a folha 2016

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DIOCESE DE CAICÓ - ANO XXI - Nº 307 - CAICÓ-RN | Fev/Mar/2016 CFE 2016 na Diocese de Caicó Pág.04 Fazenda da Esperança se chamará Dom Delgado e será inaugurada dia 21/04 - Pág. 03 Espiritualidade do Comunicador é tema de retiro para agentes da Pastoral da Comunicação-pág.05 Bispos visitarão obras de integração do Rio São Francisco

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DIOCESE DE CAICÓ - ANO XXI - Nº 307 - CAICÓ-RN | Fev/Mar/2016

CFE 2016 na Diocese de Caicó Pág.04

Fazenda da Esperança se chamará Dom Delgado e será inaugurada dia 21/04 - Pág. 03

Espiritualidade do Comunicador é tema de retiro para

agentes da Pastoral da Comunicação-pág.05

Bispos visitarão obras de integração do Rio São Francisco

DIOCESE DE CAICÓ - ANO XXI - Nº 307 - CAICÓ-RN | Fev/Mar/2016

PÁGINA 02

E X P E D I E N T E

E-mail: [email protected] da Diocese de Caicó/RNLargo Dom Manoel Tavares, s/nCentro Pastoral Dom Wagner - Caicó/RN - 59300-000 / Fone: (84) 3421- 2125BISPO DIOCESANO: Dom Antonio Carlos Cruz Santos, mscEDIÇÃO e DIAGRAMAÇÃO: Lucinete AraújoTIRAGEM: 1.500 - IMPRESSÃO: Gráfica Vilar - Parelhas/RN

Correio Eletrônico:[email protected]

WebSite: www.diocesedecaico.com.br

DioceseCaico DioceseCaico

Nossa Caminhada continua...

Após um período de férias voltamos com o nosso Jornal A Folha, para darmos continuidade a nossa caminhada diocesana.

Iniciamos com o mês de fevereiro trazendo a esperança de um ano mais feliz com a chegada das chuvas molhando o nosso Seridó, tão sofrido pela seca.

Mas , d i an te de t an ta felicidade, não podemos esquecer que, atravessamos uma crise hídr ica, como nos d iz Dom Antonio, em seu artigo.

Assim, retomamos a nossa caminhada de fé e compromisso vivendo em nossa diocese, como em todo o mundo, o Ano Santo da M i s e r i c ó r d i a . C e l e b r a m o s Também o Jubileu de nossa diocese, que cont inua suas comemorações até julho deste ano. Ainda vivenciamos, durante todo o ano, e em especial na Quaresma, a Campanha da Fraternidade 2016, que vem nos chamar a atenção para a situação do saneamento básico no Brasil. Como também, nossa diocese deverá empenhar-se para colocar em prática o 9º plano diocesano de pastoral, aprovado na assembleia de novembro de 2014.

Nesta edição, além de contarmos com a colaboração do nosso bispo Dom Antonio, Pe. Alcivan, Pe. Carlos Henrique, Pe. Alysson e Ir. Maria de Jesus, também contaremos com a colaboração do Pe. Messias Vítor, MSC, com o ESPAÇO BÍBLICO – MISSIONÁRIO.

Que o amor misericordioso de Deus preencha os nossos corações e o Espírito Santo nos ilumine e nos fortaleça para darmos testemunhos de unidade em nossa caminhada diocesana.

Lucinete Araújo – Setor de Comunicação.

O ano de 2016 chegou e já vai de vento em popa, trazendo na sua bagagem as chuvas. A frase do poeta no “Xote das Meninas” revela-se como uma verdade transparente: “Mandacaru quando “fulora” lá na seca é o

sinal que a chuva chega no sertão...” Como muda o clima no Seridó quando chove, mudam o coração, a face e o espírito das pessoas! Como a caatinga, que ressuscita com poucos pingos de água, nossa gente transborda de felicidade. Os açudes bebem água e o nosso povo sangra de esperança. Lembro-me de um canto que ouvíamos nas comunidades eclesiais na década de 80: “Só mandacaru, só mandacaru, só mandacaru resistiu a tanta dor!... Tem flor e frutos, uma beleza só, tá ali, seja inverno ou verão. Traz vida e esperança de um dia mudar, é sinal que a terra ainda tem coração”. “Mandacaru é povo sofrido do sertão”.

Toda essa alegria suscitada pelas chuvas não nos devem levar a ignorar a crise hídrica que estamos atravessando. Enfrentá-la com realismo, com responsabilidade e esperança, sem derrotismo e pessimismo.

Este verde dos nossos olhos queremos espalhar na pastoral durante 2016, enxergando-a na perspectiva da Misericórdia, da Gratidão e do Compromisso:

a)2016: O ano da Misericórdia.Estamos vivenciando o Ano Santo Extraordinário da Misericórdia (8/12/15 a 20/11/16). O papa Francisco na

Bula de proclamação do Jubileu Extraordinário da Misericórdia, Misericordiae Vultus (O rosto da misericórdia) expressa o seu desejo: “ Quanto desejo que os anos futuros sejam permeados de misericórdia para ir ao encontro de todas as pessoas levando-lhes a bondade e a ternura de Deus! A todos, crentes e afastados, possa chegar o bálsamo da misericórdia como sinal do Reino de Deus já presente no meio de nós” (MV,5).

Que este jubileu possa ser um kairós para a nossa diocese, ou seja, um tempo de graça!

b)2016: Um ano de gratidãoDesde novembro de 2014 estamos celebrando o Jubileu da nossa Diocese. Neste ano celebramos os 75 anos

da chegada do nosso primeiro bispo diocesano, Dom José de Medeiros Delgado. Dom Delgado nasceu em Pombal-PB, aos 28 de julho de 1905. Fez seus primeiros estudos em Serra Negra-RN, entrou para o Seminário de João Pessoa-PB em 1918. Em 1924 seguiu para Roma para cursar teologia. Por motivos de saúde voltou a João Pessoa onde concluiu a teologia e foi ordenado presbítero aos 2 de julho de 1929. Foi Vigário em Campina Grande. Foi eleito bispo de Caicó aos 15 de março de 1941 e ordenado bispo aos 29 de junho de 1941. A posse na Diocese de Caicó foi aos 26 de julho de 1941, na Festa de Sant'Ana. Aos 4 de setembro de 1951 foi transferido para a Arquidiocese de São Luís - MA e aos 10 de maio de 1963 foi transferido para a Arquidiocese de Fortaleza - CE. Renunciou ao governo da Arquidiocese de Fortaleza aos 26 de março de 1973. Faleceu aos 9 de março de 1988, em Recife-PE, onde residia como bispo emérito. Está sepultado na Matriz de S. José, em Caicó, antiga Capela do Seminário Diocesano Santo Cura d'Ars, por ele construída.

Em 1988, no trabalho de conclusão do curso de teologia José Ribamar Fernandes Brandão recolheu o testemunho de Dom Fragoso sobre Dom Delgado. Dom Fragoso o conheceu em Campina Grande, quando seminarista. Foi seu bispo auxiliar em S. Luís e foi seu sufragâneo em Crateús. Eis o seu depoimento: “Também de Dom Delgado eu tenho a impressão de que foi um homem que teve uma grande caridade, uma grande ternura unidas a uma firmeza grande. Fr. Leonardo Boff, num dos seus livros sobre S. Francisco põe como título, S. Francisco Vigor e Ternura. Isto é Dom Delgado. Homem certo. Eu fui muitas vezes testemunha disto. Homem vigoroso a ponto de muitas pessoas se chocarem, se afastarem dele, criticarem muito. Foi um homem que articulou, o que é muito difícil, vigor e ternura na sua vida episcopal”.

Sejamos gratos a Deus pelo testemunho deste pastor.

c)2016: Um ano de compromisso.Durante a quaresma estaremos vivenciando a Campanha da Fraternidade Ecumênica com o tema: “Casa

Comum, nossa responsabilidade”. Ela chamará atenção para a situação do saneamento básico no Brasil. O lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Am 5,24) convida à reflexão acerca do saneamento básico na linha dos direitos fundamentais da pessoa. Este é um compromisso da Igreja no Brasil.

Nossa diocese também deverá arregaçar as mangas para colocar em marcha o nosso 9º plano diocesano de pastoral, aprovado na assembleia de novembro de 2014. Em comunhão com as diretrizes da CNBB (Doc. 102) queremos revitalizar e/ou fortalecer os setores missionários em todas as paróquias, incentivar os movimentos e pastorais ou serviços que contemplem o intervalo entre a catequese para a primeira Eucaristia e o sacramento da Crisma, estudar e rezar as parábolas da misericórdia em todas as paróquias, promover a celebração semanal da Palavra em todas as comunidades, instituindo Ministros da Palavra, onde for necessário, efetivar a dimensão social do dízimo e promover a implantação da pastoral da sobriedade em todas as paróquias.

Que a caminhada da nossa Diocese nos ajude a testemunhar que Jesus é o rosto da misericórdia e assim, aprendamos com Ele a sermos misericordiosos como o Pai.

2016 na Diocese de Caicó

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orDom Antonio Carlos - Bispo Diocesano

DIOCESE DE CAICÓ - ANO XXI - Nº 307 - CAICÓ-RN |Fev/ Mar/2016

PÁGINA 03

O coordenador Regional das Fazendas da Esperança, PADRE Anderson Fontes visitou Caicó no dia 01 de fevereiro, onde na ocasião conheceu as instalações do sítio que, por muitos anos abrigou a Fundação Belo Amor, e agora funcionará as instalações da Fazenda da Esperança, sob a responsabilidade da Diocese de Caicó. O sonho do bispo Dom Antonio Carlos já tem data de ser inaugurado: Dia 21 de abril deste ano. De acordo com ele, a Fazenda se chamará Dom Delgado, em homenagem ao bispo que deixou como legado a luta pela educação.

“ A gente entende a Fazenda da Esperança também como um ato educacional. É um processo de reeducação, então nada melhor do que homenagear um educador como Dom Delgado com uma obra de reeducação”, explicou o bispo. Padre Anderson visitou o local acompanhado do bispo Dom A n t o n i o C a r l o s , d o V i g á r i o Episcopal para as causas sociais, Pe. Ivanoff, dos Padres Bruno e Rodrigo, e jovens responsáveis pela F a z e n d a d e A l h a n d r a . O c o o r d e n a d o r g o s t o u d a s instalações.

Notícias

se chamará Dom Delgado e será inaugurada dia 21 de abril

Um grupo de bispos, padres e pessoas ligadas às pastorais sociais, organizações da sociedade c i v i l e r e p r e s e n t a n t e s d e universidades e do governo federal farão uma visita às obras do Eixo Norte do Projeto de Integração das Bacias do Rio São Francisco, de 29 de fevereiro a 3 de março. Participarão da caravana Dom Jaime Vieira Rocha, Arcebispo de Natal; Dom Mariano Manzana, bispo de Mossoró; Dom Antônio Carlos, de Caicó; Dom Gabriel Marchesi, de Floresta (PE); Dom José Luiz, de Floresta (PE); Dom Magnus Lopes, de Salgueiro (PE); Dom Antônio Tourinho, bispo auxiliar de Recife (PE); e Mons. Agripino Ferreira, de Cajazeiras (PB). O grupo será acompanhado por técnicos do DNOCS e dos Ministérios da Integração Nacional, do Meio Ambiente e Reforma Agrária.

O ponto inicial da viagem será a Barragem Armando Ribeiro, no município de Itajá (RN), às 7h30 da segunda-feira, 29. De lá, o grupo vai conhecer as obras da Barragem Oi t ic ica , em Jucuru tu , onde conversará com as famí l ias atingidas pela construção, na capela da comunidade Barra de Santana. À tarde, do mesmo dia, se deslocarão para Cazajeiras.

Na manhã da terça-feira, primeiro de março, a comitiva irá à Barragem Engenheiro Avidos (conhecido como Boqueirão), no município de São José de Piranhas (PB), um dos reservatórios que receberá as águas do Velho Chico. Ainda, nessa manhã, conhecerão a Vila Produtiva Rural Cacaré. À tarde, seguirão para o estado do Ceará, onde farão uma visita ao

Açude Jati e o Canal Eixo Norte, no m u n i c í p i o d e J a t i . D e s s e reservatório, construído para receber água do São Francisco, partirão os canais que levarão água para a Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. Ainda, no Ceará, a caravana conhecerá algumas vilas produtivas.

No dia 2, seguirão para Salgueiro (PE). Lá, irão ao escritório do Ministério da Integração, onde conversarão com representantes da pasta sobre o Projeto da Integração das Bacias. Nesse mesmo dia, c o n h e c e r ã o a E s t a ç ã o d e Bombeamento da água do Velho Chico, em Salgueiro. No final da tarde, irão ao Rio São Francisco, onde acontecerá uma celebração.

A viagem termina na manhã do dia 3, com uma missa, na Catedral, na cidade de Salgueiro, e um momento de diálogo com representantes da sociedade civil, órgãos públicos, envolvidos com o Projeto de Integração das Bacias e representantes do assentamento Baixa Verde (de Jati-CE) e de uma comunidade Qu i lombo la , de Salgueiro (PE).

C a c i l d a M e d e i r o s ( P a s c o m - Arquidiocese de Natal)

Contatos:www.cdscaico.com.br(84) 3421- 1635

Bispos visitarão obras de integração do Rio São Francisco

Dom Antonio Carlos, Bispo de Caicó estará na caravana

DIOCESE DE CAICÓ - ANO XXI - Nº 307- CAICÓ-RN | Fev/Mar/2016

PÁGINA 04 Notícias

O bispo diocesano de Caicó, Dom Antonio Carlos Cruz Santos, MSC e a Comissão Diocesana para as Grandes Campanhas da Igreja reuniram-se com representantes das Paróquias para o Estudo da Campanha da Fraternidade 2016, cujo tema é “Casa comum, nossa responsabilidade”. O encontro aconteceu no CIAC, na cidade de Currais Novos/RN, no dia 30 de janeiro e contou com a assessoria da comissão e do bispo diocesano Dom Antonio Carlos, através do método VER, JULGAR E AGIR. Os representantes de cada paróquia i rão ser referência em suas c o m u n i d a d e s , c o m a responsabilidade de animar e fazer acontecer a CF em suas respectivas paróquias.

N o m é t o d o A G I R f o i realizado trabalhos em grupos para definir ações concretas para serem trabalhadas durante todo o ano e especialmente no período da Quaresma.

A Formação foi finalizada com a celebração da Santa Missa presidida pelo bispo diocesano Dom Antonio Carlos.

A Campanha da Fraternidade

Ecumênica (CFE) 2016 tem seu lançamento oficial na Quarta-feira de Cinzas; este ano, dia 10 de fevereiro. Como acontece todo ano, o bispo de Caicó, dom Antônio Carlos Cruz Santos, apresentou, às 12h deste mesmo dia, através do Sistema Rural de Comunicação, o tema da Campanha: “Casa comum, nossa responsabilidade” e o lema bíblico “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. (Am 5, 24).

Já no dia 16 de fevereiro, a Diocese de Caicó promoveu o lançamento diocesano da CFE com Caminhada saindo do Mosteiro das Clarissas passando por setores c o m s i t u a ç õ e s g r a v e s d e Saneamento básico, até a Matriz de São José onde foi celebrada a Santa Missa, na qual rezou-se pelo 7º dia de falecimento do Mons. João

Agripino Dantas. A Missa foi presidida pelo bispo Dom Antonio Carlos e concelebrada pelos sacerdotes presentes.

A diocese unida em oração e em caminhada saiu do Mosteiro das Clarissas até a Matriz de São José em Caicó. Este trajeto chama-nos a atenção por trazer e apresentar três problemáticas gravíssimas para a cidade de Caicó:

1) o rio barra nova que tem suas águas poluídas pelos esgotos que lá são derramados e lixos que a população joga;

2) os entulhos que são jogados após a passagem do rio, isto é, à beira do rio;

3) O lixão a céu aberto que é quase cartão postal de Caicó ao lado do Cemitério do bairro paraíba.E s s e s s ã o t r ê s a g r a v a n t e s presentes somente neste pequeno

percurso. É preciso que nós como cristãos busquemos ver os demais agravantes que há em nossa querida Caicó e demais cidades do Seridó. Somos convidados a discutir entre amigos, nas igrejas, reuniões de pastorais, escolas, faculdades e até mesmo em calçadas sobre o tema da CFE 2016: “Casa Comum, nossa responsabilidade”. É nossa a responsabilidade de cuidar do nosso planeta, país, estado, cidade, rua, e casa. O lema da CFE 2016 chama-nos, também, a atenção para algo que é social, político e religioso: “Quero ver o direito brotar como fonte a correr a justiça qual riacho que nãos eca” (Am 5, 24).

Outra iniciativa da nossa diocese para a CF 2016, foi um debate sobre o tema, com a presença de alguns secretários dos municípios, a Comissão Diocesana para as Grandes Campanhas da Igreja e o Bispo Diocesano Dom Antonio Carlos através do Programa Rural debate da Emissora de Educação Rural de Caicó, como também das outras rádios que compõem o Sistema Rural de Comunicação da Diocese de Caicó, Rural AM de Parelhas, Currais Novos e 95 FM, a partir das 11h do Domingo.

COLETA ECUMÊNICA DA SOLIDARIEDADEDomingo de Ramos, 20 de março de 2016

CFE 2016 na Diocese de Caicó

Fotos do Estudo da CF 2016fotos da Caminhada

DIOCESE DE CAICÓ - ANO XXI - Nº 307 - CAICÓ-RN|Fev/Mar/2016

PÁGINA 05Notícias

A Comissão Diocesana de Pastoral da Comunicação realiza nos dias 11 e 12 de março de 2016, o Retiro diocesano da Pascom que refletirá sobre a “Espiritualidade do Comunicador” voltada para agentes da Pascom. O encontro será no Centro Pastoral Dom Wagner, em Caicó/RN.

O objetivo é conscientizar sobre a responsabilidade dos participantes que desempenham a missão de informar e serem os porta-vozes das paróquias e comunidades da Diocese de Caicó.O evento terá início na sexta-feira (11), com o jantar às 18h e seguirá até às 21h, e no sábado terminando

com o almoço.

RETIRO DA PASTORAL DA COMUNICAÇÃO

Data: Dias 11 e 12 de Março de 2016Local: Centro Pastoral Dom

Espiritualidade do Comunicador é tema de retiro para agentes da Pastoral da Comunicação

O que é as 24h Para o Senhor?

Um ape lo do Papa Francisco para a igreja do mundo inteiro: No Vaticano, em 2014, foi sendo anunciada a preparação de um evento para ajudar os cristãos católicos a penetrar no espírito da oração e da penitência, nesta Quaresma. Trata-se de uma jornada penitencial, na qual as igrejas devem manter as suas portas abertas, motivar e facilitar o acesso dos fiéis à oração e à confissão. A iniciativa é de motivar as pessoas a partilhar a fé e viverem melhor os sacramentos, principalmente, neste tempo da Quaresma: intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus.

Assim afirma o Santo Padre: “Não subestimemos a força da oração de muitos! ” Especialmente neste Ano Santo da Misericórdia: Peregrinação à Porta Santa.

Nas 24hs para o Senhor criar um espaço de Misericórdia nas cidades da Diocese de Caicó. (Segundo a orientação do bispo diocesano Dom Antonio, às 24h para o Senhor deverá acontecer em todas as cidades da Diocese), envolvendo todas as pastorais e movimentos das paróquias.

Em Caicó as 24h para o Senhor acontecerá na Catedral de Sant´Ana, lugar de peregrinação onde encontra-se a Porta Santa; com uma programação iniciando no dia 4/03 às 19h com a Santa Missa de abertura, presidida pelo bispo diocesano Dom Antonio Carlos e concelebrada pelos padres da cidade. Durante às 24 para o Senhor acontecerá adoração ao Santíssimo Sacramento e Confissões. A programação se encerrará com a Santa missa às 19h do sábado.

24h PARA O SENHOR A NÍVEL DE CIDADEA

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Olá!!! Sou padre Messias Vítor, Missionário do Sagrado Coração. Moro em Caicó desde a g o s t o d e 2 0 1 5 , n u m a exper iênc ia be l í ss ima na paróquia São Francisco de Assis, Bairro Paulo VI.

Em meio a este verde tão belo que nos envolve aqui neste sertão do Seridó, estamos nós neste início de 2016. Neste ano teremos muitas novidades e compromissos em nossas comunidades. Somos todos missionários de Jesus e, como missionários, estamos sempre a caminho. Lendo a bíblia todos os dias, bem como, outros bons l i v r o s ; p a r t i c i p a n d o d a s celebrações nas comunidades; visitando os doentes ou alguém que precisa de uma ajuda ou uma palavra de conforto. Enfim, seja no inverno ou no verão, na p o e i r a o u n a c h u v a , o missionário deve estar sempre fazendo o bem; esta é a nossa identidade!

E n t ã o , q u e t a l aprove i tarmos, da melhor maneira possível, todo o tempo que Deus nos deu e que temos pela frente?!

Neste espaço de “A FOLHA”, quero refletir, de forma breve, com vocês sobre um tema do Evangelho de São Lucas que vai nos acompanhar na liturgia ao longo deste ano, de modo muito especial a partir do “Rosto da Misericórdia” do Pai refletida no rosto de Jesus. Ao final de cada reflexão eu deixarei uma p rovocação em fo rma de dinâmica ou atividade que poderá ser t rabalhada ou rezada, individualmente ou com seus filhos, com seus vizinhos ou mesmo na sua comunidade. Para começar, vamos pensar um pouco sobre o chamado que Deus nos faz e, a certeza que Ele nos dá, de que Ele estará sempre conosco.

DEUS NOS CHAMA E CAMINHA SEMPRE

CONOSCOQueremos refletir sobre

o chamado que Deus nos faz.Na bíblia vemos que Ele

chama homens e mulheres e

confia-lhes uma missão, No Evangelho de Lucas, já no 1º capítulo vemos que, através do anjo Gabriel, Ele chama a jovem Maria para ser a mãe do Salvador e, com disposição e alegria ela aceita e se lança nas mãos de Deus deixando-o realizar em sua vida e na vida do seu povo seu plano de salvação; seu filho é Jesus, o salvador da humanidade! Depois, Maria vai visitar sua prima Isabel e, com ela, louva e canta as maravilhas que Deus fez ao longo da história!

Mais adiante, no capítulo 5 vemos o seu filho Jesus, no início da sua missão, chamando Pedro, Tiago e João para serem seus discípulos, fazendo deles pescadores diferentes: "pescadores de gente!" a partir daquele dia, eles deixaram tudo: pais, redes e barcas e seguiram a Jesus pelo caminho.

Assim vemos que, Maria, os

discípulos e tantos outros homens e mulheres assumem com Deus um compromisso e vão confirmando este chamado no seu dia-a-dia da sua vida!

Com alegria, nós também damos graças a Deus por tudo e, por nos chamar e nos confiar uma missão. Assim, com disposição, queremos responder ao seu chamado em nossa vida pessoal, familiar e comunitária.

Agora, vamos ler na Bíblia Lc 1,26-56 e também Lc 5,10-11

Concluindo, recordo Oswaldo Montenegro que, numa de suas belas canções chamada “A lista” nos convida a fazermos uma lista dos velhos amigos e, aqui eu aproveito e convido você a fazer uma lista não só dos seus amigos, mas também das coisas boas que Deus tem feito em sua vida, em sua família e em sua comunidade. (Faça a sua lista!)

Que tal, escrevermos o nosso Magnificat!

(Faça isto você também e confirme as maravi lhas que Deus tem realizado em nosso meio!)

«Me chamaste para caminhar na vida contigo, decidi para sempre seguir-te e não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma, É difícil agora viver sem lembrar-me de ti!

Espaço Bíblico-MissionárioDEUS NOS CHAMA E CAMINHA

SEMPRE CONOSCO

Pe. Messias Vítor, MSC.

Em Cristo Jesus,Pe. Messias Vítor, MSC.

DIOCESE DE CAICÓ - ANO XXI - Nº 307 - CAICÓ-RN |Fev/Mar/2016

PÁGINA 06

Considerado o primeiro livro do papa Francisco, “O Nome de Deus é misericórdia” traz uma entrevista exclusiva concedida ao vaticanista Andrea Tornielli, na qual o pontífice explica o porquê do Ano Santo da Misericórdia que teve inicio em 8 de dezembro passado. Dividido em nove capítulos e 40 p e r g u n t a s , p a p a F r a n c i s c o apresenta a misericórdia como “a carteira de identidade” de Deus.

“A Igreja não está no mundo para condenar, mas para promover o encontro com aquele amor visceral que é a misericórdia de Deus. Para que isso aconteça, é necessário sair. Sair das igrejas e das paróquias, sair e ir à procura d a s p e s s o a s o n d e e l a s s e encontram, onde sofrem, onde esperam”.Eis os títulos dos capítulos:Capí tu lo I – É o tempo da misericórdia; Capítulo II - Confissão não é lavanderia, nem tortura. Ouvir, não interrogar; Capítulo III - Reconhecer-se pecador. Um coração em pedaços é uma oferta agradável a Deus; Capítulo IV – Também o Papa tem necessidade da misericórdia de Deus; Capítulo V – A Igreja condena o pecado, mas abraça o pecador; Capítulo VI – Não lamber as feridas do pecado, mas ir em direção a Deus; Capítulo VII – Corrupção, um pecado elevado a sistema. Pecadores sim, corruptos não!; Capítulo VIII – A compaixão vence a globalização da indiferença; Capítulo IX – Praticar obras de misericórdia. Está em jogo a credibilidade dos cristãos.

Pe. Carlos Henrique

Notícias do Papa e do Vaticano

Notícias do Papa e do Vaticano

Dica de leitura:O NOME DE DEUS É MISERICÓRDIA

Dica de música:WAKE UP! O PRIMEIROCD DO PAPA FRANCISCO!

Wake Up! (Acorda!) une os hinos sagrados da tradição cristã (responsórios e hinos cristológicos), reelaborados por compositores contemporâneos, à voz do Papa Francisco, ao mesmo tempo que pronuncia, em quatro línguas, e x t r a t o s d e o n z e d o s m a i s significativos discursos desde a eleição ao convite para acordar (Wake up!); este é o conceito que une os conteúdos e dá título ao álbum. Fazendo uso de excertos que vão do pop ao rock, da música latina ao gregoriano, com nuances ecléticas, WAKE UP! representa um elemento de união entre tradição e m o d e r n i d a d e , é a m ú s i c a contemporânea que dialoga com a língua da tradição. O CD contém onze passagens em que o Pontífice desenvolve temas universais, tais como a paz, o trabalho, a dignidade, a atenção aos necessitados e aos últimos. Pode ouvir-se a voz do Papa pronunciar alguns trechos destes discursos em italiano, espanhol, inglês e português para permitir que todos levem consigo as esperanças e o augúrio que o Papa Francisco tem para cada um de nós.O Papa diz que “quando nos damos conta do refluxo de Deus em tudo o que existe, o coração experimenta o desejo de adorar o Senhor por todas as suas criaturas”. É exatamente uma reelaboração (Cuidar do Planeta) do lindíssimo Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis, usada como comentário do discurso que o Papa fez na FAO de Roma a 20 de novembro de 2014, é um dos excertos mais sugestivos do álbum. Tal como as outras dez canções – desde Salve Regina ao Ve n i S a n c t e S p i r i t u s – , f o i reelaborada em estilo moderno por músicos de enorme valor, com a direção artística de Giulio Neroni e a execução de coros de alto nível vocal. WAKE UP! orgulha-se de colaborações prestigiadas como as de Giorgio Kriegsch, de Tony Pagliuca, e vários musicistas.Confira o nome das faixas: 1.

Annuntio Vobis Gadium Mangum; 2. Salve Regina (Salve Rainha); 3. Laudato Si (Louvado seja: nome da encíclica do papa Francisco); 4. Porque sufren los niños (Por que as crianças sofrem?); 5. Non lasciatevi rubare la speranza! (Não deixem roubar a esperança); 6. La Iglesia no puede ser una ONG! (A Igreja não pode ser uma ONG!); 7. Wake Up! Go! Go! Forward! (Acorda! Vai! Vai! Siga em frente!); 8. La Fe es entera, no se licua! (A fé é inteira, não se desfaz); 9. Pace! Fratelli! (Paz! Irmãos!); 10. Santa Famiglia di Nazareth; 11. “Fazei o Que Ele Vos Disser”.

Parte dos lucros das vendas de WAKE UP! destina-se a um fundo de apoio aos refugiados.

(Fonte: www.paulus.pt)

JUBILEU DA VIDA CONSAGRADA: “A vida consagrada deve levar à proximidade física e espiritual

com as pessoas"

O Papa Francisco recebeu no dia 1º de fevereiro, no Vaticano, cerca d e c i n c o m i l c o n s a g r a d o s e c o n s a g r a d a s n a v é s p e r a d o encerramento do ano dedicado à vida consagrada. O Papa deixou o discurso que já tinha preparado para a ocasião e falou de improviso aos participantes. Durante um encontro que durou cerca de uma hora, sublinhou que a “a vida consagrada deve levar à proximidade com as pessoas: proximidade f ísica e espiritual”. Francisco frisou que a consagração na Igreja Católica não serve para subir na “escala social”, nem é “um 'status' de vida” que faz olhar os outros de longe. O Papa começou por elogiar a “profecia da obediência”, um dos três votos dos

consagrados, descrevendo uma obediência que não é do estilo “militar”, mas de “doação do coração”. Francisco centrou-se também no tema da esperança, sobretudo do ponto de vista da crise de vocações. “Contra a desesperança que nos provoca esta esterilidade, devemos rezar mais”, apontou. “Confesso-vos que me custa muito quando vejo a queda das vocações, quando tenho de receber os bispos e pergunto quantos seminaristas têm, e me respondem: 'Quatro, cinco'. Quando vós, nas vossas comunidades religiosas, masculinas ou femininas, têm um noviço ou uma noviça e a comunidade envelhece”, admitiu Francisco. Face a esta situação, o Papa pede que se continuem a discernir bem as vocações dos candidatos à vida consagrada. O Ano da Vida Consagrada começou a 29 de Novembro de 2014 por iniciativa do Papa Francisco e terminou na terça-feira, 2 de Fevereiro, dia em que a Igreja celebra a festa litúrgica da apresentação do Senhor no templo.Rezemos sempre por todos os consagrados de nossa Diocese e peçamos ao Senhor que envie mais operários para a sua colheita!

(Fonte: news.va)

VIAGEM DO PAPA FRANCISCO AO MÉXICO

A visita papal ocorrerá entre 12 e 17 de fevereiro e vai incluir a capital mexicana: Cidade do México, onde visitará a Basílica onde está a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, imperatriz das Américas; Tuxla Gutiérrez e San Cristóbal de las Casas (no estado de Ch iapas – Su l ) , More l i a (Michoacán), Ecatepec (estado do M é x i c o ) e C i u d a d J u á r e z (Chihuahua – norte e fronteira com os Estados Unidos, onde falará sobre a migração e as vítimas de diversas formas de violência). Acompanhe as celebrações e discursos do Papa nesta importante viagem para a América Latina pelas tvs ca tó l icas ou no cana l www.youtube.com/vatican.

DIOCESE DE CAICÓ - ANO XXI - Nº 307 - CAICÓ-RN / Fev/Mar/2016

O Direito a Serviço da Pastoral

Pe. Alcivan Tadeus G. de AraújoPároco de Sant´Ana - Caicó

CASAMENTO COM IMATURIDADE AFETIVA

1. Eduardo, quando conheceu Mônica, tinha apenas 18 anos de idade e ela, 14. Eram pessoas do grupo de jovens na comunidade onde residiam. Após algumas paqueras, iniciaram o seu namoro e envolveram-se numa apaixonante relação, que resultou em gravidez seis meses depois do primeiro olhar. Então, para não escandalizar os pais e a sociedade, aceleraram o processo em vista das núpcias. Casaram-se primeiramente no civil, devido a uma certa pressão sofrida dos pais e, cinco meses depois, contraíram matrimônio na Igreja, somente porque a Pastoral do Batismo exigiu deles o matrimônio para que pudessem batizar a filha na comunidade. Com um pouco de sacri f íc io, conseguiram levar adiante a vida conjugal por cerca de dois anos e, quando estava prestes a nascer a segunda filha, Mônica envolveu-se num relacionamento com um primo seu. Isso foi a gota d'água para que Eduardo tomasse consciência de que casou-se em modo imaturo, sem saber direito o que estava assumindo. Com o esfriamento na vida a dois, entre altos e baixos, não conseguiram permanecer no vínculo por seis anos. A iniciativa da separação foi dele. Não conseguindo reconciliar-se com ela, resolveu por bem apresentar o seu súplice libelo ao Tribunal da Igreja, na expectativa da nulidade de seu matrimônio com Mônica.2. O Tribunal acolheu o seu pedido, invocando como possíveis causas de nulidade matrimonial a base dos seguinte capítulos:1) Por grave falta de discrição de juízo a respeito dos direitos e deveres matrimoniais por parte de ambos (can. 1095, 2°); 2) Por medo grave proveniente de causa externa, sofrido por ambos (can. 1103).3 . M ô n i c a f o i d e v i d a m e n t e convocada para contestar a lide, porém, não compareceu, nem justificou o seu pleito. Convocada

oficialmente para depor, também não compareceu. Por conseguinte, foi declarada ausente no processo.4. As Testemunhas arroladas compareceram, lançando assim um facho de luz sobre a história a p r e s e n t a d a n o l i b e l o . Resumidamente, alegaram no processo as seguintes afirmações: “Os do is se re lac ionaram sexualmente, porque estavam c e g o s d e p a i x ã o n a q u e l e momento. Descobriram que Mônica estava grávida e então, para não fazer feio diante da comunidade e da família, decidiu acelerar a data do casamento. Casaram-se primeiro no civil e, para poder bat izar a f i lha, encaminharam tudo às pressas na Igreja. A festa foi fria, com a p e n a s a l g u m a s p e s s o a s convidas”(Tia de Mônica);

“ E d u a r d o e M ô n i c a casaram-se apenas para reparar um erro cometido, porque ambos tinham medo de seus pais. Mônica não foi uma boa esposa, pois não sabia fazer as coisas do lar e, logo depois, cometeu infidelidades com o seu primo, tendo com ele várias relações sexuais. Quando Eduardo veio a descobrir, separaram-se e não conseguiram v iver mais debaixo do mesmo teto”(Mãe de Eduardo);

“O pai de Eduardo era muito severo, um tipo italiano, que dava as ordens e todos tinham que cumprir. Eduardo ficou com medo diante da gravidez inesperada. Além disso, ele era um tipo adolescentão, que continuava a sua vida de solteiro, fugindo à noite para beber com os amigos, farras, bailes. E Mônica, continuou como se fosse solteirona, vindo inclusive a cometer traições contra o seu marido. Teve várias relações sexuais com seu primo. Quando Eduardo descobr iu , resolveu se separar dela”(Irmão de Mônica).5 . A s d e m a i s Te s t e m u n h a s confirmaram a versão dos fatos

apresentados no processo. 6. Houve uma perícia sobre os autos do processo, que concluiu, dentre outras coisas, “que Eduardo não recebeu educação sexual e Mônica foi a sua primeira parceira sexual . Por ter engravidado Mônica, teve ele consciência do seu e r r o e m a n i f e s t o u f o r t e s sentimentos de culpa. Recorreu ao casamento para reparar o erro. Mônica era sedutora, liberal, usava roupas provocantes e andava com muitas amigas de infância, mesmo depois de casada”(Dr. Perito). 7. O medo grave, apontado como possível capítulo de nulidade, deve ser uma causa externa, como condição sem a qual a pessoa teria não teria saída, a não ser o casamento. Os juízes concluíram que existiu uma certa influência da famí l ia , mas isso não f icou comprovado nos autos, que fosse provocado por uma causa externa. O verdadeiro motivo do fracasso desse matrimônio não está focado sobre o medo, mas sobre a imaturidade das partes.

8. As partes eram bastante jovens ao iniciarem o seu namoro e, cinco meses depois, tiveram que casar, por causa da gravidez de Mônica. Casaram-se primeiramente no civil e, por influência dos genitores de Eduardo, aceleram as coisas em vista do matrimônio na Igreja, sendo influenciados também pela equipe de preparação ao batismo, como se o matrimônio Igreja fosse

exigência para batizar a filha na comunidade de fé. Tal influência não s e c a r a c t e r i z a c o m o m e d o r e f e r e n c i a l , p o r é m , c o m o interferência numa decisão que não estava madura naquele momento.

9. O casal poderia ter permanecido somente no vínculo civil. Porém, obnubilado pela imaturidade afetiva daquele momento, não tiveram outra saída, que o matrimônio na Igreja.

10. Depois do nascimento da primeira filha, Mônica passou a secunda r o r e l ac i onamen to amoroso com seu cônjuge, vindo a cometer infidelidades conjugais com outra pessoa. Isso não se caracteriza uma mentalidade de exclusão da fidelidade. Contudo, esta sua atitude revela o quanto ela foi imatura e continuou a sê-lo, depois das núpcias.

11. Na hora do consentimento matrimonial, as partes estavam ofuscadas pela onda da gravidez inesperada, a ponto de não perceber que tudo o que lhes era dito carecia de verdades. Isso revela a imaturidade afetiva dos dois, que poderiam muito ter insistido em dar um tempo a mais. Em resumo, não estavam em c o n d i ç õ e s d e p r o f e r i r o consentimento em modo deliberado e definitivo. Casaram-se na Igreja como se fossem dois adolescentes, t o t a l m e n t e d e s p r o v i d o s d e convicções sobre o que estavam assumindo.

12. Em base ao exposto, o Tribunal Eclesiástico declarou a nulidade d e s s e m a t r i m ô n i o , s e n d o homologado em Segunda Instância, pela grave falta de discrição de juízo a respeito dos direitos e deveres matrimoniais por parte de ambos (can. 1095, 2°).

(Artigo extraído do site Paróquia Virtual – Frei Ivo Müller)

DIOCESE DE CAICÓ - ANO XXI - Nº 307 - CAICÓ-RN |Fev/Mar/2016

PÁGINA 08

Na Edição anterior faltou uma parte do texto da Formação sobre: Reflexão da Palavra: falar aos corações. Portanto, antes de in ic iarmos a nova formação publicamos o restante do texto:

...Dessa forma, a reflexão da Palavra de Deus, feita no contexto da Celebração da Palavra se torna verdadeiramente uma “conversa de mãe”, como nos lembrou o Papa Francisco. Uma Palavra de Vida, q u e b u s c a c o r r i g i r q u a n d o necessá r i o , mas apon ta r a fe l ic idade como o ponto de chegada.

Nesse sentido, ela deve ser preparada em verdadeira oração, no silêncio interior e exterior do encontro com a Palavra que é Viva porque se fez homem na plenitude dos tempos e refaz continuamente a nossa humanidade que faz s i l ênc i o pa ra aco lhe r esse mistério...

Irmãs: Rafaela, Priscila e Maria de Jesus

Irmãs: Mariana, Vitória e Maria de Jesus

Irmãs no RJ

Especial

Irmãs: Mariana, Vitória e Maria de Jesus

Pe.Emanuel com as irmãs Cristina e Maria de Jesus

Irmã Inês

Setor de Liturgia

SUBSÍDIO I - FORMAÇÃO PARA MINISTROS DA PALAVRA

08

Pe. Allysson Bruno - Coord. Diocesano de Liturgia

Módulo III – A Celebração da Palavra

Módulo III – A Celebração da Palavra

O nosso percurso de formação de Min is t ros da Palavra

continua. Nesse terceiro e último módulo, vamos introduzir o tema da Celebração da Palavra de Deus.

Já tratamos sobre o tema da Lectio Divina (Módulo I), como forma de aproximação simples e orante da palavra de Deus. Depois, refletimos sobre a Homilia (Módulo II) como um elemento importante para aqueles que são chamados à alguma atividade pastoral ou

missionária que tenha a palavra de Deus como fundamento. Agora, vamos dar atenção à um elemento fundamental na pastoral litúrgica que é a Celebração da Palavra de Deus.

A Celebração encontra sua importância desde as origens do Cristianismo. O fundamento de nossa ação litúrgica está nas primeiras comunidades cristãs, que se reuniam todas as semanas, aos domingos, para a ler a Palavra de Deus (Sagrada Escritura) e repartir o Pão (Eucaristia). Essa ação se desenvolveu com os anos até chegar ao que celebramos hoje na Santa Missa.

Essa ident idade cr is tã c o n t i n u a e m a r c a a n o s s a iden t idade Ca tó l i ca . Somos chamados também a viver essa exper iênc ia na par t i c ipação d o m i n i c a l d a S a n t a M i s s a . Entretanto, muitas vezes, ela se torna difícil em algumas realidades pastorais onde o presbítero não pode chegar, seja pelo tempo, a distância ou pelas outras atividades pastorais que o preenchem.

Nesse sentido, os diáconos e os ministros leigos podem colaborar com os seus pastores nessa missão de levar a Palavra de Deus e – quando possível – a Eucaristia quando necessário para a Celebração Dominical.

A Celebração da Palavra não pode ser identificada na com a Santa Missa. A Missa tem como ponto culminante a realização da

Eucaristia, memorial do Sacrifício de Cristo, preanunciada na última ce ia e rea l izada na Cruz. A Celebração, que pode ser feita com a distribuição da Eucaristia, dá centralidade à escuta, reflexão e atualização da Palavra de Deus na vida da comunidade.

Entretanto, a estrutura da Celebração da Palavra de Deus se aproxima da Missa: (I) Ritos iniciais: com a saudação do animador, o ato penitencial, o hino de louvor e a oração; (II) Liturgia da Palavra: que consta geralmente de uma leitura do Antigo testamento, um salmo, uma segunda leitura do Novo Testamento, o Evangelho, a reflexão da Palavra de Deus, finalizando com o Credo e as preces comun i t á r i as ; ( I I I ) L i tu rg ia Eucarística: com a oração do Pai Nosso, o Rito da paz e o convite à Comunhão; e (IV) Ritos finais: onde se realiza a oração final, os avisos comunitários e a invocação

da benção de Deus.Por não se caracterizar

como um rito litúrgico sacramental propriamente dito, como na Santa Missa, alguns elementos podem ser l i v r e m e n t e a d a p t a d o s p e l o animador da Celebração, sem que se percam o espírito do que é vivenciado. Algumas orações como o Ato penitencial com a tríplice invocação, o Hino de Louvor, o Santo, o Cordeiro de Deus, por exemplo, são textos que não devem ser modificados aleatoriamente.

A Celebração da Palavra é, portanto, o caminho pastoral e l i t ú r g i c o m a i s c o n c r e t o d e e v a n g e l i z a r e a n i m a r a s comunidades com a Palavra de Deus. Nela, vemos a importância da iniciativa dos fieis leigos, que cumprem a sua função sacerdotal e profética iniciada no batismo, e colaboram na missão da Igreja de anunciar a Boa Nova e de iluminar os homens com a Palavra de Vida Eterna.

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