77138287 entrevista de cesar hildebrandt a julio cotler ano 1979
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J U t lD :C O T 1 E R ' .
( '2 4 D E S E l lE ,M e R E D E 1 9 7 9 ) M .~ - .
S f la c ris is ,p oU tic a d e l Pe r :ii h a s (do p erm ane nte e n lo s iflt im os
40 a no s: lllste d ,c re e q ue e sta m o~ fle ga nd o a unas i tuac iOn limite?
-E s tam os ile gan d o a (a~gudil8ci6n d e a sta c ris is permanente
yse v a a ' r e q u e r j r d e t in a d e f in ic io n : Y ss to p a r q u e t co mo n u n c a antes• . la
m o vU iz , a c r o n p o p u la r h a a lc a n z a d o _ n iV e J e s d e extraordinario s i g n i f i c a d o "
s e I t a convert ido e n IJ n f e n o m e n o ' pro fundo y g e n e r a J i z a d o . lo s n i v e t e s
~ e cc ac ie nc la v p ro te sta han U e g a d o rea lmente a lo s ultim os rin ce ne s d el
pa is . Y s sto re qu iem IJf la de:~nk.i6n;.r-:'
lQui deft,de,on? " .~.
. -Garicaturiza.ndo s s imp fi1 k an d o, o o d ern o s deck que se trata de
r e so lv e r la c r is i . s 0 d e p 'a d e c e r u n a -. d lc t a d u r a c o r n a n u n c a a o te . s h e m o s
conoc idQ. , C I~ro Q ue en medio .haY. rnabces, pero to que a m ! m e usrece~ .
e s .q ue ~ s ma -rge ne s,Q u e q ue da l" !..9 fitre u na y o t r a " : 6 1 t e r n a t i v a s on ca ca
vel m a s · le v e s . . ' ' -
tUsteci" no c re e que b a y u ; n d iv orc lo e n tre el grado del d e s -
cont9 ' l1 to pop~lar y l,asexpresiones politicas de ra izquierda?
-Parsupuesto que 5 1 .
,tVa que atrfbuye el feD omeno-? .
-Hay m a c h o s f a c to re s . EIprimef'O a s q tI fZ8 que a l1 f l n o - W < ls te u n
d esa rro flo o rga nico de la Izquierda. C on esto no hab lo d e la un i6n de la
rzquierda e n ,un s olo p artid o s in o d e su desa r ro l lo Q r g a n iz a tiv o e n s u s m u ~ ,t ip I e s e xp re s l b n e s , E s to t ie l1e Q u e lJ er con e l p a IS leon s u pro fund 0 a ft a s o
cu(tural t y eon t o s in te lectuales y su l e n t f s i m a insercion e l l el m o v i m i e n t o
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• r
POP lar, A que hay que clr que en stos c 'mos aiios la p esi6n delas
masas na echo Que fa 0 ga izaciones rzqui fda se ajusten .poco
m as a fa realidad, la 1Aterprete eior,
Para er mas especlfrco: lusted cree que fa izquierda estapreparada para acceder at poder en 1980?
-,Q Quie decir reoarada?
Madura ...
,Pero ue partido en et Peru esta mad TO para eso?
rvel de ia derecha, et atraso po Ii . 0en este pais es ' e.
lYaf ef de I Izqulerda7
J rove' de ta iQ' da yo to qu encuentro es n i po ante
creel iento de los cua r tecnicos e interectuales y un buen y C( iente ..
nurn ro trabajos serios de inves ig c 'o de la realidad. V l laoo dfl
derecha yo no leo mas axp Icaci nes qu las det sefio Rev e r en Caretasr .
cando ce Que riues os robte as son prod de ues a c(JJtu~
autodestr,uctiva, con to ue enunda una esis fon 0 racista. Q iza
us ed crea Queyo Ie toy dando u a imagen idirca ...
Lo que creo·es que usted pertenece una clerta artste-
eracta intele$al de izquferda y quiza par 850 tl ne una visiOn
comprensibremetUe·pa tial...
-Por e'empl ,mire, usted agarra Actualidad Economica y usted
puede diSCTep e muc s casas, pero at aporte de esa r vista at ana-
risis se io de la rea ad es . d t c bte. s soto un ejernplo. Yo
. par su uesto, Que nue a iz 'erda sea p rfecta Y Que sea la
d Imundo ...lQue ceractertstlce bastca deb] ra tener un Goblemo de
Izquierda en J Per?
--C eo que una e ar
P ni e s r se a r fa democ cia.
Yea 0 roe s0 estoy die' 0 r
iva', em leo asi 0, partici a c r otV t'olerancia?
-P ssto,
o fe r . . S iem p re y culos otros welan tolerac
. ,
Iu amen al .s de la iz ui da en ,
es cu pnr una tare de ocraf a,
i tn c:i6n de jog eso, ucaclon .
pOirica ...
as
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,Que partidos de la Izqui rda compartirian la tesis que us-
ted acaba de enuncia r?
-Yo idaq e cada ez sectoe s plios...
,los quedefienden Pol Pot, por ejemplo?
e 0 Q te 0 deck Ig: hay en6meno posi iv ara
la izqulerda y e chos ha visto como ga a lzacion ...
lLe parece positiva?
tan 0 en ua to 0 riga a I s grupos d . a tolerar-
s y a desar ollar na conde cia pi raJista ...
i.Usted lee ta prensa de izquierda?
-Si...
lY-usted puede expresar que los grupos d Izquierda se
toleran reciprocamente despues de declrme que fee au pr nsa?
-s tole a mu ho mas de 10 e se to e aban ce tres 0 C
o a os. iense e Que k» del rado ha es ado junto a 0 s istas y a
ie ros ePa ria Roja enla elgade ham reo iense e rspecti a.
pien s e to Que pasaba hac dos as ...
Pet"oque los silencios educados hayan reempla ado a cler-
tas pa das no sofuclone el problema de un f'ograma de Izquler-
da demoeratleo y umtarto, desde su pun ° de vista. lUsted cree
que es e progra rna es poslble?
o se s' posible p ro si d s a le.,; Lo q 'e0 eci e es
q e cuando ramo d 'izq ierda ert el Pet' este os hablando d ci coa os atras...
lPor que ese corte tan arbrtrarlo?
-Porque antes fa e ai q 'erda e a algo yem riona '0 .iFue con Velasco que el embrl6n se convlrti6 n criatura?
-C 0 sf. Apesa de eras
lQue frustr6 eI intento de Velasco?
-Cr 0 Q ci6 mal la c··a ra... Por u lado, se inte t6 a
oj lea redistrlb . a p ro ~ :.;n es ito de desar 110claramente
c ncentra or. Hay ue ree oca de Velasco es a uell n
e se p ad ce mayo nu ero de a om6viles e et P r u . P r eso es
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Que ha q i es dice Q e e una r oIuciQ d clas media. La tasa
crecirnie to de la clase m a a a fue con VeL co may r e durante el
Gob' rode elaun e. E 'po d desa rolto i us ial Que e ere s gue
d de los aTlas 0 0 liga a a cada mayo co entracion d la .eza y e ingreso, e pa sa a en el fonda es Q
·se p o : . n cum fir... · .
lHabia en onces una carencla lntrlns ca en eI rnodelQ? lNo
era s610 que V lase se negaba a la participaclC>n p_~pUJar•.?
robtema.d .Ia participacio fue 0 ra cosa. S ue cu f}-
do to itares y sus. o ropegeno is t s saba n par' -p c ion pop r
es aban pensa do en un d sftle II _ 0 e 0 0 - do era el
.irna de fa e' za a d a , Y e s cl rto: e eJmod to e taba, m l n se -
co su pr pia racaso. Velasco y u e uipo 1 "1 d re ~ star 0
es lura social a a I d desa r r o o, q e i. los en dian
Que es Que es a n-nacle O. Y ese mod 10 de desarrolo ve 'a de la
ley i ustrjaJ de 59 ..-.
La que inici6 la su 'tuci6n de lmportaclones ....
.~ . La 5 stit io n de importaciones r uie e c sar ta e
e a ta centra i6n. d I ing so. lPor '. Porq e ba . amen
fi r a electro omes ' cos y a 0 0 ile s . Yadernas implice el con t r o l
os precios ag a io s ..La s si lOS e Ve lasco s eron. nnci I te
d d i ca os a jay d e n ro de u • a las clases dias a as.lHay en este alguna s _ ejanza con 1 0 que h zo Odra7
-Sf nq e, 0 iarnente, ajo otras odalidades,
tSe par' eio tambien al de Leluia el regimen de Velasco?
Por su concentraclen. su mesocratismo.
-Asf e y 'e en el se t ido Q e avore '6' a a nu
i I e ra jero. Pero I estilo de desarro 1 0 d e
s e po acio .s r ias y in a y el
I la c e ebla su Ir esas acf idade para p
fa i du 'ali7 cion.. or 0 cando ab a s del aso en elalgo x aordinario r cordar Que 0 Be ja r ecia e 97 Queesto
social mo orque I Estado ecla en sus funcio s prod c . as. E o
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" m r ce ie b a co fa boca a ierta. lAS t Que Brasil e s socia sta, Fra c ia a s
soc is Q, A e ia es socia ista? Cuan d o se bla de ta en a Esta
: capital in ernacionat, co ta ese ia y ec daria de t a burguesfa
: nacio a, se esta tocend te n e .0 real. Y a ia urguesla 0 'ene
uc h o ue deci . Hema do de Soto .ene Q e t J aer a I .na vacas sa -"gradas de opa p ra promo er "" j ologia la rguesla. [so esta
: diciendo a)go del piso ra itico en que se mo ta la b rgue s a...
tV sted no ere en a Izqu erda. sobre a Inm t-
.d d de prote8tas poco Ideologfcas, 8emonta tambl6" una serle de
lideres poUt camenle. Jdeotoaicam nte nslen te 7
--j 0 s up ue s to ! La tr is to fa no es Um p 'a . . .
,No cree e la ausenci.a de i a tegUJ n a fu nada?
-De acue o.
tV _0para usted no .. un"drama?f , e s u d ra · Q ue nace d e sus b ase s so cia le s. P o r e so e s Q
soy anti esianista. Aunque • se a ·aparecer un Mar ia te i, d r
; co nce rn a t a esas fue rz a s d e sp e rd iga a . P Q ue e s ta s ue rz a s de s -
lperer adas deben teller su propia istoria.
~ ,Por que en e I.zquierda tuvo un delarroRo cu tJ -
Ivam nd 1!
-8eno, esc tiene que 'Ie( co su istona. Chi te fa a COJ ) .
~cenraci6n obr a importante a pri "·p·os de siglo, el Partido C om 'sta se
da en 1912, y alia no existe A P R A . . .Pero el P do $odaU a mpll6 en su prlmero dot ••
del .•
~
~p~~ s c ie r to , 0s u a p ari in e s m y p o ste rio r. Lo fun d am e n ta l e s
( l a concem r ac on p Ie:' e s igna eJ desarro 10po "co de Chjle ...
Bien, ,por que una izq rda an eua, con ~ serci6n socIal
r e hlstOrica, con 0 1e,lslativo. con programa, termina final
t,devorada en simlsma. espedazada ejecutando unpro~ama que
I vo a I. fruSlracl6n?
! - so es para hablar dos horas y sted me p·de respue a e-c lsa s . Y o c eo que la a elena estaba dada so r e o n . : e e
t
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to er ia ocra ica.
in ci6n eu ra y ue fa
mienza todo ...
Pero uqu slto •••
a con s de que eI' Ejerctto era
r uesla era de . crati a A par ir d ah r ~ t i . . ;
hace poco de Ja tolerancia como un r e o
oy n ecesari de rrollar u oroceso de
cratizacton.
lQue e usted por tolerancla? Me
semantica person .••
--La izquierda peru na ebe luchar hoy p r proceso de d
ratizaci n en el Pe r u .. .
T()ler i hoy, palo manaFla •..
o se. E ende am 'e n de cuai sea la reacci6n. L a M"'~
rancia 'ene Que Set" rec proca. En GhUe'a izo 'erda fue muy toterante. b.
izqu rda no es en ':am nte viole . EI problema esta en si s posF,
e re iza el sociafis 0 s'nvio ncia. Esoserta extraord"'"..,...""
E no .....
-Asf es, ..
La v'a transactional. p ciftca, de All nde fracas6. Las ex·
periencias violentistas de esta ultima d· cada han pt'Od cido dicta"
duras de largo aliento en Amlnlca Latina. lCual as la salida desde.·
perspectfva mandata?
-iHoy'
Hoy•
. .-Rep' 0 QUepara rru 18 tarea mas gente en eJ Pert) e-sI qcratizacion. e. T(1 S Y cia Que frente a r fascismo habia e allarse
as a co e dio, Yo creo Q ue esa ffase hay r . ~ndicarla...
lAdvierte usted un peligro fasclsta en e Peru?
-Si, po supuesto, a nq este caso el
'r entre cornillas.
lUsted admi Tria que hay grupos de Jzquierd 10 uficiente.,
mente extravlados como para creer que una salida fascJsta pue e
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ser estrateglcament positiva. e fa medlda en Queagravaria la
crisis y las cont adicciones social 5?
-Creo Q e esa po ici6
e a nacional.Iuch s nteb . De J
a
e
e n
is ri- y narn-
iolenta.
Peru de hoy es el
Ruet _ Cuando u
O! sidles
~menta' s. ,Se r e eran 50il i os as? l y de echo? -
Segun usted er APRA cump1l6 el papel de la izqulerda du
rantemuchos ailos ...
-As' es...,Que papel cumple ahora?
I e colchon e la uerza mada, eJde sucesor elegido.
e r feria a un papel rnenos episodlco.
eei c a l seria .ap r del A RA en el caso q e lIegara
rno?
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reo u su pep I:~,- : . 1s. De I cent ertc, todo
A e tra at Gobier 0, diga I
ro esas.; b e 0, us ed va a tener
eses . S i sted Q iere como iA R
tl rnpo, drs bsi ios a los alim n os la i
lQUe distingos hace usted en
Accien Popular y eI PPC?
- ie € u a ase sen e. el AP A S apa opulares, etas
ci Popular es capas edi s r
LV et PPC?
-Yo engo la imp S10
e ta de (, 0: na de a burg e st I tiva, 10mas atrasa
rsue fa peruana, y c cier as capas medias med icpoco lurn n . I ppe .ene mu ho I p
Si como usted dice no hay una burgu sanae onal, , arepresent6 Velasco entonce desde su propio punto de vista?
-£1 e r d f nsor de una r uesla q 0exis 'a.
lAst qlte e eleva sobre un fantasma?
-Sit p 0 al m' mo iempo e p ocuraoa alentar ' 0existia ra aba de impe ir q e e esarrollara. s decir, Velascode ar de co e a 0 cae e s. 0 un I do vorecfa a los in
co SU oli lc c e d t icia su sa ca bi , pero par otro lado I s pon~'
o u idadidus ial y 30 mi form lari u
su ceg era i pidio a a rgues a no e en Ve asco
pea a arte de r In lea iones.
No hay u a urguesJa naclon I, s gun su tesl . lHay un~
izqulerda nacion I?
- Y cr 0 Q a ez ay a s iZQ ie r a
n al: cada z r n a s las bases soc I tes d e la izqas bases t liga do los II eres a p nsar
. . . . " . ' . •.J" '::r ..• : - 1 ' •
It . Sr s Q l!e .
quier ealtztlr s .
c ia e
S r .
ci n sine ita Ie.
e el APRA y partido c
, para com
edlas 0 e
b rguesia ..
a io at Y algo fun
ierda so n a c ofunc - n nacio
Cin
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,Como xpllc ue haya sido uc * Blanco quien 10 rara la
m as alta vo aclon de la tzquterd el ano ~sado7
-Bueno, 00 ega respoesta deh .itiva. Pero, 51 usted se
a es 0p r i nt d pro' fa 0 •y estos fundamen-I eso: habla co los,
t Vl z e t hderazgo
no y ali de
ecte de p i! ieo QU co ienza rse de
as capas .. ,
lQue p nico?
os C olos ... Los cno t os eo ie zan a I va rse.
lPara usted el problema racial s superpone a a lucha de
.lases en 81 P ru?- a ro Ie
apr -
.e e a re r S n r oda esta n v leada rmgracio-
ene de 10 s or s mas atrasad s.
i.Pero s la izquierda acaso un Iternativa de poder? Us-.dmis 0 ha admltldo qu no, que c{lI$ly f}1programa t ndr.
e hacerse n J camino, que hay jmnadurez. l 0 e a-
rando de un riesgo e ceshro?
-iU ed c u e el A RA ti U 1 1 a afterna
es la alterna .
er a' ad
o rop en este
t no e 0 0, 0 s Francia 0 la rra.
Asj que usted s resig a a qu una iz lerda proaram
tegico 0 con un prograrna desfasado de la ~ alidad, y ave
por la ola de fa crisis y del hambr , intente lie ar al podor.
br06 5
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a al ad
om creo que fa izq ui a p ee l
e 0 digo S Clue la u ic fue za ca
o por ciento d ta po t f O I QU
ere r QU I i Q
na a
hamroxirno ario I e ab 0 1 to.
iPero cual es esa tternati a para as 90 por clento de
po laci6n?
-Una aft ma
par 0 p ti
o Tala sociedad.
e e
uf r las xpo r acrones se da cuan se a
f'I si m iaIy a save r si 'asgubernerne ta es se cum Ie a no.
Los anallsts de fondo de ' a r alidad peruana
opttca de rzquierda vi nen de gente como sted. EI problema
que m y buena parte .de los dirigentes de a Izqui rda no 10leen
ust d ni a quienes e riben como usted.
--{:I ro, es derto I u sto segura si oy
como biera. Hay u'1des ase pero ue 0 ebe sore r. .
iCual es el p or d tecto de los parses socialistas, doete .
Cotler?cracia. De democracia socialista.
iTodos los parses soctatlstas padecenlo mtsmo?
nos S,0 os me os. lo que a f
c bano es Que o e s a de' StJ de e dencia resp
te a rna en de democracia tan a plio.
J .Usted a estado en Cuba?
o .
Usted ti ne una no tan remota si patia por Trotsky. G~erdad?
e e absol 0 trot ki ta engo na p 0 da ad i
e sor ende e e caSCJ
cto de r a U iO I l So 'e'
por Trots .
96 c
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lY par Stalin?
i una drru aclon.
Pero Stalin a$a (feftcacian.
-Yo estov en favor de ' 0 Que se debe hacer, Yo 0 creo q fa
Ii' a sea er arte de 0 posible. EsO.me parece pro ndamen e c;·co. Yo
o Que fa no i 'ca COns4S e en hacer posible 0 ecesano.
. .
•
197