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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/2004 01768-0 BRASIL TELECOM PARTICIPAÇÕES S.A. 02.570.688/0001-70 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 17/05/2006 16:04:02 O colaborador é responsável pelo pagamento de 20% do total das despesas médicas faturadas, sendo o desconto em folha limitado ao teto estabelecido pelo plano de opção do titular. Nas despesas odontológicas, o colaborador contribui com 30% do total, e o desconto em folha é limitado a 20% do salário. A BrT também oferece plano de saúde alternativo, incluindo especialidades como nutrição, fisioterapia, acupuntura, psicoterapia, massagem, entre outras. Alimentação A Brasil Telecom distribui mensalmente auxílio-alimentação nas opções de cartão eletrônico para a compra de gêneros alimentícios e/ ou tíquete-restaurante para ser utilizado em estabelecimentos credenciados pelo fornecedor, de acordo com as condições estabelecidas pelo PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador. Seguro de Vida em Grupo A BrT possui apólice de seguro de vida em grupo que garante a indenização pela vida do colaborador e de seus dependentes, com cobertura por morte natural, acidental, invalidez total por doença e invalidez total ou parcial causada por acidente. O valor da indenização por morte natural é igual a 30 vezes o salário nominal do colaborador. No caso de morte do cônjuge segurado, a indenização é igual a 15 vezes o salário nominal. Se o motivo for morte por acidente, o montante da indenização é duplicado. No caso de invalidez, o valor pode ser proporcional ou 100% da indenização coberta por morte natural. O limite do prêmio para todos os casos é de R$ 900 mil. Previdência Complementar Em 2004, a Empresa deu continuidade ao processo de reorganização previdenciária. Neste contexto, destacamos, os seguintes resultados: a aprovação pela SPC - Secretaria de Previdência Complementar da constituição da Fundação 14 de Previdência Privada e dos convênios de adesão para duas novas empresas patrocinadoras vinculadas ao grupo econômico, e a adesão de cerca de 1.750 novos participantes ativos ao BrTPrev. Ao final do ano, o patrimônio dos quatro planos de previdência complementar patrocinados pela Empresa totalizava cerca de R$ 1,2 bilhão, e contava com aproximadamente 6.400 participantes ativos e 5.450 aposentados e pensionistas. As contribuições da BrT alcançaram uma média mensal de R$ 1,7 milhão e os benefícios aos aposentados e pensionistas representaram um pagamento mensal de aproximadamente R$ 9,7 milhões. Treinamento O programa de treinamento priorizou a capacitação da força de vendas voltada para o lançamento da Brasil Telecom GSM, bem como das áreas de atendimento ao cliente, visando garantir excelência no relacionamento e satisfação do cliente. Treinamento Brasil Telecom Treinandos Horas de Treinamento Custo (R$ mil) Operação Fixa 786 31.895 3.518 Operação Móvel 553 131.847 3.014 Total 1.339 163.742 6.532 371

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Data-Base - 31/12/2004

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10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

17/05/2006 16:04:02

O colaborador é responsável pelo pagamento de 20% do total das despesas médicas faturadas, sendo o desconto em folha limitado ao teto estabelecido pelo plano de opção do titular. Nas despesas odontológicas, o colaborador contribui com 30% do total, e o desconto em folha é limitado a 20% do salário. A BrT também oferece plano de saúde alternativo, incluindo especialidades como nutrição, fisioterapia, acupuntura, psicoterapia, massagem, entre outras.

Alimentação

A Brasil Telecom distribui mensalmente auxílio-alimentação nas opções de cartão eletrônico para a compra de gêneros alimentícios e/ ou tíquete-restaurante para ser utilizado em estabelecimentos credenciados pelo fornecedor, de acordo com as condições estabelecidas pelo PAT - Programa de Alimentação do Trabalhador.

Seguro de Vida em Grupo

A BrT possui apólice de seguro de vida em grupo que garante a indenização pela vida do colaborador e de seus dependentes, com cobertura por morte natural, acidental, invalidez total por doença e invalidez total ou parcial causada por acidente. O valor da indenização por morte natural é igual a 30 vezes o salário nominal do colaborador. No caso de morte do cônjuge segurado, a indenização é igual a 15 vezes o salário nominal. Se o motivo for morte por acidente, o montante da indenização é duplicado. No caso de invalidez, o valor pode ser proporcional ou 100% da indenização coberta por morte natural. O limite do prêmio para todos os casos é de R$ 900 mil.

Previdência Complementar

Em 2004, a Empresa deu continuidade ao processo de reorganização previdenciária. Neste contexto, destacamos, os seguintes resultados: a aprovação pela SPC - Secretaria de Previdência Complementar da constituição da Fundação 14 de Previdência Privada e dos convênios de adesão para duas novas empresas patrocinadoras vinculadas ao grupo econômico, e a adesão de cerca de 1.750 novos participantes ativos ao BrTPrev.

Ao final do ano, o patrimônio dos quatro planos de previdência complementar patrocinados pela Empresa totalizava cerca de R$ 1,2 bilhão, e contava com aproximadamente 6.400 participantes ativos e 5.450 aposentados e pensionistas. As contribuições da BrT alcançaram uma média mensal de R$ 1,7 milhão e os benefícios aos aposentados e pensionistas representaram um pagamento mensal de aproximadamente R$ 9,7 milhões.

Treinamento

O programa de treinamento priorizou a capacitação da força de vendas voltada para o lançamento da Brasil Telecom GSM, bem como das áreas de atendimento ao cliente, visando garantir excelência no relacionamento e satisfação do cliente.

Treinamento

Brasil Telecom Treinandos Horas de Treinamento Custo (R$ mil) Operação Fixa 786 31.895 3.518Operação Móvel 553 131.847 3.014Total 1.339 163.742 6.532

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Com a ferramenta e-learning, que permite o treinamento à distância, foi possível disponibilizar 55 novos cursos, proporcionando a preparação dos colaboradores e parceiros em cursos de informática, produtos e serviços, tecnologias (GSM, IP e ATM), inglês, e sistemas Clarify e PeopleSoft.

A Brasil Telecom foi reconhecida pelo segundo ano consecutivo como referência nacional em aplicação de treinamentos à distância. O prêmio é promovido pela Micropower, empresa fornecedora da solução e-learninge pela ABRH/SP - Associação Brasileira de Recursos Humanos de São Paulo.

Saúde, Segurança e Meio Ambiente

Em 2004, a Brasil Telecom iniciou a implantação de diversos processos com o objetivo de consolidar a Política de SSMA – Saúde, Segurança e Meio Ambiente, que é adotada por todos os seus colaboradores e empresas contratadas. Dentre os principais avanços, podemos citar os seguintes exemplos:

• o Sistema de Gestão Integrada de Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SIG) consiste na formação de times táticos e operacionais constituídos por colaboradores da BrT e das empresas contratadas, que integram a gestão de SSMA;

• a Brasil Telecom coordenou a criação do Grupo de SSMA Telecom que conta com a participação das empresas prestadoras de serviços de telecomunicações, tanto fixas quanto móveis;

• a Brasil Telecom desenvolveu um programa de parceria com as contratadas, objetivando melhorias na fiscalização e na padronização dos treinamentos e procedimentos de SSMA;

• a Brasil Telecom recebeu o reconhecimento da UNAIDS (Programa Conjunto das Nações Unidas para Prevenção de DST/AIDS no Brasil) pela implantação de projeto voltado para a prevenção de DST/AIDS no local de trabalho;

• a BrT implementou o PST - Programa de Segurança no Trânsito e o Programa de Ergonomia. Os resultados dos diversos processos já podem ser constatados em 2004. O número de dias perdidos em função de acidentes de trabalho atingiu 821 e 2.909, com colaboradores da BrT e das contratadas, respectivamente, representando redução de 34% e 44% na comparação com o exercício anterior, o que demonstra ganhos de produtividade e melhoria na saúde dos colaboradores;

Quadro de Pessoal

A Brasil Telecom encerrou o ano com 6.482 colaboradores próprios, um aumento de 23,1% em relação ao ano anterior, principalmente em função do início da operação plena da BrT GSM. Ao longo do ano foram 1.697 admissões e 618 desligamentos. Além disso, a BrT incorporou 17 colaboradores da Vant e 121 colaboradores da MetroRed.

Ao final de dezembro, 881 pessoas integravam o quadro de pessoal da Brasil Telecom GSM, alocados na área comercial, novos negócios, gestão e planejamento de vendas. Nas demais áreas, a sinergia foi plenamente adotada, e a equipe da operação fixa está atendendo às necessidades da operação móvel, sem prejudicar a qualidade dos serviços prestados.

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Quantidade de Colaboradores por Empresa

Empresa 2004 2003 Variação

Brasil Telecom Participações S.A. (BrTP) 6 5 20,0%

Brasil Telecom S.A. (BrT) 5.313 5.064 4,9%

BrT Serviços de Internet S.A. (BrTSI) 50 22 127,3%

Brasil Telecom GSM (BrT GSM) 881 71 1.140,8%

Grupo BrT Cabos Submarinos 23 23 0,0%

Ibest 71 80 -11,3%

MetroRed 121 0 -

Vant 17 0 -

Total 6.482 5.265 23,1%

Com relação à distribuição por função, a principal alteração no quadro de pessoal próprio em relação a 2003 esteve relacionada às áreas de marketing e vendas que teve seu quadro ampliado em 69,3%. Também as áreas de tecnologia da informação, geral e administrativa contrataram pessoal para suportar o lançamento da BrT GSM.

Do total de 6.482 colaboradores, 107 estavam licenciados ao final de 2004, não fazendo parte da força de trabalho efetiva da Brasil Telecom. Deve-se destacar o esforço desenvolvido para reduzir o número de licenciados, obtendo-se com isso uma diminuição na ordem de 26% no efetivo específico em relação a 2003.

Quantidade de Colaboradores por Função

Função 2004 2003 Variação

Marketing e Vendas 2.045 1.208 69,3%

Centrais de Atendimento 425 404 5,2%

Rede 2.186 2.084 4,9%

Expansão 543 546 -0,5%

Operação 1.643 1.538 6,8%

Tecnologia da Informação 514 424 21,2%

Geral e Administrativa 1.205 1.001 20,4%

Gestão Corporativa 269 242 11,2%

Materiais e Serviços 250 229 9,2%

Recursos Humanos 113 100 13,0%

Financeiro 573 430 33,3%

Licenciados 107 144 -25,7%

Total 6.482 5.265 23,1%

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Perfil dos Empregados

Distribuição por Faixa Etária

A idade média da força de trabalho da Brasil Telecom reduziu de 37 para 36 anos em 2004, conforme pode ser observado no quadro abaixo:

Distribuição por Faixa Etária

Faixa Etária 2004 % 2003 % Variação Relativa

Até 22 anos 215 3,3% 122 2,3% 1,0 p.p.

De 23 a 27 anos 1.256 19,4% 814 15,5% 3,9 p.p.

De 28 a 32 anos 1.318 20,3% 947 18,0% 2,3 p.p.

De 33 a 37 anos 1.038 16,0% 835 15,9% 0,1 p.p.

De 38 a 42 anos 858 13,2% 838 15,9% -2,7 p.p.

De 43 a 47 anos 883 13,6% 924 17,5% -3,9 p.p.

De 48 a 52 anos 702 10,8% 616 11,7% -0,9 p.p.

De 53 a 57 anos 183 2,8% 150 2,8% 0,0 p.p.

Acima de 58 anos 29 0,4% 19 0,4% 0,0 p.p.

Total 6.482 100% 5.265 100% -

Idade Média 36 anos 37 anos

Distribuição por Tempo de Serviço

A ampliação de quadro, decorrente de novas contratações ou em função da aquisição de novas empresas, esteve concentrada em três faixas específicas: colaboradores com até dois anos de serviço, colaboradores com tempo de serviço entre 3 a 5 anos e colaboradores com tempo de serviço entre 6 a 10 anos no Grupo. Dessa forma, o tempo médio de serviço na Brasil Telecom foi reduzido de 11 anos em 2003 para 9 anos em 2004.

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Distribuição por Tempo de Serviço

Tempo de Serviço 2004 % 2003 % Variação Relativa

Até 2 anos 2.411 37,2% 1.443 27,4% 9,8 p.p.

De 3 a 5 anos 1.283 19,8% 919 17,5% 2,3 p.p.

De 6 a 10 anos 742 11,4% 781 14,8% -3,4 p.p.

De 11 a 15 anos 361 5,6% 365 6,9% -1,3 p.p.

De 16 a 20 anos 505 7,8% 536 10,2% -2,4 p.p.

De 21 a 25 anos 578 8,9% 741 14,1% -5,2 p.p.

De 26 a 30 anos 529 8,2% 437 8,3% -0,1 p.p.

Acima de 31 anos 73 1,1% 43 0,8% 0,3 p.p.

Total 6.482 100% 5.265 100% -

Tempo Médio 9 anos 11 anos

Distribuição por Sexo

A Brasil Telecom possuía 2.136 mulheres trabalhando na Empresa, o que representava 33,0% da força de trabalho ao final de 2004. Daquele total, 98 mulheres ocupavam cargos de chefia, significando 16,7% do total de líderes da organização, permanecendo estável em relação a 2003.

Distribuição por Sexo

Sexo 2004 % 2003 % Variação Relativa

Masculino 4.346 67,0% 3.648 69,3% -2,3 p.p.

Feminino 2.136 33,0% 1.617 30,7% 2,3 p.p.

Total 6.482 100% 5.265 100% -

Distribuição por Grau de Instrução

O quadro seguinte demonstra que 58,6% do quadro de pessoal da Brasil Telecom possuíam nível superior em 2004, contra 55,9% no ano anterior.

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Distribuição por Grau de Instrução

Grau de Instrução 2004 % 2003 % Variação Relativa

1º Grau Incompleto 27 0,4% 31 0,6% -0,2 p.p.

1º Grau Completo 31 0,5% 39 0,7% -0,2 p.p.

2º Grau Incompleto 42 0,6% 42 0,8% -0,2 p.p.

2º Grau Completo 1.425 22,0% 1.391 26,4% -4,4 p.p.

Superior Incompleto 1.160 17,9% 823 15,6% 2,3 p.p.

Superior Completo 2.971 45,8% 2.269 43,1% 2,7 p.p.

Especialização 744 11,5% 598 11,4% 0,1 p.p.

Mestrado/Doutorado/Pós-doutorado 82 1,3% 72 1,4% -0,1 p.p.

Total 6.482 100% 5.265 100% -

Portadores de Deficiência Física e Reabilitados

Considerando os empregados próprios, a Brasil Telecom encerrou o ano de 2004 com 107 portadores de deficiência e reabilitados, contra 118 no ano anterior.

Terceiros

As empresas que prestam serviços para a Brasil Telecom, nas áreas de centrais de atendimento, manutenção e operação das plantas interna e externa, limpeza, vigilância, segurança empresarial e manutenção de sistemas de informações, empregavam aproximadamente 26.650 pessoas ao final de 2004.

DVA

O valor adicionado a distribuir pela Brasil Telecom em 2004 totalizou R$ 8.972,2 milhões, superando em 12,1% o registrado no ano anterior. As principais alterações em relação à distribuição do valor adicionado podem ser resumidas em:

• aumento de 43,7% nos dividendos/JSCP distribuídos, refletindo o compromisso da Brasil Telecom com os seus acionistas;

• aumento de 23,3% na parcela referente ao governo; • aumento de 10,0% na parcela referente a salários, decorrente do maior número de funcionários

trabalhando no Grupo decorrente das aquisições de empresas realizadas ao longo de 2004.

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Demonstração do Valor Adicionado Consolidado – DVA

R$ milhões 2004 2003

(+) Receitas 12.625,5 140,7% 10.904,3 136,3%

Receitas de serviços 12.693,8 141,5% 11.077,4 138,3%

Outras receitas 462,1 5,2% 244,7 3,1%

Descontos, provisões e perdas com contas a receber (530,3) -5,9% (417,7) -5,2%

(-) Insumos adquiridos de terceiros (4.273,6) -47,6% (3.294,1) -41,1%

Materiais (208,7) -2,3% (89,8) -1,1%

Serviços (4.010,9) -44,7% (3.154,6) -39,4%

Outras destinações a terceiros (54,0) -0,6% (49,7) -0,6%

(=) Valor adicionado 8.352,0 93,1% 7.610,2 95,0% Valor adicionado de terceiros (receitas financeiras, equivalência

patrimonial e dividendos recebidos) 620,2 6,9% 396,7 5,0%

(=) Valor adicionado a distribuir 8.972,2 100,0% 8.007,0 100,0%

(=) Distribuição do Valor Adicionado (8.972,2) -100,0% (8.007,0) -100,0% (+) Remuneração pelo trabalho (salários, adicionais e benefícios) (420,6) -4,7% (382,3) -4,8%

(+) Governo (impostos, contribuições, taxas e previdência social) (4.000,0) -44,6% (3.245,4) -40,5%

(+) Rentistas (juros, aluguéis, arrendamento) (1.302,2) -14,5% (1.323,0) -16,5%

(+) Acionistas (dividendos/lucro remanescente) (436,9) -4,9% (304,0) -3,8% (+) Participações minoritárias (102,4) -1,1% 92,1 1,2%

(+) Valor retido (depreciação, amortização e lucros retidos) (2.710,1) -30,2% (2.844,3) -35,5%

A Administração

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2004 e 2003 (Em milhares de Reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Brasil Telecom Participações S.A. (“Companhia”) é uma sociedade por ações, de capital aberto, constituída de acordo com o artigo 189 da Lei nº 9472/97 – Lei Geral das Telecomunicações, como parte do processo de cisão da TELEBRÁS, cujo protocolo e justificação da cisão foi aprovado em 22 de maio de 1998 em assembléia de acionistas.

A Companhia tem por objeto social exercer o controle de sociedades exploradoras de serviços públicos de telefonia fixa na Região II do Plano Geral de Outorgas (“PGO”) aprovado pelo Decreto nº 2.534, de 02 de abril de 1998. Tal controle é exercido através da Brasil Telecom S.A., que é uma concessionária responsável pelo Serviço Telefônico Fixo Comutado (“STFC”) na Região II do PGO. Adicionalmente, a Companhia pode participar do capital de outras sociedades.

A Companhia é registrada na Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”) e na Securities and Exchange Commission (“SEC”) dos EUA, tendo suas ações negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (“BOVESPA”), onde também integra o Nível 1 de Governança Corporativa, e seus ADR`s na Bolsa de Valores de Nova Iorque (“NYSE”).

O controle da Companhia é exercido pela SOLPART Participações S.A. (“SOLPART”), correspondendo, na data de encerramento do balanço, a 51,00% do capital votante e 18,99% do capital total.

Controladas Diretas da Companhia

a. Brasil Telecom S.A.

A Brasil Telecom S.A. é uma concessionária responsável pelo STFC na Região II do PGO, que abrange os Estados do Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal. Nessa área de 2.859.375 quilômetros quadrados, que corresponde a 34% do Território Nacional, a Brasil Telecom S.A. presta desde julho de 1998 o STFC, nas modalidades local e de longa distância nacional intra-regional.

Com o reconhecimento da ANATEL quanto ao cumprimento antecipado, pela Brasil Telecom S.A., das obrigações de universalização constantes do Plano Geral de Metas de Universalização (“PGMU”), exigidas para 31 de dezembro de 2003, formalizado por meio dos Atos publicados no Diário Oficial da União do dia 19 de janeiro de 2004, a Brasil Telecom S.A., suas controladoras, controladas e coligadas, ficaram liberadas para obter autorizações de exploração de novos serviços de telecomunicações. No próprio dia 19 de janeiro de 2004, a ANATEL expediu Autorizações à Brasil Telecom S.A. para a exploração do STFC nas seguintes modalidades de serviços: (i) Local e Longa Distância Nacional nas Regiões I e III e Setores 20, 22 e 25 da Região II do Plano Geral de Outorgas (“PGO”); e (ii) Longa Distância Internacional, nas Regiões I, II e III do PGO. Em decorrência dessas autorizações, a Controlada passou a explorar os serviços de Longa Distância Nacional e Longa Distância Internacional em todas as Regiões I, II e III, a partir de 22 de janeiro de 2004. No caso do Serviço Local, nas novas regiões e setores do PGO, conforme estabelece a regulamentação, o prazo

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para a Controlada iniciar as operações era de 12 meses, contados a partir da data da referida autorização. Em 2004 não houve atuação de tal modalidade nessas regiões, sendo que este serviço passou a ser ofertado a partir de 19 de janeiro de 2005.

As informações referentes às metas de qualidade e universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado de sua Controlada estão disponíveis para acompanhamento dos interessados na página eletrônica da ANATEL, no site www.anatel.gov.br.

b. Nova Tarrafa Participações Ltda. e Nova Tarrafa Inc.

A Companhia também detém o controle da Nova Tarrafa Participações Ltda. (“NTP”) e da Nova Tarrafa Inc. (“NTI”), sendo que esta última até o primeiro trimestre do exercício anterior representava um investimento minoritário. O objeto social da NTP e da NTI é a participação no capital da Internet Group (Cayman) Limited (“IG Cayman”), que se dedica à prestação de acesso à Internet. Em 24 de novembro de 2004, o IG Cayman passou a fazer parte do grupo de controle da Companhia, com a aquisição de participações societárias pela Brasil Telecom Subsea Cable Systems (Bermuda) Ltd., uma sociedade indiretamente controlada.

A participação da NTP e NTI no IG Cayman na data de encerramento do balanço representava 9,25% e 0,16%, respectivamente.

Controladas Indiretas da Companhia

A controlada Brasil Telecom S.A. possui o controle das seguintes sociedades:

a. 14 Brasil Telecom Celular S.A.

A 14 Brasil Telecom Celular S.A. (“BrT Celular”) é uma subsidiária integral constituída em dezembro de 2002 para atuar na prestação do Serviço Móvel Pessoal (“SMP”), tendo autorização para atender a mesma área de cobertura em que a Brasil Telecom S.A. opera o STFC. No decorrer do quarto trimestre de 2004 a BrT Celular concluiu seu processo de implantação, passando da fase pré-operacional ao início de suas operações comerciais.

b. BrT Serviços de Internet S.A.

A BrT Serviços de Internet S.A. (“BrTI”) é uma subsidiária integral constituída em outubro de 2001, atuando na prestação de serviços de internet e atividades correlatas desde o início de 2002, quando entrou em operação.

No decorrer do segundo trimestre de 2003 a Brasil Telecom Serviços de Internet S.A. realizou investimentos em participações de capital, como sócia ou quotista, passando a ter o controle das seguintes sociedades:

(i) Grupo BrT Cabos Submarinos (ex-GlobeNet)

Este grupo de empresas opera através de um sistema de cabos submarinos de fibra ótica, com pontos de conexão nos Estados Unidos, Ilhas Bermudas, Venezuela e Brasil, permitindo o tráfego de dados através de pacotes de serviços integrados, oferecidos a clientes corporativos nacionais e internacionais. É composto das seguintes sociedades:

• Brasil Telecom Cabos Submarinos do Brasil (Holding) Ltda. (“BrT CSH”): sociedade adquirida pela BrTI em 11 de junho de 2003, como parte do programa de compra do Grupo GlobeNet.

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• Brasil Telecom Cabos Submarinos do Brasil Ltda. (“BrT CS Ltda.”): sociedade adquirida pela BrTI em 11 de junho de 2003, na qual exerce o controle direto e o controle total em conjunto com a BrT CSH, sendo mais uma parte do programa de compra do Grupo GlobeNet.

• Brasil Telecom Subsea Cable Systems (Bermuda) Ltd. (“BrT SCS Bermuda”): sociedade constituída pelas leis de Bermudas, cuja transferência de recursos pela BrTI para integralização de capital ocorreu em 30 de maio de 2003, sendo também parte integrante do programa de compra do Grupo Globenet. A BrT SCS Bermuda, por sua vez, detém o total das ações da Brasil Telecom of America Inc. e da Brasil Telecom de Venezuela, S.A.

Em novembro de 2004 a Brasil Telecom S.A. integralizou aportes de capital na BrT SCS Bermuda, passando a ter o controle direto dessa sociedade, com a participação de 74,16% no capital ordinário e total.

Grupo IG

A BrT SCS Bermuda adquiriu em 24 de novembro de 2004 participações societárias que lhe conferem o controle da sociedade Internet Group (Cayman) Limited (“IG Cayman”), sociedade constituída nas Ilhas Caimãs, sendo que na data de encerramento do balanço a participação total era de 63,2%. A IG Cayman é uma holding que detém, por sua vez, o controle das sociedades Internet Group do Brasil Ltda. (“IG Brasil”) e Central de Serviços Internet Ltda., ambas estabelecidas no Brasil.

O Grupo IG iniciou suas atividades em janeiro de 2000 e sua operação baseia-se no provimento de acesso discado à Internet tendo, inclusive, destaque para seu portal de internet móvel relacionado à telefonia celular no Brasil. Também provê serviços de valor agregado de acesso em banda larga ao seu portal e hospedagem de páginas na Internet e outros serviços no mercado de Internet.

(ii) Grupo iBest

O Grupo iBest concentra suas operações no provimento de acesso discado à Internet, venda de espaço publicitário para divulgação em seu portal e serviço de valor agregado com a disponibilização de seu acelerador de acesso à Internet.

A BrTI mantinha desde fevereiro de 2002 uma participação minoritária na iBest Holding Corporation (“IHC”), sociedade constituída nas Ilhas Caimãs. No mês de junho de 2003 a BrTI adquiriu o controle do Grupo iBest, formado pelas principais sociedades: (i) iBest Holding Corporation; (ii) iBest S.A.; (iii) Febraio S.A.; e (iv) Freelance S.A. No mês de maio de 2004, através de um processo de reorganização societária a Freelance S.A. incorporou integralmente a Febraio S.A., a iBest S.A. e uma sociedade controlada desta, denominada Mail BR Comunicação Ltda. A Freelance S.A. passou a deter a marca iBest, sendo a principal sociedade desse Grupo.

c. MTH Ventures do Brasil Ltda.

A Brasil Telecom S.A. adquiriu em 13 de maio de 2004 a parte restante de 80,1% do capital votante da MTH Ventures do Brasil Ltda. (“MTH”) que, por sua vez, detém 100% do capital da MetroRED Telecomunicações Ltda. (“MetroRED”). Esta é provedora de serviços de rede privada de telecomunicações através de redes digitais de fibra ótica em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte e rede de longa distância conectando esses centros comerciais metropolitanos. Também possui um centro de soluções de Internet em São Paulo, que oferece serviços de co-location, hosting e demais serviços de valor agregado.

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d. Vant Telecomunicações S.A.

A Vant Telecomunicações S.A. (“VANT”), cuja aquisição dos 80,1% restantes do capital social também ocorreu em 13 de maio de 2004, é uma empresa provedora de serviços de rede corporativos. Fundada em outubro de 1999, inicialmente com foco em rede TCP/IP, a VANT atua em todo o território nacional, com presença nas principais capitais brasileiras, oferecendo produtos de voz e dados.

e) Outras Sociedades Prestadoras de Serviços

Foram adquiridas ao final de 2004 as sociedades Santa Bárbara dos Pampas S.A., Santa Bárbara dos Pinhais S.A., Santa Bárbara do Cerrado S.A. e Santa Bárbara do Pantanal S.A. Tais sociedades, que na data de encerramento do exercício não estavam em operação, têm como objeto a prestação de serviços em geral abrangendo, dentre outras, as atividades de administração de imóveis ou ativos.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Critérios de Elaboração

As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com os padrões adotados no Brasil, de conformidade com a legislação societária, normas da CVM e normas aplicáveis às concessionárias do Serviço Telefônico Fixo Comutado.

A Companhia, por estar registrada na SEC, está sujeita às suas normas, devendo elaborar anualmente demonstrações financeiras e outras informações utilizando critérios que atendam aos requisitos daquela entidade. No enquadramento a tais requisitos e visando atender às necessidades informativas do mercado, a Companhia adota como princípio a divulgação simultânea das informações nos dois mercados e nos respectivos idiomas.

As notas explicativas às demonstrações financeiras estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando estiver evidenciado de outra forma. Apresentam, de acordo com a situação, informações relativas à Companhia e às demonstrações consolidadas, sendo identificadas como “CONTROLADORA” e “CONSOLIDADO”, respectivamente. Quando as informações são comuns às duas situações, estão indicadas como “CONTROLADORA E CONSOLIDADO”.

As estimativas contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significativos sujeitos a estas estimativas e premissas incluem o valor residual do ativo imobilizado, provisão para créditos de liquidação duvidosa, estoques, imposto de renda e contribuição social diferidos, provisão para contingências, valorização de instrumentos financeiros, e ativos e passivos relacionados a benefícios a empregados. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A administração da Companhia revisa as estimativas e premissas pelo menos trimestralmente.

Demonstrações Financeiras Consolidadas

A consolidação foi elaborada de acordo com a Instrução CVM n° 247/96 e inclui as sociedades citadas na nota nº 1.

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Entre os principais procedimentos de consolidação estão:

• Eliminação dos saldos das contas de ativos e passivos entre as empresas consolidadas, assim como as receitas e despesas das transações entre elas.

• Eliminação dos saldos das contas de investimento e correspondentes participações no capital, reservas e resultados acumulados entre as sociedades consolidadas.

• Segregação das parcelas do patrimônio líquido e do resultado pertencentes aos acionistas minoritários, indicadas em itens específicos.

A conciliação do lucro líquido e do patrimônio líquido pertencentes à Controladora e ao Consolidado está apresentada a seguir:

LUCRO LÍQUIDO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

2004 2003 2004 2003 CONTROLADORA 268.268 144.166 6.136.057 6.148.387 Registros efetuados no Patrimônio Líquido da Controlada Doações e Subvenções para Investimentos e Outros (19.539) (2.520) - - Juros Capitalizados na Controlada 3.493 3.493 (7.567) (11.060) CONSOLIDADO 252.222 145.139 6.128.490 6.137.327

Demonstrações dos Fluxos de Caixa

A Companhia está apresentando como informações suplementares, a demonstração dos fluxos de caixa preparados de acordo com a Norma e Procedimento de Contabilidade - NPC nº 20, do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (“IBRACON”).

Relatório por Segmento

A Companhia está apresentando, complementarmente na nota nº 41, o relatório por segmento de negócio. Um segmento é um componente identificável da sociedade, destinado à prestação de serviços (segmento de negócio), ou fornecimento de produtos e serviços o qual esteja sujeito a riscos e remunerações que são diferentes daqueles outros segmentos.

3. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

Os critérios mencionados abaixo referem-se a práticas adotadas pela Companhia e por suas controladas que estão refletidas no balanço consolidado.

a. Caixa e Equivalentes a Caixa: Os equivalentes a caixa são investimentos temporários de alta liquidez, com vencimento imediato. Estão registrados ao custo, acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço e não superam o valor de mercado. As quotas de fundos de investimentos estão valorizadas pelo valor da quota em 31 de dezembro de 2004.

b. Contas a Receber de Serviços: As contas de créditos com usuários dos serviços de telecomunicações estão registradas pelo valor da tarifa ou do serviço na data da sua prestação. As contas a receber de serviços incluem

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créditos por serviços prestados e não faturados até a data do balanço. As contas a receber decorrentes da comercialização de aparelhos celulares e acessórios estão registradas pelos valores das vendas realizadas. O critério adotado para constituição da provisão de créditos de liquidação duvidosa considera a apuração dos percentuais de perdas reais ocorridas em cada faixa de vencimento de contas a receber. Os percentuais históricos são aplicados às faixas atuais de contas a receber, incluindo também as contas a vencer, bem como a parcela a faturar, constituindo assim o montante que poderá se transformar em perda futura, sendo registrado contabilmente a título de provisão.

c. Estoques de Materiais: Estão demonstrados pelo custo médio de aquisição, os quais não excedem ao custo de reposição. Os estoques são segregados em expansão da planta, manutenção da planta e também, com relação às demonstrações consolidadas, estoques de mercadorias para revenda representados principalmente por aparelhos celulares, acessórios e cartões eletrônicos – chips. Os estoques destinados à expansão estão classificados no imobilizado (obras em andamento), os estoques destinados à manutenção são classificados no ativo circulante e realizável a longo prazo, de acordo com o prazo em que serão utilizados, e os estoques destinados para revenda estão classificados no ativo circulante, cuja composição está demonstrada na nota nº 20. Para os estoques considerados obsoletos são registradas provisões para perdas e para os aparelhos celulares e acessórios a controlada BrT Celular registra ajustes aos preços de comercialização praticados na data de encerramento do balanço, nos casos em que as aquisições foram realizadas por valores superiores.

d. Investimentos: Os investimentos em sociedades controladas foram avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os ágios registrados foram apurados com base na expectativa de resultados futuros e sua amortização está relacionada ao volume de realização e tempo projetados, não excedendo ao período de dez anos. Os outros investimentos são registrados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis, quando aplicável. Os investimentos resultantes de aplicações em incentivos fiscais de imposto de renda são reconhecidos quando efetivadas as aplicações e resultam em ações de empresas incentivadas ou quotas de fundos de investimentos. No período compreendido entre a aplicação e o recebimento de ações ou quotas dos fundos, permanecem registrados no ativo realizável a longo prazo. A Companhia tem por critério utilizar o percentual máximo de destinação do tributo. Periodicamente esses investimentos são avaliados e o resultado da comparação entre o seu custo original e o de mercado, quando este for menor, resulta na formação de provisões para perdas prováveis.

e. Imobilizado: O imobilizado está demonstrado pelo custo de aquisição e/ou construção, deduzido da depreciação acumulada. Os encargos financeiros decorrentes de obrigações que financiam bens e obras enquanto em construção são capitalizados.

Os gastos incorridos que representam melhorias (aumento da capacidade instalada ou da vida útil) são capitalizados. Os gastos com manutenção e reparo são debitados ao resultado, respeitando-se o regime de competência.

A depreciação é calculada pelo método linear. As taxas de depreciação utilizadas estão de acordo com a expectativa de vida útil dos bens e de conformidade com as normas do Serviço Público de Telecomunicações. As principais taxas aplicadas estão demonstradas na nota nº 26.

f. Diferido: Está segregado entre diferido em amortização e em formação e sua composição está demonstrada na nota nº 27. A amortização é calculada pelo método linear, pelo prazo de cinco anos, de acordo com as normas em vigor. Quando identificado que o ativo não produz mais benefícios, ocorre a baixa contra o resultado não operacional.

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g. Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro: O imposto de renda da pessoa jurídica e a contribuição social sobre o lucro são contabilizados pelo regime de competência. Os tributos mencionados atribuíveis a diferenças temporárias, prejuízos fiscais e base negativa da contribuição social são registrados no ativo ou passivo, conforme o caso, somente no pressuposto de realização ou exigibilidade futura, dentro dos parâmetros estabelecidos na Instrução CVM nº 371/02.

h. Empréstimos e Financiamentos: Estão atualizados pelas variações monetárias e/ou cambiais e juros incorridos até a data do balanço. Idêntica atualização é aplicada aos contratos de garantia para cobertura da dívida (hedge).

i. Provisões para Contingências: As provisões para contingências são constituídas mediante avaliações de seus riscos e quantificadas com fundamentos econômicos e em pareceres jurídicos sobre os processos e outros fatos contingenciais conhecidos na data do balanço. Os fundamentos e as naturezas das provisões estão descritos na nota nº 7.

j. Reconhecimento das Receitas: As receitas de serviços são reconhecidas quando estes são prestados. As ligações locais e de longa distância são tarifadas pelo processo de medição por tempo conforme legislação em vigor. As receitas provenientes da venda de cartões indutivos (Telefonia de Uso Público – TUP), aparelhos celulares e seus acessórios são registradas no ato da venda. Para os serviços pré-pagos vinculados à telefonia celular a receita é reconhecida de acordo com a utilização dos serviços. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização.

k. Reconhecimento das Despesas: As despesas são contabilizadas pelo regime de competência, obedecendo a sua vinculação com as realizações das receitas. As despesas que competem a outros exercícios são diferidas.

l. Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas: As receitas financeiras representam os juros auferidos sobre contas a receber liquidadas após o vencimento, os ganhos com aplicações financeiras e os ganhos com hedge,quando incorridos. As despesas financeiras representam os juros incorridos e os demais encargos com empréstimos, financiamentos e outras transações financeiras.

Os juros sobre capital próprio creditados compõem o saldo das despesas financeiras, sendo que para fins de apresentação os valores registrados são revertidos contra o resultado do exercício e reclassificados como dedução de lucros acumulados, no patrimônio líquido.

m. Pesquisa e Desenvolvimento: Os gastos com pesquisa e desenvolvimento são registrados em despesas quando incorridos, exceto os gastos com projetos vinculados à geração de receitas futuras, os quais são registrados no ativo diferido e amortizados no período de cinco anos a partir do início das operações.

n. Benefícios a Empregados: Os planos de previdência privada e outros benefícios de aposentadoria patrocinados pela Companhia e suas Controladas a seus empregados, são administrados pelas Fundações SISTEL e FBrTPREV. As contribuições são determinadas atuarialmente, quando aplicável, e contabilizadas pelo regime de competência. Em 31 de dezembro de 2001, conforme a Deliberação da CVM nº 371/00, a controlada Brasil Telecom S.A. efetuou a contabilização do déficit atuarial existente naquela data, contra o patrimônio líquido, excluído dos efeitos tributários correspondentes. A partir de 2002, na medida em que novas reavaliações atuariais determinem a necessidade de ajustes à provisão, os mesmos são reconhecidos contra o resultado do exercício, de acordo com a citada deliberação da CVM. Informações complementares aos planos de previdência privada estão descritas na nota nº 6.

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o. Participações no Resultado: A provisão para participação de empregados nos resultados é constituída de acordo com a competência. A determinação do montante, que é pago no ano seguinte ao do registro da provisão, considera o programa de metas estabelecido junto ao sindicato da categoria, através de acordo coletivo de trabalho, em consonância com a Lei nº 10.101/00 e com o estatuto social.

p. Lucro por mil ações: O lucro por mil ações é calculado com base na quantidade de ações em circulação na data de encerramento do balanço patrimonial, a qual é representada pela totalidade das ações emitidas, subtraída das ações em tesouraria.

4. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

As transações com partes relacionadas referem-se a operações da Companhia com as controladas Brasil Telecom S.A., Nova Tarrafa Participações Ltda. e Nova Tarrafa Inc.

As operações entre a Companhia e as partes relacionadas são realizadas a preços e condições usuais de mercado. As principais transações realizadas são as seguintes:

Brasil Telecom S.A.

Dividendos/Juros Sobre o Capital Próprio: a Controlada em 2004 creditou JSCP à Companhia no valor de R$ 294.395 (R$ 162.425 em 2003). O saldo deste ativo, líquido de imposto de renda na fonte, é de R$ 250.236 (R$ 138.062 em 3l/12/03).

Mútuos com a Controlada: O saldo ativo é originário da cisão da Telebrás e está indexado à variação cambial, à qual são acrescidos juros de 1,75% ao ano, somando o montante de R$ 74.523 (R$ 89.653 em 31/12/03). A perda financeira reconhecida contra o resultado em 2004 foi de R$ 4.820, devida à queda da cotação do dólar norte-americano (R$ 18.965 de perda financeira em 2003).

Debêntures: Em 27 de Janeiro de 2001, a Controlada emitiu 1.300 debêntures privadas não conversíveis ou permutáveis em ações de qualquer espécie ao preço unitário de R$ 1.000, no valor total de R$ 1.300.000, com o objetivo de financiar parte do seu programa de investimentos. O total dessas debêntures foi adquirido pela Companhia. O saldo do valor nominal das debêntures será realizado em duas parcelas equivalentes a 30% e 40% com vencimentos em 27/07/05 e 27/07/06, respectivamente. A remuneração das debêntures equivale a 100% do CDI, recebidos semestralmente. O saldo deste ativo é de R$ 972.006 (R$ 1.408.190 em 31/12/03) e os rendimentos reconhecidos contra o resultado em 2004 representaram R$ 175.956 (R$ 286.911 em 2003).

Despesas e Valores a Receber: resultantes de transações relacionadas a utilização de instalações e apoio logístico. O saldo a receber é de R$ 184 (R$ 157 a receber, em 31/12/03) e os valores contabilizados contra o resultado em 2004 estão representados por despesas operacionais de R$ 2.933 (R$ 2.301 em 2003).

5. VALOR DE MERCADO DOS ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS (INSTRUMENTOS FINANCEIROS) E ANÁLISE DE RISCOS.

A Companhia e suas controladas procederam a uma avaliação de seus ativos e passivos contábeis em relação aos valores de mercado ou de efetiva realização (valor justo), utilizando informações disponíveis e metodologias de avaliação apropriadas para cada situação. A interpretação dos dados de mercado quanto à escolha de metodologias exige considerável julgamento e estabelecimento de estimativas para se chegar a um

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valor considerado adequado para cada situação. Conseqüentemente, as estimativas apresentadas podem não indicar, necessariamente, os montantes que poderão ser obtidos no mercado corrente. A utilização de diferentes hipóteses para apuração do valor de mercado ou o valor justo pode ter efeito material nos valores obtidos. A seleção dos ativos e passivos apresentados nesta nota ocorreu em razão de sua materialidade. Aqueles instrumentos cujos valores se aproximam do valor justo e cuja avaliação de risco é irrelevante não estão mencionados.

De acordo com as suas naturezas, os instrumentos financeiros podem envolver riscos conhecidos ou não, sendo importante, no melhor julgamento, o potencial desses riscos. Assim, podem existir riscos com garantias ou sem garantias, dependendo de aspectos circunstanciais ou legais. Dentre os principais fatores de risco de mercado que podem afetar o negócio da Companhia e das controladas, destacam-se:

a. Risco de Crédito

A maioria dos serviços prestados pela controlada Brasil Telecom S.A. está vinculada ao Contrato de Concessão e grande parte desses serviços subordina-se ao estabelecimento de tarifas por parte do órgão regulador. A política de crédito por sua vez, no caso de serviços públicos de telecomunicações, fica subordinada às normas legais estabelecidas pelo poder concedente. O risco existe em razão da possibilidade da Controlada vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. No ano de 2004 a inadimplência consolidada foi de 3,22% da receita bruta (2,69% em 2003). Através de controles internos, é monitorado permanentemente o nível das contas a receber, o que limita o risco de contas inadimplentes, procedendo ao corte do acesso ao serviço (tráfego sainte) se a fatura estiver vencida há mais de trinta dias. São feitas exceções para o caso de serviços de telefonia que devem ser mantidos por razões de segurança ou defesa nacional.

Com relação à telefonia móvel, o risco de crédito na venda de aparelhos e na prestação de serviços na modalidade pós-pago é minimizado com a adoção de uma pré-análise de crédito dos elegíveis clientes. Ainda no que diz respeito ao serviço pós-pago, cuja base de clientes era de 33,1% em 31/12/04, as contas a receber também são monitoradas a fim de limitar a inadimplência e efetua-se o corte de acesso ao serviço (tráfego sainte) quando a fatura estiver vencida há mais de quinze dias.

b. Risco de Taxa de Câmbio

Ativos

A Companhia possui contratos de empréstimos ativos em moeda estrangeira e, portanto, sujeitos à flutuação das taxas de câmbio. O montante dos ativos expostos a esse tipo de risco são os seguintes:

CONTROLADORA CONSOLIDADO Valor Contábil Valor Contábil

2004 2003 2004 2003 Ativos Mútuos com Controlada 74.523 89.653 - - Empréstimos e Financiamentos 118.273 125.044 118.273 125.044 Total 192.796 214.697 118.273 125.044 Longo Prazo 192.796 214.697 118.273 125.044

Os empréstimos ativos em dólar foram vertidos à Companhia por ocasião da cisão da Telebrás. Devido às características em que se originaram não existe instrumento financeiro no mercado com possibilidade de contratação em condições similares, fato que leva à apresentação somente do valor contábil.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Passivos

A Companhia e a controlada Brasil Telecom S.A. possuem empréstimos e financiamentos contratados em moeda estrangeira. O risco vinculado a esses passivos surge em razão da possibilidade de existirem flutuações nas taxas de câmbio que possam aumentar os saldos dos mesmos. Os empréstimos sujeitos a esse risco representam cerca de 27,2% (3,9% em 31/12/03) do total dos passivos de empréstimos e financiamentos consolidados, desconsiderados os saldos de hedges contratados. Para minimizar esse tipo de risco, a Controlada celebra contratos de hedge na modalidade de swap cambial junto a instituições financeiras. Da parcela da dívida consolidada em moeda estrangeira 53,2% está coberta por contratos de hedge. Os efeitos positivos ou negativos não realizados dessas operações são registrados no resultado como ganho ou perda. Em 2004 as perdas líquidas consolidadas totalizaram R$ 92.735 (R$ 83.188 de perdas líquidas em 2003).

A exposição líquida, pelo valor contábil e de mercado, ao risco da taxa de câmbio, é a seguinte:

CONTROLADORA 2004 2003

Valor Contábil

Valor de Mercado

Valor Contábil

Valor de Mercado

Passivos Empréstimos e Financiamentos 396 396 514 469 Total 396 396 514 469 Circulante 162 162 91 83 Longo Prazo 234 234 423 386

CONSOLIDADO 2004 2003

Valor Contábil

Valor de Mercado

Valor Contábil

Valor de Mercado

Passivos Empréstimos e Financiamentos 1.246.706 1.269.846 146.645 140.413 Contratos de Hedge 87.190 74.985 9.809 (8.158) Total 1.333.896 1.344.831 156.454 132.255 Circulante 66.041 55.572 43.384 26.494 Longo Prazo 1.267.855 1.289.259 113.070 105.761

O método utilizado para o cálculo do valor de mercado (valor justo) dos empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira e instrumentos de hedge foi o dos fluxos de caixa futuros associados a cada instrumento contratado, descontados às taxas de mercado vigentes na data de fechamento do balanço.

c. Risco de Taxa de Juros

Ativos

O ativo da Companhia decorre da subscrição integral das debêntures privadas emitidas pela controlada Brasil Telecom S.A.

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17/05/2006 16:04:12

CONTROLADORA CONSOLIDADO Valor Contábil e de Mercado Valor Contábil e de Mercado

2004 2003 2004 2003 Ativos Debêntures vinculadas ao CDI 972.006 1.408.190 - - Empréstimos Vinculados ao CDI, IGP-M, Coluna 27 (FGV) e IGP-DI - - 10.744 9.959Total 972.006 1.408.190 10.744 9.959 Circulante - - 2.540 2.446 Longo Prazo 972.006 1.408.190 8.204 7.513

Os valores contábeis se igualam aos valores de mercado, devido às condições de contratação atuais para estes tipos de instrumentos financeiros serem semelhantes àquelas em que os mesmos se originaram ou não apresentarem parâmetros para cotação ou contratação.

A soma das debêntures e empréstimos e financiamentos ativos da Companhia concentrados na Controlada representam 89,8% (92,3% em 31/12/03) dos ativos dessa natureza.

Passivos

A Companhia emitiu, no ano de 2000, debêntures privadas conversíveis em ações preferenciais. Este passivo foi contratado à taxa de juros vinculada à TJLP. O risco vinculado a este passivo surge em razão da possível elevação dessa taxa.

A controlada Brasil Telecom S.A. tem empréstimos e financiamentos contratados em moeda nacional subordinados a taxas de juros vinculadas a indexadores (TJLP, UMBNDES, CDI, etc). O risco inerente a esses passivos surge em razão da possibilidade de existirem flutuações nessas taxas. A Controlada tem pactuado contratos de derivativos de hedge para 38% (79% em 31/12/03) das obrigações sujeitas à taxa UMBNDES, na modalidade de swap cambial. Contudo, há um monitoramento contínuo das demais taxas de mercado com o propósito de avaliar a eventual contratação de derivativos para proteção contra o risco de volatilidade dessas taxas. A Controlada também emitiu debêntures, privadas e públicas, não conversíveis ou permutáveis em ações, sendo que essas obrigações foram contratadas a taxas de juros vinculadas ao CDI e o risco surge em razão da possível elevação dessa taxa.

A situação dos passivos mencionados é a seguinte:

CONTROLADORA2004 2003

Valor Contábil

Valor de Mercado

Valor Contábil

Valor de Mercado

Passivos Empréstimos vinculados à TJLP (inclui Debêntures) 472.863 452.006 651.492 651.492 Total 472.863 452.006 651.492 651.492 Circulante 213.670 204.245 213.899 213.899 Longo Prazo 259.193 247.761 437.593 437.593

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CONSOLIDADO2004 2003

Valor Contábil

Valor de Mercado

Valor Contábil

Valor de Mercado

Passivos Empréstimos vinculados à TJLP (inclui Debêntures) 2.485.351 2.334.966 2.417.518 2.417.518 Empréstimos vinculados a UMBNDES 275.565 229.177 209.011 209.011 Contratos de Hedge em UMBNDES 38.979 13.920 44.895 44.895 CDI 541.707 541.748 919.947 919.947 Empréstimos vinculados ao IGPM 16.724 16.724 21.739 21.739 Outros Empréstimos 16.007 16.007 20.438 20.438 Total 3.374.333 3.152.542 3.633.548 3.633.548 Circulante 790.597 738.632 1.653.574 1.653.574 Longo Prazo 2.583.736 2.413.910 1.979.974 1.979.974

Alguns dos contratos citados têm os valores de mercado iguais aos valores contábeis, devido às condições de contratação atuais para estes tipos de instrumentos financeiros serem semelhantes àquelas em que os mesmos se originaram ou não apresentarem parâmetros para cotação ou contratação.

d. Risco de Não Vinculação de Índices de Atualização Monetária de Empréstimos e Financiamentos com o Contas a Receber

Os índices de empréstimos e financiamentos contratados pela controlada Brasil Telecom S.A. não estão correlacionados com os valores das contas a receber. Desta maneira surge um risco, pois os reajustes de tarifas telefônicas não necessariamente acompanham os aumentos nas taxas de juros locais que afetam as dívidas da Controlada.

e. Riscos Contingenciais

Os riscos contingenciais são avaliados segundo hipóteses de exigibilidade entre provável, possível ou remoto. As contingências consideradas como de risco provável são registradas no passivo. Os detalhes desses riscos estão apresentados na nota nº 7.

f. Riscos Relacionados a Investimentos

A Companhia possui investimentos avaliados pelos métodos de equivalência patrimonial e custo de aquisição. A Brasil Telecom S.A., a Nova Tarrafa Participações Ltda. e a Nova Tarrafa Inc. são sociedades controladas, cujos investimentos são avaliados pela equivalência patrimonial.

Os investimentos avaliados pelo custo são irrelevantes em relação aos ativos totais. Os riscos a eles relacionados não produziriam impactos relevantes nos resultados da Companhia caso ocorressem perdas significativas.

Os valores relacionados aos investimentos são os seguintes:

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2004 2003

Valor Contábil

Valor de Mercado

Valor Contábil

Valor de Mercado

Investimentos 4.364.939 5.144.159 4.470.474 5.655.378

Participações em Sociedades Controladas 4.356.174 5.135.394 4.458.242 5.643.146 Com Cotação em Bolsa 4.315.621 5.094.841 4.418.315 5.603.219 Sem Cotação em Bolsa 40.553 40.553 39.927 39.927

Outros Investimentos 8.765 8.765 12.232 12.232

O investimento com cotação em bolsa refere-se à participação na Brasil Telecom S.A. e seu valor de mercado foi avaliado com base na cotação de mercado utilizada na negociação entre minoritários.

g. Riscos de Aplicações Financeiras

São mantidas diversas aplicações financeiras de liquidez imediata em fundos de investimento financeiro (FIF’s) exclusivos, cujos ativos são constituídos por títulos públicos federais pós-fixados, pré-fixados e cambiais, todos vinculados ao CDI, através do lastro destes títulos ou através de contratos futuros junto à Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&F, títulos públicos federais (NBC-E) referenciados à variação do dólar comercial acrescida de cupom cambial e em fundo de investimento em moeda estrangeira. A Companhia mantém aplicações financeiras no valor de R$ 828.233 em 31/12/04 (R$ 490.538 em 31/12/03). Os rendimentos auferidos estão reconhecidos contabilmente como receita financeira e montam R$ 99.356 em 2004 (R$ 76.884 em 2003). Os valores atribuídos às demonstrações consolidadas são os seguintes: aplicações financeiras no valor de R$ 3.154.731 em 31/12/04 (R$ 1.805.634 em 31/12/03) e rendimentos auferidos no montante de R$ 312.809 em 2004 (R$ 227.960 em 2003).

h. Risco de Vencimentos Antecipados de Empréstimos e Financiamentos

Alguns dos contratos de empréstimos e financiamentos firmados pela controlada Brasil Telecom S.A. com seus credores contêm cláusulas que prevêem antecipação de vencimentos de obrigações (covenants), nos casos em que não sejam atingidos determinados valores mínimos para certos indicadores, como índices de endividamento, liquidez, geração de caixa e outros.

Visando ajustar os parâmetros de avaliação à nova realidade do setor de telecomunicações e da própria Brasil Telecom S.A., a mesma iniciou em dezembro de 2004 o processo de adequação de covenants juntos às instituições financeiras vinculadas aos financiamentos do BNDES. As instituições financeiras aprovaram as modificações solicitadas pela Companhia em 20/12/04, com validade abrangente ao próprio exercício de 2004, e encaminharam o processo ao BNDES, cuja aceitação por parte da diretoria daquela instituição foi deliberada em 01/02/05. Com a aprovação obtida, os indicadores exigidos nas cláusulas contratuais, comuns às operações de empréstimos e financiamentos, foram totalmente atendidos pela Controlada.

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i. Risco de Aspecto Regulatório

Em 20 de junho de 2003, a ANATEL homologou a Resolução 341, que prevê novos tipos de contratos de concessão, vigentes a partir de 1º de janeiro de 2006 até 2025. A forma do novo contrato de concessão prevê mudanças na forma em que as tarifas são ajustadas, como por exemplo, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) deixaria de ser utilizado para determinar os reajustes nas tarifas baseados na inflação anual. Conseqüentemente, as operações e a posição competitiva da Brasil Telecom S.A. poderão ser afetadas por estas mudanças.

6. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

Os benefícios descritos nesta nota são oferecidos aos empregados da Companhia, de sua controlada Brasil Telecom S.A. e das sociedades controladas por esta. Tais sociedades, para melhor citá-las quando em conjunto, podem ser referenciadas como “Grupo Brasil Telecom” e, para efeitos de previdência complementar citada nesta nota, também estão denominadas como “Patrocinadora” ou “Patrocinadoras”.

a. Previdência Complementar

O Grupo Brasil Telecom patrocina planos de benefícios de previdência complementar, relacionados à aposentadoria para seus empregados e participantes assistidos e, para estes últimos, assistência médica em alguns casos. Esses planos têm como administradoras duas fundações, sendo a Fundação SISTEL de Seguridade Social (“SISTEL”) originária de empresas do antigo Sistema Telebrás e a Fundação BrTPREV (“FBrTPREV”), anteriormente denominada como Fundação dos Empregados da Companhia Riograndense de Telecomunicações – FCRT, originária da antiga CRT, sociedade incorporada pela controlada Brasil Telecom S.A. em 28/12/00.

O estatuto social prevê a aprovação da política de previdência complementar, sendo que a solidariedade atribuída aos planos de benefícios definidos vincula-se aos atos firmados junto às fundações, com a anuência da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, anteriormente representada pela Secretaria de Previdência Complementar – SPC, no que cabe aos planos específicos.

Os planos patrocinados são avaliados anualmente por atuários independentes na data de encerramento do balanço. Para os planos de benefício definido é adotado o reconhecimento imediato dos ganhos e perdas atuariais, estando constituído o passivo integral para os planos que apresentam situação deficitária. Esta medida foi aplicada desde o exercício social de 2001, ano em que foram adotadas as normas da Deliberação CVM nº 371/00. Para os planos que apresentam situação atuarial positiva não são constituídos ativos em virtude da impossibilidade legal de reembolsos desses superávits.

A seguir estão reportadas as características dos planos de previdência complementar patrocinados.

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FUNDAÇÃO SISTEL DE SEGURIDADE SOCIAL (SISTEL)

No início de 2000, a Fundação SISTEL passou pela segregação do plano único em diversos planos, com autonomia patrimonial e financeira próprias, administrados, controlados e contabilizados em separado, conforme legislação específica. A partir daí, os planos segregados (de benefício definido) foram objeto de migração para planos de contribuição definida e benefícios saldados, moldados diferentemente entre si, de acordo com as políticas de recursos humanos de cada patrocinadora. Desde então, já se previa a natural evolução do modelo implementado para a criação de entidades próprias objetivando a gestão individualizada de cada plano da patrocinadora, uma vez que as principais empresas de telecomunicações do país são concorrentes entre si. Neste contexto, a Brasil Telecom S.A. protocolou pedido junto à Superintendência Nacional de Previdência Complementar – PREVIC, anteriormente denominada como Secretaria de Previdência Complementar – SPC, para a criação de Entidade própria de previdência complementar – a Fundação 14 de Previdência Privada (“Fundação 14”) –, tendo sido aprovado através da Portaria SPC nº 124 de 07/10/2004. Em 03/11/2004 foi também protocolado junto à PREVIC o pedido de transferência do plano TCSPREV, da SISTEL para a Fundação 14, cuja aprovação por parte daquele órgão foi manifestada em 12/01/05, através do Ofício nº 51/DPAT/SPC. Em decorrência destes fatos, a transferência da administração do plano TCSPREV para a Fundação 14 está prevista para ser efetivada no decorrer do primeiro semestre de 2005.

Planos

TCSPREV (Contribuição Definida, Benefício Saldado e Benefício Definido)Este plano de contribuição definida e benefícios saldados foi lançado em 28/02/00, obtendo a adesão de cerca de 80% dos empregados naquela oportunidade. Em 31/12/01 ocorreu a fusão de todos os planos previdenciários patrocinados junto à SISTEL, com aprovação em caráter excepcional e precário pela então Secretaria de Previdência Complementar – SPC, do documento encaminhado àquele Órgão, face à necessidade de ajustes no regulamento. Desta forma, o TCSPREV é constituído por grupos de contribuição definida, de benefício saldado e de benefício definido. Os planos que se agregaram ao TCSPREV foram o PBS-TCS, PBT-BrT, Convênio de Administração BrT e Termo de Relação Contratual Atípica, sendo mantidas as condições estabelecidas nos planos de origem. A partir de março de 2003, este plano foi suspenso ao ingresso de novas adesões. O TCSPREV atende atualmente a cerca de 55,4% do quadro de empregados.

PBS-A (Benefício Definido)Mantido solidariamente em conjunto com outras patrocinadoras vinculadas à prestação de serviços de telecomunicações, destinado aos participantes que se encontravam na condição de assistidos em 31/01/00.

PAMA - Plano de Assistência Médica ao Aposentado / PCE – Plano de Coberturas Especiais (Contribuição Definida)Mantido solidariamente em conjunto com outras patrocinadoras vinculadas à prestação de serviços de telecomunicações, destinado aos participantes que se encontravam na condição de assistidos em 31/01/00, para os assistidos do Grupo PBS-TCS, incorporado ao TCSPREV em 31/12/01 e para os assistidos dos planos de benefícios definidos PBS´s de outras patrocinadoras da SISTEL. Conforme avaliação jurídico/atuarial, a responsabilidade da patrocinadora está exclusivamente limitada a contribuições futuras. Durante 2004 ocorreu a migração opcional dos aposentados e pensionistas usuários do PAMA, para novas condições de cobertura (PCE). Os participantes que optaram pela migração, passaram a contribuir para o PCE.

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PAMEC-BrT – Plano de Assistência Médica ao Complementado (Benefício Definido)Destinado à assistência médica dos aposentados e pensionistas vinculados ao Grupo PBT-BrT, o qual foi incorporado ao TCSPREV em 31/12/01.

Contribuições Estabelecidas para os Planos

TCSPREVAs contribuições para este plano mantiveram as mesmas bases dos planos originais incorporados em 2001, por grupo de participantes, sendo determinadas com base em estudos atuariais preparados por atuários independentes, de acordo com as normas em vigor no Brasil, obedecendo ao regime de capitalização para a determinação do custeio. Atualmente, apenas para os grupos internos PBS-TCS (benefício definido) e TCSPREV (contribuição definida) existem contribuições dos participantes e da patrocinadora. No grupo TCSPREV, os valores contribuídos são creditados em contas individuais de cada participante, de forma paritária entre o empregado e a patrocinadora, cujos percentuais de contribuição básica variam de 3% a 8% do salário de participação, conforme a idade do participante. Opcionalmente o participante pode contribuir voluntariamente ou esporadicamente para o plano, acima da contribuição básica, porém, sem a paridade da patrocinadora. No grupo PBS-TCS, a contribuição da patrocinadora corresponde a 12% sobre a folha de salários dos participantes do grupo, enquanto que a do empregado varia de acordo com a idade, tempo de serviço e salário, podendo também pagar uma “jóia” dependendo da idade de ingresso no plano. As patrocinadoras são responsáveis pelo custeio de todas as despesas administrativas e benefícios de risco. Até o trimestre as contribuições da Patrocinadora ao TCSPREV, em média, representaram 6,75% da folha de proventos dos participantes do plano. Para os empregados vinculados ao plano esta média foi de 6,08%.

PBS-AAs contribuições podem ocorrer em caso de apuração de déficit acumulado. Em 31/12/04 o plano apresentava-se superavitário.

PAMA/PCEEste plano é mantido com contribuições da Patrocinadora, correspondendo a 1,5% sobre a folha salarial dos participantes ativos vinculados aos planos PBS, segregados e patrocinados pelas diversas patrocinadoras da SISTEL. No caso da Brasil Telecom, o PBS-TCS foi incorporado ao plano TCSPREV em 31/12/01, passando a constituir um grupo interno do mesmo. Também são realizadas contribuições pelos aposentados e pensionistas usuários que migraram para o PCE.

PAMEC-BrTAs contribuições para este plano foram pagas integralmente em julho de 1998, através de dotação única. Novas contribuições estarão limitadas à eventual necessidade de cobertura de gastos futuros.

FUNDAÇÃO BrTPREV

O patrocínio junto à FBrTPREV tem por finalidade principal a manutenção de planos de suplementação de aposentadorias, pensões e demais prestações asseguradas pela previdência oficial aos participantes. O regime atuarial de determinação do custo e contribuições ao plano é o de capitalização coletiva, avaliado anualmente por atuário independente.

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Planos

BrTPREVPlano de contribuição definida e benefícios saldados, lançado em outubro de 2002, destinado à concessão de benefícios previdenciais suplementares aos da previdência oficial e que atendia inicialmente apenas aos empregados vinculados à Filial do Rio Grande do Sul, pertencente à controlada Brasil Telecom S.A. Em março de 2003 este plano foi aberto também aos novos empregados das demais filiais da Controlada e aos novos empregados de suas subsidiárias, que desejam ingressar nos planos de previdência complementar patrocinados. O BrTPREV atende em torno de 39,5% do quadro de empregados.

Fundador – Brasil Telecom e Alternativo – Brasil TelecomPlanos de benefício definido, destinados à concessão de benefícios previdenciais suplementares aos da previdência oficial, fechados ao ingresso de novos participantes. Atualmente, esses planos atendem a cerca de 0,9% do quadro de empregados.

Contribuições Estabelecidas para os Planos

BrTPREVAs contribuições para este plano são determinadas com base em estudos atuariais preparados por atuários independentes, de acordo com as normas em vigor no Brasil, obedecendo ao regime de capitalização para a determinação do custeio. Os valores contribuídos são creditados em contas individuais de cada participante, de forma paritária entre o empregado e a patrocinadora, cujos percentuais de contribuição básica variam de 3% a 8% do salário de participação, conforme a idade do participante. Opcionalmente o participante pode contribuir também voluntariamente ou esporadicamente para o plano, acima da contribuição básica, porém sem a paridade da patrocinadora. Esta é responsável pelo custeio de todas as despesas administrativas e benefícios de risco. As contribuições normais da patrocinadora em 2004 equivaleram, em média, a 5,86% da folha de proventos dos participantes vinculados a este plano, enquanto que para as contribuições dos empregados a média foi de 5,11%.

Fundador – Brasil Telecom e Alternativo – Brasil TelecomA contribuição normal da patrocinadora em 2004 foi, em média, de 2,48% sobre a folha de salários dos participantes dos planos, sendo que estes contribuem com taxas variáveis conforme a idade, tempo de serviço e salário, cuja taxa média até o trimestre foi de 2,39%. No Plano Alternativo – Brasil Telecom, os participantes também pagam uma jóia, dependendo da idade de ingresso no plano.

A reserva matemática a amortizar, referente ao valor atual da contribuição suplementar da patrocinadora, face à insuficiência atuarial dos planos administrados pela FBrTPREV, tem o prazo máximo de liquidação estabelecido em vinte anos, contados a partir de janeiro de 2002, conforme o Ofício nº 66/SPC/GAB/COA, de 25/01/02, da Secretaria de Previdência Complementar. Desse prazo máximo determinado ainda restam 17 anos para a quitação total.

Situações dos Planos Mencionados (SISTEL e FBrTPREV), com base da Deliberação CVM n° 371/00

A seguir estão apresentados os dados dos planos de previdência privada patrocinados que mantém, mesmo que de forma diminuta, obrigações de benefício definido:

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FBrTPREV – BrTPREV SISTEL - TCSPREV 2004 2003 2004 2003

CONCILIAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS Obrigações Atuariais com Benefícios Concedidos 973.323 891.269 171.212 145.934 Obrigações Atuariais com Benefícios a Conceder 83.379 99.483 147.861 273.001 (-) Parcelas de Contribuições Definidas - - - (137.132) (=) Total do Valor Presente das Obrigações Atuariais 1.056.702 990.752 319.073 281.803 Valor Justo dos Ativos do Plano (555.256) (486.348) (475.911) (573.834) (-) Parcelas de Contribuições Definidas - - - 137.132 Valor Justo dos Ativos do Plano (555.256) (486.348) (475.911) (436.702) (=) Passivo/(Ativo) Atuarial Líquido 501.446 504.404 (156.838) (154.899)

MOVIMENTAÇÃO DO PASSIVO/(ATIVO) ATUARIAL LÍQUIDO Vlr. Presente da Obrigação Atuarial no início do exercício 990.752 922.150 281.803 503.729 Custo dos Juros 160.304 163.035 31.013 84.790 Custo do Serviço Corrente 377 6.502 3.700 33.827 Benefícios Pagos Líquidos (92.657) (125.634) (13.171) (38.629) (Ganho) ou Perda Atuarial sobre a Obrigação Atuarial (2.074) 24.699 15.728 (164.782) Valor das Obrigações no final do exercício (parcela CD) - - - (137.132) Vlr. Presente da Obrigação Atuarial no final do exercício 1.056.702 990.752 319.073 281.803 Valor Justo dos Ativos do Plano no início do exercício 486.348 420.310 436.702 503.729 Rendimentos dos Ativos do Plano 62.798 98.832 50.932 80.457 Contribuições Normais Recebidas pelo Plano 291 2.380 1.448 28.277 Patrocinadora 18 149 889 13.935 Participantes 273 2.231 559 14.342 Contribuições Amortizantes Recebidas da Patrocinadora 98.476 90.460 - - Pagamento de Benefícios (92.657) (125.634) (13.171) (38.629) Valor Justo dos Ativos no final do exercício (parcela CD) - - - (137.132) Valor Justo dos Ativos do Plano no final do exercício 555.256 486.348 475.911 436.702

(=) Valor do Passivo/(Ativo) Atuarial Líquido(1) 501.446 504.404 (156.838) (154.899)(1) Em caso de ativo atuarial líquido, não há reconhecimento contábil na Patrocinadora.

DESPESA RECONHECIDA NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA BRASIL TELECOM Custo do Serviço Corrente 359 6.353 3.700 33.827 Contribuições dos Participantes (273) (2.231) (559) (14.342) Custo dos Juros 160.304 163.035 - - Rendimento dos Ativos do Plano (62.798) (98.832) - - Perdas (Ganhos) Atuariais Reconhecidos (2.074) 24.699 - - Total da Despesa Reconhecida 95.518 93.024 3.141 19.485

PRINCIPAIS PREMISSAS ATUARIAIS UTILIZADAS Taxa de Desconto da Obrigação Atuarial (6% + Inflação) 15,54% 16,18% 11,30% 11,30% Taxa de Rendimento Total Esperada sobre os Ativos do Plano 15,54% 16,18% 18,10% 11,83% Índice de Aumento Salarial Real Estimado 2% 2% 2% 2% Taxa Estimada de Inflação 9,00% 9,60% 5,00% 5,00% Tábua de Mortalidade Geral UP84 UP84 + 1 Tábua de Entrada em Invalidez Álvaro Vindas Mercer Disability

Tábua de Mortalidade de Inválidos IAPB-57 IAPB-57 Taxa de Rotatividade nula 0,15/(tempo de serviço + 1);

nula a partir dos 50 anos

Idade de Aposentadoria 60 anos 60 anos

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/05/2006 16:04:12

INFORMAÇÕES ADICIONAIS – 2004 Os ativos dos planos citados acima estão posicionados em 30/11/04. Com referência ao BrTPREV o ativo foi projetado para 31/12/04.

Os dados cadastrais utilizados são de 30/09/04 e 31/10/04 para o TCSPREV e BrTPREV, respectivamente. Tais dados foram projetados para 31/12/04, para ambos os planos.

SISTEL - PBS-A SISTEL - PAMEC 2004 2003 2004 2003

CONCILIAÇÃO DOS ATIVOS E PASSIVOS Obrigações Atuariais com Benefícios Concedidos 529.690 514.254 852 2.651 Obrigações Atuariais com Benefícios a Conceder - - 34 27 (=) Total do Valor Presente das Obrigações Atuariais 529.690 514.254 886 2.678 Valor Justo dos Ativos do Plano (688.827) (614.450) (1.009) (992) (=) Passivo/(Ativo) Atuarial Líquido (159.137) (100.196) (123) 1.686

MOVIMENTAÇÃO DO PASSIVO/(ATIVO) ATUARIAL LÍQUIDO Vlr. Presente da Obrigação Atuarial no início do exercício 514.254 430.459 2.678 844 Custo dos Juros 55.706 46.683 302 147 Custo do Serviço Corrente - - 1 1 Benefícios Pagos Líquidos (44.940) (40.283) (43) (5) (Ganho) ou Perda Atuarial sobre a Obrigação Atuarial 4.670 77.395 (2.052) 1.691 Vlr. Presente da Obrigação Atuarial no final do exercício 529.690 514.254 886 2.678 Valor Justo dos Ativos do Plano no início do exercício 614.450 542.744 992 844 Rendimentos dos Ativos do Plano 119.317 111.989 60 153 Pagamento de Benefícios (44.940) (40.283) (43) (5) Valor Justo dos Ativos do Plano no final do exercício 688.827 614.450 1.009 992

(=) Valor do Passivo/(Ativo) Atuarial Líquido(1) (159.137) (100.196) (123) 1.686(1) Em caso de ativo atuarial líquido, não há reconhecimento contábil na Patrocinadora.

DESPESA RECONHECIDA NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS DA BRASIL TELECOM Constituição (Reversão) do Passivo Atuarial - - (1.686) 1.686 Total da Despesa (Receita) Reconhecida - - (1.686) 1.686

PRINCIPAIS PREMISSAS ATUARIAIS UTILIZADAS Taxa de Desconto da Obrigação Atuarial (6% + Inflação) 11,30% 11,30% 11,30% 11,30% Taxa de Rendimento Total Esperada sobre os Ativos do Plano 12,20% 11,30% 16,51% 11,30% Índice Estimado de Aumento Nominal dos Benefícios 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% Tábua de Mortalidade Geral UP84 + 1 UP84 + 1 Tábua de Entrada em Invalidez N/A Mercer Disability Idade de Início dos Benefícios N/A 100% na elegibilidade à

aposentadoria

Taxa Estimada de Inflação 5,00% 5,00% 5,00% 5,00% N/A = Não Aplicável.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS – 2004 a) Os ativos dos planos estão posicionados em 30/11/04. b) Os dados cadastrais utilizados são de 30/09/04, projetados para 31/12/04.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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b. Plano de Opção de Compra de Ações para Administradores e Empregados

A Assembléia Geral Extraordinária da controlada Brasil Telecom S.A., realizada em 28 de abril de 2000, aprovou o plano geral para a outorga de opções de compra de ações para seus administradores e empregados, incluindo os vinculados às suas controladas. O Plano autoriza a outorga de um limite máximo de 10% das ações de cada espécie de ações. As ações oriundas do exercício de opções garantem aos beneficiários os mesmos direitos concedidos aos demais acionistas da respectiva sociedade. A administração desse plano foi atribuída a um comitê gestor designado pelo Conselho de Administração, o qual deliberou somente pela outorga de opções de ações preferenciais. O plano divide-se em dois programas distintos:

Programa A

Este programa é outorgado na extensão dos objetivos de performance atingidos, determinados pelo Conselho de Administração por um período de cinco anos. Até 31 de dezembro de 2004 nenhuma ação foi outorgada.

Programa B

O preço de exercício é fixado pelo comitê gestor, com base no preço de mercado do lote de mil ações na data de outorga da opção e será corrigido monetariamente pelo IGP-M entre a data de assinatura dos contratos e a data de pagamento.

A aquisição do direito ao exercício da opção dar-se-á da seguinte forma e nos seguintes prazos:

Primeira Outorga Segunda Outorga Terceira Outorga A partir de Prazo Limite A partir de Prazo Limite A partir de Prazo Limite

33% 01/01/04 31/12/08 19/12/05 31/12/10 21/12/05 31/12/11 33% 01/01/05 31/12/08 19/12/06 31/12/10 21/12/06 31/12/11 34% 01/01/06 31/12/08 19/12/07 31/12/10 21/12/07 31/12/11

Esses prazos de aquisição poderão ser antecipados em razão da ocorrência de eventos ou condições especiais estabelecidos no contrato de outorga.

As informações relativas ao plano geral para a outorga de opções de compra de ações estão resumidas a seguir:

2004 2003 Opções de

Ações Preferenciais

(Mil)

Preço Médio de Exercício

R$

Opções de Ações

Preferenciais (Mil)

Preço Médio de Exercício

R$

Saldo no início do exercício 907.469 11,73 622.364 11,34 Outorgadas 507.650 15,28 308.033 12,48 Opções Extintas - - (22.928) 11,34 Saldo no final do exercício 1.415.119 13,00 907.469 11,73

Não houve outorga de opções de compra de ações exercidas até a data de encerramento do balanço e a representatividade do saldo de opções perante o total de ações em circulação da controlada Brasil Telecom S.A. é de 0,26% (0,17% em 2003).

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/05/2006 16:04:12

Considerando a hipótese de que as opções serão exercidas integralmente, o custo de oportunidade dos prêmios das respectivas opções, calculado pelo método Black&Scholes, para a Controlada seria de R$ 1.254 (R$ 829 em 2003).

c. Outros Benefícios a Empregados

São concedidos ainda outros benefícios aos empregados, tais como: auxílio médico/odontológico, auxílio alimentação, seguro de vida em grupo, auxílio acidente de trabalho, auxílio doença, auxílio transporte e outros.

7. PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS

O Grupo Brasil Telecom efetua periodicamente uma avaliação de seus riscos contingenciais, inclusive revisões de processos judiciais com base em fundamentos jurídicos, econômicos, tributários e contábeis. A avaliação desses riscos objetiva classificá-los segundo as chances de ocorrência de sua exigibilidade, entre as alternativas de prováveis, possíveis ou remotos e, levando em consideração as análises de seus assessores jurídicos.

As contingências cujos riscos são classificados como prováveis são provisionadas. As classificadas como possíveis ou remotas estão evidenciadas nesta nota. Em algumas situações, por exigência legal ou por uma opção de cautela, são efetuados depósitos judiciais para garantir a continuidade dos processos em discussão. Esses processos judiciais encontram-se em discussão em várias instâncias, desde administrativas e até em instâncias inferiores e superiores.

Trabalhistas

As provisões trabalhistas compreendem uma estimativa da administração, suportada por opinião de seus assessores jurídicos, das perdas relativas a processos movidos por ex-empregados próprios e de empresas prestadoras de serviços.

Tributárias

As provisões para contingências de natureza tributária referem-se, principalmente, a questões ligadas à cobrança de tributos decorrentes de divergências quanto à interpretação da legislação por parte dos assessores legais do Grupo Brasil Telecom (grupo) e do fisco.

Cíveis

As provisões de natureza cível compreendem uma estimativa de causas alusivas a reajustes de valores contratuais decorrentes de planos econômicos editados pelo Governo Federal e outras causas.

Classificação por Grau de Risco

Contingências de Risco Provável

As contingências classificadas como risco de perda provável, para as quais estão registradas provisões no passivo, apresentam os seguintes saldos:

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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CONTROLADORA CONSOLIDADO Natureza 2004 2003 2004 2003 Trabalhista - - 414.221 424.097 Tributária 2.767 - 112.702 65.970 Cível 613 233 215.302 208.911 Total 3.380 233 742.225 698.978 Circulante - - 327.643 48.509 Longo Prazo 3.380 233 414.582 650.469

Trabalhista

Em 2004 ocorreu uma redução líquida da provisão para contingências trabalhistas no Consolidado no valor de R$ 9.876. Esta variação é motivada pelo reconhecimento de atualizações monetárias e efeitos de reavaliações dos riscos contingentes que determinaram o reconhecimento adicional à provisão no valor de R$ 170.052, novos ingressos no valor de R$ 26.925 e diminuição devida a pagamentos que totalizaram R$ 207.070. Foi adicionado à provisão consolidada o valor de R$ 217 referentes a contingências trabalhistas da VANT e MetroRED, posicionadas na data em que passaram a ser sociedades controladas da Brasil Telecom S.A.

Os principais objetos que afetam as contingências trabalhistas provisionadas são os seguintes:

(i) Adicional de Periculosidade – refere-se ao pleito de percepção de adicional de periculosidade, com base na Lei nº 7369/85, regulamentada pelo Decreto nº 93.412/86, em razão de suposto risco por contato do empregado com sistema elétrico de potência;

(ii) Diferenças Salariais e Reflexos – referem-se, principalmente, a pedidos de incidência de aumentos salariais decorrentes de negociações sindicais supostamente descumpridas. Já os reflexos dizem respeito à repercussão do aumento salarial supostamente devido nas demais verbas calculadas com base no salário do empregado;

(iii) Plano de Cargos – refere-se a pedido de aplicação de plano de cargos e salários para empregados da Brasil Telecom S.A., Filial Santa Catarina (antiga Telesc), com a incidência de promoções por antiguidade e merecimento, supostamente não concedidos pela antiga Telesc;

(iv) Responsabilidade Solidária/Subsidiária – refere-se a pedido de responsabilização da controlada Brasil Telecom S.A., feito por empregados de terceiros, em razão de suposta inobservância de seus direitos trabalhistas por seus empregadores reais;

(v) Horas extras – refere-se ao pleito de pagamento salarial e de adicional em razão de labor supostamente desempenhado além da jornada ordinariamente contratada;

(vi) Reintegração – pleito decorrente de suposta inobservância de condição especial do empregado, garantidora da impossibilidade de rescisão de contrato de trabalho sem justa causa; e

(vii) Pedido de aplicação de regulamento que previa o pagamento de percentual incidente sobre os lucros da Companhia, atribuídos à Filial Santa Catarina.

Tributária

Em 2004 ocorreu um aumento de R$ 2.767 (R$ 46.733 para o Consolidado), representado pelo ingresso de novas ações no valor de R$ 2.700 (R$ 24.936 para o Consolidado, sendo R$ 2.526 referentes a migração de

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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passivo de tributos), R$ 67 de atualizações monetárias, sendo que para o Consolidado essas atualizações e reavaliações dos riscos contingentes provocaram uma redução líquida de R$ 14.600. No Consolidado ocorreram pagamentos no total de R$ 1.186 e foram agregados R$ 37.581 relativos ao saldo do balanço inicial da MetroRED e VANT, sociedades cujo controle foi adquirido em maio do corrente ano, pela Brasil Telecom S.A.

As principais causas provisionadas são referentes às seguintes controvérsias:

(i) Previdenciário – relativo ao não recolhimento de contribuição previdenciária incidente no pagamento feito a cooperativas, bem como composição do salário de contribuição;

(ii) Receita Federal – compensação indevida de prejuízos fiscais; e

(iii) CPMF – não recolhimento de tributo sobre movimentação financeira no ano de 1999.

Cível

Em 2004 ocorreu um aumento de R$ 380 (R$ 6.391 para o Consolidado), decorrente de reavaliações de riscos contingentes e atualizações monetárias no montante de R$ 380 (R$ 20.098 para o Consolidado), bem como, para o Consolidado, ingresso de novas ações no total de R$ 30.943 e pagamentos no montante de R$ 44.650.

As causas provisionadas são as seguintes:

(i) Revisão de condições contratuais – ação judicial em que empresa fornecedora de equipamentos propôs contra a controlada Brasil Telecom S.A., pedindo revisão de condições contratuais por superveniência de plano de estabilização econômica;

(ii) Contratos de Participação Financeira - tem se firmado no TJ/RS a posição quanto à incorreção do procedimento anteriormente adotado pela antiga CRT, atual Filial Rio Grande do Sul, pertencente à controlada Brasil Telecom S.A., nos processos relativos à aplicação de norma emitida pelo Ministério das Comunicações; e

(iii) Demais demandas - referem-se a diversas ações em curso abrangendo indenizações por danos morais e materiais a consumidores, indenizações por rescisão contratual, indenizações por acidentes, bem como ações que tramitam junto aos Juizados Especiais Cíveis cujos pedidos, isoladamente, não ultrapassam quarenta salários mínimos.

Contingências de Risco Possível

A composição das contingências cujo grau de risco foi considerado possível e, portanto, não registradas contabilmente, é a seguinte:

CONTROLADORA CONSOLIDADO Natureza 2004 2003 2004 2003 Trabalhista - - 649.328 625.266 Tributária 2.601 - 1.251.709 863.967 Cível 68 105 1.006.334 740.640 Total 2.669 105 2.907.371 2.229.873

400

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Trabalhista

Os principais objetos que compõem as perdas possíveis de natureza trabalhista referem-se a adicional de periculosidade, promoções e responsabilidade solidária/subsidiária, cuja avaliação dos processos por parte dos assessores jurídicos resultou num grau de risco de perda avaliado apenas como possível. Além dos objetos citados, ainda contribuem para o montante descrito o pedido de contra-prestação remuneratória pelo desempenho de horas de trabalho supostamente excedentes da carga horária normal de trabalho acordada.

Tributária

O aumento ocorrido no Consolidado em 2004, de R$ 387.742 refere-se, principalmente, ao ingresso de novas contingências assim representadas: R$ 167.348 decorrentes de autuações emitidas por fiscos estaduais exigindo ICMS sobre ligações DDI ocorridas até 1999, habilitação e serviços auxiliares, glosa de créditos e outros. Também foram reavaliados os valores de algumas contingências, com ênfase para discussão administrativa de débito de ICMS incidente nas ligações DDI. Ocorreu ainda, o ingresso de débito decorrente de autuação por falta de retenção e recolhimento de ISS, bem como o reconhecimento de controvérsia judicial versando sobre o PIS. Cumpre notar que uma parcela desses novos valores, representada por R$ 47.402, refere-se à reclassificação do grau de risco de contingências e, ainda, que o montante de R$ 148.627 advém da atualização monetária e reavaliação de valores de causas anteriormente classificadas neste grau de risco.

As principais causas estão representadas pelos seguintes objetos:

(i) Autuações do INSS, com defesas em sede administrativa ou judicial, versando sobre a composição de valores no salário-de-contribuição devido pela empresa e que os assessores jurídicos da Companhia entendem não haver incidência de contribuição previdenciária;

(ii) Defesas administrativas em processos movidos pela Secretaria da Receita Federal, decorrentes de divergências de valores entre DCTF e DIPJ;

(iii) Ações civis públicas questionando o suposto repasse de PIS e COFINS aos consumidores finais;

(iv) ICMS incidente sobre ligações internacionais;

(v) ICMS – diferencial de alíquota nas aquisições interestaduais;

(vi) ICMS – aproveitamento de créditos referente aquisição de bens do ativo fixo ou para uso e consumo;

(vii) ISS – não recolhido e/ou recolhido a menor; e

(viii) IR-Fonte – sobre operações relacionadas à proteção para cobertura de dívidas.

Cível

O aumento ocorrido no Consolidado em 2004, de R$ 265.694 está representado, principalmente, pelo incremento de R$ 231.042 referentes a ações decorrentes de processo de capitalização, para as quais é

401

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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reivindicado um maior número de ações do capital social em relação ao que foi emitido, bem como dividendos correspondentes reclamados. Demais variações compõem-se, basicamente, de atualizações monetárias e reavaliações de valores de causas existentes.

As principais causas existentes estão representadas pelos seguintes objetos:

(i) São atribuídas à Brasil Telecom S.A. e referem-se a retribuições em ações decorrentes de PCT, em que os autores pretendem a retribuição em ações relacionadas aos contratos decorrentes do Programa Comunitário de Telefonia;

(ii) Ações de natureza consumerista;

(iii) Contratuais – Ações relativas a reclamação de percentual decorrente do Plano Real, a ser aplicado em contrato de prestação de serviços, revisão de conversão de parcelas em URV e posteriormente em Reais, relativa a fornecimento de equipamentos e prestação de serviços; e

(iv) Pontos de atendimento a clientes – ações civis públicas por decorrência do fechamento de postos de atendimento a clientes.

Contingências de Risco Remoto

Além das demandas citadas ainda existem contingências cujo grau de risco foi avaliado como remoto, no valor de R$ 49.981 (R$ 28.181 em 2003) para a Companhia e de R$ 1.490.365 (R$ 1.294.159 em 2003) para o Consolidado.

Cartas de Fiança

A Companhia mantém um contrato de carta de fiança firmado com instituição financeira, no valor de R$ 500, a título de garantia complementar de processos judiciais em execução provisória com vencimento por prazo indeterminado e remuneração de 0,9% a.a.

Com a mesma finalidade a controlada Brasil Telecom S.A. mantém contratos de cartas de fiança firmados com instituições financeiras, no montante de R$ 311.976 (R$ 124.947 em 2003). Desses contratos, 10%, tem prazo a findar durante os próximos doze meses e o restante é por prazo indeterminado. A remuneração para esses contratos varia de 0,65% aa. a 4,00% a.a., representando uma taxa média de 0,98% a.a.

Os depósitos judiciais relacionados a contingências e tributos contestados (exigibilidade suspensa) estão demonstrados na nota nº 23.

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8. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a. Capital Social

A Companhia está autorizada a aumentar o capital social, mediante deliberação do Conselho de Administração, até o limite total de 700.000.000.000 (setecentos bilhões) de ações ordinárias ou preferenciais, observado o limite legal de 2/3 (dois terços) para a emissão de ações preferenciais sem direito a voto.

Por deliberação da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração, o capital da Companhia poderá ser aumentado pela capitalização de lucros acumulados ou de reservas anteriores a isto destinados pela Assembléia Geral. Nestas condições, a capitalização poderá ser feita sem modificação do número de ações.

O capital social é representado por ações ordinárias e preferenciais, sem valor nominal, não havendo obrigatoriedade, nos aumentos de capital, de se guardar proporção entre elas.

Por deliberação da Assembléia Geral ou do Conselho de Administração, pode ser excluído o direito de preferência para emissão de ações, bônus de subscrição ou debêntures conversíveis em ações, nas hipóteses previstas no artigo 172 da Lei das Sociedades por Ações.

As ações preferenciais não têm direito a voto, exceto nas hipóteses dos parágrafos únicos dos art. 11 e 14 do estatuto social, sendo a elas assegurada prioridade no recebimento de dividendo mínimo e não cumulativo de 6% ao ano, calculado sobre o valor resultante da divisão do capital social pelo número total de ações da Companhia ou de 3% ao ano, calculado sobre o valor resultante da divisão do patrimônio líquido contábil pelo número total de ações da Companhia, o que for maior.

O capital social subscrito e integralizado na data do balanço é R$ 2.568.240 (R$ 2.544.432 em 31/12/03) e composto pelas seguintes ações sem valor nominal:

Em milhares de ações Espécies de Ações Total de Ações Ações em Tesouraria Ações em Circulação

2004 2003 2004 2003 2004 2003

Ordinárias 134.031.688 134.031.688 1.480.800 1.480.800 132.550.888 132.550.888

Preferenciais 226.007.753 222.670.188 - - 226.007.753 222.670.188

Total 360.039.441 356.701.876 1.480.800 1.480.800 358.558.641 355.221.076

2004 2003

Valor Patrimonial por mil Ações em Circulação (R$) 17,11 17,31

b. Ações em Tesouraria

Na apuração do cálculo do valor patrimonial por mil ações estão as ações ordinárias mantidas em tesouraria, as quais originaram-se dos seguintes programas de recompra realizados durante os exercícios de 2002 a 2004.

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Na data de 13/09/04 foi divulgado fato relevante da vigente proposta aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, para recompra de ações preferenciais e ordinárias de própria emissão, para permanência em tesouraria ou cancelamento, ou posterior alienação, nos termos e condições seguintes: (i) a conta de lucros acumulados representou a origem dos recursos aplicados na aquisição das ações; (ii) a quantidade autorizada para aquisição de ações próprias para permanência em tesouraria foi limitada a 10% das ações ordinárias e preferenciais em circulação no mercado; e (iii) o prazo determinado para vigorar a aquisição foi de 365 dias, estando de acordo com a Instrução CVM nº 390/03.

A movimentação das ações em tesouraria foi a seguinte:

2004 2003 Ações

Ordinárias (em milhares)

Valor Ações Ordinárias

(em milhares)

Valor

Saldo no início do exercício 1.480.800 20.846 692.000 9.175 Quantidade de ações adquiridas - - 788.800 11.671 Saldo no final do exercício 1.480.800 20.846 1.480.800 20.846

Custo histórico unitário na aquisição das ações em tesouraria (R$) 2004 2003 Médio Ponderado 14,08 14,08 Mínimo 12,40 12,40 Máximo 17,00 17,00

O custo unitário na aquisição considera a totalidade dos programas de recompra de ações.

Até a data do encerramento do balanço não ocorreu qualquer alienação de ações ordinárias adquiridas.

Valor de Mercado das Ações em Tesouraria

O valor de mercado das ações em tesouraria na data de encerramento do balanço era o seguinte:

2004 2003 Quantidade de ações ordinárias em tesouraria (milhares de ações) 1.480.800 1.480.800 Cotação por lote de mil ações na BOVESPA (R$) 26,80 18,25 Valor de Mercado 39.685 27.025

A Companhia mantém o saldo das ações em tesouraria em conta própria na sua contabilidade. Para efeitos de apresentação, o saldo da conta de lucros acumulados, que deu origem à recompra dessas ações, está assim demonstrado:

2004 2003 Saldo apresentado na Contabilidade 2.371.903 2.365.740

Ações em Tesouraria (20.846) (20.846)

Saldo de Lucros Acumulados, líquido de Ações em Tesouraria 2.351.057 2.344.894

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c. Reservas de Capital

As reservas de capital são constituídas de conformidade com as seguintes práticas:

Reserva de Ágio na Subscrição de Ações: resultado da diferença entre o valor pago na subscrição e o valor destinado ao capital.

Reserva Especial de Ágio na Incorporação: representa o valor líquido da contrapartida do valor do ágio registrado no ativo diferido, conforme disposições das Instruções CVM nº 319/99, 320/99 e 349/01. Quando ocorre o aproveitamento do crédito fiscal, a parte correspondente à reserva é capitalizada, anualmente, em nome do acionista controlador, observado o direito de preferência dos demais acionistas.

Outras Reservas de Capital: formadas pela contrapartida dos recursos aplicados em incentivos fiscais de imposto de renda.

d. Reservas de Lucros

As reservas de lucros são constituídas de acordo com as seguintes práticas:

Reserva Legal: apropriação de cinco por cento do lucro anual até o limite de vinte por cento do capital social realizado ou trinta por cento do capital quando somada às reservas de capital. A reserva somente é utilizada para aumento do capital social ou para absorção de prejuízos.

Reserva de Lucros a Realizar: constituída nos exercícios em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202 da Lei 6404/76, ultrapassou a parcela realizada do lucro líquido do exercício. A reserva pode absorver prejuízos em exercícios subseqüentes ou, quando realizada, compõe o cálculo do lucro líquido ajustado para fins de distribuição de dividendos. De acordo com atualização promovida pela Lei 10.303/01, os lucros que forem registrados na reserva de lucros a realizar a partir do exercício social de 2002 deverão ser considerados pelo valor do próprio dividendo postergado. Entretanto, a reserva de lucros a realizar formada durante a vigência da regra anterior, quando realizada, continuará a compor a base de cálculo dos dividendos, que é o caso da reserva de lucros a realizar existente na Companhia.

Lucros Acumulados: compostos pelos saldos de lucros remanescentes do lucro líquido do exercício, ajustados nos termos do art. 202 da Lei 6404/76, ou pelo registro de ajustes de anos anteriores, quando for o caso.

e. Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio

Os dividendos são calculados de acordo com o estatuto da companhia e em consonância com a Lei das Sociedades por Ações. Os dividendos mínimos obrigatórios são calculados de acordo com o art. 202 da Lei nº 6.404/76 e os preferenciais ou prioritários de conformidade com o estabelecido no estatuto da companhia.

Por deliberação do Conselho de Administração a Companhia pode pagar ou creditar, a título de dividendos, juros sobre o capital próprio (JSCP) nos termos do artigo 9º, parágrafo 7º, da Lei nº 9.249, de 26/12/95. Os juros pagos ou creditados serão compensados com o valor do dividendo anual mínimo obrigatório, de acordo com o art. 44 do estatuto social.

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Dividendos Mínimos Obrigatórios calculados de acordo com o art. 202 da Lei 6.404/76

2004 2003

Lucro Líquido do Exercício 268.268 144.166

Mais Realização da Reserva de Lucros a Realizar 31.907 87.250

Menos Apropriação à Reserva Legal (13.414) (7.208)

Lucro Líquido Ajustado 286.761 224.208

Dividendos Obrigatórios (25% do Lucro Líquido Ajustado) 71.690 56.052

Juros Sobre o Capital Próprio – JSCP Creditados e Dividendos Provisionados

A Companhia creditou Juros sobre o Capital Próprio a seus acionistas durante o exercício, de acordo com a posição acionária na data de cada crédito efetuado. Os JSCP creditados foram imputados aos dividendos, líquidos do imposto de renda de fonte, na data de encerramento do exercício, como proposta para destinação de resultados a ser apresentada para aprovação da assembléia geral ordinária de acionistas.

2004 2003

Juros Sobre o Capital Próprio – JSCP – Creditados 243.500 220.200 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) (36.525) (33.030)

JSCP Líquidos 206.975 187.170

Dividendos Provisionados, em Complemento aos JSCP 43.261 4.008

Total da Remuneração dos Acionistas 250.236 191.178 Ações Ordinárias 92.728 71.338

Ações Preferenciais 157.508 119.840

Remuneração Total por Lote de Mil Ações (Em Reais) (1) 2004 2003

Ordinárias 0,699565 0,538851

Preferenciais 0,696914 0,537803

Totalidade das Ações 0,697894 0,538194

(1) O cálculo dos dividendos/JSCP por lote de mil ações considera as ações existentes em circulação na data do encerramento do balanço. A variação apresentada, individualmente, é devida à composição das ações em circulação existentes na data dos créditos de JSCP ser diferente da composição acionária apresentada em 31/12/04. No entanto, a remuneração por espécie de ação é eqüitativa na data dos respectivos créditos.

A remuneração total dos acionistas em 2004 e 2003 equivale à distribuição de JSCP, líquido de imposto de renda na fonte, e aos dividendos provisionado em complemento aos JSCP, cujo montante superou o valor dos dividendos obrigatórios, sendo também superior ao montante dos dividendos prioritários e dividendos para as ações ordinárias, calculados em igualdade de condições.

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9. RECEITA OPERACIONAL DOS SERVIÇOS DE TELECOMUNICAÇÕES

CONSOLIDADO 2004 2003

Serviço Telefônico Fixo

Serviço Local 6.891.760 6.495.446 Habilitação 33.493 35.540 Assinatura Básica 3.110.050 2.858.002 Serviço Medido 1.474.503 1.427.182 Fixa Móvel – VC1 2.180.947 2.062.828 Aluguel 1.644 1.713 Outras 91.123 110.181

Serviço de Longa Distância 2.642.906 1.923.656 Fixa Intra Setorial 1.073.434 1.088.311 Fixa Intra Regional (Inter Setorial) 403.805 361.658 Fixa Inter Regional 214.835 - Fixa Móvel - VC2 e VC3 916.758 473.125 Internacional 34.074 562

Interconexão 731.279 835.311 Fixa x Fixa 467.995 607.116 Móvel x Fixa 263.284 228.195

Cessão de Meios 239.143 215.510 Telefonia Pública 478.805 394.525 Serviços Suplementares, Rede Inteligente e Telefonia Avançada 421.035 356.384 Outras 33.194 26.683

Total do Serviço Telefônico Fixo 11.438.122 10.247.515

Serviço Telefônico Móvel

Telefonia 18.219 - Assinatura 10.201 - Utilização 5.540 - Roaming 208 - Interconexão 2.107 - Outros Serviços 163 -

Venda de Mercadorias 69.685 - Aparelhos Celulares 64.687 - Cartões Eletrônicos - Brasil Chip, Acessórios e Outras Mercadorias 4.998 -

Total do Serviço Telefônico Móvel 87.904 -Continua ...

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... continuação. Serviços de Comunicação de Dados e Outros

Comunicação de Dados 1.068.779 766.196 Outros Serviços de Atividades Principais 168.637 63.670

Total de Serviços de Comunicação de Dados e Outros 1.237.416 829.866

Receita Operacional Bruta 12.763.442 11.077.381

Deduções da Receita Bruta (3.698.586) (3.162.187) Tributos Sobre a Receita Bruta (3.579.541) (3.042.487) Outras Deduções Sobre a Receita Bruta (119.045) (119.700)

Receita Operacional Líquida 9.064.856 7.915.194

10. CUSTOS DOS SERVIÇOS PRESTADOS E MERCADORIAS VENDIDAS

Os custos incorridos na prestação dos serviços e na venda de mercadorias são os seguintes:

CONSOLIDADO 2004 2003

Interconexão (2.297.450) (1.772.110) Depreciação e Amortização (2.179.985) (1.910.939) Serviços de Terceiros (660.744) (598.344) Aluguel, Arrendamento e Seguro (342.070) (322.846) Pessoal (118.996) (129.404) Mercadorias Vendidas (94.031) -Material (86.224) (84.262) Meios de Conexão (22.563) (12.244) FISTEL (14.539) (13.951) Outros (6.118) (3.981) Total (5.822.720) (4.848.081)

11. COMERCIALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

As despesas relacionadas às atividades de comercialização estão detalhadas nas seguintes naturezas:

CONSOLIDADO 2004 2003

Serviços de Terceiros (493.909) (369.868) Perdas com Contas a Receber(1) (411.278) (298.042) Pessoal (146.274) (140.010) Material (18.076) (1.959) Aluguel, Arrendamento e Seguro (8.681) (4.414) Depreciação e Amortização (7.182) (5.322) Outros (377) (322) Total (1.085.777) (819.937)

(1) Inclui Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

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12. GERAIS E ADMINISTRATIVAS

As despesas relacionadas às atividades administrativas, as quais incluem as despesas com tecnologia de informação, estão detalhadas nas seguintes naturezas:

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 Serviços de Terceiros (9.386) (10.444) (561.529) (414.302)Depreciação e Amortização (1.864) (2.597) (213.278) (162.822)Pessoal (2.900) (2.436) (152.518) (155.763)Aluguel, Arrendamento e Seguro (2.451) (2.917) (42.446) (67.282)Material (71) (77) (4.731) (3.562)Outros (7) (15) (830) (697)Total (16.679) (18.486) (975.332) (804.428)

13. OUTRAS RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

A seguir estão apresentadas as demais receitas e despesas atribuídas às atividades operacionais:

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 Acordo de Litígio com a Embratel - - 124.501 -Recuperação de Tributos e Despesas Recuperadas 3.151 - 117.219 36.849Multas (1.742) (4) 65.544 77.734Serviços Técnicos e Administrativos 1.217 1.108 58.476 40.805Aluguel de Infra-estrutura Operacional e Outros - - 48.384 44.033Provisão/Reversão de Outras Provisões - 19 23.226 (2.970)Dividendos de Investimentos Avaliados pelo Custo de Aquisição - 1 360 145Baixa de Arrecadação em Processo de Classificação - - - 17.936Dividendos Prescritos - 7.595 - 18.139Contingências – Provisão (3.146) (234) (255.346) (359.947)Tributos (Exceto Sobre Receita Bruta, IRPJ e CSLL) (146) (578) (126.154) (32.461)Amortização de Ágio na Aquisição de Investimentos (1.878) (1.878) (63.473) (2.509)Fundos de Pensão – Custeio Administrativo e Provisão - - (31.132) (8.434)Doações e Patrocínios - (58) (10.991) (21.198)Custas Processuais (29) - (4.992) (1.891)Perda na Baixa de Estoques de Manutenção/Revenda - - (3.459) (1.167)Baixa de Adiantamentos e Outros Créditos (1.653) - (1.653) (3.293)Indenizações Trabalhistas - - (337) (400)Outras Receitas (Despesas) (222) (1) (9.314) (12.678)Total (4.448) 5.970 (69.141) (211.307)

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14. RECEITAS (DESPESAS) FINANCEIRAS, LÍQUIDAS

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 Receitas Financeiras 311.509 405.128 616.872 395.784Moeda Nacional 309.448 400.071 516.408 341.162Sobre Direitos em Moeda Estrangeira 2.061 5.057 100.464 54.622Despesas Financeiras (374.928) (391.795) (1.410.317) (1.309.919)Moeda Nacional (115.423) (94.086) (796.821) (841.108)Sobre Obrigações em Moeda Estrangeira (16.005) (77.509) (219.891) (164.836)Juros Sobre o Capital Próprio (243.500) (220.200) (393.605) (303.975)Total (63.419) 13.333 (793.445) (914.135)

O valor dos juros sobre o capital próprio foi revertido na apuração do lucro líquido e deduzido de lucros acumulados, no patrimônio líquido, de acordo com a Deliberação nº 207/96 da CVM.

15. DESPESAS NÃO OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 Amortização de Ágio Especial na Incorporação (Instrução CVM 319/99) (211.052) (211.052) (400.379) (400.379) Reversão da Provisão para Manutenção da Integridade do Patrimônio Líquido (Instrução CVM 349/01) 211.052 211.052 400.379 400.379Amortização de Ágio na Incorporação - - (124.738) (124.015) Perda com Investimentos (6.370) (4.253) (57.832) (4.253) Resultado na Baixa de Imobilizado e Diferido 18 (120) (39.994) (298.678) Provisão para Perdas com Investimentos (1.605) (16) (1.205) (911) Provisão/Reversão para Valor de Realização e Perdas do Imobilizado - - 62.163 (47.848) Outras Receitas/(Despesas) Não Operacionais - - (6.419) 2.271 Total (7.957) (4.389) (168.025) (473.434)

16. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são provisionados de acordo com o regime de competência, sendo que as diferenças temporárias são diferidas. Os registros relativos à provisão de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro reconhecidos no resultado são os seguintes:

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CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003Resultado Antes dos Tributos e Após Participação de Empregados e Administradores 100.234 (21.174) 81.971 (168.548)Resultado das Empresas Não-sujeitas ao Cálculo de IR/CSLL - - 29.958 11.347Total do Resultado Tributado 100.234 (21.174) 111.929 (157.201)Imposto de Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ Despesa referente Imposto de Renda (10%+15%=25%) (25.059) 5.293 (27.982) 39.300Adições Permanentes (29.538) (46.653) (73.911) (46.920) Amortização de Ágio (470) (469) (37.945) (31.708) Equivalência Patrimonial (25.960) (45.915) - - Equivalência Patrimonial Não-operacional (1.593) - (1.593) (2.604) Variação Cambial sobre Investimentos - - (7.282) - Perdas com investimentos - - (12.899) - Outras Adições (1.515) (269) (14.192) (12.608)Exclusões Permanentes 2.212 962 7.194 4.631 Equivalência Patrimonial 2.212 908 - - Variação Cambial sobre Investimentos - - 1.143 522 Dividendos de Investimentos Avaliados pelo Custo de

Aquisição/Dividendos Prescritos - 30 90 2.021 Recuperação de Tributos Federais - - 4.567 - Outras Exclusões - 24 1.394 2.088Compensação de Prejuízos Fiscais - - 3.123 -Constituição de IR Diferido sobre Prejuízos Fiscais Acumulados - - 10.100 1.654Outros (3.555) (1) (10.793) 775Despesa de IRPJ na Demonstração de Resultado (55.940) (40.399) (92.269) (560)Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL Despesa de Contribuição Social Sobre o Lucro (9%) (9.021) 1.906 (10.074) 14.148Adições Permanentes (10.387) (16.706) (24.813) (14.351) Amortização de Ágio (169) (169) (13.660) (11.415) Equivalência Patrimonial (9.346) (16.530) - - Equivalência Patrimonial Não-operacional (573) - (573) (937) Variação Cambial sobre Investimentos - - (2.622) - Perda com Investimentos - - (4.643) - Outras Adições (299) (7) (3.315) (1.999)Exclusões Permanentes 796 338 2.559 1.574 Equivalência Patrimonial 796 327 - - Variação Cambial sobre Investimentos - - 411 188 Dividendos de Investimentos Avaliados pelo Custo de

Aquisição/Dividendos Prescritos - 11 32 727 Recuperação de Tributos Federais - - 1.644 - Outras Exclusões - - 472 659Compensação de Base de Cálculo Negativa - - 1.124 -Constituição de CSLL Diferida sobre Base de Cálculos Negativa Acumulada - - 3.636 616Outros (914) 1 (1.100) (70)Efeito de CSLL na Demonstração do Resultado (19.526) (14.461) (28.668) 1.917Efeito de IRPJ e CSLL na Demonstração do Resultado (75.466) (54.860) (120.937) 1.357

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17. PARTICIPAÇÃO DE EMPREGADOS E ADMINISTRADORES

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 Participação de Empregados (1.540) (1.434) (52.983) (42.531)Participação de Administradores (2.735) (1.000) (9.626) (7.267)Total (4.275) (2.434) (62.609) (49.798)Participações (4.275) (2.434) (58.058) (3.510)Custos e Despesas Operacionais - - (4.551) (46.288)

A participação de empregados e administradores é registrada em custos ou despesas operacionais quando é apurado prejuízo antes das participações.

Para determinação da existência de lucro ou prejuízo antes das participações é considerada a reversão de JSCP.

18. CAIXA E EQUIVALENTES A CAIXA

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 Caixa 15 18 2.068 23Contas Bancárias 534 335 69.795 150.999Aplicações de Liquidez Imediata 828.234 490.538 3.154.730 1.805.634Total 828.783 490.891 3.226.593 1.956.656

As aplicações de liquidez imediata representam valores aplicados em fundos exclusivos, representados por carteiras administradas por instituições financeiras, lastreadas em títulos públicos federais com rentabilidade média equivalente ao DI CETIP (CDI), em título público federal (NBC-E), referenciado à variação do dólar comercial acrescida de cupom de 3,99% a.a. e em fundo de investimento em moeda estrangeira, inerente ao Consolidado, que rende variação cambial mais juros de 1% a.a. a 4,25% a.a.

As obrigações dos fundos exclusivos estão restritas ao pagamento de serviços prestados pela administração dos ativos, atribuídas à operação dos investimentos, como taxas de custódia, auditoria e outras despesas afins, inexistindo obrigações financeiras relevantes, bem como ativos da Companhia para garantir essas obrigações. Os credores dos fundos não possuem recursos contra o crédito geral da Companhia.

Demonstração dos Fluxos de Caixa

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CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 Atividades Operacionais Lucro Líquido do Exercício 268.268 144.166 252.222 145.139 Participação Minoritária - - 102.417 (8.355) Itens de Resultado que não Afetam o Caixa (84.530) 214.805 4.166.741 4.116.933 Depreciação e Amortização 3.742 4.475 2.588.655 2.205.606 Perdas sobre Contas a Receber de Serviços - - 353.750 268.787 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - - 56.594 29.256 Provisão para Contingências 3.147 234 255.346 361.633 Tributos Diferidos 18.351 83.119 290.163 211.574 Resultado na Baixa do Ativo Permanente 1.587 136 55.976 348.020 Encargos Financeiros 81.674 116.831 553.915 701.340 Equivalência Patrimonial (199.401) 13.352 - - Outras Despesas (Receitas) 6.370 (3.342) 12.342 (9.283) Mutações Patrimoniais 151.437 103.853 (1.357.727) (1.016.436) Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 335.175 462.824 3.163.653 3.237.281

Atividades de Financiamentos Dividendos/JSCP Pagos no Exercício (188.081) (91.521) (258.077) (179.812) Empréstimos e Financiamentos (254.231) (59.867) 366.717 (1.032.906) Empréstimos Obtidos - - 2.427.008 84.565 Empréstimos Liquidados (191.582) (248) (1.619.147) (557.416) Juros Liquidados (62.649) (59.619) (441.144) (560.055) Acréscimos do Patrimônio Líquido - - 19.538 2.520 Aquisição de Ações Próprias - (11.671) (37.550) (11.671) Outros Fluxos das Atividades de Financiamentos - - (6.122) (22.509) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos (442.312) (163.059) 84.506 (1.244.378)

Atividades de Investimentos Aplicações Financeiras (inclui Debêntures) 445.725 10.065 3.389 3.743 Fornecedores de Investimentos (214) (30) 765.568 13.586 Recursos Obtidos na Venda de Ativo Permanente 38 9.163 7.405 19.147 Aplicações no Ativo Permanente (514) (1.321) (2.754.584) (1.663.713) Aplicações (514) (1.321) (2.344.660) (1.401.982) Aplicações por Aquisição de Novas Empresas - - (409.924) (261.731) Valor de Aquisição - - (465.714) (295.194) Caixa e Equivalentes de Caixa Agregados - - 55.790 33.463 Outros Fluxos das Atividades de Investimentos (6) (14) - (5.173) Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos 445.029 17.863 (1.978.222) (1.632.410)

Fluxo de Caixa do Período 337.892 317.628 1.269.937 360.493

Caixa e Equivalentes a Caixa Saldo Final 828.783 490.891 3.226.593 1.956.656 Saldo Inicial 490.891 173.263 1.956.656 1.596.163 Variação de Caixa e Equivalentes a Caixa 337.892 317.628 1.269.937 360.493

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/05/2006 16:04:12

19. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

Os valores relativos às contas a receber estão assim compostos:

CONSOLIDADO 2004 2003

Serviços Faturados 1.363.406 1.335.606 Serviços a Faturar 911.655 707.130 Vendas de Mercadorias 79.699 - Subtotal 2.354.760 2.042.736 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (243.181) (183.023) Serviços Prestados (241.022) (183.023) Vendas de Mercadorias (2.159) - Total 2.111.579 1.859.713 A vencer 1.518.169 1.300.313 Vencidas - 01 a 30 Dias 386.039 311.753 Vencidas - 31 a 60 Dias 134.899 100.480 Vencidas - 61 a 90 Dias 86.120 83.694 Vencidas - 91 a 120 Dias 64.723 55.001 Vencidas - Mais de 120 Dias 164.810 191.495

20. ESTOQUES

Os estoques de manutenção e estoques para revenda, para os quais são constituídas provisões para perdas ou para ajustes à previsão em que os mesmos deverão ser realizados, estão assim compostos:

CONSOLIDADO 2004 2003

Estoque para Revenda (Aparelhos Celulares e Acessórios) 209.024 - Estoque de Manutenção 15.679 37.704 Provisão para Ajuste ao Valor de Realização (43.814) - Provisão para Perdas Prováveis (6.856) (10.609) Total 174.033 27.095 Circulante 174.033 8.042 Longo Prazo - 19.053

21. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS ATIVOS

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003

Empréstimos Mútuos com Controlada 74.523 89.653 - -

Empréstimos 118.273 125.044 129.017 135.003Financiamentos Debêntures de Controlada 972.006 1.408.190 - -Total 1.164.802 1.622.887 129.017 135.003Circulante - - 2.540 2.446Longo Prazo 1.164.802 1.622.887 126.477 132.557

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/05/2006 16:04:12

Consta dos empréstimos e financiamentos ativos o valor de R$ 118.273 (R$ 125.044 em 31/12/03), relativo ao ativo vertido à Brasil Telecom Participações S.A. no processo de cisão da TELEBRÁS, referente a passivos da Telebrasília Celular S.A. e Telegoiás Celular S.A., por repasse de recursos para financiamento de suas expansões. Esses valores estão sujeitos a variação cambial e juros situados entre 11,55% a.a. e Libor semestral mais 1% a.a. e 1,5% a.a. Estes empréstimos estão sendo contestados judicialmente pela controladora das operadoras do serviço móvel celular citadas. Por este motivo não estão sendo recebidos. De acordo com a opinião dos assessores jurídicos da Companhia, não há previsão de perdas com relação a estes recebíveis.

A receita relativa à atualização dos encargos sobre estes empréstimos a receber está sendo diferida para efeitos fiscais, estando reconhecidos os correspondentes tributos diferidos de imposto de renda e contribuição social.

Os valores referentes a mútuos e debêntures a receber da controlada Brasil Telecom S.A., no montante de R$ 460.327 (R$ 507.308 em 31/12/03), estão sendo apresentados no ativo realizável a longo prazo, em linha com o artigo nº 179 da Lei das S.A.

22. TRIBUTOS DIFERIDOS E A COMPENSAR

Tributos diferidos relativos ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003

Imposto de Renda Pessoa Jurídica Imposto de Renda Diferido, sobre: Prejuízos Fiscais - - 52.652 1.022 Provisões para Contingências 845 - 173.732 174.142 Provisão p/Cobertura de Insuficiência Atuarial de Fundos de

Pensão - - 125.362 126.523 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - - 60.448 45.754 ICMS – Convênio 69/98 - - 50.761 38.938 Ágio na aquisição da CRT - - 43.387 90.719 Provisão para Exigibilidade Suspensa - COFINS/CPMF/INSS - - 16.110 14.573 Provisão para Participação nos Resultados 365 355 12.008 9.371 Receita não Realizada - - 2.867 4.190 Ágio na Aquisição da Bluetel (Instrução CVM 349/01) - 52.763 - 52.763 Outras Provisões - 59 14.648 24.987 Subtotal 1.210 53.177 551.975 582.982 Contribuição Social sobre o Lucro Contribuição Social Diferida, sobre: Base de Cálculo Negativa - - 18.996 368 Provisões para Contingências 304 - 62.544 62.691 Provisão p/Cobertura de Insuficiência Atuarial de Fundos de

Pensão - - 45.130 45.548 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa - - 21.761 16.471 Ágio na Aquisição da CRT - - 15.619 32.659 Provisão para Participação nos Resultados 266 218 5.019 4.028 Receita não Realizada - - 1.032 1.507 Ágio na Aquisição da Bluetel (Instrução CVM 349/01) - 18.995 - 18.995 Outras Provisões - 20 6.248 9.265 Subtotal 570 19.233 176.349 191.532 Total 1.780 72.410 728.324 774.514 Circulante 1.780 72.410 285.000 270.167 Longo Prazo - - 443.324 504.347

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/05/2006 16:04:12

A seguir estão apresentados os prazos de expectativa de realização dos ativos de tributos diferidos relativos ao imposto de renda e à contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL), cujas origens estão fundamentadas nas diferenças temporárias entre o resultado contábil pelo regime de competência e o resultado fiscal. Os prazos de realização estão baseados em estudo técnico calcado nos lucros fiscais futuros previstos, gerados a partir dos exercícios sociais em que as diferenças temporárias tornarem-se despesas fiscalmente dedutíveis. A manutenção desse ativo está de acordo com os requisitos da Instrução da CVM nº 371/02, tendo ocorrido a aprovação do estudo técnico pela diretoria e pelo conselho de administração, bem como seu exame por parte do conselho fiscal.

CONTROLADORA CONSOLIDADO

2005 1.780 285.000 2006 - 67.350 2007 - 101.358 2008 - 70.451 2009 - 54.209 2010 a 2012 - 55.566 2013 a 2014 - 18.426 Acima de 2014 - 75.964 Total 1.780 728.324 Circulante 1.780 285.000 Longo Prazo - 443.324

O valor da recuperação prevista além do ano de 2014 decorre da provisão para cobertura da insuficiência atuarial de fundos de pensão, cuja obrigação está sendo liquidada financeiramente pela controlada Brasil Telecom S.A., de acordo com o prazo máximo remanescente de 17 anos, em linha com o prazo delimitado pela então Secretaria de Previdência Complementar (“SPC”). Não obstante ao limite de tempo dado pela SPC e de acordo com os lucros fiscais futuros estimados, a Controlada apresenta condições de plena compensação fiscal em prazo inferior a dez anos, caso opte por antecipar integralmente a quitação da dívida. Não foram constituídos ativos de tributos no montante de R$ 161.388, atribuídos ao Consolidado, em função da inexistência dos requisitos necessários de histórico e/ou previsibilidade futura de lucros fiscais na VANT, MetroRED, BrT CSH, BrT CS Ltda e IG Brasil, sociedades indiretamente controladas.

Outros Tributos a Compensar

São compostos de tributos federais retidos na fonte e de pagamentos realizados, calculados com base em estimativas legais, que serão compensados com obrigações fiscais futuras. O ICMS a compensar é decorrente, em sua maior parte, dos créditos constituídos na aquisição de bens para o ativo imobilizado, cuja compensação com as obrigações fiscais desse imposto pode ocorrer em até 48 meses, de acordo com a Lei Complementar nº 102/00.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/05/2006 16:04:12

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003

ICMS 119 58 493.120 373.338Imposto de Renda Pessoa Jurídica 315.121 241.590 403.954 322.055PIS e COFINS 456 - 108.212 62.102Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 11.752 11.266 33.412 32.264FUST - - 26.745 -Outros 9 9 4.784 4.425Total 327.457 252.923 1.070.227 794.184Circulante 103.965 127.315 556.466 430.858Longo Prazo 223.492 125.608 513.761 363.326

23. DEPÓSITOS JUDICIAIS

Saldos de depósitos judiciais relacionados a contingências e tributos contestados (exigibilidade suspensa):

CONTROLADORA CONSOLIDADOVinculação por Natureza das Exigibilidades 2004 2003 2004 2003 Trabalhistas 2 2 318.724 219.239Tributárias - - 274.627 210.851

Tributos Contestados – Convênio ICMS nº 69/98 - - 202.987 155.059Outras - - 71.640 55.792

Cíveis - - 27.649 27.890Total 2 2 621.000 457.980Circulante - - 144.770 40.367Longo Prazo 2 2 476.230 417.613

24. OUTROS ATIVOS (INCLUEM DIVIDENDOS/JSCP A RECEBER)

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 Valores a Cobrar de Empresas de Telecomunicações - - 100.331 103.338 Adiantamentos a Fornecedores 75 - 40.795 12.613 Cauções e Retenções Contratuais - - 34.181 69.251 Adiantamentos a Empregados 123 31 25.941 20.622 Despesas Pagas Antecipadamente 7.826 7.613 97.691 44.567 Incentivos Fiscais - - 14.473 18.315 Depósitos Compulsórios - - 1.750 1.750 Contas a Receber pela Venda de Ativos - - 336 5.527 Ativos a Serem Vendidos - - 276 9.269 Dividendos/JSCP a Receber 250.236 138.062 - - Outros 446 2.041 12.920 7.332 Total 258.706 147.747 328.694 292.584 Circulante 256.458 143.571 241.096 112.857 Longo Prazo 2.248 4.176 87.598 179.727

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25. INVESTIMENTOS

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003

Participações Avaliadas pela Equivalência Patrimonial 4.356.153 4.458.228 - - Brasil Telecom S.A. 4.315.621 4.418.315 - - Nova Tarrafa Participações Ltda. 37.879 37.016 - - Nova Tarrafa Inc. 2.653 2.897 - - Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital 21 14 - - Nova Tarrafa Participações Ltda. 21 14 - - Ágio Pago na Aquisição de Investimentos 1.722 3.600 445.119 126.492 CRT 1.722 3.600 1.722 3.600 IG Cayman - - 267.086 - MTH Ventures do Brasil - - 95.651 - Grupo IBEST - - 74.076 117.216 Grupo BRT Cabos Submarinos - - 6.584 5.676 Participações Avaliadas pelo Custo de Aquisição 6.910 6.895 46.059 183.418 Incentivos Fiscais, Líquidos de Provisões para Perdas 133 1.737 27.589 28.299 Outros Investimentos - - 389 350 Total 4.364.939 4.470.474 519.156 338.559

Os adiantamentos para futuro aumento de capital em favor da Controlada foram considerados na avaliação dos investimentos, pois os aportes destinados somente aguardam pela formalização de ato societário, para que seja efetivado o respectivo aumento de capital em favor da Companhia.

Investimentos avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial: compreendem a participação da Companhia nas suas controladas Brasil Telecom S.A., Nova Tarrafa Participações Ltda. e Nova Tarrafa Inc., cujos principais dados são:

BT S.A. NTP (Ltda.) NTI Patrimônio Líquido 6.481.365 37.879 2.653 Capital Social 3.401.245 32.625 2.661 Valor Patrimonial da Ação/Quota (R$) 0,012 1,16 2.645,06 Lucro (Prejuízo) Líquido 288.552 863 (8)

Quantidade de Ações/Quotas Possuídas pela Companhia Ações Ordinárias 247.276.380.758 - 1.003 Ações Preferenciais 112.516.718.089 - - Quotas - 32.624.928 - % de Participação no Capital da Controlada(1) No Capital Total 66,43% 99,99% 100% No Capital Votante 99,07% 99,99% 100% Dividendos/JSCP a Receber 250.236 - -

(1) Considera o capital social em circulação.

O resultado da equivalência patrimonial é composto dos seguintes valores:

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Operacional Não Operacional 2004 2003 2004 2003

Brasil Telecom S.A. 198.782 (14.437) (6.370) (4.253) Nova Tarrafa Participações Ltda. 863 (7) - - Nova Tarrafa Inc. (244) 1.092 - - Total 199.401 (13.352) (6.370) (4.253)

Investimentos Avaliados pelo Custo de Aquisição: representados pelas participações obtidas através da conversão em ações ou quotas de capital das aplicações incentivadas nos fundos regionais FINOR/FINAM, Lei de Incentivo às Empresas de Informática e Lei do Audiovisual. Predominam ações de outras empresas de telecomunicações localizadas nas regiões abrangidas por esses incentivos regionais. Em 2003, haviam investimentos atribuídos ao Consolidado, registrados em nome da MTH e VANT, nos valores de R$ 61.463 e R$ 36.018, respectivamente. Em 2004 a Brasil Telecom S.A., detentora desses investimentos, adquiriu o controle da MTH e VANT, os quais passaram a integrar os investimentos avaliados pela equivalência patrimonial na Controlada.

Incentivos Fiscais: oriundos de investimentos nos fundos do FINOR/FINAM e Audiovisual e tem como origens parcelas de destinação do imposto de renda devido.

Outros investimentos: estão relacionados a bens para acervo cultural.

26. IMOBILIZADO

CONTROLADORA 2004 2003

Natureza do Imobilizado Taxas Anuais de

Depreciação

Custo Depreciação Acumulada

Valor Líquido

Valor Líquido

Bens de Uso Geral 5% - 20% 53.237 (52.082) 1.155 2.562 Outros Ativos 20%(1) 3.917 (3.828) 89 38 Total 57.154 (55.910) 1.244 2.600

CONSOLIDADO 2004 2003

Natureza do Imobilizado Taxas Anuais de

Depreciação

Custo Depreciação Acumulada

Valor Líquido

Valor Líquido

Obras em Andamento - 656.703 - 656.703 493.997 Equipamentos de Comutação Pública 20% 4.954.193 (4.309.699) 644.494 938.204 Equipamentos e Meios de Transmissão 17,8%(1) 10.853.395 (7.207.883) 3.645.512 3.886.188 Terminação 20% 476.701 (419.983) 56.718 78.490 Equipamentos de Comunicação de Dados 20% 1.310.787 (577.736) 733.051 669.472 Prédios 4% 900.406 (474.152) 426.254 440.460 Infra-estrutura 9,1%(1) 3.514.504 (1.809.484) 1.705.020 1.746.200 Bens de Uso Geral 18,3%(1) 918.596 (555.678) 362.918 264.618 Terrenos - 86.089 - 86.089 87.195 Outros Ativos 20%1) 936.762 (366.518) 570.244 426.973 Total 24.608.136 (15.721.133) 8.887.003 9.031.797

(1) Taxa anual média ponderada.

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De acordo com os contratos de concessão do STFC, os bens da controlada Brasil Telecom S.A. que estiverem na condição de indispensáveis à prestação do serviço e qualificados como “bens reversíveis”, quando da extinção da concessão reverterão automaticamente a ANATEL, sendo à Controlada resguardado o direito às indenizações previstas na legislação e nos respectivos contratos.

Em 2004, considerando o atual estágio tecnológico dos equipamentos de telecomunicações, a controlada Brasil Telecom S.A., com base em relatório técnico emitido pelo Instituto Nacional de Tecnologia em 12 de janeiro de 2004, alterou as taxas de depreciação de alguns equipamentos, abrangendo canalização subterrânea, cabos do tipo metálico, coaxial e ótico, assim como de equipamentos de supervisão e gerência. Tal mudança gerou uma redução no resultado, líquida de tributos e participação minoritária, no valor de R$ 191.721.

Aluguéis

São mantidos aluguéis de imóveis, postes, passagem de faixa de domínio (estradas) e equipamentos e meios de conexão, formalizados através de diversos contratos, os quais vencem em datas diferentes. Alguns desses contratos estão relacionados intrinsecamente à prestação de serviços e são de longo prazo. As despesas totais de aluguéis relativos a esses contratos são: R$ 54 (R$ 33 em 2003) para a Companhia e R$ 250.107 (R$ 190.030 em 2003) para o Consolidado.

Arrendamento Mercantil

A controlada Brasil Telecom S.A. possui leasing financeiro para equipamentos de informática. Esta modalidade de leasing também é aplicada para aeronaves a serem utilizadas pela Companhia e a Controlada em consórcio com outras empresas, cuja participação própria é de 15,6% e de 54,4% para a Controlada. As despesas registradas com leasing foram de R$ 656 (R$ 1.711 em 2003) para a Companhia e R$ 17.334 (R$ 42.601 em 2003) para o Consolidado.

No encerramento do exercício, a posição dos valores a pagar decorrentes de contratos de arrendamento mercantil, por ano de desembolso, é a seguinte:

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 2004 - 1.573 - 21.8412005 1.039 1.175 9.507 5.4752006 1.051 1.120 9.516 5.0362007 1.065 1.083 9.577 4.8682008 1.080 1.046 8.048 4.7012009 1.094 1.008 4.922 4.5322010 399 523 1.793 2.3522011 em diante 988 1.294 4.439 5.823Total dos Pagamentos Mínimos a Serem Efetuados 6.716 8.822 47.802 54.628

O prazo médio da contratação de equipamentos de informática é de 43 meses e sua remuneração está vinculada à variação da taxa DI-Over. Para os contratos de aeronaves arrendadas em consórcio o prazo médio é de 7 anos e estão vinculados à variação do dólar norte-americano, acrescida da taxa LIBOR mais 2,95% juros a.a.

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Seguros (não auditado)

São mantidos programas de apólices de seguros para cobertura dos ativos reversíveis e para lucros cessantes estabelecidos no Contrato de Concessão junto ao poder público. Os gastos realizados em 2004 foram de R$ 1.740 (R$ 1.173 em 2003) para a Companhia e R$ 12.364 (R$ 10.481 em 2003) para o consolidado.

Os ativos, responsabilidades e interesses cobertos por seguros são os seguintes:

Modalidade Abrangência Valor Segurado 2004 2003

Riscos Operacionais Edifícios, máquinas e equipamentos, instalações, centrais de atendimento, torres, infra-estrutura e equipamentos de tecnologia de informação 11.745.459 9.910.135

Lucros Cessantes Despesas fixas e lucro líquido 7.370.615 6.789.697 Garantias Contratuais Cumprimento de obrigações contratuais 120.870 165.490 Responsabilidade Civil Operações de serviços de telefonia 12.000 -

Também existe a cobertura de seguros relacionados à responsabilidade civil de administradores, cujo valor segurado equivale a US$ 15.000.000,00 (quinze milhões de dólares norte-americanos).

Não há cobertura de seguros para responsabilidade civil facultativa, relacionada a sinistros com veículos da Companhia envolvendo terceiros.

27. DIFERIDO

CONTROLADORA 2004 2003

Custo Amortização Acumulada

Valor Líquido

Valor Líquido

Sistemas de Processamento de Dados 147 (59) 88 118 Gastos c/ Instalação e Reorganização - - - 963TOTAL 147 (59) 88 1.081

CONSOLIDADO 2004 2003

Custo Amortização Acumulada

Valor Líquido

Valor Líquido

Sistemas de Processamento de Dados 724.484 (185.925) 538.559 304.558 Gastos c/ Instalação e Reorganização 352.320 (93.454) 258.866 95.468 Ágio decorrente de Incorporação 644.820 (524.474) 120.346 237.694 Outros 15.564 (7.064) 8.500 8.406 Total 1.737.188 (810.917) 926.271 646.126

Do valor líquido do ágio, R$ 113.680 (R$ 237.694 em 2003) foi originado na incorporação da CRT pela controlada Brasil Telecom S.A. e sua amortização vem sendo efetuada em cinco anos, com base na expectativa de rentabilidade futura.

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28. PESSOAL, ENCARGOS E BENEFÍCIOS SOCIAIS

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003

Salários e Honorários - 55 4.553 298 Encargos Sociais 389 279 60.809 52.168 Benefícios Sociais 34 22 5.623 4.833 Outros - - 7.511 12.479 Total 423 356 78.496 69.778 Circulante 423 356 73.662 61.907 Longo Prazo - - 4.834 7.871

29. CONTAS A PAGAR E DESPESAS PROVISIONADAS

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003

Fornecedores 296 454 1.773.280 936.970Consignações a Favor de Terceiros 160 145 114.379 51.893Total 456 599 1.887.659 988.863Circulante 456 599 1.884.155 988.003Longo Prazo - - 3.504 860

Os valores registrados no longo prazo decorrem de obrigações com a remuneração da rede de terceiros, cuja liquidação depende da evolução dos trabalhos de aferição entre as operadoras, tais como batimento de tráfego.

30. TRIBUTOS INDIRETOS

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003

ICMS 68 57 1.192.921 859.080PIS E COFINS 16.262 4.074 156.035 151.583Outros 23 2 23.098 15.879Totais 16.353 4.133 1.372.054 1.026.542Circulante 16.353 4.133 767.112 443.348Longo Prazo - - 604.942 583.194

Em 2003 a controlada Brasil Telecom S.A. parcelou tributos referentes ao PIS e COFINS, anteriormente quitados através da compensação de créditos fiscais, cuja homologação foi indeferida pela Secretaria da Receita Federal, na esfera administrativa. O parcelamento abrangeu o Programa de Recuperação Fiscal (“REFIS”) e o Parcelamento Especial (“PAES”). Do valor parcelado pelo REFIS consta o saldo atualizado de R$ 2.871 (R$ 13.489 em 2003) a ser liquidado pelo prazo restante de 3 meses. Com relação ao PAES, o saldo atualizado é de R$ 42.596 (R$ 43.529 em 2003) a ser pago parceladamente pelo prazo restante de 102 meses. Aos saldos a pagar de ambos os programas são aplicados juros mensais calculados pela TJLP.

Com relação aos créditos fiscais indeferidos, a Controlada mantém recursos na esfera judicial objetivando a restituição ou compensação futura.

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A principal parcela registrada no longo prazo refere-se ao ICMS - Convênio 69/98, que vem sendo questionada judicialmente e depositada em juízo. Inclui, também, o diferimento incentivado pelo Governo do Estado do Paraná, relativo ao ICMS.

Ainda com relação ao ICMS, no quarto trimestre de 2004 a Brasil Telecom S.A. reviu os critérios de tributação de utilização de equipamentos, inerentes ao serviço de comunicação e de redes intrinsecamente relacionados à prestação de serviços, tais como portas de acesso, portas IP e outros, migrando da tributação do ISS para o ICMS, em razão da publicação do Convênio ICMS nº 140, de 10/12/04. Tal decisão ensejou o registro de um passivo de ICMS no valor de R$ 118.957, sendo que do montante provisionado foram efetuados pagamentos até 31/12/04 no montante de R$ 53.214. O saldo restante deste passivo será pago em 2005, de conformidade com as legislações complementares expedidas pelos governos estaduais da Região II do PGO.

31. TRIBUTOS SOBRE A RENDA

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003

Imposto de Renda Pessoa Jurídica Valores a Pagar 29.127 28.817 71.420 47.462Exigibilidade Suspensa - - 18.577 16.620Lei 8.200/91 – Correção Monetária Especial - - 8.264 9.998Subtotal 29.127 28.817 98.261 74.080Contribuição Social Sobre o Lucro Valores a Pagar 10.293 10.346 21.353 11.151Lei 8.200/91 – Correção Monetária Especial - - 2.975 3.599Subtotal 10.293 10.346 24.328 14.750Total 39.420 39.163 122.589 88.830Circulante 6.490 84 54.454 22.747Longo Prazo 32.930 39.079 68.135 66.083

32. DIVIDENDOS/JSCP E PARTICIPAÇÃO NO RESULTADO

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003

Acionistas Controladores 48.472 38.660 48.472 38.660Dividendos/JSCP 55.571 45.339 55.571 45.339IRRF sobre Juros Sobre o Capital Próprio (7.099) (6.679) (7.099) (6.679)

Acionistas Minoritários 226.758 174.854 387.755 284.034Dividendos/JSCP 231.190 178.869 381.295 269.323IRRF sobre Juros Sobre o Capital Próprio (29.426) (26.351) (51.942) (45.596)Dividendos de Anos Anteriores Não Reclamados 24.994 22.336 58.402 60.307

Participação de Empregados e Administradores nos Resultados 2.960 2.420 63.799 51.426Total 278.190 215.934 500.026 374.120

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33. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS (INCLUI DEBÊNTURES)

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 Empréstimos - - 26.830 -Financiamentos 382.102 545.811 4.216.185 3.391.696Juros e Outros Encargos Provisionados sobre Empréstimos - - 2 -Juros e Outros Encargos Provisionados sobre Financiamentos 91.157 106.195 465.212 398.306Total 473.259 652.006 4.708.229 3.790.002Circulante 213.832 213.990 856.638 1.696.958Longo Prazo 259.427 438.016 3.851.591 2.093.044

Financiamentos

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 BNDES - - 2.327.031 1.975.036Instituições Financeiras - - 1.333.578 238.059Debêntures 472.863 651.492 1.014.570 1.571.439Fornecedores 396 514 6.218 5.468Total 473.259 652.006 4.681.397 3.790.002

Financiamentos em moeda nacional: incidem taxas de juros fixas de 2,4% e 14% a.a. e juros variáveis com base na TJLP, acrescidos de 3,85% a 6,5% a.a., UMBNDES acrescidos de 3,85% a 6,5% a.a., 100% do CDI, CDI + 1,0%, IGP-M acrescidos de 12% a.a., resultando, esses juros variáveis, numa taxa média ponderada de 14,7% a.a.

Financiamentos em moeda estrangeira: incidem juros fixos de 0% a 9,38%, resultando numa taxa média ponderada de 8,1% a.a. e juros variáveis de 0,5% a 4,0% a.a. acima da LIBOR, 1,92% a 3,35% a.a acima da YEN LIBOR, resultando numa taxa média ponderada de 2,31% a.a. As taxas LIBOR e YEN LIBOR em 31/12/04, para pagamentos semestrais, eram de 2,83% a.a. e 0,0625% a.a., respectivamente.

Debêntures

Controladora: No ano de 2000, a Companhia emitiu debêntures conversíveis em ações preferenciais, cuja captação teve por objeto financiar parte do programa de investimentos da controlada Brasil Telecom S.A. O saldo atualizado destas debêntures, no montante de R$ 472.863, será amortizado em duas parcelas, a vencerem nos anos de 2005 e 2006. As debêntures são remuneradas com juros de 4% a.a. acima da variação da TJLP, pagos semestralmente. A parcela de juros atribuída à variação da TJLP que exceder a 6% a.a. será capitalizada ao saldo das debêntures.

Controlada Brasil Telecom S.A.: Terceira emissão pública: 50.000 debêntures não conversíveis em ações e sem cláusula de repactuação, com valor nominal unitário de R$ 10, perfazendo o total de R$ 500.000, ocorrida em 5 de julho de 2004. O saldo atualizado destas debêntures é de R$ 541.707, com vencimento para o dia 5 de julho de 2009. A remuneração corresponde à taxa de juros de 100% do CDI, capitalizada de uma sobretaxa de 1% (um por cento) ao ano e sua periodicidade de pagamento é semestral.

Empréstimos

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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CONSOLIDADO2004 2003

Empréstimos – Outros 26.832 - Total 26.832 -

A maior parcela registrada como empréstimos, no valor de R$ 26.411, refere-se à dívida da VANT com o antigo controlador. Tal passivo vencerá em 31/12/15, sendo atualizado somente pela variação cambial do dólar norte-americano.

Cronograma de Pagamento

A dívida de longo prazo está programada para ser paga nos seguintes anos:

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003 2005 - 195.617 - 755.4342006 259.366 242.315 969.956 777.3912007 61 84 781.231 520.6282008 - - 378.048 13.5322009 - - 786.172 12.6882010 - - 283.185 10.1842011 em diante - - 652.999 3.187Total 259.427 438.016 3.851.591 2.093.044

Composição dos Financiamentos por Moeda / Indexador

CONTROLADORA CONSOLIDADO Atualizada pela (o) 2004 2003 2004 2003

TJLP 472.863 651.492 2.485.351 2.417.518Dólares Norte-Americanos 396 514 681.208 146.645IENE - - 565.498 -CDI - - 541.707 919.947UMBNDES (Cesta de Moedas do BNDES) - - 275.565 209.011HEDGE s/ dívida em IENEs - - 76.659 -HEDGE em UMBNDES - - 38.979 44.895IGPM - - 16.724 21.739HEDGE s/ dívida em Dólares Norte-Americanos - - 10.531 9.809Outras - - 16.007 20.438Total 473.259 652.006 4.708.229 3.790.002

Garantias

Os financiamentos contraídos pela controlada Brasil Telecom S.A. estão garantidos por cauções de direitos creditórios provenientes da prestação de serviços de telefonia e aval da Companhia.

Para os empréstimos e financiamentos consolidados são mantidos contratos de hedge sobre 53,2% dessas obrigações em dólar norte-americano e iene firmados com terceiros e 38% da divida em UMBNDES (cesta de moedas) firmado com o BNDES, com intuito de proteger-se de oscilações significativas nas cotações desses fatores de atualização da dívida. Os ganhos e perdas com estes contratos são reconhecidos pelo regime de competência.

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34. AUTORIZAÇÕES PARA EXPLORAÇÃO DE SERVIÇOS

CONSOLIDADO 2004 2003

Serviço Móvel Pessoal 294.404 211.847 Outras Autorizações 11.200 - Total 305.604 211.847 Circulante 44.056 - Longo Prazo 261.548 211.847

As autorizações do Serviço Móvel Pessoal estão representadas pelos termos assinados em 2002 pela 14 Brasil Telecom Celular S.A. junto à ANATEL, para exploração do SMP pelo período de quinze anos na mesma área de atuação em que a Companhia possui concessão para a telefonia fixa. Do valor contratado 10% foram pagos no ato da assinatura contratual, sendo que o saldo restante foi integralmente reconhecido no passivo da Controlada e deverá ser pago em seis parcelas anuais, iguais e sucessivas, com vencimentos previstos para os anos de 2005 a 2010. Sobre o saldo devedor incide a variação do IGP-DI, acrescida de 1% ao mês.

Durante o segundo trimestre de 2004 foram contratadas novas autorizações do SMP, para determinadas faixas de freqüências, pelo valor total de R$ 28.624. O direito à exploração coincide com o período das autorizações anteriores, bem como a remuneração e o prazo para pagamento, sendo que os vencimentos das parcelas destas novas autorizações estão previstos para os anos de 2007 a 2012.

O valor de outras autorizações pertence à VANT, referente a outorga de autorização de uso de blocos de radiofreqüência associada à exploração do serviço de comunicação multimídia, obtidas junto à ANATEL. O saldo devedor, sobre o qual incide variação do IGP-DI acrescida de 1% ao mês, será pago em seis parcelas anuais, iguais e sucessivas, contadas a partir de abril de 2006.

35. PROVISÕES PARA FUNDOS DE PENSÃO

Referem-se ao passivo constituído pela controlada Brasil Telecom S.A., decorrente do déficit atuarial dos planos previdenciais e assistenciais administrados pelas Fundações FBrTPREV e SISTEL, avaliados por atuários independentes e de acordo com a Deliberação CVM nº 371/00. Os fundos de previdência complementar patrocinados estão detalhados na nota nº 6.

CONSOLIDADO 2004 2003

FBrTPREV – Plano BrTPREV 501.446 504.404 SISTEL – Plano PAMEC - 1.686 Total 501.446 506.090 Circulante 29.497 28.022 Longo Prazo 471.949 478.068

36. RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS

Existem contratos firmados pela Brasil Telecom S.A. e suas controladas, relativos à cessão de meios de telecomunicações, para os quais seus clientes efetuaram adiantamentos visando a obtenção dos benefícios no futuro, previstos para realização nos seguintes períodos:

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17/05/2006 16:04:12

CONSOLIDADO 2004 2003

2004 - 1.976 2005 7.547 1.875 2006 5.523 772 2007 5.523 772 2008 5.523 772 2009 5.523 772 2010 5.523 771 2011 em diante 38.816 3.721 Total 73.978 11.431

O acréscimo de 2004 está representado pelo saldo inicial de R$ 47.108, advindo da MetroRED, sociedade que passou a ser controlada da Brasil Telecom S.A., a partir do mês de maio de 2004, e R$ 22.970 relativos a novos recebimentos decorrentes da contratação de serviços firmados pela BrT SCS Bermuda com seus clientes.

Em 31/12/04, o saldo consolidado era composto pelos valores de R$ 44.260, R$ 22.568 e R$ 7.150, atribuídos à MetroRED, BrT SCS Bermuda e Brasil Telecom S.A., respectivamente.

37. OUTRAS OBRIGAÇÕES

CONTROLADORA CONSOLIDADO 2004 2003 2004 2003

CPMF – Exigibilidade Suspensa - - 24.806 22.913 Recursos de Autofinanciamento - - 24.143 24.087 Obrigações por Aquisição de Créditos Tributários - - 20.897 20.898 Obrigações com Outras Empresas de Telecomunicações - - 7.980 11.033 Recebimentos Antecipados - - 7.869 8.764Créditos Bancários e Recebimentos em Duplicidade em Processamento - - 7.671 9.538 Devolução de Parcelas de Autofinanciamento – PCT - - 2.655 7.818 Outros Tributos a Pagar - - 434 185 Obrigações por Aquisição de Ativos - - - 56.044 Outras 263 204 8.398 3.577Total 263 204 104.853 164.857Circulante 263 204 76.203 83.559Longo Prazo - - 28.650 81.298

Recursos de autofinanciamento

Correspondem aos créditos de participação financeira, pagos por promitentes assinantes, para aquisição do direito de uso de serviço telefônico fixo comutado, ainda sob a modalidade do extinto autofinanciamento. Ocorreu que, tendo os acionistas da controlada Brasil Telecom S.A. – Filial Rio Grande do Sul (antiga CRT) subscrito integralmente o aumento de capital efetuado para retribuir em ações os créditos de participação financeira, inexistiram sobras de ações para entrega aos promitentes assinantes. Parte desses promitentes que não aceitaram a Oferta Pública da Controlada para devolução dos referidos créditos em dinheiro, conforme estabelece o art. 171, parágrafo 2º, da Lei 6.404/76, aguardam solução do processo judicial em tramitação, interposto pelo Ministério Público e Outros, pretendendo a retribuição em ações.

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Devolução de Parcelas de Autofinanciamento - PCT

Refere-se ao pagamento em dinheiro ou sob a forma de compensação parcelada na fatura de serviços dos promitentes assinantes originários da Planta Comunitária de Telefonia – PCT, em contrapartida à obrigação originária de retribuição em ações. Para esses casos existe acordo ou determinação judicial.

38. RECURSOS CAPITALIZÁVEIS

Recursos de Autofinanciamento

Os planos de expansão (autofinanciamento) eram o meio através do qual as empresas de telecomunicações financiavam parte dos investimentos na rede. Com a edição da Portaria 261/97, do Ministério das Comunicações, o mecanismo de captação de recursos por essa modalidade deixou de existir, sendo que o montante consolidado existente, de R$ 7.974 (R$ 7.974 em 31/12/03), é oriundo de planos negociados anteriormente à edição da citada Portaria, cujos acervos correspondentes já estão incorporados ao imobilizado através das Plantas Comunitárias de Telefonia – PCT. Para a retribuição em ações é necessário aguardar o desembargo judicial decorrente de processos promovidos pelos interessados.

39. LUCRO ANTES DOS JUROS, IMPOSTO DE RENDA, DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO – LAJIDA

Está apresentado a seguir o LAJIDA (EBITDA) consolidado, reconciliado com o lucro operacional:

CONSOLIDADO 2004 2003

Lucro Operacional 308.054 308.396 Despesas Financeiras, Líquidas 793.445 914.135 Depreciação 2.400.444 2.079.082 Amortização de Ágio/Deságio na Aquisição de Investimentos(1) 63.473 2.509 LAJIDA (EBITDA) 3.565.416 3.304.122

Receita Operacional Líquida 9.064.856 7.915.194

Margem LAJIDA (EBITDA) 39,3% 41,7% (1) Não inclui a amortização de ágios especiais de incorporação registrados em conta do diferido, no ativo permanente, cuja despesa de amortização compõe o resultado não operacional.

40. ASSUNÇÃO DE COMPROMISSO

Prestação de Serviços Decorrente de Aquisição de Ativos

A BrT SCS Bermuda adquiriu bens do ativo imobilizado de empresa já existente. Junto com os ativos de cabos submarinos adquiridos foi assumida a obrigação de prestação dos serviços de tráfego de dados, inicialmente contratados com a empresa vendedora dos bens, que foi beneficiária dos recursos financeiros dos respectivos adiantamentos. O tempo restante para a prestação de tais serviços assumidos gira em torno de dezenove anos.

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

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Contratação de Financiamento

No dia 19 de julho de 2004 o BNDES aprovou o financiamento de R$ 1.267.593 para a controlada Brasil Telecom S.A., a serem destinados para investimentos na planta de telefonia fixa e melhorias operacionais para cumprir as metas estabelecidas no Plano Geral de Metas de Universalização – PGMU e no Plano Geral de Metas de Qualidade – PGMQ. O financiamento será direto com o BNDES e terá o prazo total de 6 anos e meio, com carência de um ano e meio. A remuneração equivalerá à TJLP acrescida de 5,5% a.a. para 80% do total do financiamento, e Cesta de Moedas acrescida de 5,5% a.a. para os 20% restantes. Do montante aprovado já foi realizada até a data de encerramento do exercício a captação de R$ 741.640. O saldo dos recursos aprovados está previsto para ser captado até o ano de 2006.

41. INFORMAÇÕES POR SEGMENTO DE NEGÓCIO - CONSOLIDADO

As informações por segmentos são apresentadas em relação aos negócios da Companhia e de suas controladas, que foram identificados com base na sua estrutura de atuação e gerenciamento, assim como nas informações gerenciais internas.

As operações realizadas entre os segmentos de negócios apresentados foram baseadas em condições equivalentes ao mercado.

Os resultados por segmento, assim como os itens patrimoniais apresentados, consideram os itens diretamente atribuíveis ao segmento, levando em conta também aqueles que possam ser alocados em bases razoáveis.

2004 Telefonia

Fixa e Comunicação

de Dados

Telefonia Móvel

Internet Empresas Holding

Eliminações entre

Segmentos Consolidado

Receita Operacional Bruta 12.699.485 102.299 310.519 - (348.861) 12.763.442 Deduções da Receita Bruta (3.634.095) (23.317) (41.174) - - (3.698.586) Receita Operacional Líquida 9.065.390 78.982 269.345 - (348.861) 9.064.856 Custos dos Serviços Prestados e Mercadorias Vendidas (5.689.884) (147.409) (199.278) - 213.851 (5.822.720) Lucro Bruto 3.375.506 (68.427) 70.067 - (135.010) 3.242.136 Despesas Operacionais, Líquidas (2.066.204) (104.877) (85.776) (24.082) 140.302 (2.140.637) Comercialização dos Serviços (1.102.190) (90.137) (48.054) - 154.604 (1.085.777) Despesas Gerais e Administrativas (932.441) (14.296) (18.671) (16.682) 6.758 (975.332) Remuneração dos Administradores (7.214) - (784) (2.389) - (10.387) Outras Despesas Operacionais, Líquidas (24.359) (444) (18.267) (5.011) (21.060) (69.141) Lucro (Prejuízo) Operacional Antes das Receitas (Despesas) Financeiras e Resultado de Equivalência Patrimonial 1.309.302 (173.304) (15.709) (24.082) 5.292 1.101.499 Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício 292.813 (119.101) 60.042 270.675 (252.207) 252.222 Contas a Receber de Clientes 2.070.499 91.233 54.414 - (104.567) 2.111.579 Estoques 7.804 166.229 - - - 174.033 Imobilizado, Líquido 7.679.081 1.149.084 69.061 1.243 (11.466) 8.887.003

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/05/2006 16:04:12

2003Telefonia Fixa

eComunicação

de Dados

Internet Empresas Holding

Eliminações entre

Segmentos Consolidado

Receita Operacional Bruta 11.075.731 190.563 - (188.913) 11.077.381Deduções da Receita Bruta (3.141.509) (20.678) - - (3.162.187)Receita Operacional Líquida 7.934.222 169.885 - (188.913) 7.915.194Custos dos Serviços Prestados e Mercadorias Vendidas (4.765.058) (141.918) - 58.895 (4.848.081)Lucro Bruto 3.169.164 27.967 - (130.018) 3.067.113

Despesas Operacionais, Líquidas (1.949.132) (16.404) (14.343) 135.297 (1.844.582) Comercialização dos Serviços (947.393) (9.534) - 136.990 (819.937) Despesas Gerais e Administrativas (780.966) (8.682) (18.487) 3.707 (804.428) Remuneração dos Administradores (6.748) (346) (1.816) - (8.910) Outras Receitas (Despesas) Operacionais (214.025) 2.158 5.960 (5.400) (211.307)

Lucro (Prejuízo) Operacional Antes das Receitas (Despesas) Financeiras e Resultado de Equivalência Patrimonial 1.220.032 11.563 (14.343) 5.279 1.222.531

Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (42.340) 6.352 144.158 36.969 145.139

2003Telefonia Fixa

eComunicação

de Dados

Telefonia Móvel

Internet Empresas Holding

Eliminações entre

Segmentos Consolidado

Contas a Receber de Clientes 1.859.325 - 33.023 - (32.635) 1.859.713 Estoques 8.042 - - - - 8.042 Imobilizado, Líquido 8.760.392 280.999 4.564 2.600 (16.758) 9.031.797

42. EVENTOS SUBSEQÜENTES

Fatos Relevantes

A Companhia e sua controlada Brasil Telecom S.A. divulgaram fatos relevantes em conjunto, cujas datas e textos estão a seguir apresentados:

(i) 10 de março de 2005: o International Equity Investments Inc., na qualidade de único quotista do CVC/Opportunity Equity Partners LP (“CVC LP”), na noite de 09 de março de 2005, enviou comunicado informando a destituição do CVC/Opportunity Equity Partners Ltd. (“CVC Ltd.”) da função de administrador do CVC LP, tendo indicado para substituí-lo uma nova sociedade constituída no exterior, em data não informada, denominada Citigroup Venture Capital International Brazil LLC (“CVC International Brazil”). Foi igualmente comunicado que o CVC International Brazil celebrou, em data e termos ainda não conhecidos, “acordos de acionistas com o Investidores Institucionais Fundo de Investimento em Ações, a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ, a Fundação dos Economiários Federais – Funcef e a Petros - Fundação Petrobras de Seguridade Social” os quais, segundo informado, possuem eficácia condicionada ao implemento de determinadas condições não reveladas, dentre as quais a formalização da indicação do CVC

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11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS

17/05/2006 16:04:12

International Brazil como novo administrador do CVC LP. O CVC LP participa direta e indiretamente das companhias ora comunicantes.

(ii) 17 de março de 2005: tomaram conhecimento, em 17 de março de 2005, que o Juiz Federal da Vara Federal Regional do Distrito Sul de Nova Iorque (“United States District Court – Southern District of New York”) concedeu medida liminar determinando que CVC/Opportunity Equity Partners, Ltd. protocole, junto às autoridades competentes das Ilhas Cayman, a sua substituição como “general partner” do CVC/Opportunity Equity Partners, L.P.

CVC/Opportunity Equity Partners, L.P. é uma “limited partnership”, constituída nas Ilhas Cayman, que detém participação na Brasil Telecom Participações S.A. e na Opportunity Zain S.A., companhia integrante da cadeia societária de controle da Brasil Telecom Participações S.A. e da Brasil Telecom S.A.

(iii) 19 de março de 2005: tomaram conhecimento que, em 18 de março de 2005, CVC/Opportunity Equity Partners, Ltd. efetuou o registro de declaração perante às autoridades competentes das Ilhas Cayman na qual informa a sua substituição como general partner do CVC/Opportunity Equity Partners, L.P., tendo o Citigroup Venture Capital International Brazil, LLC sido indicado como o novo administrador do CVC/Opportunity Equity Partners, L.P.

Os fatos relevantes acima mencionados não produzem efeitos que possam alterar estas demonstrações financeiras.

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ANEXOS

A - Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária da Emissora de 28 de abril de 2006B - Ata da Reunião do Conselho de Administração da Emissora de 5 de junho de 2006C - Ata da Reunião da Diretoria da Emissora de 20 de junho de 2006D - Ata da Reunião do Conselho de Administração da Garantidora de 27 de março de 2006E - Ata da Reunião do Conselho de Administração da Garantidora de 5 de junho de 2006F - Estatuto Social da GarantidoraG - Escritura de EmissãoH - Súmula de RatingI - Declaração da Emissora nos termos do art.56 da Instrução CVM n° 400/03J - Declaração dos Coordenadores nos termos do art.56 da Instrução CVM n° 400/03

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A - Ata da Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária da Emissora de 28 de abril de 2006

Indice -suplemento Brasil Teleco17 17 17/5/2006 19:40:57

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Indice -suplemento Brasil Teleco6 6 17/5/2006 17:41:24

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