BENTO GONÇALVESSábado5 DE MARÇO DE 2016ANO 49 N°3212

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Intolerância

CRISTIAN

O M

IGO

N

Presídio Estadual

Susepe confirma início da reforma para este mêsMelhoria deverá ser realizada sem a remoção de detentos Página 31

Precisamos falar sobre racismo

Dois anos após caso Márcio Chagas, haitianos são alvo de injúrias raciais na Capital do Vinho

Páginas 28 a 29

No dia 17 de fevereiro o Supremo Tribunal Federal decidiu que a prisão de condenados deve ocorrer depois que a sen-tença for confirmada em um julgamento de segunda instân-cia, ou seja, antes mesmo que se esgotem os recursos cabíveis dentro de um processo.

Uma decisão que se contrapõe à uma visão constitucional do processo penal, frente à uma análise pautada em princípios, levando-se em conta a própria dignidade da pessoa humana. Ainda que o acusado ou condenado cumpra a sanção penal im-posta pelo detentor do jus puniendi, ou seja, pelo Estado, sua dignidade como ser humano continua ativa.

A Constituição Federal possui como fundamentos a sobe-rania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, e o pluralismo político. Tais princípios são harmônicos, não se contrapondo e, muito menos, colidindo-se entre si. Porém, a dignidade da pessoa humana se encontra em patamar diferenciado. Por esta razão e diante da importância imensurável da dignidade humana, entendemos a dignidade humana como um hiperprincípio, que orienta os demais princípios constitucionais. Através dela a Constituição Federal impõe limites em direitos e garantias, bem como limita e equaliza a intervenção penal. A dignidade da pes! soa humana está expressamente prevista na Constitui-ção Federal de 1988, mas também se faz presente em outros ca-pítulos da nossa Lei Fundamental, tamanha sua importância. Assim, demonstra-se que o Estado somente existe em função da pessoa humana, e não o contrário, ou seja, que o ser huma-no é a finalidade principal, e não mero espectador ou simples meio de atividade estatal. Assim, os Poderes da República, seja o Executivo, o Legislativo ou o Judiciário, todos eles estão vin-culados ao respeito à dignidade da pessoa humana. Flávia Pio-vesan assevera que, considerando que toda a Constituição há de ser compreendida como uma unidade e como um sistema que privilegia determinados valores sociais, pode-se afirmar que a Carta de 1988 elege o valor dignidade humana como um valor essencial, informando a ordem constitucional. Logo, to-das as vezes que qualquer indivíduo tenha sua dignidade viola-da, o Estado deverá intervir. Neste diapasão, como se explica a garantia de liberdade durante o curso processual e a restrição após a segunda instância ainda que este indivíduo tenha à seu favor o direito à ampla defesa? Podemos entender a dignidade de pessoa humana como o valor supremo que abarca todos os outros direitos fundamentais. Destarte, a dignidade da pessoa humana é algo real. Por tal razão, é atacada e suprimida em

diversas situações, o que faz com que a conceituação muitas vezes seja mais apreensível na sua forma negativa. Assim, os intérpretes do direito buscam entender o que a dignidade não é, para chegar ao próprio sentido da expressão. Ingo Wolfang Sarlet[iv] define a dignidade da pessoa humana, fazendo a in-terligação entre as noções de liberdade e dignidade. Assim, o reconhecimento de direitos de liberdade e dos direitos funda-mentais como um todo não deixam de ser uma das principais exigências para ter dignidade:

Para tanto, aduz Daury Cesar Fabris que, se a vida é o pres-suposto fundamental, premissa maior, a dignidade, que se absolutiza em razão de uma vida que somente é significativa, se digna. Argumentar que os trâmites processuais podem ser resolvidos pela restrição de liberdade em segunda instância é o mesmo que adiantar a punibilidade trazendo o indivíduo à uma sensação de direito penal do inimigo. Ainda que o con-denado no encarceramento esteja sob a supervisão do Estado, alguns de seus direitos e garantias permanecem violados.

É importante mencionar que o processo penal está alicerça-do nos princípios que se irradiam no sistema, de forma a ga-rantir a justiça e o equilíbrio das relações processuais.

No momento político atual a decisão da Suprema Corte preocupa cientistas e profissionais do direito, já que a chamada dignidade da pessoa humana é chamada novamente à baila e traz a sensação de que o Estado Democrático está distante dos ideais e valores construídos no decorrer da história.

Para Leocir Pessini, a dignidade serve para pôr em ação o atributo natural do ser humano mais eminente, a razão, até para corrigir as falhas de outros componentes da na-tureza humana.

A decisão emanada do Supremo Tribunal Federal em tela demonstra a característica da formação paulatina de um Novo Estado, pautado em uma grande quantidade de leis tendentes muitas vezes à violentar a dignidade da pessoa humana, onde o Estado longe de garantir a justiça social, justifica sua ineficiência através de uma decisão distante dos chamados direitos humanos.

Artigo

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Leopoldo Luis Lima OliveiraAdvogado

Por mais Sawabona ShikobaEditorial

Imagine se ao mesmo passo em que as tecnologias evoluem, as relações humanas também ascendessem rumo ao bem comum. Animador, não? Seria uma sociedade similar à vislumbrada por John Lennon há 45 anos, em uma das canções mais notórias de sua carreira. Infelizmente, como efeito de culturas retrógradas e errôneas, que permanecem enraizadas no âmago da criação, a fa-mília, esta idealização continua sendo apenas utópica.

De modo contrário ao sabor de bons vinhos, que quanto mais maturam, melhor apresentam suas virtudes, o preconceito racial também resiste ao tempo, porém, de forma antagônica. Tem como uma de suas principais características a deteriora-ção da capacidade cognitiva do indivíduo. Sim, é fato, o racismo é elemento ligado diretamente ao emburrecimento de massas. Não precisamos apelar para fatos históricos como a escravatura ou o temido nazismo, que durante o holocausto vitimou aproxima-damente seis milhões de judeus motivados apenas pelo objetivo de criarem uma raça pura. Para exemplificar, podemos nos ater a fa-tos contemporâneos e locais.

Há exatos dois anos, o então arbitro da FIFA, Márcio Chagas da Silva, foi objeto de injurias raciais após apitar uma partida entre Esportivo e Veranópolis no estádio Montanha dos Vinhedos. Vân-dalos depredaram seu veículo e bananas foram colocadas no para-

“Sim, o racismo é elemento

diretamente ligado ao emburrecimento

das massas”

-brisa do carro. Ele abandonou o futebol depois do ocorrido. La-mentavelmente, não aprendemos com o erro. O alvo agora é outro. A multidão bestificada acima citada atualmente visa imigrantes haitianos. Pessoas que vem ao país a procura de sustento, receben-do salários ordinários em funções fatigantes. O ápice do discurso de ódio proferido pela comunidade ocorreu na última semana, quando em mídias sociais, diversas pessoas criticaram a ação de um vereador após realizar uma reunião para deliberar sobre os

problemas dos estrangeiros. Mas afinal, não so-mos todos imigrantes?

Se no hemisfério dos Tupiniquins o que tende a prevalecer é o discurso de cólera étnico, parte do outro lado do mundo, da África do Sul, um exemplo de como seria se a utopia relatada no início do texto fosse realidade. Uma das princi-pais tribos africanas tem uma forma única de de-

monstrar respeito ao próximo. O cumprimento Sawabona, que sig-nifica, “eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim”, é a palavra de ordem no trato humano entre os integrantes do clã. Como resposta, as pessoas dizem Shikoba, que quer dizer “então, eu existo para você”. Criemos novamente uma breve concepção de outra realidade, onde estas palavras fossem levadas a sério no dia a dia. Acredito que, de forma unânime, concordaríamos que neces-sitamos urgentemente de mais Sawabona Shikoba.

Sábado, 5 de março de 2016 2 Opinião

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A decisão do STF viola a dignidade da pessoa humana?

Painel

Será realizada hoje, a 2ª edição do Brique da Praça deste ano. O evento acontece das 8h às 16h, na praça Centenário, no Centro. Participam do Brique entidades beneficen-tes, pessoas jurídicas e pessoas físicas que comercializam artesanato, peças de vestuá-rio, calçados, artigos de bazar, alimentos (conservados) e produtos em geral. No caso das entidades, toda a renda é revertida para a manutenção de projetos sociais.

O Brique acontece desde 2002 e integra o Calendário de Eventos do município. Desde 2012, o evento é organizado pela Instituição Pequeno Grande Campeão. Mais informa-ções podem ser obtidas na sede da entidade (rua Júlio de Castilhos, 251, sala 22 – Edifício Regina Margherita, no Centro), pelo e-mail briquedapracabg@hotmail.com ou através dos telefones (54) 3453 7193, (54) 9928 3380 e (54) 8418 8140, das 13h às 16h.

Os mais de 60 mil carnês do Imposto Predial e Territorial Ur-bano (IPTU) 2016 começaram a ser enviados nesta terça-feira, 1 de março, através dos Correios. O cidadão pode também fazer a emissão online das guias a partir de quinta-feira, no site da prefei-tura. Basta acessar o banner do IPTU e fazer o passo-a-passo.

O IPTU deste ano poderá ser pago em cota única até o dia 15 de março, com desconto de 10% sobre o valor total. O contribuin-te que optar pelo parcelamento deve pagar a primeira parcela no mesmo dia. As demais vencem em 16 de maio, 15 de julho e 15 de setembro.

Hoje é dia de Brique na Praça

IPTU começa a ser entregue

Sábado, 5 de março de 2016 3Painel

Os moradores da rua Cavalheiro Horácio Mônaco, no Centro, reclamam da falta de manutenção no final da via e na escadaria que dá acesso à rua Assis Brasil. Os munícipes afirmam que há um forte cheiro de esgoto e vegetação no acesso.

Flagrante

Mande seu flagrante para o email editoria@jornalsemanario.com.br

Enquanto o PSDB mantém a porteira aberta, o PTB junta políticos que já tem alguns votos, o PDT vê “a banda passar”, o PT tá na fase do “to be or not to be”, os seguidores do PP se mobilizaram para juntar forças políticas e enfrentar o PMDB, que se agigantou, e reeleger o Prefeito Pasin. Como se conduzirão as coisas daqui para frente?Envie sua sugestão de pergunta no e-mail: redacao@jornalsemanario.com.br

A pergunta que não quer calar

CLEUN

ICE PELLENZ

HUMOR Moacir Arlan

Sábado, 5 de março de 20164 Geral

Agora vai?

DPT

Indubitavelmente, a semana foi de uma intensidade político--partidária-jurídico-midiática sem precedentes na história do Brasil. A Operação Lava Jato, em sua 24ª edição (?), teve como alvo o ex-presidente Lula, finalmente. Fizeram centenas de ro-deios, alquimias, prestidigitações e firulas até chegarem onde queriam desde o primeiro momento: Lula. Os demais corruptos foram os legítimos bois de piranha da história toda, mesmo que tenham culpa em cartório. Políticos do PP – o que teve o maior número de investigados e indiciados -, PMDB – o segundo na ordem das falcatruas – e outros de menor importância serviram para que setores bem definidos da polícia federal, do ministério público e da justiça chegassem até Lula. Lula foi levado, coerciti-vamente, a depor na polícia federal ontem pela manhã. Será que agora a Operação Lava Jato vai atingir seus verdadeiros objetivos?

Desde 1999, quando escrevi a primeira vez sobre APT e DPT (Antes do PT e Depois do PT), afirmando que a política partidária brasileira sofreria radical transformação, estava claro – a quem queria ver, certamente – que estava sendo concretada no Brasil a dicotomia, o maniqueísmo no setor político. As adesões ao PT e ao ANTIPT se tornaram rotina. Os demais partidos aliaram-se de acordo com quem estivesse no poder, PT ou ANTIPT. E a Cons-tituição auxiliou aos que queriam levar mais vantagens, mais di-nheiro, na medida em que não limitou o número de partidos, an-tes pelo contrário, facilitando a criação do exército de siglas hoje existentes, visando o Fundo Partidário e venda de espaços na TV e Rádio. DPT, portanto, está sendo um período em que petralhas e demotucanalhas entram em confronto, levando consigo seus sim-patizantes e/ou militantes espontâneos ou remunerados, os quais não têm a menor preocupação com a realidade dos fatos.

ÚLTIMASPrimeira: Interessante nisso

tudo é a qualificação que atri-buem às pessoas. Se não demo-nizar só PT, pedindo, também, punição para todos os ladrões e corruptos, é o que basta para ser chamado de “petista”;

Segunda: Se a pessoa pede a punição de petistas é o suficiente para ser chamado de “coxinha” ou “demotucanalha”. O maniqueísmo instalado no Brasil é a causa disso;

Terceira: Estou torcendo (mais do que pro Grêmio amanhã), para que Lula seja preso e a Dilma de-posta. Depois, certamente, a polí-cia federal, o ministério público e a justiça desengavetarão os proces-sos que dormem em suas gavetas;

Quarta: Então, a seguir, a ex-tinção de todas essas siglas par-tidárias sem nexo, sem ideologia, sem rumo, que permitem um “troca-troca de partidos”, possi-bilitará uma higienização quase total no Brasil;

Quinta: Na sequência, dar um “basta! ” aos sonegadores, alimen-tadores de traficantes, de ladrões de carros e acessórios, aos ladrões que trabalham em empresas priva-das, etc, deve entrar na pauta;

Sexta: Ah, sim, e também à “gente de bem” que ocupa vagas de idosos, deficientes e gestantes, jogam lixo e bitucas de cigarros nas ruas, lixo pelas janelas de carros, enfim, fazer com que possamos viver num país onde ética, moral e honestidade não sejam virtudes, mas obrigações de cada um;

Sétima: Tanto assunto impor-tante e só falei em política partidá-ria...Putz!

Oitava: E amanhã, na Arena do Grêmio, teremos um grenal que se prenuncia sensacional. Certamen-te teremos um público superior a 40 mil torcedores;

Nona: O Inter vem de uma ótima vitória frente ao até então invicto Juventude, pelo rurali-to, e o Grêmio após de um jogo memorável diante da LDU pela Libertadores;

Décima: E no grenal estarão em disputa duas competições, o que aumenta ainda mais sua impor-tância. Então, é esperar que tudo transcorra em paz e dentro das re-gras do jogo.

Décima-primeira: E para terminar: Assisti a entrevista de Lula dada após o ocorrido ontem. Conclusão: ou estamos diante do maior cara-de-pau do planeta ou seus acusadores terão sérias difi-culdades para provar e condenar. O tempo dirá!

AntônioFrizzoantoniofrizzo@italnet.com.br

O plenário do Tribunal Su-perior Eleitoral (TSE) decidiu na sessão de quinta-feira, 3 de março, dar aos partidos políti-cos o prazo de um ano para que possam adaptar seus estatutos e apresentar um prazo para a va-lidade das chamadas comissões provisórias. Segundo o TSE, estas são criadas pelas siglas para que as legendas possam se instalar em uma localidade ou também para reorganizar a sua estrutura quando o órgão defi-nitivo foi dissolvido.

Agora, os partidos poderão apresentar prazos que serão avaliados pela justiça eleitoral podendo ser aceitos ou não. Caso o partido não determine um prazo, valerá o de 120 dias já estabelecido na resolução. “O que se propõe agora é o pra-zo de um ano para a adaptação destes estatutos. A proposta do ministro Henrique Neves, ten-do um parâmetro de 120 dias como um prazo razoável, ao redor deste período vai se ana-lisar a adequação dos estatutos caso a caso”, disse o ministro Dias Toffoli.

Durante a sessão os minis-tros debateram a questão das comissões provisórias. A mi-nistra Luciana Lóssio disse que alguns partidos políticos têm todas suas unidades em condi-ção provisória. “Por exemplo, temos partidos políticos hoje, criados há praticamente 10 anos, que todos os seus diretó-

rios estaduais são provisórios. Por exemplo, o PR”, disse.

“Estamos dando o prazo de um ano para que os partidos se adequem do ponto de vista da democracia interna para que nós paremos de ter partidos de maleta em que uma única pes-soa carrega um partido intei-ro, carrega o fundo partidário inteiro e transforma isso em moeda de troca da pior espécie desqualificando a política bra-sileira”, acrescentou Toffoli.

Cerca de 20 partidos polí-ticos questionaram no TSE o Artigo 39 da Resolução. Os ad-vogados dessas legendas afir-mam que ele é inconstitucional por ferir a autonomia interna, o funcionamento dos partidos e pode prejudicar o lançamen-to de candidaturas às eleições, pois o caput diz que as comis-sões provisórias têm validade de 120 dias. Os advogados dos partidos entraram com um pedido no TSE para revogar o texto. O requerimento foi ne-gado na sessão desta quinta--feira, e a vigência do artigo foi suspensa por um ano. Além da validade, o texto estabelece que o prazo estabelecido pode-rá ser prorrogado em situações excepcionais e devidamente justificadas pelo período ne-cessário à realização de con-venção partidária para escolha de novos dirigentes, mediante requerimento do partido ao tribunal eleitoral.

TSE dá prazo de um ano para comissões provisórias

Comitês são criados para prover a instalação de siglas em uma localidade

Política

APT

O que vai acontecer?

O maniqueísmo instalado no Brasil DPT, criou um sentimen-to nunca antes visto. As pessoas, amigos, familiares e, mesmo, quem sequer se conhece, passaram a ser ferrenhos adversá-rios, uns do PT e outros do ANTIPT. O interessante de tudo é que ambos os lados fingem que não sabem ou simplesmente ignoram as roubalheiras dos políticos pelos quais simpatizam. E até o mais imbecil, inculto ou ignorante dos brasileiros sabe, de cor e salteado, que não há nenhum partido político que não tenha no seu seio ladrões e corruptos. A diferença reside no fato de que, no momento, apenas políticos ligados ao PT, PP e PMDB (os dois últimos por adesão) estão sendo marcados, corpo-a-corpo, por pessoas das instituições legais.

Pelo que se constata, os simpatizantes e militantes do PT e do ANTIPT estão em confronto aberto nas redes sociais e, agora, nas ruas. Os que são adeptos do ANTIPT querem porque querem to-dos os petralhas mortos, de preferência esquartejados e fingem que os demotucanalhas não existem e são “gente de bem”. Já os militantes e/ou simpatizantes dos petralhas defendem até mes-mo os já condenados. O grande problema é que esse fanatismo poderá levar o País a um confronto fratricida, sem previsões das consequências. E o grande, o imenso, o maior de todos os pro-blemas é “o que acontecerá depois disso tudo” e aqui me refiro também ao muito provável impeachment de Dilma Rousseff. Quem comandará o Brasil? Os petralhas estarão fora. Os brasilei-ros terão coragem de colocar no poder a demotucanalhada, que já quebrou o Brasil três vezes, “doou” estatais a preço de bananas e entregou o governo com inflação de 12,54%, taxa de juros de 26% e reservas cambiais de ridículos 35 bilhões de dólares, além de toda a roubalheira em que estão envolvidos? Parece-me que não. Quem, então? O pepino é bem maior do que parece.

REPROD

UÇÃ

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Sábado, 5 de março de 2016 5

Sábado, 5 de março de 20166 Geral

Itacyr Luiz Giacomello | italugi@yahoo.com.br | n° 2.016

IGVariedades

A FRASE O mau humor e o egoísmo do ser humano,

infelizmente causam mal estar e comprovam o índice de prepotência!(.)

Movergs- novos dirigentesPrestigiada a solenidade de posse da nova diretoria da Movergs

- Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul- para a gestão social 2016-2017. - Autoridades, convidados, as-sociados, lideranças empresariais e imprensa fizeram-se presentes no Clube Ipiranga na noite festiva de 24 de fevereiro 2016 onde Ivo Cansan depois de uma trajetória atuante e de conquistas destacou o trabalho de equipe à frente da tradicional entidade passando o car-go ao novo presidente eleito da Movergs empresário Volnei Benini--BRV- Móveis. - Com mais de 25 anos dedicados ao setor moveleiro, Volnei Benini já foi presidente do Sindmóveis, presidente da Fimma Brasil e Casa Brasil. Uma trajetória atuante!

Metas – Desafios - Fimma

Rumo a Movelsul 2016

CDL - Mérito Lojista 2015

Medicina preventiva

Ao agradecer a confiança, consentimento da família e a certeza de fomentar o setor moveleiro através de um trabalho de equipe dire-tiva Volnei Benini anunciou oficialmente como presidente da Fimma Brasil 2017 o empresário Rogério Francio-Móveis Carraro - que igual-mente apresentou sua diretoria para a grande feira destacando que a mesma será surpreendente e inovadora de 28 a 31 de março de 2017 na Fundaparque em Bento Gonçalve-RS-.Destacando a importância da Movergs e cumprimentando o novo presidente Volnei Benini na linha de atuação para o crescimento e desenvolvimento da cadeia produti-va moveleira fizeram-se ouvir o presidente da Fiergs Heitor Müller, o presidente da Abimóvel Daniel Lutz e enaltecendo o evento o prefeito Guilherme Pasin. Cumprimentos ao novo presidente da Movergs em-presário Volnei Benini, Diretora Executiva Candida Cervieri e equipe e ao empresário Rogério Francio e Diretoria presidente da 13ª Fimma Brasil 2017, a 5ª maior feira do mundo, no gênero, da cadeia madeira e móveis. Parabéns Movergs e sucesso!

COM foco no Projeto Comprador – os profissionais do maior even-to internacional de móveis da América Latina, esperam uma feira de resultados. É a MOVELSUL BRASIL 2016, movimentando negócios e atraindo lojistas nacionais e importadores de todos os continentes, Fundaparque, Bento Gonçalves-RS. PROMOVIDA pelo SINDMÓVEIS organização e credibilidade a feira além de promover o setor movelei-ro nacional será qualificada e inovadora. Expositores, importadores de dezenas de países, milhares de visitantes e negócios são metas da gran-de feira. O presidente do SINDMÓVEIS e da feira, Henrique Tecchio e equipe confiantes no sucesso de 14 a 18 de março 2016 da 20ª MOVEL-SUL BRASIL! Fique ligado!

VALORIZANDO o trabalho, dedicação e talento dos profissionais de cada segmento a CDL- Câmara de Dirigentes Lojistas- de Bento Gonçal-ves-RS- liderada pelo presidente Marcos Carbone e equipe vai organi-zando a 27ª edição do Premio Mérito Lojista 2015.-As inscrições já estão abertas e os participantes vão concorrer a seguinte premiação-Mérito Lojista Comércio 2015 - Mérito Lojista Serviços 2015 e Mérito Lojista Jovem Empreendedor. A entrega da premiação acontece na noite de 07 de abril 2016, Dall’Onder Grande Hotel. Informações 3455.0566. É a CDL-BG valorizando o trabalho de seus associados!

É com profissionais da Medicina Preventiva que vem sendo desen-volvido um trabalho beneficiando associados do Plano de Saúde Tacchi-med. O Tacchini vem oferecendo serviços e avanços na área da saúde. Um trabalho de equipe liderada pelo presidente do Conselho de Admi-nistração Edson Zandoná e Hilton Mancio Superintendente Executivo. O objetivo da Medicina Preventiva é a orientação de seus profissionais repassando informações sobre doenças que possam ser evitadas. Infor-me-se 3455.4170 com Cristiane! Previna-se!

Gonçalves, a Parceiros é man-tida pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC/BG).

Nos dias 24 e 25 de feverei-ro, nas instalações do CIC/

BG, aconteceu a capacitação de coordenadores de voluntários da Parceiros Voluntários. A ca-pacitação de 4 horas, permitiu que as escolas e entidades parti-cipassem das atividades.

Sorrisos, abraços, olhares são apenas algumas das recom-

pensas do trabalho voluntário que não podem ser mensuradas. São essas sensações que a Par-ceiros Voluntários quer propor-cionar a pessoas da comunidade de Bento Gonçalves interessa-das em doar uma parte do seu tempo em 2016.

Para participar é bem sim-ples, o interessado entra em contato pelo telefone 54 2105-1999, apresenta seu talento e a Parceiros Voluntários indica a quem está precisando dele. Des-sa forma, o tempo será doado de modo realmente proveitoso.

De acordo com Angélica So-menzi, coordenadora da ONG, mais de 20 convênios, entre entidades e escolas já forma fir-mados e que precisam de apoio para as mais variadas atividades. “A partir desse mês de fevereiro estamos intensificando as ações para ampliar nossa rede de vo-luntários, por isso, qualquer aju-da é bem-vinda”, ressalta.

Fundada há 15 anos em Bento

Ação objetiva aumentar a rede de colaboradores do projeto social

Grupo é mantido pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC/BG)

ONG Parceiros Voluntários lança campanha para 2016

Solidariedade

LEDA BELTRÃ

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Sábado, 5 de março de 2016 7

Sábado, 5 de março de 20168 Geral

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulgou

o roteiro da Unidade Móvel. Serão beneficiados, mora-dores de nove bairros e lo-calidades do município, de acordo com um cronogra-ma semanal de atividades. A unidade móvel oferece os principais serviços que os usuários podem acessar nos postos fixos (UBS e ESF), como consultas, vacinação, atendimentos de enferma-gem, coleta de citopatológico e curativos, atuando priorita-riamente em bairros e locali-dades do interior onde não existem unidades de saúde à disposição da comunidade.

O veículo também tem atuação semelhante às UBSs, no sentido de fornecer orien-tações básicas de saúde, con-sultas e encaminhamento para as mais diversas comple-xidades de exames, cirurgias ou especialidades médicas. atendimento será realizado de segunda à quinta-feira.

Cronograma contemplará nove bairros e localidades do município

Unidade oferece serviços médicos, de vacinação, coletas e curativos

Secretaria divulga próximo roteiro da Unidade Móvel

Saúde

RoteiroSegunda-feiraTarde - EucaliptosTerça-feiraManhã - Jardim GlóriaTarde - São Luiz, 40 da Graciema, Cembranel e Nossa Senhora

da Saúde (uma vez por mês)Quinta-feiraManhã - CohabTarde - São João e Imigrante (uma vez a cada 15 dias)

denisedarebg@gmail.com

DenisedaRé

Escrever para a mulher sob o ponto de vista de todos os universos é muito difícil. Cada contexto gera um texto. É di-ferente, por exemplo, o olhar em relação às “culturas” onde os genitais femininos são mutilados, das que respeitam a fe-minilidade. Então ancoro a palavra por aqui, sem navegar mar a dentro... Se bem que não há porto tão seguro nesta praia, que não possa despertar controvérsias contundentes. Vejam o caso da atriz e escritora Fernanda Torres, cujo texto publicado no Jornal Folha de São Paulo provocou a ira de feministas, que a trucidaram nas redes sociais. Bobagem a meu ver. Faltou reflexão e sobrou extremismo. Mas vamos ao que hoje me propus: dar voz a nossas iguais, que têm o grito preso. É hora de abrir a garganta:

“Quero cumprimentar a todas as mulheres pelo dia dedi-

cado a elas, mulheres trabalhadoras, mães ou não, lutado-ras, honestas e generosas. Cumprimentar as mulheres que abraçam os problemas e desavenças na sua família,todos os dias e que sabem e estão conscientes do seu papel na sociedade. A mulher que encantou o Santo Papa, a mulher que namorou o ex Presidente, a mulher do lixeiro, a mu-lher do pizzaiolo, a separada, a viúva e a solteira... a mulher que carrega dentro de si o amor incondicional. Não posso parabenizar aquelas mulheres dissimuladas, desonestas, que compactuam com o roubo e falcatruas de seus maridos, amantes e companheiros... Não cumprimento as Mônicas, as Marisas, as Cláudias..., que fingem não saber da crise da saúde pública, da falta de remédios, da falta de tratamen-to para os doentes de câncer e das crianças sem infância, desnutridas e marginalizadas, que fingem não saber que a fortuna de seus companheiros triplicam misteriosamente, como num passe de mágica e que se beneficiam e tiram proveito do dinheiro público. Nota zero àquelas mulheres que são parceiras no roubo, parceiras nas contas bancárias no exterior, parceiras em emprestar o nome na compra de imóveis luxuosos e parceiras na corrupção. Aqui vai meu repúdio e indignação a vocês mulheres parceiras na corrup-ção do meu país. Desejo que o espinho da rosa que hoje re-ceberem, espete fundo seus corações, para que despertem para a justiça” (Vera dos Santos).

“Você, mulher, que se acha frágil, saiba que sua força é

muito grande. Nos momentos difíceis, é você que se ergue em meio às cinzas, tal qual a fênix, e sustenta em seus ombros os fardos com coragem e suavidade” (Liana dos Santos).

“Meu conselho para as mulheres é que se mantenham sem-

pre informadas, independentemente do trabalho que exer-cem. O conhecimento salva e ninguém pode usurpá-lo. Mas, antes de tudo, colocar a família como prioridade e nunca usar relacionamentos como suportes emocionais.” (Rosema-ri Dall’agnol).

“Tenho fases, como a lua /Fases de andar escondida/fa-ses de vir para a rua... /Perdição da minha vida!/Perdição da vida minha!/Tenho fases de ser tua/tenho outras de ser sozinha... /No dia de alguém ser meu/não é dia de eu ser sua.../E, quando chega esse dia/o outro desapareceu...” (Ce-cília Meireles)

Com a palavra as mulheres

DIVU

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De acordo com os dados do Caged, janeiro registrou saldo positivo de 252 postos de trabalho na cidade

Sábado, 5 de março de 2016 9Geral

impostos aplicados pelo Go-verno Federal, a estagnação que assolou o país no último ano deixou um rastro de difícil extinção. Além de direcionar a economia para o rebaixamen-

to nos índices de investimento global, a retração gerou im-pactos ainda mais relevantes na base do mercado traba-lhista, os empregados, que no passar dos últimos 12 meses

travaram uma batalha pela manutenção dos postos de tra-balho em um cenário comple-tamente desfavorável.

Entretanto, como pressá-gio de uma possível mudança

geral na conjuntura, os seto-res de Serviços e Indústria da Transformação deram início a “corrida” de retorno aos saldos positivos, encerrando janeiro com geração de 0,61% no nú-mero total de vagas.

Em contrapartida, alguns segmentos da indústria como o de Utilidade Pública e Agro-pecuária ainda deslizam, man-tendo o comparativo geral dos últimos 12 meses com déficit de 2.044 vagas.

Quando comparados os seg-mentos com maior crescimen-to relativo na pesquisa, o des-taque é da Extrativa Mineral, que atingiu crescimento de 4,73%, seguido pelo setor de Serviços Industrias de Utilida-de Pública, com 4,32%.

O resultado positivo também foi registrado no Estado, onde foram abertos 7.263 postos de trabalho, um acréscimo de 0,28% sobre o total de empre-gos formais.

Em meio a mescla de caos e negativismo instaurada

desde meados de 2015 no ce-nário econômico e trabalhis-ta do país, a Carta Mensal do Mercado Formal de Trabalho (Caged), de janeiro, traz uma boa notícia para quem há tem-pos procura por reinserção no mercado de trabalho. De acor-do com a pesquisa, o primeiro mês de 2016 registrou saldo positivo na geração de vagas, sendo criados 252 novos pos-tos de trabalho na cidade.

Indiscutivelmente, o ano de 2015 foi economicamente di-fícil para todos os setores do mercado de trabalho. Como consequência da crise de con-fiança internacional, instabi-lidade política, deturpação de dinheiro público, falhas ad-ministrativas da União e con-secutivos reajustes de taxas e

Em contrariedade ao ano passado, primeiro mês de 2016 começa com ganho significativo na geração de postos de trabalho

Ano inicia com saldo positivo de vagasMercado de trabalho

Cristiano Migoneditoria@jornalsemanario.com.br

ARQ

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Sábado, 5 de março de 201610 Geral

desenvolvimento sustentável de suas atividades, prezando por uma postura responsável de gestão ambiental.

Com investimento de mais de R$ 1.300,000, o moderno

sistema de cromagem recen-tentemente instalado vai per-mitir que a empresa trabalhe para outras fábricas que tam-bém desejam cromar seus produtos.

Com a missão de fornecer com excelência, mobiliário integral que atenda as ne-cessidades de bem estar da comunidade, a empresa que desde sua fundação, em 13 de março de 1963, trabalha com galvanoplastia, automatizou todo seu processo de croma-gem. Instalando um moderno lavador de gazes, uma nova estação de tratamento, bem como, uma nova bacia de cap-tação de líquidos e uma nova caldeira, garantindo assim maior segurança e resulta-dos aos colaboradores e seus produtos.

Com 53 anos de história, respeito ao meio ambiente é um dos valores que fazem parte da empresa, que sempre busca melhorias para mini-mizar riscos e proporcionar o

Alteração visa mais segurança e melhores resultados aos colaboradores

Excelência

Móveis Pozza moderniza cromagemAssuntaDeParis

O imigrante construía sua casa

Em poucos anos, a paisagem foi transformada. As grápias, os louros, os cedros, as cabriúvas, as canjeranas e as araucárias fo-ram cedendo lugar ao trigo, centeio, linho e muitas parreiras.

Pão, vinho e polenta. A mesa tornou-se menos pobre, a casa um pouco mais confortável. Os que haviam se arrependido de imigrar e os que tinham o coração cheio de esperança começa-ram a achar que a vida aqui era possível...

O imigrante construía uma casa provisória para abrigar sua fa-mília nos primeiros tempos. Posteriormente, uma maior de pe-dra, madeira ou alvenaria. As coberturas eram de tabuinhas de pinheiro – SCÁNDOLE – inicialmente e, a seguir, de telhas ou de zinco. Às vezes, decoravam-nas com lambrequins. Para diminuir o isolamento, a residência era erguida junto à linha ou travessão, à beira do caminho.

A cozinha era o centro das reuniões familiares. Inicialmente construída separada da casa de dormir, foi incorporada ao corpo da residência, quando surgiram os fogões e o fogo deixou de ser uma preocupação.

O lote era a unidade de base da economia familiar colonial. Praticava-se uma divisão etária das tarefas. Os homens respon-sabilizavam-se pelos trabalhos ligados à agricultura e ao trato dos animais de maior porte. As mulheres das tarefas caseiras e do cuidado da pequena criação. Entretanto, elas intervinham ati-vamente ao lado dos homens nos trabalhos agrícolas. Segundo suas forças, as crianças trabalhavam desde os oito anos. Havia igualmente tarefas artesanais masculinas e femininas.

A área dos lotes coloniais era ocupada pelo parreiral – locali-zado nas encostas, próximo à residência, pelas terras agricultá-veis - Alternava-se o plantio do milho com culturas de inverno – centeio, cevada e trigo. Plantava-se arroz, batata, feijão e aveia. Criava-se galinhas e porcos.

Árvores frutíferas eram plantadas em todo o lote: - parreiras, laranjeiras, bergamoteiras, caquizeiros, marmeleiros, figueiras. Os frutos eram consumidos “in natura” ou transformados em geleias e compotas.

Os instrumentos básicos de trabalho eram o arado e a enxa-da. Uma carroça, uma junta de bois, uma mula e cavalo, uma “SLITA”, uma vaca leiteira, eram igualmente imprescindíveis à economia colonial.

O trabalho gerou frutos: não para enriquecer, mas para man-ter, com austeridade, a numerosa família. Na fase inicial, o isola-mento das colônias fez com que se produzisse quase tudo o que era necessário para o consumo local. O comerciante vendia o que o colono não produzia: - Sal, ferramentas, tecidos, etc, - e com-prava o excedente colonial – isto chamava-se – “ ESCAMBO.”

Mascates percorriam as linhas, levando mercadorias e novida-des: tropeiros e carreteiros, com suas mulas bruaqueiras e carre-tas, levavam e traziam produtos entre os centros consumidores e os pontos de compras e também os portos fluviais. Personagens conhecidos surgiam com as mudanças de estações e no decorrer das safras. O contato com os gaúchos possibilitou troca de mer-cadorias, de conhecimentos e de costumes.

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FONTE: IPHAN – INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL - 1995

Sábado, 5 de março de 2016 11Geral

Após três anos de impasses e espera, a primeira etapa

da obra do Aeródromo está concluída. O evento oficial de inauguração será realizado no dia 12 de março, às 13h30min. A etapa corresponde à conclu-são da pista de pouso e deco-lagem, que tem 23 metros de largura e 1,4 mil de compri-mento. Apesar do asfaltamen-to estar pronto, a Agência Na-cional de Aviação Civil (Anac), não classificou o Aeródromo, tampouco foram determina-dos os modelos de aeronaves que podem pousar no local.

A expectativa é de que a pis-ta seja liberada apenas para voos executivos, podendo as-sim, atender a demanda das feiras realizadas em Bento Gonçalves, como a Movel-sul. “O processo de análise pela Anac costuma demorar,

Expectativa é que o local seja liberada para pousos e decolagens a partir do dia 12 de março, data da inauguração

A pista, que tem 23 metros de largura e 1,4 mil de comprimento, ainda não tem classificação da Anac

Pista pronta para voos executivos Aeródromo

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Caiani Martinsgeral2@jornalsemanario.com.br

porém acredito que apenas aviões de pequeno e médio porte terão a autorização. Isso tendo em vista a largura da pista que não seria suficiente para as asas de uma aeronave grande”, explica o presidente

do Aeroclube, Flávio Savaris. Para receber aeronaves de

maior porte a pista necessi-ta de uma complementação. “Para ser capaz de ter voos com aeronaves de grande por-te, a pista de pouso precisa de

um aterro de 10 metros de cada lado”, declara o ex-secretário de Governo Ênio de Paris.

A segunda etapa da obra será a construção do termi-nal de passageiros, a tercei-ra o balizamento noturno e,

na sequência, voos regulares. “O projeto para o terminal de passageiros está pronto e foi encaminhado para a licitação”, afirma Savaris. De acordo com o secretário de Governo, Ênio de Paris ainda há uma verba de R$ 900 mil pra receber do Ministério do Turismo que será usada para o terminal e cercamento.

Visando a evolução munici-pal, Savaris acredita que o Ae-ródromo colocará a cidade em outro patamar. “Bento Gonçal-ves será outra com aeroporto, principalmente no setor de tu-rismo e feiras. Estaremos num outro contexto a nível regional e nacional. Acredito que ago-ra temos aquilo que há muito tempo deveríamos ter”, come-mora. Sobre o Aeroclube, o presidente afirma que a escola de pilotos já está pronta para retornar as suas atividades normais, em processo de cap-tação de alunos.

Flores, chocolates e mensa-gens bonitas. Atualmente

as homenagens ao Dia Inter-nacional da Mulher não vão muito além destas opções, no entanto, a data é mais re-presentativa e significante do que isso. Para homena-gear todas as mulheres, nesta edição o Semanário, buscou exemplos da força feminina para representar o verdadei-ro significado deste dia. Mu-lheres simples, mas com uma trajetória de superação, que fazem valer a história por trás do 8 de março.

Essa data nasceu dos inúme-ros movimentos de mulheres proletárias que estavam se de-senvolvendo com força

Uma data marcada por histórias de luta, força e superação

Sábado, 5 de março de 2016

Caiani Martinsgeral2@jornalsemanario.com.br

Dia Internacional das Mulheres

Dia da Mulher12

DE MARÇO

desde o início do século XX, principalmente devido às pés-simas condições de trabalho, jornadas abusivas, diferenças salariais e luta por direitos políticos e ao voto. Porém, so-mente no ano de 1977 a Or-ganização das Nações Unidas (ONU) reconheceu o “8 de março” como o Dia Internacio-nal das Mulheres.

Após anos de luta por igual-dade, as mulheres conquis-taram mais espaço em áreas, antes, dominadas apenas por homens, como o trabalho fora de casa, a política até “chefiar a família” . De acordo com da-dos do IBGE cerca de 1,4 mi-lhões de mulheres passaram a assumir o comando de suas fa-mílias. Os domicílios que pos-suíam uma como pessoa refe-rência, representava 38,8% do total, alta de um ponto per-centual em relação ao ano de 2013. Em 2014, 27,7 milhões de lares eram chefiados por elas. Os dados são da Sín-tese de Indicadores Sociais, divulgados em dezembro de 2015. No entanto, ainda que tenha havido um considerá-

vel avanço, a porcentagem de lares comandados por eles se mantém maior, cerca de 60,1% em 2014, ou seja, 42,2 milhões de lares têm

homens como referência.

Disparidade salarial

Apesar de ser notável a evolução da igualda-de de gêneros, desde o início do século XX,

o avanço das mulheres no mercado de trabalho ainda não é suficiente. A diferença de rendi-

mentos entre os sexos persis-te. De acordo com os dados divulgados pelo Banco Intera-mericano de Desenvolvimento (BID) as mulheres ganham até 30% a menos de salário do que dos homens, para exercer uma mesma função. A média sala-rial delas em postos formais foi de R$ 1.763 em 2014, valor R$ 530 menor que o deles. Além dos salários inferiores, elas têm, ainda, uma colocação mais frágil no mercado. As mulheres são o segundo grupo populacio-nal com maior taxa de desocu-pação, de 8,7%, ficando atrás somente dos jovens (16,6%).

A maior participação delas no mercado de trabalho não implica em uma troca de fun-ções. O que acontece é uma “dupla jornada feminina”, pois os homens, ainda, não dividem as tarefas domésti-cas com as esposas. Em 2014, 90,7% das mulheres ocupadas realizavam afazeres domés-ticos e de cuidados. Elas acu-mulam cinco horas semanais a mais na jornada total de tra-balho em relação aos homens.

Todo esse histórico do Dia Internacional das Mulheres, assim como, o lugar delas na sociedade, atualmente, traz a necessidade de questionar e debater a força da mulher. Que mesmo ganhando menos, trabalha o dobro, cuida da casa e dos filhos e, muitas de-las, ainda, separam um tempo para se dedicar a causas hu-manitárias e sociais.

Mulheres do campo, que debaixo dos parreirais ajuda-ram Bento Gonçalves se tor-nar a Capital do Vinho. Essas precisam ter voz - por elas e pelas muitas outras que elas representam.

O 8 de março serve para mostrar que os movimentos sociais organizados pelas proletárias do século XX ainda são atuais e seguem em pauta representados no cotidiano de mulheres simples

Uma data marcada por histórias de luta, força e superação

Sábado, 5 de março de 2016 13Dia da Mulher

O 8 de março serve para mostrar que os movimentos sociais organizados pelas proletárias do século XX ainda são atuais e seguem em pauta representados no cotidiano de mulheres simples

Mariele Mendes Nunes

Maria Elizabete dos Santos Bastos

Superação. Esta é a palavra que melhor define Mariele, 32 anos. Nascida em Uruguaiana, a capoeirista começou a trabalhar cedo e, com 19 anos, teve seu primeiro filho. Veio para a Capital do Vinho em busca de uma vida melhor. “Depois tive mais dois, um menino de 12 anos, outra de 11 e um de nove. Na frontei-ra não tinha muitas oportunidades, lá quem trabalha é o homem, a mulher tinha que cuidar da casa. Se tinha trabalho era de doméstica ou diarista e sem carteira assinada”, conta. Chegou aqui só com a roupa do corpo e muita vontade de vencer as dificuldades financeiras. “Queria dar mais oportunidade para minhas crianças”. No entanto, Mariele teve que enfrentar um problema maior, se curar de um câncer no útero. “Mesmo com a doença continuei trabalhando, buscando recursos para me tratar, pois eu tinha três crianças dependendo de mim. Eu recebia um auxílio doença, mas com esse bene-fício não podia trabalhar de carteira assinada. Então ia fazendo bicos para ajudar na renda”, lembra. A doença debilitou o corpo de Mariele que precisou de quimioterapia e radioterapia e a fez abandonar o curso de confeiteira, pois sua saúde piorou e quase morreu durante o tratamento. “Eu achava que não ia chegar ao dia seguinte. Mas para meus filhos eu estava sempre sorrindo, dizendo que ia ficar tudo bem”, lembra. Ela venceu o câncer e, atualmente trabalha com crianças em um projeto social na Escola de Capoeira Nação Cristã e na Comunidade Terapêutica Batista Bitel. “Faço parte de uma associação e trabalho com capoeira, tento passar para as crianças como é difícil uma mãe criar os filhos sozinha, que é para dar valor ao esforço dela”, explica. Sobre o preconceito a capoeirista afirma que luta contra ele como lutou conta a doença. “Na arte marcial as mulheres não são reconhecidas, elas podem fazer desde um bolo, até praticar um esporte de contato.Não há limitações. Ensino para minha filha que ela precisa buscar o respeito e o reconhecimento dela, começando dentro de casa, pois tem mais dois irmãos, não ser submissa e dividir os afazeres igualmente com eles”, declara. Para o Dia da Mulher Mariele deseja mais reconhecimento, que todas tenham seu espaço garantido por direito e não sejam diminuídas por suas escolhas ou situação. “Existem mulheres executivas, domésticas, capoeiristas e todas elas precisam ter liberdade para se destacar”, finaliza.

O lema de Elizabete é: “não desistir, não esperar que alguém te puxe”. Nascida em Dom Pedrito, Bete vinha para Porto Alegre a cada seis meses por causa da poliomelite que adquiriu quando

tinha sete anos. Aos 14 ela se deslumbrou com a Capital e decidiu ficar por lá. “Sabe como é, moça do interior se encanta com tudo. Eu via a correria da cidade grande, todo mundo traba-

lhando, quis trabalhar também”, lembra. Ela explica que o desejo de trabalhar cedo não era por uma necessidade financeira, mas por uma questão de liberdade. Aos 16 foi sozinha para São

Paulo. “ Tinha vontade de conquistar o mundo, as pessoas não te enxergam se você não se mos-trar, sempre fiz bastante coisas e aproveitei as oportunidades”, declara.

Como portadora de uma deficiência Bete, 54 anos, é enfática ao afirmar que nunca sofreu pre-conceito por ser mulher e ter uma sequela. “Não dou oportunidade para isso, namorei, casei, se-parei e sempre toquei minha vida como eu quis. Criei meus quatro filhos com muita dedicação”.

E foi por eles que, mesmo apaixonada por metrópoles, foi viver no interior. “Santa Tereza é um distrito pequeno de Bento, mas muito tranquilo, aqui as crianças tinham liberdade e eu tran-

quilidade por saber que estavam seguras, elas são minha paixão, busquei liberdade em grandes cidades, mas foi com a maternidade que me realizei”, comemora.

Das filhas ela cobra independência e que devem sempre buscar o respeito, o seu espaço para que as outras pessoas as respeitem também. “Digo para elas serem éticas em tudo aquilo que fizerem,

mostrar força e não se importar com a opinião alheia”, declara. Para o Dia da Mulher, Bete deseja reconhecimento e ainda mais liberdade, afirma que os maio-

res exemplos de mulher são as produtoras rurais. “Não sei como elas conseguem, cuidam da lavoura, da horta, de casa e dos filhos. São exemplo de vida”, finaliza.

Sábado, 5 de março de 201614 Bairros

Meio ambiente

Descarte ilegal de lixo no Municipal preocupa locaisSecretaria pretende promover ação para amenizar o problema na área

Cleunice Pellenzbairros@jornalsemanario.com.br

Muito se fala em res-peito e cuidado com o

meio ambiente. Campanhas de conscientização são rea-lizadas em todo o país para alertar a população sobre os riscos do descarte ilegal de lixo e as diversas formas de reciclagem existentes. Entre-tanto, nem sempre as normas são seguidas. No bairro Mu-nicipal, colchões, restos de obras, madeira e telhas, são alguns elementos achados em um barranco próximo ao rio Pedrinho. Alguns materiais jogados no solo como o plás-tico, por exemplo, pode levar mais de 100 anos para se de-compor. Já isopor e vidros não possuem um tempo determi-nado para sua decomposição.

O problema se estende há mais de 15 anos e os mora-dores reclamam do descarte ilegal de lixo. Justina Gon-çalves comenta a insatisfação em ver o local naquele estado. “Quando vim morar aqui, há cerca de 30 anos, tomávamos banho nas cascatas do riacho no verão. Agora, acredito que ele jamais voltará a ser o que era”, lembra.

Para ela, os habitantes da

Entre os objetos descartados estão restos de obras e madeiras, colchão e parte de uma máquina de lavar

CLEUN

ICE PELLENZ

localidade deveriam ter mais consciência de seus atos. “O pessoal faz escavação e larga tudo no barranco, próximo ao arroio. Mas não é só esta questão, outros lixos também são descartados na localidade. Se cada um colaborasse, tudo seria diferente”, pontua.

Pedro Neves, marido de Jus-tina, comenta que os filhos são conscientes. “Nós ensinamos para eles o quanto é impor-tante a manutenção da lim-peza. Eles plantaram árvores, limparam o terreno e cuidam para manter a área adequada, mas nos arredores, o problema se alastra, pois nem todos cui-dam”, destaca.

O alerta para não jogar lixo no local é visível. Os vizinhos se reuniram e posicionaram uma placa de orientação. “Até mesmo a prefeitura fixou lem-bretes, mas alguns habitantes vão lá e tiram. Até mesmo mó-veis que não sao usados mais em casa em diversas vezes é descartado por aqui. Tem aqueles que cuidam, e tem ou-tros que não se importam com o meio ambiente”, comenta Terezinha Ferreira Azzolin.

Segundo ela, o recolhimento de lixo é efetuado toda semana. “Há a coleta na terça, quinta, e sábado, então não é descul-

pa para colocar os resíduos. O problema realmente são as pessoas”, reflete.

Quem concorda é Hermes Azzolin. Para ele, é mais fácil colocar o lixo em um carrinho e descartar no local, do que espe-rar a coleta de lixo passar. “Se não cuidarmos de onde mora-mos, quem vai cuidar? Nossos filhos e netos é que irão sofrer as consequências”, finaliza.

Ação de conscientização

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Neri Maz-zochin, nas próximas semanas um trabalho com a comuni-dade deve acontecer. “Vamos tentar fazer uma campanha de conscientização. Ressaltar a importância de não jogar o lixo na rua, ou nos locais indevidos, pois corre o risco de entupir bocas de lobo e acabar prejudi-cando alguns locais”, comenta.

O titular da pasta ressalta que houve problemas no reco-lhimento dos resíduos na rua Lajeadense devido a obra na localidade. “O caminhão não conseguia fazer o trajeto, mas acreditamos que o problema deve ser solucionado quando o calçamento for finalizado”, pontua.

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Apesar de a crise econômi-ca que assola o país ter cau-sado demissões em massa e tornado o mercado de traba-lho mais competitivo, ainda há excelentes oportunidades de emprego para profissio-nais qualificados.

O momento pode parecer preocupante, no entanto es-pecialistas afirmam que esta é a ocasião perfeita para quem deseja se destacar en-tre os demais. A psicóloga e coaching, Cleuni Mezzomo Picoli, explica que um dos principais fatores que os em-pregadores levam em consi-deração na hora de contratar

Qualificação profissional e emocional para alcançar o topo do mercado de trabalho

é o currículo apresentado. “As empresas buscam sempre co-lher informações sobre o can-didato, assim como, verificar as suas competências. Porém, acima de tudo, se o candida-to realmente possui os requi-sitos para o preenchimento da vaga”, esclarece Cleuni.

O mercado está mais seleti-vo do que nunca, e ter um di-ploma de curso superior não é mais a garantia de empre-go. O profissional precisa ad-quirir novos conhecimentos, atualizar-se constantemente, para apresentar soluções e agregar conteúdo na empre-sa que deseja trabalhar. “O

empregador está interessado em saber como o candidato pode beneficiar a empresa. Na hora da entrevista, são feitas muitas perguntas e o entrevistado precisa estar preparado para respondê-las com confiança”, esclarece a psicóloga.

Além de uma boa qualifica-ção profissional, o candidato que conseguir a tão sonhada vaga de emprego, deve apre-sentar um bom desempenho emocional. “Um dos fatores muito importante para o de-sempenho no cargo é conhe-cer e entender a si mesmo. Sa-ber o que é importante para

você e qual a contribuição que você dará para a organização comprometendo-se com seus objetivos”, salienta Cleuni.

Muitas vezes o profissional tem um excelente currículo e formação acadêmica, no en-tanto, possui uma personali-dade complicada que pode acabar afetando as relações dentro da empresa. Cleuni lembra que isso afeta di-retamente no desempenho das funções. “Existem pes-soas que possuem elevadas competências técnicas e que não obtém o resultado dese-jado no trabalho. Isso ocorre porque enfrentam constantes

problemas nos relacionamen-tos profissionais”.

A profissional destaca, ain-da, que para ter um cresci-mento dentro da empresa é necessário comprometimen-to. “É importante que o tra-balhador seja responsável e que todos na empresa pos-sam confiar nele. A ética é fundamental, saber trabalhar em equipe, dividir conheci-mentos, ser proativo e ajudar em situações em que uma intervenção seja necessá-ria. Apresentar novas ideias, evitar faltas e atrasos, assim como, tratar as pessoas com respeito”, finaliza Cleuni.

16 Sábado, 5 de março de 2016

O mercado de trabalho exige cada vez mais preparo e conhe-cimento dos profissionais e falar outra língua é mais do que um atributo pessoal, é uma variável determinante na avaliação de quanto vale um profissional. Saber espanhol e quaisquer outros idiomas servirão ape-nas como diferenciais para sua contratação, mas se você não souber inglês, nada feito. Isso porque a língua inglesa é nati-va de grande parte dos países ricos, língua da ciência e tecno-logia, hotelaria e turismo.

Bento Gonçalves, sendo a Capital Nacional do Vinho, tem o turismo como um dos princi-pais meios que movem a eco-nomia da cidade. Anualmente recebe milhares de turistas, muitos deles estrangeiros, o que demanda que os hotéis, viníco-las, bares, restaurantes e lojas tenham atendentes que domi-nem a língua inglesa. “Estamos tendo um bom começo de ano para o turismo da cidade e re-gião, ainda mais nesta época do Bento em Vindima, por isso, capacitar é fundamental. Atual-mente do volume de visitantes que recebemos na cidade (em

Dominar a língua inglesa é essencial para o mercado do turismo 2015 foram 1,2 milhões de vi-sitantes), em torno de 5% são estrangeiros, oriundos princi-palmente do Mercosul, USA e Itália.”, declara o secretário de Turismo Gilberto Durante.

Para a professora de inglês, Andreia Brum, a questão so-bre o inglês, não é mais sobre a importância de ter ou não um curso, mas sim quando iniciar. “Algumas pesquisas mostram que o jovem adulto ao decidir fazer um curso de inglês, demora em média de seis meses para efetivar real-mente a matrícula e iniciar as aulas”, declara Andreia.

O turismo é uma área de em-prego que está em alta, investir em cursos como hotelaria e/ou atendimento é uma alternativa para se inserir no mercado de trabalho. E, ter o inglês como segunda língua, é o diferen-cial na concorrência. “Apesar da exigência cada vez maior em relação ao idioma, muitos adultos adiam para começa-rem o curso. As pessoas ainda esperam uma oportunidade para iniciarem o estudo e não o contrário, buscar o curso e se prepararem para o merca-

REPRODUÇÃO

Bento em Vindima, uma das atrações da Capital do Vinho, atrai turistas estrageiros, assim as vinícolas precisam de profissionais que falam inglês

Dominar a língua inglesa é essencial para o mercado do turismo

17Sábado, 5 de março de 2016

do. E o inglês é um diferencial muito competitivo para os ho-téis, lojas, vinícolas e outros que conseguem atender o turista em

outra língua”, reforça Andreia. A profissional explica, ainda,

que para aqueles que desejam aprender o inglês de forma rá-

pida e eficiente as modalidades intensivas são as melhores op-ções. “A tecnologia veio para ficar e para ajudar na aquisição

do idioma, contudo, o melhor método é aquele que oportu-niza o aluno a interagir com o professor, colegas e a vivenciar

o idioma em situações reais, de muita comunicação”, enfatiza.

Estudar em casa, sozinho, pode ser eficiente para apren-der uma nova língua, no entan-to, para aprimorar e formalizar o conhecimento é importante um curso de inglês em uma es-cola especializada, para que o aluno tenha conversação com outras pessoas.

Muito além do turismo

Falar o inglês aumenta em até 70% as chances de conse-guir e manter uma posição de destaque, no cada vez mais, disputado mercado de traba-lho. E quanto mais cedo co-meçar, melhor serão os resul-tados. Além de boas vagas, as pessoas que dominam o inglês podem concorrer a bolsas de estudos no exterior. Melhoran-do assim, seu currículo aca-dêmico, ocasionando maiores chances de ser contratado; maiores chances de ser esco-lhido para possíveis viagens internacionais; maiores chan-ces de se manter dentro da empresa e maiores chances de aumento de salário.

O Coaching é um processo altamente efi-caz, que equipa as pessoas com ferramentas e técnicas gerando novos conhecimentos ne-cessários para se desenvolver no âmbito pes-soal e profissional.

É um processo estruturado, porém flexível que promove um movimento de dentro (re-flexão) para fora (ação), e que envolve fun-damentalmente o engajamento e a motiva-ção do cliente.

No Processo de Coaching existe uma parce-ria de confiança entre o Coach (profissional habilitado) e o Coachee (cliente), que quer mudar alguma coisa em sua vida pessoal ou profissional, juntos estabelecem um objetivo para que no final do processo os resultados sejam atingidos.

O objetivo é especifico, tem começo, meio e fim, e seus resultados são mensuráveis, com isso o cliente aprende também a desfocar o problema e focar na solução.

Nas organizações o Coaching impacta enor-memente os processos de gestão de pessoas, construção e fortalecimento de equipes, de-senvolve a capacidade de dar e receber feed-back entre outras habilidades.

O grande foco do coaching é capacitar exe-cutivos, gerentes e líderes para altas posições que envolvem desafios, despertar a inovação em épocas de crise, desenvolver competên-cias interpessoais e estilos de liderança cons-

18 Sábado, 5 de março de 2016

Cada um dos formatos ofe-rece características diferen-tes. Ao optar, o candidato deve observar o que mais lhe agrada e também seu posi-cionamento diante da área escolhida.

Cursos Tecnológicos: Ao contrário do que muitas pes-soas pensam, os cursos tec-nológicos (tecnólogo) valem sim como curso superior, e se diferem dos técnicos. Para ingressar num curso deste tipo, é necessário ter concluído o ensino médio. Mas apesar de ser um curso superior, ele tem uma dura-ção menor que os cursos de bacharelado e licenciatura, entre dois e três anos. Isso acontece porque os cursos tecnológicos apresentam uma abordagem mais foca-da da área escolhida.

Bacharelado: O bachare-lado é a formação superior tradicional, com duração que varia entre quatro e seis anos. O bacharel estuda um pouco sobre tudo dentro da área escolhida, conferindo um conhecimento superficial

trutiva, auxiliar na administração de conflitos, gestão do tempo, tomada de decisão assertiva e na diminuição do stress e sobrecarga.

“Acredito que todas as pessoas buscam o reconhecimento e o sucesso, o que muitas vezes o que lhes falta é conhecimento e téc-nica necessária para trilhar o caminho que os leva a alcançar seus objetivos e realização de seus sonhos.

Enfim, Coaching é fazer acontecer, já que os indivíduos que participam do processo têm uma nova perspectiva dos desafios e opor-tunidades profissionais, isso faz com que o cochee, aprenda a lidar com o seu equilíbrio emocional, sendo mais assertivo nas tomadas de decisões, executando o seu trabalho com mais prazer e consequentemente gerando melhores resultados”.

Alavanque sua carreira profissional com o coaching

Cleuni Mezzomo Picoli diretora da Criativa T&D Coaching

Fones: 9976.7108 | 3702.7109cleuni@criativatedcoaching.com

T&D Coaching

sobre todos os assuntos. Enquanto o tecnólogo se forma apto para atuar em apenas uma área específica, o bacharel pode atuar em di-versas áreas após o término do curso, contando com pós--graduações para se espe-cializar na área desejada.

Licenciatura: Os cursos de licenciatura têm a mesma duração dos de bacharela-do, e conferem boa parte do currículo do bacharel. No entanto, os profissionais formados nestes tipos de curso são aptos a minis-trarem aulas na educação básica (ensino fundamental e médio). A diferença curricu-lar entre o bacharelado e a licenciatura é a presença de matérias de cunho pedagó-gico nos cursos do segundo tipo. É importante destacar que bacharéis não podem ministrar aulas na educação básica. O aluno formado em licenciatura pode mudar a área de atuação com pós graduações, e tornar-se pes-quisador ou começar a atuar na área técnica do curso.

Tecnólogo, bacharelado ou licenciatura?

Quem faz o curso tem ótimas perspectivas de inserção no mercado

KAREN FANTI

Escola de Porto Alegre traz curso profissionalizante de De-coração e Desenho de Inte-riores a Bento Gonçalves em parceria com Zilá Spasso da Arte. E dá oportunidade para quem quer ter uma nova pro-fissão em dois semestres.

Criart – Escola de Arte Deco-rativas acompanha as tendên-cias de seu tempo. A empresa forma profissionais especializa-dos em projetos de decoração. A coordenadora de cursos da Criart, Cristina Amaral, reflete sobre essa transformação. “No começo, os cursos eram para donas de casa – de classe A - que queriam conhecimento para decorar a própria casa. Hoje é o mercado que tem oferta para decoradores”.

As pessoas fazem o curso para decorar suas próprias casas, e vão além: elas tam-bém entram no mercado, fa-zem projetos, trabalham como autônomos ou em lojas espe-cializadas. O ramo da decora-ção de interiores é promissor. “Quem faz o curso tem óti-mas perspectivas de inserção no mercado, pois existe uma

2016 promete ser desa-fiador para profissionais de diferentes áreas. E as profissões que conseguem absorver novas atribuições e funções dentro das em-presas, expandindo metas, otimizando custos e eficiên-cia, são as que estarão em alta neste ano.

Gerente/Coordenador de Infraestrutura: É o profissio-nal responsável por toda ad-ministração da infraestrutura de TI. O perfil do profissional consiste em ter uma forma-ção em sistemas/ciência da informação e pós-graduação na área é um diferencial.

Gerente Tributário: Ele garante que a empresa esta-rá em dia com as obrigações fiscais, dando suporte em áreas internas em consulto-ria tributária. Formação em Contábeis ou Direito, com especializações em direito tributário e bom domínio do inglês é importante.

Advogado Sênior/Ge-rente na área de Fusões e Aquisições: Compõe a área jurídico-consultiva da empre-

Criart e Zilá Spasso da Arte iniciam nova turma do curso de decoração

As cinco profissões que estão em alta em 2016

19Sábado, 5 de março de 2016

sa ou escritório e é responsá-vel pela elaboração desde os atos societários mais simples aos mais complexos. O perfil desejado consiste em habi-lidade técnica e experiência em execução de fusões, junto com inglês já que muitas das operações envolvem investi-dores estrangeiros

Gerente de Inteligência de Mercado: Áreas como inteligência de mercado e cus-tomer insight devem crescer em 2016. O perfil consiste em alguém bastante analítico e com raciocínio lógico diferen-ciado, sempre atualizado em relação a tendências, inova-ções e práticas do mercado.

Gerente de Logística: No setor de logística o profis-sional controla, organiza e garante a integridade dos es-toques, faz a gestão de toda a equipe, contrata serviços de manutenção, operação e transporte, podendo se envolver em questões ligadas às atividades aduaneiras. O perfil ideal é um engenheiro de produção com pós-gra-duação em Logística.

procura muito grande por este tipo de profissional”, completa Cristina. Inclusive nossa ex-alu-na de Porto Alegre, Karen Fan-ti, foi a vencedora do melhor projeto da Casa Cor do RS. Em Bento Gonçalves. O curso ini-cia em março e tem a duração de dois semestres, com aulas todas as segundas-feiras. “O curso ocorre em dois momen-tos. O primeiro é a parte teóri-ca da decoração: onde o aluno aprende sobre iluminação, co-res, adornos, tipos de madeira e materiais dos móveis. O se-gundo momento é o desenho técnico. O aluno aprende a

fazer o desenho do projeto na própria prancheta. E como se trata de uma técnica, qualquer pessoa tem condições de exe-cutar”, argumenta. No final, o aluno recebe um certificado e tem direito a uma carteirinha, que é o documento que o ha-bilita para atuar na área.

Em Bento acontecerá uma aula demonstrativa em 9 de março. Para realização de matrículas, as pessoas inte-ressadas poderão entrar em contato na Zilá Spasso da Arte no L´America Shopping, 13 de Maio, 877, salas 311 e 312 –Fone: (54) 3055-4277.

REPRODUÇÃO

- Sábado, 5 de março de 201620Empresas Empresários&

A Consultoria e Educação Empresarial (Cedem), asso-ciada regional da Fundação Dom Cabral no Rio Grande do Sul, estará promoven-do, na próxima quarta-fei-ra (09), uma palestra para empresas associadas ao SIMMME, a fim de promo-ver a troca de experiência e debates sobre temas es-tratégicos para a gestão das empresas da Região.

Na oportunidade, o pro-fessor da Fundação Dom Ca-bral, André Luís Rodrigues, estará à disposição dos em-presários e gestores para realizar uma palestra abor-dando o tema “Armadilhas do Crescimento”. O evento será realizado no Auditório

Já que férias é algo que o trabalhador brasileiro costuma planejar com antecedência, a CVC, decidiu dar um estímulo a mais para aqueles que ante-ciparem as reservas de suas viagens de lazer neste ano. A operadora iniciou em fevereiro com o lançamento da maior campanha promocional e de incentivo às vendas de sua his-tória de 43 anos, que vai sorte-ar 10 anos de férias grátis para 10 consumidores.

Para concorrer a uma déca-da de férias grátis, a mecânica é simples: basta o consumidor se cadastrar no site www.pro-mocaocvc10anosdeferias.com.br. Cada R$ 100 adquiridos em serviços na CVC, que pode ser uma diária avulsa de hotel, por exemplo, o cliente ganha um número da sorte. Quanto antes adquirir a viagem de fé-rias, mais chances o cliente tem de participar dos 10 sorteios mensais, sendo que o primeiro em 19 de março e o último, 17 de dezembro. Os consultores de viagens que tiverem feito as vendas aos clientes sortudos também ganharão vale-viagem para utilizar nas férias.

CVC realiza promoção especial para as férias

A CVC vai sortear 10 anos de férias grátis para 10 consumidores

Simmme promove palestra e debate sobre estratégias para gestão de empresas

Adelgides Stefenon, MSc.

Negócios& Empresas

RECEFLAÇÃO.Só no Brasil.

Desculpe, mas este termo não existia. Agora foi criado por mim. Você não vai encontrá-lo no dicionário nem no Google. Também não vai encontrá-lo em livros. Este fenômeno é da economia de um país, reflete muitos desajustes nas políticas econômicas adotadas por seus governantes na esfera federal, principalmente.

Explico: normalmente, nas economias, existe o cres-cimento, quando o PIB cresce; a estagnação, quando o PIB fica estável; a estagflação, quando o PIB fica estag-nado com inflação; e agora a receflação, que é a re-cessão com inflação.

Quando um país cresce, é normal ter um pouco de inflação pois o mercado está a todo vapor. Quando um país fica estável, a inflação normalmente tende a ser baixa pois há um equilíbrio entre oferta e procura. Um determinando baixo nível de inflação até pode aparecer com a estagnação devido a alguns fatores específicos como gastos públicos, contas externas, valor do dólar, etc. Mas estar em recessão e com inflação, a recefla-ção, é coisa de país muito desestruturado. Não deveria acontecer pois a baixa compra de produtos deveria fa-zer os preços baixarem.

Mas no Brasil existe. É o momento atual, onde o PIB diminuiu uns 4% no ano passado, há a previsão de ou-tros 2-4% de redução neste ano e ainda a inflação está alta. Ou seja, estamos em recessão com inflação. Isto é muito ruim e estranho. Quase impossível. Mas, por aqui, nada é impossível.

O que explica a receflação por aqui?Estamos com todos os maiores governantes do país

na corda bamba: a presidente Dilma, lutando contra um impeachment; o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o do Senado, Renan Calheiros sendo proces-sados por suspeitas de corrupção; o rombo das contas públicas do ano passado foi de R$ 120 bilhões; o Brasil está perdendo a credibilidade internacional tendo sua nota rebaixada por todas as 3 maiores empresas de in-vestimento do mundo; o governo federal está perdido; o dólar subiu 50% no último ano deixando o povo 50% mais pobre comparados com os outros países; a pre-sidente não mostra plano nenhum para o futuro; cada dia tem um novo escândalo de corrupção; os brasileiros lembram do passado de inflação e aumentam os preços dos produtos cada vez mais; o governo não pode au-mentar os juros ( receita para baixar a inflação ) pois quanto mais altos os juros e o governo devendo tanto, maior ainda é o rombo nas contas públicas.

Ou seja, todo brasileiro está desconfiado.Solução: obrigatoriamente reduzir o tamanho do go-

verno e trocar o modelo populista/socialista implan-tado pelo PT. Isto significa cortar custos e privilégios, melhorar a gestão governamental federal, estadual e municipal, desburocratizar a administração pública, privatizar empresas estatais, apostar em parcerias com países desenvolvidos e não com Cuba, Venezuela, Bolí-via, reduzir impostos, terminar com o déficit previden-ciário, tirar dos políticos a importância que eles têm hoje e apostar na educação.

O problema é que o governo federal está fazendo jus-tamente o contrário.

Bem, continue apostando em você. Crie alternati-vas e invista na sua carreira e empresa. Sei que está cansado(a) mas olhe para frente pois você tem que re-sistir. Não espere pelos governos. Sei que consegue.

Faça isso e sucesso.

Adelgides Stefenon é economista, mestre em marketing, consultor nacional e internacional, professor universitário.

Envie seus comentários e/ou sugestões para adelgides@stefenon.com.br

“Viajar nas férias é um há-bito de consumo que o tra-balhador brasileiro já incor-porou em seu orçamento e a nossa experiência mostra que, quando termina as férias, o consumidor já está sonhando com o destino de sua próxima viagem. Isto reforça que, inde-pendente da situação econô-mica, o trabalhador não deixa de viajar nas férias, pois encara a viagem como merecimento depois de um período de tra-balho intenso, para recarregar as energias, e é por isso que de-cidimos conceder aos nossos clientes o que eles mais gostam

de comprar – viagens”, explica Valter Patriani, Vice-Presiden-te de Produtos, Vendas e Ma-rketing da CVC. A promoção é válida para qualquer produto ou serviço adquirido na Rede CVC com valor igual ou supe-rior a R$ 100, nas 1.004 lojas franqueadas, nas mais de 6.500 agências multimarcas creden-ciadas no Brasil e/ou no site da operadora (www.cvc.com.br), entre o período de 1º de fevereiro a 16 de dezembro de 2016. Mais informações: CVC Shopping Bento – 54.3052-0822 ou na CVC L’America Shopping – 54.3052-0015

do SIMMME, às 18h.Mais informações podem

ser obtidas pelo fone (54) 3452.1277.

O Palestrante

André Luís Rodrigues é Exe-cutive Master Business Ad-ministration pela Fundação Dom Cabral; Pós Graduado em Marketing; Graduado em Administração de Empresas. É professor Associado da Fun-dação Dom Cabral, professor nas áreas comercial e de es-tratégia, no Programa Desen-volvimento para Dirigentes e Orientador Técnico do Progra-ma Parceiros para Excelência (PAEX), da mesma Fundação, atuando na implementação

do Planejamento Estraté-gico Empresarial. Atuou na Diretoria Comercial da MIP Engenharia, com sede em Belo Horizonte, foi Gestor Corporativo da Bucyrus Brasil, multinacional ameri-cana que atua no ramo de equipamentos e implemen-tos para Mineração tendo clientes como Cia Vale do Rio Doce, CSN, Samarco en-tre outras, foi também Ges-tor de Vendas da Líder Táxi Aéreo. Atualmente é Presi-dente do Conselho de Ad-ministração da ASC Trading Company em Joinville (SC). Possui experiência no de-senvolvimento de planeja-mento estratégico para áre-as comercial e marketing.

DIVULGAÇÃO

CAROLINE PANDOLFO

Canta Maria passa a ser DiPaolo Galeto e Grelhados

O aumento de produtos e marcas oferecidos pelo Grupo Casa DiPaolo levou a rede de restaurantes a adotar algumas mudanças para facilitar a co-municação com o cliente. Uma delas é a troca da marca Canta Maria, localizada na entrada de Bento Gonçalves, por DiPaolo Galeto e Grelhados, produto já oferecido pelo restauran-te de Caxias do Sul no bairro Lourdes. A marca Canta Maria Expresso, localizada ao lado do supermercado Grepar, no centro da cidade, continua em funcionamento normal.

O sócio-fundador do Casa DiPaolo, Paulo Geremia, ex-plica que os clientes geralmen-te ficam em dúvida se determi-nado restaurante serve pratos expressos ou rodízio, se sedia eventos ou se tem carnes gre-lhadas em seu cardápio. “A di-versidade de produtos precisa ser bem comunicada para faci-litar o entendimento do cliente. Por isso estamos promovendo esse direcionamento de marca para que o cliente saiba exata-mente o que cada restaurante oferece”, esclarece Geremia.

A única alteração será na marca. Estima-se que, ao lon-go de 60 dias, seja alterada a comunicação visual do restau-rante. O cardápio e o serviço de eventos continuam iguais, com o tradicional galeto al pri-mo canto e acompanhamentos (pão colonial, sopa de capel-letti, salada siciliana, salada de

Paulo Geremia afirma que a mudança faz parte de estratégia

Estimativa é de que ao longo de 60 dias seja alterada a comunicação visual do restaurante

- Sábado, 5 de março de 2016 21Empresas Empresários&

maionese, radicci com bacon, polenta frita e brustolada, quei-jinho à dorê, massas e molhos e sobremsa) com opção de carnes grelhadas. No segundo andar, o espaço para eventos tem capacidade para 170 luga-res e foi projetado para reali-zar eventos como casamentos, formaturas, confrarias, reuni-ões de negócios e aniversários, e conta com iluminação e sis-tema de som. Além do amplo estacionamento com seguran-ça oferecido pelo restaurante, a casa tem a possibilidade de o cliente servir o cardápio que desejar. “O cliente pode utili-zar nossa estrutura de cozinha para preparar qualquer tipo de prato, ou, se preferir, também pode utilizar o cardápio tradi-cional da casa, com galeto, gre-lhados e os acompanhamen-tos”, explica Geremia.

Um dos exemplos em que percebeu-se essa versatilida-de foi um evento promovido pela revista Prazeres da Mesa, no qual diferentes chefs re-nomados – como Adriano Farina, Idana Spassin e Ga-briel Lourenço e os franceses Emmanuel Bassoleil e Yann Corderon – criaram pratos completamente diferentes, destacando peculiaridades da gastronomia brasileira.

Outra mudança promovi-da recentemente pelo grupo nesse sentido foi a criação do Belgaleto, que hoje possui três unidades em Porto Alegre.

A proposta foi ter uma mar-ca para servir exclusivamente pratos expressos, com tele--entrega, diferenciando assim do modelo de rodízio adotado pelas outras casas. Outra mar-ca recentemente criada pelo grupo foi a DiPaolo Alimen-tos, desenvolvida para comer-cializar as massas e molhos servidos nos restaurantes em porções congeladas.

Fundado em 1994 no mu-nicípio de Garibaldi, na Serra Gaúcha, o Grupo Casa DiPa-olo possui hoje dez unidades nas cidades de Garibaldi, Ben-to Gonçalves, Caxias do Sul, Gramado, Porto Alegre e Ita-pema (SC), além da marca Bel-galeto, criada exclusivamente para servir pratos expressos. Mais informações em www.ca-sadipaolo.com.br.

*Alini Pegoraro Vieira é Advogada, Especialista em Direito Empresarial

OAB/RS 57.144 - Fone: (54) 3451.6980 |alinipegoraro@terra.com.br

Alini Pegoraro Vieira - OAB/RS 57.144*

DireitoEmpresarial

Lei do Estágio ainda gera dúvidas

Até 2008 era muito fácil contratar um estagiário. Bastava que o mesmo estivesse matriculado – e frequentando uma escola, que tivesse mais de 16 anos e que estivesse cadas-trado numa dessas empresas que fazem o ‘meio de campo’ entre a pessoa e a empresa. Estagiário não tinha direitos, ti-nha deveres, mas podia sair mais cedo ou em alguns turnos para ir para a escola ou para a faculdade. E o tempo máximo de estágio era de dois anos, ou melhor, de seis meses, pror-rogáveis por até dois anos. E, é claro, além de apresentar à empresa um comprovante de matrícula e de frequência, a cada seis meses também tinha que apresentar à empresa que realizava o ‘meio de campo’ um relatório de atividades realizadas na empresa contratante. Simples assim.

EM 2008 entrou em vigor a chamada “Nova Lei do Está-gio”, que apesar de estar em vigor há 8 anos, ainda gera dú-vidas em muitos empresários e em muitos estagiários. Ainda há quem pense que estagiário não tem direito a nada, mas a realidade é outra. Com a Nova Lei, uma série de benefícios foi introduzida na vida dos estagiários. A partir da Lei, além dos estudantes, profissionais liberais inscritos em seus con-selhos de fiscalização profissional também podem ser con-tratados como estagiários.

Além disso, o direito a férias, ou seja, a concessão de re-cesso remunerado de um mês após um ano de estágio, ou proporcionais para prazos menores, também é um novo benefício. Porém, o beneficiário, segundo a lei, deverá uti-lizar o período exclusivamente para o merecido descanso após um ano de dupla jornada, a da escola e a do estágio. Ou seja, não é fornecido o período de férias para realizar outras atividades.

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Beneficiário, segundo a lei, deverá utilizar o

período exclusivamente para o merecido

descanso após um ano de dupla jornada

A carga horária também foi reduzida, a fim de que os es-tagiários tenham um devido tempo para realizar as tarefas escolares. Desta forma, desde 2008, estagiários atuam 30 horas semanais, ou seis horas diárias. E o que mais importa para as empresas dentro deste contexto: o descumprimento das novas normas poderá caracterizar vínculo empregatício, com a consequente perda das isenções trabalhistas e previ-denciárias concedidas como incentivo ao estágio. E caso o empresário seja reincidente, ou seja, praticar o mesmo ato com mais de um estagiário, após advertido, ficará impedido de contratar novos estagiários por dois anos.

Vale ressaltar que o número de estagiários permitido por empresa também é regulamentado por lei. Caso o estagiário seja estudante de ensino superior, ensino profissionalizante ou educação especial, o número de contratados é livre. Po-rém, estagiários de nível médio poderão ser contratados de acordo com o porte das empresas. Empresas com até cinco empregados podem contratar um estagiário; de cinco a 10, dois estagiários; de 11 a 25, cinco estagiários e acima de 25 empregados, até 20% de estagiários.

O ideal, além de estar sempre muito bem informado antes de realizar contratações, é seguir à risca a legislação, evitan-do futuros transtornos. Caso uma das partes possua dúvidas, o melhor é buscar o auxílio de um advogado.

Sábado, 5 de março de 201622 Obituário/Publ. Legais

Um projeto de lei e um de reso-lução estão na pauta de votação da Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Bento Gonçalves desta segunda-feira, 7 de março, que tem início às 18h. Ambas as matérias são de autoria parla-mentar e devem ser apreciadas em votação única.

A primeira proposta presen-te na Ordem do Dia é o Projeto de Lei nº 20/2016, de autoria do líder da bancada do PPS na Casa, vereador Adriano Nunes. O texto, que tramita em regime de urgência, visa denominar como “Rua Ivo Oscar Bomba-na” a via anteriormente conhe-cida como Alameda das Arau-cárias, situada no Loteamento Grasselli, entre os bairros Bor-go e Progresso.

Em seguida, os vereadores devem apreciar o Projeto de Re-solução nº 2/2016, de autoria

Sessão será realizada na segunda-feira, 7, na Câmara de Vereadores

Legislativo

Apenas um projeto para apreciação

da vereadora Marlen Pelicioli (PPS) e subscrito por outros 15 parlamentares da Casa. A pro-posta pretende outorgar Porta-ria de Louvor e Agradecimento ao CTG Laços da Amizade, “pela passagem dos seus 25 anos de

história em Bento Gonçalves”. A pauta da Ordem do Dia pode sofrer modificações até o início da sessão, conforme estabelece o artigo 58 do Regimento In-terno da Câmara Municipal de Bento Gonçalves.

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ObituárioSábado, 5 de março de 2016 23

Falecimentos

ORTENILLA CATHARINA GRANDO SEBBEN, no dia 24 de Fevereiro de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filha de João Grando e Angelica Oselame e tinha 97 anos.

ENIO ANTÔNIO CENCI, no dia 26 de Fevereiro de 2016. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Danilo Cenci e Maria Sanaioto Cenci e tinha 52 anos.

TEREZINHA RAMOS DE OLIVEIRA, no dia 26 de Fevereiro de 2016. Natural de Fontoura Xavier, RS, era filha de Coradino de Oliveira Ramos e Doralina Brum de Camargo e tinha 54 anos.

PEDRO COMACHIO, no dia 27 de Fevereiro de 2016. Natural de Monte Belo do Sul, RS, era filho de Antonio Comachio e Anna Comachio e tinha 89 anos.

IVANOR ABRAMO CAUMO, no dia 29 de Fevereiro 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Avelino Caumo e Erna Vignatti Caumo e tinha 66 anos.

LÉO JUSCELINO DAMIAN, no dia 01 de Março de 2016. Natural de Guaporé, RS, era filho de Angelo Damian e Josefina Filipin Damian e tinha 59 anos.

ARTEMIO TREVISAN, no dia 29 de Fevereiro de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de Lidovino Trevisan e Catharina Franchini Trevisan e tinha 66 anos.

JUAREZ DA SILVA, no dia 01 de Março de 2016. Natural de Veranópolis, RS, era filho de Gaudêncio da Silva e Carmen Pereira dos Santos da Silva e tinha 56 anos.

MARCIANO RODRIGUES DOS SANTOS, no dia 01 de Março de 2016. Natural de Bento Gonçalves, RS, era filho de José Rodrigues dos Santos e Zenaide Presotto dos Santos e tinha 46 anos.

Os municípios de Garibal-di e Carlos Barbosa se unem para o 1º Mutirão Regional de Combate ao Aedes aegypti. A atividade ocorre no dia 12 de março, sábado.

Para organizar a estratégia da campanha, a Secretaria Muni-cipal de Saúde de Garibaldi rea-lizou dois encontros: um com diretores de escolas, e outro, com representantes de entida-des, associações e agremiações.

A ideia é reuniu o maior nú-mero de voluntários buscando acabar com possíveis focos do mosquito, que pode transmitir a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. O Mutirão será realizado das 8h às 13h nas duas cidades. O ponto de en-contro dos voluntários será o Centro de Informações Turís-ticas (CAT), localizado no tre-vo de entrada aos Pavilhões da Fenachamp, em Garibaldi.

As inscrições para os vo-luntários que desejarem se engajar na campanha devem ser realizadas até a próxima segunda-feira, 7 de março, com as entidades responsáveis pela organização ou ainda pelo telefone (54) 3462.8262. Ha-verá transporte com saída às

Madeiras soltas e podres, pregos irregulares e fal-

ta da mureta de proteção são apenas alguns dos fatores que causam medo aos motoristas e pedestres que utilizam a ponte sobre um riacho na rua José Manfredo, antiga Buarque de Macedo, no bairro Vinosul. A via liga o Vale dos Vinhedos em Bento Gonçalves, a Gari-baldina, em Garibaldi. A rei-vindicação pelo seu conserto é antiga, porém, até o momen-to, nada foi feito.

Alguns condutores se enco-rajam e utilizam a passagem para o seu deslocamento. Ou-tros, preferem retornar e uti-lizar a BR-470 para acessar as localidades. A degradação também impede que os micro--ônibus de turismo trafeguem pela via. Assim, os veículos utilizam um caminho alterna-tivo para transportar os turis-tas que desejam conhecer as atrações da região.

Um dos moradores alerta que alguns automóveis que chegam até o local não pas-sam por medo de cair no ria-cho. Outro problema são os pregos que soltos podem da-nificar os pneus.

A situação piorou quando o motorista de uma carreta perdeu o controle e precisou fazer o retorno pela rua onde

Apesar da estrutura estar avariada, automóveis ainda trafegam pelo local

Garibaldi e Carlos Barbosa se unem em Mutirão Regional

Via liga o Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, com a Garibaldina

Ponte de madeira está prestesa desmoronar no Vinosul

Falha estrutural

Materiais recolhidosTonéisGarrafas plásticas;Caixas dágua;Tanques;Pneus; Brinquedos velhos;Piscinas plásticas;

Vasos de plantas;Potes;Lonas;Materiais que estiverem em

desuso e que podem se tornar criadouros do Aedes aegypti.

Sábado, 5 de março de 201624 Regional

ESTEFAN

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Estefania V. Linharesregional@jornalsemanario.com.br

Combate a dengue

está localizada a ponte. Por ser um veículo largo atingiu a mureta de proteção, e como as madeiras dos extremos laterais estavam velhas, acabaram se partindo e caindo no córrego. Uma fita fina foi colocado sina-lizar o perigo no local.

Segundo relatos de morado-res, o tráfego aumentou mui-to principalmente em virtude da recuperação do pavimento asfáltico da BR-470, pois era necessário fazer o desvio pela rua José Manfredo quando o trânsito era interrompido. Uma das motoristas revela que a ponte possui mais de 100 anos, e que mesmo estan-do de camionete tem medo de passar pelo local.

A base de construção é de aço, o que garante que a passagem ainda esteja sendo utilizada. De

acordo com relatos, um ônibus chegou a cair há alguns anos. Um dos moradores que trafega diariamente pela região mani-festou revolta pelo o Executivo demorar tanto tempo para rea-lizar o conserto que considera simples. “Estamos abandona-dos, é vergonhoso um caso des-tes aqui”, afirma.

A promessa é que na pró-xima semana a ponte seja re-cuperada. Segundo o secretá-rio de Obras Sérgio Gabrielli, foram feitos três orçamentos e os gastos deverão ficar em R$ 3 mil. Agora, falta apenas o empenho. Segundo o titular da pasta, a proposta inicial era da ponte ser refeita, no entan-to, foi realizada uma vistoria e constatou-se que a base está firme e algumas madeiras po-dem ser aproveitadas.

7h30min dos pontos de encon-tro (escolas e prefeitura).

Para a realização do mutirão, os participantes receberão um colete identificado com a cam-panha, luvas e um saco plás-tico. Materiais como bonés e protetor solar, devem ser pro-videnciados por cada um dos voluntários. As orientações de como proceder nas visitas serão dadas nos pontos de encontro.

Conforme o prefeito de Gari-baldi Antonio Cettolin, a ideia é reunir mil voluntários para esta iniciativa que busca conscienti-zar as pessoas dos 19 mil domi-cílios de Garibaldi. “Precisamos da ajuda de toda a comunidade para podermos juntos comba-ter este mosquito. Iremos con-vocar ainda todos os servidores para participar da campanha que busca eliminar criadouros nos dois municípios”, comenta. A secretária da Saúde, Simone Agostini de Moraes, reforça que os cuidados devem ser repeti-dos com frequência, pois uma única fêmea coloca 1.500 ovos e cada um deles sobrevive até 500 dias, por isso cada um pre-cisa revisar os pontos de acú-mulo de água parada pelo me-nos uma vez por semana.

Sábado, 5 de março de 2016 25

Sábado, 5 de março de 201626 Esporte

Esporte de agilidade e concentraçãoO Tênis de Mesa também é uma das modalidades olímpicas. Em Bento, há vários praticantes do popular pingue-pongue

Circuito Olímpico em Bento

em Bento

Circuito Olímpico em Bento

O jornal Semanário apresenta aos seus leitores uma série de re-portagens sobre os esportes das Olimpíadas do Rio de Janeiro, exis-tentes em Bento Gonçalves. O destaque de hoje é o Tênis de Mesa.{

Cleunice Pellenzesporte@jornalsemanario.com.br

Um esporte que requer agi-lidade e concentração.

Composto por uma mesa, rede, raquetes, bolas e dois ou mais jogadores, o Tênis de Mesa é praticado por diversas pessoas no mundo, inclusive em Bento Gonçalves. Considerado como o exercício de raquete mais praticado, com mais de 300 milhões de jogadores espalha-dos pelos cinco continentes, ele estará presente nos Jogos Olímpicos do Rio 2016 que ocorre em agosto, no Brasil.

A modalidade estreou pri-meiro nos Jogos Paralímpicos de 1960, em Roma. A parti-cipação Olímpica veio quase 30 anos depois, em Seul, em 1988. O esporte, que é o 2º mais praticado no mundo, se desenvolveu na Inglaterra e com o passar do tempo foi se disseminando. Hoje é domi-nado pela China, que conta com o maior número de pra-ticantes e investimento. Ele é jogado de forma lúdica “pin-gue-pongue”, até os atletas profissionais. Alguns deles, de alto nível, são capazes de fazer jogadas com giros de até 9.000 rotações por minuto.

Associação em Bento Gonçalves

A Associação Tênis de Mesa de Bento Gonçalves foi funda-da no ano de 2009 e retomou as atividades na quarta-feira, 2 de março. De acordo com o presidente, Gilmar Coser, o intuito é incentivar a prática da modalidade no município. “Estão entre nossos objetivos organizar torneios, disputar campeonatos e buscar locais

Associação retornou as atividades na quarta-feira, 2 de março

para que possamos colocar mesas para os praticantes da cidade”, comenta.

Atualmente, o grupo de apro-ximadamente 15 atletas exerce suas atividades no Ginásio Mu-nicipal de Esportes do bairro Santa Helena. “Nossos trei-namentos são realizados nas quartas-feiras, das 19h às 21h, e todos estão convidados a co-nhecer e participar”, salienta.

Segundo ele, existem pra-ticantes da modalidade espa-lhados pelo município. “Em empresas da cidade, as pes-soas praticam o esporte nos intervalos. Além disso, Bento também conta com dois nú-cleos de treinamento em duas escolas municipais, atenden-do no contraturno escolar”, destaca Coser.

Coser acredita que deve ha-ver um crescimento favorável em 2016. “Para que isso acon-teça, o ideal seria um local es-

pecífico para treinamentos, no qual seriam colocadas 4 mesas, já adquiridas através do pro-jeto esportivo municipal, ideal para um crescimento técnico e de participantes”, pontua.

Neste ano, os atletas da As-sociação estarão participando de competições. “Teremos o Campeonato Estadual. No dia 5 de junho, Bento Gon-çalves sediará uma etapa da competição depois de 3 anos. Isso somente acontecerá, pois a entidade adquiriu mesas e dará condições para isso”, co-memora.

Olimpíadas no Brasil

Coser acredita que a vinda dos Jogos Olímpicos para o país é algo excepcional. “O es-porte nacional deu um salto de qualidade nos últimos 8 anos, tendo mais dinheiro investido no desenvolvimento de todas

as modalidades. O Tênis de Mesa aproveitou bem e in-vestiu na qualificação de seus treinadores e na contratação de especialistas para trabalhar com os atletas de Ponta. Com todo este investimento, hoje o tênis de mesa brasileiro é con-siderado referência na Amé-rica Latina. A nível mundial somos muito respeitados, ten-do vários atletas jogando em alto nível, com destaque para Hugo Calderano, de 19 anos, atual Campeão Pan-america-no”, lembra.

Alunos participam de Projeto Social

O Projeto de Tênis de Mesa Social tem como objetivo dis-ponibilizar atividades no con-traturno escolar. Participando, a criança estabelece a lealdade, educação, disciplina, saúde e paz. Contribuindo com a res-ponsabilidade, compromisso social, autoestima e, em con-sequência, melhorando a qua-lidade de vida.

O professor Luciano Possa-mai deu início à atividade em

abril de 2014 na Escola Mu-nicipal de Ensino Fundamen-tal Maria Margarida Zambon Benini, no bairro Vila Nova II, com 15 alunos. No fim da-quele ano, cerca de 60 estu-dantes participavam. Em 2015, o projeto foi retomado com a professora de Educação Física Kallyna Cirino.

De acordo com a educadora, o projeto foi expandido. “To-das as oficinas são realizadas pela parte da manhã. Na Es-cola Santa Helena estão inscri-tos 24 alunos que participam na terça-feira.Também temos atividade na Associação dos Deficientes Físicos de Bento Gonçalves (Adef), no qual 12 pessoas participam nas segun-das e sextas-feiras. Na escola do Vila Nova II continuamos o projeto com cerca de 50 alunos nas quartas e quintas-feiras”, comenta.

Neste ano, as oficinas devem iniciar no próximo mês. “Con-cluímos 2015 com cerca de 90 alunos participantes. Em 2016 devemos retomar em abril, e pretendemos ampliar o traba-lho”, destaca Cirino.

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O dicionário do Tênis de Mesa

TopspinMovimento de ataque em que a bola é raspada de forma a

exercer velocidade e rotação para cima;BloqueioGesto técnico utilizado para defender uma bola

de ataque, aproveitando o efeito ou a velo-cidade imposta pelo adversário;

ChopGolpe de cima para baixo, com o obje-

tivo de desacelerar a bola e fazê-la quicar o mínimo possível na mesa.

Sábado, 5 de março de 2016 27Esporte

Divisão de Acesso

Data para estreia do Alviazul na competição ainda não está definida

Cleunice Pellenzesporte@jornalsemanario.com.br

A expectativa sobre o início da Divisão de Acesso ain-

da segue, mas os torcedores podem ficar felizes. Os con-frontos devem iniciar na próxi-ma semana, segundo tabela no site da Federação Gaúcha de Futebol (FGF). Ainda não está definido se os jogos ocorrem a partir da segunda ou da tercei-ra rodada da competição. Caso inicie na segunda fase, os jogos ocorrem no meio da semana. Se iniciar no terceiro período, os confrontos serão realizados no domingo, 13.

O início do campeonato foi suspenso temporariamente no dia 14 de fevereiro. O motivo, de acordo com o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto, foi a falta de laudos do Corpo de Bombei-ros que liberam os estádios de todos os clubes.

Na quinta-feira, 3 de mar-ço, o Montanha dos Vinhedos recebeu uma nova vistoria do Corpo de Bombeiros e o Clube está com os Alvarás em trâmi-te de liberação. “Até a quarta--feira, 9 de março, devem estar todos liberados”, comenta o presidente Guilherme Salton.

Caso o primeiro jogo seja realizado na quarta-feira, 9, segundo a Federação Gaúcha de Futebol (FGF), a equipe bento-gonçalvense enfrenta

Superliga

Desde novembro a equipe do Bento Vôlei participa da com-petição Nacional: a Superliga. O time disputou mais um con-fronto na noite de quinta-feira, 3 de março, e ganhou do Mi-nas, no Ginásio Municipal de Esportes, por 3 sets a 1.

Entre altos e baixos, a equipe bento-gonçalvense segue firme no campeonato e ocupa a séti-ma posição na tabela, com 28 pontos. Com o resultado po-sitivo obtido no jogo de quin-ta, os comandados do técnico Paulão estão próximos do sex-to lugar, que é do próprio Mi-nas. A diferença entre os times é de apenas um ponto.

Estreando o novo uniforme em casa, a equipe fechou os sets com parciais de 25 a 20, 25 a 22, 22 a 25 e 25 a 23, fican-do mais perto da classificação para os playoffs. Atuando bem taticamente, e promovendo

rallyes, os atletas aproveitaram o saque e o “paredão negro” do bloqueio para bater os mineiros e abrir quatro pontos de vanta-gem para o nono colocado.

O time da Capital do Vinho agora se apresenta em mais dois jogos em casa e conta com o apoio da torcida. O primeiro é hoje, às 20h, contra o Montes Claros. O segundo é na quarta--feira, 9 de março, em confron-to Estadual com o Voleisul.

Conheça o Montes Claros

Conhecido por Pequi Atô-mico, a equipe mineira está em solo gaúcho para três dis-putas. Na quinta-feira, 3, o time perdeu para o Voleisul por 3 sets a zero. Os mineiros ocupam a quinta colocação na tabela de classificação, com 32 pontos conquistados.

Exemplo de legenda de foto xxxxxxxxxx

Esportivo deve entrar em campo na próxima semana

Bento Vôlei enfrenta o Montes Claros neste sábado

Equipe venceu o Minas em casa na noite de quinta-feira, 3 de março

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o Caxias, às 20h30min, em casa, no famoso Clássico da Polenta. Porém, se iniciar no domingo, 13, o time da Capital do Vinho enfrenta o Tupi, às 16h, em Crissiumal.

Como será a competição

Segundo o regulamento, a primeira fase será disputada no grupo A e B, em dois turnos, com ida e volta. As partidas se-rão concorridas dentro de cada grupo, classificando-se para a segunda fase os cinco melho-res colocados destes. A etapa seguinte reúne as 10 equipes

classificadas da primeira, em outros dois grupos, no qual os clubes se enfrentam todos contra todos em jogos de ida e volta, classificando-se para o novo período os dois melhores colocados de cada. O próximo período reunirá as quatro equi-pes classificadas do segundo, em um grupo onde os clubes se enfrentarão em jogos de ida e volta, com a finalidade de apu-rar o campeão.

A disputa assegura uma vaga ao vencedor para o Gau-chão 2017. Ao término da pri-meira fase, serão apuradas as três equipes que estarão re-baixadas.

Parque Montanha dos Vinhedos receberá jogos do campeonato

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Márcio Chagas da Silva decidiu se aposentar após ofensas em Bento

Sábado, 5 de março de 201628 Segurança

Discriminação racial

Ataques contra haitianos expõe problemaDois anos após caso Márcio Chagas, notícia de audiência sobre imigrantes provoca comentários ofensivos em mídia social

Leonardo Lopespolicia@jornalsemanario.com.br

Neste domingo completa--se dois anos de um dos

episódios mais vergonhosos de Bento Gonçalves. Em 6 de março de 2014, o carro do ex--árbitro Márcio Chagas da Sil-va, que havia apitado a vitória do Esportivo sobre o Veranó-polis, foi amassado a chutes e teve bananas colocadas no para-brisa. Os atos racistas, que teriam iniciado com ofen-sas vindas da arquibancada, repercutiram nacionalmente e mancharam a imagem da Ca-pital do Vinho. Na época, mui-tos apontaram se tratar de um caso isolado, como se servisse de desculpa. Porém, após tanto tempo, o município vive uma nova polêmica, desta vez con-tra os imigrantes haitianos.

O preconceito deixou de ser velado a partir de uma au-diência pública na Câmara de Vereadores, na tarde de 27 de fevereiro, que reuniu 150 imi-grantes haitianos para discutir as dificuldades enfrentadas no município. A notícia sobre tal evento resultou em diversas manifestações ofensivas em re-des sociais, o que envergonhou o vereador Moisés Scussel Neto (PSDB), autor da iniciati-va. “Eu sabia que existiam ca-

sos de racismo em Bento Gon-çalves, porém não achava que em uma proporção tão grave. Os haitianos, acredito que em sua totalidade, são da raça negra. Este preconceito ficou muito claro nestas postagens, inclusive, com desejos de mor-te. Contudo, mesmo os comen-tários sobre questões menores, apresentavam um preconceito declarado e explícito, afinal as pessoas estavam identificadas em um fórum público, que é esta rede social”, lamenta.

O encontro foi realizado em parceria com a Associação de Imigrantes Haitianos de Ben-

to Gonçalves (AIHB), fundada em julho do ano passado para auxiliar e defender a integra-ção deste povo na sociedade, prezando por condições de sustentabilidade e desenvolvi-mento da cidadania. “Busca-mos que o imigrante tome co-nhecimento dos seus direitos e deveres, posicionando-se de acordo com os preceitos legais deste país, bem como saiba evitar que seus direitos sejam violados”, explica o presidente Manasse Marotiere.

A estimativa é que mais de 1,5 mil haitianos residam em Bento Gonçalves. O encontro

buscava debater dificuldades, principalmente de conseguir emprego e o elevado custo de moradia. Porém, a repercussão tornou claro a discriminação contra o povo refugiado. “O imigrante tem no preconceito um obstáculo na busca por em-prego e moradia, sendo sub-metidos à situações degradan-tes”, afirma Marotiere.

Apesar de não querer gene-ralizar sobre o município, o vereador Scussel entende que o tamanho da repercussão nos impede de afirmar que são ape-nas casos isolados. “Não é de toda a população, mas muitos

Encontro da Câmara de Vereadores tinha por objetivo debater a falta de emprego e custos de moradia

Há dois anos, uma vergonha nacionalPresidente do Esportivo na-

quele fatídica ocasião, Luis Oselame ainda demonstra de-sâmino ao falar sobre o caso. Todo o planejamento e em-penho daquela gestão desmo-ronaram após as “atitudes bestas” de alguns poucos. O episódio Márcio Chagas da Sil-va resultou em custos elevados, perda de imagem de um clu-be quase centenário e o atual amargor na Divisão de Acesso do Campeonato Gaúcho.

Durante o confronto en-tre Esportivo e Veranópolis, alguns gritos racistas foram ouvidos pelo árbitro Márcio Chagas, porém este, experien-te com torcidas agressivas, tentou relevar e não pretendia prestar queixa. O jogo termi-nou em vitória Alviazul por 3 a 2, porém o resultado em cam-

po não acalmou os ânimos de alguns. Ao sair do vestiário, o árbitro encontrou seu veículo Peugeot amassado a chutes e com bananas no para-brisa e no escapamento.

O acontecimento logo ga-nhou repercussão nacional e uma punição exemplar contra atos racistas no futebol foi co-brada. “O Esportivo ficou com uma imagem negativa para muitos, principalmente quem não conhece a sua história. Foi noticiado nacionalmente com este lado pejorativo. O Clube perdeu pontos e teve grandes custos financeiros pelo proces-so gerado”, lamenta Oselame.

Para o ex-presidente, o fato foi determinante para a atual agonia do Alviazul na Divisão de Acesso. “Poderia ter sido diferente. Aquele episódio aba-

lou jogadores, torcedores e di-reção. Derrubou nosso ânimo e só fomos caindo desde então. Ficamos desamparados. Eu quase tive que pedir desculpas pela imigração italiana, tama-nha a proporção das ações de uns poucos”, relembra.

Após o ocorrido, o árbitro Márcio Chagas decidiu se aposentar e acabou contrata-do como comentarista de um canal de televisão gaúcho. O inquérito policial foi remeti-do ao Poder Judiciário sem indiciamento. De acordo com a delegada Maria Isabel Zer-man, da 1ª DP, “não foram encontrados indícios sufi-cientes de autoria do crime, embora a oitiva de mais de 20 testemunhas”.

Sobre a punição exemplar, Oselame acredita que quase

cidadãos, de forma individual, são assim. Inclusive pessoas esclarecidas e ligadas ao turis-mo. Tal fato precisa servir de alerta, para que continuemos vigilantes sobre a questão”, complementa.

Bêbado ameaçou haitianos em praça

Um exemplo da gravida-de do problema já tinha sido explícito no dia 6 de janeiro deste ano, quando um homem de 38 anos ameaçou dois imi-grantes haitianos em plena praça Walter Galassi, na área central de Bento. O acusado utilizava uma faca de serrinha e acabou preso pela Brigada Militar (BM).

O indivíduo apresentava vi-síveis sinais de embriaguez e, além das ameaças, chamou as vítimas de “macacos”. Condu-zido para a Delegacia de Polí-cia, o indiciado teve fiança es-tipulada em R$ 2,5 mil, a qual não foi paga. O inquérito poli-cial sobre o caso foi concluído sete dias depois, com o indi-ciamento do investigado por injúria racial. O homem ficou recolhido no Presídio Estadual de Bento Gonçalves até 12 de janeiro, quando foi concedida a liberdade provisória pelo Po-der Judiciário.

nada mudou. “Infelizmente, o preconceito é algo enrustido nas pessoas. O ser humano tem tudo para evoluir, mas alguns

não o fazem. Acredito que ain-da vai precisar um bom tempo para resolver esta questão so-cial”, opina.

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“No cotidiano existe discriminação”

Sábado, 5 de março de 2016 29Segurança

Sargento foi ofendido, em 2014 e 2015, durante trabalho de rotina

Fundada há 16 anos, a So-ciedade 20 de Novembro ofe-rece um espaço de resistência e atualização sobre a temática afro-brasileira. Para o presi-dente Luis Eduardo Pereira Mendes, a repetição destes “casos isolados” demonstram que há um problema de origem e que a comunidade da Capital do Vinho precisa debater e re-chaçar tais atitudes.

O advogado acredita que es-tes casos de repercussão, como do árbitro Márcio Chagas e da audiência sobre os haitianos, deixam claro que o problema é social. “Estes grandes casos só existem porque em nosso coti-diano ocorre a discriminação. Eles são o macro e acabam por exteriorizar o que corriqueira-mente acontece no dia a dia”, aponta Mendes.

Os dados da Polícia Civil em Bento Gonçalves corroboram com esta conclusão. “Há um número considerável de re-gistros, entretanto, não pode-mos afirmar que seja elevado. Normalmente, os fatos aconte-cem em discussões familiares e entre vizinhos. A atividade policial depende da vontade da vítima e, normalmente, ela deseja representar criminal-mente, quando do registro da Ocorrência, porém, na fase do inquérito policial, retrata--se, impossibilitando o indi-ciamento”, explica a delegada Maria Isabel Zerman Macha-do, titular da 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP).

O presidente da Sociedade 20 de Novembro acredita que esta falta de vontade de pros-seguir a reparação por meio ju-dicial é uma herança histórica. “Enquanto organização frente a uma luta destas, tentamos

confrontar estas situações. Mas, quando olhamos para trás, não temos um exército. Esta é uma questão cultural e de educação. A diferença fica clara na comparação com os haitianos. Eles não entendem e não aceitam esta discrimina-ção pela cor da pele. O negro brasileiro, pela sua trajetória histórica de dominação, pare-ce aceitar mais esta situação, não acreditar que vale a pena seguir com um processo”, la-menta Mendes.

Conceitos herdadosdo século XVII

Em uma cidade reconhecida por acolher mão de obra e com o turismo em evolução cons-tante, o senso comum pode concluir que as pessoas esta-riam acostumadas com a di-versidade. Entretanto, Mendes acredita que a questão é filosó-fica. “Na atividade econômica, estes cidadãos são bem vistos para gerar riquezas. Assim, não interessa a cor da pessoa.

Porém, no momento em que tem que enriquecer ao outro, então entram estes fatores como cor, origem ou naciona-lidade. A circulação da riqueza enquanto enriquece a base ter-ritorial, está tudo certo. Mas, no momento que faz o outro crescer, surge a discriminação. Aparecem estes conceitos ba-seados ainda no século XVII, quando existia uma hierarquia de raças”, opina o presidente.

Para termos um futuro sem preconceitos, a Sociedade 20 de Novembro propõe o debate. “Estudos e análises sociológicas e políticas apontam que esses fatos compõem uma organiza-ção social que passa por valo-res. Cada cidadão carrega con-sigo princípios de sua família e antepassados. Por isso é tão importante debatermos estes assuntos, com participação do Poder Público e da imprensa, e realizar ações de inclusão. Pre-cisamos mudar esta percepção do que significa uma pessoa, independente da sua cor ou re-ligião”, conclui Mendes.

Sociedade 20 de Novembro propõe o debate e ações de integração

Policial foi vítima de injúrias por duas vezes

Às vezes, um pequeno des-controle basta para que esta discriminação enrustida seja revelada. Mesmo um repre-sentante da lei, como um po-licial militar, já foi vítima de injúria raciais em Bento Gon-çalves. Aproveitando seu pe-ríodo de férias, o sargento de 48 anos, sendo 24 deles como brigadiano, preferiu não co-mentar sobre os casos vividos nos últimos dois anos.

A primeira discriminação ocorreu na madrugada de 6 de abril de 2014, durante uma abordagem na avenida Presi-dente Costa e Silva, no bairro Planalto. Os policiais milita-res apuravam uma denúncia de som alto e abordaram um Palio de cor branca cercado por um grupo de jovens. A maioria colaborou com a ação policial, porém um indivíduo estava alterado.

O rapaz de 19 anos prota-

gonizou uma série de atos desrespeitosos, resistindo a abordagem e urinando em via pública. Ao perceber que o policial que tentava lhe acal-mar era negro, o indiciado o ofendeu com “Negrão! Maca-co, vou te dar uma banana”. O acusado permaneceu preso por mais de 36 horas.

O segundo caso ocorreu em menos de um ano, em 14 de março de 2015, quando um jovem de 23 anos perturbava e ameaçava pessoas na rua Garibaldi, no bairro São Fran-cisco. Quando os policiais mi-litares ordenaram que se reti-rasse, o cidadão, visivelmente embriagado, passou a ofender os brigadianos.

Ao perceber que um dos policiais era negro, o acusado o chamou de “preto” e “ma-caco”. Foi necessário o uso moderado da força para con-tenção do acusado de injúria.

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Sábado, 5 de março de 201630 Segurança

O segundo roubo a residência no interior de Pinto Bandeira em menos 20 dias trouxe temor a localidade. O crime ocorreu na tarde de quinta-feira, 3 de março, bandidos renderam uma família na Linha Jacinto. Duas semanas atrás, um idoso mora-dor da Linha Rio Branco já havia sido assaltado. Os crimes são in-vestigados pela 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP).

Conforme registro na Po-lícia Civil, o crime desta se-mana ocorreu por volta das 16h30min, quando bandidos invadiram a residência e ren-deram uma mãe e seus dois fi-lhos. A família foi amarrada e trancada no banheiro, enquan-to os criminosos vasculharam

a casa. Foram levados celula-res, um computador e duas es-pingardas, de calibre .12 e .20.

Segundo crime emmenos de 20 dias

O primeiro assalto foi registra-do em 19 de fevereiro, por volta das 21h30min, quando dois in-divíduos bateram na porta de uma residência da Linha Rio Branco. Quando a vítima, um senhor de 75 anos, abriu a porta, acabou rendido pelos bandidos. Com um revólver, a dupla amea-çou o idoso e ordenou que este deitasse no chão. Os criminosos vasculharam a residência, rou-baram diversos pertences e uma quantia em dinheiro.

Tensão no interior

Novo roubo a residência preocupa Pinto Bandeira

Roubo com extorsão

Jovem reincidente é preso por assalto em GaribaldiApesar da pouca idade, Checho é conhecido pela prática crimes violentos

Leonardo Lopespolicia@jornalsemanario.com.br

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Isaías da Luz possui diversas passagens desde que era adolescente

Reconhecido por sua audá-cia e violência na prática

de crimes, Isaías Cabral da Luz, 19 anos, conhecido pelo apelido de Checho, foi preso pela Brigada Militar (BM) na manhã de quarta-feira, 2 de março. O jovem era procurado da Delegacia de Garibaldi so-bre um roubo mediate extorsão ocorrido no início de fevereiro.

O delegado Leônidas Costa Reis, que respondia pela Delega-cia de Garibaldi na época, explica que esta é uma prisão preventiva. “Ele foi reconhecido pela vítima, uma mulher jovem, que foi obri-gada a circular pela cidade du-rante um roubo a mão armada. O inquérito está praticamente concluído. Ainda procuramos a identificação de um ou dois pos-síveis comparsas”, explica.

O crime ocorreu na madruga-da de 5 de fevereiro, por volta da 1h30min, quando a vítima chega-va em sua residência na rua Frei Miguel, no bairro São Francisco, em Garibaldi. A motorista, de 30 anos, foi rendida e obrigada a conduzir o Sandeiro pela cidade.

Mais tarde, um acusado do roubo foi preso por policiais militares na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bento Gonçalves. Alex Sandro França Lopes, 21, havia dado entrada com um ferimento na mão e acabou preso em flagrante. Ele possui antecedentes criminais por porte ilegal de arma de fogo e segue recolhido no Presídio Estadual de Bento Gonçalves.

Acusado é descrito pela ousadia

Preso nesta quarta-feira, Checho já era monitorado pela Brigada Militar há algum tempo pela prática de roubos

Encontrado baleado em sua residência no dia 9 de feve-reiro, Márcio Zarsk, 43 anos, faleceu no Hospital Tacchini na tarde desta sexta-feira, 4 de março. O óbito foi declara-do às 14h38min. Esta é oitava vítima de violência em Bento Gonçalves neste ano (sete ho-micídios e um latrocínio).

O caso é investigado pela 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP). Conhecido pelo apeli-do de Cavernoso, Zarsk pos-suía diversos antecedentes criminais por furtos, roubos, receptação e tráfico de entor-pecentes. Ele estava em liber-dade provisória desde 29 de dezembro de 2015.

Vítima foi encontrada no porão de casa

Zarsk foi encontrado caí-do no porão de sua residên-cia, na rua João Busnello no bairro Ouro Verde, por volta

Oitava vítima da violência

Após 24 dias, baleado no Ouro Verde não resiste

das 8h30min. Ele havia sido alvejado por, pelo menos, quatro disparos de arma de fogo. A vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e estava internado no Hospital Tacchini.

Márcio Zarsk, 44, foi encontrado caído no porão da própria casa

e envolvimento com o tráfico de entorpecentes nos bairros Conceição e Tancredo Neves. Ele foi capturado na rua Pedro Rosa, no bairro Progresso, du-rante cumprimento de manda-do de prisão.

O indiciado possui diversas passagens por roubos, uma tentativa de latrocínio (roubo com morte) em Carlos Bar-bosa, posse de entorpecente e porte ilegal de arma de fogo. Na maioria destas acusações, era menor de idade.

Checho já havia sido preso

em setembro de 2015, após perseguição policial pela área central. Sete dias depois, o jo-vem foi alvo de uma tentativa de homicídio no bairro Tan-credo Neves. “Ele é um velho conhecido nosso, com antece-dentes por muitos fatos seme-lhantes. A maioria dos crimes cometidos ainda quando me-nor de idade. É conhecido por sua audácia e violência. O fato de estar novamente envolvido é uma decorrência do seu esti-lo de vida”, confirma o delega-do Leônidas.

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Celas 10 e 11 estão interditadas desde a rebelião de maio de 2014

Sábado, 5 de março de 2016 31Segurança

Após 22 meses

Transferência de 35 presos foi mais um passo para o início da recuperação das celas 10 e 11 a partir deste mês

Leonardo Lopespolicia@jornalsemanario.com.br

A transferência de 35 presos foi uma das últimas medi-

das realizadas antes da refor-ma das celas do Presídio Es-tadual de Bento Gonçalves. De acordo com a Superintendên-cia de Serviços Penitenciários (Susepe), a ordem de serviço já está na Secretaria Munici-pal de Viação e Obras Públicas (SMVOP), e as obras devem começar em duas semanas. Não há previsão de remoção dos demais apenados.

Esta reforma é necessária desde a rebelião ocorrida em 8 de maio de 2014, quando as celas 10 e 11 foram interdita-das pelo Corpo de Bombeiros em decorrências dos danos do incêndio provocado por de-tentos. Em sua declarações, a Susepe sempre apontou que a recuperação das celas era uma prioridade do Governo Estadual, porém diversos en-traves burocráticos adiaram o início das obras.

Contudo, o delegado peni-tenciário regional Ronieverton Fernandes afirma que o pro-

Susepe confirma reforma em março

cesso chegou ao seu final. “Os documentos necessários estão com a Secretaria de Obras de Bento e aguardamos apenas a empresa vencedora assinar a ordem de início de obra. Acre-dito que em uma ou duas se-manas os trabalhos sejam ini-ciados”, garante.

Conforme o divulgado pela Engenharia Prisional da Su-sepe, o investimento é de R$ 512 mil e o cronograma esti-pula prazo de 180 dias para a conclusão. Todavia, o delega-

do Ronieverton declara que só será possível prever uma data de entrega após a empresa res-ponsável analisar a extensão das reformas.

Temor sobre obras em casa superlotada

Os riscos de uma casa prisio-nal superlotada estar na área central é um debate antigo em Bento Gonçalves. Há anos o Governo Municipal busca pela construção de uma nova casa

Um motorista teve seu carro roubado quando transitava pelo Centro na noite de terça-feira, 1º de março. Conforme informações da Brigada Militar, a vítima conduzia um Celta, com placas IOI-0148, pela rua 13 de Maio quando foi abordado por dois indivíduos de estatura alta com uma pistola cromada. Os delinquentes levaram o automóvel e o celular da vítima. Eles fugiram em direção ao bairro Santa Marta.

Motorista tem o carro roubado no Centro

Um adolescente de 16 anos teve o celular roubado na divisa do Lo-teamento Bertolini com o bairro Zatt na noite de quinta-feira, 3 de mar-ço. Conforme registro da Polícia Civil, o jovem retornava para casa, às 19h05min, por um conhecido atalho quando dois indivíduos pergun-taram as horas. A vítima foi agarrada pelo casaco e cercada. A dupla ameaçou o adolescente e roubou seu celular. Depois, fugiram em direção ao bairro Zatt. Os acusados tinham aproximadamente 1,7m de alturo, eram magros e de cor de pele morena claro.

Dupla rouba celular de adolescente no Zatt

Um homem roubou o merca-do da rua Ramiro Barcelos, na área central, no início da noi-te de quarta-feira, 2 de março. Conforme relato à Polícia Civil, o crime ocorreu por volta das 19h50min, quando um indivíduo magro, de cor morena e camise-ta cinza invadiu o comércio. Ele portava um revólver e anunciou o assalto. O bandido recolheu o dinheiro do caixa e fugiu em uma motocicleta de cor verme-lha pela rua Paraná. A ação cri-minosa foi flagrada pela câme-ras de videomonitoramento.

Mercado da Ramiro Barcelos é assaltado

Um homem de 54 anos foi agredido e assaltado logo após sacar dinheiro na área central no final da tarde de terça-feira, 1º de março. O caso apresenta caracte-rísticas de associação criminosa e reforça o alerta para quem utiliza caixas eletrônicos.

Conforme registro da Polícia Civil, a vítima retirou uma quan-tia considerável em um estabe-lecimento bancário da rua Ma-rechal Deodoro da Fonseca, por

volta das 18h30min, e retornava para casa. Porém, no final da es-cadaria daquela via, foi aborda-do por dois indivíduos armados com revólveres calibre .38.

A vítima foi derrubada e agre-dida com coronhadas na cabeça, rosto e costas. Foram roubados sua carteira, celular e um anel. A vítima percebeu a presença de um terceiro criminoso que co-mandava a ação. Os três acusa-dos utilizavam capuz e moletom.

Alerta no Centro

Trio assalta homem que sacou dinheiro em banco

prisional no terreno doado, na Linha Palmeiro. Por isso, a possibilidade de uma reforma dividir espaço com os presos gera temor.

O administrador do Presí-dio, Evandro Antônio Simio-nato, confirma que os ape-nados não serão removidos, porém ressalta que este é um procedimento normal para a Susepe. “Está certo que a res-tauração começará ainda este mês. Continuamos realizan-do reuniões com a empresa responsável para adequar os trabalhos. Os apenados pros-seguirão recolhidos. A Susepe já realizou outras obras nestas condições”, declara.

O delegado Ronieverton também minimiza a questão dos trabalhos ocorrerem com a manutenção da rotina. “As obras serão realizadas com a presença dos detentos na casa prisional. As medidas necessá-rias já foram tomadas. A trans-ferência desta semana é uma destas”, complementa.

A lotação original do Presí-dio Estadual de Bento Gon-çalves é de 158 detentos. A interdição das duas celas re-

duziram esta capacidade em aproximadamente 50 vagas. Conforme o administrador prisional, após as transferên-cias desta semana, a peni-tenciária permanece com 172 apenados recolhidos. “Estas transferências amenizaram a superlotação. Estamos com uma população carcerária razoável para a manutenção da nossa ro-tina”, garante Simionato.

Procurado pela reportagem do Semanário, o subcoman-dante do 3º Batalhão de Po-liciamento em Áreas Turísti-cas (3º BPAT), capitão Reni Onírio Zdruikoski, afirmou desconhecer algum comunica-do sobre a obra. “Não temos informações sobre qualquer reforma no presídio. A princí-pio, a Brigada Militar não foi informada sobre procedimen-to algum”, ressalta.

Por motivo óbvio, o subco-mandante afirma que não há qualquer planejamento sobre a situação. Porém, ressalta que o 3º BPAT está disponí-vel para, diante de qualquer eventualidade, debater a ne-cessidade de reforço na segu-rança da região.

Sob nova direção

Restaurante Canta Maria agora é DiPaolo

Empresas & Empresários

Capa S

Persistência defineFabiana Prestes

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Especial

Como se destacar no mercado de trabalho

Caderno Cursos & Profissões

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Saiba porque “dizer não” pode ser tão difícil

Saúde & Beleza

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Equipe disputa primeiro jogo na próxima semana

Página 27

Mariele Mendes Nunes é mãe, capoeirista e voluntária

Mulheres que representam o “8 de março”

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BENTO GONÇALVESSábado5 DE MARÇO DE 2016ANO 49 N°3212

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Reprodução

Bento Gonçalves

Sábado | 5 de Março de 2016

A melhor forma de proteger seu filho do

álcool é através da prevenção.

Não tenha receio de conversar com

o adolescente sobre o álcoolPágina 2

A relação entre álcool

e adolescência

Bento GonçalvesSábado | 5 de março de 2016

Fabiana Braciak Prestes

Caderno

“A vida é generosa se dermos atenção aos sinais que ela nos

dá, indicando a necessidade de mudança de atitude. Esteja

sempre pronto para mudar, para que o fluxo da vida esteja a

seu favor. Ame com intensidade! E viva com gratidão!

Texto: Caroline PandolfoFoto: Estúdio Pavan, capturando a essência e a força da mulher

Amiga, companheira, de bem com a vida, ligada a família, e muito perseverante. Assim se

descreve Fabiana Braciak Prestes. “Minha persistência é meu maior defeito e minha maior qualidade.

Sempre busco meus objetivos”, afirma a gestora. Natural de André da Rocha, Fabiana conta que escolheu o local para ser seu lar. “Cidade

pequena, aonde não se precisa muito para viver. Boa parte da minha infância estive cercada pelos

meus avós, primos e tios. Uma legítima família do interior, que me traz boas lembranças”, recorda.

Desde cedo batalhou por seus ideais, logo começou a trabalhar para poder suprir aquilo que seus

pais não conseguiam, e sempre teve o apoio e o auxílio da família para seguir seus estudos, assim

conquistou sua independência.Fabiana é graduada em Gestão Pública pela Universidade de Caxias do Sul, e atualmente cursa

MBA em Gestão Pública com ênfase em Gestão de Cidades, pela Uninter. Ela é Chefe de Gabinete

na Prefeitura de Monte Belo do Sul e revela o quanto é satisfeita com o seu trabalho. “Costumo

dizer que não trabalho, faço o que amo. Não me vejo fazendo outra coisa, primeiro por poder ajudar

as pessoas, ainda mais na minha atual função, tudo acaba passando pelo Gabinete do Prefeito, do

pedido mais simples ao mais complexo, ver os projetos tomando forma, se concretizando para o

bem estar da população, não tem preço, é uma satisfação muito grande”, revela.

Dentre suas conquistas ela cita o quanto é gratificante ocupar um cargo no qual as mulheres

ainda são minorias. “Ainda somos vistas como o sexo frágil, e como brinco, a Chefia de Gabinete é

o para-choque do Prefeito, mas tem sido muito bom, as pessoas confiam em mim, no meu trabalho,

tenho o respaldo necessário para desenvolver minhas atividades, trabalhar com o Lirio Turri é

aprendizado constante”, explica. “A mãe, a esposa, a filha, irmã, neta e a chefe de gabinete andam lado a lado”, menciona Fabiana

ao descrever como acomoda sua atividade profissional, que é muito intensa, aos cuidados com a

família. “Tento sempre conciliar tudo, nunca deixei de lado minha família, sempre estão comigo,

mesmo agora que estamos morando em cidades diferentes, afinal, voltei a namorar depois de 20

anos de casada”, diz ela. Mãe de Vinícius, 19 anos, estudante de Biologia, e do Vitor, 16 anos, estudante do ensino médio,

Fabiana expõe o seu orgulho quanto à maternidade. “Minha melhor experiência, fui mãe muito

jovem e não me arrependo disso, hoje aproveitamos a vida juntos, saímos, viajamos, amo meus

filhos, eles são o meu melhor lado”. E finaliza. “Loreno Esteriz é mais que um marido, é um

companheiro para todas as horas, sempre me encoraja, minha âncora, temos uma relação muito

forte, juntos construímos nosso amor”, emociona-se.

“

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CAIA

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ARTIN

S

A Edição 48 páginas

Primeiro Caderno ....................32 páginasCaderno S ...............................12 páginas Saúde & Beleza ..................... 4 páginas

Dia da Mulher