a crise da razão

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O movimento romântico no século XIX representou uma reação ao racionalismo iluminista que pregava a razão acima de todas as coisas. A crise da razão

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Page 1: A crise da razão

O movimento romântico no século XIX representou uma reação ao racionalismo iluminista que pregava a razão acima de todas as coisas.

A crise da razão

Page 2: A crise da razão

Foi questionada a idéia de que só pela razão se alcançaria a verdade e que a ciência, por meio da tecnologia, nos tornaria “mestres e senhores da natureza.

A crise da razão

Page 3: A crise da razão

Os românticos valorizavam o ser humano integral, daí a importância das artes.

A crise da razão

Page 4: A crise da razão

A educação estética teria, como objetivo, desenvolver a harmonia das faculdades do sujeito:

A crise da razão

Page 5: A crise da razão

Sensibilidade

Imaginação

Entendimento

Faculdades do sujeito

Page 6: A crise da razão

Soren Kierkegaard(1813-1885)

Pensador Dinamarquês, um dos precursores do existencialismo contemporâneo.

KierkegaardRazão e Fé

Page 7: A crise da razão

Severo crítico da filosofia moderna, afirma que o ser humano por longo tempo não é visto como ser existente, mas é reduzido ao conhecimento objetivo.

KierkegaardRazão e Fé

Page 8: A crise da razão

A existência subjetiva, pela qual o indivíduo toma consciência de si, é irredutível ao pensamento racional, e por isso tem valor filosófico fundamental.

KierkegaardRazão e Fé

Page 9: A crise da razão

A existência é permeada de contradições que a razão é incapaz de solucionar.

KierkegaardRazão e Fé

Page 10: A crise da razão

Para ele a filosofia deve explicar o dinamismo da dialética pela paixão, sem a qual o espírito não receberia o impulso para o salto qualitativo, ou seja, a decisão, o ato de liberdade.

KierkegaardRazão e Fé

Page 11: A crise da razão

A consciência das paixões leva o filósofo e também teólogo, a meditar sobre a fé religiosa como estágio superior da vida espiritual.

KierkegaardRazão e Fé

Page 12: A crise da razão

Para ele, a mais alta paixão humana é a fé. É ela que nos permite o “salto no escuro” que é o “salto na fé”.

KierkegaardRazão e Fé

Page 13: A crise da razão

O filósofo cita Abrão, personagem bíblico do antigo testamento que se dispõe a sacrificar o próprio filho para obedecer à ordem divina.

KierkegaardRazão e Fé

Page 14: A crise da razão

Abraão obedeceu não por compreender a ordem de Deus, mas sim porque tinha fé!

KierkegaardRazão e Fé

Page 15: A crise da razão

O estágio religioso é o último de um caminho que o indivíduo pode percorrer na sua existência, sendo superior até à dimensão puramente ética.

KierkegaardRazão e Fé

Page 16: A crise da razão

Friedrich Nietzsche (1844-1900). O conhecimento não passa de interpretação, de atribuição dos sentidos.

NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA

Page 17: A crise da razão

Conferir sentidos é, também conferir valores. Os sentidos são atribuídos a partir de determinada escala de valores que se quer ou não promover

NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA

Page 18: A crise da razão

como método de decifração, Nietzsche propõe a genealogia. A origem dos conceitos e afirmações.

NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA

Page 19: A crise da razão

Pelo procedimento genealógico, ao compreender a avaliação que foi feita desses instintos, descobre-se que a vida é o único critério.

NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA

Page 20: A crise da razão

O critério da verdade deixa de ser um valor racional para adquirir um valor de existência

NIETZSCHE: O CRITÉRIO DA VIDA

Page 21: A crise da razão

A partir do final do século XIX, os “mestres da suspeita” introduziram elementos de desconfiança na capacidade humana de conhecer.

A CRISE DA SUJETIVIDADE

Page 22: A crise da razão

Se não há discursos neutros sobre a realidade, o que viabiliza a noção clássica de verdade? Como saber se alcançamos a verdade?

A CRISE DA SUJETIVIDADE

Page 23: A crise da razão

O Ceticismo e o Relativismo trazem a descrença na possibilidade do conhecimento, que dependeria da pessoa, do lugar, do tempo.

A CRISE DA SUJETIVIDADE

Page 24: A crise da razão

Processo que examina o fluxo da consciência, ao mesmo tempo que é capaz de representar um objeto fora de si.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Page 25: A crise da razão

Em grego “o que aparece”, aborda os objetos do conhecimento como aparecem, como se apresentam à consciência.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Page 26: A crise da razão

Descreve “o que se passa” efetivamente do ponto de vista daquele que vive determinada situação concreta .

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Page 27: A crise da razão

O postulado básico da fenomenologia é a noção de intencionalidade, “dirigir-se para, “visar alguma coisa”.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Page 28: A crise da razão

Toda consciência é intencional por sempre visar a algo fora de si, tender para algo.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Page 29: A crise da razão

A fenomenologia preconiza que não há objeto em si, já que o objeto é sempre para um sujeito que lhe dá significado.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Page 30: A crise da razão

Propõe a “humanização da ciência”, a partir de uma nova relação entre sujeito e objeto, ser humano e mundo.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Page 31: A crise da razão

Conhecer é um processo que não acaba nunca e a consciência é a fonte dos significados.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Page 32: A crise da razão

Através do nosso olhar temos a experiência vivida da realidade.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Page 33: A crise da razão

Percebendo, imaginando, julgando, amando, temendo. Assim, a Fenomenologia é uma filosofia da vivência.

FENOMENOLOGIA E INTENCIONALIDADE

Edmund Husserl1859 - 1938

Page 34: A crise da razão

Reuniu sociólogos, filósofos e cientistas políticos. Os que mais se destacaram foram: Theodor Adorno, Walter Benjamim e Herbert Marcuse.

A ESCOLA DE FRANKFURT

Herbert Marcuse

Page 35: A crise da razão

Os frankfurtianos sabem que não se adere à razão inocentemente. Por ser “iluminada” também tem sombras e pode tornar-se instrumento de dominação.

A ESCOLA DE FRANKFURT

Herbert Marcuse

Page 36: A crise da razão

Criticam a razão de dominação, o controle da natureza exterior e também interior, pela repressão das paixões.

A ESCOLA FRANKFURT

Escola de Frankfurt

Page 37: A crise da razão

Os frankfurtianos recusam esse tipo de racionalidade que apenas quer dominar, ao invés de compreender a natureza.

A ESCOLA FRANKFURT

Escola de Frankfurt

Page 38: A crise da razão

Critica a filosofia da consciência da tradição moderna por ser fundada em uma reflexão solitária, centrada no sujeito.

HABERMAS: O AGIR COMUNICATIVO

Jürgen Habermas

Page 39: A crise da razão

Propõe que a razão não seja monológica, mas dialógica, como resultado do processo de entendimento intersubjetivo.

HABERMAS: O AGIR COMUNICATIVO

Jürgen Habermas

Page 40: A crise da razão

A verdade não resulta da reflexão isolada, no interior de uma consciência solitária, mas é exercida por meio do diálogo.

HABERMAS: VERDADE E PODER

Jürgen Habermas

Page 41: A crise da razão

Descarta a hipótese de buscar uma verdade essencial. A verdade não se encontra separada do poder, antes é o poder que gera o saber.

FOUCAULT: VERDADE E PODER

Michel Foucault

Page 42: A crise da razão

A noção de verdade está ligada ao exercício das práticas de poder disseminadas no tecido social.

FOUCAULT: VERDADE E PODER

Michel Foucault

Page 43: A crise da razão

Esse poder não é exercido pela violência aparente, nem pela força física, mas pelo adestramento do corpo e do comportamento.

FOUCAULT: VERDADE E PODER

Michel Foucault

Page 44: A crise da razão

Contribuição filosófica dos Estados Unidos, desenvolveu-se a partir do final do século XIX e no século seguinte orientou em diferentes tendências.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

William James

Page 45: A crise da razão

Uma proposição é verdade quando “funciona”, permite que nos orientemos pela realidade, levando-nos de uma experiência a outra.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

William James

• Crítica ao Fundacionismo

Page 46: A crise da razão

A “vontade de crer”, James afirma que se pode crer em tudo o que se queira, mesmo nas verdades que não foram demonstradas, como a Fé religiosa.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

William James

Page 47: A crise da razão

A “vontade de crer”, James afirma que se pode crer em tudo o que se queira, mesmo nas verdades que não foram demonstradas, como a Fé religiosa.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

William James

Page 48: A crise da razão

Enquanto os pragmatistas clássicos referem-se à “experiência”, os contemporâneos falam em “linguagem”.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

Richard Rorty

Page 49: A crise da razão

A racionalidade aperfeiçoa-se na comunidade, pela troca de versões e de crenças.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

Richard Rorty

Page 50: A crise da razão

O significado da verdade está sempre em aberto, mantendo-se assim por meio da reflexão através do diálogo permanente.

PRAGMATISMO E NEOPRAGMATISMO

Richard Rorty