ajustes cardiovasculares

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AJUSTES SISTMICOS AO EXERCCIORauirys Alencar de Oliveira

Princpio de Fick:VO2 = Qt x C(a-v)O2

Ajustes Cardiovasculares

Dbito cardaco: incremento de 5-6L/min no repouso para 2025L no exerccio mximo;

FC e VES Indivduos treinados e no-treinados; Se deve principalmente ao aumento da FC Retirada do tnus vagal (at aprox. 100 bpm) Atividade 1-adrenrgica (acima de 150 bpm) A FC mxima e o VO2 mx declinam com a idade FC mx (prx. Slide)

Ajustes Cardiovasculares

Funo CirculatriaFrequancia cardaca: Fc mxima = 220 idade ou 210 (0,65 x idade) Fatores que influenciam a Fc:Idade Tipo de trabalho fsico Fatores emocionais Presso atmosfrica Sexo Fumo Temperatura Horrio Estatura Refeio Umidade do ar

Funo Circulatria*Estabeleceu-se que a Fc deve aumentar de 8 a 12 bpm por cada equivalente metablico (MET) ** Seu aumento mais lento nos indivduos treinados e mais rpido nos sedentrios devido: Aumento do VS Diminuio do tonus vagal Aumento das catecolaminas circulantes

*** A Fc aumenta pelo resultado da diminuio do tonus vagal e aumento da descarga simptica elevando-se de forma linear e progressiva at atingir o valor de captao mxima de O2. O VS aumenta at atingir seu valor mximo entre 40% e 60% do VO2 Mx.

Frmula de Lange e AndersenFreqncia Cardaca Mxima = [ 210 - (idade x 0,65) ] bpm (1)

Frmula de KarvonenFreqncia Cardaca Mxima = ( 220 - idade) bpm. (2)

Volume de Ejeo Sistlico: Bifsico: Incremento rpido (30-40% do VO2 max, 110-120 bpm em indivduo juvem) Plat ou leve incremento

Retorno venoso como determinante do VES: bombas muscular perfrica e abdominotorcica aumento da P.A. e venoconstrio aumento da atividade simptico-adrenrgica aumento do inotropismo cardaco

Ajustes Cardiovasculares

Aspectos Bsicos1. Os mecanismos responsveis pelos ajustes do sistema cardiovascular ao exerccio; 2. Os ndices de limitaes da funo cardiovascular durante o exerccio; Os ajustes das funes fisiolgicas esto diretamente relacionados demanda metablica a partir das informaes metablicas aferentes ao tronco cerebral, onde, na formao reticular bulbar, situam-se os neurnios reguladores centrais.

Hipteses:1. Comando central 2. Descargas aferentes a partir de terminaes nervosas 3. Comando cardiodimico As respostas cardiovasculares durante o exerccio tm como objetivo o aumento do fluxo sanguneo aos grupos musculares em atividade, na razo direta da demanda metablica

Dbito Cardaco:

DC = Fc x VS

Diferenas no Contedo Arteriovenoso de Oxignio: C(a-v)O2 de 5mL/dL no repuso para 15-16mL/dL no exerccio intenso.

Ajustes Cardiovasculares

Fluxo sanguneo perifrico: redistribuio do fluxo com redirecionamento a partir dos territrios esplancno-viscerais para os msculos, corao e pele. Ao vasodilatadora local no msculo sobrepujando a ao simptica vasoconstritora. Ao de prostaglandinas nos msculos vasodilatao. Ao do ON. Reflexos neurognicos Bomba muscular perifrica

Ajustes Cardiovasculares

Presses Intravasculares: Elevao linear da PAS at valores prximos a 200mmHg (26,6 kPa) PAD pode reduzir discretamente (efeito vasodilatador arteriolar muscular) Aumento da PAD indivduos sedentrios

Ajustes Cardiovasculares

Presso Arterial Sistlica O VS atinge o seu mximo de 40% a 60% da capacidade de trabalho aerbio; A partir da, o DC aumenta basicamente s custas do aumento da FC; Em geral, a elevao da PAS acompanhada por reduo ou nenhuma modificao da PAD; Os exerccios realizados com o MMSS elevam mais significativamente a PA do que o trabalho com MMII; Admite-se que a PAS deva aumentar cerca de 7,3 mmHg por MET com mdia de esforo e at um mximo de 20 mmHg A Fc mais baixa no homem associa=se a maior VS.

Presso Arterial Diastlica Devido as suas dificuldades de aferio, apresenta um maior questionamento no seu uso; A importncia da PAD na prova de esforo como elemento diagnstico de hipertenso arterial; Normalmente permanece inalterada durante a atividade fsica, podendo elevar-se ou reduzir-se discretamente; A PAD est diretamente relacionada resistncia perifrica ao fluxo sanguneo; A vasodilatao pode ocorrer de maneira predominante, por trs mecanismos bsicos:1. Substncias locais liberadas pelas clulas, assim como CO2, C3H6O2, diminuio de pH, compostos adenosnicos e K, calor e hiperosmolaridade; 2. Diminuio da descarga simptica; 3. Liberao da acetilcolina. Resposta hiper-reativa da PAD na prova de esforo contribui para o diagnstico precoce da HAS.

Fluxo Sanguneo Coronariano MVO2 Relao tenso/comprimento do ventrculo FC (comumente estimados pelo duplo produto)

Ajustes Cardiovasculares

Consumo de O2 pelo Miocrdio (MVO2) Em repouso: 70% a 75% Fatores que influenciam: tenso intramiocrdica, contratilidade, Fc, outros... Circulao coronariana: Fluxo coronariano = Presso de perfuso coronria Resitncia vascular coronria

VO2 Mximo Conceito Depende: Do corao como bomba De uma adequada ventilao pulmonar Da capacidade de oxigenao sangunea Do tamanho do leito capilar