a onda rosa-choque
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Uma reflexão sobre as redes, ruas, processos políticos e o ativismo reticulador. Uma abordagem múltipla sobre os caminhos político-culturais contemporâneos. Apresentação no Seminário Cyber-Arte-Cultura: A Trama das Redes, em Vitória, Espírito Santo, BrasilTRANSCRIPT
A Onda Rosa-Choque
Reflexões sobre redes, ruas, políticas contemporâneas e a cultura da transformação
#ExisteAmoremSP
CONTEXTO SÓCIO-POLÍTICO Cultura Digital
● Articulações crescem com a popularização da internet e das novas tecnologias no Brasil e com a organização de uma cultura digital brasileira;
● “jovens realizadores não só descrevem a realidade, mas acima de tudo transformam-na. Técnica e política, neste debate, jamais podem ser observadas em separado”
CONTEXTO SÓCIO-POLÍTICODiversidade ideológica
● Sem filiações ideológicas rígidas● Ação como forma de encontrar caminhos● Esquerda libertária (movimento anti-
globalização)● Disputa se estabelece também no contexto da
cultura corporativa (MEME Wars).
CONTEXTO SÓCIO-POLÍTICO Governo Lula e vida pós-partidos
● Sem vinculação com Partidos Políticos (pós-partidarismo como opção política)
● Sem relação de subordinação aos movimentos sociais surgidos nas três décadas anteriores;
● Indução pelo Governo Lula por meio de políticas públicas de valorização das expressões culturais contemporâneas, periféricas e da utilização de tecnologias livres – multiplicidade e fomento às dissidências;
NOVOS TERRITÓRIOS
● Defesa da democracia (Relação aberta com o poder público e no desenvolvimento de políticas públicas)
● Valorização do Comum (Software Livre e questionamento da propriedade intelectual)
● O DIY, fazer com as próprias mãos, ganha o apoio do DIT, que é fazer junto (organização em coletivos táticos, alguns fixos outros provisórios)
NOVOS TERRITÓRIOS
● Ética Hacker é mais que perceptível reivindicada por essas redes de ativismo (criação do verbo raquear) – raqueamento como método permanente de relacionamento com as estruturas tradicionais de poder
● Experimentação de variadas formas de organização e articulação: laboratório de experimentos políticos em rede (zonas autônomas temporárias e permanentes, aglomerações, comunidades)
NOVOS TERRITÓRIOS
● Processo de ação individual (singular) e coletivo em busca do desenvolvimento de tecnologia (compreendida de uma forma muito ampla): formas inovadoras de solucionar os problemas reais da vida
● Articulação inter-redes: Movimentos Sociais das Culturas
● A Cultura como locus de afirmação da transformação da sociedade: emergência de uma nova cultura política.
REDES POLÍTICO-CULTURAIS
● Recorro à expressão político-cultural por enxergar nela uma forma de expressar concentradamente três características que observo nesses grupos que estão produzindo a história do nosso tempo:
● (1) a organização do campo da produção imaterial, ou simbólica, ou cultural;
● (2) a formulação de uma nova cultura política, baseada na colaboração, no afeto e em dinâmicas em rede (mais ou menos horizontais);
● (3) a interferência, a partir da comunicação, da cultura, da mobilização e da intervenção direta, nas dinâmicas de poder tradicionais.
ATIVISMO RETICULADOR
"O ativismo reticulador é aquele que tece redes, que se incumbe de, como no delicado tecido reticular de nossos cérebros, desenvolver-se estabelecendo conexões entre diferentes elementos. Esse ativismo digital reticulador tem no ato de organizar redes um fim em si e um meio para atingir seus objetivos estratégicos, tão amplos como confrontar os 1% do planeta que dirigem o capitalismo global, ou tão específicos como reorganizar a vida comunitária em bairros periféricos."
MARCHA DA LIBERDADE
BAIXO CENTRO
OCUPAÍ BIXIGA