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LAR IRMÃ ZARABATANA APOSTILA CONCEITOS BÁSICOS CAPÍTULO V Espírito, Matéria, Fluídos e Perispírito

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LAR IRMÃ ZARABATANA

APOSTILA CONCEITOS BÁSICOS

CAPÍTULO V

Espírito, Matéria, Fluídos e Perispírito

Versão 1.6 – 09/01/2018

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LIZ - LAR IRMÃ ZARABATANAApostila dos conceitos básicos do espiritismo – Capítulo V

Sumário

5. ESPÍRITO, MATÉRIA, FLUÍDO E PERISPÍRITO................................................................................................................ 3

5.1. ESPÍRITO........................................................................................................................................................................35.2. MATÉRIA........................................................................................................................................................................65.3. CORPOS ESPIRITUAIS.........................................................................................................................................................95.4. PERISPÍRITO..................................................................................................................................................................12

5.4.1. Visão do Perispírito Antes do Espiritismo..........................................................................................................125.4.2. A Visão Espírita do Perispírito............................................................................................................................125.4.3. Características Gerais do Perispírito..................................................................................................................165.4.4. Propriedades e Funções do Perispírito...............................................................................................................195.4.5. O Perispírito e as Comunicações Mediúnicas.....................................................................................................22

5.5. EXPANSÃO DO PERÍSPIRITO..............................................................................................................................................235.6. DUPLO ETÉRICO.............................................................................................................................................................245.7. CORDÃO DE PRATA (OU FIO DE PRATA, CORDÃO FLUÍDICO, CORDÃO ASTRAL)..........................................................................265.8. TELA BÚDICA OU TELA ETÉRICA........................................................................................................................................275.9. A AURA.......................................................................................................................................................................305.10. FLUIDOS.....................................................................................................................................................................315.11. FLUIDOTERAPIA............................................................................................................................................................34

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5. Espírito, Matéria, Fluído e Perispírito5.1. Espírito

L.E. questão 23: O Espírito é o princípio inteligente do Universo

L.E. questão 24: A inteligência é um atributo essencial do espírito; mas um e outro se confundem num princípio comum, de maneira que, para vós, são uma e a mesma coisa.

L.E. questão 76: Pode dizer-se que os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Povoam o Universo, fora do mundo material.

Nota de Kardec: A palavra Espírito é empregada aqui para designar as individualidades dos seres extracorpóreos e não mais o elemento inteligente do Universo;

L.E. questão 79: Uma vez que há dois elementos gerais do Universo, o inteligente e o material, poderíamos dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes são formados do material?

É evidente. Os Espíritos são individualizações do princípio inteligente, como os corpos são individualizações do princípio material; e a maneira dessa formação é que desconhecemos.

Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, assim como os corpos são a individualização do princípio material. São desconhecidos, porém, o modo e a época em que essa formação se operou, mas a criação dos Espíritos é constante.

L.E. questão 78. Os Espíritos tiveram princípio ou existem de toda a eternidade, como Deus?

Se os espíritos não tivessem tido princípio, seriam iguais a Deus;  mas, pelo contrário, são sua criação, submetidos à sua vontade. Deus existe de toda a eternidade, isso é incontestável; mas quando e como ele nos criou não sabemos. Podes dizer que não tivemos princípio, se com isso entendes que Deus, sendo eterno, deva ter criado sem cessar; mas quando e como cada um de nós foi feito, eu te repito, ninguém o sabe; isso é mistério.

L.E. questão 80: A criação dos Espíritos é permanente ou verificou-se apenas na origem dos tempos? É permanente, o que quer dizer que Deus jamais cessou de criar.

L.E. questão 81. Os Espíritos se formam espontaneamente ou procedem uns dos outros?

Deus os criou como todas as outras criaturas, por sua vontade; mas repito ainda uma vez que a sua origem é um mistério.

 L.E. questão 82. É certo dizer que os Espíritos são imateriais?

Como podemos definir uma coisa, quando não dispomos dos termos de comparação e usamos uma linguagem insuficiente? Um cego de nascença pode definir a luz? Imaterial não é o termo apropriado; incorpóreo, seria mais exalo; pois deves compreender que, sendo uma criação, o Espírito deve ser alguma coisa. É uma matéria quintessenciada (fluídica), para a qual não dispondes de analogias, e tão eterizada que não pode ser percebida pelos vossos sentidos.

 Comentário de Kadec: Dizemos que os Espíritos são imateriais, porque a sua essência difere de tudo o que conhecemos pelo nome de matéria. Um povo de cegos não teria palavras para exprimir a luz e os seus efeitos. O cego de nascença julga ter todas as percepções pelo ouvido, o olfato. o paladar e o tato; não compreende as ideias que lhe seriam dadas pelo sentido que lhe falta. Da mesma maneira, no tocante à essência dos seres super-humanos. somos como verdadeiros cegos. Não podemos defini-los, a não ser por meio

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de comparações sempre imperfeitas ou por um esforço da imaginação (Os Espíritos revestidos de perispírito são o objeto desta referência. Sem o períspirito nada têm de material, como vemos na resposta ao item 79)

L.E. questão 83. Os Espíritos terão fim? Compreende-se que o princípio de que eles emanam seja eterno, mas o que perguntamos é se a sua individualidade terá um termo, e se, num dado tempo, mais ou menos longo, o elemento de que são formados não se desagregará e não retornará à massa de que saiu, como acontece com os corpos materiais. É difícil compreender que uma coisa que teve começo não tenha fim.

Há muitas coisas que não compreendeis porque a vossa inteligência é limitada; mas isso não é razão para as repelirdes. O filho não compreende tudo o que o pai compreende, nem o ignorante, tudo o que o sábio compreende. Nós te dizemos que a existência dos Espíritos não tem fim; é tudo quanto podemos dize por enquanto.

L.E. questão  88. Os Espíritos têm uma forma determinada, limitada e constante?

Aos vossos olhos, não; aos nossos, sim. Eles são, se o quiserdes, uma flama, um clarão ou uma centelha etérea.

a) Esta flama ou centelha tem alguma cor?

Para vós, ela varia do escuro ao brilho do rubi, de acordo com a menor ou maior pureza do Espírito.

Comentário de Kardec: Representam-se ordinariamente os gênios com uma flama ou uma estrela na fronte. É essa uma alegoria, que lembra a natureza essencial dos Espíritos. Colocam-na no alto da cabeça, por ser ali que se encontra a sede da inteligência.

Todo Espírito tem uma forma definida, com coloração e brilho específicos, conforme o seu grau evolutivo.

L.E. questão  91. A matéria oferece obstáculos aos Espíritos?

Não; eles penetram tudo; o ar, a terra, as águas, o próprio fogo lhes são igualmente acessíveis.

L.E. questão 92. Os Espíritos têm o dom da ubiquidade (estar presente ao mesmo tempo em qualquer lugar), ou, em outras palavras, o mesmo Espírito pode dividir-se ou estar ao mesmo tempo em vários pontos?

Não pode haver divisão de um. Espírito; mas cada um deles é um centro que irradia para diferentes lados, e é por isso que parecem estar em muitos lugares ao mesmo tempo. Vês o sol, que não é mais do que um, e, não obstante, irradia por toda parte e envia os seus raios até muito longe. Apesar disso, ele não se divide.

a) Todos os Espíritos irradiam com o mesmo poder?

 Bem longe disso; o poder de irradiação depende do grau de pureza de cada um.

Comentário de Kardec: Cada Espírito é uma unidade indivisível; mas cada um deles pode estender o seu pensamento em diversas direções, sem por isso se dividir É somente nesse sentido que se deve entender o dom de ubiquidade atribuído aos Espíritos. Como uma fagulha que projeta ao longe a sua claridade e pode ser percebida de todos os pontos do horizonte. Como, ainda, um homem que, sem mudar de lugar e sem se dividir, pode transmitir ordens, sinais e produzir movimentos em diferentes lugares.

Os Espíritos não estão todos num mesmo plano evolutivo, pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado.

Sabe-se que o princípio espiritual é criado simples e ignorante, sem complexidade, de forma que estagiará milhões de anos nos reinos inferiores da criação (mineral, vegetal e animal), onde desenvolverá funções mais complexas e conquistará a individualidade, habilitando-se para o

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despertar da inteligência e do senso mora (http://www.oconsolador.com.br/ano5/236/alessandro_vieira.html).

Emmanuel, na obra “O Consolador”, diz que: “A escala do progresso é sublime e infinita. No quadro exíguo dos vossos conhecimentos, busquemos uma figura que nos convoque ao sentimento de solidariedade e de amor que deve imperar em todos os departamentos da natureza visível e invisível. O mineral é atração. O vegetal é sensação. O animal é instinto. O homem é razão. O anjo é divindade”.

É oportuno recordar que o Espírito, antes de atingir o estado de humanização, com pensamento contínuo, individualidade dotada de razão, transitou pelos reinos da natureza onde, sob a forma de princípio espiritual (ou Mônada), desenvolveu o aprendizado, lento e necessário, para cumprir a sua destinação. A evolução, nos dois planos da vida, ocorreu ao longo dos milênios, permitindo que o princípio inteligente pudesse transitar, livremente, nos reinos da natureza e se transformar em individualidade espiritual, dotada de razão.

(...) Nosso ponto de partida, será o livro "A Gênese", de Allan Kardec, que faz uma divisão bastante significativa. No capítulo X, nos fala sobre a "Gênese Orgânica". E no capítulo XI, nos fala sobre a "Gênese Espiritual".

Na Gênese Orgânica, teríamos a evolução, se assim pudermos dizer, da matéria. Consideremos então, tão somente a matéria, nesta primeira análise. Temos o reino mineral, o reino vegetal, o reino animal, e o reino hominal.

No reino mineral, apenas a matéria inerte, nos demais reinos, compostos desta matéria inerte, somada a vitalidade.

Na Gênese Espiritual, teríamos a "Mônada Espiritual", o "Princípio Espiritual", "o Princípio Inteligente" e o "Espírito". No Livro "A evolução do princípio inteligente", de Durval Ciamponi, encontramos o seguinte, no capítulo III, "No protoplasma e no Reino Mineral": "Estudiosos há que, interpretando Kardec, Leon Denis, André Luiz e outras fontes, principalmente de origem orientalista, afirmam que o começo da evolução está no reino mineral (inorgânico ). Baseiam-se na questão do L.E. 540 onde se afirma que o "arcanjo começou pelo átomo" ou nas palavras ditas de Léon Denis, segundo o qual a "alma dorme na pedra". O autor não concorda com estes estudiosos, onde mais adiante diz: "Nós particularmente, baseados nos autores citados e na Codificação Espírita, admitimos que o início da evolução da alma, na Terra, se deu no protoplasma primitivo (matéria orgânica que continha fluido vital) .

Eis o texto de Emmanuel:

Daí a algum tempo, na crosta solidificada do planeta, como no fundo dos oceanos, podia-se observar a existência de um elemento viscoso que cobria toda a Terra. Estavam dados os primeiros passos no caminho da vida organizada. Com essa massa gelatinosa, nascia no orbe o protoplasma e, com ele, lançara Jesus à superfície do mundo o germe sagrado dos primeiros homens. (A Caminho da Luz, cap. I.)

Dizíamos que uma camada de matéria gelatinosa envolvera o orbe terreno em seus mais íntimos contornos. Essa matéria, amorfa e viscosa, era o celeiro sagrado das sementes da vida. O protoplasma foi o embrião de todas as organizações do globo terrestre, e, se essa matéria, sem forma definida, cobria a crosta solidificada do planeta, em breve a condensação da massa dava origem ao surgimento do núcleo, iniciando-se as primeiras manifestações dos seres vivos. (A Caminho da Luz, cap. II.)

Há no texto referência a um fato inquestionável: o papel do protoplasma como embrião de todas as organizações do globo. Ressalte-se que o termo “embrião” usado por Emmanuel significa causa, começo, origem, princípio.

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Conforme dissemos no início, não temos conhecimento para "fechar a questão", embora neste momento eu compreenda o início da evolução do "princípio espiritual" a que chamamos "Mônada Espiritual" no reino mineral. Confuso? Vamos tentar desembaralhar.

As nomenclaturas "Mônada Espiritual", "Princípio Espiritual", "Princípio Inteligente" e "Espírito", apenas designam fases diferentes da evolução do Espírito. Poderíamos assumir somente o nome "Princípio Espiritual" que se torna em algum momento um "Espírito". A divisão é apenas didática. Se ficar confuso, podemos optar por somente "Princípio Espiritual".

Temos então informação suficiente para fazer uma associação, entre a "Gênese Orgânica" e a "Gênese Espiritual". De forma bastante simplista, podemos dizer assim: a Mônada Espiritual sairia das "mãos de Deus", fazendo um estágio no reino mineral. Evoluindo, passaria a "Princípio Espiritual", onde faz um estágio no reino vegetal. Evolui e se torna princípio inteligente, fazendo um estágio no reino animal. O princípio espiritual chegando ao extremo da evolução comportada no reino animal é transformado em Espírito, que reencarna no reino hominal, onde nos dizem o seguinte os Espíritos na questão 610: "...A espécie humana é a que Deus escolheu para a encarnação do seres que podem conhecê-Lo."

Reino Hominal (http://acaminhoevoluo.blogspot.com.br/2009/10/o-reino-hominal.html)

Afirma André Luiz que, para alcançar a idade da razão, com o título de homem, dotado de raciocínio e discernimento, o ser automatizado em seus impulsos, no caminho para o reino angélico, despendeu nada menos que um bilhão e meio de anos.

Com a conquista da razão, aparece o raciocínio, a lucidez, o livre-arbítrio e o pensamento contínuo. Até então, o progresso tinha uma orientação centrípeta, ou seja, de fora para dentro; o ser crescia pela força das coisas, já que não tinha consciência de sua realidade, nem tampouco liberdade de escolha. Ao entrar no reino hominal, o princípio inteligente - agora sim, Espírito - está apto a dirigir a sua vida, a conquistar os seus valores pelo esforço próprio, a iniciar uma evolução de orientação centrífuga (de dentro para fora).

Mas a conquista da inteligência é apenas o primeiro passo que o Espírito vai dar em sua estadia no reino hominal. Ele deverá agora iniciar-se na valorosa luta para conquistar os valores superiores da alma: a responsabilidade, a sensibilidade, a sublimação das emoções, enfim, todos os condicionamentos que permitirão ao Espírito alçar-se à comunidade dos Seres Angélicos.

5.2. Matéria

Deus: a causa primária, a inteligência suprema, cuja natureza não nos é dada conhecer,

Espírito: o princípio inteligente, uma "energia pensante", com inteligência e moralidade próprias;

Matéria: que na definição espírita é "tudo sobre o qual o Espírito exerce a sua ação."

L.E. questão 21. A matéria existe desde toda a eternidade, como Deus, ou foi criada por ele num certo momento?

Só Deus o sabe. Há, entretanto, uma coisa que a vossa razão vos deve indicar: é que Deus, modelo de amor e de caridade, jamais esteve inativo.

Qualquer que seja a distância a que possais imaginar o início da sua ação, podereis compreendê-lo um segundo na ociosidade?

L.E. questão 22. Define-se geralmente a matéria como aquilo que tem extensão, pode impressionar os sentidos e é impenetrável. Essa definição é exata?

Do vosso ponto de vista, sim, porque só falais daquilo que conheceis. Mas a matéria existe em estados que não percebeis. Ela pode ser, por exemplo, tão etérea e sutil que não produza nenhuma impressão nos vossos sentidos: entretanto, será sempre matéria, embora não o seja para vós.

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a) Que definição podeis dar da matéria?

A matéria é o liame que escraviza o espírito; é o instrumento que ele usa, e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce a sua ação.

Comentário de Kardec: De acordo com isto, pode-se dizer que a matéria é o agente, o intermediário com a ajuda do qual e sobre o qual o espírito atua.

L.E. questão 25. O espírito é independente da matéria, ou não é mais do que uma propriedade desta, como as cores são propriedades da luz e o som uma propriedade do ar?

São distintos, mas é necessária a união do espírito e da matéria para dar inteligência a esta.

a) Esta união é igualmente necessária para a manifestação do espírito. (Por espírito entendemos aqui o princípio da inteligência, abstração feita das individualidades designadas por esse nome.)

É necessária para vós porque não estais organizados para perceber o espírito sem a matéria; vossos sentidos não foram feitos para isso.

L.E. questão 26. Pode-se conhecer o espírito sem a matéria e a matéria sem o espírito?

Pode-se, sem dúvida, pelo pensamento.

L.E. questão 27. Haveria, assim, dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito?

Sim e acima de ambos, Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Essas três coisas são o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas ao elemento material é necessário ajuntara fluido universal, que exerce o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, demasiado grosseira para que o espírito possa exercer alguma ação sobre ela Embora, de certo ponto de vista, se pudesse considerá-lo como elemento material, ele se distingue por propriedades especiais. Se fosse simplesmente matéria não haveria razão para que o espírito não o fosse também. Ele esta colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como a matéria e matéria; suscetível em suas inumeráveis combinações com esta, e sob a ação do espírito de produzir infinita variedade de coisas, das quais não conheceis mais do que uma ínfima parte. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se serve, é o princípio sem o qual a matéria permaneceria em perpétuo estado de dispersão, e não adquiriria Jamais as propriedades que a gravidade lhe dá.

a) Seria esse fluido o que designamos por eletricidade?

Dissemos que ele é suscetível de inumeráveis combinações. O que chamais fluido elétrico, fluido magnético, são modificações do fluido universal, que é, propriamente falando, uma matéria mais perfeita, mais sutil, que se pode considerar como independente.

L.E. questão 28. Sendo o espírito, em si mesmo, alguma coisa, não seria mais exato, e menos sujeito a confusões, designar esses dois elementos gerais pelas expressões: matéria inerte e matéria inteligente?

As palavras pouco nos importam. Cabe a vós formular a vossa linguagem, de maneira a vos entenderdes. Vossas disputas provêm, quase sempre, de não vos entenderdes sobre as palavras. Porque a vossa linguagem é incompleta para as cosias que não vos tocam os sentidos.

Comentário de Kardec: Um fato patente domina todas as hipóteses: vemos matéria sem inteligência e um princípio inteligente independente da matéria. A origem e a conexão dessas duas coisas nos são desconhecidas. Que elas tenham ou não uma fonte comum e os pontos de contato necessários; que a inteligência tenha existência própria, ou que seja uma propriedade, um efeito; que seja, mesmo, segundo a opinião de alguns, uma emanação da Divindade, — é o que ignoramos. Elas nos aparecem distintas, e é por isso que a consideramos formando dois princípios constituintes do Universo. Vemos, acima de tudo isso,

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uma inteligência que domina todas as outras, que as governa, que delas se distingue por atributos essenciais: é a esta inteligência suprema que chamamos Deus.

Observa-se, portanto, que o conceito espírita de matéria transcende à definição da física oficial (tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço). Se retirarmos do Universo os Espíritos e Deus, tudo o que restar é matéria.

Reconhecem-se três tipos de matéria:

Matéria Ponderável: é a matéria do mundo físico, que preenche o mundo dos encarnados e dá origem aos corpos físicos;

Matéria Imponderável: é a matéria do mundo espiritual, num tônus vibratório mais elevado que não nos é dado perceber. Forma o perispírito, as construções do mundo espiritual e os fluidos espirituais.

Fluido Cósmico Universal (FCU): é a matéria elementar primitiva, dispersa por todo o Universo. Uma matéria extremamente sutil, cujas modificações e transformações vão constituir a inumerável variedade dos corpos da natureza. É nesse elemento primordial para a vida, que vibram e vivem todos os seres e todas as coisas: constelações e sóis, mundos e almas, como peixes no oceano. A manipulação desse fluido pelos Espíritos através de seus pensamentos e sentimentos vai dar origem aos fluidos espirituais.

O Espírito para atuar, para agir, precisa de matéria, mesmo que seja sob a forma de energia. Matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce sua ação. Desse ponto de vista, pode-se dizer que a matéria é o agente, o intermediário com o auxílio do qual e sobre o qual atua o Espírito.

Este conceito precisa ser devidamente entendido, porque a concepção que temos de matéria está fortemente relacionada com aquilo que os nossos sentidos corporais captam. No entanto, os Espíritos desencarnados, a despeito de não possuírem corpo físico, estão rodeados por matéria e atuam sobre ela. Trata-se de uma matéria cujas moléculas vibram em outra dimensão.

Mesmo no mundo físico observamos que há grande dessemelhança, sob os aspectos da solidez, da compressibilidade, do peso e das múltiplas propriedades dos corpos, entre os gases atmosféricos e um filete de ouro, entre a molécula aquosa da nuvem e a do mineral que forma a carcaça óssea do globo! Que diversidades entre o tecido químico das variadas plantas que adornam o reino vegetal e o dos representantes não menos numerosos da animalidade na Terra! Entretanto, podemos estabelecer como princípio absoluto que todas as substâncias, conhecidas e desconhecidas, por mais dessemelhantes que pareçam, quer do ponto de vista da constituição íntima, quer pelo prisma de suas ações recíprocas, são, de fato, apenas modos diversos sob que a matéria se apresenta; variedades em que ela se transforma sob a direção das forças inumeráveis que a governam.

A Doutrina Espírita nos esclarece que toda criação tem origem no fluido cósmico, que podemos entender como sendo o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio. A partir das modificações ocorridas no fluido cósmico é que surgem os corpos, substâncias e outras matérias existentes, tendo como origem uma matéria primitiva, também chamada de éter, cosmos, matéria cósmica ou matéria cósmica primitiva.

Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas, em processo de comunhão indescritível [...], extraindo desse hálito espiritual os celeiros da energia com que constroem os sistemas da Imensidade, em serviço de Cocriação em plano maior, de conformidade com os desígnios do Todo-Misericordioso, que faz deles agentes orientadores da Criação Excelsa.

Essas Inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas, obedecendo a leis predeterminadas, quais moradias que perduram por milênios e milênios, mas que se desgastam e

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se transformam, por fim, de vez que o Espírito Criado pode formar ou cocriar, mas só Deus é o Criador de Toda a Eternidade.

Em análogo alicerce, as Inteligências humanas que ombreiam conosco utilizam o mesmo fluido cósmico, em permanente circulação no Universo, para a Cocriação em plano menor, assimilando os corpúsculos da matéria com a energia espiritual que lhes é própria, formando assim o veículo fisiopsicossomático em que se exprimem ou cunhando as civilizações que abrangem no mundo a Humanidade Encarnada e a Humanidade Desencarnada. Dentro das mesmas bases, plasmam também os lugares entenebrecidos pela purgação infernal, gerados pelas mentes desequilibradas ou criminosas nos círculos inferiores e abismais, e que valem por aglutinações de duração breve, no microcosmo em que estagiam, sob o mesmo princípio de comando mental com que as Inteligências Maiores modelam as edificações macrocósmicas, que desafiam a passagem dos milênios.

5.3. Corpos Espirituais

São vários os corpos que nos acompanham em uma vida, que efetivamente é uma jornada de aprendizado. Cada corpo esta sintonizado em uma faixa vibratória possuindo assim uma frequência específica.

Para que se tenha uma ideia vamos comparar esses corpos à difusão de diferentes ondas de rádio num mesmo quarto, ou, como mensagens de telefones fluindo ao longo de uma única fibra ótica sem que ela se misture.

Da mesma maneira que uma onda de rádio é “inaudível” a um rádio que não está sintonizado naquela determinada estação, ao morrermos, passamos a existir de forma muito mais sutil e vibramos numa frequência tão rápida que nosso novo corpo torna-se invisível à maioria das pessoas não clarividentes.

Porque o Espírito precisa de Corpos? Para que o espírito possa atuar em uma dimensão mais densa se reveste de corpos que diminuem sua potência energética.

Este processo é denominado descenso energético.

Classificação dos Corpos: Corpo Físico, Corpo Etérico ou Duplo Etérico, Corpo Astral ou Perispírito, Corpo Mental Inferior, Corpo Mental Superior, Corpo Búdico, Corpo Átmico ou Espírito.

Quadro Comparativo

EspiritualismoEspiritismo

(André Luiz)

Espiritismo

(Jorge Andréa)

Corpo Divino Atmico Espírito Inconsciente Puro ou Espírito

Corpo Búdico Búdico Inconsciente Passado ou Arcaico

Corpo NirvânicoMental Superior

Corpo CausalInconsciente Atual

Corpo MentalMental Inferior

Corpo MentalCorpo Mental Corpo Mental

Corpo Astral AstralPsicossoma

ou Peirspírito

Psicossoma ou Peirspírito

/ Corpo Espiritual

Duplo Etérico Duplo EtéricoDuplo Etérico

ou biossomaDuplo Etérico

Corpo Físico Físico Corpo Físico ou Soma Físico

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1. Inconsciente Puro/corpo / Divino / Corpo Átmico Constitui a Essência divina presente

em cada criatura, o Espírito, a Centelha de Deus.

Mônada ou Semente pulsante de vida.

Eu Cósmico.

2. Inconsciente Passado ou Arcáico / Corpo Búdico Banco de dados da consciência,

núcleo da consciência.

Onde estão gravados os dados relativos à nossa evolução.

Corpo Búdico é uma palavra sânscrita que significa “intuição”. É um corpo atemporal, ou seja, não depende do tempo tudo é gravado nele das menores até as nossas maiores experiências vividas durante toda existência de nosso espírito.

3. Inconsciente Atual Corpo Nirvânico /Mental Superior Onde residem à vontade, desejos,

força, imaginação, determinação.

Onde estão as energias criadas por nossa vontade, desejos, força, imaginação, determinação.

O Corpo Mental Superior é formado pela Mente Intelectiva, Consciente, e pela Mente Espiritual.

Mente Intelectiva : Raciocínio (certo/errado);

Mente Objetiva : Tomar decisões, escolher, decidir pensar;

Mente Espiritual : Desejos sublimes, pensamentos nobres, intuição pura.

A Mente Intelectiva é responsável pelo raciocínio. É o princípio mental que distingue o homem do “bruto”. Funciona entre a Mente Instintiva, que tenta atrair o ser para o nível inferior, e a Mente Espiritual, que prodigaliza as noções sublimes da vida superior.

A Mente Objetiva é responsável por pensar de forma lógica, optar pelas escolhas e tomar assim decisões. Se o reflexo de uma decisão não foi satisfatório, é perfeitamente possível tentar uma escolha que resulte na ação esperada.

A Mente Espiritual, cuja ação se exerce através do chacra Coronário, ainda é patrimônio de poucos homens, os quais se sentem impelidos por desejos, aspirações e sonhos cada vez mais elevados, crescendo, sob tal influência sublime, para maior intimidade e amor com o plano Divino.

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4. Corpo Mental / Mental Inferior Onde reside a Inteligência, mentalidade, reflexão, raciocínio, associação de ideias,

percepção.

Onde estão as energias criadas pelos nossos pensamentos.

O corpo mental inferior é formado pela: Mente Instintiva também conhecida por Instinto, Mente Subjetiva, Sub-consciente ou Inconsciente.

A Mente Instintiva é o arquivo dos aprendizados por toda a vida, para serem consultados no momento necessário e utilizados, sem precisar consultar o intelecto mediante a necessidade de realizar uma operação já aprendida. Ex: Execução de uma música, Dirigir um veículo, Escrever.

Graças a ação da Mente Instintiva, as espécies animais aprenderam a fazer as coisas necessárias para a sua sobrevivência e progresso.

5. Psicossoma / Corpo Espiritual / Perispírito / Corpo Astral É o envoltório sutil e perene do espírito, que possibilita sua interação com o meio

espiritual e físico.

É o princípio intermediário entre a matéria e o Espírito, cuja finalidade é tríplice: Manter indestrutível e intacta a individualidade; Servir de substrato ao corpo físico, durante a encarnação ; Constituir o laço de união entre o Espírito e o corpo físico, para a transmissão recíproca das sensações de um e de outro.

Onde está a sensibilidade geral - Instinto - Emoções, paixões e sentimentos.

Onde estão as energias criadas pelos nossos sentimentos.

Onde estão as energias criadas pelos sentimentos negativos, vícios, paixões e problemas emocionais.

Ele é também o MOB (modelo organizador biológico).

6. Duplo Etérico O Duplo Etérico é um corpo fluídico, que se apresenta como uma duplicata energética do

indivíduo, interpenetrando o seu corpo físico, ao mesmo tempo em que parece dele emergir. O duplo etérico emite, continuamente, uma emanação energética que se apresenta em forma de raias ou estrias que partem de toda a sua superfície. Ao conjunto dessas raias é que, geralmente, se denomina aura interna. É também na superfície do duplo etérico que concentram os “Chacras” e o “Fluído Vital”

Campo energético apropriado entre o Perispírito e o Corpo Físico, é semimaterial, formado duma matéria mais grosseira que o Perispírito e mais sútil que o Corpo Físico.

Onde estão as energias que são distribuídas do espiritual para o físico e vice-e-versa, é considerado o mantenedor energético, uma verdadeira usina de energia. Distribui as energias vitalizantes pelo corpo físico. Por isso também é chamado de Corpo da Vitalidade

Onde as energias espirituais "condensam" em direção ao corpo.

É uma espécie de capa fina, sobre a pele, de matéria etérica que forma o magnetismo humano.

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7. Corpo Físico Suporte material do espírito encarnado para ajuda-lo em sua evolução.

Meio de que ele dispõe para atuar na matéria.

Nele somatizam-se os impulsos positivos ou negativos oriundos dos demais corpos, em forma de vitalidade ou doenças, desajustes ou desarmonias.

Nele também somatizam-se as impressões oriundas das personalizadas que vivemos encarnações anteriores, que hoje se encontram latentes mas existentes em nosso animismo.

É o envelope do princípio pensante, que vemos nascer, crescer e morrer. É o suporte material de quem o espírito se utiliza quando encarnado para ajudá-lo em sua evolução.

O evoluir do Homem consiste em vivenciar em todos os níveis da criação, desde o Físico até o Espiritual, para, desta experiência, recolher conhecimento e percepções que propiciam o desenvolvimento harmonioso de seu intelecto e sensibilidade de maneira a tornarem-no sábio e feliz.

Ao longo de sua jornada evolutiva a criatura humana sofre sucessivas "mortes" e vai perdendo seus corpos, sem perder os "valores" inerentes a cada um deles. É como a flor que na sua expressão de beleza pura, contém a essência do vegetal por inteiro.

Fonte de consulta: http://andreluizpf.com.br/nossos-corpos-espirituais-2/

5.4. Perispírito

5.4.1. Visão do Perispírito Antes do Espiritismo

Através das épocas mais remotas, as religiões e as filosofias procuraram um elemento fluídico ou semimaterial que pudesse servir de traço de união entre o corpo físico (material), e o Espírito (quintessenciado – não se conhecia, muito diversa - e sutil), donde resultou, para o perispírito, uma variada e complexa sinonímia.

No Egito, a mais antiga crença, a dos “começos” (5.000 A.C.) já acreditava na existência de um corpo para o Espírito, denominado "kha", que quer dizer “o duplo”. Na Índia, o livro sagrado dos Vedas (escrituras sagradas mais antigas da história) refere em seus cânticos ao "Linga Sharira". Na China, Confúcio falava sobre "corpo aeriforme". Para os antigos hebreus era o "Nephesch", que levava no seu íntimo o sopro Divino. Na Grécia, os filósofos adotavam variada nomenclatura para designarem o envoltório do Espírito; Pitágoras - "carne sutil da alma"; Aristóteles - "corpo sutil ou corpo etéreo"; Hipócrates - "Eidolon".

Para Celso, precursor da Química moderna, deu-lhe o nome de "corpo astral", baseado na sua cor prateada e luminosidade própria. Para os pensadores da Escola de Alexandria, era denominado, "Astroidê", "corpo aéreo" e "veículo da alma".

Paulo em uma epístola [I Coríntios – cap. 15 v.42,44] refere-se ao "corpo espiritual" ou "corpo incorruptível". Tertuliano chama-lhe de "corpo vital da alma". Santo Agostinho, São Bernardo, Santo Hilário e São Basílio, identificaram-no como invólucro da alma, "Pneuma".

5.4.2. A Visão Espírita do Perispírito

O períspirito não foi descoberto por Kardec, porém criou o nome períspirito, omitindo detalhes sobre sua anatomia e filosofia, limitando-se a defini-lo como corpo constituído de substância vaporosa, retirado do fluido universal, capaz de existir aos rigores da morte física (livro o perispírito e suas modelações de Luiz Gonzaga Pinheiro, capt. 32).

"Envolvendo o gérmen do fruto, há o perisperma; do mesmo modo, uma substância que, por comparação, se pode chamar de perispírito, serve de envoltório ao Espírito" [L.E. – qt. 93]

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É Allan Kardec que explica ser o perispírito laço de união entre a alma e o corpo físico, laço este semimaterial, ou seja, de natureza intermediária entre o Espírito e o corpo físico.

Assim, podemos dizer que o homem é formado de três partes essenciais:

O corpo físico, ou seja, corpo material, análogo ao dos animais;

A alma, o Espírito encarnado, que tem no corpo sua habitação, o princípio inteligente, em que reside o pensamento, a vontade e o senso moral;

O perispírito, substância semimaterial que serve de envoltório ao Espírito, ligando a alma ao corpo físico.

A morte é a destruição do invólucro mais grosseiro, o Espírito conserva o segundo, que lhe constitui um corpo etéreo, invisível para nós no estado normal, mas que pode tornar-se visível e mesmo tangível, como sucede nos fenômenos das aparições.

O Dr. Encause, escritor neo-espiritualista, que foi médico e professor da Escola de Paris, sugere em [Alma Humana] uma engenhosa comparação, própria para a sua época, mas muito explicativa: o homem encarnado é comparado a uma carroça puxada por um animal. O carro da carroça, que por sua natureza grosseiramente material e por sua inércia, corresponde bem ao nosso corpo físico. O cavalo seria nosso perispírito, que unido por tirantes ao carro e por rédeas ao cocheiro, move todo o sistema, sem participar da resolução da direção. O cocheiro é o Espírito, que dirige e orienta a direção e a velocidade. O Espírito quer, o perispírito transmite, e o corpo físico executa a ordem na matéria.

O perispírito, ou corpo fluídico do Espírito, é um dos mais importantes produtos do Fluido Cósmico Universal; é uma "condensação" desse fluido em torno de um foco inteligente. Sabemos que o corpo físico tem o seu princípio de origem nesse mesmo fluido, condensado e transformado em matéria tangível. No perispírito, a "transformação molecular" se opera diferentemente, porquanto, o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas. O corpo perispiritual e o corpo carnal tem, pois, origem no mesmo elemento primitivo - ambos são matéria - ainda que em dois estados diferentes.

Do “meio” onde se encontra, é que o Espírito extrai do Fluido Cósmico Universal o seu perispírito, dos fluidos do ambiente. Resulta daí que os elementos constitutivos do perispírito, naturalmente variam conforme o mundo.

A natureza do envoltório fluídico está em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito: nos Espíritos puros será belo e etéreo; nos Espíritos infelizes será materializado e grosseiro. O Espírito forma o seu perispírito das partes mais puras ou mais grosseiras do Fluido Cósmico Universal peculiar ao mundo onde vive. Daí deduzirmos que a constituição íntima do perispírito não é a mesma em todos os Espíritos encarnados ou desencarnados que formam a humanidade terrestre. Como afirma Allan Kardec:

"O perispírito passa por transformações sucessivas, tornando-se cada mais etéreo, até a depuração completa, que é a condição dos Espíritos puros."

Os Espíritos inferiores não podem mudar seu perispírito à sua vontade, e, por conseguinte não podem se transportar à vontade de um mundo para outro. É o caso em que o envoltório fluídico, se bem que etéreo e imponderável em relação à matéria tangível, ainda é muito pesado, se assim se pode exprimir, em relação ao mundo espiritual, para lhes permitir saírem de seu ambiente. Será preciso classificar nesta categoria aqueles cujo perispírito é bastante grosseiro para que eles o confundam com o corpo carnal, e que, por esta razão, acreditam estar sempre vivos. Estes Espíritos, cujo número é grande, permanecem na superfície da Terra, tal como os encarnados, acreditando sempre ocupar-se com o que estão habituados; outros, um pouco mais desmaterializados, entretanto, não o são o suficiente para se elevar acima das regiões terrestres.

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Os Espíritos superiores, ao contrário podem vir aos mundos inferiores e mesmo aí se encarnar. Dos elementos constitutivos do mundo em que entram, eles extraem os materiais do envoltório fluídico ou carnal apropriado ao ambiente onde se encontram. (...)

O perispírito não está absolutamente preso ao corpo do encarnado, irradia mais ou menos fora dele, segundo a sua pureza, com diâmetros variáveis de indivíduo para indivíduo, em cores e aspectos diferentes, constituindo a "aura do homem encarnado".

Toda a sensação que abala a massa nervosa do corpo físico desprende uma energia, uma vibração, à qual se deu muitos nomes: fluido nervoso, fluido magnético, força psíquica, etc. Esta energia age sobre o perispírito, para comunicar-lhe o movimento vibratório particular, segundo o território cerebral excitado, de maneira que a atenção da alma seja acordada e que se produza o fenômeno de percepção; o Espírito emite então a ordem da resposta, que, através do perispírito atinge o corpo e efetuará a manifestação material da resposta.

A vibração causada no perispírito pelo fluido nervoso ficará armazenada durante algum tempo a nível consciente, para posteriormente passar a nível inconsciente. Temos assim, no perispírito, um arquivo de todas as experiências do corpo físico, desde o momento da concepção até a desencarnação.

Durante o processo reencarnatório, à medida que o novo corpo vai se formando, a união com o perispírito ocorre molécula a molécula, célula a célula. Assim, o perispírito vai moldando o corpo físico que se forma, funcionando, segundo Emmanuel, como o

"Mantenedor de união molecular que organiza as configurações típicas de cada espécie."

Outra função importante do perispírito é na mediunidade. Um Espírito só consegue se manifestar em nosso meio, através da combinação de seus fluidos perispirituais com os fluidos perispirituais do médium, que passam a formar uma espécie de "atmosfera fluídico espiritual" comum às suas individualidades, atmosfera esta que torna possível os fenômenos mediúnicos nos seus diferentes tipos.

Resumindo, as principais funções do perispírito são:

Servir de veículo de união do corpo físico com o Espírito; Arquivar nas suas camadas sutis e permanentes, os conhecimentos adquiridos através

de nossa evolução individual; Irradiar-se em volta do corpo físico, interpenetrando-o, constituindo um dos componentes

da aura humana; Servir de molde para a formação do corpo físico; Permitir a ocorrência dos fenômenos mediúnicos.

"Tão arrojada é a tentativa de transmitir informes sobre a questão aos companheiros encarnados, quão difícil se faria esclarecer à lagarta com respeito ao que será ela depois de vencer a inércia da crisálida colocado no chão, arrastando-se pesadamente, o inseto não desconfia que transporta consigo os germes das próprias asas." (Emmanuel)

No L.E. (questão 187) diz: "Ao passar de um mundo para outro mundo, o Espírito se reveste de matéria própria de cada um, com mais rapidez que o relâmpago”; combinado com L.E. (questão 94), onde se afirma que “O espírito retira seu invólucro semimaterial do fluido universal de cada globo. Passando de um mundo para outro, o Espírito muda de envoltório, como mudais de roupa".

CONCEITO DE PERISPÍRITO: A conceituação de perispírito é um tanto abrangente e dá origem a interpretações mais ou menos elásticas, razão por que o seu conceito, o de duplo etéreo e a localização dos centros de forças, no conjunto, deixam margem a dúvidas para os iniciantes nos estudos da Doutrina Espírita. "O perispírito é o liame que une o Espírito à matéria do corpo;" é tomado do meio ambiente, do fluido universal; contém ao mesmo tempo

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eletricidade, fluido magnético e, até certo ponto, a própria matéria inerte. Poderíamos dizer que é a quintessenciada matéria. É o "princípio da vida orgânica", mas não o "da vida intelectual", porque esta pertence ao Espírito (L.E., 257) (...)

Em resumo de tudo o que foi dito, temos:

a) A matéria absorve e assimila o fluido vital, dando origem à vida orgânica, ou matéria animalizada (L.E., 63).

b) Desta associação temos a emanação de eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo.

c) A união do perispírito e da matéria carnal realiza-se sob a influência do princípio vital do gérmen.

d) A esta camada dos eflúvios vitais decorrentes das emanações neuropsíquicas do campo fisiológico, densificando o perispírito na região, denomina-se duplo etéreo.

e) O homem é formado por três partes essenciais: corpo físico, alma e períspirito.

f) Durante a vida o Espírito transmite o movimento aos órgãos por meio do fluido intermediário (perispírito).

g) O corpo orgânico pode existir sem a alma, mas ela somente o abandona (rompimento dos liames que a prendem a ele), quando o corpo deixa de absorver e assimilar o fluido vital.

h) Não é a partida do Espírito que causa a morte do corpo, mas a morte do corpo que causa a partida do Espírito.

i) Após a morte do corpo carnal, a matéria decompõe-se, "retornando ao pó", e o fluido vital retorna à massa.

j) Se um corpo pode existir sem a alma, uma alma, no entanto, não pode habitar um corpo sem vida orgânica.

Com esta sequência de informações, podemos compreender melhor o que é perispírito e sua fundamental importância para o entendimento do conceito de vida na Doutrina Espírita, tanto para encarnados como para desencarnados.

Revestido o campo energético plasmador da forma por fluídos mais ou menos sutis, em consonância com o progresso alcançado pelo Espírito que dele se utiliza, o perispírito, nas suas atuações mais variadas, no terreno da vida, é portador de características próprias que o deixam melhor compreensível, em face de tudo quanto nele se observa. Estruturado ao largo dos milênios, desde os remotíssimos tempos do princípio anímico, acumulando experiências ao longo das eras, o perispírito vem refletindo a evolução lograda pelo Ser Inteligente, degrau a degrau.

Nessa longa marcha milenária, com o aprimoramento e a complexidade da natureza material, em virtude de ser subproduto do fluído cósmico, princípio material que tudo penetra, e da natureza espiritual pela quintessência, pela imponderabilidade que o assinala, demonstra umas tantas propriedades, importantíssimas, responsáveis por enorme gama de fenômenos de profundidade, inexplicados muitos, por causa da ignorância em torno delas. O perispírito apresenta-se como um corpo PENETRÁVEL e penetrante, ELÁSTICO, EMISSOR por excelência, PLÁSTICO, ABSORVENTE.

Sem embargo, é pela característica da penetrabilidade que esse envoltório do Espírito não encontra barreiras materiais que não possa ultrapassar, adentrando, assim, ambientes hermeticamente vedados, e, pela mesma razão, é atravessado sem dificuldades quaisquer em sua estrutura, pelos corpos materiais. No aspecto da sua capacidade elástica, concebemos o porquê de estando o corpo em certo lugar, possa o Espírito deslocar-se, desprender-se, munido do seu corpo sutil, viajando para toda parte, por mais distante,

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quando, então, se caracterizam os fenômenos de desdobramentos, desprendimentos, conscientes ou não, dos indivíduos.

Na área da irradiação, energias emitidas pela alma sempre ativa, expandem-se em determinada região que a circunscreve, sofrendo a sua natural influência, mais ou menos ampla, de conformidade com o nível de desenvolvimento intelectual e moral dessa Inteligência. É graças à sua plasticidade, entretanto, que o corpo perispiritual logra ter modificadas as suas formas externas, consoante à ação do psiquismo da Entidade Espiritual.

Convertem-se em figuras dantescas, mesmo irracionais, na hipantropia (doença mental em que o doente se julga transformado em cavalo), na licantropia (doença mental em que o paciente se julga transformado em lobo), ou noutra qualquer expressão zoantrópica (fenômeno pelo qual espíritos desencarnados devotados ao mal se tornam visíveis em formas de animais), dentro dos estados da mente enferma e culpada, grotesca, liberada do corpo somático.

É, sem dúvida, em razão dessa peculiaridade que os Espíritos Nobres, que possuem méritos reconhecidos, podem mostrar-se no Além com formas joviais ou anciãs, externando aspectos variados de reencarnações próximas ou distanciadas, metamorfoseando-se de acordo com suas necessidades de trabalho ou dos desejos lúcidos. Através da capacidade absorsiva, o perispírito consegue assimilar essências materiais finas, fluídicas, encharcando-se com elas, ou penetrando-se de fluidos espirituais os mais diferenciados, que oferecem ao Espírito, temporariamente, certas sensações como se estivesse encarnado.

Não é por outra causa que Entidades desencarnadas, ainda em estágios grosseiros de evolução, exigem, dos que se põem em suas faixas vibratórias, comidas e bebidas para a sua satisfação pessoal, como recompensa ou pagamento pelas ajudas que prometem prestar.

Outros irmãos do Além ordenam que se executem sacrifícios de animais, pedem flores e frutos frescos, ocasiões em que podem absorver dos alimentos e do plasma sanguíneo o fluido vital que, durante algum tempo, dão à Entidade desencarnada um tipo de nutrição que a faz sentir-se humanizada, gente outra vez... Isso lhe faculta mais fácil acesso às suas presas, aos obsessos, e àqueles mesmos que lhes fazem tais ofertas e atendem a essas exigências.

Necessário é que ninguém ignore que todos os que compartilham desses caprichos perniciosos de desencarnados exploradores, patrocinando-lhes esses "alimentos", são co-responsáveis pelos efeitos infelizes que daí advenham, respondendo cada um por seus atos, na relação direta da compreensão que tenham da vida e da virulência com que se hajam mancomunado a esses irmãos desditosos do Invisível.

Os Espíritos não comem, nem bebem, conforme o entendimento humano comum, por faltar-lhes a aparelhagem orgânica para isso. Não obstante, absorvem as essências finas que entretém a vitalidade e gozam os prazeres mais estranhos por meio dessas propriedades valiosas que, por enquanto, não sabem valorizar.

Esse corpo perispirítico, do qual tão pouco ainda se conhece no mundo, guarda em sua estrutura, curiosas, importantes e graves virtudes, graças às quais, um dia, o Espírito, livre e luminoso, alçará voos a mais vastos e altos céus, transformando-o em "veste nupcial" gloriosa, nos tempos felizes, quando o Espírito melhor identificar-se com o Cristo que, por agora, dormita em sua intimidade, despertando, gradualmente, para a definitiva comunhão com o pensamento do Criador.

5.4.3. Características Gerais do Perispírito

O perispírito e o corpo físico originam-se no fluido cósmico universal.

O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos (encarnados ou desencarnados), [...] é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em

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torno de um foco de inteligência ou alma [...]. O corpo carnal tem seu princípio de origem nesse mesmo fluido condensado e transformado em matéria tangível.

No perispírito, a transformação molecular opera diferentemente, porquanto o fluido conserva a sua imponderabilidade e suas qualidades etéreas. O corpo perispirítico e o corpo carnal têm pois origem no mesmo elemento primitivo; ambos são matéria, ainda que em dois estados diferentes.

O perispírito é o envoltório fluídico do Espírito, sendo de natureza semimaterial.

Para que o Espírito possa atuar no mundo espiritual, na categoria de desencarnado, ou no mundo físico, como encarnado, é-lhe indispensável revestir-se deum envoltório intermediário, de natureza fluídica.

[...] É semimaterial esse envoltório; isto é, pertence à matéria pela sua origem e à espiritualidade pela sua natureza etérea. Como toda matéria, ele é extraído do fluido cósmico universal que, nessa circunstância, sofre modificação especial. Esse envoltório, denominado perispírito, faz de um ser abstrato, o Espírito, um ser concreto, definido, apreensível pelo pensamento. Torna-o apto a atuar sobre a matéria tangível.

Como se processa a ligação do perispírito ao corpo físico do encarnado.

Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen [ou zigoto] que o atrai por uma força irresistível, desde o momento da concepção. À medida que o gérmen [ou zigoto, em linguagem atual] se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito--material do gérmen, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra. Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união, nasce então o ser para a vida exterior.

No processo de renascimento, é oportuno recordar que o útero [...] representa um vaso anímico de elevado poder magnético ou um molde vivo destinado à fundição e refundição das formas, ao sopro criador da Bondade Divina, que, em toda parte, nos oferece recursos ao desenvolvimento para a Sabedoria e para o Amor. Esse vaso atrai a alma sequiosa de renascimento e que lhe é afim, reproduzindo-lhe o corpo denso, no tempo e no espaço, como a terra engole a semente para doar-lhe nova germinação, consoante os princípios que encerra.

Como ocorre o desligamento do perispírito, na desencarnação.

Por ocasião da morte, o perispírito se desprende mais ou menos lentamente do corpo. Por um efeito contrário, a união do perispírito e da matéria carnal, que se efetuara sob a influência do princípio vital do gérmen, cessa, desde que esse princípio deixa de atuar, em consequência da desorganização do corpo [...]. Então, o perispírito se desprende, molécula a molécula, conforme se unira, e ao Espírito é restituída a liberdade. Assim, não é a partida do Espírito que causa a morte do corpo; esta é que determina a partida do Espírito.

A natureza do perispírito.

Do meio onde se encontra é que o Espírito extrai o seu perispírito, isto é, esse envoltório ele o forma dos fluidos ambientais. Resulta daí que os elementos constitutivos do perispírito naturalmente variam conforme os mundos.

A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito.

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Os Espíritos inferiores não podem mudar de envoltório a seu bel-prazer, pelo que não podem passar, à vontade, de um mundo para outro.

[...] Nessa categoria se devem incluir aqueles cujo perispírito é tão grosseiro, que eles o confundem com o corpo carnal, razão por que continuam a crerem-se vivos [encarnados].

[...] Os Espíritos superiores, ao contrário, podem vir aos mundos inferiores, e, até, encarnar neles tiram, dos elementos constitutivos do mundo onde entram os materiais para a formação do envoltório fluídico ou carnal apropriado ao meio onde se encontram. Conforme seja mais ou menos depurado o Espírito, o seu perispírito se formará das partes mais puras ou das mais grosseiras do fluido peculiar ao mundo onde ele encarna [...].

Resulta disso este fato capital: a constituição íntima do perispírito não é idêntica em todos os Espíritos encarnados ou desencarnados que povoam a Terra ou o espaço que a circunda. O mesmo já não se dá com o corpo carnal, que [...] se forma dos mesmos elementos, qualquer que seja a superioridade ou a inferioridade do Espírito. [...] Também resulta que: o envoltório perispirítico de um Espírito se modifica com o progresso moral que este realiza em cada encarnação, embora ele encarne no mesmo meio [...].

Os elementos formadores do perispírito participam ao mesmo tempo da eletricidade, do fluido magnético e, até certo ponto, da matéria inerte. Podemos dizer que é a quintessência da matéria. É o princípio da vida orgânica, porém não o da vida intelectual, que reside no Espírito. É, além disso, o agente das sensações exteriores.

No corpo, os órgãos, servindo-lhes de condutos, localizam essas sensações. Destruído o corpo, elas se tornam gerais. Durante a vida, o corpo recebe impressões exteriores e as transmite ao Espírito por intermédio do perispírito, que constitui, provavelmente, o que se chama fluido nervoso. Uma vez morto, o corpo nada mais sente, por já não haver nele Espírito, nem perispírito. Este, desprendido do corpo, experimenta a sensação, porém, como já não lhe chega por um conduto limitado, ela se torna geral. Assim, o perispírito desempenha importante papel em todos os fenômenos psicológicos e, até certo ponto, nos fenômenos fisiológicos e patológicos.

O perispírito e o fluido vital.

Há, na matéria orgânica, um princípio especial, inapreensível e que ainda não pode ser definido: o princípio vital. Ativo no ser vivente, esse princípio se acha extinto no ser morto.

Será o princípio vital alguma coisa particular, que tenha existência própria? Ou, integrado no sistema da unidade do elemento gerador, apenas será um estado especial, uma das modificações do fluido cósmico, pela qual este se torne o princípio da vida, como se torna luz, fogo, calor, eletricidade?

A atividade do princípio vital é alimentada durante a vida pela ação do funcionamento dos órgãos, do mesmo modo que o calor, pelo movimento de rotação de uma roda. Cessada aquela ação, por motivo da morte, o princípio vital se extingue, como o calor, quando a roda deixa de girar. Mas, o efeito produzido por esse princípio sobre o estado molecular do corpo subsiste mesmo depois dele extinto, como a carbonização da madeira subsiste à extinção do calor.

Tomamos para termo de comparação o calor que se desenvolve pelo movimento de uma roda, por ser um efeito vulgar, que todo mundo conhece, e mais fácil de compreender-se. Mais exato, no entanto, houvéramos sido, dizendo que, na combinação dos elementos para formarem os corpos orgânicos, desenvolve-se eletricidade. Os corpos orgânicos seriam, então, verdadeiras pilhas elétricas, que funcionam enquanto os elementos dessas pilhas se acham em condições de produzir eletricidade: é a vida; que deixam de funcionar,

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quando tais condições desaparecem: é a morte. Segundo essa maneira de ver, o princípio vital não seria mais do que uma espécie particular de eletricidade, denominada eletricidade animal, que durante a vida se desprende pela ação dos órgãos e cuja produção cessa, quando da morte, por se extinguir tal ação.

No plano espiritual, o homem desencarnado vai lidar, mais diretamente, com um fluido vivo [vital] e multiforme, estuante (ardente, na plenitude) e inestancável a nascer-lhe da própria alma, de vez que podemos defini-lo, até certo ponto, por subproduto do fluido cósmico, absorvido pela mente humana, em processo vitalista semelhante à respiração, pelo qual a criatura assimila a força emanante do Criador, esparsa em todo o Cosmo, transubstanciando-a, sob a própria responsabilidade, para influenciar na Criação, a partir de si mesma. Esse fluido é o seu próprio pensamento contínuo, gerando potenciais energéticos com que não havia sonhado.

5.4.4. Propriedades e Funções do Perispírito

As principais propriedades do perispírito podem ser resumidas nas seguintes:

Plasticidade — refere-se às alterações morfológicas que ocorrem em função dos contínuos comandos mentais do Espírito. Em decorrência desta propriedade, o perispírito é capaz de expandir e exteriorizar-se nos fenômenos de desdobramento e doações fluídicas.

Densidade — é a propriedade que trata das medidas de peso (ponderabilidade) e de luminosidade (frequência vibratória mental), ambas relacionadas à evolução do Espírito.

Penetrabilidade — trata-se da capacidade de atravessar barreiras físicas, se presentes as necessárias condições mentais.

Visibilidade — o perispírito é normalmente invisível nos Espíritos encarnados; os desencarnados menos evoluídos percebem apenas o períspirito dos seus pares e dos Espíritos que lhe são inferiores. A visibilidade é, porém, comum, nos Espíritos Superiores.

Sensibilidade — é a propriedade de perceber sensações, sentimentos e emoções. Estas percepções não são captadas por meio de órgãos específicos, mas por todo o corpo perispiritual.

Corporeidade: o períspirito é o corpo sútil do Espírito e serve de instrumento para moldar o corpo físico (apresentação a outros espíritos, materialização).

Bicorporeidade ou desdobramento — representa a propriedade em que o Espírito faz-se em dois, isto é, o corpo físico é visto em um local (geralmente dormindo em um leito) e o perispírito é visualizado em outro local.

Unicidade — significa dizer que cada pessoa traz no próprio períspirito a soma das suas conquistas evolutivas. Não há, portanto, dois períspiritos iguais.

Mutabilidade — é a propriedade que permite mudanças no períspirito em decorrência do processo evolutivo. A mutabilidade ocorre no que se refere à substância, à forma e à estrutura perispirituais.

Tangibilidade: propriedade que permite ao períspirito tornar-se materialmente tangível no todo ou em parte (materialização).

Expansibilidade: O períspirito pode expandir-se ampliando a sensibilidade e a percepção. Exteriorização da sensibilidade. Emancipação da alma – desdobramento.

Perenidade: Não há Espírito sem períspirito.

Mutabilidade: Suscetível de mudança com relação a sua estrutura e forma.

As funções do perispírito podem ser sintetizadas em quatro: individualizadora, instrumental, organizadora e sustentadora.

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1) A função individualizadora: Permite que o perispírito seja o elemento de ligação entre o Espírito e o corpo físico.

2) A função instrumental permite a interação do Espírito com os mundos espiritual e físico.

3) A função organizadora diz respeito ao papel de molde que o perispírito exerce, determinando as linhas morfológicas e hereditárias do corpo físico. Esta função garante a manifestação da lei de causa e efeito.

4) A função sustentadora, sob o impulso da mente espiritual, permite que o perispírito transfira, paulatinamente, a energia vital para o corpo físico, sustentando-o desde a formação até o seu completo desenvolvimento. Por meio desta função, o corpo físico tem garantida a vitalidade que o sustentará durante o tempo previsto para a reencarnação.

O corpo energético por meio do qual o Espírito se expressa nos diversos campos da vida, em virtude da sua estruturação, guarda condições de participar de múltiplos fenômenos, em cada um deles determinando uma forma particular de manifestação. Pelas condições de imponderabilidade, e por representar um subproduto do fluido universal, tem capacidade de servir como laço de união entre o essencialmente espiritual, o Espírito, e o que se mostra essencialmente material, o corpo físico.

Reconhecemos, então, como sendo do perispírito a responsabilidade pela organização do complexo celular, determinando, nas reencarnações humanas, a fixação das caracterizações de ordem genética, no quadro de necessidades e méritos que a Providência Celeste processa, devidamente.

Na sua possibilidade plástica, é dotada da função modeladora da forma, dando-lhe, sob o comando espiritual, mental, a expressão da qual necessita para que tal forma material seja ideal para atender as necessidades diversas do reencarnante, ao consumar-se a reencarnação.

Por todos os seus atributos, pelas ligações célula a célula, conduzindo para a carne os impulsos internos da alma e para esta as reações nervosas do corpo físico, o perispírito presta-se como veículo imprescindível para ajudar na exteriorização da mediunidade, nos parâmetros da Terra. É pela intermediação do perispírito, que os mais vários fenômenos da mediunidade se mostram, empolgantes uns, intrigantes outros, importantes todos...

Formados por substâncias que vibram ao influxo do campo eletromagnético, sobre o qual se ajustam, os fluidos perispirituais revestem a mediunidade de características sui generis.

Ao aproximar-se do médium, com intenção de com ele estabelecer contato, a Entidade desencarnada, automaticamente, envolve-o nos fluidos que emite vivificado por suas intenções, externalizando as imagens que correspondem a essas mesmas intenções.

De acordo com a estrutura neurológica do medianeiro, consoante sua organização fisiológica, o perispírito faz vibrar certas zonas do sistema nervoso central, que responde na proporção de sua educação e habitualidade, e, na medida em que se dá o processo de ressonância da zona vibrada com as emissões do desencarnado comunicante, estabelece-se a interação mente desencarnada/mente encarnada. A partir de então, se a zona sensibilizada foi a da motricidade, os membros superiores e inferiores poderão ser acionados, ocorrendo fenômenos de locomoção, de escrita, bem como outros movimentos corporais. Se a área em que repercutiu a influência foi a dos olhos, ou a dos ouvidos, ou, ainda, a da fala, poderemos observar fenômenos de psicovidência, de psicoaudiência e de psicofonia, respectivamente.

Nada impede, contudo, que ocorram vários desses fenômenos, de modo concomitante, como que conjugados ou mesmo interdependentes. Quanto mais intensa for a interação Espírito/ médium, mais notável se apresentará o fenômeno mediúnico, propiciando,

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inclusive, elementos identificadores do desencarnado, de alta expressividade. No bojo de todo e qualquer fenômeno de comunicação mediúnica, o corpo perispiritual faz-se elemento de capital importância, induzindo-nos a que, cada vez mais, o estudemos, penetrando-lhe as sutilezas, a fim de que a vida, melhor compreendida a partir daí, seja melhor vivida, ajustada ao sumo bem e à necessária saúde moral.

Não olvidemos que as capacidades do perispírito, marcadas pelo bem, refletem o crescimento da alma, a sua maior identificação com as Fontes Sublimes da Vida, a fim de que se faça cooperadora da Divindade, galardoando-se para alcançar céus mais altos em seu mundo interior.

FENÔMENOS COM O PERISPÍRITOEm virtude das sutilezas que o caracteriza, o corpo sutil da alma apresenta-se em situações as mais curiosas e belas, capazes de suscitar a nossa observação para o seu processamento, nas diversas ocorrências em que esteja envolvido. O perispírito, compondo-se de uma estrutura eletromagnética, envolvida por substâncias fluídicas que, obedecendo ao comando do Espírito, assumem configurações especiais, comporta-se como um corpo que vibra, como um todo, e com oscilações específicas em suas diversas regiões, sustentadas pela atividade dos seus mais importantes centros energéticos.

Em razão de funcionar sob ação vibratória do Agente Espiritual, em torno do qual se estabelece, o perispírito emite ondas luminosas. Por causa da intensidade maior ou menor dessas vibrações, em função dessas frequências, encontraremos luminosidades mais ou menos pujantes, perpassando todas as faixas de luminescência, como consequência dos degraus evolutivos em que se acham os Espíritos.

Tal luminescência, exuberante nos seres angélicos e pálidos ou inexpressivos nos de menor progresso anímico, chega quase à nulidade nas almas banais, atingindo a opacidade nos Espíritos empedernidos no mal. As Entidades sublimadas podem inibi-la, por livre iniciativa, para atender a objetivos variados na lide do bem. Podem tornar-se opacas nos misteres em que tal providência contribua para maior e melhor aproximação daqueles de mais tíbia evolução, como um dia de sol vedado por nuvens que logo esmaecem, deixando à mostra a fulgurante face solar.

Não devemos desconhecer que as intensas vibrações perispirituais, além de determinarem fenômenos luminosos, propiciam também fenômenos acústicos, por meio de sons os mais diversos, desde as harmonias dúlcidas (suaves) aos ruídos mais incômodos. Sabendo-se que os aromas diversos são devidos às exalações distintas das substâncias que se evolam dos corpos, é compreensível que há odores não perceptíveis ao olfato comum, como há outros de intensa atuação.

Com a ação de Espíritos enobrecidos em determinados ambientes, podem eles realçar perfumes suaves não captados, mas que já existiam ali, valendo-se de seu domínio sobre os fluidos físicos, como podem também produzir sobre esses fluidos diversificados olores que vão modificando de acordo com seus interesses e sua vontade. É graças à neutralidade dos fluidos básicos que isso pode se dar.Por outro lado, é em função dessa mesma neutralidade que Entidades infelizes podem provocar sensações olfativas de péssimas qualidades.

Não é à toa que encontramos, nos contos e histórias de todos os tempos, afirmativas de que os "demônios", onde e quando se apresentam, fazem explodir maus odores de "enxofre", que é a substância com a qual são associados os fétidos de Entidades inferiores, na escalada das perturbações, ao mesmo tempo em que se fala a respeito de arrastamento de correntes pesadas pelo chão, causando pavor aos que o ouvem.

Do mesmo modo, há narrativas que retratam regiões espirituais enobrecidas pelo amor e pela prática do bem, que, quando visitadas por Numes Benfeitores, projetam santificadas

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essências, com musicalidade celestial. Não descartamos, é certo, a possibilidade de os Espíritos, nos variados graus de evolução, poderem produzir luzes, sons ou olores, dentro das suas capacidades, valendo-se dos fluidos ectoplásmicos, nos fenômenos mediúnicos de variado porte, uma vez que a ectoplasmia pode ser trabalhada por indivíduos em diversos níveis de progresso intelectual e moral, conforme os caracteres dos grupos humanos que a eles se liguem, ou em função das necessidades de aprendizados que se imponham.

Tanto a glória alvinitente dos Espíritos Egrégios, dos "santos", quanto as sombras adensadas das almas danadas, dos "demônios", produzem-se por meio dessas vibrações que, partidas do cerne do Espírito, fazem com que seu envoltório, o perispírito, pulse na mesma frequência, exteriorizando o que se passa nessa intimidade. Embora sejam fenômenos mais notados com os desencarnados, dão-se, também, com os encarnados, e podem ser percebidos pelos sentidos dilatados da mediunidade.

Aplica-te, nos pensamentos e nas ações do bem, que já conheces teoricamente, a fim de que, nas lutas renovadoras, possas refletir o Cristo que, por enquanto, jaz adormecido em teu íntimo, mas que um dia será sol radioso a iluminar a Vida, a partir da tua vida. "Vós sois deuses". Não olvides esse ensino. Que brilhe, pois, a tua luz!

5.4.5. O Perispírito e as Comunicações Mediúnicas

O perispírito não se acha encerrado nos limites do corpo, como numa caixa. Pela sua natureza fluídica ele é expansível, irradia para o exterior e forma em torno do corpo, uma espécie de atmosfera que o pensamento e a força de vontade podem dilatar mais ou menos. Daí se segue que pessoas há que, sem estarem em contato corporal pela distância, podem achar-se em contato pelos seus perispíritos e transmitir inconscientemente impressões e intuições.

De maneira semelhante, os Espíritos se comunicam com os encarnados, através da mediunidade. O médium e o Espírito comunicante entram em contato, um com o outro, pelos respectivos perispíritos e trocam impressões e sentimentos. Não lhes é obstáculo a sua natureza etérea, porque se sabe que os mais poderosos motores são os fluidos mais rarefeitos e os imponderáveis. Não há pois que admirar ao vermos Espíritos, com o auxílio dessa alavanca, produzirem certos efeitos físicos, como sejam pancadas e ruídos de toda espécie, elevação de objetos pesados, transporte ou projeção deles no espaço. Para explicar esses fenômenos, não é preciso recorrer ao maravilhoso nem aos efeitos supernaturais.

Os Espíritos, agindo sobre a matéria, podem manifestar-se de muitos modos diferentes: por efeitos físicos, como a deslocação de objetos e rumores; por transmissão de pensamento, pela vista, ouvido, tato, escrita, desenho, música, etc.; em uma palavra, por todos os meios pelos quais podem entrar em relações com os homens.

O perispírito também tem papel fundamental nas aparições vaporosas ou tangíveis. Nas comunicações mediúnicas corriqueiras, o Espírito sofredor ou necessitado pode encontrar-se em patamar, moral e intelectual, inferior ao do médium que lhe transmite a mensagem. Nessa situação, entre o médium e o Espírito comunicante estabelece-se uma ligação de ordem fluídica, em que o médium, à semelhança de um enfermeiro, permite que o Espírito retrate e transmita aos circunstantes suas dores, seus sentimentos, suas dificuldades, seu grau de entendimento moral-intelectual. Essa ligação do Espírito com o médium e a manifestação consecutiva do seu estado — via perispíritos — só são possíveis com a aquiescência do médium, que atende à solicitação (consciente ou não) do Espírito comunicante.

Bibliografia

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1) O Livro dos Espíritos - Allan Kardec

2) A Gênese - Allan Kardec

3) Obras Póstumas - Allan Kardec

4) Antologia do Perispírito - José Jorge

5) Correnteza de Luz - José Raul Teixeira

6) Alma Humana - Antônio Freire

Apostila de estudo sobre mediunidade do IDE-JF

Apostila de desenvolvimento mediúnico da FEB

http://www.neas.org.br/wp-content/uploads/2011/04/COEM-2010-AULA-5-PERISPIRITO-II.pdf

http://www.acasadoespiritismo.com.br/temas/TEMA%20perispirito.htm

5.5. Expansão do Períspirito

O perispírito pode, entretanto, conforme suas condições, expandir-se, aumentando, inclusive, o campo de percepção sensorial. É a expansibilidade do perispírito que faculta, a processo de emancipação da alma. Expandindo-se, o perispírito pode chegar a um estado inicial de desprendimento, em que a percepção se torna acentuadamente mais aguda, podendo, a partir daí, se for o caso, evoluir para o desdobramento, a envolver, uma outra propriedade do perispírito, que é a biocorporeidade.

A expansibilidade perispirítica, aliás, está na base dos principais processos mediúnico; haja vista, por exemplo, que ‘a exteriorização do psicossoma que permite ao vidente a captação da realidade espiritual e que, também, graças a essa propriedade, é que se torna possível o contato perispírito a perispírito, que marca o fenômeno chamado de incorporação, seja psicofonia ou psicografia.

A matéria sutil do perispírito não tem a resistência nem a rigidez da matéria compacta do corpo; é flexível e expansível e submete-se à vontade do Espírito, que pode dar-lhe tal ou qual aparência a seu gosto. Uma vez desembaraçado do corpo físico, que o comprimia, o perispírito se estende ou se contrai, transforma-se; numa palavra: presta-se a todas as metamorfoses, segundo a vontade que age sobre ele. É graças a esta propriedade do perispírito que o Espírito pode, quando se quer fazer reconhecer, tomar a exata aparência que tinha quando encarnado e, na verdade, até mesmo a dos defeitos corporais que podem ser sinais de reconhecimento.

O perispírito não é totalmente expansível, situação que o faria perder-se, diluindo como no caso dos gases do mundo material. Não há expansão desordenada, mas sim uma tendência à condensação no sentido de manter-se a forma determinada pela vontade do Espírito. O perispírito é indestrutível (não se divide, no sentido literal da palavra; ele se irradia em várias direções). Através dessa propriedade, ocorrem os fenômenos conhecidos como fenômenos de Emancipação da Alma (catalepsia, letargia, sono, sonhos, sonambulismo, êxtase), os desdobramentos, os fenômenos anímicos, e os mediúnicos que possibilitam a comunicação dos desencarnados

O perispírito pode, conforme suas condições expandir-se, ampliando o seu campo de sensibilidade e, também, de percepção. É a expansibilidade do perispírito que faculta, também, em outro grau, a deflagração de processo de emancipação da alma.

Expandindo-se, o perispírito pode chegar a um estado inicial de desprendimento em que a percepção se torna mais aguda, podendo, a partir daí, se for o caso, evoluir para o desdobramento.

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"Pela sua união íntima com o corpo, o perispírito desempenha um papel preponderante no organismo; pela sua expansão, coloca o Espírito encarnado em relação mais direta com os Espíritos livres, e também com os Espíritos encarnados" (GE., Cap. Xiy item 17).”Fonte de Consulta:

http://www.espirito.org.br/portal/artigos/elferr/perispirito.html

5.6. Duplo Etérico

Etérico => éter=estado intermediário entre a energia e a matéria.

É chamado de Duplo Etérico porque é confeccionado de dois éteres. O éter do espaço do meio físico onde vivemos, acasalado ao éter que desce dos planos superiores, onde termina o mundo físico e começa o espiritual, ou simplesmente é chamado de Corpo Etérico.Também é chamado de Corpo Vital porque funciona como um centro de absorvência e transmissão do “energismo-vital” do meio ambiente, própria para a preservação da vida, alimentando o Corpo Físico concomitante ao Corpo Astral.Todos os pensamentos, desejos ou sentimentos que o espírito envia para o Corpo astral, é deste transmitido para o Corpo Físico. No sentido inverso, tudo que sucede no Corpo Físico e que deve ser analisado, corrigido e gravado pelo espírito é transportado do Corpo Físico ao Corpo Astral pelo Duplo Etérico.

Os corpos Astral e Físico operam perfeitamente interpenetrados num só conjunto, numa incessante circulação de energias, proporcionando o ensejo do espírito imortal, poder atuar na matéria sem decair na sua vibração original.

O espírito pensa pelo Corpo Mental, sente pelo Corpo Astral, e através dos Centros de Forças existentes no Corpo Astral, ligam-se e agem através do Duplo Etérico, acionando o organismo físico por intermédio dos “chacras” que se aglutinam e se situam nos plexos nervosos carnais.

Os chacras (centros de força) nas relações entre o perispírito e o corpo carnal, regulam a passagem das cargas do mundo oculto para o físico, e sob a mesma função no sentido inverso. Esses centros de recepção de mensagens onduladas dos centros de forças do corpo astral são os medianeiros plásticos entre os mundos físico e espiritual.

O corpo etérico não tem consciência própria, pois não pensa nem age voluntariamente. Nasce com o homem modelando-se num corpo energético, porém adquire condicionamentos instintivos desenvolvidos na sua função hipersensível de medianeiro dos pensamentos e sentimentos humanos. Após a morte física, desintegra-se mais cedo ou mais tarde, tanto quanto for á contextura espiritual do sepultado.

É considerado o cerne da eletricidade biológica humana, por ter função de absorver energias vitais do ambiente distribuindo-as equitativamente, envolvendo órgãos e sistemas em eflúvios próprios, permitindo, inclusive, o diagnóstico precoce de males que futuramente venham a acometer o indivíduo. Nos suicidas, o duplo ainda pleno de energias vitais, permanece ligado ao perispírito e ao cadáver fazendo com que o Espírito sinta uma espécie de repercussão daquilo que está a ocorrer na matéria, ou seja, a decomposição provocada pelos vermos na terra. Tudo indica, a propósito, que a carga de energia vital contida no duplo condiciona, basicamente, a maior ou menor longevidade do ser humano. Entende-se então, que os medianeiros curadores, em geral, e os aptos à produção de fenômenos ectoplásmicos particularmente ostensivos, já trazem, em seu duplo etérico, reserva maior de energia vital.

Existe uma relação muito estreita do duplo etérico e o corpo físico, uma deficiência energética de um, repercute no outro com nítida queda de vitalidade.

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O fenômeno da insensibilização poderá ser lembrado aqui, pois, a insensibilidade resultaria de um bloqueio induzido fisicamente, parcial ou não, localizado ou não, na passagem da energia do duplo etérico para o corpo, com a possibilidade inclusive, de um afrouxamento dos próprios liames perispirituais, que, no caso de anestesia geral, poderia até favorecer o seu desprendimento.

Nos casos de materialização completa, outro efeito se verifica nessa circunstância quando por qualquer agressão ao corpo materializado repercute imediatamente no corpo denso do médium doador de recursos ectoplásmicos, através do duplo, chegando a produzir ferimentos no corpo do medianeiro, pois o fluxo do ectoplasma, do duplo etérico do médium doador ao psicossoma (períspirito) do Espírito em materialização, revestindo-o e possibilitando-lhe expressão física. Efeitos esses lembram os fenômenos de estigmatização, em que o duplo etérico do médium é influenciado por tais ações mentais que a fisiologia se altera, tecidos podem se romper, feridas aparecer e o sangue fluir (dermografia – reação da pele a uma irritação), passado o momento de influenciação, restabelecer-se o estado de normalidade.

Basicamente todos os fenômenos de efeitos físicos, definidos e muitos bem definidos no compêndio kardeciano, por dependerem basicamente do ectoplasma, guardam relação com o duplo etérico.

No desdobramento, visando a uma diminuição na sua densidade com consequente aumento da velocidade e na mobilidade, o perispírito devolve ao físico, largas cotas de energia com as quais se encontra impregnado quando justaposto a este, tal qual um balão, que para alçar maior altitude desvencilha-se do lastro que o torna lento.

Nos desdobramento em que se faz acompanhar do duplo etérico, ou eflúvios vitais, o perispírito não consegue um afastamento maior da organização terrestre, pois essa energia adensa um pouco mais o perispírito.

Nas criaturas ainda incipientes quanto á leis supremas da vida, cruéis, inclusive no caso dos suicidas, o corpo etérico se adensa mais fisicamente, e permanece mais dias ligado ao cadáver numa emanação vitalizante de energias inferiores. Certos desencarnados infelizes sentem vivamente o apodrecimento do seu corpo no túmulo, pela ação destruidora dos germes de putrefação, uma vez que o seu corpo astral ainda encontra-se ligado, permitindo ao espírito sentir as sensações cadavéricas em decomposição.

Possui a configuração humana. Ultrapassa o corpo físico numa aura de até cinco centímetros da configuração humana. É um corpo vaporoso de aparência elétrica, despendo chispas e cintilações em torno de si. Lembra um casaco de vison luminoso, e eriçado de agulhas brilhante, quando seu dono está em plena saúde. Quando em estado de enfermidade, essas agulhas se enroscam, produzindo maçarocas ou feixes torcidos, demonstrando interrupção do fluído vital.

É de cor variada, levemente arroxeada, entre os matizes lilás, rosa e cinza em seres equilibrados. Possui uma cor escura e oleosa nos seres perversos, ou de baixa espiritualidade, como Hitler. É límpido, claríssimo e de atraente luminosidade em seres de quilate de um Francisco de Assis. E de munificente cristalinidade imaculada das fascinantes fulgências, num tipo espiritual como Jesus. Nas crianças é ágil; nos moços excitável e saudável; nos selvagens compactos e vigorosos; nos velhos são opacos e de fluxo letárgico na circulação vital. Pesa sessenta gramas.

Possui em sua intimidade a centralização do magnetismo e da eletricidade biológica humana, cuja luminescência mostra-se diferente conforme as regiões orgânicas, além de um colorido peculiar ao estado vital de cada uma de suas partes. Essas irradiações que emanam do duplo etérico, em concomitância com os órgãos físicos do homem, permitem que os bons radiestesistas (radiestesia – capacidade de sentir, captar e transmitir radiações ou ondas porque tudo vibra em uma frequência própria) possam efetuar diagnósticos prematuros,

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assinalando com bastante antecedência os futuros males que ainda podem acontecer ás pessoas examinadas.

O duplo-etérico possui como sendo a mais preciosa função, a absorvência e distribuição equitativamente, ao organismo físico, a divina energia que interpenetra todo o Universo, o elemento quantitativo mais importante pela Vida em todos os planos e latitudes cósmicas, denominada de Prâna, também conhecido por “sopro da Vida”. O próprio “gênesis” assinala a evidência do prâna, quando diz que “Deus soprou a Vida”, ou seja, o principal elemento criativo do Universo, o poderoso estimulante que aumenta a irrigação do próprio oxigênio, a fim de manter a Vida, que é transformação.

Fonte de consulta: http://www.gruporamatis.org.br/plano-fisico

Duplo Etérico - Natureza É composto por energias bastante densas, quase materiais, mas ainda ocultas da

visão humana. É constituído por éter físico emanado do próprio planeta Terra. Funciona com êxito tanto no limite do plano espiritual como do plano físico. Sua textura varia conforme o tipo biológico humano, ou seja, será mais sutil e

delicado nos seres superiores e mais denso nas criaturas primitivas. É o responsável pela repercussão vibratória direta do perispírito sobre o corpo carnal.

Reflexão: O Duplo etérico ainda deve ser mais bem estudado, mas há evidências de que sua ação pode ser muito mais ampla do que hoje se admite. (ZIMMERMANN, Zalmino. Perispirito (Duplo Etérico)).

5.7. Cordão de Prata (ou Fio de Prata, Cordão Fluídico, Cordão Astral)

É um feixe de energia que liga o corpo físico ao corpo astral (espiritual). Ele é um apêndice energético que transmite energia vital para o corpo físico. Ele também conduz energias do corpo físico para o psicossoma, criando um circuito energético de ida e volta.

Há muitas versões sobre onde o cordão de prata estaria ligado ao corpo físico e ao perispírito. No entanto, como diz Ricardo Di Bernardi, “na realidade, a ligação é com todo o organismo, de todas as células físicas com todas as células do corpo astral (perispírito)”. Estes “minicordões” se unem em cordões maiores, regionais, que se unem em um cordão astral ainda maior. Quando ocorre o desdobramento, esses mini cordões de distendem, mas ficam unidos formando um único feixe de energia que mantém o corpo físico ligado ao corpo astral.

Mesmo tendo enraizamento intracelular por todo o corpo Físico, seu núcleo mais denso é notado na região cerebral, levando a crer que o centro de sua maior ligação seja com a glândula Pineal, ou epífise

Os filamentos se distendem de cinco pontos básicos: ventre (chacra sexual), plexo solar (chacra umbilical), baço (chacra esplênico), coração (chacra cardíaco) e cabeça (chacras coronário e frontal). Os principais filamentos energéticos são aqueles que partem da área da cabeça, através dos chacras coronário e frontal e a partir da fossa rombóide, segundo André Luiz em “Evolução em dois mundos – pag. 167”, no interior do crânio. Na parte desdobrada, o cordão de prata se liga na parte posterior da cabeça astral.

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Nos relatos mediúnicos passados pelos espíritos desencarnados, eles informam que o rompimento final do cordão de prata se dá dentro da cabeça, e não no plexo solar.

Enquanto os dois corpos estão próximos, o cordão é como um cabo grosso. À medida que o corpo astral se afasta das imediações do corpo físico, o cordão torna-se cada vez mais sutil.

O vigor e a elasticidade do cordão de prata são incalculáveis. Por meio deste cordão, é possível afirmar que o ser desdobrado jamais se perderá do seu corpo físico.

O cordão de prata possui uma espécie de automatismo subconsciente que funciona independente da vontade do ser e atrai o corpo astral de volta para o corpo físico.

No caso de surgir alguma perturbação física, durante o desdobramento, o corpo astral será imediatamente atraído pelo cordão de prata para dentro dele (não há possibilidade do ser optar por não voltar mais para o corpo físico). Daí vem muitas vezes à sensação de queda e o despertar assustado no corpo físico. Não se trata de uma corda de luz, mas sim um feixe de energia de alta densidade.

O distanciamento que o corpo Astral pode manter do corpo Físico sem que ocorra o rompimento do cordão de Prata, ao que tudo indica, é ilimitado. Obviamente guardando-se as possibilidades de distanciamento que cada pessoa possa atingir em suas viagens astrais.

Seja para as viagens apenas no ambiente terrestre quanto para os desprendimentos em deslocamentos interplanetários. O que restringe as distâncias não é o cordão de Prata, mas sim, as condições evolutivas de cada SER.

Sua cor pode variar do prateado brilhante para o cinza chumbo, passando por graus intermediários. A densidade varia proporcionalmente ao desenvolvimento do Espírito de acordo com o seu grau de amor, sabedoria e elevação.

Sendo de natureza energética, não pode ser cortado, embaraçado, torcido, enroscado, confundido, trocado, amarrado, arrebentado, etc., como temem alguns, e só será rompido quando o corpo físico, deixando de funcionar, ou seja, deixando de ter vitalidade, ejetar o psicossoma definitivamente, no processo que chamamos, inadequadamente, de morte. Ou seja, não é o rompimento do cordão astral que causa a morte física, mas a morte física que causa o rompimento do cordão astral.

Fontes de consulta:

http://www.mundoespirita.net/desdobramento.html

https://www.youtube.com/watch?v=pnciAXETN8w (vídeo sobre desdobramento dos corpos sutis).

http://www.vivenciasespiritualismo.net/mediunidade/apostila12/apostila12.htm

5.8. Tela Búdica ou Tela Etérica

A tela búdica é uma válvula-filtro bioenergético-consciencial que controla o fluxo de influência e comunicação entre os chakras e seus respectivos parachakras.

Também chamado de Tela Atômica, Tela Etérica, porém o nome Tela Búdica não é propício, pois se refere a Buda ou algo búdico (iluminado). Então aconselhamos utilizar o termo tela etérica.

Por meio de excesso de esforço do praticante, uma forma de viver desequilibrada através de vícios, promiscuidades e viciação mental, essa tela pode ser “avariada”, trazendo consequências negativas aos parachakras, a ricochetearem aos chakras.

Ela regula qualidade e quantidade das energias em diversos níveis de sutileza e densidade.

Á Casa Teosófica da Índia descreve a tela como uma formação gasosa que protege os chackras e parachackras, mantém a vitalidade do duplo e das agressões espirituais do meio, e está entre o duplo e corpo astral…

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Quando pensamos em um filtro, logo imaginamos algo simples, como uma peneira, um filtro para café, mas quanto à tela etérica, não é tão simples assim. Como filtro regulador interdimensional, ela deixa passar bioenergias em um nível de sutileza e bloqueia outros níveis. A tela etérica está relacionada com o nível de consciência do individuo, da paranormalidade e de sua inter-relação kármica (seu karma pessoal ou egokarma).

ParachackrasParachakras ou chakras astrais são adstritos ao psicossoma (perispírito ou corpo astral). Quando desencarnamos, os chakras etéricos (ou chakras bioenergéticos) se desvanecem. Contudo, quando estamos na dimensão astral, livres do soma (corpo físico), temos apenas os parachakras, ou seja, chakras astrais, os chakras do psicossoma.

Os chakras se acham situados nos vários corpos espirituais (extrafísicos). Temos, assim, centros etéricos, astrais, etc. Leadbeater (escritor de diversos livros da Teosofia, pela Editora Pensamento), faz sempre referência aos chakras etéricos (ou simplesmente chakras), mencionando, no entanto, os astrais.

André Luiz (espírito) os estuda no corpo astral. Essas diferenças devem ser levadas em conta, porque uns são construídos com matéria etérica (corpo bioenergético) e outros com matéria astral (corpo astral, corpo emocional, psicossoma).

Os chakras estão situados na superfície do duplo etérico (a cerca de seis milímetros da superfície do corpo físico), mas com seu talo saindo a partir do principal nádi, chamado sushumna, dentro da coluna vertebral, daí o porquê de algumas práticas bioenergéticas e meditações exigirem a coluna reta e vertical.

Os chakras transferem para o físico as quantidades inerentes aos chakras astrais. Por outro lado, determinados fatos físicos repercutem pelos chakras até os chakras astrais, alterando-os, de modo que, em próxima encarnação, esta alteração se expressará em forma de bênção, desequilíbrio ou enfermidade. As viciações mentais provocam também graves alterações nos centros de força.Acreditamos que há mais funções na Tela Búdica, como por exemplo, nela se plasma nossas vidas anteriores, assim é possível que possamos “ler o passado do outro”, se temos essa mediunidade, ela tem mais espaço entre os quadrados de fios energéticos, mediam o que entra e sai de formas pensamentos, se acopla a campos semelhantes e rechaça os campos estranhos, sempre se deu a essa tela, um aspecto mais protetor, porém ela é dinâmica, e participativa, tanto no físico,como no mundo espiritual, mas não morre junto com o corpo físico e duplo.

Esse é um desenho bem simplório sobre a tela Budica, mas demostra mesmo que grosseiramente os campos eletromagnéticos que há compõe como compõem a Terra. (http://ramatis.org/amigos-de-ramatis/tela-budica/).

Também notamos que já reencarnamos com determinada fragilidade em certos lugares da tela, cicatrizes espirituais, e com o passar do tempo se houver algum fato semelhante ao que causou o rasgo no passado ela se abre novamente, passamos a ter sintomas de desmaio, fraqueza, frio naquela região, tremor…

Em épocas passadas a humanidade tinha esse filtro muito permeável, o que permitia que tivessem um contato praticamente permanente com o mundo espiritual, isso na época da Atlântida, e em função do mau uso dessa propriedade da tela etérica, ou dessa capacidade de intercâmbio com as energias do mundo astral, por determinação das

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entidades que regulam o desenvolvimento dos espíritos que estagiam aqui na Terra, esse filtro se tornou uma barreira a nos limitar o contato com os espíritos e a dimensão espiritual (vide o livro Umbanda essa desconhecida, de Roger Feraudy). (http://apometriauniversalista.blogspot.com.br/2011/04/tela-eterica.html).

A Mediunidade e a Tela BúdicaMediunidade não é um dom e sim uma provação Cármica!.

Tela búdica: Tela búdica é uma malha capa de átomos sub atômicos (malha atômica) entre o limiar do duplo etérico e o corpo astral que serve como uma proteção, impedindo a livre comunicação consciente entre o plano físico e o astral. Isto é, impede a comunicação direta com o plano espiritual. Essa tela pode se romper em situações extremas (IRA, intoxicação alcoólica, uso de drogas, chás alucinógenos, etc).

Médium é todo aquele que possui “rombos” na tela búdica, por efeito de carma acumulado em vidas passadas. O médium de efeitos físicos possui a tela búdica muito fina.

As pessoas que possuem mediunidade, ou seja, uma maior capacidade de intercâmbio de energias com a dimensão astral, conseguem isso devido à maior permeabilidade de sua tela etérica, em função de karma acumulado, geralmente devido à magia negra em vidas passadas. Significa que a mediunidade não é um dom (pelo menos em 99,9% dos médiuns) e sim o resultado de rasgos ou rombos na tela etérica do indivíduo, isto é, a mediunidade é um efeito kármico.

Fica claro que quanto mais facilidade com a mediunidade, mais o médium tem que concertar a tela, resgatar seus carmas e melhorar sua conduta.

Essa tela é muito sensível e pode ser danificada pelo uso de substâncias tóxicas como álcool, fumo, drogas, chás alucinógenos, remédios para depressão, etc., assassinatos, crises emocionais muito fortes (ataques de ira, pânico, traumas, etc.). O uso de drogas faz com que essa tela ou malha se rompa, criando rasgos, furos, rombos, por onde a pessoa passa a perceber, sentir, as energias do mundo espiritual, sem no entanto ter consciência ou controle sobre isso.

As alucinações e sensações que os drogados sentem são fruto desses estragos na tela etérica que acabam provocando um tipo de mediunidade na pessoa que com o tempo de uso vai além dos momentos em que a droga é utilizada.

Esses rombos na tela etérica às vezes conseguimos fechar, mas no local fica uma película mais fina e permeável do que no restante e por onde ainda vai passar mais energia do que o normal. Em alguns casos, dificilmente vai ser possível uma regeneração da tela etérica. Em sua próxima encarnação ele poderá ter vários problemas de saúde devido à exposição que seu organismo está sofrendo de vibrações deletérias e também provavelmente vai nascer com uma mediunidade bem ostensiva.

Considerações Práticas:Quando pensamos em alguém, enviamos automaticamente um “tiro” para a pessoa. "Se pensarmos algo bom… damos um “tiro” bom, se pensarmos algo ruim… damos um “tiro” ruim!! E esse pensamento não precisa ser mentalizado demoradamente. O simples fato de eu estar aqui, no micro digitando (e logo, lembrar de alguém, já me faz atirar em um alvo, que é a pessoa).

Por isso às vezes estamos bem e de repente começamos a sentir aquela dorzinha no pescoço, uma raiva, um cansaço ou somos tomados de uma violenta energia negativa ou POSITIVA. Já, CADA PENSAMENTO POSITIVO ENVIADO e se ainda mentalizado, atinge uma frequência de 3.200MHz de energia e isso, é capaz de curar alguém e ampliar seus caminhos. Cada coisa que enviarmos, retorna para nós na mesma frequência; se estas forem

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baixas, retornam em vibrações baixas, se forem altas, retornam em altas freq. É a Lei da ação e reação, Lei da “frequência que você frequenta”.

Mas, se você é do mal, saiba que não é tão fácil sabotar uma pessoa só assim, com seu “tiro” ao alvo NEGATIVO, as pessoas possuem “PROTETORES essenciais em sua Tela Búdica” – um pensamento negativo enviado é capaz de causar uma sensação de incômodo ao alvo em questão, mas não capaz de adoecê-lo.

Pois é, não há como ficar de bem com a vida, sendo uma pessoa que só calunia, fala e pensa mal dos outros. Ou se ainda assim, não faz nada disso, mas vive em baixas escalas vibratórias (por opção), estará também em escalas inferiores de MHz de energia.

Obviamente, quem é obrigado a conviver com baixas VIBES no emprego por exemplo, pode e DEVE elevar seus pensamentos sempre.

E assim seguimos nós, no acúmulo de munição para dar e receber “TIROS” todos os dias.

Fontes de Consulta:

http://acasadoespiritismo.com.br/reflexoes/reflexoes2011/desenvolvimento%20energetico.htm

http://andreluizpf.com.br/tela-budica/

http://apometriauniversalista.blogspot.com.br/2011/04/tela-eterica.html

5.9. A Aura

A aura é o resultado da difusão dos fluidos espirituais para além da organização perispiritual. Forma em torno do Espírito um envoltório fluídico, de cerca de 20 a 25 cm a partir da superfície do corpo, segundo Hernani Guimarães de Andrade, e vai se constituir no retrato de nosso mundo íntimo. O que somos, o que pensamos e o que sentimos será fielmente retratado em nosso campo áurico.

Todos os elementos da natureza possuem a sua aura típica, mas será no homem, devido aos seus diversos estados de sensibilidade e afetividade, que as irradiações áuricas irão sofrer as mais profundas modificações.

No ano de 1939, o técnico em Eletricidade Semyon Kirlian, coadjuvado por sua esposa Valentina, na Rússia, construiu uma câmara elétrica de alta frequência na qual se pode obter fotografias das auras. Denomina-se Kirliangrafia a técnica que hoje estuda e interpreta a aura humana.

Nos dias atuais, existem muitos trabalhos de registro dessas irradiações áuricas, mostrando, muitos deles, as mudanças do campo áurico relacionadas aos diversos estados emocionais, como também as mudanças relacionadas às condições de saúde e enfermidade.

Acredita-se que, no futuro, o estudo da aura, através da fotografia Kirlian, venha a ser de grande utilidade na Medicina, na Psicologia e em muitas outras áreas da Ciência oficial, no entanto, no presente momento, apesar "De inúmeras observações ainda não se chegou a conclusões precisas de como interpretar as modificações desses campos e seus respectivos reflexos na zona física, principalmente em suas posições patológicas”. (Jorge Andréa)

A nossa aura, quando equilibrada, saudável, brilhante, se constitui num escudo que poderá nos defender das irradiações inferiores, como, por exemplo, pensamentos de inveja, ciúme, vingança, ódio, etc. que estão contidos no espaço que nos circunda, em forma de ondas mentais, já projetadas pelas irradiações de outros, prontas a alimentarem poderosamente o nosso campo energético, se sintonizarmos com elas.

É ainda André Luiz que nos diz, em Seu Livro Evolução em Dois Mundos, pág 129 - " A aura é, portanto a nossa plataforma onipresente em toda comunicação com as rotas alheias, antecâmara do espírito, em todas as nossas atividades de intercâmbio com a vida que nos rodeia, através da qual somos vistos e examinados pelas inteligências Superiores, sentidos e reconhecidos pelos nossos afins, e temidos e hostilizados ou amados e auxiliados pelos irmãos que caminham em

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posição inferior à nossa. Isso porque exteriorizamos, de maneira invariável, o reflexo de nós mesmos, nos contatos de pensamentos a pensamentos, sem necessidade das palavras para as simpatias ou repulsões fundamentais".

Poderemos verificar acima que, refletimos o que sentimos e pensamos em nós mesmos e é essa aura que nos apresenta como verdadeiramente somos. Principalmente refortificando um ditado - a raiva é um veneno que tomamos e esperamos que outros morram, ou seja, esta mesma raiva ficará impregnada em nós transparecendo aquilo que sentimos e afetando principalmente o nosso próprio tônus vibratório.

A aura É um campo resultante de emanações de natureza eletromagnética, a envolver todo o ser humano, encarnado ou desencarnado. Reflete, não só sua realidade evolutiva, seu padrão psíquico, como sua situação emocional e o estado físico, espelha, pois, o ser integral: alma-perispírito- duplo etérico - corpo e no desencarnado: Espírito – perispírito. 

A nossa desarmonia íntima provoca uma alteração sensível na aura, no ponto correspondente à situação do órgão ou região desarmonizada. Assim é que a aura poderá apresentar pontos frágeis e doentes que, com intervenção magnética poderão ser corrigidos. É também por essas descontinuidades de nossa aura desarmonizada que espíritos malfazejos podem alcançar o nosso perispírito e provocar, desarmonia que, como vimos vai gerar perturbações e esta a doença.

Em síntese, são emanações de nossas células orgânicas e de nosso perispírito em uma simbiose comandada por nossa onda mental. Se localizarmos em rápidas palavras o envolvimento do perispírito sob o corpo somático poderemos de uma forma mais profunda analisar estes detalhes.

5.10. Fluidos

O estudo dos fenômenos espíritas fez-nos conhecer estados de matéria e condições de vida que a Ciência havia longo tempo ignorado.

O fluido é tudo que paira no espaço (universo), como sabemos e está comprovado também cientificamente que existem diversas Vias Lácteas, e dentro delas seus sistemas solares constituídos de estrelas, astros e planetas, todos, portanto possuem Fluidos, chamado pelos Espíritos de Fluido Cósmico Universal "FCU", criado por DEUS, a matéria elementar primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza.

Como princípio elementar do Universo, este Fluido assume dois estados distintos (Livro dos Médiuns):

Imponderabilidade ou eterização que se pode considerar o primitivo estado normal

Materialização ou ponderabilidade (o que se pode ver) que é de certa maneira, consecutivo àquele, que sofre alterações variáveis conforme os corpos de sua natureza.

O ponto intermédio é o da transformação do fluido em matéria tangível. Mas, ainda aí, não há transição brusca porquanto podem considerar-se os nossos fluidos imponderáveis como termo médio entre os dois estados.

Além do estado radiante, a matéria, tornada invisível e imponderável, se encontra sob forma cada vez mais sutis que se denominam fluidos. À medida que se rarefaz, adquire novas propriedades e uma capacidade de irradiação sempre crescente; tornasse uma das formas da energia.

Os fluidos do mundo espiritual (denominados fluidos espirituais) escapam aos nossos sentidos, que estão limitados à percepção apenas da matéria tangível. No entanto há alguns intimamente ligados a vida corporal. Não podendo ser observados diretamente, pelo menos seus efeitos são percebidos.

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No estado de eterização, o fluido cósmico não é uniforme, sem deixar de ser etéreo, sofre modificações tão variadas em gênero e mais numerosas talvez do que no estado de matéria tangível. Essas modificações constituem fluidos distintos que, embora procedentes do mesmo princípio, são dotados de propriedades especiais e dão lugar aos fenômenos peculiares ao mundo invisível. Quanto mais próximo do estado de materialização, os fluidos são menos puros. Estes formam a chamada atmosfera espiritual da Terra. É desse meio, onde igualmente vários são os graus de pureza que os espíritos encarnados e desencarnados, deste planeta, haurem os elementos necessários à economia de suas existências.

Os fluidos estão sujeitos a impulsão da mente do espírito, quer encarnado ou desencarnado; o pensamento e as emoções dão-lhes uma determinada estrutura, de maior ou menor densidade, conforme a pureza ou harmonia com que são emitidos. Quanto mais elevados são os pensamentos e as emoções, os fluidos são mais harmônicos, agradáveis, luminosos, saudáveis. Quanto mais inferiores, mais desarmônicos, desagradáveis e doentios, podendo ocasionar desordens físicas e mentais das mais sérias. Muitas enfermidades têm sua gênese nesta absorção de natureza infeliz.

Em [L.E. - questão 27] dizem os benfeitores espirituais que todas as coisas que existem no Universo podem ser sistematizadas em três elementos fundamentais denominados de Trindade Universal. Esses elementos são:

Deus – Espírito – Matéria Deus: a causa primária, a inteligência suprema, cuja natureza não nos é dada conhecer,

agora;

Espírito: o princípio inteligente, uma "energia pensante", com inteligência e moralidade próprias;

Matéria: que na definição espírita é "tudo sobre o qual o Espírito exerce a sua ação."

Observa-se, portanto, que o conceito espírita de matéria transcende à definição da física oficial (tudo que tem massa e ocupa lugar no espaço). Se retirarmos do Universo os Espíritos e Deus, tudo o que restar é matéria.

Mas, ao elemento material se tem que juntar o fluido universal, que desempenha o papel de intermediário entre o Espírito e a matéria propriamente dita, por demais grosseira para que o Espírito possa exercer ação sobre ela. Embora, de certo ponto de vista, seja lícito classifica-lo com o elemento material, ele se distingue deste por propriedades especiais. Se o fluido universal fosse positivamente matéria, razão não haveria para que também o Espírito não o fosse. Está colocado entre o espírito e a matéria, é fluido, como a matéria é matéria, e suscetível, pelas suas inúmeras combinações com esta e sob a ação do espírito, de produzir a infinita variedade das coisas. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar, sendo o agente de que o espírito se utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e nunca adquiria as qualidades que a gravidade lhe dá.

O fluido elétrico, fluido magnético são modificações do fluido universal, que não é propriamente falando, senão matéria mais perfeita, mais sutil e que se pode considerar independente.

Reconhecem-se três tipos de matéria:

Matéria Ponderável: é a matéria do mundo físico, que preenche o mundo dos encarnados e dá origem aos corpos físicos;

Matéria Imponderável: é a matéria do mundo espiritual, num tônus vibratório mais elevado que não nos é dado perceber. Forma o perispírito, as construções do mundo espiritual e os fluidos espirituais.

Fluido Cósmico Universal (FCU): é a matéria elementar primitiva, dispersa por todo o Universo. Uma matéria extremamente sutil, cujas modificações e transformações vão

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constituir a inumerável variedade dos corpos da natureza. É nesse elemento primordial para a vida, que vibram e vivem todos os seres e todas as coisas: constelações e sóis, mundos e almas, como peixes no oceano. A manipulação desse fluido pelos Espíritos através de seus pensamentos e sentimentos, vai dar origem aos fluidos espirituais.

Mecanismo de FormaçãoO benfeitor André Luiz define Fluidos Espirituais como sendo

"um fluido vivo e multiforme, estuante e inestancável, a nascer-lhe da própria alma, de vez que podemos defini-lo até certo ponto, por subproduto do fluido cósmico absorvido pela mente humana, em processo vitalista semelhante do Criador, esparsa em todo o cosmos, transubstanciando-a, sob a própria responsabilidade, para influenciar na Criação, a partir de si mesma."

Observa-se pela definição de André Luiz que todo um processo dinâmico e complexo envolve a formação dos Fluidos Espirituais. Ao ser absorvido pelo corpo espiritual, o Fluido Universal será manipulado na mente. A mente humana, sediada no Centro Coronário é um brilhante laboratório de forças sutis, onde o pensamento e a vontade está aglutinando as partículas do Fluido Cósmico Universal e dando a elas as suas próprias características. O Fluido Espiritual específico da individualidade, será distribuído por todos os centros de força, ocupará as regiões mais íntimas do perispírito e ao se exteriorizar para fora da organização espiritual irá constituir a aura, distribuindo-se, logo após, pelo ambiente, formando a atmosfera espiritual do local.

Características dos FluidosOs fluidos espirituais não possuem qualidade sui generis, mas sim, qualidades do indivíduo que os elaborou. Em decorrência então da evolução espiritual e das peculiaridades particulares de cada pessoa, os fluidos irão assumir características diversas:

a) Pureza: varia ao infinito e depende do grau de evolução moral que a criatura já alcançou. Os fluidos menos puros, densos, grosseiros, formam a atmosfera espiritual do planeta, em decorrência do atraso espiritual que ainda caracteriza a população de Espíritos vinculados ao orbe terrestre. Os fluidos espirituais vão se eterizando e se sutilizando à medida que se afastam da crosta, assumindo um grau de pureza sempre crescente. As esferas espirituais mais afastadas da superfície da Terra são formadas dos fluidos mais puros em virtude de serem habitadas por entidades moralmente mais elevadas.

b) Propriedades Físicas: os fluidos espirituais apresentam características físicas como: odor, coloração, temperatura, etc. Pessoas portadoras de sensibilidade mediúnica podem perceber essas características.

c) Qualidade dos Fluidos: têm consequências de importância capital a qualidade dos fluidos espirituais. Sendo esses fluidos formados a partir do pensamento e, podendo este modificar-lhes as propriedades, é evidente que eles devem achar-se impregnados das qualidades boas ou más dos pensamentos que os fazem vibrar.

Será, portanto, a soma dos sentimentos da individualidade, o "raio da emoção", na expressão de André Luiz, que irá qualificar o fluido, dando a ele potencialidades superiores ou inferiores.

Nesse sentido, os fluidos vão trazer o cunho dos sentimentos de ódio, inveja, ciúme, hipocrisia, de bondade, de paz, etc. A qualidade dos fluidos será, em síntese, o reflexo de todas as paixões, das virtudes e dos vícios da humanidade.

Assim sendo, encontrar-se-á fluidos balsamizantes, alimentícios, vivificadores, estimulantes, anestesiantes, curativos, soníferos, enfermiços, etc.

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Fluido Espiritual é característico do plano espiritual, o dos seres desencarnados.

A matéria do mundo espiritual e a sua atmosfera são constituídos de fluidos (num dos estados do fluido cósmico universal). Esses fluidos são denominados fluidos espirituais apenas por comparação (por estarem relacionados aos Espíritos).

Na atmosfera fluídica se passam os fenômenos especiais que os Espíritos desencarnados percebem, mas que escapam aos nossos sentidos físicos.

É dela os Espíritos extraem todos os materiais sobre os quais operam, até mesmo para formar o seu períspirito.

Fluido Perispiritual é o que cada ser, no seu perispírito, absorve e individualiza buscando do Fluido Cósmico Universal as propriedades características, permitindo assim distinguir esse fluido entre todos os outros, ou seja, nenhum ser é igual, vibram na mesma frequência, mas não são iguais.

Fluido Vital ou Princípio Vital - para encarnar, os seres como já dissemos buscam do FCU (fluido cósmico universal), o fluido vital, que animaliza a matéria dando forma, movimento e atividade, distinguindo-a da matéria inerte. Este Princípio Vital mantém-se enquanto o espírito está ligado à matéria, tem a função no organismo pela ação dos órgãos físicos. Ao desencarnarmos, o ser devolve este ao Fluido Cósmico Universal.

No corpo físico o fluido vital circula nas veias misturadas ao sangue, influindo na Organização humana. Além do fluido vital, o homem possui o fluido nervoso e o fluido espiritual. O fluido nervoso serve para imprimir elasticidade aos músculos, nervos e articulações; o fluido espiritual serve para o desenvolvimento da inteligência; ele envolve a matéria cerebral, sendo o cérebro a sede de impulsão e direção dos fluidos espiritual, nervoso e vital. Em todas as células agitam-se interruptores e condutores, elementos de emissão e recepção, sendo a mente a orientadora desse universo. A célula nervosa é entidade de natureza elétrica, mas que diariamente se nutre dos fluidos. Desse modo, a mente é a orientadora desse universo, em que bilhões de fluidos e energias múltiplas se consagram a seu serviço. Portanto, se a nossa mente vai mal, todo o cosmo celular se desequilibra. Acontece com o suicida que tem a mente perturbada, razão pela qual, ele mesmo desencarnado encontra dificuldade em se equilibrar.

Fontes de Consulta1) A Gênese - Allan Kardec

2) No Invisível - Léon Denis

3) Evolução em Dois Mundos - André Luiz / Chico Xavier

Apostila de Estudos sobre Mediunidade – IDE-JF

Apostila Mediunidade da FEB

http://www.espiritismoempauta.com.br/pagina/fluidos

5.11. Fluidoterapia

Tratamento pelo fluido; tratamento através do fluido via passes e água fluidificada. Os Espíritos superiores explicam através da codificação kardecista, que as mãos servem como instrumento para a transmissão do magnetismo humano que, com as energias distribuídas pelos Espíritos, constituem o passe espírita.

Esboçava Kardec em 1869 uma nova obra, desta vez sobre as relações entre magnetismo e Espiritismo quando, vitimado pela ruptura de aneurisma, veio a desencarnar..

Mas desde o início da codificação, tratou em suas obras do magnetismo, magnetizador que fora. Aprendemos então que Magnetismo é fluido.

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Daí a propriedade que as pessoas tem de irradiar um fluido ou uma energia que pode influenciar pessoas, animais, vegetais e o meio circundante.

No passado, dois nomes se destacaram no estudo e prática do magnetismo:

Paracelso (1490-1541) - alquimista, médico que se projetou na Idade Média, chegando a ser afastado do cargo de professor pelas suas ideias renovadoras.

Mesmer (1733-1815) - médico alemão que, na Era Moderna, despertou importantes movimentos de apoio, curiosidade e adesão pelo tratamento das doenças através do fluído.

É importante atentarmos para o fato de que magnetismo e Espiritismo são duas Ciências que se relacionam. Diferenciam-se, porém, nas seguintes características básicas:

Magnetismo Trabalha-se pela cura através de técnicas.

O indivíduo se habilita pelo conhecimento técnico e pelo preparo físico e mental para atuar no paciente.

Espiritismo

Trabalha-se pela elevação moral da criatura.

A criatura se moraliza e procura passar para os que a cercam virtudes de que seja portadora, com o concurso dos Espíritos.

Sabemos hoje que realmente existe um tipo de fluido suscetível, passível de receber impressões, modificações ou qualidades, capazes de serem transferidos de um indivíduo para o outro - o que vem explicar o mecanismo do passe.

Experiências importantes nesse campo vêm demonstrando que, de fato, o homem pode, a partir da sua vontade e do propósito, beneficiar ao outro, transmitir-lhe recursos energéticos que vão contribuir para suprirem certas deficiências vitais ou promoverem o equilíbrio energético do corpo físico e perispiritual do doente.

O PasseNo meio espírita o passe não se restringe ao magnetismo ordinário, material, ao magnetismo propriamente dito, uma vez que sabemos que os Espíritos promovem recursos de grande valia nos processos de cura ou de alívio dos pacientes.

O passe, pois, é um ato de amor na sua expressão mais sublimada. É uma doação ao paciente daquilo que o médium tem de melhor, enriquecido com os fluidos que o seu guia espiritual traz, e ambos — médium e Benfeitor espiritual — formando uma única vontade e expressando o mesmo sentimento de amor.

O passe, por isso, traz benefício imediato, o doente, sentindo-se aliviado, mesmo por alguns momentos, terá condições de lutar por sua vez na parte que lhe compete no tratamento.

A constância da aplicação da fluidoterapia, aos poucos, propiciará ao enfermo as energias de que carece e o alivio que tanto busca.

Para que se realize a conjugação dos fluidos do plano espiritual com os do médium, ressaltamos não ser necessário que este receba o Espírito que vem cooperar. A associação de energias se verifica sem que isto seja preciso, à simples aproximação de um Amigo do plano extrafísico, que atende assim ao apelo do médium passista feito através da prece e estando este receptivo e preparado para a doação fluídica.

O sucesso representa a soma de muitos fatores, inclusive (é bom não nos esquecermos) o mérito do enfermo, razão pela qual o médium jamais deve envaidecer-se com isto. Mesmo

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LIZ - LAR IRMÃ ZARABATANAApostila dos conceitos básicos do espiritismo – Capítulo V

porque, caso haja vaidade, a produção e o rendimento do médium passista sofrem uma queda subitânea.

O passe espírita resulta, principalmente, das faculdades da alma, o corpo é instrumento da ação.

Água FluidaTemos na água fluidificada outro elemento de valor. É utilizada no meio espírita como complemento do passe, tornando-se portadora de recursos medicamentosos. Há todo um manejo de fluidos modificando a água através da química mental.

"Coloca o teu recipiente de água cristalina à frente de tuas orações e espera e confia. "Emmanuel / Chico Xavier

IrradiaçãoNa irradiação, os fluidos também têm importância real. Léon Denis [No Invisível - cap I] observa:

"A força magnética por certos homens projetada pode de perto ou de longe fazer sentir sua influência, aliviar, curar."

Passe à DistânciaÉ uma modalidade da irradiação quando a sintonia é condição básica. [Nos Domínios da Mediunidade - cap 17]:

"O passe pode ser aplicado a distância?

“Sim, desde que haja sintonia entre o que recebe e o que administra."

Fontes de consulta: O Livro dos Médiuns - Allan Kardec Obras Póstumas - Allan Kardec A Gênese - Allan Kardec Passe e Passistas - Roque Jacinto Obsessão - o Passe - a Doutrinação - J. Herculano Pires Nos Domínios da Mediunidade - André Luiz / Chico Xavier Missionários da Luz - André Luiz / Chico Xavier Mecanismos da Mediunidade - André Luiz / Chico Xavier Estudando a Mediunidade - Martins Peralva

Apostila de estudos sobre mediunidade do IDE-JF

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