a hierarquia dos exus

8/12/2019 A Hierarquia Dos Exus

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A HIERARQUIA DOS EXUS

Li este trecho, no me lembro aonde, mas

quem escreveu, quando ler o meu artigo, vaisaber. Diz o seguinte:

Na maioria das religies, tudo que diferenteentre os ovos e tambm as fisionomias decada um ! dizem que or causa de "#u.$

No concordo com isto, orque na %&blia,quando come'ou os conflitos e brigas entre osque constru&ram a (orre de %abel, D")*,interviu, fazendo com que, cada um falasselinguagem diferentes, causando ento obloqueio da constru'o e or fim, cada gruo,que falava a mesma l&ngua se reuniram e

foram viver em outros lugares. Desta forma dito na %&blia, que surgiram os a&ses.+ entidade "#u so to lindos, oderosos eformosos, que quando em terra - sofrerammuito, agora trabalham ara nos au#iliar eassim evolu&rem, no aceito coloquem estacula sobre suas costas. demais n.

/ois a entidade "#0 semre foi a mais alegre ecomunicativo de todos os ori#-s. 1lor0m,quando o criou lhe deu, entre outras fun'es,a da comunica'o, sendo o rimeiro a seservido nas oferendas dos cultos.2omo nos cultos, de 1lor0m era "#u quealegrava as festas, mas como recebeu a


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misso de come'ar a trabalhar em rimeirolugar e no oder mais fazer os cantos ,ento, houve a necessidade de dar a misso

de alegrar as festas ara os 1gans$3tocadores de tambores4.DIA DA SEMANA DE EXU

Dia da semana: segunda5feira.

2ores: vermelho e reto.

67ge: nesta na'o denomina5se "L"6%+ 8%+9.

Dom&nios: caminhos, cruzamentos, alto dasmontanhas, etc.

1ferendas: ad7, inhame com dend7, iquiri,etc

L+91;< "=)$>

2+9+2("9?*(@2+ D" "=)*

1* "#us so es&ritos mais evolu&dos, doensam certas essoas que usam do nomeDele$ ara atingir obetivos malficos, narealidade esto usando es&ritos atrasados,eguns ou at mesmo "#u /ago. 1 verdadeiro"#u e suas falanges, egam esses es&ritos

3ou os chamados "#us /agos4, no evolu&dos


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e levam ara suas falanges, aratrabalharem as vises e mentes deles araque veam que recisam ter a sua rAria

evolu'o. 1s chamados "#u %atizado, foi umaalma humana, que, - mais doutrinada ara obem, evoluindo, trabalhando, dentro do reinoda Buimbanda, )mbanda e 2andombl,odendo au#iliar e audar as essoas ees&ritos ara evolu&rem..1s Ciumbas 3"#us /agos4, so es&ritos

zombeteiros e mistificadores, nuncaconfundam um "#u com esses es&ritos.(odo o "#u batizado tem a sua denomina'o eontos de vibra'o, alguns deles servem 1baluai7 3"#u do 2emitrio4. 1 "#uscostumam, -s vezes dar consulta, mas comseriedade e outros - agem somente emobriga'es, trabalhos e descarrego3"#us da "ncruzilhada4: 1s "#us servem aos1ri#-s. 3os "#us da estrada4, que so maisbrincalhes. "les semre do boasgargalhadas, orm e#igem reseito, somenteeles odem brincar.

AS HIERARQUIAS DOS EXUS

+ "#us ligados aos 1ri#-s e "#us ligados aostrabalhos das trevas.+ diviso hier-rquica dos "#us so em Elanos e em stimo grau, se#to grau e quintograus.

EXUS DO TECEIRO CICLO


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"#us 2oroados.*o "#us da *timo 6rau de grande evolu'o3

que so em F "#us4, so comandantes 3oschefes das falanges4. 9ecebem as ordensdiretas dos chefes de legies da )mbanda e2andombl. +enas alguns mdiuns, bemrearados, aqui na (erra, tem um "#u2oroado como o seu guardio essoal, queso os chefes de terreiro.

*o "#us do *e#to 6rau, os 2hefes deGalange3que so F"#us4 ara cada um "#us doF grau4, que so subordinados a cada "#u2hefe de Legio, somando d-5se HI "#us2hefes de Galange.

*o "#us do Buinto 6rau, 2hefes de *ub5

Galange3que so F "#us ara cada "#u do*e#to 6rau4, que so subordinados a cada"#u 2hefe de Galange, somando5se d- EHE"#us 2hefes de *ub5Galange.

II HIERARQUIA DE EXUS

*o "#us do Buarto 6rau.*o os "#us 2ruzados ou %atizados, que sosubordinados dos "#us 2oroados. J- tem ano'o do bem e do mal. *o os que mais semanifestam nos terreiros. (em a fun'o deguardarem a seguran'a de um terreiro.

1s "#us do Buarto 6rau, so os "#us 2hefesde +gruamento3 que so F "#us4,


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subordinados a cada "#u 2hefe de *ub5Galange, somando5se tudo, so KHM "#us2hefes de +gruamento.

III HIERARQUIA DE EXUS

Nesta hierarquia,esto untos os "#us do/rimeiro, *egundo e (erceiro 6raus.*o duas qualidades de "#us :1s "#us "sadados 5 *o subordinados do"#us 2ruzados, camo de atua'o semreentre as sombras e as trevas.1s "#us /agos 3Ciumbas4, subordinados aose#us acima. "stes "#us no sabem distinguirbem a diferen'a entre o bem e o mal. *ochamados de rabos5de5encruza. /orqueaceitam qualquer tio de trabalho, no sendo

confi-veis e querem um bom agamento.*o subordinados dos "#us de hierarquiassueriores. Buando fazem algo errado, socastigados, e se vingam da essoa que osmandou fazer a coisa errada.

"stes "#us so, os que falei acima, osOiumbas, que foram caturados e doutrinadosara trabalhar sobre as ordens as dos "#us.1s "#us /agos atuam nas trevas.2onseguem se infiltrar facilmente nasorganiza'es das trevas. *o muito usadoselos "#us dos n&veis acima, devido estafacilidade de enetra'o nas trevas.

1s "#us do (erceiro 6rau, so os "#us 2hefes


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de 2oluna3que so F "#us4, estosubordinados a cada "#us 2hefes de+gruamento, somando5se da MPQF "#us

2hefes de 2oluna.1s "#us da *egundo 6rau 5 "sto os "#us2hefes de *ub52oluna3que so F "#us4, estosubordinados a cada "#u 2hefe de 2oluna,somando5se da MMFPHI "#us 2hefes de *ub52oluna.

1s "#us do /rimeiro 6rau, so os "#us@ntegrantes de *ub52olunas e so milhares deesiritos.1 1ri#- 1gum o resons-vel elae#ecu'o da Lei, "le que determina aos e"#us , que misso devem cumrir."stes n&veis foram gerados or es&ritos

ligados com a evolu'o da (erra, + divisoest- semre formada de cima ara bai#o :

+* R1N+* D" L)R D1* "=)**o os "#us da *tima, *e#ta e Buinta2amadas, so iluminados e no tem maisreencarna'o, aenas cumrem misso na

(erra.1* "=)* D" (9+N*@ST1 D+ B)+9(+2+U+D+*o "s&ritos elevados, que iniciaram ouconclu&ram a evolu'o dos es&ritos menosconscientes.

1* "=)* D+ /9@U"@9+, *"6)ND+ "


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("92"@9+, 21U L)R*o associadas a maioria dos es&ritos quedesencarnam, que esto em recuera'o e

arendizagem, odendo reencarnarnovamente.

OS EXUS E OS ORIXS

Os Setes Exus Chefes de Falange daEs!"!tual de Oxal#$

"#0 *ete "ncruzilhadas2omando negativo dalinha"#0 *ete 2haves 2omandado de 1gum"=0 *"(" 2+/+* 2omandado de 1#ossi"#0 *ete /oeiras 2omandado de =angV"#0 *ete 2ruzes 2omandado de ;orim-"#0 *ete Wentanias 2omandado de ;ori"#0 *ete /embas 2omandado de;eman-

Os Setes Exus Chefes de FalangeEs!"!tual de %e&an'#$

/ombo 6ira 9ainha 2omando negativo dalinha"#0 *ete Nangu7 2omandado de ara1gum

Uaria Uulambo 2omandado de 1#ossi"#0 *ete 2arangola 2omandado de =angV


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"#0 Uaria /adilha 2omandado de ;orim-"#0 U-5canira 2omandado de;ori"#0 Uar 2omandado de 1#al-

Os Setes Exus Chefes de FalangeEs!"!tual de I(e!'!$

"#0 (iriri 2omando negativo da linha"#0 (oquimho 2omando de 1gum"#0 Uirim 2omando de 1#ossi

"#0 Lalu 2omando de =angV"#0 6anga 2omando de ;orim-"#0 Weludinho 2omando de 1#al-"#0 Uanguinho 2omando de ;eman-

Os Setes Exus Chefes de FalangeEs!"!tual de Xang)$

"#0 6ira Uundo 2omando negativo da linha"#0 Ueia5Noite 2omando de 1gum"#0 Uangueira 2omando de 1#ossi"#0 /edreira 2omando de 1#al-"#0 Wentania 2omando de ;orim-"#0 2orcunda 2omando de ;ori"#0 2alunga 2omando de;eman-

Os Setes Exus Chefes de FalangeEs!"!tual de Ogu&$

"#0 (ranca59uas 2omando negativo dalinha


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"#0 (ira5teimas 2omando de 1#al-"#0 Weludo 2omando de 1#ossi"#0 (ranca5gira 2omando de=angV

"#0 /orteira 2omando de ;orim-"#0 Lima5trilhos 2omando de ;ori"#0 +rranca5toco 2omando de ;eman-

Os Setes Exus Chefes de Falange daEs!"!tual de Ox*ss!$

"#0 UarabV 2omando negativo dalinha"#0 /emba 2omando de 1gum"#0 da 2amina 2omando de 1#al-"#0 2aa /reta 2omando de =angV"#0 das Uatas 2omando de ;orim-"#0 Lonan 2omando de ;ori

"#0 %auru 2omando de ;eman-

Os Setes Exus Chefes de FalangeEs!"!tual de %*"!$

"#0 2aveira 2omando negativo da linha"#0 do Lodo 2omando de 1gum"#0 %rasa 2omando de 1#ossi"#0 2ome5fogo 2omando de =angV"#0 /inga5fogo 2omando de 1#al-"#0 %-ra 2omando de ;ori"#0 +leb- 2omando de ;eman-9ela'es "#istentes "ntre as Linhas

/ara entender melhor a rela'o entre as a'es


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das entidades que trabalham na linha da)mbanda e Buimbanda. Uostrarei agora, ondese encontra esta liga'o e o nome adequado

que cada linha da as suas entidades.Linhas da )mbanda Linhas da BuimbandaLinha de 1#al- Linha UaleiLinha de 1gum Linha do 2emitrioLinha de 1#ossi Linha dos 2aboclos daBuimbanda

Linha de =angV Linha de UossorubiLinha de ;orim- Linha das +lmasLinha de @b7i Linha UistaLinha de ;eman- Linha NagV

X- ainda outros elos de liga'o entre os

1ri#-s da )mbanda com os "#us daBuimbanda.No caso do 1ri#- 1gum, h- v-riascorresond7ncias com cada uma das sete

Linhas da Buimbanda.

1gum de Ualei Linha Ualei1gum Ueg7 Linha do 2emitrio1gum 9ome Uato Linha dos 2aboclosBuimbandeiros Linha de Uossorubi1gum Ueg7 Linha da +lmas1gum =oroqu7 Linha Uista

1gum de NagV Linha NagV


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NA LINHA DO ORIX XAN+,

Uisticismo: *o JerVnimo 5 3*o Joo %atista,

*o /edro4*enhor da usti'a, rotege seus filhos, mastambm os uni, quando saem fora da Lei.*&mbolo: machado de duas faces e estrela deP ontas219: marrom+U+L: F velas marrons e F velas brancas,

cervea reta, camaro, quiabo, fitas marrom.1ferece na edreira, sobre uma edra grandee bonita ou sobre uma edra ao lado dacachoeira."9W+*: Golhas de Limoeiro, "rva de L&rio,Golhas de 2af, Golhas de Uangueira, "rva de=angV.

A-ADRINHADOS DE XAN+, E OMULU

"#u do Gogo

"#u Wulco


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"#u Joo 2aveira"#u do Lodo, entre outros.

/omba56iras:Uaria /adilha, 9osa 2aveira, /omba56ira9ainha, *ete *aias, 9ainha das *ete"ncruzilhadas, Uaria mulambo, Uaria Buitriaentre outras.

Os ./ &0lt!l*s de Ex0

"#0 ;angui: "#0 ligado a antigas e grandessacerdotizas de 1#un.

"#0 +gb: o ancestra."#0 @gb- Oet-: o e#0 da terceira caba'a"#0 1OYtY: o e#0, o infinito."#0 1ba %ab- "#0: o rei ai de todos os "#0s"#0 1dr: o senhor da felicidade ligado a1rin#aZL-"#0 [s&\: o mensageiro divino

"#0 "lr]: o *enhor do carrego ritual."#0 "n0 6b-r&o: a boca dos 1ri#-s."#0 "legb-r: o senhor do oder m-gico"#0 %-r: o senhor do coro"#0 LZ1nan: o *enhor dos caminhos"#0 1lZ1b: o senhor da Gaca"#0 "lZbo: o *enhor das oferendas

"#0 +lf^-: o *enhor da satisfa'o material


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"#0 1duso: o *enhor que vigia os 1d0s.

Ex0s 1ue a2*&anha& 3#"!*s O"!x#s.

"#0 +Oesan: comando de 1#umar."#0 Jelu ou @elu: comando de 1#alufun."#0 ?na: resons-vel ela cerimVnia do @ad3 o ritua4l."#0[nan: comando de 1#un, 1_- , 1gun,cuida da orteira do Cetu."#0 +onan: seu culto forte na regio @esa."#0 L-l0: comando de 1d, 1gun, 1#al-."#0 @gb-r-bY: comando de ;eman-, =angV."#0 (^r&r&: comando de 1gun"#0 GoO& ou %ra (YO&: comando de 1_- ev-rios ori#-s"#0:La^O&: ou %-ra La^O&: comando de

1gun, 1_- e as osteiras."#0 *^&d^: comando de 1mol0, Nan, etc"#0 Lang^r& : comando de 1sogi_an"#0 l\: comando de 1mol0"#0 `l-O\t0 comando de 1#Assi"#0 [rY: comando de 1d, Logun"#0 (Y-"ru\ comando de 1ssa_in

"#0 +r&&d^: comando de 1#un"#0 +san: comando de 1#un"#0 LZ1O\: comando de 1b-"#0 @ed: comando de Logun"#0 Jin: comando de 1#umar\"#0 ?en: comando de "-"#0 Jeres0: comando de 1baluai_e

"#0 @roOV! comando de @roOo


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"#0 foi o rimeiro a nascer, o s&mbolo doelemento da rocria'o. Uensageiro dos1ri#-s, faz a liga'o entre as divindades e oshomens. um ori#-, a rimeira divindade a receber asoferendas, ustamente ara que atue comoum aliado e no como um rival que erturbeos rocedimentos desenvolvidos durante osrituais."#0 no ode ser isolado, "le como o a#3 ele reresenta e transorta4, articia de

tudo. *egundo @f- cada um tem seu rArio"#0 e seu rArio 1lor0n em seu coro. 1nome de "#0 conhecido, invocado e cultuadounto ao 1ri#-. @f- quem revela e ermite5nos saber."#0 ganhou este oder de 1lor0m, que

entregou5lhe o +dA5irn 3a caba'a que contma for'a que se roaga4. "sta caba'a, est-resente em seus assentos, uma caba'ade esco'o grande, basta "#0 aont-5la aalgo ara transmitir seu a#.1 [OYtA reresenta o crescimento +gb-r- oder que ermite a cada um se movimentar

e desenvolver suas fun'es e seus destinos e


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recebe o t&tulo de "legb-ra 3senhor dooder4.1#5tu-, se dirige diretamente de "#0, tem

a misso de ser encarregado e transortadordas oferendas3 [ise5ebo4."#0 "legb-ra senhor do oder, contmmuitas defini'es e fun'es. 2omando de1gum."#0 ;angi edra vermelha de laterita,eda'os de laterita cravados na terra, onde o

culto de "#0. ;angi o simbolismo maisimortante de "#0 , assim invocado:"= ;+N6@: 1% %+% "="= ;+N6@: rei, ai de todos os "#0."#0 ;angi o "#0 ancestral, o "#0 +gb-."#0 `gb- : ai5ancestre 3reresenta'ocoletiva de todos os "#0s individuais4"#0 1b- : rei5de5todos"#0 +laOtu: rei do ovo Ctu 5"#0 "lebo : senhor5das5oferendas"#0 1^se5ebo : encarregado e transortadorde oferendas"#0 "lr0 : senhor do er0 3carrego4

"#0 1lYbe : roriet-rio e senhor da faca"#0 "n05gb-rio : o que transmite asmensagens"#0 %ara : o rei do coro"#0 1dara : aquele que guia

"#0 usa a arma, o ogA

*eu basto em forma de 7nis, sua lan'a


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+s cabacinhas reresentam seus test&culos."#0 cultuado tanto como ls\5g0n, comols\5ori#-, e aenas or seu intermdio

oss&vel cultuar os ori#-s e as @_-5mi 3meancestre4. No aenas [is5ebo, masrincialmente [is, o mensageiro, fazendo acomunica'o entre tudo que oosto.

ENTIDADE456IOS

"#0M abertos e M fechados1b-M abertos e M fechados@beiK abertos e MH fechados1#umarMH abertos e K fechados1gumE abertos e ME fechados 1mul0

ME abertos e E fechados=angVH abertos e MK fechados1ssaimMK abertos e H fechados;eman- abertos e MM fechados LogunedMM abertos e fechados

;ansP abertos e M fechados 1#umM abertos e P fechados1#ossiF abertos e I fechados NanI abertos eF fechados1#al-


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Q abertos e Q fechadosLance nuloMP abertosou fechados

2om efeito a rela'o entre "#0 e @f-, umarealidadel, "#0 est- reresentado em um dasrinciais emblemas caracter&sticos do culto @f- 3o YAn4, onde sua reresenta'o emforma de rosto, de tringulos e losangos. orinc&io de vida individual e de [ise ou

elemento de comunica'o, que "#0 %ar- est-indissoluvelmente ligado evolu'o e aodestino de cada indiv&duo. 2omo tal eletambm senhor dos caminhos "#0 1lYn, eele ode abri5los ou fech-5los."#0 fica esquerda dos caminhos. 1 elementorocriado, a rova do oder das @_-5mi, o-ssaro, o "l\_e. "#0 foi o rimeiro a usareOAdide 3ena de uma escie de aagaio4na cabe'a. +lgum que coloca eOAdide 3enade aagaio4 na cabe'a sem necessidade,rovoca a cAlera de "#0.

1s rimeiros mission-rios que chegaram frica, comararam5no ao diabo, or algumasde suas formas, artimanhas e oderesatribu&dos. "le tem as qualidades dos seusdefeitos, ois dinmico e ovial, havendomesmo essoas na frica que usamorgulhosamente nomes como #0b&_^&


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3concebido or "#04, ou #]tAs^n 3"#0 mereceser adorado4.

Na histArica, "#0 teria sido um doscomanheiros de 1d]du, quando da suachegada @f, e chamava5se "#0 1basin. " unto com 1r0nmil-, que reside aadivinha'o elo sistema de @f-. *egundo,"#0, tornou5se rei de C7to sob o nome de "#0+l-Otu. "#0 que suervisiona as atividades

do rei em cada cidade: o de 1_A chamado"#0 +Oesan.1 *istema de @f-, embora bastante contestadaor esquisadores osteriores, a rela'orecolhida e aresentada or 9oger %astide e/ierre Werger, hoe utilizada e at citada orv-rios adivinhos.+ssim, a ordena'o aberto5fechadodetermina que 1ri#- est- falando e o esa'oentre os b0zios indica o que ele est- dizendo,o que est- acontecendo essoa, no aenasem rela'o aos seus 1ri#-s, os donos de sua

cabe'a$, mas tambm como outras entidadesesto influenciando ositivamente ounegativamente em sua vida. *o roostostrabalhos e obriga'es ara o re5equil&brioenergtico da essoa em consulta.+s resostas so decifradas atravs de lendas

e das estArias dos deuses que, so


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transmitidas de gera'o em gera'o atravsda tradi'o oral. 1 ogo requer bastanteintui'o ara interretar as diferentes ca&das

formadas or eles, mas tambm umconhecimento oral do conunto da tradi'om&stica dos 1ri#-s. 1 sacerdote de @f- era,chamado de %abalaV. "les tinham oarendizado de sculos de conhecimentoarmazenado elo culto.

SIM4OLISMO NO CANDOM4L7

1 2andombl um conunto audiovisuais,degustativos, olfativas e t-teis 3as comidas,incensos e ervas4. )sadas atravs deoferendas e sacrif&cios, com linguagensesec&ficas ara nutrir de energia, o +#.+o rocesso ritual&stico ela, energia de um1ri#-, chama5se assentamento$. 1nde utilizado obetos 3edras, amuletos,instrumentos ritual&sticos4 que reresentam

cada 1ri#-, deois de um ritual. comum ouso do [t- 3edra4. "le fica mergulhado eml&quidos e substncias, guardadas emquartinhas vedadas com anos coloridos ecom s&mbolos bordados, deendendo do1ri#-.1s l&quidos mais comuns so o mel, o azeite5

de5dend7 e a -gua macerada com ervas do


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santo. *o utilizadas -guas de diferentesroced7ncias: -gua do mar, dos rios, dachuva, etc., 1s l&quidos ou +bAs$ so

rearados ritualmente com algumas gotas desangue animal e com cantos secretos feitosaenas elos %abalori#-s. Uas na -gua de=angV usado um rearo a artir de umaedra de raio$ 3meteorito4, em que o 1t- que imanta o l&quido da quartinha.

19@=*)+219*+)D+ST1D1U?N@1"L"U"N(1

1#al-%ranco +# %ab-> +

2ria'o 1 2);eman-

%ranco e /rata 1doi-> +Uaternidade 1 U+9@roOo

%ranco e 2inza @roOo i sA> 1 (emo

6+U+L"@9+ 3-rvore41#umar Wermelho e +marelo+rV %oboi> os1ostos 1 +9215?9@* " + 21%9+1mul0 %ranco e /reto +totV> *ofrimento e

dor + D1"NS+


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Nan %uruO79o#o *alub-> + Uorte

L+U+, L1D1 /N(+N1*

@bei W-rias 2ores Wivas %e7 1rV> 1s Jogos29@+NS+*Loguned +marelo e +zul 2laro Logum ou 1riOi>+2a'a e a /esca 9@1* " GL19"*(+1b-

+marelo e Wermelho 1b- =ire7> +2ulin-ria 2+2X1"@9+*1#um

+marelo 1ra iei7> + %eleza6)+ D12"@ans

Uarron +vermelho "ahei> 1s mortos+ ("U/"*(+D"

=angV Wermelho e %ranco CauV5Cabissel7> 9aio e(rovo 3Justi'a4 /"D9+* " U1N("*1ssaim +zul e Wermelho )e5eV> 2ura e

Liturgia G1LX+*1#ossiWerde e +zul 2laro1O7 +rV> +nimais da

Gloresta U+(+*1gum +zul "scuro 1gunh7> 2aminhos e6uerra G"991

"#0


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/reto e Wermelho Laroi7> /ortas e"ncruzilhadas G161

(odos os assentamentos so eriodicamentealimentados or sacrif&cios e oferendas decada entidade, de forma a reenergizar seu+#. (al energia armazenada nos ontoscentrais do terreiro e utilizada ara imantarnovos obetos ritual&sticos ou ara amanifesta'o das entidades em seus filhos. 1

assentamento$ edra fundamental doterreiro 3onde or ocasio da inaugura'o soenterrados diversos obetos referentes aosanto da casa4 e ao rocesso de inicia'oritual de um filho no santo 3 @aV4, aradesignar o momento em que a for'a do 1ri#- fi#ada na cabe'a do @aV! so tr7s tios de

assentamentos e tr7s rocessos derealimenta'o energtica.(odos os candombls tradicionais t7massentamentos na casa, aqueles ertencentesao 1ri#-, que o terreiro dedicado. "stesassentamentos so enterrados or ocasio da

cerimVnia de inaugura'o do local, na edrafundamental da casa ou sob o @#$, ummastro central onde se asteia a bandeira comos s&mbolos gr-ficos do 1ri#- adroeiro. Naentrada de todos terreiros, costuma e#istiruma 6ameleira5%ranca, -rvore consagrada a@roOo$ 3o (emo4, que lantada segundorituais rescritos e tambm deve ser


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considerada um assentamento da casa. "ste1ri#- resonde elas mudan'as clim-ticas emeteorolAgicas, uma escie de guardio do

terreiro. 2aso e#ista no local a resen'a deoutras for'as naturais 3cachoeiras, rios,edreiras, etc.4 tambm odem haverassentamentos esec&ficos ara os 1ri#-scorresondentes1%9@6+S"*

De uma forma geral, estes assentamentos soalimentados de 1ss$ anual, que umagrande festa de limeza do altar e de todoterreiro. Buando so servidos alimentosritual&sticos eseciais ara todos os 1ri#-s enas festas 0blicas de cada um dos santos,conforme o calend-rio tradicional. +esar docar-ter +fro das culturas africanas, ocalend-rio original do candombl era marcadoelos eventos das quatro esta'es clim-ticas,com o solst&cio de inverno 3unho4 dedicadoaos rinciais 1ri#-s masculinos 31gum,=angV, 1#al-4 e o solst&cio de vero

3dezembro4 consagrado aos 1ri#-s femininos3@ans, 1#um, ;eman-4. Nunca houve um0nico calend-rio ara o culto dos 1ri#-s. No%rasil, a fiscaliza'o que os feitores dasfazendas onde trabalhavam os escravosafricanos, e#erciam e a reresso em geralaos cultos do candombl. Gizeram com que os


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negros adatassem os cultos dos 1ri#-s asdatas das cerimVnias catAlicas.D+(+*+N(1 D1 D@+2"L"%9+ST1

K de aneiro*o *ebastio Gesta de 1mul03%+4e 1#ossi 39J4K de fevereiro N. *ra. das 2andeias Gesta de;eman- 3%+4KE de abril*o Jorge Gesta de 1gum 39J4

e 1#ossi 3%+4ME de unho*anto +ntVnioGesta de 1gum 3%+4KH de unho*o Joo %atistaGesta de =angVKI de unho*. /edro e *. /aulo Gesta de 1#al-KP de ulhoN. *ra. de *antZana Gesta de Nan%uruOuKH de agosto*o %artolomeuGesta de1#umarKF de setembro2osme e Damio Gesta dos@beiE de setembro*o JerVnimoGesta de =angVK de novembroGinadosGesta de (odos os*antos

H de dezembro*anta %-rbaraGesta de ;ansQ de dezembroWirgem da 2oncei'oGesta de1#um

"#istem ainda no mbito do terreiro: atronqueira, o assentamento do "#0 rotetorda casa, e o @l75*aim, a casa dos mortos

3eguns4 que ainda esto identificados vida


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Uas no se deve ensar que os homens sorisioneiros de um comortamento de meros

instrumentos assivos dos deuses: o santotambm ossu&do or seus filhos$, que t7mum ael ativo, tecendo rela'es comle#asentre os 1ri#-s e a comunidade, multilicandoas rela'es entre as rArias entidades. 1discurso dos iniciados traduz estarecirocidade claramente. Do mesmo modo

que se fala do seu santo$, costuma5secomentar tambm que se o rArio santo,o =angV de fulano rebelde$: %eltrano umdos 1gum da casa$. 1u sea: ao mesmotemo que os deuses so designados comororiedades dos seus filhos, os iniciadostambm so roriedades dos 1ri#-s com queesto identificados. 1corre, assim, um ogoconstante de trocas entre o indiv&duo concretoe o rinc&io m&stico que ele manifesta. X-uma recirocidade simbAlica muito dinmicaentre a entidade e a essoa.

esta recirocidade que se desenvolvesimultaneamente em tr7s n&veis: o ciclo anualde firmeza da casa$, o ciclo mensal derealimenta'o energtica dos fetiches e dosabVs, e o ciclo semanal das obriga'esindividuais dos iniciados.

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a hierarquia dos exus

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