2º semestre - portifolio

69
" A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." Jean Piaget JAQUELINE CHIAVINI DE ARAUJO FARIA PEDAGOGIA - TURMA D – UNIARARAS - ITAPEVA - SP

Upload: jack-chiavini

Post on 17-Nov-2015

52 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Portfólio segundo semestre pedagogia

TRANSCRIPT

" A principal meta da educao criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, no simplesmente repetir o que outras geraes j fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educao formar mentes que estejam em condies de criticar, verificar e no aceitar tudo que a elas se prope."Jean Piaget

Dia: 27 de Maro de 2012.Ter Feira.

Incio do Segundo Semestre

Demos incio hoje, ao estudo do material referente ao segundo semestre.

Dia: 28 de maro de 2012Quarta - feira

Reflexo de Pensamento

- A Tutora nos trouxe mensagens de Reflexo de Pensamento.Minha Frase foi:"Se tentou e fracassou, se planejou e viu seus planos rurem, lembre-se de que os maiores homens da histria foram produtos da coragem, e a coragem bem sabemos,nasce no bero da adversidade. - Oficina de Leitura e Escrita O.L.E.Hoje o Tema da O.L.E realizada pelo meu grupo foi : A Velha, a Galinha e os Ovos.Participaram junto comigo as alunas : Silvia, Renata, Amanda, Priscila e Joseane.Foi uma aula bem gostosa e muito produtiva.

A velhinha, a galinha e os ovos de pscoa

Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa. Nesta casa morava uma velhinha. Ela criava uma galinha e um coelho. A galinha tinha seu ninho embaixo da escada e l botava seus ovos. O coelho vivia solto pelo gramado que circundava a casa. A galinha cacarejava toda vez que botava um ovo, e a velhinha corria para recolher o ovo que a galinha botava e a alimentava com boa comida. A velhinha gostava muito da carij, que tinha a crista vermelha, as patinhas amarelas e as penas coloridas.. Gostava tambm do coelho, que tinha o lbio partido, as orelhas bem grandes e o pelo branco bem fofinho.Certo dia, a velhinha escuta a galinha cacarejando to alto e to feliz: - Botei, botei, botei! At o coelho assustou-se e ficou com as orelhas em p. A velhinha desceu bem rpido os degraus da escada, abaixou-se e viu no ninho um ovo bem grande, com manchas multicoloridas. Era to lindo que ela no cansou de admir-lo. Com muito cuidado pegou-o e levou-o para a cozinha. Ficou pensando o que faria com ele. No podia come-lo, pois era muito bonito e tambm no podia deix-lo como enfeite, pois poderia cair e quebrar-se. O coelho que estava ao seu lado, disse-lhe: --E se der de presente para uma criana? A Pscoa est chegando e com certeza quem receb-lo ficar muito feliz. A idia boa, respondeu a velhinha, porm para qual criana? Eu conheo tantas. Ela pensou um pouco e exclamou: --J sei, vou juntar muitos ovos da galinha carij e depois de pint-los vou presentear todas as crianas. Saltitando e feliz, o coelho dizia: -- Eu tambm ajudar a pintar. Assim dito, assim feito.A galinha carij botou muitos ovos. A velhinha recolheu-os numa cesta de vime e junto com o coelho branquinho, pintou-os. Ficaram to bonitos. Multicoloridos. Vermelhos, verdes, azuis, amarelos, roxos. Alguns listrados., outros com bolinhas e at com flores. No domingo de Pscoa, a velhinha os colocou numa bela cesta e o coelho branquinho distribuiu-os para todas as crianas da aldeia

Ditados Populares E Seus Significados

O pior cego aquele que no quer verSignificado: diz-se da pessoa que no quer ver o que est bem na sua frente. Nega-se a ver a verdade.Andar a toaSignificado: andar sem destino, despreocupado, passando o tempo.Casa da me JoanaSignificado: onde vale tudo, todo mundo pode entrar, mandar, etc.Onde o Judas perdeu as botasSignificado: lugar longe, distante, inacessvel.Quem no tem co caa com gatoSignificado: ou seja, se voc no pode fazer algo de uma maneira, se vira e faz de outra.Da p viradaSignificado: um sujeito da p virada pode tanto ser um aventureiro corajoso como um vadio.NhenhenhmSignificado: conversa interminvel em tom de lamria, irritante, montona. Resmungo rezinga.Estar de paqueteSignificado: situao das mulheres quando esto menstruadas.Pensando na morte da bezerraSignificado: estar distante, pensativo, alheio a tudo.No entender patavinaSignificado: no saber nada sobre determinado assunto. Nada mesmo.Santinha do pau ocoSignificado: expresso que se refere pessoa que se faz de boazinha

Calcanhar de aquilesSignificado: o ponto fraco ou vulnervel de um indivduo, por metfora, o calcanhar de aquiles.Estmago de avestruzSignificado: aquele que come qualquer coisa. O estmago do avestruz dotado de poderoso suco gstrico que capaz de dissolver at metais.Memria de elefanteSignificado: o elefante lembra de tudo o que aprende, motivo por que uma das atraes do circo. Por isso, dizem que as pessoas que lembram de tudo ,at mesmo as magrinhas... tm a memria do bicho.Olhos de linceSignificado: os filhotes s abrem os olhos com dez dias de vida. Em compensao, quando crescem, os linces tm uma viso apurada. Os povos mais antigos acreditavam que esses animais conseguiam enxergar atravs das paredes. Ter olhos de lince significa enxergar longe.

Lgrimas de crocodiloSignificado: uma expresso bastante usada para se referir ao choro fingido. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte presso contra o cu da boca, comprimindo as glndulas lacrimais. Assim, ele "chora" enquanto devora uma vtima.Abrao de tamanduSignificado: sinnimo de traio ou deslealdade. O tamandu se deita de barriga para cima e abre seus braos. O inimigo, ao se aproximar, surpreendido por um forte abrao, que o esmaga.Ficar a ver naviosHistrico: Dom Sebastio, rei de Portugal, havia morrido na batalha de Alccer-Quibir, mas seu corpo nunca foi encontrado. Por esse motivo, o povo portugus se recusava a acreditar na morte do monarca. Era comum as pessoas visitarem o alto de santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. Como ele no voltou, o povo ficava a ver navios.

Sem eira nem beira.Significado: os telhados de antigamente possuam eira e beira, detalhes que conferiam status ao dono do imvel.possuir eira e beira era sinal de riqueza e de cultura. No ter eira nem beira significa que a pessoa pobre.Voto de minervaSignificado: Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da me. No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do ru. Voto de minerva , portanto, o voto decisivo.Chegar de mos abanandoHistrico: os imigrantes, no sculo passado, deveriam trazer as ferramentas para o trabalho na terra. Aqueles que chegassem sem elas, ou seja, de mos abanando, davam um indicativo de que no vinham dispostos ao trabalho rduo da terra virgem. Portanto, chagar de mos abanando no carregar nada. Ele chegou de mos abanando ao aniversrio. Significa que no trouxe presente ao pobre aniversariante, que ter de se satisfazer apenas com a presena do amigo.Domir com as galinhasSignificado: nada de levar o travesseiro e o colcho para o galinheiro. A expresso significa apenas deitar-se cedo, logo ao anoitecer, como fazem as galinhas.

O coelho da pscoaUm grupo de animais resolveu comemorar a pscoa como era feito no tempo de Jesus, uma confraternizao para a qual cada um contribua com o que tivesse produzidodurante o ano.Cada qual levou o que tinha. A vaca levou leite, a galinha, ovos e as abelhas favos de mel. Havia, porm, um coelhinho que queria muito ir festa, mas no tinha nada para levar. Estava andando por uma estrada, tristonho, quando de repente viu a beira da mesma, um ovo.No era um ovo comum. Era enorme, colorido e muito pesado. Devia ser de algum pssaro extico que ele no conhecia. O coelho no teve dvida. Pegou o ovo encaminhou-se para s festa. Agora podia participar, pois tinha algo para oferecer. Aconteceu, porm, que pouco adiante ele viu um garotinho chorando, muito triste.- por que est chorando?-porque dia da pscoa e eu no ganhei nenhum presente.O coelho, penalizado, desistiu da idia de ir festa e ofereceu o seu ovo ao menino.

Mas, quando este o pegou, deixou cair, ele partiu-se e uma quantidade enorme de bombons esparramou-se a sua volta.O menino deliciou-se e o coelhinho ficou muito contente.A notcia espalhou-se. Todo mundo comentava a histria do coelho que dava ovos cheios de chocolate s crianas e, no

ano seguinte, todas queriam ganhar no dia da pscoa o ovo delicioso trazido pelo coelhinho.Os pais ficaram apreensivos. Onde encontrar esse coelho fabuloso com seus ovos de chocolate? Mas, os fabricantes que no so bobos, lanaram no mercado uma quantidade enorme de ovos de chocolate, de todas as cores, tamanhos e preos e reforaram a lenda de que o coelho os levaria s crianas no dia da pscoa, lenda esta que eles mesmos tinham inventado.

Dia: 09 de abril de 2012Quarta feira

Depois de 7 dias sem aula, por conta da Intermed, retomamos nosso ritmo dando continuidade ao nosso contedo.Assistimos ao filme O Preo do Desafio.O filme fala da indisciplina na sala de aula e nos estimula a olhar para os educandos de uma maneira mais positiva, levando-nos a perceber que cada um possui particularidades, as quais devemos saber explorar.A histria do filme baseada em fatos reais, que nos passa acima de tudo uma mensagem de fora e determinao daquele educador, Sr. Jaime Scalante.

A Indisciplina na sala de aulaSheila Cristina de Almeida e Silva MachadoA seqncia de acontecimentos descrita no filme O Preo do Desafio (Stand and Deliver), do diretor Ramon Menendez, produzido pela Warner Bros em 1988 poderia retratar fatos ocorridos em qualquer escola do Brasil. O filme apresenta o que para muitos que trabalham com educao seriam situaes corriqueiras, do cotidiano de seu trabalho.Trata-se, entretanto da histria real de Jaime Escalante, um professor de matemtica.Quando nos referimos a Instituio Escolar, no podemos deixar de enfocar essa questo que suscita muitas dvidas a educadores, diretores, pais e at mesmo a alunos: a indisciplina.- O que uma classe indisciplinada?- O que o professor pode fazer para ter controle perante situaes de indisciplina?No ambiente escolar em que trabalho, as principais queixas dos professores relativamente indisciplina so: falta de limite dos alunos, baguna, tumulto, mau comportamento, desinteresse e desrespeito s figuras de autoridade da escola e tambm ao patrimnio; alguns professores apontam que os alunos no aprendem porque so indisciplinados em decorrncia da no imposio de limites por seus familiares; o fracasso escolar seria ento o resultado de problemas que esto fora da escola e que se manifestam dentro dela pela indisciplina; de acordo com esses professores, nada pode ser feito enquanto a sociedade no se

modificar. Condutas como essas so tambm observadas em outras instituies particulares e em escolas pblicas. Podemos afirmar que no mundo atual a maioria das escolas enfrenta estas questes, que perduram h anos, sofrendo obviamente alteraes histricas de acordo com as contingncias scio-culturais.Atualmente a indisciplina tornou-se um obstculo ao trabalho pedaggico e os professores ficam desgastados, tentam vrias alternativas, e j no sabendo o que fazer, chegam mesmo em algumas oportunidades a pedir ao aluno indisciplinado que se retire da sala j que ele atrapalha o rendimento do restante do grupo. Nesses casos, os alunos so encaminhados ao Servio de Orientao Educacional. Muitas vezes h presses por parte dos professores para que sejam aplicadas punies severas a esses estudantes.- Como agir nessa situao? De que forma ajudar?O que uma Classe Indisciplinada?Para iniciarmos uma reflexo sobre essas questes, vamos destacar o que significa a palavra indisciplina a partir de algumas definies quanto ao termo.Indisciplina procedimento, ato ou dito contrrio disciplina; desobedincia, desordem, rebelio. (Dicionrio Aurlio).De acordo com o socilogo francs Franois Dubet (1997), a disciplina conquistada todos os dias, preciso sempre lembrar as regras do jogo, cada vez preciso reinteress-los, cada vez preciso ameaar, cada vez preciso recompensar. Isso nos coloca diante de um antnimo de indisciplina, nos lembrando que o respeito s regras dentro de uma instituio de fundamental importncia para o seu funcionamento pleno e que, conseqentemente, a indisciplina representa a ameaa pela desobedincia s regras estabelecidas. Por isso Dubet ressalta a necessidade dos professores relembrarem as regras e estimularem o seu cumprimento no decorrer do ano letivo.Segundo o professor Jlio Groppa Aquino: O conceito de indisciplina, como toda criao cultural, no esttico, uniforme, nem tampouco universal. Ele se relaciona com o conjunto de valores e expectativas que variam ao longo da histria, entre as diferentes culturas e numa mesma sociedade.Groppa ressalta que a manuteno da disciplina era uma preocupao de muitas pocas como vemos em textos de Plato e nas confisses de Santo Agostinho, de como a sua vida de professor era amargurada pela indisciplina dos jovens que perturbavam a ordem instituda para seu prprio bem.Diante dessa idia de Jlio Groppa, no podemos deixar de lembrar da forma como as escolas at os anos 1960, conseguiam fazer com que seus alunos se comportassem. A disciplina era imposta de forma autoritria, com ameaas e castigos.Os educandos temiam as punies e esse medo levava a obedincia e a subordinao. Alm de submetidos a uma rigorosa fiscalizao, no podiam se posicionar utilizando-se de questionamentos e reflexes. Os professores eram considerados modelos e, em virtude do conhecimento que possuam, agiam como donos do saber.A educao se torna um ato de depositar, em que os educandos so os depositrios e o educador o depositante (Freire, 1998) por isso passa a ser chamada de educao bancria. Segundo a educadora Rosana Ap. Argento Ribeiro, a educao bancria classificada tambm como domesticadora, porque leva o aluno a memorizao dos contedos transmitidos, impedindo o desenvolvimento da criatividade e sua participao ativa no processo educativo, tornando-o submisso perante as aes opressoras de uma sociedade excludente. O papel da disciplina na educao bancria fundamental para o sucesso da aprendizagem do aluno. Nela, a obedincia e o silncio dos alunos so aspectos importantes para garantir que os contedos sejam transmitidos pelos professores.Atualmente, nos primeiros anos do sculo XXI, estamos vivendo num outro contexto. Influenciados por mudanas polticas, sociais, econmicas e culturais, professores e alunos, e mesmo a prpria instituio escolar, assumem um papel diferente na sociedade. Nessa nova realidade a educao bancria j no deveria ser aplicada dentro das escolas.Acredita-se hoje que os professores devem estar mais preocupados com seu aperfeioamento, permitindo que seus alunos questionem, tirem suas dvidas, se posicionem. Enquanto os alunos, por sua vez, tm mais acesso informao, se consideram livres para questionar, criar e participar. Outro aspecto importante quanto educao no 3 milnio refere-se ao fato de que a instituio escolar deveria estar mais aberta para a participao dos pais e da comunidade em suas atividades e mesmo, nas propostas curriculares.Franois Dubet refora a idia de que os professores mais eficientes so, em geral, aqueles que acreditam que os alunos podem progredir, aqueles que tm confiana nos alunos. Os mais eficientes so tambm os professores que vem os alunos como eles so e no como eles deveriam ser.Quanto s afirmaes anteriores percebo em minha realidade que alguns professores se mostram preocupados quanto a sua formao e prtica profissional enquanto uma quantidade expressiva ainda demonstra grande resistncia reflexo e ao aperfeioamento do seu trabalho por se considerarem experientes e prontos para o exerccio do magistrio.No que se refere aos estudantes possvel verificar que h um grande incentivo da famlia quanto aos estudos e ao mesmo tempo h um maior acesso a recursos que facilitam e promovem o processo de ensino-aprendizagem, como livros, computadores, internet, revistas, jornais, filmes... Essa circunstncia realmente os torna mais crticos, questionadores e participativos. Porm, nem todos conseguem utilizar essas ferramentas de forma consciente e produtiva.Os pais, por sua vez, comparecem a escola para presenciar a apresentao de trabalhos realizados por seus filhos apenas como observadores, sem posicionamentos mais efetivos e crticos. H, porm baixo ndice de comparecimento nas reunies solicitadas pela escola, especialmente entre os pais cujos filhos freqentam turmas da sexta srie do ensino fundamental ao ensino mdio.O que o professor pode fazer para ter controle perante situaes de indisciplina?Sabemos que para obter disciplina em qualquer ambiente em que vivemos no podemos deixar de falar de respeito. Segundo Tardeli (2003), o tema respeito est centralizado na moralidade. Isso quer dizer que cada pessoa tem, junto com sua vida intelectual, afetiva, religiosa ou fantasiosa, uma vida moral. E o primeiro a atribuir um significado a moralizao e inserir no conceito de tica foi o filsofo Demcrito.Sabemos que atualmente o papel do professor dentro da escola muito mais abrangente, pois ele precisa estar atento s capacidades cognitivas, fsicas, afetivas, ticas e para preparao do educando para o exerccio de uma cidadania ativa e pensante.Ser que sabemos ouvir nossos alunos? O dilogo envolve o respeito em saber ouvir e entender nossos alunos, mostrando a eles nossa preocupao com suas opinies e com suas atitudes e o nosso interesse em poder dar a assistncia necessria ao aperfeioamento do seu processo de aprendizagem. tambm compromisso do educador se preocupar com a disciplina e a responsabilidade de seus alunos. Para Piaget (1996), o respeito constitui o sentimento fundamental que possibilita a aquisio das noes morais. Conseguimos atingir a responsabilidade, desenvolvendo a cooperao, a solidariedade, o comprometimento com o grupo, criando contratos e regras claras e que precisaro ser cumpridas com justia.O professor passa a se preocupar com a motivao de seus alunos, tendo maior compromisso com seu projeto pedaggico e as questes afetivas, obtendo dessa forma uma relao verdadeira com seus educandos. Sob uma viso Piagetiana, o professor que na sala de aula dialoga com seu aluno, busca decises conjuntas por meio da cooperao, para que haja um aprendizado atravs de contratos, que honra com sua palavra e promove relaes de reciprocidade, sendo respeitoso com seus alunos, obtendo dessa forma um melhor aproveitamento escolar.Segundo Tardeli (2003), S se estabelece um encontro significativo quando o mestre incorpora o real sentido de sua funo, que orientar e ensinar o caminho para o conhecimento, amparado pela relao de cooperao e respeito mtuos.

Como agir nessa situao? De que forma ajudar?No podemos deixar de ter como foco em nosso trabalho o Ser Humano. Precisamos valorizar as pessoas. Uma frase de Walt Disney ilustra bem essa idia: Voc pode sonhar, criar, desenhar e construir o lugar mais maravilhoso do mundo... Mas necessrio ter pessoas para transformar seu sonho em realidade. Estamos envolvidos com pessoas em nosso dia a dia: alunos, professores, pais, coordenadores, orientadores e diretores e, por isso, precisamos aprender a trabalhar em equipe para obter uma instituio forte, competente e coesa. A qualidade obtida atravs do esforo de todos os seus integrantes, onde cada profissional importante e cada aluno tambm. A escola uma organizao humana em que as pessoas somam esforos para um propsito educativo comum.

Trs Dias Para VerHelen Keller

Vrias vezes pensei que seria uma beno se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no princpio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a viso e o silncio lhe ensinaria as alegrias do som. De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vem. H pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. "Nada de especial", foi resposta.Como possvel, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e no ver nada digno de nota? Eu, que no posso ver, apenas pelo tacto encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mos pela casca lisa de uma btula ou pelo tronco spero de um pinheiro.Na primavera, toco os galhos das rvores na esperana de encontrar um boto, o primeiro sinal da natureza despertando aps o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mo numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pssaro cantando. s vezes meu corao anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela viso! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas trs dias.Eu dividiria esse perodo em trs partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena. No sei o que olhar dentro do corao de um amigo pelas "janelas da alma", os olhos. S consigo "ver" as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoes. Conheo meus amigos pelo que toco em seus rostos. Como deve ser mais fcil e muito mais satisfatrio para voc, que pode ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expresso, o tremor de um msculo, a agitao das mos. Mas ser que j lhe ocorreu usar a viso para perscrutar a natureza ntima de um amigo? Ser que a maioria de vocs que enxergam no se limita a ver por alto as feies externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita? Por exemplo, voc seria capaz de descrever com preciso o rosto de cinco bons amigos? Como experincia, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram encabulados, que no sabiam.Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da viso por apenas trs dias!O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Tambm fixaria os olhos no rosto de um beb, para poder ter a viso da beleza ansiosa e inocente que precede a conscincia individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que j foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiis e confiantes de meus ces, o pequeno scottie terrier e o vigoroso dinamarqus. tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glria de um pr-do-sol colorido. Creio que nessa noite no conseguiria dormir. No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnfico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida. Esse dia eu dedicaria a uma breve viso do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos veriam a histria condensada da Terra os animais e as raas dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaas de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu crebro poderoso, dominaria o reino animal. Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheo bem, pelas minhas mos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. J senti pelo tacto as cpias dos frisos do Paternon e a beleza rtmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feies nodosas e barbadas de Homero me so caras, pois tambm ele conheceu a cegueira.Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria ento o que conheci pelo tacto. Mais maravilhoso ainda, todo o magnfico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impresso superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, preciso educar o olhar. preciso, pela experincia, avaliar o mrito das linhas, da composio, da forma e da cor. Se eu tivesse a viso, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo to fascinante. noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenrio elisabetano! No posso desfrutar da beleza do movimento rtmico seno numa esfera restrita ao toque de minhas mos. S posso imaginar vagamente a graa de uma bailarina, como Pavlova, embora conhea algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da msica vibrando atravs do piso.Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetculos mais agradveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mrmore esculpido; se essa graa esttica pode ser to encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoo de ver a graa em movimento.Na manh seguinte, vida por conhecer novos deleites, novas revelaes de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negcio da vida. A cidade o meu destino.Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparncia, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma sria determinao e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeo. Caminhando pela 5 Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscpio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multido deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres interessadas demais na moda para dar ateno ao esplendor das cores em meio massa.Da 5 Avenida dou um giro pela cidade vou aos bairros pobres, s fbricas, aos parques onde as crianas brincam. Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos esto sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreend-las melhor. Meu terceiro dia de viso est chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas acho que na noite desse ltimo dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma pea cmica, para poder apreciar as implicaes da comdia no esprito humano. meia-noite, uma escurido permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses trs curtos dias eu no teria visto tudo que queria ver. S quando as trevas descessem de novo que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar. Talvez este resumo no se adapte ao programa que voc faria se soubesse que estava prestes a perder a viso. Mas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraariam cada objeto que surgisse em seu campo visual.Ento, finalmente, voc veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para voc. Eu, que sou cega, posso dar uma sugesto queles que vem: usem seus olhos como se amanh fossem perder a viso. E o mesmo se aplica aos outros sentidos.Oua a msica das vozes, o canto dos pssaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanh fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanh perdessem o tacto. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanh no mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao mximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vrios meios de contacto fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos, estou certa de que a viso deve ser o mais delicioso.

Dia: 12 de abril de 2012Quinta feira

- Leitura Compartilhada As Trs Peneiras- Oficina de Leitura e Escrita:

- A Sabe Tudo- A Borboleta Orgulhosa- O Tempo cura tudo

A O.L.E de hoje teve um diferencial muito especial para todos: Fizemos nossa apresentao como de costume, porm desta vez, tambm interpretamos.A Tutora Maria Ceclia, nos props apresentar a pea com gestos, mmicas, e todo o tipo de linguagem corporal.O nosso Grupo fez uma apresentao bem criativa incorporando mesma, a Libras (Lngua Brasileira de Sinais).Foi uma experincia maravilhosa! Inesquecvel!

As Trs Peneiras (Liderana)

Olavo foi transferido de setor.Logo no primeiro dia, para fazer mdia com o novo chefe, saiu-se com esta: Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Marco; Disseram que eleAntes mesmo de terminar a frase, Juliano, o chefe, o interrompeu:- Espere um pouco Olavo, o que vai me contar sobre o Marco j passou pelo crivo das trs peneiras?- Peneiras? Que peneiras, chefe?- A primeira peneira a daVerdade. Voc tem certeza que o que vai me contar sobre o Marco absolutamente verdadeiro?- No. S sei o que me contaram, mas acho queE, novamente Olavo interrompido pelo chefe.- Ento sua histria j vazou a primeira peneira.Vamos ento para a segunda; a peneira daBondade.O que voc vai me contar algo bom? Gostaria que os outros tambm dissessem isso a seu respeito?- Claro que no! Deus me livre, chefe! responde Olavo assustado.- Ento continua o chefe Sua histria vazou tambm a segunda peneira.Vamos ver a terceira peneira, que a daNecessidade.Voc acha mesmo necessrio me contar esse fato ou pass-lo adiante? Ele ajuda a resolver alguma coisa? Pode ajudar a melhorar algo em nosso dia-a-dia?- Sinceramente no, chefe. , passando pelo crivo das trs peneiras, vi que no sobrou nada do que eu iria contar comentou Olavo, um pouco decepcionado.- Pois , Olavo. J pensou como as pessoas poderiam ser mais felizes e as empresas muito mais agradveis para se trabalhar se todos usassem essas peneiras? diz o chefe sorrindo e continua:- Da prxima vez em que surgir um boato por a, submeta-o ao crivo das trs peneiras antes de obedecer ao impulso de pass-lo adiante:Verdade,BondadeeNecessidade.Pessoas inteligentes falam sobre idias. Pessoas comuns falam sobre coisas. Pessoas medocres falam sobre pessoas.

A "Sabe-Tudo"

Sabe-tudo era o apelido pelo qual todos os habitantes do bosque conheciam a tartaruga. Quem tivesse problema a resolver ou dvida para esclarecer era s ir casinha da Sabe-tudo, para ver seu caso resolvido.Para dizer a verdade, a tartaruga passava as suas horas livres consultando livros e enciclopdias. Interessava-se por todos os temas existentes e por existir. Que curiosidade insacivel tinha ela!-Desculpe-me, tartaruga, mas eu estava interessada em conhecer a ilha de Ceilo e... Diz timidamente a raposa.-... E no consegue encontrar a resposta, no verdade? Bem, no se preocupe que j lhe explico, querida amiga, responde a tartaruga, com sua tradicional amabilidade. Vejamos. A ilha de Ceilo est situada no Oceano ndico, ao sul da Pennsula Indostnica ou da atual ndia. Esclarecida a dvida?-Oh, obrigada, obrigada, Sabe... Quer dizer, amiga tartaruga! Responde embaraada a raposa.A Sabe-tudo sorri compreensiva. claro que conhece a alcunha que os seus vizinhos lhe puseram. Isso no a incomoda, pois adivinha o sentimento de admirao que se esconde por trs dela. Os anos passam e os conhecimentos da tartaruga tornam-se imensos, a tal ponto que ela comea a tornar-se exigente e crtica com os seus vizinhos. Com mania de perfeio, torna insuportvel a vida dos outros. De uma amiga brilhante e admirada por todos converte-se em uma criatura amarga e insatisfeita que, alm disso, recebe a hostilidade de quem a rodeia. A modstia uma virtude muito necessria, sobretudo para aqueles superdotados, que se destacam pelo seu prprio brilho. Sem a modstia, o conhecimento intil, pois no ser repartido com os outros que o tm em menor quantidade.

A Borboleta Orgulhosa

A borboletinha era uma beleza, mas achava-se uma beldade. Devia, pelo menos, ser tratada como a rainha das borboletas, para que se sentisse satisfeita. Quanta vaidade, meu Deus!No tinha amigos, pois qualquer mariposa que se aproximasse dela era alvo de risinhos e de desprezo.- Que est fazendo em minha presena, criatura? No v que sou mais bela e elegante do que voc? costuma ela dizer, fazendo-se de muito importante.Nem os seus familiares escapavam. Mantinha distncia os seus prprios pais e irmos, como se ela no houvesse nascido naturalmente, mas tivesse sido enviada diretamente do cu. Tratava-os com enorme frieza, como quem faz um favor, quando no h outro remdio.- Sim, voc formosa, borboletinha, mas no sabe usar essa qualidade como deveria. Isso vai destru-la! previniu-a solenemente um sbio do bosque.

A borboletinha no deu muita importncia s palavras do sbio. Mas uma leve inquietao aninhou-se em seu corao. Respeitava aquele sbio e temia que ele tivesse razo. Mas logo esqueceu esses pensamentos e continuou sua atitude habitual.Um dia, a profecia do sbio cumpriu-se. Um rapazinho esperto surpreendeu-a sozinha voando pelo bosque. Achou-a magnfica e com sua rede apoderou-se dela. Como triste ver a borboletinha vaidosa atravessada por um alfinete, fazendo parte da coleo do rapaz!Cada um tem aquilo que merece. No adianta pr a culpa de nossos erros nos outros, no destino, em Deus ou na m sorte. Cada um responsvel pelo seu prprio sucesso ou fracasso.

O Tempo Cura Tudo

Era uma vez um passarinho que morava num ninho no alto de uma mangueira. Quando a mame passarinha saa cedinho para procurar alimento, falava: filhinho, no saia do ninho. Voc ainda um filhotinho, pode cair l embaixo e se machucar.Mas o passarinho morria de vontade de dar as suas voadinhas, experimentar as suas asinhas cheias de peninhas. Experimentou uma vez. Experimentou a segunda. Quando experimentou a terceira, caiu e quebrou uma asa. Saiu, andando pelo cho, arrastando a asa, procurando uma ajudinha. minha amiga vaquinha, conserte a minha asinha, que eu quebrei dando uma voadinha.A vaquinha, muito mal-humorada, disse que no entendia de asas. O passarinho continuou o seu caminho, arrastando a sua asinha quebrada. At que encontrou um cavalo e pediu ajuda de novo, coitadinho. meu amigo cavalinho, conserte a minha asinha, que eu quebrei dando uma voadinha.O cavalo relinchou e disse que no consertava asas. No era veterinrio.E l se foi o passarinho andando, pedindo ajuda a todo mundo que encontrava, ouvindo sempre o mesmo. At que encontrou um rio, muito transparente, e parou para beber gua. meu amigo riozinho, conserte a minha asinha, que eu quebrei dando uma voadinha! E o rio de guas claras cantarolou:Bote aqui a sua asinha bote aqui no leito meu e depois no v dizer que voc se arrependeu.E com todo cuidado, enfaixou a asinha do amiguinho, sorrindo dizendo:D um tempo ao tempo, fique quieto uns dias no seu ninho, meu passarinho!E foi o que o passarinho fez.Voltou para o seu ninho e deixou o tempo passar, bem quietinho.O tempo passou.Ele sarou e aprendeu a voar bem direitinho.E no seu primeiro vo sozinho, levou uma flor para o seu amigo riozinho. Ele agradeceu com um sorriso claro.O tempo cura tudo. s dar tempo ao tempo, amigo passarinho.

Dia: 18 de abril de 2012Quarta feira

Classificao das PesquisasH vrias maneiras de realizar uma pesquisa e vrios podem ser os motivos pelos quais os pesquisadores se dediquem a ela.Devido a vrias propostas de pesquisas, existem vrios tipos de pesquisas, cada uma com um objetivo.

Tipos de PesquisasPesquisa BibliogrficaA pesquisa bibliogrfica o passo inicial na construo efetiva de um protocolo de investigao, quer dizer, aps a escolha de um assunto necessrio fazer uma reviso bibliogrfica do tema apontado. Essa pesquisa auxilia na escolha de um mtodo mais apropriado, assim como num conhecimento das variveis e na autenticidade da pesquisa.Pesquisa ExperimentalA pesquisa experimental considerada o melhor exemplo de pesquisa cientfica, pois h um alto nvel de controle1 da situao, podem-se isolar todas as estruturas de qualquer interferncia do meio exterior, gerando maior confiabilidade em seus resultados. Mesmo assim ela flexvel, podendo dar inmeras respostas diferentes a problemas diferentes com um nico experimento.A caracterstica principal da pesquisa experimental o fato da varivel independente ser manipulada pelo pesquisador, assim equvocos e ambigidades praticamente desaparecem.Pesquisa DescritivaConsidera-se ser este o tipo de pesquisa que explica a razo, o porqu dos fenmenos, uma vez que aprofunda o conhecimento de uma dada realidade. Assim, pelo fato de esta modalidade estar calcada em mtodos experimentais, ela se encontra mais direcionada para as cincias fsicas e naturais. Mesmo que a margem de erros represente um fator relevante, sua contribuio bastante significativa, dada a sua aplicao prtica.Em face dessas caractersticas, pode-se dizer que a pesquisa explicativa geralmente utiliza as formas relativas pesquisa experimental. Por exemplo, a partir de um objeto de estudo, no qual se identificam as variveis que participam do processo, bem como a relao de dependncia existente entre estas variveis. Ao final, parte-se para a prtica, visando interferncia na prpria realidade.

Carta aos Jovens - PavlovO que desejaria eu aos jovens de minha Ptria consagrados cincia?Antes de tudo - constncia. Nunca posso falar sem emoo sobre essa importante condio para o trabalho cientfico. Constncia, constncia e constncia! Desde o incio de seus trabalhos, habituem-se a uma rigorosa constncia na acumulao do conhecimento.Aprendam o ABC da Cincia antes de tentar galgar seu cume. Nunca acreditem no que se segue sem assimilar o que vem antes. Nunca tente dissimular sua falta de conhecimento, ainda com suposies e hipteses audaciosas. Como se alegra nossa vista com o jogo de cores dessa bolha de sabo - no entanto ela, inevitavelmente, arrebenta e nada fica alm da confuso.Acostume-se discrio e pacincia. Aprendam o trabalho rduo da cincia. Estudem, comparem, acumulem fatos.Ao contrrio das asas perfeitas dos pssaros, a Cincia nunca conseguir alar vo, nem se sustentar no espao. Fatos - esta a atmosfera do cientista. Sem eles, nunca poderemos voar. Sem eles, nossa teoria no passa de um esforo vazio.Porm, estudem, experimentem, observem, esforcem-se para no abandonar os fatos superfcie. No se transformem em arquivistas de fatos. Tentem penetrar no ministrio de sua origem e, com perseverana, procurem as leis que os governam.

Em segundo lugar - sejam modestos. Nunca pensem que sabem tudo. E no se tenham em alta conta; possam ter sempre a coragem de dizer: sou ignorante.No deixe que o orgulho os domine. Por causa dele, podero obstinar-se, quando for necessrio concordar; por causa dele, renunciaro ao conselho saudvel e ao auxlio amigo; por causa dele, perdero a medida da objetividade.No grupo que me foi dado dirigir, todos formavam uma mesma atmosfera. Estvamos todos atrelados a uma nica tarefa e cada um agia segundo sua capacidade e possibilidades. Dificilmente era possvel distinguir voc prprio do resto do grupo. Mas dessa comunidade tirvamos proveito.Em terceiro lugar - a paixo. Lembre-se de que a Cincia exige que as pessoas se dediquem a ela durante a vida inteira. E se tivessem duas vidas, ainda assim no seria suficiente. A Cincia demanda dos indivduos grande tenso e forte paixo.Sejam apaixonados por sua cincia e por suas pesquisas.Nossa Ptria abre um vasto horizonte para os cientistas e preciso reconhecer - a cincia generosamente nos introduz na vida de nosso pas. Prossigam com o mximo de generosidade!O que dizer sobre a situao de nossos jovens cientistas? Eis que aqui tudo claro. A vocs muito foi dado, mas de vocs muito se exige. E para os jovens, assim como para ns, a questo de honra ser digno de uma esperana maior, aquela que depositada na cincia de nossa Ptria

Dia: 18 de abril de 2012Quarta feira

Caf Literrio Pedro BandeiraAssistimos ao Caf Literrio hoje, na Casa da Cultura.O Tema foi: Pedro Bandeira.

Pedro Bandeira de Luna Filho (1942) escritor brasileiro de livros infanto-juvenis. Se destacou com a obra "A Droga da Obedincia". Recebeu, entre outro, o Prmio Jabuti, da Cmara Brasileira do livro. Pedro Bandeira nasceu em Santos, So Paulo, em 9 de maro de 1942, onde dedicou-se ao teatro amador, at mudar para a capital, onde estudou Cincias Sociais na Universidade de So Paulo (USP). Casou-se com Lia, com quem teve trs filhos: Rodrigo, Marcelo e Maurcio.Alm de professor, trabalhou em teatro profissional at 1967 como ator, diretor, cengrafo e com teatro de bonecos. O primeiro livro "O dinossauro que fazia au-au", voltado para as crianas, fez um grande sucesso. Mas foi com "A Droga da Obedincia", voltado para adolescentes, que ele considera seu pblico alvo, que se consagrou.Desde 1983, Pedro Bandeira dedicou-se inteiramente literatura. Ele garante que a experincia em jornais e revistas o ajudaram como escritor, uma vez que o jornalista obrigado a estar preparado para escrever sobre quase tudo. Estudou psicologia e educao para entender em que faixa etria a criana acha o pai heri, com qual idade acha ele um idiota e quando est pronta para questionar tudo e todos. "Sem esse conhecimento impossvel criar um personagem com o qual o leitor que voc pretende atingir se identifique". J escreveu mais de 50 livros, entre eles a srie "Os Karas", "A marca de uma lgrima", "Agora estou sozinha...", "A hora da verdade" e "Prova de Fogo".

Dia: 23 de abril de 2012Segunda feira

Dia: 23 de abril de 2012Segunda feira

Dia: 23 de abril de 2012Segunda feira

Os trs leezinhosEra uma vez, numa determinada floresta, uma leoa-mehavia dado luztrsleezinhos bem bonitinhos: o rax, o rix e o rex. Os trs, travessos e peraltas, eram o orgulho da mame-leoa. Nessa fase de aprendizado, a cada dia que se passava, cada um fazia mil traquinagens e peripcias. Tudo transcorria bem at que um dia, o macaco, representante eleito dos animais sditos, malandro epuxa-saco, fez uma reunio com toda a bicharada da floresta e falou:- a, galera ! Ns, os bichos, sabemos que o leo o rei dos animais, maspaira uma dvida no ar: existem trs leezinhos fortes que esto em crescimento. Ora, a qual delesdeveremos prestar homenagem? Quem, dentre eles, quando crescer, dever ser o nosso rei ?o rax ? O rix ? O rex ?Os trs leezinhos souberam da reunio e comentaram entre si:- verdade, a preocupao da bicharada faz sentido. Uma floresta no pode ter trs reis ! Assim, precisamos saber qual de ns ser o escolhido.Mas como descobrir ?Essa era a grande questo: lutar entre si eles no queriam, pois eram irmos e muito amigos.Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leo, rexzinho, o caula,que ento foi eleito e coroado rei dos animais.Moral da histria:no importa o tamanho dos seus problemas ou das dificuldades que voc tenha; seus problemas, pelo menos na maioria das vezes, j atingiram o clmax, e j esto no nvel mximo, mas voc no. Voc ainda est crescendo. Voc maior que todos os seus problemas e dificuldades juntos. Voc jovem e ainda no chegou ao limite de seu potencial e performance. A montanha das dificuldades tem tamanho fixo, limitado. . . E, lembre-se daquele ditado: "no diga a deus que voc tem um grande problema, mas diga ao problema que voc tem um grande deus."

Dia: 08 de Maio de 2012 - Tera feira Quem deve ser levado para um abrigo subterrneo?Imaginem que nossa cidade est sob ameaa de um bombardeio. Aproxima-se um homem e lhes solicita uma deciso imediata. Existe um abrigo subterrneo que s pode acomodar seis pessoas. Mas 12 pretendem entrar.Abaixo, h uma relao das 12 pessoas interessadas a entrar no abrigo. Faa sua escolha, destacando apenas seis delas:

( ) Um violinista, com 40 anos, narctico viciado.( ) Um advogado, com 25 anos.( ) A mulher do advogado, com 24 anos, que acaba de sair do manicmio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora dele.( ) Um sacerdote com 75 anos.( ) Uma prostituta, com 34 anos.( ) Um ateu com 20 anos, autor de vrios assassinatos.( ) Uma universitria que fez voto de castidade.( ) Um fsico, 28 anos, que s aceita entrar no abrigo se puder levar consigo uma arma.( ) Um declamador fantico, com 21 anos.( ) Uma menina de 12 anos, e baixo Q.I.( ) Um homossexual, com 47 anos.( ) Um excepcional, com 32 anos, que sofre de ataques epilpticos Dia: 15 de Maio de 2012 Tera feiraCerto homem estava para ganhar o concurso do corao mais bonito. Seu corao era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. At que apareceu um velho e disse que seu corao era o mais bonito pois nele havia. Houve vrios comentrios do tipo: "Como seu corao o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho ento explicou que por isso mesmo seu corao era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivncia, as pessoas que ele amou e que o amaram. Finalmente todos concordaram o corao do moo, apesar de lisinho, no tinha a experincia do velho.

Dia: 28 de Junho de 2012 Quinta feira

Dia: 28 de Junho de 2012 Quinta feira

JAQUELINE CHIAVINI DE ARAUJO FARIAPEDAGOGIA - TURMA D UNIARARAS - ITAPEVA - SP