01-slides-empprend e legisl.-2009.1-v.02

150
Empreendedorismo e Legislação - Módu lo 01 Prof. Walber Baptista, M. Sc. (Serra Talhada-PE, 1 EMPREENDEDORISMO E LEGISLAÇÃO MÓDULO 1 MÓDULO 1 TEORIAS E TEORIAS E FUNDAMENTOS DO FUNDAMENTOS DO EMPREENDEDORISMO EMPREENDEDORISMO Prof. Walber Santos Baptista, Prof. Walber Santos Baptista, M.Sc. M.Sc. Serra Talhada-PE, 2009 Serra Talhada-PE, 2009 FUNDAMENTOS FUNDAMENTOS TEORIA TEORIA E E

Upload: api-3717721

Post on 13-Jun-2015

245 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

1

EMPREENDEDORISMO E LEGISLAÇÃO

MÓDULO 1MÓDULO 1

TEORIAS E TEORIAS E FUNDAMENTOS DO FUNDAMENTOS DO

EMPREENDEDORISMOEMPREENDEDORISMO

Prof. Walber Santos Baptista, M.Sc.Prof. Walber Santos Baptista, M.Sc.

Serra Talhada-PE, 2009Serra Talhada-PE, 2009

FUNDAMENTOSFUNDAMENTOS

TEORIATEORIA

EE

Page 2: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

2

SumárioSumário

1 Proto-Empreendedorismo1 Proto-Empreendedorismo

2 Linhas do Pensamento Empreendedor2 Linhas do Pensamento Empreendedor

6 Empreendedorismo Local e Sustentável6 Empreendedorismo Local e Sustentável

ReferênciasReferências

4 Pós-Empreendedorismo4 Pós-Empreendedorismo

3 Conceituação e Principais Teorias 3 Conceituação e Principais Teorias

5 Ações Empreendedoras5 Ações Empreendedoras

EMPREENDEDORISMO E LEGISLAÇÃO

Page 3: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

3

Questões Importantes a serem respondidas:

1 O que é 1 O que é empreendedorismo?empreendedorismo?

2 O que é ser empreendedor?2 O que é ser empreendedor?

3 Quais são os 3 Quais são os tipo de empreendedorismo?tipo de empreendedorismo?

5 Por que o empreendedorismo 5 Por que o empreendedorismo e Desenvolvimento Local e Desenvolvimento Local

Sustentável tratam do mesmo Sustentável tratam do mesmo assunto?assunto?

4 Quais as novas arbordagens 4 Quais as novas arbordagens do empreendedorismo? do empreendedorismo?

EMPREENDEDORISMO E LEGISLAÇÃO

Page 4: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

4

Conceitos, Definições, Conceitos, Definições, Divisões e EtimologiaDivisões e Etimologia

Page 5: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

5

É abrir um negócioÉ abrir um negócio

É criar um novo sistema ou processoÉ criar um novo sistema ou processo

É inovarÉ inovar

É usar a criatividadeÉ usar a criatividade

É criar um método pedagógicoÉ criar um método pedagógico

É ter um comportamento realizadorÉ ter um comportamento realizador

• novos sistemas, métodos ou processos;

É a condição humana de usar a criatividade para

inovar, através de:

• e/ou de que seja através da ação, individual •e/ou coletiva, dos participantes de uma

organização.

• da abertura de novos negócios ou novas fontes de riqueza;

CONCEITUAÇÃO GERAL DE EMPREENDEDORISMOCONCEITUAÇÃO GERAL DE EMPREENDEDORISMO

O Que é Empreendedorismo?O Que é Empreendedorismo?

Page 6: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

6

Igor Ansolf (Igor Ansolf (apudapud LEITE, 2002, p. 90) LEITE, 2002, p. 90)

“ “O empreendedor é aquele indivíduo cujo desejo de O empreendedor é aquele indivíduo cujo desejo de independência foi capaz de motivá-lo no sentido de independência foi capaz de motivá-lo no sentido de

estabelecer sua própria empresa” estabelecer sua própria empresa”

Drucker (Drucker (apudapud LEITE, 2002, p. 90) LEITE, 2002, p. 90)

“ “Empreendedor Empreendedor é alguém que aplica dinheiro com nova é alguém que aplica dinheiro com nova capacidade de produzir riqueza. Uma pessoa que inicia capacidade de produzir riqueza. Uma pessoa que inicia

e desenvolve um negócio”e desenvolve um negócio”

Segundo Fortín (1992, Segundo Fortín (1992, apudapud DOLABELA, 1999, p.68) DOLABELA, 1999, p.68)

““É uma pessoa capaz de transformar um sonho, um É uma pessoa capaz de transformar um sonho, um problema ou uma oportunidade de negócios em uma problema ou uma oportunidade de negócios em uma

empresa viável”empresa viável”

Page 7: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

7

Segundo MARSHALL (1890, Segundo MARSHALL (1890, apudapud LONG, 1983, LONG, 1983, apudapud LEITE, LEITE, 2002, p.167) 2002, p.167)

As habilidades para ser um empreendedor são diferentes, As habilidades para ser um empreendedor são diferentes, ainda que complementares com as exigidas para ser um ainda que complementares com as exigidas para ser um

gestorgestor

Segundo Kao (1989, Segundo Kao (1989, apudapud DORNELAS, 2001, p.31) e DORNELAS, 2001, p.31) e Kets De Vries (1997, Kets De Vries (1997, apudapud DORNELAS, 2001, p.31) DORNELAS, 2001, p.31)

É um transformador de algo de difícil definição, uma idéia É um transformador de algo de difícil definição, uma idéia abstrata, em algo concreto, que funciona, transformando o abstrata, em algo concreto, que funciona, transformando o que possível em realidade. Sabe agregar valor aos serviços que possível em realidade. Sabe agregar valor aos serviços

e produtos que colocam no mercadoe produtos que colocam no mercado

Segundo o SEBRAE-PE (Segundo o SEBRAE-PE (s.d.s.d.) )

É aquele capaz de transformar a condição mais É aquele capaz de transformar a condição mais insignificante numa excepcional oportunidade, aquele que insignificante numa excepcional oportunidade, aquele que

visualiza as necessidades ou as identifica antes de visualiza as necessidades ou as identifica antes de existirem. É um incentivador das mudanças existirem. É um incentivador das mudanças

Page 8: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

8

Segundo Gerber (1990)Segundo Gerber (1990)

““A suposição fatal é a seguinte: entendendo o lado técnico de um A suposição fatal é a seguinte: entendendo o lado técnico de um negócio, você entende a empresa que lida com essa técnicanegócio, você entende a empresa que lida com essa técnica”. Nesse ”. Nesse sentido, o autor distingue três personagens dentro do contexto: sentido, o autor distingue três personagens dentro do contexto: O EmpreendedorO Empreendedor (livre para avançar em novas áreas de interesse), (livre para avançar em novas áreas de interesse),

O GerenteO Gerente (consolidando a base de operação) e (consolidando a base de operação) e O TécnicoO Técnico (executando o trabalho técnico). (executando o trabalho técnico).

O EmpreendedorO Empreendedor = É aquele que vive no futuro, nunca no passado, = É aquele que vive no futuro, nunca no passado, raramente no presente; é a personalidade criativa, sempre lidando raramente no presente; é a personalidade criativa, sempre lidando

melhor com o desconhecido; o catalisador das mudançasmelhor com o desconhecido; o catalisador das mudanças O GerenteO Gerente = É pragmático; sem o gerente não há planejamento, nem = É pragmático; sem o gerente não há planejamento, nem

ordem, tampouco previsibilidade; vive no passado; o gerente corre ordem, tampouco previsibilidade; vive no passado; o gerente corre atrás do empreendedor para consertar a confusãoatrás do empreendedor para consertar a confusão

O TécnicoO Técnico = É o executor; diz: “se quiser ver uma coisa bem-feita, = É o executor; diz: “se quiser ver uma coisa bem-feita, faça-a você mesmo”; adora mexer; as coisas devem ser demonstradas faça-a você mesmo”; adora mexer; as coisas devem ser demonstradas

e remontadas; tudo deve ser posto em prática; é individualista; o e remontadas; tudo deve ser posto em prática; é individualista; o técnico não costuma pensar, ele faz acontecertécnico não costuma pensar, ele faz acontecer

Page 9: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

9

The Arthur M. Blank Center For Entrepreneurship At The Arthur M. Blank Center For Entrepreneurship At Babson College (s.d.)Babson College (s.d.)

Defines entrepreneurship as a way of thinking and acting that is Defines entrepreneurship as a way of thinking and acting that is opportunity obsessed, holistic in approach and leadership opportunity obsessed, holistic in approach and leadership balanced. Entrepreneurship is identifying an opportunity balanced. Entrepreneurship is identifying an opportunity

regardless of the resources currently available and executing on regardless of the resources currently available and executing on that opportunity for the purpose of wealth creation in the private, that opportunity for the purpose of wealth creation in the private,

public and global sectors.public and global sectors.

Define o espírito empreendedor como um jeito de pensar e agir Define o espírito empreendedor como um jeito de pensar e agir que está obcecado pela oportunidade, numa abordagem que está obcecado pela oportunidade, numa abordagem

holística e uma equilibrada liderança. O espírito empreendedor holística e uma equilibrada liderança. O espírito empreendedor está a identificar uma oportunidade, independentemente dos está a identificar uma oportunidade, independentemente dos

recursos circulantes disponíveis e executando essa recursos circulantes disponíveis e executando essa oportunidade para o propósito de criação de riqueza nos setores oportunidade para o propósito de criação de riqueza nos setores

privados, públicos e Global.privados, públicos e Global.

Page 10: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

10

Expressão de origem francesa que significa Expressão de origem francesa que significa ‘empreender’‘empreender’

ETIMOLOGIA ETIMOLOGIA (Segundo AVOLIO, 2002)(Segundo AVOLIO, 2002)

EntreprendreEntreprendre

Segundo Dolabela (1999), o termo Segundo Dolabela (1999), o termo foi muito utilizado no Séc.17, na foi muito utilizado no Séc.17, na

França, para caracterizar as França, para caracterizar as pessoas que assumiam algum pessoas que assumiam algum

risco de criar um novo risco de criar um novo empreendimento empreendimento

Page 11: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

11

““No Dicionário Aurélio, No Dicionário Aurélio, empreenderempreender é deliberar-se a é deliberar-se a praticar, propor-se, tentar (uma empresa laboriosa e praticar, propor-se, tentar (uma empresa laboriosa e

difícil) mas, é também, ”pôr em execução"difícil) mas, é também, ”pôr em execução"

Em português existem os sinônimos pouco conhecidos Em português existem os sinônimos pouco conhecidos ‘‘interprenderinterprender’ e ‘’ e ‘interpresarinterpresar’ ’

A primeira acepçãoA primeira acepção enfatiza a dificuldade, o enfatiza a dificuldade, o início de um processo, o início de um processo, o trabalho extra envolvido trabalho extra envolvido na execução de alguma na execução de alguma

coisa coisa

A segunda acepçãoA segunda acepção é mais é mais modesta, e torna idêntico o modesta, e torna idêntico o

empresário e o empresário e o empreendedor quanto ao empreendedor quanto ao seu papel de mantenedor seu papel de mantenedor

dos negócios dos negócios

ETIMOLOGIA ETIMOLOGIA (Segundo OLIVEIRA (Segundo OLIVEIRA

JÚNIOR, JÚNIOR, s.d.s.d.))

Page 12: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

12

““Mas, no campo semântico, a duplicação da letra Mas, no campo semântico, a duplicação da letra ‘e’‘e’ na palavra na palavra "empreender" cria uma ênfase que explica e diferencia a "empreender" cria uma ênfase que explica e diferencia a

expressão de outras familiares e parecidas como empresa, expressão de outras familiares e parecidas como empresa, empréstimo, emprego” empréstimo, emprego”

““É nisso que o empreendedor se distingue do empresárioÉ nisso que o empreendedor se distingue do empresário: na : na medida em que realiza alguma coisa nova, que dá início a um medida em que realiza alguma coisa nova, que dá início a um

projeto ou revitaliza uma empresa, transformando ou aglutinando projeto ou revitaliza uma empresa, transformando ou aglutinando elementos originais em uma experiência empresarial em elementos originais em uma experiência empresarial em

andamento ou simplesmente concebendo novos negócios ou andamento ou simplesmente concebendo novos negócios ou soluções antes impensadas”soluções antes impensadas”

ETIMOLOGIA ETIMOLOGIA (Segundo OLIVEIRA (Segundo OLIVEIRA

JÚNIOR, JÚNIOR, s.d.s.d.))

““A raiz latina é a mesma: o verbo ‘A raiz latina é a mesma: o verbo ‘prendereprendere’ ou ’ ou ‘‘prehendereprehendere’, Assim como ocorre nas palavras surpreender ’, Assim como ocorre nas palavras surpreender ou apreender, a repetição da vogal leva à idéia de imediato, ou apreender, a repetição da vogal leva à idéia de imediato,

de momentâneo ou fugaz” de momentâneo ou fugaz”

Page 13: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

13

EntreEntre = Entrar = Entrar PrePre = Antes = Antes NeursNeurs = Centro Nervoso = Centro Nervoso

ETIMOLOGIA ETIMOLOGIA (Segundo SHEFKY (Segundo SHEFKY apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

O EMPREENDEDOR:O EMPREENDEDOR:

é um indivíduo que entra num negócio é um indivíduo que entra num negócio não importa que tipo de negócio não importa que tipo de negócio em determinadas épocas para mudar em determinadas épocas para mudar

radicalmente, substancialmente o radicalmente, substancialmente o centro nervoso de qualquer negócio centro nervoso de qualquer negócio

ENTREPRENEURSENTREPRENEURS

Page 14: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

14

Segundo Alguns Teóricos e Segundo Alguns Teóricos e InstituiçõesInstituições

Page 15: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

15

Aceitação moderada do riscoAceitação moderada do risco como função da como função da capacidade de decisão;capacidade de decisão;

Atividade instrumental vigorosaAtividade instrumental vigorosa e/ou original; e/ou original;Responsabilidade individual;Responsabilidade individual;

Conhecimento dos resultados das decisõesConhecimento dos resultados das decisões;;Dinheiro como medida dos resultadosDinheiro como medida dos resultados;;

Previsão de possibilidades futurasPrevisão de possibilidades futuras;;Aptidões para organizaçãoAptidões para organização;;

Interesse em ocupações empreendedorasInteresse em ocupações empreendedoras como como função de seu prestígio e riscofunção de seu prestígio e risco

Características do EmpreendedorCaracterísticas do Empreendedor

Segundo McClelland (1961, Segundo McClelland (1961, apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

Page 16: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

16

Segundo Schumpeter (Segundo Schumpeter (apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

ÁgeisÁgeis PersistentesPersistentes

Têm boas idéiasTêm boas idéias

Habilidade para lutar e decifrar a sua vida profissionalmente;Habilidade para lutar e decifrar a sua vida profissionalmente; Objetivam colocar a sua marca em tudo o que estão criando;Objetivam colocar a sua marca em tudo o que estão criando; Ego construtivo, que pode ou não estar voltado à empresa;Ego construtivo, que pode ou não estar voltado à empresa;

Criatividade que não depende de inspiração, todavia é um ato de Criatividade que não depende de inspiração, todavia é um ato de

vontade;vontade; Invenção, como resultado de pesquisa e da busca de Invenção, como resultado de pesquisa e da busca de

oportunidade para inovar. oportunidade para inovar.

Características do Espírito EmpreendedorCaracterísticas do Espírito Empreendedor(Segundo SCHUMPETER, (Segundo SCHUMPETER, apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

Page 17: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

17

É alguém que trabalha muito e duro.É alguém que trabalha muito e duro.Não é ser um romântico, um apaixonado. Não é ser um romântico, um apaixonado.

É ser isso tudo e muito mais: é trabalhar arduamente.É ser isso tudo e muito mais: é trabalhar arduamente.Não se pode ser um empreendedor bem-sucedido se Não se pode ser um empreendedor bem-sucedido se

não administrar não administrar

Leite (2002) Leite (2002)

““Administrar sem ter um mínimo de Administrar sem ter um mínimo de espírito empreendedor, corre-se o risco de espírito empreendedor, corre-se o risco de

ser ou virar um burocrata”ser ou virar um burocrata”

Segundo Drucker (Segundo Drucker (apudapud LEITE, 2002, p.106) LEITE, 2002, p.106)

Segundo Drucker (Segundo Drucker (apudapud LEITE, 2002, p.106) LEITE, 2002, p.106)

Page 18: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

18

Segundo a ONG Endeavor (Segundo a ONG Endeavor (s.d.s.d.))

Atração pelo desafio, não pelo risco; Atração pelo desafio, não pelo risco; Auto-confiança, determinação, senso de urgência; Auto-confiança, determinação, senso de urgência; Objetividade, estabilidade emocional, auto-controle;Objetividade, estabilidade emocional, auto-controle;Realismo: status das coisas,descrição com números;Realismo: status das coisas,descrição com números;Preferem ter autoridade e responsabilidade máximas;Preferem ter autoridade e responsabilidade máximas;

Grande capacidade analítica;Grande capacidade analítica; Boa saúde.Boa saúde.

Segundo a ANPROTEC (Segundo a ANPROTEC (s.d.s.d.))

Espírito cooperativo;Espírito cooperativo;Inovação com resultados;Inovação com resultados;

Competência e capacidade de trabalho;Competência e capacidade de trabalho;Transparência e abertura;Transparência e abertura;

Ética e moral;Ética e moral;Independência e representatividade;Independência e representatividade;

Responsabilidade social.Responsabilidade social.

Page 19: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

19

Linhas de Pensamento do Linhas de Pensamento do EmpreendedorismoEmpreendedorismo

Page 20: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

20

ESTUDOS DO EMPREENDEDORISMO

Econômico

Jurídico

Pedagógico

Acadêmico

Sociológico

Psicológico

Gerencial

Tecnológico

Fonte: Autoria própria (2009)Fonte: Autoria própria (2009)

Page 21: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

21

Lin

has

de

Pen

sam

ento

L

inh

as d

e P

ensa

men

to

Em

pre

end

edo

rE

mp

reen

ded

or

Desenv.Desenv.SustentávelSustentável

Desenv.Desenv.LocalLocal

EducaçãoEducação

Intra-Intra-preneuringpreneuring

IncubaçãoIncubaçãode de

NegóciosNegócios

InovaçãoInovaçãoNovoNovoRuralRural

OrganizaçãoOrganização

Abertura Abertura de de

NegóciosNegócios

PNPN

SocialSocial

DocênciaDocênciaGestãoGestão

LinhasLinhas

Page 22: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

22

PRIMEIRAS EVIDÊNCIASPRIMEIRAS EVIDÊNCIAS

Page 23: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

23

Criação da escrita Criação da escrita (Sumérios em 4.000 a.C.)(Sumérios em 4.000 a.C.)

Criação do meio de troca: Criação do meio de troca: o escamboo escambo

(Neolítico em (Neolítico em 7.500 7.500 a.C.?)a.C.?)

2 Proto-Empreendedorismo2 Proto-Empreendedorismo

Período Proto-HistóricoPeríodo Proto-Histórico

Invenção da roda Invenção da roda (Sumérios em 3.000 a.C.)(Sumérios em 3.000 a.C.)

Page 24: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

24

2 Proto-Empreendedorismo2 Proto-Empreendedorismo

Imperialismo grego Imperialismo grego e a criação da e a criação da

moeda moeda Chelones Chelones

aeginetianosaeginetianos (Séc. VIII a.C. ao (Séc. VIII a.C. ao

Séc.III a.C.)Séc.III a.C.)

Imperialismo Romano Imperialismo Romano e a cidadania aos e a cidadania aos

povos conquistados povos conquistados (Séc. III a.C. (Séc. III a.C. ao Séc. IV ao Séc. IV

d.C.)d.C.)

Período Proto-HistóricoPeríodo Proto-Histórico

Período Bíblico A Período Bíblico A Arca (5.600 a.C.); Arca (5.600 a.C.);

Jetro e a Jetro e a Divisão de Tarefas Divisão de Tarefas

(2.500 (2.500 anos a.C.)anos a.C.)

Page 25: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

25

Marco Polo Marco Polo

(Séc. 13 d.C. – (Séc. 13 d.C. – 1254- 1254-

1324)1324)

Grandes Descobertas: Grandes Descobertas: Pioneirismo português Pioneirismo português

( (Séc. Séc. XV-XVIII d.C.) XV-XVIII d.C.)

2 Proto-Empreendedorismo2 Proto-Empreendedorismo

Período Proto-HistóricoPeríodo Proto-Histórico

R.I. – Invenções, R.I. – Invenções, Inovações e Capitalismo Inovações e Capitalismo

(Séc. XVIII- (Séc. XVIII-XIX) XIX)

•Em 1271 tentou Em 1271 tentou estabelecer uma estabelecer uma rota comercial rota comercial para o Orientepara o Oriente

•Uso das caravelasUso das caravelas

•Uso do astrolábio Uso do astrolábio

•(1ª RI: 1750-1850 = máq. (1ª RI: 1750-1850 = máq. a vapor) a vapor)

•(2ª RI: 1850-1914 = aço, (2ª RI: 1850-1914 = aço, eletricidade e petróleo)eletricidade e petróleo)

Page 26: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

26

Conceitos, Definições e Conceitos, Definições e EtimologiaEtimologia

Page 27: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

27

3 FATORES DE PRODUÇÃO

Segundo Souza (2007)Segundo Souza (2007)

““São os processos produtivos São os processos produtivos para obter para obter outros bensoutros bens, destinados à satisfação das , destinados à satisfação das

necessidades dos consumidores”necessidades dos consumidores”

““São os São os insumosinsumos usados na produção” usados na produção”

““São o conjunto de fatores que São o conjunto de fatores que sustentam os princípios das sustentam os princípios das

atividades econômicasatividades econômicas” ”

Page 28: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

28

Século 18 Século 18

(Terra - Trabalho - (Terra - Trabalho - CapitalCapital))

Século 19 Século 19

(Terra - Trabalho - Capital - (Terra - Trabalho - Capital - EmpresariedadeEmpresariedade))

Século 20 Século 20

(Terra - Trabalho - Capital - Empresariedade - (Terra - Trabalho - Capital - Empresariedade - TecnologiaTecnologia))

Século Século 17 17

((Terra - TrabalhoTerra - Trabalho))

Evolução dos Fatores de Produção Evolução dos Fatores de Produção 

Século 21 Século 21

(Terra - Trabalho - Capital - Empresariedade – Tecnologia - (Terra - Trabalho - Capital - Empresariedade – Tecnologia - ConhecimentoConhecimento))

Page 29: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

29

Descrição dos Fatores de Produção 

Fator Terra Fator Terra (os recursos naturais) (os recursos naturais)

Renda: Renda: ALUGUELALUGUEL

Inclui água (rios, lagos, mares, lençol freático) minerais, madeiras, florestas, peixes, animais, paisagens naturais,

solo para as fábricas e terra fértil.

Engloba os trabalhadores qualificados e não qualificados, pessoal

administrativo, técnicos, engenheiros, gerentes, administradores e

professores

Fator Trabalho Fator Trabalho (os recursos humanos) (os recursos humanos)

Renda: Renda: SALÁRIOSALÁRIO

Page 30: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

30

Compreende o conjunto de bens e serviços, como prédios, máquinas, equipamentos,

ferramentas e dinheiro, necessários para a produção de

bens e serviços

Fator Capital Fator Capital (os investimentos) (os investimentos)

Renda: Renda: JUROSJUROS

Envolve um segmento dos RH da economia, que assume riscos de perder capital (o capital tomado

emprestado ou próprio) ao empreender um negócio.

Fator Empresariedade Fator Empresariedade (a capacidade empresarial; o (a capacidade empresarial; o

empreendedorismo) Renda: empreendedorismo) Renda: LUCROLUCRO

Page 31: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

31

Refere-se a toda e qualquer tecnologia disponível, os novos

sistemas e processos (administrativos e industriais) que

podem maximizar a produção.

Fator Tecnologia Fator Tecnologia (os recursos tecnológicos) (os recursos tecnológicos)

Renda: Renda: INOVAÇÃOINOVAÇÃO

Refere-se ao know how das pessoas, onde se inclui as técnicas, os

métodos e a criatividade.

Fator Conhecimento Fator Conhecimento (o saber fazer) (o saber fazer)

Renda: Renda: SABERSABER

Page 32: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

32

Importância e QualificaçõesImportância e Qualificações

Page 33: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

33

Heilstone (1980, Heilstone (1980, apudapud ROSSETTI, 1998) ROSSETTI, 1998)

Importância da Capacidade Empresarial Importância da Capacidade Empresarial

A Capacidade EmpresarialA Capacidade Empresarial é vista como sendo a mais é vista como sendo a mais importante de todos os importante de todos os

fatores de produção.fatores de produção.

Afirma que “Afirma que “sua persistente busca pelo sua persistente busca pelo

lucro e por outroslucro e por outros elementos elementos motivadoresmotivadores, , inerentes à produção e inerentes à produção e

distribuição de bens e serviços, é a distribuição de bens e serviços, é a principal força propulsora do processo principal força propulsora do processo

econômicoeconômico””

Page 34: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

34

Qualificação da Capacidade Empresarial Qualificação da Capacidade Empresarial

Leibenstein (1975, apud ROSSETTI, 1998)

Têm visão estratégica, orientada para o futuroTêm visão estratégica, orientada para o futuro, capaz de antever novas , capaz de antever novas realidades e seus desdobramentos;realidades e seus desdobramentos;Têm baixa aversão aos riscosTêm baixa aversão aos riscos inerentes ao ambiente de negócios; inerentes ao ambiente de negócios;Têm espírito inovadorTêm espírito inovador, quebrando paradigmas, abrindo novas fronteiras, , quebrando paradigmas, abrindo novas fronteiras, propondo novas soluções para satisfazer às ilimitáveis necessidades propondo novas soluções para satisfazer às ilimitáveis necessidades humanas;humanas;Têm sensibilidade para farejar oportunidadesTêm sensibilidade para farejar oportunidades de investimentos ou de de investimentos ou de reunir e processar informações que os levam a descobri-las;reunir e processar informações que os levam a descobri-las;Têm energia suficiente para implantar projetosTêm energia suficiente para implantar projetos de empreendimento, de empreendimento, animado tanto investidores quanto sejam necessários para sua execução;animado tanto investidores quanto sejam necessários para sua execução;Têm acesso aos outros quatro fatores de produçãoTêm acesso aos outros quatro fatores de produção, bem como , bem como capacidade para combiná-los e motivá-los, levando adiante os projetos capacidade para combiná-los e motivá-los, levando adiante os projetos implantados;implantados;Têm a capacidade de organizar o empreendimentoTêm a capacidade de organizar o empreendimento, adquirindo ou , adquirindo ou contratando os fatores necessários, transferindo subseqüentemente a contratando os fatores necessários, transferindo subseqüentemente a gestores competentes a coordenação permanente das operações. gestores competentes a coordenação permanente das operações.

Page 35: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

35

Cronologia do Pensamento Cronologia do Pensamento PolíticoPolítico

Page 36: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

36

WEBERWEBER

CANTILLONCANTILLON

SAYSAY

=> Termo Empreendedor, as => Termo Empreendedor, as microempresas, o Risco e a Incertezamicroempresas, o Risco e a Incerteza

=> 4º Fator de Produção=> 4º Fator de Produção

=> Protestantismo e Capitalismo; => Protestantismo e Capitalismo; Independência e RiquezaIndependência e Riqueza

Cronologia do Pensamento PolíticoCronologia do Pensamento Político

SCHUMPETERSCHUMPETER => Desenvolvimento Econômico, => Desenvolvimento Econômico, Inovação Tecnológica e a Destruição Inovação Tecnológica e a Destruição CriadoraCriadora

17251725

18081808

19041904

19111911

=> Distingue os que fornecem fundos => Distingue os que fornecem fundos (capital), dos que recebem lucros (capital), dos que recebem lucros gerados por sua capacidade gerencialgerados por sua capacidade gerencial

18761876► WALTERWALTER

KNIGHTKNIGHT => Risco e Incerteza=> Risco e Incerteza19211921►

Page 37: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

37

ONGsONGs => Empreendedorismo Social=> Empreendedorismo Social19401940

McCLELLANDMcCLELLAND => Comportamento e Motivação=> Comportamento e Motivação19561956

DRUCKERDRUCKER => Gestão, Inovação e o Ensino => Gestão, Inovação e o Ensino do Empreendedorismo do Empreendedorismo 19601960

Cronologia do Pensamento PolíticoCronologia do Pensamento Político

KIRZNERKIRZNER => Oportunidade e Risco=> Oportunidade e Risco19731973►

VON MISESVON MISES =>=> Visão e OportunidadeVisão e Oportunidade19491949►

PINCHOT IIIPINCHOT III => => IntrapreneuringIntrapreneuring19781978►

Page 38: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

38

MINTZBERGMINTZBERG => As Cinco => As Cinco ConfiguraçõesConfigurações

19831983

KANTERKANTER =>=> Organização IntegrativaOrganização Integrativa19851985

INCUBADORASINCUBADORAS =>=> Start up Start up, , Spin offSpin off19801980►

Cronologia do Pensamento PolíticoCronologia do Pensamento Político

GTZ (Ag. Alemã)GTZ (Ag. Alemã) =>=> Metodologia CEFEMetodologia CEFE19791979►

STEVENSONSTEVENSON =>=> OportunidadeOportunidade19861986►

FILIONFILION =>=> Empreendedor VisionárioEmpreendedor Visionário19901990►

Page 39: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

39

PETERS E PETERS E WATERMANWATERMAN => Modelo 7-S=> Modelo 7-S19911991

SMILORSMILOR => O Processo Empreendedorial=> O Processo Empreendedorial19071907

DOLABELADOLABELA => Pedagogia Empreendedora e => Pedagogia Empreendedora e a Oficina do Empreendedor a Oficina do Empreendedor

20032003

BABSON SCHOOLBABSON SCHOOL=> Formação de Empreendedorismo; => Formação de Empreendedorismo; Empreendedorismo AcadêmicoEmpreendedorismo Acadêmico20002000

Cronologia do Pensamento PolíticoCronologia do Pensamento Político

BLAWATTBLAWATT => Comportamento e o => Comportamento e o SelfSelf20042004►

Page 40: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

40

Teorias e Fundamentos Teorias e Fundamentos BasilaresBasilares

Page 41: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

41

Richard Cantillon Richard Cantillon (1682- (1682-

1734)1734)

Criou o termo ‘Criou o termo ‘EntrepreneurEntrepreneur’, ’, sendo que a palavra se referia ao sendo que a palavra se referia ao

‘empresário’‘empresário’

6 Teóricos do Empreendedorismo

Cantillon (2002)Cantillon (2002)

Foi o primeiro a estudar as Foi o primeiro a estudar as micro e micro e pequenas empresas francesaspequenas empresas francesas, ,

entre 1720 e 1725entre 1720 e 1725

Foi ele quem associou o termo empresário aos pequenos Foi ele quem associou o termo empresário aos pequenos negóciosnegócios

Estudos EconômicosEstudos Econômicos

Page 42: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

42

PEQUENO EMPRESÁRIOPEQUENO EMPRESÁRIO

““[...] compram os produtos por um preço certo e os [...] compram os produtos por um preço certo e os revendem nas suas lojinhas ou nas praças públicas revendem nas suas lojinhas ou nas praças públicas

por um preço incerto”por um preço incerto”

ARTESÃOARTESÃO

““Os empreendedores compravam uma matéria-prima – Os empreendedores compravam uma matéria-prima – muitas vezes um produto agrícola – por um certo preço, muitas vezes um produto agrícola – por um certo preço,

para processá-lo e revendê-lo a um preço incerto”para processá-lo e revendê-lo a um preço incerto”

O empreendedor corre ‘O empreendedor corre ‘Riscos e IncertezasRiscos e Incertezas’’

Cantillon (2002)Cantillon (2002)

Page 43: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

43

““Say ressuscitou o termo cunhado por Say ressuscitou o termo cunhado por Cantillon, para caracterizar aquele que Cantillon, para caracterizar aquele que

geria os demais fatores de produção: terra, geria os demais fatores de produção: terra, trabalho e, principalmente, o capital”trabalho e, principalmente, o capital”Jean-Baptiste Say Jean-Baptiste Say

(1767-1832)(1767-1832)

4º Fator de Produção (1808)4º Fator de Produção (1808)

Gestão dos FatoresGestão dos Fatores

6 Teóricos do Empreendedorismo

““Os proveitos desse empreendedor devem ser Os proveitos desse empreendedor devem ser distinguidos de salários, juros e rendas”distinguidos de salários, juros e rendas”

Say (1983)Say (1983)

Estudos EconômicosEstudos Econômicos

Page 44: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

44

Francis Walter Francis Walter (1894-1963)(1894-1963)

Estabelece distinção entre Estabelece distinção entre os que fornecem fundos os que fornecem fundos

(capital) e os que recebem (capital) e os que recebem lucros gerados por sua lucros gerados por sua capacidade gerencial capacidade gerencial

Walter (Walter (apudapud IBRAIHIM; GOODWIN, 1986, IBRAIHIM; GOODWIN, 1986, apudapud LEITE, 2002); LEITE, 2002); Walter (Walter (apudapud DOLLINGER, 1999)DOLLINGER, 1999)

6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos EconômicosEstudos Econômicos

Page 45: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

45

““Identificou o sistema de valor como um Identificou o sistema de valor como um elemento fundamental da explicação do elemento fundamental da explicação do

comportamento empreendedorial”. comportamento empreendedorial”.

Max Weber Max Weber

(1864-1920 )(1864-1920 )

““Via os empreendedores como inovadores, pessoa independente cujo Via os empreendedores como inovadores, pessoa independente cujo papel como líderes de negócio, exprimia uma fonte de autoridade papel como líderes de negócio, exprimia uma fonte de autoridade

formal”.formal”.

A Organização Formal e a BurocraciaA Organização Formal e a Burocracia

Weber (2000)Weber (2000)

6 Teóricos do Empreendedorismo

Estudos SocioeconômicosEstudos Socioeconômicos

O Protestantismo e o CapitalismoO Protestantismo e o Capitalismo

O Desenvolvimento EconômicoO Desenvolvimento Econômico

Page 46: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

46

Fonte: Leite (2002, p.82)Fonte: Leite (2002, p.82)

Page 47: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

47

““A valorização religiosa do trabalho sistemático, A valorização religiosa do trabalho sistemático, contínuo, incessante em um contexto mundano, como contínuo, incessante em um contexto mundano, como

o meio mais elevado de ascetismo, e, ao mesmo o meio mais elevado de ascetismo, e, ao mesmo tempo, a maneira mais certa e a prova mais evidente tempo, a maneira mais certa e a prova mais evidente

de ressurreição e fé autêntica, deve ter sido a de ressurreição e fé autêntica, deve ter sido a alavanca mais poderosa possível para expansão alavanca mais poderosa possível para expansão

daquela atitude em face da vida, a qual, aqui, daquela atitude em face da vida, a qual, aqui, chamamos de espírito do capitalismo”. chamamos de espírito do capitalismo”.

““Quando a limitação do consumo se combina a essa Quando a limitação do consumo se combina a essa liberação de atividade aquisitiva, o resultado prático liberação de atividade aquisitiva, o resultado prático

inevitável é óbvio: acumulo de capital mediante compulsão inevitável é óbvio: acumulo de capital mediante compulsão ascética à poupança”. ascética à poupança”.

Segundo Weber (2000), o espírito do capitalismo é:Segundo Weber (2000), o espírito do capitalismo é:

““As limitações impostas ao consumo de riqueza serviram As limitações impostas ao consumo de riqueza serviram naturalmente para aumentá-la, tornando possível o naturalmente para aumentá-la, tornando possível o

investimento produtivo de capital.” investimento produtivo de capital.”

Page 48: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

48

Joseph A. Schumpeter Joseph A. Schumpeter (1883-1950 (1883-1950

))

““É aquele que destrói a ordem econômica É aquele que destrói a ordem econômica existente, pela introdução de novos produtos existente, pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos organização ou pela exploração de novos

recursos e materiais”recursos e materiais”

Inovação TecnológicaInovação Tecnológica

6 Teóricos do Empreendedorismo

Schumpeter (1961; 1988)Schumpeter (1961; 1988) Schumpeter (Schumpeter (apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

Desenvolvimento Econômico EndógenoDesenvolvimento Econômico Endógeno

O Empreendedor é o InovadorO Empreendedor é o Inovador

Destruição CriadoraDestruição Criadora

Estudos EconômicosEstudos Econômicos

Page 49: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

49

Para Schumpeter (Para Schumpeter (apudapud LEITE, 2002), LEITE, 2002), os Empresários/Empreendedores [...] os Empresários/Empreendedores [...]

São aqueles que realizam novas combinações e São aqueles que realizam novas combinações e introduzem inovações;introduzem inovações;

Nem todos os dirigentes de empresas, gerentes ou Nem todos os dirigentes de empresas, gerentes ou industriais são empresários, pois podem estar dirigindo industriais são empresários, pois podem estar dirigindo uma empresa sem experimentar novas idéias ou novas uma empresa sem experimentar novas idéias ou novas

maneiras de fazer coisas;maneiras de fazer coisas;

Não são tomadores de risco; essa função cabe aos Não são tomadores de risco; essa função cabe aos acionistas, que são típicos capitalistas, mas não acionistas, que são típicos capitalistas, mas não

empresários;empresários;

Page 50: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

50

Têm apenas ligações temporárias com empresas Têm apenas ligações temporárias com empresas individuais, como os financistas ou empreendedores.individuais, como os financistas ou empreendedores.

Mas são sempre pioneiros na introdução de novos Mas são sempre pioneiros na introdução de novos produtos, novos processos ou novas formas de produtos, novos processos ou novas formas de

organização econômica ou de penetração em novos organização econômica ou de penetração em novos mercados;mercados;

São homens com habilidade excepcional que São homens com habilidade excepcional que aproveitam oportunidades que aos outros passam aproveitam oportunidades que aos outros passam

despercebidas ou que criam oportunidades mediante despercebidas ou que criam oportunidades mediante sua própria ousadia e imaginação.sua própria ousadia e imaginação.

Para Schumpeter (Para Schumpeter (apudapud LEITE, 2002), LEITE, 2002), os Empresários/Empreendedores [...] os Empresários/Empreendedores [...]

Page 51: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

51

““Alguém só é empresário/empreendedor Alguém só é empresário/empreendedor quando efetivamente levar a quando efetivamente levar a cabo novas combinaçõescabo novas combinações, e perde esse caráter assim que tiver , e perde esse caráter assim que tiver

montado o seu negócio, quando dedicar-se a dirigi-lo, como outras montado o seu negócio, quando dedicar-se a dirigi-lo, como outras pessoas dirigem seus negócios” pessoas dirigem seus negócios”

Schumpeter (1988)Schumpeter (1988)

““Essa é a regra, certamente, e assim Essa é a regra, certamente, e assim é tão raro alguém permanecer é tão raro alguém permanecer sempre como empresário através das décadas de sua vida ativasempre como empresário através das décadas de sua vida ativa, ,

quanto é raro um homem de negócios nunca passar por um quanto é raro um homem de negócios nunca passar por um momento em que seja empresário, mesmo que seja em menor grau”momento em que seja empresário, mesmo que seja em menor grau”

““Ser empreendedor não é ser uma profissãoSer empreendedor não é ser uma profissão, por não formarem uma , por não formarem uma classe social no sentido técnico, como os proprietários da terra, os classe social no sentido técnico, como os proprietários da terra, os

fazendeiros, os capitalistas ou os trabalhadores” fazendeiros, os capitalistas ou os trabalhadores”

““A função empresarial levará o empresário/empreendedor bem- A função empresarial levará o empresário/empreendedor bem- -sucedido e sua família -sucedido e sua família a certas posições de classea certas posições de classe””

““Mas a função do empresário/empreendedor em si mesma não pode Mas a função do empresário/empreendedor em si mesma não pode ser herdadaser herdada, como é suficiente bem demonstrado pela historia das , como é suficiente bem demonstrado pela historia das

famílias industriais”famílias industriais”

Page 52: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

52

Para Schumpeter, as Inovações:Para Schumpeter, as Inovações:

Sem inovações, a vida econômica atingiria um Sem inovações, a vida econômica atingiria um equilíbrio estático, e seu fluxo circular seguiria equilíbrio estático, e seu fluxo circular seguiria

essencialmente os mesmos canais ano após ano.essencialmente os mesmos canais ano após ano.

O lucro e os juros desapareceriam e o acúmulo de O lucro e os juros desapareceriam e o acúmulo de riqueza cessaria.riqueza cessaria.

O empresário, buscando o lucro por meio das O empresário, buscando o lucro por meio das

inovações, transforma essa situação estática em processo inovações, transforma essa situação estática em processo dinâmico de desenvolvimento econômico; interrompe o dinâmico de desenvolvimento econômico; interrompe o

fluxo circular e dirige trabalho e terra para investimentos;fluxo circular e dirige trabalho e terra para investimentos;

Page 53: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

53

(SCHUMPETER, 1961; 1988) (SCHUMPETER, 1961; 1988)

Inovação é muito mais do que invenção. Inovação é muito mais do que invenção.

Invenção não é inovação se não for usada. Invenção não é inovação se não for usada.

Uma invenção torna-se uma inovação somente quando é Uma invenção torna-se uma inovação somente quando é aplicada a processos industriaisaplicada a processos industriais

As inovações não ocorrem continuamente, mas As inovações não ocorrem continuamente, mas aparecem agrupadas e encadeadas.aparecem agrupadas e encadeadas.

As atividades dos empresários mais ousados e As atividades dos empresários mais ousados e empreendedores criam um clima favorável que pode ser empreendedores criam um clima favorável que pode ser

seguido por outros.seguido por outros.

Para Schumpeter, as Inovações:Para Schumpeter, as Inovações:

Page 54: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

54

Corresponde à introdução de uma inovaçãoCorresponde à introdução de uma inovação e o e o

empreendedor como sendo aquele que executa o ato;empreendedor como sendo aquele que executa o ato;O Empreendedor é a personificação da inovaçãoO Empreendedor é a personificação da inovação, ,

não necessariamente, um inventor;não necessariamente, um inventor;Uma forte característica de um Empreendedor é Uma forte característica de um Empreendedor é

que eles que eles preferem continuar como empreendedorespreferem continuar como empreendedores, ,

mesmo enfrentando reveses e insucessos;mesmo enfrentando reveses e insucessos;

Ato Empreendedor Ato Empreendedor (Para SCHUMPETER, (Para SCHUMPETER, apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

Page 55: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

55

O empreendedor schumpeteriano tem um O empreendedor schumpeteriano tem um comportamento racionalcomportamento racional, no sentido de explorar , no sentido de explorar

prosperamente e objetivamente as possibilidades de prosperamente e objetivamente as possibilidades de inovação;inovação;

Como também Como também age de forma irracional naquilo que age de forma irracional naquilo que estão a perseguirestão a perseguir objetivos que nunca os deixam objetivos que nunca os deixam

satisfeitos pelos seus resultados;satisfeitos pelos seus resultados;A criação de novas organizações pode verificar-se A criação de novas organizações pode verificar-se

mediante o nascimento de novas empresasmediante o nascimento de novas empresas ou ou mediante a ampliação de antigas;mediante a ampliação de antigas;

O LUCROO LUCRO é a fonte propulsora do ato empreendedor. é a fonte propulsora do ato empreendedor.

Ato Empreendedor Ato Empreendedor (Para SCHUMPETER, (Para SCHUMPETER, apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

Page 56: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

56

Onde diz que destrói-se o velho/antigo e cria-se o Onde diz que destrói-se o velho/antigo e cria-se o novo/atual/moderno,novo/atual/moderno,

Destruição CriadoraDestruição Criadora

O LADO NEGATIVOO LADO NEGATIVO = É responsável pelo fenômeno de = É responsável pelo fenômeno de encerramento de fábricas e eliminação de postos de encerramento de fábricas e eliminação de postos de

trabalho;trabalho;O LADO POSITIVOO LADO POSITIVO = = Também é capaz de orientar os Também é capaz de orientar os agentes econômicos para adaptarem-se às mudanças agentes econômicos para adaptarem-se às mudanças

tecnológicas e preferências dos clientes. tecnológicas e preferências dos clientes.

Segundo Heimann (1971, P.230)Segundo Heimann (1971, P.230)

““seria a ascensão de um estado de equilíbrio, através de um seria a ascensão de um estado de equilíbrio, através de um desequilíbrio, para um novo estado de equilíbrio em plano mais desequilíbrio, para um novo estado de equilíbrio em plano mais

elevadoelevado” ”

Page 57: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

57

O empreendedor tem no seu âmago, antes de tudo, O empreendedor tem no seu âmago, antes de tudo, uma visão de satisfazer desejos e necessidades do uma visão de satisfazer desejos e necessidades do

seu cliente, muito mais do que pensar, seu cliente, muito mais do que pensar, propriamente, no lucro financeiro propriamente, no lucro financeiro

Considerações MercadológicasConsiderações Mercadológicas

Ser empreendedor é ter as noções de marketing Ser empreendedor é ter as noções de marketing muito mais próxima de si do que simplesmente muito mais próxima de si do que simplesmente basear-se em outras estratégias administrativas basear-se em outras estratégias administrativas

para a montagem de um negócio.para a montagem de um negócio.

Page 58: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

58

O Processo de DesenvolvimentoO Processo de Desenvolvimento numa Visão Schumpeteriana (LEITE, 2002, p. numa Visão Schumpeteriana (LEITE, 2002, p.

57)57)Introdução de um novo bem (não familiar aos consumidores) ou de Introdução de um novo bem (não familiar aos consumidores) ou de

uma nova qualidade de um certo bem;uma nova qualidade de um certo bem;

Implantação de um novo método de produção, ou seja, de um Implantação de um novo método de produção, ou seja, de um método ainda não verificado pela experiência dentro deste ramo método ainda não verificado pela experiência dentro deste ramo

produtivo e que não deriva, necessariamente, de qualquer descoberta produtivo e que não deriva, necessariamente, de qualquer descoberta científica, mas que pode, simplesmente, consistir num novo método científica, mas que pode, simplesmente, consistir num novo método

de tratar comercialmente uma mercadoria;de tratar comercialmente uma mercadoria;

Abertura de um novo mercado;Abertura de um novo mercado;A conquista de uma nova fonte de matérias-primas ou de produtos A conquista de uma nova fonte de matérias-primas ou de produtos

semi-acabados, de novo independentemente do fato de esta fonte semi-acabados, de novo independentemente do fato de esta fonte existir precedentemente ou ter sido criada ex-novo;existir precedentemente ou ter sido criada ex-novo;

Estabelecimento de nova organização de uma determinada indústria, Estabelecimento de nova organização de uma determinada indústria, com a ruptura de uma posição de monopólio. com a ruptura de uma posição de monopólio.

Page 59: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

59

6 Teóricos do Empreendedorismo

Frank HynemanFrank Hyneman Knight Knight (1885-1972)(1885-1972)

““Os empreendedores são aqueles que Os empreendedores são aqueles que assumem um risco por causa do estado de assumem um risco por causa do estado de incerteza em que eles trabalhavam, e que incerteza em que eles trabalhavam, e que

eles eram, por conseguinte, eles eram, por conseguinte, recompensados pelos lucros que obtinham recompensados pelos lucros que obtinham

das atividades que iniciavam”das atividades que iniciavam”

Risco, Incerteza e função gerencialRisco, Incerteza e função gerencial

Knight (1921); Knight (Knight (1921); Knight (apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

Ondas EmpreendedorasOndas Empreendedoras

Estudos EconômicosEstudos Econômicos

A coragem para enfrentar a incerteza é o aspecto essencial do A coragem para enfrentar a incerteza é o aspecto essencial do empreendedorismo; empreendedores são requeridos para executar empreendedorismo; empreendedores são requeridos para executar

cada função gerencial fundamental, como a responsabilidade de cada função gerencial fundamental, como a responsabilidade de dirigir e controlardirigir e controlar

Page 60: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

60

As Seis Ondas Empreendedoras de Knight (1921)As Seis Ondas Empreendedoras de Knight (1921)

Page 61: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

61

Ludwig Edler von Mises Ludwig Edler von Mises (1881-1973) (1881-1973)

6 Teóricos do Empreendedorismo

Von Mises (1949)Von Mises (1949)

““As oportunidades de lucro surgem quando os preços dos As oportunidades de lucro surgem quando os preços dos produtos nos mercados não são ajustados com os preços de produtos nos mercados não são ajustados com os preços de

serviços desses recursos sobre os fatores de mercados”. serviços desses recursos sobre os fatores de mercados”.

““O empreendedor vê esta O empreendedor vê esta discrepância de preço antes dos discrepância de preço antes dos

outros" outros"

Teoria do processo de mercadoTeoria do processo de mercado

Visão e OportunidadeVisão e Oportunidade

Estudos EconômicosEstudos Econômicos

Page 62: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

62

6 Teóricos do Empreendedorismo

McClelland (1961); McClelland (1961); McClelland (McClelland (apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

É alguém que exerce um certo controle sobre os meios É alguém que exerce um certo controle sobre os meios de distribuição e produz mais do que pode consumir, de distribuição e produz mais do que pode consumir,

com o objetivo de vendê-lo (ou trocá-lo) para obter com o objetivo de vendê-lo (ou trocá-lo) para obter uma renda individual (ou doméstica)uma renda individual (ou doméstica)

David McClelland David McClelland (1917-(1917-

1998 )1998 )

ComportamentoComportamento

MotivaçãoMotivação

O empreendedor é um tomador O empreendedor é um tomador de risco moderadode risco moderado

Estudos PsicológicosEstudos Psicológicos

Page 63: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

63

Fonte: Leite (2002, p.83)Fonte: Leite (2002, p.83)

Page 64: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

64

De acordo com McClelland, e ao contrário das outras teorias da De acordo com McClelland, e ao contrário das outras teorias da motivação, motivação, as necessidades são adquiridas no decorrer do tempoas necessidades são adquiridas no decorrer do tempo, e , e

como resultado das experiências de vida de cada um [...]como resultado das experiências de vida de cada um [...]

[...] as [...] as necessidades são necessidades são aprendidasaprendidas e, nesse caso, podem ser e, nesse caso, podem ser desenvolvidasdesenvolvidas ou ou ensinadasensinadas..

Como resultado, as pessoas desenvolvem padrões únicos de Como resultado, as pessoas desenvolvem padrões únicos de necessidades que afectam o seu comportamento e desempenho...necessidades que afectam o seu comportamento e desempenho...

É associada à É associada à motivação do empreendedormotivação do empreendedor ou do administrador ou do administrador bem-sucedidobem-sucedido

Teoria das Necessidades Adquiridas ou das Necessidades Teoria das Necessidades Adquiridas ou das Necessidades Específicas ou da Motivação Empreendedora (McCLELLAND, 1961)Específicas ou da Motivação Empreendedora (McCLELLAND, 1961)

Realização Poder Afiliação

Page 65: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

65

Necessidade de Necessidade de RealizaçãoRealização

Necessidade de Necessidade de PoderPoder

Necessidade de Necessidade de AfiliaçãoAfiliação

Ele quer serEle quer ser• ExcelenteExcelente

• Melhor/mais eficienteMelhor/mais eficiente• Resolvedor de Resolvedor de

problemasproblemas• Dominador de tarefas Dominador de tarefas

complexascomplexas

Ele quer serEle quer ser• Controlador os Controlador os

outros Influenciar outros Influenciar comportamentos. comportamentos.

• Responsável Responsável pelos outrospelos outros

Ele quer serEle quer ser• Estabelecedor e Estabelecedor e

mantenedor das mantenedor das relações de amizade relações de amizade

amigáveis e calorosas amigáveis e calorosas com os outroscom os outros

Ele quer terEle quer ter• Responsabilidade Responsabilidade

individualindividual• Metas desafiadorasMetas desafiadoras

• Feedback do Feedback do desempenhodesempenho

Ele quer terEle quer ter • Autoridade e Poder:Autoridade e Poder:

→→positivo / socialpositivo / social→→ negativo / pessoalnegativo / pessoal

Ele quer terEle quer ter•Trabalho com Trabalho com relações inter-relações inter-

pessoais e pessoais e oportunidades deoportunidades de

comunicaçãocomunicação

Teoria das Necessidades Adquiridas ou das Necessidades Teoria das Necessidades Adquiridas ou das Necessidades Específicas ou da Motivação Empreendedora (McCLELLAND, 1961)Específicas ou da Motivação Empreendedora (McCLELLAND, 1961)

Page 66: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

66

McClelland se preocupou com o “McClelland se preocupou com o “efeito efeito psicoinquietante da pessoa empreendedora psicoinquietante da pessoa empreendedora

diante de outras pessoasdiante de outras pessoas” ”

Considerações Psicoeconômicas Considerações Psicoeconômicas Segundo McClelland (1961, Segundo McClelland (1961, apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

[...] ou porque algumas pessoas (não [...] ou porque algumas pessoas (não necessariamente mais civilizadas ou instruídas) necessariamente mais civilizadas ou instruídas)

possuíam um possuíam um “espírito empreendedor”“espírito empreendedor” mais mais aguçado, ou desenvolvido, que outras aguçado, ou desenvolvido, que outras

Page 67: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

67

É a É a Necessidade de RealizaçãoNecessidade de Realização é o que leva os é o que leva os empreendedores a nunca parar de trabalhar, sempre empreendedores a nunca parar de trabalhar, sempre motivados pela vontade de fazer aquilo que gostam. motivados pela vontade de fazer aquilo que gostam.

Inconscientes dos Valores Motivacionais Inconscientes dos Valores Motivacionais Segundo McClelland (1961, Segundo McClelland (1961, apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

Há uma forma propulsora do inconsciente que leva o Há uma forma propulsora do inconsciente que leva o empreendedor a:empreendedor a:

Trabalhar além de 16 horas diárias (uma espécie de Trabalhar além de 16 horas diárias (uma espécie de workaholikworkaholik););

Trabalhar todos os dias (inclusive sábados, domingos Trabalhar todos os dias (inclusive sábados, domingos e feriados)e feriados)

Trabalhar consecutivamente todos os dias como se Trabalhar consecutivamente todos os dias como se aquele fosse o primeiro;aquele fosse o primeiro;

Trabalhar com muito prazer.Trabalhar com muito prazer.

Page 68: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

68

Principais Diferenças entre Principais Diferenças entre Executivos e EmpreendedoresExecutivos e Empreendedores

Fonte: Leite (2002)Fonte: Leite (2002)

Page 69: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

69

Que Leva um Executivo a Ser um EmpreendedorQue Leva um Executivo a Ser um Empreendedor

Elementos InternosElementos Internos Elementos ExternosElementos ExternosDesequilíbrio entre as Desequilíbrio entre as

contribuições inovadoras contribuições inovadoras importantes e a recompensa a ele importantes e a recompensa a ele

devida;devida;Falta de reconhecimento pela Falta de reconhecimento pela

contribuição inovadora nas contribuição inovadora nas políticas de promoção e salário;políticas de promoção e salário;Comunicações empresariais Comunicações empresariais

inadequadas, desde a geração de inadequadas, desde a geração de uma idéia até seu aproveitamento uma idéia até seu aproveitamento

final;final;Ingerência da burocracia Ingerência da burocracia

empresarial nas necessidades de empresarial nas necessidades de realização pessoal.realização pessoal.

Desejo de realizar seu próprio Desejo de realizar seu próprio negócio;negócio;

Motivação para ser o seu Motivação para ser o seu próprio patrão;próprio patrão;

Desejo e prestígio pessoal;Desejo e prestígio pessoal;Desejo de riqueza;Desejo de riqueza;

Desejo de realização pessoal Desejo de realização pessoal ou satisfação, pura e simples, ou satisfação, pura e simples,

de vencer.de vencer.

Fonte: Leite (2002)Fonte: Leite (2002)

Page 70: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

70

Fatores Básicos Comportamentais e de Personalidade do Empreendedor Fatores Básicos Comportamentais e de Personalidade do Empreendedor

Dinamismo Agressividade Autoconfiança

Independência Flexibilidade Otimismo

Criatividade Grande Energia

Propensão ao Risco

Fonte: Leite (2002)Fonte: Leite (2002)

Tomada de Decisão do Empreendedor (LEITE, 2002, p.91)Tomada de Decisão do Empreendedor (LEITE, 2002, p.91)

Iniciam examinando muitas informações incoerentes, incertas e incompletas;Iniciam examinando muitas informações incoerentes, incertas e incompletas;

Juntam talento e conhecimento de diferentes pessoas;Juntam talento e conhecimento de diferentes pessoas;

Tentam compreender e avaliar o caráter e a natureza das pessoas;Tentam compreender e avaliar o caráter e a natureza das pessoas;

Perscrutam o futuro incerto e antecipam os efeitos das eventuais mudanças;Perscrutam o futuro incerto e antecipam os efeitos das eventuais mudanças;

Mesmo percebendo coisas eles não conseguem saber, assumindo riscos Mesmo percebendo coisas eles não conseguem saber, assumindo riscos

calculados, e agem.calculados, e agem.

Page 71: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

71

6 Teóricos do Empreendedorismo

Drucker (2003)Drucker (2003)

Peter Ferdinand Drucker Peter Ferdinand Drucker (1912 -2005 )(1912 -2005 )

““É uma pessoa que está simultaneamente criando É uma pessoa que está simultaneamente criando novos tipos de negócios e aplicando novos e insólitos novos tipos de negócios e aplicando novos e insólitos

conceitos de gestão”conceitos de gestão”

Gestão e InovaçãoGestão e Inovação

Organizações do 3º Setor ou Organizações do 3º Setor ou Empreendedorismo SocialEmpreendedorismo Social

Ensino do empreendedorismoEnsino do empreendedorismo

Drucker (Drucker (apudapud LEITE, 2002) LEITE, 2002)

Estudos Econômico-gerenciaisEstudos Econômico-gerenciais

Page 72: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

72

Drucker (2003)Drucker (2003)

““O empreendedorismo é o O empreendedorismo é o Espírito Empreendedor, o Espírito Empreendedor, o

entrepreneurshipentrepreneurship””

““Designa os estudos Designa os estudos relativos ao empreendedor, relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu sistema de atividades, seu

universo de atuação”universo de atuação”

Os empreendedores sociais Os empreendedores sociais são aqueles que não, são aqueles que não,

necessariamente, surgem necessariamente, surgem dentro da empresa, do dentro da empresa, do empreendimento ou da empreendimento ou da

organizaçãoorganização

As empresas dispensam a As empresas dispensam a tarefa burocrática interna, tarefa burocrática interna,

para buscar para buscar incessantemente o clienteincessantemente o cliente

Desta forma a empresa de Desta forma a empresa de sucesso é caracterizada sucesso é caracterizada por um comportamento por um comportamento

ágil, inovador, próximo ao ágil, inovador, próximo ao cliente e com respostas cliente e com respostas

rápidas no mercado. rápidas no mercado. ““É uma disciplina e deve ser É uma disciplina e deve ser

ensinado”ensinado”

Page 73: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

73

Novos produtos ou serviçosNovos produtos ou serviços, necessários a que se alcancem os , necessários a que se alcancem os objetivos de marketing;objetivos de marketing;

Novos produtos ou serviços que se tornarão necessários em face Novos produtos ou serviços que se tornarão necessários em face de mudanças tecnológicasde mudanças tecnológicas capazes de tornar obsoletos os capazes de tornar obsoletos os

produtos atuais;produtos atuais;Aperfeiçoamento nos produtos,Aperfeiçoamento nos produtos, necessários tanto para alcançar necessários tanto para alcançar os objetivos de mercado como antecipar mudanças tecnológicas os objetivos de mercado como antecipar mudanças tecnológicas

esperadas;esperadas;Novos processos e aperfeiçoamento de processos antigos, Novos processos e aperfeiçoamento de processos antigos, necessários para satisfazer metas de mercadonecessários para satisfazer metas de mercado, por exemplo, , por exemplo,

aperfeiçoamentos de fabricação destinados a possibilitar o alcance aperfeiçoamentos de fabricação destinados a possibilitar o alcance de objetivos de preços;de objetivos de preços;

Inovação e melhorias em todos os principais campos de Inovação e melhorias em todos os principais campos de atividadesatividades em contabilidade ou desenho, em trabalho de escritório em contabilidade ou desenho, em trabalho de escritório

ou relações trabalhistas, de maneira a manter a empresa em dia ou relações trabalhistas, de maneira a manter a empresa em dia com os progressos em matéria de conhecimento e habilidade.com os progressos em matéria de conhecimento e habilidade.

Principais Metas da Inovação Principais Metas da Inovação Segundo Drucker ( Segundo Drucker (apudapud

LEITE, 2002)LEITE, 2002)

Page 74: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

74

A inovação é sinônimo de risco.A inovação é sinônimo de risco.

““Inovação vem a ser a procura organizada e, na Inovação vem a ser a procura organizada e, na verdade, deliberada do risco para substituir não só verdade, deliberada do risco para substituir não só a sorte cega dos tempos pré-modernos e a certeza a sorte cega dos tempos pré-modernos e a certeza das mais recentes, mas já obsoletas, crenças no das mais recentes, mas já obsoletas, crenças no progresso inevitável sem perspectiva de risco” progresso inevitável sem perspectiva de risco”

Drucker (2003)Drucker (2003)

““O conhecimento a respeito do chamado Espírito O conhecimento a respeito do chamado Espírito Empreendedor está errado; esse espírito Empreendedor está errado; esse espírito

empreendedor é uma disciplina, e como tal pode ser empreendedor é uma disciplina, e como tal pode ser aprendida.” aprendida.”

Page 75: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

75

A gestão é para todo tipo de organização;A gestão é para todo tipo de organização;A estrutura deve ser um mosaico de soluções organizativas;A estrutura deve ser um mosaico de soluções organizativas;

As pessoas lideram-se, não se “gerem”;As pessoas lideram-se, não se “gerem”;Os não clientes são mais importantes do que os clientes;Os não clientes são mais importantes do que os clientes;

A principal ameaça vem de fora de seu mercado e das tecnologias com A principal ameaça vem de fora de seu mercado e das tecnologias com

que lida;que lida;Gere-se cadeia de valor através de parcerias entre pares cada vez mais Gere-se cadeia de valor através de parcerias entre pares cada vez mais

independentes;independentes;O espaço de gestão não está politicamente delimitado;O espaço de gestão não está politicamente delimitado;

As empresas devem organizar-se, opor negócios à escala global e não As empresas devem organizar-se, opor negócios à escala global e não

geograficamente;geograficamente;A gestão deve estar virada para fora e não para dentro da organização;A gestão deve estar virada para fora e não para dentro da organização;

Administração e empreendedorismo são duas virtudes irmãs.Administração e empreendedorismo são duas virtudes irmãs.

Considerações Finais Sobre a Teoria de Drucker Considerações Finais Sobre a Teoria de Drucker ((apudapud LEITE, 2002, 160) LEITE, 2002, 160)

Page 76: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

76

““O empreendedor é um identificador O empreendedor é um identificador de oportunidades de mercado”de oportunidades de mercado”

Israel Meir Kirzner Israel Meir Kirzner (1930) (1930)

Oportunidade e riscoOportunidade e risco

6 Teóricos do Empreendedorismo

Kirzner (1973)Kirzner (1973)

““Uma simples teoria do lucro associa Uma simples teoria do lucro associa o empreendedorismo com o ato do o empreendedorismo com o ato do

risco” risco”

““O empreendedorismo é simplesmente uma entrada e os O empreendedorismo é simplesmente uma entrada e os lucros são os seus salários, decorrentes de não ter lucros são os seus salários, decorrentes de não ter

qualquer pretensão de renda contratual”qualquer pretensão de renda contratual”

Estudos EconômicosEstudos Econômicos

Page 77: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

77

““É uma pessoa que tem espírito empreendedor, mas É uma pessoa que tem espírito empreendedor, mas ao invés de montar um negócio próprio para viabilizar ao invés de montar um negócio próprio para viabilizar suas idéias, usa a estrutura da empresa onde trabalha”suas idéias, usa a estrutura da empresa onde trabalha”

Gifford Pinchot III Gifford Pinchot III (19?)(19?)

IntrapreneuringIntrapreneuring

Empreendedor Interno ou Intra- Empreendedor Interno ou Intra- -empreendedor -empreendedor

6 Teóricos do Empreendedorismo

Pinchot III (1978)Pinchot III (1978)

Estudos PsicoeconômicosEstudos Psicoeconômicos

Page 78: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

78

““É aquele profissional É aquele profissional que a partir de uma idéia, que a partir de uma idéia, e recebendo a liberdade, e recebendo a liberdade, incentivo e recursos da incentivo e recursos da empresa onde trabalha, empresa onde trabalha,

dedica-se dedica-se entusiasticamente em entusiasticamente em transformá-la em um transformá-la em um produto de sucesso”produto de sucesso”

Segundo Uriarte (2000)Segundo Uriarte (2000)

Intra-empreendedorismoIntra-empreendedorismo

Page 79: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

79

6 Teóricos do Empreendedorismo

Howard H. Stevenson Howard H. Stevenson (19?)(19?)

““O empreendedor é aquele que está em busca de O empreendedor é aquele que está em busca de oportunidades além dos recursos de que normalmente oportunidades além dos recursos de que normalmente

se dispõe”se dispõe”

OportunidadeOportunidade

Stevenson (1983)Stevenson (1983)

Empreendedorismo SocialEmpreendedorismo Social

Estudos SocioadministrativosEstudos Socioadministrativos

Page 80: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

80

OportunidadeOportunidade

Outra palavra originada do latim (Outra palavra originada do latim (opportunitasopportunitas); ); significa “no tempo certo” - “ocasião favorável”significa “no tempo certo” - “ocasião favorável”

Seguindo esse raciocínio, quem espera que a vida passe diante de Seguindo esse raciocínio, quem espera que a vida passe diante de seus olhos, pode morrer na praia e se perder no meio do caminho. seus olhos, pode morrer na praia e se perder no meio do caminho.

De nada adianta estar com a pessoa certa na hora errada. De nada adianta estar com a pessoa certa na hora errada. Se você Se você perde uma oportunidade talvez leve muito tempo para perceber outraperde uma oportunidade talvez leve muito tempo para perceber outra..

Oportunidade, realmente, não é para qualquer umOportunidade, realmente, não é para qualquer um, é preciso ter os , é preciso ter os olhos treinados para percebê-la no tempo certo.olhos treinados para percebê-la no tempo certo.

Enquanto você estiver focado no problemaEnquanto você estiver focado no problema, não conseguirá perceber , não conseguirá perceber as oportunidades.as oportunidades.

E se não percebê-la, pode ter certeza, alguém fará isso por você.E se não percebê-la, pode ter certeza, alguém fará isso por você.

Page 81: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

81

1 Descoberta das necessidades1 Descoberta das necessidades2 Observação de deficiências 2 Observação de deficiências 3 Observação de tendências3 Observação de tendências

4 Derivação da ocupação atual4 Derivação da ocupação atual5 Procura de outras aplicações5 Procura de outras aplicações

6 Exploração de hobbies6 Exploração de hobbies7 Lançamento de moda7 Lançamento de moda

8 Imitação do sucesso alheio8 Imitação do sucesso alheio

Degen e Mello (Degen e Mello (apudapud PEGN, 1998, p. 44) PEGN, 1998, p. 44)

Oito Maneiras de Identificar Oportunidades de NegóciosOito Maneiras de Identificar Oportunidades de Negócios

Page 82: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

82

““O empreendedor é uma pessoa que O empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza visões”imagina, desenvolve e realiza visões”

Louis-Jacques Filion Louis-Jacques Filion (19?)(19?)

Desenvolvimento LocalDesenvolvimento Local

6 Teóricos do Empreendedorismo

Filion (Filion (apudapud DOLABELA, 1999); Filion (2004) DOLABELA, 1999); Filion (2004)

Ensino do EmpreendedorismoEnsino do Empreendedorismo

Estudos PsicológicosEstudos Psicológicos

Teoria Visionária ou da Realização do SonhoTeoria Visionária ou da Realização do Sonho

Da Criação de Negócios a partir do sonhoDa Criação de Negócios a partir do sonho

Page 83: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

83

Empreendedorismo é um processo de Empreendedorismo é um processo de criação de algo diferente, com valor pela criação de algo diferente, com valor pela

dedicação do termo necessário, dedicação do termo necessário, assumindo o acompanhamento financeiro, assumindo o acompanhamento financeiro,

psicológico e riscos sociais pelo psicológico e riscos sociais pelo empreendimento, e recebendo pelo empreendimento, e recebendo pelo

resultado recompensas monetárias e resultado recompensas monetárias e gratificação pessoal gratificação pessoal

Filion (Filion (apudapud DOLABELA, 1999); Filion (2004) DOLABELA, 1999); Filion (2004)

Page 84: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

84

visãovisão

““é uma imagem, projetada no futuro, do é uma imagem, projetada no futuro, do lugar que se quer ver ocupado pelos seus lugar que se quer ver ocupado pelos seus

produtos no mercado, assim como a produtos no mercado, assim como a imagem projetada do tipo de organização imagem projetada do tipo de organização

necessária para conseguí-lo” necessária para conseguí-lo”

Filion (Filion (apudapud DOLABELA, 1999) DOLABELA, 1999)

Teoria VisionáriaTeoria Visionária

Page 85: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

85

Segundo Filion (Segundo Filion (apudapud DOLABELA, 1999) DOLABELA, 1999)

A Oportunidade =A Oportunidade = Onde diz que é uma idéia que está vinculada a Onde diz que é uma idéia que está vinculada a

um produto ou serviço que agrega valor ao seu consumidor, seja um produto ou serviço que agrega valor ao seu consumidor, seja

através da inovação ou da diferenciação; através da inovação ou da diferenciação; A Criatividade =A Criatividade = Que seria a base instrumental das idéias; Que seria a base instrumental das idéias;A Intuição =A Intuição = Como sendo a identificação da criatividade ou do Como sendo a identificação da criatividade ou do

julgamento para tomada de decisão;julgamento para tomada de decisão;O Reconhecimento de Padrões =O Reconhecimento de Padrões = Aqui se encontra a principal Aqui se encontra a principal

característica do especialista, pois em virtude dessa capacidade característica do especialista, pois em virtude dessa capacidade

de reconhecimento, ele pode responder com agilidade a situações de reconhecimento, ele pode responder com agilidade a situações

novas. novas.

ELEMENTOS QUE IDENTIFICAM UM EMPREENDEDORELEMENTOS QUE IDENTIFICAM UM EMPREENDEDOR

Page 86: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

86

Filion (Filion (apudapud DOLABELA, 1999) DOLABELA, 1999)

Tipos de VisãoTipos de Visão

EMERGENTEEMERGENTE

Idéias de produto ou Idéias de produto ou de serviços que se de serviços que se

quer lançarquer lançar

COMPLEMENTARESCOMPLEMENTARES

Atividades de gestão Atividades de gestão definidas para definidas para

sustentar a sustentar a realização da visão realização da visão

centralcentral

CENTRALCENTRAL

Resultado de uma ou Resultado de uma ou mais visões mais visões emergentesemergentes

EXTERNAEXTERNA

O lugar que se quer ver O lugar que se quer ver ocupado pelo produto ou ocupado pelo produto ou

serviço no mercadoserviço no mercado

INTERNAINTERNA

O tipo de organização do O tipo de organização do qual se tem necessidade qual se tem necessidade

para alcançá-lo para alcançá-lo

Page 87: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

87

Três Categorias de VisãoTrês Categorias de Visão

Page 88: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

88

Como o empreendedor se prepara para a açãoComo o empreendedor se prepara para a açãoElementos de suporte à construção da visão Elementos de suporte à construção da visão

(FILION, (FILION, apudapud DOLABELA, 1999) DOLABELA, 1999)

VisãoVisão

RelaçõesRelações

Conceito de siConceito de si

EnergiaEnergia

LiderançaLiderança

CompreensãoCompreensãoDo setorDo setor

Page 89: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

89

O Conceito de SiO Conceito de Si = Também = Também chamado de chamado de Auto-imagemAuto-imagem, é a , é a principal fonte de criação; é a principal fonte de criação; é a

forma segundo a qual a pessoa se forma segundo a qual a pessoa se vê; irá influenciar fortemente o vê; irá influenciar fortemente o

indivíduo indivíduo

EnergiaEnergia = Diz respeito à = Diz respeito à quantidade e qualidade do quantidade e qualidade do

tempo dedicado ao trabalhotempo dedicado ao trabalho

(FILION, (FILION, apudapud DOLABELA, 1999) DOLABELA, 1999)

Elementos de suporte à construção da visãoElementos de suporte à construção da visão

Page 90: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

90

LiderançaLiderança = É decorrente do conceito de si, da energia, = É decorrente do conceito de si, da energia, da compreensão do setor, da visão e das relações; tem da compreensão do setor, da visão e das relações; tem

importância no processo visionário, pois exercerá muito importância no processo visionário, pois exercerá muito impacto sobre o tamanho e a faixa da visão; [...] impacto sobre o tamanho e a faixa da visão; [...]

[...] isto é, sobre a amplitude [...] isto é, sobre a amplitude do que o empreendedor quer do que o empreendedor quer realizar; define o alcance da realizar; define o alcance da

realidade que o líder irá definirrealidade que o líder irá definir

Page 91: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

91

Significa saber como são Significa saber como são estruturadas e como funcionam as estruturadas e como funcionam as

empresas que atuam naquele empresas que atuam naquele ambiente, como os negócios se ambiente, como os negócios se

processam, quem são os clientes, processam, quem são os clientes, como se comportam e qual o seu como se comportam e qual o seu

potencial; pontos fortes e fracos da potencial; pontos fortes e fracos da concorrência, fatores críticos de concorrência, fatores críticos de

sucesso, vantagens competitivas, sucesso, vantagens competitivas, possíveis reações diante da possíveis reações diante da

entrada de noivas empresas no entrada de noivas empresas no mercadomercado

Compreensão de um setorCompreensão de um setor

Page 92: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

92

RelaçõesRelações = São as relações que o empreendedor = São as relações que o empreendedor tem comas pessoas em sua volta. Essas relações tem comas pessoas em sua volta. Essas relações são as reais motivações que o levam a agir. Filion são as reais motivações que o levam a agir. Filion

divide as relações emdivide as relações em

PrimáriasPrimárias = As relações familiares e próximas; = As relações familiares e próximas; ligadas a mais de uma atividade;ligadas a mais de uma atividade;SecundáriasSecundárias = As relações de amizade e = As relações de amizade e conhecimentos ligados a uma atividade precisa;conhecimentos ligados a uma atividade precisa;TerciáriaTerciária = As relações não são = As relações não são necessariamente entre pessoas, mas contatos com necessariamente entre pessoas, mas contatos com um campo de interesse. Acontecem através de um campo de interesse. Acontecem através de cursos, viagens, exposições industriais, cursos, viagens, exposições industriais, feiras,congressos, etc feiras,congressos, etc

Page 93: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

93

Espaço de SiEspaço de Si = É o espaço psicológico individual = É o espaço psicológico individual de cada um. É a extensão na qual está localizado o de cada um. É a extensão na qual está localizado o conjunto evolutivo e operacional do conceito de si.conjunto evolutivo e operacional do conceito de si.

Fonte: Adaptado de Dolabela (1999)Fonte: Adaptado de Dolabela (1999)

Page 94: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

94

Compreender um setor de negócios

Descobrir uma oportunidade (identificar)

Visar um nicho de forma diferenciada (agarrar)

Imaginar e definir um contexto organizacional

Planejar (aproveitar)

Identificar um interesse por um setor de negócios

Desenvolver e aprimorar a capacidade de sonhar

Desenvolver o conceito de si

Sonhar e Buscar realizar o sonho

Eta

pas

do

pro

cess

o

Eta

pas

do

pro

cess

o

visi

on

ário

visi

on

ário

Fonte: Dolabela (2004)Fonte: Dolabela (2004)

Page 95: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

95

Visão x Relações

So

nh

ad

or

Cortesão

ProprietárioProprietárioadministrador deadministrador depequena empresapequena empresa

ProprietárioProprietárioempreendedorempreendedor

de empresa médiade empresa média

EmpreendedorEmpreendedorestrategista de estrategista de empresa grandeempresa grande

RELAÇÕES RELAÇÕES

VV IISSÃÃOO

Fonte: Adaptado de Dolabela (2004)Fonte: Adaptado de Dolabela (2004)

++

––

++––

Page 96: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

96

Raymond W. Smilor Raymond W. Smilor (19?)(19?)

6 Teóricos do Empreendedorismo

Smilor e Gill (1986); Smilor (1997)Smilor e Gill (1986); Smilor (1997)

O Processo EmpreendedorialO Processo Empreendedorial

Estudou o processo pelo qual Estudou o processo pelo qual se dá o empreendedorismo, a se dá o empreendedorismo, a partir do gênio talentoso dos partir do gênio talentoso dos empreendedores, como base empreendedores, como base

do desenvolvimento dos do desenvolvimento dos negócios negócios

Estudos GerenciaisEstudos Gerenciais

Page 97: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

97

O Processo EmpreendedorialO Processo EmpreendedorialTeoria de SmilorTeoria de Smilor

TalentoTalento

CapitalCapital

Know HowKnow How

OportunidadeOportunidade

33

22

44

11

Fonte: Autoria própria (2008)Fonte: Autoria própria (2008)

TalentoTalento Elemento que Elemento que se refere à natureza se refere à natureza da pessoa e que só da pessoa e que só o empreendedor o empreendedor

possui.possui.

OportunidadeOportunidade Elemento que Elemento que

se refere à se refere à ocasião e à ocasião e à situação.situação.

CapitalCapital Elemento Elemento

que possibilitará que possibilitará a abertura do a abertura do

negócio negócio

Know howKnow how

Elemento que Elemento que se se

refere ao refere ao

conhecimento e conhecimento e a tecnologia.a tecnologia.

Page 98: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

98

““É o indivíduo que cria uma empresa, um sistema ou É o indivíduo que cria uma empresa, um sistema ou uma agência econômica que forneça algo de valor à uma agência econômica que forneça algo de valor à

sociedade”sociedade”

““É um que procura a independência, a auto-realização, É um que procura a independência, a auto-realização, o sentido do ‘o sentido do ‘selfself’ e a satisfação pessoal de uma ’ e a satisfação pessoal de uma

empresa criada”empresa criada”

““É um que cria algo de valor e estabelece um É um que cria algo de valor e estabelece um componente econômico na sociedade”componente econômico na sociedade”

OportunidadeOportunidade

6 Teóricos do Empreendedorismo

Ken Blawatt (2004)Ken Blawatt (2004)

Comportamento EmpreendedorComportamento Empreendedor

Estudos PsicogerenciaisEstudos Psicogerenciais

Page 99: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

99

““O empreendedor é alguém capaz O empreendedor é alguém capaz de identificar, agarrar e aproveitar de identificar, agarrar e aproveitar

oportunidade, buscando e oportunidade, buscando e gerenciando recursos para gerenciando recursos para

transformar a oportunidade em transformar a oportunidade em negócio de sucesso” negócio de sucesso” Jeffry Timmons Jeffry Timmons

(1942) (1942)

Timmons (1973)Timmons (1973)

6 Teóricos do Empreendedorismo

Educação EmpreendedoraEducação Empreendedora

Processo EmpreendedorProcesso Empreendedor

Mentalidade EmpreendedoraMentalidade Empreendedora

Estudos Psicoeconômico-GerenciaisEstudos Psicoeconômico-Gerenciais

OportunidadeOportunidade

Page 100: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

100

6 Teóricos do Empreendedorismo

Gibbs (1999)Gibbs (1999)

Estudos Acadêmicos e Estudos Acadêmicos e SocioeconômicosSocioeconômicos

Universidade EmpreendedoraUniversidade Empreendedora

Allan A. Gibbs Allan A. Gibbs (1939)(1939)

Educação EmpresarialEducação Empresarial

Desenvolvimento de Desenvolvimento de StakeholdersStakeholders de Pequenos e Médios Negóciosde Pequenos e Médios Negócios

Page 101: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

101

Modelo Dominante do Empreendedor que está sendo EnsinadoModelo Dominante do Empreendedor que está sendo Ensinado

Fonte: NCGE (Fonte: NCGE (s,d,s,d,, p.4), p.4)

BraçoBraço

CérebroCérebro

IntestinoIntestino

PernaPerna

FocoFoco

Project ManagementProject Management

Page 102: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

102

Rumo ao Modelo Apropriado de Ensino EmpreendedorRumo ao Modelo Apropriado de Ensino Empreendedor

Fonte: NCGE (Fonte: NCGE (s,d,s,d,, p.6), p.6)

Page 103: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

103Fonte: Gibbs (Fonte: Gibbs (s,d,s,d,, p.6), p.6)

GATEWAYS INTO THE CURRICULUM (Passagem para o Curriculum)

Artes, Desenho Artes, Desenho e Tecnologiae Tecnologia

Educação para Educação para o Negócioo Negócio

Habilidade Habilidade Pessoal e SocialPessoal e Social

EconomiaEconomia Civismo Civismo (ética)(ética)

Tecnologia da Tecnologia da InformaçãoInformação

EsportesEsportes

Matemática, Línguas, Drama, Matemática, Línguas, Drama, Música, Ciência, História e Música, Ciência, História e

GeografiaGeografia

Page 104: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

104

Entrepreneurial BehavioursEntrepreneurial Behaviours

• opportunity seeking and opportunity seeking and graspinggrasping

• taking initiatives to make taking initiatives to make things happen]things happen]

• solving problems creativelysolving problems creatively• managing autonomouslymanaging autonomously

• taking responsibility for, and taking responsibility for, and ownership of, thingsownership of, things

• seeing things throughseeing things through• networking effectively to networking effectively to manage interdependencemanage interdependence• putting things together putting things together

creativelycreatively• using judgement to take using judgement to take

calculated risks.calculated risks.

1) Comportamento1) Comportamento EmpreendedorEmpreendedor Buscando e agarrando as oportunidadeBuscando e agarrando as oportunidade

Tomando iniciativas para fazer as coisas Tomando iniciativas para fazer as coisas aconteceremacontecerem

Resolvendo problemas criativamenteResolvendo problemas criativamente

Gerenciando autonomamenteGerenciando autonomamente

Assumindo a responsabilidade pela Assumindo a responsabilidade pela manutenção, e a propriedade, das coisasmanutenção, e a propriedade, das coisas

Vendo através das coisasVendo através das coisas

Networking eficaz para gerir a Networking eficaz para gerir a interdependênciainterdependência

Colocando criativamente as coisas Colocando criativamente as coisas juntasjuntas

Utilizando o julgamento para assumir Utilizando o julgamento para assumir riscos calculados.riscos calculados.

Elementos Vinculados ao EmpreendedorElementos Vinculados ao Empreendedor (Segundo GIBBS, 2007) (Segundo GIBBS, 2007)

Page 105: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

105

2) Atributos Empreendedora2) Atributos EmpreendedoraOrientação, realização e ambiçãoOrientação, realização e ambição

Auto-confiança e auto-crençaAuto-confiança e auto-crença

PerseverançaPerseverança

Elevado o Elevado o locuslocus de controlo interno de controlo interno (autonomia)(autonomia)

Orientação à AçãoOrientação à Ação

Preferência para aprender fazendoPreferência para aprender fazendo

Trabalho pesadoTrabalho pesado

DeterminaçãoDeterminação

Criatividade.Criatividade.

Entrepreneurial AttributesEntrepreneurial Attributes

• achievement orientation achievement orientation and ambitionand ambition

• self confidence and self self confidence and self beliefbelief

• perseveranceperseverance• high internal locus of high internal locus of

control (autonomy)control (autonomy)• action orientationaction orientation

• preference for learning by preference for learning by doingdoing

• hardworkinghardworking• determinationdetermination

• creativity.creativity.

Elementos Vinculados ao EmpreendedorElementos Vinculados ao Empreendedor (Segundo GIBBS, 2007) (Segundo GIBBS, 2007)

Page 106: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

106

3) Entrepreneurial Skills3) Entrepreneurial Skills

• creative problem solvingcreative problem solving• persuadingpersuading• negotiatingnegotiating

• sellingselling• proposingproposing

• holistically managing holistically managing business/projects/situationsbusiness/projects/situations

• strategic thinkingstrategic thinking• intuitive decision making under intuitive decision making under

uncertaintyuncertainty• networkingnetworking

3) Competências ou 3) Competências ou Habilidades empresariaisHabilidades empresariais

Criativas soluções de problemasCriativas soluções de problemas

PersuasãoPersuasão

NegociaçãoNegociação

VendaVenda

ProposiçãoProposição

Gestão empresarial Holisticamente / Gestão empresarial Holisticamente / Projetos / situaçõesProjetos / situações

Pensamento estratégicoPensamento estratégico

Tomada de decisão Intuitiva sob as Tomada de decisão Intuitiva sob as incertezasincertezas

Rede de relacionamento/trabalhoRede de relacionamento/trabalho

Elementos Vinculados ao EmpreendedorElementos Vinculados ao Empreendedor (Segundo GIBBS, 2007) (Segundo GIBBS, 2007)

Page 107: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

107

Emanuel Ferreira Leite Emanuel Ferreira Leite (1955)(1955)

6 Teóricos do Empreendedorismo

O empreendedor ocupa seus O empreendedor ocupa seus espaços quando sente que existe espaços quando sente que existe

um clima para a atividade um clima para a atividade empreendedoraempreendedora

Ele deve perceber a diferença entre Ele deve perceber a diferença entre ““uma coisa nova e depois uma coisa nova e depois

empreendê-laempreendê-la””

Não há necessidade dele ser um inventor, mas tem que Não há necessidade dele ser um inventor, mas tem que ter a capacidade de empreender ter a capacidade de empreender

Leite (2002)Leite (2002)

Estudos Econômico-GerenciaisEstudos Econômico-Gerenciais

Page 108: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

108

O objetivo da inovação é a provisão de diferentes O objetivo da inovação é a provisão de diferentes satisfações econômicas, nos ensina Leite. satisfações econômicas, nos ensina Leite.

Empreendedor é alguém que está num negócio por Empreendedor é alguém que está num negócio por conta própria; que organiza, administra e assume o conta própria; que organiza, administra e assume o

risco da gestão do empreendimento. risco da gestão do empreendimento.

Assim, conclui que Empreendedorismo é o Espírito Assim, conclui que Empreendedorismo é o Espírito Empreendedor e é a prática de empreender (o ato, a Empreendedor e é a prática de empreender (o ato, a ação árdua, criativa, difícil e arrojada), é o resultado ação árdua, criativa, difícil e arrojada), é o resultado

(ou efeito) dessa prática (a empresa, o (ou efeito) dessa prática (a empresa, o empreendimento, o negócio). empreendimento, o negócio).

Page 109: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

109

VISÃO INTEGRADA DE LEITE (2002)VISÃO INTEGRADA DE LEITE (2002)

Page 110: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

110

ImitaçãoImitação

InvençãoInvenção

InovaçãoInovação

Leite (2001)Leite (2001)

3 Is da Inovação 3 Is da Inovação EmpreendedoraEmpreendedora

ImitaçãoImitação

InvençãoInvenção

InovaçãoInovação

Baptista (2009)Baptista (2009)

4 Is da Inovação 4 Is da Inovação EmpreendedoraEmpreendedora

IDE

IA

REGRAS MNEMÔNICASREGRAS MNEMÔNICAS

Page 111: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

111

REGRAS MNEMÔNICASREGRAS MNEMÔNICAS

EstagiárioEstagiário

EmpregadoEmpregado

ExecutivoExecutivo

EmpresárioEmpresário

EmpreendedorEmpreendedor

Leite (2001)Leite (2001)

5 Es do Empreendedorismo5 Es do Empreendedorismo

Aprende a fazerAprende a fazer

Cumpre tarefasCumpre tarefas

Executa as funçõesExecuta as funções

Toca o negócioToca o negócio

Cria o negócioCria o negócio

Page 112: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

112

6 Teóricos do Empreendedorismo

Dolabela (1999)Dolabela (1999)

Fernando Dolabela Fernando Dolabela (19?)(19?)

Estudos Socioeconômicos, Estudos Socioeconômicos, Pedagógicos e GerenciaisPedagógicos e Gerenciais

Pedagogia EmpreendedoraPedagogia Empreendedora

Oficina do EmpreendedorOficina do Empreendedor

“ “ A visão de Schumpeter tornou-se predominante e o A visão de Schumpeter tornou-se predominante e o empreendedor é como um motor da economia, um agente de empreendedor é como um motor da economia, um agente de inovação e mudanças, capaz de desencadear o crescimento inovação e mudanças, capaz de desencadear o crescimento

econômico”econômico”

Page 113: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

113

Na abordagem de Dolabela (1999, p.43), na Na abordagem de Dolabela (1999, p.43), na Oficina do Empreendedor, o termo Oficina do Empreendedor, o termo

empreendedor ,empreendedor ,

““é utilizado para designar principalmente as atividades é utilizado para designar principalmente as atividades de quem se dedica à geração de riquezas, seja na de quem se dedica à geração de riquezas, seja na transformação de conhecimento em produtos ou transformação de conhecimento em produtos ou

serviços, na geração do próprio conhecimento ou na serviços, na geração do próprio conhecimento ou na inovação em áreas como marketing, produção, inovação em áreas como marketing, produção,

organização, etc.”organização, etc.”

Page 114: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

114

Conteúdo e Habilidades (5Ks)Conteúdo e Habilidades (5Ks)

Conteúdo Conteúdo Habilidades individuais Habilidades individuais

KNOW WHYKNOW WHY Auto confiança, motivação paraAuto confiança, motivação para (atitudes, motivação, valores) (atitudes, motivação, valores) realizar, perseverança, riscorealizar, perseverança, risco

KNOW HOWKNOW HOW (habilidades) (habilidades) Habilidades técnicasHabilidades técnicas

KNOW WHOKNOW WHO (relações) (relações) Habilidade para networkingHabilidade para networking

KNOW WHENKNOW WHEN (oportunidade) (oportunidade) Experiência e intuiçãoExperiência e intuição

KNOW WHATKNOW WHAT (negócio) (negócio) Conhecimento do setor de Conhecimento do setor de atuaçãoatuação

Page 115: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

115

O Papel do Pedagogo O Papel do Pedagogo numa Visão numa Visão

EmpreendedoraEmpreendedora

O Papel do Pedagogo O Papel do Pedagogo numa Visão numa Visão

EmpreendedoraEmpreendedora

““Alimentar o sonho dos alunos, treinando-os e Alimentar o sonho dos alunos, treinando-os e capacitando-os, para a realização, concretização e capacitando-os, para a realização, concretização e formatação das novas oportunidades emergentes, formatação das novas oportunidades emergentes, em prol de uma educação continuada do indivíduo, em prol de uma educação continuada do indivíduo,

aplicável a toda sua comunidade” aplicável a toda sua comunidade”

Caminhos da Pedagogia EmpreendedoraCaminhos da Pedagogia Empreendedora

““Possibilitar a realização de idéias, criações e Possibilitar a realização de idéias, criações e inovações dos seus liderados, em prol do sucesso inovações dos seus liderados, em prol do sucesso do indivíduo, do empreendimento e da sociedade do indivíduo, do empreendimento e da sociedade

como um todo”como um todo”

O Papel do O Papel do Empreendedor Empreendedor

numa Visão numa Visão PedagógicaPedagógica

O Papel do O Papel do Empreendedor Empreendedor

numa Visão numa Visão PedagógicaPedagógica

ObjetivosObjetivos ““Desenvolver os alunos para serem empreendedores em Desenvolver os alunos para serem empreendedores em qualquer atividade que escolherem para o seu futuro”qualquer atividade que escolherem para o seu futuro”

Segundo Dolabela (2003)Segundo Dolabela (2003)

Page 116: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

116

É aquela que conduz o empreendedor e é capaz de É aquela que conduz o empreendedor e é capaz de gerar novos conhecimentos a partir de uma dada gerar novos conhecimentos a partir de uma dada plataforma, constituída por saberes acumulados plataforma, constituída por saberes acumulados na história de vida do indivíduo e que são na história de vida do indivíduo e que são “os 4 “os 4

pilares da educação” + 1pilares da educação” + 1. .

A Pedagogia EmpreendedoraA Pedagogia Empreendedora

Segundo Dolabela (2003)Segundo Dolabela (2003)

Aprender a saber Aprender a saber Aprender a Aprender a fazer fazer Aprender Aprender a conviver a conviver Aprender Aprender

a sera ser

Aprender a Aprender a EmpreenderEmpreender

Page 117: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

117

Não é para formação de empregadosÉ para

construção conjunta do

conhecimento

É para construção conjunta do

conhecimento

É adaptativa, proativa e auto-realizadora

É adaptativa, proativa e auto-realizadora

Deve abrir as portas aos educandos, possibilitando-os o desenvolvimento de suas

competências e o fortalecimento de suas auto-estimas

É um ambiente de preparação para a vida

É um método de transformação humana

Não é linear Não é fábrica de

ocupações

Page 118: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

118

Mudanças na organização do trabalho e suas repercussões na Mudanças na organização do trabalho e suas repercussões na educação empreendedoraeducação empreendedora

Indivíduo TrabalhoKnow how

Emprego

Mundo para o qual fomos preparados

Mundo em que vivemos

Competição

Dependência

Cooperação

Indivíduo Trabalho Gerar conhecimentos

Oportunidade

Autonomia

Fonte: Dolabela (2006)Fonte: Dolabela (2006)

Page 119: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

119

SonhoSonhoSonhadorSonhador

Na Pedagogia Empreendedora, o Na Pedagogia Empreendedora, o empreendedor nasce do ato de sonharempreendedor nasce do ato de sonhar

A relação que o sonhador estabelece A relação que o sonhador estabelece entre o sonho e a busca de sua entre o sonho e a busca de sua

realização é que define ou não o ser realização é que define ou não o ser empreendedorempreendedor

Fonte: Adaptado de Dolabela (2006)Fonte: Adaptado de Dolabela (2006)

Page 120: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

120

UnificaçãoUnificação

Fonte: Adaptado de Dolabela (2006)Fonte: Adaptado de Dolabela (2006)

Na Pedagogia Empreendedora, o Na Pedagogia Empreendedora, o empreendedor realiza seu sonhoempreendedor realiza seu sonho

Page 121: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

121

O sistema empreendedorO sistema empreendedor

Fonte: Dolabela (2006)Fonte: Dolabela (2006)

Page 122: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

122

Conceitos Pós-Conceitos Pós-Schumpeterianos e InovaçãoSchumpeterianos e Inovação

Page 123: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

123

4 Pós-Empreendedorismo

Teoria de Nelson e WinterTeoria de Nelson e Winter (Teoria Evolucionária)(Teoria Evolucionária)

Estudaram a Estudaram a questão do questão do

desenvolvimento desenvolvimento numa numa

perspectiva pós-perspectiva pós-schumpeteriana; schumpeteriana;

admitiram a admitiram a questão questão

endógena do endógena do desenvolvimento desenvolvimento

e da inovação e da inovação

Richard R. Nelson Richard R. Nelson (19?)(19?)

Sidney G. Winter Sidney G. Winter (19?) (19?)

Page 124: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

124

Teoria de KanterTeoria de Kanter (Organização Integrativa)(Organização Integrativa)

Em particular os mestres da mudança Em particular os mestres da mudança

Rosabeth Moss Kanter Rosabeth Moss Kanter (1943) (1943)

Os empresários são os verdadeiros Os empresários são os verdadeiros empreendedoresempreendedores

Aqueles capazes de antever a Aqueles capazes de antever a necessidade e de conduzir mudanças necessidade e de conduzir mudanças

produtivasprodutivas

Estudou as organizações Estudou as organizações Segmentalistas e IntegrativasSegmentalistas e Integrativas

Kanter (1985); Kanter (Kanter (1985); Kanter (apudapud PUGH; HICKSON,PUGH; HICKSON, 2004) 2004)

Page 125: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

125

Teoria de KanterTeoria de Kanter

Segmenta listasSegmenta listas Empresas não-Empresas não-inovadorasinovadoras

IntegrativasIntegrativasEmpresas Empresas inovadorasinovadoras

As que podem inovar e As que podem inovar e realmente inovamrealmente inovam

As que se opõem às As que se opõem às mudanças e evitam as mudanças e evitam as

inovaçõesinovações

Sucesso para Obter MudançaSucesso para Obter Mudança

Estarem Estarem focadasfocadas

Integração de toda a Integração de toda a organizaçãoorganização

Serem Serem rápidasrápidas

Participar de novas Participar de novas correntes para correntes para

criarem novos canais criarem novos canais para acelerarem as para acelerarem as possibilidades de possibilidades de novos negóciosnovos negócios

Relações de trabalho Relações de trabalho com outras com outras

organizaçõesorganizaçõesSerem Serem

receptivasreceptivas

Reduzem a burocracia Reduzem a burocracia e a hierarquia e são e a hierarquia e são

flexíveis com flexíveis com funcionários e funcionários e

parceirosparceiros

Serem Serem flexíveisflexíveis

Fonte: Pugh e HicksonFonte: Pugh e Hickson (2004) (2004)

Page 126: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

126

Thomas J. Peters Thomas J. Peters (19?)(19?)

Robert H. Waterman Robert H. Waterman (19?)(19?)

Teoria de Peters e Waterman (1991)Teoria de Peters e Waterman (1991) (Modelo 7-S da McKinsey)(Modelo 7-S da McKinsey)

Estudaram as empresas

americanas de grande-porte, bem-

sucedidas e estabelecidas; com

lições empreendedoras e visão inovadora; as

que contribuíram com a mudança do

seu mercado

Page 127: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

127

Estrutura

Estratégia

Habilidades

Staff

Estilo

Sistemas

Valores Compartilhados

Modelo 7-S Modelo 7-S (Teoria de Peters e Waterman(Teoria de Peters e Waterman, ,

Fonte: Ten Have et al. (2003, p.134)

Hard (Tangível)

Sistemas

Estratégia

Estrutura

Soft(Intangível) Staff

Valores CompartilhadosEstilo

Habilidades

Elementos Fundamentais Elementos Fundamentais

Page 128: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

128

Estrutura (Estrutura (structurestructure)) = Refere-se à estrutura, hierarquia e = Refere-se à estrutura, hierarquia e coordenação organizacionais, inclusive a divisão e integração coordenação organizacionais, inclusive a divisão e integração

de tarefas e atividades de tarefas e atividades

Estratégias (Estratégias (strategystrategy)) = Refere-se aos objetivos da organização = Refere-se aos objetivos da organização e às escolhas conscientes que ela faz para alcançá-los, como e às escolhas conscientes que ela faz para alcançá-los, como

priorizar certos produtos e mercados e alocar recursos priorizar certos produtos e mercados e alocar recursos

Sistema e Procedimentos (Sistema e Procedimentos (systems and proceduressystems and procedures)) = São os = São os processos primários e secundários que a organização emprega processos primários e secundários que a organização emprega

para as coisas sejam feitas, como sistemas de manufatura, para as coisas sejam feitas, como sistemas de manufatura, planejamento de suprimentos, processos de tomada de pedidos, planejamento de suprimentos, processos de tomada de pedidos,

etc etc

Pessoal (Pessoal (staffstaff)) = Compreende as pessoas de uma organização e, = Compreende as pessoas de uma organização e, em particular, sua presença coletiva em particular, sua presença coletiva

Segundo Ten Have Segundo Ten Have et al.et al. (2003, p.134) (2003, p.134)

Page 129: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

129

Estilo de Gerenciamento (Estilo de Gerenciamento (style of managementstyle of management)) = Refere-se à = Refere-se à evidência não escrita, embora tangível, de como a evidência não escrita, embora tangível, de como a

administração realmente estabelece prioridades e gasta o seu administração realmente estabelece prioridades e gasta o seu tempo. Comportamento simbólico e a maneira como os tempo. Comportamento simbólico e a maneira como os

patrões se relacionam com seus funcionários são indicadores patrões se relacionam com seus funcionários são indicadores de estilo da organizaçã de estilo da organizaçã

Valores Compartilhados - Cultura (Valores Compartilhados - Cultura (shared values – cultureshared values – culture)) = = São aqueles que fundamentam a própria razão da existência São aqueles que fundamentam a própria razão da existência

da empresa. Incluem as crenças essenciais e expectativas que da empresa. Incluem as crenças essenciais e expectativas que as pessoas têm sobre a sua empresa as pessoas têm sobre a sua empresa

Habilidades – pontos fortes da empresa (Habilidades – pontos fortes da empresa (skills – corporate skills – corporate strengthsstrengths)) = São capacidades organizacionais independentes = São capacidades organizacionais independentes

dos indivíduos, um conceito que muitas vezes é mal dos indivíduos, um conceito que muitas vezes é mal entendido; as habilidades são dependentes dos outros 6-S entendido; as habilidades são dependentes dos outros 6-S

Page 130: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

130

Propensão à açãoPropensão à ação

Atributos para as Empresas Excelentes e InovadorasAtributos para as Empresas Excelentes e Inovadoras

Proximidade com o Proximidade com o clientecliente

Autonomia e Autonomia e empreendedorismoempreendedorismo

Produtividade através Produtividade através das pessoasdas pessoas

Mãos a obra, Mãos a obra, guiada por valoresguiada por valores

Ater-se ao conhecidoAter-se ao conhecido

Propriedade flexíveis Propriedade flexíveis e simultânease simultâneas

Estrutura simples e Estrutura simples e poucos dirigentespoucos dirigentes

Teoria de Peters e WatermanTeoria de Peters e Waterman (Modelo 7-S)(Modelo 7-S)

Fonte: Ten Have Fonte: Ten Have et al.et al. (2003, p.142-144) (2003, p.142-144)

Page 131: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

131

Henry Mintzberg Henry Mintzberg (19?)(19?)

Modelos de MintzbergModelos de Mintzberg (Papéis Gerenciais e 5 Configurações)(Papéis Gerenciais e 5 Configurações)

Estudou os processos gerenciais a Estudou os processos gerenciais a partir dos papéis gerenciais, partir dos papéis gerenciais,

identificando no papel de tomador de identificando no papel de tomador de decisão, decisão, o lado empreendedor no o lado empreendedor no tocante ao risco e às incertezastocante ao risco e às incertezas

Apresentou a nova configuração Apresentou a nova configuração estrutural das organizações, inovando estrutural das organizações, inovando na apresentação das áreas e na divisão na apresentação das áreas e na divisão das linhas de autoridade (tecnocracia) das linhas de autoridade (tecnocracia)

e de assessoria (e de assessoria (adhocraciaadhocracia).).

Mintzberg (Mintzberg (apudapud TEN HAVE TEN HAVE et al.,et al., 2003) 2003); Mintzberg (2003); Mintzberg (2003)

Page 132: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

132

a) Modelos dos Papéis Gerenciais a) Modelos dos Papéis Gerenciais

Relação InterpessoalRelação Interpessoal

• Cabeça visívelCabeça visível

• Conexão interior/exteriorConexão interior/exterior

• LíderLíder

• MonitorMonitor

• DisseminadorDisseminador

• Porta-vozPorta-voz

Transmissão da InformaçãoTransmissão da Informação

• EmpreendedorEmpreendedor

• Gestor de anomalias e conflitosGestor de anomalias e conflitos

• Alocador de recursosAlocador de recursos

• NegociadorNegociador

Teoria de MintzbergTeoria de Mintzberg

Fonte: Ten Have Fonte: Ten Have et al.et al. (2003, p.142-144) (2003, p.142-144)

Tomada de decisãoTomada de decisão

Page 133: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

133

Tecnocracia

TecnocraciaA

dhoc

raci

a

Adh

ocra

cia

Cúpula estratégicaCúpula estratégica

Núcleo Núcleo operacionaloperacional

Linha Linha intermediáriaintermediária

b) Modelos das 5 Configuraçõesb) Modelos das 5 Configurações

Fonte: Ten Have Fonte: Ten Have et al.et al. (2003, p.137-141); (2003, p.137-141); Mintzberg (2003)Mintzberg (2003)

Teoria de MintzbergTeoria de Mintzberg

Page 134: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

134

Desenvolvimento Local, Desenvolvimento Local, Integrado e SustentávelIntegrado e Sustentável

Page 135: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

135

Lima e Figueiredo (Lima e Figueiredo (apudapud CALLOU CALLOU et alet al., 2003) ., 2003)

Trinômio: Trinômio: ‘desenvolvimento econômico ‘desenvolvimento econômico – extensão rural – formação– extensão rural – formação’ ’ elementos formadores para a elementos formadores para a

comunicação rural, incluindo-se aqui, comunicação rural, incluindo-se aqui, novas ferramentas para os âmbitos novas ferramentas para os âmbitos

agrícola e não-agrícolasagrícola e não-agrícolas

Empreendedorismo Local e SustentávelEmpreendedorismo Local e Sustentável

Page 136: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

136

Desenvolvimento Local Integrado e SustentávelDesenvolvimento Local Integrado e Sustentável

Empreendedorismo Local e SustentávelEmpreendedorismo Local e Sustentável

É um processo que mobiliza pessoas e É um processo que mobiliza pessoas e instituições, buscando a transformação da instituições, buscando a transformação da economia e da sociedade locais, criando economia e da sociedade locais, criando

oportunidade de trabalho e de renda, oportunidade de trabalho e de renda, superando dificuldades para favorecer e superando dificuldades para favorecer e

melhoria das condições de vida da melhoria das condições de vida da população localpopulação local

Jesus (2003) Jesus (2003)

Page 137: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

137

PluriatividadesPluriatividades

Relação entre às Novas Ruralidades e a Economia

Desenvolvimento EconômicoDesenvolvimento Econômico

Desenvolvimento RuralDesenvolvimento Rural

Desenvolvimento SustentávelDesenvolvimento Sustentável

Empreendedorismo RuralEmpreendedorismo Rural

Page 138: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

138

Fonte: Stevenson e Lundström (2001, Fonte: Stevenson e Lundström (2001, apudapud FILION, 2004, p.8) FILION, 2004, p.8)

Política para Política para empreendedorismo empreendedorismo baseada em nichosbaseada em nichos

PolíticaPolíticaholística para o holística para o

empreendedorismoempreendedorismo

Política para Política para criação de novas criação de novas

oportunidadesoportunidades

Ampliação da Ampliação da política para PMEpolítica para PME

Políticas e Práticas para Pequenas e Médias Políticas e Práticas para Pequenas e Médias EmpresasEmpresas

Page 139: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

139

Sociedade Sociedade CivilCivil

Desenvolvimento Desenvolvimento EconômicoEconômico

Políticas Políticas EmpreendedorasEmpreendedoras EmpreendedorismoEmpreendedorismo

Ciclos do Desenvolvimento Local

InovaçãoInovação

IDH-MIDH-M

Desenvolvimento Desenvolvimento LocalLocal

Abertura de Abertura de MPE’sMPE’s

Poder Público Poder Público LocalLocal

Crescimento Crescimento EconômicoEconômico

Oferta e Oferta e DemandaDemanda

Políticas PúblicasPolíticas Públicas

Page 140: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

140

Modelo para Implantação do Modelo para Implantação do Empreendedorismo e Empreendedorismo e

Crescimento EconômicoCrescimento Econômico

Page 141: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

141

Grandes firmas bem estabelecidasGrandes firmas bem estabelecidas(economia primária)(economia primária)

Micro, pequenas é médias empresasMicro, pequenas é médias empresas(economia secundária)(economia secundária)

Oportunidades deOportunidades deempreendedorismoempreendedorismo

Crescimento econômico Crescimento econômico nacionalnacional

(PIB, empregos)(PIB, empregos)

AtividadesAtividadesempreendedorasempreendedoras

Fonte: Adaptado de Reynolds et al. (2001, p. 34, Fonte: Adaptado de Reynolds et al. (2001, p. 34, apudapud FILION, 2004, p.12) FILION, 2004, p.12)

Capacidade Capacidade empreendedora:empreendedora:

Capacitação e motivaçãoCapacitação e motivação

O Modelo O Modelo Conceitual Conceitual

GEMGEMC

on

text

o s

oc

ial,

cult

ura

l e p

olít

ico

Co

nte

xto

so

cia

l, cu

ltu

ral e

po

lític

o

Condições nacionais gerais:Condições nacionais gerais:• Abertura (comércio exterior)Abertura (comércio exterior)• Governo (escopo, papel)Governo (escopo, papel)• Mercados financeiros Mercados financeiros (eficiência)(eficiência)• Tecnologia e P&D (nível, Tecnologia e P&D (nível, intensidade)intensidade)• Infraestrutura (física)Infraestrutura (física)• Gestão (capacitaçãol)Gestão (capacitaçãol)• Mercado de trabalho Mercado de trabalho (flexibilidade)(flexibilidade)• Instituições (sem Instituições (sem tendenciosidade, legislação)tendenciosidade, legislação)

Condições para o Condições para o empreendedorismoempreendedorismo::• FinanciamentoFinanciamento• Políticas governamentaisPolíticas governamentais• Programas governamentaisProgramas governamentais• Educação e treinamentoEducação e treinamento• Transferência de tecnologiaTransferência de tecnologia• Infraestrutura comercial e Infraestrutura comercial e jurídicajurídica• Mercado nacional abertoMercado nacional aberto• Acesso a infraestrutura físicaAcesso a infraestrutura física• Padrões culturais e sociaisPadrões culturais e sociais

Page 142: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

142

Evolução dos Modelos de Evolução dos Modelos de GestãoGestão

Page 143: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

143

Fonte: <http://www.serpro.gov.br/publicacoes/gco_site/m_capitulo01.htm>Fonte: <http://www.serpro.gov.br/publicacoes/gco_site/m_capitulo01.htm>

Page 144: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

144

Bibliográficas, de Internet e Bibliográficas, de Internet e DocumentaisDocumentais

Page 145: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

145

Referências

• BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel f. Dominando os desafios do empreendedor: o seu guia para se tornar um empreendedor. Trad. Cláudio Ribeiro de Lucinda. São Paulo: Pearson, 2005.

• ______; GREENIDGE, Dion. The Caymans, the dual economy and education in entrepreneurship. [s.l.], 2004. Disponível em: <http://www.cavehill.uwi.edu/bnccde/cayman/conference/papers/blawattgreenidge.html>, Acesso em: 30 mar. 2008..

• BLAWATT, Ken. Entrepreneurship & the Caribbean economy: defining economies & an enterprise society. [s.l.], 2003..

• AVOLIO, Jelssa Ciardi. Michaelis: dicionário escolar francês-português, português-francês. São Paulo: Melhoramentos, 2002.

• BABSON COLLEGE. The eight essentials of entrepreneurship. [s.l.]: The Arthur M. Blank Center for Entrepreneurship at Babson College, [s.d.]. Disponível em: <http://www2.babson.edu/babson/babsoneshipp.nsf/Public/E3>, Acesso em: 05 jan. 2002.

• ANPROTEC. Características do empreendedor. [s.l.], [s.d.]. Disponível em: <www.anprotec.org.br>, Acesso em: 22 jan. 2002.

• CANTILLON, Richard. Ensaio sobre a natureza do comércio em geral. Trad. Fani Goldfarb Figueira. Curitiba: Segesta Editora, 2002.

Page 146: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

146

• DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: entreprenership – prática e princípios. Trad. Carlos J. Malferrari, São Paulo: Pioneira Thomson, 2003.

• DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

• DOLLINGER, Marc. Entrepreneurship, USA: Ed. Prentice May, 1999, p. 2-23.

• ______. Oficina do Empreendedor. 6. ed. São Paulo: Cultura Editores Associados,1999.

• ______. Seminário oficina do Empreendedor. Recife: Programa REUNE-IEL/SEBRAE, 2004 (Slides do Power Point).

• ENDEAVOR. Características do empreendedor. [s.l.], [s.d.]. Disponível em: <www.endeavor.org.br>, Acesso em: 12 jan. 2002.

• ______. Pedagogia empreendedora: uma proposta de educação empreendedora comprometida com o desenvolvimento humano, social e econômico sustentável. STARTA, 2006.

• DOLABELA, Fernando. Pedagogia empreendedora: o ensino do empreendedorismo na educação básica, voltado para o desenvolvimento social sustentável. São Paulo: Cultura, 2003

• FILION, Louis Jacques. Programa para o desenvolvimento do empreendedorismo no Brasil. Montreal: Rogers-J.A. Bombardier, HEC Montreal, set. 2004.

• FORTÍN, P. Devenez entrepreneurs. [France]: Les Éditions Transcontinental, Fondation de l’Entrepreneurship, Les Presses de l’Université de Laval, 1992

Page 147: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

147

• INPE. Definições. [Brasília], Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, [s.d.]. Disponível em <http://www2.dem.inpe.br/ijar/FAMILIA%20ISO-Glossario%201.htm>, Acesso em: 31 jan. 2009.

• JESUS, Paulo de. Desenvolvimento local. In CATTANI, Antônio David (org.). A outra economia. Porto Alegre: Veraz, 2003, p.76-84.

• IBRAHIM, R.; GOODWIN, J. R. Perceived causes of success in small business. In American Journal of Small Business, 11(2): 41-50, Fall, 1986

• HAILSTONES, Thomas J. Basic economics. Cincinnati: South-Wester, 1980.

• HEIMANN, Eduard. História das doutrinas econômicas: uma introdução à doutrina econômica. 2. ed., Trad. Waltensir Dutra, Revisão Cássio Fonseca. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

• GIBBS, Allan A. Educating Tomorrow’s Entrepreneurs. In Economic Reform Today, N. 4, 1998. Disponível em: http://www.cipe.org/publications/ert/e30/E30_10.pdf, Acesso em: 07 fev. 2009.

• ______. Enterprise in education: educating tommorrows entrepreneurs. In Pentti Mankinen, Durhan, 2007.

• ______. In pursuit of a new ‘enterprise’ and ‘entrepreneurship’ paradigm for learning: creative destruction, new values, new ways of doing things and new combinations of knowledge’. In International Journal of Management Reviews. Vol. 4 N. 3, 2002, p. 213 –233.

• KIRZNER, Israel. M. Producer, entrepreneur, and the right to property. New York University. In Origins and Development of Property Rights. Institute of Humane Studies, University of San Francisco, Jan. I973 .

• KANTER, Rosabeth M. The change master: corporate entrepreneurs at work. Touchstone Books, [s.l.], 1985..

Page 148: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

148

• MISES, Ludwig Von. Human action: a treatise on economics. Irvington-on-Hudson, NY: The Foundation for Economic Education, 1949.

• MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003 .

• McCLELLAND, David. The Achieving Socity. New York: D. Van Nostrand, 1961.

• MARCONDES, Reynaldo C.; BERNARDES, Cyro. Criando empresas para o sucesso: empreendedorismo na prática. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

• LEITE, Emanuel Ferreira. Empreendedorismo 1. Recife: Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Business: Empreendedorismo e Gestão Empresarial/UFRPE, 2001 (notas de aula).

• LEIBENSTEIN, Harvey. Economic backwardness and economic growth. Cincinnati: South-Western, 1975.

• LONG, Wayne. The meaning of entrepreneurship. In American Journal of Business. [s.d.], 8(2): 47-56, October/December 1983.

• KNIGHT, Frank H. Risk, uncertainty, and profit. Boston: Houghton and Mifflin, 1921.

• NELSON, Richard R.; WINTER, Sidney G. Uma teoria evolucionária da mudança econômica. Trad. Cláudia Heller, Campinas, SP: Editora UNICAMP, 2005

• NCGE. Towards the entrepreneurial university. National Council for Graduate Entrepreneurship. Birmingham, [s.d.]. Disponível em: <http://www.ncge.com/uploads/Exec_Summary_-_AllanGibb.pdf>, Acesso em: 06 fev. 2009.

• ______. O Fenômeno do empreendedorismo: criando riquezas. 3. ed. Recife: Bagaço, 2002.

Page 149: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

149

• SCHUMPETER, Joseph Alois. Capitalismo, socialismo e democracia. Trad. Ruy Jungmann. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961.

• ______. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juros e o ciclo econômico. 3. ed. Trad. Maria Sílvia Possas, São Paulo: Nova Cultural, 1988.

• SAY, Jean-Baptiste. Tratado de economia política. Trad. Balthazar Barbosa Filho. São Paulo: Abril Cultural, 1983 (Coleção os Economistas).

• PUGH, Derek S.; HICKSON, David J. Rosabeth Moss Kanter. In Os teóricos das organizações. Trad. Afrânio Carvalho Aguiar. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004, p. 127-129.

• PINCHOT III, Gifford. Intrapreneuring: porque você não precisa deixar a empresa para tornar-se um empreendedor. São Paulo: Harbra, 1989.

• ROSSETTI, José Paschoal. A capacidade empresarial: a energia mobilizadora. In: Introdução à Economia. 17 ed. São Paulo: Atlas, 1997, p. 141-142.

• OLIVEIRA JÚNIOR, José de. O empreendedor em busca de uma definição. [s.l.]: [s.d.], Disponível em: <http://www.engenharte.com.br/empreend.htm>, Acesso em: 15 maio 2001.

• PEGN. O caminho para o sucesso:: a capacidade de realizar, planejar e exercer o poder na empresa faz a diferença entre o fracasso e a vitória de um empreendimento. Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. n. 115, ago. 1998, p. 42-49.

Page 150: 01-SLIDES-EMPPREND E LEGISL.-2009.1-V.02

Empreendedorismo e Legislação - Módulo 01

Prof. Walber Baptista, M.Sc. (Serra Talhada-PE, 2009)

150

• URIARTE, Luís Ricardo. Identificação do perfil intra-empreendedor. [Florianópolis]: UFSC, 2000 (Dissertação de mestrado em Engenharia de Produção/UFSC-2000)..

• WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. 15. ed., Trad. M. Irene de Q. F. Szmrecsányl e Tamás J. M. K. Szmrecsányl, São Paulo: Pioneira, 2000 .

• STEVENSON, H. A perspective on entrepreneurship. In Harvard Business School Working Paper, n. 9, [Boston], 1983, p. 384-131.

• TEN HAVE, Steven et al. Modelos de Gestão: o que são e quando devem ser usados. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2003.

• SOUZA, Nali de Jesus de. Economia básica. São Paulo: Atlas, 2007.

• SMILOR, Raymond W. Empreendedorismo e desenvolvimento de comunidades. In Conference on Entrepreneurship as a Community Development Strategy: Opportunities for Community, Foundations Kauffman Center for Entrepreneurial Leadership, Apr. 1997 (Trad. Jovino Moreira da Silva, [s.l], fev. 2000).

• ______; GILL JR., Michael D. The new business incubator. Lexington Books, [s.l.], 1986.