO2 - 14,0%

H2O. O grupo da caulinita também é conhecido como grupo dos canditos e é constituído por: caulinita, dickita, anauxita-Al2Si3O7(OH)4, nacrita, halloysita-Al2Si2O5(OH)4.2H2O, meta-halloysita

Cristalografia - Pseudo hexagonalClasse - PrismáticaPropriedades Ópticas - Biaxial negativoHábito - MicáceoClivagem - Perfeita em {001}Dureza - 2 - 2,5Densidade relativa - 2,6 - 2,63Brilho - TerrosoCor - Geralmente branco, variando conforme grau de impurezaAssociação - Geralmente associada a minerais aluminosos, solos e produtos de

alteração.Propriedades Diagnósticas - Pode ser reconhecida através de ensaios químicos. Ocorrência - Alteração de feldspatos, feldspatóides e outros silicatos, durante o

intemperismo químico e também hidrotermal. Pode formar-se também por processos diagenéticos em bacias sedimentares. Portanto pode ser formado às expensas de muitos minerais e rochas e em quantidades consideráveis.

Usos - É matéria prima-básica da indústria cerâmica, para a fabricação da porcelana, louça sanitária etc., em mistura com outros produtos minerais; é também empregada na preparação de pigmentos à base de anilina, veículo inerte para inseticidas, abrasivos suaves, endurecedor na indústria têxtil, carga na fabricação de papel, carga e revestimento de linóleos e oleados, em sabões e pós dentifrícios, carga para gesso para

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parede, constituinte do cimento Portland branco, em tintas, e outros. Em medicina, como absorvente de toxinas do aparelho digestivo e como base para muitos desinfetantes. Na fabricação de borracha de alta qualidade, empregada a confecção de luvas para fins médicos e de revestimentos de fusíveis. Em cosméticos e certos plásticos. Substâncias inertes, como barita e talco, podem ser substituídas pelo caulim, em muitos casos. No futuro poderá ser empregado, em escala comercial, como fonte de alumina, na produção de alumínio metálico

AntigoritaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais colunares de antigoritaDireções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - (Mg,Fe)3(Si2O5)(OH)4

Composição - 30,15 % MgO, 17,92 % FeO, 39,95 % SiO2, 11,98 % H2O

Cristalografia - Pseudo-ortorrômbioClasse - PrismáticaPropriedades Ópticas - Biaxial negativoHábito - Minúsculas folhas irregular.Clivagem - Perfeita em {001}Dureza - 3,5 - 4Densidade relativa - 2,5 - 2,6Fratura - Conchoidal (no agregado)Brilho - Sedoso ou graxoCor - Verde, amarelo-esverdeado ou cinza-esverdeadoAssociação - Pode estar associada a olivina, piroxênio e anfibólios.Propriedades Diagnósticas - Pode ser identificada pelo hábito, cor e associação. Ocorrência - Gerada por processos secundários, hidrotermais ou metamórficos.Usos - Quando translúcidas pode ser usada para objetos ornamentais, substituindo

inclusive o jade, sendo usada também para revestimentos, material refratário, cerâmica, fundente e fabricação de compostos de magnésio.

Page 31: Alguns minerais

PirofilitaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais radiais de pirofilitaDireções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - (Si4O10)Al2(OH)2

Composição - Silicato de alumínio hidratado. 28,3% Al2O3 - 66,7% SiO2 - 5,0% H2O

Cristalografia - MonoclínicoClasse - PrismáticaPropriedades Ópticas - Biaxial negativoHábito - PrismáticoClivagem - Basal perfeita {001}Dureza - 1 - 2Densidade relativa - 2,8 - 2,9Brilho - PerláceoCor - Branco, verde, cinza ou pardoAssociação - Normamente associada a minerais aluminosos. Propriedades Diagnósticas - Na presença de calor ocorre esfoliação. Ocorrência - Metamorfimo de baixo grau sobre sedimentos aluminosos e processos

hidrotermais.Usos - É o principal constituínte do agalmatolito (também conhecido como pagodita,

pedra-sabão ou pedra-estuária), é usada como inerte para veículo de inseticidas e carga de vários produtos; quando compactada, cripstocristalina, é usada na confecção de bases para aparelhos elétricos e para estatuetas ou tornear objetos de uso domésticos, e usada na indústria de cerâmica, porcelana elétrica, refratários, papel tintas, asfalto etc.

Page 32: Alguns minerais

TalcoFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais de talcoDireções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - Mg6(Si8O20)(OH)4

Composição - Silicato de magnésioCristalografia - Pseudo-hexagonalClasse - PrismáticaPropriedades Ópticas - Biaxial negativoHábito - MicáceoClivagem - Perfeita em (001)Dureza - 1Densidade relativa - 2,7 - 2,8Brilho - PerláceoCor - Verde pálido, amarelo ou cinza-esverdeadoAssociação - Geralmente associada a biotita, clorita, serpentina e carbonatos. Propriedades Diagnósticas - Pode ser identificada pela sua baixa dureza, e

sedosidade. Ocorrência - Gerada em processos de alteração hidrotermal de minerais

magnesianos, especialmente olivina e ortopiroxênio e metamorfismo regional ou de contato sobre calcários magnesianos ou rochas ultrabásicas.

Usos - Indústria de papel, sabões e cerâmica, moldes refratários, bicos de lâmpadas de acetileno, isoladores de alta tensão, aparelhos de calefação elétrica, cargas para artigos de borracha, inerte para veículos de inseticidas, polimento de arroz, branqueador para algodão, velas para automóveis, produtos medicinais etc.

Page 33: Alguns minerais

MargaritaFoto do Mineral Forma Cristalográfica

Cristais de margarita (brancos)Direções ópticas e cristalográficas

Fórmula Química - Ca2 Al4(Si4Al4O20)(OH)4

Composição - 14,08 % CaO, 51,21 % Al2O3, 30,18 % SiO2, 4.52 % H2O Cristalografia - MonoclínicoClasse - PrismáticoPropriedades Ópticas - Biaxial negativoHábito - Micáceo Clivagem - Perfeita em {001}Dureza - 3,5 - 4Densidade relativa - 2,9 - 3,08Brilho - Brilho vítreo a nacaradoCor - Rosa-claro, branco-avermelhado, amarelado, violeta-claro ou cinzaAssociação - Geralmente associada a coríndon.Propriedades Diagnósticas - É conhecida como mica frágil devido seu aspécto

quebradiço.Ocorrência - Produto da alteração hidrotermal do coríndon e de outros minerais

aluminosos.Usos - Bom isolante térmico.

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Tridimita

Fórmula Química - SiO2

Composição - Óxido de silícioCristalografia - OrtorrômbicoClasse - PedialPropriedades Ópticas - Biaxial

positivoHábito - Escamas finas, tabular

Foto do Mineral

Cristais de tridimita (amarelo claro)

Clivagem - Prismática imperfeitaDureza - 6,5 - 7Densidade relativa - 2,26Fratura - Fratura conchoidalBrilho - VítreoCor - Incolor a brancaAssociação - Geralmente associada a cristobalita.Propriedades Diagnósticas - Gênese e propriedades óticas. Relevo baixo a

moderado, negativo; geminação na forma de cunha; índice de refração ligeiramente inferior ao da cristobalita.

Ocorrência - Ocorre apenas em rochas magmáticas efusivas ácidas de alta temperatura (riólitos, obsidianas, traquitos, andesitos e dacitos) e é também preparado artificialmente para uso como material refratário e em meteoritos.

Usos - Areia para moldes de fundição; fabricação de vidro, esmalte, saponáceos, dentifrícios, abrasivos, lixas, fibras ópticas, refratários, cerâmica, produtos eletrônicos, relógios; indústria de ornamentos; fabricação de instrumentos ópticos; fabricação de vasilhas químicas; refratários etc.

BIBLIOGRAFIA:

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• MACHADO, F.B.; MOREIRA, C.A.; ZANARDO, A; ANDRE, A.C.;GODOY, A.M.; FERREIRA, J. A.; GALEMBECK, T.; NARDY, A.J.R.; ARTUR, A.C.; OLIVEIRA, M.A.F.de. Enciclopédia Multimídia de Minerais e Atlas de Rochas. [on-line]. Disponível na Internet via WWW. URL: http://www.rc.unesp.br/museudpm. Arquivo capturado em __ de ________de 200_.

• MINERALOGIA DESCRITIVAESCOLA TÉCNICA DE SETE LAGOAS – 05 de junho de 06

BeneficiamentoDe

Minerais

Prof: Leonardo

Page 36: Alguns minerais

Nome: Wellington Vinicius Soares Campelo Nº34

1º Módulo de Metalurgia – Minerais

• SULFETOS

• ÓXIDOS

• CARBONATOS

• SILICATOS