11biologia a clovis

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Inclusão para a Vida Biologia A Pré-Vestibular da UFSC 1 UNIDADE 1 GENÉTICA CONCEITOS BÁSICOS DE GENÉTICA GENE É um segmento de DNA responsável pela determinação de um caráter hereditário (unidade de transmissão heredi- tária). CROMOSSOMOS HOMÓLOGOS São cromossomos que apresentam a mesma forma, o mesmo tamanho e a mesma posição do centrômero, sendo um de origem materna e outro de origem paterna. LOCO/LOCUS Espaço físico ocupado pelo gene no cromossomo (ende- reço). GENES ALELOS São genes que determinam um mesmo caráter. Eles se situam no mesmo locus em cromossomos homólogos. HOMOZIGOTO OU PURO Indivíduo que apresenta, no par de genes para certo cará- ter, dois alelos iguais, sendo um proveniente do pai e outro da mãe. Exemplo: AA ou aa HETEROZIGO OU HÍBRIDO São pares de genes que determinam uma característica, mas apresentam manifestações diferentes. Exemplo: Aa DOMINANTE São genes que se manifestam tanto em homozigose, quan- to em heterozigose. Estes tipos de genes, sempre são simbolizados pela letra maiúscula do alfabeto, como, por exemplo: cor amarela das sementes das ervilhas VV ou Vv. RECESSIVO Os genes recessivos são simbolizados pela letra minúscu- la do alfabeto e só se manifestam quando estão em homo- zigose, como, por exemplo: cor verde das sementes das ervilhas vv. FENÓTIPO É qualquer particularidade de um indivíduo, como: a cor dos cabelos, cor dos olhos, os grupos sanguíneos são exemplos de fenótipos. GENÓTIPO O termo genótipo pode ser aplicado tanto ao conjunto total de genes de um indivíduo como a cada par de genes em particular. Os filhos herdam dos pais o genótipo que tem a potencialidade de expressar os respectivos fenóti- pos. Um genótipo pode expressar diferentes fenótipos, dependendo de sua interação com o meio. Portanto: Ge- nótipo + Meio = Fenótipo I LEI DE MENDEL “As características hereditárias são determinadas por um par de fatores (genes), os quais se separam na formação dos gametas”. CODOMINÂNCIA OU AUSÊNCIA DE DOMINÂNCIA São casos na genética onde não ocorre dominância de um alelo sobre outro, sendo o fenótipo resultante, equivalente à soma dos seus alelos (genes).Um caso clássico de codomi- nância ocorre na determinação das cores das pétalas das flores da espécie Mirabilis jalapa (Planta Maravilha). A Planta maravilha apresenta três cores: Cruzando-se maravilha com pétalas branca com maravilha de pétalas vermelha, obtemos os seguintes resultados: Tarefa Mínima 1. (UFSC) Considerando uma certa característica biológi- ca, determinada pelo par de genes alelos A e a, sendo A dominante sobre a, podemos afirmar corretamente que: 01. dois indivíduos, um com genótipo AA e outro com genótipo Aa, tem fenótipos iguais com relação a este ca- ráter biológico; 02. do cruzamento Aa x Aa resultam descendentes de dois genótipos; 04. do cruzamento Aa x aa resultam descendentes de dois fenótipos, em proporções iguais;

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  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 1

    UNIDADE 1

    GENTICA

    CONCEITOS BSICOS DE GENTICA

    GENE

    um segmento de DNA responsvel pela determinao

    de um carter hereditrio (unidade de transmisso heredi-

    tria).

    CROMOSSOMOS HOMLOGOS

    So cromossomos que apresentam a mesma forma, o

    mesmo tamanho e a mesma posio do centrmero, sendo

    um de origem materna e outro de origem paterna.

    LOCO/LOCUS

    Espao fsico ocupado pelo gene no cromossomo (ende-

    reo).

    GENES ALELOS

    So genes que determinam um mesmo carter. Eles se

    situam no mesmo locus em cromossomos homlogos.

    HOMOZIGOTO OU PURO

    Indivduo que apresenta, no par de genes para certo car-

    ter, dois alelos iguais, sendo um proveniente do pai e

    outro da me. Exemplo: AA ou aa

    HETEROZIGO OU HBRIDO

    So pares de genes que determinam uma caracterstica,

    mas apresentam manifestaes diferentes.

    Exemplo: Aa

    DOMINANTE

    So genes que se manifestam tanto em homozigose, quan-

    to em heterozigose. Estes tipos de genes, sempre so

    simbolizados pela letra maiscula do alfabeto, como, por

    exemplo: cor amarela das sementes das ervilhas VV ou Vv.

    RECESSIVO

    Os genes recessivos so simbolizados pela letra minscu-

    la do alfabeto e s se manifestam quando esto em homo-

    zigose, como, por exemplo: cor verde das sementes das

    ervilhas vv.

    FENTIPO

    qualquer particularidade de um indivduo, como: a cor

    dos cabelos, cor dos olhos, os grupos sanguneos so

    exemplos de fentipos.

    GENTIPO

    O termo gentipo pode ser aplicado tanto ao conjunto

    total de genes de um indivduo como a cada par de genes

    em particular. Os filhos herdam dos pais o gentipo que

    tem a potencialidade de expressar os respectivos fenti-

    pos. Um gentipo pode expressar diferentes fentipos,

    dependendo de sua interao com o meio. Portanto: Ge-

    ntipo + Meio = Fentipo

    I LEI DE MENDEL As caractersticas hereditrias so determinadas por um par de fatores (genes), os quais se

    separam na formao dos gametas.

    CODOMINNCIA OU AUSNCIA DE

    DOMINNCIA

    So casos na gentica onde no ocorre dominncia de um

    alelo sobre outro, sendo o fentipo resultante, equivalente

    soma dos seus alelos (genes).Um caso clssico de codomi-

    nncia ocorre na determinao das cores das ptalas das

    flores da espcie Mirabilis jalapa (Planta Maravilha).

    A Planta maravilha apresenta trs cores:

    Cruzando-se maravilha com ptalas branca com maravilha

    de ptalas vermelha, obtemos os seguintes resultados:

    Tarefa Mnima

    1. (UFSC) Considerando uma certa caracterstica biolgi-ca, determinada pelo par de genes alelos A e a, sendo A

    dominante sobre a, podemos afirmar corretamente que:

    01. dois indivduos, um com gentipo AA e outro com

    gentipo Aa, tem fentipos iguais com relao a este ca-

    rter biolgico;

    02. do cruzamento Aa x Aa resultam descendentes de dois

    gentipos;

    04. do cruzamento Aa x aa resultam descendentes de dois

    fentipos, em propores iguais;

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 2

    08. os genitores de um indivduo aa podem ter fentipos

    diferentes entre si;

    16. um indivduo com gentipo Aa produz dois tipos de

    gametas, em propores iguais.

    2. (FEI) Algumas variedades de canrios mudam de cor dependendo da alimentao que recebem. Esta mudana

    indica que o:

    a) fentipo depende do ambiente.

    b) gentipo depende do ambiente.

    c) fentipo depende do gentipo e do meio ambiente.

    d) gentipo depende do fentipo e do meio ambiente.

    e) gentipo depende dos genes.

    3. (UNESP) Os vrios tipos de diabete so hereditrios, embora o distrbio possa aparecer em crianas cujos pais

    so normais. Em algumas dessas formas, os sintomas

    podem ser evitados por meio de injees dirias de insu-

    lina. A administrao de insulina aos diabticos evitar

    que eles tenham filhos com este distrbio?

    a) No, pois o gentipo dos filhos no alterado pela

    insulina.

    b) No, pois tanto o gentipo como o fentipo dos filhos

    so alterados pela insulina.

    c) Sim, pois a insulina incorporada nas clulas e ter

    ao nos filhos.

    d) Sim, pois a insulina incorporada no sangue fazendo

    com que os filhos no apresentem o distrbio.

    e) Depende do tipo de diabete, pois nesses casos o gen-

    tipo pode ser alterado evitando a manifestao da do-

    ena nos filhos.

    4. (UFSC) Um experimentador cruzou duas linhagens puras de uma planta denominada boca-de-leo; uma cons-

    tituda de plantas com flores brancas e outra com flores

    vermelhas. A descendncia originada (F1) apresentou

    apenas plantas com flores cor-de-rosa. Da autofecundao

    das plantas da F1, foram obtidas plantas com flores exclu-

    sivamente brancas, vermelhas ou cor-de-rosa.

    Assinale a(s) proposio(es) verdadeira(s), consideran-

    do que neste experimento:

    01. Ocorreu a segregao de trs fentipos: o branco, o

    vermelho e o cor-de-rosa.

    02. A proporo genotpica esperada nas plantas de F2 : 1 planta com flores cor-de-rosa: 2 plantas brancas: 1

    planta vermelha.

    04. As linhagens puras, que deram origem ao experimen-

    to, certamente apresentam gentipos homozigotos.

    08. Os indivduos de F1 eram, certamente, heterozigotos.

    16. A F esperada ser constituda de 50% de indivduos homozigotos e 50% de indivduos heterozigotos.

    5. (PUC-PR) Quando duas populaes da espcie vegetal 'Zea mays' (milho), uma homozigota para o alelo domi-

    nante (AA) e uma homozigota para um alelo recessivo

    (aa), so cruzadas, toda a descendncia da primeira gera-

    o (F1) assemelha-se ao tipo parental dominante (Aa),

    embora seja heterozigota. Porm, quando a gerao F1 se

    intercruza, a proporo fenotpica mendeliana 3:1 aparecer

    na gerao F2, pois os gentipos sero:

    a) 1/2 AA e 1/2 aa

    b) 1/4 AA, 1/2 Aa e 1/4 aa

    c) 1/3 AA e 1/4 aa

    d) 1/4 Aa, 1/2 AA e 1/4 aa

    e) impossvel determinar os gentipos utilizando os dados

    acima.

    UNIDADE 2

    GENEALOGIAS OU HEREDOGRAMAS

    Exemplo de genealogia:

    2 LEI DE MENDEL LEI DE MENDEL

    Na formao dos gametas, os fatores hereditrios (genes) se segregam independentemente, cada um por si, como se

    os demais no existissem.

    Proporo Fenotpica: 9/16 - amarela - lisa; 3/16 - ama-rela - rugosa; 3/16 - verde - lisa; 1/16 - verde rugosa

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 3

    Tarefa Mnima

    1. (UFSC) A sensibilidade gustativa ao PTC (Feniltio-carbamida) uma caracterstica condicionada por um

    gene autossmico em humanos. Considerando a genealo-

    gia abaixo e descartando a hiptese de mutao, assinale

    a(s) proposio(es) verdadeiras.

    01. O alelo que condiciona o fentipo sensvel dominan-

    te sobre o alelo que condiciona o insensvel.

    02. Os indivduos I - 1 e I - 2 so necessariamente hetero-

    zigotos.

    04. Os indivduos II - 2, II - 3 e III - 2 so necessariamen-

    te homozigticos.

    08. II - 5 no tm qualquer possibilidade de ser homozi-

    goto.

    16. III - 1 no pode ser heterozigoto

    32. III - 2 e III - 3 tero a possibilidade de produzir um

    descendente insensvel ao PTC somente se III 3 for heterozigoto.

    2. (UNESP) O diagrama representa o padro de herana de uma doena gentica que afeta uma determinada esp-

    cie de animal silvestre, observado a partir de cruzamentos

    controlados realizados em cativeiro.

    A partir da anlise da ocorrncia da doena entre os indi-

    vduos nascidos dos diferentes cruzamentos, foram feitas

    as afirmaes seguintes.

    I - Trata-se de uma doena autossmica recessiva.

    II - Os indivduos I-1 e I-3 so obrigatoriamente homozi-

    gotos dominantes.

    III - No h nenhuma possibilidade de que um filhote

    nascido do cruzamento entre os indivduos II-5 e II-6

    apresente a doena.

    IV - O indivduo III-1 s deve ser cruzado com o indiv-

    duo II-5, uma vez que so nulas as possibilidades de

    que desse cruzamento resulte um filhote que apresente

    a doena.

    verdadeiro o que se afirma em

    a) I, apenas.

    b) II e III, apenas.

    c) I, II e III, apenas.

    d) I e IV, apenas.

    e) III e IV, apenas.

    3. (MACKENZIE)

    Se os indivduos 7 e 11 se casarem, a probabilidade desse

    casal ter uma filha com o mesmo fentipo do av materno

    de:

    a) b) c) 1/8

    d) 1/3 e) 2/3

    4. (UTFPR) Na espcie humana existem vrias caractersti-cas cuja herana provm de um par de alelos com relao

    de dominncia completa. Na forma do lobo da orelha o

    alelo dominante responsvel pelo lobo solto e o alelo

    recessivo pelo lobo preso. A capacidade de enrolar a lngua

    tambm determinada por um par de alelos situados em

    outros cromossomos autossmicos, onde o alelo dominante

    determina essa capacidade. A probabilidade de nascer um

    descendente com o lobo da orelha preso e a capacidade de

    enrolar a lngua de um casal onde ambos so heterozigotos

    para as duas caractersticas :

    a) 12/16 b) 9/16 c) 4/16

    d) 3/16 e) 1/16

    5. (FATEC) Na espcie humana, a habilidade para o uso da mo direita condicionada pelo gene dominante E, sendo a

    habilidade para o uso da mo esquerda devida a seu alelo

    recessivo e. A sensibilidade feniltiocarbamida (PTC)

    condicionada pelo gene dominante I, e a insensibilidade a

    essa substncia devido a seu alelo recessivo i. Esses dois

    pares de alelos apresentam segregao independente. Um

    homem canhoto e sensvel ao PTC, cujo pai era insensvel,

    casa-se com uma mulher destra, sensvel, cuja me era

    canhota e insensvel. A probabilidade de esse casal vir a ter

    uma criana canhota e sensvel ao PTC de:

    a) 3/4. b) 3/8. c) 1/4.

    d) 3/16. e) 1/8.

    UNIDADE 3

    POLIALELIA OU ALELOS MLTIPLOS

    So casos estudados pela gentica onde se constata a exis-

    tncia de trs ou mais genes alelos envolvidos na determi-

    nao de uma caracterstica. Um exemplo, deste fenmeno,

    o que acontece com os genes que condicionam a cor da

    pelagem dos coelhos, os quais podem ser:

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 4

    - C Selvagen, que sofreu mutaes, produzindo o geneCch

    chinchila, Ch Himalaia e c

    a albino.

    C> Cch

    > Ch > c

    a

    SISTEMA ABO uma caso de alelos mltiplos em humanos.

    O sistema ABO um caso de alelos mltiplos, pois exis-

    tem trs alelos, os quais produzem o aglutinognio A (I A

    ), B (I B ) e o que no produz ( i ), sendo que este ltimo

    recessivo em relao aos dois primeiros, que entre si

    no possuem dominncia, ou seja:

    IA = IB > i

    FENTIPOS GENTIPOS

    A IA I

    A - I

    Ai

    B IB I

    B IBi

    AB IA I

    B

    O ii

    FATOR RH O fator Rh um caso de dominncia simples, sendo que o gene que determina a produo da

    protena Rh (Rh+) dominante quando comparado com

    o que impede (Rh-) a sua produo com a no produ-

    o.

    R > r

    FENTIPO GENTIPO

    Rh+ RR ou Rr

    Rh- rr

    ERITROBLASTOSE FETAL OU DOENA HEMO-

    LTICA DO RECM-NASCIDO (DHRN)

    Na obstetrcia o conhecimento e a identificao do fator Rh,

    permitiram elucidar o mecanismo de herana de uma doen-

    a denominada DHRN (doena hemoltica do recm-

    nascido), conhecida como eritroblastose fetal. Essa enfer-

    midade o resultado de uma incompatibilidade entre a me

    e o feto e, ocorre, quando a me Rh- e se torna sensibili-

    zada com o sangue Rh+ do feto da primeira gestao.

    Em uma prxima gestao, a me passar para a

    circulao do segundo feto os anticorpos denominados anti-

    Rh, os quais atuaro destruindo as hemcias (hemlise). A

    hemoglobina liberada pela destruio das hemcias trans-

    formada em uma substncia de cor amarelada denominada

    bilirrubina que em quantidade excessiva pode provocar

    graves sequelas (retardo mental, paralisia e surdez e etc.).

    Tarefa Mnima

    1. (UFSC) O padro de pelagem em coelhos condiciona-do por uma srie allica, constituda por 4 alelos: C - pa-

    dro aguti - cch

    - padro chinchila - ch - padro Himalaia

    e ca- padro albino. O alelo C dominante sobre todos os

    demais; o alelo Chinchila dominante sobre o Himalaia e,

    finalmente, o Himalaia dominante em relao ao albino.

    Baseado nessas informaes, assinale a(s) proposio(es)

    verdadeira(s):

    01. A descendncia de um cruzamento entre os coelhos

    aguti e chinchila poder ter indivduos aguti, chinchila e

    albino.

    02. Do cruzamento entre indivduos com padro himalaia,

    podero surgir indivduos himalaia e albino.

    04. O cruzamento entre coelhos albino originar, sempre,

    indivduos fenotipicamente semelhantes aos pais.

    08. Coelhos aguti, chinchila e himalaia podero ser homo-

    zigotos ou heterozigotos.

    16. Todo coelho albino ser homozigoto.

    2. (UFSC) A herana dos tipos sangneos do sistema ABO constitui um exemplo de alelos mltiplos (polialelia) na

    espcie humana.

    Com relao ao sistema ABO correto afirmar que:

    01. O tipo O muito frequente e, por este motivo, o alelo

    responsvel por sua expresso dominante sobre os

    demais.

    02. Os indivduos classificam-se em um dos quatro genti-

    pos possveis: grupo A, grupo B, grupo AB e grupo O.

    04. Existem trs alelos: o Ia, o Ib e o i.

    08. Os alelos Ia e Ib so codominantes.

    16. Se um indivduo do grupo A for heterozigoto, ele pro-

    duzir gametas portadores de Ia ou de i.

    32. Os indivduos de tipo sanguneo O possuem aglutino-

    gnios em suas hemcias, porm no possuem aglutini-

    nas no plasma.

    64. Em alguns cruzamentos, entre indivduos do grupo A

    com indivduos do grupo B, possvel nascerem indiv-

    duos do grupo O.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 5

    3. (UNESP) Em um acidente de carro, trs jovens sofre-ram graves ferimentos e foram levados a um hospital,

    onde foi constatada a necessidade de transfuso de sangue

    devido a forte hemorragia nos trs acidentados. O hospital

    possua em seu estoque 1 litro de sangue do tipo AB, 4

    litros do tipo B, 6 litros do tipo A e 10 litros do tipo O.

    Ao se fazer a tipagem sangnea dos jovens, verificou-se

    que o sangue de Carlos era do tipo O, o de Roberto do

    tipo AB e o de Marcos do tipo A. Considerando apenas o

    sistema ABO, os jovens para os quais havia maior e me-

    nor disponibilidade de sangue em estoque eram, respecti-

    vamente:

    a) Carlos e Marcos.

    b) Marcos e Roberto.

    c) Marcos e Carlos.

    d) Roberto e Carlos.

    e) Roberto e Marcos.

    4. (UEPG) Os grupos sanguneos, que foram descobertos h pouco mais de cem anos, so determinados genetica-

    mente como um carter mendeliano. A respeito dessa

    temtica, assinale o que for correto.

    01. De acordo com o sistema de grupos sanguneos ABO,

    so possveis oito gentipos diferentes.

    02. Em relao ao sistema sanguneo ABO, no cruzamen-

    to A com B podem ocorrer descendentes sem anticor-

    pos (aglutininas) no plasma.

    04. Nas transfuses de sangue, o aglutinognio presente

    nas hemcias (antgeno) do doador deve ser compatvel

    com a aglutinina presente no plasma (anticorpo) do re-

    ceptor.

    08. Existem diferentes grupos sanguneos na espcie

    humana, reunidos no sistema ABO. Quando gotas de

    sangue de pessoas distintas so misturadas sobre uma

    lmina de vidro, pode haver ou no aglutinao das

    hemcias. A aglutinao caracterstica da reao ant-

    geno-anticorpo.

    16. Um homem do grupo sangneo AB e uma mulher

    cujos avs paternos e maternos pertencem ao grupo

    sanguneo O podero ter apenas filhos do grupo O.

    5. (UFSC)

    Com relao ao fenmeno descrito e suas conseqncias,

    correto afirmar que:

    01. A me tem que ser Rh negativo.

    02. O pai tem que ser Rh positivo.

    04. A criana obrigatoriamente homozigota.

    08. A me obrigatoriamente homozigota.

    16. O pai pode ser heterozigoto.

    32. A criana Rh negativo.

    64. O pai pode ser homozigoto.

    UNIDADE 4

    ANEUPLOIDIAS HUMANAS

    As aneuploidias so alteraes que envolvem a diminuio

    ou acrscimo de um ou mais cromossomos nas clulas de

    um indivduo. Tais alteraes podem ocorrer nos cromos-

    somos sexuais ou nos autossomos.

    EXEMPLOS:

    Obs: outras aneuploidias: Trissomia do 13 (Sndrome de

    Patau)

    Trissomia do 18 (Sndrome de Edwards)

    HERANA LIGADA AO SEXOAs heranas ligadas ao sexo, os genes esto localizados na regio no-homloga do

    cromossomo X.

    HEMOFILIA

    Caracteriza-se pela ausncia de coagulao do sangue,

    quando exposto ao ar. Entre os homens, a hemofilia ocorre

    com uma incidncia de 1 : 10.000. (Nas mulheres de 1:

    100.000.000)

    XH = Coagulao normal

    Xh = Hemofilia

    XH > Xh

    DALTONISMO

    uma anomalia caracterizada pela incapacidade de distin-

    guir duas ou mais cores. Foi descrita em 1798 por John

    Dalton que era portador da mesma.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 6

    XD = viso normal

    Xd = daltonismo

    XD > Xd

    Tarefa Mnima

    1. (UFPR) Analisando a figura adiante, que representa um caritipo humano, correto afirmar que se trata do

    caritipo de um indivduo:

    01. Do sexo masculino.

    02.Do sexo feminino.

    04.Com Sndrome de Down.

    08.Com Sndrome de Patau.

    16.Com Sndrome de Edwards.

    32.Com caritipo normal.

    64.Com uma anomalia numrica de autossomos.

    2. (UFSC) As anomalias cromossmicas so bastante freqentes na populao humana; um exemplo disso que

    aproximadamente uma a cada 600 crianas no mundo

    nasce com sndrome de Down. Na grande maioria dos

    casos, isso se deve presena de um cromossomo 21

    extranumerrio. Quando bem assistidas, pessoas com

    sndrome de Down alcanam importantes marcos no

    desenvolvimento e podem estudar, trabalhar e ter uma

    vida semelhante a dos demais cidados.

    Sobre as anomalias do nmero de cromossomos, corre-

    to afirmar que:

    01. Podem ocorrer tanto na espermatognese quanto na

    ovulognese.

    02. Ocorrem mais em meninas do que em meninos.

    04. Ocorrem somente em filhos e filhas de mulheres de

    idade avanada.

    08. Esto intimamente ligadas separao incorreta dos

    cromossomos na meiose.

    16. Ocorrem ao acaso, devido a um erro na gametogne-

    se.

    32. Ocorrem preferencialmente em populaes de menor

    renda, com menor escolaridade e pouca assistncia

    mdica.

    64. Podem acontecer devido a erros na duplicao do

    DNA.

    3. (UFSC) Assinale a NICA proposio correta. Em um indivduo daltnico, do sexo masculino, o gene para

    o daltonismo encontra-se:

    01. Em todas as clulas somticas.

    02. Em todas as clulas gamticas

    04. Apenas nas clulas do globo ocular.

    08. Apenas nas clulas-me dos gametas.

    16. Apenas nos gametas com cromossomo y.

    4. (UFSC) Na espcie humana, o daltonismo uma anoma-lia herdvel, relacionada com a viso das cores. O gene

    para o daltonismo recessivo ligado ao cromossomo X. Em

    relao ao daltonismo correto afirmar que:

    01. Uma mulher daltnica deve ter pai e me daltnicos.

    02. Uma mulher normal pode ser filha de pai daltnico e

    me normal.

    04. Um homem daltnico sempre tem pai tambm daltni-

    co.

    08. Um homem normal pode transmitir o gene do daltonis-

    mo para seus filhos homens.

    16. Um homem daltnico pode ter me normal.

    5. (UFSC) A hemofilia uma doena hereditria em que h um retardo no tempo de coagulao do sangue, e decorre do

    no funcionamento de um dos fatores bioqumicos de coa-

    gulao.

    Com relao a essa doena, assinale a(s) proposio(es)

    correta(s).

    01. No possvel a existncia de mulheres hemoflicas.

    02. condicionada por um gene que se localiza no cromos-

    somo X, em uma regio sem homologia no cromossomo

    Y.

    04. Entre as mulheres, possvel encontrar um mximo de

    trs fentipos e dois gentipos.

    08. Entre os homens, possvel ocorrer apenas um genti-

    po; por isso, h uma maior incidncia dessa doena entre

    eles.

    16. Entre os descendentes de um homem hemoflico e de

    uma mulher normal, no portadora, espera-se que 50%

    deles sejam normais e 50% sejam hemoflicos.

    32. um exemplo de herana ligada ao sexo, em que os

    indivduos afetados tm graves hemorragias, mesmo no

    caso de pequenos ferimentos.

    UNIDADE 5

    HISTOLOGIA ANIMAL

    A histologia o ramo da cincia que estuda os tecidos, os

    quais so definidos como sendo agrupamentos de clulas

    que trabalham com a mesma finalidade. Os tecidos huma-

    nos esto classificados em quatro grandes grupos:

    Tecido epitelial

    Tecido conjuntivo

    Tecido muscular

    Tecido nervoso

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 7

    TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO

    Classificao:

    Tipo

    Forma da

    clula Su-

    perficial

    Exemplos Principais

    Simples . .

    Simples pavi-

    mentoso Achatada

    Revestimento das paredes

    dos vrios vasos sanguneos

    e linfticos(endotlio),peuras

    Simples cbico Cbica Revestimento dos ductos da

    maioria das glndulas

    Simples colunar Colunar

    Revestimento da maior parte

    do trato digestivo,vescula

    biliar

    Pseudo-

    estratificado

    Revestimento da cavidade

    nasal, traquia,brnquios e

    epiddimos

    Estratificado .

    Estratificado

    pavimentoso

    queratinizado)

    Achatadas Revestimento da boca, es-

    fago e vagina

    Estratificado

    pavimentoso

    (queratinizado)

    Achatadas Epiderme

    Estratificado

    cbico Cbicas

    Revestimento dos ductos das

    glndulas sudorparas

    Estratificado

    colunar Colunar Conjuntiva do olho

    Transio Transitria

    Revestimento dos clices

    renais,pelve renal,ureter,

    bexiga e parte da uretra

    TECIDO EPITELIAL SECRETOR OU

    GLANDULAR

    Classificao das glndulas:

    Excrinas: Eliminam os produtos na superfcie do epit-

    lio atravs de dutos ou canais.

    Ex: Sudorparas, mamrias, lacrimais, sebceas,

    salivares.

    Endcrinas: Eliminam os produtos que so coletados

    pelos vasos sanguneos (hormnios), so desprovidas de

    dutos ou canais.

    Ex: Hipfise, tireide, paratireides, adrenais.

    Anficrinas ou mistas: Apresentam determinadas regies

    excrinas e outras endcrinas.

    Ex: Pncreas: Suco pancretico & Insulina

    Ovrios: vulos & Progesterona

    Testculos: Espermatozides & Testosterona

    Tarefa Mnima

    1. (UFSC) As glndulas podem ser classificadas como endcrinas, que liberam seus produtos de sntese no meio

    interno; excrinas, que liberam seus produtos de sntese no

    meio externo, e glndulas mistas, que liberam alguns de

    seus produtos de sntese no meio externo e outros no meio

    interno. Associe as colunas, baseado no exposto,

    1 endcrina 2 excrina 3 mista

    I sebcea II pncreas III salivar IV lacrimal V suprarenal VI mamria VII tireide

    Assinale a(s) proposio(es) correta(s).

    01. 2 IV 02. 2 VII 04. 1 VI 08. 3 II 16. 2 III 32. 1 I 64. 1 V

    2. (UFSC) Tecido epitelial, ou simplesmente epitlio, aquele que reveste todas as superfcies internas ou externas

    do corpo, alm de formar as glndulas. Com relao a esse

    tecido, correto afirmar que:

    01. Os epitlios de revestimento caracterizam-se por apre-

    sentar clulas justapostas, de forma prismtica, cbica

    ou achatada, praticamente sem material intercelular.

    02. Os epitlios de revestimento no so vascularizados,

    recebendo alimento por difuso a partir de capilares e-

    xistentes no tecido conjuntivo sobre o qual repousa.

    04. Os epitlios de revestimento conferem proteo contra

    atritos e invaso de microorganismos, servindo tam-

    bm para a absoro de alimento e oxignio.

    08. Os epitlios glandulares apresentam clulas especializa-

    das em produzir secrees e, no caso das glndulas en-

    dcrinas, apresentam ductos por onde seus produtos

    so eliminados para o exterior do corpo.

    16. A epiderme humana pluriestratificada e queratinizada

    e se apresenta bastante espessa nas reas de muito atri-

    to, como a sola dos ps.

    32. As clulas do epitlio intestinal apresentam clios que

    auxiliam no movimento e deslocamento das substn-

    cias que transitam pelo intestino.

    64. Nas clulas do epitlio intestinal existe o complexo

    unitivo, constitudo pela znula de ocluso, znula de

    adeso e desmossomo, que funciona como eficiente

    barreira passagem de substncias indesejveis.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 8

    3. (UFV) Com relao ao tecido epitelial, analise os itens I, II e III e assinale a alternativa correta:

    I - Possui clulas justapostas, com pouca ou nenhuma

    substncia intercelular.

    II - Desempenha as funes de proteo, revestimento e

    secreo.

    III - rico em vasos sangneos, por onde chegam o

    oxignio e os nutrientes para suas clulas.

    a) somente I e III so verdadeiros.

    b) somente II e III so verdadeiros.

    c) somente I e II so verdadeiros.

    d) somente um deles verdadeiro.

    e) todos so verdadeiros.

    4. (PUC-PR) A propsito dos tecidos epiteliais, correto afirmar:

    a) Na pele, nas mucosas e nas membranas que envolvem

    os rgos do sistema nervoso, encontramos epitlios

    de revestimento.

    b) O tecido epitelial de revestimento caracterizado por

    apresentar clulas separadas entre si por grande quan-

    tidade de material intercelular.

    c) As principais funes dos tecidos epiteliais so: reves-

    timento, absoro e sustentao.

    d) A camada de revestimento mais interna dos vasos

    sangneos chamada de mesotlio.

    e) Os epitlios so ricamente vascularizados no meio da

    substncia intercelular.

    5. (PUC-RJ) O tecido epitelial tem como funo fazer o revestimento de todos os rgos do corpo. Neste sentido,

    pode-se afirmar que:

    a) ricamente vascularizado.

    b) suas clulas so anucleadas.

    c) suas clulas encontram-se justapostas.

    d) apresentam junes celulares como as sinapses.

    e) possui grande quantidade de substncia intercelular.

    UNIDADE 6

    TECIDO CONJUNTIVO

    Caractersticas Gerais:

    Origem embrionria mesodrmica; Altamente vascularizado; Grande quantidade de substncia intercelular (apresen-ta consistncia varivel, como por exemplo: gelatinosa,

    flexvel, rgida e lquida) ;

    Clulas com grande diversidade morfolgica;

    TECIDO CONJUNTIVO PROPRIAMENTE DITO

    O tecido conjuntivo propriamente dito (TCPD) encon-

    trado abaixo dos epitlios e envolvendo os rgos. Este

    tipo de tecido envolve nervos, msculos, vasos sangu-

    neos e preenche os espaos entre dois rgos diferentes

    alm de nutrir os tecidos que no possuem vasos sangu-

    neos, como por exemplo: o tecido epitelial.

    TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO

    Este tipo de tecido conjuntivo se caracteriza por apresentar

    clulas (adipcitos) que armazenam lipdios (gordura) em

    seus citoplasmas. A gordura armazenada nos adipcitos

    encontra-se em constante renovao, podendo atuar como

    reservatrio energtico, isolante trmico e tambm contra

    choques mecnicos.

    TECIDO CONJUNTIVO CARTILAGINOSO

    O tecido cartilaginoso tambm conhecido como cartilagem

    caracteriza-se pela presena de fibras colgenas e elsticas,

    estas duas fibras proporcionam ao tecido cartilaginoso uma

    consistncia firme e flexvel, permitindo sustentar diversas

    partes do corpo, proporcionando, ao mesmo tempo, uma

    certa flexibilidade de movimento.

    Tipos de Cartilagem:

    Hialina: anis da traquia, nariz, laringe, brn-quios, extremidades de ossos (fibra colgena em

    moderada quantidade);

    Elstica: pavilho do ouvido, epiglote, laringe (fi-bras elsticas predominantes e colgenas);

    Fibrosa (fibrocartilagens): discos intervertebrais e meniscos, ossos pubianos (fibra colgena abun-

    dante).

    TECIDO CONJUNTIVO SSEO

    Tecido conjuntivo rgido e resistente que forma o esquele-

    to da maioria dos vertebrados. A rigidez do tecido sseo

    resultado da interao entre o componente orgnico (fibras

    colgenas) e o componente mineral (sais minerais) da

    substncia intercelular (matriz ssea).

    Tipos celulares:

    Osteoblastos: clulas jovens, quando entram em atividade, secretam a substncia intercelular (par-

    te orgnica), quando adultas sero denominadas

    ostecitos ;

    Ostecitos: clulas adultas situadas no interior dos osteoplastos (lacunas). Mantm os constituin-

    tes da matriz e metabolismo sseo;

    Osteoclastos: permitem a regenerao do osso e relacionam-se com a reabsoro da matriz e a re-

    novao ssea.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 9

    Tarefa Mnima

    1. (UFV) Das caractersticas a seguir, aquela que co-mum a todos os tipos de tecido conjuntivo :

    a) possuir grande quantidade de substncia intercelular.

    b) apresentar grande quantidade de fibras elsticas.

    c) possuir substncia intercelular no estado lquido.

    d) apresentar calcificao ainda no perodo embrionrio.

    e) apresentar quantidades moderadas de fibras colgenas.

    2. (PUC-RS) Algumas leses na pele deixam cicatrizes bem visveis, que podem permanecer durante toda a vida

    do indivduo. Qual dos tecidos a seguir o responsvel

    pelo processo de cicatrizao?

    a) Cartilaginoso.

    b) Conjuntivo.

    c) Epitelial.

    d) Muscular.

    e) Nervoso.

    3. (MACK) A respeito do tecido cartilaginoso, correto afirmar que:

    a) apresenta vasos sangneos para sua oxigenao.

    b) possui pouca substncia intercelular.

    c) aparece apenas nas articulaes.

    d) pode apresentar fibras proticas como o colgeno entre

    suas clulas.

    e) se origina a partir do tecido sseo.

    4. As fibras colgenas so constitudas de colgeno, a protena mais abundante no nosso corpo, e conferem

    resistncia ao tecido em que esto presentes. Esse tecido

    o:

    a) nervoso

    b) conjuntivo

    c) epitelial

    d) muscular cardaco

    e) muscular esqueltico

    5. (UFSC) Considere o esquema a seguir e, aps, assinale a(s) proposio(es) correta(s).

    01. A um tipo de tecido muito resistente trao e for-

    ma os tendes que fixam os msculos aos ossos.

    02. B uma variedade de tecido conjuntivo denominado

    sustentao.

    04. C representa os msculos.

    08. D constitudo por uma parte lquida, por elementos

    figurados e por clulas alongadas.

    16. O tecido conjuntivo um tecido de conexo de outros

    tecidos.

    UNIDADE 7

    TECIDO CONJUNTIVO HEMATOPOITICO

    Tecido conjuntivo responsvel pela produo dos elemen-

    tos figurados (clulas) do sangue.

    Tipos Ocorre Produo

    Mielide Medula ssea verme-

    lha

    Hemcias

    Plaquetas

    Leuccitos granu-

    lcitos

    Linfide

    Gnglios linfticos =

    linfonodos

    Timo, bao

    Tonsilas, etc

    Moncitos, linf-

    citos (leuccitos

    agranulcitos)

    TECIDO CONJUNTIVO SANGUNEO

    Tecido conjuntivo que apresenta como particularidade o

    fato de possuir sua substncia intercelular em estado lquido

    (plasma).

    Constituio:

    Plasma: soluo amarelada e translcida; gua Sais Protenas (Fibrinognio, Globulinas, Albumina)

    Elementos Figurados: Hemcias:

    Anucleadas

    Formadas na medula vermelha

    Transportam CO2 e O2 ( 5 mi-

    lhes/mm3)

    Leuccitos

    Formados no bao, timo, linfonodos e

    medula ssea

    Defesa atravs da fagocitose e da produ-

    o de anticorpos ( 7 a 10.000 / mm3)

    Plaquetas ou trombcitos

    Formadas na medula ssea

    Coagulao sangunea ( 300.000/mm3)

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 10

    Tarefa Mnima

    1. (CEFET) Em relao ao sangue, incorreto dizer que: a) trata-se de um tecido conjuntivo.

    b) seu componente lquido denominado plasma.

    c) os trombcitos no fazem parte do contedo celular do

    sangue.

    d) entre as clulas sangneas, destacam-se os eritrcitos

    e os leuccitos.

    e) os eritrcitos so, tambm, conhecidos como glbulos

    vermelhos.

    2. (CEFET) Nosso corpo formado por quatrilhes de clulas vivas que necessitam ao mesmo tempo de gua,

    alimentos, ar, entre outras substncias. O sangue o ve-

    culo que transporta as substncias necessrias vida das

    clulas. Sobre as diferentes funes do sangue correto

    afirmar que:

    a) os leuccitos transportam nutrientes e hormnios.

    b) o plasma responsvel pelo transporte de oxignio.

    c) as plaquetas ajudam na coagulao do sangue.

    d) as hemcias so responsveis pela defesa do organis-

    mo.

    e) os glbulos vermelhos regulam a manuteno da tem-

    peratura.

    3. (PUC-MG) Talvez voc j tenha feito exames de san-gue por solicitao mdica para saber como est sua sa-

    de. Clulas sanguneas apresentam funes especficas ou

    no, e a alterao na quantidade delas nos indica determi-

    nados desequilbrios na sade. A relao est incorreta

    em:

    a) menor quantidade de leuccitos leucemia b) menor quantidade de plaquetas deficincia de coagu-

    lao

    c) menor quantidade de hemcias anemia d) maior quantidade de eosinfilos processo alrgico

    4. (MACK) A respeito do tecido cartilaginoso, correto afirmar que:

    a) apresenta vasos sanguneos para sua oxigenao.

    b) possui pouca substncia intercelular.

    c) aparece apenas nas articulaes.

    d) pode apresentar fibras proticas como o colgeno entre

    suas clulas.

    e) se origina a partir do tecido sseo.

    5. (UDESC) Observe as trs afirmativas sobre o tecido hematopoitico e o sangue:

    I - O tecido hematopoitico possui como funo a produo

    de clulas do sangue.

    II - Os glbulos vermelhos so produzidos na medula ssea

    e, posteriormente, passam para a corrente sangnea.

    III - Os anticorpos so produzidos pelas plaquetas.

    Assinale a alternativa correta.

    a) I, II e III so verdadeiras.

    b) I e II so verdadeiras.

    c) II e III so verdadeiras.

    d) I e III so verdadeiras.

    e) apenas II verdadeira.

    UNIDADE 8

    TECIDOS MUSCULARES

    Os tecidos musculares so responsveis pelo movimento

    dos animais e pela contrao dos vrios rgos que formam

    os organismos.Constitudo por clulas alongadas (fibras

    musculares) e especializadas em contrao, este tecido

    caracteriza-se por apresentar filamentos contrteis de cons-

    tituio protica, denominados de actina e miosina.

    Tecido muscular liso:

    Est presente em alguns rgos internos (tubo digestrio,

    bexiga, tero e etc) e tambm na parede dos vasos

    sanguneos (artrias). As fibras musculares lisas so

    uninucleadas e os filamentos de actina e miosina esto

    dispostos aleatoriamente, sem formar padro estriado como

    nos demais tecidos musculares. A contrao dos msculos

    lisos lenta e involuntria.

    Tecido muscular estriado cardaco:

    Tecido que forma a musculatura do corao (miocrdio).

    Ao microscpio,podemos verificar que as fibras cardacas

    apresentam estrias transversais. Suas clulas so

    uninucleadas e a contrao rpida e totalmente

    involuntria.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 11

    Tecido muscular estriado esqueltico:

    Tecido que forma os msculos ligados estrutura ssea,

    permitindo a movimentao do corpo. A musculatura

    estriada esqueltica formada por clulas multinucleadas

    com estrias longitudinais e transversais a contrao

    voluntria, isto , dependente da vontade do indivduo.

    Contrao muscular:

    As fibras musculares apresentam inmeras miofibrlas

    contrteis, entre as quais, existem muitas mitocndrias

    com funo energtica. As miofbrilas so constitudas

    por dois tipos de protenas: a actina e a miosina, respon-

    sveis pela contrao dos msculos. Na musculatura es-

    triada, as miofibrilas organizam-se em feixes, conferindo

    a este tipo de musculatura uma caracterstica estriada.

    Atravs da observao microscpica de um msculo

    estriado, possvel verificar que as miofibrilas apresen-

    tam, alternadamente, faixas claras e escuras,. Ainda com

    o auxlio desta figura, observa-se que as faixas claras so

    denominadas de faixas I e possuem na regio central uma

    estria mais escura, conhecida como estria Z. A regio

    compreendida entre duas estrias Z recebe a denominao

    de sarcmero. Quando o tecido muscular se contrai, os

    filamentos de actina deslizam sobre os filamentos mais

    grossos de miosina. Quando isso ocorre, a faixa I diminui

    de tamanho, podendo inclusive desaparecer. Sendo assim,

    as estrias Z se aproximam, proporcionando um encurta-

    mento do sarcmero e, consequentemente, a contrao

    muscular.

    Exerccios de Sala

    1. (UEL) Considere os tipos de fibras musculares e as a-es a seguir:

    I - cardaca

    II - estriada

    III lisa

    a) contrao involuntria e lenta.

    b) contrao voluntria, em geral vigorosa.

    c) contrao involuntria e rpida.

    Assinale a alternativa que associa corretamente os tipos de

    fibras musculares com sua respectiva ao:

    a) Ia, IIb, IIIc

    b) Ia, IIc, IIIb

    c) Ib, IIc, IIIa

    d) Ic, IIa, IIIb

    e) Ic, IIb, IIIa

    2. (MACK) As afirmaes a seguir, referem-se aos trs tipos de tecido muscular humano.

    I - Todos apresentam as miofibrilas, que so estruturas

    proticas com capacidade de contrao.

    II - Como consequncia da contratilidade, esses tecidos

    apresentam clulas com grande quantidade de mitocndrias.

    III - Actina e miosina so as protenas responsveis pela

    contrao desses tecidos, num processo que necessita da

    presena de ons clcio.

    Assinale:

    a) se todas estiverem corretas.

    b) se apenas I e II estiverem corretas.

    c) se apenas I e III estiverem corretas.

    d) se apenas II e III estiverem corretas.

    e) se apenas III estiver correta.

    3. (UFPR) Com base nos estudos histolgicos, correto afirmar que:

    01. A epiderme humana formada por tecido epitelial de

    revestimento estratificado do tipo pavimentoso querati-

    nizado.

    02. Os glbulos vermelhos do sangue humano so anuclea-

    dos.

    04. As fibras musculares estriadas esquelticas so muito

    pequenas, fusiformes e uninucleadas.

    08. Os tendes so formados por tecido conjuntivo denso.

    16. O tecido cartilaginoso altamente irrigado por vasos

    sangneos.

    32. O tecido sseo uma variedade de tecido conjuntivo em

    que a substncia intercelular apresenta elevada quanti-

    dade de sais de clcio.

    4. (UFV) Os msculos so responsveis por diversos mo-vimentos do corpo humano. Considerando que os msculos

    podem ser diferenciados quanto funo que exercem,

    assinale a alternativa incorreta:

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 12

    a) O msculo cardaco se contrai a fim de bombear o

    sangue para o corpo.

    b) O diafragma o principal msculo respiratrio.

    c) O movimento peristltico produzido pelo msculo

    estriado.

    d) O msculo estriado esqueltico tem controle volunt-

    rio.

    e) O msculo cardaco tem controle involuntrio.

    5. (UFV) Preocupados com a boa forma fsica, os fre-qentadores de uma academia de ginstica discutiam

    sobre alguns aspectos da musculatura corporal. Nessa

    discusso, as seguintes afirmativas foram feitas:

    I - O tecido muscular estriado esqueltico constitui a

    maior parte da musculatura do corpo humano.

    II - O tecido muscular liso responsvel direto pelo de-

    senvolvimento dos glteos e coxas.

    III - O tecido muscular estriado cardaco, por ser de con-

    trao involuntria, no se altera com o uso de esterides

    anabolizantes.

    Analisando as afirmativas, pode-se afirmar que:

    a) apenas II e III esto corretas.

    b) apenas I est correta.

    c) apenas II est correta.

    d) I, II e III esto corretas.

    e) apenas I e II esto corretas.

    UNIDADE 9

    TECIDO NERVOSO

    Clulas do tecido nervoso:

    Neurnios: So clulas grandes que apresentam um corpo celular de onde partem dois tipos de prolongamen-

    tos, os axnios e os dendritos.O corpo celular possui um

    ncleo grande com nuclolo evidente. O citoplasma apre-

    senta grande nmero de mitocndrias e o retculo rugoso

    bem desenvolvido, visvel ao microscpio como man-

    chas denominadas Corpsculos de Nissl. Atua recebendo

    estmulos de outros neurnios durante a transmisso do

    impulso nervoso. Os dendritos (gr. dendron = rvore) so

    ramificaes que possuem a funo de captar estmulos.

    O axnio (gr. axon = eixo) o maior prolongamento do

    neurnio, cuja poro final ramificada. A funo do

    mesmo atuar na transmisso dos estmulos nervosos.

    Neurglias (Clulas da Glia):so clulas relacionadas com a sustentao e nutrio dos neurnios, produo de

    mielina e fagocitose. Existem trs tipos de clulas:

    - Astrcitos: maiores clulas da neurglia, com grande

    nmero de ramificaes. Preenchem os locais lesados dos

    neurnios no processo de cicatrizao do tecido nervoso.

    - Oligodentrcitos: so menores, com poucas e curtas

    ramificaes, associadas ao corpo celular ou ao axnio

    formando uma bainha de mielina.

    - Micrglia: menores clulas da neurglia, com muitas

    ramificaes curtas, com numerosas salincias. Respons-

    veis pela fagocitose no tecido nervoso.

    Conduo do impulso nervoso:

    O impulso nervoso causado por um estmulo no neurnio,

    provocando modificaes eltricas e qumicas que so

    transmitidas ao longo dos neurnios sempre no sentido:

    dendritocorpo celularaxnio. A membrana do axnio em repouso apresenta carga eltrica positiva do lado exter-

    no e a carga negativa do lado interno; diz-se, ento, que o

    axnio est polarizado. Essa diferena mantida atravs da

    bomba de Na e K. Ao receber um estmulo, a membrana do

    neurnio se torna mais permevel ao Na, se invertendo as

    cargas ao redor da membrana.

    Sinapses nervosas:

    So os locais onde as extremidades entre neurnios

    vizinhos se encontram e os estmulos passam de um

    neurnio para o seguinte por meio de substncias qumicas

    especficas denominadas mediadores qumicos ou

    neurotransmissores. O contato fsico entre os neurnios no

    existe realmente.Os neurotransmissores so liberados e

    migram atravs (dentro de vesculas) do espao entre os

    mesmos transmitindo assim o impulso nervoso de um

    neurnio para o outro.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 13

    Tarefa Mnima

    1. (Cesgranrio) A observao do desenho a seguir nos permite concluir que, na passagem do impulso nervoso

    pelas sinapses, ocorre:

    a) a liberao de mediadores qumicos ou de neurorm-

    nios.

    b) o contato direto do axnio de uma clula com os den-

    dritos de outra clula.

    c) o fenmeno da bomba de sdio e potssio entre as

    clulas.

    d) a troca de cargas eltricas ao nvel das sinapses.

    e) o envolvimento da bainha de mielina, que atua como

    um isolante eltrico.

    2. (PUC-MG) A sinapse : a) um tipo de fibra muscular envolvida no processo de

    contrao cardaca.

    b) uma clula sangnea envolvida na liberao de trom-

    boplastina para o processo de coagulao.

    c) um tipo de reproduo sexuada, que envolve a forma-

    o de gametas, realizada por protozorios ciliados.

    d) uma regio de contato entre a extremidade do axnio

    de um neurnio e a superfcie de outras clulas.

    e) um fenmeno que explica o fluxo de seiva bruta em

    espermatfitas.

    3. (Cesgranrio)

    Observando o esquema anterior, que representa um neu-

    rnio em repouso, podemos afirmar que, nestas condi-

    es:

    a) se a membrana do neurnio for atingida por um estmu-

    lo, as quantidades de ons Na+ e K+ dentro e fora da

    membrana se igualam.

    b) devido diferena de cargas entre as faces externa e

    interna, o neurnio est polarizado.

    c) a ocorrncia do impulso nervoso depende de estmulos

    de natureza eltrica.

    d) a quantidade de ons K+ menor na parte interna do

    neurnio devido sua sada por osmose.

    e) as concentraes dos ons Na+ e K+ se fazem sem gasto

    de energia, sendo exemplo de transporte ativo.

    4. (UFU) O esquema a seguir representa o reflexo patelar, que uma resposta involuntria a um estmulo sensorial.

    Com relao a este reflexo, analise as afirmativas a seguir.

    I - Neste reflexo, participam apenas dois tipos de neurnios:

    1) o sensitivo, que leva o impulso at a medula espinhal;

    2) o motor, que traz o impulso medular at o msculo da

    coxa, fazendo-a contrair-se.

    II - Em exame de reflexo patelar, ao bater-se com um mar-

    telo no joelho, os axnios dos neurnios sensitivos so

    excitados e, imediatamente, os dendritos conduzem o im-

    pulso at medula espinhal.

    III - Se a raiz ventral do nervo espinhal for seccionada (veja

    em A), a pessoa sente a batida no joelho, mas no move a

    perna.

    Assinale a alternativa que apresenta somente afirmativas

    corretas. a) II e III

    b) I e II

    c) I e III

    d) I, II e III

    5. (UFPEL) O tecido nervoso um dos quatro tipos de tecidos presentes no corpo humano, ele fundamental na

    coordenao das funes dos diferentes rgos. As clulas

    responsveis pelas suas funes so os neurnios (figura 1).

    Com base nos textos e em seus conhecimentos, incorreto

    afirmar que:

    a) geralmente o sentido da propagao do impulso nervoso

    A para B, e por isso a estrutura 1 especializada na

    transmisso do impulso nervoso para um outro neurnio

    ou para outros tipos celulares.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 14

    b) tanto a estrutura representada pelo nmero 1 quanto 2

    so ramificaes do neurnio, sendo que geralmente a

    2 nica e mais longa.

    c) a estrutura nmero 3 pode ser formada pela clula de

    Schwann. Ela desempenha um papel protetor, isolante

    e facilita a transmisso do impulso nervoso.

    d) a estrutura nmero 4 est no centro metablico do

    neurnio, onde tambm se encontra a maioria das or-

    ganelas celulares.

    e) considerando o sistema nervoso central, a regio nme-

    ro 5 est presente na substncia cinzenta e ausente na

    branca.

    UNIDADE 10

    EMBRIOLOGIA

    A Embriologia o ramo da cincia que estuda o desen-

    volvimento embrionrio dos animais desde a formao da

    clula-ovo (zigoto) at o nascimento.

    Fases do desenvolvimento embrionrio:

    Segmentao

    Gastrulao

    Organognese

    FASE DE SEGMENTAO

    Aps a fecundao a clula-ovo ou zigoto sofre muitas

    divises celulares denominadas clivagens, resultando na

    formao das primeiras clulas embrionrias chamadas de

    blastmeros. Aps algumas horas o embrio apresenta a

    forma de uma amora: a mrula. Uma vez formada a mrula, esta invadida por um lquido que promove a

    migrao dos blastmeros para a periferia, formando-se, a

    blstula ou blastocisto (no caso dos mamferos). Esta

    estrutura embriolgica apresenta uma cavidade central

    cheia de lquido denominada blastocele e uma camada

    celular perifrica denominada blastoderme.

    FASE DE GASTRULAO

    A gastrulao o processo no qual a blstula evolui para

    gstrula. Este estgio embrionrio se caracteriza pela

    formao dos primeiros folhetos germinativos ou embrio-

    nrios, a ectoderme e a endoderme. A gastrulao se

    inicia pela invaginao do plo vegetativo para o interior

    da blastocele, originando dois folhetos embrionrios, a

    ectoderme mais externa e a endoderme mais interna,

    revestindo uma cavidade denominada arquntero ou intes-

    tino primitivo. O arquntero se comunica com meio ex-

    terno atravs de uma abertura denominada blastporo.

    Este blastporo poder futuramente originar a boca, sendo

    os grupos animais denominados de protostmios. Entretan-

    to, se o blastporo originar o nus, os grupos animais sero

    classificados como deuterostmios (ex: equinodermos e

    cordados).

    A gstrula, que a princpio didrmica ou diblsti-

    ca, evolui para uma estrutura tridrmica ou triblstica de-

    nominada nurula.Durante a formao da nurula ocorre a

    formao do terceiro folheto: a mesoderme. Na maioria

    dos animais, a mesoderme forma uma cavidade denomina-

    da celoma.

    Enquanto a mesoderme se diferencia, a ectoderme

    forma na regio superior da gstrula, um aprofundamento, o

    qual dar origem ao tubo neural. Nessa etapa o teto do

    arquntero inicia um processo de multiplicao celular que

    dar origem ao eixo de sustentao do embrio: a notocor-

    da.

    RGANOGNESE

    ECTODERME

    MESODERME

    ENDODERME

    a epiderme e

    seus anexos

    (exemplo:

    plos, cabelos

    e unhas)

    o revesti-

    mento bucal,

    nasal, anal e o

    esmalte dos

    dentes

    o sistema

    nervoso (cre-

    bro, medula,

    nervos e gn-

    glios nervo-

    sos)

    o celoma

    a derme (ca-

    mada situada

    abaixo da pele)

    os msculos

    estriados, card-

    acos e lisos

    o sistema cir-

    culatrio (cora-

    o, vasos san-

    guneos e san-

    gue)

    o esqueleto

    (crnio, coluna

    vertebral e ossos

    dos membros)

    o sistema uro-

    genital (rins,

    o tubo di-

    gestrio, com

    exceo da

    mucosa bucal

    e anal, as

    quais so de

    origem

    ectodrmica.

    as glndulas

    anexas do

    sistema di-

    gestrio,

    como o fga-

    do e o pn-

    creas.

    o revesti-

    mento do

    sistema res-

    piratrio e da

    bexiga urin-

    ria

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 15

    bexiga, uretra,

    gnadas e dutos

    genitais

    ANEXOS EMBRIONRIOS

    So estruturas que se desenvolvem junto ao embrio sen-

    do fundamentais para o seu desenvolvimento. So eles:

    Saco ou Vescula Vitelnica: Estrutura que possui a funo de armazenar substncias nutritivas (vitelo) que

    sero consumidas pelo embrio . Nos mamferos placen-

    trios tal estrutura apenas vestigial.

    mnio ou Bolsa Amnitica: Membrana que forma uma bolsa contendo em seu interior o liquido amnitico o

    qual protege o embrio contra choques mecnicos e tam-

    bm evita a sua desidratao.

    Alantide: Este anexo se apresenta especialmente bem desenvolvido nos animais ovparos.O mesmo res-

    ponsvel pelas trocas gasosas entre o embrio e o meio

    externo,pela transferncia de Clcio da casca para o es-

    queleto do embrio e tambm promove a eliminao de

    excretas (Ac.rico).Nos mamferos, devido a presena da

    placenta, o alantide um anexo muito pouco desenvol-

    vido.

    Crion: O Crion uma fina membrana que cobre o embrio e os demais anexos embrionrios. Tal estrutura

    possui funo protetora e nos mamferos tambm res-

    ponsvel pela fixao da placenta (vilosidades corinicas)

    na parede uterina.

    Placenta: A placenta um anexo embrionrio exclu-sivo dos mamferos e apresenta vrias funes, como:

    * Transferncia de nutrientes;

    * Passagem de anticorpos;

    * Trocas gasosas;

    * Remoo de excretas;

    * Produo e passagem de hormnios.

    Pela placenta temos a circulao de sangue mater-

    no e fetal porm, convm salientar, que os mesmos no se

    misturam.Ao final dos meses de gestao, com queda da

    produo de progesterona por parte da placenta tem incio

    as contraes uterinas e o trabalho de parto.

    Cordo Umbilical: Anexo que une o feto placen-ta.No interior do cordo umbilical existem vasos sangu-

    neos (2 artrias e 1 veia) por onde uma srie de substn-

    cias so transportadas.

    Tarefa Mnima

    1. (UFSC) Baseado nos esquemas abaixo, que correspon-dem a diferentes fases do desenvolvimento embrionrio de

    um animal, assinale a(s) proposio(es) verdadeiras(s).

    01. A ordem correta em que as fases ocorrem durante o

    processo de desenvolvimento c - d - b - a.

    02. Em a, j podemos observar a presena dos trs folhetos

    embrionrios.

    04. A fase representada em b denomina-se gstrula.

    08. Em c, temos representadas quatro clulas denominadas

    blastmeros.

    16. O mesoderma j est presente em d.

    32. Os esquemas apresentados referem-se ao desenvolvi-

    mento embrionrio de um cordado.

    2. (PUC-PR) Associe a segunda coluna de acordo com a primeira:

    Fases de desenvolvimento:

    1) Fertilizao

    2) Gstrula

    3) Blstula

    4) Segmentao

    5) Nurula

    Caractersticas:

    ( ) Fase caracterizada pela formao do tubo neural.

    ( ) Fase em que o ovo se divide, sucessivamente, at as

    clulas atingirem as dimenses normais da espcie.

    ( ) Fase durante a qual os gametas se unem.

    ( ) Fase durante a qual um grupo de clulas envolve uma

    pequena cavidade central.

    ( ) Fase na qual se origina o intestino primitivo.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 16

    Assinale a seqncia correta:

    a) 5 - 4 - 1 - 3 - 2

    b) 1 - 2 - 3 - 4 - 5

    c) 5 - 4 - 1 - 2 - 3

    d) 3 - 4 - 1 - 2 - 5

    e) 5 - 1 - 4 - 3 2

    3. (UEPG) A respeito do desenvolvimento embrionrio, assinale o que for correto.

    01. As divises que ocorrem durante a segmentao de-

    nominam-se clivagens, e as clulas que se formam so

    chamadas mrulas.

    02. Na gastrulao, forma-se o blastporo. Os animais em

    que o blastporo d origem ao nus so chamados de

    protostmios, e os animais em que o blastporo d o-

    rigem boca so chamados de deuterostmios.

    04. Ao longo do desenvolvimento embrionrio, as clulas

    passam por um processo de diferenciao celular em

    que alguns genes so "ativados", passando a coorde-

    nar as funes celulares. Surgem dessa maneira os ti-

    pos celulares, que se organizam em tecidos.

    08. De um modo geral, em praticamente todos os animais

    podem ser observadas trs fases consecutivas de de-

    senvolvimento embrionrio: segmentao, gastrulao

    e organognese.

    16. Na organognese ocorre diferenciao dos rgos a

    partir dos folhetos embrionrios formados logo aps a

    gastrulao.

    4. (UFSC) Pesquisas recentes revelam que a cocana atravessa a barreira placentria, indo afetar o desenvolvi-

    mento normal de bebs. A droga ataca, principalmente, o

    sistema nervoso provocando, posteriormente, dificuldades

    na aprendizagem e na integrao da criana com os pais e

    com o meio. A placenta um dos anexos embrionrios

    presentes em vertebrados.

    Sobre esses anexos correto afirmar que:

    01. A vescula vitelnica possui funo de armazenar

    substncias nutritivas (vitelo).

    02. O mnio atenua abalos e traumatismos, sofridos pela

    me, que possam atingir o embrio.

    04. O alantide possui, exclusivamente, funo proteto-

    ra.

    08. O cordo umbilical liga o feto a placenta.

    16. A placenta, dentre outras funes, responsvel pela

    nutrio e serve como barreira contra infeces.

    5. (UFSC) A figura a seguir mostra o corte transversal de um embrio e anexos embrionrios.

    Em relao figura, correto afirmar que:

    01. A seta 1 indica o principal local de produo da gona-

    dotrofina corinica, hormnio que quando est presen-

    te na urina sinal inequvoco de gravidez.

    02. A seta 2 indica a bolsa amnitica, que tem por funo

    hidratar e proteger o feto contra eventuais choques me-

    cnicos.

    04. A figura representa um embrio de mamfero.

    08. A figura representa o embrio de uma ave.

    16. A placenta (indicada pela seta 3) responsvel pela

    intensa troca de substncias entre me e filho. Esta

    troca ocorre porque h passagem do sangue da me pa-

    ra o filho e vice-versa.

    32. A figura difere da representao de um embrio de

    rpteis por possuir mnio e crio, anexos inexistentes

    nesses animais.

    UNIDADE 11

    FISIOLOGIA HUMANA

    SISTEMA DIGESTRIO

    O sistema digestrio humano constitudo pelos seguintes

    rgos: boca, faringe, esfago, estmago, intestino e nus.

    Digesto na boca:

    Na boca, o alimento sofre inicialmente a ao mecnica, ou

    seja, mastigado e misturado saliva que produzida pelas

    glndulas salivares (partidas, submaxilares e sublinguais).

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 17

    A saliva uma secreo constituda, principalmente, por

    gua, substncias bactericidas e por enzimas, como a

    ptialina (amilase salivar), que atua na digesto do amido,

    convertendo-o em molculas menores (maltoses).Aps a

    mastigao o alimento deglutido.Na deglutio, o ali-

    mento passa para o esfago e atravs de fortes contraes

    (involuntrias) da musculatura (lisa), o bolo alimentar

    alcana, atravs dos movimentos peristlticos, a abertura

    do estmago.

    Peristaltismo

    Digesto no estmago:

    No estmago, o bolo alimentar misturado ao cido clo-

    rdrico, que alm de atuar na funo anti-sptica, res-

    ponsvel pela converso do pepsinognio (enzima inati-

    va) em pepsina (enzima ativa). A pepsina uma protease

    sendo, portanto responsvel pela quebra das ligaes

    qumicas existentes entre os aminocidos que formam as

    protenas. A produo de suco gstrico (cido clordrico e

    enzimas) estimulada pelo hormnio gastrina, o qual

    secretado pelas clulas localizadas na parte final do est-

    mago. A massa cida e pastosa formada no interior do

    estmago recebe o nome de quimo.

    Digesto no duodeno:

    O quimo passa para o intestino delgado que mede cerca de

    6 metros de comprimento e ao longo do seu interior ocorre

    a principal parte da digesto e da absoro do alimento pelo

    organismo. O intestino delgado dividido em duas regies,

    o duodeno e o jejuno-leo. O duodeno possui cerca de 25

    centmetros e forma a parte inicial do intestino delgado. No

    duodeno so lanadas as secrees provenientes do fgado e

    do pncreas.O Pncreas secreta o suco pancretico que

    alcalino (pH entre 7,5 e 8,8) que, junto com a bile, neutrali-

    zam a acidez do quimo. O suco pancretico possui algu-

    mas enzimas como tripsina e quimiotripsina, as quais conti-

    nuam o processo digestivo das protenas iniciado no est-

    mago.O suco pancretico tambm apresenta outras enzimas

    como: a amilase pancretica, que atua a quebra de molcu-

    las de amido, as nucleases, que fragmentam cidos nucli-

    cos(DNA e RNA) e a lpase pancretica, que metaboliza

    molculas de gordura. importante salientar que a bile

    produzida no fgado e armazenada na vescula biliar no

    dotada de enzimas digestivas, apenas sais biliares, que

    atuam na emulso das gorduras, ou seja, transformam pla-cas de gordura em pequenas gotculas facilitando a ao da lpase. As clulas localizadas na parede intestinal secretam

    o suco entrico (intestinal). Este apresenta as seguintes

    enzimas:

    maltase, a que converte a maltose em glicose; lactose: converte a lactose em glicose e galactose; lpase entrica: converte gorduras em cidos graxos, glicerol e monoglicerdeos;

    peptidases: convertendo peptdeos em aminocidos.

    O fim da digesto:

    As molculas de glicose, aminocidos, nucleotdeos e ci-

    dos graxos so absorvidos pela parede intestinal, que apre-

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 18

    senta uma srie de dobras, denominadas microvilosida-

    des, que aumentam consideravelmente a superfcie de

    contato com os diversos nutrientes, favorecendo a absor-

    o.

    O intestino grosso:

    O intestino grosso um tubo muscular medindo cerca de

    1,5 metro de comprimento e 7 centmetros de dimetro.O

    intestino grosso dividido, didaticamente, em trs partes:

    ceco, clon e reto. O clon (parte mais longa) subdivi-

    dido em clon ascendente (que sobe em direo ao fga-

    do), clon descendente (desce pelo lado esquerdo) e clon

    transverso (que atravessa a parte superior do abdome). No

    intestino grosso ocorre a reabsoro da gua e sais mine-

    rais alm da formao das fezes. As fezes so formadas

    por gua e restos no digeridos de alimento, os quais

    atravs do reto alcanam o nus e so eliminadas para o

    meio externo (egesto).

    Tarefa Mnima

    1. (UFSC) Os seres vivos necessitam de um suprimen-to de energia capaz de manter sua atividade metablica.

    Essa energia extrada dos alimentos, que podem ser

    produzidos pelos prprios organismos, no caso dos aut-

    trofos, ou obtidos a partir de uma fonte orgnica externa,

    no caso dos hetertrofos. As substncias orgnicas, tais

    como protenas, carboidratos e lipdios, devem ser desdo-

    bradas em compostos mais simples e mais solveis, de tal

    maneira que possam ser assimiladas pelo organismo. A

    esse processo de transformao dos alimentos em com-

    postos relativamente mais simples, absorvveis e utiliz-

    veis denominamos digesto. W. R. Paulino. Biologia Atual, Ed. tica, 1996. p. 296.

    Com relao a esse assunto, assinale a(s) proposio(es)

    verdadeira(s).

    01. A mastigao, a deglutio e os movimentos peristl-

    ticos constituem a digesto qumica.

    02. A gua e os sais minerais so absorvidos, pelo tubo

    digestivo, sem transformao qumica.

    04. A digesto do amido rpida e ocorre em dois momen-

    tos: na boca, pela ao da amilase salivar e no estma-

    go, sob a ao das peptidases.

    08. A bile no tem enzimas, mas apresenta sais biliares, que

    emulsificam os lipdios, transformando-os em gotculas

    menores que facilitam a digesto das gorduras.

    16. Os nutrientes digeridos so absorvidos principalmente

    no intestino delgado, onde as clulas epiteliais das vilo-

    sidades apresentam expanses digitiformes as microvi-losidades , que aumentam consideravelmente a superf-cie de absoro dos nutrientes.

    32. Pessoas que tiveram sua vescula biliar extirpada no

    apresentam dificuldade em digerir lipdios e, por isso,

    podem fazer uma dieta rica em gorduras.

    2. (PUC-RJ) As condies de acidez dos sucos presentes no sistema digestrio humano variam de acordo com as

    diferentes partes do tubo digestrio. Assim em relao ao

    pH podemos afirmar que:

    a) Na boca cido e l ocorre principalmente a digesto de

    amido.

    b) Na boca neutro e l ocorre principalmente a digesto de

    gordura.

    c) No estmago cido e l ocorre principalmente a diges-

    to de protenas.

    d) No intestino neutro e l no ocorre nenhum tipo de

    digesto enzimtica.

    e) No estmago bsico e l ocorre principalmente a diges-

    to de protenas.

    3. (PUC-MG) A figura a seguir representa alguns rgos do trato digestivo.

    Assinale a afirmativa incorreta.

    a) I uma glndula que transforma e acumula metablitos e

    tambm neutraliza substncias txicas.

    b) II responsvel por armazenar e concentrar a bile e

    secret-la quando necessrio.

    c) III responsvel pela digesto do alimento, secreo de

    hormnios e absoro de gua e sais.

    d) IV uma glndula que secreta enzimas digestivas e hor-

    mnios que controlam a glicemia.

    4. (FUVEST) Ao comermos um sanduche de po, mantei-ga e bife, a digesto do:

    a) bife inicia-se na boca, a do po, no estmago, sendo

    papel do fgado produzir a bile que facilita a digesto das

    gorduras da manteiga.

    b) bife inicia-se na boca, a do po, no estmago, sendo

    papel do fgado produzir a bile, que contm enzimas que

    digerem gorduras da manteiga.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 19

    c) po inicia-se na boca, a do bife, no estmago, sendo

    papel do fgado produzir a bile que facilita a digesto

    das gorduras da manteiga.

    d) po inicia-se na boca, a do bife, no estmago, sendo

    papel do fgado produzir a bile, que contm enzimas

    que completam a digesto do po, do bife e das gordu-

    ras da manteiga.

    e) po e a do bife iniciam-se no estmago, sendo as gor-

    duras da manteiga digeridas pela bile produzida no f-

    gado.

    5. (UDESC) O alimento, no sistema digestrio humano, percorre os seguintes rgos antes de chegar ao intestino

    delgado:

    a) faringe - laringe - diafragma - estmago

    b) boca - faringe - esfago - estmago

    c) boca - traquia - fgado - intestino grosso

    d) faringe - esfago - pncreas - fgado

    e) esfago - vescula biliar - fgado estmago

    UNIDADE 12

    SISTEMA RESPIRATRIO

    Os rgos que formam o sistema respiratrio so: as fos-

    sas nasais, faringe, laringe, traquia, brnquios, bronquo-

    los e alvolos pulmonares, onde ocorrem as trocas gaso-

    sas.

    Nas fossas nasais temos muitos plos curtos, estes tm

    como funo reter partculas em suspenso do ar e tam-

    bm microrganismos. Alm disso, as fossas nasais apre-

    sentam um grande nmero de vasos sanguneos o que

    proporciona um aquecimento do ar. Da regio das fossas

    nasais, o ar vai para a faringe, que tambm comum ao

    sistema digestrio. Da faringe o ar segue para traquia.

    Na regio anterior da traquia fica a laringe, que possui

    as pregas vocais. A traquia se bifurca e forma os brn-

    quios.Estes ramificam-se inmeras vezes no interior dos

    pulmes e assumem um aspecto semelhante aos galhos de

    uma rvore.A ramificao dos brnquios origina os

    bronquolos, os quais terminaro em diminutas estruturas

    em forma de cacho denominadas alvolos pulmonares.

    Inspirao e expirao:

    A entrada de ar pelas vias respiratrias, se deve a contrao

    do msculo diafragma e dos msculos intercostais. O dia-

    fragma ao se contrair, juntamente com os intercostais, pro-

    voca um aumento de volume da caixa torcica, fazendo

    com que a presso interna diminua, tornando-se menor que

    a presso do ar atmosfrico. esta diferena que faz com

    que o ar penetre nos pulmes. Na expirao, ocorre exata-

    mente o inverso, ou seja, a musculatura envolvida relaxa e

    isso provoca a reduo do volume torcico. Com isso, o ar

    sai dos pulmes.

    Transporte gasoso e hematose:

    O mecanismo de transporte dos gases ocorre nos alvolos

    pulmonares, onde a concentrao de oxignio superior a

    dos capilares sanguneos que envolvem os mesmos. Pelo

    mecanismo de difuso, o oxignio passa dos alvolos para o

    sangue, onde uma pequena parcela fica dissolvida no plas-

    ma, mas a maior parte entra nos glbulos vermelhos, indo

    se combinar com as molculas de hemoglobina. Dessa

    maneira, combinado com a hemoglobina, o oxignio

    transportado aos tecidos. Nos tecidos o oxignio passa do

    sangue para as clulas. Essa difuso ocorre porque a con-

    centrao de oxignio no interior da clula reduzida, de-

    vido ao contnuo consumo desse gs no processo de respi-

    rao celular. A respirao celular alm de consumir oxig-

    nio tambm produz gs carbnico que transferido das

    clulas para o sangue. Ao entrar nos glbulos vermelhos o

    gs carbnico reage com a gua e, com a participao de

    uma enzima (anidrase carbnica) transforma-se em cido

    carbnico. Em seguida, o cido carbnico se dissocia em

    ons bicarbonato, que so transferidos para o plasma por

    difuso. A maior parte do gs carbnico transportado,

    portanto, na forma on bicarbonato, dissolvido no plas-

    ma.Mas, convm salientar, que a hemoglobina tambm

    transporta uma certa parcela (cerca de 15% - 23%) e, tam-

    bm, encontramos CO2 diretamente dissolvido no plasma

    (cerca de 7%).

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 20

    Tarefa Mnima

    1. (UFSC) O esquema a seguir apresenta um modelo simplificado de nosso sistema respiratrio.

    Assinale a(s) proposio(es) correta(s) sobre o mesmo e

    suas relaes com os demais sistemas orgnicos.

    01. Separadas pelo palato ("cu da boca"), as fossas na-

    sais e a boca servem de entrada para o ar inspirado.

    02. A traquia um tubo formado por anis steocartila-

    ginosos que lhe do rigidez e boa sustentao.

    04. A hematose ocorre nos alvolos, com a troca do oxi-

    gnio atmosfrico pelo gs carbnico sangneo.

    08. Pessoas portadoras de fenda palatina produzem sons

    anasalados pois, quando falam, o ar sai tanto pela bo-

    ca como pelo nariz.

    16. O esquema apresenta apenas o pulmo direito visto

    ser ele o principal, tendo o esquerdo funo secund-

    ria.

    32. Em caso de obstruo das vias areas (engasgo) por

    balas ou outros objetos estranhos, em especial se o-

    correr nos brnquios, deve-se bater nas costas da pes-

    soa engasgada para expulsar o objeto estranho.

    2. (PUC-PR) Nos seres humanos a oxigenao do sangue ocorre, com maior intensidade, ao nvel dos alvolos

    pulmonares, no interior dos pulmes.

    Os movimentos respiratrios que facilitam a entrada do ar

    nos pulmes e, conseqentemente, a sua sada, ocorrem

    pela ao:

    a) da traquia e dos brnquios.

    b) do diafragma e da pleura.

    c) do mediastino e dos msculos peitorais.

    d) dos msculos intercostais e do diafragma.

    e) da faringe e da laringe.

    3. (UFV) Observe o esquema representado abaixo, de parte do sistema respiratrio humano, e assinale a alterna-

    tiva incorreta.

    a) O ar chega aos pulmes pelo esfago que est indicado

    por I.

    b) O diafragma, indicado por V, auxilia nos movimentos

    respiratrios.

    c) Os pulmes e brnquios esto indicados por III e IV,

    respectivamente.

    d) Embora no esteja indicada, a laringe se localiza acima

    da traquia.

    e) Os bronquolos, indicados por II, conduzem ar aos alvo-

    los.

    4. (PUC-RIO) A respirao a troca de gases do organis-mo com o ambiente. Nela o ar entra e sai dos pulmes gra-

    as contrao do diafragma. Considere as seguintes etapas

    do processo respiratrio no homem:

    I - Durante a inspirao, o diafragma se contrai e desce

    aumentando o volume da caixa torcica.

    II - Quando a presso interna na caixa torcica diminui e se

    torna menor que a presso do ar atmosfrico, o ar penetra

    nos pulmes.

    III - Durante a expirao, o volume torcico aumenta, e a

    presso interna se torna menor que a presso do ar atmosf-

    rico.

    IV - Quando o diafragma relaxa, ele reduz o volume torci-

    co e empurra o ar usado para fora dos pulmes.

    Assinale as opes corretas:

    a) I e II. b) II, III e IV.

    c) I, II e III. d) I, II e IV.

    e) Todas.

    5. (FUVEST) Assinale a alternativa que indica o compor-

    tamento da caixa torcica, dos msculos intercostais e do

    diafragma durante a expirao humana.

    a) A caixa torcica aumenta de volume, os msculos inter-

    costais contraem-se e o diafragma abaixa.

    b) A caixa torcica aumenta de volume, os msculos inter-

    costais contraem-se e o diafragma levanta.

    c) A caixa torcica diminui de volume, os msculos inter-

    costais contraem-se e o diafragma levanta.

    d) A caixa torcica diminui de volume, os msculos inter-

    costais relaxam-se e o diafragma levanta.

    e) A caixa torcica diminui de volume, os msculos inter-

    costais relaxam-se e o diafragma abaixa.

    UNIDADE 13

    SISTEMA CIRCULATRIO

    Corao Humano:

    Localizado no centro da caixa torcica e atrs do osso es-

    terno, o corao humano constitudo por quatro cmaras:

    dois trios (esquerdo e direito) e dois ventrculos (tambm

    esquerdo e direito) que se contraem e relaxam de forma

    rtmica, impulsionando o sangue para todas as partes do

    corpo. A contrao cardaca recebe a denominao de ssto-

    le e o relaxamento de distole.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 21

    Os dois trios no possuem comunicao entre si

    e se localizam na regio superior do corao. Recebem

    sangue trazido ao corao pelas veias. O trio esquerdo se

    comunica apenas com o ventrculo esquerdo e o trio

    direito com o ventrculo direito. Esta comunicao entre o

    trio e o ventrculo ocorre por meio de orifcios protegi-

    dos por vlvulas. No lado direito, se localiza a vlvula

    tricspide e no lado esquerdo a vlvula bicspide ou mi-

    tral.

    Pequena e Grande Circulao:

    A circulao humana do tipo dupla, ou seja, o sangue

    passa duas vezes pelo corao. Essas duas passagens

    determinam a diviso da circulao em dois tipos: grande

    (sistmica) e pequena (pulmonar) circulao. O sangue

    arterial sai do ventrculo esquerdo pela artria aorta e se

    ramifica pelo corpo. Estas ramificaes tornam-se cada

    vez menores e mais finas, formando as arterolas e, final-

    mente, os capilares sanguneos. nos capilares que ocor-

    rem as trocas gasosas, de nutrientes e excretas. Neste

    momento, o gs carbnico e as excretas saem das clulas

    e penetram no sangue, transformando o sangue arterial

    em sangue venoso. No retorno as ramificaes dos capila-

    res se unem formando vasos denominados vnulas e vei-

    as. As veias iro transportar o sangue venoso at o trio

    direito.

    O sangue venoso penetra no trio direito e passa

    para o ventrculo direito. Em seguida, o sangue bombe-

    ado e, atravs da artria pulmonar, chega aos pulmes,

    onde ocorrer a troca gasosa. O sangue venoso rico em

    gs carbnico recebe oxignio dos alvolos, transforman-

    do-se em sangue arterial. A circulao que transporta

    sangue venoso aos pulmes e retorna com sangue arterial

    ao corao denominada pequena circulao ou circula-

    o pulmonar.

    SISTEMA EXCRETOR

    Os Rins:

    A maior parte da excreo realizada pelos rins. Os dois

    rins esto localizados na regio dorsal da cavidade abdo-

    minal, um de cada lado da coluna vertebral. Estes rgos

    so responsveis pela eliminao de uria e tambm con-

    trolam a concentrao de gua e sais no corpo. De cada

    rim parte um ureter, estes canais transportam a urina at

    bexiga urinria, a urina ser lanada para o exterior atra-

    vs da uretra.

    Os Nfrons:

    Os rins so abastecidos com sangue atravs das artrias

    renais, as quais se ramificam muitas vezes em seu interior,

    formando inmeras arterolas. Cada arterola alcana um

    nfron, que a unidade excretora do rim. Cada nfron

    composto de duas partes: o corpsculo de renal e os tbulos

    renais. O corpsculo de renal constitudo por um emara-

    nhado de pequenos vasos provenientes das ramificaes da

    arterola aferente, denominado glomrulo renal, que, por

    sua vez, se encontra envolvido por uma cpsula chamada

    cpsula renal. Esta cpsula proveniente da dilatao do

    tbulo renal, que se caracteriza por apresentar um longo

    tbulo contorcido denominado tbulo proximal, que, por

    sua vez, desemboca numa estrutura em forma de U, deno-

    minada ala nfrica, a partir da qual se distende o tbulo

    distal. A unio de vrios tbulos distais, de vrios nfrons,

    forma um tbulo coletor.

    A formao da urina:

    Durante a etapa de filtrao, a presso sangunea expulsa do

    glomrulo renal para a cpsula renal substncias como:

    gua, pequenas molculas de sais minerais, aminocidos,

    vitaminas, cidos graxos, uria e cido rico. No entanto,

    muitas dessas substncias so teis ao organismo e devem

    ser reabsorvidas pelo sangue enquanto outras, como a uria,

    devero ser expulsas para o meio externo atravs da urina.

    Sendo assim, o filtrado produzido na cpsula renal passa

    para o interior do tbulo contorcido proximal, onde ter

    incio o processo de reabsoro. A arterola eferente que

    surge a partir da cpsula renal tem como funo capturar os

    nutrientes desejveis ao organismo que se encontram no

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 22

    filtrado. Nesta regio cerca de 85% da gua presente no

    filtrado retorna ao sangue atravs dos capilares por osmo-

    se. As partculas de soluto (glicose, aminocidos e os ons

    sdio) retornam aos capilares sanguneos, atravs do

    mecanismo de transporte ativo com gasto de energia. Ao

    longo da ala nfrica, mais gua ser reabsorvida por

    osmose e ons sdio por transporte ativo e no tbulo distal

    ocorre novamente reabsoro ativa dos sais. A permeabi-

    lidade dos tbulos renais gua regulada pelo hormnio

    antidiurtico (ADH), que produzido pelo hipotlamo e

    lanado no sangue pela neuro-hipfise. Sendo assim, por

    controlar a concentrao de gua e de sais minerais o rim

    um rgo muito importante para o bem-estar do orga-

    nismo. Ao sair do tbulo coletor, a composio da urina

    : 95% de gua; 2% de uria; 1% de cloreto de sdio e

    2% de outros sais e produtos nitrogenados, como o cido

    rico, a amnia e a creatina.

    Tarefa Mnima

    1. (UFSC) Segundo o ministrio da Sade, o corao a primeira causa de morte no Pas, logo em seguida est a

    violncia (homicdio, suicdio, acidente de trnsito) e o

    cncer.

    Com relao ao sistema cardiovascular assinale a(s) pro-

    posio(es) verdadeira(s).

    01. Os principais vasos responsveis pela irrigao do

    msculo cardaco so as artrias coronrias ligadas

    aorta.

    02. O infarto do miocrdio ocorre quando uma parte da

    musculatura cardaca, por ficar sem irrigao, faz o

    msculo entrar em falncia.

    04. A hipertenso, o diabetes, o fumo e a obesidade so

    fatores de risco para doenas cardiovasculares.

    08. Alimentao adequada, bem como, atividade fsica e

    check-up regulares diminuem o risco do infarto.

    16. A contrao do msculo cardaco denominada ssto-

    le e o perodo de relaxamento chamado de distole.

    32. Nas pessoas hipertensas o corao trabalha mais, j

    que precisa impulsionar o sangue atravs de vasos en-durecidos e, por isso, mais resistentes.

    2. (UFSC) Com relao ao Sistema Cardiovascular e com base no esquema a seguir, cujas setas indicam o trajeto do

    sangue no corpo, assinale a(s) proposio(es) correta(s).

    01. As cavidades I e II representam os ventrculos e as

    cavidades III e IV representam os trios (ou aurcu-

    las).

    02. O sangue que leva o oxignio para as clulas muscula-

    res do corao (miocrdio) atravs das artrias coron-

    rias impulsionado pela cavidade IV.

    04. Os vasos sangneos representados pelas setas B e C

    correspondem s veias e os vasos sangneos represen-

    tados pelas setas A e D correspondem s artrias.

    08. O trajeto que o sangue faz da cavidade III at a cavi-

    dade II corresponde circulao sistmica, tambm

    chamada grande circulao.

    16. Nas cavidades I e III circula sangue arterial, ao passo

    que nas cavidades II e IV circula sangue venoso.

    32. Quando as cavidades III e IV esto em distole, as cavi-

    dades I e II esto em sstole, e vice-versa.

    64. Entre as cavidades I e II localiza-se a vlvula bicspide

    (ou mitral) e entre as cavidades III e IV localiza-se a

    vlvula tricspide.

    3. (MACK) Um estudante observou que um determinado vaso sangneo apresentava paredes espessas e que o san-

    gue que circulava em seu interior era de um vermelho escu-

    ro. Podemos afirmar corretamente que o vaso em questo

    era a:

    a) veia pulmonar, que leva sangue venoso do corao para o

    pulmo.

    b) veia cava, que traz sangue venoso do corpo em direo

    ao corao.

    c) veia pulmonar, que leva sangue arterial do pulmo para o

    corao.

    d) artria pulmonar, que leva sangue venoso do corao

    para o pulmo.

    e) artria pulmonar, que leva sangue arterial do pulmo

    para o corao.

    4. (UEL) A ingesto de lcool inibe a liberao de ADH (hormnio antidiurtico) pela hipfise. Assim sendo, espe-

    ra-se que um homem alcoolizado:

    a) Produza grande quantidade de urina concentrada.

    b) Produza grande quantidade de urina diluda.

    c) Produza pequena quantidade de urina concentrada.

    d) Produza pequena quantidade de urina diluda.

    e) Cesse completamente a produo de urina.

    5. (MACK) O esquema adiante, representa o aparelho excretor humano. As setas A e B indicam o sentido do

    fluxo sanguneo.

    Os nmeros 1, 2 e 3 indicam, respectivamente:

    a) Artria aorta, ureter e veia cava.

    b) Veia cava, ureter e artria aorta.

    c) Veia cava, uretra e artria aorta.

    d) Artria aorta, uretra e veia cava.

    e) Artria aorta, uretra e veia porta.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 23

    UNIDADE 14

    SISTEMA ENDCRINO

    As glndulas que formam o sistema endcrino so: a

    hipfise, a tireide, as paratireides, o pncreas, as adre-

    nais, alm dos ovrios e testculos que foram estudados

    no captulo sobre reproduo.

    A hipfise:

    Pequena glndula localizada no interior da caixa craniana

    (base do crebro) e est anatomicamente dividida em trs

    regies: a adeno-hipfise, a neuro-hipfise e o lobo in-

    termedirio.

    Adeno-hipfise:

    Controlada por uma regio do crebro, denominada hipo-

    tlamo, a adeno-hipfise libera no sangue uma srie de

    hormnios. Estes hormnios secretados pela adeno-

    hipfise recebem a denominao de hormnios trficos, e

    tm como funo, controlar as outras glndulas. So eles:

    - HORMNIO TIREOTRFICO (TSH) - Es-timula a tireide;

    - HORMNIO ADRENOCORTICO (ACTH) - Controla o crtex das supra-renais;

    - PROLACTINA - Estimula a produo e a se-creo de leite;

    - HORMNIO FOLCULO-ESTIMULANTE (FSH) - Provoca o crescimento dos folculos nos

    ovrios e a formao de espermatozides nos test-

    culos;

    - HORMNIO LUTEINIZANTE (LH) - Respon-svel pela ovulao, pela formao do corpo lteo

    nos ovrios e a produo de testosterona nos test-

    culos.

    Obs: A adeno-hipfise tambm secreta o HORMNIO

    DO CRESCIMENTO, denominado somatotrfico ou

    GH. Este hormnio tem como funo aumentar a estatura

    dos jovens em fase de desenvolvimento. A deficincia

    desse hormnio provoca o nanismo, j a hiperfuno, pro-

    voca o gigantismo.

    Neuro-hipfise: A neuro-hipfise uma expanso anatmica do prprio

    hipotlamo e os hormnios que esta glndula secreta so a

    citocina e o antidiurtico (ADH), que so produzidos pelos

    neurnios localizados nessa regio especfica do crebro. A

    ocitocina responsvel pelas contraes uterinas durante o

    parto, este hormnio tambm atua na liberao do leite

    durante a amamentao atravs do estmulo da musculatura

    que expulsa o lquido quando o beb suga o seio.

    O hormnio antidiurtico nos tbulos renais, aumentando a

    permeabilidade gua, provocando assim, uma maior reab-

    soro desse lquido e controlando a quantidade de urina

    eliminada.

    Lobo intermedirio: Esta regio da hipfise responsvel pela secreo do hor-

    mnio melanotrfico que estimula a produo de melani-

    na.Na homem, o lobo intermedirio da hipfise muito

    reduzido.

    A Tireide:

    Esta glndula, localizada no pescoo, responsvel pela

    secreo dos hormnios tetraiodotironina(tiroxina) e triio-

    dotironina. Ambos possuem tomos de Iodo em suas mol-

    culas. A tireide controla o metabolismo geral do organis-

    mo e a sua hiperfuno causa o hipertireoidismo (glndula

    funciona acima do nvel normal). Os indivduos portadores

    de hipertireoidismo, em geral, so nervosos, tensos, tem

    seus batimentos cardacos acelerados, apresentam intole-

    rncia ao calor, transpirao excessiva e insnia, entre ou-

    tros sintomas.A hipofuno da tireide causa o hipotireoi-

    dismo (glndula funciona abaixo do nvel normal). Os indi-

    vduos portadores de hipotireoidismo, em geral, so apti-

    cos, sonolentos, de batidas cardacas fracas e, algumas

    vezes, apresentam inchao em vrias partes do corpo.

    Caso este quadro ocorra na infncia surge uma deficincia

    mental, denominada cretinismo. Esta patologia pode ser

    eliminada pela adio de pequenas quantidades de iodo ao

    sal de cozinha. Alm disso, a tireide ainda secreta pequena

    quantidade de calcitonina, que participa no controle do

    clcio no organismo.

  • Incluso para a Vida Biologia A

    Pr-Vestibular da UFSC 24

    As Paratireides:

    Tambm localizadas no pescoo, encontram-se em nme-

    ro de quatro. Estas glndulas produzem o hormnio para-

    tormnio (PTH), que responsvel pelo controle da taxa

    de clcio no organismo. Quando ocorre uma reduo na

    concentrao de Clcio no sangue, este hormnio passa a

    promover a retirada de clcio dos ossos, lanando, em

    seguida, no sangue. Alm disso, estimula a absoro de

    clcio no intestino e a reabsoro pelos tbulos renais. A

    calcitonina, secretada pela tireide, atua de forma oposta.

    Sendo assim, estes dois hormnios ajudam a controlar a

    taxa de clcio no sangue, que importante para diversas

    funes do organismo, como por exemplo, a coagulao

    sangunea e a contrao muscular.

    O Pncreas:

    Localizado no abdmen, prximo ao estmago, o pn-

    creas apresenta uma regio excrina produtora de suco

    pancretico e uma endcrina, representada por centenas

    de milhares de pequenos grupos de clulas, as chamadas

    Ilhotas de Langerhans. Estas clulas produzem dois hor-

    mnios: