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  • Carta aberta

    2o Trimestre 2014 1

    "Sim, o SENHOR fez grandes coisas por ns, e por isso es-tamos alegres" (Salmo 126.3)

    Que grandes coisas o Senhor tem feito em sua vida? Ou melhor, em sua famlia? Este trimestre nosso tema famlia e veremos que o propsito inicial de Deus era que um homem se unisse a uma mulher e constitussem uma famlia, mas com o passar do tempo, a distanciao do ser humano dos princpios divinos fez com que o ideal de um casal no fosse vivido. Esperamos que este trimestre seja muito relevante para que voc, mesmo adolescente, ainda distante da idade de casar, possa rmar seus princpios alinhados com os da Palavra de Deus. Inicie, hoje mesmo, a orar por sua futura famlia. Que seja uma referncia de f, esperana e amor na sociedade.Aproveitamos para incentiv-lo a enviar para ns fotos, textos e relatos de como a revista tem sido usada em seu grupo de ado-lescentes. Sugestes de melhora so, certamente, bem-vindas. Temos procurado desenvolver uma revista que seja de agra-dvel leitura e manuseio. Esperamos estar no caminho certo. Somente saberemos com seu feedback.

    Que o Senhor continue caminhando conosco e ns cami-nhando com ele. Deus o Senhor da famlia de cada um de ns. Permitamos que ele exera esse senhorio.

    Bons estudos.

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  • 2 Dilogo e Ao Aluno

    Nossa misso: Viabilizar a cooperao entre as igrejas

    batistas no cumprimento da sua misso como comunidade local

    Dilogo e ao

    2 Dilogo e Ao Aluno

    ISSN 1984-8595

    Literatura Batista

    Ano 82 N 330 Abr.Maio.Jun. 2014

    Dilogo e Ao aluno uma revista destinada

    a adolescentes (12 a 17 anos), contendo lies

    para a Escola Bblica Dominical e estudos para a

    Unio de adolescentes (Diviso de Crescimento

    Cristo), passatempos bblicos e outras matrias

    que favorecem o crescimento do adolescente nas

    mais diferentes reas

    Todos os direitos reservados. Copyright 2014

    da Conveno Batista Brasileira

    Proibida a reproduo deste texto total ou par-

    cial por quaisquer meios (mecnicos, eletrnicos,

    fotogr cos, gravao, estocagem em banco de

    dados etc.), a no ser em breves citaes, com

    explcita informao da fonte

    Publicao trimestral do

    Departamento de Educao Religiosa

    da Conveno Batista Brasileira

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    Tels.: (21) 2406-6700 0800 216 768

    E-mail: [email protected]

    Expediente

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  • 2o Trimestre 2014 3222222222222222222oooooooooooo TTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTTT iii eii eeiii eiiiiiiii eiii eeiii eeeestttttttttssttt eeee 20202002222200002022222222001141414444144111411144 33

    SumrioCarta aberta ................................................................................................................ 1

    Expediente ................................................................................................................... 2

    Sumrio ....................................................................................................................... 3

    Estudo especial O mito da famlia perfeita ............................................................ 4

    Abertura do trimestre EBD .....................................................................................10

    EBD Tema do trimestre: A famlia no plano de Deus

    EBD 1 Origem e propsito da famlia ...................................................................11

    EBD 2 O projeto de Deus para o casamento .......................................................14

    EBD 3 A dinmica do relacionamento ................................................................. 17

    EBD 4 Sem comunicao, no d ........................................................................20

    EBD 5 Problemas que a famlia enfrenta ............................................................23

    EBD 6 Quando os pais dizem sim e voc, no ....................................................26

    EBD 7 Respeitando a individualidade ..................................................................29

    EBD 8 Autoritarismo dos dois lados .....................................................................32

    EBD 9 O desa o de lidar com os sentimentos ....................................................35

    EBD 10 Redescobrindo a prtica das boas maneiras ........................................38

    EBD 11 A prtica do amor ..................................................................................... 41

    EBD 12 A vida em famlia est acontecendo agora ............................................44

    EBD 13 Voc corresponsvel por sua famlia .................................................. 47

    Personagem do trimestre Susana Wesley ...........................................................50

    Abertura do trimestre DCC ....................................................................................54

    DCC

    Unidade 1 Crise, oportunidade para crescimento

    DCC 1 Ajude-me! Estou em crise ..........................................................................55

    DCC 2 Crise social, um problema de todos .........................................................57

    DCC 3 O cristianismo diante dos males sociais ..................................................60

    Letra e msica ...........................................................................................................63

    Falou e disse .............................................................................................................64

    Unidade 2 Doutrinas bblicas

    DCC 4 Quem Deus? ............................................................................................65

    DCC 5 O mistrio da Trindade ...............................................................................67

    DCC 6 Homem, objeto do amor de Deus .............................................................69

    DCC 7 O grande mal da humanidade .................................................................. 71

    Entre as letras ...........................................................................................................73

    Guloseimas Biscoito de polvilho ........................................................................... 74

    Unidade 3 O Livro dos livros

    DCC 8 Bblia, a Palavra de Deus ...........................................................................75

    DCC 9 A natureza espiritual da Bblia ..................................................................78

    DCC 10 Estrutura da Bblia ...................................................................................80

    DCC 11 Princpios de interpretao bblica .........................................................82

    DCC 12 Mtodos de estudo bblico ......................................................................84

    Passatempo ...............................................................................................................86

    Para pensar ...............................................................................................................87

    Re exo .....................................................................................................................88

    Con sses ..................................................................................................................90

    Curiosidades bblicas ................................................................................................92

    Para ser sal ................................................................................................................95

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  • 4 Dilogo e Ao Aluno

    Estudo especial

    O mito da famlia perfeita

    2Timteo 1.3-6

    DESMENTINDO O MITO

    Exemplos de famlias problem-ticas na Bblia, piores que a mdia das nossas.

    Abrao, o pai da f, para aten-der uma exigncia da esposa Sara, expulsou de casa uma de suas mu-lheres, pondo um lho morte no deserto.

    Isaque, o lho da promessa de Deus, no conseguiu ser respeita-do na velhice e foi ludibriado, com o apoio da esposa Rebeca, por um

    dos lhos, que foi ameaado de morte pelo irmo enganado.

    Jac, o fundador de uma nao que seria uma bno de Deus para o mundo, teve lhos capazes de vender um dos irmos, d-lo como morto e chorar rios de lgri-mas na hora do luto.

    Moiss e Zpora se desentende-ram acerca da educao do seu -lho, a ponto de o lho ser objeto de violncia fsica por parte dos pais.

    Aro, irmo de Moiss e seu principal lder na fuga do povo para a terra prometida, teve que engolir em seco a morte de dois dos seus

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  • 2o Trimestre 2014 5

    dois lhos, ambos sacerdotes, exe-cutados por Deus, ao promoverem um fogo estranho na hora do culto.

    Fiquemos apenas com alguns exemplos mais notveis dos dois primeiros livros da Bblia.

    Problemas familiares existem desde que a famlia existe. J na primeira famlia, marido e mulher no se entenderam na hora de as-sumir a culpa pelo erro que foi dos dois. Cada um tentou imputar a res-ponsabilidade ao outro. Mas no vamos comear a lista.

    Assim como olhamos para a Bblia e nos esquecemos de ver os problemas das famlias nas his-trias que ela conta, tendemos a olhar para famlias vizinhas, espe-cialmente no seio das igrejas, como perfeitas e as nossas como imper-feitas. Os lhos tendem a ver certos pais como maravilhosos: ah! se eu tivesse um pai como o da minha amiga. Aquilo que pai. Os pais olham com saudade os lhos da famlia x: como so unidos, como so educados, como so dedica-dos etc. A esposa telefona para a amiga e o marido dela j chegou, enquanto o seu, sabe l que horas vai chegar.

    Isto tambm uma forma de fu-gir da responsabilidade de buscar uma famlia melhor em casa. Alm do que, so vises falsas. No exis-te famlia perfeita, em que todos acordam de bom humor, do bom--dia para todos, tomam caf jun-tos alegremente, oram de mos da-das e saem para o trabalho ou para a escola, de l telefonam uns para os outros para dizer como vo as

    coisas, voltam para o jantar, veem o jornal da noite juntos (telenove-la, no, que famlia perfeita no v telenovelas, que propem modelos de famlia to diferentes dos ideais bblicos) e antes de dormir fazem um entusiasmado culto. No domin-go, acordam cedo com muita dispo-sio e vo para a igreja, onde sen-tam todos juntos, cheios de nimo para estudar a Palavra de Deus e louvar o Deus da Palavra.

    Esta famlia existe? um erro ver uma famlia e imagin-la com caractersticas que parecem ter ou que julgamos ter. Ningum sabe o que vai no corao de uma pessoa que canta louvores a Deus. Nin-

    Assim como olhamos para a Bblia e

    nos esquecemos de ver os problemas das famlias nas histrias que ela conta, tendemos

    a olhar para famlias vizinhas, especialmente no seio das igrejas, como perfeitas e as nossas como

    imperfeitas

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  • 6 Dilogo e Ao Aluno

    gum sabe as tenses e desenten-dimentos no interior de uma fam-lia, que luta para se manter unida diante das bandeiras da desinte-grao.

    H outro erro tambm: no en-xergar os problemas da famlia, que uma forma de fugir dos problemas.

    No importa a famlia dos ou-tros. Importa a nossa. Porque na nossa toda hora hora da verdade. Ns sabemos que na nossa famlia h inveja, h desamor, h egosmo, h mentira, h desamor, h falta de temor a Deus, h desobedincia aos seus ensinos, h desinteresse por sua palavra etc.

    Esta nossa famlia. No per-feita, mas a minha. Jamais ser perfeita, mas esta a minha uto-pia: que ela seja perfeita. Assim como busco a estatura do varo perfeito, sabendo que jamais serei perfeito nesta vida, busco uma fa-mlia para mim onde valha a pena viver. Deixemos de lado as fanta-sias, mas curtamos as utopias.

    UMA FAMLIA PERFEITA?

    A famlia de Loide, Eunice e Ti-mteo no era uma famlia perfei-ta. Pelo menos, faltava gente nela. No se fala do av e nem do pai. Seria Timteo uma produo inde-pendente?

    Podemos especular, por exem-plo, que os maridos de Loide e Eu-nice no eram crentes, fato ainda hoje muito comum. Talvez as duas

    tenham sido evangelizadas por Paulo e depois tenham evangeliza-do o neto/ lho (1.5).

    Assim mesmo, o elogio de Paulo nos fala no de uma famlia perfei-ta, mas de uma famlia onde impe-ravam algumas atitudes, que vale a pena recordar.

    1. Con ito de geraes, mas sob controle

    Timteo com a me e a av, e com Paulo. Sem con ito (sem, no, mas sem perturbar as relaes en-tre eles) de geraes. Os con itos so saudveis: cada gerao tem uma viso diferente, que no me-lhor. O problema o pai achar que seu modelo de vida superior ao dos lhos. No . O problema o lho achar que seu modelo mo-derno e o do seu pai antiquado.

    Timteo aprendeu a ouvir dos mais velhos. Os mais velhos tinham prazer na fora de Timteo etc.

    O respeito pelos mais velhos. Os jovens precisam ter prazer nos mais velhos e no descart-los. Os mais velhos precisam ter uma percepo mais positiva dos mais jovens: nem sempre esto no cami-nho errado.

    Timteo era capaz de chorar por Paulo. O sofrimento de Paulo (a circustncia no mencionada) foi adotado por Timteo como sendo o seu sofrimento. No predominou o cada um na sua.

    Paulo estava ansioso por ver Ti-mteo e se alegrar (1.4b). Timteo devia contar muitas piadas. Talvez conduzisse Paulo para passear,

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  • 2o Trimestre 2014 7

    Paulo que talvez tivesse srios pro-blemas de viso. Se pudesse, Pau-lo levaria Timteo sempre consigo, como se fosse um lho. Alis, ele o chamava de lho (1.2).

    Em sntese, devemos cultivar a amizade no seio da famlia, no importa a faixa etria. Ningum melhor do que ningum; apenas diferente. Juventude no virtude. Velhice no doena. So apenas etapas da vida.

    2. A vivncia da f, mas pessoalmente

    A f no pode ter segunda gera-o. A f paterna no salva o lho. O pecado paterno no desgraa o lho. Cada um tem sua responsabi-lidade. A f tem que ser algo pesso-al. Timteo foi educado na f, mas a f era sua (1.5c).

    Devemos nos alegrar por ter uma famlia que busca a santidade e busca servir a Deus. Paulo dava graas a Deus porque, desde seus antepassados, servia a Deus (2Tm 1.3a). Embora ele errasse nas suas escolhas (quando perseguiu os cris-tos), ele agiu segundo uma consci-ncia pura (2Tm 1.3a).

    O caso J.F. Soren, que se conver-teu aos oito anos de idade. E desde ento, desde 1916, ele serviu ao Senhor. Ele no precisou sair para o mundo para ver o quanto bom o mundo de Deus. Ele no viveu uma f cnica, dentro e fora dos va-lores de Deus, para agradar os pais e desagradar a Deus.

    Cada um, no entanto, precisa viver sua f, aperfeio-la (2Tm 1.5a sua f era sem ngimento, diferentemente de muitos lhos que so crentes enquanto esto sob o

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  • 8 Dilogo e Ao Aluno

    domnio dos pais, mas depois...; dedicou-se a ponto de ser separado para o servio cristo na igreja).

    Mesmo a nossa f, pessoal, tem que ser pr. No podemos viver de experincias do passado. Ela tem que ser viva a cada dia. Tem que sem ser vergonha (1.8). Precisa-mos guardar o que nos foi con ado (a f viva e a doutrina correta).

    3. A parte da educao crist

    Elogio da educao crist. Esta a tarefa da famlia. No fcil pelo ritmo de vida que temos hoje. Mas no deve ter sido fcil para Lo ide e Eunice. Talvez sem marido ou talvez sem marido crente, realida-des de muitas aqui hoje. Num mun-do hostil, como o romano completa-mente pago e eles vivendo outros princpios. Numa f nova, em que a velha (o judasmo) se insinuava a cada momento, tentando retomar-lhes para si.

    Educao palavra. Educao atitude. As duas tm que estar juntas. Eu posso pregar a verdade, ensinar a verdade, exaltar a verda-de, mas no posso pedir ao meu lho que diga, ao telefone, que eu no estou em casa, se eu estou. Todas as minhas palavras foram deletadas pelo vrus da minha ati-tude no disco rgido da mente do meu lho. Eu posso at remover o vrus, mas jamais removerei o en-sino que ministrei: a mentira tem valor.

    SE QUEREMOS UMA FAMLIA MELHOR

    1. Partamos de onde estamos

    Devemos dar graas pelo que somos como famlia (1.3a) e pedir a Deus para chegar onde quere-mos.

    Nada de fantasia (a famlia do irmo y no melhor do que a minha); tudo utopia.

    2. Oremos uns pelos outros

    Devemos orar uns pelos outros na famlia. Paulo adotou a fam-lia de Timteo como sendo sua. Por isso, orava sem cessar por ela (1.3b). Os pais oram pelos lhos. Os lhos oram por seus pais e irmos.

    Eu posso pregar a verdade, ensinar a verdade, exaltar a verdade, mas no posso pedir ao meu lho que diga, ao telefone, que eu

    no estou em casa, se eu estou

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  • 2o Trimestre 2014 9

    3. Reconheamos nossas armas nesta guerra pela

    paz na famlia (1.7)

    PODER = capacidade de fazer, de mudar, se queremos. O poder fruto da orao. Deus que nos d poder. ele quem nos fortalece (nos d fora, nos d poder).

    AMOR = os ns no justi cam os meios, mesmo quando quere-mos o melhor para nossa famlia. Se o amor car de lado, nada im-portar. Ns temos a capacidade de amar. Esta capacidade pode estar obliterada pelas experincias dolo-rosas que vamos acumulando. Mas se a chama do amor no foi apaga-da... Numa famlia crist a chama do amor no pode se apagar. Se apagar, pode ser uma famlia, mas no uma famlia crist. O amor um sentimento a ser aprendido e

    desenvolvido. A gente nasce como uma pessoa amada, mas no nasce amando. Tem que aprender. Se te-mos esta disposio, Deus nos for-talecer o amor, se deixarmos que ele o fortalea.

    MODERAO = sem alarmis-mo, sem conformismo diante da sociedade, mesmo diante das mu-danas. No adianta ter saudade do tempo em que todos almova-mos juntos. Esse tempo, se algum dia houve, no volta mais. Modera-o sabedoria de vida. Se a pe-dirmos a Deus e zermos a nossa parte, ns teremos sabedoria (e, com ela, moderao) para viver. No estamos sozinhos nesta guer-ra. Reconheamos nossas armas. Utilizemos nossas armas.

    ISRAEL BELO DE AZEVEDOwww.prazerdapalavra.com.brISRAEL BELO DE AZEVEDO

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  • 10 Dilogo e Ao Aluno

    A famlia no plano de Deus

    Objetivos: Famlia um assunto que deve sempre estar em nossas oraes. a base para todo cidado. Infelizmente, o conceito de famlia tem mudado ao longo do tempo, mas, quando seguimos a Bblia, percebemos que h um ideal a ser buscado, que o de um homem e uma mulher se unirem e formarem uma famlia. A proposta deste trimestre que voc, a partir de hoje, comece a orar pela sua famlia e quando chegar o tempo de constituir uma seus princpios sejam os bblicos.

    Estudos da EBD

    EBD 1 Origem e propsito da famlia

    EBD 2 O projeto de Deus para o casamento

    EBD 3 A dinmica do relacionamento

    EBD 4 Sem comunicao, no d

    EBD 5 Problemas que a famlia enfrenta

    EBD 6 Quando os pais dizem sim e voc, no

    EBD 7 Respeitando a individualidade

    EBD 8 Autoritarismo dos dois lados

    EBD 9 O desa o de lidar com os sentimentos

    EBD 10 Redescobrindo a prtica das boas maneiras

    EBD 11 A prtica do amor

    EBD 12 A vida em famlia est acontecendo agora

    EBD 13 Voc corresponsvel por sua famlia

    Autor das lies

    Remy Damasceno Lopes, casado com Silvria, pastor da Igreja Batista Central em Niteri; formado em Teologia pelo Seminrio do Sul do Brasil, Psicologia pela UFRJ e mestrado em Psicologia Social pela UERJ.

    Abertura do trimestre EBD

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  • 2o Trimestre 2014 11

    Desde muito cedo em nossa caminhada escolar aprendemos que o homem um ser social e que a famlia o primeiro gru-po social de que fazemos parte. Muito antes de se estudar isso, Deus, nosso Criador, conhecedor de todas as nossas necessida-des, disse: No bom que o homem esteja s (Gn 2.18) e insti-tuiu a primeira famlia.

    EBD 1

    6 de abril

    Origem e propsitoda famlia(Gnesis 1.27; 2.18-25)

    Leituras dirias

    Segunda Gnesis 1.27Tera Gnesis 2.18,19

    Quarta Gnesis 2.20,21

    Quinta Gnesis 2.22,23Sexta Gnesis 2.24,25Sbado Salmo 68.1-19

    Domingo Salmo 68.20-35

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  • 12 Dilogo e Ao Aluno

    Famlia um ambiente onde geraes interagem para que seus componentes se sintam amados, aceitos, acolhidos, apoiados e pro-tegidos. na famlia que adquirimos os valores que iro direcionar nos-sas decises, que moldaro nosso carter e que de niro nossa viso de mundo.

    na famlia tambm que deve reinar um clima de cumplicidade, camaradagem, alegria e sincerida-de. Que delcia sentar mesa para uma refeio, por exemplo, e car contando histrias de coisas engra-adas que j aconteceram e morrer de rir. Ou mesmo ouvir a dor da-quela lgrima silenciosa descendo pelo rosto.

    Eu no tenho nada a ver com minha famlia

    Tenho uma notcia que acho que no vai lhe agradar: voc tem mui-to de sua famlia, no h como es-capar! A in uncia imperceptvel. Obviamente, no porque existem coisas ruins acontecendo em sua fa-mlia, que voc ir automaticamente repeti-las, mas preste ateno. Ne-nhum pai ou me olha para um lho e diz: Voc vai reagir explosivamen-te em qualquer situao em que seja contrariado, como eu fao. Ao contrrio, s vezes at diz que voc no deve agir assim, mas a in un-cia natural.

    No joguem toda a culpa sobre os pais. Eles s reagem ao que tam-bm foi passado a eles. Todos erra-mos. Os pais dos pais erraram, os

    pais erram, e voc que hoje lho e poder algum dia ser pai tambm erra e errar. Isso no uma maldi-o, porm, simples constatao de fatos. Nossa luta precisa ser para deixar a menor quantidade possvel de marcas ruins, mas sabendo que elas existiro. Acreditem que o que os pais fazem sempre pensando no bem dos seus lhos, mesmo que ago-ra voc no entenda assim ou mesmo que de fato no o seja, mas eles pen-sam que e querem que seja.

    Na fase da adolescncia mui-to comum achar que os pais no entendem das coisas e que esto ultrapassados. Se isso fosse ver-dade, Deus no teria feito tantas referncias em sua Palavra sobre a necessidade da gerao anterior

    repassar a sua lei nova gerao

    (Dt 6.7; 32.46; Sl 78.5-6; Ef 6.4).

    No joguem toda a culpa sobre os pais. Eles s reagem ao que tambm foi

    passado a eles. Todos erramos. Os pais

    dos pais erraram, os pais erram, e voc que hoje lho e poder algum dia

    ser pai tambm erra e errar

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  • 2o Trimestre 2014 13

    Lute para que sua famlia melhore

    Independentemente do tipo de

    famlia que voc tenha, faa a sua

    parte. Comece pela orao. Interce-

    da sempre por sua famlia, pea para

    que Deus faa dela o mais prximo

    possvel daquilo que ele mesmo pla-

    nejou. Descubra e aprenda a respei-

    tar os limites de cada membro de

    sua famlia. Isso diminuir bastante o

    nmero de desentendimentos. Apren-

    da tambm que no se pode vencer

    sempre. H momentos em que se ga-

    nha, e outras em que se perde.

    O aprendizado de ceder e avan-

    ar so fundamentais para um bom

    relacionamento familiar.

    Por m, a resoluo dos proble-

    mas com conversa, reconhecimento

    de erros e pedido de perdo crucial.

    Isso requer maturidade. Todavia, no

    adianta imaginar que seja rpido,

    pois sempre ser um processo.

    Deixar os problemas se acumu-

    larem, alm de proporcionar um am-

    biente de insegurana e descon ana

    contnuos, no resolve, pois o proble-

    ma sempre vem tona, normalmente

    nos piores momentos.

    No existe ambiente favorvel na minha

    famlia

    Pode ser que voc esteja pensan-do: Contar coisas do fundo do meu corao? Nem pensar! No con o nos meus pais. Alis, se eu contar, s vai piorar, porque eles vo passar a me espionar. Ou, ainda: Rir, sen-tar mesa? Na minha casa a gente mal se fala. Ou quem sabe ainda: Sentir-me segura na minha famlia? Como? Se at abusos j sofri.

    No existiu, no existe e nun-ca existir uma famlia perfeita. Se olharmos exemplos de famlias na Bblia, perceberemos que na famlia de grandes homens de Deus houve problemas. Se olharmos a famlia de Davi, encontraremos adultrio (2Sm 11), incesto entre irmos (2Sm 13). Se olharmos para a famlia de Jac, encontraremos preferncia entre os lhos, gerando inveja doentia entre os outros irmos (Gn 37). Se olhar-mos para a famlia de Abrao, en-contraremos uma esposa que tentou dar uma ajudinha a Deus para que Abrao pudesse ter descendentes, e depois no aguentou ver outra mu-lher com um lho de seu marido e desprezou aos dois at que fossem postos para fora de casa (Gn 16).

    Para guardar no corao...

    E estas palavras, que hoje te ordeno, estaro no teu corao; e as ensina-rs a teus lhos e delas falars sentado em casa e andando pelo caminho,

    ao deitar-te e ao levantar-te (Dt 6.6,7)

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  • 14 Dilogo e Ao Aluno

    Leituras dirias

    EBD 2

    13 de abril

    O projeto de Deus parao casamento

    (Gn 2.18; Dt 7.3; 2Co 6.14,15; Mc 7.10-13; Rm 7.2,3)

    Segunda Gnesis 2.18Tera Deuteronmio 7.3

    Quarta 2Corntios 6.14,15

    Quinta Marcos 7.10-13Sexta Romanos 7.2,3

    Sbado Levtico 18.19-25Domingo Josu 23.12-16

    Podem falar que est fora de moda, que h alternativas, que difcil

    dar certo, mas o fato que praticamente todo mundo quer casar. Mes-

    mo quem critica o casamento, no fundo, deseja ter algum para amar

    e ser amado com a con ana de que o outro se esforar para manter

    o relacionamento. Ou seja, todos desejam o que o casamento propor-

    ciona. O que muda a forma e o nome. Esse sentimento no novo.

    Ao contrrio, faz parte da histria humana. Se voc zer uma pesquisa,

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    perceber que em todas as cultu-ras, em todos os tempos, a busca pelo amor foi sempre um alvo da humanidade. No por acaso, a re-lao amorosa entre um homem e uma mulher encontra-se bem no princpio do relato bblico.

    Casamento uma ideia de Deus

    Apesar da plena integrao com a natureza, com os animais e com Deus, o homem encontrava-se s. Foi exatamente essa a opinio di-vina: Disse mais o SENHOR Deus: No bom que o homem esteja s; eu lhe farei uma ajudadora que lhe seja adequada (Gn 2.18). Segun-do o modo de pensar de Deus to-dos ns precisamos ter algum em quem con ar, algum para conver-sar todos precisamos ser espe-

    ciais para algumas pessoas. Deus

    nos fez pessoas que precisam de

    pessoas. No d para viver solita-

    riamente e car bem. Por isso Deus

    criou o casamento.

    Para preencher nossa necessi-

    dade de relacionamento fazemos amigos, convivemos na igreja, valo-rizamos nossa famlia, namoramos, mas a mais intensa forma de se relacionar o casamento. Ele ocor-re quando duas pessoas decidem compartilhar decises, sonhos, di -culdades, conquistas, alegrias, tris-tezas, corpos e responsabilidades. Esse passo ocorre, ou deveria ocor-rer, quando duas pessoas se amam e desejam viver juntas. Quando es-sas duas pessoas so crists, elas buscam formalizar essa unio pe-rante a lei e celebr-la num ato de culto.

    Essa unio to signi cativa que Paulo a compara com a relao existente entre Jesus e a igreja (Ef 5.25-32).

    Dicas para um bom casamento

    Apesar de todos desejarem con-viver com alegria e satisfao com uma pessoa querida por perto, a maioria no consegue. Infelizmen-

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    Para guardar no corao

    Portanto, o homem deixar seu pai e sua me e se unir sua mulher, e eles sero uma s carne (Gn 2.24)

    te, os casamentos terminam com frequncia, as famlias vivem com muitas brigas e divises e as amiza-des sinceras so poucas.

    Todos os que casam com since-ridade desejam ter um casamento agradvel e duradouro, mas, ape-sar da vontade, muitos no conse-guem. Isso signi ca que construir um bom casamento no nada fcil. Apesar de provavelmente voc ainda estar distante do seu casa-mento, por ser adolescente, as di-cas para conseguir viv-lo com sa-tisfao e alegria sero importantes para sua vida hoje.

    Amar um grande desa o, pois signi ca buscar o bem do outro an-tes que o nosso. Porm, somos natu-ralmente egostas, preocupandonos mais com nossa vontade, com nos-sos desejos, ou seja, no estamos preparados para amar.

    Paulo a rma que o amor fruto do Esprito Santo (Gl 5.22), portan-to, algo que Deus vai construindo em ns medida que caminhamos com ele. Se voc quer ter um bom casamento preciso aprender a amar. E Deus quem nos ensina a amar.

    Uma caracterstica presente num amor maduro a capacidade de renunciar. Quem no consegue abrir mo das vontades prprias ainda

    no est amadurecido para comparti-lhar um amor profundo. A renncia fundamental, pois em todo relaciona-mento haver discordncias e no ser possvel realizar sempre a vonta-de de apenas uma das partes. A ni-ca vontade absoluta que existe a de Deus nunca a sua, nem a do outro. Somente Deus est sempre certo.

    Como ningum perfeito, fundamental reconhecer erros, pedir desculpas e perdoar. A nal, a nica forma de superar os erros pes-soais e dos outros com o arrependi-mento e o perdo. S para lembrar, ar-rependimento mudana de mente, ou seja, reconhecer como errado o que antes voc considerava agrad-vel, correto. No h arrependimento quando o problema encontrase ape-nas nas consequncias e no no ato.

    Como d para perceber, apesar do casamento ser algo muito bom, no nada fcil. Da ser um proble-ma casar com algum muito diferen-te. No comeo, os opostos podem at se atrair, mas depois cansam muito. O outro achar chato o que voc gosta. Discordar de quase to-das as suas opinies. No vai gostar de se relacionar com seus amigos. No vai querer participar da igreja com a intensidade que voc gosta-ria. Ou seja, sero poucas as aes feitas pelos dois em que ambos ca-ro satisfeitos.

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    Todos ns estamos envolvidos em alguns grupos desde muito cedo: famlia, escola e igreja, para car nos principais. Mesmo ten-do muito tempo de relacionamento, a convivncia, muitas vezes, complicada. O fato que o tempo de conhecimento no produz ne-cessariamente relaes fortes e agradveis. s vezes, o tempo pro-

    EBD 3

    20 de abril

    Segunda Salmo 139.14-16Tera Efsios 5.22-33Quarta Efsios 6.1-9

    Quinta Gnesis 29.32-35Sexta Hebreus 7.14

    Sbado Apocalipse 5.5Domingo Mateus 18.21,22

    Leituras dirias

    A dinmica dorelacionamento

    (Salmo 139.14-16; Efsios 5.22-33; 6.1-9)

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    duz efeito contrrio: quanto mais se conhece, maior a distncia.

    A Bblia nos d algumas diretri-zes para vivermos bons relaciona-mentos. Se buscarmos aprender e praticar o que Deus nos orienta, certamente nossos relacionamen-tos sero mais fortes e agradveis.

    Entre os vrios textos que nos auxiliam na busca por melhores re-lacionamentos, h um que se des-taca: Efsios 5.21-6.4.

    Submisso fora

    Algumas palavras possuem ps-sima fama, de tal forma que a re-jeitamos mesmo sem pensar sobre elas. o que ocorre com submis-so. Falar que algum submisso soa como sinal de fraqueza, prprio de quem no tem coragem de as-sumir suas posies. Mas o texto bblico fala bem da submisso, en-tendendo que ela no um sinal de fraqueza, mas de fora; algo positi-vo, no negativo.

    Ser possvel que a submisso seja algo positivo?

    No versculo 21 aprendemos que todos devemos nos submeter uns aos outros. Ou seja, em algum momento todas as pessoas se sub-metero liderana de uma outra pessoa. A cada ao, haver uma autoridade e a Bblia nos orienta que devemos nos submeter. Vejamos al-guns exemplos.

    No prdio, haver o sndico, o ze-lador e os porteiros. Temos que nos submeter a sua liderana. Na esco-la, h a liderana de coordenadores e professores. Na igreja, h lderes

    de ministrios e pastores. Em casa, h os responsveis, normalmente o pai e a me. Se reconhecemos a importncia da existncia desses grupos prdio, escola, igreja, fam-lia haver a necessidade de que algum ou algumas pessoas liderem o grupo. Se ningum liderar, o grupo acaba.

    Se voc deseja a continuidade do grupo, tem que valorizar a lide-rana. Para que o lder consiga aju-dar o grupo, os liderados precisaro aprender a se submeter. Sem sub-misso, haver cansativas disputas sobre quase toda questo. Todo mundo tentar fazer as atividades de seu jeito, o que ser um desastre.

    Submisso fruto do reconhecimento da limitao pessoal

    Nenhum lder ser perfeito so-mente Deus o . Sendo assim, ele cometer erros. Alguns, infelizmen-te, bem graves. Portanto, os erros no podem inviabilizar a liderana, seno no haveria lderes.

    Ns nos submetemos por reco-nhecer que no possvel liderar sempre. A nal, h outros melhores do que ns. Por exemplo: nos sub-metemos ao professor por reconhe-cer que ele sabe mais do que ns e pelo fato de ter sido colocado como nosso lder para nos ensinar. Sua liderana s ser questionada em casos extremos: agresso de alu-nos, car enrolando com a matria, ensinar o que errado e algumas outras poucas situaes.

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    Para guardar no corao...

    Percebe que se submeter ao professor sinal de coerncia, por-tanto, de fora? E tambm reco-nhecimento de que ele pode ajudar voc a aprender a matria?

    Por que os adolescentes preci-sam submeter-se aos pais? A res-posta simples: pelo fato desses conhecerem melhor a vida, seus riscos e possibilidades. Aos pais ou outro responsvel cabe a res-ponsabilidade de orientar da me-lhor maneira possvel seus lhos. Todos ns precisamos da ajuda dos outros. impossvel conseguir liderar o tempo todo. Temos que acatar a liderana do cozinheiro na elaborao da comida, do motoris-ta ao conduzir o nibus, do pastor na conduo da igreja, dos pais na

    orientao dos lhos. Certamente, haver erros dos dois lados nessa re-lao de liderana-submisso, mas no h outra forma de estruturar nossos relacionamentos.

    Limites dos relacionamentos

    Apesar da submisso ser um ca-minho necessrio para que nossos relacionamentos sejam fortalecidos, nem sempre sero su cientes para viabilizar uma boa convivncia. O fato que no basta aprender a res-ponsabilidade de liderar, nem a co-ragem de reconhecer ser necess-rio se submeter para conseguir um bom relacionamento. So necess-rias a presena de outras questes, tais como amor, alegria, companhei-rismo e objetivos comuns. Mas uma coisa voc no pode esquecer: sem a corajosa humildade para liderar e para submeter-se no h como con-viver de forma agradvel com outras pessoas.

    Devemos fazer como Paulo nos orienta: Se possvel, no que depen-der de vs, vivei em paz com todos os homens (Rm 12.18).

    Aos pais ou outro responsvel

    cabe a responsabilidade de orientar da melhor maneira possvel

    seus lhos

    Se possvel, no que depender de vs, vivei em paz com todos oshomens (Rm 12.18)

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