PREMIOS MARTA MATA

IES ORTEGA Y GASSET

ANEXO VII

,. EDUCACION PAPA LA PAZ

RACISMO Y XENOFOBIA

LA D I VERSIDA D

NOS

HA C E CRECER

Ma d r i d , j unio 1996

L A DIVER SID AD NOS H ACE CRECER

A nuestros hijos, para que fa tolerancia y fa

solidaridad guie sus vidas.

FRANCISCO BENITO CRlST6BAL

Catedratico de Biologia y Geologia

I .E .S . Mo r a t al a z, Madr i d.

M a . DOLORES MARRODAN SERRANO

Profes ora Ti tula r d e An t r o po l o g i a

Fa cultad d e Bi ~ t~ia

Un i v e r s i d a d Complutense de Ma dr id.

INDICE

CAPi TULO I. General idades . ... ... .. .. . . ....... . . ..... . . . . . 1

1 . 1 I n tr o d u c c i 6 n pro pe d~ ut ica 2

1 . 2 Ob j et i vos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1 1

1 . 3 Meto d o logi a y mat e ria l e s 15

CApiTULO I I. Proyecto de i nv e s t i g a c i o n 32

I I I Ini c io 33

1 1 . 2 De s a r ro l lo 3 3

11 . 3 Eval u a c i 6 n 34

11. 4 Or i e n t ac ion e s para e l u s o de l o s materia les ... . 3 6

1 1 . 5 Entidades colaboradora s 3 6

, CAPITULO II I 3 8

1 11 .1 Breve s i n t e s i s d e l proyecto 39

111. 2 Sum.mary 42

111 . 3 Bibliograf ia 45

11 1 . 4 Videografia 48

111.5 Agradec i mien tos 5 0

CAPI TULO IV. Anexos 5 1

IV .l Anexo I . Textos .. . .. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 2

I V . 2 Ane xo I I . ONGs . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . 62

I V . 3 Anexo I I I . Fi c h a s . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . 65

CApiTULO I. GENERALIDADES

I . l I n tro d ucci 6n prop edeut i c a

1 . 2 Ob j e t i v o s

1 .3 Me t odo l o g i a y ma t e r i a l e s

2

1.1 I NTRODUCCI ON PROPEDEUTI CA

Uno de los problemas que mas preocupan a s o c i o l oqo s ,

a n t rop 6 logo s y otros cientjf icos sociales es el auge que e s t a

e xperimentando e l fen6meno racista y su vincu laci6n con la

vio lencia .

La me n t a b l eme n t e , encuestas , estudi os y monografi as ,

constatan que los nive les de racismo no han h e c ho, sino

incrementarse en las 01t i mas decadas .

Una de las t a r e a s ma s i lusionantes que tenemos an te

noso tros es la de c onsol i dar y fortalecer el concep t o de

" c i u d a d a n i a europea " .

No podemo s ob v i a r que se trata de un proceso l l e no de

d i f icul tade s que habra que ir re solviendo , sin emba rgo , hemos

de recordar l a profunda her ida que signific6 para e l

con t in e n t e europeo la ap a rici6n de l os movimientos fascist a s ,

uno de cuyos e x p o n e n t e s mas nitidos es el rac ismo .

Den t r o de 1a Un i 6 n Europea , es necesar io prevenir e1 que

puedan darse otras situaciones traumati cas y para ello , una de

las contribuciones mas i n t e r e s a n t e s ha de c onsisti r en c omba t i r

a c t i v ame nte e1 rac i s mo, procurando desmontar cient i f i c amente

l o s s upuestos i r r a c i o n a l e s que l e sirven de f undamento , asi

c omo ref1exi ona r y disenar estrategias de a ctuaci6n a p a rtir

de la hip6tesis de que buena parte de 1 a vio1encia que

padecemos e n las calles esta d irec tamente protagonizada por

3

g r upos d e marcada t ende nc i a r a c i s t a , tal y c omo p ue de de duc irs e

f~c ilmen t e d e s u l e ng u a je , i ndumenta r i a y de sus p a n f l e t o s 0

Du b licacion e s .

Buena prueb a de l a preo~up a c i 6n qu e vive t od a Europa es

e hecho de que e l Co n s e j o Europe o y el Pa r lame n t o, ha yan

re a li za do una prop u e s t a en f i r me para qu e 1 9 97 s e a de c l a r a d o

"Ano Eu rop e o Contra el Ra ismo " . En p o c as s e ma na s e sta

p r opue sta d a r a l ugar a una Re s o l u c i 6 n e n o rm a d e di r e c t i v a,

10 q ue mora lrnen t e n os ob li ga a colab o r a r c on es ta i n ic i at iva

y a des a r r oll a r p ro y e c t o s y p r o grarna s e n una ver t i e n te t an

impo r tan t e y si gni f i c a t i v a c omo e s e l med i o e duca t ivo .

Alguno s e xp e rto s d e f i nen a 1 r a c ismo y a la xe nofob i a c omo

e nferme d a des mor ales . Creemos que es t a v i s i 6n , e s a cer ta da p o r

e 1 car~c t e r desinte q rado r y pa to l 6 g i co de l r a c i smo , p erc qu e

pa r a c ornba t i r l o n o d e b emo s r e c u r r ir s 6 10 a d e s c ali f i c a c i o n es

morale s , ina .i ri v e s t i qa r su s caus as y d i s ena.r ur p l a n de

a ct uac i 6 n que t en ga cap a c':" d a d p a r a d e s mo n t a r l o s s up ue sto s en

qu s e ba s a.

De s g r a c i adame nt e l a c j e nc ia no es n e u t r a l , a unque deberi a

s e r l . La Hi s t o r i a d e I a Ci e n i a e s t a ll ena n o s 6 10 d e

erro r e s , sino d e a b e rracion es, e n v irtu d de las c u al e s s e han

difundido s up u e s t o s t a n p er e g r ino s e ir r a cion a l e s como ;

v incular l a i n t e l i g e ncia a l a fo r ma d e l c r an e o 0 e 1 c olor de

l a p iel .

Lo s g r up o s r a c i s t a s y v i o l e n t os pos te r i o r me n t e , h a n

mi t if ica d o h a s t a la sa c iedad e s t a p s e u d o literatu ra c i e n t i f i c a

4

Y t oda v i a hoy c ua ndo la c omuni d a d ci e nti fi ca ha sen tado con

r i gor o t r o s fu nd ame n t o s de trab a j o , siguen r e curr i e nd o a c i t a s

d e s fas a d a s y 10 qu e e s peor , descont ex t uali za d a s.

El mec a n ismo q ue desde nue st ro punt a de v i s t a p one e n

mar cha la f o rma ci 6n d e una act itud e ide o l ogia ra c is ta n o e s

o t ro que l a in s e g u r i d a d , e l mi edo a 10 d es c onocido y e1 mi e d o

a l a diferencia .

Uno d e los concepto s que mayore s prob lemas h a suscit a do,

y qu e h a servi d o de base para just if i car act i t udes de

intol erancia y de sup ue st a s superi oridad e s e S i " e1 c oncept o

de raz a " ,

5 e trata de un c o nc e p to p o r 10 que a la an t ropo l o g i a se

r e f i er e inso s tenibl e , No existe mas que una raza la ra z a

human a , e s o si, con numeros a s etni a s, c u ya s d i f e r e nc ias

ob e de c e n a l proce s o de a da p t ac i 6n del hombr e a d i s t i n to s med i a s

y a la apa r i c i6n de d i v e r so s mode l o s c u l t u ra l e s . Bi o 16g i came n t e

l a e s pe c i e humana t i e ne una un i dad i ne qu i vo c a 0 uni voca , 10 qu e

i n va l ida l a arb i t raria y a ci entifica c l asi f ic ac i6n en ra z a s y

pre j ui ci os de i nd o l e eurocentrica , en v irtud de l o s cua l es se

jerarquiza a los indi v i duos por s u p ertenenc i a a un de t erminado

g r up o e t n i co . Por otro lado , muchas c ons ideraci one s pod r i a n

ha c e r s e s ob r e l os p r e j ui c i os a l a hora de j uz g a r 0 va l o r a r a

o t r o s ombr e s y a o t ra s c u l t u r a s .

E1 r a cismo , no es un fen 6meno e n modo a1gun o e u r op e o ,

a un que l os pro c e s o s de c o l o n i z a c i 6n e imperi a li s mo haya n dado

l u g a r a prac t i c a s dol o r o s i s i ma s, como la caza de h ombres y 3U

v e n t a como e s cl a v o s po r e l c o l o r d e s u p i e l .

La e nd o g a mia, e s d e c i r , l a f a 1 ta de c on t acto c on e 1

e x t e r ior , ori g ina r e c elo , de s c on f i an za e incl u s o od io hac i a lo s

dife r e n t e s . Po d ri a n r e c o g e r s e i n f i n i d a d de test i monios d e s d e

J os Inu i ts 0 e s qu ima l e s h a s ta t r ibus africana s en l a s qu e e l

t ~ rm i no homb r e 0 s e r h uma no s e ap l ica s 6 10 a l a p r opia e t n i a ,

d e nominando a t odos l o s d emas "no h ombres " . Por o tra par t e son

f r e c u e n t es l a s des cal i f i c a c i ones en v i r t ud d e l a s cua le s , s e

e l i mi n a la di gn ~dad human a a l os ex t r a n j e r o s 0 pert e n e c i e n t es

a ot r a s e t ni a s , pasando a d e nomi na r los "1 0 5 i n c omp1etos " , "l o s

p i o j o s " , etc .

En Es p an a el f e n6me no r a c i st a ha aume n tado pe l igros ame n t e

e n 10 Dl t i mos a no s . La vio l enc i a c ont r a qu ienes s on di f e r e n t es

s e ha conve r ti do e n un he c ho l ame n t a b l eme n t e cotidi ano . Ex i s t e n

p e r sona s que es t a n s u f r i e nd o a g r e s i c n e s sin o t r o motivo que el

c o l o r de su p ie l 0 e1 l ugar de s u nac imient o . Re c o r d a r emo s e l

sa l v j e ase s i n ato d e Luc r ecia Per e z 0 l as not icia s c o t id i a na s

s ob r e e l ex t ra j e r o ma grebi , de l a Eu r op a de l Est e 0 procede n t e

d e l Af r i c a Subsahariana , a pal e ad o , heri do y en ocasi ones muer to

p or un grup o de moza l b e t e s vi o l e n t o s de ideolo g i a u l t r a y

ra c i s t a .

E 'pa n a se h a mod ern i z a d o notab l emen te en l a Dl t i mas

d~cadas , ha i nc r e me n t a do su ca l i dad de v i d a y se es ta a d ap t a ndo

a I marco d e l a Eu r op a Comuni t a r ia , s in emb a r qo , no es buen o

o l vi d a r la hi s t o ri a d e 10 q ue h emos s i d o ha s t a ha ce po c a s

6

de c a d a s .

Es p a fia ha si do tra d i c iona l me n t e un pa i s de e migraci 6n ,

aunque hoy ten ga qu e ha c e r f r e n t e a l o s prob l e ma s s o c i a l e s y

cul t ur l e s d e i vado s d e la i nmi g r a c i 6 n . Aun hoy el nume r o de

espa fio l e s que viven fue ra de nues t ra s fron t e r a s es mayo r q ue

el d e l os i nmi g r a n t e s que s e h a n as en t ado en n u e st r o p a i s .

Por o tra parte el po r c e nt a j e de ir@igrantes , es uno de los

mas bajos de Eu r op a po r mas que quieran magn i f i c a r el p r ob lema

lo s g r upo s v io l e n t o s y rac istas.

La i nmi g rac ' 6n e c t a vinc~l a da a l a cal idad de vida . En el

mund o a ct ua l l a s d i f e r enc ias e c o n6mi ca s y cu lturale s entre e 1

No r t e y e l Su r se ab i s ma n .

~Por qu e se p r odu c e n las mi gra c i o n e s ?

Ci e n t o s de mi l e s de per s ona s, se ve n abocados a ab a ndona r

s u t i e rr a , 10 que s i e mp r e resu l t a duro y t r aumatico, h u yend

d e l a s gue r r a s , d e la v i o l e n ci a 0 de o t r a forma de v i o l e n c ia

qu e e s e l h a mbr e y l a mi s e ri a , p a r a bu s c a r en los p a is e s mas

r i co s un a s con d ic ion es d e v ida mas d ignas . El i nmi g r a n t e l a

p a t ri a q ue bu s ca es un lugar en e l mundo e n e l qu e pueda da r

de com e r a s us hijos y Ie pro po r c i on e una s condici ones de v i a

mej o r e s que l a s que t uvieron sus p a dr e s y abu e l os .

Lo s inmig r a n t e s , [ r en t e a 1 t6p i c o ext e n d i d o , no vi e n e n a

qui t a r e l p n de 1a b o c a a n adie , s i no que s e ven ob l i ga dos a

reali za r a q uel 1 s t a r e a s que l o s e spafioles , f ranceses 0 s uecos

no qu ieren desemp e fia r par s u d u r e za 0 p a r s u ba ja r elevanc ia

soc i a l . I nmi g r a n t e s son l o s c r i ado s a empleadas d e hogar ,

7

lat inoa mer i c ano s 0 f i l i p i no s. I nmi grantes s on l o s trab a j a dor e s

de i n v e r n a d e r o s, ja r i i n r ia , e tc , pe r o di f i ci l me n t e

c o n s i d e r a r emo s i nmi g r a n t e a u n ej e cu t i vo no rteamer i can o 0

b ri tan ico de una empresa mu l t i n a ~ i on a l . 10s i nmi gr a n t e s s ~ v e n

a b ocados a conve r t i r s e en c iud adano s d e s e gund a c a t e go r i a qu e

rea l i z an tr a b a j o s d e s egund a c a t e go r i a .

Po r e n c i ma de l a s d i Eer e n c i a s ~ t n icas y c u l t u r a l e s e s t a n

o ha n d e est a r l o s d e r e c ho s h un ano s . To d o s s omo s d i fe r e n t es,

10 que es po s i t i vo y enri qu ec edo ~ ; di f ere n t e s s i, per o i guales

en derechos .

Cua nd o un p ueb l o 0 un a c omuni d a d se c ierra e n si mi s a ,

p r a c tica l a endo ga mi a y s e a is l a , l an g u i d e c e , e n ve jec e y

d e s a p a r e c e .

E I c o n tac to y 12 c: omu n i.c a c i6n e n tre comu n i d a d e s es u n

s igna i ne qui vo c o de f o r t a l e c j.mi e n t o y de v i ta l idad , mi ent r a s

qu e e l a i s l a mient o 10 e s de d e c a d enc i a .

Aunqu e sea co n erio rme hreve d a d h emos d e f o rmu I a r l a

i mp o r t a n c i a de d o s con .ep t o s an t r opo 16 gi co s : El d e a s i mi l a c i 6n

o a c u l t ur a c i6n y el d e i n t e g r a ci6 n . La a s i.mi l a c i6n 0

a c u J. t u r a c i 6 n c onsiste e n ob l i g a r d irecta 0 i nd i r e c t a me n t e al

i nmi g r a n t e a a d a p ar s e a un me d i o d e v ida y a una c ul t u r.a

difere nt e aband o n a nd o s u s s e na s e i d er. ' d a d : S1] l e n gu a , sus

c r e e n c i a s , sus c o s t umb r e s , su s t r a d i c i o n e s . La a s i mi 1 c i 6 n 0

a c u l t u r a c i6n c omo e c a n i s mo d e f ens i vo , prop i c ia los gue t o s po r

un l a do y l a perdida de se nas de i d e n tid a d vit a l es p o r o tro .

Po r e l c o n t rar i o , La i n tegraci 6 n consiste e n r e c o nocer l a

8

d i f e r enc i a como v a lo r y a cep t a r a quie n v iene d e f ue r a s i n

o b l iga r 1e a re nu n c i ar a S ' S senas de i de n ti d a d .

La s soc ieda des europe a s y por supues t o t ambi e n 12 espa no l a

e s ~ ~n e n e l cami n o d e e ncon trarse en pocas d~ cadas e n

s o c i e d ade s p l u r i~ t nj cas y multi c u l t u r a l e s de sde 1a aceptac i on

de la d i f ere nc i a y la creac ion de u n d S n o r ma s d e c o nv ive n c i a

t o l e r a n t e s . Ba s t a d a r un pa s e o p o r l a s c a l l es de Lo n d e s,

Li s b o a , Pa r i s, Roma 0 d e Ma d rid , pa r a obs e r v a r l a p l u r a l i d a d

d e e t n i as 0 de c u l t u ras qu e han de s er t e n idas en c u e n t a e n l a

con figu r a c i o n de la Eu r o p a de l f u t u r o .

Un a v ez h ech as e st a s co n s iderac iones - mu y gene r a l es por

c i e r t o - so lo nos r esta e n e s t a Ln t r c d u c c i o n , esbo z a r u n a s

l i ne as s ob r e el c on t e n i d o d e l p r es e . t e pro yec to d e

i n v e s t i g a c i 6n a nt r o p o logico sobre l a di v e r s i d a d c u l t u ral .

Ta l ve z , 10 p eo r de l rac ismo sea q u e muel a s p er s o n a s

t i e n e n act i t udes r a c i s tas 5 i sabe r que 10 s on, ni r e c on o c e r l o

como I e o cu r r' a a1 p er s on a je de Mo l iere

ge n t il h ombre " q u e h abl a b a e n pro s a sin s a b e r l o .

To d o p r o yecto de i nve st i g a ci 6n debe p a r t i r de u n

d iagn6 s t i c o y ut i l iza r u nos i nd i c a d o r e s 10 m ~s ob j e t i v o s

p osjb l e s para u n a v ez d e t ec t a d o s l o s prob l emas y lo s

des a j l o t e s , pod a mos p r . c e d e r a l a c o r re c c i6n d e l o s mi smo s .

Fr e t e a l o s p r e j ui c i o s i r r a c on a l e s el me j o r a tido t o e s

la "ra e i ona l i dad eri t i ea " .

Pa ra e l lo e s n o so lo n e c e s a r io , sino i mpresci ndible ,

l o gr a r q ue af lore n esos p re j uic i os , ref lexiona r s o b r e l o s

9

mismos y med ian t e u n p r o ce s o d e d e b a t e d e i n t ro spe cc i 6n y de

a c t i v idade s c r i t i ca s , a v an za r ha c i a una mo d i f i c a c i 6 n d e

c o nd u c ta .

E1 c amp o de l os valore s y 1 a acti tudes e s d i f icilme n t e

me ns u r ab l e p o r s u c ar a cte r i d e o 16 g i c o . P r ec i s a me n t e po r e s o

e s timamo s qu e un a buen a " t e r a p i a d e c ho qu e " p u e de c on s i s t i r en

par t ir d e aspecto s p rop i o s d e l a Ant r op o l o g i a Fi s i c a c omo

p ueden se r l a s ; asimet r i a s fi s ; 016gicas , va r i ab l e s c u a l i t a t i va s

y p o l ' mo r f i c a s y v a r i a b l e s cuant i t a t i v a s , p a r a med iante U D

proce s o de au toap r e d izaj e y exp e r i me n t a c i 6n , d e scartar que

d ichas c a r a c t er i s t i as tenqan rel aci 6 n a lgun a n i c on e l

c o c i e nte i n t e l e c t u a l , n i e xi s t a co r re lac i6n e nt r e di chas

c a ac t e r i s ti c as y l as c a p a c i d a d e s d e ninglin i ndi v iduo .

La s d i f e r e nci a s e x i sten t e s e n tre l os se r es h umano s - ma s

a Ll a d e l a s di f e .r e n c i a s p e r s o na l es - ti e n en un a e xp 1 ica c i 6 n

cu l tur a l , nun ca u n a fu nd ame n t a c i o n b i o 16 g i c a .

Po r e j e mpl o , es e v i de n t e qu e 1 a de s t r e za en el mane jo d e

l o s tr i n~os s ob r e la ni e v e s e r a u n a c a r a c t e r i s t i c a muy

ext e nd ida e n t r e qu i e nes v i ve n e n l a ti t ude s f r i a s y l a habilidad

pa r a c a za r , pe s c a r o c uI iva r det e r mi nado s pro du c to s

corresponde r a a qu i e ne s h an v i vido y c r e c i do e n u n de terminado

n ich o eeol 'gico y CUl t u r a l .

Deducir qu e d e l colo r d e l a p ie l , e l t ama n o d e la n a ri z,

la e st r u c tur a d e l cran e o , e 1 o j o dir e cto r , e l grup o s a n gu i n e o

o e l t a ma n o d e l bra zo 0 p i e r na s se de sp r e nd e n c a r a c t e r i s t i c a s

q ue p e r mi t a n j e r a rqu i za r a l o s i ndi v i d uo s , es n o s o lo

1

ac i e n tif i c o , sino a bsu r d o .

Ca d a hombre se a d a p ta a l me dio e n e l que vive y de s a r r o l l a

las a c tit ud e s y apt i tude s TIla S i d6 n e as para de s env o lve r s e 10 ma s

a d e cua dame n te e n e l . Aho r a b i e n, se d a l a ci r c u n s t a n c i a que a

d if e r e n c i a de o tras espec i e s , c ual qu i e r ser h uman o e sta

cap a c i tado p ar a a dapta rse a c u a l q u i e r medio , d e n t r o de los

l i mi t e s b i o 16g ico s .

£ 1 p r o ye c to d e i n v e s t i ga c i 6 n se des a r r o l l ara d e a c u e r do

con l a s s i gui en tes f a s e s :

a ) - Elaboraci6n de materi a l- c s, p r e p a r a c i 6 n y

t emp o r aliza c i 6 n de l a e xpe r ienc ia .

b ) - Di a gn 6 s t i c o , se b a s a r a en c ues t ion a rios y te s t p ara

c on o c e r ac t i t udes, p re j u i c i os , v a l o r es y di s valo re s c on

r e s p e c t o a l r a ci s mo y l a x e n o f o b i a .

c) -Ac t iv idades de obs e r v a c i 6 n , a u t oobse r vaci 6 n y trab a j o

grup al , c e n trad o s f und amenta l mente en ; asime t r ias fi s i o 16 g i c a s,

va r iab l e s c u a l i t a t ivas y p o l i m6 r f icas y v a r i a b l e s

c u a n ti t a t iva s .

d )- Nu e vo t e st y cues t iona r i o s p ar a c omprobar las

v a r iac iones de act i t udes, valorac i ones y conduc tas en re l a c i 6n

c a n los cue s t i on a r i o s y t es t i n i c i a l e s .

e) - E l a b o r a c i 6 n y si s t e ma t i za c i 6 n d e la s conc lus i one s y

red a c ci 6 n de un i n forme d e s c r i p t i vo- v a l o r a t i vo de la

e xpe r i e nci a .

f) - S i n o p s i s y r e c ogi d a se l e c t iva de da t os p a r a d i vulgar

l a e xper iencia en a lguna r e v i s t a 0 medio de c omuni c a c i 6 n .

1 1

1 .2 OBJETIVOS

En t e nd e mo s que ha de existir un a v i ncu l a ci6n p r o funda e n

el pro yec t o ent r e ob j e t i vo s y metodo l ogia , por una p a r t e , y las

a c t iv idade s en l a s q ue se basa 1a experiencia p o r o tr a , p ar a

p ode r l o g r a r u n " COLp US" 10 ma s a rt i cul a do p osible .

Lo s ob j e t ivos , o b v i o es de c i r l o , constit u yen e l p r i me r

p a s o a d i s e na r e n t odo p r o ye c t o de i n v e s t i gac i 6n y , p o r

p a r ad6 jico q ue p ueda parecer , e l ul t i mo paso en la c ons e c uc i 6n

d el p roceso de i nv e stigac i 6 n .

Somos pa r t ida r ios de co ncre t a r e n l a medid a de 10 po s i b l e

los ob j e t ivos , a f i n de q ue podamos apl i ca r "i n di c ad oLes " que

no s pe ~m ita n conocer en q u e gra do han podido cump li rse .

Los ob jetivos son , d e s d e n u e s t r o punto d e v i s t a

"ori en ta c i on e s para 1a acci 6n " y t.amb i e n, c r i t er ios a par tir

d e l o s c ua l e s , i r a van za ndo e n el p r oce s o arti c u l ado menc i onado

c on a n t e r i o r i d a d .

En t r e el conjunto de obje t ivos que podrian p lant ear s e,

hemos seleccionado l o s sigu i e n tes , po r constituir pa r a nosotro s

l a s f a c e t a s 0 a s p e c t o s r a d i a l e s de mayor i mp o r t a nc i a .

1 ° - Diagnosi s .

Ll e va r a cabo u n d i a gn6 s t i c o partiendo de la r e al i d a d mas

p r 6 x i ma de los participan tes en la e xperienc ia y de l ent o rno

1~

del Ins t i t uto de En s e fia n za Secundari a de Morata1az sot-e :

l . a ) Los f ac t o r e s , causas , act itudes y pre j u icios , que

c on t r i b u y e n a a . im e ntar y desarro l lar e1 f e n6meno rac i s t a y

xen 6 f ob o .

1 . b) La s acti tUG2S, valores y cr i ter i os c onvi v e n c i a Le s ,

q u e c o n t r i buyen a de s a r r o l.La r un mode le de c omp or t a mi e n t o

civic o y tole ran _e .

2 ° - De s rno n t a r l a s ba rrera s que sos tie nen los pr ejui c i o s

rac is tas.

Con t r i b u ir a demostra r l os prejui c i o s en que se basa e 1

rac i smo y la x enofobi a , a trav~s d e un proceso arti cl l a d o de

a c t i vida d e s que t e n g a n c omo ej e vertebrado r la "r a c i on ali d ad

c r i t i c a".

3 °- Arbi t r a riedad de l o s po stulado s r a ci s tas , demo s t r ada a

t r aves del p r o c e s o c i e n t i f i c o .

Uti lizar t~cn icas de observaci6n que combinen

a r mon i camcn t o , a spectos de l a met odologia inductiva co n 1 a

d e d u c ti v a , para establece r sobre una base fi s i o 16 g i c a

c u a 1 i t a t iva y c uan t i t a ti va t t 1a arbi t r ar i e dad " d e q ue r e r

at r ibu i r a de te r mi n a dos aspec t os soma t i c o s , cua1 idade s

r ef e r idas a la inteligenci.a 0 a una supuesta supe ri o ri d a d

~tni ca .

13

4° - Superioridad de los "Derechos Humanos" sobre el relativismo

cultural.

Refo r z a r l a s a ct i vidades i n d i vidua 1e s y g r up a les can

ma t e r j.a l e s a ud i o v i s u a l e s , a f i n de p on e r a l os es tud iantes, en

can t ac t o c o n los p r i n e i p i o s de l IIrel a ti v i sma c ul t ur al " y a I

mi s mo t iemp o "relativizar e r e l a t i v isma c ult ur al " des e la

6pt i ca de as umi r e l p r inci p i o recto r uni v e r sa l del curnp l i.miento

d e l o s d e r e cho s h uma no s.

5°- Compromiso c o n val ores democraticos.

Pr op i c i a r u ri comp romi s o e n tr e c h i.c o s y c hica s d e ec:iades

com r e ndidas e n t re 12 y 1 8 ano s , c a n l o s v a l o res demo c r a t i c o s

de mayo r c a l a d o c omo : l i b e r t a d , jus t i c i a , s o l i d a r i d a d ,

c o o p e r a c i 6n respecto a La s nonna s , c o n v i v e n c i a , t o ler n c i a,

e tc , a l e nt e nd e r que l o s va l o r e s democra t i c o s , c onve n i e n t eme n t e

d e s ar r o 1 lados , s on u no de l o s mej o r e s an t i.d o t o s c ontr a el

" v i r us p a t 6geno racis ta " .

6° - Modificaci6n de actitudes.

Mod i fi c ar a ct i t u d e s , d ado que e n e 1 t e r r e n o a c t i t d i n al

v i n c u1 a d o a l o s v a i c re s , s e jue ga una b a tal i a e s e n c ~ a l en 1a

1u e h a p a r a c ombaL i r e 1 ~ a ei smo y 1a xenofobi a .

7° - I mplicaci6n de los participantes .

I mp 1 icar a los p a r t i c i pan t e s e n la e xper i e n c ia , en un a

d i n ami c a , e n v i r t u d d e la c u a l , d e 1a r ef1 e x i6n i n d i vi d u a l

14

pasen al debate grupa l , del debate grupal a la observaci6n

cientif ica , d e la observaci6n cientif ica a la extracci6n de

conclusiones , para fin a 1ment e ap li c ar esas conclusiones a l a

prop ia v i d a cot idiana , y a l medio f amil i a r y socia l prox i mo .

1

1.3 METODOLOGi A Y MATERIALES

No s g ~sta r i a r e c u p e r a r on e s La exp e r i e nc i a el c o n ten i d o

s ema n t i c o y e timo16 g i c o d e l vo c a b l o me t odo . En gr i ego , me t o d a

si gn if ica cami no , POl. t a n t o , c o d o me t od o es un a t r a yector i a

q u e p a rt i e n d o d e u o s ob j e t i vo s , b us ea a le a nz a r una me ta . No s

mo ve r emos, p ue s . en La Lr.rie a de en t e n d e r el me t o do e o . o u n a

l i n e a invisible, perc c la r a ment e d e l i mi t a da en cada u n a de l a s

f a s e s d e l p r oceso . Lo s obj e t ivo s c o nsiderados como el prop6 s i t o

a c ump l i r c on I a eva lua c i 6 n de l a exp e r iencia que n os p e r mi t a

comp roba r qu e se h an a l c an z ado e n u n gr a d e a c e p tab l e l a s

f i n a l i d ades q u e promov i e r o ~ la r e a l i zaci6n d e l p r o ye c t o .

En p r i mer l ug a r , c ombi n a r emos l o s d o s e j es f un ame n ta l e s

de l me t o d o ientifi c o : la ve r t i e n t e i n d u c t i v a y Ia d e d u c t i v ,

apl i cad a a J.a ob s e r vae i6n , a l a e xt r a c c i6n de c o n c l u s i o I e s y

a 1 ap l i c a c i 6 n i.n d i v i d ia I y C Ol ec ti v a de las c onc lusi ones

e x t raidas .

POl. ot r a pa r te, pa ra l o g r a r el ma x i mo r 1go r u t i l i z a remo s

i n st r ument o s d e med ic i 6n ma rc a d a ment e ob j e t i vo s como : tab a s

de I s h i h a ra, a n t r op 6met r o , di nam6me t r o de pr e s i6n/t rac c i 6n,

esp i r 6me t r o , r e f l ect6me t r o , e scala s de Mart in-Schu lz, r od i l l o s ,

l up a s , a pa rato p a ra mediI. la l o n g i t u d r e I t i v a d e l o s dedo s ,

r eg I a de Do l ma n , an ~ isu e r o s , e t c .

En c u a n t o a lo s me t o d o s seran l o s desc r i tos en e l We iner

y Co uri e (1 9 8 1 ) p a r a e I I. B . P . (Pro g r ama Ln t e rn a c i orra I d e

1 6

B.iologi a ) .

Asi mi smo e p r ep a r aran senda s f i cha s - un a p o r c ada alumno

p a r t i c i p a n te - p a r a ano t a r l a toma de d a tos de tod os y c ada lno

de l o s c a r a c t e r es a a na l i z a r.

Cons i deramo s o po r t u no r efor za r de t erminado s a spec t o s del

pro c e s o c on a c t ividade s d e re f I e x i 6 n i l d i vidu a l y d e deba t e

g rup a l , b as a d a s e n el an~ l is is d e t e x t o s , e n la r e s pu e s t a a

c uest i onar i os, y e n el deb a t e d e v i de os y experi e nci a q e

pong a n de r e l ' e ve lo s pun t o s neur~ l g i co s qu e se han expuesto

e n l os ob j e ti vos .

En l a meto do logia a segu i r s e te id r a e n c u e n t a qu e l a

ref lex i6n c r it ica fa vore ce l a a c c i 6n , qu e l a impl i caci6n y la

asunci6n de v a l o re s c o n t r ibuye a mo d i f i c a r 1 a c ond u c t a y e l

e n t o r no , y muy e s p e c i a Ime n t e que el u n i v e r s o me n t a l de los

i nd .ividuos e st ~ e n r el a c i 6 n d i a l e c t i c a c o n el medi o soci al en

el que s e de s e vL e l v en .

Po r todo e l l o , l a l i nea de ac t uac i 6 n e n cons onancia con

el me tod o c i e n tifico , pa r t i ra de unos ob je t i v o s ( a companados

d e s us opor t unos i ndi cador e s ) .

E s e g un d o lugar , i ic i ando la r as e de obse r vac i6n,

l l eva r a a cab o un a " d i a gno s i s " y una de l imitaci6n de c ampo del

f e n6meno a anal izar .

En t e r c e r l u ga r p r o c ede r a, t a n t o a de smon t a r l os

p r e juic i o s r ac i s tas , como a d e s mo n a r la arbit r arieda d

p a t o 16gi c a d e que rer f un da me n t a r en c ar a ct e r i s ti c a s e t n .i.ca s

s up u e s ta s s up e r i o r i d a d e s racia le s .

1 7

A c on t i nu a c i 6 n 5e trab aja r a e l c ambio y l a modif ieac i 6n

de -e t i t ud e s a trav~ s d e l a int e r i o ri z ci6n d e va lo r e s y d e l a

e x t r a c ei6 n d e eone l u s i on e s s ob r e l o s a s p e c t o s a n tes r e s efiados ,

para f i n a l me n t e , i mp i ear a c t i v ame n t e a lo s p a r t i c i p a n t e s en

u n a d i nami c a e n la que c omo a g e n t e s so c i a l e s a ct i vo s,

c on t r i b u ya n a e r r a d i c a r e J r ac i smo y la xeno f ob i.a e n s us

re l ac ion e s soci a l e s c o t i d i a n a s .

La e x p e r i e n ci a 0 pro ye c to d e i n v e s t i ga c i 6n que va mos a

i n i c i a r , e s un p r o ee so abier t o , que deb e re t r o a l i me n t a r s e a 10

l a r go d e su p r op i o des a r r ol l o y d i s p on e r d e me can ismo s er i t i c os

p a r a co r r e g i r d i sfunc i one s . Ahora b i en , no es me no s c ' e r t o que

hemo s de d ' s p one r d e uno s i n s t rumen to s 10 ma s pr e c i s os

p os i b l es , pa r a .i ni.c i a r e f i e a zme n t e l a 1 ine a d e ac t u a ei6n ,

a unque c omo h emos exp u e s t o a n t e r i orme n t e y a h o r a r e p e t imo s ,

es tar emos d i spue t o s a mo d i f i car t odo 10 que l a p r opia p r a c tice

n o s d e u st r e que e s me j o r a b l e

Par t a mos d e un e j emp l o . Podemo s en t en d er qu e un t es t

i n i c i a l 0 u n c u e s t i .on a r i o , p a r a diagno s ti c a r p r e j u i c ' o s ,

v a l o r e s , d i s val o r e s y a c t i t u d es , s on un a b uena h e r r a mi e n t a d e

t rab a j o . Ell o no sera obi c e p a r a que p odamo s modificar e l

con t e n i do d e l os i t e ms 0 d e a l gu n o d e lo s apa rt a d os de e s os

ma t erial e s .

De l a misma f orma , a l ob s e r va ~ me d i a n t e e 1 ill ' t odo

eient if i c o l a s as i me t r i as fi s i o 16 g i c a s , l a s var iables

polim6r f icas 0 la s v a r i able s c u a n t i t a t iva s , e s p er fec t a me n t e

po s i b l e que p ued a n s up r i mi r s e a l gun a d e e l I a s 0 anad i r se o t r a s ,

8

p ero s i n a lte r ar el eje ve r t e b r a dor 0 " e s qu e l e t o " , que

con s t i tuye t a l v e z , l a par t e esencial e la inv e s tigaci6n que

va a p e r mi t i r no s mo s t r a r l a r elac i 6 n ar b itra r ia e n t r e e s t o s

aspectos y no ya l a e t n i a d e p r o c e de nci a , s i n o i n c luso alga de

muc ho ma s va l o r , la e n o r me p l uralidad, l a s coinc iden c i a s y

d iscrepancias e n t r e s u j etc s de la misma etn i a , 10 que p e r mi t i r a

q u e a tra ve s d e l a obs e rvac ' 6 n d e uno mismo y de un grupo de

i gu a l e s p u d i e n d o ge n e r a l i z a r se l as c onc lusio nes ext rai da s.

No obstante , c omo a d e n d a , nos p a r e c e c on v e n i ente

r eproduci r l o s ma t e ria le s basicos co n que i n i c i amo s l a

e xpe r i e nci a , p a r a qu e p ue da n s e rvi r d e re f e rencia modificable

a qu i ene s p os ter i o r ment e qu i.era n l l e va a c a b o un p r o ye c t o

simi l a r e n s u c on c e p c i 6 n y desa r r o l l o al q ue a qui p lante amo s.

La ed' t o r i a l Po pu l a r / e d i c i on e s UNESCO, ha p ub l i c a d o u n

muy interesan t e 1 i b r o " La Tol e r an c i a . An t ol ogi a de t e x t o s " y

p r o l ogad a e n l a edic i6n esp afio l a po r Jua n Ma r i a Ba nd r es Mo let.

En un a n e xo I, a l f i na l ie I p r o ye cto , r e p r oduci r emo l o s

t ex t os qu e se r a n ob j e to de las a ct 'v idad es que a c o n t ' n u a c i 6n

desarrollamo s .

Vamos a u tiliz a r alguno s de l o s textos de l anexo I , p a r a

n ue s tr s p r op 6 si t o s .i n i c i a Le s : t raba j o g r up a l a partir de

texto s s obr e ra c ismo , to lerancia, d e r e cho s h uma o s, e t c , .

1 9

ACTI VIDAD 1 4 : Di ag n6 s t i c o y rno d i f icaci6 n d e act i v i dades a

parti r de un a na l i s i s criti c o de tex t o s y de apl ica c i 6 n de l o s

c o nte nidos as i rni l ados a l a s c a r a c t e ri s tica s del e n torno .

Se c onsti t u i r a n g r upo s d e tr a b a j 0 po r so r t e o de 6 a 8

p e r sonas .

Ca d a uno d e lo s textos s e mecano g r af i ar a n en u na f i c h a

y se r epart iran e nt re l o s dis tintos grupos a r a z6n d e 4 0 5 p o r

p e rsona .

Lo s dis ti n to s g r upo s p o r e s p a ci o d e 10 0 mi n u to s , es decir ,

2 hora s lect i vas , r e sporide r an al si g u i e n te c u e s tiona r io s e a n

c u a l e s sean l os tex t o s qu e l e s ha yan c o r r espond i do.

CUESTI ONARIO I

1 - Le c t ura ind i vi dual aten t a de cada tex to .

2- Tr a b a j o grupa l.

2 . 1- Ide a p rinc ipa l de c a d a t exto .

2 .2 - Ca n qu e i de a s d e la s expue s t as en l o s d istinto s

texto s e st a i s d e acuerdo . GPo r que ?

2 . 3 - Que i d ea s d e la s form uladas recha za i s . Po r que

razone s .

2 . 4- Qu e va lores a pa recen r e f l ej a d o s en l c s t e x t o s.

2 .5- Qu e c on c l u s l on es e x t r a e i s d e l c onjun t o d e l o s t e x t os .

Fin a li za da la segu nda hora l e c t i v a , antes d e la p u e s ta e n

c omGr ~ , cada grup o c on c e l o 0 c h i n c h etas pegaran e n u n corc ho

l o s t e x t o s que han c ome n t ado p ara que lo s in t e grante s de ot ros

g r upo s pued a n l e er l o s y conocer los antes d e la puesta en com un

2 0

( I i: a Li d ad ex p re s a) y p ar a d o t a r al au la de un a atmo sfe r a

a n t i r r a c i s t a y t o l e r a n t e e n l a p r i mera ac tividad (fi n a l i d aci

o c u l t a p ar a l o s a ~ umr:o s )

Pu e s t a e n com0 n , 1 0 0 mi l u tos , es de c i r , 2 pe r iod o s

Lec ti vo s .

Es t a pr i nte r a t i v i d a d tie n e un a f u n c i o n emi n e n t emen t e

mo t i va d o r a y s e n si h i Li zado r a , a u n qu e e s e v i d e nt. e q u e t a mb i.e n

p e r mi t e a v a nz ar e n e l t er ! O ~ 8 d e l d iagnost ico y d e 1a

e x p l ic i t a c i 6 n d e v a l a r e s y J ~sval ores .

De l o s o b j e ti vo s , e s t a ac t i v i d ad e s t a de s t i nada a c ump l i r

el I , 2 Y 5 .

ACTIVI DAD 2 B : Diag no s is y delimitaci6n de ma r c o (c l a s e

d i v i di da ) .

5e t r a t a d e a p r ox i ma r n o s a l u . i v er s o co n c e p t u a l y

a c t i t u Gi nal de l o s a1 umno s p a r ti c i p a n t es en 1 a e x p e r j.e n c i a ,

p a r a i n c o r p or a r lo s da to s o b t eni d o s al d i agn6st i co y a c omo d a r

a e s to s pr ime ros r e su l t a d o s i n i c i a l e s l as fa ses y ac ti v ida de s

p o steri or e s .

5e fo rma ra~ g r up o s de 6 a 8 p e r sonas , cu i d a ndo que e n c a da

, . uno d e :io s gr up o s e s t e n pres e n te s ch icos y cn i c S q u e

p a r t iciparon en g c 'po s d i f e r e n t e s en l a a c ti v idad l B.

Ca d a un o d e lo s g r up o s t r a b a j a r a e r: e s ta ocasi 6n sob re e 1

mi s mo c u es t i o n a r i o p a r a ap l ica r 1a di v e r s i d a d a n t e r i o r a u n

mo d e l e ccrnun .

2 1

CUESTIONARI O II

l O- GQu e es p ar a v Ooo t r os e l r a c i s mo ? Ensaya d una bre v e

de f i n i c i 6 n . GY J a x e nofo b i a ? GEn qu e se diferenc i a n amb os

e oneep t o s? GEn que se as eme jan ?

GQu e es pa r a v o s o t r os l a i n t e g r a e i 6 n ? GY l a asimi 1a e i 6 n

o aeu 1 t u r a e i 6 n ?

2° - GPo r qu e c a us as , r a zon e s y f a e t o r e s apare een e 1 r a e i s mo

y l a x eno f ob i a ? I n ten tad exponer al menos 5 .

3° - Exp oned a 1 me n o s 2 ae t os de v iole n e i a raeista qu e ayan

teni d o l uga r en e 1 mun d o e r l o s 01 t i mos me s es .

a )

b)

Exp o n e d a h o ra 2 ca so s d e vio lene ia ra e i.s t a q u e ha yan

te n i d o lug a r e n n uestro pa i s -a s e r pos i ble en n uest ra r e g i o n

o ei u d a d - ,

a)

b )

2 2

4° - ~ Qu ~ causas 0 raz o nes y f a c t o r e s c 0 1t ribuye n a

f a v o r e ce c 1 a c on vivenc i a y l a to leranci a , y a er r a d i c a r e l

r a c i s mo y 1 a xeno~ob i a ? I n t c n t a e xponer a l me n o s 5 .

5 ° - El r a c i smo, s i n q ue no s demos c uenta , se no s c t e a po r

re s q u i c i o s d e l l eng u a j e - r ef rane s, f r a s e s h e c h a s, e x p res i o nes

d e s p e c t i v a s ha c i a el col o r d e la p ie l , sobre una e t n ia , et c - .

Bu s c a d 5 e xp r e s i o n e s de c o n t e n ido raci sta y x e n6 fobo .

1.­

2 . ­

3 . ­

4.­

5 . ­

Se r i a i n t e r e s a n t e a d v e rt i r qu e ut i l izamo s mucha s de e s t a s

e x p res i ones i n c ons c i e nt eme n t e , es d ee i r , s i n a d v e r t i r su

c o n t e n ido ra e i s ta y x en6 f o b o .

6° - Tra s deb a t i r lo e n e l g r upo , colocad e n cada una d e las

casill a s u na A, U1a M 0 un a Z, ten i e n d o e n c uent a qu e A

signi f i ea mbx i ma co i nc i d e n c i a , q ue Z e s m ~x ima d i s e r e p a n e i a y

M p a r c ia l a euer d o y p a r e i 1 des a c u e r d o .

En e a d a u n o d e lo s g r up o s , s e .i n t e n t a r a eon s ens ua r 1 a

r e s pue st a y s 6 10 s i e s p o s i b le , s e proeederi a a 1 a v o t a ci 6n .

2 3

'T RA IK ING

.l - No t eng na d contra l o s moro s , p e r o pod r i an queda r s e ' odo s

en s u pai s . ­

6 . 2- Lo s judios s on t odo s uno s u s u r eros . ­

6 . 3-Lo s negros son me j o re s a t e t as que lo s b l a n c o s . ­

6 .4 -N o me gusta ri a que mj. he rmana se c a s a r a con un ch ino pa r

la d fere n c i a de c ost mbr e s . ­

6 .5-Debe ria habe r c ol e gio s spe ial e s pa ra los hi j os de

inmi g ra n te s p a rque s i no ba j ara mu cho e l ni v e 1 acad emi co . ­

6 . 6- Los i nmi gran t vi e n a comer s e e l p a n de a l gu n o s

e spanole s . ­

6 .7 - De 1 s gi tan o s no t e pu ede s f i a r : e1 qu e no l a h a c e a l a

e nt rad a l a "ace a la s ali d

2 4

Morata la z a uno s s Udameri cano s . ­

6. 1 5- No e s t y de acuerd o c on qu e dos c h i c a s a rab e s del co l egio

de mi h e r ma n a l leven v e l a . ­

7 ° - lQU~ med ida s p od ri a mos a dop t a r p ersona l e s , f ami l i are s

y social es pa r a f a c i l i t a r la i n t e g r a i 6n . Sefia l a a l me nos 5 .

1. ­

2 . ­

3. ­

4. ­

5 .­

BROKING

8 ° - Tr a s d eba t i rl o en g r up o e i n t e n t a r c on s en s ue r la

respuesta , r e p a rt j d 10 punt a s e ntre l a s 2 c a s i l l a s s j g ' i e n t e s :

8 . - La so c i e d a d e s p a fio l a de J f utur o se r a plu r i c u l t ral y

mu L t i e t n i c a , ­

8 . 2 - Es n e c esar i o qu e c on s e r vemo s nue st r a s s e fia s de i d e n t i d a d

como espafio l e s pa r a prese r v arnos d e las i nf l u e nc ia s foran e a s .

~ste cuestionario de delimitac i 6n de marco p r su caracter

de diagnosis , at iende a l os cbj et ivos 1 , 2 , 3 Y 4 . y t i e ne un

i nequiv o c o caracte r ~ropedeut ico , es d e c ir , p rep a r a t o r i o de _a s

act ivi d a de s a d es a rr l l a r a c on t i n u a c i 6 n .

2 5

ACTI VI DAD 3 d : Se ns ibi l i zac i6n y r e t roalime n tacion a partir de

ma t e r i a l e s audiovi s ual e s .

Ll e ga d o s a es t e p u n to , es con ve n ien te r e f or z a r l as

ac t i t ud e s s o l i d a r i as e i n t e g r a d o r a s s u rgidas d e l deb a t e y de

1a p ue s t a en comun c o n e 1 c o n c urs o d e ma t e r i a l e s a udiovis ua l es .

Fu n d a ment a l ment e , vamo s a u t i l i z a r a t i t u l o o r i e n t a t ' vo

d s v i d e o s , co r r e s po nd i e n t e a l a p e li cu la " El t i e mp o d e l o s

q i t a n o s " y e l .i n f o r n e d e 'T VS " Linea 900 " Racismo l Lnm.iq r a c i o n .

DOM ZA VESA.t\JJ E (E l t i emp o de l o s g" i t ano s ), dir e c t or Emi r

Kus t u r i c a y d e u n a d u r a c i 6n aprox i ma d a de 2 hora s 1 5 mi nu t o s

y el in f o rm e de I'VE (Ra c isrno z Lnmi q r a c i o n ) , d e 3 0 mi n u t o s

aprox imad amen t e .

Ent e n d emos q u e la mej o r forma d e opt i mizar u ob t e n e r e l

max i mo r e nd i mi e n to de estos v i d eos, cons i s t e e n emp le i1 r 6 h o r a s

l e c t i v a s s igu iendo di versas U:cn i c a s d e v ideo- f o r um, q ue pueden

c o n s i st i r a titul o d e e jernp J o : cornentar algu n a sec u e n c ia

s i qnifica t i va d e ten i e n d o l a i rna q e n , compa ra r algu na de l a s

r e a l i d a d e s qu e r e f l e j a n l a s pel i c u l a s con nuest r a r e a idad

c o t i d' n a 0 por no c i t r mas q ue o t r a p o s i b i lidad , ap r o x i rna r nos

de s d e el r e l a t iv i s mo cu l t u r a l a d i v e r s a s fo r ma s d e vi d a y

costumb r e s del p u e b l o g ~ t a lo .

En un a s o c i e da d e n r a qu e l o s me d i o s d e comun i c a c i 6 n

j uega n u n p a pe l p rog r e s i vament e mas des taca do y do nde r e c i en t e s

es t u d i o s de a n t r op 6 1cgo s , s o c i 6 10gos y comu n ic6 1o gos d e t e c t a n

que lo s n ifio s y ado l e s c ent e s e s t a n ma s i n f lu e nc i a d o s , recib e n

mas in fo r ma c i6n y en d f i n i t i va e st a n ma s ma r c a do s po r l o s

medio s d e c omuni ca c i on qu e p o r l a ins ti. t u c i ori e s c o J ar, es

importantis imo recurrir a un sop r t e a ud i o v isua l, para a partir

del comen t a r i o d e los v ideo s i n te r p r e t a r y e s t r u c Lu r a r

d ive r s a s r e a l i d a d e s .

La pe l i c u l a el t i emp o d e l o s gi t a n o s, es si n d uda

exce lent e y p e r mi te una p I ura lidad mu y arnpLia y abierta de

p erspectivas, anali s is y o r i e n t.ac i on e s , no obstante,

c o n s ideraremos qu e a j u i c i o de l o s c oo r din a d o r s de la

e xp e r i e nci a , s e p o d r i a inc idi r a 10 l a r go d e l a s 4 horas

lect ivas (so l o e l p r ime r v ide o ) e n a lgunos d e l o s s i gu i e n t e s

aspec t o s , s e l ecci onand o a l me n o s 5 0 6 .

a) - El p u e b l o g i t a n o : s us c o s t umbr e s , t r a d i c i on e s y

valore s can espec ia l i n c i d e ncia e n a qu e l l o s asp ec t o s que

constit uyan un a cultura prop ia .

b) - As p e c tos r e l a c i on a d o s c on e l r ac i s mo y l a xe nofobia

qu e apa r ezcan e n d ter i nada s s e c e nc i 5 0 ejemplari zados en

algunos personajes.

c ) - La integraci or. y l a ac u l t urac i6n e n e l d e s a r r o l l o de

l a p el icul a , di s tin gu i ndo con ri go r a mbo s c o n c e p to s.

d ) - Lo s d e r e c ho s de 1a i n f a nci a y s u vu l n e r a c i "n :

e xp l o t a c i o n, p r os t ituc i6n , venta 1 1ega l , e t c .

) - Ap roximaci.6n a l conce p t o de r i tua l d e i n i c i a c i 6 n ,

entendido c omo una serie de a c ~o s e n v i rtud de l os c ua l es , se

reali za e l t r a n s i t o de n ifio a adulto y f i n a l i za d o el cual, s e

ingres a e n un nu e vo s t a t u s soc i a c o n di fer e n t e s d erechos y

2 7

obligac iorie s .

f ) - La s fi e stas y lo s r i t u a l e s .

Ser ia conveni ente c omp a r a r di c h a s f i e s t a s y r i t u a l e s con

las p e rtenec ier t e s a n u e s t r a cu l t u r a p a r a es tablecer

r elac i one s de a finida d y contras tes e i n c i d i r en 10 que ti enen

de comUi. y de d i f e r e nt e toda s la s c ltura s .

g ) - Ac tiv idad de ob s erv a ci 6 n d eteni end 1a i ma g e n en l o s

dis i n to persona j es can la in tenc i 6n de a na1i zar ~us r a sgos

f i si c o s, pa r a c omp r o b a r c omo pe r t ene c e n a u n a misma cultura,

di fer entes e t ni a s e i nd i v i d uo s c on ma r c a d o s ra s go s f i s i c a s

diferen tes .

La ve rdader a mente i mp o r t a n t e es q u e 1 a lectura de

d ocumentos y e l c ome n t a r i o d e l vi de o , s i rva p a r a desmon t a r

prej ui c i o s y para d esmont a r o q u e ti e n e d e r a qu i t i c o y p obr e

todo e s t ereo ~ipo , y a qu e 1 a vid a e s t a comp u e st a de h ombr e s y

mujer e c onc r e t a s, q e d e n t r o d e las p au ta s cu l t u r a l es ,

responden a d iversos e s t i mu10 s y q u e t i e nen res u e s t a s no s6 0

d iferent e s , sino o p u es t as an t e de termi n ado s e s t i mu 1o s .

Lo s ob j e t i v o s q u e c o n tr ibu y e a d e s a r r o l lar son el 2 , 4 ,

6 Y 7 .

ACTIVIDAD 4 4 ; Analisis de asimetrias fisiologicas , v a r i abl e s

cual itativas y polimorficas , variables cuantitativas.

Tra s las actividades a n ' e r i o r me n t e de s c r it a s , s e acometera

la tar e a fundame n ta l de l pro ve t o de i nve s t i g a ci6 n .

2 8

Ca d a al umno d e b e r a ut i l iz ar . n c u a d e r n o y unas fi c has que

1 s e r a n e n t r ega d a s .

Los p a r ti c ipantes s e d i.v i d i r an e n grupos de 6 u 8 (a

c o nd i ci6n d e qu e sean pa res ) .

De nt r o de c a d a g r upo s e co n s t i t u i r a n parejas .

l a FASE : t r a b a j o de ob s e r va ci6n p o r p a re j as .

Ca da pe r s on a ana l i z a r a y a no tara e n e l c ua de r n o y e, la s

fic h a s q ue I e h a n si de e n t r e gad a s l os si g u i entes ~ a s gos.

As i me t r i a s f i s i o 16 g i c a s

1 - "Hand clasping" - p o s i c i 6 n de l a s manos

2- "Leg f olding" - c r u zar la s pi e r n a s

3- "Arm folding" - c r uz ar l o s b r a zo s

4- Oj o dire cto r

5 - To r b el lino occip i ta l

6 - "Tong-rolling" - e . r o l l a mi e n t o d e la lengua

Va r i a b l e s c u a l it a t i v a s y p o lim6 r f i c a s

7- Pa e l1 6n d e l a or e j a . L6b u l o d e Da r wi n

8 - L6bulo de l a o r e ja (p e ga d o , s e mi pegado y l ibr e )

9- Mo v i l i d a d d e l pabel 16n a ud i tivo

10 - M. P . H. (me dia l pha langel ha i r ) , pilosida d e n la f a l a n ge

med i a d e a s d e dos

1 1- Lo n g i t ud r e lati va de los d e d o s

1 2 - Hue l l a s de r mo- p a p i l a r e s (p r i n cip a l e s t i p o de fi gura s)

29

13- Grupos sanguineos (sistemas ABO-Rh)

1 4- Colo r de ojos y pelo (escalas de Ma r t in )

15- Daltonismo

Va r i a b les cuanti ta t i v as

1 6- Colo r d e l a p iel

17- Es t t u r a (p o r e dad es y sexos)

1 8- Fu e r za ~u s cu l a r (por e da d e s y sexos)

19 - Capac idad v i t a l (por edades)

A continuac i 6n se interca mbi an las parejas has t a que e n

u n grupo de 6 , c a da pa rtic i pant e haya analizado a 5 y e n un

g r upo de 8 a 7 .

2 a FASE: t r a b a j o grupa l de afinidad y contras te

Es fundament a l a co n tinuaci6n , que las ano ~ ~cion e s

r e c og idas por cada parti c i pan te , se p ongan en comu n , desde la

perspectiva d e valorar las r e laciones d e semejanza y

d i ferencia .

Fodra deducirse sin di f i c u l t a d , que en un grupo compuesto

p o r c h i c o s y ch i c a s entorno a los 1 6 afios , con las 16gicas

d i f e r e n c i a s de co l o r de p e Lo , estatura , e t c , y en su mayor

p a r t e e spafio les , exis t e n mu l t i tud de di f e r e n c i a s en t c dos y

cad a u no de las asime trias fis i o16gicas , var iables cual itativas

y p o lim6 r f i c a s , y v a r i a b l e s c u a n t i t a t i v a s descr i t a s .

30

3 a FASE: c o n t r a s te c o n ot r o s grup o s

No se r A d i f i cil e n una pu e s t a e n com0 n c o n l o s d i v e s o s

grupo s , c o r r ob o r a r 10 a nte iorment e e xpuesto .

Tr a s l a . ue s ta en c om0n y e l ana l is i s po r me no r iz ado d e l a s

a no tac i on e s , a l c oo r d inado r 0 c ond uc Lo r de g r upo I e c o r resp ond e

h a cer 2 r e f l e x i o ne s d e i n d u ab l e c a l a d o .

Pr i m ra , s i lo s c h i c o s y c h i c a s que h ub i e r a n p a r t ic i p a do

e n e s t a a ctividad , p e r t.e rie c i e r a n a l a cu l t ura ch ina , a una

c ultur a s u r s a h a r ian a , e t c , l o s re su l t a d o s n o s e r i a n

c uali ta t i vame nt e dife r e nt e s . Es t o p ued e i n c l u s o apoya r se c a n

u n v ideo do c ume 1t a l, e n e l qu e a p a r e zc a n di s t i n t o s i nd i v i duo s

de di f e ren t e s c l l t u r a s , e da d e s , sexo , et c , a l o s qu e s e

a p l i c a r i a el mi smo a nAl i si s d e ob s e r vac i 6 n .

5 g unda , l a s d i f erenc i s obs e r v a b l e s , t a n t o p o r. 10 q ue

respecta a as asime t r ias f i s i o 16 gica s , como a l a s vari a b l e s

cuali ta t i va s y po l i m6r f ica s 0 la s va riabl e s cuant ita t i vas , en

ning0n modo , constituyen u na base s61 ida ni cienti fica , p a r a

d e d uc i r d e e ll a s n i sup ue s t as i fe r iori dade s 0 s uper i o r i dad e s ,

n i s iqu i e r a u n a pre d i s p o si c i 6n , pa r a re a l i z a r n i n gu n a t a r e a

a c t i v i d a d can ma yor 0 meno r ha b i l ' d a d e n f un ci6 n d e 1a e t n ia

a a qu e s e p e r t ene zca , s i no qu e p o r e l c on t r ario , s on

c arac te r ' st 'ca s ind i vi d u a le s l a s que s e abren p a s o , o s 6 10

po r enc irn a de l a e Ln ia, Si llO de l a cultu r a d e o rige n : p . e. ,

u n zu r d o marie j a r a con ma yo r hab i lidad La ma na i zqu i e r d a ,

pe r t e n ezca a l a e tni a 0 cu l t ~ r a qu e pe r t e n e z c a . Y u n d a l t 6 n i co

t e ld r A J as mi s ma s d i f i c u l t a es p a r a d i s tingu i r d e t e r mi n a do s

0

31

colo r e s , sea c u a l sea el c o lo r de su p i e l , t i p o f i s i c o 0

cul tura a la qu e pertene zca .

Es de una e norme i mp o r t a n c i a , a lcanzar a t r a ve s de l a

exp e r i e n c i a est a c onc l u s i on , pue s t o que el imi na

con t unden temen te l o s supues tos f undarnen tos e n l o s q ue se ha

v e n i d o b a s a nd o l o s top i cos y prej ui c i os racistas .

Los objetivo s que c on t r i b uyen a des a r r ol l ar , s o

f undamen t a l rne n te e l 3 y en meno r medi d a e l 2 , 5

32

CAPITULO II PROYECTO DE INVESTIGACION

11.1 I n i c i o

11. 2 Des a r r ollo

1 1 . 3 Eval uac i6n

11.4 Or ien t a c i o n es p ara e l uso d e l o s materi a le s

11. 5 Ent i d ades c ol abo r adoras

3 3

11 .1- 1N1C10

La e xp e r ienci a de investi gaci6n que v amos a des a rro l l a r ,

e nt e n d e rno s qu e debe regularse p o r unas pau t as f l e x i b l e s , p e r o

q u e pe r rn i t a n ir l ogr a ndo progresi vame n t e l o s o b j e t i vos

p l anteados, reforz a ndose mutuamen te y retroalirnen t a n d o se.

Po r e l l o , se ra b as ico partir de un d i a gn6s t ico s o b r e l a

si t u a c i 6 n objet iva y s ubjeti va en la que se encuent r a n , l o s

a l umn os p articipante s c on re s pecto al racis rno.

A parti r de l di a gn 6s tico, s e procedera co n rigor a una

t ar e a c onsi stente e n desmo ~tar l os t 6p i c os y prejuicios.

En esa tarea, jugara u n p ap e l i rnp o r t a n t e el que se logre

i mp l i c a r a lo s partic ipantes, comprometerl o s CO D v a lo r e s

d e mo c r a t i c o s y tr a bajar p o r l o grar una irnp licaci 6n per s ona l y

un a p a u l a t i n a rnodificaci6n de a c titude s, en definiti va, en e s ta

p rimera fas e , la tarea esencial s e ra de motivaci6n y

s e n sibili zaci 6n, b us c a ndo la i mp li caci 6n personal y la

mod i f i c a c i 6n d e a ct i tudes. El c amino pues, ira de 10 v i v e n c ia l

a 10 raci o nal.

11.2 - DESARROLLO

Ta l y como se ha expue sto e n el c a p i tu lo c orre s p o ndi e n te

a me t o d o log i a y ma t e r i a ] es , s e .i n i c i a r a la e xpe r i e n c i a con

a lgun a s reflexiones, una i ntroduc ci6n d e ca racter p rop e d e u t ico

34

Y con a l guna mes a red on da 0 charl a c o l o qu io e n l a que

pa r t i.c i p e n r e p r e s e n t a n t e s de ONGs d e ca rAc ter pac i f i s t a ,

a n t irrac is t a , de o e sar r o l l o d e l t er c e r mun d o , cui d a n do

e spe c i a l me n t e qu e en d icha mesa , e s t e repres e n t a d a a lguna

o r ga ni za c i 6n de inmigrant e s .

El si guiente p a s o c ons is t irA en a c l a r a r algunos conc e p t os ,

pa r a proc ura r e n l a medi d a de 10 pos i b le , evit a r l o s e qu i vo c o s

y di spon er d e un marco te6 rico - re fe renc ia l c omun .

La s sigu i e n t e s act i v i d a d e s s e r a n : el t r aba jo s ob re lo s

c es t ionario s I y I I, c on l a p retens i 6n t a n t o d e i r

c l a r i f ica nd o los c a mbi o s a c titud ina l es , como imp l i c a n d o a l o s

p a rt i c ipan t e s.

Tr a s e s t a s fases p rep a ra t or i a s , el video -forum s ob re "El

t i empo de los g i t a no s " y " Ra c i s mo / inmi g r a c i 6 n" r e f o r za r A una

serie de c on c epto s y de l i n e a s de a c t ua c i 6n, para dar p a s o come

c I mina c i 6n a0n t r abajo es truc t u r ado y s i st emAt i c o , sabr e l a s

a simet r i a s f i s i o 1 6 g ~ ca s , va r i ab le s cua l i tat ivas y p o l i m6r f i c a s

y v ar i abl e s cu n~ i t a t ivas q ue pe r miti ra n comp roba r

p ra c t i c am nte , si se c ump l e 0 no l a h i po t e s i s plant e a da de l a

a r bitrar i edad de l o s t 6pi c o s r a c i s t a s y de los p l a n t e a mi e n t o s

ps e udo ci e n ti f i c o s de la s up u es ta s upe r i o r i d a d d e un a s e t n i a s

s a b r e o t r a s .

I1.3- EVALUAC10N

Desde nu e s tr a p e rspect i v a n o d ebe e va l u a r s e so l o e l

34

y c on alguna mes a redonda 0 charla coloqui o en la que

p a r t icipen representantes de ONGs de car~cter pacifista ,

a n t i r r a c i s t a , de desarroll o del tercer mundo, cuidando

especialmente que en dicha mesa, e s t e representada alguna

o rga n i zac i6n de inmigrantes.

E1 sigu iente paso c onsisti r~ en aclarar algunos c onceptos,

pa r a procurar e n la medida de 10 p osible, e vitar l os equivocos

y disponer de un marco te6r ico-referencial c omun .

Las siguientes acti vidades s e r an : el trabajo s obre l os

cuestionarios I y II, con la pretensi6n tanto de ir

c l a r i f i c a n d o l os c a mbio s actitudinales, como implicando a los

participantes .

Tras estas fase s preparatorias , el v i d e o - fo r um s obre "El

t i e mp o de los gitanos " y " Ra c i s mo / i nmi g r a c i 6 n" reforzar~ una

se rie de concep t os y de lineas de actuaci6n, para d ar paso c omo

culmi naci6n aun traba j o estructurado y si stem~ti c o , sobre las

asime trias fisi o16gi cas , variables c ua l i t a t i vas y polim6rficas

y va r i a b l es cuantitati va s que pe rmitir~n comp roba r

pr ~ cticamente , si se c ump l e 0 no la hip6tesi s planteada de l a

a rb i t r a r i e d a d de l o s t6picos racistas y de l os plan te amientos

pseudocientificos de la supuesta s up e rio r i d a d d e unas etnias

s o b re otras .

I I . 3 - EVALUACION

Desde nue stra perspectiva n o debe e valuars e s610 e l

3S

r s ' l t a d o fi n a l , s i no t ambi e n l a s d ive rsas fases de l p r8c e s o .

d e a h i l a i n si s t e n c i a en p o ne r de r eI i e v e cada uno de l o s

ob j e t i vo s , q ue p r etende c umpl ir las diversas act i vidades , asi

como l a i nd i c a c i o n de l o s inst rumentos d e me di c i 6 n mas

a ' e c u a d o s .

Como eval ua ci6n f i na l , p r oponemos l a s sigui e n t e s l i n ea s

d e a c tua c i 6n.

El abo rac i 6n d e un i n forme p e rsonal de c a d a

p a r t i c ipante , e n t o r no a 10 f o l i o s en los que s i n t e t ice y

v a lo r e la expe r i e nc ia y d on d e exponga l a s conclus ion es que h a

o t e n i d o d e la misma , a s i como la ap l icac i 6n de e s tas

concl u s i o n e s a l a vi d a cot idiana .

2 a - 'l a mb i eri seria conven ien te r e a l i z a r u n Fre iking

a c t i v i d a d de co n tras t e , c o ns i st e .. t e e n vo l v e r a t rab a j ar

i n d i v idua l 0 grupa lmente s obre a l g u nos i terns d e l o s

cue s t ionari o s I y I I , p ara c ompa rar lo s r esultados ob t e n i dos

a l f i n a l d e l proce so, con los q ue se ob tuvie ron cuando se

r e a l i za r o n a l in ic io d e l p royec to de i n v e sti g a c i 6n .

3 a - Obs e rvado re s ex t e r nos . De s d e e l in i c i o de l proyecto

de i n v e s t i g a c i 6 n, j unt o al c oo r d i nado r e s t a r an pres e n t es en

t o d a s l a s act i v i d ades 2 observ adores externos , c u ya tarea

con s is t i r a e n ano tar y elabo rar un in f orme s obre el g r ado d e

c umpl i mi en to g r up a l d e l o s obj e ti vos p r i or i t ar io s d e cada

<J. c t i v i d a d .

El p r oyec t o d e i n v e st i g a c i 6 n conc lu i r a con un i n fo rme y

u n a s int e si s p ara su publ icaci6n, obtenido, tant o a pa r t ir de

0

36

l a s anotaciones de l o s observadore s externos , c omo d e l o s

in f o r me s i ndivi du a l e s y de l os mater ia les resu ltantes de cada

un a de l a s a ct ividades y de s u c o rrespondiente puesta e n comtin .

11.4 OR1ENTAC10NES PARA EL usa DE LOS MATE R1ALES

Los ma cer ia les que o f~ecemos en estas pAg i nas t ienen un

carActer abi er t o y d eben ser cons iderados c omo i nst r ume n t o s de

t r a b a j o suscept i b le s de ser modificados e n e xp e riencia s

p o s t er i o r e s , pero c onst i t uye n a nue st r o entender un traba j o

s i s t emat iz ado que p ermi te l a e x tens i6n radia l d e e s t a

i nv e s t i ga c i6n , e n r i qu e c i d a c o n l as a port acione s y l o s en foqu es

de qu i e ne s deseen c o . t i n ua r en e l fu tu r o est a lin ea d e traba j o ,

c on s is tente en der r iba r l o s t 6p i c o s y estereo t ipos rac ista s y

x e n 6 f obos, p ar a f avorec er e n s is tema de re lac i ones e n l o s que

l a to l eranc ia se a el e je v e r tebrador de la convivencia .

En e l apa rtado de b ib l i o g r a f i a y v i deografia , se exponen

o t r o s mat er i a l e s g r Af icos y aud i ovisuales que pueden serv~ r de

b a s e para ampl i a r 1 s he rramientas de trabaj o .

1 1 . 5 ENTIDADES COLABORADORAS

Este p r o y e c t o de inv e s ti ga ci 6n, e nt re e l Depar t amento de

Bi o 1o gi a y Geo l ogia del I n s t i t u t o d e Ens e n an za Se c undar ia

Mora t a 1a z de Madr id y e l De p a r t ame n t o de Bio l ogia Anima l I ,

An tropo1ogia , d e 1a Facu1 t ad d e Ciencia s Bio16g i cas de La

37

Un i v e r s i d a d Comp l u t e nse de Mad r id , no es mas que la exp r e s i 6n

de la nec e s i d a d de a un a r e s f u e r zo s , y of r ecer a l a c omun i d ad

un respu e st a sere n a , des d e el a na l isi s riguroso y obj e t i v o .

Es per amo s pode r cont a r c o n l a c o laboraci6n de ONGs d e

c a r a c t e r a n ti r r a c i s t a , paci f is t a y de educ a c i 6n p a r a e l

d e s a r r o l l o . Al gun a s de e s t a s res en amos en e l ane xo I I.

As i mi s mo espe r amas y d e s e amo s p od e r con t a r c a n e l apo yo

de a t r a s i nst i t u c i ane s, a f i n d e pade r c u lminar este p r oyecto .

38

CAPITULO III .

111. 1 Breve s i n t e s is d e l p r o yec t o

11 1 . 2 Summa r y

1 1 1 . 3 Bi b li o g r a fi a

1 1 1 . 4 Vi deografi a

1 11. 4 Ag r a d ec i mi nto s

III. l BREVE S INTES I S DEL PROYECTO

El proyecto pretende funda me n t a l me n t e con t ribuir

d e s mon t a r pre j uici os y es t ereotipos de c a r a c t e r r a c ista y

xe n 6 f obo , medi ante un c onjun t o e s t ructurado y sistematizado de

a c t i v i d a d e s , a t r a ve s de l a s cua l es la raciona lidad cr i t ica ,

ponga de mani fiest o la i r r a c i o n a l i d a d y l a carencia d e

fu nd a men t a c i 6 n ci e n tifica d e l a s posiciones racistas .

Ten i endo en cuenta que l a experiencia piloto , se r e a l i zara

en un centro de educaci6n secu ndaria , los pasos a d a r

cons i s t i ran e n :

Tr ab a j o de gab i ne t e

Preparar un c on j unto de ma t e riales que pos ibili ten e l

d e s a rro l l o de la exper iencia de a c u e r do c on los ob j e ti vos

prev i s tos .

Di a gnos t i c o

Los primeros pasos , se centraran e n c onocer la visi 6n de

la realidad de l o s participantes con respec t o , a l fen6me no

rac i s ta a tr a v e s de cue s t ionarios, d eb a t e s y d iversas t e cni c a s

a c t i v a s .

4 (

Sensibi l iza c i6n e i mp l i ca c i on

A traves de c on fere nc ias , deb a t e s y mesas redondas , en l a s

q u e e s ta p r e v i s to que partic ipen r e p r e s ent a n te s de

a dmi n i s t r a c i o n e s p ublicas, ONGs de ca racter p a c i f ista y

a n t i r r a c i s t a y , asocia c i ones de inmi g r a n t e s . Se bu s c a r a un

c amb i o de ac ti tud es a l t ene r 1a opor t unidad de contempla r des d e

e s t e angulo , la r e s p u es t a social ante e l r a c i s mo y l a

x e n o f ob i a .

Den t ro de e s ta mi s ma f a s e , se comentara un ampl io ab a n i c o

d e t ex t o s , p a ra r e f or za r a s p e c tos c omo : poner d e man i f i es to l a

a r bi t r a r ied a d de los pos t u lados rac is tas y t a mb i e n , l a

s uper i o r i d ad de l o s derechos h uma n o s sab r e e l r e l a t i v i s mo

c u ltu r a l .

Como re f ue r zo de l os con t e n i do s asimilados cr i t ic ame n te ,

de l a i mp lica c i 6 n de l os p a r ti c i p an t es y de l c a mbio d e

a c ti t ud e s , se tr a b ajara a co n ti n uac i 6 n con uno 0 mas v i deos ,

de acu e rdo c on l as p a utas con ten idas e n l o s ma t e r i a l e s .

Ana1 i s i s de la veri ab i l i ded bi o16gi ca in t ra g .cupa 1 (de l os

p Eop i o s p a r t i c i p ant esJ .

Es te p r o c e s o , se l l e va r a a cab o median te la feno t i paci6n

d e una se r:ie d e c a rac t e r i s ticas mo r f o 16g i c a s , s oma t i ca s y

fisi o 16gicas d e d e t e r mi n a c i 6 n senc il l a .

La metod o l og i a a s eguir s e r i a la desc r i t a por e l Prog rama

In t e r n a c i o n a l de 8 i o l o g i a. (Wei n e r y Lo u r i , 1 9 81 ) .

41

Todo s los es l a b ones a n t e r iorme n t e expue stos , de s emboc a ran

e n l a a c tivi d a d c e n t r 1 del proyecto , que cons is te en a n a l i z a r

l a s as i me t rias fisio1 6gi c a s , l as v a r i ab l es c ua l i t a c i vas y

p o l i m6rf i c as y , var i ab le s c u a n t i t a t i vas , desd e 1a h i p 6 t e s i s de

q u e no ex iste v i n c u l aci 6n , ni re l ac i6n a l gun a d e c a u sa e f e " t o ,

e n t r e d ich a s c a r a c t e r i s t i c as y l a etn i a a l a que p e r t e n e zc a n

l o s indi v i d u o s an a l i z a d o s . Po r e s t e mo t i vo, e l a n a Li s i s se

r e a l iz a r a d e n tro d e l p r opi o g r up o d e par t ic i p a n t e s, s i guie nd o

la s f i c h a s " a d h o c " c on ten i das en l os ma t eri a l e s.

Fi n a l me n t e , se l l e v a r a n a cabo ac t iv i d ade s de re f u e r zo y

de c o n t r a s te .

Eva luaci6n y elabora c i 6n de i n f o rme s

Cada pa r t i c i p a n t e e La b o r a r a u n i n f o r me i n d i v i d a I , qu e

j un to a l a s a p o r tacion e s d e l o s ob s ervadores ex t e r n os , s e r v i r a

p a r a e l abo r a r la e v a l u a c ,' 6n d e l a e xp e r i e n c i a , p a ra prepa r a r

un tr ab a j o de di vu l ga c i 6 n e n a l glin me d i o de c omuni cac i 6n y p a r a

mo i f i c a r , si fuera p r e ci s o, l os ma t e r i a l e s , que s e r v i r an d e

base para experien c i a s s i mi lares , en un pro c e s o de e x tensi 6n

radia l en otro s centros e ducativo s , a si c omo e n c as a s d e l a

c u l t u r a, de l a j u ve n t ud 0 c e n tro s civi c o s , q ue s e p r opon g an

c o n tribu i r a er r a d ica r e 1 raci smo y l a xen ofo b ia , y c o n s t r u i r

e spa ci o s d e c onvi vencia r to l e r an t e s e i n tegr a d o r es , d e s d e e l

re s p e t o a la d i fe r e n ci a y , 1 e nri q u e c i mi e n t o que s up on e l a

p 1 u r a li d a d de etn ia s y c u l t uras .

42

1 1 1 . 2 SUMMARY

Th i s p r oje c t ma inl y hop e s t o con t r ibu te t o r emove r a ci a l

a nd xe nophob ic p r e j udic e s , by mean s o f a n umb e r o f act i vi te s ,

p r o pe r ly o r ga n i ze d and st r u c t Ir e d , thr o u gh whic l a we L l

r e a s o n e d c r i t i c i s m revea l s t h e irra tionality and l a c k of

sc i e n t ifi c sup p o r t f o r t h e ra c i s t po s i t i on s .

I t mu s t be taken i n t o a c c o un t t h a t the pilot s che me i s

go i ng t o be per f o rmed 1 11 s c ho o l s o f secon d a ry educ a t i on a nd ,

the r e f ore , t hese a r e t h e s t eps t o b e f ollowed :

Of f i c e wor k

An a mo un t o f mate rials a r e t o be p repared t o enable t h e

d eve l opmen~ o f t h e sche me a c c o rd'ng t o t h e pro g r a mme as

plann e d .

Di agno s i s

The f i r s t s t e p s will f o c u s o n t h e p o i n t o f v i e w o f t h e

p a r t ic i p a ting p eop le r e ga r d i ng t' .e r acis t phenome non b y mea n s

of qu e s t i ona i r e s , d i s cus s i o ns and o ther diffe r e n t ac t ive

t e c h n iqu e s .

Awar en e ss an d i nvol vemen t i n t h e i s sue

Th i s will be c a r r i e d ou t b y l e ctures , deba t es and r ound

43

tab l es, wh i c h civi l serv a n ts, ONG s o f pacif is t and a n t i ra c i st

n a t u r e and i rrrmigrant a s s o c i a t i o n s wi l l t a ke par t i n.

A c h a n ge o f a t t i t ude wi l l be intended by t his appr oach t o

t h e s ocia l r esponse to t h e ra c ism and xenop n obi a, adopte d wi t h

a n o p e n mi n d .

At t l 1. s stage a wide r a n g e o f t e xt s wi l l b e d i s cus s e d to

r e i n f o r c e aspec t s suc h a s : t o emp h a s i z e t h 2 a r b i t r a ry n a t u r e

o f t h e rac is t postula t e s as we l l as th e super iority o f t h e

human ri gh t s over the cu l t u ra l r e l a t i v ism .

Ac c o r d ing t o th e g u i d e l i n e s stablished i n the mat er i a l s

s ome v ideos c a n be us ed at th i s sta ge t o r e i J1f orc e the con tent s

ass im i 1a ted wi t h cri tica l awa reness , t h e involv eme n t o f t h e

p a r t i c i p a n t s and t h e cha n g e o f attit u d es .

Ana l ys i 5 o f the b i 01 ogi c a l v e r iebi l i t y wi thin part i c ipa ting

g r o up

Th i s p r o cess wil l e wor ke d OOl t t h ro ugh t h e pheno t yp e o f

s ome morpho l o g i c a l , soma t ic a nd p ! y siologica l f e a t u r e s wh i c h

c a n be s im p ly det e r mine d.

Th e me t h o d o l o g y t o be f ol l o we d I S desc r i b e d in t h e

I n t e r n a t i ona l Bi o l og y Pro g r a rrune (v-Jei n e r and Louri , 1 9 81 )

Al l t h e s t ep s abo ve s e t o u t wi l l CU l mina te in the ma in

p r o j e c t ac t i v i t y , which invo l v e s ana l y z ing p h ysio l ogica l

a s ymme t r i e s , b o t h qu a l i t a ti v e pol ymo r p h o u s and quant it a t i ve

v a r i a b l e s , t a k i ng as a st a r t ing p o i n t the hypot h e s i s t h a t t h e r e

a re n o l i n ks or an y re lationships of cause and effect be tween

4 4

the a bo v e men t i oned f e a tu r e s and the e t hn i c g ro up o f t h e

an a l y z e d peo p l e .

Th a t i s why t h is a n al y s i s wi l l b e p erformed in t h e s a me

p a r t ic ipat i n g g r o up , fo l l o wing t h e fi tt ing re c ord ca r d s

i n c l ud ed i n the ma t e r i a l s .

Fina l l y r e i n f o r c e me n t and c o n trast ac t i v i tie s wi l I be

c a r r i e d ou t a s we l l .

As e s s men t a d prep arati on o f reports

Ea c p a r tic i p a n t wi l l p rep are h is /her own r e p o r t , wh i c h

t o g e t h e r wi th t h e c o n t r i b u t i ons o f the externa l obse r v e rs wi l l

b e ve ry u se ful t o assess the whole s c heme , t o sp r e a d

in f orma t i on in ma ss me d i a a nd even to c h a n ge , i f necessary, the

ma t er ials, which c a n be t a ke n as a s tar ting poi n t to s imi l a r

e xp e riment s throughou t other scho o l s as we ll as e duc a t i on a l n d

c ul t r a l in s ti t u t i o n s a nd civic centre s , p rovide d al l t h e s e

ins t i tu ti o n s c ontr i bute to eradicate r a c i s m a nd x enop hob ia a nd

t o c r e a t e a n e n v iro n.rnent o f coe x is t e nc e , t o le r a nce a d

i nteg r a t i on , w ' t h t h e g reates t respect t o di f f e r ent op in ion s ,

b eha vi o u r s o r wa ys eve ryon e is and t o t h e enri chment whi c h t h e

e t hni c and c u l tur a l p l ur a l i s m i nvolves .

4 5

1 1 1 .3 B I BL I OGRAF I A

- ACT I S ,W . DE PRADA /M .A . Y PEREDA ,C. (1995 ) . Di s c u r s o d e l o s

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- BANDRES , J .M ; GARR I DO, D . L; l BANE Z , R . (1 9 94 ) . Xe n o fo b i a e n

E r o a . Tn s t r ume n t o s j ur id i c o s co n tr a e l rac i s mo .E d .

Pop u l r - J 6vene s Con t r a l a In t o l e r a n c i a .

- BUENO ,G. ( 1 9 90) . Nosot r o s y El 10 s . Ed . Pena l f a . Ovi edo .

- CALVO BUE ZAS , T . ( 1 989 ) . Lo s r a c i stas s on los o t ros . Ed .

Popu la r . Ma d r i d . (199 0 ) . £1 r a c i s mo q u e v i e ne . Te c n o s .

Ma d r i d. (19 9 0 ). GS s pa fia r a c i s t a ? Vo c es p a ya s s ob r e l o s

g i t a n o s . An t h r o p o s . Ba r c e l on a . (199 0) . "El raci s mo e n l o s

texto s esco l a r es" . Cr u z Ro j a Es p a nola . Mad r i d.

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- C I P IE . ( 1 9 9 6 ) . Ana Li .si s de prens a so b r e l a inrn i g r a c i 6 n .

Fu n d a c i 6 n Lb e r oarne r ic a ria -i Eu r opa y M. M . SS .

- FRE IRE , P . ( 1992 ). Pe d a qoq i a de l o p.r i.mi do t Lz r ed ) . Ed. Si g l 0 XXI

d e Es p a - a . Mad r i d.

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y 1a Xe no f o b i a . Ed. Popu lar - J ovene s Con t r a l a Into lrranc i a.

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Ba r c e l o n a .

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Gen~ti c a e 1deo l og i a . Ed . Cr i t i c . Bar c elona.

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4 8

I 1 . 4 VI DEOGRAFIA

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12 0 mi n u t o s .

- CAMPANA EUROPEA DE LA JUVENTUD CONTRA EL RACI SMO. LA

XENOFOB IA. EL ANTISEMI TISMO Y LA INTOLERANCIA (SOMOS

DIFERENTES/SOMOS I GUALES ). TVE ( 1 9 9 5 ) . ln s t i t u t o d e l a

J uven t ud y TVE . Madr i d .

- CAMPANA EUROPEA DE LA JUVENTUD CONTRA EL RACISMO . LA

XENOFOBIA. EL ANTISEMITISMO Y LA IN TOLERANC IA (SOMOS

DIFERENTES/SOMOS IGUALES ) . TVE (1 9 9 6 ) . Vi d eo d i a c t i c o . 10

minutos. I n s t ituto de 1 a Juve n t u d y TVE . Ma d ri d .

- COSTA GRAVAS. (19 9 1 ) . La c a j a d e mu s i ca . R. C . A . 1 2 0 minutos .

- Ee OE . (1 9 92 ) . 3i yo no s o y t u enemigo . Do c ume n t a l. Ma d r i d .

ECOE .

- ERICK KUSTUR lKA. £ 1 t i emp o de l os gitanos . 135 mi n u t o s .

- LEE SPIKE (1 993). M lco l m X.C .l .C . 2 0 3 mi nutos .

- TELEVISrO DE CATALUNYA (1 993) . Conc eptes etnies . 30 mi nu t os .

Barcel o n a .

- TELEVI S rO DE CATALUNYA ( 1 99 4 ) . £ 1 l l e gat de Hitl e r t . 30

mi n uto s . Barce l ona .

- TVE .S.A . (1 992) . £ 1 n u e vo de la s e r p i e n t e . 10 mi.n u t o s .

Madri ci.

- TVE.S.A. (1 9 9 3 ) . Ra c i s mo / l nrn i g rac i 6n . 2 8 rni n u t os . l n f o rme

" Li n e a 9 0 0 " . Ba r c e l o na .

- 'I'VE .S.A .

Semana l .

( 1 9 9 3) .

Madrid.

Vi ct imas d es ignadas . 15 mi n u t o s.

4 9

In forme

-

-

'I'VE. S .A. ( 1 9 9 3 ) . Mundo si n f ron te r a s : e l c ol o r d e l a p i el .

Do c um n ta l. Es pan a.

'I'VE .S.A. ( 1 9 9 4 ). La s emi lla de l odio. 28 minuto s . I n forme

" Li n e a 9 0 0 " . Ba r 'e lona .

S7

l a v i d a , a1 uso d e l o s e l e ment o s que l o s man t i e n e n ; s on t odo s

i gua1 s an t ' Di o s .

TEXTO 12 - Co ndo rce t , 17 43 - 17 9 4 , F~ a ~c i a (Ep i s t o la ded i c a t o ~ i a

a l os n e gro s e s c lavos) .

Re f l ex i o n e s s a bre l a e s c l a v i t u d de l o s n e gro s

Ami o s mios:

Aun q ue n o s oy d e l mi s mo col or q ue vo s o tros, s i emp re os he

con s i d e r a d o her manos . La n a tu r a1 eza os ha f or ma d o p ar a que

t .en qe i s e 1 mi sm o e sp i r i t u , 1a mi s ma r a z 6n , l a s mi s ma s v i r t ud e s

q ue l os b1a n c o s . Aqui hab J o 5610 d e l o s e ur op e o s ; en c uan to a

l os b 1 anco s d e l a s co10n i a s , no os i n s u1 t a r e compa ran doos c on

e 11 o s . S e muy b i en c iie ri t.e » v e c e s vu e s t r a f i d e 1 i d ad., v ue s t r a

p r ob i d a d , v ue stro v a l or han h e c h o enr o j e c e r a vu e s t r os amo s .

bu s casemo s un h omb r e e n l a s I s l a s de ll..meri ca , n o 1 0

en c on t .ra L"i amo s preci same n t e e n t r e l a s persona s de ca r ne bl an c a .

Vues t r o v o t o n o o tor ga n i uq un p ues t o en l a s Col oni.e s :

v ues tra pro t e c c i 6n n o ha ce q ue se ob t engan pensiones; n o t e n ei s

medi o s para soborn ar a l os abo gados, d e mo d o q ue n o es d e

ex t ra ~a r q ue v ues t r o s amos , p a r a d e f en d e r s u ca us a , encuentre n

p er s on a s o'i spues t a s a de s h onr arse, lTI uc h a s ma s de las q ue tiebe i s

hal1a do v o s o t r os c ap ace d e h onrar se defe ndi en d o 1 a v ue s t r a .

In c1u s o h ay p aises e n l o s q ue q ui e n e s q u i s i e s e n e s c r i bi r e n

fa v or V Li s t r o n o t en d r i an 1a lib e r t ad d e hacer 10 . Todo s l o s q ue

se han enriqueci d o e n l a s I s J a s a e x pen s a s de vu e s cr o trab a j o

so

111 . 5 AGRADECIMI ENTOS

Que remo s exp r e s a r nue tro a g r ade c ' mi ento a 1 s co l e ga s y

campa ne r o s de c l aus t r a : Beni gno Apar i cio J i menez , po r 3U

apo r te e n 1 3 t r a duc c i c n 31 i nc l e s y, a Pila r Carbal l edo del

Va l l e y Ma r i a J es us Rob l e s , po r l a l ec ~llra a ~ en t a de l t r aba j o

que a hora pr e se n t amo s y , c uya s p i rlione s s upus i, r on u a gran

ayuda y me j o ra de l mi s mo.

Es p ecial me nc i 6n de seamos hace r de l Col g i o de Bi 610go

que a t r a ve s de s u c omi si 6n de e duc a c i 6 n , han a le nt ado y

e s t i mu l a do 1a r e a l l z i 6n de est e p r o ye c t o .

Asimismo , expres amos nu e s t r o ma yo r r e conoc i.rn .ie n t; o a 1a

Ca t ed r a de An t r opo Loq i.a de la Facu1 tad de Ci enc i a s Bi o16gi c a s

de la Uni ve r s i dad Compl u t ens e de Mad r i d , po r s u i ne s t i mabl e

pa r t i c l paci6n , apo yo y p r e s t amo de d iver so InaLe r i a l p a r a e s t a

i nves ti gacion y, que s i n el l a no s er i a pos i b l e l e va r1 0 a c abo.

Tambi en que remos d a r la s gr ac ia s , a t anta s er s on a s , que

con t ribuye r on e i nnume r ab 1e s mane r - s a 10 e l abora c i 'n de es te

proyec t o .

Po r u Lt i mo, deseamos a g r a dec e r al M. E .C . y C . , qu e a

t r a ve s d e l C . P . R . de Va 1 l e c as y de l Ce nt ro de De a r ro i i o

Curr i cular han pu e sto a n ue s t r a i s po s i c ion unu gran

informac ion y una ine s t imabl e i n f r a e s t r uc t ura, p dien 0 mej orar

a s i s e ns ib l eme n t e e l p r oyec t o d e inve s t i ga ci 6 n .

51

CAPITULO IV . ANEXOS.

V. 1 i e x o I. t ex t o s

I V. 2 Ane x o I I . 0 Gs

IV . 3 Pr e supuesto

52

IV.l ANE XO I. TEXTOS

TEXT O 1 -Confucio, ~ 5 51 - 4 79 a . C . ? , Conver s a c i one s .

£1 Maest ro d i ce : " Los hombre s s on t od o s s em j ant e , por s u

n a t ura .l e z a , s e di fer e n c i an p or I e s cos tumhres q ue adqui e ren".

TEXTO 2 -Antifon , s , V a . C ., Gr ec ia a n t i gu a .

Re spetamos y h on r amos a los q ue s on d e buena fa mil ia ; no

respe t amos n i honramos a l o s q ue no p xovietien d e una buena

casa , y en e s t o n o s c omp or t amos como b ar b ar os entre n o otros

mi smos . La r e a1 i dad e s q ue , p ox n a t ur a l e z a , t odo s somas e n

cua.lquier a sp e c t o i q ue I e s p or ne c im i eti t.o , tant o griegos como

b e rbe ros , e s t: e c omprob aclo q ue la s c os as q ue p ar ri e t.ure l e z a

necesi t amos exist e n p ara t od os l o s h omb r e s .. . Ni ng un o de

nos ot ro~ p r e s en t a una di f e r en c i a que 1 0 d e f i n a c omo b arbara

como griego en el n ac i mien t o : t ode s res p i r amos par 1 a boca y

par la n ar .i z . . .

TEXTO 3 -Purananuru, s . I I a . C . - s . I I d . C. , Epoca s a n g am, del

t amil .

Pa r a nos o t r os t odas las c i i cla des s on una , t odos 1 0

puebl os son herman s ; el bien y el mal no n os l l egan de al guien

dist i n t o .

0

53

TEXTO 4 -Co r a n , Su r a 10 , Jo nas .

La Humani dad no const i tuia s i n o un a sol a comunidad . Lueqo ,

ai s crepe ron en t r e si Yr s i n o 11ega a ser por un a pa 1ab r a

p revi a d e tu Se fjorr ya s e ha b r ia deci di d o en tre e110s s ob r e

aquel 1 0 en q ue di s c r ep ab an .

TEXTO 5 - Had i t h (ma x ima s d 1 p r o f e t a ~ahoma )

Tod o s l o s h omb r e s s on igua 1 e s en t r e s i c omo los dient e

d e l pei ne d e l t e j e d or ; e n tre e 1 b 1 n 0 Y e 1 negr o r e n tre e1

~ra be Y e1 qu e no 1 0 e s n o h ay m~s di f e ren c i a que 1a i n tensidad

d e s u temor a Di os .

TEXTO 6 -Jacob Bo ehme , 1 5 7 ~- 1 6 2 4 , Al ema ia, De r e g e n e r a t ' o n e .

Fl or e s d e t oda c l a s e cr e c e n unas junto a o t r as e n 1a

tierr a . E er e e11 a s no n ac e di pu ta sabre c o1 0r e s r aroma ni

gu s t os . Dej an q ue 1 a U e r r a y e 1 s ol , 1 a llu v ia Y e 1 v i e ti t: o ,

e1 ca l or Y e1 f r io obr en s obre ell a s a S I1 parec er . Y c ada una

r e c e ~ eg 6n su na tural y l a s cua1 i dad e s q ue posee . Ot TO t an to

OCU1:r e c an l o s hi j os de Di os . Ha y en t re e 11 0 s di v e r s i dad d e

dones y d e c on oc i mi ei i t o s , per o todo provi e n e de un un i c o

Es p i rit u . Unos j un to a o t r o s se regoci j an de los gr and e s

mi 1 agr os de Di o s y da n gr a c i a s a l Supremo Ha c e d or en su

sab i d ur i a . c: Porq iie h ab r i an d e q ue j ar s e ant e Aq ue l en e 1 q ue

vi v e n d e la natur a l e za de l « q ue son pa r t e ?

5 4

TEXTO 7 - Toma s Mora , I n g1a t e r r a , Ut opi a , 151 6 .

Un a d e las ma s an t i g ua s 1 e yes u t6p ica s disp one q ue n adi e

s ea mo1 e s t a d o a causa d e sus c re e n c i as .

Ut op o S llP O de s d e un p rincipia q ue lo s in dige nas, ant e s de

su l l e q e d e , e s t ab a n en c oti t i .tn ie q ue r a por mo t i vos r e l i gi o so s .

Se per c a t 6 d e q ue e s ta S1 tua c i 6 n l e o i iec i e i e oca s i 6n de

v e n c e r l os y a q UG cada sec t a comb a ti a e n d e i e ti s e d e su pa tria

aisla d ame nte y s i n pon e r s e d e a c ue r d o. Cuan do h ub o a1can z ad o

I.a v i c t or i a , decre t 6 1a 1 i b e r t ad r e 1 i g i o s a . S i n emb a r g o , n o

p rohibi 6 e 1 pro se1 i t i s mo q ue p r op aq ab a 1 a f e a tra v es de 1 a

r e z ou , c on d ul z ur a y mode s t ia , q ue n o pre t e n d e de s t r uir 1 a

re1i gi6n c on t r ar i a p or 1a f uerza b ru t al s i no c onsi g ue

p e x e ue cii rle , q ue , e n fi n , n o recurre a 1 a violen c i a ni 1 a

~ n] ur~ a . Per o .l a i n t o1 e ra n c i a y e 1 f an a ti smo f ue r on c as t i gado s

c e n el exi l io 0 1 a s e r v i d umb r e.

TEXTO 8 - Sha ke s pea r e , £1 rne ~ ca d r de Ve neci a , ac t o r II, e s c e n a

I, 1 5 9 7 .

Soy un j udi o . ~ Es qu e un j ud i o no tiene ojo s ? ~Es q ue un

judi o n o ti en e man o s , or gano s , p ropor c ion e s , sen t i do s , a f e c t os,

pa s ion e s ? GEs q ue n o e s t:e n u t r ido d e l o s mi s mo s e lime nt.os ,

b e xi cio p or l a s misma s a r mas , su j e t: o a La s mi smas enfe r me da d e s ,

cur a d o p or l os mi smos medi o s , c a1 e n t a do y e n f r -ia do por e1 mi s mo

v eran o y por e 1 tiu s mo i rivi e r rio q ue un cris t i ano? Si n o s

p -in chais , ~ n o s angrar emo s ? S i n o s cosqui11eais , ~no n o s r eimas ?

55

Si n os en ~renencU5 , c' n o n os mariremos ? Y si no u1 tra j e i s , ,:n o

n o s vengaremos? Si n o s p a r e cemo s en todo 1 0 d m~ s , nos

p areceLemo s tamb ien en es o <

TEXT } 9 - Pa s c a l , 1623 - 16 62 , Franc ia , Pensamien ta s .

- i Po r q ue me ma t ~is ?

- c: Y que ? i Na e s t si s del o t r o 1a d o d e l a gua ? 11.1ni go mio ,

s i estuvies j 5 de e s t e 1ado , yo seria un asesi no y seri a

injust o ma caros d e es te mode, pero en v i s t a de que e s t ~ is del

otro 1ado , soy un v a l i e n t e y est o es jU C'to .

( .. . )

onita j u t.i c i e 1a q ue t .i ene p o i: l i mi te ur r i o! Ve r d ad

a ste 1a d o de L as Pirineos , err o r a1 o t r o .

TEXTO 10 - Jo hn locke , Ing laterr a , Ca r t a s ob r e La t olerancia,

1 9 60 .

Si quisiesei s hacerl e un bi en a o t r o , si q ui s i e s ei s ha cer

a 1 g o par su s a 1 v a c i 6n , no pod e i s f orzar10 a ser sa1va do : a1

fi na1 , hay que d e j e r l o entr ga da a si mismo y a p r opi.a

conciencia .

TE'TO 11 -Constanti n Volney , Francia , La l ey natura l (De las

v i r t ud e s so c ia les i d e 1a just ic ia) , 17 93 .

P . c:Que es 1a s oc iedad ?

R. E t od a r e un i6n de h omb r e s q ue v i ven j un t o s b a j o l a s

5 6

c Leu sul.e» de un c on t r a t o e xpreso 0 t .a c i t: o , q ue t .i. ene por objeto

su com (n c on versaci 6n .

P . i S on much a s l a s v i r tude s eo ci e l e s?

R . 51: s e pue den c on t ar tantas como espe cies d e acci ones

0ti1 es a 1 a s o c i e d ad; per o t od a s s e r e d uc e n a un 0nico

p r i ncip i o .

P . i Cual es ese pri n ci p i o fu n darnel ta l ?

R. Es 1 a justicia, 1 0n ica q ue a barc a t oda s l a s v i r t ud es

de 1a soc ieda d.

P. GPar q ue d e c 1 s que 1 a j ust i c ia eS l e v i rt ud f un dam en tal

y asi dn i c a d e l a s o c i e d a d ?

R . Porqu e p or s1 s o l a barea 1 a p r ac t i c e de t od a s las

acci ones que 1 e s on ut .i I e s , y p or q ue t oda s l a s o t.re s vi r t ud e s ,

b ajo lo s n ombre s de c a r i d ad y d e h umanidad, de p robida d , de

amor a 1a p a t r i a , de s i nc:er i dad, de gen e r osi d ad , d e s i mp1 i c i da d

d e c o stumbre s y de mod es tia , n o son si n o f o r ma s v ar i a d a s y

aplicaciones d j rersa s de es t e a x i oma : No hagas 0 otro 1 0 que

no quieres que e1 t e hagan, q u e s 1a defi n ici on d e ju sti cia .

P. i C6mo p r e s c r i b e 1a j u s t i c i a la l e y n a t ur a l ?

R. Son 1a i g ua 1 d a d , 1 a 1 i b e rta d , 1 a prop i eda d .

P . iEn que s nti d o 1 a i g ua 1 ad e s un a t r i b u t o f isi c o d e l

h omb r e ?

R . En e1 q ue [ 0 0'0 5 los h ombres t1en e n p ar igua 1 o jos ,

ma n os, un a b o c a , orej a s , y 1 a n e c esidad d e s e rvi r s e d e e 1 1 0s

p a r a v i v i r , p or e s t e mismo h e cho t 1 e n e n un i deti t.i.c o dere c h o a

5 8

y de viies t r o su f rimiento t i e n e n , a su ve z , el d e r e cho d e

i n s ul t aros en I i b e l os ca lumniosos ,: pero no e st: e p e .rmi t i d o

res p on derles . Tal es la idea que vues t r os amos tiel en del va lor

de su d r e ch o; tal es la c onc i e n c i a q ue t i e n e n de su h umani dad

con respect o a vo s otros . Pero e s t a i n j us t i c i a para mi 561 0 h a

sido una r a z 6n mas para emprende r , en un pai s libre , la de fe n s a

d e l a l i b er t ad de l o s h omb r e s . Se q ue no c ono cereis j amas e s t a

obr a y q ue 1 a d ul z ur a de re c i b i r v ue s tra b en di ci 6n me s e ra

n e gada . Pe r o ii eb r e s a ti s f e ch o mi coraz 6n de s t r o z ad o por e1

e s p e c t.e cu I o de vu e stros males , s ub l e vado p or l a i n s ol e n c i a

ab s ur da d e los so f i s ma s de vuestros tiran os . No emp l e ar e l a

e l o c uenci a sino 1a ra z 6n ; n o hab1a r e d e los i n t ere s e s de l

c omer c i o si n o de l a s l e y e s de 1 a j usti c i a . Vues tros ti r anos me

rep r och an q ue 5610 emp1 ee t6pi cos, q ue no t en ga mas que .idea s

q uime r i c a s ; ell efec t o , nada es mas comun que las mas maximas

d e 1a h uman idad y de 1a jus ticia ; nada es mas quime r ico q ue

proponer a l o s h ombres que a e11as ajusten su condu c t a .

TEXTO 13 - Marti n Lu ther Ki ng , 195 - 2 9 -1 9 68 , Es t ad os Un i d os d e

America, c.Ad6nde v amos ?

£1 rdci s mo es una al i e na ci6n c ample t a , qu e n o 5610 p r egona

la s eparac i 6n de l os cu e r p os sino t.etub i e n 1a d e l a s

inteligencias y de l a s almas . Es in e vitab le que t e r mi n e p or

cameter e l s uicidio p si qui c o 0 espiri t ual del gr up o ex c l u i d o .

S9

TE.':x:TO 14 - Mi h a i Ra l e a , Rum ani a , Ar t i c u1 0 e n "Stanga " , 1 9 3 3.

E1 e mp 1eo de 1 a pa1abra "r a z a" e s s iemp.re sin toma tico de

.L a ac t i t ud soci a 1 d e un itid i v i d iio . Y e 1 e x it o d e l as

c oncep c i on e s a n t ropo1 6 gicas p op ul a r e s s i rve en una s oci d a d d e

t .erm omet. r o p o l i t i c o . Es r aro q ue un pueb l o e n c r is i s n o

r e a c c i on e r e c ur r i e ndo a est a noci6n para j uet i ii c e x s u s

t e n d e n c i as. Y s i q ui e r e n , j amas una s o c i eda d d on d e c i r c u1 e 1 a

n o c ion d e r aza es un a sociedad d emocra t i c a .

( .•• J Si 1 a f amili a e s med i o cre , a1 menos q ue e 1 or i g e n

s e a iiob l e . .z..n ta n o , e1 c onf.li c t o d e l o s o rqul l o s s e p r o d u c i a e n

e1 seno de 1 a s o c i e d a d , a par t i r de l a s d i f e r en c ias d e c a s ta s ,

b l a s one s , e r b o l e s q eri e e L oq i co s . De sde qu e l o s e r i s t.oc x ta s

v i ni eron a me n o s , Le burguesi a i iive tv t.o 1 a r a z a , me d i ocr e

d em o c r e t i z eci. o ri de 1 a i d ea d e nobl e za ( . . . ) Y , a 1 i.q i a1 q ue

an t an o l a s me z c1 a s ma n ch aban l a purez a d el ap e1 1ido , h oy, 1a

ra z a d e be pre ser v a .rn o s de t o do c on t acto i mp uro .

EXTO 1 5 - Domi ni que Pi re, Be l gi c a , Vi v i r 0 mor ir j un t o s , 1 9 69 .

Al ocu c i 6n p r o n u n c iad e e n la c olocac i 6 n d e la p r i.me r a

pied r a d e 1a U li v ers 'dad d e l a Pa z .

Aq ui s e e n c uen t .ra 1a V"erd adera f e c und i d a d de un esfuerz o ,

E1 d i a l o g o entre l o s h omb re s , q u e r emo s ( ... ) i mp ul s a r 10 10 mas

1 e j o s p o s i b l e , h as ta e 1 r e speto i nt e g ra l d e l o t r o , e n t odo 1 0

60

que l.o const i t uy e c omo o t.ro . Es p or e s t o que 1a p a J ab r a

" to~erancia" nos pa rece i n rol1 f i c ien t e . No t oler amos a n ue st r o

h e r man o . Lo e s t .i mamos, 10 ap r e c i arn o s y 10 amamo s . Que r e mo s

e s t i mar y amar a a q ue1 10s q ue son o t r o s , respe t ando t o t a1me n t e

10 q ue l e s h a c e ser o t r o s .

( ... ) Nue s t r o amigo, e1 an orado Emman uel Mo un i e r ,

e scri bi a : ". . . Cr e o que e1 deb e r d e l homb r e esp iri t ua l es 1 uch ar

C Ol t i:e co da s las s oc i e da d e s cerra c1as , sobr e t odo y

p r i n c i p a1me n te con cra l a s q ue t i nd e n a f or mar s e a1 r e d edor d e

un pTe t e xt o re1 i g i o s o . Me p arec e q le 1 a mi s i6n de l o s

e s p i:ci t ua1es en lo s ti emp o s mode:cn os es un a pTes e nc ' a to t a l ,

e xtra muros , e n un mun d o en e d i f i a c i an 0 en p ersec uc i6n . No

q ui e r o ma s g e to c on f e s i on a1 ca t 6 1 i co , n i g ue to c on f es i ona l

j udio . Por 1 0 d eme s , e l l e d on d e p e n s ei s e n un r e c ogi mi e n t o deI

h omb r e e n l a s fro vt .eres e soi ri t.ue L e s S8 L ee i:e : a c ep t. a ci 6n de

l a s d e 1imi t a c i on e s r e c i s t as . Yaq ui 1a men or conc e s i on e s

mo r t a l " .

TEXTO 16 - Al be rt Ein s t ei n , 1 8 7 9- 1 9 5 5, Est ados Un i d o s d e

er i c a .

No s h e mos r e un i d o h oy aqui para de f en d e r 1a l i b e r t ad de

op i n i o: gar a n ti za da p or l a c on sr i t uci or. d e l o s Es t a d o s Un i.d o

y .e mb i e r: p or l a d e f e n s a d e l a 1 i b e r t a d de 1a en s e n an z a . Con

e s t e mi s mo t e t i mon i o , q ue r emo s a t ra er 1a e t.eii c i on de l o s

t rab a j a d or e s i l teec t ua l e s sobre e1 gran p e l i g r o q ue amen a z a

61

a es ta s 1 i b e r t.e d e s . ( ... )

Ap en a s es riecee s x i o i n s .is t i r s ob r e e1 hech o de q ue 1a

l i b e rt. e d d e e n s e i'i a n za y d e op i ni6n , en l os 1 i bro s 0 en 1 a

p r e n s a , e s e1 f undamen to d e l d e s arrol lo s an o y na t ur a l de

c ua1qui e r pu eblo . La s 1 e c c i on e s de h istori a - e s p e c i al men t e l o s

u1 timo s c ap i t u1 os - son c l. e r i.s i ma s a e s t e r esp e c to . Es un a

ob 1 iga ci 6n d e todo s a 1 za rse c on t o da nuestr a eneTgi a e n fa v or

d e 1a p r eserva e i 6 n y e 1 a ument o d e e s t a s 1ibe T t a des y ej e ree r

tod a n ues t r a i n f 1uenci a p osib1 e p ar a poner a t oda 1 a opi n i6n

pub l i c a e n g uardi a ante e s t e p eli g r o .

TEXTO 17 - Ke ma l Paha Ata t brk, 1881 - 19 3 8 , Turqui a .

Convi e n e c on s i aere r e 1 CO Ilj un to de 1 a h uman i da d c omo un

sol o organismo , y un p ueb l o c omo un o d e s us mi embI'o Un d ol or

q ue a fe c t a a 1a p un t a de un ded o h a e e padece r a t odo e1

s i s t ema . S i h ay d esorde n en c ualqui e r p a r t e del mundo , n o

p odemo s d e s en t en d e r n os de e 11 0. De b emo s t r a taI' de r eme d i a r l o

como si hub iera sur gido en medi o de n oso tros . Por dis t an t e que

sea e l ac ont e c imien t o , n un c a d ebemo s 01 vidar este pri nc i p i o .

IV .2 ANEXO I I. ONGs

- Amnistia Internaciona1.

C/ Ba r q ui l lo , 1 7 , 6° B . Te lf ( 91 ) 5 3 1 2 5 09 . 2 80 04

Ma dri d .

- C.l.P. , Cen tro de l ni c i a t i v a s por la Paz .

- Asociacion Proderechos Humanos.

- Asociacion de Amigos de l a UNESCO

- Asociaciones de Inmigrantes Marroquies , ATIME .

C/ J esu s , 14 , ]0 . izda . 280 1 4 Mad r- i d .

- Asociacion Hispano -arabe, Madrid.

- "ASTl " .Asociacion de trabajadores i nmi g r a nt e s .

C/ Cava Alta, 2 5 , 3 ° i zda. Telf (9 ) 2 65 65 1 8 . Madrid .

- "CIPIE". Centro de Investigacion. Promocion y

Cooperacion l n t e r na c i o na l.

Pue rta d e l So l, 4 , 3°B . 2 8 0 1 3 Mad r i d .

- Cruz Roja .

C/ Re ina Victo ria , 2 8 . Madr i d .

- Federacion de Refugiados .

C/ Ama n iel, 2 ° Tel f , (9 1 ) 2 4 7 61 6 5 . 2 8 0 1 5 Madri d .

- Jovenes contra la i ntolerancia.

- M.P.D.L. , Movimiento por la paz e l desarme y la

l ibertad .

63

- UNICEF.

C/ Ma u r i ci o Le ge n d r e , 3 6 . Telf (91) 7 33 40 0 0 .

28 0 4 6 Madr i d.

CENTROS DE ACOGIDA Y ASESORAMIENTO

- Centros de i nmi g rant e s .

C/ Gran Vi a , 2 Tel f (91 ) -38 35 00 . Majada h ond a. Madr id <

C/ Zamor , 1 . Te l f (91 ) 15 1 0 1 2 . Fu e nlabradc . Madrid .

- Centro de Acogida de Inmigrantes .

C/ Ca v a Al t a , 2 5 , 3 ° i zd a . Mad r i d .

- Ce n t r o de Acogida " CASA DE LA PALABRA".

C/ Boc a ng e l, 45 . 2 8 02 8 Ma d rid .

- Cen tro inmigrantes de Caritas. Comis i6n Catolica

Migraci6n.

C/ Val nzuel a , 10 , 1 ° i zd a . 'I' e l.f , (9 1) 53::> 74 7 8 . Madr i d .

- Comision Espanola de Ayuda al Refugiado "CEAR" .

C/ General Per6 n , 32 , 2° . Te l f ( 9 1) 45 5 42 6 9 . Mad r id .

- Cruz Raja . Servicio Extranjeros .

C/ Re i n a Vi cto ria , 28 . ~el f (91 ) 233 2 6 4 9 . Mad r id .

- CC.OO. Asesoria para trabajadares extran jeros.

C/ Lope de Vega , 3 8 , 1 ° Tel f (9 1 ) 42 0 6 77 . f adr id .

- UGT. I nf o rma c i o n a extranjeros .

Avd . de Ame r i ca y C/ Sa n Le opoldo,4 . Ce n t r o d e a c o g i d a .

- Centro de Informacion y Orientaci6n para Refugiadas y

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Asilados. "CIPIE".

C/ iu rie z Mor gado , 4. Of. 92 . Te l f. ( 91 ) 3 14 Sl 9 3 .

Madri i ,

- Centro de Acogida para Extranjeros.

c / Bano s Nu e v o s , 16 , 2° , pu e r t 1 . Te 1 f (9 3) 31 7 7 4 38 .

0 800 2 Ba rcel o n a .

- Centro "Sevilla Acoge" .

/ Al h 6 n d i g a , 6 , 1 ° C . Te l f (9 5 4 ) 2 1 8 4 4 0 . 4 1003

Sev i l l a.

- Asociacion "Valencia Acoge" .

C/ Tr i n i t a i o s , 3 . Telf. (9 6 ) 331 92 05. 4 6003 V lencia .

- Centro de Atencion al inmigrante extranjero "ETORKIN" .

C/ po . izcaya, 1 3 . Te l f, ( 94 3) 4 7 0 8 26 . 2 0 0 10

Dono s tia .

,. ,

IV . 3 ~~EXO II I . FICHP.S .

\iOM 8RE CU Rs a

SEXO ED ) FECHA

tam no corpo ral:

pe s (i\g)

fu erza muscu lar:

.nano jerecha (kp ) 1'12 :0 izq .ie 2 (k p) ..

capacidad vital

eso.r .etr ia .cc )

v ision de los colores

da torusrno si 0

lo ng itud relativa de los dedos :

ind ica :> anular anular > ind ice 0 D

pilosidad en el segundo segmento digital (MPH) :

man e derecha II 111 IV V

mano izquierda II III IV V

formula:

Hue /las dig it al es

rr ano erecha (tipo de 'igur2)

II ii i

mano izou rerda (~ lpO ce flgura)

1/ v

II III iV Ij

total de area tal de tor e ll i 5

lob ul e de la oreja

derecra. !lbreU peg200 serru peoaoo

IibreD DE!;;2dc n serru peca oc

tubercula de Darw in:

oreja derecha 51 D non

oreja izqurerda 51 D no

movilidad del pabell6n auditivo :

derecho: 51 0 no O

izquierdo 5 1 D no

asimetrias fisio/6gicas :

oja director: derechc D Izquierdo D indiferente D hand clasping derechoD izquierdo D indiferente D arm folding derechoD izquierdo D indiferente 0 leg folding derechoD izquierdo 0 indiferente 0

tongue rol ling

Si ii no [JI

p igmentaci6n :

.ns I caoe tlo I '----~ '--- - --'

Gru pos sangu ineos

siste a ABO

an' igena present e A B 0 tenot rpo A B n AB °U isterna RH:

ant igeno RH presente 0 ausente D tenotrpo P,H + 0 RH -