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PROJETO : 0110 CLIENTE : CCP – CYRELA COMERCIAL PROPERTIES. OBRA : SHOPPING METROPOLITANO ENDEREÇO : AV. EMBAIXADOR ABELARDO BUENO JACAREPAGUA – RIO DE JANEIRO - RJ REFERÊNCIA : MEMORIAL DESCRITIVO DE ELÉTRICA ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DE SERVIÇOS ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS E COMPONENTES RESPONSAVÉL : NV ENGENHARIA LTDA REVISÃO : 04 1

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PROJETO: 5597

PROJETO: 0110

CLIENTE: CCP CYRELA COMERCIAL PROPERTIES.

OBRA

: SHOPPING METROPOLITANO

ENDEREO:AV. EMBAIXADOR ABELARDO BUENO

JACAREPAGUA RIO DE JANEIRO - RJ

REFERNCIA: MEMORIAL DESCRITIVO DE ELTRICA

ESPECIFICAES TCNICAS DE SERVIOS

ESPECIFICAES TCNICAS DOS MATERIAIS E COMPONENTES

RESPONSAVL:NV ENGENHARIA LTDAREVISO: 04NDICE 1. MEMORIAL DESCRITIVO E GENERALIDADES

2. ESPECIFICAES TCNICAS DOS SERVIOS

3. DIREITOS E OBRIGAES DAS EMPREITEIRAS4. OBSERVAES TCNICAS

5. ESPECIFICAES TCNICAS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

1. MEMORIAL DESCRITIVO E GENERALIDADES DAS INSTALAES ELTRICAS.Este memorial tem por finalidade descrever as solues e parmetros adotados que nortearam a elaborao do Projeto Executivo das Instalaes Eltricas do SHOPPING METROPOLITANO, descrevendo com detalhes os servios que as Empreiteiras devero considerar como parte integrante do escopo dos servios.

Os projetos foram desenvolvidos em coordenao com os projetos de Arquitetura, Luminotcnica, Estrutura, Ar Condicionado e Sistema de Superviso.O presente memorial destina-se a descrever as solues, bem como definir direitos e obrigaes necessrias, quando da contratao para execuo das instalaes nele descritas.

A execuo das instalaes dever ser elaborada atendendo as exigncias do memorial do projeto, das normas das Concessionrias e das normas da ABNT, principalmente as seguintes:

- NBR 5410 - ABNT - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso;

- NBR 5419 - ABNT - Proteo de Estruturas contra Descargas Atmosfricas;

- NBR 5413 - ABNT - Iluminao de Interiores;

- NBR 14039 ABNT Instalaes Eltricas de Alta Tenso (de 1,0 kV a 36,2 kV).-RECON MT LIGHT Regulamentao para fornecimento de Energia Eltrica a consumidores

atendidos em mdia tenso.

- RECON BT LIGHT Regulamentao para fornecimento de Energia Eltrica a consumidores Atendidos em baixa tenso.

- NR-10 Norma Regulamentadora 10 Segurana em instalaes e servios em eletricidade.

1.1. DO PROJETOO projeto, na fase atual, dever ser considerado como executiva quanto infraestrutura projetada, porm considerando a dinmica deste tipo de empreendimento, bem como as reais necessidades de adaptaes e alteraes em funo da comercializao de lojas e mudanas de layouts, os projetos devero ser revistos conforme o desenvolvimento do projeto.Todos os projetos dos lojistas, aps serem analisados e aprovados pela fiscalizao, as cargas eltricas foram e alimentadores foram dimensionados conforme norma Light, qualquer alterao dever ser solicitada concessionria Light.As distribuies dos pontos para as reas administrativas, circulaes, mall, estacionamento etc., devero ser revisadas e adaptadas em funo dos layouts definitivos, decorao e modificaes da Arquitetura.

1.2. RESPONSABILIDADES DA EMPREITEIRA QUANTO AO PROJETOTodos os servios mencionados neste memorial e no projeto devero ser objeto de um contrato global ou parcial com a Empreiteira, no comportando pagamentos adicionais para nenhum servio constante no escopo.

Com base no projeto, no memorial e visitas ao local da obra, a Empreiteira dever fazer levantamentos completos e minuciosos de todos os servios, materiais, equipamentos, ferramentas, mo de obra, superviso e coordenao dos servios necessrios para perfeita execuo do escopo.

A Empreiteira dever apresentar previamente contratao, uma carta declarando que analisou o projeto e listou as possveis omisses.

Aps a assinatura do contrato a Empreiteira no poder alegar desconhecimento de qualquer item, constante do projeto e do memorial para obter pagamentos adicionais de servios extras.

A Empreiteira na sua proposta dever apresentar todos os itens com preos unitrios, os quais devero servir como base para servios complementares, acarretados por eventuais modificaes introduzidas na obra.

Caber a Empreiteira manter atualizados os projetos com as modificaes introduzidas na obra atravs de anotaes, as quais devero ficar arquivadas sempre em coordenao com o engenheiro fiscal do proprietrio da obra.

Estas anotaes devero ser apresentadas fiscalizao na poca da medio dos servios, cuja aprovao ser liberada para fins de pagamentos.

Portanto a Empreiteira de servios de eletricidade dever considerar como parte integrante do escopo de servios a atualizao de projetos de tal maneira que se tenha no final da obra um projeto totalmente atualizado, o qual dever ser entregue ao proprietrio sob a forma de "As Built", de modo que se tenham condies no futuro de executar a manuteno de qualquer instalao objeto do atual projeto.

A Empreiteira tambm dever ser responsvel pelo acompanhamento e aprovao dos projetos legais bem como por todas as responsabilidades nas ligaes das Companhias Concessionrias.

2.ESPECIFICAES TCNICAS DOS SERVIOS.As especificaes tcnicas dos servios das Instalaes Eltricas da obra Shopping Metropolitano devero seguir a ordem j estabelecida:

2.1. ENTRADA DE ENERGIA EM MEDIA TENSO (13,8kV) E BAIXA TENSO (380/220V)A concessionria de energia eltrica (Light), fornecer 02 entradas em mdia tenso (13,8 kV) que alimentar a cabine de medio em mdia tenso 01 localizado no trreo entre os eixos 1-3 x B-E.

As entradas sero protegidas por duas chaves de manobra da Light que alimentaro o cubculo de medio e transferncia automtica da cabine de medio 01.

A cabine de medio 01 alimentar as subestaes Administrao 01, Administrao 02, Ar Condicionado (CAG), as lojas ancoras situadas entre os eixos 1 e 14 e cabine de medio 02, localizado entre os eixos 20-22 x W-Y.A cabine de medio 02 alimentar as lojas Ancoras situadas entre os eixos 14 e 27.A partir das chaves que alimentam a cabine de medio 01 ser feita uma derivao que alimentara os Vauts 01 e 02 (Camara Transformadora Subterrnea), que alimentaro as lojas satlites com carga em Baixa Tenso (380/220 V).O Vaut 01 est localizado prximo a cabine de medio 01, contendo 02 transformadores de 1000 kVA que atendem a 02 chaves de proteo geral do cubculo CSMD-6000, que alimentar os Centro e de medio (CM-4, CM-5, CM-7 e CM-8) e mais 02 CM para futura expanso, atravs de barramentos blindados em cobre.

O Vault 02 est localizado entre os eixos 26 27 x T U, ter a mesma concepo do Vault 01 e alimentar os centros de medio (CM-1 e CM-2) e mais 01 CM para futura expanso, atravs de barramentos blindados em cobre.SUBESTAES LOJAS ANCORA.

A loja ancora dever construir internamente a loja uma subestao classe 15 kV, com cubculos modulares compactos isolao SF6 e com transformador a seco, conforme normas Recom de mdia tenso da Light, NBR-1409 e NR-10.- O shopping fornecer o cabo alimentador em mdia tenso 13,8 KV no local, ficando a cargo do lojista a instalao da subestao, aprovao dos projetos e contrato de demanda junto a concessionria Light.- A instaladora dever deixar o cabo alimentador no fundo da loja, na altura do mezanino tcnico com uma sobra de 20 metros. (antes da passagem dos cabos confirmar a localizao da subestao).SUBESTAO ADMINISTRAO 1.

- A subestao administrao 1 ser localizada no sub solo entre os eixos 11-12 x M-O, ser do tipo blindada compacta com isolao SF6, devendo ser composta de:

- Cubculo modular de entrada com chave seccionadora.- Cubculo modular de proteo com fusveis. (sada para transformador de 1500 kVA)

- Cubculo modular de proteo com fusveis. (sada para transformador de 1000 kVA).

- 01 Transformador a seco de 1500 kVA.

- 01 Transformador a seco de 1000 kVA

- A subestao administrao 1 dever ser responsvel pela alimentao das seguintes cargas:

- Iluminao do mal, administrao e estacionamento.

- Ar condicionado e exausto do mall, administrao e estacionamento.

- Escadas rolantes e elevadores.

- Bombas de recalque de gua e esgoto.

- Bomba de incndio.

SUBESTAO ADMINISTRAO 2

- A subestao administrao 2, ser localizada no 1 sub solo, entre os eixos 19-20 x R-T e ter a mesma composio e funo da subestao administrao 1, contendo :- 01 Transformador a seco de 1000 kVA.

- 01 Transformador a seco de 500 kVA.

SUBESTAO AR CONDICIONADO (C.A.G.)- A subestao ar condicionado, ser localizada na laje tcnica da cobertura ao lado da casa de maquinas do ar condicionado, ser do tipo blindada compacta com isolao a SF6, com a mesma composio das subestao administrao 1, contendo :- 01 Transformador a seco de 1500 kVA.

- 01 Transformador a seco de 500 kVA.- A subestao do ar condicionado dever ser responsvel pela alimentao das cargas eltricas da central de ar condicionado.

ALIMENTAO E MEDIO EM BAIXA TENSO DAS LOJAS SATLITES.

- Em funo das caractersticas construtivas do empreendimento e por convenincia tcnica, o sistema de medio ser distribuda nos andares em centros de medies da Light (3 por pavimento), com leitura centralizada, sistema de telemetria e concentrador de dados de medio localizada ao lado da caixa CSMD-6000.- Devido a demanda da instalao ser necessrio a construo de 02 cabina de transformao subterrnea da Light (CTS) no terreno do shopping (junto a entrada de energia), as dimenses e os equipamentos necessrios sero fornecidos pela Light.

- A interligao entre a cabina de transformao e os centros de medio nos andares, ser atravs de barramentos blindados (IP- 55) lacrados (energia no medida da Light). Aps a medio em BT at as lojas satlites a alimentao eltrica ser atravs de cabos de cobre unipolares isolao 0,6/1 kV 90 no halogenado e com baixa emisso de fumaa e gases toxicos, a tenso de fornecimento ser 380/220 V , 60 HZ, trifsico (3 fases + neutro + terra).2.2. GERAO DE EMERGNCIANo subsolo sero instalados sero instalados 02 grupos geradores diesel com partida e transferncia automtica para alimentao do sistema de emergncia do Shopping.O sistema de gerao de emergncia dever alimentar:

-30% da iluminao da Administrao e reas tcnicas.-50% dos elevadores.-30% da iluminao geral do mall, praa de alimentao etc.

- Bomba de incndio.

- Bomba de recalque de esgoto.

- Equipamento de pressurizao das escadas.

2.3. ALIMENTAO ELTRICA EM BAIXA TENSO - ADMINISTRAOA partir da Subestao Transformadora Administrao 1 e 2, devero ser interligados todos os quadros eltricos, elevadores, escadas rolantes, equipamentos de ar condicionado, por cabos isolados, classe 0,6/1 KV no halogenados (afumex), instalados internamente aos shafts ou corredores tcnicos, por eletrodutos, eletrocalhas e leito para cabos, em chapa galvanizada a fogo, conforme especificado em projeto e atendendo as prescries do item 5.8. da NB-3 da ABNT.

2.4. DISTRIBUIO DE LUZ E TOMADAS NO SHOPPINGA partir dos quadros terminais de luz e tomadas teremos um sistema composto de eletrocalhas, perfilados e eletrodutos responsveis pela acomodao da cablagem dos quadros at os pontos de iluminao indicados no projeto.

Teremos dois sistemas diferenciados a saber:

-Distribuio de luz e tomadas de servio/adm. :

Compreende as reas de estacionamentos, corredores tcnicos, casas de mquinas de ar

condicionado, sala de bombas etc. Nestas reas as luminrias sero predominantemente

aparentes.

-Distribuio de luz e tomadas do mall e reas sociais:

Nestas reas as luminrias sero predominantemente embutidas no forro e sancas.

Os modelos das luminrias e os tipos de lmpadas utilizadas esto especificados no projeto especfico de luminotcnico.

As conexes dos aparelhos de iluminao s canalizaes eltricas devero ser feitas atravs de cabo PB 3x1,5 mm no halogenados (afumex) e com conexes de engate apropriadas para esse fim.

Esta distribuio dever atender as prescries da NBR-5410

2.5. SISTEMA DE PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFRICAS (SPDA)

Todas as instalaes do sistema de proteo atmosfrica devero seguir as normas especficas da NBR-5419, da ABNT.

Em conjunto com o projeto das instalaes eltricas foi projetado e previsto um sistema de proteo contra descargas atmosfricas, constituindo uma gaiola de Faraday, conforme especificado em projeto.

Na cobertura est prevista uma malha de aterramento, onde as descidas dos condutores instalados devero estar conectadas e/ou soldadas exotermicamente, sendo que todas as partes metlicas no condutoras instaladas na cobertura do empreendimento devero estar conectadas.

ATERRAMENTONo subsolo est previsto uma malha de aterramento conectado s descidas e as estacas metlicas da fundao, conforme especificado e detalhado em projeto.

Esta malha dever ser em ferro CA-25 3/8, soldadas exotermicamente ou eletricamente entre si e amarradas a tela metlica do piso, as telas metlicas tambm devero sobrepostas (20 cm) e amarradas a cada 1 metro.

Na laje do trreo que contemplam lojas e estacionamento externo est previsto uma lhaha de equalizao em ferro CA-25 3/8, soldadas exotermicamente ou eletricamente entre si, as descidas internas aos pilares e amarradas a tela metlica do piso, as telas metlicas tambm devero sobrepostas por 20 cm e amarradas a cada 0,6 metro. Todos euipamentos metlicos no utilizados para conduo de energia (postes, corrimes de escadas, pilares metlicos etc, devero ser aterrados atravs da interligao com o ferro CA-25 3/8).

Nas lajes intermedirias as descidas internas aos pilares devero ser interligadas as armaduras da laje e a tela metlica do piso, que devero se sobrepostas por 20 cm e amarradas a cada 1 metro. Todos equipamentos metlicos no utilizados para conduo de energia (postes, corrimes de escadas, pilares metlicos etc, devero ser aterrados atravs da interligao com a malha metlica.)

Nas reas tecnicas de ar condicionado, elevadores, subestaes, ITR, MTR, POP, etc foi projetado uma barra de equipotencial em cobre eletroltico 2 x 1/4 x 30cm ligados as descidas internas aos pilares. Todos os equipamentos das reas tcnicas devero ser aterrados a esta barra de cobre atravs de cordoalhas de cobre S=16 mm.2.6- ATERRAMENTO DE PROTEODestinada essencialmente a garantir a proteo de pessoas atravs da ligao terra de todas as partes metlicas susceptveis de serem acidentalmente postas em tenso.

A instalao de aterramento de proteo do edifcio ser formada por BARRAS DE EQUIPOTENCIAL, instaladas nos pontos de utilizao tais como:

- Subestaes e centros de medio

- Casas de mquinas (ar condicionado, elevadores, bombas de recalque e gerador diesel)- Salas tcnicos (ITR, MTR, DG/POP)Devero ser garantidas as seguintes condies:

- A partir dos diversos quadros eltricos a rede de terras de proteo ser constituda pelo condutor de proteo existente em todos os circuitos, que ter isolamento de cor verde/amarela.

- Todas as massas metlicas tais como

-pilares metlicos da estrutura

-cobertura metlica da estrutura

-Infraestruturas metlicas-divisrias

-suportes dos pavimentos elevados

-suportes dos tetos falsos

-caixilharias das janelas

-estruturas metlicas de apoio e suporte de equipamentos eltricos e/ou mecnicos

-portas metlicas

-tubulaes de guas

-carcaas metlicas de equipamentos.-etc...

ou seja, todas as peas metlicas normalmente sem tenso, sero convenientemente ligadas ao barramento de equipotencial ou ao ferro CA-25 instalados nos pilares e armadura da laje, de modo a equipotencializar toda a instalao.

-Ao longo de todo o percurso das infraestruturas metlicas de cabos, dever ser instalado um condutor de cobre de 6 mm de seco, ligado a este em cada trecho atravs de conexes bimetlicos. Este condutor ser ligado ao barramento de terra do quadro eltrico da zona.

-As infraestruturas metlicas de cabos devem ter um efeito redutor das indues de modo comum. Assim, tais infraestruturas metlicas devem ser condutivas (logo, no interrompidas) em toda a sua extenso e os cabos eltricos devem ser colocados diretamente na sua superfcie metlica.

-Os mastros de antenas (caso venham a existir) sero ligados terra.

3.DIREITOS E OBRIGAES DA EMPREITEIRA.Todos os servios mencionados neste memorial e no projeto devero ser objeto de um contrato global ou parcial com a Empreiteira, no comportando pagamentos adicionais para nenhum servio constante no escopo.

Com base no projeto, no memorial e visitas ao local da obra, a Empreiteira dever fazer levantamentos completos e minuciosos, de todos os servios, materiais, equipamentos, ferramentas, mo de obra, superviso e coordenao dos servios, necessrios a perfeita execuo do escopo.

A Empreiteira dever apresentar previamente contratao, uma carta declarando que analisou o projeto e listou as possveis omisses.

Aps a assinatura do contrato a Empreiteira no poder alegar desconhecimento de qualquer item constante do projeto e do memorial, para obter pagamentos adicionais de servios extras.

A Empreiteira na sua proposta dever apresentar todos os itens com preos unitrios, os quais devero servir como base para servios complementares, acarretados por eventuais modificaes introduzidas na obra.

Caber a Empreiteira, manter atualizados os projetos com as modificaes introduzidas na obra, atravs de anotaes, as quais devero ficar arquivadas sempre em coordenao com o Engenheiro Fiscal do proprietrio da obra.

Estas anotaes devero ser apresentadas fiscalizao na poca da medio dos servios, cuja aprovao ser liberada para fins de pagamentos.

Portanto a Empreiteira dever considerar como parte integrante do escopo de servios a atualizao de projetos, de tal maneira que se tenha no final da obra um projeto totalmente atualizado, o qual dever ser entregue ao proprietrio sob a forma de "As Built", de modo que se tenha condies no futuro de executar a manuteno de qualquer instalao objeto do atual projeto.

A Empreiteira tambm dever ser responsvel pelo acompanhamento e aprovao dos projetos legais, bem como por todas as responsabilidades nas ligaes das Companhias Concessionrias e do Shopping se necessrio.

a) Materiais de Complementao

Dever ser de responsabilidade da empreiteira o fornecimento de materiais complementares para a correta execuo dos servios, quer constem ou no nos desenhos, tais como: braadeiras, chumbadores, parafusos, porcas e arruelas, arames, material para vedao, graxa, conectores, terminais, fitas, massas isolantes, eletrodos de solda eltrica, oxignio, acetileno, estopa, serras, cossinetes, brocas, ponteiros e fixao das tubulaes, prumadas, coletores, etc.

b) Ferramentas e Equipamentos de Montagem

A Empreiteira dever fornecer todas as ferramentas, os equipamentos de montagem, assim como a mo de obra qualificada para a instalao e montagem eltrica e hidrulica, necessrios a boa execuo dos servios.

Todas as ferramentas manuais devero ser e ter boa qualidade e estar em boas condies, atendendo as normas e exigncias de segurana dos servios, bem como ser em quantidade adequada e suficiente na obra.

Os equipamentos de oficinas e de bancadas devero suprir todas as necessidades da obra, sendo de boa qualidade e constaro basicamente de bancadas completas, mquinas hidrulicas e manuais. Para curvar tubos, mquinas de solda eltrica de oxiacetileno, esmeris, furadeiras, serras etc.

A manuteno, reposio de peas e partes de consumo dos equipamentos descritos, devero ser de nica e exclusiva responsabilidade da Empreiteira.

4.OBSERVAES TCNICASa) Para efeito de locao dos pontos, as medidas devero ser conferidas na obra.

b) Toda tubulao seca para as previses dever ser assentada e obrigatoriamente executada.

c) Todas as luminrias de lmpadas de descarga devero estar devidamente aterradas.

d) Todos os reatores devero ser de alto fator de potncia ou, caso diferente, t-lo corrigidos por capacitores.

e) Toda instalao dever ser executada com esmero e bom acabamento, com todos os condutores, eletrodutos ou elementos de conduo e equipamentos cuidadosamente dispostos firmemente ligados as estruturas de suporte e aos respectivos acessrios, formando um conjunto, mecnica e eletricamente, satisfatrio e de boa aparncia.

f) Os condutores devero ser instalados de modo que fiquem isentos de esforos mecnicos incompatveis com sua resistncia ou a do isolamento e revestimento. Nas flexes, os condutores sero curvados segundo raios sempre maiores que os admitidos para seu tipo.

g) As emendas e derivao dos condutores devero ser executadas de modo a assegurarem resistncia adequada e contato eltrico perfeito e permanentes com uso de conectores adequados.

h) As emendas somente podero ser executadas em caixas de passagem. O desencapamento dos condutores tambm s ocorrer no interior das caixas de passagem, sendo aps a execuo das emendas isoladas.

i) Devero ser aplicados para ligao dos condutores aos bornes de equipamento, mquinas e quadros, uso de conectores, para todos condutores.j) Todas as extremidades livres dos tubos sero antes da concretagem e durante a construo convenientemente alisadas, deixadas sem rebarbas e obturadas, a fim de se evitar a penetrao de umidade e ou detritos.

k) As instalaes dos tubos devero ser feitas por meio de luvas, sendo completadas as ligaes com as caixas atravs de arruela e buchas, sendo as juntas vedadas com adesivo "no secativo".

l) Devero ser consideradas para a instalao do condutor e haste de terra, as seguintes disposies:

-O seu valor no dever exceder, em qualquer poca do ano, a 10 ohms.-Seu condutor dever ser to retilneo e curto quando possvel, sem qualquer emenda ou

dispositivos de interconexo, no caminho da barra at a haste.-Devero ser considerados condutores independentes de terra para tomadas ligadas aos

dispositivos DR, conforme projeto.

m) O condutor neutro dever passar pelo dispositivo DR antes da conexo a barra respectiva dos quadros.

n) Podero ser utilizados, para facilitar o processo de enfiao, lubrificantes (silicone neutro e talco).

o) Eletrodutos rgidos devero ser emendados quer por meio de luvas atarrachadas em ambas as extremidades e serem ligadas as quais sero introduzidas na luva at se tocarem, de modo que assegure a continuidade mecnica da superfcie interna, vedao e perfeita regularidade.

p) Eletrodutos rgidos aparentes devero estar adequadamente afixados de modo a constiturem um sistema com firmeza para suportar o peso dos condutores e os esforos de enfiao. Devero, no acabamento, receber pintura da cor cinza.

q) Dever ser executado teste de continuidade em cada circuito e de corrente de fuga em cada quadro ou ponto de alimentao.

r) Os projetos especficos da telefonia e entrada de energia s devem ser executados aps aprovao das concessionrias.

s) Todo e qualquer equipamento instalado com resistncia ou elemento imerso em gua ou com possibilidade de fuga corrente dever possuir resistncia blindada (por exemplo, chuveiro e torneiras eltricas).

5.ESPECIFICAES TCNICAS DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS.As especificaes tcnicas dos materiais e componentes das Instalaes Eltricas tm por objetivo fixar as caractersticas tcnicas necessrias aplicadas nas Instalaes Eltricas.

As especificaes tcnicas recomendadas neste documento devero ser rigorosamente observadas pela Empreiteira ou Instaladora, a fim de que os objetivos do projeto, assim como a sua funcionalidade, sejam plenamente atendidos.

Reserva-se a Proprietria, o direito de exigir da Empreiteira ou dos Instaladores testes e ensaios que venham a julgar pertinentes, com a finalidade de assegurar a absoluta qualidade dos elementos utilizados na instalao.

Somente podero ser admitidos para instalao os produtos que estejam especificados no memorial, no sendo aceitos produtos similares.

Todos os produtos a serem instalados devero ter a sua fabricao e mtodos de ensaio de acordo com as normas e padres da ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas, quando aplicveis.

Em casos omissos podero ser adotados as normas do IEC - International Eletrotecnical Comission, ou de outras entidades internacionais.

As especificaes tcnicas dos materiais e dos componentes das Instalaes Eltricas devero seguir a seguinte ordem.

1. ELETROCALHAS, ELETRODUTOS E PERTENCES.___________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

___________________________________________________________________________________

01

Eletrodutos, curvas e luvas paraEm ferro galvanizado a fogo

Elecom

instalao aparente

interna e externamente, nor-

Carbinox

ma NBR-5473

Paschoal Thomeu

Daisa

___________________________________________________________________________________

02

Caixas de derivao para ins- Tipo condulete em alum- Blinda

talao aparente

nio fundido

Daisa

Moferco

___________________________________________________________________________________

03

Caixas de passagem para luz

Em chapa de ferro # 16

Paschoal Thomeu

e fora

galvanizado a fogo, com

Gomer

tampa aparafusada

Golbrs

___________________________________________________________________________________

04

Buchas e arruelas

Em liga metlica

Wetzel

Daisa

___________________________________________________________________________________

05

Braadeiras, tirantes, suportesTipo padronizado galvani-

Elecon

para fixao de eletrodutos ezado a fogo

Cemar

caixas

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

___________________________________________________________________________________

06

Materiais para suspenso e fixa-Tipo pr-fabricados ao

Elecon

o de braadeiras, parafusos,galvanizado a fogo

Stock Perfil

chumbadores

Walsiwa

___________________________________________________________________________________

07

Perfilados, emendas de derivaoTipo padronizado, # 14,

Stok Perfil

acessrios de fixao

liso / ventilado galvanizado a fogoCemar

com tampa de presso

___________________________________________________________________________________

08

Eletrocalhas, acessrios de fixa-Tipo padronizado chapa

Stok Perfil

o, derivao, emendas e des-# 14, galvanizado a fogo

Cemar

vios

lisa/venilada com tampa de en-

Mopa

caixe, dobras de refor-

Mega

o nas laterais, quatro

dobras no corpo com

tampa, lisa

___________________________________________________________________________________

09

Eletrocalha, acessrios de fixa-Em chapa de ferro # 14

Stok Perfil

co, derivao, emendas e desviogalvanizado a fogo, com

Cemar

para cabo de alimentao do QDGtampa aparafusada

Mopa

Mega

___________________________________________________________________________________

10

Leito pesado, acessrios de

Em chapa de ferro # 14

Stok Perfil

fixao, derivao, emenda e

galvanizado a fogo

Cemar

desvios para cabo de alimentao

Mopa do QGD Mega

____________________________________________________________________________________2. TOMADAS E SENSORES EM GERAL___________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

___________________________________________________________________________________

01

Interruptores, tomadas e placasConforme arquitetura/

Pial Legrand

cegas embutidas

cliente

Alumbra

Siemens

___________________________________________________________________________________

02Interruptores, tomadas e placasEquipamento alojado em

Blinda

cegas aparentes

conduletes, apropriados

Moferco

em alumnio fundido

Daisa

___________________________________________________________________________________

03 Sensor de presena

Pial legrand

Siemens

___________________________________________________________________________________3. FIOS, CABOS E BARRAMENTOS BLINDADOS___________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

___________________________________________________________________________________

01

Cabos alimentadores de luz e

Isolao para 0,6 / 1 KV

Prysmian

fora (no halogenado tipo

em 90C, tetrapolares at Ficap

afumex)

35 mm e singelo acima,

Nexans

normas NBR-6880, NBR

7288, NBR-6245 e NBR

6812

___________________________________________________________________________________

02

Fiao de distribuio de luz

Isolao para 750 Volts

Prysmian

e fora.

70C, tipo afumex no

Ficap

halogenado, normas NBR

Nexans

6880, NBR 6245, NBR-

6148, NBR 6812

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

___________________________________________________________________________________

03

Fiao para ligao de reatoresIsolao termoplstica 750V

Prysmian

e soquetes em geral

para temperatura de 105C

Ficap

no halogenado (afumex)

Nexans

__________________________________________________________________________________

04

Terminais e conectores para Tipo presso em cobre ou

Eltec

cabos

lato, de 1 qualidade, tipo

MMR

TABIntelli

___________________________________________________________________________________

05

Abraadeira de sinalizao e

Tipo insulok

Sisa

fixao

Hellermann

__________________________________________________________________________________

06

Cabos flexveis para ligao dasTipo PP-750V 3x2,5mm

Prysmian

luminrias

no halogenado (Afumex)

Ficap

Nexans ____________________________________________________________________________

07

Barramentos blindados

Tipo "Bus Duct" para deri-

Beghim

* Equipamento homologado vao tipo plug in, acess-

Klockner Moeller

na Light.

rios de derivao, fixao

Mega Barre

e emendas padronizadas,

Telemecanique

3F+N+T, isolados, tenso

servio 380 V IP-55.________________________________________________________________________________

08

Caixa de alimentao para bar-

Beghim

ramento blindado

Klockner Moeller

Mega Barre

Telemecanique.________________________________________________________________________________

09

Plug-in para barramento blin-

Com disjuntor trifsico

Beghim

dado

Klockner Moeller

Mega Barre

Telemecanique_________________________________________________________________________________

4. QUADROS E PERTENCES__________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

___________________________________________________________________________________

01

Quadros gerais

Em chapa de ao tratada e Siemens

pintura de acabamento ele-

Schneider

trosttica em epoxi, veda-

ABB

o IP-54, com voltmetro e

amperimtero

__________________________________________________________________________________

02

Quadros de luz e fora

Em chapa de ao tratada e

Siemens

pintura de acabamento ele-

Schneider

trosttica em epoxi, veda-

ABB

o Nema 12 ___________________________________________________________________________________

03

Disjuntor termomagntico paraConforme projeto

ABB

quadros de luz e fora

Siemens

Schneider_________________________________________________________________________________04

Disjuntores termomagntico geraisConforme projeto

Siemens

para quadros de luz e fora

ABB

Schneider___________________________________________________________________________________

05

Contatores dos quadros de luz eTipo 3 TF

Siemens

fora

ABB

Scheneider

___________________________________________________________________________________

06

Elementos de sinalizao e co-Para instalao em quadros

Blindex /

mando

com contato em liga de

Siemens

prata

Klockner Moeller

Telemecanique

___________________________________________________________________________________

07

Rguas de borne

Para fixao rgida com

Conexel

contatos de presso

Sprecher Energie

(Geclsthom)

___________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

___________________________________________________________________________________

08

Chaves seletoras

Comutativa rotativa T

Siemens

Blindex

Telemecanique

___________________________________________________________________________________

09

Fusveis para quadros

Tipo NH retardados 50 KA

Siemens

___________________________________________________________________________________

10

Botoeira liga/desliga

Srie 22 e 30 mm, sem

Siemens

sinalizao

Blindex

Telemecanique

___________________________________________________________________________________

11 Medidor de grandezas eletricasV,I,FP,KVA,KVAr,KW,

Engro

HZ,KWh,KVArh,CHT,

H. Braun

Demanda, RS485 ABB

Sultec

Kron

__________________________________________________________________________________

13

Barramentos de cobre

Em cobre eletroltico 99%

Termomecnica

dimensionado para 30 KA

Ibrame

___________________________________________________________________________________

14

Interruptores diferenciais residuaisCom elemento trmico,

magntico e fuga a terra

Siemens

sensibilidade e corrente

nominal indicados em pro-

jeto Icc = 25 KA

ABB

Schneider

___________________________________________________________________________________

Quanto as especificaes tcnicas dos equipamentos eltricos a Empreiteira ou Instaladora dever apresentar ao Proprietrio, antes de efetuar o pedido de compra junto aos Fabricantes, toda a especificao tcnica, catlogos, desenhos para aprovao, amostras e propostas de no mnimo trs fornecedores e s aps obter a aprovao, iniciar o processo da compra efetiva dos equipamentos.

5. QUADROS PARCIAIS DE BAIXA TENSO5.1. MATERIAIS PADRONIZADOS DOS QUADROS PARCIAIS DE BAIXA TENSO

___________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

___________________________________________________________________________________

01

Disjuntor

Trifsico termomagntico, Siemens

tipo PKZM, com prote-

Schneider

o de sobrecorrente ins-

ABB

tantnea e trmico

___________________________________________________________________________________

02

Fusveis

Tipo NH tamanhos 00 ou

Siemens

01 com base unipolar

___________________________________________________________________________________

03

Fusveis

De proteo tipo Diazed

Siemens

___________________________________________________________________________________

04

Chapa

Divisria entre bases fu-

Siemens

sveis

___________________________________________________________________________________

05

Chave seccionadora

Com carga, tipo ICF

Siemens

___________________________________________________________________________________

06

Transformador

Monofsico, com tenso

Waltec

e potncia conforme projeto___________________________________________________________________________________

07

Contator

Tripolar, categoria AC3,

Siemens

com bobina tipo LC1-D

ABB

Schneider___________________________________________________________________________________

08

Rel

Bimetlico de proteo,

Siemens

com regulagem confor-

ABB

me projeto, tipo LR1-D Schneider___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

___________________________________________________________________________________

09

Canaleta

Plstica Heladuct, tipo

Hellermann

HD9-P Dutoplast

___________________________________________________________________________________

10

Borne de conexo

Tipo SAK 2,5 KRG

Conexel

___________________________________________________________________________________

11

Poste terminal para borneTipo EWK1

Conexel

___________________________________________________________________________________

12

Trilho de fixao

Em ao tipo TS-32, em pe-

Conexel

as de 2.000 mm

___________________________________________________________________________________

13

Plaquetas de acrlico

3mm, com fundo preto

_________

e letras brancas

___________________________________________________________________________________

14

DDR e IDR

Disjuntores diferenciais re-

Siemens

siduais e interruptores di-

ABB

ferenciais residuais, con-

Schneider

forme NBR-5410

___________________________________________________________________________________

15

Boto-soco, sem reteno

Ace

16

Mini-disjuntores Tipo MD, atendem exign- Siemens

(para QTs)

cias VDE-0641 classe L, ABB

tenso nominal 380/220V Schneider___________________________________________________________________________________

6. EQUIPAMENTOS DE MDIA TENSO E PERTENCES.1. ESPECIFICAO TCNICA DE CUBCULOS DE MDIA TENSO /

MODULARES COM ISILAMENTO INTEGRAL EM SF6 PARA CLASSE 15 KV.

Esta especificao estabelece os requerimentos mnimos para a escolha de cubculos com isolamento integral em Hexafluoreto de Enxofre (SF6) do tipo livre de manuteno, de uso interior para uma tenso de 13,8 kV.

O cumprimento do aqui especificado no isenta o fornecedor das responsabilidades relacionadas a seus prprios desenhos, qualidade de materiais, detalhes de fabricao, etc.

2. CONDIES DE UTILIZAO

2.1. ELTRICASTenso de servio

13,8 kV

Tenso Mxima de Servio

24 kV

Sistema

Trifsico Trifilar

Neutro

Rgido a Terra

Potncia Curto-circuito Trifsico em 13,8kV

350 MVA

Ensaio de Arco Interno no barramento e na

seccionadora sob carga, segundo anexo AA IEC 29816 kA

Corrente nominal

400/630 A

Regime de utilizao

Continuo

2.2. AMBIENTAISTemperatura mxima

40 C

Temperatura mnima

-5 C

Valor mdio da umidade ambiente relativa,

medido em 24hs.

95%

Valor mdio da presso de vapor,

em perodo de 24 hs.

22 mbar

Grau de Proteo

IP 3X

Altitude

1000 m

3. CARACTERISTICAS BSICAS DE PROJETO

3.1. ASPECTOS CONTRUTIVOSOs cubculos devero proporcionar um servio absolutamente seguro sob qualquer ponto de vista.

Sero construdas com materiais da melhor qualidade e amplamente experimentados, conforme as recomendaes ditadas pela Comisso Electrotcnica Internacional IEC 298 segundo publicao 1996.

Desde o ponto de vista eltrico e de sua operao, os cubculos devero oferecer uma segurana absoluta de maneira que no represente perigo ao pessoal que as manobre ou opere.

Os cubculos em geral e em cada uma de suas partes devero poder resistir aos curto-circuitos e sobretenses que puderem ser produzidas em condies de servio.

Em sua construo sero levadas em conta todas s precaues possveis para evitar a eventualidade de exploso ou incndio e a propagao do mesmo. Devero ter adequada resistncia para suportar sem deformar-se o esforo conseqente da deflagrao dos gases produzidos por arco devido a um curto-circuito.

Os cubculos apresentaro quatro compartimentos bem definidos; uma cuba de gs; um de comando; um compartimento de expanso de gases e um compartimento de cabos.

A cuba de gs alojar as barras principais e a seccionadora sob carga, tudo envolto em SF6 a presso selada. Estar construdo em chapa de ao inoxidvel, conseguindo-se desta forma um excelente comportamento frente corroso.

Estaro concebidas para seu funcionamento ainda que em condies de inundao da subestao transformadora. O fabricante dever apresentar ensaios que demonstrem o funcionamento do cubculo ante a imerso em gua por um perodo de 24 Hs.

3.2. TIPOS DE CUBCULOSCUBCULO DE SECCIONADORA DE LINHA ENTRADA / SAIDA DE CABOSConter os seguintes dispositivos:

- Uma cuba de ao inoxidvel cheia com gs SF6 a presso selada contendo em seu interior:

- Uma seccionadora tripolar sob carga para 13,8 kV com trs posies fechado, aberto e aterrado segundo ABNT-NBR6979, IEC 265-1 e IEC 129. - Um jogo de barras principais de cobre para uma corrente projetada de 400 ou 630 A, conforme o caso. A isolao das barras estar em ambiente de SF6, livre de manuteno e protegidas contra um eventual arco interno.

- Um comando de acionamento para a seccionadora. O mesmo garantir que a necessria velocidade de fechamento e abertura, bem como a da seccionadora de aterramento seja independente da ao do operador. O mesmo poder ser equipado com um acionamento motorizado e com contatos auxiliares para um futuro telecomando.

Um compartimento de expanso de gases, que garanta, na ocorrncia de um arco interno a correta sada dos mesmos.

Um alojamento para a conexo de cabos de entrada e/ou sada correspondente.

CUBCULOS DE PROTEO POR FUZVEISConsistir em um gabinete metlico com os seguintes dispositivos:

- Uma cuba de ao inoxidvel cheia com gs SF6 a presso selada, contendo em seu interior.- Uma seccionadora tripolar sob carga para 13,8 kV com trs posies fechado, aberto e aterrado segundo ABNT NBR-6979, IEC 265-1 e IEC 129.

- Um jogo de barras principais de cobre para uma corrente projetada de 400 ou 630 A, conforme o caso Trs tubos porta-fusveis para a tenso de 13,8 kV e at 160 A (os fusveis no esto inclusos no fornecimento), segundo IEC 420, com sistema de proteo por membrana de sobrepresso interna contra sobre-elevaes de temperatura do fusvel. Tambm garantir a abertura da seccionadora principal em caso da fuso de algum fusvel. Todo este sistema dever garantir estanqueidade ainda que em condies de inundao da mesma.- Um comando de acionamento para a seccionadora. O mesmo garantir que a necessria velocidade de fechamento e abertura, bem como a da seccionadora de aterramento seja independente da ao do operador. O mesmo poder ser equipado com um acionamento motorizado e com contatos auxiliares para um futuro telecomando.

- Um compartimento de expanso de gases, que garanta, na ocorrncia de um arco interno a correta sada dos mesmos.

- Um compartimento de expanso de gases, que garanta, na ocorrncia de um arco interno a correta sada dos mesmos.

- Um alojamento para a conexo de cabos de entrada e/ou sada correspondente.

CUBCULO DE MEDIO :

Consistir de um gabinete metlico especialmente previsto para alojar os seguintes dispositivos:

- Um jogo de transformadores de corrente instalados no cubculo, com as caractersticas indicadas na seo correspondente.

- Um jogo de transformadores de potencial sem fusveis instalados no cubculo, com as caractersticas indicadas na seo correspondente.

- Dispositivos para a conexo para entrada das buchas dos cubculos contiguos.

CUBCULO DE DISJUNTOR :

Consistir de um gabinete metlico com os seguintes dispositivos:

- Uma cuba de ao inoxidvel cheia com gs SF6 a presso, contido em seu interior:

- Um interruptor automtico de corte no vcuo de 13,8 kV 630A poder de corte 20 kA segundo IEC 56.

- Uma seccionadora tripolar sob carga para 13,8 kV com trs posies fechada, aberta e aterrada segundo ABNT NBR-6979, IEC 265-1 e IEC 129. A mesma garantir os poderes de corte segundo os dados garantidos.

- Um jogo de barras principais de cobre para uma corrente nominal de 400 ou 630 A, conforme o caso.

- Um comando de acionamento para a seccionadora. O mesmo garantir que a velocidade de fechamento e abertura como o da seccionadora de aterramento seja independente da ao do operador. O mesmo poder ser equipado com um acionamento motorizado e com contatos auxiliares para um futuro telecomando.

- Um compartimento de expanso de gases, que garanta na eventual ocorrncia de um arco interno, a correta sada dos mesmos.

- Um alojamento para a conexo de cabos de entrada e/ou sada correspondente.

CUBCULO DE ENTRADA POR CABO AO BARRAMENTO PRINCIPAL- Consistir em um gabinete metlico com os seguintes dispositivos:

- Lugar fsico para alojar conectores pr-moldados para vincular diretamente ao barramento principal dos cubculos contguos.

CUBCULO DE SECCIONAMENTO DE BARRASConsistir em um gabinete metlico com os seguintes dispositivos:- Uma cuba de ao inoxidvel cheia com gs SF6 a presso contido em seu interior:

- Uma seccionadora tripolar sob carga para 13,8 kV com duas posies, fechado e aberto de acordo com ABNT NBR-6979, IEC 265-1. O mesmo garantir os poderes de corte de acordo com os dados garantidos.

- Um jogo de barras principais de cobre para uma corrente nominal de 400 ou 630 A, conforme o caso.

- Um comando de acionamento para a seccionadora. O mesmo garantir que a velocidade de fechamento e abertura seja independente da ao do operador. O mesmo poder ser equipado com um acionamento motorizado e com contatos auxiliares para um futuro telecomando.

- Um compartimento de expanso de gases, que garanta na eventual ocorrncia de um arco interno, a correta sada dos mesmos.

CUBCULO PARA FECHAMENTO PRINCIPAL DE ANEL COM SAIDA EXTENSIVEL PROTEGIDA POR FUSVEIS PARA TRANSFORMADORConsistir em um gabinete metlico com os seguintes dispositivos:

- Uma cuba de ao inoxidvel cheia com gs SF6 a presso contendo em seu interior:

- Duas seccionadoras tripolares sob carga para 13,8 kV com trs posies fechado, aberto e aterramento de acordo com ABNT NBR-6979, IEC 265-1 e IEC 129, para posies de linha (entrada ou sada de cabos). O mesmo garantir os poderes de corte de acordo com os dados garantidos.- Um seccionador tripolar sob carga para 13,8 kV com trs posies fechado, aberto e aterramento de acordo com ABNT NBR-6979, IEC 265-1 e IEC 129, para proteo a transformador mediante fusveis.

- Um jogo de barras colectoras de cobre para uma corrente nominal de 400 ou 630 A, conforme o caso.

- Trs tubos porta-fusveis, de acordo com IEC 420, com sistema de proteo por membrana de sobrepresso interna contra sobre-elevaes de temperatura do fusvel. Tambm garantir a abertura da seccionadora principal quando da fuso de algum fusvel. Todo este sistema dever garantir estanqueidade ainda que em condies de inundao do mesmo.

- Trs comandos de acionamento para os seccionadores. O mesmo garantir que a velocidade de fechamento e abertura como a da seccionadora de aterramento seja independente da ao do operador. Os mesmos podero aceitar um acionamento motorizado e contatos auxiliares para um futuro telecomando. Na sada de proteo ao transformador, poder equipar-se com uma bobina de disparo para o comando a distncia.

- Um compartimento de expanso de gases, que garanta na eventual ocorrncia de um arco interno, a correta sada dos mesmos.

- Trs alojamentos para a conexo de cabos de entrada e/ou sada correspondente. Um disposto na sada para o transformador e dois dispostos em cada uma das posies de entrada/sada de linha.

- Extensibilidade do sistema a outros cubculos modulares do mesmo tipo por ambas laterais, para formar um novo conjunto eltrico e esttico.

3.3. CARACTERSTICAS GERAIS DO EQUIPAMENTO3.3.1. FECHAMENTOS E PORTAS OU PAINEIS FRONTAISTodo o cubculo estar fechado no teto e suas partes posterior, frontal e laterais.

Disporo em sua parte frontal inferior de um painel desmontvel que impea o acesso zona de cabos e, no caso do cubculo de proteo ao transformador, zona de fusveis e cabos.

Na parte posterior inferior se incluir uma vlvula de sobrepresso para permitir a expulso para trs dos gases gerados por um eventual arco eltrico.

O equipamento no necessitar de painis laterais de nenhum tipo, e ser projetado para que todos seus acessos sejam pela parte frontal, para que desta maneira se evitem acidentes ou possibilidade de sabotagens.

O cubculo estar construdo de modo tal que, em caso de um arco interno, o sistema de travas impea o desprendimento da porta ou do painel frontal e a conseguinte sada de gases quentes para frente, os quais poderiam afetar ao pessoal localizado em suas imediaes.

3.3.2. ACOPLAMENTO DE CUBCULOSPara o acoplamento e unio dos cubculos se dispor de adaptadores elastomricos blindados, ou sistema que apresente condio similar de funcionamento (conjunto de unio), que montados entre as duas buchas, perfazem a unio dos mesmos, controlando o campo eltrico por meio das correspondentes capas semicondutoras.

O jogo de barras coletoras se conectar interiormente aos contatos tulipas monofsicos dispostos lateralmente em linha.

Estes contatos tulipas sero do tipo fmea, projetados especificamente para a funo de acoplamento de cubculos.

3.3.3. ANCORAGEM E OLHAIS PARA IAMENTOSer necessria sua fixao ao piso mediante um sistema de fixaes metlicas para em caso de inundaes evitarem seu deslocamento.

Os cubculos devero poder ser montados a 50 mm. da parede posterior, como mnimo, para garantir o bom funcionamento do dispositivo de sada de gases.

Devero ser previstos nos cubculos olhais para iamento e transporte.

3.3.4. BARRAS PRINCIPAIS E DE TERRA

As barras principais estaro localizadas dentro da cuba, desta maneira se assegurar a insensibilidade a qualquer meio externo e a iseno de manuteno.

3.3.5. FIXAO DE CABOS E OUTROS ELEMENTOSOs prensa-cabos necessrios sero providos para a fixao do cabo com seus suportes correspondentes. Estes podero ser bridas ou suportes em plstico, borracha ou metlicos.

As conexes de entrada ou sada dos cubculos se realizaro atravs de buchas isoladas em epoxi com rosca M16 e conforme a norma IEC 71.

Em todos os casos a conexo se far mediante conectores pr-moldados (os mesmos no fazem parte do fornecimento).

O cubculo dever incluir em sua parte inferior um canal de cabos pr-fabricado, de maneira tal que ao se acoplar cubculos fique perfeitamente constitudo o canal, e desta maneira no seja necessrio a construo do fosso.

3.3.6. COMANDOO comando dos seccionadores sob carga com ou sem proteo sero do tipo basculante de trs posies e duplo eixo, com possibilidade de extrao para a manuteno e/ou motorizao, inclusive em condies de servio.

Devero estar construdos de maneira que permita seu travamento por cadeado tanto na posio aberto como em posio fechado e somente nestas duas posies.

A indicao da posio dos contatos se comprovar segundo os ensaios de verificao da cadeia cinemtica, denominado corte seguro de acordo com IEC 129 anexo A2.

3.3.7. ESQUEMAS SINPTICOSNa parte frontal superior dos cubculos aparece o esquema sinptico do circuito principal contendo os dispositivos de sinalizao das posies de abertura ou fechamento do interruptor seccionador e da seccionadora de aterramento.

Os eixos de acionamento estaro totalmente integrados no sinptico conseguindo-se uma fcil interpretao da manobra a partir do movimento dos sinalizadores de posio (sinptico mvel).

Os mesmos devero cumprir com o corte seguro de acordo com IEC 129 anexo A2, e de acordo com os ensaios na cadeia cinemtica.

3.3.8. INDICAO DA PRESENA DE TENSOTodos os cubculos (exceto tipo C) tero divisores capacitivos em suas buchas, para poder acometer a uma borneira de sada, em ela se conectaro trs lmpadas de sinalizao encaixveis.

As lmpadas de sinalizao devero ser do tipo led alta luminosidade.

3.3.9. SECCIONADORES E TRAVAMENTOSOs cubculos devero estar construdos de modo a garantir que, no futuro, os seccionadores permitam ser acionados a distncia com a incorporao dos mecanismos pertinentes opcionais.

Com o fim de reduzir os riscos nos trabalhos de operao e/ou manuteno, devero ser previstos os travamentos mecnicos necessrios para executar-se seqencialmente as operaes que se detalhadas a seguir. Cada operao pressupe a execuo prvia da anterior:

1-Abertura do interruptor associado, se houver.

2-Abertura da seccionadora sob carga.

3-Fechamento da seccionadora de aterramento.

4-Abertura da porta ou painel frontal do cubculo.

Uma vez aberta a porta, dever ser possvel a abertura da seccionadora de aterramento para poder localizar faltas nos cabos.

Para energizar novamente o sistema, os travamentos condicionaro a seqncia a seguir, em ordem inversa anterior.

3.3.10. INTERRUPTORES VCUOOs interruptores para os cubculos tipo E, estaro sob isolao em SF6 e tecnologa de corte a vcuo, de acordo com as recomendaes da norma IEC 056.

3.3.11. SECCCIONADORES TRIPOLARES DE CORTE SOB CARGA EM SF6Os seccionadores devero estar construdos com materiais da melhor qualidade e realizados conforme as recomendaes da norma ABNT NBR-6979, IEC 265.

A seccionadora ter trs posies, fechado, aberto e posto a terra.

Devero estar imersos em uma cuba cheia de hexafluoreto de enxofre (SF6) a presso, selada.

Os seccionadores devero ser providos com comando manual.

Devero contar com um dispositivo de bloqueio do mesmo por cadeado nas posies aberto e fechado.

3.3.12. TUBOS PORTA-FUZVEISOs cubculos do tipo B tero trs tubos porta-fusveis, de acordo com as recomendaes da norma IEC 420, dispostos desde o frente e em posio horizontal.

Os tubos porta-fusveis alojaro fusveis de alta capacidade de ruptura de acordo com a norma IEC 282, para a utilizao de fusveis at um calibre de 200 A, em 13,8 kV.

Os fusveis se introduziro nos tubos porta-fusveis atravs de um carro porta-fusveis.

Os porta-fusveis contaro com seu dispositivo de disparo na ocorrncia de curto-circuitos e um mecanismo de sobre-presso interna para detectar aquecimentos anormais no interior e produzir a abertura da seccionadora sob carga em modo combinado.

O compartimento de fusveis ter um travamento que somente permita o seu acesso em condies seguras e com a seccionadora de aterramento fechado.

Dever-se assegurar a estanqueidade do tubo porta-fusvel ainda que em condies de inundabilidade do cubculo.

4. ENSAIOS

Os ensaios se efetuaro em fbrica, previamente ao despacho, os ensaios de rotina especificados na norma IEC 298/694 ou anexar os protocolos de ensaio de cada unidade realizados na planta.

Uma vez completadas as montagens na obra, se repetiro os seguintes:

Verificao visual geral, sinticos e legendas. Sequncias de fases

Funcional: intertravamentos.

Acionamentos, funcionamento dos comandos.

Funcionamento do instrumental.

Calibrao das protees eletrnicas.

________________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

________________________________________________________________________________________

01

CMR (Cubculo de Remonte)

Carcaa metlica que

Siemens protege a subida dos

ABB

cabos at o barramento

Schineider________________________________________________________________________________________

02

CML (Cubculo de Linha)

Dotado de interruptor seccio- Siemens

nador de trs posies permite Siemens

conectar o barramento do conjunto ABB

atravs dos cabos, interromper a Schineider

corrente nominal, seccionar esta ligao

ou aterrar os trs terminais dos

cabos de mdia tenso

________________________________________________________________________________________

03

CMM (Cubculo de Mdia Tenso)Este cubculo permite incluir um bloco ABB

homogneo com as outras funes do Siemens

sistema CGM os trnsformadores de medio Schineider

de potencial (TP) e de corrente (TC) ________________________________________________________________________________________

04

CMPV(Cubculo de disjuntor com

corte a vcuo)

Inclui um disjuntor de corte a vcuo Siemens

em srie a um seccionador de 3 posies ABB

est dotado do sistema automtico de Schineider

proteo RPGM, que permite a realizao

de funes de proteo ________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

________________________________________________________________________________________

05

CMP-F(Cubculo de proteo

com fusvel)

Alem de um interruptor, inclui a proteoSiemens

com fusveis, permitindo a sua associao ABB

ou combinao com o interruptor.

Schineider

______________________________________________________________________________________

06

Barramentos de mdia tenso Em cobre eletroltico forma

(Termomecnica) de barra ou vergalho rigido________________________________________________________________________________

07 Mufla interna

Tipo terminais contrateis

3 M

classe 15 KV

Prysmian

________________________________________________________________________________

08

Mufla externa

Em porcelana marrom classe

Prysmian

15 KV - singela

________________________________________________________________________________

09

Isoladores de mdia tenso

Para instalao interna, Sace

epoxi ou porcelana, classe INF

15 KV

________________________________________________________________________________

10

Pra-raios - 5 KV

Tenso nominal 5 KV

Sprecher Energie

uso interno tipo BHF7DC Hitachi Line

________________________________________________________________________________

12

Transformadores de potencialClasse 5 KV - instalao Balteau

abrigada, 3,8KV/0,22KV

BBC

com fusvel ACR incorpo-

Hitachi

rado 400 VA , classe de

exatido 0,6P 75

________________________________________________________________________________

13

Terminais e conectores

De aperto, em lato, Eltec

adaptvel para barra ou

Burndy

vergalho

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________

MATERIAIS

ESPECIFICAO

FABRICANTE

________________________________________________________________________________________

14

Chaves seccionadoras simplesClasse 15 KV - 630A com

Sprecher Energie

15 KV

mnima 400A, comando do Merlin Gerin

seccionador tipo SEA mod. Siemens

LDTP-SEA-15/630A com ABB

contatos 2NA+2NF

________________________________________________________________________________

15

Luvas isolantes

De borracha com isolao Orion

para 35 KV

________________________________________________________________________________

16

Transformadores de corrente

Classe 15 KV, relao de

Balteau

transformao conforme Blindex

projeto, 60 Hz, classe pre- Hitachi

ciso 0,3C 12,5, fator tr-

mico 1,2

________________________________________________________________________________

17 Fusveis de mdia tenso 5 KVLimitador tipo SH1068

Sprecher Energie

classe 15 e 36 com am-

Schineider

peragem conforme pro-

Siemens

jeto ou tipo HH da

Siemens

________________________________________________________________________________

5.DISJUNTORES DE MDIA TENSO - CLASSE 15 KV

Fabricao

: ABB, Siemens e SchineiderTipo

: A vcuo

Tenso

: 13,8 KV

Corrente Nominal

: 630 A

Capacidade de Ruptura

: 350 MVA em 13,8 KV

Bobina de desligamento: Em corrente alternada 220 Vca

Tipo de Proteo

: Secundria

Acionamento

: Manual

6.RELE DE PROTEO INSTANTNEA E TEMPORIZADA

Mdelo URP-1439 Fab. Pextron ou ABB.

7.TRANSFORMADORES DE POTNCIA - CLASSE 15 KV A SECO

Fabricao

: Waltec , Siemens, ABBClasse

: 15 KV

Tenso Primria

: 13,8/13,2/12,9/12,6/12 KV Delta

NBI

: 95 KV

Tenso Secundria

: 380/220V - estrela com neutro

Freqncia

: 60 Hz

Potncia

: conforme especificado em projeto.

Norma Aplicvel

: NBR 10.295 da ABNT

Caractersticas Construtivas:Construo robusta capaz de suportar inclinao de 15 em

relao ao plano horizontal;

Ncleo com chapas de ao silcio laminadas a frio isoladas

Enrolamentos

:Alta tenso (encapsulados em resina epoxi a vcuo e

condutor de alumnio);

Baixa tenso (materiais isolantes incombustveis, auto

extinguveis, no liberando gases txicos, condutor de

alumnio);

Acessrios

:Comutao externa (TAP's) acessveis a pontos de

comutao;

Meios de locomoo rodas bidirecionais;

Sistemas de proteo trmica com 2 (dois) estgios, 150 e

130C;

Envolucro em chapa.

8. GRUPO GERADOR - DIESELFabricao

: Stemac, Caterpillar.Caractersticas

:Tenso 380/220V freqncia 60 Hz, nmero de fases

trifsico com neutro

Potncia Efetiva

: Conforme especificado no projetoComando

: Automtico

Especificaes Tcnicas do

Motor Diesel

: Fabricao, Cummins, Scania,

Modelo Estacionrio

Partida pr-aquecida

Arranque eltrico 24 Volts

Ciclo de trabalho 4 tempos

Injeo direta

Refrigerao a gua atravs radiador

Acessrios do grupo

: Circuito de leo combustvel

Circuito de leo lubrificante

Sistema de partida

Sistema de refrigerao Sistema de controle de velocidade

Sistema de admisso e escape

Base

Alternador Eltrico

: Fabricao: Weg, Negrini

Construo horizontal

Capacidade efetiva : Conforme projeto

Nmero de plos - 4 plos

Trifsico com neutro 220/380V

60 Hz, fator de potncia 0,8

Refrigerao por auto ventilao

Isolamento classe "B" para temp. 45C - classe "F"

Proteo da carcaa a prova de pingos

Excitao esttica

Painel de Instrumentos do

Motor

:Contendo chave geral, boto de partida e parada, manmetro

para presso leo lubrificante, termmetro para temperatura gua

Refrigerao, ampermetro e hormetro.

Instalao eltrica com parada automtica para baixa presso

do leo lubrificante e alta temperatura

Quadros de Comando

Automtico

:Contendo excitatriz esttica, voltmetro com comutador, 03

ampermetros, freqencmetro, carregador de baterias

arranque 24 Volts, interligado com a sinalizao da

Automao e Superviso Predial - ASP

Acessrios

:Acompanhado dos seguintes acessrios: um silencioso, jogo

de eliminar vibraes "Vibra Stop", jogo de ferramentas para

manuteno, tanque dirio leo de oito horas, completo com

acessrios; manual de manuteno e livro de revises,

esquema eltrico completo em 2 vias, conjunto baterias

chumbo-cido para arranque do motor e sua base

9- BARRAMENTOS BLINDADOS BUS WAY (homologados na Light)Fabricao: : Beghim ou Megabarre

Caractersticas : Tenso 380/220, 60 Hz, Trifsico + Neutro + Terra. (IP 55)

Condutores : Condutores ativos do Barramento Blindado devem ser constitudos de barras

Cobre eletroltico.

Homologao : S sero aceitos a utilizao de barramentos blindados devidamente

Homologados pela LIGHTInstalao do Barramento Blindado.

Sugerimos que o instalador do barramento blindado tenha uma equipe com qualificao tcnica para a realizao dos servios seguindo as recomendaes dos fabricantes homologados.

Preservao do produto.

O barramento blindado deve ser transportado, manuseado e armazenado seguindo as recomendaes do fabricante de maneira a preservar a sua integridade e caractersticas originais.

Comissionamento do Barramento Blindado.

O grau de proteo do barramento blindado foi especificado baseado nas condies ambientais projetadas para o local da instalao. Cabe ao instalador verificar que essas condies no se alterem durante a execuo da obra.

a- Ensaios Eltricos.

Ensaios eltricos na obra devem ser realizados aps a instalao e antes da energizao do barramento blindado observando que estes devero ser feitos com equipamentos de ensaio apropriados para cada finalidade e devidamente calibrados.

Os seguintes ensaios, no mnimo devem ser realizados.

1 Medio de Resistncia de Isolao.

A resistncia de isolao deve ser feita com uma fonte de 500 ou 1000 V. Devem-se fazer medies de isolamento entre fase e fase, fases e neutro e entre cada fase e neutro e neutro contra a terra (carcaa).Observar que a leitura do meghmetro inversamente proporcional ao comprimento da instalao e as dimenses das barras condutoras. Leituras menores que 5M para uma instalao de trecho at 30m de comprimento devem ser investigadas.

Nota Caso venha ocorrer uma variao de medio do valor da resistncia entre as fases, por exemplo, entre as fases R e S encontrou-se 3 M, entre R e T 5M, este pode ser um srio indicativo de um problema na instalao. A avaliao da variao a adoo de aes decorrentes disso so de inteira responsabilidade do instalador.

Tenso Aplicada.

Um ensaio de tenso aplicada deve ser realizado no barramento blindado instalado. O ensaio deve ser feito entre fases e neutro e entre cada fase e neutro contra a terra (carcaa).

Os cuidados usuais para preservao dos equipamentos adjacentes ao barramento (disjuntores, tcs etc) devem ser tomados.

*Tenso de ensaio:

Para sistemas 220/127 V = 1600V

Para sistemas 380/220 V = 2000V

Tempo de aplicao = 5S

Resultado a se obter = no deve haver perfuraes ou descargas.

Documentao.

Um relatrio das verificaes descritas acima deve ser emitido pelo instalador, onde deve constar:

1- Nome e dados da empresa instaladora.

2- Identificao da obra.

3- Identificao do barramento.

4- Fabricante e modelo.

5- Ensaios eltricos.

6- Lista de equipamentos utilizados com seus respectivos laudos e calibrao.

7- Data da realizao.

8- Cpia da ART emitida parta a instalao do barramento blindado.

9- Cpia da carteira de registro no CREA do profissional responsvel pela instalao eensaios.

10. TESTES DE ACEITAO10.1. GERALOs testes de aceitao devero ser definidos como testes de inspeo, requeridos para determinar quando o equipamento pode ser energizado para os testes operacionais finais.

A aceitao final depender das caractersticas de desempenho determinadas por estes testes, alm dos testes operacionais para indicar se o equipamento executar as funes para os quais foi projetado.

Estes testes destinam-se a assegurar que a mo de obra, os mtodos empregados, os materiais e as instalaes dos equipamentos em referncia estejam de acordo com as normas aplicveis, com as especificaes de servios eltricos do projeto e as instrues do Fabricante.

10.2. RESPONSABILIDADEA Empreiteira dever ser responsvel por todos os testes, os quais devero ser feitos somente por pessoas qualificadas e com experincia neste tipo de teste.

Todos os testes devero ser feitos na presena do engenheiro fiscal do proprietrio.

Todos os resultados dos testes e das inspees com a completa informao de todas as leituras tomadas, devero ser includas em um relatrio individual para cada equipamento testado.

Todos os relatrios de testes devem ser preparados pela Empreiteira assinados pelas pessoas acompanhantes autorizadas e aprovados pelo engenheiro fiscal do proprietrio.

No mnimo duas cpias dos relatrios de testes, devem ser fornecidos ao proprietrio, no mximo de cinco dias aps o trmino de cada teste.

A Empreiteira dever fornecer todos os equipamentos de testes necessrios e dever ser responsvel pela instalao desses equipamentos e de qualquer outro trabalho preliminar na preparao para os testes de aceitao.

Todos os testes devero ser planejados pela Empreiteira e testemunhados pelo engenheiro fiscal do proprietrio, sendo que nenhum teste dever ser feito sem a sua presena.

A Empreiteira dever ser responsvel pela limpeza, aspecto e facilidade de acesso ou do manuseio do equipamento antes do teste.

Os representantes dos Fabricantes devero ser informados de todos os resultados dos testes em seus equipamentos.PAGE 40