1º trabalho base dados

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Escola Secundária de Santo André Curso EFA Dupla Certificação Instalação e Manutenção de Sistemas Informáticos. Turma 4S Anabela Alcântara 14-12-2009 Base de Dados Modelos Principais SGDB'S

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Page 1: 1º trabalho base dados

Escola Secundária de Santo André

Curso EFA – Dupla Certificação Instalação e Manutenção de

Sistemas Informáticos. Turma 4S

Anabela Alcântara

14-12-2009

Base de Dados

Modelos

Principais SGDB'S

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Índice

Introdução 3

Conceito Base de Dados 4

Modelos Pré Relacional - Modelo Hierárquico 4

Modelo em rede 5

Modelo Relacional 5

Doze regras para base dados ser relacional 8

Principais SGDB’S 10

SQL 10

Tipos de Linguagem 11

Cláusulas / Operadores relacionais e lógicos 12

Função Agregação 13

INFORMIX 13

ORACLE 14

Garantias Oracle 14

Disponibilidade 14

Conectividade 15

Manutenção Flexível 15

Segurança 15

Utilizadores da Base de Dados 16

Utilizadores Finais / Analistas e Programadores 16

Administradores de Base de Dados 17

Conclusão 18

Bibliografia 19

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3

Introdução

Numa empresa encontram-se espalhados pelas várias secretárias, computadores, estes

com informações guardadas, que por vezes o seu utilizador não consegue encontrar a

informação que necessita numa determinada circunstância, para resolver um certo

assunto. Daí o interesse num bom programa de software, para poder guardar um

importante relatório, uma tabela de preços, uma carteira de clientes, enfim onde guardar

toda a informação que circula ao nosso redor, quer seja em ambientes empresariais quer

seja na relação dos cidadãos com a sociedade.

Temos assim o Sistema de Gestão de Base de Dados, que tem vindo a evoluir, desde os

primeiros modelos de base de dados, que foram, o modelo hierárquico e o modelo em

rede. Hoje em dia usamos modelos relacionais muito eficazes, como vamos poder ler no

seguinte trabalho.

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4

CONCEITO DE BASE DADOS

Base de dados é o local onde se podem guardar vários tipos de informação, de um modo

organizado, metódico e seguro, permitindo formas eficazes de manutenção e consulta. O

conceito de base de dados está associado à gestão de grandes volumes de dados, o

tempo acabou por mostrar que uma base de dados, é a melhor forma de manter

informação, independentemente do seu volume. Antes da existência dos computadores,

a forma como se guardava a informação, era muito pouco eficaz, com muitas

desvantagens para os utilizadores. Com o aparecimento das bases de dados

computacionais, o arquivo de informação tornou-se mais eficaz, contudo foi necessário

implantar um sistema de gestão, apareceu assim, o Sistema de Gestão de Dados

(SGDB). SGDB é um conjunto de serviços, ou seja, de aplicações software que

permitem o acesso aos dados de maneira simples, autoriza um acesso às informações a

múltiplos utilizadores e permite manipular os dados presentes na base de dados

(inserção, supressão, modificação).

O SGDB normalmente adopta um modelo de dados, de forma pura, reduzida ou

estendida. Assim temos:

MODELOS PRÉ RELACIONAL

Modelo Hierárquico

Este modelo é um tipo de sistema de gestão de base de dados que liga registos numa

estrutura de dados em árvore através de ligações, de modo a que cada registo tenha

apenas um possuidor. As estruturas hierárquicas foram muito usadas nos primeiros

sistemas de gestão de base dados mainframe. Devido às suas restrições, é frequente que

não possam ser usados para relacionar estruturas que existem no mundo real. Os

registos são organizados como árvores. Cada árvore tem uma raiz, que é um pseudonó,

cada nó é um registo, mas a raiz tem apenas a função de ser uma origem comum. A base

de dados hierárquica é uma colecção de árvores da base de dados:

- Não podem existir ciclos entre os nós (registos)

- Ligações formadas devem ser de 1..1 ou 1..n

Page 5: 1º trabalho base dados

5

Se a relação de um para muitos for violada então a hierarquia transforma-se numa rede.

Modelo em rede

Elimina o conceito de hierarquia, permitindo que um mesmo registo possua várias

associações. O Modelo em rede é composto por uma estrutura mais completa, possui

propriedades básicas de registos, conjuntos e ocorrências, utiliza uma linguagem de

definição de base de dados (DDL) e uma linguagem de manipulação de dados (DML).

A estrutura deste modelo é formada por: entidade (registos); atributos (itens de dados);

tipo de registo e ocorrência do registo. É um modelo com um sistema de navegação.

MODELO RELACIONAL

É um modelo de dados que se baseia no princípio em que todos os dados estão

guardados em tabelas (relações). A sua definição é teórica e baseada na Lógica de

Predicados e na Teoria dos Conjuntos. Este conceito foi criado por Edgar Frank Codd

em 1970. O Modelo Relacional foi o primeiro modelo de dados descrito teoricamente,

passando os já existentes a ser conhecidos como Modelo Hierárquico, Modelo em Rede

ou Codasyl e Modelo de Listas Invertidas. Só depois do modelo relacional é que o

modelo hierárquico e em rede, passaram a ser descritos em linguagem formal. Depois

do Dr.Codd este modelo foi desenvolvido por Chris Date e Hugh Darwen como modelo

geral de dados. No Terceiro Manifesto (1995) eles mostraram como o modelo relacional

pode ter características de orientação a objecto sem comprometer os seus princípios

fundamentais.

A linguagem padrão para os bancos de dados relacionais, SQL. é vagamente

remanescente do modelo matemático. Actualmente esta linguagem é adoptada, apesar

das suas restrições, porque é mais antiga e muito mais popular que qualquer outra

linguagem de banco de dados. No modelo relacional os dados são apresentados como

relações matemáticas, ou seja, um subconjunto do produto Cartesiano de n conjuntos.

No modelo matemático a análise dos dados é feita em lógica de predicados de dois

valores; isto significa que existem dois possíveis valores para uma proposição:

verdadeira ou falsa. Os dados são tratados pelo cálculo relacional ou álgebra relacional.

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Neste modelo podemos criar um modelo lógico consistente da informação a ser

armazenada. Este modelo lógico pode ser refinado através de um processo de

normalização. Um banco de dados construído, baseado no modelo relacional, estará

inteiramente normalizado. Nas bases de dados relacionais a interface é constituída pelas

APIs (Application Programing Interface, que consiste num conjunto de rotinas e

padrões estabelecidos por um software para a utilização das suas funcionalidades por

programas aplicativos que não querem os detalhes de implementação do software, mas

sim os seus serviços.) ou drivers do SGBD, que executam comandos na linguagem

SQL.

Os blocos básicos do modelo relacional são o domínio, ou tipo de dado. Uma Tupla é

um conjunto de atributos que são ordenados em pares de domínio e valor. Uma relvar

(variável relacional) é um conjunto de pares ordenados de domínio e nome que serve

como cabeçalho para uma relação. Uma relação é similar ao conceito de tabela e uma

tupla é similar ao conceito de linha.

O princípio básico do modelo relacional é o princípio da informação: toda a informação

é representada por valores em relações relvars. Assim, as relvars não são relacionadas

umas às outras no momento do projecto. Entretanto, os projectistas utilizam o mesmo

domínio em várias relvars, e se um atributo é dependente de outro, esta é garantida

através da integridade referencial.

Exemplo de uma base de dados:

Simples descrição de alguns relvars e seus atributos

Cliente (ID Ciente, ID Taxa, Nome, Endereço; Cidade, Estado, CEP, Telefone)

Pedido de Compras (Número do Pedido, ID Cliente, Factura, Data do pedido,

Data prometida, status

Item do Pedido (Número do pedido, Número do item, Código do produto,

Quantidade)

Nota Fiscal (Número da nota, ID Cliente; Número do pedido, Data, Status)

Item da nota fiscal (Número da nota, Número do item, Código do produto,

Quantidade vendida)

Os atributos a negrito são chaves candidatas, normalmente é escolhida arbitrariamente e

escolhida para ser chamada de chave primária e utilizada preferencialmente.

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Os atributos sublinhados são as chaves estrangeiras, que referem-se ao tipo de

relacionamento entre as tabelas de dados, da base de dados.

Chave candidata é um identificador único que garante que nenhum atributo será

duplicado; Uma chave pode ser formada por vários atributos.

Exemplo tabular: CLIENTE

ID Ciente ID Taxa Nome Endereço Telefone

1234567890 555-55351220 Paulo Carlos Rua Bigodes,

78

201563912

2223344556 555-55332221 Joana Pinto Rua Bela,36 201489645

3334445563 555-55333222 Joaquim

Pereira

Av.

Republica,55

201464379

4235641694 555-53255523 Francisco Belo Rua Paulina,

20

967892165

Se tentarmos inserir um novo Cliente com o ID4235641694, irá violar o projecto da

relvar pois o ID Cliente é uma chave primária já existente. O DBMS (Database

Management System- é conjunto de programas que controla a criação, manutenção e

utilização da base de dados) deve rejeitar uma transacção como esta e deve acusar um

erro de violação da integridade. As chaves estrangeiras são condições de integridade

que garantem que o valor de um atributo é obtido de uma chave candidata de outra

relvar, por exemplo na relvar Pedido o atributo IDCliente é uma chave estrangeira. Uma

união é uma operação que retorna a informação de várias relvars de uma vez. Através da

união podemos consultar na base de dados quais são os clientes, pedidos e notas. Se nós

queremos apenas as tuplas de um cliente específico, podemos especificar isto utilizando

uma condição de restrição. Se queremos obter todos os pedidos do cliente com ID

3334445563, podemos consultar a base de dados para que esta retorne toda a linha na

tabela de Pedidos com ID Cliente igual a 3334445563 e agrupar a tabela de pedidos

com a tabela de itens de pedido baseado no Número do pedido.

A normalização da base de dados é realizada quando se projecta uma base de dados

relacional, para melhorar a consistência lógica do projecto e o desempenho

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transaccional. Existem dois sistemas mais comuns de paginação, que ajudam na

representação visual do modelo relacional, são estes DER (diagrama de entidade-

relacionamento) e IDEF utilizado no método IDEF1X criado pela Força aérea

americana baseado no DER.

DER- modelo diagramático que descreve o modelo de dados de um sistema com

alto nível de abstracção. É a principal representação do Modelo de Entidades e

Relacionamento. É usado para representar o modelo conceitual do negócio.

- MER: Conjunto de conceitos e elementos de modelagem que o projectista de

base de dados precisa de conhecer. O Modelo é de Alto Nível.

- DER: Resultado do processo de modelagem executado pelo projectista de

dados que conhece o MER.

TIPOS DE RELAÇÕES SÃO:

- Relação 1..1 (um para um)- indica que as tabelas têm relação unívoca entre si.

- Relação 1..n (um para muitos)- a chave primária da tabela que tem o lado 1 vai

para a tabela do lado N. No lado N ela é chamada de chave estrangeira.

- Relação n..n (muitos para muitos)- quando tabelas têm entre si relação n..n, é

necessário criar uma nova tabela com as chaves primárias das tabelas

envolvidas, ficando assim uma chave composta, formada por diversos campos-

chave de outras tabelas. A relação reduz-se para 1..n, sendo que o lado n ficará

com a nova tabela criada.

Edgar Frank Codd, em 1985 publicou um artigo onde definia 12 regras para que um

Sistema de Gestão Base de Dados fosse considerado relacional:

Numa base de dados relacional, todos os dados, são apresentados de uma só

forma, em tabelas bidimensionais.

Cada elemento de dado fica bem determinado pela combinação do nome da

tabela onde está armazenado, do valor da chave primária e respectiva coluna.

Valores nulos são suportados para representar informação não disponível ou não

aplicável, independentemente do domínio dos respectivos atributos.

Os metadados são representados e acedidos da mesma forma que os próprios

dados.

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Apesar de um Sistema Relacional poder suportar várias linguagens, terá que

existir pelo menos uma com as seguintes características:

- Definição de dados;

- Definição de views;

- Manipulação de dados, com possibilidade de utilização interactiva ou em

programas de aplicação;

- Definição de restrições de integridade;

- Manipulação de transacções

- Definição de acessos

Numa view, todos os dados actualizáveis que forem modificados, devem constar

nas tabelas da base de dados

Capacidade de tratar uma tabela, base ou virtual, como se fosse um simples

operando, em operações de consulta e de actualização.

Alterações na organização física dos ficheiros ou no método de acesso a esses

ficheiros, não devem afectar o nível conceptual – Independência física.

Alterações no esquema da base de dados, que não envolvam remoção de

elementos, não devem afectar o nível externo – Independência lógica.

As restrições de integridade devem poder ser especificadas numa linguagem

relacional, independentemente dos programas de aplicação, e armazenadas no

dicionário de dados.

O facto de uma base de dados estar centralizada numa máquina, ou repartida por

várias, não se deve repetir ao nível da manipulação de dados.

Se existir no sistema uma linguagem de mais baixo nível (tipo record.oriented),

ela não deverá permitir ultrapassar as restrições de integridade e segurança.

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PRINCIPAIS SGDB`S

SQL

SQL, Structured Query Language, ou Linguagem de Consulta Estruturada, é uma

linguagem de pesquisa declarativa para Base de Dados. As suas características foram

inspiradas na álgebra relacional.

Este tipo de linguagem, foi desenvolvida no inicio dos anos 70 nos laboratórios da IBM,

e tinha como objectivo comprovar a viabilidade da implementação do modelo

relacional. O seu nome original era SEQUEL (Structured English Query Language).

A primeira implementação comercial de SQL foi realizada pela Rlational Software, Inc.,

Hoje conhecida pela Oracle Corporation. Nos dias de hoje, a linguagem SQL é

considerada um standard dos Sistemas de Gestão de Base de Dados Relacionais

(SGBDR), por isso todos os fabricantes a integram nos seus produtos.

SQL pertence `a 4ª Geração das Linguagens de Programação, da qual é única

sobrevivente, e não é considerada uma evolução às línguas de 3ª geração, pois estas tem

características diferentes.

A linguagem SQL é reconhecida pela sua simplicidade, não só pelos informáticos,

como pelos gestores, utilizadores, administradores de base de dados, etc.A sua principal

diferença em relação às linguagens de 3ª geração, é a ausência de um objectivo pré-

definido , coisa que no SQL está bem determinado: proporcionar o interface entre o

SGBDR e o utilizador, através da manipulação de dados.

SQL implementa os conceitos definidos no modelo relacional, reduzindo as

incompatibilidades entre os sistemas e evitando a opção por arquitecturas que implicam

maiores custos de desenvolvimento e maior esforço financeiro e humano por parte dos

intervenientes.

Com a linguagem SQL podemos o Controlar o acesso dos utilizadores à base de dados;

o Criar, alterar e remover todas as componentes de uma base de dados, como

tabelas, índices, views, etc.;

o Inserir, alterar e apagar dados;

o Interrogar a base de dados;

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o Obter a garantia da consistência e integridade dos dados;

Tipos de linguagem SQL:

DML – Linguagem de Manipulação de Dados (subconjunto da linguagem usada

para inserir, actualizar e apagar dados)

o INSERT (inserir registo a uma tabela existente)

o UPDATE (mudar valores de dados numa ou mais linhas da tabela

existente)

o DELETE (remover linhas existentes de uma tabela)

DDL – Linguagem de Definição de Dados (permite ao utilizador definir tabelas

novas e elementos associados)

o CREATE (cria um objecto, ex: Tabela, dentro da base de dados)

o DROP (apaga um objecto da base de dados)

o ALTER (permite ao usuário alterar um objecto, adicionando uma coluna

a uma tabela já existente)

o ALTER TABLE

o CREATE INDEX

o ALTER INDEX

o DROP INDEX

o CREATE VIEW

o DROP VIEW

DCL - Linguagem de Controlo de Dados (controla as autorizações dos usuários)

o GRANT (autoriza o usuário a setar ou executar operações)

o REVOKE (remove ou restringe a capacidade de um usuário na execução

de operações)

o ALTER PASSWORD

o CREATE SYNONYM

DTL - Linguagem de Transacção de Dados

o BEGIN WORK ou START TRANSACTION (usado para marcar o

começo de uma transacção na base de dados, que pode ser completa ou

não)

o COMMIT (envia os dados alterados)

o ROLLBACK (faz com que as alterações nos dados existentes, desde o

último COMMIT ou ROLLBACK sejam rejeitadas)

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QDL – Linguagem de Consulta de Dados (Com apenas um comando, é a mais

utilizada)

o SELECT (permite ao usuário fazer consultas simples ou mais

elaboradas)

Cláusulas:

São condições de modificações, utilizadas para definir ou alterar os dados pretendidos.

FROM (é utilizada para especificar a tabela pretendida)

WHERE (especifica as condições dos registos seleccionados)

GROUP BY (utilizada para separar os registos seleccionados em grupos específicos)

HAVING (utilizada para expressar a condição e satisfazer cada grupo)

ORDER BY (dar uma ordem especifica aos registos seleccionados)

DISTINCT (Utilizada para seleccionar dados sem repetição)

Operadores Lógicos: Actuam sobre expressões retornando sempre valores lógicos como

falso ou verdadeiro.

AND – retorna verdadeiro se ambas as partes forem verdadeiras.

OR – Basta uma parte ser verdadeira para retornar verdadeiro.

NOT – Inverte o estado, de verdadeiro passa para falso e vice-versa

Operadores Relacionais:

> Maior que

< Menor que

>= Maior ou igual

<= Menor ou igual

= Igual

< > Diferente

BETWEEN (especifica um intervalo de valores)

LIKE (utilizado na comparação de um modelo e para especificar os registos da base de dados)

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Funções de Agregação

Têm como objectivo obter informação sobre conjuntos de linhas especificados na

cláusula WHERE, ou sobre grupos de linhas indicados na cláusula GROUP BY.

AVG – Devolve a Média de todos os valores do campo

COUNT- Devolve o número de linhas

SUM – Devolve a Soma de todos os valores do campo

MAX – Devolve o Maior valor do campo.

MIN – Devolve o Menor valor do campo

INFORMIX

Informix é um conjunto de sistemas que gerem a base de dados relacionais. Foi

concebido e projectado por Roger Sippl no final dos anos 70 e fundada em 1980,

tornando-se pública em 1986.Na década de 90 foi o segundo sistema mais utilizado

depois da Oracle. Em 2001 a IBM adquiriu a Informix e fica com dois sistemas de bases

de dados, Informix e DB2, os quais utilizam a mesma tecnologia. Em 2005, a IBM

lançou a versão 10 do Informix IDS.

BASE DE DADOS ORIENTADOS A OBJECTOS

Se o Modelo Relacional transforma os bytes crus em informação com significado, o

aparecimento dos objectos adiciona uma outra camada – o comportamento da

informação. O objectivo principal é juntar no mesmo arquivo os dados e as regras de

manutenção e validação. A fórmula passa a ser Objecto = dados + regras. Um exemplo

desta linguagem é, Java, linguagem de terceira geração que assume a fórmula com outro

vocabulário: classe = variáveis + métodos.

Em 1997, o lançamento da versão 8 do Oracle Server veio juntar a opção Objects

Options, tratava-se de uma forma de simular a existência de objectos do modelo

relacional, por isso, a Oracle foi avisando que se tratava de um Object-Relational, ou

seja, um ORDBMS .O passo definitivo foi dado com o lançamento da Oracle 8i, em

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1999, que traz incorporado a máquina virtual Java dentro do motor de base de dados

relacional, o que permite especificar a lógica aplicacional inteira recorrendo apenas à

linguagem Java.

ORACLE

Oracle Server ou Oracle Data Server, é um sistema de gestão de bases de dados

relacionais. Com este servidor pode ser armazenado grande volume de dados, para

ficarem acessíveis a um grande número de utilizadores. O Oracle suporta vários tipos de

dados, tais como, dados numéricos e de texto, imagens, sons e vídeos. Estes dados são

armazenados como colunas de tabelas e podem apenas serem pesquisadas como tal.

Para facilitar as capacidades de tratamento para cada tipo de dados, a Oracle

disponibiliza motores de execução adicionais, chamados cartridges. Estes permitem que

sejam efectuadas consultas que contemplam a especificidade de cada tipo de dados. Por

exemplo: ConTest cartrigde,para dados do tipo texto; Image cartrigde para imagens;

Spatial cartrigde para mapas; vídeo cartrigde para vídeos, etc.

Um sistema como Oracle tem que garantir :

Disponibilidade – Tem a disponibilidade de distribuir o processamento quer através

de máquinas multiprocessador, quer através do agrupamento de várias máquinas a que

se chama um cluster. Um cluster permite que disponibilidade da base de dados seja

transparente aos utilizadores. Deste modo quando uma máquina falha, outra poderá

recuperar o processamento.

Escalabilidade – Actualmente é o servidor mais sofisticado dos sistemas de gestão de

base de dados, com versões para diversas plataformas computacionais: AIX, HP-UX,

SunOS, VMS, VAX, Windows NT, Unixware, SCO UNIX, Linux, etc. A

implementação comercial do Oracle Server, copreende três dimensões:

Oracle Server Personal Edition

Oracle Server Workgroup Edition

Oracle Server Enterprise Edition

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Conectividade – Permite que vários computadores partilhem informação através de

uma rede. Desde ambientes Cliente/servidor, intranets, ou extranets, este servidor está

acessível às conexões através de um variado conjunto de protocolos.

Manutenção Flexível – Um sistema de base de dados compreende uma série de

objectos lógicos que necessitam de uma manutenção atenta e complexa. O Oracle

ORDBMS apresenta uma arquitectura bastante poderosa e flexível, o que vai fazer com

que tenha uma manutenção mais fácil. O conhecimento da arquitectura Oracle e a

correcta utilização de todos os meios disponíveis, permitem efectuar uma manutenção

flexível ao ponto de maximizar o ciclo de vida da base de dados.

Segurança – Uma base de dados com multiutilizadores requer a existência de

mecanismos de segurança para que a base de dados possa ser acedida por várias

pessoas, estas com níveis de responsabilidade diferentes, de modo que a integridade dos

dados não seja afectada. O Oracle tem vários mecanismos de autenticação, que vão

desde uma password até á utilização de mecanismos de autenticação externos (sistemas

operativos ou outros). Cada utilizador da base de dados não pode aceder livremente nem

efectuar qualquer acção sobre a base dados, sem possuir o respectivo privilégio para

isso. O mecanismo de controlo de utilizadores do Oracle RDBMS é orientado por duas

vertentes: privilégios e perfis.

Os privilégios: para um utilizador se poder conectar á base de dados necessita de possuir

um privilégio chamado CREATE SESSION. Existem dois tipos de privilégios: os que

controlam as acções que um utilizador pode efectuar, ao nível dos sistemas, e os que

controlam os objectos a que o utilizador pode aceder, ou seja ao nível dos dados. Para

tornar a gestão dos privilégios mais maleável, podem ainda ser criados conjuntos de

privilégios chamados roles.

Os perfis: são um conjunto de valores atribuídos a cada um dos recursos controláveis.

Cada perfil tem um nome e pode ser atribuído a um ou mais utilizadores. Com a versão

8 do Oracle, foram introduzidos mecanismos de limitação de recursos ainda mais

avançados que se estenderam á gestão de passwords. Esta gestão de passwords permite

imprimir um período de renovação das passwords, á imagem do que pode ser

implementado em alguns sistemas operativos.

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Utilizadores de Base de Dados

A base de dados pode ter utilizações distintas que vão desde os sistemas transaccionais

em tempo real – OLTP- (on-line Transaction Processing), aos sistemas de suporte à

decisão - DSS – (Decision Suport System). Existem Três grupos que interagem com a

base de dados:

Utilizadores Finais: constituem o grupo que deu origem à existência da base de

dados, estão subdivididos em grupos de acordo com a estrutura da organização a

quem se destina a base de dados. Exemplo dos funcionários bancários, o sobre a

base de dados, mas só até um determinado nível, ao contrário o Gerente pode

efectuar uma manipulação dos dados a um nível superior e posteriormente o

Director efectua consultas avançadas sobre os dados que estão barradas aos

níveis inferiores.

Analistas e Programadores: O analista vai conceber a forma como os

utilizadores interagem com os dados. Vai criar a especificação de todos os

objectos lógicos que irão servir de suporte aos dados. O programador faz a

construção das aplicações, com base nos objectos especificados pelos analistas e

durante o desenvolvimento da aplicação, a especificação eventualmente vai

evoluindo e sendo modificada.

O ESQUEMA REPRESENTA O MODO COMO CADA INTERVENIENTE INTERAGE COM A BASE DE DADOS

Utilizadores Comandos

Aplicações Dados

Entrevistas

Base de

Dados

Oracle

Imp

lemen

tação

Programado

res Analistas

Construção dos objectos lógicos

Especificações Objec. Lógicos

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Administradores de base de dados - DBA (Database Administrator): devem

criar a documentação sobre a base de dados que deverá reflectir a cada momento

a configuração da base, com a dupla função de ajudar o DBA de serviço e de

tornar o sistema administrável para outro DBA.O administrador é responsável

pela instalação, configuração e actualização (upgrades) do software do servidor

Oracle. DBA é responsável pela politica de backups consistentes, deve ter

consciência onde e como estão salvaguardados os dados, para que possa

responder a cada tipo de falha. Uma sólida politica de backup depende de dois

factores: o tipo de base (teste, desenvolvimento, produção), no caso de ser

produção, qual a quantidade de dados que a organização se pode dar ao luxo de

perder. O DBA deve ainda efectuar um planeamento do crescimento da base,

uma previsão de saturação dos recursos existentes de modo a poder antecipá-la,

deve prestar apoio constante às equipas de desenvolvimento, carregamentos em

massa, instalações específicas, disponibilidade da base, dicas de optimização do

código das aplicações, enfim, para um extenso número de actividades, daí o

DBA ter que estar sempre disponível para apoiar. O DBA também é responsável

pela segurança, é ele que cria os utilizadores e seu devido acesso, como também

elimina, os que, por erro ou excesso, estão a consumir recursos em demasia. O

DBA é o elo de ligação entre a organização e o suporte técnico da Oracle.

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Conclusão

Uma boa escolha da base de dados, é fundamental ao bom funcionamento de qualquer

tipo de empresa. As bases de dados fazem parte do dia-a-dia de milhões de pessoas, que

em diferentes situações, utilizam o acesso à base de dados, por exemplo: o simples

movimento de inserir o cartão multibanco numa caixa automática, ao responder a um

inquérito, ou uma simples inscrição num ginásio.

O programa que faz a gestão dos dados de todos nós chama-se Sistema de Gestão de

Bases de Dados e deve permitir o armazenamento fiel de grandes volumes de dados,

assim como uma velocidade de pesquisa eficaz.

Page 19: 1º trabalho base dados

19

Bibliografia

Curso Completo Oracle 8i – Luís Moreno Campos

Site na Internet:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Base_de_dados