aids othon

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Fisiopatogenia Fisiopatogenia do do HIV HIV Dr.Renato Martins Dr.Renato Martins Infectologia Infectologia

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Page 1: Aids othon

FisiopatogeniaFisiopatogenia do do HIVHIV

Dr.Renato MartinsDr.Renato Martins

InfectologiaInfectologia

Page 2: Aids othon

AIDSAIDS

A AIDS ou Síndrome da A AIDS ou Síndrome da Imuno-deficiência Adquirida Imuno-deficiência Adquirida (do inglês (do inglês AAcquired cquired IImmunodeficiency mmunodeficiency SSyn-yn-dromedrome) caracteriza-se por ) caracteriza-se por uma profunda uma profunda imunossupressão associada imunossupressão associada a infecções oportunistas, a infecções oportunistas, neoplasias secundárias e neoplasias secundárias e manifestações neurológicas. manifestações neurológicas.

Page 3: Aids othon

Aspectos históricosAspectos históricos 1959 – caso mais antigo identificado;1959 – caso mais antigo identificado; 1978 - Homossexuais nos Estados Unidos e 1978 - Homossexuais nos Estados Unidos e

heterossexuais na Tanzânia e no Haiti começam a heterossexuais na Tanzânia e no Haiti começam a apresentar sintomas da Aids ;apresentar sintomas da Aids ;

1980 - Cientistas identificam os primeiros casos de 1980 - Cientistas identificam os primeiros casos de uma doença rara, entre jovens homens homossexuais, uma doença rara, entre jovens homens homossexuais, que ataca o sistema imunológico do organismo que ataca o sistema imunológico do organismo deixando-o vulnerável a doenças oportunistas ;deixando-o vulnerável a doenças oportunistas ;

1981 – 1º relato da AIDS(Síndrome da 1981 – 1º relato da AIDS(Síndrome da Imunodeficiência Adquirida em homossexuais nos Imunodeficiência Adquirida em homossexuais nos EUA;EUA;

1982 – 1º caso no Brasil;1982 – 1º caso no Brasil; 1983 – Isolamento do vírus pelo Dr.Luc Montaigner;1983 – Isolamento do vírus pelo Dr.Luc Montaigner; 1985 – descoberta do HIV-2;1985 – descoberta do HIV-2;

Page 4: Aids othon

Aspectos históricosAspectos históricos

1987 – surge o AZT;1987 – surge o AZT; 1993 – principal causa de morte 1993 – principal causa de morte

entre americanos de 25 a 44 anos;entre americanos de 25 a 44 anos; 1995-6 –surgem os inibidores de 1995-6 –surgem os inibidores de

protease (IPs) protease (IPs) 1996 – Governo brasileiro passa a 1996 – Governo brasileiro passa a

distribuir gratuitamente os ARVs;distribuir gratuitamente os ARVs;

Page 5: Aids othon

EpidemiologiaEpidemiologia

Inicialmente EUA, Europa ,África Inicialmente EUA, Europa ,África Subsaariana;Subsaariana;

Maior pandemia do séculos XX/XXI,Maior pandemia do séculos XX/XXI, Atualmente existem 38,6Atualmente existem 38,6 milhões de milhões de

adultos e crianças vivendo com HIV;adultos e crianças vivendo com HIV; Mais de 90% das pessoas infectadas Mais de 90% das pessoas infectadas

vivem nos países subdesenvolvidos;vivem nos países subdesenvolvidos; 70% dos casos ocorrem na África;70% dos casos ocorrem na África; 2006 – 463 casos notificados de SIDA;2006 – 463 casos notificados de SIDA;

Page 6: Aids othon
Page 7: Aids othon

BRASILBRASIL

Page 8: Aids othon

Total 39.5 million [34.1 – 47.1 million] Adults 37.2 million [32.1 – 44.5 million] Women 17.7 million [15.1 – 20.9 million] Children under 15 years

2.3 million [1.7 – 3.5 million]

Total 4.3 million [3.6 – 6.6 million]Adults 3.8 million [3.2 – 5.7 million]Children under 15 years 530 000 [410 000 – 660 000]

Total 2.9 million [2.5 – 3.5 million]Adults 2.6 million [2.2 – 3.0 million]Children under 15 years 380 000 [290 000 – 500 000]

Number of people living with HIV in 2006

People newly infected with HIV in 2006

AIDS deaths in 2006

Global summary of the HIV and AIDS epidemic, 2006

Page 9: Aids othon

Adults and children estimated to be living with HIV, 2006

Total: 39.5 (34.1 – 47.1) million

Western & Central Europe

740 000740 000[580 000 – 970 000][580 000 – 970 000]

Middle East & North Africa

460 000460 000[270 000 – 760 000][270 000 – 760 000]Sub-Saharan Africa

24.7 million24.7 million[21.8 – 27.7 million][21.8 – 27.7 million]

Eastern Europe & Central Asia

1.7 million 1.7 million [1.2 – 2.6 million][1.2 – 2.6 million]

South & South-East Asia

7.8 million7.8 million[5.2 – 12.0 million][5.2 – 12.0 million]Oceania

81 00081 000[50 000 – 170 000][50 000 – 170 000]

North America

1.4 million[880 000 – 2.2 million]

Caribbean

250 000[190 000 – 320 000]

Latin America1.7 million1.7 million

[1.3 – 2.5 million][1.3 – 2.5 million]

East Asia750 000750 000

[460 000 – 1.2 million][460 000 – 1.2 million]

Page 10: Aids othon

Estimated number of adults and children newly infected with HIV, 2006

Total: 4.3 (3.6 – 6.6) million

Western & Central Europe

22 00022 000[18 000 – 33 000][18 000 – 33 000]

Middle East & North Africa68 00068 000

[41 000 – 220 000][41 000 – 220 000]Sub-Saharan Africa

2.8 million2.8 million[2.4 – 3.2 million][2.4 – 3.2 million]

Eastern Europe & Central Asia

270 000 270 000 [170 000– 820 000][170 000– 820 000]

South & South-East Asia

860 000860 000[550 000 – 2.3 million][550 000 – 2.3 million]Oceania

71007100[3400 – 54 000][3400 – 54 000]

North America43 00043 000

[34 000 – 65 000][34 000 – 65 000]

Caribbean27 00027 000

[20 000 – 41 000][20 000 – 41 000]

Latin America140 000140 000

[100 000 – 410 000][100 000 – 410 000]

East Asia100 000100 000

[56 000 – 300 000][56 000 – 300 000]

Page 11: Aids othon

Estimated adult and child deaths from AIDS, 2006

Total: 2.9 (2.5 – 3.5) million

Western & Central Europe

12 00012 000[<15 000][<15 000]

Middle East & North Africa36 00036 000

[20 000 – 60 000][20 000 – 60 000]Sub-Saharan Africa

2.1 million2.1 million[1.8 – 2.4 million][1.8 – 2.4 million]

Eastern Europe & Central Asia

84 000 84 000 [58 000 – 120 000][58 000 – 120 000]

South & South-East Asia

590 000590 000[390 000 – 850 000][390 000 – 850 000]Oceania

40004000[2300 – 6600][2300 – 6600]

North America18 00018 000

[11 000 – 26 000][11 000 – 26 000]

Caribbean19 00019 000

[14 000 – 25 000][14 000 – 25 000]

Latin America65 00065 000

[51 000 – 84 000][51 000 – 84 000]

East Asia43 00043 000

[26 000 – 64 000][26 000 – 64 000]

Page 12: Aids othon

Global estimates for adults and children, 2006

• People living with HIV 39.5 million [34.1 – 47.1 million]

• New HIV infections in 2006 4.3 million [3.6 – 6.6 million]

• Deaths due to AIDS in 2006 2.9 million [2.5 – 3.5 million]

Page 13: Aids othon

25 years of AIDS25 years of AIDS

9 In 1991-1993, HIV prevalence in young pregnant women in Uganda and in young men in Thailand begins to decrease, the first major downturns in the epidemic in developing countries

10 Highly Active Antiretroviral Treatment launched

11 Scientists develop the first treatment regimen to reduce mother-to-child transmission of HIV

12 UNAIDS is created13 Brazil becomes the first developing

country to provide antiretroviral therapy through its public health system

14 The UN General Assembly Special Session on HIV/AIDS. Global Fund to fight AIDS, Tuberculosis and Malaria launched

15 WHO and UNAIDS launch the "3 x 5" initiative with the goal of reaching 3 million people in developing world with ART by 2005

16 Global Coalition on Women and AIDS launched

40

30

20

10

0

50

35

25

15

5

45

Mill

ion

1980 1985 1990 1995 2000 2005

1 2 3 45 6

8

9

11

12

13

14

1516

7

10

1 First cases of unusual immune deficiency are identified among gay men in USA, and a new deadly disease noticed

2 Acquired Immune Deficiency Syndrome (AIDS) is defined for the first time

3 The Human Immune Deficiency Virus (HIV) is identified as the cause of AIDS

4 In Africa, a heterosexual AIDS epidemic is revealed

5 The first HIV antibody test becomes available6 Global Network of People living with HIV/AIDS (GNP+) (then International Steering Committee of People Living with HIV/AIDS) founded

7 The World Health Organisation launches the Global Programme on AIDS

8 The first therapy for AIDS – zidovudine, or AZT -- is approved for use in the USA

People People living living with with HIVHIV

Children Children orphaned orphaned by AIDS in by AIDS in sub-sub-Saharan Saharan AfricaAfrica

1.1

Page 14: Aids othon

Map of HIV Prevalence WorldwideMap of HIV Prevalence Worldwide

2005

Source: UNAIDS, 2006 Report on the Global AIDS Epidemic, 2006.

Adults Ages 15-49 with HIV

15.01% - 34.0%

5.01% - 15.0%

1.01% - 5.0%

0.51% - 1.0%

0.0% - 0.5%

Not available

Page 15: Aids othon

People Living with HIV, by RegionPeople Living with HIV, by Region

Sub-Saharan Africa63%

North Africa and Middle East

1%

South and South-East Asia

20%

Latin America4%

Caribbean1%

Eastern Europe and Central Asia

4%

Oceania<1%

East Asia2%

North America3%

Western and Central Europe

2%

Distribution, 2005

Note: Total exceeds 100 percent due to rounding.Source: UNAIDS, 2006 Report on the Global AIDS Epidemic, 2006.

Page 16: Aids othon

O vírusO vírus O HIV tem aproximadamente 100nm de diâmetro;O HIV tem aproximadamente 100nm de diâmetro; É um retrovírus da família dos Lentivírus;É um retrovírus da família dos Lentivírus; Forte tropismo por Lt CD4 , macrófagos e Forte tropismo por Lt CD4 , macrófagos e

micróglia;micróglia; Existem 2 tipos : HIV-1 e HIV-2;Existem 2 tipos : HIV-1 e HIV-2; HIV-1 : cepas M(subtipos A-K),O (subtipos A-U) e HIV-1 : cepas M(subtipos A-K),O (subtipos A-U) e

N; N; HIV-2 : subtipos A-GHIV-2 : subtipos A-G Homologia entre HIV-1 e HIV-2: 40-50%Homologia entre HIV-1 e HIV-2: 40-50% Homologia entre HIV-2 e SIV: 75-80%Homologia entre HIV-2 e SIV: 75-80% HIV-2 menos patogênico que HIV-1HIV-2 menos patogênico que HIV-1

Page 17: Aids othon

O vírusO vírus Possui as seguintes enzimas:Possui as seguintes enzimas:- T- Transcriptase reversa: converte ranscriptase reversa: converte RNA RNA

viral em DNA viral a ser acoplado ao viral em DNA viral a ser acoplado ao DNA da célula infectada. Essa é a DNA da célula infectada. Essa é a base da infecção pelo HIV.base da infecção pelo HIV.

- Integrase: atua na incorporação do Integrase: atua na incorporação do DNA viral ao genoma do hospedeiro.DNA viral ao genoma do hospedeiro.

- - Proteases: separam capsídeos dos - Proteases: separam capsídeos dos novos vírus a serem liberados.novos vírus a serem liberados.

Page 18: Aids othon

Retrovírus

Spumavírus

OncornavírusLentivírus

HIV 2

SIV simm

SIV syk

HIV 1

SIV cpz

SIV agm

SIV agm

SIV mnd

Visna - Maedi

CAEV

EIAV

BIV

FIV

Primatas

Ungulados

Felinos

Há uma similaridade importante entre estes vírusinclusive na sua estrutura e modo de ação.O que se acha é que o vírus SIV presenteno macaco verde africano, de alguma forma, passou à espécie humanae aí teria sofrido uma mutação estrutural,tornando-se patogênico para nossa espécie.

Page 19: Aids othon
Page 20: Aids othon

HIVHIV

Possui capsídio de membrana fosfolipídica dupla, com duas glicoproteínas: gp120 - liga-se à membrana dos linfócitos T (CD4); gp41 - facilita fusão viral com membrana da célula do hospe-deiro, além de proteger o ácido nucléico viral (genoma). Seu genoma contém duas moléculas de RNA com inúmeros genes.

Page 21: Aids othon

28/4/2004

Distribuição geográfica do HIV

Page 22: Aids othon

Fisiopatogenia do HIVFisiopatogenia do HIV

Page 23: Aids othon

FisiopatogeniaFisiopatogenia

O vírus é transmitido por troca de fluidos O vírus é transmitido por troca de fluidos orgânicos.orgânicos.

O vírus persiste no hospedeiro por O vírus persiste no hospedeiro por definitivo, podendo estar em níveis definitivo, podendo estar em níveis baixos.baixos.

O vírus apresenta alta taxa de mutação.O vírus apresenta alta taxa de mutação. A infecção evolui lentamente através de A infecção evolui lentamente através de

estágios HIV: além do mecanismo de estágios HIV: além do mecanismo de destruição das celulas CD4 , o vírus induz destruição das celulas CD4 , o vírus induz apoptose celular;apoptose celular;

Page 24: Aids othon

Ciclo viral

Page 25: Aids othon

TransmissãoTransmissão

“Já não podemos dizer, na atualidade, que existam “grupos de risco”. A humanidade é o grupo de risco. Existem, isto sim, comportamentos de risco que vamos definir a seguir e certos subgrupos que podem estar mais associados à transmissão da AIDS às pessoas”

Page 26: Aids othon

Formas de Transmissão do HIVFormas de Transmissão do HIV

SexualSexual AnalAnal VaginalVaginal OralOral

SanguíneaSanguínea Transfusão Sanguínea e de HemoderivadosTransfusão Sanguínea e de Hemoderivados Compartilhamento de seringasCompartilhamento de seringas

VerticalVertical PlacentáriaPlacentária AleitamentoAleitamento

Page 27: Aids othon

Infecção pelo HIV: 3 fases Infecção pelo HIV: 3 fases distintas:distintas:

1 – 1 – Síndrome Retroviral Aguda. Síndrome Retroviral Aguda. Surge Surge em 2 a 6 semanas após a exposição ao em 2 a 6 semanas após a exposição ao HIV. Sintomas inespecíficos. HIV. Sintomas inespecíficos. Disseminação Disseminação do vírus para órgãos linfóidesdo vírus para órgãos linfóides: 50 a 75% : 50 a 75% desenvolvem síndrome semelhante à desenvolvem síndrome semelhante à Mononucleose agudaMononucleose aguda, em 3 a 6 semanas., em 3 a 6 semanas.

2 - Latência Clínica2 - Latência Clínica. Pode ser . Pode ser totalmente assintomática ;totalmente assintomática ;

3 - Fase Crítica ou Final. 3 - Fase Crítica ou Final. Explosão da Explosão da carga viral, tornando o indivíduo carga viral, tornando o indivíduo suscetível ao ataque de microorganismos suscetível ao ataque de microorganismos oportunistasoportunistas..

Page 28: Aids othon

Infecção primária

• Assintomático 50%• Febre 96%

• Adenopatias 74%

• Faringite 70%

• Exantema 70%

• Mialgia 54%

• Diarréia 32%

• Cefaléia 32%• Náuseas e vômitos 27%

• Hepatoesplenomegalia14%

• Perda ponderal 13%

• Candidíase oral 12%

• Sintomas neurológicos12%

Page 29: Aids othon
Page 30: Aids othon

DiagnósticoDiagnóstico

Clínico: critérios CDC e Rio de Clínico: critérios CDC e Rio de Janeiro/Caracas;Janeiro/Caracas;

Laboratorial:Laboratorial:Isolamento do vírus:Técnicas de cultura viralSorologia:ELISA: sensibilidade e especificidade > 98%Western blot: Detecta anticorpos contra proteínas do HIV com peso molecular específicoDetecção do ácido nucléico ou dos antígenos virais. RT-PCR. DNA de cadeia ramificada (bDNA). Teste rápido

Page 31: Aids othon

Critérios CDCCritérios CDC

Page 32: Aids othon

Critério Rio de Janeiro/CaracasCritério Rio de Janeiro/Caracas

Page 33: Aids othon

Critério Rio de Janeiro/CaracasCritério Rio de Janeiro/Caracas

Page 34: Aids othon
Page 35: Aids othon
Page 36: Aids othon

Acompanhamento do indivíduo Acompanhamento do indivíduo soropositivosoropositivo

Fortalecer vínculo com o profissional e o Fortalecer vínculo com o profissional e o serviçoserviço

Facilitar acesso ao serviçoFacilitar acesso ao serviço Aconselhamento (prevenção da Aconselhamento (prevenção da

transmissão e da reinfecção)transmissão e da reinfecção) Incorporação de hábitos saudáveis Incorporação de hábitos saudáveis

(alimentação, atividade física)(alimentação, atividade física) Redução de danos (evitar abuso de fumo, Redução de danos (evitar abuso de fumo,

álcool, drogas ilícitas)álcool, drogas ilícitas)

Page 37: Aids othon

Exames iniciais• Hemograma e plaquetas• Perfil hepático, renal, lipêmico e glicemia de

jejum (pré-tratamento)• Raio-x de tórax• PPD• VDRL• Citopatológico (colo do útero e anal)• IgG para Toxoplasmose e CMV• Anti-HCV, HBS Ag, Anti-HBc, Anti-HVA• Carga viral e CD4

Page 38: Aids othon

TratamentoTratamento

Objetivos:Objetivos: Retardar o aparecimento da AIDSRetardar o aparecimento da AIDS Restaurar a imunidade perdidaRestaurar a imunidade perdida Reduzir o aparecimento de Reduzir o aparecimento de

resistênciaresistência

Page 39: Aids othon

Indicações de Indicações de tratamentotratamento

TratarTratar Assintomáticos com CD4<200Assintomáticos com CD4<200 Assintomáticos com CD4 de 200 a 350 Assintomáticos com CD4 de 200 a 350

–considerar tratamento–considerar tratamento SintomáticosSintomáticos Grávidas – neonatosGrávidas – neonatos Exposições de risco Exposições de risco

Não tratarNão tratar Assintomáticos sem contagem de CD4Assintomáticos sem contagem de CD4 Assintomáticos com CD4 >350Assintomáticos com CD4 >350

Page 40: Aids othon
Page 41: Aids othon

Grupos farmacológicosGrupos farmacológicos Inibidores da transcriptase reversaInibidores da transcriptase reversa Análogos nucleosídeos(ITRN)Análogos nucleosídeos(ITRN) Análogos nucleotídeos(ITRNt)Análogos nucleotídeos(ITRNt) Inibidores da transcriptase reversa não Inibidores da transcriptase reversa não

análogos nucleosídeos(ITRNN)análogos nucleosídeos(ITRNN) Inibidores da protease(IP)Inibidores da protease(IP) Inibidores de fusãoInibidores de fusão Inibidores de entradaInibidores de entrada Inibidores de integraseInibidores de integrase Inibidores de maturaçãoInibidores de maturação

Page 42: Aids othon

ITRN – análogos pirimidínicosITRN – análogos pirimidínicos

DrogaDroga AnálogoAnálogo MetabolismMetabolismoo

Derivado Derivado ativoativo

AZTAZT TimidinaTimidina Timidino-Timidino-cinasecinase

AZT-AZT-trifosfatotrifosfato

ddCddC CitosinaCitosina DeoxicitidinDeoxicitidino-cinaseo-cinase

ddC ddC trifosfatotrifosfato

d4Td4T TimidinaTimidina Timidino-Timidino-cinasecinase

D4T-D4T-trifosfatotrifosfato

3TC3TC CitosinaCitosina DeoxicitidinDeoxicitidino-cinaseo-cinase

3TC 3TC trifosfatotrifosfato

Page 43: Aids othon

ITRN - análogos ITRN - análogos purínicospurínicos

DrogDrogaa

Análogo Análogo MetabolismoMetabolismo Derivado Derivado ativoativo

ddIddI AdeninAdeninaa

5-5-nucleotidasenucleotidase

ddATPddATP

ABCABC GuaninGuaninaa

CarboviCarbovir-r-trifosfattrifosfatoo

Page 44: Aids othon

ITRN – toxicidade ITRN – toxicidade relevanterelevante

EfeitoEfeito AZTAZT 3TC3TC ddCddC d4Td4T ddIddI ABCABCAnemia e Anemia e neutropenianeutropenia

++++++ -- -- -- -- --

Neuropatia Neuropatia periféricaperiférica

-- -- ++++++ ++++++

++ --

DiarréiaDiarréia -- -- -- -- ++ --Hipersensibilidade Hipersensibilidade agudaaguda

-- -- -- -- -- ++++

Acidose láctica Acidose láctica ++ +/-+/- ++ ++ ++ ++Estomatite e Estomatite e úlceras esof.úlceras esof.

-- -- ++ -- -- ??

PancreatitePancreatite -- -- -- ?? ++ ??LipoatrofiaLipoatrofia -- -- ++ ++ ++ ??Náusea e vômitosNáusea e vômitos -- -- -- -- ++ ++

Page 45: Aids othon

ITRNt – Tenofovir - TDFITRNt – Tenofovir - TDF Pró-drogaPró-droga Interações com ddI Interações com ddI Ajuste na insuficiência renalAjuste na insuficiência renal Resistência cruzada com ABC, ddI e Resistência cruzada com ABC, ddI e

3TC e d4T3TC e d4T Toxicidade semelhante aos ITRN exceto Toxicidade semelhante aos ITRN exceto

pelo > risco de nefrotoxicidade pelo > risco de nefrotoxicidade associado com a classe farmacológicaassociado com a classe farmacológica

Page 46: Aids othon

ITRNN – mecanismo de ITRNN – mecanismo de açãoação

Inibição direta e não-competitiva Inibição direta e não-competitiva da transcriptase reversada transcriptase reversa

Baixa barreira genéticaBaixa barreira genética 2 drogas disponíveis2 drogas disponíveis

NevirapinaNevirapina EfavirenzEfavirenz

Page 47: Aids othon

ITRNN - toxicidadeITRNN - toxicidadeEfeitoEfeito NevirapiNevirapi

nanaEfavireEfavire

nznzDelavirdinDelavirdin

aaRashRash ++++++ ++++ ++++TGO e TGP TGO e TGP ++++ ++++ ++++Sintomas Sintomas neurol.neurol.

-- ++++++ --

DislipidemDislipidemiaia

++++

TeratogêniTeratogênicoco

-- ++++ ??

Page 48: Aids othon

IPsIPs Inibição da protease viral Inibição da protease viral Bloqueia a clivagem da poliproteína gag-Bloqueia a clivagem da poliproteína gag-

polpol Temos no Brasil as seguintes drogas disponíveis:Temos no Brasil as seguintes drogas disponíveis: Atazanavir Atazanavir RitonavirRitonavir LopinavirLopinavir SaquinavirSaquinavir IndinavirIndinavir FosanprenavirFosanprenavir AmprenavirAmprenavir

Page 49: Aids othon

IP - toxicidadeIP - toxicidadeEfeitoEfeito NFVNFV RTVRTV IDVIDV SQSQ

VVLPVLPV APVAPV ATVATV

NáuseaNáusea ++ ++++++

++++ ++++ ++ ++ ++

VômitosVômitos -- ++++++

++ ++ ++ ++ ++

DiarréiaDiarréia ++++++ ++ ++ ++++ ++ ++ --AsteniaAstenia -- ++++ -- -- -- -- --NefrolitíNefrolitíasease

-- -- ++++ -- -- -- --

PancreatPancreatiteite

-- -- ++ -- ++ -- --

BilirrubiBilirrubinasnas

-- -- ++++++

++ -- -- ++++++

Page 50: Aids othon

IP- toxicidadeIP- toxicidadeEfeitoEfeito NFVNFV RTVRTV IDVIDV SQVSQV LPVLPV APVAPV ATVATVTGO e TGO e TGPTGP

++ ++++ ++ ++ ++ ++ ++

ParestesiParestesiasas

-- ++++ -- -- ++ ++ --

DislipideDislipidemiamia

++ ++ ++ ++ ++ ++ --

HiperglicHiperglicem.em.

++ ++ ++ ++ ++ ++ +/-+/-

LipodistrLipodistrofof

++ ++ ++ ++ ++ ++ +/-+/-

Ac. Ac. LáticaLática

-- -- -- -- -- ++ --

RashRash -- -- -- -- -- ++ --

Page 51: Aids othon
Page 52: Aids othon

Inibidor de fusãoInibidor de fusão

EnfuvirtideEnfuvirtide Indicações de uso:Indicações de uso:

Page 53: Aids othon

Novas drogasNovas drogas

Inibidor de integrase : Raltegravir;Inibidor de integrase : Raltegravir; Inibidor de CCR5(entrada): Inibidor de CCR5(entrada):

Maraviroc:Maraviroc: Inibidores de maturação;Inibidores de maturação; Etravirina; Etravirina; DarunavirDarunavir

Page 54: Aids othon
Page 55: Aids othon

Risco de aquisição de infecções após Risco de aquisição de infecções após exposição a materiais biológicosexposição a materiais biológicos

HIV:HIV:Risco de soroconversão:Risco de soroconversão: exposição percutânea - 0,3% exposição percutânea - 0,3% exposição de pele e mucosas - menor que exposição de pele e mucosas - menor que

0,09%0,09%

HEPATITE B:HEPATITE B:Risco de transmissão de 1 a 37%Risco de transmissão de 1 a 37%

HEPATITE C:HEPATITE C:Risco de transmissão de 0 a 7%Risco de transmissão de 0 a 7%

Page 56: Aids othon

Quimioprofilaxia após exposiçãoQuimioprofilaxia após exposiçãoocupacional ao HIVocupacional ao HIV

11asas recomendações: recomendações: Uso de AZT, 3TC e/ou Uso de AZT, 3TC e/ou IDVou Lpv/rIDVou Lpv/r

Questões polêmicas:Questões polêmicas: Fonte com sorologia anti-HIV desconhecidaFonte com sorologia anti-HIV desconhecida Paciente com HIV resistentePaciente com HIV resistente Drogas novasDrogas novas Grávidas (Efavirenz contra-indicado)Grávidas (Efavirenz contra-indicado)

Redução da soroconversão em 80%;Redução da soroconversão em 80%; Inicio precoce : (ideal até 2 horas do acidente);Inicio precoce : (ideal até 2 horas do acidente);

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Exposição sexual Exposição sexual acidentalacidental

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Principais Principais Infecções Infecções

Oportunistas Oportunistas em pacientes em pacientes

com SIDAcom SIDA

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Manifestações Manifestações respiratóriasrespiratórias

A) Infecciosas:A) Infecciosas: Pneumonias bacterianas;Pneumonias bacterianas; Tuberculose;Tuberculose; Pneumonia por Pneumonia por pneumocystis pneumocystis jiroveciijirovecii;; Infecções fúngicas (histoplasmose, criptococose, Infecções fúngicas (histoplasmose, criptococose,

coccidioido-micose);coccidioido-micose); Micobactérias atípicas;Micobactérias atípicas; Outras: CMV, Toxoplasmose,estrongiloidíaseOutras: CMV, Toxoplasmose,estrongiloidíase B) Neoplasias malignas:B) Neoplasias malignas: Doença de Kaposi;Doença de Kaposi; LNHLNH

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Manifestações Manifestações respiratóriasrespiratórias

Pneumonias BacterianasPneumonias Bacterianas Agentes: Streptococcus e Haemophilus( mais comuns Agentes: Streptococcus e Haemophilus( mais comuns

quando o CD4 >200);quando o CD4 >200); Tuberculose:Tuberculose: acomete indivíduos com qualquer valor de acomete indivíduos com qualquer valor de

CD4;CD4; Ausencia de cavitações quando o CD4<200;Ausencia de cavitações quando o CD4<200; Deve ser sempre considerada no Diagnóstico diferencial Deve ser sempre considerada no Diagnóstico diferencial

das ITR em pacientes com HIV/SIDA,pois:das ITR em pacientes com HIV/SIDA,pois: A tuberculose é a infecção pulmonar mais comum depois A tuberculose é a infecção pulmonar mais comum depois

da pneumonia bacteriana numa pessoa com da pneumonia bacteriana numa pessoa com imunodepressão. A tuberculose pode apresentar-se de imunodepressão. A tuberculose pode apresentar-se de uma forma atípica e o diagnóstico é sugestivo se um Raio uma forma atípica e o diagnóstico é sugestivo se um Raio X do tórax mostrar gânglios linfáticos hilares, padrão X do tórax mostrar gânglios linfáticos hilares, padrão miliar, cavitação, derrame pleural ou derrame miliar, cavitação, derrame pleural ou derrame pericárdico.pericárdico.

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PneumocistosePneumocistose

Pneumocystis jiroveciiPneumocystis jirovecii Fungo ou protozoário?Fungo ou protozoário? FungoFungo - Genes: diidrofolato redutase, - Genes: diidrofolato redutase,

tubulina,tubulina, actina e fator 3 de crescimentoactina e fator 3 de crescimento * Ausência de ergosterol* Ausência de ergosterol

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Manifestações ClínicasPacientes apresentam tosse seca ou produtiva, febre, dispnéia progressiva, perda de peso, anorexia, cianose (dificuldade de troca gasosa), podendo evoluir para insuficiência respiratória.Normalmente, a infecção se restringe aos pulmões, porém com o advento da AIDS e consequente profilaxia, o P. carinni tem acometido outros órgãos como o baço, os linfonodos e a medula óssea.

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DiagnósticoExame microscópico: observação de cistos e trofozoítos corados pelo método de giemsa, ou azul de toluidina, ou calcoflúor branco, ou metenamina-prata.Cultura: não é cultivado.Sorologia: fluorescência direta para detecção de anticorpo monoclonal específico.Não é utilizado clinicamente.LDH – comumente elevado;

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TratamentoTratamento

SMX+TMP – 75-100mg de SMX ou 15-SMX+TMP – 75-100mg de SMX ou 15-20mg de TMP 6/6 h por 21 dias;20mg de TMP 6/6 h por 21 dias;

Outros : Clindamicina + Outros : Clindamicina + primaquina,atovaquona.primaquina,atovaquona.

Corticóide: se PaO2 < 70mmHg ou Corticóide: se PaO2 < 70mmHg ou diferença alvéolo arterial de O2 >35diferença alvéolo arterial de O2 >35

PAO2 =(FIO2 X 713) - PaCO2 / 0,8PAO2 =(FIO2 X 713) - PaCO2 / 0,8 Depois , PAO2 – PaO2 Depois , PAO2 – PaO2 80 mg de prednisona por 5 dias,40 por 80 mg de prednisona por 5 dias,40 por

mais 5 dias e 20 pelo resto do TTO.mais 5 dias e 20 pelo resto do TTO.

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Manifestações Manifestações respiratóriasrespiratórias

Infecções fúngicas :Infecções fúngicas : Relacionadas a CD4<100 Relacionadas a CD4<100

células/mm3células/mm3 Criptococose pulmonarCriptococose pulmonar HistoplasmoseHistoplasmose Infecções virais:Infecções virais: CitomegalovírusCitomegalovírus

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Manifestações Manifestações gastrointestinaisgastrointestinais

Candidíase oralCandidíase oral CD<200CD<200 Forma pseudomenbranosa,eritema e Forma pseudomenbranosa,eritema e

queilite angular;queilite angular; Tratamento: nistatina 500.000 (5ml) UI Tratamento: nistatina 500.000 (5ml) UI

5X/dia ou cetoconazol,fluconazol;5X/dia ou cetoconazol,fluconazol; Leucoplasia pilosaLeucoplasia pilosa Causada pelo EBVCausada pelo EBV Apresenta-se como lesões esbranquiçadas Apresenta-se como lesões esbranquiçadas

na borda da linguana borda da lingua Tratamento: melhora da imunidade, Tratamento: melhora da imunidade,

aciclovir ou ácido tricloroacéticoaciclovir ou ácido tricloroacético

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Manifestações Manifestações gastrointestinaisgastrointestinais

Vírus Herpes SimplexVírus Herpes Simplex Tipo 1 – Maior acometimento perioralTipo 1 – Maior acometimento perioral Tipo 2 – Maior acometimento perineal e Tipo 2 – Maior acometimento perineal e

genital;genital; Tratamento: 1 a 2g de aciclovir por 7-10 Tratamento: 1 a 2g de aciclovir por 7-10

diasdias Úlceras aftosas: causa desconhecidaÚlceras aftosas: causa desconhecida Tratamento: triacinolona tópica ou Tratamento: triacinolona tópica ou

talidomida VO em casos refratários;talidomida VO em casos refratários;

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Manifestações Manifestações gastrointestinaisgastrointestinais

Candidíase esofágicaCandidíase esofágica 40% dos casos de esofagite em AIDS;40% dos casos de esofagite em AIDS; Diagnóstico: candidíase oral +disfagia Diagnóstico: candidíase oral +disfagia

ou odinofagia;ou odinofagia; Tratamento: fluconazol 200mg no 1º Tratamento: fluconazol 200mg no 1º

dia, depois 100mg IV ou VO por 14 a dia, depois 100mg IV ou VO por 14 a 21 dias;Em casos refratários – 21 dias;Em casos refratários – Anfotericina BAnfotericina B

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Manifestações Manifestações gastrointestinaisgastrointestinais

Esofagite por CMVEsofagite por CMV CD4 <100CD4 <100 Caracterizada por ulcerações lineares Caracterizada por ulcerações lineares

profundas ;profundas ; Tratamento :ganciclovir ou foscarnetTratamento :ganciclovir ou foscarnet Esofagite por HSVEsofagite por HSV Menos comum que a causada por CMVMenos comum que a causada por CMV Ulcerações são mais rasas,múltiplas;Ulcerações são mais rasas,múltiplas; Tratamento : aciclovir Tratamento : aciclovir

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DiarréiasDiarréias

A Diarreia é a manifestação mais A Diarreia é a manifestação mais comum de infecção pelo HIV.comum de infecção pelo HIV.

Agudas: Até 15 dias Agudas: Até 15 dias Crônicas : Após 15 dias Crônicas : Após 15 dias

Agentes Agentes bacterianosbacterianos

Agentes parasitáriosAgentes parasitários OutrosOutros

Salmonela spSalmonela spShigellaShigellaCampilobacter sp.Campilobacter sp.Mycobacterium Mycobacterium tuberculosis/aviutuberculosis/aviumm

Cryptosporidium Cryptosporidium parvumparvumIsospora belliIsospora belliMicrosporidiumMicrosporidiumGiardia lambliaGiardia lambliaEntamoeba Entamoeba histolyticahistolyticaStrongyloides Strongyloides stercoralisstercoralis

CitomegalovírusCitomegalovírusHIVHIVNeoplasias Neoplasias malignas (Doença malignas (Doença de Kaposi, Linfoma)de Kaposi, Linfoma)

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DiarréiasDiarréias

CriptosporidioseCriptosporidiose Agente etiológico: Agente etiológico: Cryptosporidium parvumCryptosporidium parvum CD4 <100CD4 <100 Diarréia aquosa ,sem sangue,podendo ser Diarréia aquosa ,sem sangue,podendo ser

volumosa;volumosa; Tratamento : melhora do CD4Tratamento : melhora do CD4 Controverso: paramomicina Controverso: paramomicina

+azitromicina,claritromicina e Nitazoxanide+azitromicina,claritromicina e Nitazoxanide

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DiarréiasDiarréias

IsosporíaseIsosporíase Agente etiológico: Agente etiológico: Isospora belliIsospora belli Caracteriza-se por quadro de diarréia Caracteriza-se por quadro de diarréia

aquosa, sem sangue acompanhada de aquosa, sem sangue acompanhada de sintomas gerais: cólicas, perda ponderal sintomas gerais: cólicas, perda ponderal

Tratamento: SMX+TMP - 800/160 6/6h Tratamento: SMX+TMP - 800/160 6/6h por 10d, depois 800/160 de 12/12h por por 10d, depois 800/160 de 12/12h por 21 d;21 d;

Alternativa:ciprofloxacina ou Alternativa:ciprofloxacina ou pirimetamina+ácido folínicopirimetamina+ácido folínico

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DiarréiasDiarréias

MicrosporidioseMicrosporidiose Agentes etiológicos:Agentes etiológicos:E.bieneusi (80 a E.bieneusi (80 a

90%)90%)e e E.intestinalis(10 a 20%)E.intestinalis(10 a 20%) CD4<100CD4<100 Diagnóstico : microscopia eletrônicaDiagnóstico : microscopia eletrônica Tratamento: melhora do CD4 Tratamento: melhora do CD4 E.bieneusi – Fumagilina 60m/d 14dE.bieneusi – Fumagilina 60m/d 14d E.intestinalis – Albendazol 400mg E.intestinalis – Albendazol 400mg

12/12h por 3-4 semanas 12/12h por 3-4 semanas

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DiarréiasDiarréias

CiclosporíaseCiclosporíase Agente etiológico: Cyclospora Agente etiológico: Cyclospora

cayetanensiscayetanensis Tratamento :800/160 mg de SMX+TMP Tratamento :800/160 mg de SMX+TMP

de 6/6h por 7-10 dias;de 6/6h por 7-10 dias; MAC MAC CD4<100CD4<100 Tratamento:Claritromicina ou Tratamento:Claritromicina ou

azitromicina + etambutol por 1 anoazitromicina + etambutol por 1 ano

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Manifestações Manifestações neurológicasneurológicas

NeurotoxoplasmoseNeurotoxoplasmose Manifestação neurológica mais comum no HIV;Manifestação neurológica mais comum no HIV; CD4<100CD4<100 TC – lesões com efeito de masssa com reforço de TC – lesões com efeito de masssa com reforço de

contraste ao redorcontraste ao redor Convulsões ,torpor,alteração de pares Convulsões ,torpor,alteração de pares

cranianos.Sinais de irritação meníngea são cranianos.Sinais de irritação meníngea são incomunsincomuns

LCR – importante para afastar outras causas de LCR – importante para afastar outras causas de acometimento de SNC;acometimento de SNC;

Tratamento : Tratamento : sulfadiazina+pirimetamina+ac.folínico,Clindamicinsulfadiazina+pirimetamina+ac.folínico,Clindamicina+pirimetamina+ac.folínico e a+pirimetamina+ac.folínico e SMX+TMPSMX+TMP

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Manifestações Manifestações neurológicasneurológicas

Neurocriptococose(Neurocriptococose(C.neoformans C.neoformans var.neoformansvar.neoformans))

CD4<100CD4<100 Caracterizada por cefaléia,torpor,febre,sinais Caracterizada por cefaléia,torpor,febre,sinais

de irritação menígea,aumento da PICde irritação menígea,aumento da PIC Diagnóstico : TC e RNM – pouco característicosDiagnóstico : TC e RNM – pouco característicos LCR: Tinta da china(+) ,Látex ,culturaLCR: Tinta da china(+) ,Látex ,cultura Tratamento : menor gravidade- Tratamento : menor gravidade-

fluconazol;maior gravidade – anfotericina por 2 fluconazol;maior gravidade – anfotericina por 2 semanas seguido de fluconazol 400mg por 8 semanas seguido de fluconazol 400mg por 8 semanassemanas

Manutenção : fluconazol 200mg/dia Manutenção : fluconazol 200mg/dia

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Manifestações Manifestações neurológicasneurológicas

LEMPLEMP Causada pelo vírus JCCausada pelo vírus JC CD<100CD<100 Lesão de substância branca sem efeito de massa Lesão de substância branca sem efeito de massa Alterações cognitivas e sinais focaisAlterações cognitivas e sinais focais Diagnóstco- PCR para JCV em LCRDiagnóstco- PCR para JCV em LCR Tratamento : não há tratamento específicoTratamento : não há tratamento específico Linfoma primário de SNCLinfoma primário de SNC Apresentação radiológica semelhante a neurotoxo;Apresentação radiológica semelhante a neurotoxo; Cd<100Cd<100 Lesão com efeito de massa e geralmente periventricularLesão com efeito de massa e geralmente periventricular Tratamento: radio e quimioterapia + HAARTTratamento: radio e quimioterapia + HAART Sindrome demencial associada ao HIVSindrome demencial associada ao HIV Atrofia de substância branca;Atrofia de substância branca; Tratamento:HAARTTratamento:HAART

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Sarcoma de KaposiSarcoma de Kaposi

Causado pelo HHV-8Causado pelo HHV-8 Caracterizado por pápulas ,máculas,ou nódulos de Caracterizado por pápulas ,máculas,ou nódulos de

coloração vinhosa ou acastanhada;coloração vinhosa ou acastanhada; Pode acometer pele, mucosas, pulmões,tubo Pode acometer pele, mucosas, pulmões,tubo

digestivodigestivo Diagnóstico através de biopsiasDiagnóstico através de biopsias Tratamento: Tratamento: HAART ; em lesões localizadas tratamento tópico HAART ; em lesões localizadas tratamento tópico

com radioterapia ,crioterapia,laser,ressecção ou com radioterapia ,crioterapia,laser,ressecção ou infiltração de quimioterápicosinfiltração de quimioterápicos

Quimioterapia sistêmica – Quimioterapia sistêmica – vimblastina,vincristina,bleomicina, doxorrubicina vimblastina,vincristina,bleomicina, doxorrubicina lipossomallipossomal

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CMV ocularCMV ocular

Manifestação ocular mais grave na SIDA;Manifestação ocular mais grave na SIDA; CD<50CD<50 Caracteriza-se por perda progressiva da Caracteriza-se por perda progressiva da

acuidade visual com borramento e escotomas;acuidade visual com borramento e escotomas; Diagnóstco: fundoscopia direta ( lesão Diagnóstco: fundoscopia direta ( lesão

exsudativa retiniana com áreas de hemorrragia exsudativa retiniana com áreas de hemorrragia (“imagem de queijo com ketchup”)(“imagem de queijo com ketchup”)

Tratamento : ganciclovir IV POR 14-21 dias ou Tratamento : ganciclovir IV POR 14-21 dias ou foscarnetfoscarnet

Manutenção : ganciclovir IV ou oralManutenção : ganciclovir IV ou oral

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