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ST 306 ST 306 - - 2009 2009 HIDROLOGIA E DRENAGEM HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Hiroshi Paulo Yoshizane [email protected] [email protected] webdidat webdidat : www.ceset.unicamp.br/~hiroshiy FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICAMP FT/UNICAMP – CAMPUS 1 LIMEIRA - SP

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ST 306 ST 306 -- 20092009HIDROLOGIA E DRENAGEMHIDROLOGIA E DRENAGEM

Prof. Hiroshi Paulo [email protected]

[email protected]

webdidatwebdidat : www.ceset.unicamp.br/~hiroshiy

FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICAMPFT/UNICAMP – CAMPUS 1 LIMEIRA - SP

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

DTCC – DIVISÃO TENOLÓGICA DE CONSTRUÇÃO CIVILDTSA – DIVISÃO TECNOLÓGICA DE SANEAMENTO

R. Paschoal Marmo, 1888 - CEP:13484-332 - Jd. Nova Itália - Limeira, SP

Contato: (19) 2113-3368 / 2113-3339 ou www.ceset.unicamp.br

Limeira, SP. - Brasil

CEP 13083-970 , CAMPINAS, SP. BRASIL

FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICAMPFT/UNICAMP – CAMPUS 1 LIMEIRA - SP

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

DTCC – DIVISÃO TENOLÓGICA DE CONSTRUÇÃO CIVILDTSA – DIVISÃO TECNOLÓGICA DE SANEAMENTO

CEP 13083-970 , CAMPINAS, SP. BRASILwww.unicamp.br

FACULDADE DE TECNOLOGIA / UNICAMPFT/UNICAMP – CAMPUS 1 LIMEIRA - SP

Prof. Hiroshi Paulo YoshizaneFormações :Tecnólogo em Obras de Solo –FEL UNICAMPEngº Agrimensor – FEAP – PirassunungaEngº de Seg. do Trabalho – FEAP – PirassunungaEngº Civil – USF – ITAtibaMestrado em agrometeorologiaDoutorando em Geociências e Meio Ambiente

Experiência profissional:

33 anos na Topografia, Agrimensura, Engenharia Civil21 Anos no magistério superior15 Anos como professor da UNICAMP

Maior experiência na vida:

PROJETO RONDON

AMAZÔNIA E NORDESTE

Idade 54 anos

Dedicação pública : Meteorologista em Limeira e região

2 0 0 9

CATALOGO DO CURSO

ST306 - Hidrologia e Drenagem Ementa: Ciência hidrologia. Ciclo hidrológico. Precipitação pluviométrica. Chuva crítica. Bacias hidrográficas. Medição de chuva e vazão. Escoamento superficial. Previsão de enchentes. Drenagem superficial. Drenagem subterrânea. Créditos: 004

Pré-Requisitos: De 1997 Até 2002 - ST103; ST201; ST205

Em 2003 - ST103; ST201; ST205; ST103; ST201; ST211 De 2004 Até 2007 - ST103; ST201; ST211 De 2008 Até 2009 - ST211; TT101

Turma: B Número de vagas: 048Horário/Sala SA18 Sex 19:00/SA18 20:00/SA18 21:00/SA18 22:00/SA18

Docente: Hiroshi Paulo Yoshizane (Responsável)

EMENTA DO CURSO : ST-306

- Ciência hidrologia. - Ciclo hidrológico. - Precipitação pluviométrica. - Chuva crítica. - Bacias hidrográficas. - Medição de chuva e vazão. - Escoamento superficial. - Previsão de enchentes. - Drenagem superficial. - Drenagem subterrânea. Comentários :

- Ciência hidrologia. Estudo das águas no planeta terra, formas e ocorrências

- Ciclo hidrológico. Evaporação, condensação, convecção, precipitação e fluxo.

- Precipitação pluviométrica. CHUVAS – Frontogenese

- Chuva crítica. Intensidade e frequência

- Bacias hidrográficas. Superfície fisiográfica topográfica

-Medição de chuva e vazão. Pluviometria em função do tempo cronológico

- Escoamento superficial. Uso cobertura e ocupação

- Previsão de enchentes. Período de retorno e frequencia dos eventos – dimensão

- Drenagem superficial. Controle das águas livres

- Drenagem subterrânea. Controle das águas do subsolo

1- Introdução ( apresentação do curso ).

2- Precipitação ( meteorologia básica ).

3- Escoamento Superficial ( chuvas ).

4- Infiltração ( cobertura e ocupação ).

5- Evaporação e transpiração. ( matérias e seres vivos )

6- Manipulação de dados e medições de vazão. ( analítica )

7- Probabilidade e estatística aplicada. ( analítica de projetos )

8- Modelos hidrológicos. ( analítica de dados e aplicação )

9- Bacia hidrográfica – ( projeto aplicativoprojeto aplicativo ).

10-Drenagem urbana ( projeto aplicativoprojeto aplicativo ).

O CURSO :

AULA 1 AULA 1 –– O CURSO ST306 É IMPORTANTE PARA:

- Capacitação em :-projetos hidrológicos dos:

-estudos das bacias hidrográficas;

-drenagem das águas superficiais;

-drenagem das águas sub-superficiais;

BIBLIOGRAFIA BBIBLIOGRAFIA BÁÁSICASICA•

• 01. FENDRICH, Roberto et al. Drenagem e Controle da Erosão Urbana. 4.ed.Curitiba, Editora Universitária Champagnat, 1997.

• 02. GARCEZ, L. N. Hidrologia. São Paulo, Editora Blucher, 1974.• 03.Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária. Vol. 2. São Paulo, Editora

Blucher, 1974.• 04. MARTINS, Rodrigo C. et al. Uso e Gestão dos Recursos Hídricos no Brasil velhos

e novos desafios para a cidadania. São Carlos, Editora RIMA, 2002.• 05. SOUZA PINTO, N. L. et al. Hidrologia Básica. São Paulo, Editora Blucher. Rio

de Janeiro FENAME, 1976.• 06. VILLELA, S. M. e MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo, Editora

McGraw Hill do Brasil, 1975.• 07. TUCCI, Carlos E. M. et al. Avaliação e Controle da Drenagem Urbana. Porto

Alegre, Ed. Universidade/ UFRGS, 2000.• 08. Drenagem Urbana. Vol. 5. Porto Alegre, ABRH/ Editora da

Universidade/UFRGS, 1995.• 09.Hidrologia: ciência e aplicação. 2. ed. Porto Alegre, ABRH/ Editora da

Universidade/UFRGS, 2000.• 10. Textos fornecidos sobre tópicos específicos.• 11. Apostila de Hidrologia e Drenagem-YOSHIZANE,h.p. - CESET

Á R E A S , D E F I N I Ç Õ E S e A P L I C A Ç Õ E S

-Estudo da água na natureza terrestre e sua distribuição.-biosfera, hidrosfera e atmosfera.

-Faz parte da Geografia Física com estudos em:- circulação e distribuição da água na atmosfera,

- distribuição na superfície terrestre,- circulação e ocorrência no subsolo.

-Faz parte também da área de controle ambiental em:-desenvolvimento sustentável,

-investigação e aplicação das leis ambientais,-conservação e preservação do ecossistema.

-Faz parte também da Geociencia,

-estudo das formações geológicas,-hidrogeologia:

-hidrogeoquímica,-aquíferos,

-Faz parte também da Engenharia estrutural ¨ Civil ¨ ,

-drenagens superficiais;-drenagem urbana,-controle das bacias hidrográficas,

-drenagem subterrânea;-rebaixamento do lençol freático,-bacias de infiltração (recarga),

-Faz parte também da Engenharia Agronômica.

-agricultura sustentável (irrigação e drenagem)-sistematização de terrenos para plantio,

-reservatórios e abastecimento (barragens).-fertilização e fertirrigação.

-regime de chuvas.

Faz parte também das ciências Tecnológicas:

- Construção Civil:-projetos e execução de sistemas de drenagens,

-Saneamento Básico e Controle Ambiental:

-redes e sistemas de esgotos, deposição e disposição de resíduos (contaminantes)

O CURSO COMEO CURSO COMEÇÇA AQUI !A AQUI !

ENTÃO :

VAMOS JUNTOS APRENDER !

I N T R O D U I N T R O D U ÇÇ Ã OÃ O

Hidrologia;

Bacia Hidrográfica;

Ciclo Hidrológico;

Aplicações da Hidrologia;

ATENATENÇÇÃO ! ÃO ! :: O HIDRO HIDRÓÓLOGOLOGO

- Estuda a água na natureza terrestre e sua distribuição.-biosfera, hidrosfera e atmosfera .

-Tem como base a Geografia Física considerando :-os fenômenos e distribuição da água na atmosfera,-o que acontece na superfície terrestre-o que acontece no subsolo.

-Considera e envolve-se também nas áreas ambientais, na Geociencia, na Engenharia Civil, na Agronomia e nas Tecnologias em Construção Civil, e Saneamento Ambiental , visando sempre um desenvolvimento sustentável.

O HIDRO HIDRÓÓLOGO VISA:LOGO VISA:

11- O planejamento e gerenciamento de uma bacia

hidrográfica, considerando e baseando-se em:

-EIA e RIMA

-Potencial hídrico superficial e hidrogeológico.

-Disposição e cararacterização da montante e

da jusante.

-Alcance do projeto sustentável ¨viabilidade¨.

2 2 -O desenvolvimento das bacias quanto ao planejamento e controle do uso dos recursos naturais !

Assim isso irá requerer uma ação pública e privadacoordenada, de forma sempre sustentável, protegendo e conservando sempre o ecossistema.

- As consequencias do empreendimento.- Como ficará o Saneamento ambiental.

-Quanto a paisagem, deposição e disposição

O HIDRO HIDRÓÓLOGO VISA:LOGO VISA:

NÃO PODE DESPREZAR

AULA 25/08/2009

AS ÁGUAS DO PLANETA TERRA

PLANETA TERRA PLANETA TERRA

¨̈ PLANETA PLANETA ÁÁGUAGUA ¨̈

atmosfera

CROSTABIOSFERA + HIDROSFERA

MANTOASTENOSFERA

NÚCLEO INTERNO

PLANETA TERRA

ONDE ESTÃO AS ÁGUAS NO PLANETA ?

TERRA ¨ PLANETA PLANETA ÁÁGUAGUA ¨ !É formado por grande quantidade águas, e distribuídas empercentuais:

-Oceanos e mares - 97,50%-Geleiras polares e planaltos- 1,979% -Águas Subterrâneas - 0,514%-Rios e Lagos - 0,006%-Atmosfera - 0,001%

USO E APLICAUSO E APLICAÇÇÕES DESSAS ÕES DESSAS ÁÁGUASGUAS

Agricultura Agricultura - 70%70%

Indústrias - 22%22%

Doméstico - 8%

A SITUAA SITUAÇÇÃO DA ÃO DA ÁÁGUA GUA

Utilização anual em m³ por ano conforme a renda

1167ALTA

453MÉDIA

386BAIXA

USOS COMUNS DIÁRIOS – DISCUSSÃO EM GRUPO

55-- HHáábitos e bitos e contumescontumes raciaisraciais

44-- Dimensão da habitaDimensão da habitaççãoão

66-- Ambiência regional Ambiência regional -- fatores regionais e climfatores regionais e climááticosticos

33-- Preparo de alimentoPreparo de alimento

22-- HigienizaHigienizaççãoão ambientalambiental

11-- Higiene pessoalHigiene pessoal

NA SEQUÊNCIAPELO MAIOR

¨ % ¨

USOS E APLICAÇÕESDA ÁGUA

UsoUso

agragríícolacola

70 % !70 % !

AGRICULTURAAGRICULTURA

Fui agricultor até os meus 21 anos

GRAGRAÇÇAS AOS MEUS PAIS :AS AOS MEUS PAIS :Yasuo Yoshizane

eTomiko Yoshizane ¨ ¨

A G R I C U L T U R A F A M I L I A R

- continuidade da sustentabilidade;- padrão dos costumes e nível cultural;

- distância dos centros comerciais:-onde buscar produtos básicos!-como obter: ( $ ! ; barganha ! )-mercado consumidor:-onde e para quem vender !-como foi produzido !

BRASIL UM PABRASIL UM PAÍÍS AGRS AGRÍÍCOLA ( CELEIRO DO MUNDO ) !COLA ( CELEIRO DO MUNDO ) !

P E Q U E N O S P R O D U T O R E S

- LATIFÚNDIOS

- Empresas privadas;

- Grandes investimentos:

- máquinas e implementos modernos !

- geração de empregos e mão de obras !

- plantio, cultivo e colheita !

- Mercado consumidor:

- interno ( ? ) - qualidade, quantidade e preço !

- externo ( ? ) - ¨ PIB ¨ - importação e exportação ( insumos )

GRANDES PRODUTORES

- IRRIGAÇÃO :Sistemas:

- Canais ou sulcos ( ? )

- costumes e mecanismos !

- Gotejamento e micro-aspersão ( ? )

- custo !

- manejo !

- necessidade de irrigação !

Agricultura Agricultura - 70%70%USO

- Interferências : ¨culturas anuais e perenes¨

- Manejo:

- preparo do solo ( sistematização );

-limpeza ( forma correta! )

-preparo do solo ( aração ! )

- cultivo ( adubação, defensivos e irrigação ! );

-aplicação ( dosagem correta ! );

-manejo ( ambientalmente controlado ! );

-colheita ( formas : manual e mecanizada); Onde e como influi hidrológicamente ?

A A G R I C U L T U R A E O M E I O A M B I E N T E

QUAL A MELHOR SOLUÇÃO ?

1. Técnicas modernas de irrigação ;- Micro-aspersão !- Gotejamento !- Hidroponia !

2. Manejo correto do solo ;- Análise física e química do solo :

- Tipo de solo e nutrientes naturais.

- Sistematização do terreno:- Curvas de nível e terraços.

3. Culturas adequadas;- Variedades adapatadas climáticamente !

- Fito-genética ( variedades adequadas e resistentes ).

Meio ambiente :

ConsequênciasConsequências !!

1ª CONSEQUÊNCIA

- O produto é consumido em outra área ou bacia.- Para nova safra, é necessário reintegrar nutrientes artificialmente.- Muitas variedades, na colheita exigem manejos mecânicos:

- Pisoteamento do solo ( compactação )

- SOLUÇÃO PARA ISSO ! - aração e subsolação ( quebra da estrutura do solo ! ) - Solo desprotegido ¨ nu ¨ ( radiação solar e irradiação do solo )

- CONSEQUÊNCIA AMBIENTAL !- Alteração da micrometeorologia ( desequilíbrio – ilha de calor )

- Ventos e corrente atmosférica ( poeira e redemoinho )- Chuva localizada ( grande intensidade e curta duração )

A produção retira nutrientes do solo de uma bacia hidrográfica :

- Expansão agrícola:

- Ocorrem sobre áreas nativas com matas causando:

- Redução da capacidade de infiltração do solo.

- Os nutrientes ¨ N ¨ e ¨ P ¨ adicionados ao solo escoam:

- Superficialmente em direção aos talvegues:

- efêmeros - intermitentes

- perenes

2ª CONSEQUÊNCIA

Córregos, Rios e lagos

O aumento do teor de nutrientes causam :

- Aumento no número de algas e de outros organismos:

A cadeia alimentar (ecossistema aquático):No início: positivo ¨ vidas ¨ !No fim : superpopulação !

3ª CONSEQUÊNCIA

Córregos, Rios e lagos ( corpos d’água )

E U T R O F I Z A Ç Ã O !

A eutrofização é o crescimento excessivo das plantas aquáticas, tanto planctônicas quanto aderidas, a níveis tais que sejam considerados como causadores de interferências com os usos desejáveis do corpo d’água (Thomann e Mueller, 1987).

4ª CONSEQUÊNCIA – E U T R O F I Z A Ç Ã O

Excesso de plantas a nível de tornar o corpo d’água completamentesem condições de vida – ¨ predomínio de uma espécie vegetal ¨

ONDE E COMO INFLUI HIDROLÓGICAMENTE :

1- ASSOREAMENTO:

- Carreamento de materiais particulados : ( solos e nutrientes )

-areias, insumos inorgânicos ( N e P ) e defensivos agrícolas,

CONSEQUÊNCIAS:

- Ecossistema ( BIOTA – biodiversidade aquática e terrestre )

-espécies vegetais ( eutrofização )

- Diminuição do potencial de vazão ( declividade dos cursos )

- Plantas simples microscópicas variadas. - Plantas de movimentação livre.

- Fitoplâncton ( algas suspensas ) - Algas bênticas ( algas subaquáticas )

Todas obtêm a sua fonte de energia primária da energia luminosaatravés do processo de fotossíntese.

ALGAS

ONDE E COMO INFLUI HIDROLÓGICAMENTE :

AA

BB

CC

Aguas limpas e profundas

Quadro da CaracterizaQuadro da Caracterizaçção ão trtróóficafica de lagos e reservatde lagos e reservatóóriosrios

Bastante altoAltoVariávelBaixoBaixoPrejuízo aos usos múltiplos

Bastante instável, de

supersaturação à ausência

Abaixo da saturação àcompleta ausência

Variável abaixo da saturação

Normalmente saturado

Normalmente saturado

Dinâmica de oxigênio na camada inferior

Bastante instável, de

supersaturação à ausência

Frequentemente supersaturado

Variável em torno da

supersaturação

Normalmente saturado

Normalmente saturado

Dinâmica de oxigênio na camada superior

Alta, instávelAltaMédiaBaixaBastante baixaDinâmica de produção

BaixaAlta ou baixaVariávelBaixaBaixa ou ausente

Macrófitas

Bastante altaAltaVariávelBaixaBaixaFração de algas verdes e/ou cianofíceas

Bastante altaAltaMédiaReduzidaBastante baixaBiomassa

HipereutróficoEutróficoMesotróficoOligotróficoUltraoligotrófico

Classe de trofiaItem

Adaptado de Vollenweider (apud Salas e Martino, 1991) – Fonte : http://www.etg.ufmg.br/tim1/eutrofiz.doc

UsoUso

IndustrialIndustrial

22 %22 %

Mato Grosso e Amazonas sem dados 13º - Rio G. do Norte: 115,84

25º - Pernambuco: 85,1412º - Paraná: 126,28

24º - Rondônia: 96,4511º - Goiás: 127,03

23º - Pará: 98,2810º - Rio G. do Sul: 128,69

22º - Mato Grosso do Sul: 103,039º - Santa Catarina: 129,23

21º - Acre: 104,448º - Maranhão: 141,88

20º - Alagoas: 107,237º - Minas Gerais: 143,44

19º - Piauí: 107,336º - São Paulo: 165,67

18º - Bahia: 111,535º - Roraima: 167,17

17º - Paraíba: 112,084º - Amapá: 174,93

16º - Tocantins: 112,273º - Distrito Federal: 188,15

15º - Ceará: 113,842º - Espírito Santo: 192,83

14º - Sergipe: 114,101º - Rio de Janeiro: 231,87

*Em litros por habitante por dia..Fonte: SNIS — Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento,

Ministério das Cidades

TABELA DO CONSUMO DE ÁGUA EM 25 ESTADOS DO BRASILMato Grosso e Amazonas não estão incluídos

USOS COMUNS DIÁRIOS – DISCUSSÃO EM GRUPO

55-- HHáábitos e bitos e contumescontumes raciaisraciais

44-- Dimensão da habitaDimensão da habitaççãoão

66-- Ambiência regional Ambiência regional -- fatores regionais e climfatores regionais e climááticosticos

33-- Preparo de alimentoPreparo de alimento

22-- HigienizaHigienizaççãoão ambientalambiental

11-- Higiene pessoalHigiene pessoal

GeneralidadesGeneralidades::

Em estudos, projetos, implantações, controles e manutenção de qualquer empreendimento, devemos considerar aspectos como:

-Físicos, -Econômicos, -Sociais,-Legais, -Ambientais,-Politicos.

Mas !Mas !

BACIA HIDROGRÁFICA

É primordial estudar, caracterizar e localizar a bacia hidrográfica do empreendimento, isto quer dizer que :

¨̈ EmEm tudotudo que se planeja que se planeja para opara o

desenvolvimento e desenvolvimento e progresso da progresso da

humanidadehumanidade, deve, deve--se se estudar aestudar a

Bacia HidrogrBacia Hidrográáficafica inicialmenteinicialmente¨̈

Os seus prOs seus próós e os contras !s e os contras !

--Aspectos fAspectos fíísicos:sicos:

-climatológicos;

-geográficos;

-geomorfológicos;

-topográficos.

-- Regional termal ( temp. máx – temp. mín );

- Regime de chuvas ( precipitações e estiagens );

- Circulação atmosférica;-Vento predominante ( dispersão );-Intensidade e direção ( eventos e proteção );-Variação barométrica ( pressão ).

- Eventos catastróficos;-Tempestades ( vendavais, ciclones, granizos );-Enchentes ( inundações, acidentes e danos );-Estiagens ( abastecimento de água, U.R. ).

- Climatológicos

-Região geográfica:-Norte; Sul; Leste; ... ( rosa dos ventos );-Costeira marinha ou fluvial; Planície; Planalto; Serrana;-Altitude ( nmm );-Zona climática ( temperada, tropical, equatorial );-Macro-região ou micro-região (metrópoles).

-Região econômica:- Macro-região ou micro-região (metrópoles);- Classe social (costumes e educação renda percapta);- Zoneamento (urbano e rural).-Urbano : industrial, comercial, residencial e mista.-Rural : agricultura (monocultura e policultura);-manejo sistematizado (preparo, cultivo e colheita);-preparo: aração, terraceamento e plantio em nível;-cultivo: adubação (orgânica, química, defensivos e irrigação);-colheita: manual tradicional ou mecanizada (queima devastação).-reserva legal de matas e reposição florestal.

Geográficos

Formação geológica:

-Litologia (rochosas, metamórficas e sedimentares):

-Micro-bacias e macro-bacias:-Explorações minerais (manejo, outorga, efluentes)

-Pedologia (uso, ocupação e tipo de solos superficiais da crosta):-Orgânicos sedimentares;-Inorgânicos residuais (jazimentos e explorações).-Hidromorfos (massapes,turfosos e mangues)

-Hidromorfologia (águas superficiais e aquíferos):Macro-bacias (hidrografia regional):

-Rios, ribeirões, córregos, grotas (perenidade);Micro-bacias (hidrografia local)

-Tavegues (perenes, efêmeros e intermitentes);-Vegetações (florestas regionais, matas e restingas):

-Preservação, exploração (desflorestamento e reposição);

Geomorfológicos

Definição:

Ou bacia de contribuição de uma seção de um curso de água (talvegue) é a superfície geográfica coletora de águas pluviais que, escoando pela superfície do solo, passam pela seção considera-da, que se denomina “ponto de proje-to ou ponto de estudo ouexutório”.

BACIA HIDROGRBACIA HIDROGRÁÁFICAFICA

É uma superfície drenada por um talvegue, comcaracterísticas físicas peculiares.

-Declividade ( morfologia topogrmorfologia topográáficafica ).-Cobertura ( uso e ocupauso e ocupaççãoão ).-Tipo de solo e sub-solo ( geologia geologia -- pedologiapedologia ).-Região ( caractercaracteríísticas geogrsticas geográáficas climatolficas climatolóógicasgicas ).-Cursos d’água ( perenes, intermitentes e efêmerosperenes, intermitentes e efêmeros ).-Objetivação do estudo ( finalidade e viabilidadefinalidade e viabilidade ).

ÁÁREA DE DRENAGEMREA DE DRENAGEM

Definição:

Superfície delimitada pelo divisor de águas ou ¨espigão¨ para onde a água precipitada escoa para o exutório ( ponto de projetoponto de projeto ).

É um sistema natural ou adaptado que transporta um

volume precipitado numa saída de forma distribuída

em função do tempo de duração, que denomina-se

tempo de concentração.

O tempo de concentração é fundamental em termos de

controle e dimensionamento.

Assim, entende-se que existem os fatores preponderantes a serem considerados e enumerados em ordem progressiva:

1-Tipo de precipitação:

-Convectivas ou frontais

2-Escoamento superficial:

-Chuvas antecessoras ( umidade do solo – chuva pós chuvas );

-Tipo de superfície ( run-off );

-Declividade da bacia ( Q = S x V V )

Ponto deProjetoou

exutório

Bacia de contribuição

Divisor de águas

talvegue

BACIA HIDROGRÁFICA

FLUXO

BACIA HIDROGRÁFICA EM CORTE

PRECIPITAÇÃO

Uma bacia hidrográfica evidencia a hierarquização dos rios, ou seja, a organização natural por ordem de menor vazão para os de maior e que vai das partes mais elevadas (nascentes) para as mais baixas.

1= nascente; 2= o curso d’água que recebe o 1;3= o curso d’água que recebe o 2;4= o curso d’água que recebe o 3;

HIERARQUIAHIERARQUIA

PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRÁFICASdo BRASIL

Brasil9 macrobacias

AS PRINCIPAIS BACIAS HIDROGRÁFICASdo Est.de São Paulo

ÁGUAS URBANAS

-População brasileira:

- maior percentual vivem na área urbana.

-Consequencias :

-geração de sedimentos e efluentes

-afetam a qualidade da água;-sérios problemas ambientais urbanos,

-nos períodos chuvosos com muitas enchentes.-nos períodos de estiagem com alta concentração de nitrogênio na água (nitratos e sulfatos).

U N I C A M P

JARDIM BEL MONTE-SOUSASSOUSAS

catcatáástrofestrofe

HISTÓRICO DA OCORRÊNCIA DE ENCHENTES

Enchente do Rio Atibaia - SOUSAS - 1905

RIBEIRÃO DAS CABRAS EFEITO DO ROMPIMENTO DE AÇUDES

16 DE FEVEREIRO DE 2002

JOAQUIM EGÍDIO (CENTRO)

RIBEIRÃO DAS CABRAS EFEITO DO ROMPIMENTO DE AÇUDES

SOUSAS (Centro)

LIXO URBANO

LARGO SÃO SEBASTIÃO-SOUSAS

LIXO URBANO

CICLO HIDROLÓGICO

PRECIPITAÇÃO

A precipitaprecipitaççãoão é a água proveniente do vapor de água da atmosfera que se depositam na superfície terrestre em forma, de chuva, granizo, orvalho, neblina, neve ou geada.

PRECIPITAÇÃO

Tipos de precipitações.

Pluviometria.

Processamento de dados pluviométricos.

Precipitação média em uma bacia.

Freqüência.

Chuvas Intensas.

CHUVAS CONVECTIVAS

CHUVAS LOCALIZADAS

CHUVAS DE VERÃO

TIPOS DE PRECIPITAÇÕES

CONVECTIVASCONVECTIVASO ar é aquecido pela irradiação solar (foto período) aquecendo o solo e provo-cando a evaporação e a elevação pelaatmosfera, até atingir o nível de conden-sação e se precipita em forma de chuvas.

São as conhecidas chuvas de verãochuvas de verão, cujacaracterística é de grande intensidade ede curta duração, precedida de ventosfortes e descargas elétricas.

CHUVAS OROGRÁFICAS

OCORREM CHUVAS A BARLAVENTOOCORREM CHUVAS A BARLAVENTOPRECIPITAPRECIPITAÇÇÕES COSTEIRAS LITORÂNEASÕES COSTEIRAS LITORÂNEAS

TIPOS DE PRECIPITAÇÕES

O R O G R Á F I C A S Ventos quentes e úmidos provenientes do oceano encontram barreiras físicas (serras), sobem condensam e precipitam sobre áreas montanhosas (barlavento). O vento que ultrapassa a barreira é seco (sotavento), retirando umidade do ambiente, podendo gerar áreas desérticas.Atua sobre bacias pequenas com intensidade variável.(Ubatuba-Ubachuva !–Bertioga–Bertiágua !).

CHUVAS FRONTAIS

Chuvas de outono, inverno e primavera

ARARFRIOFRIO

AR QUENTEAR QUENTE

PERCEBEPERCEBE--SE RAJADAS SE RAJADAS DE VENTOS MDE VENTOS MÉÉDIOS DIOS NO SENTIDO OPOSTONO SENTIDO OPOSTO

M A S S A S D E A RM A S S A S D E A R

CHUVASCHUVAS

FRENTE FRIA

FRENTE FRIA

TIPOS DE PRECIPITAÇÕES

FRONTAISInteração de massas de ar quente e frias.

O ar quente, expandido se eleva no conta-to com o ar frio.

Na elevação, o ar condensa e provocam as precipitações.

A atividade é ampla e abrange grandesbacias com intensidade variável e intermi-tentes.

Consequentente, com a diminuição do ponto de saturação da atmosfera, passam a ocorrer as precipitações.

As frentes frias rápidas provocam precipitação do tipo pancadas, enquanto as frentes frias lentas ( estacionárias ) provocam precipitação de caráter contínuo ( chuvas intermitentes ).

FRENTE FRIA

FRENTE FRIA

APROXIMAÇÃO DA FRENTE FRIA

Observe na figura, o cavado da onda (setas) que inibem a formação de nuvens, enquanto que a crista da onda, a 100 km. antes da frente fria, favorecem a elevação do ar onde as nuvens e trovoadas se formam cessando a instabilidade.

BIGORNA

NUVEM VERTICAL (SUPERCÉLULAS)

BIGORNA

Aspecto leitoso no ápice das nuvens, Espessura da base ao

Topo de até 14.000 m.

As correntes de ar descendentes das células de descargas elétricas e de trovoadas produzem um avanço em forma cunha de ar frio.

A borda principal deste avanço de ar frio é típica de uma frente de rajadas.

A elevação do ar quente que acompanha a frente de rajada inicia e desenvolvem novas células antes da linha efetiva de instabilidade dominar.

A linha de instabilidade geralmente atua antes ou paralelo à frente fria numa velocidade maior que a da frente fria.

As linhas de instabilidade podem ser tão severas quanto as trovoadas de supercélulas.

Linha de instabilidade, vista no espaço (NASA). Uma súbita mudança de direção de vento, temperaturas mais frias, e pés de ventos podem ocasionar muitos danos, e também são comuns com muitas instabilidades.

CHUVA COM RAJADAS

São fortes e devastadoras

SUPER CÉLULAS¨̈NUVENS DE DESENVOLVIMENTO VERTICALNUVENS DE DESENVOLVIMENTO VERTICAL¨̈

DESCARGAS ELÉTRICAS

AS DESCARGAS ELÉTRICAS OCORREM DE NUVEM PARA NUVEM,

DE NUVEM PARA A TERRA E DE TERRA PARA A NUVEM.

FRENTEQUENTE

FRENTE QUENTE

Quando o ar quente avança sobre o ar frio temos uma frente quente.

Assim, o ar frio recua a baixa altitude, pois é mais denso, ao passo que o ar quente, sendo mais leve, toma uma forma de rampa deixada pelo ar frio.

Quando o ar quente avan-çasobre o ar frio temos uma frente quente.

Assim, o ar frio recua a baixa altitude, pois é mais denso, ao passo que o ar quente, sendo mais leve, toma uma forma de rampa deixada pelo ar frio.

FRENTE QUENTE

O domínio de uma frente quente abrange uma área extensa, e na vanguarda, além de provocar aumen-to de temperatura, deixa predominar uma intensa nebulosidade.Nos mapa sinóticos, as frentes quentes são re-presentadas por uma linha com semi-círculos, dire-cionados para o ar mais frio (veja ao lado).

FRENTE QUENTE

Assim que o ar frio retrocede, o atrito com a terra reduz extrema-mente o avanço da posição na su-perfície(rugosidade da superfície).

O limite separando as massas de ar, requer uma inclinação muito gradual.

A inclinação média de uma frente quente é somente 1 : 200.

¨200 km. na horizontal equivale a 1 km. metros na vertical ¨.

FRENTE QUENTE

FRENTE QUENTE

A velocidade média de deslo-camento é de 25 km/h.

Durante o dia, quando a mis-turaocorre nas duas faces da frente, o movimento pode ser mais rápida.

Movem em uma série de sal-tos rápidos, mas durante a noite, a radiação resfriada cria ar mais frio e denso na superfície atrás da frente.

FRENTE QUENTE

Na medida em que o ar quen-te ascende sobre a cunha recuada de ar frio, ele se expande, resfria e condensa em nuvens com precipitações.

A evidência de uma típica frente quente em aproxima-ção, são as nuvens cirrus (Ci). ¨ Rabo de égua – Rabo de galo ¨