30/05/2015 - jornal semanário - edição 3.134

O que vamos fazer com o nosso lixo?

Municípios da região estudam alternativas para reaproveitamento e diminuição dos custos com o destino dos resíduos sólidos

CRISTIAN

O M

IGO

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BENTO GONÇALVESSábado30 DE MAIO DE 2015ANO 48 N°3134

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Dia do Vinho

Mão de obra escassa nos parreiraisApesar do bom momento vivido pelo setor, falta de sucessores nas propriedades rurais preocupa Páginas 18 e 19

Páginas 16 e 17

Meio ambiente

Resíduos e o meio ambienteEditorial

Em 1975, 34% da população mundial habitava assentamentos urbanos, número que passa a 48% em 2000, e que deve atingir 61% em 2025. Na América Latina, o percentual, em 2025, será de 84,67%. No Brasil, estima-se uma taxa de urbanização de 88,94%, em 2020. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 1940 revelam a presença de mais de 80% da população na área rural, número que se inverte ao longo de cinquenta anos.

Em Bento Gonçalves e também nos municípios da região, a au-sência de planejamento, a carência de recursos e serviços de toda ordem e a estrutura física ob-soleta promoveram o “boom” da questão urba-na, com grande impacto sobre o meio ambiente urbano. Nas cidades, surgem novos hábitos de consumo que alteram o volume e a composição dos resíduos dele decorrentes.

A ideia inicial relacionada aos resíduos sólidos de que era suficiente somente afastá-los dos núcleos populacionais e retirá-los dos centros de geração evoluiu para o seu correto trata-mento e disposição final durante os últimos anos. Entretanto, uma vez que as tecnologias de tratamento muitas vezes são limitadas e onerosas e que os locais para a disposição adequada dos resíduos possuem uma vida útil determinada e tornam-se focos potenciais de contaminação ambiental, a solução que vem recebendo gran-

A ecoeficiência é uma ferramenta importante

para a redução da geração de

resíduos sólidos

de parte das atenções atuais mundialmente tem sido a redução da geração dos resíduos, e não mais apenas o seu gerenciamen-to adequado. Neste contexto, a ecoeficiência aparece como uma ferramenta capaz de auxiliar na não geração/redução da geração, identificando os aspectos econômicos e ambientais relativos à pro-dução de resíduos sólidos.

Comparada a muitas cidades brasileiras, a Capital do Vinho está muito a frente no que diz respeito à destinação de seus

resíduos sólidos. O fato de não termos lixões a céu aberto já é um grande passo. Porém, é preciso avançar e os estudos devem começar em breve. A ideia do Cisga (consórcio de 10 municípios da região) de contratar uma con-sultoria para indicar caminhos é louvável e chega em boa hora. Existem hoje muitas al-ternativas para a reutilização do lixo, desde a

simples reciclagem até a geração de energia.O trabalho preventivo é necessário e a população precisa se

engajar nesta luta pela preservação ambiental. A separação do lixo de forma correta seria um grande passo pois, nos dias atu-ais, Bento Gonçalves recicla apenas 22% de todo o lixo que é produzido no município. Se cada cidadão fizer um pouquinho, mais resíduos sólidos serão reaproveitados.

Sábado, 30 de maio de 2015 2 Opinião

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A Câmara Federal aprovou o fim da reeleição inclusive dos prefeitos porém, os atuais ainda podem candidatar--se à reeleição. Reeleito recentemente para presidir o PP, o advogado Carlos Perizzolo disse estar estranhando a demora da definição do PMDB em torno da reafirmação da coligação que apoiará a candidatura do Prefeito Pa-sin à reeleição. Falou ainda o presidente do PP que há contatos preliminares estabelecidos no sentido de que o PDT também venha a apoiar Pasin. A pressa reside só no lado do PP pois estão surgindo rumores de candida-turas no seio de todos os partidos, sustentadas, talvez, não ainda consolidada gestão de Pasin. Nota-se evolução porém a consolidação passa também pela reafirmação e renovação das coligações, especialmente do PMDB, par-tido de grande expressão eleitoral. Consciente disso o PP trata de acelerar o processo. Mas tanto no PMDB quanto no PDT há um processo interno de disputa. No PMDB o Prefeito está desgastado com um de seus grandes líde-res, Carlos Bertuol e com o atual presidente do partido César Gabbardo que, de forma discreta, é seguido pelo pai e Vice- Prefeito Mário Gabbardo. Dentro do PMDB há uma disputa acirrada pelo comando do Diretório e o presidente do PP terá que esperar, certamente, por esta definição. Vencedora a chapa de Gabbardo certamente a tendência é pelo lançamento de candidatura própria, pois dificilmente haverá uma reaproximação do presi-dente do PMDB, César, demitido por Pasin do cargo de Secretário do Governo, em momento em que a relação entre os dois na Municipalidade se tornou insustentável. Mas, apesar disso, o PMDB manteve seus cargos de con-fiança na Municipalidade. A busca pelo PP, do apoio do

Henrique Alfredo [email protected]

PARTIDOS E COLIGAÇÕES PDT, de certa forma busca também pressionar o PMDB pois o raciocínio é este: se o PP tiver o apoio do PDT e não tiver o apoio do PMDB não sofrerá desequilíbrios tão contundentes. Se tiver o apoio do PMDB e do PDT, o PP dá como certa a reeleição do Pasin. O PDT tem tam-bém suas grandes divergências internas. O Presidente do Legislativo, Valdecir Rubbo, libera a corrente de apoio a Pasin, certamente com os olhos voltados para o cargo de Vice-Prefeito ou, quem sabe, como o terceiro mandato de Pasin não será possível, pleitear uma candidatura a Pre-feito. A corrente liderada pelo atual presidente do PDT, Evandro Speranza, que é forte na sua essência de valo-res humanos e liderança comunitária, parece não querer conversa com o PP, defende a candidatura própria. Tanto no PMDB quanto no PDT, a “guerra” interna na luta pela supremacia no Diretório é declarada. O PP terá que es-perar. No cenário, tanto o Prefeito Pasin poderá voltar a ter uma coligação forte, reforçada ainda mais pelo PDT, quanto poderá ter que enfrentar uma situação adversa e há muito tempo ausente na política de Bento, que é PMDB, PP, PDT, PT cada um com candidatura própria. O histórico eleitoral de Bento aponta que uma candida-tura à reeleição se sustenta não só na capacidade de ge-rir a coisa pública mas também na capacidade do Prefei-to refletir uma empatia popular. É nisso que o Prefeito Pasin terá que se concentrar, ficar aguardando pelas co-ligações é um risco, a cúpula de seu partido sabe disso, Parizzolo tenta minimizar este risco. Por enquanto só o que pode fazer é reclamar da demora das definições. Considerando que falta um ano e meio para as eleições, é demora? Esse tumulto não virá em prejuízo de Pasin? Matéria pensante enquanto isso eu pergunto: Vou ser mesmo campeão da Libertadores?

Painel

A Universidade de Caxias do Sul (UCS) prorroga até 8 de ju-nho as inscrições para o Vestibu-lar de Inverno 2015. A prova do concurso será realizada no dia 21 de junho, à tarde. A Institui-ção oferta 87 opções de ingresso em suas unidades universitárias de Caxias do Sul, Bento Gonçal-ves, Vacaria, Canela, Nova Prata, Guaporé, Farroupilha e São Se-bastião do Caí.

As inscrições devem ser feitas exclusivamente no site da Uni-versidade (www.ucs.br). A taxa de inscrição é de R$ 70. Para aqueles que realizam o concurso apenas para adquirir experiência (treineiros) a taxa é de R$ 40.

No dia 21 de junho, os candi-datos irão realizar as seguintes provas: Redação, Língua Por-tuguesa, Língua Estrangeira (Espanhol ou Inglês), Conhe-cimentos Gerais e Matérias Específicas, de acordo com o curso escolhido.

Desordem no São Francisco

Cerca de 60 pessoas partici-param, na manhã desta quinta--feira, 28, de mais uma edição do “Café com o Sebrae”, pro-movido em parceria com o Sin-dicato das Indústrias Metalúr-gicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Bento Gonçalves (Simmme). Durante uma hora, todos ouviram atentamente ao palestrante, o empreende-dor digital Rafael Comin, que abordou o assunto “Como criar produtos e serviços utilizando o Business Model Canvas”.

Conceitos básicos da ferra-menta, utilizada atualmente

como a metodologia de mode-lo de negócios mais popular e mais eficaz do mercado, foram repassados aos participantes.

Mensalmente, Simmme e Sebrae realizam um café da manhã para empresários inte-ressados em adquirir conhe-cimentos, trocar experiências e realizar network. “Temas variados e importantes para o desenvolvimento de micro, pe-quenas e médias empresas são apresentados no encontro, que tem reunido um excelente pú-blico”, enfatiza o presidente do Simmme, Juarez José Piva.

Encontro debate nova ferramenta para empresários

Sábado, 30 de maio de 2015 3

Aquele aviso “atenção, você está sendo filmado”, do jeito que vai, daqui a alguns dias não passaremos a ler “cuidado, você pode estar sendo cercado por um corrupto”?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

Painel

Moradores do bairro São Francisco convivem com uma situação nada agradável. Mui-tas vezes, a travessa Eleutério Majola (foto), utilizada para estacionamento durante as festas, vira um local para acú-

mulo de lixo e banheiro a céu aberto. As pessoas que ali re-sidem são moradores antigos e afirmam que a situação já ocorre há algum tempo. Além disso, o som com volume ele-vado nos carros, durante os

dias de festa, também é uma reclamação constante. Os mu-nícipes relatam que já conta-taram a Prefeitura pelo Fala Cidadão e que providências seriam tomadas, porém, até o momento, nada foi feito.

CLEUN

ICE PELLENZ

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ÇÃO UCS prorroga

inscrições para vestibular

HUMOR Moacir Arlan

Sábado, 30 de maio de 20154 Geral

O meu “Basta”!

O meu “Basta”! II

A saúde, ainda!

Segurança Pública em cheque!

Domingo, dia 31, é o dia mundial antifumo e aqui, em Bento Gon-çalves, a Liga de Combate ao Câncer o batizou de “Dia do Basta”. Desde o início do mês a Liga está em campanha ampla e total, com a mobilização de sua equipe de voluntárias, visando a conscientiza-ção sobre os malefícios do tabaco para os fumantes – e os não fu-mantes também, se expostos -, objetivando reduzir o preocupante número de pessoas acometidas de câncer dele originários. Escolas, empresas, entidades, bares, restaurantes, casas noturnas, enfim to-dos os ambientes em que o fumo pode prosperar foram alvo das ações da Liga de Combate ao Câncer. O ponto alto da campanha será neste domingo, o “Dia do Basta”!

Me sinto à vontade para falar em “basta”, em se tratando de fumar. Eu fumei muito, durante décadas. Cheguei ao cúmulo de fumar três carteiras de cigarros por dia, até mesmo acordando à noite para fumar dois ou três cigarros. Pela manhã, não fumava antes do café da manhã, mas, um belo dia, me vi no espelho cor-tando a barba com um cigarro aceso na boca. Pois às 14 h do dia 10 de outubro de 1992, tomei uma decisão: proclamei alto e bom som: “não fumarei mais”. Suspendi imediatamente a encomenda semanal de três pacotes de cigarros que comprava no Bar do Bigo-de. Este foi o meu dia do “Basta”! E, efetivamente, nunca mais vol-tei a fumar. Como foi uma decisão pessoal, consciente, definitiva, não passei por nenhuma crise de abstinência ou coisas do gênero, nem usei adesivos ou qualquer outro artifício. Simplesmente de-cidi parar de fumar e nunca mais fumei. Por isso, essa história de “eu não consigo” não passa de falta de vontade pessoal para parar de fumar. Simples assim. Quem sabe você, fumante, faça deste “Dia do Basta” o seu dia de retomar uma vida saudável? Pois é! Então, é tudo com você, mais ninguém!

A publicação no Diário Oficial do Estado do compromisso do governo estadual em aportar R$ 150.000,00 mensais ao Hospital Tacchini – deveria ser bem mais – não encerra a questão. O Tac-chini espera, assim como toda a comunidade regional e estadual, que esse dinheiro chegue, mesmo, às suas contas bancárias. Esta semana o governo do Estado já anunciou que, diante de decisão judicial de não poder atrasar salários de funcionários, seria força-do a deixar de pagar hospitais filantrópicos. Esperamos que isso não atinja o Hospital Tacchini. O Conselho Municipal de Saúde, que foi grande mobilizador de todo o processo que culminou com o governo cedendo e assumindo o pagamento da UTI Pediátrica do Tacchini, com a participação importante da Secretaria da Saú-de, da OAB de Bento Gonçalves, do prefeito municipal, de alguns vereadores, na medida em que exigiu ação política imediata, se sente com o dever cumprido. Mas, muito atento, ainda, aos desdo-bramentos para que não haja retrocesso no caso UTI Pediátrica.

ÚLTIMAS

Primeira: Pois o Eduar-do Azeredo, aquele senador do PSDB que renunciou ao mandato para se livrar de julgamento pelo “mensalão do PSDB” mineiro no STF (e foi atendido, ao contrário de outros), conseguiu uma boquinha da Federação das Indústrias de Minas Gerais. Salário: “módicos” 25 mil reais mensais;

Segunda: Enquanto ele fatura esse dinheirinho, o processo dorme indolente em alguma gaveta da justiça mineira. É o bônus por ser do PSDB, talvez?

Terceira: E nossos “mui leais e valorosos” membros do Congresso Nacional es-tão aprovando a “reforma política”. Acabam com a reeleição de presidente, go-vernadores e prefeitos. So-bre acabar com a reeleição de parlamentares de todos os níveis, nem pensar;

Quarta: E o todo podero-so ministro Gilmar Mendes continua há muitos meses com seu “pedido de vistas” no tocante ao financiamen-to de empresas aos políti-cos. Até quando, ministro?

Quinta: Recebo e-mail de leitora denunciando um banco local de cobrar tarifas abusivas por uma série de “serviços” prestados, inde-vidamente, a uma aposen-tada. Denunciou para a Ou-vidoria do banco, ao Procon e espera solução;

Sexta: Diante da gravida-de do caso, voltarei a ele as-sim que tiver mais elemen-tos e posição dos envolvidos;

Sétima: Pois é, o fute-bol está tão apatifado que estou repensando minhas posições. Os resultados são manipulados e modificados por árbitros e sabe-se lá por quem mais. E o pior de tudo é que há torcedores que aplaudem e vibrar com es-sas patifarias. Vou, mesmo, repensar com carinho tudo isso. Será que vale a pena o envolvimento?

Antô[email protected]

As medidas do governo Sartori de contenção de gastos atingiram não só a saúde, mas muito fortemente a segurança pública. Que te-mos defasagem no número de policiais até os pombos da Rua Mare-chal Deodoro sabem e é algo em torno de 12 mil policiais. O governo sabe disso também porque vem de décadas essa defasagem. Mas, conter despesas, gastos não é represar “investimentos”. Sim, porque as verbas para a saúde e segurança pública são investimentos, não gastos ou despesas. Portanto, cortar horas extras de policias, além de prejudicar os vencimentos daqueles que já recebem salários bai-xíssimos, foi medida temerária. Há alguns dias brigadianos mataram bandidos que arrombaram uma delegacia. Esta semana, o alvo foi o Posto da BM do município de Pontão, onde os bandidos tiveram êxito porque o posto estava deserto, já que não havia brigadianos de plantão. Levaram coletes à prova de balas, munição, etc. O que so-bra para nós, povo que paga impostos e os salários das “autoridades competentes”, se nem a polícia está segura? Eu sei: Rezar!

Resultados regionaisMonte Belo ganhou com

72.34% contra Ribeirão Grande, de São Paulo, com 58.23%;

Santa Tereza alcançou 40.89% de participação, dis-putando com Itapuã do Oes-te, de Rondônia;

Pinto Bandeira obteve 25.41% contra Laurenti-no, de Santa Catarina com 65.43%;

Carlos Barbosa obteve 44.45%, perdendo para a cidade Cubana, Cespedes, com 50.36%;

Garibaldi, com 30.20% venceu San Francisco Zapo-titlán, da Guatemala, que ob-teve 2.99%;

Veranópolis ganhou com 54.01%, de Américo Brasi-liense, em São Paulo, com 40.99%;

Caxias do Sul venceu com 33.57% a cidade de Chicla-yo, no Peru, que teve 0.04%.

Dia do Desafio

Bento Gonçalves perde competição para AraucáriaCom 25,18% de participação, o município não conseguiu superar a paranaense, com 29,86%

Bruna Maria de Moura [email protected]

O Dia do Desafio (DDD) foi marcado por diversas ati-

vidades no município, mobili-zando muitas pessoas a darem uma pausa em sua rotina para praticar pelo menos 15 minu-tos de qualquer exercício físico. Apesar da motivação da popu-lação no desempenho, Bento Gonçalves obteve 25.18% de participação, perdendo para a cidade de Araucária, no Pa-raná, que atingiu 29.86%. Po-rém, como o objetivo do desa-fio era movimentar as cidades incentivando as pessoas e a qualidade de vida, no municí-pio não foi diferente, a comu-nidade não se intimidou pelo dia cinzento e compareceram nas programações.

Segundo informações do Ser-viço Social do Comércio (Sesc), o Rio Grande do Sul foi o único a ter a participação de todas as 497 cidades na quarta-feira, 27 de maio. O evento teve início com uma caminhada orientada por profissionais de Educação Física e, durante o dia, foram realizadas atividades como Zumba, Aula Funcional, Spin-ning, Physio Judô, Capoeira, Danças Urbanas e apresenta-ção musical. A programação terminaria com uma corrida orientada por profissionais da Phantom Academia mas, devi-do à chuva, essa atividade teve que ser cancelada.

O evento foi coordenado pelo Sesc juntamente com a Prefei-

tura de Bento Gonçalves. A 21ª edição do DDD encerrou com satisfação, conforme Nestor Mugnol, coordenador da ativi-dade na cidade. “O objetivo de mobilizar as pessoas a partici-parem exercitando o corpo, in-centivando a integração social, a qualidade de vida e o bem es-tar, foi alcançado”, afirma.

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Aula funcional na Via Del Vino foi uma das movimentações do dia

Sábado, 30 de maio de 2015 5


Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.978

IGVariedades

A FRASE

A Sabedoria é o segredo da Felicidade! (Juvenal)

Abertura - Expobento 2015A 25ª Expobento – Uma Feira Sem Limites – abre oficialmente

na 5ª feira em Bento Gonçalves – RS e vai de 4 a 14 de junho 2015 no Parque de Eventos. Promovida pelo CIC/BG seu presidente Leo-nardo Giordani destaca o evento representativo para a cidade e re-gião. O presidente da Expobento 2015 Laudir Piccoli e equipe pre-param um evento dos mais expressivos. A maior feira Multisetorial do Brasil espera 460 expositores, 30 mil itens em produtos, 200 mil visitantes e em torno de RS 30 milhões em negócios. O diretor de comercialização José Carlos Zortea diz que a reserva de espaços está esgotada e que as previsões são otimistas. Sucesso!

MM Design – 10 anosOportuno o encontro realizado na noite de 13 de maio 2015 onde

o Studio Marta Manente Design e Interiores promoveu a 5ª edi-ção do Milano Design Week apresentando aos parceiros tendências italianas em design destinado ao setor moveleiro. O Studio Marta Manente comemorou 10 anos de intensas atividades assim como o reconhecimento por premiações. Prêmio-Jovem Talent da Hunter Douglas Luxaflex-uma das principais conquistas de Interiores do Brasil entre 24 selecionados e um deles o Studio Marta Manente.

Mais premiações

Fundação Proamb

Laço Velho – Formatura

O Sindmóveis, Apex Brasil e Projeto Orchestra Brasil promove-ram concurso de design selecionando 44 produtos de 18 designer de todo o Brasil visando coleção criada exclusivamente para o mer-cado de Nova York, a Brazilian Collecttion. O objetivo é desenvolver produtos comercializáveis nos Estados Unidos – criando identida-de mundial do design brasileiro. - E o prêmio Projeto Design Chal-lenge desenvolvido pelo Studio Marta Manente. E mais: Aparador Rocinha - traços geométricos paralelo à estética da maior favela do Rio de Janeiro - Brasil. A Rocinha é roteiro obrigatório de turismo carioca. Design de superfície desenvolvido pelo Studio Manente, e Sofá Brasilian Flag outro projeto do Studio Marta Manente traços e cores da bandeira brasileira. Ambos selecionados pela Apex para programação nos Estados Unidos. É o Studio Marta Manente ante-cipando tendências para o móvel brasileiro em prestigiado encon-tro no recanto turístico da Vinicola Lovara. Parabéns!

A Fundação Proamb de Bento Gonçalves, promoveu dias 20 e 21 de maio 2015, na FSG em Caxias do Sul, o Módulo II da Capaci-tação de Tratamento de Efluentes, com foco no tratamento físico--químico convencional de efluentes. O objetivo fornecer conheci-mentos aos participantes sobre a operação de sistema prevenindo casos críticos e quedas de rendimento através de ações práticas, monitoramento e testes de aplicação. Os participantes foram con-templados com conhecimentos na área físico-químico e apurada tecnologia, a exemplo de aula prática em Laboratório ministrada pela engenheira química Andressa Brandalise-especializada em gestão ambiental. E mais troca de informações: Ricardo, engenhei-ro químico da Codeca, Caxias do Sul e Mônica Narciso da Cia de Sa-neamento de Goiás. O Módulo III Tratamento Biológico de Efluen-tes será realizado dias 24 e 25 de junho 2015 na Faculdade da Serra Gaúcha, Caxias do Sul. É a Proamb em defesa do Meio Ambiente! Informações (54) 3055.8700! Fique ligado!

O patrão do CTG Laço Velho Antenor Rizzi e equipe convi-dando para o Jantar/Baile de Formatura do Curso de Danças de Salão neste sábado 30 de maio de 2015 às 20h30min com animação do Conjunto Canto Charrua. Cerca de 70 casais serão diplomados. Fica o convite!

Bairro Fátima

Academia de Saúde será inaugurada neste sábadoAlém da inauguração, mateada e atividades serão realizadas no local

A Prefeitura de Bento Gon-çalves, por meio da Secre-

taria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (SEMJEL), inaugura neste sábado, dia 30 de maio, a academia de saúde ao ar livre no bairro Fátima.

A inauguração está marcada para as 10h30min e vai contar com mateada e participação dos alunos da Escola Muni-cipal Professora Liete Tesser Pozza e do Grupo de Terceira Idade do bairro Fátima. O Pre-feito Guilherme Pasin estará no bairro a partir das 9h con-versando com a comunidade.

O secretário municipal da Juventude, Esporte e Lazer, Gustavo Sperotto, destaca a importância do novo espaço para a população. “Não é so-mente a entrega de equipa-mentos para a população do bairro, estamos entregando mais uma opção de bem estar e

lazer para as pessoas”, salienta.Os aparelhos são indicados

para maiores de 12 anos, não têm pesos e usam apenas a força do corpo para exercícios de musculação e alongamen-to. Trata-se de um sistema que se adapta ao usuário utilizan-do o peso do próprio corpo, criando resistência e gerando benefício personalizado, in-dependente de idade, peso e

sexo. A instalação destes equi-pamentos na Praça Parque das Nascentes Chico Mendes, visa ampliar a utilização do espaço e integra o programa estrutu-rante “Viver bem”.

A instalação da academia ao ar livre contou com ações integradas das Secretarias de Juventude Esporte e Lazer, Obras, Secretaria de Meio Am-biente e Secretaria da Saúde.

Instalação dos equipamentos na praça da comunidade

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Sábado, 30 de maio de 2015 7Geral

Prefeitura

Pagamento da folha movimenta economiaMais de R$17 milhões serão injetados no município com os salários e antecipação da parcela do 13º ao funcionalismo

O pagamento do funciona-lismo público municipal

nos meses de maio e junho irão representar uma injeção superior a R$ 17 milhões na economia do município. Os setores mais beneficiados de-verão ser o comércio e a pres-tação de serviços.

Nesta sexta-feira, dia 29, a prefeitura deposita o salário do mês de maio, que corres-pondem a R$ 7.402.188,13. No dia 30 de junho, além da folha, o funcionalismo irá também receber a anteci-pação do 13º salário. O pa-gamento equivale a 40% do valor total representa R$ 2.789.496,90. Os salários do mês de junho estão estimados em R$ 5.580.730,55.

A antecipação da primeira parcela do décimo foi confir-mada na quarta-feira, 27, pela Secretaria Municipal de Finan-ças. Considerando o período de 30 dias, a soma total de recur-

sos destinados ao pagamento do funcionalismo chega a R$ 17.359.162,08.

O prefeito Guilherme Pasin destaca que apesar das di-ficuldades financeiras pelas quais passam as prefeituras devido ao quadro de estag-nação econômica que atinge as receitas municipais com transferências legais e cons-titucionais, Bento Gonçalves vive um novo momento.

“Nossas receitas de transfe-rências originárias da União e do Estado representaram, no primeiro quadrimestre do ano, 58,53% do arrecadado. Ou seja, somos completamen-te dependentes dos repasses do ICMS e do FPM, entre outros impostos. Qualquer variação destes entes, con-tingenciando repasses, afeta muito o nosso município. Po-rém com o esforço e a dedi-cação de todos os servidores estamos conseguindo manter

um quadro de estabilidade e de investimentos”, diz.

Ao contrário da maioria dos municípios gaúchos, a admi-nistração pública de Bento Gonçalves, além de manter seus pagamentos em dia, busca outras formas de valo-rização do servidor público. Assim, já garantiu também reajustes acima da inflação nos últimos dois anos à ca-tegoria. Outro benefício ao servidor foi a trimestralidade, em 2015, quando a prefeitu-

ra concedeu um reajuste de 4,21% em abril.

Pasin destaca a importân-cia dessas ações. “Sabemos que, nos últimos meses, os trabalhadores têm enfrenta-do, com muita dificuldade, aumentos consecutivos no custo de vida. Isso faz com que o salário do trabalhador desvalorize. Convivo direta-mente com eles e sei do seu dia-a-dia. Estamos cumprin-do, mais uma vez, com nos-so compromisso e este paga-

mento é uma forma de aliviar e trazer tranquilidade a todos neste momento”, afirma.

De acordo com o secretá-rio municipal de administra-ção, Rafael Paludo, o adian-tamento do 13º salário virá sem os descontos previstos em Lei, como Imposto de Renda e a contribuição para o Fapsbento, que serão efe-tuados somente no fim do ano, quando sair a segunda parcela do abono natalino do funcionalismo.

Folha Maio 2015Junho 2015Adiantamento de 40% do 13º salário

Bruto R$ 7.402.188,13

R$ 7.167.477,05* R$ 2.789.496,90*

Líquido R$ 5.409.934,12

R$ 5.580.730,55* R$ 2.789.496,90*

FONTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

*VALORES ESTIMADOS

Valores pagos


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DenisedaRé

Pompeia (4ºcapítulo)

Então descemos pelo cano da bota até chegarmos próximo ao pé, lá onde fica a cidade que viveu uma das maiores tragédias da sua história: Pompeia. Não sem alguns contratempos... Estávamos num trem que anda a 300 km por hora e que serve lanchinho, suco de la-ranja vermelha – uma delícia –, mas, por alguma razão que nem Freud explica, saltamos em Pistoia. E Pistoia, por maior que fosse o vínculo com o Brasil (lá foram enterrados os soldados brasileiros da FEB), não era o nosso destino. Assim nos obrigamos a pegar (e pagar) outro trem, agora de segunda, abarrotado de gente, onde ficamos o tempo todo de pé e de olho em nos-sa bagagem. Suei para não repetir o evento de alguns anos atrás, quando fraturei várias costelas num ônibus urbano daqui.

Além dessa problemática, havia outra: um grupinho de mal-encarados falava assustadoramente alto e re-petidamente ao celular, numa língua totalmente estra-nha. Calejada pelo cotidiano brasileiro, logo sintonizei na estação deles: planejando nos assaltar, contatavam os comparsas em alto e bom som.

Mantivemos-nos em permanente estado de alerta. Na parada de Pompeia Scavi, nos jogamos para fora tão rápido com nossas malas e nossos medos que despista-mos os malandros.

De imediato, captei uma onda de energia meio sufo-cante envolvendo a região. E no passeio noturno pela cidade, senti estar sendo observada. No dia, seguinte, a sensação continuava... A razão me dizia: “É óbvio! São quilômetros de história soterrada por 1.700 anos, que, agora (desde 1.748), se escancara, liberando sua dor e seus corpos petrificados”. Mas o coração retrucava: “Há algo mais sinistro, ameaçador, um olho gigante es-pionando tudo...”

E havia. Era ele, o terrível, o gigantesco, o devastador Vesúvio, aquele que cobriu de chamas, cinzas e gases a região de Pompeia e Herculano em 79 dC. Mas como não sou de fugir da raia, encarei o dissimulado e o es-calei através da passarela em espiral que dá direto na sua bocarra, lá perto das nuvens... Mil e cem metros de subida... com paradas regulares a cada dez metros.

Confirmadas as minhas suspeitas. Ao lado direi-to de quem chega até a cratera, continua saindo uma fumacinha desafiadora, provando que o monstro está vivo. Ele apenas dorme, mas pode acordar a qualquer momento...

Admirávamos, estarrecidos, a imensa paisagem que se descortinava, feita de vales e montanhas cinzentas, onde o verde ainda não conseguiu romper a camada de lava, quando uma neblina espessa começou a nos cercar. Dizem que descer todos os santos ajudam, e é verdade! Logo estávamos ao pé do monte. Não via a hora de picar a mula.

Naquele mesmo dia, pegamos um táxi até Nápo-li e depois um trem – aquele dos sonhos, que anda a 300km por hora, que serve lanchinho, suco de laranja vermelha, etecetera e tal, direto para Veneza.

“O, Venezia, Che Sei La Più Bella!”“... il grande sogno che si acorda più”.

Ensino

Nova ferramenta para aprender matemáticaKhan Academy será utilizado em 2015 por estudantes de 4ºs e 5ºs anos

Alunos das escolas da rede municipal de ensino de

Bento Gonçalves contam com mais uma ferramenta para aprendizado de Matemática a partir de junho. Numa ação da Prefeitura, por meio da Secre-taria Municipal de Educação (SMED) e da Coordenadoria de Tecnologia e Informação (CTEC), a plataforma Khan Academy estará à disposição nos laboratórios de informática.

O Khan Academy é o maior site gratuito do mundo para aprender a matemática e ensi-na, por meio de exercícios, dicas em vídeos aula. Em 2015, se-rão contemplados os alunos de

4ºs e 5ºs anos da Escola Vânia Medeiros Mincarone, Tancredo Neves e Maria Borges Frota. Os 4ºs e 5ºs anos, são onde se veri-fica maior dificuldade de apren-dizado da disciplina. A frequên-cia de uso nas instituições deve ser de duas horas semanais. Em casa, os estudantes poderão uti-lizar o site como reforço.

A secretária municipal de Educação, Iraci Luchese Vas-ques, comemora a adoção do projeto. “São inúmeros os be-nefícios, não só para os estu-dantes. Os professores poderão acompanhar o desenvolvimen-to em tempo real dos alunos, propor tarefas de acordo com

as necessidades específicas de cada um. Em casa, os pais tam-bém poderão participar das ati-vidades, auxiliando seus filhos. Estamos utilizando a tecnolo-gia para tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas, favore-cendo o aprendizado”, salienta.

Na última semana, foram realizadas capacitações com os professores nas salas de infor-mática da CTEC. Para 2016, o objetivo é ampliar o número de escolas e séries envolvi-das. O uso da plataforma não gera custos para a prefeitura. No Rio Grande do Sul, Bento Gonçalves é a segunda cidade a aderir ao Khan Academy.


Representantes dos Fóruns Setoriais:Etnias - Titular: Roni Dall’Igna; Suplente: Antonio Carlos Dalla ColettaCultura Afrodescendente - Titular: Odilia Mara da Rosa; Suplente:

Guilherme da Silva XavierMúsica - Titular: Daniel Somensi; Suplente: Fernando CainelliArtes Visuais ou Plásticas - Titular: Rubens Santana Filho; Suplente:

Marilene Rigon BeltranBiblioteca/Livro/Leitura e Literatura - Titular: Maiara Alvarez; Su-

plente: Eunice PigozzoPatrimônio - Titular: Ivete Todeschini Menegotto; Suplente: Maria de

Lourdes Gasperin PancotteFolclore/Tradicionalismo Gaúcho/Culturas Populares - Titular: Ju-

mir Vieira Carvalho; Suplente: Tais Elena Michilan CordeiroArtes Cênicas - Titular: André Santa Lúcia; Suplente: Bruna de Sou-

za NunesDança - Titular: Pedro Festa; Suplente: Bruna de LimaAudiovisual e áudio - Titular: Lucas da Costa de Souza; Suplente: Ga-

briel Vidal da Cruz

Comissão Técnica:Titulares - Clóvis Rossetto - Artes Cênicas Gustavo Bottega - Audiovisual Thiago Sacchet - Audiovisual Willian Balestrin - Dança

Suplentes - Cesar Prezzi - Etnias Claudemir Luiz da Costa - Tradicionalismo Marcelo Montipó - Música

Cultura

Conselho elege novos representantesÓrgão definiu titulares e suplentes na terça-feira, 26, e precisa escolher um novo presidente até o dia 1º de julho


O Fórum Setorial da Cultura de Bento Gonçalves elegeu

na terça-feira, 26, os novos re-presentantes que irão integrar o Conselho Municipal de Polí-ticas Culturais (CMPC). Foram eleitos dois representantes de cada um dos segmentos artís-ticos e culturais do município, para compor a comissão por um período de dois anos. Além dos conselheiros, também houve votação para eleger a Comissão Técnica, que será responsável por analisar previamente os projetos encaminhados ao Fun-do Municipal de Cultura, antes de serem destinados ao CMPC.

Uma das normas da votação é que fossem eleitos componen-tes da sociedade civil e mem-bros indicados pela prefeitu-ra, com o intuito de ocorrer uma eleição democrática. Para completar o quadro, a prefeitu-

ra tem o prazo de 15 dias para indicar 10 representantes (cin-co titulares e cinco suplentes), e mais quatro membros para integrarem a comissão técnica.

Para concorrer à presidência do Conselho, somente podem se candidatar os titulares. A data para a escolha do novo dirigen-te ainda não foi definida, mas a nova comissão deverá assumir até o dia 1º de julho, lembrando que, na mesma data ainda serão escolhidos o vice-presidente, secretário e suplente. Estavam

presentes cerca de 170 pessoas na Fundação Casa das Artes, en-tre eles representantes de todos os segmentos culturais e a co-munidade em geral para acom-panhar as votações.

Segundo o atual presidente do CMPC, Cristian Bernich, o conse-lho tem feito um trabalho exem-plar. “Movimentar a cultura em Bento, atingindo um número grande de pessoas interessadas por participar dos projetos que criamos. Hoje, os lugares lotam, antigamente não”, afirma.

Integrantes que compõem o Fórum Setorial e a Comissão Técnica D

IVULG

AÇÃ

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AssuntaDeParis

Do norte da Itália rumo ao desconhecido (140 anos)

A maioria dos imigrantes que chegaram ao sul do Brasil era do norte da Itália, das atuais províncias do Vêneto, da lombardia, Friuli, Veneza Júlia e Trentino-Alto adige. A maioria partiu do porto de Gênova. A travessia, feita em navios sobrecarregados, durava pouco mais de um Mês. As doenças eram frequentes e a mortalidade, principalmente infantil, elevada. Ao chegarem no Rio de Janeiro, após quarentena na casa dos imigrantes, os colo-nos eram transportados em vapores para o porto de Rio Grande e, depois, a Porto Alegre. Na capital, permaneciam alguns dias, alo-jados em barracões precários, até partirem, por via fluvial, para Montenegro e São Sebastião do Caí. A partir daí, a subida da serra era feita a pé, no lombo de mulas e cavalos ou em carretas, atra-vés de picadas abertas na mata virgem. Ao chegarem às colônias, os imigrantes ficavam em barracões e depois enviados aos lotes, onde iniciavam as derrubada da mata para a construção de abri-gos provisórios de pau-a-pique e das primeiras roças em terras selvagens e desconhecidas.

Tudo começou por volta de 1869/1870. O governo provincial, supondo que as chamadas colônias de Santa Cruz, Santo Angelo, Nova Petrópolis e Monte Alverne, que totalizavam 36 léguas qua-dradas estavam ocupadas, solicitou do governo Imperial mais 32 léguas quadradas. Foi atendido e no dia 24 de maio de 1870 era determinada a demarcação e medição dessa área.

João Sertório, Presidente da Província do RS, criou as colô-nias de Dona Isabel e Conde D’eu e Caxias. Em 1877 foi organi-zada uma quarta colônia- Silveira Martins, na região central do estado, para onde se dirigiram significativas levas de imigrantes vênetos. As colônias foram divididas em léguas, Travessões e lo-tes. Em geral as léguas possuíam 132 lotes, que variavam de 5 a 60 hectares de terra.

Esperava-se atrair 40 mil imigrantes alemães, para que ocu-passem a região. Porém, noticias de que os alemães estavam enfrentando dificuldades no Brasil fizeram com que casa vez menos colonizadores viessem do Império Alemão. Então o go-verno imperial Brasileiro obrigou-se a procurar uma nova fonte de imigrantes- A Itália.

Os atrativos da imigração eram as facilidade oferecidas pela propaganda: Transporte gratuito, abrigo e assistência durante os primeiros tempos, ferramentas, sementes, cuidados médicos e as-sistência religiosa, escola para os filhos e venda da terra através de prestações a longo prazo.

Na realidade o que os imigrantes encontraram foi uma dura rea-lidade de solidão, abandono e dificuldades de toda espécie. Deixa-dos a própria sorte, conseguiram sobreviver graças à coragem , à solidariedade e ao espírito heroico com que enfrentaram a floresta vivendo da caça, da pesca e dos pinhões, abundantes na região. Afi-nal, as dificuldades ainda eram menores do que as encontradas na própria Itália.

“A perseverança e a coragem dos pioneiros foram recompensa-das e hoje a região é uma das mais prósperas do Brasil.”

Os desafios e oportunidades para a inovação e desenvolvi-mento tecnológico nas cadeias produtivas foram os temas do 2º Seminário Regional de Ciência e Tecnologia, realizado na quinta--feira, 28, no Auditório do Cam-pus Universitário da Região dos Vinhedos da Universidade de Ca-xias do Sul (UCS/Carvi). O even-to foi uma promoção da UCS, junto com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS).

Entre os palestrantes e paine-listas, participaram o diretor téc-nico da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Renato de Oliveira; o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs), Abilio Baeta Neves; coordenadora executiva do Se-tor Automotivo da SDECT-RS, Maria Paula Merlotti; coorde-nador do Centro Gestor de Ino-vação Moveleiro, Renato Han-

sen; e o analista da Companhia Riograndense de Participações (CRP), Marcelo Navarini. Tam-bém foram apresentados cases sobre Controle Estratégico do carrapato dos bovinos: um de-safio aos produtores; Indica-ções Geográficas: Experiências da parceria da Embrapa e da Aprovale; Seleção de novos ma-teriais IFRS e Grendene e a ex-periência da Imobras Motores Elétricos e o papel da UCS no processo de inovação.

Desafio e oportunidades da inovação

Porto de Genova – Itália – lugar de embarque dos imigrantes

Tecnologia

REPROD

UÇÃ

O


Cristiane Grohe [email protected]

Amamentação

Leite materno é fonte de benefícios Alimento é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais da criança nos primeiros seis meses e é fonte de nutrientes

Coleta é realizada com rigorosas normas de higiene e qualidade

TACCHIN

I, DIVU

LGA

ÇÃOO leite materno é considera-

do o alimento mais com-pleto para o bebê. Nele estão contidos proteínas, vitaminas, gorduras e outros nutrientes necessários para o desenvolvi-mento da criança. Com a ama-mentação, mãe e filho têm van-tagens: para a mãe representa mais comodidade, atua como contraceptivo natural, emagre-cimento e reduz a incidência do câncer de mama e de úte-ro. Já, para a criança significa maior vínculo mãe-filho, pro-teção contra infecções e menor incidência de alergias.

Segundo a médica pediatra, Ângela Rech Cagol, o leite é uma substância viva ativamen-te protetora e imunomodula-dora que atua no sistema imu-nológico conferindo aumento da resposta orgânica contra determinados microorganis-

mos, incluindo vírus e bacté-rias. “O resultado são crianças com menor índice de doenças quando comparadas aquelas alimentadas com leites artifi-ciais”, explica Ângela.

De acordo com a especialista, o bebê pode ser amamentado até os dois anos de idade. “A

decisão de amamentar é cons-truída a partir das vivências da mãe e da relação com os con-ceitos e experiências de sua cultura e tradição”, comenta. Tanto as mães como os filhos são privilegiados por viverem em uma época que essa prática é incentivada de muitas formas

e desejada por todos. “Algumas mães não amamentam ou dei-xam de amamentar por insegu-rança e conceitos de antigos - avós, tias, vizinhas - acham que por choro e desconforto o leite é insuficiente, então iniciam a complementação com outros leites e comprometem a ama-mentação”, comenta a médica.

Lactário

O hospital Tacchini conta com uma sala de coleta de leite materno ou lactário. As mães de bebês que estão na Unidade Intensiva de Tratamento Neo-natal (UTI) são encaminhadas para a sala de coleta onde são estimuladas a retirar o leite. O líquido é armazenado e repas-sado para o recém-nascido via oral ou sonda. A coordenadora de Serviço de Nutrição e Die-tética, Fernanda Dalle Laste, explica que o hospital incen-tiva e promove a amamen-

tação desde antes do parto. “Quando o bebê precisa ficar hospitalizado, a mãe segue em acompanhamento com a en-fermagem, com a nutricionis-ta e é orientada para a retirada de leite no lactário”, explica a coordenadora.

O leite da mãe prematura que teve um bebê com 29 se-manas, por exemplo, é diferen-te da que teve com 31 semanas e ainda é distinto da mãe que teve um bebê com 42 semanas. “Todos esses leites são adequa-dos às necessidades da crian-ça”, revela Fernanda. A sala de coleta também pode ser usada pelas mães que estão em casa e precisam armazenar leite, seja por não conseguirem ama-mentar sozinhas ou porque precisam trabalhar. O hospital disponibiliza um disque ama-mentação que é voltado para a comunidade. Os interessados podem tirar dúvidas pelo tele-fone 3455.4333, ramal 1257.


A empresa Paulo Detoni En-genharia e Construções Ltda. foi a escolhida para a constru-ção da Casa do Agricultor. O resultado da licitação, do tipo Menor Preço, foi divulgado pela Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) após a aber-tura dos envelopes na segun-da-feira, 25. A obra deverá iniciar nos próximos dias, após a assinatura da Ordem de Serviço. O projeto deverá ser concluído em até quatro meses, descontando os dias de chuva.

A Casa do Agricultor será erguida nos fundos do pré-dio da Prefeitura onde, atual-mente, existe um depósito e o almoxarifado instalados em uma construção de madeira. O prédio será construído em alvenaria e, ao todo, são cer-ca de 80 metros quadrados de área construída. A demolição da atual estrutura em ma-deira e a construção do novo espaço estão orçadas em R$ 115,7 mil.

A ação integra o programa estruturante de governo De-senvolve Bento e tem como objetivo concentrar os servi-ços ofertados pela Secretaria Municipal de Desenvolvimen-to da Agricultura (SMDA) aos agricultores. O secretário ti-tular da pasta, Valdemar Fi-natto acrescenta que a cons-trução da Casa do Agricultor é uma necessidade antiga. “É mais um compromisso do go-verno municipal que se torna realidade. Queremos que os agricultores se sintam bem acolhidos, como se estives-sem em casa”, salienta.

Os interessados que se di-rigirem à Casa do Agricultor receberão tratamento dife-renciado, com orientações técnicas sobre a produção animal, de hortifrutigranjei-ros, agroindústrias familia-res e indústrias de produtos de origem animal. Também serão repassadas informa-ções sobre todos os progra-mas coordenados pela SMDA e desenvolvidos em parceria com outras entidades, como a Emater e a Embrapa, de-talhando a realização de programas de qualificação e máquinas terceirizadas. O serviço de entrega e retirada do Talão do Produtor tam-bém funcionará no local.

Definida a empresa que fará a obra

Casa do Agricultor


enquanto os desligamentos, na mesma época, foram de 1.959 vagas. É o número mais alto de demissões registrado

nos últimos seis anos. A explicação para o cenário,

de acordo com a Organização para a Cooperação e o Desen-

volvimento Econômico (OCDE), está na contração do Produto Interno Bruto que, em 2015, diminuiu 1,2%, pior resultado

desde 2009. Outro fator é a ex-pectativa para a inflação, que é de 8,29% para 2015, bem acima do teto da meta do governo, de 4,5%, intensificando a crise de confiança no país e desencora-jando o empresário a realizar novos investimentos ou a abrir novos postos de trabalho.

Nos últimos 12 meses

Por outro lado, quando le-vado em conta os últimos 12 meses, embora tímida, a soma total de empregos gerados no município está positiva. Foram criados 17 postos de trabalho, registrando um crescimento de 0,04%. Neste mesmo período, os setores de Construção Civil e Serviços criaram 601 e 506 no-vos postos de trabalho, foram os que obtiveram o maior cres-cimento relativo, com 30,29% e 16,28%, respectivamente.

O setor que mais abriu pos-tos de trabalho na cidade foi o de Serviços, com 88 novos vínculos. O saldo acumulado no ano é de 515 novos postos de trabalho.

Em paralelo a atual desace-leração econômica, seto-

res econômicos bento-gonçal-venses registraram aumento no número de demissões em abril. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empre-go e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho, foram fechados 140 postos de traba-lho em Bento Gonçalves, um decréscimo de 0,33% sobre o total de empregos formais.

O índice total registrado na cidade é maior que o apresen-tado no Rio Grande do Sul. Em abril, o Estado registrou decréscimo de 0,27% sobre o total, indicando diferença de 18% a menos em comparativo ao município.

Se comparado ao ano pas-sado, o número é ainda mais expressivo. A pesquisa revela um aumento de 40% nos pos-tos fechados em abril deste ano ante o mesmo período em 2014. No mês passado, foram gerados 1.819 novos postos,

Segundo pesquisa, em abril, foram fechados 140 postos de trabalho na cidade, caracterizando decréscimo de 0,33%CRISTIA

NO

MIG

ON

, ARQ

UIVO

Foram criados 1.819 vínculos empregatícios, enquanto o número de desligamentos chegou a 1.959

Cristiano [email protected]

Atividade econômica

Extrativa Mineral

Ind. Transformação

Serv. Ind. Util. Pública

Construção Civil

Comércio

Serviços

Adm. Pública

Agropecuária

Total

Admis.

5

702

1

140

317

645

0

9

1.819

Deslig.

4

869

4

118

399

557

0

8

1.959

Saldo

1

-167

-3

22

-82

88

0

1

-140

Empr %

0,67

-0,83

-2,19

0,86

-1,24

0,67

0,00

0,56

-0,33

FONTE: MTE-CAGED

Evolução de emprego no município - abril/2015

Queda na geração de empregos formaisCaged


comunicados das irregulari-dades se adequaram dentro da data estipulada”, assegura. Os estabelecimentos notifi-cados têm prazos diferentes para adequação, com período

que varia de 30 a 90 dias. Em caso de não cumprimento da lei, os estabelecimentos estão sujeitos à multa e, em caso de reincidência, podem ter le-treiros e materiais publicitá-

rios removidos.De acordo com o secretário

municipal de desenvolvimen-to Econômico, Neri Mazzo-chin, a ação será contínua e tem por objetivo cumprir a

legislação, manter as diretri-zes que buscam despoluir vi-sualmente o espaço urbano e desobstruir os espaços para o passeio público e para o trân-sito. “Em especial na região central, a concentração deste tipo de publicidade é grande. Queremos disciplinar o uso deste tipo de mídia e reduzir os impactos negativos da pu-blicidade irregular, deixando a cidade mais bonita e limpa para todos”, justifica.

O secretário acrescenta que os empresários têm demons-trado interesse em contribuir com a ação. “Muitas vezes, as placas são instaladas de for-ma irregular por falta de ins-trução. Contudo, quando no-tificados, se prontificam em atender a norma”, diz.

A lei 5.118 disciplina o uso de elementos publicitários presentes nas áreas públi-cas, como letreiros, anúncios, propagandas institucionais e adesivos publicitários. A nor-ma também rege os padrões de dimensão, projeção e fixa-ção das placas.

Em vigor desde 2014, a Lei 5.118, também conhecida

como Lei das Placas, que ob-jetiva a diminuição da polui-ção visual e a padronização de placas publicitárias, tem sua fiscalização intensificada. Se-gundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em 2015 já foram realizadas mais de 200 vistorias em es-tabelecimentos comercias, re-sultando em 60 notificações.

Inicialmente, a fiscalização vem ocorrendo na área cen-tral da cidade, priorizando as ruas Marechal Deodoro e Marechal Floriano, duas das principais vias do municí-pio. De acordo com Cristina Valeria Passaglia Busque, fiscal do meio ambiente da prefeitura, nenhuma das no-tificações aplicadas até o mo-mento resultou em multa. “O intuito da lei não é a punição ao comerciante e sim o em-belezamento da cidade. Até o momento, todos os locais

Segundo a Prefeitura, em 2015 foram realizadas mais de 200 vistorias em estabelecimentos, resultando em 60 autuaçõesCRISTIA

NO

MIG

ON

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UIVO

Locais que não se adequarem em até 90 dias podem ser punidos com multa e remoção da propaganda


Sobre a LeiA Lei 5.118, conhecida como Lei das Placas, foi criada em 2010

e previa prazo de dois anos para adequação das situações irre-gulares. Entretanto, algumas mudanças se faziam necessárias e a proposta voltou a ser estudada em 2013.

No mesmo ano, foi feita uma avaliação da norma, para rever al-guns aspectos, flexibilizar situações, reexaminar processos de fis-calização e incluir questões que a lei não contemplava.

A Lei das Placas foi debatida entre comerciantes e a Administra-ção desde a sua criação. No final de setembro de 2013, as quatro primeiras emendas foram votadas pela primeira vez na Câmara.

Após deliberações com entidades representativas do setor co-mercial e aprovação das alterações do texto na Câmara de Verea-dores, a norma entrou em vigor em novembro de 2014.

A Legislação disciplina o uso de elementos publicitários pre-sentes nas áreas públicas, que acabam sendo formadores da paisagem urbana, criando novos padrões, mais restritos, de co-municação institucional, informativa e indicativa, além de me-canismos de fiscalização sobre a intervenção da publicidade e propaganda ao ar livre na paisagem urbana. Em caso de não cumprimento da lei, os estabelecimentos estão sujeitos à mul-ta e, em caso de reincidência, podem ter letreiros e materiais publicitários removidos.

Fiscalização intensificada no CentroLei das Placas


Cidade Alta

Paróquia Cristo Rei prepara festaComemoração ocorre apenas em novembro, mas atividades alusivas iniciam na próxima semana com missa e jantar

Cleunice [email protected]

A Paróquia Cristo Rei reali-za anualmente a festa em

homenagem ao seu padroeiro. Neste ano, são comemorados 61 anos da bênção da Igreja Matriz. As atividades alusivas à festa, que ocorre no dia 22 de novembro, iniciam no próximo sábado, 6 de junho.

De acordo com o padre Gil-mar Paulo Marchesini, a Cam-panha da Fraternidade deste ano teve como lema “Eu vim para servir” e, em comunhão com este, a frase da festa tam-bém foi escolhida. “O objetivo é mostrar que o Cristo Rei, di-ferente de outros reis, é um rei que serve e se propõe a lavar os pés das pessoas. Esse espírito é invocado e continuado pelo Papa Francisco. A Igreja não é dona do mundo, mas servidora dele, como Jesus, no amor, na compaixão, na solidariedade e no resgate da dignidade huma-na”, lembra.

A comunidade possui cinco casais de festeiros que convi-dam os festeiros jovens para auxiliam na preparação. Van-derlei Andreolla é um dos fes-

teiros jovens escolhidos para colaborar com a comunidade. “Foi uma honra ter recebido o convite pelos meus padrinhos e ser lembrado pelo casal. É uma grande missão e um aprendi-zado onde você conhece outras

pessoas e realidades. O bom é que você convive com pessoas que têm uma bagagem cultural muito grande”, relata.

Quanto à expectativa para a festa, Andreolla afirma que é a melhor possível. “Para a aber-

tura da festa de Cristo Rei há a integração entre as pessoas das 24 comunidades abrangidas pela paróquia para o bom êxito da festa”, salienta.

Marne Gabardo Baggio, afir-ma que, como festeiros, perce-bem o envolvimento de todas as comunidades e a alegria das pessoas em servir. “É uma honra ter recebido este convite da comunidade e dos padres. Sentimos que é um chamado de Deus e estamos felizes com o andamento da preparação da festa”, esclarece.

Além disso, ela aborda que as pessoas estão dispostas a cum-prir o que diz o lema da festa. “A equipe de festeiros está com a expectativa muito boa em fa-zer a festa. Estamos contentes e satisfeitos com a receptivida-de de todos”, aborda. Ainda de acordo com Marne, a expecta-tiva é receber em torno de 750 pessoas para o jantar de aber-tura da festa de Cristo Rei.

Em agosto, a partir do dia 8, haverá a visita da imagem do padroeiro às comunidades, empresas, Apae, Associação dos Recicladores de Lixo do Jardim Glória, Lar do Ancião e Hospital Tacchini.

FesteirosAlberto e Eneida GeremiaClaudino e Jandira BertoldiNeival e Inês CorbelliniValmir e MarneBaggioZelavir e Marlene Longhi

Prevenção contra incêndio na Escola TancredoSão Vendelino

Na manhã de sábado, 23, professores, funcionários, pais do Círculo de Pais e Mestres e alunos líderes de turmas foram convidados a participar de uma reunião na Escola Tancredo Neves, no bairro São Vendelino.

Em um primeiro momento, um dos pais integrantes do CPM, Daltro Cairuga, técnico em Segurança do Trabalho e bombeiro, explicou sobre a prevenção de incêndio: o que fazer quando acontecer e qual tipo de extintor utili-zar. “Foram orientações de segurança, onde falamos so-bre ações preventivas, o que se deve fazer e como agir em determinadas situações. Nós tentamos preparar as pessoas para que elas saibam lidar

com situações extremas e como proceder”, relata Cairuga.

No segundo momento, foi realizada a ação de primei-ros socorros com o técnico em Segurança do Trabalho e bombeiro Thiago Mayer sobre quais as medidas preventivas e os cuidados necessários para socorrer as pessoas.

De acordo com a vice-dire-tora, Rita de Cássia Trevisan, o momento foi oportuno para o aprendizado. “Foi importan-te, pois convivemos com as pessoas e a qualquer instan-te um destes problemas pode aparecer. Desta forma, a gen-te já vai saber como agir. Os alunos se envolveram, foram voluntários e a manhã foi bem produtiva”, afirma.

Ainda, futuros encontros

podem ser realizados para dar continuidade à iniciativa. “Temos o objetivo de ampliar

o trabalho. Nós iniciamos as atividades na escola Tancredo, mas queremos dar sequência,

pois é importante abordar questões nesse sentido”, fi-naliza Cairuga.

Alunos, professores, funcionários e pais participaram de palestra sobre prevenção e primeiros socorros

Festeiros JovensRodrigo FlechBruna FlechMaicon DallacorteJuliana GiordaniMarco Antônio CasagrandeThais de Morais LanesMônica CambruzziVanderlei AndreollaVinícius Geremia Bruna Cenci Geremia

Programação

Sábado, 6 de junho18h: missa na Igreja Matriz19h30min: procissão mo-

torizada até a comunidade de São José na linha Sertorina

20h30min: jantar 22h30min: animação com a

banda Novo Embalo

Lema é “Eu vim para servir”, lembrando a Campanha da Fraternidade

FOTO

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LGA

ÇÃO


Consumo consciente faz diferença

Bento Gonçalves, em par-ceria com nove municí-

pios, buscam alternativas para a unificação do destino de resíduos sólidos. Uma das preocupações da cidade é a separação e coleta de orgâni-cos e inorgânicos, e o destino que é dado a eles, já que in-fluenciam na preservação do meio ambiente. O Consórcio Intermunicipal de Desenvol-vimento Sustentável da Serra Gaúcha (Cisga) trabalha na criação de projetos voltados para essas medidas.

Uma das primeiras ações a serem implantadas pelos integrantes do consórcio é a contratação, por meio de lici-tação, de uma empresa espe-cializada para a elaboração de um plano de recolhimento re-gional, de educação ambien-tal e de seleção de resíduos sólidos urbanos. O Cisga é formado por 10 prefeitos dos municípios de Antônio Prado, Bento Gonçalves, Carlos Bar-bosa, Coronel Pilar, Fagundes Varela, Garibaldi, Nova Roma do Sul, São Marcos, Santa Te-reza e Veranópolis.

O diretor executivo da enti-dade, Rudimar Caberlon, afir-ma que a instituição quer rea-lizar uma avaliação dos atuais planos de controle de resíduos urbanos de cada uma dessas cidades, analisando os pontos positivos e negativos em rela-ção a essa coleta. O objetivo é programar uma gestão con-junta para viabilizar a unifi-cação. Segundo Caberlon, os

Municípios integrantes do Cisga querem diminuir os gastos com o recolhimento e a destinação dos dejetos urbanos


Hoje, lixo recolhido nas ruas de Bento Gonçalves é levado para o transbordo e destinado para o aterro sanitário de Minas do Leão

No município são gastos R$ 740 mil por mês em todo o processo

Cidades buscam alternativa para o lixoResíduos Sólidos

municípios participantes do consórcio, no total, gastam mais de R$ 18 milhões com o recolhimento e o destino final dos resíduos. A meta da gestão é diminuir esse custo, incluin-do a redução da produção nas fontes geradoras, melhorar e fomentar o reaproveitamento, a ampliação da coleta seletiva e até mesmo a geração de ener-gia. “A gestão dos descartáveis é uma responsabilidade dos Poderes Públicos Municipais. Agora é necessário que as ci-dades participantes andem no mesmo ritmo, por isso a ideia de construirmos um plano de gestão regional”, explica.

Para o prefeito Guilherme Pasin, atual presidente do CIS-GA, é preciso ampliar a educa-ção ambiental para que cada cidadão ajude a reduzir o vo-

lume de lixo. Além disso, Pasin destaca que é necessário que os serviços de coleta nos muni-cípios estejam padronizados a fim de que possam ser implan-tadas soluções integradas e re-solutivas. “A separação do lixo em casa e a redução do volume são extremamente importan-tes, pois muitos materiais dei-xam de ser reciclados devido à mistura entre lixo orgânico e reciclável e muitos resíduos não precisariam nem mesmo ser destinados para os aterros. Isso depende de cada um de nós”, finaliza.

Lixo residencial é um agente poluidor

O ambientalista e presi-dente da Associação Ativista Ecológica (AAECO), Gilnei Ri-

gotto, explica que a principal preocupação é a destinação dos resíduos sólidos. Ele afir-ma que são eles que contami-nam as águas, e as pessoas não estão atentas à importância da coleta seletiva, que torna mais fácil a separação dos resíduos e pode dar o destino correto a eles. “A primeira preocupa-ção são os lixos, simplesmente porque o que polui as águas são eles, sejam sólidos ou lí-quidos, esgotos, orgânicos, hospitalares, industriais, ele-trônicos, de construção civil, das prestadoras de serviços entre outros”, destaca.

O secretário do Meio Am-biente, Luiz Signor, conta que o lixo reciclável recolhido é destinado as Associações de Recicladores, que realizam a triagem desse material, pren-

sam, organizam fardos e co-mercializam. O secretário re-vela que é gasto cerca de R$ 740 mil por mês para realizar o processo de coleta e destinação dos resíduos. Mensalmente são recolhidos cerca de 2,7 mil toneladas de orgânicos e 580 toneladas de recicláveis.

O percentual de reaprovei-tamento chega a 22% ao mês em Bento Gonçalves, sendo eles distribuídos em recicla-doras parceiras do município (17%), recicladoras particula-res (3%) e clandestinos (2%). O resíduo orgânico é levado até a plataforma de transbor-do, no bairro Pomarosa, e en-caminhado ao aterro sanitário de Minas do Leão. Bento Gon-çalves tem oito associações de recicladores, com 110 pessoas trabalhando.

A reciclagem reduz, de for-ma importante, a disposição e o acúmulo de resíduos, além de ser uma fonte de renda para catadores. Gilnei Rigot-to explica que é importante reciclar, mas as indústrias, por exemplo, deveriam, na própria fonte, usar embala-gens sustentáveis. “O apelo consumista, aliado a um cus-to mais elevado das tecnolo-gias de ponta, fazem com que se aumentem cada vez mais

os resíduos em forma de em-balagens descartáveis. O fato é que temos que reduzir nos-so consumo conscientemen-te”, afirma.

Ele relata que a coleta cor-reta deveria ser mecanizada com o menor contato huma-no possível, porém, a maioria continua sendo feita em estei-ras e manualmente. “Só have-rá sustentabilidade quando as pessoas tiverem mais hu-mildade, porque se o homem

conseguir ser humilde, em um sistema de consumismo, ele consumirá apenas o ne-cessário, evitando os supér-fluos”, declara.

Somente neste ano, a AAE-CO enviou 17 caminhões carregados com eletroeletrô-nicos para empresas de reci-clagem especializada. Além disso, a entidade recupera equipamentos que não são mais utilizados e faz a doação para famílias carentes.

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Tire suas dúvidas

Outras dicas

O que é reciclável?É reciclável todo o resíduo descartado que constitui interesse de transformação

de partes ou o seu todo. Esses materiais poderão retornar à cadeia produtiva para virar o mesmo produto ou produtos diferentes dos originais.

Por exemplo: Folhas e aparas de papel, jornais, revistas, caixas, papelão, PET, recipien-tes de limpeza, latas de cerveja e refrigerante, canos, esquadrias, arame, todos os produtos eletroele-trônicos e seus componentes, embalagens em geral e outros.

Como separar o lixo doméstico?Não misture recicláveis com orgânicos - sobras de alimentos, cascas de frutas e legumes. Coloque

plásticos, vidros, metais e papéis em sacos separados. Lave as embalagens do tipo longa vida, latas, garrafas e frascos de vidro e plástico. Se-que-os antes de depositar nos coletores. Papéis de-vem estar secos. Podem ser dobrados, mas não amas-sados. Embrulhe vidros quebrados e outros materiais cortantes em papel grosso (do tipo jornal) ou coloque em uma caixa para evitar acidentes. Garrafas e fras-cos não devem ser misturados com os vidros planos.

O que não vai para o lixo reciclável?Papel-carbono, etiqueta adesiva, fita crepe, guardanapos, fotografias, filtro de cigarros, papéis su-

jos, papéis sanitários, copos de papel. Cabos de panela e tomadas. Clipes, grampos, esponjas de aço, canos. Espelhos, cristais, cerâmicas, porcelana. Pilhas e baterias de celular devem ser devolvidas aos fabricantes ou depositadas em coletores específicos.

E as embalagens mistas: feitas de plástico e metal, metal e vidro e papel e metal?Nas compras, prefira embalagens mais simples. Mas, se não tiver opção, desmonte-a separando as

partes de metal, plástico e vidro e deposite-as nos coletores apropriados. No caso de cartelas de com-primidos, é difícil desgrudar o plástico do papel metalizado, então as descarte junto com os plásti-cos. Faça o mesmo com bandejas de isopor, que viram matéria-prima para blocos da construção civil.

Papéis: todos os tipos são recicláveis, inclusive caixas do tipo longa-vida e de papelão. Não re-cicle papel com material orgânico, como caixas de pizza cheias de gordura, pontas de cigarro, fi-tas adesivas, fotografias, papéis sanitários e papel-carbono.

Plásticos: 90% do lixo produzido no mundo é à base de plástico. Por isso, esse material merece uma atenção especial. Recicle sacos de supermercados, garrafas de refrigerante (pet), tampinhas e até brin-quedos quebrados.

Vidros: quando limpos e secos, todos são reciclá-veis, exceto lâmpadas, cristais, espelhos, vidros de automóveis ou temperados, cerâmica e porcelana.

Metais: além de todos os tipos de latas de alu-mínio, é possível reciclar tampinhas, pregos e para-fusos. Atenção: clipes, grampos, canos e esponjas de aço devem ficar de fora.

Isopor: O isopor é reciclável, no entanto, esse pro-cesso não é economicamente viável. Por isso, é im-portante usar o isopor de diversas formas e evitar ao máximo o seu desperdício. Quando tiver que jogar fora, coloque na lata de plásticos. Algumas empre-sas transformam em matéria-prima para blocos de construção civil.

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FONTE: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE


Produtores de uva temem futuro da agricultura por falta de continuidade familiar e de mão de obra qualificadaFO

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Cristiane Grohe [email protected]

Daicir Cantarelli cortou 1,5 hectare da propriedade e não sabe quantos anos seguirá no cultivo de uva

Antônio De Carli afirma que não tem mão de obra suficiente e o valor pago pela uva deve ser maior

Saída dos jovens do campo preocupaDia do Vinho

A crescente saída de jovens da zona rural rumo à área

urbana preocupa as famílias de pequenos produtores de uva da região. A falta de perspecti-va de manter as propriedades na família e dar seguimento à produção é um dos motivos que está fazendo produtores repensarem sobre a manuten-ção do cultivo da fruta.

Segundo estudos da Em-presa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Uva e Vinho realizados em 2012, no Rio Grande do Sul, exis-te um considerável número de propriedades familiares sem perspectivas de haver sucessor. Conforme a análise, na média geral, o problema de continuidade familiar foi constatado para 41,9% dos produtores. Esse problema tende a ser mais expressivo para as propriedades com me-nores áreas vitícolas. Daque-las com até 1,5 hectare, 51% consideram que não haverá interesse dos filhos em ficar na área rural. Nas áreas com mais de 6 hectares, a falta de sucessor foi registrada em 27,4%. Ao mesmo tempo, a pesquisa detectou o envelheci-mento dos membros das famí-lias produtoras de uva. No ano da pesquisa, a média de idade dos trabalhadores já estava próxima dos 50 anos.

De acordo com o técnico da Emater, Thompsson Didone, muitos jovens têm oportu-nidades na cidade e deixam a produção rural, principal-mente pelas condições de trabalho. “É importante que sejam aplicadas políticas pú-blicas que atraiam os jovens a permanecer no campo”, des-taca Didone. Para ele, na área rural existe trabalho para os jovens e os rendimentos podem ser melhores do que a maioria dos empregos na cidade.

A pesquisa realizada pela Embrapa Uva e Vinho mostra que caso não haja uma rever-são das perspectivas dos viti-cultores, nos próximos anos, tende a ser expressivo o núme-ro de áreas de cultivo que sai-rão de funcionamento devido à falta de continuidade.

Sem sucessor

O agricultor do distrito de Tuiuty, Daicir Cantarelli, 63 anos, enfrenta a realidade da falta de mão de obra. Em uma área de 5 hectares de cultivo de uva, já cortou 1,5 hectare de parreiras viníferas. “Em três ou quatro anos devo vender a propriedade ou criar gado”, lamenta. Segundo ele, o va-lor da uva tem ficado baixo na hora da venda e a mão de obra, além de cara, é quase escassa.

“Tenho uma filha que está na cidade e não vai voltar para o interior. Hoje, eu e minha es-posa Mariangêla fazemos todo o trabalho, mas sei que, com o tempo, a idade vai pesar”, ex-plica o agricultor.

O produtor Antônio De Car-li, 65 anos, também enfrenta problemas parecidos com o de Cantarelli. “Produzo uva por-que sou teimoso”, desabafa, se referindo aos problemas en-frentados. “O custo de produ-ção é alto e o valor pago é bai-

xo”, fala o agricultor. De Carli comenta que se o valor rece-bido não for maior, a alterna-tiva vai ser trocar as parreiras por outra produção ou vender a propriedade de 5 hectares, localizada em Tuiuty. “Temos um filho que está na cidade e estamos envelhecendo para cuidar de tudo”, comenta ele, que tem a ajuda da esposa, Clair De Carli, 65.

O presidente do Sindicato Rural da Serra Gaúcha, Elson Schneider, acredita que para

mudar a insatisfação dos agri-cultores da área vitícola é pre-ciso investir em ações como estímulos para os jovens, qua-lificar a mão de obra, investir em tecnologia e valorizar o preço da uva. “Os mais jovens precisam de motivos para fi-car na área rural, como a ga-rantia de uma renda”, destaca o presidente. Para Schneider, o investimento em tecnologia também é importante para manter as propriedades fun-cionando. “A utilização de uma máquina para a colheita garantiria maior versatilida-de e eficiência”, exemplifica. O investimento na tecnologia para pulverização é outro fa-tor apontado por Schneider. “Se a pulverização for me-lhorada haverá diminuição de desperdício e no custo da produção”, complementa.

Avaliação da uva

Outra mudança indicada por ele é nos critérios de avaliação da uva, que hoje é quase toda feita apenas pela medição do grau glucométrico - teor de açúcar. “Fatores como acidez, cor e limpeza também podem ser levados em conta na hora que a fruta chega na vinícola”, afirma Schneider. Segundo o presidente da entidade, se a fruta for avaliada apenas pelo grau o preço cai caso não che-gue ao valor desejado pelos compradores – quanto maior o grau maior o valor pago.

O clima é um dos fatores que pode colaborar com o valor do grau. “Na safra deste ano choveu muito e fez com que o número ficasse baixo”, lembra. Conforme Schneider, os pro-dutores receberam um valor menor pela produção. A mé-dia paga na safra da uva Isabel foi de R$o,55, quando poderia chegar a R$0,74.

Para ele, todos os fatores que desestimulam os agricultores podem gerar problemas como a falta de uva para a produção de vinhos e sucos. Schneider lembra que o cultivo da uva faz parte da cultura da região e é conhecida nacional e interna-cionalmente. “Com o passar do tempo, se nada for feito, corre-mos o risco de não termos mais a uva como referência do mu-nicípio”, adverte o presidente.


Investimento em qualificação e tecnologia para mudar

O produtor Foresti aposta em atualização e cursos para oferecer um produto com melhor qualidade

O estudante Gustavo Arbugeri, 18 anos, quer seguir na área de enologia e investir em conhecimento

A qualidade do solo, condi-ções climáticas, métodos para cultivo, colheita e manipula-ção podem influenciar na pri-meira parte da elaboração de um vinho: o cultivo e colheita das uvas. Segundo o chefe--adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Uva e Vinho, Alexandre Hoffmann, o clima da Serra Gaúcha é marcado por chuva ao longo de todo o ano. “Esse é um dos motivos que deve fazer os pro-dutores investirem em quali-ficação e modernização como forma de ajudar a superar os problemas climáticos sobre os quais não se tem controle”, destaca Hoffmann.

Segundo ele, escolher a va-riedade indicada para a região, manter a carga de produção adequada das videiras, podar nos períodos corretos, optar por mudas de qualidade e fa-zer a adubação na quantidade apropriada são fatores que de-vem ser observados pelos pro-dutores. “O grau e a sanidade precisam ser os principais fato-res a serem levados em consi-deração na avaliação da quali-dade da uva”, salienta.

O problema na hora da re-muneração é que o volume produzido acaba sendo o prin-cipal fator de renda e não so-mente a qualidade. “Alguns produtores são induzidos a aumentar a produção e, por consequência, sobrecarregam a planta”, ressalta. Quando a videira produz uma quantida-de excessiva, gera um grau bai-xo e problemas com a sanidade que envolve fungos e afetam a qualidade do cacho.

Ele revela que em outros países, alguns tipos de uva são avaliados também pela acidez e cor. “São indicadores asso-ciados à qualidade do produto mas, antes de tudo, precisamos avançar no grau e na sanidade da uva”, pondera.

Profissionalização e tecnologia

O chefe-adjunto alerta sobre a necessidade de se investir na qualidade e na competitivida-de com urgência. “A atividade agrícola precisa cada vez mais de investimento na profissio-nalização e no uso da tecno-logia”, constata Hoffman. Ele avalia que é preciso fazer com que o trabalhador rural receba qualificação e possa se manter no campo. “A Embrapa, jun-to com mais entidades, está desenvolvendo projetos para

disseminar o conhecimento”, frisa. Entre eles, está o Moder-vitis, programa componente do Plano Brasil Maior voltado à Modernização da Vitivinicul-tura Brasileira nas regiões tra-dicionais com foco específico em produtores familiares.

Sob a coordenação do Minis-tério do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior e envolvendo os Ministérios da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Ciência, Tecnologia

e Inovação, o programa conta ainda com a participação do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-mico e Social (BNDES), a Companhia de Abastecimento Brasileiro (Conab) e Embra-pa Uva e Vinho, que também responsável por sua Secretaria Executiva. O Programa tem como meta contribuir para a modernização da viticultura com base em três pilares: a

adoção de um regulamento técnico, a relação contratual entre vinícolas e produtores de uva, e políticas de crédito que estimulem a moderniza-ção dos vinhedos (adoção de Boas Práticas Agrícolas).

O Serviço Nacional de Apren-dizagem Rural (Senar) do Rio Grande do Sul é outra entidade que investe em aperfeiçoamen-to. Durante a semana que pas-sou, o Senar realizou o curso de aplicação correta e segura de

defensivos agrícolas e reuniu dez produtores de Bento Gon-çalves e região. “Abordamos o manejo seguro dos agroquími-cos na viticultura, a eficiência de defensivos agrícolas e a re-dução no custo de aplicação”, explica o engenheiro agrôno-mo do Senar, Paulo Rosa.

Segundo Rosa, o curso é par-te do Programa Alimentos Se-guros (PAS), que visa reduzir o risco de contaminação dos alimentos, envolvendo toda a cadeia de produção: do plantio e beneficiamento, até a mesa do consumidor. Também pre-para as empresas brasileiras para atender às exigências dos países importadores.

O produtor da linha Palmei-ro, de Pinto Bandeira, Vanius Foresti, 49 anos, foi um dos participantes do curso. Ele e a esposa, Lenir, de 47 anos, têm seis hectares onde cultivam 14 variedades de uva. “Nossa qua-lificação é uma forma de agre-gar valor ao produto final”, avalia Foresti.

Ele fornece uva para cantinas da região e produz de 15 a 20 mil litros de vinho colonial. “É importante recebermos mais conhecimento e refletirmos so-bre o nosso trabalho”, observa o agricultor.

Jovem na área rural

O estudante do terceiro se-mestre do ensino superior de Tecnologia em Viticultura e Enologia, do Instituto Fe-deral do Rio Grande do Sul (IFRS), Gustavo Arbugeri, 18, aposta na continuidade do trabalho dos pais na área vi-tivinícola. “Vinho não é como uma fórmula de bolo, por isso é importante conhecer todo o processo de produção, desde a videira até o resultado final”, afirma Arbugeri.

O estudante mora na Ter-ceira Légua, em Caxias do Sul, onde a família tem 14 hectares de parreiras e uma vinícola. “Nasci junto com a empresa e cresci vivenciado a enologia”, acrescenta. Antes de iniciar o ensino superior ele já tinha concluído o curso técnico tam-bém em Viticultura e Enologia no IFRS. “Sou um apaixona-do por essa área e vou seguir nela até envelhecer”, confessa o estudante. O irmão Eduardo Arbugeri, seguiu o mesmo ca-minho e hoje é um dos respon-sáveis técnicos pelas videiras. “Quero continuar me aperfei-çoando para o resto da vida”, finaliza Arbugeri.

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Está cada vez mais difícil di-rigir em Bento Gonçalves.

Nos horários de pico, mesmo fora das ruas centrais, é difícil percorrer um trajeto em pou-cos minutos. A quantidade de carros em circulação, se-gundo dados da Secretaria de Mobilidade Urbana de 2014, já ultrapassou um automóvel para cada pessoa apta a diri-gir. Contudo, mesmo com os índices mais altos do que es-tavam previstos no passado, o presidente da Associação dos Despachantes de Bento Gon-çalves, Silvio Padilha, destaca que o número de carros não é o problema, mas sim a falta de mobilidade urbana.

Segundo Padilha, um maior número de carros é previsto para os próximos anos e que ações para diminuir este dado não tendem a ser bem sucedi-das. “Não existe mobilidade urbana na nossa cidade, o que existe é uma série de quebra galhos, arranjos e mediações que são utilizadas para tentar reverter o problema de trân-sito que enfrentamos diaria-mente”, ressalta.

O presidente da associação classifica as últimas medidas tomadas pelo Poder Público Municipal como reparos sem sucesso. Segundo ele, é pre-ciso que se tente solucionar o problema a longo prazo com medidas eficientes. “Aqui não existe sinaleiras sincronizadas para diminuir o tempo de es-pera dos condutores. Até nos bairros tem congestionamen-to. Acredito que existe solu-ção para essa situação, mas é preciso pensar grande porque Bento está se tornando uma cidade grande. Quem está no poder está pensando peque-no”, contesta.

Em um plano maior, Padi-

Presidente da Associação dos Despachantes destaca que falta de infraestrutura preocupa mais do que os emplacamentosCRISTIA

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Vitória [email protected]

No final da tarde, transitar nas ruas centrais do município demanda mais tempo e também paciência

Aumento de veículos não é problemaTrânsito

lha destaca que seria essen-cial o afastamento de calça-das e alargamentos e abertura de ruas, e também enfatiza que dinheiro não é proble-ma. O cenário, segundo Pa-dilha, está afetando a popu-lação toda, mas o interesse em solucioná-lo é de poucas pessoas. “Dinheiro nunca foi problema. Existem meios de conseguir a verba, por finan-ciamentos e empréstimos. Já se fez tanta dívida por moti-vos mais banais, que tal fazer uma dívida por uma grande melhoria que vai beneficiar a população?”, sugere.

Carros emplacados

Com a facilidade de crédito dos últimos anos, o poder de compra de muitas famílias aumentou, fazendo com que a troca, ou mesmo a compra de um primeiro carro fosse pos-sível. Por isso, Padilha perce-

beu um aumento significativo de emplacamentos entre 2011 e 2013. “Neste período, todos podiam fazer financiamentos, havia o desconto do Imposto Sobre Produtos Industriali-zados (IPI) e as empresas se encantaram com o tanto que estavam vendendo”, relembra.

Na época, Padilha explica que, em média, 220 carros eram emplacados por mês em Bento Gonçalves, número alto para o porte de uma cidade média. Porém o resultado da estagnação econômica e da perda de poder de compra do último ano, a compra acele-rada que se apresentou antes reduz a velocidade em quase 50%. “O número de veículos emplacados nos últimos me-ses não tem passado de 140, mas mesmo assim não pode-mos considerar um dado bai-xo”, coloca.

O número de automóveis que circula no município é

alto, mas segundo Padilha, os novos emplacamentos não geram uma preocupação tão grande, já que apenas 10% passam a circular nas ruas. “Uma média de 90% de novos emplacamentos param em garagens de automóveis. Esse percentual é de pessoas que estão substituindo um veícu-lo antigo, que passou por ou-tra pessoa e assim segue uma cadeia. Apenas 10% das novas placas são carros que se acu-mulam nas ruas, então o nú-mero é baixo, não preocupa”, defende.

Desunião da classe

Padilha diz que a catego-ria dos despachantes poderia trabalhar de forma mais uni-forme e parceira na busca de melhorias para a classe. En-tretanto ele desabafa sobre as dificuldades de atuar no setor e diz que a desunião prejudi-

ca o trabalho. “Existem alguns colegas de trabalho que não respeitam a tabela com pre-ços pré-determinados de cada serviço. Empresários estão co-brando R$ 30 por um serviço que o mínimo a ser cobrado é R$ 70. Fica difícil trabalhar desta forma”, comenta.

A diferença de preços ofe-recidos pode causar diferença também no fluxo de trabalho de cada empresa. Padilha re-lata que quando entra em con-tato com aqueles que cobram menos e pedem justificativa a resposta é sempre a mesma: “prefiro ganhar trinta do que perder tudo”. Segundo ele, a valorização do profissional é determinante, já que existe uma dificuldade também no recebimento de honorário pe-los trabalhos prestados.

Há 20 anos neste mercado de trabalho, o presidente da associação aponta outro pro-blema grave: a falta de mão de obra comprometida. Padilha explica que não é necessária uma mão de obra especiali-zada, já que o serviço pode ser aprendido no percurso de trabalho e, mesmo assim as dificuldades são grandes. “Não existem pessoas com-prometidas e com interesse em trabalhar de forma séria. A demanda é muito grande, nós não paramos um minuto aqui, por isso precisamos de funcio-nários que realmente queiram trabalhar”, sustenta.

Mesmo com os entraves, Pa-dilha revela o quanto é grati-ficante trabalhar na área e diz que, mesmo em uma função de representatividade como presidente da associação, nem sempre consegue realizar o que gostaria. “Se todos trabalhas-sem de forma correta e fôsse-mos mais unidos, com certeza os frutos colhidos seriam me-lhores e a satisfação em traba-lhar também”, finaliza.


Na expectativa de cortar gastos públicos e diminuir

as despesas com encargos tra-balhistas, o Senado aprovou, na terça-feira, 26, a Medida Provisória (MP) 665/2014. A proposta altera diversos pontos na lei de concessão de direitos a trabalhadores, readequando tempo de serviço necessário para ter direito ao seguro-de-semprego e abono salarial. A esperança da União é que com os novos ajustes possam ser economizados até R$ 5 bilhões em pagamentos para 2015.

As alterações aprovadas no Congresso obrigam o desem-pregado a comprovar mais tempo de trabalho para ter direito ao benefício. A lei an-terior exigia seis meses con-secutivos empregados por pessoa jurídica ou pessoa físi-ca para garantir o seguro-de-semprego pela primeira vez. Agora, o auxílio só poderá ser solicitado após 12 meses de ofício comprovado. Pela segunda vez, a partir de nove meses e, na terceira vez, com seis meses de trabalho.

O projeto também mudou a forma como o amparo é pago. Antes, o trabalhador recebia três parcelas, se comprovasse vínculo empregatício de, no mínimo, seis meses e, no máxi-mo, 11 meses. Já para receber quatro parcelas, era necessária comprovação de trabalho por, no mínimo, 12 meses e, no má-ximo, 23 meses. Agora, o segu-

Aprovada no Senado, Medida Provisória 665/2014 altera requisitos para pagamento de seguro-desemprego e abono salarialCRISTIA

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A estimativa da União é que com os novos ajustes possam ser economizados até R$ 5 bilhões em 2015


Mudanças nos benefícios

Novas restrições para obter benefíciosDireitos trabalhistas

ro de três parcelas não existirá mais no primeiro pedido. E para conseguir quatro parcelas na primeira vez, o desempre-gado terá de comprovar o mí-nimo de 12 meses e um máxi-mo de 23 meses nos 36 meses anteriores à demissão.

Conforme os dados do Ca-dastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), se es-tas alterações estivessem váli-das no ano passado, no período de janeiro a novembro, mais de 60% das pessoas que recebe-

ram o benefício, não estariam aptas. Isso porque a maioria dos que recorrem ao benefício são jovens, ou ainda estão em início de carreira, não perma-necendo empregados por 2 anos consecutivos. Portanto, a possibilidade de receber o be-nefício se torna mais restrita.

A medida também altera as regras para recebimento de abono salarial. O congresso aprovou a adição de dois me-ses de trabalho no ano anterior para tornar apto o recebimento

do auxílio. Atualmente, o abo-no é pago para pessoas quer tenham trabalhado um mês com carteira assinada e rece-bam até dois salários mínimos. Entretanto, antes da sanção da presidente, o governo pretende vetar este trecho, o que mante-ria a exigência atual. As novas regras valem a partir da publi-cação da futura lei. Contudo, o texto não irá alterar benefícios concedidos entre a vigência da MP, 28 de fevereiro deste ano, e o início da futura norma.

Os trabalhadores rurais pas-sarão a ter regras específicas para sua atividade. Hoje, a lei que regula o seguro-desempre-go não diferencia trabalhado-res rurais de urbanos.

Pela nova regra, a primeira solicitação do seguro, para re-ceber quatro parcelas, o agri-cultor terá de ter trabalhado pelo menos 15 meses nos últi-mos 24 meses, sendo necessá-ria a comprovação de recebi-mento salarial nos seis meses anteriores à dispensa.

Justo para as duas partes

Além da economia prevista pelo Governo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Bento Gon-çalves (Sitracom), Itajiba Lo-pes, acredita que a mudança vai resultar em mais tranquili-dade para o empregador e se-gurança para o empregado.

“A atual Legislação não favo-recia em nada o contratante. Entretanto, a primeira pro-posta de emenda apresentada no senado, onde eram neces-sários 18 meses para requerer o seguro prejudicava muito o trabalhador, levando em conta atual situação de desemprego no País. Acredito que este meio termo definido é justo para ambas as partes”, avalia.

Em 2014, 8,5 milhões de pes-soas solicitaram o auxílio no Brasil. Em Bento Gonçalves, o registro é de aproximadamente 10 mil requerimentos por ano.

Seguro desemprego Abono Salarial

Como era

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Prosposta do Governo

Prosposta do Governo

Como foi aprovada

Como foi aprovada

Economia prevista

Economia prevista

Tempo traba-lhado antes da demissão

Tempo trabalhado

Valor do benefício

1 salário mínimo para

todos

mínimo de 6 meses

ininterruptos

1 mês no ano e receber até 2 salários

mínimos

1ª - 1 ano e meio2ª - 1 ano3ª - 6 meses

6 meses ininterruptos

Proporcional ao tempo trabalhado

1ª - 1 ano2ª - 9 anos3ª - 6 meses

3 meses ininterruptos

Manteve a proposta do

Governo

R$ 5 bilhões em 2015

Sem econo-mia prevista para 2015

Sem econo-mia prevista para 2015

Para calcular o valor das parcelas é considerada a média dos salários dos últimos três meses anterio-res à dispensa. Em relação a pescadores artesanais, empregados domésticos e trabalhadores resgatados (que trabalhavam em regime de escravidão), o valor pago é de um salário mínimo.

Sábado, 30 de maio de 201522 Regional

O Santuário de Caravaggio, em Farroupilha, recebeu nos três dias da 136ª Romaria e durante as pré-romarias, ca-ravanas e visitas nos finais de semana de maio, um público de 257 mil pessoas. No sábado, 23, o público foi de 65 mil pessoas, 27 mil no domingo e 55 mil pes-soas na terça-feira, 26, dia de

A Câmara de Indústria e Comércio de Garibaldi (CIC) realiza, no dia 17 de junho, a terceira edição do ano do Bom Dia Associado. O evento inicia às 7h30min com tro-ca de experiências durante o café da manhã.

Durante o encontro, as em-presas poderão divulgar seus serviços e produtos por meio de material impresso, folders e cartões de visita. Para esta ação será disponibilizado um espaço especial destinado para os associados.

Na sequência, a partir das 8h15min, serão apresentados os serviços oferecidos pelo Ser-viço Nacional de Aprendiza-gem Industrial (Senai) e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi). A atividade é aberta aos participantes do café da manhã e demais interessados. Infor-mações podem ser obtidas pelo telefone (54) 3463.8500 ou email [email protected]. Não há custos de para filiados da CIC e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

A Escola Municipal de En-sino Fundamental Barão de Mauá, localizada na Linha 28, em Pinto Bandeira, está sendo reformada. Os trabalhos estão em ritmo acelerado.

Entre as melhorias realiza-das está a troca da fiação elé-trica. A rede estava comprome-tida, pois os fios eram antigos e poderiam causar curto circuito e, consequentemente, provo-car incêndio. Outra melhoria é a pintura do prédio na área externa e interna.

O projeto também engloba a troca do forro da sala da educa-ção infantil. Para isso, será re-movido o anterior de madeira que será substituído por PVC.

A escola irá receber adequa-ções de acessibilidade. No lo-cal, será construída uma ram-pa para cadeirantes e pessoas com dificuldades de locomo-ção. Ainda, haverá a troca do piso do pátio utilizando pavi-mento com bloco de concreto intertravado: este revestimen-

A equipe diretiva da Escola Municipal Roman Ross,

de Monte Belo do Sul, está preocupada com a motivação dos estudantes. Com o objeti-vo de aproximar os alunos, o colégio desenvolve um proje-to para envolver a comunida-de escolar. Hoje, 57 crianças e adolescentes frequentam a instituição.

Segundo a diretora Claudete Strignini, a educação está to-talmente sob a responsabili-dade dos professores e há uma preocupação referente a parti-cipação dos pais. “Não sei di-zer o porquê estão desmotiva-dos. Eles chegam pela manhã e já estão cansados. Há alguns que passam a noite nas redes sociais e dormem tarde”, co-menta. A temática foi definida no início do ano letivo. “Nos primeiros dias já percebemos que os alunos estavam sem vontade”, afirma.

Colégio Roman Ross implanta projeto que tem objetivo de resgatar a participação do estudante

Definida a data do Bom Dia Associado da CIC

Romaria de Caravaggio reúne 147 mil pessoas

Escola Barão de Mauá é reformada

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A banda é uma das atividades doferecidas no contraturno escolar

Fiéis manifestaram a sua devoção à Nossa Senhora no Santuário

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Diversas ações de melhoramentos estão sendo executadas no colégio

Escola desenvolve ação motivacional

Pinto Bandeira Farroupilha

GaribaldiMonte Belo do Sul

A primeira fase do projeto é voltada aos professores. Clau-dete explica que foi realizada uma reunião pedagógica com os profissionais para debater o tema. “Conversamos com educadores de outros colé-gios e eles também percebe-

ram esta desmotivação”, pon-dera. O desinteresse é notado quando se trata de trabalhos com o conteúdo programáti-co. No entanto, a diretora en-fatiza que quando o assunto é jogos, os educandos se envol-vem mais.

Oportunidades

No contraturno escolar são desenvolvidas atividades por meio do projeto Mais Educa-ção, do Governo Federal. Os estudantes têm a oportunida-de de participar de oficinas de xadrez, meio ambiente, banda e aulas de reforço de matemá-tica e português. “Na oficina de meio ambiente, os estudantes trabalham na horta da escola e a produção é divida entre eles”, relata a diretora. A oficina conta com a participação dos alunos da Escola Caminhos do Aprender. Já a banda teve boa parte dos estudantes renova-dos, assim o professor está no processo de início.

O colégio também é atendi-do pelo Programa Educacio-nal de Resistência às Drogas (Proerd). Nos dias em que o projeto é desenvolvido, as crianças e adolescentes almo-çam na escola. Um dos pontos positivos é que o colégio não possui registro de violência.

to é adequado para uma esco-la por ser menos liso que uma pedra de basalto normal.

Na área esportiva, o colégio ganhará a pintura do piso da quadra e a troca das tabelas de

basquete. O término das obras está previsto para a primeira quinzena de junho, desde que as condições climáticas sejam favoráveis para a execução os trabalhos.

Nossa Senhora de Caravaggio, somando, nos três dias, 147 mil.

Para o reitor do Santuário, padre Gilnei Fronza, maior do que o número de participantes da Romaria, são as inúmeras expressões de fé e devoção que cada romeiro trouxe no coração. O lema desta edição é “Não te-nhais medo, anunciai a Paz!”.

Sábado, 30 de maio de 2015 23Regional

A Unidade Básica de Saúde (UBS) 15 da Graciema promo-ve, no dia 11 de junho, quinta--feira, uma palestra sobre a saúde do homem. A apresen-tação ocorre às 14h, no Salão da Comunidade.

Segundo a enfermeira res-ponsável pela UBS, Valesca Dalloglio, esta será a primeira vez que o tema será abordado com os pacientes. “Todo o mês desenvolvemos uma ativida-de onde abordamos um tema e convidados um palestrante. Desta vez será sobre a saúde do homem”, explica.

Apesar de o assunto ser vol-tado ao público masculino, as mulheres também podem participar do evento. A pales-tra será ministrada pela en-fermeira Cristiane Wotrich. Os moradores que vão até o posto de saúde participam da

A equipe diretiva Escola Estadual de Ensino Fun-

damental Nossa Senhora da Salette, no Barracão, está desenvolvendo o projeto “Eu Amo a Minha Escola” que envolve uma gincana entre equipes do 1º ao 9º ano. Se-gundo a diretora da institui-ção, Flávia Cavalet Caldato, o plano tem por objetivo valori-zar a escola.

O programa engloba a rea-lização de uma gincana com diversas provas. A próxima é a apresentação de uma qua-drilha junina para os estu-dantes do turno da manhã. A diretora explica que também ocorrem provas surpresas. A direção também verifica se-manalmente se estudantes estão utilizando o uniforme e mantendo as salas organiza-das. Outra prova do quadro é o Soletrando. “A ideia é de-senvolver ações que envolvam os conteúdos das disciplinas”, afirma.

Diversas atividades são desenvolvidas pela equipe diretiva da Escola Nossa Senhora da Salette durante o ano letivo

UBS promove palestra sobre a saúde do homem

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Tarefas destinadas às equipes englobam conteúdos programáticos Flávia Caldato e a supervisora Aline Rodrigues relatam os investimentos

Estefania V. [email protected]

Gincana escolar mobiliza estudantes

15 da Graciema

Barracão

Outra atividade é a entre-ga dos boletins referentes ao trimestre. “Se a mãe retirar o boletim vale ponto, por exem-plo”, afirma. Também haverá a eleição para o Círculo de Pais e Mestres (CPM).

De acordo com a diretora, a equipe batalhou e reformou to-

das as salas. “Foram trocados os quadros negros por brancos e as cortinas durante o período das férias”, relata.

A escola possui um recurso mensal de R$ 2 mil para cus-tear os gastos. No entanto, Flávia esclarece que o investi-mento só é possível graças ao

sala de espera, onde é aborda-do um determinado tema en-quanto aguardam a consulta médica.

Exames

Outra ação que será a pri-meira vez que a Unidade irá desenvolver é a disponibiliza-ção da coleta de exames cito-patológicos para funcionárias de empresas. Ainda será pos-sível a realização de testes rá-pidos. A primeira experiência ocorre na segunda quinzena de junho.

De acordo com a enfermeira responsável, a empresa fará um levantamento dos funcio-nários interessados. “Vamos desenvolver essa ação e após avaliar se é possível oferecer esse atendimento para outras empresas”, comenta.

apoio de todos que colaboram nas festas organizadas. “É mui-to importante o apoio de todos, assim podemos melhorar a estrutura porque tudo depen-de de recursos”, esclarece. “É importante a participação da comunidade junto da direção. Além da colaboração espontâ-

nea do CPM”, analisa. Para julho está programa-

da a Festa Julina. A data será definida nos próximos dias. O evento será aberto a toda a comunidade e os recursos ar-recadados serão utilizados no pagamento das reformas reali-zadas na escola.

Sábado, 30 de maio de 201524 ObituárioFalecimentos

ANALICE KERCHER, no dia 20 de Maio de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filha de Nesio Aloisio Kercher e Janice Griebeler e tinha 2 dias.

TARCIZIO FALCADE, no dia 21 de Maio de 2015. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Luiz Facalde e Thereza Della Senta e tinha 76 anos.

IDALINA BETIM NOBRE, no dia 22 de Maio de 2015. Natural de Itaqui, RS, era filha de João Betim e Tereza Benevenuto Betim e tinha 83 anos.

ARGENTINA JOANA COMIN CUSIN, no dia de Maio de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Attilio Comin e Magdalema Tomazelli e tinha 89 anos.

CLEIMIR FRANCESCHINA VALMARATH, no dia 21 de Maio de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Vicente Valmarath e Gema Rosa Franceschina Valmarath e tinha 45 anos.

DARCI CHIODI, no dia 24 de Maio de 2015. Natural de Alpestre, RS, era filho de Alcides Chiodi e Angelina Chiodi e tinha 48 anos.

BRENORLEI CORRÊA DA SILVEIRA, no dia 24 de Maio de 2015. Natural de Pinheiro Machado, RS, era filho de Breno Alves da Silveira e Maria Avany Corrêa da Silveira e tinha 74 anos.

NOREDÍ COLOGNESE RIBEIRO, no dia 24 de Maio de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Heraldo Ribeiro e Luiza Julieta Colognese Ribeiro e tinha 54 anos.

PAULO ROBERTO VIEGA DE MELO, no dia 24 de Maio de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Coraldino de Melo e Celi Viega de Mello e tinha 57 anos.

CLEMENTINA ZIANNI FACHI, no dia 24 de Maio de 2015. Natural de Garibaldi, RS, era filha de Luiz Zianni e Carolina Marta Zianni e tinha 100 anos.

EDMAR MIGUEL MAZURKEVICZ, no dia 23 de Maio de 2015. Natural de Crissiumal, RS, era filho de Pedro Mazurkevicz e Ivone Mazurkevicz e tinha 51 anos.

LUIZA CASONATTO RASIA, no dia 25 de Maio de 2015. Natural de Monte Belo - Bento Gonçalves, RS, era filha de Victório Casonatto e Lúcia Casonatto e tinha 84 anos.

JOÃO ALVES GODOY, no dia 26 de Maio de 2015. Natural de Santo Ângelo, RS, era filho de Osorio Godoy e Jovina Alves Godoy e tinha 80 anos.

AURELIO PEDRASSANI, no dia 22 de Maio de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Luiz Pedrassani e Osmelia Raimundi e tinha 92 anos.

ALZEMIRO RODRIGUES DUTRA, no dia 25 de Maio de 2015. Natural de Vacaria, RS, era filho de Antonio Eduvirges Dutra e Amelia Rodrigues Monteiro e tinha 80 anos.

GABRIEL ANTONIO AMADO CHIAPPERIN, no dia 27 de Maio de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Eugenio Antonio Chiapperin e Arceli Ferreira Amado e tinha 27 anos.

VIRGINIA GIACOMINA DEBASTIANI BIULCHI, no dia 26 de Maio de 2015. Natural de Anta Gorda, RS, era filha de Pedro Debastiani e Marietta Casagrande e tinha 90 anos.

ALBERTO ROQUE BRANDELLI, no dia 26 de Maio de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Cesar Brandelli e Amalia Milani Brandeli e tinha 70 anos.

Sábado, 30 de maio de 2015 25Segurança

Os números492 testes de etilômetro4 autos de embriaguez crime32 autos de embriaguez administrativas1.570 autos de infração1.068 autos por excesso de velocidade, 93 autos por ultrapassagem em local proibido5 autos de infração de produtos perigosos29.724kg de excesso de peso em caminhões2.286 veículos fiscalizados38 CNHs recolhidas46 veículos recolhidos48 acidentes33 com apenas danos materiais15 com lesões24 pessoas feridas

Com um prazo prolonga-do e diversas negociações

em andamento, o 3º Batalhão Rodoviário da Brigada Militar (3º BRBM) deverá permane-cer na BR-470 pelos próximos anos. Nesta semana o Grupo Rodoviário, responsável pelo atendimento nas rodovias es-taduais da região, se transfere temporariamente para o salão da sede do Batalhão, vizinho do atual posto, que ficará para a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A transferência para a ERS-444, no Vale dos Vinhe-dos, está descartada.

A necessidade de mudança é uma consequência da fede-ralização da BR-470, assinada em 18 de março. Porém, como a PRF não conta com um efe-tivo que precise de um prédio deste porte, o 3º BRBM nego-cia a permanência pelos próxi-mos cinco anos. “A preferência é por continuar na região. O nosso efetivo mora aqui, esta-mos acostumados e já há uma organização. Estamos em ne-gociação com a PRF e existe a possibilidade de permanecer-mos na atual sede por cinco anos. Assim podemos, com cal-

Polícia Rodoviária Estadual

Futuro do Batalhão segue indefinidoApós nova negociação, 3º BRBM deverá continuar na BR-470 pelos próximos anos enquanto procura novo endereço

Leonardo [email protected]

A Polícia Rodoviária Fe-deral (PRF) completou seu primeiro mês de operação na BR-470 com um trabalho que repercute na comunidade. Além das autuações comuns de trânsito, os patrulheiros federais cumpriram seis man-dados de prisão, apreende-ram medicamento proibido, um revólver calibre .38 e mais de R$ 60 mil.

Sobre o trabalho realiza-do, os patrulheiros federais garantem que apenas estão mantendo a qualidade do serviço que era prestado pela polícia rodoviária estadual. O diferencial talvez seja a capa-cidade e agilidade de comuni-cação com a imprensa.

Na fiscalização, o foco é o

Primeiro mês da PRF na BR-470 foi de muitas autuações

ma, procurar um terreno para construir uma nova sede”, ex-plica o sargento César Dias, responsável pela Comunicação Social do 3º BRBM.

A intenção é que o novo imóvel comporte o Grupo Ro-doviário e o Batalhão, perma-necendo nas proximidades de Bento Gonçalves. As negocia-ções ainda estão em fase ini-cial, por isso o comando pre-

fere não citar possíveis locais, prazos ou custos.

Descartada ida para o Vale dos Vinhedos

Desde o final de abril, a PRF divide o posto operacional da BR-470 com o Grupo Rodo-viário. Nesta semana, os patru-lheiros estaduais irão se trans-ferir para o salão do Batalhão.

“Temporariamente estaremos ajustados no centro de convi-vência junto ao Batalhão, conti-nuando as margens da BR-470. É temporário, não é como estar em um prédio preparado, mas vai atender nossas necessida-des. Acredito que esta mudança ocorra até o fim da semana. Es-tamos esperando a parte técni-ca ajustar o ponto de internet”, explica o capitão Evandro Flo-

res, comandante da 1ª Compa-nhia Rodoviária do 3º BRBM.

Até esta prorrogação do prazo de mudança do Batalhão, esta-va sendo avaliada a mudança do Grupo para o antigo posto de saúde que fica na ERS-444, no Vale dos Vinhedos, porém esta possibilidade acabou des-cartada após relatório técnico. “A localização é prejudicial para realização de abordagens. Por estar em uma curva acentuada colocava em risco os policiais. Outro problema é a falta de uma linha de transporte coletivo, o que dificulta o deslocamento do efetivo”, explica o capitão.

O imóvel havia sido ofere-cido pela Prefeitura e poderia ser ocupado por 20 anos com possibilidade de renovação do contrato. A corporação fez questão de agradecer o apoio municipal. “Quando estáva-mos precisando de uma defi-nição, a Prefeitura de imedia-to conseguiu este local para cedência à parte operacional. Mas seriam necessários uns três meses para adequar o pré-dio. Então, pela proximidade do prazo necessário da PRF e esta questão de viabilidade técnica, foi decidido por esta adequação junto ao Batalhão”, relata o sargento César.

Operação Vinhedos

combate as três principais causas de acidentes no país: embriaguez, excessos de ve-locidade e ultrapassagens em local proibido. Já foram reali-zados 492 testes de etilômetro que resultaram em quatro fla-grantes de embriaguez crime (acima de 0,33 miligramas de álcool por litro de sangue) e 32 infrações administrativas.

Com o uso do radar foto-gráfico foram autuados 1.068 casos de excesso de velocida-de, sendo que 734 registros foram em apenas uma tarde. Multas por ultrapassagem em local proibida foram 93. O alerta da autoridade policial é maior pela má conservação do pavimento e pelo traçado estreito e sinuoso da BR-470.

Para entregar posto à PRF, Grupo Rodoviário ficará temporariamente em salão da sede do Batalhão

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FONTE: PRFESTATÍSTICAS DE 28 DE ABRIL ATÉ 28 DE MAIO

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Sábado, 30 de maio de 201526 Segurança

Para superar a histórica fal-ta de policiais e o corte de

gastos do Governo José Ivo Sartori, o 3º Batalhão de Po-liciamento de Áreas Turísticas (3ª BPAT) aprimora o serviço de inteligência, com base em estatísticas e denúncias, e a capacidade de mobilização do efetivo. Com operações de po-liciamento ostensivo e identi-ficação de locais e horários de risco, a atuação da Brigada Militar em Bento Gonçalves tem conquistado resultados expressivos. Para continuar esta evolução, o comando pede que a população denun-cie crimes e repasse informa-ções de suspeitos.

Foi em razão da agilidade e detalhes da denúncia que os policiais militares consegui-ram capturar dois suspeitos de um roubo a uma loja de mate-riais de construção no bairro São Roque na quarta-feira, 27. O crime ocorreu por volta das 15h20min, quando três indi-víduos armados invadiram o estabelecimento da rua Ângelo Marcon. Os criminosos man-daram os presentes deitarem no chão e roubaram celulares e dinheiro do caixa. Testemu-nhas apontaram que os bandi-dos fugiram em um veículo Ka.

Com a comunicação do rou-bo, a Brigada iniciou buscas aos suspeitos. Um Ka foi abor-dado na rua Fiorelo Bertuol,

Combate à criminalidade

Vítimas podem contribuir com a BMResposta a roubo no São Roque, na quarta, reforça importância das denúncias da população para o trabalho da Brigada


no bairro Progresso. Durante a revista, foram apreendidos R$ 920, 19 buchas de cocaína (9,9 gramas), produtos para emba-lagem da droga, aparelhos ce-lulares e objetos de roubo.

Durante a prisão, o celular do suspeito de 32 anos toca-va constantemente. A com-panheira do acusado, que também estava no veículo, atendeu o telefone. Eram usuários de droga solicitando entregas. Na terceira ligação foi identificado um dos sus-peitos do assalto. Ele pedia uma carona e acabou detido pelos policiais em uma resi-dência da rua Hilário Accor-si, no bairro Aparecida. Foi necessário o uso de arma de choque para conter o suspei-to de 27 anos. Na casa foram apreendidas outras 19 buchas

de cocaína (9,9g), balança de precisão, três celulares e R$ 450. Os acusados e a apreen-são foram apresentados na Delegacia de Polícia de Pron-to Atendimento (DPPA) por volta das 19h.

Informalmente, este segun-do suspeito confirmou parti-cipação no roubo para os poli-ciais. Porém, como não houve reconhecimento, ele acabou solto e responderá a acusação em liberdade.

O primeiro suspeito, de 32 anos, foi preso em flagrante por tráfico de drogas e foi conduzi-do para o Presídio Estadual de Bento Gonçalves. O roubo a loja de materiais de construção é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia. A identidade do ter-ceiro indivíduo envolvido no assalto ainda é investigada.

Ação rápida apreendeu cocaína e produtos de roubo no São Roque

Inteligência monitora ação de quadrilhas

A ação desta quarta-feira, 27, exemplifica o trabalho que o comando do 3º BPAT idealiza. “A denúncia e este testemunho feito logo em seguida foi o que nos aju-dou a encontrar estes indi-víduos. Precisamos desta colaboração da população denunciando uma movi-mentação suspeita pelo 190 e, quando a viatura apro-ximar, dizer o que viu e o que não viu (de um crime). Garantimos todo um sigilo, não precisa ter receio de um revés por parte dos bandi-dos. Este auxílio é que aca-ba logrando êxito (em uma resposta rápida). Consegui-mos deslocar diversas via-turas, realizar o reforço po-licial, encontrar suspeitos e recuperar o que foi rouba-do”, explica o capitão Diego Caetano, comandante da 1ª Companhia do 3º BPAT.

Mesmo quando não há prisões, o registro de uma ocorrência auxilia a Brigada Militar na análise da crimi-nalidade e a distribuição dos policias pela cidade. “Existe um planejamento operacio-nal feito com base objetiva. Trabalhamos com um levan-

tamento estatístico, junto ao nosso setor de inteligência, onde conseguimos extrair quais são os dias, os horá-rios e os crimes com maior índice. Temos análises es-pecíficas dos roubos a veí-culos, a pedestres, das ocor-rências relacionadas a Maria da Penha... Com esta base planejamos o policiamento para estes horários e regiões apontados como de maior risco”, relata o capitão.

A percepção do surgimen-to de uma série de crimes específicos, como foi o caso dos roubos a mercados no bairro Santa Helena há dois meses, permite confrontar dados, identificar suspeitos e monitorar a movimenta-ções suspeitas. “Estas base de informações nos permi-te combater quadrilhas e ações criminosas. Conhecer os criminosos, suas prefe-rências e entradas e saídas do sistema prisional, nos possibilita dar uma res-posta mais efetiva à crimi-nalidade. Sabemos em qual região ir, qual veículo pro-curar, quais as rotas de fuga, onde realizar barreiras, etc”, destaca o capitão Caetano.

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Sábado, 30 de maio de 2015 27Segurança

Furtos ocorrem desde 2003Para investigação, a Polícia Civil conta, basicamente, com de-

núncias da população para encontrar a carga e efetuar prisões.

Em 19 de novembro de 2008, foram recuperados 135 sa-cos de arroz de 25kg, totalizando 3.375kg, em uma empresa do bairro São Roque. O proprietário do estabelecimento foi indicia-do pelo crime de receptação.

O crime de 26 de outubro de 2010 só foi descoberto em La-ges (SC), durante a conferência de mercadorias. Foi descoberto que o trem ficou parado por aproximadamente 1h35min na Li-nha Jaboticaba devido avarias. O lacre e o gambito do vagão fo-ram arrombados. Após denúncias, a 1ª Delegacia de Polícia, chefia-da pelo delegado Leônidas Reis, encontrou os produtos roubados em uma residência da localidade. Foram recuperados 31 galões de combustível, dois motores de barco, motor de carreta, motor de indução, roçadeira, lava-jato, esmirilhadeira, home theater e diversos outros produtos.

Em 12 de novembro de 2011 foram furtados 98 fardos de arroz de 30kg. Dois dias depois, um novo crime, desta vez levando 256 sacos de 30kg de polietileno. No dia 18 de novembro, após denúncia anônima, a investigação encontraria 1.110kg de arroz e 11 garrafas de combustível em uma casa da Linha Jaboticaba. O proprietário confessou participação nos ataques a trem.

Um jovem de 24 anos foi preso com 147 gramas de cocaína no bairro Botafogo na madrugada de quarta-feira, 27. De acordo com as informações da Brigada Militar, por volta da 0h02min, após denún-cias de venda de drogas, policiais abordaram um suspeito na Traves-sa Cuiabá. Foram apreendidas oito buchas de cocaína, uma balança de precisão, fitas para embalar drogas, um celular, uma espingarda de pressão calibre 4.5mm e 11 cartuchos de munição calibre .32. Dieison Cordeiro dos Santos, 24 anos, foi preso em flagrante e con-duzido para a delegacia. Ele teve a prisão preventiva decretada e permanece recolhido no Presídio Estadual de Bento Gonçalves.

Vítima de tentativa de homi-cídio na terça-feira, 26, Paula Falckembach Vasconcellos, 33 anos, já respira sem aparelhos. De acordo com último boletim médico do Hospital Tacchini, ela segue internada na UTI em estado regular.

Paula foi alvejada com oito disparos de arma de fogo em uma residência na rua Gema Piva dos Santos, no bairro

Municipal, na madrugada do dia 26. Com ferimentos no tó-rax, abdômen e pernas, a víti-ma foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Ur-gência (Samu) e encaminha-da para o hospital em estado grave. Ainda não há previsão de quando a vitima receberá alta médica.

O crime é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia (2ªDP).

Baleada no Municipal segue internada na UTI do Tacchini

Tentativa de homicídio

Homem preso com cocaína no Botafogo

Problema histórico

Bandidos cortam mangueiras de ar e furtam carga dos vagões. Polícia recuperou 4 mil litros de álcool nesta semana


Ladrões pararam um trem e furtaram quatro mil li-

tros de álcool combustível no interior de Bento Gonçalves na tarde de quarta-feira, 27. O produto foi encontrado pela po-lícia estocado em galões ainda na antiga vila da estação da Li-nha Jaboticaba, provavelmente porque os assaltantes não ti-nham um transporte adequado. Apesar de não ser muito divul-gado, este tipo de crime vem ocorrendo de forma recorrente.

Neste ano, já foram três cri-mes registrados próximo a es-tação da Linha Jaboticaba. Os ladrões cortam a mangueira de ar, o que obriga o trem a parar, e pilham o que tiver nos vagões. O primeiro ataque ocorreu no dia 4 de março, mas nada foi levado. No segundo, em 2 de abril, foram furtados cinco mil litros de óleo diesel.

No crime desta semana, a Po-lícia Rodoviária Federal e Bri-gada Militar foram acionados

por volta das 18h sobre um pos-sível furto. A mangueira de ar foi cortada e o álcool combus-tível furtado. Porém, os ladrões abandonaram as 20 bombonas de 200 litros na estação da Li-nha Jaboticaba e o produto foi recuperado pela polícia. Ne-nhum suspeito foi localizado.

Ataques a trem na Linha Jaboticaba

Os ataques são uma cons-tante e há registros desde, pelo menos, 2003. A antiga estação continua sendo utilizada como ponto de parada para revisões e descanso. Os ladrões aprovei-tam que a região é pouco habi-tada e, assim, poucos acabam testemunhando o fato.

Investigação

Prisão por tráfico na CentenárioO consumo de drogas na Pra-

ça Centenário é uma reclama-ção constante da população. Pois uma ação conjunta da 1ª e 2ª Delegacia de Polícia na tarde desta sexta-feira, 29, prendeu em flagrante um dos principais suspeitos de venda no local.

A investigação ocorria há mais de um mês, inclusive com filmagens. A abordagem ocor-reu por volta das 16h, diante do comportamento suspeito de um grupo de cerca de 20 jovens. Além dos acusados de tráfico, outros três jovens foram deti-dos por posse de entorpecente. Eles assinaram termo circuns-tanciado e foram liberados.

Após, a ação policial cum-priu mandado de busca e apreensão em uma residência do bairro Fenavinho. No total, foram apreendidas 720g de maconha, 3g de cocaína e um simulacro de arma. Os dois indiciados por tráfico, de 21 e 22 anos, foram recolhidos ao sistema penitenciário.

PRF e Brigada encontraram os galões escondidos na antiga estação

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Foram apreendidas 720g de maconha, 3g de cocaína e um simulacro

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Futsal Série Ouro

BGF busca retomada contra o Cachoeira

Caderno de Esportes

Libertadores do Nordeste

Barracão começa luta por uma vaga na final

Caderno de Esportes

Polícia prende acusados na praça Centenário

Página 27

A Edição www.jornalsemanario.com.br56 páginas

Primeiro Caderno ......................28 páginasCaderno S ................................12 páginas Saúde & Beleza .........................8 páginasEmpresas & Empresários ...........4 páginasEsportes....................................4 páginas

BENTO GONÇALVESSábado30 DE MAIO DE 2015ANO 48 N°3134

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Tráfico de drogas

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30/05/2015 - jornal semanário - edição 3.134

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