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8/18/2019 ABolsaAmarela Copy

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Algumas interpretaçõespsicológicas sobre

“A Bolsa Amarela”,

de !gia Bo"unga #unes


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Em dez capítulos... 1-As Vontades 2-A Bolsa Amarela 3-O Galo 4-História do Alinete de !raldas "-A Volta da Escola #-O Almo$o

%-&errí'el Vai Em(ora )-História de um *alo de (ri*a e de umcarretel de lin+a orte

,-omecei a ensar /ierente 10-a raia


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1-As Vontades de crescer, dei$ar de ser criança% de ter nascido menino e não menina%

de escre&er' As &ontades se (ipertro)iam com

)re*+ncia, sobretudo *uando a*uel se & em

con)lito'


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a*uel. )ase de latncia

Sabe ler, usa os processos deleitura e escrita com )luncia'

/tili0a-se da escrita como umimportante au$iliar na criação eno uso da )antasia,

o *ue l(e )a&orece a descargade tensões relacionais ee&oluti&as'


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Escre&e e in&enta1 1 por*ue sente-se solit2ria, sem

interlocutores na )am3lia

*ue possam )a0er compan(ia para aelaboração de seus con)litos e&oluti&os,

de suas *uestões de criança,

de suas carncias (umanas' 4s irmãos "2 são crescidos, os pais,

muito ocupados'


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Os conlitos aparecema*udizados nas reas de identidade

e relacionamentoe se ocam principalmente naamíliacom os 'alores e personalidades do

*rupo amiliar5ue (lo5ueiam e en*as*am a menina.


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2-A Bolsa Amarela

6 uma 7+eran$a8 re9eitada pelos irm:os um o(9eto real 5ue ; ao mesmo tempo umametora. 6 o inconsciente


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Amarela a (olsa de uma cor

primria

5ue inspira a$:omo'imento calor> 5ue ; diícil de

passar

desperce(ida ; da cor do sol da luz da 'ida.


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Atra';s da (olsa o(9eto do mundo real 5ue ela ele*e

como representante au?iliar do seu

mundo interno @a5uel desco(re meios de conciliar

seus dese9os imperiosos com as condi$es do am(iente em 5ue

'i'e.


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Ela aprende a se ec+ar a


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3-O Galo

ue ; um persona*em in'entado e5ue depois 7*an+a 'ida8.

ome$a desempen+ando suas un$esinstinti'as mas depois (usca suaindi'idualidade

seu modo de ser dierente n:o 5uer mais comandar as *alin+asson+a i*ualdade Ccomo @a5uelD


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Fuda-se para a (olsaD

D de @a5uel - ica mais pró?imo desua criadora - e troca seu nome para

Aonso ois n:o 5ueria sentir-se @ei. E (usca uma id;ia pela 5ual 'al+a a

pena lutar.


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As saídas psí5uicasde @a5uel para os seus conlitos e

diiculdades

riar - 5ue os adultos c+amam de


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Fentir tam(;m eeti'amente 5ue ; um recurso +umano

de 5uem tem diiculdades para enrentaras rustra$es da 'ida e procura su(stituí-las por antasias tenta su(stituir o mundo real por um mundo

ideal e s 'ezes acredita no 5ue in'enta.


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4-O alinete de raldasDDlem(ran$a dos seus tempos de

(e(

5uando a incontinncia Cde urina deezes de 'ontades era aceita ecuidada>

re*resses s 'ezes aindanecessrias para se sentir se*ura.


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"-A 'olta da escolaD D 5ue ; um momento de descontra$:o e

desco(ertas 5uando a crian$a *randin+a se

apropria dos espa$os ur(anos com suas atra$es seus riscos e parcerias. Aonso l+e traz uma *uarda-c+u'a (em

eminina


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A *uarda-c+u'a - 5ue era *rande e pe5uena 'ontade apro'eitando as 5ualidades de cada

situa$:o e representando (em a am(i'alncia real dacrian$a

5ue ; *rande para certas coisas e pe5uena

para outras. Im ensaio de ser mul+er.


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#-O Almo$o

Dreuni:o de amília encontro dedierentes 5ue con'i'em

e onde os conrontos entre adultos ecrian$as se re'elam

podendo ser mel+or administrados ou n:oD


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Os *randes J as crian$as

Fuitas 'ezesin'asorescontroladores e?a*erados epouco sensí'eis

s características e aosconlitos da crian$a.


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arece 5ue os adultos se

es5uecem de 5ue oram crian$asdurante lon*os e preciosos anos.

aor 5ue ser 5ue es5uecem= (Ker 5ue ; ruim ser crian$a=


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cO 5ue ser 5ue a idade adulta tem 5ue alta inLncia=


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dO 5ue ; 5ue somente a inLncia tem e 5ue azendo alta na

idade adulta nos le'a a maltratar a inLncia a tentar descaracteriz-la como tal e?i*indo uma adultice ora de +ora= Cor in'e9a ciMme traumas luto mal

resol'ido da própria inLnciaD


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eO lu*ar da crian$a na amília seu papel e sua importLncia

aeti'a social *eracional.

As necessidades e imperati'os 5ue osadultos de'em assumir pela crian$a e 5ue despertam neles sentimentos

ne*ati'os pois sentem-se o(ri*ados a desempen+ar

tais un$es por lon*o prazo.


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E na crian$a 5ue se sente

aprisionada a umaamília

a um conte?toaeti'o e social a situa$es 5ue ela

n:o decidiu e s 5uais ;

o(ri*ada a sesu(meter.


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% - &errí'el 'ai em(ora

!oi (ri*ar a (ri*a 5ue tin+a 5ue(ri*ar

ra mostrar 5ue ainda podia*an+ar.

E a *uarda-c+u'a assiste luta

e derrota do &errí'el.


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,-8omecei a pensarD Ddierente8 constata @a5uel após ter

escrito a5uilo 5ue em sua mente (or(ul+a'a.

Ela o(ser'a 5ue a 'ontade de escre'er icama*rin+a e aprecia o alí'io decorrente> Em se*uida depara-se com a e?istncia de

uma 7asa de onsertos8 cu9a ascina$:o maior s:o as alternLncias de

pap;is entre seus moradores independentemente de idade ou se?o.


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Encontramos a5uiD D o conceito de repara$:o criado por Felanie lein 5ue caracteriza um

processo psí5uico de carter e'oluti'o ati'o 9 nos (e(s onde criati'idade le?i(ilidade no processo

de pensamento

disponi(ilidade em aceitar id;ias no'as ecorri*ir as situa$es de desacordo ouconronto

promo'em inte*ra$:o da personalidade e orientam na resolu$:o dos conlitos.


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A ela(ora$:o

As 'ontades admitidas emodiicadas

passam a ser prote*idas emesmo realizadase assim


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Ela desmistiica - desidealiza - identidades pap;is eun$es

como na casa dos consertos onde aspessoas trocam de pap;is ou na +ora em 5ue se desco(re 5ue

soltar pipa - coisa de *aroto - pode re'elar-se ainal al*o meio sem*ra$a.


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10-a praiaD

D @a5uel e?perimenta a5uilo 5ue antesl+e parecia proi(ido e mara'il+oso -

e mara'il+oso por5ue proi(ido. @econ+ece 5ue soltar pipa ; muito

(om mas 5ue + outras coisas

coisas 7de meninas8 5uem sa(e 5ue s:o (oas tam(;m. E 'ai icando mais le'eD


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6 uma crian$a 5ue 'ai aprendendo a lidar com seus impulsos

internos

suas diiculdades e antasias edipianas C5uerer ser +omem e adulta para n:o precisarter limites.

Vai tam(;m se ade5uando cada 'ez mais

5uilo 5ue ela ; e pode e ao 5ue a realidade deine como necessrio

ser e se conormar - castra$:o sim(ólica - sem se castrar patolo*icamente.


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O(ser'a$es inais

- a repress:o amiliar> - a id;ia de ter um dono - e o pre$o

5ue isso e?i*e> - na casa dos consertos n:o + donos

5ue amarrem os pensamentos>


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- a 'is:o e o 5uestionamento

de conlitos e rela$es sociais e ossentimentos decorrentes

tia Brun+ilda e seu poder econPmico5ue seduzia seus amiliares> um am(iente mac+ista conser'ador

cu9a 'is:o rí*ida de pap;is sociaispertur(a'a a con5uista da autonomia.


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A diluição do

confronto… D entre 7Bonzin+os8 e 7Fal'ados8 -

Aonso e &errí'el -

numa constata$:o da a*ressi'idadee?istente em todos nós e nem sempre (em acol+ida metaorizada pelo *alo de (ri*a 5ue por sua 'ez n:o perce(ia outrasacetas nas deini$es da 'ida>


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- a


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- os produtos da crian$a

seus desen+os seus pensamentos seuste?tos suas cria$es suas +a(ilidades

sua capacidade de e?perimentar sua 'ida aeti'a e mental enim.


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As un$es desses produtos no desen'ol'imento da crian$a e na 'ida em *rupo a rea$:o dos adultos diante deles a manipula$:o e o desinteresse dos adultos com rela$:o ao 5ue a crian$a

de ato tem para dar.


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Ou como +ipótese at; 5ue ponto tudo isso - essa solid:o essa

incompreens:o essa ri*idez -

n:o s:o 7apenas8 produtos da 'ida mentalde @a5uel 9 uma e?press:o da capacidade criati'a

+umana

e da nossa solid:o e?istencial so(retudo se 7compan+ia8 si*niicar ilus:ode i*ualdade a(soluta=

F it O( i d Q


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Fuito O(ri*adaQ

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