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43 número Ano VIII Boletim Paroquial de S. Pedro da Cova março 2016 Agenda do Ano da Misericórdia Horários do Tríduo Pascal Visita da imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima

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Agenda do Ano da Misericórdia

Horários do Tríduo Pascal

Visita da imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima

Estamos em plena Semana Santa. O Domingo de Ramos é esse grande prólogo onde somos convidados para tudo o que havemos de viver para celebrar a Páscoa: seguir a Jesus no anúncio da Sua entrega.

Estamos sempre a renovar o mesmo. Não temos maior Mistério para celebrar nem temos outro Deus a quem celebrar, e, por isso, a Páscoa se repete em cada ano para não esquecermos a razão da nossa fé e o por quê da nossa vida. Precisamos de a celebrar em cada tempo, porque cada tempo da nossa vida e do nosso sentir é diferente. Por isso, a Páscoa não há-de ser nunca a mesma coisa… precisamos dela sempre diferente, sempre nova, sempre revigorante para a nossa vida cansada.Este ano, pelo desafio que o Papa Francisco nos fez, celebramos a Páscoa da Misericórdia, no ano Jubilar da Misericórdia. Talvez nos dê uma outra perspetiva da Páscoa deste ano.

A vitória de Jesus sobre a morte não é um triunfo qualquer. É verdade que Jesus aparece glorioso, como Senhor indestrutível, mas com a cruz como troféu. Ou seja, a Sua glória e o Seu poder vem da Sua entrega, da Sua morte. E é sempre assim que Ele vence, nunca pela força, pela exibição, nunca por um outro poder que não seja o do Amor, da doação, da Misericórdia. Participar da Sua vitória, celebrar a Páscoa é escolher o Seu caminho e aprender a vencer como Jesus vence.

Neste ano da Misericórdia não podemos pensar que Jesus é um herói que vence pelo poder. A Sua vida é uma vida dada, sempre. Que vence pelo Amor, que vence quando nos conquista para esta dinâmica do bem e da Misericórdia, de entrar no coração dos pobres para nos fazer radicalmente dados, absolutamente pobres na nossa entrega a Deus e aos outros. A Páscoa é esse exercício de pobreza, de confiança absoluta em Deus e no modo como Deus nos manda viver: vitoriosos com Cristo porque entregues como Cristo, a Deus e aos outros.

Para vivermos o Jubileu da Misericórdia nesta Páscoa não podemos perder de vista esta dimensão radical da vida de Jesus. Senão, rapidamente transformamos a Páscoa num anúncio esmagador pelo poder. A Misericórdia de Deus que queremos recordar e viver neste ano Jubilar não pode ser esquecida diante da vitória de Jesus sobre a morte e sobre todo o mal. Continua a ser o mesmo que chamou os pecadores, curou os enfermos, amou os mais fracos… E agora percebemos que Deus está com Ele, que é esse o modo de ser de Deus que o faz voltar a nós, já invencível, para podermos continuar esse combate do Amor com a certeza da mesma vitória, se usamos os mesmos métodos para a luta que continua hoje, dentre de nós e à nossa volta, contra tudo o que mata o homem.

São muitos os acontecimentos que este ano Jubilar nos faz viver: a peregrinação à Igreja Catedral, o Jubileu dos Frágeis, o Jubileu Matrimonial, a visita da imagem peregrina da Senhora de Fátima, o Jubileu da Juventude… Em todos eles queremos celebrar o mesmo: que o amor é o caminho, que Deus ama os pobres, que somos nós, e com isso os salva, que, na nossa vida, há de ser o amor que temos como fim e como método, como prática e como objetivo. Que é o amor que nos faz viver em Páscoa, em caminho da morte para a vida. É isso que vimos na Cruz: não é um herói, é uma entrega imensa, eterna, até ao fim, finalizando a história e levando-a à sua perfeição, entregue completa nas mãos e no coração de Deus.

Para todos, uma boa Páscoa. Esta, a de Cristo que nos convida sempre a viver a vitória de quem se perde nos braços de quem precisa de nós.

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Neste ano da

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HORÁRIOS PASCAIS

A Páscoa é o centro da Liturgia da Igreja. Por isso a celebração é tão rica, tão importante, tão apelativa… Não podemos viver a nossa fé sem a celebrar por inteiro, sem vivermos com profunda fé e alegria o Tríduo Pascal.

Quinta-feira Santa – Missa da Ceia do Senhor, na Igreja Matriz às 21.30 H.(Adoração até às 24.00 H.)

Sexta-feira Santa - Oração de Laudes às 10.00 H. na Igreja Matriz- Celebração da Paixão, na Igreja Matriz às 21.30 H. (o horário habitual era às 15.00 H., a hora a que deveria ser celebrada, mas muitos se queixavam que seria mais conveniente à noite. Por isso, na expectativa que estejamos mais a participar, combinamos em Comissão Permanente do Conselho Pastoral Paroquial marcar às 21.30 H.)

Sábado Santo - Oração de Laudes às 10.00 H. na Igreja Matriz- Vigília Pascal, na Igreja Matriz às 21.30 H. É a mais bela e mais longa celebração do ano: rica nas suas leituras e orações, onde renovamos a graça do nosso Batismo, onde fazemos na noite surgir a luz de Cristo, o clarão do Seu amor.

Domingo – Dia de Páscoa: em todas as igrejas às 8.00 H. e, em grande Festa, na Igreja Matriz às 18.00 H.

O Dia de Páscoa nasce na Vigília Pascal, é como uma continuação do Aleluia dessa noite santa que se prolonga neste primeiro Domingo da Fé. Faremos, como habitualmente, o procissão das cruzes da Covilhã até à Igreja Matriz.

QUARTA-FEIRA DE CINZAS:COMEÇAR COM VERDADE

A Quaresma começa sempre com a celebração da Eucaristia e imposição das Cinzas. Lembra-nos a nossa maior verdade, a nossa condição de pó, de quase nada, de pecado. Talvez para muitos seja exagerada esta celebração, mas é bom começar olhando a nossa realidade, a nossa fraqueza, as nossas misérias. Não somos só pó, também somos o que Deus quer e pode fazer desse pó. E é isso que celebramos: a partir da realidade, sem ilusões e sem vaidades, dispormos o nosso coração para Deus, querer abrir-nos completamente à Sua graça salvadora, que refaz o que somos à Sua imagem, portanto, nos fala não só do que somos feitos mas do que Deus quer fazer em nós.

Começar assim é arriscar um caminho de procura, de busca interior de Deus e reconhecer que só Ele é capaz de dar fogo e luz e estas cinzas. Graças a Deus, a nossa Igreja estava cheia e pudemos assim começar juntos este caminho da Quaresma. Estava cheia mas ainda tinha lugar para aqueles que hão de sentir a importância de começar bem.

INAUGURAÇÃO DO EQUIPAMENTO DA CRIPTA

Foi com grande apreensão que todos esperamos as novas cadeiras para a nossa cripta. Como somos pobres e, tal como os pobres, andamos sempre a contar os cêntimos, não pudemos comprar o que desejávamos mas compramos o que era possível pagarmos. Porque os pobres gostam de pagar…

Com o patrocínio da Câmara Municipal de Gondomar, e com a presença do Senhor Vice Presidente, Drº Luís Araújo, e do Vereador José Fernando, presenças que muito agradecemos, assim como do Senhor Presidente da Junta, Drº Daniel Vieira, inauguramos no passado dia 27 de Fevereiro as nossas cadeiras com um Concerto do José Alberto Reis. De modo simples, encheu de romantismo o nosso salão e os corações de muitas fãs que estavam presentes.

Agradecemos à Câmara Municipal de Gondomar este concerto e ficamos a aguardar por um outro prometido para o mês de Junho. Agradecemos, igualmente, a todos os que nos ajudaram e ajudarão neste trabalho de equipar devidamente as instalações da paróquia.

PEREGRINAÇÃO VICARIAL JUBILAR À SÉ DO PORTOVigararia de Gondomar peregrina a pé à Igreja-Mãe da Diocese

No próximo dia 3 de Abril, Domingo da Divina Misericórdia, a Vigararia de Gondomar convida todos os cristãos para uma grande peregrinação jubilar, enquadrada neste Ano Santo da Misericórdia, que estamos a viver.

O Papa S. João Paulo II instituiu, no ano 2000, para toda a Igreja o Domingo depois da Páscoa como Domingo da Misericórdia. O Domingo da Divina Misericórdia é uma devoção de origem polaca, que teve em Santa Faustina Kowalska, religiosa mística, a sua grande impulsionadora. Por isso, neste Ano Santo que o Papa Francisco convocou dedicado à Misericórdia, queremos assinalar esse domingo, com uma grande manifestação de fé.

A peregrinação é um sinal que o Santo Padre nos convida para assinalarmos este Jubileu. Di-lo, na Bula “O rosto da misericórdia”: «A peregrinação é um sinal peculiar no Ano Santo, enquanto ícone do caminho que cada pessoa realiza na sua existência. A vida é uma peregrinação e o ser humano é viator, um peregrino que percorre uma estrada até à meta anelada. Também para chegar à Porta Santa, tanto em Roma como em cada um dos outros lugares, cada pessoa deverá fazer, segundo as próprias forças, uma peregrinação. Esta será sinal de que a própria misericórdia é uma meta a alcançar que exige empenho e sacrifício. Por isso, a peregrinação há-de servir de estímulo à conversão: ao atravessar a Porta Santa, deixar-nos-emos abraçar pela misericórdia de Deus e comprometer-nos-emos a ser misericordiosos com os outros como o Pai o é connosco» (MV, 14).

É isto que queremos viver, celebrar, experimentar, na peregrinação jubilar à Igreja-Mãe da nossa Diocese. Partiremos, pelas 14h, da igreja jubilar da nossa vigararia, igreja paroquial de S. Cosme, em direção à Catedral. Chegados à Catedral, realizar-se-á uma breve celebração, dando graças a Deus por esta experiência muito concreta de nos apresentarmos ao mundo como Igreja viva, Povo de Deus que caminha.É importante que nos inscrevamos! As inscrições podem realizar-se na sacristia e na secretaria paroquial. A inscrição é gratuita.

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VISITA DA IMAGEM PEREGRINA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA À VIGARARIA DE GONDOMAR

No próximo dia 26 de Abril, a Vigararia de Gondomar receberá a visita da Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. A celebração do Centenário das Aparições de Fátima (1917-2017) é um «tempo favorável» que o Senhor nos concede viver, para revitalizar a nossa vivência de fé, uma vez que não pretende assinalar simplesmente uma efeméride histórica, mas tornar-se veículo de evangelização e caminho para a conversão e para o encontro com Cristo, por meio de Maria. É enquadrada nas comemorações do centenário e os Bispos portugueses quiseram acolher a iniciativa de realizar, por todo o país, a visita da Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima, para que constituísse uma oportunidade para divulgar e reavivar a consciência da riqueza e atualidade da mensagem de Fátima e para sensibilizar as comunidades para a importante celebração do Centenário das Aparições. A Imagem peregrina entrará na Diocese do Porto no dia 10 de Abril, na vigararia de Ovar, percorrerá todas as vigararias da diocese e terminará a visita no dia 1 de Maio, à tarde, no Monte da Virgem, com uma grande celebração de despedida. Assim, no próximo dia 26 de Abril, a nossa vigararia receberá a visita da Imagem peregrina. Entrará pela paróquia de Baguim (a única na nossa diocese cujo o patrono é o Imaculado Coração de Maria), celebrando-se Eucaristia pelas 10h, na Igreja Matriz de Baguim. Depois, seguirá em direção à Igreja Matriz de S. Cosme, igreja jubilar da nossa vigararia, onde ficará à veneração dos fiéis. Nesse mesmo dia, à noite, realizar-se-á uma procissão de velas. No dia 27 de Abril, pelas 7h rezar-se-á o terço e às 8h Eucaristia, em que no final nos despediremos da Imagem peregrina.A visita da Imagem peregrina constituirá, certamente, um grande momento de manifestação de fé dos cristãos de Gondomar e marcará a vivência do Ano da Misericórdia.

PEREGRINAÇÃO DOS FRÁGEIS - CONTEMPLANDO O ROSTO DE CRISTO, VIVEMOS A MISERICÓRDIA DE DEUS

No dia 17 de Abril, Domingo do Bom Pastor, realizar-se-á a peregrinação dos frágeis, desta vez no Europarque, em Santa Maria da Feira. Tem como lema «Contemplando o rosto de Cristo, vivemos a misericórdia de Deus». Realizar a Peregrinação dos Frágeis tem grande valor, porque vivemos num tempo de fragilidade escondida, mascarada, escamoteada, iludida; um tempo que, cada vez mais, valoriza os úteis e se esqueceu que não é a mesma coisa dizer inútil e desnecessário; um tempo que confunde inutilidade com não-necessidade. Envolvemo-nos nesta caminhada porque, muitas vezes, nós mesmos, Igreja, nos rendemos ao espírito do tempo e dizemos às pessoas que valem porque são úteis e enquanto são úteis. A Peregrinação dos Frágeis quer afirmar: as pessoas não valem porque são úteis, nem se pode consentir que pense tal quem é deficiente, quem está doente ou é doente, ou quem já atingiu os lugares mais elevados da idade; não podemos basear de maneira nenhuma a nossa reflexão, o nosso discurso e a nossa ação sobre o seu valor na sua utilidade.O Papa Francisco convidou-nos, neste Jubileu da Misericórdia, a voltar às Obras de Misericórdia e a valorizarmos a peregrinação. Ora, a Peregrinação dos Frágeis da nossa Diocese, constituirá, sem dúvida, um momento alto na celebração deste Jubileu, porque conjuga num só momento, o belo sinal da peregrinação, a importância das obras de misericórdia e o anúncio de que a Igreja não pode passar sem os frágeis, porque todos o somos! Podemos dizer que é um “ir às periferias”, como nos pede o Papa. É imitar Cristo, Bom Pastor, que conhece as ovelhas e dá a vida por elas. Também a nossa paróquia peregrinará. As inscrições realizam-se na secretaria paroquial ou na sacristia.

CAFÉ CONCERTO - FÉ E LUZ

Desde Setembro de 2014, temos reunido em Comunidade em São Pedro da Cova, pessoas com deficiência intelectual, familiares e amigos, criando uma rede de partilha de dons, amizade, oração e festa que tem crescido e dado bonitos frutos.Depois desta caminhada inicial, chegou o momento do nosso Reconhecimento enquanto Comunidade Fé e Luz, integrada no grande Movimento internacional de cerca de 1500 comunidades. Assim, foi no dia 12 de Março que o Reconhecimento aconteceu em grande festa, com um encontro que contou com a presença e testemunho de vários elementos de Comunidades da Província Luzitana, do Estoril, Évora, Vila do Conde e muitas outras e da sua Equipa de Coordenação Nacional. A Celebração do Reconhecimento foi na Eucaristia das 19h00.

Foi um dia pleno para a Comunidade! Às 21h30, proporcionamos um Café-Concerto, com a atuação de "Os Zé-Maria", e participação da Comunidade Fé e Luz de São Pedro da Cova, no qual contamos com a presença de muitos amigos que se associaram à nossa alegria e nos animam a continuar. A nossa comunidade está sempre aberta a todos os que queiram participar. Gostaríamos muito de convidar todas as famílias que têm amigos especiais para podermos crescer e fazer chegar a nossa Luz e Fé mais longe. Fica o convite: para quem nos ler ou se conhecerem alguém.

PEREGRINAÇÃO MOVIMENTO FÉ E LUZ

Nos dias 15, 16 e 17 de Abril, o Movimento Fé e Luz vai celebrar os 40 anos da sua existência em Portugal, numa Peregrinação ao Santuário de Fátima.Estaremos em Fátima para celebrar as graças recebidas ao longo destes anos e a aprendizagem que foi sendo feita, desde o seu início na peregrinação a Lourdes em 1971, desde que se formou a primeira comunidade em Portugal em 1976, e de um modo especial para nós, desde que nos começamos a reunir em Comunidade em São Pedro da Cova em Setembro de 2014.

O Movimento surgiu da necessidade de apoiar pessoas com deficiência intelectual e suas famílias de modo a terem lugar na Igreja e na sociedade, e organiza-se em pequenas comunidades de encontro, que pretendem fomentar laços de amizade baseados na alegria de descobrir e valorizar os preciosos dons e o valor único de cada um dos seus membros: pessoas com deficiência intelectual, as suas famílias e amigos.

O tema da Peregrinação, "Enraizados na Fragilidade, vivendo na Alegria", lembra-nos o que a fragilidade, em Fé e Luz, nos faz descobrir: precisamos uns dos outros e precisamos de Jesus, para fortalecermos a nossa missão de revelar que a ternura e o cuidado uns pelos outros, podem criar um mundo fruto da ação de Deus, da Sua ternura e do Seu cuidado.

Raquel Coelho

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ACANTONAMENTO LOBITOS

Nos dias 20 e 21 de Fevereiro, a Alcateia realizou um acantonamento no Centro Escutista de Gaia com o objectivo de praticar diversos conhecimentos obtidos desde o início do ano escutista. A atividade começou na sede, com destino até ao centro escutista onde descarregamos todo o material contando com a preciosa ajuda dos Pais! No primeiro dia da atividade, os lobitos realizaram uma visita à Quinta de Stº Inácio onde tiveram a oportunidade de visitar e contatar com vários animais no seu habitat natural, como por exemplo, girafas, leões, pinguins, cobras, entre outros. O dia foi longo e bastante cansativo, sendo para muitos dos lobitos o seu primeiro acantonamento, contudo ainda restavam forças e dessa forma realizamos o fogo de conselho, com a apresentação de pequenos teatros, músicas e jogos. No dia seguinte, a Alcateia dirigiu-se até à capela de Balteiro para assistir à Eucaristia; regressando de seguida ao campo, enquanto uns preparavam o almoço outros organizavam-se em arrumar e limpar o parque escutista, “…deixar o mundo um pouco melhor de que o encontrastes…” Realizaram ainda uma caça ao tesouro, onde conseguiram descobrir duas importantes tábuas das máximas do Lobito: “O Lobito é asseado” e “O Lobito é verdadeiro”. Apesar do frio (valente) que se fez sentir os Lobitos não fraquejaram… até pelo contrário!

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ACANTONAMENTO EXPLORADORES

Os exploradores saíram nos dias 6 e 7 de Fevereiro da base como uma patrulha exploradora e tiveram como objetivo principal estabelecer um local de acantonamento, no entanto foram dadas algumas pistas durante a semana de onde seria o local. A restante atividade decorreu consoante a destreza que têm para trabalhar em patrulha para descobrir o local. Após chegarem ao local (agrupamento de S. Marinha), encontram os objetivos para o restante dia, em que, percorreram algumas ruas e monumentos do Porto antigo recolhendo informações dos locais, entre alguns locais, o Palácio da Bolsa, o Centro de Fotografia, a Torre dos Clérigos, a estação de S. Bento, a Sé do Porto, etc. Além de vivermos a nossa Aventura, desenvolvemos mais o espírito de patrulha e noção do trabalho acrescido para os guias e sub-guias em nos direcionar para chegarmos a um porto seguro.

ACANTONAMENTO PIONEIROS

Nós, pioneiros do agrupamento 892, no fim de semana de 6 a 8 de fevereiro, estivemos em atividade no Gerês com o objetivo de ultrapassarmos as nossas capacidades, irmos para além do que nos achávamos capazes e superar-nos, desde termos que preparar as nossas refeições sozinhos, sabendo ou não cozinhar, sendo a comida quente ou fria, boa ou má, até termos que saber que tipo de roupa usar, qual a mais indicada para o clima tão incerto e instável do Gerês, que tanto chove como faz sol, tanto está frio e nevoeiro como um calor insuportável. Para além de superação em todos os níveis, também levamos esta atividade como um meio de reflexão, para sabermos os pontos que temos vindo a errar desde o início deste ano escutista, os pontos que temos que melhorar, que mudar ou que acabar definitivamente, e também os pontos bons que a comunidade tem vindo a acumular. Foi um misto de emoções, desde um cansaço por termos feito um raid durante todo o dia, que tanto chovia como o sol erguia-se, mas onde o frio se manteve constante, mas também uma motivação por saber que íamos ter um abrigo quente, onde iríamos estar todos juntos a partilhar e reviver os pontos bons (e maus) daquele dia. Também foi bom por muitos de nós terem revivido situações de acampamentos anteriores no Gerês, mas sobretudo, por toda a partilha, toda a entrega, amizade, felicidade, ajuda, respeito que foram o auge deste acampamento, e que aos poucos a sua abundância aumentou. Num ponto de vista geral, foi uma atividade bem sucedida. Se houve certos pontos em que perdemos, houve outros tantos em que ganhamos, dando, de uma certa maneira, ênfase aos que ganhamos. Foi a motivação que estávamos a precisar, a quantidade necessária para sabermos o que mudar e o que continuar a fazer para levarmos o nosso barco ao seu grande objetivo, a bom porto. E o que esperamos é que ao longo desta caminhada estejamos todos a remar para o mesmo lado, porque o que seremos nós sem a força, presença, ajuda, participação de todos? Afinal de contas somos uma comunidade.

JUBILEU DIOCESANO DA JUVENTUDE E DOS ESCUTEIROS

Realiza-se, no próximo dia 23 de Abril, o Dia Diocesano da Juventude e Escuteiros. Este ano será aqui em Gondomar, no pavilhão Multiusos. A celebração dum jubileu diocesano da juventude e dos escuteiros tem como principal objetivo ajudar a tomar consciência de que a fé cristã não está morta, mas vive em todos quantos aderem à pessoa de Jesus Cristo. Isso torna-se mais evidente nos jovens, esperança para o futuro, que são, sem dúvida, o rosto alegre, jovem, dinâmico da Igreja.

O nosso Bispo convocou todos os jovens cristãos da nossa Diocese para participarem. É o bispo, pastor da nossa Diocese, que quer estar com os jovens, celebrar com eles, sentir a sua alegria, testemunhar o seu dinamismo.

DIA DE S. JOSÉ

Dia 19 de março é o dia que a Igreja dedica a S. José, Homem Justo e Bom que vive a fé e respondeu com prontidão ao desafio de Deus de ser o pai de Jesus. Esta entrega de S. José mostra toda a sua fé e o seu amor a Deus.

Também neste dia celebramos o dia do Pai. Daquela figura masculina que todos nós temos ou tivemos na nossa vida. Daquele que à imagem de S. José nos dá (deu) o seu amor Incondicional. Nesse dia celebramos na nossa Paróquia na Eucaristia das 19h a festa a S. José e será com certeza uma boa altura para renovarmos a nossa fé e festejarmos com todos os pais presentes.

Pastoral da Família

VIA SACRA DA CATEQUESE

Foi no dia 12 de março, pelas 15h30 que se realizou mais uma Via Sacra com a Catequese da Infância e da Adolescência. Desta vez o local escolhido foi a nossa Igreja Matriz, onde precisamos de nos encontrar muitas vezes para nos lembrarmos que somos um só. Assim, os três centros de catequese deslocaram as suas crianças para a nossa Igreja onde foram projetadas imagens alusivas às várias estações da Via-Sacra. As leituras e as orações foram orientadas pela Catequese da Adolescência que nos ajudou a acompanhar Jesus ao longo do seu caminho em direção à Cruz, onde demonstrou o Amor Infinito que tem por nós…

Temos pena que alguns tenham optado por deixar os filhos em casa, grudados, talvez, num jogo qualquer de computador, onde o objetivo é matar os maus…. Matar os maus??? Quem mata os maus não é também mau, violento, agressivo?Queridos pais… é tempo de optar… de repensar “nas brincadeiras” que silenciam os vossos filhos durante horas em frente a um qualquer ecrã virtual… Um dia destes, acordam e não os conhecem, não sabem como foi que de repente se tornaram adolescentes alienados, mudos, insatisfeitos… A Catequese pode ajudá-los a ser cidadãos ativos, responsáveis e intervenientes, mas os pais têm de querer, têm de os trazer, de os motivar, de os acompanhar…

Não esqueçam que a Igreja está sempre de portas abertas para vos receber, para vos abraçar…

Fernanda Albertina

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FESTAS DO PERDÃO NO 3º ANO DA CATEQUESEJá se realizaram, em plena Quaresma, as Festas do Perdão nos nossos três centros de catequese… Uma oportunidade para as crianças do 3º ano e seus pais e avós refletirem sobre a importância de perdoar e a alegria de ser perdoado… A base desta festa foi a parábola do Filho Pródigo… Jesus, excelente contador de histórias, através desta, faz-nos pensar no significado dos verbos pecar, perdoar, arrepender-se, transformar / renovar o nosso interior….Com esta Festa, as crianças do 3º ano começam a preparar-se para o Sacramento da Reconciliação que decorrerá antes da Festa da Eucaristia… Começam a aprender a distinguir o Bem do Mal…. Começam a compreender as palavras das orações da Confissão e do Ato de Contrição que os catequistas lhes vão explicando na sala de catequese e os pais, em casa, vão praticando, rezando com eles, e dando-lhes o bom exemplo…. Assim esperamos! Esta Festa mostra-nos ainda o grande amor que Deus tem por nós, de como Ele nos avista ao longe e de como nos recebe sempre de braços muito abertos, cobrindo-nos de beijos à nossa chegada, pois está sempre pronto a perdoar-nos, mesmo depois de o termos deixado só… Que bela forma de iniciar a Quaresma com as crianças reunidas com a família em volta da cruz que, de repente, ficou florida, pois o arrependimento transformou-a em Primavera…

Fernanda Albertina

FESTA DA PALAVRA NO 4º ANO DA CATEQUESENo passado dia 10 de Janeiro, ocorreu a Festa da Palavra dos meninos do 4º ano, na Igreja Matriz. Uma celebração onde os pais ofereceram aos seus filhos a sua primeira Bíblia. Um momento íntimo para os pais - que evidenciaram a vontade de que os seus filhos vivam segundo a Palavra de Deus - e muito feliz para as crianças que, com curiosidade, desfolhavam o Livro Sagrado, ávidos de saberem mais, de crescerem mais…. A Bíblia Sagrada constitui agora mais um dos instrumentos usados na catequese pelas crianças, que aprendem a ler a Palavra de Deus e a vão descobrindo com entusiasmo e alegria.

Catequista Inês Almeida

DINÂMICA DA QUARESMA- PÁSCOA 2016Dar de comer a quem tem fome…. Dar de beber a quem tem sede… vestir os nus…

De modo a chamarmos a atenção das crianças e dos adolescentes da nossa catequese para a caminhada interior que é necessário fazer em direção à Páscoa da Ressurreição, o secretariado de catequese propôs aos catequistas a dinamização de uma atividade que consiste em ir completando uma cruz, semana após semana, com uma imagem relativa a uma das obras de misericórdia, em contexto da sala de catequese… Em cada sessão, é também proposta aos meninos e meninas uma oração para rezarem lá em casa…Ao mesmo tempo, em cada igreja, uma cruz em tamanho grande, cada domingo, na Eucaristia, é preenchida com essa mesma imagem, para que não só os miúdos, mas também a gente graúda vá recordando as obras de misericórdia tentando, sobretudo, pô-las em prática no seu dia-a-dia, para que cheguemos à Páscoa, com algo de novo em nós…. Que interessa não comer carne na sexta-feira se não vamos visitar o vizinho que está doente? Que importa virmos à missa se não estamos disponíveis para os outros e apenas voltados para o nosso egoísmo? Assim, durante este Tempo Quaresmal, somos convidados a redescobrir e a praticar as obras de misericórdia corporais e, durante o Tempo Pascal, será a vez das obras de misericórdia espirituais! Estejam atentos!Estamos no Ano Jubilar da Misericórdia, decretado pelo Papa Francisco e, desta forma muito simples, podemos recordar estes conselhos que nos ajudam a sermos um bocadinho mais parecidos com Jesus, melhorando a sociedade em que vivemos, contribuindo para a transformação do mundo que nos rodeia… Em vez de continuarmos a alimentar o discurso dos lamentos, dizendo mal de tudo e de todos, olhemos para as obras de misericórdia que nos instigam a metermos mãos à obra e pés ao caminho! Boa Caminhada! Boa Colheita!

Fernanda Albertina

DIA VICARIAL DO CATEQUISTA NA NOSSA PARÓQUIA

No dia 31 de Janeiro, realizou-se o Dia Vicarial do Catequista, onde se juntaram catequistas de toda a Vigararia de Gondomar. Desta vez fomos os anfitriões, recebendo cerca de 240 catequistas na nossa recém-inaugurada cripta, estreando as cadeiras novinhas em folha. E não nos saímos nada mal: acolhemos com organização e alegria, demonstrando espírito de equipa e companheirismo e só por isso já valeu a pena! Como já era de calcular, estando nós no Ano Jubilar da Misericórdia, obviamente também este foi um dos temas-chave deste dia. Sim, já todos sabemos que a Misericórdia é nada mais, nada menos do que Deus, mas nunca é demais relembrar. Obviamente que todos os chefes da Igreja que por Ele foram inspirados tiveram, ao longo dos anos, gestos de misericórdia, das mais variadas formas, iniciados pelo Papa João XXIII, que elaborou o Concílio Vaticano II, com o intuito de renovar a Igreja e que continua na proximidade e ternura que o Papa Francisco tem para com todos. Foram também recordadas várias parábolas ocorridas durante a passagem de Jesus pela terra, verdadeiras parábolas de Misericórdia e lições de como fazer catequese. De tarde, formamos grupos de debate e é óbvio que foram levantadas as questões do costume:“O que é ser catequista?” “ O que fazer para ser melhor catequista?”Sim, já todos sabemos que Ser Catequista não é tarefa fácil, mas tendo como o maior exemplo de Catequista o próprio Jesus, o rosto da Misericórdia, seguiremos e faremos caminho com Ele, acompanhando as crianças e jovens da nossa catequese.Não existe uma fórmula perfeita para desempenhar a função de Catequista, sim, muitas vezes nos sentimos em baixo e desanimados… Eu pelo menos falo por mim, isso acontece-me algumas vezes, principalmente quando nos deparamos com desistências das crianças e jovens ao longo do percurso catequético, mas certamente que se nos fizermos acompanhar da Bíblia que é a vela que nos guia e conduz, bem como pela alegria que é a força de qualquer catequista, manteremos firme a decisão de continuar a formar crianças e jovens e levá-los a seguir Jesus. Certamente que os catequistas da nossa Vigararia saíram da Igreja cheios de força, energia e coragem para continuar esta “árdua tarefa”. Desenganem-se todos aqueles que pensam que já assistiram a vários dias como este e que, por isso, não há nada de novo e não vale a pena “perder tempo”.Foi um dia muito bem passado, um dia de união e partilha (quando falo de partilha não me refiro apenas ao almoço/lanche…). Certamente um dia para repetir.

Catequista Ana Pontes

NÃO PODIAM TRABALHAR COM FOMEA greve de 1946 nas minas de São Pedro da Cova

Um livro de DANIEL VIEIRA natural de São Pedro da Cova e atual presidente da União de Freguesias de Fânzeres e São Pedro da Cova, que nos convida a revisitar um dos trabalhos mais duros de que há memória e a revolta contra as precárias condições existentes, que deu origem a uma greve histórica. Muitas razões podem ser apontadas para o início desta greve mas as condições de vida (fome e miséria) e de trabalho (muitos acidentes graves) dos mineiros são os principais problemas apontados. No final foi um movimento vitorioso. Uma investigação rigorosa que nos remete para as profundezas negras das galerias das minas e que nos recorda que, por muito difíceis que sejam os caminhos, há sempre estrada a percorrer, quando existe coragem e determinação.Os nossos parabéns ao autor que tanto honra a nossa terra.

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TEMPO DE PÁSCOA

Poucas coisas refletem melhor o nosso pecado originante que o desejo incontrolado de controlarmos o tempo. Basta meia dúzia de minutos de conversa com alguém, basta pedirmos para se fazer uma qualquer tarefa, basta tenta incluir algo tão pequeno como um grãozinho de areia na tão controlada e controladora agenda que todos possuímos para verificarmos que, apesar de todos os nossos esforços e das nossas ilusões, o tempo continua a escapar-se-nos por entre os dedos.Mas é curioso como nós continuamos a brincar com o tempo. Ou com os tempos. Mesmo nós, católicos, tendemos a viver a Quaresma como um tempo como todos os outros. Quem participa na Eucaristia até se poderá aperceber que a liturgia terá o seu quê de diferente, que os altares não têm flores, que tudo pretende ser de alguma forma mais sóbrio, mais contido, mais interior, como quem veste a alma para a grande festa que se aproxima. No entanto, essa atitude de algum comedimento eclipsa-se assim que se transpõe a porta e se regressa a casa. Educados para a perseguição do objetivo, desvalorizamos frequentemente o caminho. Antecipamos o gozo da conquista, dormimos com ela, sonhamos com ela, vivemos com a conquista agarrada à pele, menosprezando o percurso, a paisagem, a vida que acontece enquanto o caminho não termina. E depois, viciados pela glória da conquista, estabelecemos logo um novo objetivo, ainda mais difícil, ainda menos alcançável, que nos garanta um novo alento que nos preenche os dias. Sem, contudo, retirarmos deles o mínimo gozo. Façamos um pequeno exercício: peguemos no tempo e no caminho e, por uns breves minutos, apliquemo-lo à nossa própria vida. Percebamos a angústia com que vivemos todos os dias, a todas as horas, a extraordinária pressão que a expectativa nos coloca sobre os ombros todos os dias, a todas as horas, e a forma como nos sentimos, invariavelmente frustrados, todos os dias, a todas as horas, quando constatamos que não temos a capacidade de alcançar tudo aquilo. E que, mesmo quando depois de todos os esforços, conseguimos alcançar, nos sabe invariavelmente, a pouco. Alcançamos o objetivo, mas em nome de quê? A custo de quem? Quem deixamos para trás? Se percorrêssemos o caminho inverso, quem veríamos nós prostrado na berma desse caminho? Orgulhar-nos-íamos do imenso que fomos deixando?Façamos agora um outro exercício. Bastante mais simples. Até poderemos estabelecer os mesmos objetivos, a mesma meta. Mas abandonemos esta vontade de sermos deuses. E, ao invés da pretensão de o controlarmos, vivamos o tempo. Cada tempo no seu tempo, cada momento, cada período! Intensamente! Semeemos quando temos que semear, reguemos quando é altura de regar, esperemos com o olhar atento a hora de colher. Entretanto, saboreemos a vida. De todos os dias. De todos os momentos de cada dia. Agradecendo tudo aquilo que de bom vai acontecendo. Perscrutando, assumindo e alterando o que nos perturba o caminho para o Pai. Desta forma, passamos a viver a Quaresma de forma diferente. Porque não é apenas o tempo que acontece enquanto esperamos a Páscoa: é o nosso tempo, o da nossa preparação, para que a ressurreição possa acontecer também em nós. Porque não é apenas aquela coisa chata dos cânticos mais pesados e menos alegres, das igrejas sem flores (repararam que a igreja estava sem flores?) do bater com a mão no peito, mas o do apreciar a beleza das coisas simples, de sentirmos a falta da alegria da presença, e de irmos vestindo a nossa roupagem interior para a grande festa que se aproxima. Porque percebemos que a Páscoa não é um acontecimento que suga o tempo como se fosse um buraco negro, mas que é o motivo pelo qual fomos preparando a nossa alma, durante um longo caminho de quarenta dias. Uma preparação que se intensifica no Tríduo Pascal, que nos recorda e faz reviver o nosso imenso vazio para que possa ser preenchido por Aquele que veio por nós e para nós.

Tempo de Páscoa (...)

Poucas coisas refletem melhor o nosso pecado originante que o nosso incontrolado desejo de controlarmos o tempo. E, no entanto, é imenso o tempo que nos roubamos a nós próprios. Não sabendo o que fazer com o tempo que nos roubamos, inventamos mil e uma justificações e subterfúgios, mil e uma atividades radicais, que mais não conseguem que distanciar-nos de nós e deixar-nos prostrados de cansaço. Ensombrados pelo grande objetivo do nosso tempo – aproveitar o tempo da melhor forma possível! – vivemos assoberbados, anestesiados, esmagados pela imensa quantidade de projetos que temos que aproveitar sob pena de – ao que dizem as agências de publicidade - vivermos uma vida desperdiçada! Esta Páscoa, saboreemos. Toda a Semana Santa. Em vez de irmos para fora, de limparmos a casa para a visita do Compasso e cansarmo-nos como loucos, a proposta é que façamos o inverso: nos permitirmos o encontro interior e profundo com Cristo, prepararmo-nos para nos renovarmos na Sua Ressurreição e repousarmos confiadamente nos braços do Pai. E teremos Páscoa! Porque não aconteceu há dois mil anos numa terra longínqua, mas tornou-se esse renascer que acontece no interior de cada um e encontrou expressão na forma como é celebrado em comunidade. Saboreemos esse encontro profundo com Cristo e teremos verdadeiros motivos para festejar. Pelo menos durante os próximos cinquenta dias!

Zé Armando

PROMESSAS NO NOSSO AGRUPAMENTO C.N.E.

O Agrupamento 892 S. Pedro da Cova do Corpo Nacional de Escutas vai realizar nos dias 2 e 3 de Abril, as Promessas, um dos momentos mais altos na vida de um agrupamento As cerimónias serão, presididas pelo Assistente de Agrupamento Pe. Fernando Rosas, e vão ter lugar na Igreja Matriz de S. Pedro da Cova e contam com a presença de muitos pais, amigos e outros escuteiros.

No sábado à noite irá realizar-se Vigília, onde os escuteiros, vão ser chamados a repensar os artigos da lei e princípios do movimento escutista e a refletir sobre o compromisso que iram assumir no dia seguinte. A cerimónia ira dar especial atenção ao lema das Promessas deste Ano que é “Saber Ser”.

Com este lema e noção de movimento à escala global, vão realizar-se Promessas no Domingo de manhã. Os escuteiros que se inseriram em novas secções vão assumir o compromisso, perante toda a comunidade, de obedecer aos princípios e lei do escuta, de auxiliar o seu semelhante e de cumprir os deveres de um bom cristão e cidadão. Mesmo os escuteiros que não transitaram de secção serão convidados a renovar este compromisso. Assim todas as secções viram alguns dos seus elementos dar um passo para a etapa seguinte. Todos quantos realizaram a sua promessa demonstram empenho prestam provas reveladoras das suas capacidades que são, para o agrupamento e para a comunidade, uma garantia de que irão dar o melhor de si mesmos para seguir em pista com B.P. e deixar este mundo um pouco melhor do que o encontraram.

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diaANO DA MISERICÓRDIA - AGENDA

08/Dezembro – Início do Ano da Misericórdia

13/Dezembro – (16.00 H., Sé do Porto) Abertura da Porta da Misericórdia na Sé

20/Dezembro – (15.00 H., S. Cosme) Abertura da Porta da Misericórdia na Igreja Jubilar

30/Janeiro – Dia Vicarial do catequista (São Pedro da Cova)

02/Fevereiro – (19.00 H., Sé do Porto) – Celebração de encerramento do Ano da Vida

Consagrada.

14/Fevereiro (15:30h, S. Cosme) – Jubileu vicarial do CUIDAR

Celebração jubilar vicarial destnada a todos quantos se dedicam à pastoral sócio-

caritatva e da saúde.

04 e 05/Março – Adoração: 24 horas para o Senhor.

03/Abril – Domingo da Misericórdia – peregrinação vicarial à Sé—Peregrinação jubilar a

pé (os que puderem) à Igreja-Mãe da Diocese. Concentração em S. Cosme, às 14.00 H.

17/Abril – (Europarque, Stª Mª Feira) – Jubileu dos frágeis.

23/Abril – Dia Diocesano da Juventude e de São Jorge (Escuteiros) Pavilhão Multusos

de Gondomar

24/Abril – (Palácio de Cristal, Porto) Dia Diocesano da Família

26/Abril – Visita da Imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátma

01/Maio – (à tarde, Santuário do Monte da Virgem, V.N.Gaia) – despedida da visita da

Imagem peregrina à Diocese do Porto.

22/Maio – (15:30h, S. Cosme) – Jubileu vicarial do CELEBRAR

Celebração jubilar vicarial destnada a toda a pastoral litúrgica.

16/Outubro (15:30h, S. Cosme) – jubileu vicarial do ANUNCIAR – Semana das Missões

para todos os que trabalham na pastoral profétca e catequétca.

13/Novembro – (15.30 H., S. Cosme) Celebração de encerramento vicarial do Ano da

Misericórdia

20/Novembro – (16.00H., Sé, Porto) Celebração de encerramento diocesano do Ano da

Misericórdia

Todas as quintas-feiras, durante o Ano da Misericórdia, confissões e atendimento espiritual na Igreja Paroquial de S. Cosme, Igreja Jubilar em Gondomar, das 9.00h às 11.00h.

Horário da Secretaria ParoquialDe Segunda a Sábado das 15.00 Horas às 19.00 Horas Atendimento do Pároco é de Terça a Sexta-feira das 16.30 Horas às 18.30 Horas. (Se houver necessidade de atender noutro horário, pode-se combinar com o Pároco qualquer outra hora mais conveniente.)ContactosIgreja Paroquial de São Pedro da Cova - Rua da Igreja 4510-283 SÃO PEDRO DA COVA Tel.: 938 539 139 e-mail da Paróquia: [email protected] e-mail do Pároco: [email protected] e-mail do Boletm Paroquial: [email protected] Página Web da Paróquia:www.paroquiasaopedrodacova.org

Vida

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Contas – 4º Trimestre 2015

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uialÓbitos

Dezembro/2015Maria Fernanda Moreira de Sousa – 69 anosAndré Jorge Ferreira Santos – 49 anosEugénio Martins de Couto – 82 anosAna Rosa Martins dos Santos – 84 anosCarolina Fernanda dos Santos Fonseca – 67 anosAugusto Manuel de Sousa Soares – 42 anosMargarida Martins dos Santos – 77 anosJoaquim Martins da Silva – 80 anosJaneiro/2016Maria Rosa Martins – 83 anosGracinda Moreira – 85 anosEduardo Vítor Gonçalves Pereira – 58 anosRosa Moreira – 90 anosCristina Maria Fernandes Amaral Silva Ribeiro – 40 anosJoaquim Martins – 89 anosLaurinda Ferreira Martins – 73 anosMaria de Fátima dos Santos Soares – 67 anosFrancisco Pinto – 87 anosManuel dos Santos Gonçalves Moreira – 56 anosMaria José Soares – 84 anosDeolinda Alves dos Santos – 67 anosJosé Manuel da Fonseca Oliveira – 52 anosElisabete Fernanda Rocha Monteiro – 39 anosDomingos Martins da Rocha – 85 anosGlória Francisca da Silva – 85 anosCarlos Manuel Martins dos Santos – 55 anosMargarida Miranda – 90 anosDavid Teixeira de Castro – 50 anosFevereiro/2016Maria de Fátima da Silva Cunha – 69 anosMário Carvalho Ribeiro – 77 anosMaria Amélia Martins Leal – 77 anosAntónio Manuel Ferreira Bento – 53 anosDeolinda Gaspar – 91 anosManuel Ramos – 85 anosMargarida Moreira – 89 anosDomingos Gandra Martins Ferreira – 67 anosRosa de Sousa Morais – 75 anosManuel Soares de Almeida França – 71 anosJosé Manuel Machado Pereira – 68 anos

Batzados Dezembro/2015Carolina Santos AndradeTiago Miguel França Correia AlvesSimão Manuel França Correia AlvesDiogo Mickael Oliveira MendesJorge Miguel das Neves SantosNúria Valentina Teixeira SoaresDinis Filipe Ferreira MoreiraTomás Daniel Ferreira MoreiraJaneiro/2016Marta Filipa da Costa PereiraMaria Leonor Neves MeloFevereiro/2016Dinis Alberto Santos SilvaAfonso Ferreira Santos

Agradecemos ao António Teixeira os novos arranjos gráficos do nosso Boletim Paroquial O POÇO.

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Jean Vanierfundador do Fé e Luz (juntamente com Marie-Hélène Mathieu)

É uma luta descobrir a nossa verdadeira humanidade e não sermos tomados pelo nosso ego. Chegar a ser homens e mulheres que, sem dúvida, tenham de crescer em capacidade, mas não para sua própria glória, mas para se converterem em responsáveis dos seus irmãos e irmãs em humanidade, independentemente das suas religiões ou culturas.

Morrer para si mesmo, no seu ego, para ajudar o outro e os outros a serem mais humanos, a aprenderem a amar e assim, trabalhar juntos pela paz. Não é o caso da Cruz, onde jesus nos pede para nos aproximarmos dos humildes da terra, dos abandonados e crucificados, quer dizer, de todos aqueles que estão encerrados na sua fragilidade?

Estar próximo dos débeis transforma os que aceitam entrar em relação com eles. É uma chamada a viver na ternura. Já não se trata de dominá-los mas de estar perto de cada um através da presença. Os dois “acontecimentos – símbolos” da religião de Jesus são o Presépio e a Cruz, dois momentos nos quais Jesus se mostra na sua fragilidade. A esperança para os cristãos é um menino tão débil que necessita de ser amado, alimentado, vestido pela sua mãe. Esta mesma esperança é também este Jesus abandonado, debilitado e, finalmente, crucificado.

Na Cruz, Jesus grita o seu abandono ao Pai. Grita a sua sede de amor. A fragilidade é sinal de um grito pelo amor. Jesus na sua fragilidade chama-nos a acolher a nossa humanidade. Ele prometa dar-nos uma nova força, uma força que nos permita amar a todos os seres humanos, inclusive aos nossos inimigos e bendizer os que nos maldizem.

Ele nos chama a sermos artesãos da paz num mundo em guerra e a fazer algo que parece impossível: não só a amar os da nossa tribo, do nosso grupo, da nossa religião, mas a amar os que são de outra religião, de outra cultura, já que são todos seres humanos, pessoas amadas por Deus. Jesus vem para mudar os nossos corações de pedra em corações de carne. Ele promete dar-nos o Seu Espírito Santo, o Paráclito. O fraco e humilhado necessita de um encontro amoroso e respeitoso porque cada ser é um filho de Deus, infinitamente precioso. Trata-se de, por meio da amizade, de o ajudar a descobrir a sua verdadeira liberdade e o sentido profundo da sua humanidade para que possa levantar-se e pôr-se de pé.

Jean Vanier (Dez 2015)