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Instituto de Ciências BiológicasDepartamento de Morfologia
Citologia e Histologia Geral
Profa Valéria Ruiz de Souza
Técnicas Histológicas
O termo “Técnicas Histológicas” refere-se ao
conjunto de metodologias empregadas para a
obtenção de material biológico
para estudo ao microscópio.
Seqüência de etapas
Preparação do material para estudo aos microscópios de luz e eletrônicos
8. Coloração
9. Montagem
Remoção do órgão ou parte dele
Fragmentação do órgão em porções menores
Fixação
Desidratação
Inclusãoa. Em parafina para a MLb. Em plástico para a ME
Microtomiaa. Com navalha de aço para a MLb. Com navalha de vidro ou diamante para a ME
Colocação do cortea. Sobre lâminas de vidro para a MLb. Sobre grades e redes metálicas para a ME
Coleta de Material
Consiste na obtenção do fragmento de órgão a ser estudado
O órgão é retirado do animal anestesiado e recortado em fatias
de no máximo 3 mm de espessura.
• Deixar o fragmento coletado no líquido fixador, por tempo determinado, de acordo com a solução utilizada.
• Os líquidos fixadores variam desde uma substância química isolada, como o álcool, o formol, até as misturas fixadoras, como o Bouin.
Fixação
Processo que se destina a “matar” as células, procurando manter sua estrutura preservada, o mais próximo possível do que seria no animal vivo.
• Desidratação - O material é imerso em vários banhos de álcool, em ordem crescente de concentração, até o álcool absoluto.
• Diafanização – O material é imerso em xilol, para clareamento.
• Imersão em parafina – O material é mantido em parafina líquida, a 58 graus (em estufa), por tempo determinado.
InclusãoA inclusão consiste em colocar o corte em fôrma, cobrindo-o com parafina líquida, que se fundirá à temperatura ambiente. Antes de incluir é necessário desidratar a peça, diafanizá-la e mergulhá-la em parafina líquida.
Seqüência de etapas
Preparação do material para estudo aos microscópios de luz e eletrônicos
8. Coloração
9. Montagem
Remoção do órgão ou parte dele
Fragmentação do órgão em porções menores
Fixação
Desidratação
Inclusãoa. Em parafina para a MLb. Em plástico para a ME
Microtomiaa. Com navalha de aço para a MLb. Com navalha de vidro ou diamante para a ME
Colocação do cortea. Sobre lâminas de vidro para a MLb. Sobre grades e redes metálicas para a ME
O bloco de parafina contendo o fragmento é colocado no suporte do micrótomo; após regular a espessura dos cortes em micrômetros, são retiradas fitas de parafina contendo o material.
Microtomia
Consiste na obtenção de cortes finos, que serão corados para observação
Planos de observação das células(Dependentes do corte)
(Cedido pela Profa. Gleydes G. Parreira)
Desenho esquemático da organização microscópica do fígado.
Corte histológico do fígado, observado ao microscópio de luz.
.... são retiradas fitas de parafina contendo o material.
Microtomia
Consiste na obtenção de cortes finos, que serão corados para observação
A colocação da fita de parafina em “banho-maria” a 40oC distende os cortes, que são recolhidos em lâminas de vidro.
Coloração
É necessário corar para que células e tecidos possam ser identificados. Antes de corar é necessário desparafinizar e hidratar o corte.
Consiste em mergulhar a lâmina contendo o corte no(s) corante(s), de acordo com o que se deseja corar;
Na montagem, uma gota de resina é colocada sobre a lamínula e esta é pressionada sobre a lâmina, protegendo o corte histológico.
Coloração e Montagem
Corantes
Microscopia
Observação de células e tecidos ao microscópio
A lâmina deve ser colocada na platina do microscópio, com a lamínula voltada para a objetiva.
O foco deve ser ajustado para cada lente objetiva, utilizando-se os parafusos macro ou micrométrico.
MICROSCOPIA ÓPTICA
Ampliação total = aumento da objetiva + aumento da ocular
Resolução: separação de detalhes
Limite de resolução: menor distância que deve existir entre dois pontos para que eles apareçam individualizados
Limite de resolução do microscópio óptico: 0,2µm
MÉTODOS HISTOQUÍMICOS PARA EVISENCIAR SUBSTÂNCIAS PRESENTES NAS CÉLULAS
COLORAÇÕES DE ROTINA: HE,Tricrômico de Gômori
COLORAÇÕES ESPECÍFICAS:Intensidade de cor proporcional à concentração
DNA: feulgenPolissacarídeos (glicogênio): PASRNA: ribonucleaseCatecolaminas: formaldeído (fluorescente)Proteínas: milton (tirosina) diaminoazobenzeno (triptofano)
TÉCNICAS HISTOLÓGICAS (rotina)
CORANTES BÁSICOS: azul de toluidina, hematoxilina
CORANTES ÁCIDOS: eosina, orange G, fucsina ácida
Outros corantes: impregnação pela prata e ouro
100m100m
EEP P
EE
EE
CI
CI
C
Tecidos epitelial e conjuntivoCorante: hematoxilina e eosina
100m
E
EE
P
P
P
PP
Tecidos epitelial e conjuntivoCorante: tricrômico de gômori
P
P
E
CC
100m
C
V
Tecidos epitelial e conjuntivoCorante: periodic acid shiff (PAS)
TÉCNICAS HISTOQUÍMICAS
CONCEITO: substância, radical, grupamentos químicos
PRINCÍPIOS:compostos não difusíveis – bom fixadorprodutos insolúveis – não se difundem nos reagentesEspecificidade e sensibilidade
CROMÓFORO E FLUORÓFOROFixação insolúvel corada ou fluorescente(histoquímica)
SUBSTÂNCIAS IDENTIFICÁVEIS:
a)ìons: Fe+3 – ioniza Fe preso à proteínas
ferrocianeto de K + Fe+
fosfato – nitrato de prata
b) lípides: sudam IV – vermelho sudam negro
SUBSTÂNCIAS IDENTIFICÁVEIS:
c) Carboidratos
•Radical vic-glicol – •glicogênio, glicoproteína neutra, sialomucina
•Radical carboxila – •glicosaminoglicana(GAG) ácido carboxilada, sialomucina
•Radical sulfato – •GAG ácido sulfatada
SUBSTÂNCIAS IDENTIFICÁVEIS:
d) Ácidos nucléicos: DNA, Feulgen, RNA
e) Proteínas: aa, imunocitoquímica, ag/ac fluorescente
EXEMPLOS1.PAS (periodic acid shiff)
*obtenção do reativo de shiff (fucsina básica + ác. Sulfuroso = shiff)
*Oxidação do vic-glicol carb. com vic-glicol + ácido periódico aldeído
*Reversão da cor do shiff – shiff + aldeído = PAS +
Problema: e os outros carboidratos?
Teste: amilase salivar – enzima gliconeolítica PAS-
(?) PAS + : Alcian Blue AB + = sialomucina, também PAS +AB- = glicoproteína neutra, somente PAS+
Microscopia de fluorescência
ANTIGEN
epitope
100m100mHematoxilina e eosina
P
PVV
100m100m
Imunolocalização de colágeno VIMicroscopia de fluorescência
VV
P
PEE
EE
Microscopia Eletrônica
Microscópio Eletrônico de Transmissão
Microscópio Eletrônico de Varredura
MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE TRANSMISSÃO
Alta resolução!
Seqüência de etapas
Preparação do material para estudo aos microscópios de luz e eletrônicos
8. Coloração
9. Montagem
Remoção do órgão ou parte dele
Fragmentação do órgão em porções menores
Fixação
Desidratação
Inclusãoa. Em parafina para a MLb. Em plástico para a ME
Microtomiaa. Com navalha de aço para a MLb. Com navalha de vidro ou diamante para a ME
Colocação do cortea. Sobre lâminas de vidro para a MLb. Sobre grades e redes metálicas para a ME
Preparação de material para observação ao ME
Glutaraldeído e Tetróxido de ósmio
Fixação
Inclusão
A inclusão de material biológico para observação ao ME é feita em resinas como epon, araldite.
Ultra-microtomia
O micrótomo deve ser regulado para obtenção de cortes semi-finos e finos.
Cortes semi-finos
Telinhas contendo os cortes finos
Coloração/Contrastação
Aquecimento de um cátodo
Liberação de elétrons
Focalização dos elétrons
Reflexão dos elétrons pelo objeto
IMAGEM
Imagem observada
Micrografia eletrônica de núcleo celular
NN
C
CC
1m
C
N
LC
2m
MET
MEV
MICROSCÓPIO ELETRÔNICO DE VARREDURA
Análise em 3D
Aquecimento de um cátodo
Liberação de elétrons
Focalização dos elétrons
Bobina de varredura
Desvio dos elétrons
IMAGEM
MEV