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NAKAGOMI MUKAI Em busca da Excelência Estética e Funcional PRÓTESE TOTAL

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Health & Medicine


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Acredito que a prótese total teve um ganho inestimável graças ao brilhante desenvol-vimento e de pesquisas de materiais, técnicas e equipamentos durante longos anos de dedicação, resultando nesta obra bastante didática. Aqui uniram-se a ciência e a arte, abrangendo-se desde a morfologia, materiais dentários, a técnica cuidadosa de con-fecção, até a influência da prótese total na postura e bem-estar funcional e psicológico do paciente.

Graças à disciplina, à observação e à pesquisa, o Professor Nakagomi conseguiu trazer um conceito bastante interessante, de forma muito funcional, biológica e moderna à prótese total. Com o advento dos implantes dentários, muitas vezes os conceitos da prótese total são deixados em segundo plano. Estes conceitos auxiliam e facilitam confecção das próteses fixas implanto-suportadas ou das implanto-muco-suportadas.

Foi um privilégio e uma alegria fazer a revisão científica deste livro de um autor entu-siasmado, com a capacidade de trabalhar em conjunto com os dentistas e higienistas de modo integrado.

MARIO TAKASHI KAWAGOEMestre em Prótese Dentária pela USP

Máster em Implantodontia e Reabilitação Oral pela Universidade de Paris Cretéil

Especialista em Reabilitação Oral pela UNESP Araraquara

Coordenador dos Cursos de Especialização em Prótese Dentária e Implantodontia do Cetao

NAKAG

OMI • M

UKAI

PRÓTESE TO

TAL Em busca da Excelência Estética e Funcional

Classificação de Arquivo RecomendadaOdontologiaPrótese Total

Técnico de Prótese Dentária

www.elsevier.com.br/odontologia

NAKAGOMI • MUKAI

NAKAGOMI • MUKAI

Em busca da Excelência Estética e Funcional

Em busca da Excelência Estética e Funcional PRÓTESE TOTALPRÓTESE TOTAL

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Prótese Totalem Busca da Excelência

Estética e Funcional

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Prof. Dr. Kunihide Terakawa

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Toshio NakagomiRDT Técnico em prótese dentária

Formado na Escola Técnica de Odontologia de YokohamaDiretor da Academia Japonesa de Prótese Dentária

Michio MukaiDDs Cirurgião-Dentista

Graduado pela Faculdade de Odontologia de MeikaiDiretor da Academia Japonesa de Prótese Dentária

Prótese Totalem Busca da Excelência

Estética e Funcional

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© 2013 Elsevier Editora Ltda. Tradução autorizada do idioma japonês da edição publicada por Sambare. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito da editora, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravação ou quaisquer outros.ISBN: 978-85-352-6277-3

Copyright © Toshio Nakagomi, Michio Mukai 2012This book was originally published in Japanese under the title of:

ISBN: 978-4-9906-144-0-9

Capa Folio Design

Editoração EletrônicaRosane Guedes

Elsevier Editora Ltda.Conhecimento sem Fronteiras Rua Sete de Setembro, nº 111 – 16º andar20050-006 – Centro – Rio de Janeiro – RJ Rua Quintana, nº 753 – 8º andar04569-011 – Brooklin – São Paulo – SP Serviço de Atendimento ao Cliente0800 026 53 40

Consulte nosso catálogo completo, os últimos lançamentos e os serviços exclusivos no site www.elsevier.com.br

NOTAComo as novas pesquisas e a experiência ampliam o nosso conhecimento, pode haver necessidade de alteração dos métodos de pesquisa, das práticas profi ssionais ou do tratamento médico. Tanto médicos quanto pesquisadores devem sempre basear-se em sua própria experiência e conhecimento para avaliar e empregar quaisquer informações, métodos, substâncias ou experimentos descritos neste texto. Ao utilizar qualquer informação ou método, devem ser criteriosos com relação a sua própria segurança ou a segurança de outras pessoas, incluindo aquelas sobre as quais tenham responsabilidade profi ssional.Com relação a qualquer fármaco ou produto farmacêutico especifi cado, aconselha-se o leitor a cercar-se da mais atual informação fornecida (i) a respeito dos procedimentos descritos, ou (ii) pelo fabricante de cada produto a ser administrado, de modo a certifi car-se sobre a dose recomendada ou a fórmula, o método e a duração da administração, e as contraindicações. É responsabilidade do médico, com base em sua experiência pessoal e no conhecimento de seus pacientes, determinar as posologias e o melhor tratamento para cada paciente individualmente, e adotar todas as precauções de segurança apropriadas.Para todos os efeitos legais, nem a Editora, nem autores, nem editores, nem tradutores, nem revisores ou colaboradores, assumem qualquer responsabilidade por qualquer efeito danoso e/ou malefício a pessoas ou propriedades envolvendo responsabilidade, negligência etc. de produtos, ou advindos de qualquer uso ou emprego de quaisquer métodos, produtos, instruções ou ideias contidos no material aqui publicado.

O Editor

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃOSINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

N152pNakagomi, Toshio Prótese total : em busca da excelência estética e funcional : (a máxima naturalidade em prótese total) / Toshio Nakagomi ; tradução Tomomi Harashima. - 1. ed.- Rio de Janeiro : Elsevier, 2013.352 p. : il. ; 28 cm.

Apêndice Inclui bibliografi a e índice ISBN 9788535262773

1. Prótese dentária. 2. Odontologia. I. Título.

13-00203 CDD: 617.69CDU: 616.314-089.84316/04/2013 16/04/2013

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Revisão Científica e Tradução

SUPERVISÃO DA REVISÃO CIENTÍFICA

Mario Kawagoe

Cirurgião-Dentista pela UNESP-AraraquaraMestre em Prótese Dentária pela USPMaster em Implantodontia e Reabilitação Oral pela Universidade de Paris CretéilEspecialista em Reabilitação Oral pela UNESP-AraraquaraCoordenador dos Cursos de Especialização em Prótese Dentária e Implantodontia do CETAO-BrasilProfessor e Coordenador do CETAO-Japão

REVISÃO CIENTÍFICA

Juliana de Souza Gonçalves

Técnica em Prótese Dentária Consultora Técnica Labordental Especialista em Resina e Cerâmica

TRADUÇÃO

Tomomi Harashima

Mestre em EndodontiaEspecialista em Laser em OdontologiaCD Participante do Grupo de Ronco e Apneia do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de SPCoordenador do Atendimento de Roncopatia e Apneia do CETAO

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Gostaria de transmitir a Toshio Nakago-mi as mesmas palavras que recebi do Mestre Doutor Prof. Sumiya Hobo quando publiquei minha obra “The Metal Ceramic” por serem estas palavras de um estado de espírito pró-prio, muito francas e apropriadas à obra.

Terminado um belo trabalho, existem várias formas de elogiá-lo. Por exemplo, talento, in-teligência, criatividade, esforço, pesquisa, etc.

Mesmo com todas as difi culdades e agru-ras do caminho, as pessoas que se dedicam ao campo científi co sem pestanejar não perdem tempo, pois transmitem o seu legado.

Penso que “dedicação” seja todo o empe-nho e apreço dispensados por Toshio Naka-gomi à sua obra “Prótese Total - Em Busca da Excelência Estética e Funcional.”

Após 25 anos de aperfeiçoamento e pesqui-sa sob a orientação do Prof. Terakawa, os au-tores fi nalizam sua obra “Prótese Total - Em Busca da Excelência Estética e Funcional.”

Por ser uma obra técnica, os capítulos do livro foram subdivididos em tópicos que abrangem desde materiais de moldagem, ges-so, resina, sistema de polimerização, materiais

de isolamento até montagem no articulador, para que fosse possível a compreensão clara e objetiva dos detalhes do passo a passo da confecção dos trabalhos.

Acredito que quem utiliza os materiais deve ter seu ponto de partida baseado no conhe-cimento profundo destes, para que possa ex-trair deles o máximo de aproveitamento.

No decorrer dos capítulos veremos a con-fecção da Prótese Total desde a fase clínica, a morfologia, confecção dos modelos e mol-dagem de transferência, até a fase laboratorial de montagem dos dentes, polimerização da resina, ajuste oclusal no articulador, e a con-fecção e utilização de dentes posteriores em porcelana, polimerização, e tudo isso utilizan-do as novas técnicas inovadoras desenvolvi-das pelos autores.

Posso compreender perfeitamente todo o empenho e esforço dedicados pelos autores à sua obra.

M. YAMAMOTO, Ceramista

Prefácio

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Antes de escrever este livro experimentei andar nas areias amareladas próximo ao Mon-te Takasaki e Vale Tsurumi e naquele dia en-coberto com uma fi na garoa e brisa, o sol do amanhecer embelezava o ambiente, e neste momento, desejei de coração, como gostaria que meu mestre estivesse ao meu lado.

As plantas, como no período de amor, bri-lhavam e os pássaros passeavam sob o vento. A natureza mostrava o seu brilho da beleza e do que Deus propiciou.

O mestre me deixou vários ensinamentos.O conteúdo deste livro contém explicações

de como nós, profi ssionais da saúde bucal, podemos fazer para a reabilitação de um pa-ciente edêntulo. Porém, a Prótese total que confeccionamos não é algo que a natureza produz, é algo que o homem produz, mas ciente de que todo o tratamento deve ser re-alizado da maneira mais verdadeira e correta possível.

À medida que a confecção desta obra ocor-ria, tivemos o apoio e a colaboração de muitas pessoas. Pessoas da clínica Alpes, Japan Alps Dental Evolution.

Agradecimentos

Os mestres Profs.Terakawa e Igarashi, o técnico em prótese dentária Sr. Takao Naito.

O presidente da Shofu Sr. Negoro Noriyuki e aos diretores Srs. Kinmoti, Deguti, Okimo-to, Fujimura e Kitamura.

As ilustrações deste livro foram realizadas pela técnica em prótese dentária Sra. Hiroko Sawahata e fi guras e fotos pela Sra. Takashi-gue Sawahata.

Algumas escritas em pincéis foram elabora-das pela Sra. Miria Mukai.

O sumário, desenho de edição pela Sras. Akiko Mori e Setsuko Ihara.

Gostaria de deixar aqui meus profundos agradecimentos a todos os colaboradores.

Verão de 2011

Toshio NakagomiMichio Mukai

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Apresentação

A nossa vida é uma incógnita. Não sou ne-nhum gênio, gosto de construir coisas e mes-mo assim, acabei por escrever um livro e esta é a sensação que fi ca.

Como penso que as informações devem ser passadas de forma correta, os artigos deste livro foram todos escritos por mim, inclusive com relação à moldagem, registros oclusais, conteúdo que um cirurgião-dentista deve-ria escrever. Logicamente não é só a minha maneira de pensar, mas sempre em conjunto com os conhecimentos do meu colega Mukai. Obviamente tivemos toda a nossa base sob os ensinamentos do Prof. Terakawa.

Os casos clínicos deste livro são todos da Clínica Alpes, pacientes do Mukai e os tra-tamentos realizados em conjunto Mukai/Nakagomi. As fotos foram tiradas por Mukai, Sawahata e Nakagomi.

Este livro apresenta uma visão protética, uma vez que eu como autor principal sou protético. O principal objetivo desta obra é o de mostrar mundialmente a confecção per-feita de uma Prótese Total e neste sentido provavelmente é um livro único. Assim, os artigos escritos deste livro são de minha total responsabilidade.

Tive o privilégio de conviver num ambiente muito bom durante a minha carreira protéti-ca. O mestre, professores, amigos e a equipe são todos fantásticos. O coautor Mukai já tem comigo um convívio de mais de quatro déca-das e desse modo posso compartilhar sobre assuntos profi ssionais e particulares numa relação de amizade e, mais, posso dizer que sinto como se fôssemos uma só pessoa.

Neste meio, me foi atribuído muitos momen-tos de refl exão e pensamentos. O mestre Te-rakawa nunca me dizia “faça isto ou aquilo”,

mas sempre observava com carinho tudo que eu fazia, fi cando muito feliz, mais do que nin-guém, quando se conseguia bons resultados. O mestre me disponibilizava conhecimentos, ex-periência clínica e colegas que compartilhavam tudo isso comigo. Gostaria de deixar os meus profundos agradecimentos para um mestre como este e os colegas com quem convivi.

Apesar deste livro, a minha empolgação com relação à Prótese Total ainda persiste. Existem muitos pontos a serem estudados e coisas novas para se aprender. Porém, isso será transferido aos seguidores Sawahata e outros discípulos. Isso porque acabei de ex-teriorizar o meu pensamento aqui e portan-to surgirão novos pontos de vista e que não poderei ser um obstáculo para tal. Torço que através deste livro, novos horizontes se abram e apesar da responsabilidade deste conteúdo, já possuo um próximo objetivo e desejo me dedicar a ele.

Como escrito nas colunas, o desejo de es-crever sobre a Prótese Total tem como base o livro do Prof. Yamamoto “A Metalocerâmi-ca”. A primeira vez que li este livro foi aos 20 anos, portanto já se passaram 27 anos desde então. Sou um afi ccionado por leitura e tenho por hábito ler um mesmo livro várias vezes, mas neste período longo, deixo-o por perto e não lembro de repetir outra leitura senão esta. O que posso dizer por mim, esta é a obra perfeita. Gostaria de recomendar a leitura a todos que objetivam ser um cirurgião-dentis-ta, técnicos em prótese dentária e técnicos em saúde bucal.

Para a geração de novos protéticos, gostaria de colocar alguns pontos que sempre foco em minhas palestras ou na hora de escrever um artigo.

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1. Na palestra diante das pessoas devem-se ter todos os conhecimentos básicos e transmitir tudo de forma embasada e correta.

2. Na prática clínica, há coisas que se con-segue e não se consegue realizar. Coisas que podem ser favoráveis se realizadas e coisas desnecessárias. Estas devem ser bem distinguidas com embasamento.

3. Não fale de coisas que não se faz rotinei-ramente, ou por interesse do fabricante ou por infl uência de outros profi ssio-nais. Sempre tenha o seu ponto de vista e concentre-se no que você realmente faz na prática.

4. Sempre respeite o conhecimento do professor, mas sempre agregando ao seu conhecimento.

5. As atitudes de escrever e falar são distin-tas. Apesar de terem o mesmo sentido de argumentação, na prática são bastante diferentes.

6. Objetive para que seus seguidores aper-feiçoem e sigam o seu raciocínio e tam-bém que assim apaguem sua sombra.

7. Facilitar (simplifi car) as difi culdades e as complicações, tornndo-as divertidas. Se não consegue fazer isso não há valor para se argumentar.

Aproveitando os pontos anteriores, gostaria de deixar mais uma coisa a respeito. Isto se re-fere ao signifi cado de “o que é ser protético”.

Atualmente não há conclusão do tratamento odontológico sem a presença do protético.

Sempre tive a convicção de que o protético é um cientista tecnológico e para isto deve- se ter embasamento em tudo que se faz para se conseguir explicar para terceiros. Não há procedimentos protéticos feitos por imagina-ção ou sensibilidade, assim o protético não é um artesão, um artista, mas um cientista tecnológico.

Acredito que pensando e agindo dessa for-ma no dia a dia conseguiremos evoluir. Desejo que o cirurgião-dentista possa compreender tudo isso de modo a criar um convívio corre-to com a classe.

Para fi nalizar, o nome do paciente do caso clínico do livro é Sr. Yokozuka, que se pron-tifi cou a nos auxiliar inclusive na publicação do seu caso clínico autorizando o uso de sua imagem, de modo a contribuir com todos aqueles pacientes edêntulos que buscam uma solução. Sem a sua autorização, o livro não sairia e portanto gostaria de deixar os meus profundos agradecimentos.

O conteúdo do livro se baseia em toda a experiência dos nossos veteranos e gostaria de deixar sinceros agradecimentos a todas es-tas pessoas que nos auxiliaram com os seus conhecimentos.

Oita Ken, outono 2011Toshio Nakagomi.

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Introdução ........................................................................................................................................xix

Dando forma a PT .....................................................................................................xxi● Ideologia da base ................................................................................................xxiv

Capítulo 1. Análise dos materiais usados na confecção de uma prótese total ...........................11. Com relação ao material de moldagem ...............................................................22. Com relação ao gesso ........................................................................................153. Com relação à resina para base da prótese total ..............................................184. Com relação ao isolante .....................................................................................255. Com relação ao articulador ................................................................................276. Articulador para os modelos. Sistema de transferência ....................................28 ● Relação entre cirurgião-dentista e protético .................................................30

Capítulo 2. Transmissão das informações ..................................................................................311. Informações básicas que o dentista deve possuir ............................................322. Informações obtidas do paciente ......................................................................413. Informações que se deve passar ao paciente ...................................................42 ● Tratamento com a prótese total e o auxilar ...................................................47 ● Avaliação Home Care .....................................................................................48

Capítulo 3. Confecção da prótese de estudo .............................................................................49 1. Considerações na confecção de uma prótese de estudo .................................50 2. Objetivos da prótese de estudo .........................................................................52 3. Moldagem para obtenção do modelo de estudo ..............................................53 4. Confecção do modelo e delimitação da área basal. Confecção da base de prova ..............................................................................................................54 5. Requisitos dos dentes artificiais para a prótese de estudo ...............................61 6. Montagem dos dentes artificiais e enceramento ..............................................64 7. Prova em cavidade bucal e registro oclusal .......................................................65 8. Remontagem final e montagem do arco gótico ................................................69 9. Definição do traçado do arco gótico e posição dos maxilares ..........................7110. Ajuste oclusal e finalização ................................................................................7511. Confecção da forma da prótese total com TCII Soft .........................................77 ● De quem é a responsabilidade do planejamento da prótese? .....................83 ● Sistema de secagem a ar ..............................................................................84

Sumário

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Capítulo 4. Ajuste da prótese de estudo ....................................................................................851. Avaliação da prótese de estudo .........................................................................862. Confecção da parte externa da prótese total ....................................................863. Análise final ........................................................................................................90 ● Sobre o Professor Kunihide Terakawa ...........................................................93 ● Sobre a Clínica Alpes de Shinjuku .................................................................94

Capítulo 5. Confecção da moldeira individual .............................................................................951. Devemos observar alguns itens na confecção de uma moldeira individual ......962. Técnica de duplicação da prótese .....................................................................97 ● O céu da noite de verão ..............................................................................105

Capítulo 6. Moldagem final e transferência ..............................................................................1071. Pensamento a respeito da moldagem final .....................................................1082. Preparativos para a moldagem final .................................................................1103. Obtenção do molde final ..................................................................................1114. Preparativos para a moldagem de transferência .............................................114 ● Fio vermelho ................................................................................................122 ● O aprendizado do cirurgião-dentista através da montagem dos dentes ....122

Capítulo 7. Modelo de trabalho e transferência .......................................................................1271. Confecção da dicagem (boxing) .......................................................................1282. Confecção do modelo e transferência .............................................................1303. Confecção da base de prova ............................................................................136 ● Caminho a saber ..........................................................................................142

Capítulo 8. Montagem dos dentes artificiais ............................................................................1431. Seleção dos dentes artificiais (por que escolher os dentes NC Veracia?) .......1442. Embasamento para a montagem dos dentes .................................................1453. Prática na montagem dos dentes de forma forte, dinâmica e alegre .............1474. Montagem de caso clínico ...............................................................................158 ● Guia posterior ..............................................................................................161 ● O perigo dos incisivos laterais .....................................................................162

Capítulo 9. Prova ........................................................................................................................163 ● Prótese total e disfunção temporomandibular ............................................166

Capítulo 10. Método para finalização de uma prótese total ......................................................1671. Ceroplastia gengival. Confecção da superfície polida .....................................1682. Polimerização da resina ....................................................................................1813. Ajuste oclusal ...................................................................................................1894. Polimento e finalização .....................................................................................200 ● Oclusão e articulação ..................................................................................205 ● Formato anatomomecânico .........................................................................206

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Capítulo 11. Instalação da PT ......................................................................................................2071. Instalação da PT finalizada ...............................................................................2082. Pós-instalação e ajuste .....................................................................................214 ● Com relação ao título ...................................................................................215 ● O reverso do S e do M ................................................................................2163. Dados dos casos clínicos ..................................................................................217

Capítulo 12. Reembasamento e troca da base ...........................................................................2311. Técnica de reembasamento .............................................................................2322. Procedimento de troca da base .......................................................................235 ● Sentimento de gratidão ...............................................................................237 ● Cadeira própria para o tratamento com prótese total .................................238

Capítulo 13. Caracterização da prótese ......................................................................................2391. Fundamentos da caracterização ......................................................................2402. Filosofia e técnica da caracterização ...............................................................2423. Desenvolvimento da caracterização ................................................................246 ● Adesão e técnica laboratorial ......................................................................247 ● Artesão e artista ...........................................................................................248

Capítulo 14. Confecção da base de metal de uma prótese total ...............................................2491. Orientação para a base de metal de uma prótese total ..................................2502. Técnica de confecção da base de metal .........................................................2513. Metal utilizado e processo de adesão .............................................................262

Capítulo 15. Confecção de dentes artificiais posteriores em cerâmica ....................................2651. Requisitos para os dentes artificiais utilizados em prótese total ....................2662. Pensamento com relação à confecção dos dentes posteriores em cerâmica .....................................................................................................2673. Passo a passo da confecção dos dentes artificiais posteriores em porcelana ..........................................................................................................2754. Modelo de montagem ......................................................................................284 ● Eu e a Shofu .................................................................................................288

Referências Bibliográficas ..............................................................................................................289

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Dando Forma a PT

Introdução

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xx

Introdução

Este livro explana sobre o planejamento e téc-nica na reprodução de Prótese Total desenvol-vidos na Clínica e Laboratório Alpes Dental.

Planejar signifi ca ter como base a repetição de algo até se atingir a perfeição. Já a técnica é dar forma ao planejamento na prática.

Então, possuindo esses dois itens, pela pri-meira vez podemos dizer que conseguimos confeccionar uma boa Prótese Total.

Como se costuma dizer, podemos dividir os pacientes edêntulos em dois grupos distintos.

No primeiro grupo, o meio bucal está pron-to para receber uma PT que se adaptará bem ao organismo

No segundo grupo, após a instalação da PT é feito um ajuste de acordo com as caracte-rísticas de cada paciente. Então fi nalmente observa-se que a prótese total se adaptou bem ao paciente.

Se observarmos quanto ao tempo, a segun-da classifi cação é mais demorada, por esse motivo não teria nenhum sentido fazer apres-sadamente e não conseguir reproduzir uma “boa PT”. Por essa razão, é de suma impor-tância que a prótese total esteja bem adaptada ao organismo. Por esse motivo procurei me concentrar nos pontos mais importantes para a confecção de um bom trabalho.

Esta publicação não se trata de um livro didático e sim de um “manual prático” para confecção de prótese total. Acreditamos que, como clínicos, compreendemos a importân-cia e profundidade do tema e nos esforçamos muito para apresentar o limite do fundamento. No entanto, se formos pensar apenas na teo-ria sem conseguir obter resultados positivos no trabalho fi nal não existiria nenhuma lógi-ca. Nós sabemos que para se atingir 100% de

um tratamento clínico, 33,3% se constituem de evidência, 33,3% se constituem de bom senso e o restante é a capacidade individual.

O bom relacionamento do clínico e do téc-nico, assim como a união do fundamento e da sensibilidade, é fundamental para se conquis-tar a confi ança do paciente e alcançar um bom resultado. Será que são poucas as pessoas que conseguem unir esses três requisitos? Dessa forma, penso que na Clínica Dental Alpes do mestre prof. Kunihide Terakawa colocava-se em prática esses três elementos os quais supriam a necessidade dos pacientes edêntulos. Esta obra foi desenvolvida a partir do estudo dos mate-riais e de práticas clínicas na Clínica Dental Al-pes Shinjuko juntamente como o mestre prof. Kunihide Terakawa visando o aperfeiçoamen-to da base dos materiais e das técnicas utiliza-das e reconstruindo e simplifi cando o método. Quando um escritor começa a sua obra é claro que a sua prioridade é mostrar da melhor forma o seu “modo de pensar e de manusear”. Porém, eu gostaria de explanar passo a passo, detalha-damente, o modo e a utilização dos materiais e técnicas para que possam utilizá-los no seu dia a dia. Nesse ponto fi caremos muito satisfeitos se todos compreenderem bem a obra.

Procuraramos utilizar termos para que seu conteúdo seja bem compreendido. Nos preo-cupamos em utilizar termos técnicos simples, usados no dia a dia dos consultórios, para que fosse possível a sua utilização como manual. Assim como os pontos mais importantes fo-ram sublinhados. Pensando em facilitar ainda mais a compreensão do leitor, o livro foi ilus-trado com desenhos e fotos.

Não existe satisfação maior em devolver a saúde aos pacientes edêntulos.

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xxi

Dando Forma a PT

Introdução

O objetivo principal do tratamento de pró-tese total é preparar o meio bucal do paciente edêntulo para a confecção adequada da próte-se total, devolvendo as mesmas condições de quando havia 28 dentes. Devolver as mesmas condições signifi ca: reabilitar os movimentos mandibulares, função fi siológica da dicção, levar uma vida saudável, sendo a restauração da estética facial o foco principal. Assim, a parte mais importante da tarefa é devolver ao paciente edêntulo todas as condições citadas anteriormente.

Sob esse ponto de vista, reabilitação bucal é devolver uma posição mandibular adequada para a mastigação e o sorriso.

Além da confecção adequada da prótese total ainda se fazem necessários ajustes pe-riódicos para adaptação às mudanças físicas, manutenção da peça e acompanhamento para que se atinja o objetivo.

Assim, o mais importante nesta fase é Con-feccionar adequadamente a prótese total. Se isso não for bem executado, a manutenção se torna inútil.

Mesmo dentro das várias modalidades de prótese podemos dizer que a prótese total está entre uma das mais difíceis. Existem vá-rios motivos para isso, vejamos alguns.

1. Em muitos casos, o paciente já não con-fi a mais no dentista devido a experiência anterior ruim.

2. Há muitos casos em que o paciente che-ga com problemas de saúde, inclusive no aparelho bucal.

3. O problema da inefi cácia da mastigação não se resume somente aos dentes, mas também pelo comprometimento dos te-cidos de sustentação.

4. Falta informação para a obtenção de pró-teses de qualidade dentro do laboratório. Além disso, é muito difícil para os prin-cipiantes acompanhar os supracitados.

5. Entre os pacientes há muitos idosos, tornando-se difícil a comunicação.

6. Existem muitas linhas de raciocínio e outros tantos métodos de confecção o que difi culta a escolha.

Devido à falta de informação e se compara-do com as outras áreas da prótese, a prótese total apresenta muito mais fatores de difi cul-dade na sua execução.

Por exemplo:

1. É difícil determinar a dimensão vertical correta do paciente.

2. É difícil a escolha e a montagem dos dentes artifi ciais mais adequados ao paciente.

3. É difícil delimitar o término da forma da base da prótese total.

4. É difícil redefi nir a posição mandibular perdida.

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Método para a finalização de uma prótese total

Inicia-se a confecção de uma prótese total sem referência alguma e deve-se prosseguir até a sua conclusão.

Deve- se ter em mente também que estamos trabalhando com pacientes de idade avança-da o que engloba uma série de outros fatores como a saúde física e psicológica do paciente, bem como levar em consideração que estes possam eventualmente carregar problemas clínicos no meio bucal, na articulação tempo-romandibular e sistema neuromuscular, o que também difi culta o trabalho.

Dessa forma, como podemos proceder para solucionar todas essas questões?

Em primeiro lugar temos que defi nir o que o paciente edêntulo espera da prótese.

1. Que não solte e não desloque2. Que não se movimente dentro da cavi-

dade bucal3. Que não sinta dor4. Que devolva estética natural e seja bo-

nito5. Que seja durável

Se conseguirmos oferecer tudo isso ao pa-ciente ele fi cará satisfeito.

Se traduzirmos tudo isso para os termos técnicos então teremos:

1. Retenção2. Estabilidade3. Suporte4. Estética5. Proteção do rebordo alveolar e seleção

de bons materiais.

Esses são os pontos determinantes para uma boa confecção da prótese total. Assim, para a confecção da prótese total, o técnico deve seguir três itens (Fig. 1).

1. Superfície de moldagem2. Superfície oclusal3. Superfície polida

O segredo da prótese total é levar em con-sideração esses três itens juntos e não isolada-mente (Fig. 2).

Entende-se por superfície de moldagem, a porção que entra em contato direto com a mucosa maxilar. No entanto, existe também a transição da superfície polida. Essa porção de transição refere-se à região da borda da base do contorno máximo. Existe uma linha divi-sória da margem entre a superfície polida e da superfície de moldagem

FIG. 1 A Prótese Total é confeccionada por 3 faces: a de moldagem, a oclusal e a face polida.

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xxiii

Método para a finalização de uma prótese total

A superfície de contato dos dentes anterio-res superiores estende-se desde a borda inci-sal dos dentes até a face lingual, e os dentes posteriores superiores vão desde a ponta da cúspide vestibular até a face oclusal e desta até a face lingual. No caso dos dentes anteriores inferiores a face incisal signifi ca a proximida-de da borda incisal, e os posteriores inferiores vão da cúspide lingual até a face oclusal e des-ta para a face vestibular. Mostrando, assim, a superfície de contato.

A superfície polida vai além das partes cita-das anteriormente, mas também a porção que mostra parte dos dentes artifi ciais, como, por exemplo, da forma das faces vestibular e lin-gual dos dentes anteriores superiores e infe-riores e da forma das faces vestibular e lingual dos dentes posteriores superiores e inferiores. É bom pensar que tudo isso está incluso na superfície polida.

A relação do modelo de gesso com a prótese total. A superfície de moldagem corresponde à união entre as partes amarelas e vermelhas, a porção inferior e superior dos dentes de es-toque corresponde à superfície oclusal, e o restante compreende à superfície polida.

Resumindo, se juntarmos todas as três fa-ces teremos uma prótese total superior e inferior.

Então qual seria o melhor método de con-fecção da prótese total passo a passo? Uma das formas de se pensar é a seguinte:

A RETENÇÃO, ESTABILIDADE, SU-PORTE, ESTÉTICA E PROTEÇÃO DO REBORDO ALVEOLAR dependem da ob-tenção das três superfícies, (moldagem, oclu-sal e de polimento).

Nos próximos 15 capítulos abordaremos cada um desses assuntos explicando o passo a passo de forma efi ciente. Podemos aprender muito com os trabalhos científi cos e teóricos deixados por nossos antecessores.

Se estudarmos a prótese total detalhada-mente iniciando pelos menores detalhes, o trabalho fi nal se tornará muito mais leve, caso contrário é impossível a visualização do traba-lho pronto. Assim, se estudarmos em peque-nas partes conseguiremos visualizar a prótese total como um todo. Acreditamos que a ob-servação de cada pequena parte torna o estu-do e a prática mais efi cientes.

Como já mencionado, o ponto de partida para a obtenção de uma boa prótese total é ajustá-la ao organismo, inclusive para o pró-prio paciente, e a prioridade é a confecção de uma “boa prótese total” e não somente uma prótese total cientifi camente perfeita.

Então para confeccionar uma prótese total é necessário conseguir “ver nem só as árvo-res e nem só as fl orestas, mas árvores e fl o-restas. Possuindo o olhar dos pássaros e dos insetos.”

FIG. 2 Relação da Prótese Total com o modelo. A face de moldagem corresponde à parte amarelo em contato com a parte vermelha, a face oclusal onde há o contato com os dentes superiores com os inferiores e o restante corresponde à face polida. A porção labial dos maxilares e uma parte lingual e vestibular também pode ser considerada como face polida

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xxiv

Método para a finalização de uma prótese total

Assim, para se visualizar a forma ideal de uma prótese total é necessário que treinem e aprendam com a experiência, se voltando para o objetivo de obter bem as três superfí-cies que formam esta prótese total. Para atin-gir esse objetivo juntamente com o clínico, o técnico e o higienista, é fundamental colocar o paciente no centro das atenções desses profi s-sionais a fi m de se obter a chave do sucesso.

Por esse motivo, dentro deste livro apresen-tamos 5 casos clínicos da Alpes Dental para

QUADRO

Ideologia da base

Mesmo que haja fundamento e que esteja certo teoricamente, se não houver refl exão na confecção da prótese, nada disso faria sentido. Por outro lado, mesmo que a confecção da prótese esteja magnífi ca, se não houver fundamento ou mesmo se conseguirmos explanar teoricamente o valor também será perdi-do. Esse é o nosso pensamento fundamental e intransferível.

a verifi cação das próteses e para a melhor vi-sualização de uma imagem que irá auxiliá-los no aprendizado.

A partir dos próximos capítulos serão apre-sentados a forma de confecção das próteses totais passo a passo, o modo de “raciocínio” e o método técnico para alcançar a “chave do sucesso” nos trabalhos, bem como a comuni-cação com os pacientes.

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Transmissão das informações

Capítulo 2

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32

Transmissão das informações

Capítulo 2

Neste capítulo abordaremos as informações necessárias para o tratamento de uma prótese total que são:

1. Informações básicas que o dentista deve possuir

2. Informações necessárias que se deve ob-ter do paciente

3. Informações que se necessita passar ao paciente

As informações que o técnico deve possuir são os conhecimentos anatômicos e de ma-teriais citados no Capítulo 1, que são básicos para a confecção de uma prótese total.

Precisamos obter informações com relação ao estado físico e emocional do paciente.

As informações que precisam ser passadas ao paciente são as referentes ao tratamento e utilização da prótese total.

Abordaremos detalhadamente cada item.

1. INFORMAÇÕES BÁSICAS QUE O DENTISTA DEVE POSSUIR

O conhecimento básico que o técnico deve possuir se refere aos conhecimentos acadê-micos, como a técnica e o conhecimento dos materiais utilizados para a confecção de uma prótese total. Nos empenharemos em detalhar os conhecimentos abordados neste livro e de-sejamos que à medida que nos aprofundemos ocorram maior entendimento e compreensão.

Apesar de não termos nem a formação clíni-ca nem anatomista, gostaríamos que tivessem um conhecimento anatômico, como anato-mistas clínicos renomados com vários artigos publicados.

Colocamos neste livro a sequência das in-formações anatômicas que julgamos impor-tantes.

Para o tratamento com a utilização de uma prótese total tanto a relação dos tecidos en-volvidos quanto a forma da prótese total se-rão ilustradas e explicadas em fi guras.

1. Palavras utilizadas e necessárias de linguagem técnica anatômica

Aqui colocaremos na sequência que jul-gamos necessário. Logicamente há vários termos anatômicos, mas neste capítulo será colocado o que julgamos básico na prática da prótese total. As explicações se seguirão levando-se em conta que os leitores deste li-vro já tenham os ensinamentos obtidos ante-riormente na odontologia e tenham auxílio do livro de anatomia.

● Osso

estruturas relacionadas com a maxila• forame incisal • rafe palatina • linha cervical dos dentes superiores• processo maxilar • fossa palatina • forame pterigóideo

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Transmissão das informações

FIG. 1 Vista frontal da relação entre a musculatura da expressão e a PT.

A. Músculo orbicular da boca B. Músculo risório C. Músculo zigomático maior D. Músculo zigomático menor E. Músculo elevador do ângulo da boca F. Músculo depressor do ângulo da boca G. Músculo depressor do lábio inferior

Pela vista frontal, o músculo que envolve circularmente a fenda bucal é o orbicular da boca, e as fibras musculares dos demais músculos se inserem em forma de feixe (radiante) nas proximidades do ângulo da boca. Este ponto de junção é a comissura labial.

E A D C B

F

G

estruturas relacionadas com a mandíbula• processo articular • processo condilar • fossa mentoniana • linha cervical dos dentes inferiores• espinha do mento • linha do músculo milo-hióideo • linha oblíqua interna • fossa supra-hióidea• trígono retromolar • linha oblíqua externa• osso vestibular (arco)

● Músculos

músculos mastigatórios• masseter • temporal • pterigóideo externo • pterigóideo interno

grupo de músculos da língua• músculos milo-hióideo • genioglosso• músculo gênio-hióideo • glosso-mental

músculos da expressão• músculo zigomático maior • músculo zigomático menor • músculo elevador do lábio superior • músculo elevador da asa do nariz e do lábio superior• músculo elevador do ângulo da boca • risório • bucinador • músculo depressor do ângulo da boca• músculo depressor do lábio inferior • mentoniano • músculo orbicular da boca • músculo orbicular do olho• comissura labial

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Transmissão das informações

A E D C H

BF

G

FIG. 2 Vista frontolateral da relação entre os músculos mastigatórios, músculos da expressão e a PT.

A. Músculo orbicular da boca B. Músculo risório C. Músculo zigomático maior D. Músculo zigomático menor E. Músculo elevador do ângulo da boca F. Músculo depressor do ângulo da boca G. Masseter H. Temporal

O músculo risório parte da fáscia muscular do masseter e também da pele da porção central do vestíbulo e se insere paralelamente em direção ao ângulo da boca. O músculo zigomático maior parte do tubérculo do osso vestíbulo-temporal, direcionando-se para a região do ângulo da boca. O músculo zigomático menor parte da porção da metade anterior do assoalho da mandíbula, direcionando-se para o ângulo da boca e estaciona-se na pele do lábio superior. Na figura, o músculo depressor do lábio inferior não foi especificado.

outros músculos• rafe pterigomandibular • músculo glosso-palatino

● Glândulas

• Glândula sublingual • Glândula parótida

2. Tecidos relacionados com a estrutura de uma prótese total

Seguem-se aqui as explicações dos conheci-mentos anatômicos para a confecção de cada parte da estrutura de uma prótese total. As

Figuras 1 a 10 ilustram cada lado de uma pró-tese total e os respectivos grupos musculares relacionados. Isso porque não adianta termos um conhecimento anatômico técnico se não houver a compreensão dessa relação com a forma da prótese total, principalmente no de-talhe e na fi nalização da forma da prótese to-tal em relação ao rebordo e à musculatura.

● Estrutura do rebordo maxilar e tecidos envolvidos

porção vestibular anteriorNesta parte, a musculatura ao redor da boca

será o determinante na confecção.

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Moldagem final e transferência

Capítulo 6

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108

Moldagem final e transferência

Capítulo 6

1. PENSAMENTO A RESPEITO DA MOLDAGEM FINAL

Após a confecção da moldeira individual parte-se para a moldagem fi nal. Gostaria de organizar aqui a forma de se pensar com rela-ção à moldagem fi nal.

A moldagem de uma prótese total se divide basicamente em duas partes – uma é a molda-gem do contorno marginal de toda a base da prótese total, e a outra é a moldagem interna da base da prótese total. Apesar de estas duas partes serem moldadas ao mesmo tempo, gos-taria de dividir em partes no que se refere à forma de pensamento sobre a moldagem.

As bases para se defi nir a forma fi nal da base da prótese total se dividem em – qual comprimento e qual espessura confeccionar.

Formato do osso, posições de inserção dos músculos como o bucinador e ao redor da boca, posição do masseter e função defi nem a espessura e o comprimento. A força dessas musculaturas terá infl uência.

A posição dos maxilares vertical e horizon-talmente também infl uenciará no formato. Por exemplo, quando o molde é obtido com grande abertura de boca, o comprimento e a espessura são muito boas e também o des-locamento da posição horizontal dos maxila-res infl uenciará na forma da base marginal da prótese total (principalmente na diferença de espessura dos lados direito e esquerdo). Por

isso, na medida do possível, deve-se estabele-cer o formato fi nal das bordas da prótese com uma defi nição fi nal da posição dos maxilares.

À medida que se confecciona as linhas da prótese com anatomia próxima da prótese fi -nal, tanto a montagem dos dentes artifi ciais quanto as faces polidas terão um melhor resultado.

E, assim, à medida que a moldagem fi nal é realizada com uma moldeira individualizada com um formato muito próximo da prótese fi nal, será possível obter corretamente o for-mato das linhas-limites.

A moldagem da face interna da prótese é a moldagem da mucosa da cavidade bucal e, diferentemente da moldagem de tecidos du-ros, há a necessidade de se prestar muita aten-ção, pois sofrem alterações devido a diversos fatores.

Mostraremos a forma ideal de se obter o molde interno da prótese. A moldagem de uma prótese total tem como objetivo mostrar a forma do conjunto osso-mucosa.

Quando se refere à moldagem para prótese total, há uma dúvida por escolher entre mol-dagem com ou sem pressão.

A dúvida é entre se deve-se moldar sem pressão para que a mucosa não deforme ou com compressão para reproduzir o formato da mucosa durante a mastigação.

Então vamos colocar concretamente a nos-sa forma de pensar.

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Moldagem final e transferência

FIG. 1 Posicionar a moldeira individual original e verificar se não há dor ao morder levemente.

FIG. 2 Analisar a superfície interna da moldeira su-perior e inferior independentemente. Na figura observa-se o posicionamento na boca, sem pressão.

FIG. 3 Pressionar a região 2° pré-molar e 1° molar com os dedos, verificando a isquemia da região interna da moldeira.

os dentes), com isso o masseter (porção mar-ginal da base da prótese) e a porção interna do músculo milo-hióideo incha na moldeira, que deve ser removida e ajustada. Como as bordas do superior e a face interna não so-frem infl uência dos músculos de mastigação não há necessidade de se ocluir fortemente (Figs. 17 a 19).

Após o término do processo, verifi car a par-te oclusal com o uso de carbono e fazer o ajuste, se necessário. As faces desgastadas de-vem ser polidas posteriormente com pontas de silicone. Estão fi nalizados os preparativos para a moldagem fi nal.

3. OBTENÇÃO DO MOLDE FINAL

A moldagem fi nal é simples. Remover toda a vaselina da face interna da moldeira, colocar TC II Soft e ocluir. Isso deve ser feito indivi-dualmente no superior e no inferior, mas re-comenda-se fazer primeiro no superior. Após a colocação do material no maxilar pede-se para o paciente ocluir e fazer biquinho e de-pois succionar. Repetir este processo algumas vezes e depois esperar a presa. Apesar de al-guns profi ssionais puxarem o freio labial para frente e para os lados, como descrito no Ca-pítulo 2, esta operação é desnecessária. Após a presa, remover uma vez e retirar os exces-sos, porém, se algum lugar apresentar falta de material ou uma bolha grande, acrescentar uma pequena quantidade na região e moldar novamente.

O mesmo procedimento será realizado no inferior. Após os exercícios dos lábios, o ope-rador pressiona a prótese total para baixo se-gurando-a e solicita-se para que com a língua consiga lamber o lábio inferior algumas vezes e, então, espera-se a presa em oclusão. Remo-ver da boca e fazer os ajustes. Assim, fi naliza-se a moldagem fi nal (Figs. 20 a 28).

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112

Moldagem final e transferência

FIG. 4 Observação do estado sem pressão pela vista oclusal.

FIG. 5 Da mesma forma observa-se a região com com pressão.

FIG. 6 No inferior, verifica-se a retenção, sem com-pressão.

FIG. 7 Observação da região e retenção com com-pressão.

FIG. 8 Visualização pela face oclusal, sem com-pressão.

FIG. 9 À medida que se pressiona, consegue-se verificar uma forte retenção. Nesta fase, faz-se o ajuste de acordo com a retenção.

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113

Moldagem final e transferência

FIG. 10 Utilizando o material apropriado, analisa-se a face interna e as margens da prótese. Não se utilizam materiais à base de silicone, uti-liza-se o TC II Soft após untar a prótese com vaselina.

FIG. 11 Posicionar na boca, pressionar com os de-dos e fazer a oclusão levemente (para se manter a posição vertical dos maxilares).

FIG. 12 Verificar a adaptação da moldeira individual, pela face interna para verificar a retenção e a margem (borda da PT).

FIG. 13 Com relação à margem da prótese precisa-mos fazer o ajuste de acordo com a espes-sura ou a profundidade conforme o fundo do sulco.

FIG. 14 Há uma região visivelmente sobre-extendi-da na borda (contorno externo) da região anterior. Demarcar com lápis.

FIG. 15 Ajustar com carbide.

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117

Moldagem final e transferência

FIG. 30 Utilizamos vários materiais para registro de mordida e acreditamos que o TC II é mais preciso.

FIG. 31 Registro em cera da oclusão em lateralidade direita e esquerda. Não há necessidade de registro em protrusão.

FIG. 32 Fazer o registro das informações faciais atra-vés do Sistema Kois. Centralizando a haste vertical e o arco analisador paralelo à linha bipupilar.

FIG. 33 Ajustar para que o arco analisador fique pa-ralelo com o plano de Frankfurt.

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Prova

Capítulo 9

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164

Prova

Capítulo 9

Após a fi nalização da montagem faz-se a prova em boca, e um dos requisitos é a pre-sença do protético, pois é ele quem realiza a montagem. Nesta parte os personagens prin-cipais são o paciente e o protético, o dentista é apenas o mediador.

Um bom resultado é obtido quando os fa-miliares também estão presentes durante a prova. Em poucos casos, o paciente coloca a prótese e se sente satisfeito com o resultado e, ao chegar em casa, os familiares não gostam do resultado, e o paciente volta frustrado. Por isso, o resultado melhora com a presença dos familiares.

A ordem para se fazer a prova é a seguinte:

1. Se a posição dos maxilares está agra-dável

2. Se sente dor3. Se a montagem, posição, forma, cor dos

dentes estão de acordo4. Se o formato fi nal está de acordo5. Se obteve naturalidade

Durante a colocação da prótese em cera, deve-se explicar que a prótese não está bem justa para não gerar insegurança ao pacien-te no caso de a prótese se soltar durante a prova.

Solicitar para ocluir suavemente e, se não sentir dor, fazer a avaliação oclusal. Na au-sência de problemas o profi ssional deve ava-liar a posição dos dentes, as faces polidas e o

formato do rosto como um todo e se houver algum local para ser ajustado, o faz imediata-mente (Fig. 1). Neste estágio, fazer a mon-tagem dos dentes posteriores inferiores. Se a montagem superior estiver bem feita, este trabalho pode ser terminado em menos de 30 minutos. Para isso também a presença do pro-tético é desejável (Figs. 2 a 4).

Após o ajuste, parte-se para a satisfação do paciente. Neste momento é importante não entregar um espelho para o paciente, porque às vezes o paciente se concentra em apenas uma parte dos dentes anteriores relacionados com pequenos detalhes de cor e formato, sem conseguir uma correta avaliação e pode fi car confuso. A análise deve ser feita sempre de frente para um espelho maior, que mostre o corpo da cintura para cima. O paciente fi ca no centro e a seus lados direito e esquerdo o dentista e o protético para fazerem a avaliação correta em conjunto. Inicialmente com a boca fechada e depois com sorrisos elevando os ân-gulos da boca e depois sorrindo com a boca aberta. Durante o sorriso mostrar e explicar a linha do sorriso construída pela combinação da curvatura da montagem dos dentes ante-riores superiores e a curva do lábio inferior (Fig. 7).

Assim se o paciente mostrar satisfação, se-gue-se para a avaliação.

Quando trabalhava na Clínica Alpes, as pro-vas eram feitas dessa forma, geralmente na esquerda fi cava o Professor Terakawa, na di-

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165

Prova

reita o protético e no centro o paciente. No caso da prova de outros tipos de trabalhos protéticos era da mesma forma, mas o den-tista não deve se dirigir ao paciente com pa-lavras gentis como “como está se sentindo?”. O professor Terakawa sempre se dirigia com palavras como “Ficou muito bom, hein?”, “Que bom aspecto!”. Ou então, fazia os ajus-tes até chegar a um bom resultado e depois mostrava para o paciente. Após a prova fi nal

com os especialistas, é interessante também que os outros profi ssionais que trabalham na clínica se dirijam ao paciente com palavras como: “Que bonito”; “Ficou muito bom”; e participarem conjuntamente para melhorar ainda mais o resultado. Isso tudo é para que o paciente sinta que valeu a pena iniciar o tra-tamento, e isso também vale no momento da colocação da prótese. Seguimos na prática es-tes procedimentos.

FIG. 1 Prova da PT em cera. Deixar a região posterior em cera e checar a oclusão.

FIG. 2 Observando a oclusão corretamente fazer a montagem de todos os dentes. Se a monta -gem superior estiver correta, consegue-se uma rápida finalização.

FIG. 3 Vista do lado direito da montagem dos dentes posteriores inferiores.

FIG. 4 Vista do lado esquerdo, fazer a confecção da base gengival.

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217

Dados Fundamentais (todos em mm)(Imagem Total)

a. Dentes anteriores superiores e inferioresb. Dentes posteriores superiores e inferioresc. Polimento dos superiores e inferiores

(Maxilar)d. Distância da papila do incisivo central até a

face vestibular do incisivo central.e. Distância da borda da prótese até a borda

incisal do incisivo central.f. Distância da borda da prótese até o primeiro

molar.g. Distância do espaço mesiolingual dos

primeiro molares.h. Distância da borda da prótese até a borda

incisal do incisivo central.i. Distância da borda da prótese até o primeiro

molar.

Caso Clínico 1 .......................................................... 218Sexo: masculino Materiais usados: dentes artificiais NC Veracia e Resina Fit C1 na baseEstado após a confecção

a. 43b. direita 38c. esquerda 38d 12e. 22f. direita 17 esquerda 17g. 48h. 24i. direita 23 esquerda 21

Caso Clínico 2 .......................................................... 220Sexo: masculino Materiais usados: dentes artificiais NC Veracia, Resina Fit C1 na base e Super Gold PT rosa na base metálicaPersonalização da PT com logo da empresa onde trabalhava

a. 38,5b. Direita 42 esquerda 34c. Direita 5 esquerda 7d. 12e. 21f. Direita 17 esquerda 18g. 46,5h. 22i. Direita 22 esquerda 23

Caso Clínico 3 .......................................................... 222Sexo: feminino Materiais usados: dentes artificiais NC Veracia e Resina Fit C1 na baseEstado após a confecção

a. 38b. Direita 41 esquerda 38c. Direita 5 esquerda 5d. 11e. 20f. Direita 19 esquerda 19g. 42h. 21i. Direita 22 esquerda 21

Caso Clínico 4 .......................................................... 224Sexo: feminino Materiais usados: dentes artificiais NC Veracia e Resina Fit V3 na baseEstado após a confecção

a. 38b. Direita 42 esquerda 45c. Direita 6 esquerda 6d. 11e. 19f. Direita 19 esquerda 20g. 45h. 23i. Direita 22 esquerda 24

Caso Clínico 5 .......................................................... 226Sexo: masculino Materiais usados: dentes artificiais NC Veracia e Resina Fit C1 + V3 (1:1) na baseEstado após a confecção

a. 42b. Direita 40 esquerda 38c. Direita 5 esquerda 7d. 13e. 23f. Direita 18 esquerda 19g. 47h. 23i. Direita 24 esquerda 23

Dados dos Casos Clínicos

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218

Caso Clínico 1

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219

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Caracterização da prótese

Capítulo 13

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240

Caracterização da prótese

Capítulo 13

1. FUNDAMENTOS DA CARACTERIZAÇÃO

É uma técnica que procura aumentar a qua-lidade estética e obter mais naturalidade nas faces polidas tanto pela vestibular quanto pela face lingual. Para isso, existem técnicas e materiais.

1. Técnica na qual usamos resinas com co-res específi cas para a caracterização na parte superior da face do gesso. Após isso, se injeta a resina da base

2. Após fi nalizar a prótese, colocar a re-sina com cores específi cas nas regiões superiores:• uso de resinas com polimerização rá-

pida;• uso de resinas duras.

Recomendamos o procedimento 1. Poste-riormente será apresentado o kit de resina para caracterização Denture Color Ring da marca Nissim.

Os motivos da escolha do procedimento 1 são os seguintes:

1. Na técnica 2, durante a polimerização da resina colocada na superfície, há uma alteração na resina da base devido a con-tração, o que promove um desajuste

2. Por ser difícil conseguir uma adesão ide-al quando se coloca a resina sobre uma resina já polimerizada, há um risco de descolamento durante a utilização da prótese

3. No caso de usar uma resina rígida na técnica 2, , há o risco de descolamento por alterações na elasticidade e expansão térmica com a resina da base da prótese total

4. No caso da técnica 2 comparado com uma resina PMMA, a adesão de placa bacteriana é mais facilmente visível

Assim estes itens podem ser todos solucio-nados na técnica 1.

(1) Pelo fato de a resina de caracterização estar polimerizada durante a polimeriza-ção da resina base, em que não há uma interferência na qualidade da polimeriza-ção na base da prótese na qual foi utili-zada a resina caracterizada

(2) A resina para caracterização Denture Color Ring é polimerizada juntamente coma resina da base

(3) A elasticidade da resina caracterizada e também a expansão térmica, é pratica-mente a mesma da resina base, portanto não há risco de descolamento

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241

Caracterização da prótese

FIG. 1 Kit de caracterização para próteses totais. Três tonalidades de rosa, duas de rosa-marrom, sete de roxo e fibras vermelhas.

FIG. 2 A superfície é denominada área de caracte-rização.

FIG. 3 Primeiro divide-se em 1/3 na horizontal, na sequência, área de mucosa alveolar, gengiva inserida e gengiva marginal livre.

FIG. 4 Em seguida, faz-se a divisão de cada dente e seus respectivos alvéolos e a porção entre a raiz e o espaço que envolve as raízes como observado na figura, dessa forma, a distribuição de cores torna-se mais fácil.

FIG. 5 A ilustração acima corresponde ao desenho da caracterização.

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245

Caracterização da prótese

FIG. 18 Aspecto final do marrom-claro na região anterior.

FIG. 19 Distribuição do lilás #17 nas papilas inter-dentais, por possuir baixo brilho, cria um efeito de profundidade, deve-se, porém, tomar cuidado para não colocar em exces-so e criar um aspecto escuro. Neste ponto, colocam-se finas camadas do rosa #13, marrom-claro #15 e lilás #17.

FIG. 20 Aspecto da coloração nas papilas interden-tais anteriores.

FIG. 21 Coloração da gengiva inserida com rosa-cereja #12.

FIG. 22 Aspecto do gesso da área de caracteri-zação.

FIG. 23 Além do rosa-cereja, utilizar a resina para coroas #80.

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Acredito que a prótese total teve um ganho inestimável graças ao brilhante desenvol-vimento e de pesquisas de materiais, técnicas e equipamentos durante longos anos de dedicação, resultando nesta obra bastante didática. Aqui uniram-se a ciência e a arte, abrangendo-se desde a morfologia, materiais dentários, a técnica cuidadosa de con-fecção, até a influência da prótese total na postura e bem-estar funcional e psicológico do paciente.

Graças à disciplina, à observação e à pesquisa, o Professor Nakagomi conseguiu trazer um conceito bastante interessante, de forma muito funcional, biológica e moderna à prótese total. Com o advento dos implantes dentários, muitas vezes os conceitos da prótese total são deixados em segundo plano. Estes conceitos auxiliam e facilitam confecção das próteses fixas implanto-suportadas ou das implanto-muco-suportadas.

Foi um privilégio e uma alegria fazer a revisão científica deste livro de um autor entu-siasmado, com a capacidade de trabalhar em conjunto com os dentistas e higienistas de modo integrado.

MARIO TAKASHI KAWAGOEMestre em Prótese Dentária pela USP

Máster em Implantodontia e Reabilitação Oral pela Universidade de Paris Cretéil

Especialista em Reabilitação Oral pela UNESP Araraquara

Coordenador dos Cursos de Especialização em Prótese Dentária e Implantodontia do Cetao

NAKAG

OMI • M

UKAI

PRÓTESE TO

TAL Em busca da Excelência Estética e Funcional

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Técnico de Prótese Dentária

www.elsevier.com.br/odontologia

NAKAGOMI • MUKAI

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