12/09/2015 - jornal semanário - edição 3164

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Culto à tradição que ultrapassa gerações Festejos gaúchos são cultivados de pai para filho e se mantêm vivos ao longo do tempo DIVULGAÇÃO BENTO GONÇALVES Sábado 12 DE SETEMBRO DE 2015 ANO 48 N°3164 R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br Mercado de trabalho Oportunidades a partir da demissão Saiba como agir em tempos de crise e entenda que perder o emprego pode não ser o fim do mundo Páginas 18 e 19 Páginas 16 e 17 Semana Farroupilha

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12/09/2015 - Jornal Semanário - Edição 3164 - Bento Gonçalves/RS

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Culto à tradição que ultrapassa gerações

Festejos gaúchos são cultivados de pai para filho e se mantêm vivos ao longo do tempo

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ÇÃO

BENTO GONÇALVESSábado12 DE SETEMBRO DE 2015ANO 48 N°3164

R$ 3,00 www.jornalsemanario.com.br

Mercado de trabalho

Oportunidades a partir da demissãoSaiba como agir em tempos de crise e entenda que perder o emprego pode não ser o fim do mundo Páginas 18 e 19

Páginas 16 e 17

Semana Farroupilha

Criatividade na criseEditorial

A situação econômica do país não favorece os menos qua-lificados. São eles os mais atingidos quando as empresas co-meçam a realizar demissões e reduzir o seu quadro funcional. Porém, não basta apenas lamentar o emprego perdido, mas sim correr atrás de uma melhor qualificação para se recolocar novamente no mercado de trabalho. Ou, quem sabe, abrir o seu próprio negócio e inovar.

O mercado de trabalho não absorve mais pessoas que sabem fazer apenas uma coisa só. Nem mesmo o diploma de graduação é ga-rantia de estabilidade. As empresas estão atrás dos criativos, daqueles que são capazes de desempenhar mais de uma função

ao mesmo tempo. Está valendo muito mais remunerar melhor aquele que trabalha por dois. E, por incrível que pareça, mui-ta gente não se deu conta disso. O bom profissional pode ser

até mesmo aquele que executa as tarefas mais simples dentro do quadro da empresa.

É preciso entender que na crise também é possível crescer e se qualificar. Pode ser o momento certo de arriscar e fazer aquilo que a maioria não tem coragem de fazer. Nesta edição trazemos alguns exemplos e também orientações de especialistas para que muitos

saiam de sua zona de conforto e troquem a reclamação por uma atitude mais pró-ativa.

É preciso entender que na crise também

é possível crescer e se qualificar

Sábado, 12 de setembro de 2015 2 Opinião

Em dias recentes fui convidado para participar de reunião de Rotaryanos na Embrapa, oportunidade em que o Coman-dante do Batalhão de Comunicações, então Ten. Cel, hoje Co-ronel, Alexandre Eduardo Vicente Ferreira faria uma palestra. Fui motivado por algumas razões: tenho pessoas nos Clubes de Serviços que estimo muito; “I love” Rorarys, se não são tão realizantes, são debatedores, trocam ideias, fazem análises, confraternizam, Bento é o foco; e fui também movido pela curiosidade e interesse, o que teria o comandante a falar para os rotaryanos em encontro, seguido de jantar no Canta Maria?

Chegando lá na Embrapa reascenderam as recordações. Olhei à direita e lá estava o prédio do Laboratório, onde o prof. Fenocchio, dava aula de enologia nas quais eu sempre tinha medo de explodir o laboratório. E lá estava também o parreiral que minha turma de enologia ajudou a plantar. Eu cavei, a pá e picão, como todos os meus colegas, oito valas e plantei oito pés de parreiras, orientado pelo professor Pimentel. E olhei tam-bém para a belíssima área verde da Embrapa que antigamente era “point”, com eventos aprazíveis de toda ordem. E foi ali que fizeram a bobagem de me dar um cavalo – eu era Membro da invernada artística do CTG Laço Velho, bailarino dos bons e declamador melhor ainda, acreditem – para desfilar no Corso da Primeira Fenavinho. Bem, aconteceu o seguinte. O cavalo era da família Zardo emprestado ao CTG e o CTG o cedeu a este “cavalariano” que nunca tinha subido num cavalo. Depois de um churrasquito do bueno – gaúcho sem cavalo, trago, churrasco e bom chimarrão, não é gaúcho – me aprocheguei do dito. “Não te preocupa, é manso, me diziam!. Carinho prá cá, carinho prá lá, no cavalo, criei coragem e, lá fui eu em di-reção a concentração na Osvaldo Aranha. Nos primeiros cem metros foi tudo bem, daqui a pouco o cavalo disparou e quanto mais eu me segurava nele mais ele disparava, 60km por hora era pouco, eu rezava o “sequerium” para encontrar um lugar para desembarcar. Tinha perdido as esperanças e quando che-gamos no pórtico em frente ao Estádio da Montanha tinha um “amansa burro” (ponte de madeira com espaços entre uma táboa e outra), o cavalo parou de repente e eu voei, o tombo foi tão grande que até hoje me dói a bunda. Levantei, sereno, tranquilo de vergonha, o cavalo estava ali, parado, dócil, po-rém todo ensanguentado, mais lesionado do que eu.

Acontece que, ao meu redor, estavam os demais bombachu-dos e cavalarianos do CTG, lamentando o estado do animal e prestando os primeiros socorros. Eu, que vestia um pala de seda, botas de cromo alemão, esporas de prata presenteadas pelo meu tio Nelson, bombacha feita pelo meu pai e digna de um traje de gala dos bailes da Reitoria com o Conjunto Norber-to Baldauf, eu era apenas um detalhe. Mas o que é que tinha acontecido? Simples. Cavaleiro de araque, marinheiro de pri-meira viagem, eu encarnava o popular “cagão”, termo muito

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O CORONEL E O MEU CAVALO

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usado também na época. Com medo de cair eu pressionava as pernas contra o corpo do cavalo sem me dar conta que as esporas o machu-cavam. Ele entrou em desespero, começou a correr, quanto mais ele corria mais eu fincava as esporas nele, quanto mais eu fincava, mais ele corria. Com o acontecimento houveram consequências: o desfile da Fenavinho perdeu um astro e eu me safei de cair do cavalo diante do imenso público presente. Uma outra consequência envolveu grande polêmica, discussões sobre a responsabilidade pelos danos causados ao animal. A família Zardo não queria mais o cavalo, queria indeni-zação, cobrava de mim. E eu sustentava que era apenas um cavaleiro, o animal havia sido emprestado ao CTG. Essa polêmica durou mui-to tempo e a família Zardo não obteve a indenização. Resultado: me convidem para subir num foguete para ir a lua mas não me convidem para dar um passeio a cavalo, de mula, talvez.

Bem, entrei no salão de atos da Embrapa rindo e lá estava o Ten. coronel Alexander iniciando a palestra. Vi de cara que se tratava de um oficial do Exército de nível superior. Farda impecável, barriga de tanquinho como diriam as mulheres mas, para nós homens, pró-pria para bater em retirada em caso de avanço do inimigo no front da guerra, gestos firmes e delicados, um homem cordial, perfil que honra o exército nacional. O Comandante me surpreendeu também ao apresentar um audiovisual da maior qualidade e significado cul-tural, social e cívico. Não sei se ele apresentou em Universidades, escolas e segmentos da comunidade mas se não o fez é uma lástima. Paralelamente a apresentação do áudio, Alexandre fez uma excelen-te explanação sobre a atuação do Batalhão junto a sociedade Bento--gonçalvense que foi bem além da atuação do Batalhão Curumim.

Anotei tudo mas perdi as anotações quando as encontrar volto a fa-lar do assunto. Sai do encontro plenamente gratificado, impressiona-do e aliviado com a demonstração de que o Exército não está alienado do processo político e conflitos sociais mas sim sabiamente vigilante e atento sobre o que está acontecendo. Alexandre Eduardo Vicente Ferreira (anotem este nome) anunciou que estava sendo transferido e uma semana depois da palestra na Embrapa ele havia sido promovi-do a Coronel. Não sei quem vai substituí-lo, a posse do novo coman-dante está marcada para o dia 17, juntamente com a posse dos Co-mandantes da 8ª Companhia de Comunicação e 15ª Companhia de Comunicação Mecanizada. É muito Comandante contrastando com a bagunça e roubalheira neste país. No meu tempo de soldado (servi por 40 dias) quando se fugia do quartel para vir aos bailes do Clube Aliança, se temia a patrulha do exército que girava por todos os can-tos da cidade a procura de soldados festeiros mas também era razão para tranquilidade da população. Enquanto Caxias constituiu o Bata-lhão de Operações Especiais (parceria Prefeitura e Governo do Esta-do através dos órgãos de segurança), que já está em operação cons-tante nos bairros combatendo a marginalidade, por aqui vamos nos contentando com os três Batalhões aquartelados lá em São Roque. O coronel Alexandre vai fazer falta em Bento. É um homem “acos-tumado a grandes cavalgadas”, jamais vai cair, como eu, do cavalo. Bem-vindos comandantes, cuidem da gente, nos livrem, na medida do possível, de bandidos, traficantes e assaltantes. Amém.

PainelA ONG Patas e Focinhos e estou enviando em anexo nosso

material de divulgação para a próxima feira de adoção, que acontecerá no próximo sábado, dia 12/09. O evento ocorre no Recanto dos Animais, na rua Júlio de Castilhos, 186, no Centro. Cerca de 12 cães e oito gatos estarão disponíveis para adoção.

Feira de adoção de cães e gatos

O Refaz 2015 oferece vantagens para quem atualizar débitos até 24 de se-tembro. As empresas da categoria ge-ral terão desconto de 85% no valor das multas e 40% de redução na incidên-cia de juros. Para as empresas do Sim-

ples Nacional, a quitação é de 100% de dedução no valor de multas. Podem aderir os devedores de ICMS tanto em cobranças administrativas quanto ju-diciais, referente a créditos tributários vencidos até 31 de julho de 2015.

Dívidas do ICMS

Sábado, 12 de setembro de 2015 3

Não estaria na hora do prefeito Guilherme Pasin pensar numa mudança de secretariado?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: [email protected]

A pergunta que não quer calar

Painel

As teias de aranhas funcionam como armadilha para insetos e a leitora Maíra dos Santos registrou esta bela imagem no Vale dos Vinhedos.

Use a hashtag #jornalsemanario no Instagram e compartilhe suas fotos conosco

Foto do Leitor

Ocorre hoje, das 15h às 18h, a Oficina de Percussão na Casa das Artes, com Mimmo Ferreira. A atividade faz parte do projeto musical “Mimmo Ferreira Axé Tá No DNA”, promovida pela Escola de Música Musical Center. Se-rão abordados diversos rit-mos brasileiros, com cantoria da cultura popular brasilei-ra e percussão corporal com exercícios para aquecimento que auxiliam no desbloqueio psicomotor. Informações e inscrições pelo telefone (54) 3453.6276 ou diretamente com Mimmo Ferreira pelo (51) 9925.5046.

Oficina de percussão

O Jornal Semanário quer ver o seu filho na capa do encarte especial do Dia das Crianças, que irá circular na edição do dia 3 de outubro. Para participar é fácil: basta você curtir a página do Sema-nário no facebook e postar uma foto de seu filho(a), de 3

a 7 anos, em sua linha do tem-po usando a hasthag: #meufi-lhonosemanario.

As crianças das duas fotos mais curtidas serão as ven-cedoras e ilustrarão a capa do especial de Dia das Crian-ças. A promoção é válida até o dia 25.

#meufilhonosemanario

A Vinícola Aurora atingiu a marca de 500 premiações em sua história. As mais recentes conquistas foram quatro medalhas no Concurso Internacional Vinus 2015, realizado em Mendoza, na Argentina. O espumante Aurora Mosca-tel Branco recebeu medalha Duplo Ouro. É um dos espu-mantes brasileiros mais premiados internacionalmente em toda a história da enologia brasileira. O júri de 44 enólogos avaliou 556 vinhos de 20 países inscritos. O espumante Aurora Brut recebeu medalha de ouro e os espumantes Conde de Foulcaud Rosé Brut e Marcus Ja-mes Brut ficaram com medalhas de prata.

Premiações internacionais

Na segunda-feira, 14, às 11h45min, o CIC-BG realizará uma palestra-al-moço na sede da entidade. Durante o evento, será realizada palestra “In-vestimentos em Treinamento”, ministrada pelo presidente da Stihl Brasil, Cláudio Guenther, de Blumenau. O empresário é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Regional de Blumenau (Furb), e pós-gra-duado em Administração, Produto, Produção e Planejamento pela FGV.

Palestra-almoço no CIC-BG

HUMOR Moacir Arlan

Sábado, 12 de setembro de 20154 Geral

Quando a ficha cairá?

Vai cair, mesmo?

O papel da imprensa

Pelo que se percebe, a expressão consagrada popularmen-te “caiu a ficha” é de total desconhecimento dos poderes pú-blicos brasileiros. A população já teve sua “ficha derrubada” fragorosamente há muito tempo, diante de todas as mazelas a que foi submetida por imposição das chamadas “autoridades competentes”, sejam elas eleitas pelo voto, concursadas ou be-neficiadas por serem “amigas do rei”. Todavia, mesmo diante de todas as dificuldades que se apresentam, seja no tocante à arrecadação tributária abusiva, extorsiva enfiada goela abaixo da população, seja nas excessivas benesses que pagamos a boa parte do setor público, eles ainda continuam pensando que “o poço não tem fundo” e que continuará jorrando “leite e mel” do bolso dos que os sustentam. Até quando, mesmo?

Que o Estado está quebrado e a União vai pelo mesmo cami-nho, até os pombos da Rua Marechal Deodoro sabem. Mas, pelo que se vê, só eles, os pombos, e o povo que paga a conta perce-beram isso. Ah, sim, sei, os “direitos adquiridos” estão na Cons-tituição (aquela “cidadã”, do Ulisses Guimarães, lembram?). Só que o tempo passa, o tempo voa e só o povo é que não “continua numa boa”. Horários de trabalho reduzido para algumas catego-rias graças a leis elaboradas em mil e novecentos e antigamente continuam em pleno vigor, mesmo com o surgimento da Tec-nologia da Informação; “Licenças Prêmio” para quem tem es-tabilidade no emprego, não por merecimento; Aposentadorias precoces, como se ninguém tivesse percebido que a expectativa de vida aumentou em mais de 30 anos. Enfim, como está claro que a “ficha” de quem de deveria não cairá por conta própria, a da população deverá cair ruidosamente.

Escancaradamente o papel da imprensa que, ao longo da história, foi o de “informar” voltou-se ao partidarismo polí-tico. Hoje há flagrante divisão entre imprensa petista e an-tipetista, ignorando totalmente a informação real, concreta, provada com fatos. Se essa imprensa não estivesse a soldo de partidos e de políticos, certamente estaria informando as ver-dadeiras causas dessa desgraceira que detona os cofres pú-blicos. Ah, sim, através da internet o povo pode obter infor-mações confiáveis (ou não). Mas, que tipo de “informações” se pode obter, em se tratando dos poderes públicos? Qual o índice de dificuldades que se apresentam? E depois, caso se obtenha as informações desejadas e não sejam aceitas por absolutamente imorais, antiéticas ou, mesmo, ilegais, o que fazer com elas? Queixar-se para “o bispo”? Para “o pastor”? Pois é, resumindo tudo isso, temos que entender, por bem ou por mal, que não há solução para essas excrescências todas? Bem, resta saber até que ponto a paciência e o bolso do povo aguentará. Quem viver, verá!

ÚLTIMASPrimeira: Sartori e Dil-

ma não abrem mão de ferrar a população. Mas, o déficit orçamentário federal, de 30 bilhões, é uma “merreca” que poderia ser coberta só com au-mento nos impostos de cigar-ros e bebidas quentes;

Segunda: Sim, porque fumar e beber é opção, não necessidade e até porque prejudica a saúde. Então, por que não cobrar mais de quem adoece mais por sim-ples prazer?

Terceira: E é inacreditável

o que ouvi de um ministro do STF, julgando a descriminali-zação do porte de drogas para consumo próprio. Disse o “ho-mem” que “é um direito do usuário”. Sim, ministro, desde que ele não sustente o crime e que custeie os gastos com sua própria saúde;

Quarta: Os diretores do Itaú, Bradesco, Citi Bank, Unibanco, Santander, Banco do Brasil, Caixa Federal, Ban-risul e outros, não dormem mais ou dormem de chutei-ras. Motivo: foram rebaixa-dos no “investiment grade” por uma agência de risco;

Quinta: Estou repensando o pagamento de meus impos-tos. Se eu pagar, tudo bem. Se não pagar, aplico o dinheiro e quando houver uma “anistia” (tradicional nos municípios, estados e União), de multas e juros, tiro da aplicação, pago (talvez com algum desconto) e sobra dinheiro. Bom, né?

Sexta: Inter tem o Coriti-ba fora, hoje, às 18h30m, em jogo para vencer e seguir fa-vorito ao título;

Sétima: Já o Grêmio, ama-nhã, na Arena, às 16h, enfrenta o São Paulo. Se vencer, estará livre do rebaixamento. É jogo para lotar a Arena, portanto;

Oitava: Quem poderia ima-ginar, em março, que o Grêmio estaria prestes a se livrar do re-baixamento 14 rodadas antes do fim do Brasileiro, hein?

Antô[email protected]

Devem estar contentes!Sim, devem estar eufóricos! Me refiro aos “jênios” que

compareceram na Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves para “apoiar o aumento no número de vereadores”, ocasião em que eles aumentaram de onze para dezessete. Esses “jê-nios” defendiam que teria “maior representatividade” e que “não aumentaria a despesa”. Isso contrariando o que dizia o vereador Valdecir Rubbo na época, quando afirmou alto, cla-ro e bom som que “iria, sim, aumentar as despesas”. Qualquer pessoa, mesmo de mediana inteligência e que soubesse contar até dez “de carreirinha” sabia disso. Menos os “jênios”. Pois esta semana o Portal Leouve publicou dados sobre as câmaras de vereadores de Bento, Caxias e Farroupilha. Acesse o portal e veja os valores e as comparações. Depois, chore de raiva por não ter estado na Câmara quando votaram os absurdos que estamos pagando. Agora só falta dizerem que “falta dinheiro para a saúde”. E ouviremos isso, com certeza.

Sábado, 12 de setembro de 2015 5

Sábado, 12 de setembro de 20156 Geral

Itacyr Luiz Giacomello | [email protected] | n° 1.993

IGVariedades

A FRASE

POR que procurais entre os mortos aquele que está vivo?...(Lc 24,5)

Requinte - Movelsul Brasil A 20ª Movelsul Brasil de 14 a 18 de março de 2016, Funda-

parque, Bento Gonçalves/RS, tem como objetivo maior alcançar bons negócios propiciando à centenas de expositores e milhares de visitantes, novidades, lançamentos da mais alta tecnologia e design apurado. Dezenas de Estados brasileiros e contatos com compradores do mercado interno e importadores de diversos países impulsionam parcerias e negócios. E no caminho das exportações, os organizadores da feira fomentam ações direcio-nadas ao mercado consumidor internacional através do Projeto Comprador. Para o presidente do Sindmóveis Henrique Tecchio e diretoria, entidade promotora a Movelsul Brasil 2016 vai sen-do encaminhada com a filosofia de sempre: organização e credi-bilidade surpreendendo pela qualidade dos produtos e tecnolo-gia alto padrão. Prepare-se!

Medalha Oscar BertholdoLiderada pelo presidente do Legislativo Valdecir Rubbo, apro-

vada pelos edis e de autoria do vereador Paulo Cavalli, o Paco - a Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves, homenageou na noite de 3 de setembro de 2015, o músico e maestro Alves Rossatto, como reconhecimento ao incentivo da cultura e ensino no município e Estado. Em sessão solene, prestigiada por autoridades, familiares, convidados e integrantes da Banda Municipal - A Furiosa - o maes-tro Alves Rossatto foi homenageado com a Medalha Mérito Cultu-ral Oscar Bertholdo. Parabéns Alves Rossatto! Realmente a música é o melhor remédio para o corpo e alma de todo o ser humano! Entre as saudações dos oradores o sentimento de reconhecimento do autor da proposição vereador Paulo Cavalli e de agradecimento emocionado do homenageado Alves Rossatto.Valeu!

CIC/BG – Palestra-almoço

Tacchini – saúde e planejamento

Abraçaí – Almoço do Abraço

Presidido pelo empresário Leonardo Giordani, o CIC/BG – Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves – vem seguindo sua linha de atuação. O presidente Leonardo Giordani considera o associado como o bem maior da entidade ao lado dos membros diretivos, sem esquecer os problemas que envolvem a comunidade e região. O caminho é de avanços e o CIC/BG, através de sua diretoria, sabe que o melhor investimen-to é a valorização de seus associados. Somente assim os desafios serão vencidos! É o CIC/BG que vai preparando mais uma edi-ção da Revista Panorâmica Sócioeconômico de Bento Gonçalves e anunciando para esta segunda-feira, 14/9, palestra-almoço com Claudio Guenther, presidente da Stihl Brasil. Prestigie!

A medicina moderna vem apresentando constantes inovações. São medicamentos, equipamentos tecnológicos, especialidades médicas, programas assistenciais e serviços que fazem a diferença em termos de melhorias na saúde e qualidade de vida, entre eles o Plano de Saúde Tac-chimed. Investimento e conquistas refletem no contínuo Planejamento cronograma de ações trabalho desenvolvido ao longo dos anos por diri-gentes hoje sob a liderança do presidente do Conselho de Administração Edson Zandoná. Trabalho de equipe ao lado do superintendente execu-tivo Hilton Mancio. Bom para a saúde com apoio efetivo de profissio-nais, beneficiando a população da cidade e região!

O espírito de colaboração com a Abraçaí é importante para o crescimento e trabalhos educativos junto aos 230 alunos, crianças e adolescentes da instituição. Mas como é preciso buscar recursos, a direção da Abraçaí, presidida por Jovino Demari e equipe, vão orga-nizando o 6ª Almoço do Abraço. O evento social será ao meio dia de 27 de setembro 2015 – Costelão – no Ginásio da Associação Santa Helena, Bairro Santa Helena. Participe 3453.3355! A causa é nobre!

O Sindmóveis promove a partir da segunda-feira, 14, uma edição especial do Proje-to Comprador, com rodadas de negócios entre 20 indústrias moveleiras locais e três impor-tantes varejistas do segmento na América Latina. Além das nego-ciações, os importadores terão a oportunidade de conhecer algu-mas empresas da região.

Os importadores convidados são os dois principais lojistas de e-commerce do México e um grande varejista de cozi-nhas multimarcas localiza-do na Guatemala. Segundo o presidente do Sindmóveis, Henrique Tecchio, essa é uma oportunidade para explorar o grande potencial do mercado externo e alavancar as vendas em um ambiente de contração doméstica. “O Brasil pode am-pliar sua participação nas ex-portações mundiais de móveis. Somos apenas o 28º maior ex-portador de móveis para cozi-nhas, dormitórios, banheiros e salas de estar e jantar, excluin-do assentos e colchões, com menos de 1% de participação

Rodadas envolvem 20 empresas

Indústrias receberão três importantes varejistas da América Latina

Projeto Comprador

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CERTIFICADO DE AUTORIZAÇÃO SEAE/MF N.º 06/0089/2015. Consulte o regulamento completo da promoção e condições de contratação nas unidades de atendimento participantes. Imagens meramente ilustrativas. SAC Sicredi - 0800 724 7220 / Deficientes Auditivos ou de Fala - 0800 724 0525. Ouvidoria Sicredi - 0800 646 2519.

A promoção está na reta final: a cada novo consórcio você ganha cupons para concorrer.Dia 24/9, 2ª apuração da campanha.

Fale com a gente para saber mais sobre a promoção e participe.

em um mercado de aproxima-damente US$ 75 bilhões”, pon-tua o presidente.

No primeiro semestre de 2015, o valor exportado pela indústria moveleira em Bento Gonçalves foi 22,6% inferior quando comparado ao mesmo período do ano passado. O de-sempenho é reflexo da perda de competitividade da indústria nacional, causada pela comple-

xidade tributária, infraestrutura precária e burocracia elevada, somadas às incertezas econô-micas, inflação e custos em alta. Iniciativas do Comitê Interna-cional do Sindmóveis, como edições do Projeto Comprador e estudos de mercado, tem como objetivo recuperar as perdas do polo no mercado externo e am-pliar a internacionalização das indústrias moveleiras.

Sábado, 12 de setembro de 2015 7

Construção DE

2 novas escolas infantis.

A Educação Infantil é prioridade para a Prefeitura de Bento.Depois de inaugurar a EMI Recanto Alviazul, no bairro São João,

e de ampliar a oferta de vagas em creches, duas novas escolas que vão benefi ciar mais 240 crianças estão sendo construídas

no Loteamento Santa Fé e no Loteamento Bertolini.

• Cada escola terá cinco salas de aula, playground, solário, cozinha, refeitório, lactário, lavanderia,

área coberta, enfermaria e salas de apoio.

• Juntas, totalizam um investimento de R$ 1,7 milhão através do programa Cultura do Saber.

na educação

Sábado, 12 de setembro de 20158 Geral

[email protected]

DenisedaRé

Navegar pela Internet aleatoriamente é a melhor maneira de se descobrir o bicho que dorme no homem e que desperta no anonimato.

Geralmente é assim: alguém posta um texto, às vezes in-teressante, às vezes de mau gosto, informativo, ideológico, preconceituoso, fanático... Há textos de todo o tipo. Aí fica aberto o espaço para manifestações dos eventuais leitores, quando, então, começa o bombardeio. Mesmo sendo um tema banal, sem nenhuma importância, ele pode se trans-formar em estopim de uma guerra. Palavras que jamais seriam ditas cara a cara são jogadas que nem bombas. Os feridos contra-atacam, e o entrevero continua com xinga-mentos que vão se superando a cada nova investida.

O caso mais recente que vi ocorreu num blog, onde o blo-gueiro, talvez abalado pela repercussão negativa da pos-tagem, deixou de atualizar a página. O grande pecado que ele cometeu e que provocou a ira dos internautas foi uma brincadeirinha sobre os avisos que os comandantes e co-missários de bordo dão antes da decolagem e aterrissagem das aeronaves.

Extravasar a animalidade secreta nas redes sociais será uma forma de terapia? Xingar faz bem à saúde? O insulto alivia as tensões? Em caso positivo, não tenho dúvida: mui-to profissional da área psicológica vai perder o emprego.

Desde o dia 7 de julho, os servidores administrati-

vos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estão em greve. Não só em Bento Gon-çalves, mas em diversas cida-des do Brasil, os funcionários paralisaram as atividades em protesto ao reajuste salarial e melhores condições de traba-lho e demais solicitações não atendidas. Após dois meses de greve, os peritos da previdên-cia social também decidiram aderir ao movimento. Se an-tes os serviços estavam sendo oferecidos parcialmente e com longo tempo de espera, agora, quem precisa de perícias de seguro saúde terá de esperar ainda mais ou entrar com li-minar judicial.

A chefe do setor adminis-trativo da gerência de Caxias do Sul, Márcia Seben, explica que, desde julho, os serviços não deixaram totalmente de ser oferecidos. Segundo ela, os trabalhadores que optaram por não fazer a greve estão em atividade e realizando atendi-mentos conforme os agenda-mentos. “Cada servidor tem conhecimento para realizar uma atividade, então se um atendente que trabalha ape-nas com salário maternidade ou com pensão por morte, ele oferecerá o serviço que está ca-pacitado para fazer. Por isso é importante ligar para a sua ci-dade e se informar o que está sendo oferecido”, explica.

Quem precisa de serviços do INSS pode ligar para o 135 ou acessar o site da previdên-cia, www.previdencia.gov.br para obter informações sobre quais serviços estão ativos e fazer o agendamento de um atendimento. “Quem já tinha agendamentos marcados para os dois meses que passaram precisaram reagendar, por isso a fila está grande e a possibili-dade de atendimento fica cada vez mais distante. Porém, que-ro enfatizar que não há proble-ma esperar visto que a pessoa está apta a receber o benefício desde a primeira vez que mar-cou entrevista e ganhará o re-

Adesão ao movimento preocupa quem depende de perícias médicas

Agendamentos de atendimentos são feitos para novembro e dezembro

Após dois meses de greve, peritos também paralisam

INSS

O bicho-homem

CRISTIAN

O M

IGO

N, A

RQU

IVO

Vitória [email protected]

troativo, mais tarde. Ninguém será prejudicado, se observar-mos desta forma”, justifica.

Sem previsão de término

A greve dos servidores ain-da não tem prazo de término e, mesmo com as tentativas de negociação do Governo Fede-ral, os servidores estão irredu-tíveis quanto a sua decisão. No fim de agosto, o Poder Público ofereceu reajuste de 21% nos salários dividindo em quatro parcelas a partir de 2016, ou seja, é 5,5% ao ano enquanto a inflação está em 9%. Outros impasses também prejudicam a aposentadoria dos servidores que não encontram forma de fazê-la sem perder metade dos benefícios. “Não sabemos até quando a greve vai. É um direi-to dos funcionários e, pelo visto, as negociações não estão tendo progresso. Enquanto isso, a si-tuação piora”, confirma.

Márcia alerta que, após a paralisação dos peritos, a si-tuação ficará ainda pior, já que as perícias que estavam marcadas não serão feitas e as novas estão sendo agendadas apenas para o fim de setembro. “É apenas um primeiro agen-damento. Acontece que, se a paralisação ultrapassar a data que foi marcada uma consulta, por exemplo, haverá reagenda-mento e prolongamento de es-pera”, avalia. As perícias médi-cas são os serviços do INSS que têm mais urgência.

Prejuízos para o seguro saúde

O advogado especialista em direito previdenciário da Ga-bardo Advocacia, Alex Carva-lho, explica que a paralisação torna ainda mais complicada a situação de quem precisa das perícias médicas. Segundo ele, este é o processo que ocorre mais rapidamente no INSS de-vido à urgência de se avaliar o estado de saúde de uma pessoa e considerá-la apta, ou não, a receber um seguro. “Eu não sou contra a paralisação, pelo contrário, é um direito dos trabalhadores. Porém, muitas pessoas estão sem trabalhar e dependem disso. A aposen-tadoria, por exemplo, é tran-quilo porque as pessoas nor-malmente estão trabalhando e aguardando sem emergência”, analisa. O advogado afirma que há entre 30 e 40 processos parados no seu escritório.

O advogado destaca que, mesmo com a paralisação, é possível acionar os remédios jurídicos para acelerar a mar-cação de uma perícia. “Pode-mos entrar com liminar de antecipação de tutela, mas é preciso que se avalie bem o quanto é necessário. Quando há sucesso, em poucos dias a pessoa recebe o benefício e, depois, o processo corre nor-malmente”, detalha. Carvalho, no entanto, lembra que a Jus-tiça Federal está também em greve e, por isso, os processos tendem a ser mais demorados.

E por falar em avisosNão era uma decolagem em grande estilo, num Airbus de

voo internacional, mas a arrancada para um roteiro “do-méstico”, por terra mesmo, mais precisamente de Passo Fundo a Caxias do Sul. Já o “comandante”, ao dirigir-se aos passageiros, o fez em grande estilo:

-Boa tarde! Aqui fala o motorista. Meu nome é X, e não passo dos oitenta (80 km p/hora). Vou conduzir este ôni-bus até Caxias e vou pedir para que todos usem o cinto de segurança. Se estiverem soltos, qualquer virada aí, vocês voam pela janela. Com os cintos, vocês permanecem sen-tados. Sem cinto, comigo não “viajeia”. Criança sem cer-tidão de nascimento comigo não “viajeia”. Depois os pais acham que o filho está no colégio e tem alguém levando o filho embora aqui. Então, comigo não viajeia. Se “percisá” “descê” puxa a corda. Se não “tocá”, se pendura nela ou vem ali na frente. “Causo percisá”, este vidro do meio é o único que quebra. Com martelo que está aí, no plástico vermelho. Não quebre com as mão que pode se cortar. Mas não vai “percisá”: dos 80 não passo. Cada um sente no seu lugar para depois não “percisá” se “alevantar”. Apertem os cintos e boa viagem!”

Sábado, 12 de setembro de 2015 9Geral

Liderança e coragemde pai para filha

A história da Loja Andreolio iniciou em 1985, quando o

visionário Jardelino S. Andreolio, acreditando no potencial de

Bento Gonçalves, resolveu ampliar seus negócios instalando a

sua loja de n° 21 na rua Júlio de Castilhos. Desde então, a

Andreolio sempre acreditou em um modo diferente de oferecer

seus produtos e marcas, com excelente atendimento e

qualidade. No final do ano 1986, por questões de saúde, o Sr.

Jardelino resolveu se desfazer de parte de suas lojas, passando a

administração da unidade de Bento para sua filha Jussara

Andreolio e o esposo Roberto Tomasini, e para Rogério

Tomasini. Em 1989, com o aumento do mix de produtos, a

empresa viu a necessidade de buscar um local mais amplo e

diferenciado, passando a adquirir o prédio em que hoje a loja se

localiza, na rua Cândido Costa.

“Resolvemos construir uma loja moderna, ampla, com design

clean e layout segmentado, onde os calçados foram separados

das confecções. Em 1997 nos transferimos definitivamente para

esse local e estamos até hoje. Talvez esta decisão tenha sido a

mais importante e desafiadora para nós, pois se tratava de um

novo conceito para o comércio local”, lembra Jussara.

Ao longo destes anos muitas foram as dificuldades enfrentadas

pela loja. “Passamos por muitos planos econômicos, crises,

muitas tendências foram apresentadas à empresa, mas as

dificuldades foram encaradas de frente, com muita obstinação,

trabalho e principalmente pensando em nossos clientes”,

destaca.

Com muito orgulho, a Andreolio também conta com a

participação na gestão da 3° geração da família, com Eduardo A.

Tomasini, que já está à frente dos negócios e demonstra

também capacidade e dedicação que traz a certeza da

continuidade para a empresa. “Buscamos a valorização dos

nossos colaboradores, pois temos em nosso quadro funcional

pessoas que iniciaram a jornada conosco. O sucesso de uma

empresa se faz principalmente com muito trabalho,

planejamento, atenção aos movimentos globais do mercado e

qualificação de diretores e funcionários. Agradecemos nossos

clientes que acreditam na empresa e são a razão dela existir”,

afirma Jussara.

Jussara Andreolio Tomasini comanda a Loja Andreolio em Bento

Sábado, 12 de setembro de 201510 Geral

AssuntaDeParis

Tradição gaúchaSetembro é um mês de grandes relevâncias para o povo

gaúcho. Nele é recordado o fato histórico da Revolução Farroupilha, evento que marcou a história e a formação política do Rio Grande do Sul. Recordando esse aconte-cimento, a cultura gaúcha é celebrada e vivenciada com maior intensidade. O povo gaúcho tem uma profunda paixão por sua cultura. Tradicionalmente essa cultura teve na sua formação influências indígenas, portuguesas e espanholas, mais os traços característicos do homem do campo, que se dedicava ao pastoreio na região dos pam-pas, e influenciaram diretamente a formação do gaúcho. Desse modo, a música, a dança, a culinária e a literatura ganharam traços típicos gauchescos.

Tradicionalmente, a cozinha gaúcha está ligada aos cos-tumes dos antepassados campeiros. O principal prato é, indiscutivelmente, o churrasco. Esse alimento já era con-sumido por índios primitivos, os quais comiam a carne da caça atirada diretamente no fogo. A carne assada em grelhas ou em formas não caracteriza o churrasco gaúcho. O verdadeiro churrasco gaúcho é preparado em espetos de madeira, cravados a volta de um fogo de chão, ou em churrasqueiras. A carne utilizada é do gado ou ovelha. O único tempero utilizado é a salmoura ou sal grosso. Somente o pão e a farinha de mandioca acompanham o churrasco gaúcho.

A música e a dança tradicionalmente gaúcha estão es-treitamente ligadas, são verdadeiras expressões artísti-cas. Essas duas formas de arte acabam por consolidar a imagem do gaúcho.

Atualmente no Rio Grande do Sul e em muitos estados do Brasil existem muitos CTGs (Centro de Tradições Gaú-chas), uma “entidade” que atua na defesa, na preservação e na divulgação da tradição e do folclore da cultura gaú-cha. A atuação desse grupo é de fundamental importân-cia, pois, através dele, a tradição gaúcha ganha vida.

“Por todo o Rio Grande do Sul cavalgadas relembram e alimentam, reavivam e fortalecem as tradições do povo gaúcho”.

Queremos lembrar que em outros tempos, a HISTÓRIA registrou que o Rio Grande do Sul foi o celeiro do Brasil, isto é, era o RS, que alimentava o povo brasileiro...E HOJE???...

Sábado, 12 de setembro de 2015 11Geral

Sábado, 12 de setembro de 201512 Geral

sionais do setor, contribuindo para qualificá-los e, consequen-temente, ampliando as oportu-nidades de crescimento na car-reira. “A criação do Cepromec surgiu a partir das dificuldades em encontrar trabalhadores preparados para atender às de-mandas do setor e, a cada nova turma, estamos cumprindo com o objetivo de inserir profis-sionais capacitados para atuar no mercado de trabalho”, des-

taca Denis Braum, coordena-dor do Centro. Em agosto, duas novas turmas iniciaram as ati-vidades de estudo, com os cur-sos de Torneiro Fresador, com duração de 160 horas-aula, e de Comando Elétricos e Motores, com 70 horas-aula.

Mais informações podem ser obtidas na sede da escola, loca-lizada na rua Ângelo Marcon, 320, bairro São Roque, ou pelo telefone (54) 3452 0610.

Qualificar-se é uma das mais eficientes estratégias para o

profissional que busca diferen-ciação em um cenário merca-dológico cada vez mais compe-titivo. Aliado dos trabalhadores nesse desafio, o Cepromec-BG oferece uma agenda de cursos especializados para quem atua nos setores metalmecânico e de material elétrico – são seis op-ções com inscrições abertas para as aulas que iniciam nos meses de setembro e outubro.

O Centro Profissionalizante programa novas turmas para os módulos Operador e Programa-dor de Torno CNC, Solda Tig e Solda Mig, no próximo mês. Em outubro, estão previstas as ca-pacitações em Eletricidade In-dustrial e Predial, Auto-elétrica, Leitura e Interpretação de Dese-nho (LDI) e Metrologia. As ins-crições estão abertas e as vagas são limitadas.

Consolidando essa progra-mação de treinamentos, a es-cola cumpre sua proposta de facilitar o acesso à formação especializada para os profis-

Capacitações visam os setores metalmecânico e de material elétrico

São seis opções de curso abertas para aulas em setembro e outubro

Novas turmas para cursos de qualificação profissional

Cepromec

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Artigo

A quem serve o Governo?O aumento imoral da alíquota básica do ICMS vai tirar

comida da mesa dos gaúchos. Se aprovada, esta medida não resolverá o problema dos cofres do Estado, e ainda agravará nossas dificuldades: com menos renda, o con-sumidor diminuirá o seu poder de compra, e a reação em cadeia na atividade econômica será inevitável. Se esta distorção se confirmar, postos de trabalho serão fechados e a classe empresarial ver-se-á obrigada a reduzir a oferta de empregos. Como todos os gaúchos estão dizendo, será um tiro no pé.

Na semana em que depositou R$ 600 em salários para os funcionários públicos, esta transferência de responsabili-dades que o Governo está propondo nos assusta. Às véspe-ras as Semana Farroupilha, não queremos que esta façanha sirva de modelo a mais ninguém. O Governo está doente e a população já tomou o seu remédio amargo. O aumento nas contas de energia já tirou cerca de cem pães por mês da mesa dos consumidores e, se aprovado, o reajuste do ICMS terá um impacto ainda mais devastador. O governador tem o nosso apoio para tomar as medidas necessárias, mas não para aumentar impostos, transferindo a responsabilidade de um problema que é seu ao contribuinte. Esta não é a vontade da maioria do povo gaúcho que o elegeu.

No dia 12 de setembro, o setor supermercadista repas-sará milhões de reais em ICMS ao Governo do Estado. O que acontecerá se, em outubro, a classe decidir não repas-sar estes impostos? Queremos contribuir para transferir o ICMS a quem faz o Estado funcionar, que são professo-res, policiais e profissionais de saúde, e não para destiná--los a cargos de confiança que trocam de carro duas vezes ao ano. As estatais e seus cargos atrativos são a cólera do sistema. A quem serve o nosso Governo, ao povo ou aos políticos? Precisamos firmar um pacto entre os três pode-res para salvar o Rio Grande. Precisamos urgentemente repensar a inchada estrutura estatal. Precisamos de so-luções duradouras, de longo prazo e consistentes, e não de paliativos que eximem o Governo da sua responsabili-dade. A dança acabou e o cofre secou, não vamos colocar uns contra os outros. Precisamos de um maestro fazendo todos tocarem a mesma música.

Antônio Cesa LongoPresidente da Agas

Sábado, 12 de setembro de 2015 13Geral

PLO nº 111/2015. O texto, que pretende regulamentar a trans-ferência do direito de construir, complementando o Plano Dire-tor do município, volta ao plená-rio após ter recebido um pedido de vista. Segundo a justificativa,

a alteração objetiva disponibi-lizar aos proprietários que por razões legais estão impedidos de utilizar o potencial constru-tivo que seus imóveis possuem a possibilidade de edificar em outro local.

Oito projetos de lei e um de resolução estão na pauta

de votação da Sessão Ordiná-ria da Câmara Municipal de Bento Gonçalves desta segun-da-feira, 14, que tem início às 18h. Três matérias foram protocoladas pelo Poder Exe-cutivo e seis são de autoria parlamentar.

Dentre as proposições, tem destaque o Projeto de Lei Or-dinária (PLO) nº 125/2015, de autoria do Executivo mu-nicipal. O texto, que tramita em regime de urgência e deve ser apreciado em votação úni-ca, objetiva aditar um termo de convênio firmado entre o município e a Secretaria Es-tadual da Segurança Pública com a finalidade de viabilizar e apoiar o processo de segu-rança pública por meio de vi-deomonitoramento.

Também ganha ressalto a

Durante a Sessão Ordinária serão deliberadas três matérias protocoladas pelo Poder Executivo e seis moções parlamentares

Parlamento se reunirá na segunda-feira, 14, a partir das 18 horas

Oito projetos e uma resolução em pautaCâmara de Vereadores

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ProposiçõesPLO 125/2015: objetiva aditar um termo de convênio fir-

mado entre o município e a Secretaria Estadual da Segurança Pública objetivando viabilizar o processo de segurança públi-ca por meio de videomonitoramento.

PLO 111/2015: regulamenta a transferência do direito de construir, complementando o Plano Diretor do município.

PLO 126/2015: abertura de crédito especial de R$ 171.490 para o município.

PLO 9/2015: proibir a utilização de identificação biomé-trica para idosos no transporte coletivo municipal.

PLO 22/2015: instituir o programa de vacinação a domi-cílio para idosos e pessoas com restrições de locomoção em Bento Gonçalves.

PLO 36/2015: objetiva a criação do “Disque-Idoso” de Bento Gonçalves.

PLO 84/2015: estabelece a entrega domiciliar de medica-mento a idosos, pessoas com mobilidade reduzida e portado-res de determinadas doenças.

PLO 122/2015: denomina como “rua Luis Zattera” a via hoje conhecida como rua B do loteamento Gabardo, localiza-do na Linha Eulália.

Sábado, 12 de setembro de 201514 Geral

Sábado, 12 de setembro de 2015 15Geral

Livro na Praça

Projeto visa fomentar hábito de lerSegunda edição do evento cultural ocorre hoje, 12, na Praça Vico Barbieri, das 14h30min às 17h30min, no Centro

Luiza [email protected]

Com o intuito de incenti-var a leitura na vida de

crianças, jovens e adult.os, o projeto Livro na Praça, criado pela produtora cultural Cris-tina Rasera, da CR Assessoria & Eventos, ocorre hoje, 12, na praça Vico Barbieri, no Centro, das 14h30min até às 17h30min.

O evento sempre traz algum escritor. Nesta edição, a convi-dada é a contadora de história e arte-educadora Rosane Cas-tro, atuante em projetos cultu-rais, sociais e pedagógicos.

Com o investimento do Fundo Municipal de Cultura, o Livro na Praça contará com uma oficina de pequenos re-paros em livros, em parceria com a Biblioteca Pública Cas-tro Alves do município. Como as praças são lugares onde, normalmente, as famílias se reúnem, o projeto visa usar disto para que esses encon-tros sejam os mais culturais possíveis.

De acordo com a criadora, o objetivo é estimular a litera-tura entre os moradores, au-mentando o índice de leitores da cidade. “Além de fortalecer o vínculo familiar através da realização de práticas de lei-tura que reúnam pais e filhos, envolvendo a comunidade do entorno das praças, com a participação de escritores reconhecidos na área da lite-ratura infantil e promoção de atividades de estímulo à leitu-ra familiar”, explica Cristina.

Segundo ela, o evento con-tará com diversas atividades, como a apresentação musical de Marcos Borges e Bruna, animação cultural com a Cia Uerê, contação de histórias com a escritora Rosane Cas-tro e a presença da Banda Marcial de Bento Gonçalves.

Próximas edições7/11 na Praça São Roque, bairro São Roque, com a presença

dos escritores Fabiane Sassi Caio e Gilmar Caio; 14/11, na Praça Parque das Nascentes Chico Mendes, no bairro

Fátima, com a presença da escritora Sandra Zeni Carli; 5/12 na Praça do Bairro Cohab II, com a presença da escrito-

ra Helô Bacchette.

Família leitoraDurante as edições, o projeto contará com um fotógrafo que re-

gistrará os momentos de leitura em família e, no final, um painel com o nome “Família Leitora” será elaborado e entregue à Biblio-teca Pública Castro Alves, onde ficará exposto.

FONTE: SECRETARIA DE CULTURA DE BENTO GONÇALVES

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Mais três edições do Livro na Praça serão realizadas ainda em 2015

Crianças estimulam hábito de ler enquanto se divertem no evento

Em cada edição, participam novos apresentadores culturais e escritores

Sábado, 12 de setembro de 201516 Geral

Ordem do desfileCTG Alvorada Gaúcha - Relação

entre o homem e o cavaloCTG Laço Velho - A música campeiraCTG Herdeiros da Bombacha - O laçoCTG Gaudério Serrano - Afazeres

domésticosCTG Guerreiros da Tradição - Mãos

gaúchas no couroCTG Laço da Amizade - GalpãoPresilha da Serra - TosquiaCTG Paisanos da Tradição - O

alambrador - OrdenhaO desfile conta com a participação

especial das Invernadas Artísticas da

EEEM Mestre Santa BárbaraO tema dos Festejos Farroupilhas

foi apresentado e aprovado no 63º Congresso Tradicionalista Gaúcho, realizado em Uruguaiana, proposto por Fabiano Vencato, da 12ª Região Tradicionalista

Semana Farroupilha

Hora de reverenciar a cultura gaúchaAtividades ocorrem até dia 20 com extensa programação de shows, bailes, jantares, apresentações culturais e desfile

Luiza [email protected]

De 11 a 20 de setembro ocorre os Festejos Far-

roupilhas 2015. Com o tema “O campeirismo e a sua im-portância social e cultural”, o evento iniciou, na sexta-feira, 11, às 19h30min, na Tertúlia da Escola Estadual de Ensino Médio Mestre Santa Bárba-ra, no ginásio municipal de esportes. A partir desta edi-ção, os festejos contam com um gaúcho homenageado. Para estrear, o professor Ál-varo Machado de Mesquita foi convidado, devido ao seu amor à causa tradicionalista.

A abertura com a chama crioula ocorre hoje, às 10h, em frente ao prédio da pre-feitura, com os cavalos devi-damente aprovados. Durante a Semana Farroupilha haverá o hasteamento e arriamento das bandeiras, às 9h e às 17h, respectivamente. “Na parte

da tarde haverá sempre uma atração artística coordenada por algum CTG do municí-pio”, conta Nolasco.

Segundo o secretário, ou-tro diferencial desta edição são os mais de 16 shows de artistas da cidade, na lona de eventos, com cozinha campei-ra e jantares. “Vamos ter sete bailes temáticos. Um deles é em homenagem às mulhe-res e outro à terceira idade”, antecipa. O quinto rodeio de laço, agendado para os dias 11 e 12, também é uma das prin-cipais atrações.

Mesmo com o corte de gas-tos, a Secretaria de Cultura não se intimidou em orga-nizar a Semana. “Enquanto muitos municípios tradicio-nais suspendem desfiles e encolhem as programações, nós estendemos. Buscamos dinheiro na iniciativa priva-da para conseguirmos isso. Incrementamos este evento e a Feira do Livro. Vai ser uma

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das maiores Semanas Farrou-pilhas”, revela o secretário.

De acordo com Nolasco, os eventos precisam ter objetivos. “Todas as nossas ações pos-suem um propósito. Queremos mostrar a imagem do tradicio-nalista passando a cultura para os mais jovens. Transmitindo de geração em geração, de pai pra filho. Queremos que isso continue e que os mais velhos se juntem às crianças e pas-sem as informações”, explica, fazendo referência à foto de di-vulgação do evento.

O fato de as crianças esta-rem cada vez mais afastadas da cultura, principalmente pela força da tecnologia, é o que preocupa o secretário. “Queremos terminar com esse distanciamento dos adoles-centes com o mundo dos cos-tumes gaúchos. O evento pode aproximar os mais velhos e os mais jovens, para que a cul-tura tradicionalista continue sempre presente”, acredita.Foto de divulgação da Semana incentiva cultura entre as gerações

Cavalos vistoriados para o desfileMesmo com o mormo na

região, doença dos equinos transmissível aos humanos, o desfile do dia 19 contará com a presença dos cavalos, ícone da tradição gaúcha. Todos os animais foram inspecionados para que não houvesse perigo de contaminação no momento

da atividade. “Fizemos acor-do com a unidade sanitária da Secretaria de Agricultura para que eles estivessem licenciados a participar”, explica.

O evento inicia às 16h, na Via del Vino, com oito centros tradicionalistas se apresen-tando com diferentes temas.

Participam também entidades tradicionalistas, militares e cavalarianos. No intervalo do desfile haverá uma invernada artística. A concentração ocor-re na rua Estefânia Pasquale e a dispersão pela rua Humaitá. Em caso de mau tempo, o des-file será cancelado.

Sábado, 12 de setembro de 2015 17Geral

Ser gaúcho vai além de to-mar chimarrão ao fim da tar-de. Pelo menos para a família Sganzerla. O casal Vivian, 35 anos, e Juarez, 49, sempre usou a tradição gaúcha para ficar ainda mais próximo. Hoje, com dois filhos, Gabriel Afonso, 10, e Guilherme Au-gusto, 4, eles repassam o que aprenderam desde cedo com seus pais: amar a cultura do Rio Grande do Sul.

Desde os 17 anos, Vivian dança nas apresentações ar-tísticas de centros tradicio-nalistas gaúchos (CTGs). Já seu marido se envolveu com o tradicionalismo por apreciar a vida campeira. Quando se co-nheceram, usaram o amor em comum para melhorar ainda mais o relacionamento. In-centivadores, encaminharam o filho Gabriel ao mundo da tradição. “Participamos de rodeios, em especial da parte artística, apreciando o nosso filho que dança a chula e se apresenta na invernada mi-rim”, conta a mãe.

O filho mais novo, Guilher-me, por enquanto apenas ob-serva. “Daqui a alguns anos pretendemos que ele siga o exemplo do irmão”, conta o pai. Para despertar a paixão nos pequenos, o casal se pre- Casal estimula os filhos levando-os para eventos tradicionalistas

ocupa em sempre manifestar o tradicionalismo no dia a dia, seja em pequenos gestos, como tomar chimarrão e degustar o churrasco no final de semana. Além disso, levam os filhos ao CTG para que eles conheçam e se envolvam desde cedo com os costumes locais.

Vida no campo

Sair do movimento da cidade e enxergar o verde do campo pode ser tranquilizador. Para a família, esse estilo de vida, é ainda uma forma de relembrar os antepassados. “Observando os tradicionais gaúchos, perce-bemos a maneira simples e fe-liz que podemos passar nossos dias”, diz Sganzerla. Mesmo morando na cidade, a família não deseja ter uma residência fixa no interior. Porém, gos-taria de ter um local tranquilo para criar seus filhos. “Preten-demos um dia ter mais contato com a natureza, ficar próximo aos animais e passar os finais de semana, para poder descan-sar”, planeja o casal. Para eles, é por meio da vida campeira que as pessoas aprendem a ser determinadas.

De acordo com o pai, um ver-dadeiro gaúcho é quem sente orgulho de onde nasce e vive.

“Respeitando nossas tradições e valorizando a cultura”, com-pleta. Nos Festejos Farroupi-lhas, o filho Gabriel partici-pará da invernada mirim, no desfile do dia 19 de setembro. “O evento é muito importante para a divulgação dos nossos costumes, fazendo com que a comunidade participe ou, ao menos, conheça mais sobre o tema”, defende Vivian.

Em jantares e bailes tradi-cionalistas, a família coloca suas vestimentas gaúchas e sai para festejar. Para os dois, ela deveria ser mais valorizada, mas Vivian entende que, em pequenos gestos no cotidiano, a população sempre lembra sua origem. “Às vezes é difí-cil manter todas as tradições, pois, atualmente, as pessoas têm muitos afazeres, como tra-balho e estudo, mas praticam coisas mais simples como to-mar chimarrão todo fim de tar-de”, acredita a mãe.

São os costumes que fazem a família se encantar com a cul-tura e desejar continuar prati-cando o tradicionalismo. Por isso, sempre que possível, eles retiram do armários o vestido de prenda, as botas, as bom-bachas e os lenços. Colocam o orgulho de ser gaúcho em evi-dência e vão dançar.

É preciso incentivar mais os filhosPara a família Sganzerla, os

verdadeiros amantes da tradi-ção gaúcha nunca deixam de acreditar e praticar a cultura do Estado. “Desde criança os pais deveriam incentivar seus filhos a participar de CTG’s”, diz a mãe. Assim as crianças entendem mais sobre o cos-tume gaúcho e, com isso, ad-quirem conhecimentos que servirão para o crescimento pessoal, formação de caráter e educação”, aconselha Vi-vian.

Sganzerla, Vivian e os fi-lhos cuidam de tudo. Comem comidas tradicionalistas, se vestem em eventos de acordo com as normas do Movimen-to Tradicionalista Gaúcho (MTG) e tratam como da fa-mília as pessoas do universo que participam.

O principal objetivo de tan-tos cuidados é a preocupa-ção em repassar as tradições, para que elas sejam sempre propagadas de pai para filho. Transmitir, para eles, seria dar bons exemplos ao prati-

car os costumes. Levar aos CTG’s, incentivar a leitura de livros sobre o tradicionalismo e aproximá-los dos eventos seriam as boas formas de não deixar que os hábitos se per-cam entre as gerações.

Além disso, Vivian cita a im-portância de ensinar a apre-ciar uma roda de chimarrão, uma música gaúcha e os no-mes que, até hoje, carregam a história do Rio Grande do Sul.

O casal aconselha os pais a motivarem os filhos a pra-ticar a cultura. “Percebemos que está cada dia mais difícil manter a verdadeira essência de ser um gaúcho”, constata Sganzerla. Com o mundo di-gital, a preocupação é maior.

Ao observar tantas crianças adeptas à redes sociais e tec-nologias, e desatentas ao que acontece ao redor, a família diz se esforçar ainda mais para que os filhos não se afastem da vida cultural. Por isso, nunca deixam de mostrar a eles o quanto é importante lembrar, a cada dia, de que se é gaúcho.

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Praticar é a solução

Ao ver Gabriel dançando, os pais percebem que consegui-ram propagar para os filhos o que aprenderam na infância. “Sempre fomos incentivados quando crianças, então, que-remos que eles sigam nosso caminho”, diz o casal Sgan-zerla. Agora, o sonho é ver o pequeno Guilherme partici-pando com o irmão.

Quando não podem estar presentes em eventos, como bailes e invernadas artistícas, eles não deixam de lembrar a cultura que tanto amam. O gosto do carreteiro e da erva amarga sempre os fazem se sentir gaúchos.

No churrasco de domingo, de preferência o de carne de ovelha, o favorito das crian-ças, a família se reúne e con-versa. Contam histórias, es-cutam músicas e ensinam aos filhos um pouco mais sobre aquilo que, um dia, aprende-ram com seus pais.

Orgulho e amor à tradição que ultrapassam gerações

Sábado, 12 de setembro de 201518 Geral

Às vezes, mesmo com currí-culo em dia é difícil de voltar ao mercado. Um exemplo nítido é a situação que afeta a técnica em alimentos Juciele Holzschuh, 21 anos. Faltando apenas uma eta-pa para a formação universitária e com bagagem de dois estágios na área, a estudante está há qua-tro meses a procura de emprego. “A empresa onde eu trabalhava fechou dois dos três turnos de expediente, provocando a demis-são de diversas pessoas. Desde

histórica, em 2012. Como ele-mento desfavorável, consulto-rias econômicas preveem pelo menos dois anos de PIB nega-tivo, ou seja, outros milhares ainda podem perder seu ganha--pão nos próximos meses.

De acordo com especialista na área, não existem respos-tas precisas ou “fórmulas má-gicas” de como proceder para retornar ao mercado, contudo, alguns elementos deveriam ser adotados por todos desem-

pregados na busca por estabi-lidade financeira.

Qualificação e rede de contatos

Para a técnica de atendimen-to do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Tamara Piazzetta, o investi-mento em qualificação para o reingresso é imprescindível. “A qualificação é fundamental para que o candidato tenha me-

lhores condições para disputar o seu lugar no mercado de tra-balho. Além disso é importante ter um planejamento definindo onde quer chegar profissional-mente e estar preparado para outras oportunidades que pos-sam surgir”, afirma. O conhe-cimento em línguas também ganha destaque quando currí-culos estão sendo avaliados por empresas. De acordo com espe-cialistas, o domínio intermedi-ário de um idioma estrangeiro,

com ressalto para o inglês, tam-bém é ferramenta fundamental para a realocação.

Com o mercado em retração, sobram currículos para o pre-enchimento de vagas, entre-tanto, os especialistas afirmam que existe uma alternativa para quem deseja sair na fren-te na disputa pela almejada vaga, os contatos. O primeiro passo é ativar sua rede de re-lacionamentos, ou seja, con-tatar antigos chefes, colegas, conhecidos e profissionais da sua área e alertar sobre a dis-ponibilidade de seus serviços. A internet também é uma fer-ramenta importante na busca por oportunidades. Cadastrar currículo em sites especializa-dos ou agências de emprego também podem ser ferramen-tas para detectar onde há vagas cidade. “Não é para apenas dis-parar e-mails com currículos em anexo. Você precisa trocar informações sobre o setor e também engajar algumas pes-soas na sua busca por trabalho. Elas precisam se lembrar de você quando souberem de uma oportunidade”, explica Tama-ra. Outra boa dica é participar de grupos de discussão temáti-cos em redes sociais, pois mui-tas vezes caçadores de talentos anunciam vagas nesses fóruns.

Em um país como o Brasil, onde as palavras recessão,

crise e estagnação reverberam em todos os setores industriais, a realidade do mercado de tra-balho mudou drasticamente no último semestre. Registrando números cada vez mais expres-sivos, o desemprego passou a ser uma constante na vida de milhares de trabalhadores desligados de suas atividades. Como agravante, outra situação tem tirado o sono de quem já não desfruta de sua antiga fonte de renda: como conseguir um novo emprego em um mercado de trabalho em queda livre?

Desde janeiro, cerca de 350 mil brasileiros que exerciam suas funções com carteira de trabalho assinada perderam seus empregos e a estimativa é que a situação perdure até o final do primeiro semestre de 2016. De acordo com a Pes-quisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), realizada para avaliar o empre-go no âmbito nacional pelo Ins-tituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego chegou a 8,3% no segundo trimestre deste ano, a maior desde o início da série

Em período de retração econômica, especialistas explicam quais as melhores formas e áreas para recolocação profissional

Qualificação, domínio de outro idioma e criação de rede de contatos são facilitadores na procura por vagas

Juciele Holzschuh já avalia a procura de emprego em outras áreas

Quando o problema vira oportunidadeMercado de trabalho

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então passei a enviar currículos, fazer contatos, procurar agências de recrutamento e participar de fóruns na internet voltados para minha área, porém, sem resulta-do. Atualmente estou procuran-do em outras áreas também, mas a situação é semelhante em todos os setores”, avalia.

A diretora do Senac de Bento Gonçalves, Rosângela Jardim, expõe que o trabalhador precisa estar atento ao que o mercado está oferecendo no momento e,

eventualmente, optar por uma troca de área ou um trabalho for-mal. “Se não há vagas de vende-dor, de nada irá auxiliar a busca por cursos nessa área. Um mer-cado que tem se mostrado aque-cido é a gastronomia, por sermos um polo turístico que, além de estar em crescimento, ainda pro-porciona que o profissional possa atuar empreendendo seu próprio negócio. Nesse sentido se capa-citar nessas áreas pode ser uma boa alternativa”, avalia.

Sábado, 12 de setembro de 2015 19Geral

Uma parte cada vez mais expressiva das pessoas que perderam o emprego está op-tando por abrir seu próprio negócio. Em meio a um mo-mento econômico conturba-do, os novos empreendedores, como as sócias proprietárias da Atualle Revestimentos, Andréia Dalmolin, e Marile-ne Pinzeta e Carin Pinzeta re-velam que existe sim, espaço para novos negócios em tem-pos de crise. “Foi um grande passo, analisamos o mercado e a concorrência, deixamos nossa zona de conforto, visto que nenhuma de nós traba-lhava na área, e passamos a frequentar lojas do segmento na cidade para ver que tipos de diferenciação poderíamos oferecer aos nossos clientes. Procuramos o Sebrae para ad-

quirir conhecimento tanto dos trâmites internos quanto das partes burocráticas de abrir um negócio e, hoje, estamos contrariando o cenário finan-ceiro nacional, há dois meses de portas abertas, sem preju-ízos e pensando em expansão comercial”, revela Carin.

As sócias destacam que a chave para um negócio bem sucedido está no planeja-mento e perseverança para atrair a clientela. “No dia a dia, enquanto trabalhamos na loja, prospectamos mais clientes entregando folders e divulgando nossa marca. Também oferecemos consul-toria a domicílio e horários de atendimento diferenciado objetivando a comodidade dos clientes”, ressalta.

Entretanto, Tamara alerta

para os possíveis entraves ao longo do primeiro ano que po-dem acometer o novo empre-endedor. “É importante que sempre se faça um planeja-mento em relação ao negócio que se deseja abrir. Para obter sucesso é necessário gestão, disciplina e planejamento a longo prazo. Também é pre-ciso fazer uma análise merca-dológica para entender quais são as reais necessidades do público-alvo definido tal qual avaliar a sua capacidade ope-racional e financeira. Algumas características são essenciais para quem busca empreender: comprometimento, busca de informação, persuasão, rede de contatos, autoconfiança, iniciativa, exigência de quali-dade, eficiência e estabeleci-mento de metas”, conclui.

Novos negócios em tempos de crise

Para as sócias Carin, Marilene e Andréia, que iniciaram um negócio há 60 dias, a retração é fator inexistente

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Dicas para reingressar no mercado

Cursos de idiomas: Possuir conhecimentos intermediários de uma língua estrangeira, com destaque para o inglês, é essencial para o reingresso em um mercado de trabalho cada dia mais con-corrido. Se tiver condições, os especialistas advertem que períodos no exterior para estudo ou aperfeiçoamento do idioma têm rele-vância significativa para empresas a procura de novos funcionários.

Crie redes de contato: ative sua rede de relacionamentos, ou seja, contate antigos chefes e colegas, conhecidos e profissio-nais de sua área. O objetivo é detectar onde podem estar surgin-do novas oportunidades e se mostrar disponível.

Busca on-line: A internet é hoje a grande aliada de quem está atrás de um novo trabalho. Além de se cadastrar nos si-tes das empresas, a pessoa deve manter atualizado seu perfil no LinkedIn (rede social de negócios) e conferir as vagas anun-ciadas ali. Os sites de busca de emprego também podem aju-dar. Outra alternativa é participar de grupos de discussão te-máticos em redes sociais, pois, muitas vezes, as empresas de recursos humanos anunciam vagas nesses fóruns.

Currículo eficiente: um currículo completo mostra de maneira clara e objetiva o que a pessoa fez em cada lugar que trabalhou e por que fez a diferença para a empresa. O documento não pode ter mais de duas páginas e precisa ser objetivo. Uma dica interessante é fazer a divisão por pontos, como em apresentação de Power Point.

Mantenha a autoestima: Uma receita básica para isso é man-tenha a disciplina. Acorde cedo, marque almoços com pessoas da sua área, leia muito, faça algum exercício e mantenha-se ativo. A busca por um emprego deve ser encarada como um trabalho, se você se abate e perde a confiança, poderá ir mal em uma en-trevista e reduzir suas chances de encontrar uma oportunidade.

Seja sincero: A regra é a transparência. Não minta. É preci-so ser direto e objetivo, mas sem se alongar muito. Não dá para ficar falando mal do emprego anterior ou do chefe para expli-car o antigo desligamento.

Invista em capacitação: É preciso levar em conta o custo benefício do curso a ser realizado. Além disso, é imprescindível que o curso esteja direcionado para sua área de atuação. É pre-ciso tomar cuidado com graduações mais caras, como MBAs ou mestrados que, embora somatórios, são muito onerosos e po-dem passar despercebidos pelo currículo.

Sábado, 12 de setembro de 201520 Geral

Na manhã de quinta-feira, 10 de setembro, olhares

curiosos encheram a sala da Biblioteca Pública Castro Al-ves. Não eram crianças que estavam se preparando para uma hora do conto, mas sim homens que há muito tempo não deveriam ter uma experi-ência como aquela. Os funcio-nários da prefeitura de Bento Gonçalves responsáveis pela manutenção e limpeza das ruas, participavam, sem saber, da terceira turma do proje-to “Conhecendo Nossa Bento Gonçalves”. Naquela manhã, nada de roçar rua, recolher entulhos ou pintar cordões e faixas de segurança. Foi tem-po de parar e ganhar duas coi-sas valiosas: conhecimento e valorização da profissão.

O Conhecendo Nossa Ben-to Gonçalves é uma iniciati-va que visa valorizar aqueles que trabalham diariamente para manter a cidade limpa. O objetivo é oportunizar co-nhecimento e cultura sobre a

Lauro Ramos nasceu em Va-caria, mas faz de Bento Gon-çalves sua cidade há quase 60 anos. Ele, com 72 anos, diz co-nhecer o município como a pal-ma de sua mão, mas não dis-pensa uma boa iniciativa para ter ainda mais conhecimento. “Aprender é tudo, sabe? Eu gosto muito de aprender coisas novas, por isso gosto de ler”, relata.

O funcionário público tra-balha na pintura de cordões das calçadas e, apesar de o seu trabalho ser manual, ele diz que gosta de conversar com as

Projeto do Poder Público oportuniza atividades educativas e tour pelo município para os funcionários de limpeza urbana

Eleonora Zorzi contou “A História de uma Folha” e, depois da atividade, os profissionais ganharam livros

Ramos fala sobre a importância de aprender um pouco sobre tudo

Pela cultura e valorização do trabalhoConhecendo Bento Gonçalves

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Conhecimento além da profissãopessoas que encontra na rua, por isso, mesmo em horário de trabalho, faz muitos amigos e aprende mais. “Eu converso com todo mundo, aprendo e ensino coisas da cidade para quem me pede, turistas, mora-dores”, destaca.

Ramos diz ter ficado feliz quando soube que a primeira atividade seria realizada na bi-blioteca. Segundo ele, ler é um hábito. “Eu gosto de ler textos sobre história. Livros, revistas, o que tiver que me ajude a saber mais sobre a colonização, seja do Brasil, de Bento ou de outros

lugares”, afirma. Além de ler, Ramos revela que faz anotações de tudo o que acredita ser im-portante em um papel, para não esquecer e para deixar as infor-mações registradas.

“Não disseram pra gente o que seria. Estou curioso”, ex-prime. Porém, mesmo sem saber do que se tratava, mos-trava uma boa expectativa por sair da rotina e por adiantarem a valorização que estes profis-sionais merecem. “É, acho que vou gostar. A gente vai apren-der alguma coisa, não é? Então eu vou gostar”, completa.

cidade para que eles também saibam passar informações para os turistas enquanto es-tiverem trabalhando. A ação é desenvolvida pelas Secreta-rias Municipais de Meio Am-biente, de Turismo, de Cultu-

ra e pelo Gabinete da Primeira Dama. Além dos funcionários de roçagem e pintura, os garis também estão participando da iniciativa.

A coordenadora do projeto, Simone Lemos, fala sobre a

importância de reconhecer o trabalho que eles fazem. “São profissionais que, muitas ve-zes, passam despercebidos, mas que têm uma importância enorme para o bom andamen-to da cidade”, afirma.

Simone diz que outra situ-ação importante é que eles conheçam o local onde tra-balham e, para isso, farão um tour pelos principais pontos turísticos. “Muitos turistas os param para pedir informações e, como a maioria não é bento--gonçalvense, fica difícil saber todas as coordenadas. Com isso, esperamos também que eles estejam mais preparados para passar informações e a impressão de um povo hospi-taleiro”, completa.

Na abertura da atividade, o prefeito Guilherme Pasin destacou a importância de valorizar o trabalho que es-tes funcionários fazem. “A primeira coisa que eu escuto dos turistas que chegam aqui é: que cidade limpa! Depois eles dizem: que cidade lin-da e florida! Sabe a quem se deve isso? A vocês que traba-lham para isso. Muito obri-gada pela dedicação e espero que estas atividades sejam de grande valia para que vocês possam conhecer mais sobre o município em que tanto tra-balham”, pontua.

Sábado, 12 de setembro de 2015 21Geral

Quando há algum problema com uma compra e há in-

disposição do estabelecimento, você conhece os seus direitos? O Código de Defesa do Consu-midor (CDC) completou on-tem, 11, 25 anos de existência, mas nem todas as pessoas co-nhecem o que o texto assegura. A norma serve para estabelecer direitos e deveres entre consu-midores e lojistas e, apesar de estar nos balcões da maioria dos estabelecimentos, é pouco utilizada para esclarecer dú-vidas quando existe alguma divergência de informações e interesses.

O coordenador do Procon de Bento Gonçalves Maciel Giovanella, afirma que a exis-tência do CDC é um grande avanço para os consumidores, já que a norma o defende em diversas situações. “Vejo que, mesmo com a existência do CDC, nós já enfrentamos de-safios diariamente. Imagine os problemas que haveria se ele não existisse”, reflete.

No comércio de Bento Gonçal-ves, segundo Giovanella, os con-sumidores e comerciantes, na maioria das vezes, resolvem os problemas nos estabelecimen-tos com medidas alternativas, sem a necessidade de abertura de registro no Procon. “Preciso enaltecer o comércio local por-que de todas as ocorrências que temos aqui no Procon, o menor índice de reclamações é desta modalidade. Os lojistas, em sua maioria, buscam informações conosco para saber como proce-der com clientes quando neces-sário”, revela.

A gerente de uma loja de materiais de construção e ele-trodomésticos, Carmen Pilan Silva, sempre guarda o CDC embaixo do seu balcão, mas afirma que ele é pouco consul-

Código completa bodas de prata, mas coordenador do Procon, Maciel Giovanella, assegura que poucos conhecem a norma

A gerente Carmen afirma que, apesar de dispor do CDC na loja, nunca precisou utilizá-lo em discussões

Grandes desafios durante 25 anosDefesa do consumidor

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Direitos que o consumidor pensa que tem, mas não temA troca de produtos vale apenas quando há defeito. Por isso, se vai presentear alguém, é sempre

bom negociar com o lojista para garantir troca caso a cor não agrade ou o tamanho seja inadequado;Mesmo com defeito, a troca não é imediata. Depois que o produto sai da loja, há prazo de 30 dias para

reparo. Se o prazo não for cumprido ou o defeito persistir, é possível trocar ou pedir o dinheiro de volta;O prazo de arrependimento, de sete dias, só vale para compras feitas pela internet ou pelo telefone;O comércio não é obrigado a aceitar cheque ou cartão, mas essa informação deve constar no estabelecimento;Atenção ao comprar produtos de pessoa física, pois, nesse caso, não há as garantias previstas no CDC;Quando há dois preços no mesmo produto, vale o menor. Porém, quando é claro que houve falha na

exposição e não má fé, o consumidor pode não ter direito de adquirir pelo preço mais baixo;Uma dívida consta no cadastro por cinco anos, mas pode ser cobrada independente de validade;Nem todo o tipo de tratamento médico está previsto no seu plano de saúde; Em caso de sinistro, é preciso acionar o seguro e seguir os trâmites da empresa. Não vale chamar

qualquer guincho e exigir, mais tarde, os benefícios do seguro.

tado para resolver impasses. “Os principais problemas que enfrentamos na loja é com re-lação aos produtos que retor-nam da casa dos clientes com defeitos. As normas de troca e encaminhamento para a as-sistência são bem específicas e nem todas as pessoas enten-dem que não podemos substi-

tuir o item usado por um novo imediatamente”, explica.

Contudo, Carmen destaca que, nem para isso, o CDC é consultado. Segundo ela, os clientes conversam com os atendentes e, muitas vezes, o estabelecimento precisa ceder para não perder o compra-dor. “Nós precisamos seguir

as normas estabelecidas, mas também não podemos ser ra-dicais com todos porque, as-sim, as pessoas não voltarão mais a comprar aqui. Nós, por exemplo, encaminhamos os produtos para as assistências que são fora de Bento Gonçal-ves sem custo algum. Isso não está previsto como nossa obri-

gação, mas é um agrado para nossos clientes”, relata.

A cliente da loja, Gilmara Coelho, confessa não saber de todos os seus direitos no mo-mento de efetuar uma compra, mas nem por isso teve proble-mas. “Ninguém sabe de tudo, não é? Nós conhecemos o bási-co para nos defender e não dei-xar ninguém nos passar para trás. Quando precisamos, pro-curamos o Procon”, enfatiza.

A compradora Amélia Fal-ques não teve a mesma sorte que Gilmara. Ela está com uma cafeteira com defeito em casa e não tem tempo de levar para a assistência. “Eu achei que a loja se comprometeria em providenciar o conserto afinal, desde a primeira vez que a usa-mos, ela não esquenta. Quan-do me informaram que eu teria que levar para o conserto fiquei decepcionada”, comenta.

Atualizações

Maciel Giovanella destaca que, apesar da eficácia do CDC, seu texto é defasado e deveria ganhar atualizações para com-portar melhor a realidade co-mercial de 2015. “O CDC deveria passar por algumas alterações, principalmente no que se refere à troca de mercadorias recém adquiridas e que apresentam problemas. Nestes casos, a troca deveria ser realizada imediata-mente pela loja, não tendo que ser enviado para assistência téc-nica ou fabricante”, explica.

Outra necessidade de mu-dança se deve às compras na internet que ainda não têm um capítulo específico na norma. “Em 1990 ainda não havia in-ternet. Por isso, acredito que deveria haver adequação das novas modalidades de consu-mo, para que o consumidor tenha mais segurança na aqui-sição de produtos e serviços via web”, justifica.

Sábado, 12 de setembro de 201522

Sábado, 12 de setembro de 2015 23

Sábado, 12 de setembro de 201524 Regional

Amanhã será um dia espe-cial para a comunidade de

Tuiuty, pois estará festejando o centenário da capela junta-mente com a festa da padroei-ra Nossa Senhora das Dores. A festa inicia às 10h30min, com a celebração da missa que con-tará com a participação do bis-po Diocesano de Caxias do Sul, Dom Alessandro Ruffinoni. Após, ocorre o almoço festivo, no salão da localidade.

Segundo o levantamento re-alizado por uma das respon-sáveis pela liturgia, Lurdes Somensi Rizzatto, em 1910 os primeiros moradores desta co-munidade Felipe De Carli, Ma-nuel De Carli, Manuel Lazzari, Gaspar Cainelli, Fortunato De Mozzi e Batista Tomasi, ini-ciaram a construção da capela, próximo à estrada Buarque de Macedo. As terras para a obra foram doadas pela família de Ângelo Salton, e a igreja inau-gurada no ano de 1915.

A estrutura foi feita de taipa de pedra, que eram trazidas da casa dos moradores. Na frente é possível conferir a inscrição “B. V. Adolorata” e um nicho com a imagem de Nossa Se-nhora das Dores proveniente da Itália. Para a comunidade, a capela é uma relíquia da fé dos antepassados, que deverá ser conservada como patrimônio histórico.

A catequista Iracema Mene-gotto, lembra que a primeira imagem de Nossa Senhora das Dores foi doada ao museu de Bento Gonçalves, e era toda em madeira, bem como a atual. “Foi trazida com os imigran-tes”, ressalta. Ela recorda que logo que os moradores faziam procissão em épocas que a seca castigava a região.

Hoje, a capela ainda é utili-zada para a celebração de ca-

Comunidade comemora 100 anos de construção da igreja da Nossa Senhora das Dores, padroeira da localidade

Famílias se uniram para a obra que hoje é patrimônio histórico

Imagem da Santa confeccionada em madeira está exposta no altar

Casal Nelson e Brigida Cainelli estão entre os festeiros homenageados

Tortas tirolesas foram produzidas por uma equipe de voluntários

Capela celebra centenário amanhãTuiuty

Estefania V. [email protected]

samentos, encontros de grupos da comunidade e reuniões. No local, ocorre o tríduo em pre-paração a esta festa comemo-rando o centenário.

Para esta festa foram convi-dados casais descendentes dos primeiros moradores, como festeiros organizadores: Luiz Antônio e Otília Tomasi; Carlos e Gelsa Tomasi; Sérgio e Nelita Carminatti; Antônio e Clari De Carli; Ilor e Iracema Menegot-to; Rogério e Ivone Menegotto; Cláudio e Clenira Demozzi; e

Nelso e Brigida Cainelli. Durante toda a quinta-feira,

10, voluntários trabalharam na organização do salão para o almoço festivo e na prepara-ção da tradicional torta tirole-sa que será comercializada no evento. A alegria, a dedicação e encontro de membros da co-munidade estavam presentes na produção. Atualmente, as celebrações de missas ocorrem na igreja nova que foi inaugu-rada em 1999, que fica ao lado da igreja de pedra.

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Sábado, 12 de setembro de 2015 25Regional

A comunidade de Pinto Ban-deira está mobilizada para a pri-meira edição da Feira do Livro do município. O evento aconte-ce a partir de quinta-feira, 17, no Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora do Rosário, e será rea-lizado junto com a Semana Far-roupilha, unindo cultura, arte e tradição em um só espaço. A

O município de Monte Belo do Sul presta a sua homenagem à Pátria e ao Gaúcho através de um desfile cívico temático que ocorre hoje, a partir das 15h. O tema deste ano é “Monte Belo do Sul: 23 anos de História”.

O evento ocorre na Praça Pa-dre José Ferlin, e será alusiva à Semana da Pátria e Semana Farroupilha. A programação também conta com mateada a partir das 14h, com o show do Grupo Cambona.

Os membros da Associação dos Municípios da En-

costa Superior do Nordeste (Amesne) estiveram reunidos na tarde desta sexta-feira, 11, na Universidade de Caxias do Sul – Campus de Bento Gon-çalves (UCS/Carvi), em Bento Gonçalves. Durante o encon-tro foi discutido o adiamento da viagem técnica a Israel pre-vista para ocorrer entre os dias 10 e 20 de outubro. A nova data será na primeira quinze-na do mês de novembro.

Segundo o presidente da entidade, o prefeito de Carlos Barbosa, Fernando Xavier da Silva, a decisão foi motivada pela pouca adesão. Com a nova data, cerca de 10 gestores irão

Entidade esteve reunida na tarde desta sexta-feira, 11, na UCS, em Bento

Semana Farroupilha e Feira do Livro serão dia 17

Desfile cívico temático ocorre hoje

Atividades serão realizadas na Praça Padre José Ferlin, a partir das 14h

Presidente da entidade, Fernando Xavier da Silva, conduziu o debate

Associação opta por adiar viagem técnica para Israel

Pinto Bandeira

Monte Belo do Sul

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Os eventosSemana Farroupilha

Sábado, 19 14h – Confraternização - Chi-marreando com a Rádio Viva 14h05min – Apresentação de músicos locais Domingo, 2013h30min – Desfile

participar. A proposta inicial da viagem foi analisada no mês de agosto.

Durante o encontro, o di-retor comercial do Banrisul Cartões S/A, Antônio Carlos

realização é da prefeitura Muni-cipal de Pinto Bandeira.

O patrono da Feira do Livro será o escritor cachoeirense Airton Ortiz. Além disso, estão confirmadas as presenças de personagens ilustres da cultu-ra gaúcha, como Paixão Côrtes e sua esposa Marina, Dorotéo Fagundes e Odilon Ramos.

I Feira do LivroQuinta-feira, 1714h – Abertura Oficial14h30min – Semana do Trânsito15h10min – Palestra Educacio-nal e Motivacional, com o pro-fessor e escritor Ari Riboldi16h20min – Atividade a cargo das escolas municipais Sexta-feira, 1814h – Abertura aos visitantes14h05min – Palestra com a escritora Daniela Neves Santos14h45min – Palestra Educacio-nal sobre João Simões Lopes Neto, com o membro do Insti-tuto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, Dr. Fausto José Leitão Domingues15h25min – Apresentação do Patrono da Feira, escritor e jor-

15h – Paloma Trevisan16h – Grupo Contrabando16h30min – João Oliveira17h – Apresentação Musical (Trovadores)17h30min – Show Teixeirinha Filho e Teixeirinha Neto Ingresso: 1kg de alimento

nalista Airton Ortiz16h10min – Atividade a cargo da Escola Professor José PanseraSábado, 1914h – Abertura aos visitantes14h10min – Apresentação Fol-clórica, com o cantor, poeta e radialista Odilon Ramos15h30min - Lançamento Oficial do Livro Agenda Gaúcha 2015, com Dorotéo Fagundes16h30min – Encontro LiterárioDomingo, 2014h – Abertura aos visitantes19h – EncerramentoConvidados de Honra: Pai-xão Côrtes e esposa Marina. Escritores convidados: Alcy Cheuiche, Dr. Antônio Prestes, Elma Sant’Ana, João Batista Marçal, Kenny Braga.

Antunes, falou dos serviços oferecidos para os municí-pios. A proposta é disponibi-lizar para as administrações a implantação do sistema de cartões.

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Sábado, 12 de setembro de 201526 Esporte

O Bento Máster jogou con-tra o Progresso na quarta-fei-ra, 9 de setembro. A partida ficou empatada em 1 a 1.

A equipe já está classifi-cada, folga nesta rodada e

aguarda os confrontos para a próxima fase. Na tabela, está em segundo lugar, no Grupo B, com 16 pontos, po-rém não estão incluídos os jogos do final de semana.

O Farrapos enfrenta hoje, 12, o São José pela 10ª rodada do Super 8. O jogo ocorre no Está-dio da Montanha, às 15h30min, em Bento Gonçalves.

A equipe bento-gonçalvense ocupa a quinta colocação na classificação geral com 22 pon-tos. Com esta pontuação briga para entrar no G-4. No quarto lugar está o Desterro, com 24 pontos. O adversário desta ro-dada, o São José, está na ter-ceira colocação com 26 pontos.

No Distrital Feminino de Futsal, a equipe campeã será conhecida hoje, 12, no Giná-sio da Linha Paulina. O time da casa recebe o Cruzeiro da Sertorina, às 15h30min, com a vantagem de ter vencido a primeira partida, pelo placar

O Campeonato Distrital de Futebol de Campo inicia

neste domingo, 13. Os jogos serão disputados em quatro campos: São Valentim, Barra-cão, Paulina e Sertorina.

A competição conta com a participação de oito equipes. Na primeira fase serão dispu-tadas sete rodadas nos meses de setembro e outubro. Em novembro está prevista para iniciar a segunda fase.

Todos os jogos da pri-meira rodada começam às 15h30min. O Flamengo de São Valentim recebe o Inter-nacional da Eulália. O Barra-cão enfrenta o Lago Azul em casa. Já o Ypiranga da Pauli-na enfrenta o Ouro Verde em seus domínios. Finalizando a rodada, a Sociedade Cruzeiro da Sertorina joga com o Santa Tereza.

O Campeonato Distrital de Futebol na categoria Vetera-nos terá a terceira rodada dis-

Os jogos iniciam às 15h30min, e serão disputados em quatro campos

Bento garante vaga parapróxima fase do Gaúcho

Farrapos recebe hoje o São José pelo Super 8

Paulina e Sertorina lutam pelo título do campeonato

Competição conta com a participação de oito equipes e sete rodadas

Partida será disputada no Estádio Montanha, a partir das 15h30min

Primeira rodada da categoria Livre será disputada amanhã

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Feminino

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Distrital

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putada neste sábado, 12. Os jogos ocorrem nos campos da Linha Paulina e na Sertorina.

Na Linha Paulina, às 13h30min, se enfrentam a So-ciedade Barracão e o Estrela da Serra. O próximo confron-to inicia às 15h30min, quando o Ypiranga da Paulina pega o

Internacional da Eulália.Na Sertorina, a primeira

partida acontece às 13h30min entre o Ouro Verde e o Flores-ta. Após, às 13h30min, o Cru-zeiro da Leopoldina joga com a Sociedade Cruzeiro da Ser-torina. Nesta rodada, o Grê-mio de Tuiuty folga.

de 5 a 2, e agora precisa de apenas um empate para ficar com o título.

Na disputa do terceiro lugar, às 14h30min, o São Valentim joga com a Eulália. No con-fronto de ida, a Eulália superou o adversário por 5 a 3.

ClassificaçãoEquipes P J1)Curitiba 28 92)Spac 27 83)São José 26 94)Desterro 24 95)Farrapos 22 96)Band 21 87)Pasteur 16 98)Jacareí 6 9

Sábado, 12 de setembro de 2015 27Esporte

O jogo será em casa e inicia às 20h, no Ginásio Municipal Esportes

Copinha vai marcar os 50 anos do Clube Cruzeirinho

BGF joga contra o América em Tapera pela Série Ouro

Grupo comandado pelo técnico Paulão intensifica os treinamentos

Bento Vôlei estreia contra o Voleisul na sexta-feira

Amador

Futsal Gaúcho

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Estefania V. [email protected]

Jogos18/9 – 20h: Bento Vôlei/Isabela x Voleisul, Ginásio Municipal de

Esportes, Bento Gonçalves;26/9 – 18h: Canoas x Bento Vôlei/Isabela, Unilasalle, Canoas;2/10 – 20h: Brilhante x Bento Vôlei/Isabela – Sest/Senat, Pelotas;4/10 – 20h: Bento Vôlei/Isabela x Brilhante – Ginásio Municipal

de Esportes, Bento Gonçalves;7/10 – 20h: Voleisul x Bento Vôlei/Isabela – SGNH, Novo Hamburgo;13/10 – 20h: Bento Vôlei/Isabela x Canoas – Ginásio Municipal

de Esportes, Bento Gonçalves.

19 de setembro13h UTI x Socanelas;13h40min Xerifes x S. Cristóvão;14h20min Édimais x União15h Atecubanos x Copeiros15h40min UTI x S. Cristóvão;16h20min Xerifes x Socanelas;17h Édimais x Copeiros17h40min Atecubanos x União

O SEEC Cruzeirinho, equipe tradicional do 40 da Leopoldina, no Vale dos Vinhedos promove a Copinha, em comemoração aos seus 50 anos de fundação. A competição contará com a parti-cipação de oito equipes.

Os jogos ocorrem aos sába-dos nos dias 19 de setembro e 3 de outubro, com início às 13h, no campo da comunida-de. A premiação será a seguin-te: 1º lugar R$ 500; 2º lugar R$ 300; e 3º lugar R$ 200, além de troféu e medalhas.

O Cruzeirinho é uma das equipes do futebol amador mais tradicional e já ganhou títulos em diversos campeona-tos na cidade. Além disso, é um

O Bento Gonçalves Futsal (BGF) enfrenta o América na noite de hoje, 12. A partida ini-cia às 20h, em Tapera.

O time bento-gonçalvense busca mais três pontos na tabe-la da Série Ouro. O adversário ocupa a décima colocação com 21 pontos. Já o grupo coman-dado pelo técnico Vaner Flores está em sétimo com 32 pontos.

Nesta semana, foi anunciada a saída do William Foppa. O atleta irá defender o ASD Villa Passanini, na Itália. Segundo o vice-presidente Alcindo So-mensi até o dia 3 de outubro

O Bento Vôlei/Isabela irá es-trear em casa no Campeona-

to Gaúcho. O time recebe o Volei-sul na sexta-feira, 18, às 20h, no Ginásio Municipal de Esportes.

Além da equipe bento-gon-çalvense, a competição conta com a participação de mais três equipes: o Voleisul, o Ca-noas e o Brilhante, de Pelotas, estreante nesta temporada.

Na primeira fase, os jogos são de turno e returno. As semifi-nais serão jogadas entre 17 e 25 do próximo mês. As finais, disputadas em melhor de três, ocorrem entre 27 de outubro e 2 de novembro.

Os ingressos para a partida de estreia custam R$20. Ido-sos, crianças e professores da rede pública que comprovem o exercício profissional, pagam meia. Alunos do projeto social, desde que uniformizados, têm entrada gratuita e podem levar até dois responsáveis.

é possível fazer a inscrição de um novo jogador no campeo-nato. Porém, explica que pri-meiramente será analisado o mercado para depois se tomar uma decisão. “Tínhamos um grupo de 13 garotos e agora passaremos a contar com 12”, destaca.

Na Série Ouro, a AGLS desis-tiu de competir. O anúncio foi realizado na terça-feira, 8 de setembro, por meio de ofício enviado à Federação Gaúcha de Futebol de Salão. O time de São Luiz Gonzaga ocupava a 13ª colocação com sete pontos.

dos clubes que mais disputou o Campeonato Distrital. Hoje participa do Campeonato Dis-trital de Veteranos, no qual é o atual campeão.

Mistério para escolha do novo presidenteEsportivo

O Clube Esportivo realiza na segunda-feira, 14, a eleição da sua nova diretoria para gestão 2016/2017. O pleito ocorre no

Hotel Vinocap, às 19h15min.As inscrições das chapas en-

cerraram na quinta-feira, 10. Um mistério cerca o nome do

novo presidente, que apresen-tou sua chapa em envelope fechado e que será aberto so-mente na segunda-feira, 14.

Falecimentos

LUIZ GUILHERME BRANCHI, no dia 26 de Agosto de 2015. Natural de Daltro Filho - Garibaldi, RS, era filho de João Anselmo Branchi e Joanna Galli Branchi e tinha 82 anos.

CELSO CIPRIANO, no dia 02 de Setembro de 2015. Natural de Indaial, SC, era filho de Césare Cipriano e Séli Karsten Cipriano e tinha 67 anos.

NATALIA ZAPALAGLIO MINUSCOLI, no dia 24 de Agosto de 2015. Natural de Muçum, RS, era filha de José Zapalaglio e Joana Lorini e tinha 94 anos.

AMALIA FELTRIN FIAMETTI, no dia 04 de Setembro de 2015. Natural de Farroupilha, RS, era filha de Antonio Feltrin e Luiza Silvestrin Feltrin e tinha 91 anos.

JOÃO VITOR KOVALSKI CAMARGO, no dia 04 de Setembro de 2015. Natural de Palmitinho, RS, era filho de Paulo Cesar Ecker Barbosa Camargo e Carem Chandeli Oliveira Kovalski e tinha 3 dias.

RAQUEL LUCIANE PEDROSO DA SILVA, no dia 05 de Setembro de 2015. Natural de Porto Alegre, RS, era filha de Carlos Francisco Silva da Silva e Maria Beatriz Pedroso e tinha 40 anos.

JORGE DA SILVA BARRETO, no dia 04 de Setembro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Guilherme da Silva Barreto e Arginíria do Nascimento Barretto e tinha 74 anos.

EMILIA ARALDI COLLES, no dia 05 de Setembro de 2015. Natural de Guaporé, RS, era filha de João Araldi e Emilia Angheben e tinha 81 anos.

SOELI CORREIA, no dia 06 de Setembro de 2015. Natural de Santa Cruz do Sul, RS, era filha de Guilherme Correia e Ortenila Borges Correia e tinha 63 anos.

ADELE POLONI ZANOTTO no dia 06 de Setembro de 2015. Natural de Pinto Bandeira, RS, era filha de Antonio Poloni e Joanna Garbuino e tinha 92 anos.

ANNA ZAPATEIRO BALDISSERA, no dia 07 de Setembro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Manoel Zapateiro e Angelina Coser Zapateiro e tinha 84 anos.

IZABEL FATIMA DE RAMOS BORGES, no dia 07 de Setembro de 2015. Natural de Machadinho, RS, era filha de Francisco Chaves de Ramos e Maria de Jesus Teles de Ramos e tinha 51 anos.

JOÃO SONAGLIO, no dia 07 de Setembro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Primo José Sonaglio e Maria Luiza Manara e tinha 76 anos.

LUIZ CARLOS MILANI, no dia 07 de Setembro de 2015. Natural de Caxias do Sul, RS, era filho de Constantino Milani e Elza Andrighetti Milani e tinha 62 anos.

ANTONIO LAZARINI, no dia 05 de Setembro de 2015. Natural de Cotiporã, RS, era filho de João Virgilio Lazarini e Elvira Thereza Argenta e tinha 88 anos.

DANILLA ANTÕNIA CRESTANI PERUFFO, no dia 06 de Setembro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Maximiliano Crestani e Anna Basso Crestani e tinha 80 anos.

HERMES ANTONIO BATISTELLA, no dia 07 de Setembro de 2015. Natural de Guaporé, RS, era filho de Pedro Batistella e Maria Lanzarin Batistella e tinha 66 anos.

DOMINGOS ANDREOLA, no dia 08 de Setembro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Dário Domenico Andreola e Josephina Martha Titon Andreola e tinha 80 anos.

NELCEO ANDREIS, no dia 08 de Setembro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Augusto Andreis e Zelide Cristofoli Andreis e tinha 66 anos.

Sábado, 12 de setembro de 201528 Obituário

CLARÍ BREDA DENDENA, no dia 09 de Setembro de 2015. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de Natal José Breda e Aurora Angelina Poletto Breda e tinha 67 anos.

Sábado, 12 de setembro de 2015 29Obituário/Publicações Legais

HOMENAGEM E CONVITE PARA MISSA DE 10° ANO DE FALECIMENTO

Quanta falta nos faz. Quanta saudade. Saudade das coisa simples do dia-a-dia, saudade que teima em apertar o peito. Apesar da saudade temos a certeza de que onde você esta é um lugar especial, porque só aos bons de coração, aos que foram justos e honestos, aos que fizeram da vida terrena uma caminhada de doação aos outros, podem e merecem gozar na outra vida de plena felicidade. Por acreditarmos na vida eterna, sabemos que estás feliz junto à Deus e que um dia voltaremos a nos encontrar e formaremos ali no céu, a família que sempre fomos aqui na terra. Continuamos te amando na mesma intensidade que te amávamos.

Descanse na paz do Senhor!

Familiares convidam para a missa de 10º ano de falecimento, a ser celebrada no domingo, dia 13/09, às 9 horas, na Igreja São Roque. Antecipam agradecimentos

Therezinha S. Grzeça

*12/08/1929+10/09/2005

Sábado, 12 de setembro de 201530 Segurança

Baleado em assalto

Lucas Mariuzza deixa a UTI e não corre risco de morteJogador de rúgbi está internado desde a madrugada de 19 de agosto

Leonardo [email protected]

Após 23 dias internado na Unidade de Terapia Inten-

siva (UTI) do Hospital Tacchi-ni, Lucas Ricardo Mariuzza, 20 anos, não corre mais risco de morte e foi transferido para um quarto nesta sexta-feira, 11. Baleado durante um assalto no bairro Fenavinho dia 19 de agosto, o atleta do Farrapos Ru-gby Clube ainda não despertou do coma, porém já apresenta sinais de reação.

De acordo com o neurocirur-gião Gustavo de David, respon-sável pelo caso desde a cirur-gia, é natural uma recuperação lenta após um trauma grave no cérebro. “O Lucas continua em coma, mas não tão profundo. Já consideramos que está em

Atleta do Farrapos não despertou do coma, mas já reage a estímulos

estado regular. Ele reconhece a voz de familiares e está ten-do reações como apertar a mão da mãe e mexer a cabeça. Ele demonstra que compreende e

obedece comandos. Mas ainda não está acordado”, relata. So-bre as sequelas que restarão do trauma, o especialista prefere esperar o atleta acordar e rea-lizar alguns exames.

Relembre o caso

Pouco depois da meia-noite do dia 19 de agosto, Mariuzza foi encontrado no seu carro fe-rido com um tiro no rosto, na rua Domingos Rubecchini, no Fenavinho. A investigação da 2ª DP esclareceu que o atleta foi baleado por Franciane Bel-trame, 18 anos, que costuma-va se prostituir na Alameda Fenavinho. A acusada, presa no dia 26 de agosto, alega que o disparo foi acidental, pois só pretendia assustá-lo devido a um desacordo comercial.

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Um adolescente de 17 anos, identificado pelas iniciais D.N.F., está internado em estado grave no Hospital Tacchini após um acidente na ERS-444. Ele era o condutor de uma Montana, com placas de Bento Gonçalves, que saiu da pista e tombou na noite de domingo, 6 de setembro.

De acordo com as informa-ções do Grupo Rodoviário, o

acidente ocorreu por volta das 21h30min no quilômetro 4 da rodovia estadual. A caminho-nete seguia no sentido Farrou-pilha-Bento Gonçalves quando perdeu o controle em uma cur-va, saiu da pista e tombou.

Dois adolescentes estavam na Montana e foram resga-tados pelo Serviço de Aten-dimento Móvel de Urgência

(Samu). O carona era um jo-vem de 16 anos que sofreu uma fratura no braço esquerdo.

O motorista de 17 anos sofreu um traumatismo craniano e continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Tacchini. O jovem está sedado e respira com ajuda de aparelhos. Não há previsão de alta médica.

Acidente no Barracão

Jovem internado em estado grave

Sábado, 12 de setembro de 2015 31Segurança

Os números comprovam, as blitze de fiscalização da

Balada Segura funcionam em Bento Gonçalves. Um em cada quatro motoristas parados é autuado. São quatro autua-ções feitas por hora de fisca-lização. E duas destas quatro, provavelmente, tem relação com a mistura álcool e dire-ção, o foco do combate.

Em 17 edições da Operação Balada Segura, totalizando 88 horas de fiscalização, foram abordados mais de 1,2 mil ve-ículos e efetuadas 361 autua-ções. Foram registrados três crimes de alcoolemia (quando o teste do etilômetro no mo-torista resulta acima de 0,3 miligramas de álcool por li-tro de ar expelido), efetuadas 31 autuações administrativas

AutuaçõesVeículos abordados Veículos recolhidos

Alcoolemia - CrimeAlcoolemia - AdministrativoAlcoolemia - Recusa

Sem habilitaçãoCNH suspensa/cassadaCNH vencidaLicenciamento vencido

13/fev17441

015

1001

27/fev22431

015

3001

13/mar8620

012

0000

10/abr30783

149

5113

24/abr16780

027

2001

30/abr441105

0411

7030

8/mai267911

123

2012

21/mai8801

013

0001

29/mai231063

026

4002

20/jun15775

131

0024

26/jun27778

005

3107

10/jul27746

037

2005

22/jul7501

004

1001

31/jul38787

0210

3017

14/ago25815

015

2015

15/ago16463

026

1102

28/ago12850

027

1000

Total361

1.24860

33196

373942

FONTE: DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE TRÂNSITO

Os números

Operação Balada Segura

Eficácia é comprovada em númerosCom mais de 1,2 mil abordagens realizadas, um terço das autuações feitas combateu a perigosa mistura álcool e volante

Leonardo [email protected]

Quatro avenidas de três bairros receberam as blitze contra alcoolemia

CRISTIAN

O M

IGO

N

por embriaguez (abaixo de 0,3 mg/l) e 96 motoristas recusa-ram o teste do etilômetro (o que também resulta na perda da Carteira Nacional de Habili-

tação). “É ruim que, apesar de tanta campanha que ocorre no estado, e toda esta parte educa-cional, ainda há pessoas sendo flagradas. Mas temos algo po-

sitivo em questão de redução de números. Hoje, em qual-quer lugar da cidade, há um serviço de motorista ou suges-tão de táxi. Quem está disposto a beber também procura uma van, uma carona. Há um com-promisso”, opina o coordena-dor do Balada Segura no muni-cípio, Vanderlei Mesquita.

Apesar de ainda existir alguns críticos e comentários negati-vos sobre as fiscalizações, o re-presentante municipal acredita que este é um caminho que não tem mais volta. “É uma opera-ção que está contumaz. Uma questão de política e de saúde pública. As pessoas precisam aprender a fazer da forma cer-ta e quebrar este paradigma. É uma mudança de cultura que conta com o apoio da comuni-dade”, avalia Mesquita.

Para embasar seu comentá-rio, o coordenador propõe um

exercício de memória. “A análi-se é simples. Quantas mortes de trânsito foram noticiadas (em Bento Gonçalves recentemen-te)? Não diminuíram nestes últimos anos? Já é um reflexo. Claro, que não apenas graças à operação. Mas é o caminho cer-to, o da educação”, afirma.

Problemas de documentação

Apesar de não ser o foco da Operação Balada Segura, o nú-mero de autuações feitas devi-do a problemas de documenta-ção chama atenção. Mais de 50 motoristas foram repreendidos com a CNH ou o licenciamento vencido. O número de condu-tores sem a devida habilitação flagrados circulando pela noi-te também preocupa: 37 nas 17 noites de fiscalização (uma média de dois por blitz).

Os irmãos Uelisson de Qua-dro Alves, 23 anos, e William de Quadro, 25, foram condena-dos pelo homicídio de Ronaldo Gomes, 25 anos na época, na noite de 8 de março de 2013 na Estação Rodoviária. O jul-gamento ocorreu nesta quinta--feira, 10 de setembro.

Alves foi sentenciado a 10 anos e 10 meses de prisão em regime fechado. Quadro foi condenado a cinco anos e cinco meses no regime semiaberto. Ainda cabe recurso da decisão.

Gomes foi morto com inú-meros golpes de faca e ada-ga. Conforme a denúncia do Ministério Público (MP), re-presentado pelo promotor Eduardo Lumertz, após se de-sentender com a vítima próxi-mo à ponte do bairro Glória, Quadro procurou o irmão para, juntos, irem tirar satisfações com a vítima. Os irmãos sur-preenderam Gomes na Estação Rodoviária e se revezaram en-tre segurar a vítima e desferir os golpes. Uelisson e William foram julgados nesta quinta-feira, 10 de setembro

Crime de 2013

Irmãos condenados por homicídio na Rodoviária

LEON

ARD

O LO

PES

Dois indivíduos foram detidos com 13 munições de calibre .38 no bairro Nossa Senhora da Saúde na tarde de quarta-feira, 9 de se-tembro. Conforme as informações da Brigada Militar, por volta das 15h30min, houve uma denúncia de disparos de arma de fogo na rua Pedro Domingos da Silva. No local, nada foi constatado. Porém, após abordagem de rotina em uma Blazer, foram apreendidas 13 munições de calibre .38 intactas, três celulares e uma quantia em dinheiro. Os acusados foram apre-sentados na delegacia.

Munição apreendida no N. Sra. da Saúde

Sábado, 12 de setembro de 201532