444Indução de calos com 2,4-D em folha dura(Rudgea viburnoides (Cham.) Benth.), uma plantamedicinalMarvin G. O. Bonilla':"; José Eduardo B. P. Pinto'; Maria das G.Cardoso'; Suzan K. V. Bertoluccl': Osmar A. Lamelra'''Universidade Federal de Lavras (UFLA). C. Postal 37, CampusUniversitário, 37200·000, Lavras·MG. jeduardo@ufla.br; 'UNEMAT -Universidade do Estado de Mato Grosso, Depto de Biologia. C. Postal 242.78.200-000, Cáceres - MT. 3Embrapa-CPATU. CEP 66095-100, Belém PA.

Com o objetivo de estudar a indução de caias em folha dura foitestado o efeito do 2.4-0 nos níveis de 0,0: 0,1 e 1,0 rnq.L' sobreexplantes foliares e caulinares mantidos no claro e no escuro. Osexptantes foram provenientes de plântulas assepticamente obtidasa partir de embriões zigóticos. Os resultados alcançados permitem-nos inferir que houve vanação quanto ao explante, as condições eo regulador. Para os explantes foliares a melhor condição paraindução de calos foi no nível de 1,0 mq.L de 2.4-0 no escuro. Osexplantes caulinares mostraram melhores resultados na indução decalos no nível de 0,1 mq.L de 2,4-0 na luz.Palavras-chave: Rudgea viburnoides, Rubiaceae, calogênese.

445Crescimento in vitro de plântulas de Arnicaexpostas a ação do GA3 em diferentes períodosde tempoAna V. Souza'; José E. B. P. Pinto"; Suzan K. V. Bertolluci';Fabiano G. Silva'; Diego K. Araújo'; Osmar A. Larneira"'Universidade Federal de Lavras - Depto de Agricultura - Laboratório deCultura de Tecidos Vegetais e Plantas Medicinais, C. Postal 37, 37200-000,Lavras-MG., 'Embrapa Amazônia Ocidental.

A amica (Asteraceae) é uma importante planta medicinal endêmicacaracterística do cerrado que apresenta um crescimento lento tantoem populações de plantas in vivo, como em plãntulas obtidas invitro. O emprego das giberelinas já é prática para algumasespécies de plantas que apresentam certa dificuldade de rápidocrescimento in vitro. Logo. o objetivo desse trabalho foi testar ainfluência do GA3 por diferentes períodos de tempo no crescimentoin vitro de plãntulas de amica em diferentes tamanhos. Para ISSOforam utilizadas plántulas de arnica com 0,5 cm e 1.00 cm queforam inoculadas em meio MS/4+3.00 rnq.t,' GAJ• ondepermaneceram por 5,10 e 15 dias sendo posteriormentetransferidas para MS/4; e 30 dias em presença constante de GA3.

Após 30 dias verificou-se a influência do tempo de exposição emGA3 e o tamanho do explante inicial no crescimento de plântulasde arnica in vitro. Plântulas inoculadas em tamanhos maioresapresentaram melhores resultados quando estas permaneceramdurante 15 dias na presença de 3 mq.L" de GA3.Palavras-chave: Lychnophora otnester. endêmica, planta medicinal.

446Indução de calos em diferentes temperaturas econcentrações de ANA utilizando seedlings decarqueja germinados in vitro.Vivian E. Nascimento'; Fabiano G. Silva'; José E. B. P. Pinto';Juliana F. Sales'; Sheyla P. Divino'; Daniel José S. Moi'; SuzanK. V. Bertolucci''UFLAlDAG - Laboralório de Cultura de Tecidos e Plantas Medicinais.

Com o objetivo de otimizar a calogênese em carqueja, explantesoriundos de seedlings germinados in vitro foram cultivados emmeio MS com 50% da concentração de sais, vitaminas e inositol,incubados em diferentes temperaturas (20, 25 e 30 ºC constante etemperatura alternada de 20/30 gC), em diferentes concentraçõesde ANA (10,0; 15,0 e 20,0 mM), Foi verificado que temperaturas de30 ºC constante e 20/30 ºC alternado apresentaram maiorformação de calos, As concentrações de ANA não apresentaramdiferenças entre si, sendo desta forma indicada a concentração de10,OmM.Palavras-chave: Baccharis tnmers, fitorreguladores, planta medicinal.

Hornc, bras, v.20, o.z. julho, 2002. Suplemento t.

447Influência da concentração de sais MS e darelação auxina/citocininas na indução de calos emcarqueja.Fabiano G_ Silva'; José E. B. P. Pinto'; Maria G. cardoso":Juliana F. Sales'; Sheyla P. Divino'; Vivian E. Nascimento';Suzan K_ V. Bertolucci'Universidade Federal de Lavras - 'DAG - Laboratório de Cultura de TecidosVegetais e Plantas Medicinais; 'DOI - Laboratório de Ouímica Orgânica.

Com o objetivo de avaliar a influência da concentração de sais MS,vitaminas e inositol, e relação auxinalcitocininas na indução ecrescimento de calos em carqueja [Baccharis trimera (Less.) D.C.].foi realizado experimento com duas concentrações de sais MS,vitaminas e inositol, 100% e 50%, suplementados com 15diferentes balanços (ANA/BAP e CIN), Aos 60 dias apósimplantação do experimento, foi avaliado com base na biomassafresca. Foi verificado que explantes de carqueja necessitam desuprimento exógeno de fitorreguladores para que estes sobrevivame formem calos, o que foi favorecido nos tratamentos tendendo àauxina ANA. Ao contrário do BAP e CIN, apenas o ANAindividualizado conseguiu manter boa produção da calos, nãodiferindo estatisticamente dos tratamentos associados com ascitocininas, produzindo calos altamente triáveis. A calogênese fOImaximizada em meio com 50% da concentração de sais MS,vitaminas e inositol.Palavras-chave: Bacchans trimera. rn vitro. cetoqénese. fitorreguiadores.

448Perfil dos consumidores de plantas medicinais econdimentares no município de Pato Branco-PR.José A. Marchese,·2; Adinan Galina'; Angela C. Tedesco';Cassiano Conte'; Cíndia M. Miniuk'; Daniel A. schurt':Emerson Sangaletti'; Giovani O. Da Silva'; Greice Gomes';José A. Bertagnolli'; Lucia De Francheschi': Maicon L. cessa':Mayres R. D. De Moraes'; Patrícia M. De Lima'; Rodrigo Lira';Rúbia Camochena'; Silvana Costa''Curso de AgronomialCEFET-PR. 85.503-390. PaIO Branco - PR\abramo@pb.cefetpr.br).Doutorando - FCAlUNESP, 18618-000, Botucatu-Sf>

O objetivo deste trabalho foi diagnosticar o perfil dOS consumidoresde supermercados em Pato 8ranco-PR, com relação às suaspreferências pelas plantas medicinais e condimentares, comosubsídio a produção por pequenos produtores rurais. Osconsumidores preferem produtos orgânicos, observam a aparênciae o preço do produto, e vão ao mercado uma vez por semana,preferencialmente aos sábados. As dez plantas medicinais maiscompradas, em ordem decrescente, são: camomila, anis, noldo,carqueja, guaco, malva, poejo, espinheira-santa, menta e sálvia.Dentre as dez plantas condimentares mais compradas, em ordemdecrescente, estão: cebola, cravo. canela, orégano, alho, nóz-moscada, pimentão, cebolinha. endro e salsinha.Palavras-chave: Plantas medicinais. plantas condimentares.comercialização. mercado.

449Fenologia e screening fitoquímico de plantasmedicinais do horto da Embrapa AmazôniaOriental.Osmar A. Lameira'; Elaine C.P.Oliveira'; José Eduardo B.P.Pinto2; Michelle S. Rios'; Juliana S. Paiva'-1Embrapa Amazônia Oriental - laboratório de Biotecnologia. 66095-100Belém - PA. 2UFLA. 37200-00 Lavras - MG.

A avaliação e caracterização de germoplasma são métodos usadospara aumentar o conhecimento científico sobre as plantasmedicinais. As espécies foram coletadas em municípios do Estadodo Pará, tendo sido identificadas 52 famílias e 155 espécies, sendoque a família Compositae e Labiatae apresentaram o maior númerode espécies identificadas e de uso medicinal, seguida pelasfamílias Euphorbiaceae e Myrtaceae. Os dados observados

349

mostram que o florescimento e a frutificação das espéciesocorreram em ordem crescente a partir do mês de setembro até omês de dezembro. Entretanto em julho e agosto ocorreu a maiorconcentração.Palavras-chave: Compositae, Labiatae. Euphorbiaceae. floração.frutificação. germoplasma.

450Ação abortiva de buchinha-do-norte em ratasprenhes.Maria R. S. de Toledo"; Andréa L. Cunha-Lauta': Deise N. deAlmeida1

; Sandra dos S. Cereali1; Emanuele Pornini': ValdemlrA. Laura2.3

'Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) - Depto. de Biologia.Caixa Postal 549. Campo Grande-MS. CEP 79.070-900. email:toledo@nin.ufms.br; alclaura@nin.ufms.br; 2Embrapa Gado de Corte. email:valdemir@cnpgc.embrapa.br; 3UNESP-FCA-Botucatu. Doutorando emHorticultura.

A buchinha-do-norte (Luffa operculata L.) é prescrita na medicinapopular para tratamento de sinusites. Algumas pesquisascomprovam esta indicação. com o extrato utilizado sozinho oumisturado com o de outras plantas de uso medicinal. No Brasil. abuchinha também é citada como de efeito abortivo. no entanto nãoforam encontrados trabalhos científicos a este respeito. O objetivodeste estudo foi avaliar a possível ação abortiva do extrato de Luffaoperculata L.. em ratas prenhes. durante a pré-implantação doblastocisto e da organogênese. O delineamento experimentalutilizado foi inteiramente casualizado. com três tratamentos e cincorepetições. sendo cada parcela constituída por duas fêmeasprenhes. Utilizou-se extrato glicólico de Luffa operculata L.(trnt.rata") nas concentrações 5% e 10% (p.v') inoculado porgavagem. O experimento foi conduzido entre outubro enovembro/2001 no laboratório de Biologia da Universidade Federalde Mato Grosso do Sul. Não houve mortes matemas e nenhumaalteração de atividade física. O peso corporal médio e o número defetos das ratas não foi alterado. O número médio de abortos e aporcentagem média de abortos foi superior nos grupos tratados.Houve evidências de efeito abortivo do extrato de Luffa operculataL. em ratas prenhes.Palavras-chave: Luffa operculata L.. Rattus norvegicus. aborto. plantamedicinal.

451Plantas medicinais utilizadas em duas localidadesdo Município de Bandeirantes - PR.Cristina Batista de Lima 1; Lin Chau Ming2

'FFALM - Departamento de Fitotecnia. BR-369 Km 54 C.P. 261 CEP 86360-000. Bandeirantes-PR. cristinalimalima@bol.com.br; 2FCNUNESP-Departamento de Produção Vegetal-SP linming@fca.unesp.br.

Esta pesquisa teve por objetivos principais realizar o levantamentodas plantas medicinais utilizadas, coletar dados a respeito doconhecimento. formas de preparo e indicações de usos populares.coleta e identificação botânica das espécies citadas em duaslocalidades (colônia de moradores da Usina de açúcar e álcool eBairro Vara) do município de Bandeirantes. PR. Foram realizadasno total 104 entrevistas, nas quais os entrevistados citaram no total50 plantas. resultando em 55 espécies identificadas e distribuídasem 25 famílias botânicas sendo que as famílias Lamiaceae,Asteraceae. Apiaceae, Verbenaceae e Euphorbiaceaeapresentaram espécies com maior número de citações. A maioriados entrevistados adquiriu informações a respeito de plantasmedicinais com membros da própria família, apesar de procurarconhecimentos adicionais através de leituras e programas detelevisão.Palavras-chave: plantas medicinais. usos populares. Bandeirantes - PR.

452Uso popular das plantas medicinais pelacomunidade rural do Passo da Ilha, no municípiode Pato Branco-PR.

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José A. Marchese1•2; Lin C. Ming2; Adinan Galina'; Angela C.Tedesco": Cassiano Conte"; Cíndia M. Miniuk1

; Daniel A.schurt': Emerson Sanqaletti': Giovani O. Da Silva1

; GreiceGomes'; José A. Bertaqnclli': Lucia De Francheschi1; MaiconL. cessa': Mayres R. D. De Moraes1

; Patrícia M. De Lima';Rodrigo Lira': Rúbia carnochena': Silvana costa''Curso de Agronomia/CEFET-PR. 85.503-390. Pato Branco·PR(abramo@pb.cefeipr.br);2FCNUNESP. 18618-000. Botucatu-SP.

O objetivo deste trabalho foi resgatar e documentar oconhecimento popular referente às plantas medicinais utilizadas nacomunidade rural do Passo da Ilha. em Pato Branco-PR. Foramidentificadas 45 famílias botânicas e 115 espécies de plantasmedicinais. Estas plantas foram indicadas para mais de 50 usosmedicinais diferentes. A comunidade é composta na maioria pordescendentes de europeus, justificando a presença de muitasplantas exóticas. O domínio do uso das plantas é feminino, porémo conhecimento é menor nas gerações mais novas, denotando umprocesso de erosão cultural.Palavras-chave: Etnobotânica. etnofarmacologia. plantas medicinais.

453Plantas medicinais e o saber popular em cincomunicípios do Estado do Amazonas.Ari de Freitas HidalgoUniversidade Federal do Amazonas, Depto de Produção Animal e Vegetal.Mini-campus, CEPo 69077-000, Manaus- AM. afhidalgo@fca.unesp.br.Doutorando na UNESP·Botucatu. Depto de Horticultura.

A grande diversidade de espécies vegetais usadas como remédiosno Estado do Amazonas, estimula a pesquisa etnobotánica. Otrabalho foi desenvolvido em cinco municípios do Estado doAmazonas, com a finalidade de levantar as plantas mais usadas namedicina popular, as principais famílias botânicas. fomnas depreparo, porte e como são conseguidas. Foram feitas entrevistasserni-estruturadas com listagem livre das plantas pelosinformantes. Foi coletado material botânico para identificação. Asfamílias com maior número de espécies foram Lamiaceae,Euphorbiaceae e Caesalpinaceae e o porte herbáceo toi o maisfreqüente, seguido pelo arbóreo e arbustivo. Várias espécies sãointroduzi das na região. A maioria das plantas é cultivada, maspodem ser obtidas na floresta, nas áreas de cultivo como invasorasou ainda compradas. Os infonmantes têm encontrado dificuldadeem repassar as infonmações para os descendentes e não registrampor escrito seu conhecimento.Palavras-chave: Etnoboténice, medicina popuiar. plantas medicinais.

454Abordagem fitoquímica, atividade antiinflamatóriae toxicidade aguda dos extratos etanólicos deBryophyllum calicinum, Caesalpinea ferrea eCordia verbenacea.Elaine G. P. Ollvelra': Osmar A. Larnelra': Michelle S. Rios';Mauro Antonio C. M. Rodrtques ': José Eduardo B. P.Pinto2

'Embrapa Amazônia Oriental - laboratório de Biotecnologia. 66095-100Belém - PA; 2UFLA 37200-000 Lavras - MG.

As plantas Bryophyllum calicinum (folha da fortuna), Caesalpineaferrea (jucá) e Cordia verbenacea (erva beleeira), são largamenteutilizadas pela medicina popular para cura e alívio de váriasenfermidades. O trabalho teve como objetivo verificar acomposição química, efeito antiinflamatório em edema de pata decamundongo induzido por carragenina, e toxicidade aguda (DL50)dos extratos etanólicos das plantas citadas. As plantas foramcoletadas no horto da Embrapa Amazônia Oriental, parapreparação dos extratos etanólicos e estudos farmacológicos. Das19 classes de compostos químicos estudados. 4 desses foramcomuns nas três espécies. Os extratos etanólicos de C.verbenecea, C. ferrea e B. calicinum na dose de 200mg/Kg eindometacina de 5mg/kg administrados por via intraperitonealinibiram significativamente (p<0,05) o edema de pata nas 4primeiras horas após a injeção da carragenina 1%. A DL50 dosextratos etanólicos de B. calicinum e C. ferrea foram de500±10mglkg significando, ser pouco seguro quando administrado

Hortic. bras. v.20. n.z. julho, 2002. Suplemenlo t.