20 invenções importantes no planeta

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Introduo Aps a Revoluo Industrial (sculo XVIII) deu-se incio uma poca de grandes invenes tecnolgicas. Em busca de aumentar a produo, reduzir os custos, melhorar os meios de transporte e facilitar a comunicao entre as pessoas, cientistas do mundo todo inventaram importantes mquinas para a sociedade.

1- 1866 - Alfred Nobel inventa a dinamite

Dinamite

Diagrama da dinamite: A. Material absorvente poroso misturado nitroglicerina B. Capa cilndrica que envolve o material explosivo C. Ponta do detonador. D. Cabo eltrico que se concecta a ponta do detonador A palavra dinamite (do grego (dunamis), com o sufixo sueco -it), designa um artefato explosivo base de nitroglicerina, mais seguro que a plvora e que a prpria nitroglicerina. Foi inventado por Alfred Nobel no sculo XIX, que o patenteou como p

de segurana para explodir. Este cientista adquiriu com essa patente uma grande fortuna, base do Prmio Nobel. Antes da dinamite, se usava a nitroglicerina como explosivo, porm as exploses acidentais eram um obstculo demasiadamente grande para o seu uso. A nitroglicerina um lquido altamente sensvel a qualquer movimentao, portanto, detonando com muita facilidade na sua produo, transporte e manuseio. Na dinamite, a nitroglicerina absorvida por certos tipos de terra, tipicamente a terra diatomcea (dixido de silcio em p) podendo, ento, ser manuseada com segurana. Por causa dessa alterao, a produo de nitroglicerina passou de 11 toneladas no ano de 1867 para 1350 toneladas em 1872. Entretanto, quando armazenada por longos perodos pode ocorrer um vazamento da nitroglicerina. Este um grande perigo para o seu uso, levando a diminuir a sua popularidade com o passar dos anos, at ser superada por outros compostos explosivos.

Insero da dinamite em uma cavidade, durante construo em 1942 Para fazer a dinamite, precisa-se apenas da nitroglicerina e tambm areia (slica). Devese mistur-la at que a nitroglicerina e a areia formem uma espcie de "lama". Depois disso, basta apenas coloc-la em um tubo lacrado de um lado e com um orifcio onde passa um rastilho.

2 - 1868 - Christopher Latham Sholes inventa a mquina de escrever

Mquina de escrever

Mquina de escrever (1876).

Mquina de escrever (anos 1970). A mquina de escrever, mquina datilogrfica ou mquina de datilografia um instrumento mecnico, electromecnico ou eletrnico com teclas que, quando premidas, causam a impresso de caracteres num documento, em geral de papel. O mtodo pelo qual uma mquina de escrever deixa a impresso no papel varia de acordo com o tipo de mquina. Habitualmente causado pelo impacto de um elemento metlico, com um alto relevo do carcter a imprimir, numa fita com tinta que em contato com o papel depositada na sua superfcie. No fim do sculo XX tornou-se rara a utilizao de mquinas de escrever na generalidade das empresas e na utilizao domstica, sendo substitudas pelo computador, que, com processadores de texto, possibilitam efetuar o mesmo trabalho de modo mais eficiente e rpido. O profissional especializado em usar a mquina de escrever chamado de datilgrafo. Histria A inveno de um primitivo dispositivo de escrever mecanicamente atribuda a Henri Mill, em 1714. O italiano Pellegrino Turri introduziu, em 1808, o sistema de Teclado. Posteriormente, o mecnico norte americano Carlos Thuber criou um modelo aperfeioado, com maior

rapidez de escrita (1843). Outros nomes como os do norte-americano Burth, o ingls Jenkins, e o francs Pogrin, colaboraram para o aperfeioamento da mquina. As primeiras mquinas imprimiam apenas em caracteres maisculos. Foi Brooks quem conseguiu a impresso dos caracteres maisculos e minsculos. A ltima fbrica que produzia mquinas de escrever no eltricas, a Godrej and Boyce em Bombaim, ndia, encerrou em 2011, depois de ter vendido menos de 1.000 exemplares no ltimo ano, definitivamente tornou-se numa pea de museu.

3 - 1873 - Levi Strauss inventa a cala jeans

Jeans

Uma cala jeans Jeans ou calas de ganga o nome de um tipo de cala. O jeans comeou a ser fabricado em 1872 em Nimes, na Frana. O nome "tecido de Nimes" acabou sendo abreviado por apenas "denim". Em princpio, quem importava esse tecido era a Itlia, para confeccionar os uniformes dos marinheiros que trabalhavam no porto de Gnova. Esses genoveses, chamados de "genes" pelos franceses, acabaram tambm ganhando crditos dos norte-americanos, que o apelidaram de "jeans". Levi Strauss foi quem criou o jeans nos Estados Unidos no ano de 1853 para atender garimpeiros da Califrnia. Os rebites de reforo foram patenteados em 1873 por Levi Strauss e Jacob David. Tachinhas de cobre foram utilizadas para dar uma maior resistncia aos bolsos que no

estavam resistindo ao peso colocados neles. Os pontos crticos das calas foram reforados, tornando-as mais durveis.

4 - 1876 - Alexander Graham Bell Telefone

H muita controvrsia sobre a inveno do telefone, que geralmente tem sido atribuda a Alexander Graham Bell. Entretanto, como reconheceu o Congresso dos Estados Unidos atravs da resoluo 269, de 15 de junho de 2002, o aparelho foi inventado por volta de 1860 pelo italiano Antonio Meucci, que o chamou "telgrafo falante".. A primeira demonstrao pblica da inveno de Meucci teve lugar em 1860, e teve sua descrio publicada num jornal de lngua italiana de Nova Iorque. Meucci criou o telefone com a necessidade de comunicar-se com sua esposa, que era doente e por isso ficava de cama no seu quarto no andar superior. O laboratrio de Meucci ficava no trreo, assim ele no tinha condies para cuidar da esposa e trabalhar ao mesmo tempo; assim sendo, ele inventou o telefone, a fim de que se sua esposa precisasse dele no tivesse que gritar ou sair de sua casa.

5 - 1882 - Henry W. Seeley inventa o ferro eltrico Ferro de passar

Ferro de passar

O ferro de passar ou ferro de engomar um instrumento usado para passar roupa, alisando tecidos, utilizando aquecimento. Ferros antigos utilizavam leo, carvo ou gasolina para aquecer-se, enquanto os modernos utilizam energia eltrica. A histria do ferro de passar ou engomar comea h muito tempo. Desde o sculo IV j existiam formas de alisar roupas. Os chineses foram os primeiros a utilizar uma panela de lato com brasa e a manuseavam por um cabo comprido para obter o efeito desejado. Nos sculos seguintes, madeira, vidro ou mrmore eram os materiais mais comuns dos alisadores criados no Ocidente. Eles eram utilizados a frio, uma vez que at o sculo XV as roupas eram engomadas, o que impossibilitava o trabalho a quente. No entanto, o ferro de passar propriamente dito tem suas primeiras referncias a partir do sculo XVII, com o ferro a brasa. Somente no sculo XIX surgiram outras modalidades como o ferro de lavadeira, a gua quente, a gs e a lcool. A evoluo do produto culminou em 1882, com a patente do ferro de passar eltrico, feita pelo americano Henry W. Seely e, somente em 1926, surgiria o primeiro ferro a vapor. No Brasil, os primeiros ferros de passar foram importados e sua nacionalizao ocorreu durante os anos 50.

6 - 1893 - Whitcomb L. Judson patenteia o Zper

Em 1893, W. Litcomb Judson de Chicago, Estados Unidos, patenteou um sistema de fecho que era feito de ganchos e fendas que se agarravam para abrir e fechar. Ainda era um esboo do que conheceramos mais tarde como zper. S em 1913, Gideon Sundbck, um sueco trabalhando nos Estados Unidos, desenvolveu as idias de Judson e produziu um fecho semelhante s que sem os ganchos pontiagudos, usando no lugar "dentes" de metal. No comeo, esse tipo de fecho era usado para bolsinhas que guardavam tabaco e dinheiro. Em 1917, a marinha americana comeou a fabricar casacos que usavam o zper na frente. Quem batizou o zper de "zipper" foi B.G. Worth, baseado em modelos de fechos semelhantes usados em sapatos. Elsa Schiaparelli foi uma das primeiras estilistas a usar o zper na moda, no incio da dcada de 30. Em Portugal adoptou-se a expresso "fecho clair", vinda do francs fermeture clair, que se refere ao nome da sociedade detentora do registo da marca, clair Prestil SN. Esse expresso foi utilizada durante muitos anos, por fecho clair ser uma marca mundialmente conhecida desde sua fundao em 1946.

7 - 1923 - RICHARD DREW Inveno do Durex

Richard que o extraiu inventou um dos artigos os mais prticos a ser encontrados em todo o repouso ou escritrio: fita adesiva adesiva transparente. Quando extraiu, um jogador do banjo, 3M juntado em St. Paul, Minnesota em 1923, era um fabricante modesto da lixa. Ao testar sua lixa nova de Wetordry no automvel compra, extraiu intrigued para aprender que os auto paintjobs do dois-tom assim populares nos Twenties rujir eram difceis de controlar na beira entre as duas cores. Na resposta, aps dois anos do trabalho em laboratrios de 3M, extraiu inventado a primeira fita adesiva mascarando (1925), uma tira de papel dois-polegada-larga do tan suportada com uma luz, adesivo pressure-sensitive. Isto, a primeira fita adesiva transparente do mundo, adicionou um adesivo quase invisvel, feito da borracha, leos e resinas, a um revestimento protetor revestido do cellophane. O adesivo era impermevel e suportava uma escala larga da temperatura e a umidade, porque foi projetada selar o cellophane alimento-envolve. Mas o pblico, forado pelo Depression grande a ser centenas thrifty, encontradas dos usos para ele no trabalho e no repouso, dos pacotes do sealing a emendar a roupa a preservar ovos rachados. Extraiu o sucesso financeiro grande trazido da creatividade no somente, ele ajudou transformar 3M em uma companhia R&D-dirigida. Sua fita adesiva foi ajudada longitudinalmente pelo primeiro distribuidor da fita adesiva (1935), e aperfeioada na fita adesiva transparente mgica do tipo (TM) Scotch (TM) (1961), que nunca se descolora ou escapes, e pode ser escrita sobre quando invisvel restante prprio.

8 - 1935 Robert Watson-Watt criao do primeiro Radar

Radar

Esta antena de radar de longo alcance (aproximadamente 40 m de dimetro) gira de modo a observar actividades no horizonte. O radar, do ingls Radio Detection And Ranging (Deteco e Telemetria pelo Rdio), um dispositivo que permite detectar objetos a longas distncias. Ondas eletromagnticas que so refletidas por objetos distantes. A deteco das ondas refletidas permite determinar a localizao do objeto.

Histria do Radar O primeiro Radar foi construdo em 1904, por Christian Hlsmeyer na Alemanha, naquela poca no houve utilidade prtica para o dispositivo, de baixa preciso, construo difcil, e sistema de deteco de eco ineficiente. Em 1934, Pierre David, revisando teoria eletromagntica, encontrou o estudo realizado pelo alemo, iniciou ento, experincias para o desenvolvimento de um sistema de deteco por ondas de rdio de alta frequncia, eficiente para a localizao de avies. Simultaneamente, Henri Gutton e Maurice Ponte, conseguiram criar um dispositivo de deteco que funcionou com grande preciso. Em 1935, foi instalado o primeiro sistema de Radiotelemetria no navio Normandie com o objetivo de localizar e prevenir a aproximao de obstculos. No incio da Segunda Guerra Mundial (1939), Watson Watt, melhorou e desenvolveu novas tecnologias, utilizando o sistema de telemetria fixa e rotatria. Os radares foram muito importantes na previso de ataques inimigos, pois os ingleses sabiam com preciso a distncia, velocidade e direo do ataque, tendo tempo de dar o alarme para a populao se proteger, diminuindo imensamente as baixas civis, apesar do bombardeio constante efetuado pelos alemes. As Potncias do Eixo, tambm estavam a desenvolver sistema similar, porm seu uso era diferente, os radares alemes, eram para aumentar a preciso de tiro, facilitando o direcionamento dos projteis ao alvo.

9 Logaritmo

Joost Brgi, um relojoeiro suo a servio do Duque de Hesse-Kassel, foi o primeiro a formar uma concepo sobre logaritmos. O mtodo dos logaritmos naturais foi proposto pela primeira vez em 1614, em um livro intitulado Mirifici Logarithmorum Canonis Descriptio escrito por John Napier, Baro de Merchiston na Esccia, quatro anos aps a publicao de sua memorvel inveno. Este mtodo contribuiu para o avano da cincia, e especialmente a astronomia, fazendo com que clculos muito difceis se tornassem possveis. Anterior inveno de calculadoras e computadores, era uma ferramenta constantemente usada em observaes, navegao e outros ramos da matemtica prtica. Alm de sua imensa utilidade na realizao de clculos prticos, os logaritmos tambm tm um papel muito importante em matemtica terica. De incio, Napier chamou os logaritmos de "nmeros artificiais" e os antilogaritmos de "nmeros naturais". Mais tarde, Napier formou a palavra logaritmo, para significar um nmero que indica uma razo: oo (logos) que significa razo, e o (arithmos) significando nmero. Napier escolheu dessa forma porque a diferena entre dois logaritmos determina a razo entre os nmeros dos quais eles so tomados, de forma

que uma srie aritmtica de logaritmos corresponde a uma srie geomtrica de nmeros. O termo antilogaritmo foi introduzido no final do sculo XVII e, apesar de nunca ter sido usado muito na matemtica, persistiu em colees de tabelas at no ser mais usado.

10 - 1947 John Bardeen e Walter Houser Brattain Criao do Transistor

John Bardeen Transstor

Walter Houser Brattain

Transistores com diferentes encapsulamentos. esquerda um transistor de sinal em encapsulamento TO-92. direita um transistor de alta potncia em encapsulamento metlico TO-3. O transistor um componente eletrnico que comeou a popularizar-se na dcada de 1950, tendo sido o principal responsvel pela revoluo da eletrnica na dcada de 1960. So utilizados principalmente como amplificadores e interruptores de sinais eltricos. O termo vem de transfer resistor (resistor/resistncia de transferncia), como era conhecido pelos seus inventores. O processo de transferncia de resistncia, no caso de um circuito analgico, significa que a impedncia caracterstica do componente varia para cima ou para baixo da polarizao pr-estabelecida. Graas a esta funo, a corrente eltrica que passa entre coletor e emissor do transistor varia dentro de determinados parmetros pr-

estabelecidos pelo projetista do circuito eletrnico. Esta variao feita atravs da variao de corrente num dos terminais chamados base, o que, consequentemente, ocasiona o processo de amplificao de sinal. Entende-se por "amplificar" o procedimento de tornar um sinal eltrico mais fraco num mais forte. Um sinal eltrico de baixa intensidade, como os sinais gerados por um microfone, injetado num circuito eletrnico (transistorizado por exemplo), cuja funo principal transformar este sinal fraco gerado pelo microfone em sinais eltricos com as mesmas caractersticas, mas com potncia suficiente para excitar os alto-falantes. A este processo todo d-se o nome de ganho de sinal.

Inveno O transistor de silicio e germanio foi inventado nos Laboratrios da Bell Telephone por Bardeen e Brattain em 1947 e, inicialmente, demonstrado em 23 de Dezembro de 1948, por John Bardeen, Walter Houser Brattain e William Bradford Shockley, que foram laureados com o Nobel de Fsica em 1956. Ironicamente, eles pretendiam fabricar um transistor de efeito de campo (FET) idealizado por Julius Edgar Lilienfeld antes de 1925, mas acabaram por descobrir uma amplificao da corrente no ponto de contato do transistor. Isto evoluiu posteriormente para converter-se no transistor de juno bipolar (BJT). O objetivo do projeto era criar um dispositivo compacto e barato para substituir as vlvulas termoinicas usadas nos sistemas telefnicos da poca. Os transistores bipolares passaram, ento, a ser incorporados a diversas aplicaes, tais como aparelhos auditivos, seguidos rapidamente por rdios transistorizados. Mas a indstria norte-americana no adotou imediatamente o transistor nos equipamentos eletrnicos de consumo, preferindo continuar a usar as vlvulas termoinicas, cuja tecnologia era amplamente dominada. Foi por meio de produtos japoneses, notadamente os rdios portteis fabricados pela Sony, que o transistor passou a ser adotado em escala mundial. No houve muitas mudanas at ento. Nessa poca, o MOSFET (Metal Oxide Silicon Field Effect Transistor Transistor de Efeito de Campo formado por Metal, xido e Silcio) ficou em segundo plano, quase esquecido. Problemas de interface inviabilizavam a construo dos MOSFETs. Contudo, em 1959, Atalla e Kahng, da Bell Labs, fabricaram e conseguiram a operao de um transistor MOS. Nessa poca, os transistores MOS eram tidos como curiosidade, devido ao desempenho bastante inferior aos bipolares. A grande vantagem dos transistores em relao s vlvulas foi demonstrada em 1958, quando Jack Kilby, da Texas Instruments, desenvolveu o primeiro circuito integrado, consistindo de um transistor, trs resistores e um capacitor, implementando um oscilador simples. A partir da, via-se a possibilidade de criao de circuitos mais complexos, utilizando integrao de componentes. Isto marcou uma transio na histria dos transistores, que deixaram de ser vistos como substitutos das vlvulas e passaram a ser encarados como dispositivos que possibilitam a criao de circuitos complexos, integrados. Em 1960, devido a sua estrutura mais simples, o MOS passou a ser encarado como um dispositivo vivel para circuitos digitais integrados. Nessa poca, havia muitos

problemas com estados de impurezas, o que manteve o uso do MOS restrito at o fim da dcada de 60. Entre 1964 e 1969, identificou-se o Sdio Na como o principal causador dos problemas de estado de superfcie e comearam a surgir solues para tais problemas. No incio da tecnologia MOS, os transistores PMOS foram mais utilizados, apesar de o conceito de Complementary MOS (CMOS) j ter sido introduzido por Weimer. O problema ainda era a dificuldade de eliminao de estados de superfcie nos transistores NMOS. Em 1970, a Intel anunciava a primeira DRAM, fabricada com tecnologia PMOS. Em 1971, a mesma empresa lanava o primeiro microprocessador do mundo, o 4004, baseado em tecnologia PMOS. Ele tinha sido projetado para ser usado em calculadoras. Ainda em 1971, resolviam-se os problemas de estado de superfcie e emergia a tecnologia NMOS, que permitia maior velocidade e maior poder de integrao. O domnio da tecnologia MOS dura at o final dos anos 70. Nessa poca, o NMOS passou a ser um problema, pois com o aumento da densidade dos CIs, a tecnologia demonstrou-se insuficiente, pois surgem grandes problemas com consumo de potncia (que alta nesse tipo de tecnologia). Com isso, a tecnologia CMOS comeava a ganhar espao. A partir da dcada de 80, o uso de CMOS foi intensificado, levando a tecnologia a ser usada em 75% de toda a fabricao de circuitos, por volta do ano 2000.

11 - 1948 - George de Mestral inventa o Velcro

Velcro

Velcro: ganchos esquerda e voltas direita Velcro a marca de um conector consistido em ganchos e voltas usado para conectar objetos. O termo VELCRO marca registrada na maioria dos pases para uma empresa dos Estados Unidos.

Pequenos ganchos de arctium O velcro foi inventado em 1941 por Georges de Mestral, um engenheiro da Sua. Ele inspirou-se aps analisar atentamente as sementes de Arctium que grudavam constantemente em sua roupa e no plo de seu co durante sua caminhadas dirias pelos Alpes. Georges examinou o material atravs de um microscpio e distinguiu diversos filamentos entrelaados terminando em pequenos ganchos, causando a potente aderncia dos carrapichos nos tecidos. Por fim concluiu ser possvel a criao de uma material para unir dois materiais de maneira reversvel e simples. Desenvolveu o produto e submeteu a ideia para patente em 1951. O pedido suo foi seguido por outras patentes nacionais, desta vez atravs de sua companhia Velcro S.A. A partir do relatrio descritivo da patente dos Estados Unidos US 2,717,437 pode-se ver a aparente simplicidade da inveno. O nome VELCRO uma referncia as palavras em francs velours (que significa veludo) e crochet (que significa gancho). Atualmente o uso e aplicao do produto so vrias, e a palavra velcro tornou-se um termo genrico para referir-se ao material.

Imagem ampliada dos ganchos Composio O velcro consiste em duas camadas: o lado do gancho, que um pedao de tecido coberto por pequenos ganchos plsticos; o lado da volta, que coberto por ainda menores pedaos de voltas plsticas. Existem variaes para o sistema que incluem, por exemplo, ganchos em ambos as camadas. Quando os lados so pressionados os ganchos envolvem as voltas e as peas so mantidas juntas. Quando as camadas so separadas gerado um som bastante caracterstico do material. Uso A fora da ligao entre as duas camadas do velcro depende do quanto os ganchos esto ligados s voltas e a natureza da fora que est forando sua separao. Se o material usado para unir duas superfcies rgidas a ligao particularmente forte pois a fora de separao das camadas distribuda por todos os ganchos. Duas maneiras para maximizar a fora da ligao entre duas ou mais peas incluem aumentar a rea de ligao e assegurar que a fora de separao aplicada paralelamente ao plano de superfcie do velcro (por exemplo, puxando-se as bordas).

12 - 1952 - Joseph Woodland e Bernard Silver inventam o Cdigo de Barras

Bernard Silver

Joseph Woodland

Cdigo de barras . Cdigo de barras uma representao grfica de dados numricos ou alfanumricos. A decodificao (leitura) dos dados realizada por um tipo de scanner - o leitor de cdigo de barras -, que emite um raio vermelho que percorre todas as barras. Onde a barra for escura, a luz absorvida; onde a barra for clara (espaos), a luz refletida novamente para o leitor. Os dados capturados nessa leitura ptica so compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os em letras ou nmeros humano-legveis.

Leitor de cdigo de barras Histria s 8:01 da manh de 7 de outubro de 1952, um cliente do supermercado Marsh's em Troy, no estado estadunidense de Ohio, fez a primeira compra de um produto com cdigo de barras. Era um pacote com 10 chicletes Wrigley's Juicy Fruit Gum. Isso deu incio a uma nova era na venda a varejo, acelerando as caixas e dando s companhias um mtodo mais eficiente para o controle do estoque. O pacote de chiclete ganhou seu lugar na histria e est atualmente em exibio no Smithsonian Institute's National Museum of American History . Aquela compra histrica foi o ponto de partida para quase 30 anos de pesquisa e desenvolvimento.

Frascos de gel para banho com cdigos de barras O primeiro sistema para codificao automtica de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, ambos estudantes graduados pelo Drexel Institute of Technology (Instituto de Tecnologia Drexel), atualmente (Drexel University). Eles usaram um padro de tinta que brilhava debaixo de luz ultravioleta. Esse sistema era

caro demais e a tinta no era muito estvel. O sistema usado hoje foi descoberto pela IBM, em 1973, e usa leitores criados pela NCR. O uso do cdigo de barras - uma prtica ligada automao de processos nas empresas levou cerca duas dcadas para ser universalizado. Na Europa, segundo dados da EAN International, at 1981 poucos dos 21 pases filiados entidade utilizavam efetivamente o cdigo. Em 1985, cerca de 92% das lojas automatizadas em todo o mundo estavam concentradas em somente seis pases. No Brasil, o Cdigo Nacional de Produtos (cdigo de barras) foi introduzido formalmente em 29 de novembro de 1984. Em Portugal, o cdigo de barras surgiu em 1985, sendo utilizado at hoje.

13 - 1952 - Edward Teller - Inveno da Bomba de Hidrognio

Bomba de hidrognio

A exploso de uma bomba atmica consegue facilmente arrasar uma grande cidade. Na imagem, a cidade de Hiroshima (Japo) aps a exploso da primeira bomba atmica usada contra civis em finais da Segunda Guerra Mundial. Entretanto, a fora da bomba jogada sobre Hiroshima, baseada em fisso nuclear, muitas vezes menor que a de uma

bomba de hidrognio (nunca utilizada em guerra), sendo que a maior bomba de hidrognio detonada pelo homem teve um poder de destruio 4000 vezes superior ao da bomba de Hiroshima. Uma bomba de hidrognio, designao mais adaptada ao seu significado bomba termonuclear, uma bomba que consegue ser at 750 vezes mais forte do que qualquer bomba nuclear a fisso. Histria Em maro de 1938, uma conferncia foi organizada pela Carnegie Institution, de Washington, para unir astrnomos e fsicos. Um dos participantes foi o imigrante alemo Hans Albrecht Bethe (1906-2005). Logo aps a conferncia, Bethe desenvolveu a teoria de como a fuso nuclear podia produzir a energia que faz as estrelas brilharem. Esta teoria foi publicada no seu artigo A Produo de Energia nas Estrelas, publicado em 1939, e que lhe valeu o prmio Nobel em 1967. Hans Bethe tomou os melhores dados das reaes nucleares existentes e mostrou, em detalhe, como quatro prtons poderiam ser unidos e transformados em um ncleo de hlio, libertando a energia que Eddington havia sugerido. O processo que Bethe elaborou no seu artigo, atualmente conhecido como o Ciclo do carbono, envolve uma cadeia complexa de seis reaes nucleares em que tomos de carbono e nitrognio agem como catalisadores para a fuso nuclear. Naquela poca, os astrnomos calculavam que a temperatura no interior do Sol fosse de cerca de 19 milhes de Kelvin, e Bethe demonstrou que, quela temperatura, o ciclo do carbono seria o modo dominante de produo de energia. Na mesma poca, alm de Hans Bethe, o fsico alemo Carl Friedrich von Weizcker (1912-) e Charles Critchfield (-1994) identificaram vrias das reaes de fuso nuclear que mantm o brilho das estrelas. A descoberta da fisso nuclear ocorreu a 10 de dezembro de 1938 e foi descrita num artigo submetido ao Naturwissenchaften a 22 de dezembro de 1938, pelos alemes Otto Hahan (1879-1968) e Fritz Strassmann (1902-1980) e pela austraca Lise Meitner (1878-1968). O italiano Enrico Fermi (1901-1954) foi uma das pessoas mais importantes no desenvolvimento terico e experimental da bomba atmica. Quando Benito Mussolini (1883-1945) aprovou o Manifesto della Razza a 14 de Julho de 1938, impondo leis racistas na Itlia fascista, Enrico decidiu aceitar o emprego oferecido pela Columbia University, nos Estados Unidos. Ele e a sua famlia partiram de Roma para a cerimnia de entrega do Prmio Nobel a Fermi em Dezembro de 1938 e nunca retornaram Itlia. O Nobel foi-lhe dado por seu estudo sobre a radioatividade artificial, com as suas experincias de bombardeamento de urnio com neutres, criando novos elementos mais pesados, e o seu aumento pela reduo da velocidade dos neutres. Fermi havia descoberto que quando ele colocava uma placa de parafina entre a fonte de neutres e o urnio, aumentava a radioactividade, pois aumentava a chance do neutro ser absorvido pelo ncleo de urnio.

Em 1934, o hngaro Leo Szilard (1898-1964) j havia patenteado a ideia da reao em cadeia e, a 2 de dezembro de 1942, Fermi conseguiu construir uma massa crtica de U235/U238 no separados (na natureza somente 0,7% so do U235 que ativo), usando grafite para reduzir a velocidade dos neutres e acelerar a produo de neutres secundrios. Na experincia, ele utilizou barras de cdmio como absorventes de neutres para regular a experincia e produziu um crescimento exponencial do nmero de neutres, isto , uma reao em cadeia. Em 1939, os fsicos j sabiam que gua pesada agia como um moderador, isto , redutor de velocidade dos neutres, como a parafina. A gua normal (leve) consiste de dois tomos de hidrognio (H) e um tomo de oxignio (O). Na gua pesada, dois istopos de hidrognio, deutrio, unem-se com o oxignio. gua pesada ainda hoje utilizada como moderador em reatores nucleares de urnio natural. Em 1939, Szilard convenceu Albert Einstein (1879-1955), um importante fsico, com quem ele tinha trabalhado em 1919 em Berlim, a mandar uma carta para o presidente americano Franklin Delano Roosevelt (1933-1945) sobre o desenvolvimento pelos alemes de armas atmicas e pedindo ao presidente que iniciasse um programa americano, que mais tarde se chamaria Projecto Manhattan, chefiado pelo americano Julius Robert Oppenheimer (1904-1967), e levaria ao desenvolvimento do Los Alamos National Laboratory, ao teste Trinity, a 16 de Julho de 1945, com a exploso da primeira bomba atmica em Alamogordo, no Novo Mxico, e construo das bombas Little Boy (de 20 mil toneladas de T.N.T - 20 KiloTons) e Fat Man, que seriam utilizadas em Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de Agosto de 1945. O hngaro Edward Teller (1908-2003), sob protestos de Fermi e Szilard, chefiou o desenvolvimento da bomba de fuso de hidrognio, que utiliza uma bomba de fisso como gatilho para iniciar a coliso do deutrio com o trtio. A bomba de hidrognio, Ivy Mike (com intensidade equivalente detonao de 10,4 megatoneladas de T.N.T.) foi testada a 31 de Outubro de 1952, em Eniwetok. A primeira bomba de hidrognio explodiu durante uma experincia feita pelos Estados Unidos da Amrica em 1952. Detonou com uma fora de dez megatons, igual exploso de dez milhes de toneladas de TNT, um forte explosivo convencional. A potncia desta terrvel arma mostrou ser 750 vezes superior das primeiras bombas atmicas e suficiente para arrasar qualquer grande cidade. Em 1961, a Rssia experimentou a bomba mais poderosa at ento concebida (apelidada de Tsar Bomba), qual foi atribuda uma fora de 57 megatons. At os dias de hoje, incio do sculo XXI, ainda no possvel controlar a reao de fuso nuclear para aplicaes pacficas, como j realizado como a fisso nuclear. Um dos fatores que pesam contra o seu uso a falta de uma maneira para se controlar temperaturas altssimas (cerca de 100 milhes de graus Celsius).

14 - 1953- Frits Zernike - PRMIO NOBEL Inveno do microscpio de contraste de fase

Microscpio de contraste de fase

Microscpio de contraste de fase.

Fungo da espcie Morchella elata, vista atravs de um microscpio de contraste de fase. Microscpio de contraste de fase o equipamento tem como princpio a transformao das diferentes fases dos raios de luz em diferenas luminosas. Esta baseado no princpio da difrao da luz.

O microscpio de contraste de fase foi um invento do cientista holands Frits Zernike (1888-1966), que recebeu o Prmio Nobel de Fsica em 1953, por trabalhos nesta rea de conhecimento.

15 - 1953 David Warren inveno da caixa preta para aeronaves

Caixa negra .

Gravador de dados de vo (Flight Data Recorder).

Gravador de voz da cabine (Cockpit Voice Recorder).

Outros modelos de caixa-preta.

Militares seguram caixa-preta do Boeing 737-800 do Vo Gol 1907.

Cilindro do gravador de voz da cabine do Gol 1907, encontrado enterrado com o auxlio de um detector de metal. Foto: AgnciaBrasil A caixa-preta ou caixa-negra nome popular de um sistema de registro de voz e dados existente nos avies (e mais recentemente nas locomotivas dos Estados Unidos da Amrica e Europa). O som ambiente das cabinas de comando e do sistema de udio so gravados pelo "Gravador de Voz", ou CVR (de Cockpit Voice Recorder), e os dados de performance como velocidade, acelerao, altitude e ajustes de potncia, entre tantos outros, gravado em outro equipamento conhecido como "Gravador de Dados", ou FDR (de Flight Data Recorder). So, portanto, dois equipamentos distintos e independentes, mas ambos com uma inscrio eletrnica de tempo, que fundamental para colimar ou superpor os eventos de voz com os eventos de performance. So colocadas normalmente na cauda do avio e feitas de materiais muito resistentes, como ao inoxidvel e titnio, capazes de suportar uma acelerao de 33 km/s, um impacto de 3.400G (1G= acelerao da gravidade da Terra), temperaturas de at 1.100C por uma hora, e presso aqutica em profundidades de at 6.000 m, de forma a permitir que em caso de acidente se consigam recuperar os registros e investigar as causas do acidente. Sistemas nos avies

A incorporao destes sistemas nos avies permitiu a melhoria da segurana nas viagens areas, j que foi possvel assim detectar falhas que anteriormente davam origem a acidentes graves cuja causa no era possvel ou muito difcil de determinar. Nos anos 50 era freqente o acrscimo de novos equipamentos s aeronaves, e os pilotos Estadunidenses costumavam apelid-los de caixas-pretas (another "black box" installed in our plane). E, de fato, os primeiros registradores de voz de cabina eram realmente pretos como todos os demais avinicos. Logo se percebeu que, aps um acidente, era bem mais fcil encontrar o equipamento entre os destroos se ele possusse uma cor destacada. Hoje, eles geralmente apresentam uma cor laranja ou vermelho vivo, e ao contrrio do que muitos pensam, ela no possuiu um transmissor de GPS. Quando submersa, o que dificulta a sua identificao visual, a caixa negra capaz de emitir um pulso sonoro, na frequencia de 37,5 kHz, a uma profundidade de at 4.267 m Gravadores de fita compactos A primeira caixa-preta foi idealizada por Adolf Hitler aps a morte de seu amigo e ministro Fritz Todt, num acidente areo, em fevereiro de 1942. Desde ento, todos os avies importantes da fora area alem eram obrigados a ter instalado o dispositivo que gravava magneticamente as conversas dentro do avio, no entanto a inveno de seu primeiro prottipo atribuida ao Dr. David Warren na Austrlia em 1953 porque aps a derrota alem na Segunda Guerra o mecanismo ficou esquecido. Foi no final da dcada de quarenta que se desenvolveu um gravador que utilizava como meio armazenador uma fita de metal, que era, de forma inerente, muito mais resistente s chamas do que a fita plstica convencional . Desta forma, o equipamento com este tipo de fita se tornou mais apropriado para resistir um acidente aeronutico. Atualmente j se usam equipamentos baseados em bancos de chips em invlucro resistente chamas e impactos com capacidade bem superior. Inicialmente as autoridades australianas duvidaram da utilidade do artefato e ainda houve uma feroz resistncia ao seu uso por parte dos pilotos, que se sentiam sob vigilncia e viam a possibilidade de ter sua memria manchada pelas sombras da impercia ou - pior - o uso poltico das gravaes pelos patres. Mas em 1958, foi integrado a aviao britnica e estadunidense. Hoje, a "caixa-preta" um instrumento de uso obrigatrio e universal, e as autoridades aeronuticas so unnimes quanto a sua utilidade e valor. Como resultado dos protestos dos pilotos e seus respectivos sindicatos em poca imediatamente anterior sua introduo, todos os equipamentos de Gravao de Voz ou CVR possuem um boto "Erase", ou apagador, que permite, somente aps um pouso normal, apagar todo o contedo gravado pelo equipamento, impedindo assim um uso inapropriado ou antisigiloso de suas gravaes.

16 - 1953 Descoberta do DNA

Friedrich Miescher. A histria do ADN comea no final da dcada de 1860, com a chegada do mdico suo Friedrich Miescher (1844-1895) Universidade de Tbingen, uma pacata cidade no sul da Alemanha. O jovem pesquisador estava disposto dedicar-se ao estudo da qumica da clula e escolheu essa universidade porque nela o qumico Felix Hoppe-Seyler (1825-1895) havia inaugurado um importante laboratrio de qumica fisiolgica. Na poca floresciam idias a respeito das origens e funes das clulas, aps a queda da teoria da gerao espontnea. A teoria celular estabelecia-se como um dos pilares da Biologia. Por tudo isso, as clulas atraam a ateno de estudantes entusiasmados, como Miescher.

17 - 1954 Daryl Chapin, Calvin Fuller e Gerald Pearson Clula Solar

Clula solar

Uma clula solar, feita de silcio policristalino

Uma clula solar (tambm chamada clula fotoeltrica ou clula fotovoltaica) um dispositivo eltrico de estado slido capazes de converter a luz diretamente em energia eltrica por intermdio do efeito fotovoltaico. Os conjuntos de clulas usadas para fazer mdulos solares utilizados na captura de energia da luz solar so conhecidos como paineis ou placas solares. A energia gerada por este mdulos solares chamada energia solar fotovoltaica. O termo "clula fotoeltrica" tambm usado para componentes eletrnicos capazes de medir a intensidade luminosa, traduzindo-a em uma corrente eltrica proporcional. Incluem-se nesta categoria os fotodiodos, fototransistores, LDRs (resistores dependentes de luz, base de sulfeto de cdmio), fotoclulas de selnio e outros. Uma aplicao tpica destes sensores de luz em fotmetros, usados para medir a iluminao de uma cena a ser fotografada. O efeito fotovoltaico foi descoberto pela primeira vez em 1839 por Alexandre Edmond Becquerel. Entretanto, s em 1883 foram construdas as primeiras clulas fotoeltricas, por Charles Fritts, que cobriu o selnio semicondutor com uma camada extremamente fina de ouro de modo a formar junes.

18 - 1955- Willis E. Lamb e Polykarp Kusch Descoberta da estrutura fina do tomo de Hidrognio

Willis E. Lamb

Polykarp Kusch

Willis Eugene Lamb (Los Angeles, 12 de julho de 1913 Tucson, 15 de maio de 2008) foi um fsico estadunidense. Foi Nobel de Fsica em 1955, por descobertas relativas estrutura fina do espectro de hidrognio. Polykarp Kusch (Blankenburg, 26 de Janeiro de 1911 Dallas, 20 de Maro de 1993) foi um fsico alemo. Foi Nobel de Fsica em 1955 pela determinao precisa do momento magntico do eltron.

19 - 1955 - Lloyd Conover descoberta da Tetraciclina

As Tetraciclinas so um grupo de antibiticos usados no tratamento das infeces bacterianas. Esta discusso refere-se a ambos grupo e em especial prpria tetraciclina. As aces dos outros membros do grupo so semelhantes.

A tetraciclina foi descoberta por Lloyd Conover da farmacutica Pfizer. A patente de 1955.

20 - 1955 - Narinder Singh Kanpany inveno da Fibra ptica

Narinder Singh Kapany (Moga, Punjab, 1927) um fsico indiano, conhecido como o inventor da fibra ptica. Nascido na cidade de Moga, no estado do Punjab, Kapany graduou-se na Agra University em Dehradun, completou seus estudos avanados em ptica no Imperial College of Science and Technology de Londres, recebeu seu Ph.D. na University of London em 1955 e vive nos Estados Unidos desde a metade dos anos 1960. Em 1952, com base nos estudos efetuados pelo fsico ingls John Tyndall de que a luz poderia descrever um trajetria curva dentro de um material (no experimento de Tyndall esse material era a gua), Kapany pde concluir suas experincias que o levaram inveno da fibra ptica. A fibra ptica um excelente meio de transmisso utilizado em sistemas que exigem alta largura de banda, tais como: o sistema telefnico, videoconferncia, redes locais (LANs), etc. H basicamente duas vantagens das fibras pticas em relao aos cabos metlicos: A fibra ptica totalmente imune a interferncias eletromagnticas, o que significa que os dados no sero corrompidos durante a transmisso. Outra vantagem que a fibra ptica no conduz corrente eltrica, logo no haver problemas com eletricidade, como problemas de diferena de potencial eltrico ou problemas com raios. O princpio fundamental que rege o funcionamento das fibras pticas o fenmeno fsico denominado reflexo total da luz. Para que haja a reflexo total, a luz deve sair de um meio mais refringente para um meio menos refringente, e o ngulo de incidncia deve ser igual ou maior do que o ngulo limite (tambm chamado ngulo de Brewster).