ANIVERSÁRIOPapa recebeu o carinho das criançasPÁGINA 9

Francisco comple-tou 81 anos

FORTES NA FÉ... FERVOROSOS NA CARIDADE...

Critérios importantes para o trabalho dos Missionários Redentoristas PÁGINA 5

JUNIORISTAS RENOVARAM OS VOTOS RELIGIOSOS NO DIA 8 DE DEZEMBRO, NA SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO

É preciso revitalizara vida apostólica

NOTÍCIAS DOS MISSIONÁRIOS REDENTORISTAS DE GOIÁS, MATO GROSSO, TOCANTINS E DISTRITO FEDERAL

Reprodução

Brandolize

PROVINCIALDeus vem morar conoscoPÁGINA 2

Afi pe

Pe. Robsonde Oliveira

JANEIRO 2018ANO XXXIV Nº 01

www.redentorista.com.br

Superior Geral, Pe. Michael

Arquivo

PROVINCIAL: Pe. Robson de Oliveira, C.Ss.R. CONSELHO PROVINCIAL: Pe. Paulo C. Nunes, Pe. Elismar, Pe. Domingos e Pe. João OtávioJORNALISTA RESPONSÁVEL: Pe. Rafael Vieira da Silva, C.Ss.R. / GO 01078JPREDATOR: Pe. Maurício Brandolize, C.Ss.R.E-MAIL: mbrandolize@gmail.comDIAGRAMAÇÃO: Marcia Lezita Silveira – REVISÃO: Divina Mª de Queiroz e Eurípedes A. dos Santos

Publicação do Centro de Pastoral PopularImpressão: Scala EditoraRua Itororó, 144Bairro São Francisco74455-015 – Goiânia-GOFone: (62) 4008-2350

2 GOIÂNIA | JANEIRO 2018

DEUS VEM MORAR CONOSCO

Nossa vida

Estamos no período do novo ano. Momento

propício para visitarmos o nosso coração. Afinal, é nele que o Menino Deus fez sua morada durante o Natal e dali em diante também. Ontem foi Belém. Hoje, é a nossa alma! É preciso dei-xar que Jesus nasça desde dentro, convertendo-nos e santificando-nos por intei-ro. Trata-se de uma conver-são profunda que vai bem além das promessas feitas no final de ano. Promessas podem ser desfeitas ou des-cumpridas. Já a conversão é gradativa e permanente.

No lugar de oferecermos a Jesus: ouro, incenso e

CSSR-GO 4300 | Cx. Postal 12.081 CEP 74641-970 | Vila Monticelli, Goiânia-GO | (62) 4009-1266

1994: (Em pé) Edson, Pablo, Pe. Fábio, Rodrigo (beneditino), Célio e Elismar. (Aga-chados) Ricardo, Sebastião Freitas, Pe. Walmir e Rogério. Neste local, em outubro de 1994, começou a construção do Seminário Pe. Pelágio, em Trindade. O Provincial era o Pe. Fábio. O formador, Pe. Walmir, acompanhou a obra do começo ao fim. Inauguração em agosto de 1995.

Brandolize

RECORDAÇÕES... BELOS DIAS

IN ILLO TEMPORE

PALAVRA DO PROVINCIAL

Mesmo que nos sintamos adultos, é uma criança divina que não nos deixa esquecer de que o Reino do Céu pertence aos pequeninos

mirra, como o fizemos no Natal, necessitamos entre-gar a Ele, agora, atitudes renovadas, capazes de res-soar em gestos de generosi-dade, reconciliação e afeto. Não nos convém fraquejar nessa tarefa tão bonita. Não podemos esmorecer na fé nem desanimar na esperança. Importa, por-tanto, permitir que aquela criança conceda um senti-do novo à nossa existência, muitas vezes, dilacerada pelos sofrimentos do tempo presente. Ano Novo tam-bém é tempo de renovação!

Por mais que nos veja-mos sós, Deus vem para nos fazer companhia. Ainda que

nos vejamos em apuros, é Jesus quem nos socorre. Mes-mo que nos sintamos adul-tos demais, é uma criança divina que não nos deixa es-quecer de que o Reino do Céu pertence aos pequeninos. A encarnação do Verbo, do Natal ao Ano-Novo, rompe com a ordem do instituído para que uma nova rea-lidade surja, em profunda consonância com os sonhos do Pai Eterno. É justamente por isso que Ele nos envia o seu Filho querido, sobretudo, para nos recordar do seu amor: desmedido e incondi-cional. De muito bom grado desejo a cada um que me lê um abençoado Ano-novo!

Eu sou o RAPIDINHONasci em setembro de 1985... na primeira edição, ainda sem nome. Mas fui ‘batiza-do’ como RAPIDINHO numa sugestão do Pe. Éverson. Minha missão: proporcionar uma comunicação escrita entre as comunidades redentoristas naqueles tempos sem whatsapp, sem celular, sem fax, até mesmo sem telefone ‘fixo’ em alguns lugares... Incrível! Por isso fui muito bem recebido entre os confrades da então Vice-Província de Brasília e de outras comunidades pelo Brasil... Durante 20 anos fui um simples Boletim Informativo com uma ou duas páginas... Depois, em 2006, comecei aparecer impresso com quatro páginas e com fotografias coloridas. “O Novo tem perfume de Esperança” era a manchete dessa edição que encheu os olhos dos leitores... E assim se passaram mais 12 anos, com edições mensais sem interrupção... Agora, já ‘adulto’, com 12 páginas, continuo com notícias dos mis-sionários redentoristas de Goiás, Mato Groso, Tocantins e Distrito Federal. Conto com sua acolhida! Obrigado!

Há 12 anos.... janeiro de 2006

2017 marcante....Em abril, uns 30 membros da Província de Goiás peregrinaram pelas terras de Santo Afonso, na Itália... A primeira hospedagem foi em Ciorani, “Casa Mãe da Congregação”...

Gruta de Scala... Um dos momentos mais fortes desta peregrinação foi a visita à gruta onde Afonso rezava para perguntar a Deus se era realmente vontade d’Ele que fundasse uma Congregação. E ali, Afonso conversava com Maria...

ReproduçãoArquivo

Brandolize

ACONTECIMENTOS DAQUI E DALI

3GOIÂNIA | JANEIRO 2018Nossa vida

Fotos: Arquivo

ANIVERSARIANTES

11/01 Pe. Eseverri (59) Cons. Geral-Roma

12/01 Pe. Alexandre (43) Confresa–MT

03/01 Pe. Elismar (43)Campinas

07/01 Pe. Michael Brehl (63) Sup. Geral – Roma

No ParaguaiPara aprimorar o aprendizado da língua espanhola

e já com o espírito da reestruturação, Irmão Isael e Fráter Thiago estão em missão nas terras paraguaias. Os jovens estudantes foram bem acolhidos

pelos confrades da Província do Paraguai e seguem no País até a primeira quinzena de janeiro. Essa experiência já é a vivência de uma das orientações do último Capítulo Geral, que nos pede o estudo de uma língua estrangeira em vista da solidariedade missionária na congregação. Na foto, os

junioristas entregam uma imagem do Divino Pai Eterno ao Provincial do Paraguai, Pe. Vicente Soria.Interprovincial

No dia 11 de dezembro aconteceu na Casa Provincial (Leste Universitário) uma reunião para avaliação dos trabalhos de formação nos dois Noviciados Interprovinciais. Presentes o Provincial de São Paulo (Pe. Inácio), o Presidente da Conferência da América Latina e Caribe e atual mestre de noviços em Tietê (Pe. Marcelo), o Presidente da URB (Pe. Edézio), o Provincial de Goiás (Pe. Robson) e o mestre do noviciado em Goiás (Pe. Fábio Bento).

26/01 Pe. Ângelo (90) Trindade/Santuário

29/01 Pe. Maurício (69) Campinas

17/01 Ir. Michael (29) Roma

25/01 Pe. Carlos Ferreira (51) Nova Vila

TransferênciasEm Carta Circular de 25 de dezembro, o Provincial comunicou a mudança de atividades e moradia de alguns confrades. Foram transferidos:

n Pe. JOÃO PAULO Formador do Postulantado/Seminário São Clemente (Nova

Vila). Deixa de ser o pároco e passa a ser vigário colaborador na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes.

n Pe. ÉVERSON: Retorna à Paróquia Nossa Senhora de Lourdes na condição de pároco.n Pe. FREDERICO HOSANAN: Assume a Formação do Aspirantado/Seminário Pe. Pelágio, em Trindade. n Pe. PAULO JÚNIOR e Pe. MAURÍCIO BRANDOLIZE: Passam a integrar a equipe da Matriz de Campinas.n Ir. DIEGO JOAQUIM: Vai para a Comunidade do Lago Sul, em Brasília, onde

realizará um serviço junto à CNBB. n Pe. EDSON COSTA: É transferido para a casa do Teologado, no Jardim Goiás,

e será o pároco da Paróquia Nossa Senhora da Guia, em Aparecida de Goiânia.

Em PortugalEm nome da URB, Pe. Robson esteve alguns dias em Lisboa para uma avaliação dos quase dois anos da Missão brasileira junto à Província local e também na visão dos missionários brasileiros que para lá foram enviados.

Primeira profissãoDia 19 de janeiro, o noviço

Alexandre Sousa Alves da Silva fará sua primeira profissão religiosa na Congregação

Redentorista. A celebração será na Igreja Ssmo. Redentor (Pe.

Pelágio), em Trindade, às 19h30.

Pe. Welinton SilvaNo dia 15 de dezembro, no auditório do Campus V da PUC\GO foi realizada a defesa do trabalho de pesquisa (conclusão de curso) realizado por ele e intitulado: “A Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Campinas”. O trabalho foi aprovado sem restrições, garantindo nota máxima ao esforço de pesquisa. Agora o Pe. Welinton Silva vai para a Irlanda estudar a língua inglesa, capacitando-o a realizar outros estudos especializados.

Noviços 2018 Na mesma celebração citada ao

lado acontecerá a Abertura oficial do Noviciado 2018. A Província de Goiás terá quatro noviços: Alan

Santana, Antoniel Braga, Robson Pires e Carlos Tanatinga.

ArquivoArquivo

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Arquivo

A Igreja organiza a sua liturgia em três ciclos denominados de Ano A, Ano B e Ano C,

cada um com sua peculiar fisionomia. Este ano litúrgico (Ano B), começado em dezembro com o tempo do Advento, é guiado pelas leituras ex-traídas do Evangelho de Marcos que iluminam o percurso espiritual da vida litúrgica da Igreja.

Na tradição da Igreja, o Evangelho de Mar-cos foi pouco valorizado nos primeiros séculos do cristianismo, até mesmo porque era visto apenas como um resumo do Evangelho de Mateus. O texto de Mateus, mais lido e mais citado, era considerado o evangelho da Igreja. Até a época moderna o Evangelho de Marcos ocupou um papel secundário, considerado como um evangelho pouco teológico, pouco pesquisado. Somente no início do século XX que

se é individuado em Marcos um núcleo teológico fundamental. O núcleo da teolo-gia de Marcos é o núcleo da teologia de Jesus: o Reino de Deus. A men-sagem de Marcos é basicamente a seguinte: quem deseja compreen-der o reino, deve olhar a pessoa de Jesus, aquele que cura, o mestre, o

crucificado-ressuscitado.Um dos retratos característicos da figura

de Cristo no Evangelho de Marcos é o chamado “segredo messiânico”. A ideia é originada do fato de Jesus, muitas vezes, ordenar às pes-soas de manter o silêncio sobre a sua ação ou a sua identidade (cf. 1,34.44; 3,12; 5,43; 7,36; 8,26.30; 9,9).

Todo o desenvolvimento da narração de Marcos mostra como o significado do messia-nismo de Jesus se torna claro somente com a sua morte e ressurreição. À medida que a narração vai se desenvolvendo, os discípu-los se mostram cada vez mais incapazes de compreender Jesus (cf. 6,52; 8,14-21): durante a sua viagem para Jerusalém, por três vezes Jesus prediz a sua paixão e ressurreição aos seus discípulos (8,31; 9,31; 10,33-34) e todas as três vezes os discípulos de Jesus o entendem mal (8,32-33; 9,32-37; 10,35-45). A narrativa da paixão possui o seu auge na traição de Jesus por parte de Judas (14,17-21.43-52) e na negação de Jesus por parte de Pedro (14,26-31.54.66-72).

Portanto, na primeira metade do Evangelho os discípulos são apresentados como exemplo a ser seguido, na segunda metade são exemplos a ser evitados. O efeito desta mudança é colocar luz sobre a pessoa de Jesus como verdadeiro exemplo a ser imitado.

4 GOIÂNIA | JANEIRO 2018Ponto de vista

AFONSO E O MENINO JESUS

Santo Afonso Maria de Liguori foi ordenado sacerdote no dia

21 de dezembro de 1726. dan-do início a uma fecunda ação apostólica que brotava de sua entrega a Deus. Esta se concretiza na busca dos mais abandonados da cidade. Com alguns compa-nheiros inicia a evangelização e catequese desses seus prediletos usando todos os meios. Como todo bom napolitano usa da mú-sica como um instrumento eficaz para tocar os corações.

De suas canções natalinas temos os belos cantos: “Quanno nascette Ninno a Betlemme” e “Tu scendi dalle stelle”. Aflora

Santo Afonso explica que a essência da santidade está em Amar Jesus Cristo. Sem exigência, com a única condição de poder amar sempre mais.

assim seu grande amor a Jesus no seu mistério de Encarnação, como o fará para a Paixão, Euca-ristia e Maria. É uma espiritua-lidade centrada no mistério de Cristo em sua dimensão de amor e misericórdia.

Deus é ternura e tudo faz para ser acolhido como amor que atrai ao mesmo amor. Essa correspondência ao amor se realiza concretamente na busca da vontade de Deus até chegar à uniformidade, não simplesmente a conformidade. É o que podemos ver em nossos santos, de modo muito claro em S. Geraldo.

Santo Afonso explica que a essência da santidade está em Amar Jesus Cristo. Sem exigên-cia, com a única condição de poder amar sempre mais. Afonso se extasia diante das “finezas” do amor de Deus. Estando nos tempos do Natal, podemos com-preender esse amor se manifes-tando com toda a intensidade. Há um detalhe em seus escritos sobre o Natal que assusta um pouco, pois vê, na aniquilação do Verbo de Deus, uma dimensão de sofrimento que culmina na cruz. Realmente, do ponto de vista humano, como ele o vê, há

um imenso aniquilar-se no Verbo Eterno que se faz Homem.

Mas há também uma ternura que encanta e atrai. Quando canta o nascimento, Afonso diz que Ma-ria acolhe os pastores que foram visitar Jesus e lhes dá o Menino para pegar: “Com a desculpa de dar-lhe os presentes, vão se apro-ximando devagarzinho. O Meni-ninho não os recusou mostrando agradecimento colocando a mão sobre suas cabeças e abençoando”.

“Pegando mais confiança, cada um, por sua vez, pediu per-missão a Maria de pegá-lo. Com beijos morderam os pezinhos, depois o peitinho e por fim o rosto e as bochechas”.

“Depois começaram a cantar com os Anjos e com Maria, com uma voz tão doce que Jesus boce-jou, fechou os graciosos olhinhos e adormeceu”. A ternura da música napolitana e o dialeto tão precioso tomam o lugar das pala-vras difíceis. Aqui encontramos o que seja Encarnação.

Afonso não tem medo de colo-car Jesus Menino humano, muito humano. Por isso manifestou que era muito divino. Somente um Deus que sabe amar pode conquistar nosso coração.

UM PERCURSO ESPIRITUAL

ESPIRITUALIDADE ALFONSIANA EVANGELHO

Pe. João PauloMissionário RedentoristaDoutor em Exegese Bíblica

Depois começaram a cantar com os Anjos e com Maria, com uma voz tão doce que Jesus bocejou, fechou os graciosos olhinhos e adormeceu”SANTO AFONSO

Pe. Luiz CarlosMissionário Redentorista

SUPERAÇÃO DA VIOLÊNCIAÉ necessário concretizar ações que, mesmo a longo prazo, sejam capazes de mudar a realidade brasileira no que diz respeito à violência

CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Fr. Thiago AzevedoJuniorista Redentorista

O Brasil é um dos países mais violentos do mundo. A cada ano, milhares de vidas são ceifadas nessa epidemia

de violência que assola o País. As vítimas, em sua maioria homens, jovens e negros, formam um coro imenso que cla-ma por socorro e salvação. Diante dessa triste realidade, a Campanha da Fraternidade deste 2018 deseja refletir sobre a “Fraternidade e superação da violência”. É preciso considerar a situação da sociedade brasileira em sua complexidade. Quando falamos de violência e segurança pública não nos referimos exclusivamente aos poderes responsáveis em aplicar e julgar as leis do Estado.

Cada cidadão é responsável por cultivar a semente da paz nos ambientes frequentados. Isso não se realiza simplesmente com reflexões e “sentimentos positivos”. A violência é um dado real, presente em nossas cidades. Portanto, é necessário concretizar ações que, mesmo a longo prazo, sejam capazes de mudar a realidade brasileira no que diz respeito à violência. Na base dessas ações específicas se encontra a educação, que não

é responsabilidade exclusiva do governo, mas que necessaria-mente passa pelo bom exemplo dos mais velhos aos mais novos. Somado a esse testemunho se encontra o cultivo da tolerância nas relações que perpassam o cotidiano de cada cidadão.

Também os poderes constituídos devem colaborar na construção de uma cultura da paz em oposição à cultura da morte. Quando as forças de segurança agem com violência na justificativa de combatê-la, alimenta-se esse círculo vicioso do mal, enquanto vidas se perdem pela falta de uma política de segurança pública que vise a erradicação da violência.

São inúmeros os desafios para aqueles que sonham e lutam por um mundo melhor e mais irmão. A superação da violência pode parecer uma utopia, mas é preciso abraçar o clamor da Campanha deste ano. Se cremos na fraternidade como expres-são maior da cultura da paz, sejamos compromissados com ela. Não podemos colaborar com a degradação do ser humano manifestada nos atos violentos. Sejamos sujeitos de uma nova história que começa a ser escrita em nosso País.

REDENTORISTAS NO MUNDO

É preciso revitalizar a vida apostólicaOs redentoristas são orientados a se apoiar nos ensinamentos do papa Francisco, nas normas de suas Constituições, nos Capítulos e nos “sinais dos tempos”

“Não é possível chegar a ser tes-temunhas proféticas do Redentor

neste mundo ferido sem renovar e revitalizar nossa Vida Apostóli-ca Redentorista, nosso verdadeiro ‘ser’ e identidade como Missioná-rios Redentoristas”. Desta forma, o Governo Geral da Congregação do Santíssimo Redentor publicou a primeira Communicanda do atual sexênio (2016-2022), com o título: “REVITALIZAR NOSSA VIDA APOS-TÓLICA: Prioridades da Reestrutu-ração para a Missão”. A mensagem, assinada pelo Superior Geral, Pe. Michael Brehl, foi assinada no dia 9 de novembro de 2017, aniver-sário de 285 anos de fundação da Congregação.

Communicanda são mensagens enviadas pelo Governo Geral aos membros da Congregação no mundo inteiro. Para este mandato, estão pre-vistas quatro, na dinâmica da efetiva-

ção do processo de reestruturação e do tema escolhido para o atual sexênio: “TESTEMUNHAS DO REDENTOR: So-lidários para a missão num mundo ferido”. A íntegra do texto deverá ser estudada pelos redentoristas, indivi-dualmente e em comunidade.

Esta mensagem está dividida em quatro partes, além da introdução e conclusão. A partir do processo de reestruturação da Congregação, analisa as prioridades missionárias. Identifica que “tem havido uma fal-ta geral de clareza na Congregação sobre a natureza e função dessas prioridades”. Por isso, o Conselho Geral apresenta critérios para a atividade apostólica e o trabalho missionário da Congregação: a) os principais temas do ensinamento do papa Francisco; b) os critérios contidos nas Constituições e Esta-tutos; c) as prioridades propostas pelos recentes Capítulos Gerais; d)

os ‘sinais dos tempos’ revelados a nós pelo Espírito no mundo de hoje.

Na terceira e na quarta partes da Communicanda são apresenta-dos critérios para os planos apostó-licos e de reestruturação das Confe-rências em vista da reconfiguração da Congregação. São apresentados em forma de perguntas: “A quem somos enviados?”; “Somos enviados a fazer o quê e como fazemos isso?”; “Onde e como nos comprometemos com o apostolado?”.

O texto termina com uma men-sagem de esperança para os con-frades. “De muitas maneiras, os ‘sinais dos tempos’ deixam claro para nós que Deus é ativo e vivo entre nós, mexendo nossos corações para abraçar essa visão e embarcar nessa jornada juntos (confrades e missionários leigos, Irmãs e asso-ciados, e todos que compartilham nosso carisma missionário)”.

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NOSSA FAMÍLIA

5GOIÂNIA | JANEIRO 2018Testemunhas do Redentor

Membros do Governo Geral: Ir. Jeffrey Rolle (América do Norte), Pe. Pedro López (Europa), Pe. Rogério Gomes (América Latina e Caribe), Pe. Michael Brehl (Sup. Geral - Canadá), Pe.Nicolas Issifi Ayouba Martin (África e Madagascar), Pe.Se-bastianus Ani Dato (Ásia-Oceania) e Pe. Cecilio Alberto Eseverri (Europa)

Eis a realidade numérica da Congregação com dados

fornecidos pelo Governo Geral em setembro de 2017:

Número de confrades: 4941Bispos: 54Sacerdotes: 3818Diáconos: 65

A CONGREGAÇÃO REDENTORISTA NO MUNDOIrmãos Consagrados: 375Clérigos (Junioristas): 629

Média de idade: 54,9 anosAcima de 80: 745De 70 a 79: 627De 60 a 69: 515De 50 a 59: 743De 40 a 49: 936

De 30 a 39: 902Abaixo dos 30: 466

Distribuição pelos continentesEuropa: 1396América do Norte: 502América Latina e Caribe: 1455Ásia e Oceania: 1170África e Madagascar: 418

Parentes, colaboradores e benfeitores fazem parte da família redentorista

Zé Terêncio é uma pessoa queridíssima no meio de nós. Com seus 80 anos, agora residindo na Casa Paroquial de Trindade, convive conosco há quase 5 décadas. Conside-rado como confrade, mesmo sem ter professado os votos religiosos. Tão significativo que recebeu o título de Oblato Redentorista em 2010.

Augusta e Keslen trabalham na Comunidade Redentorista do Maysa III, cujos padres zelam pela Paróquia Nossa Se-nhora da Guia, Trindade II. Augusta começou a trabalhar na família redentorista na Matriz de Campinas em 1989. Keslen trabalha conosco desde 2015.

Divina, Ana e Cida são as cuidadoras do Seminário Pe. Pelágio em Trindade. A Cida está há mais tempo conosco, desde 1987 quando começou a trabalhar na Sede Provincial na Nova Vila.

Pe. Abdon com Dona Clotilde que trabalhou décadas em nossos seminários. Ela é tão querida que foi sempre chamada de “mãe Tide”, inclusive é oblata da Congregação Redentorista. Foto na festa dos seus 80 anos. Reside na Vila São José, em Goiânia.

Brandolize

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BrandolizeBrandolize

Coordenadores de todas as paróquias, onde o Projeto Compromisso foi implantado, fazem retiro espiritual

Fazei isto em memória de mim! (Lc 22,19)

6 GOIÂNIA | JANEIRO 2018Solidariedade na Missão

Nos dias 15, 16 e 17 de de-zembro de 2017, na Chá-

cara Imaculada Conceição em Brazabrantes-GO, realizou-se o Retiro Anual das Coordenações do Projeto COMPROMISSO GO--MT-TO-DF-SP-MG e da JUMIRE GO-MT-TO-DF. Participaram dele 55 coordenadores representando todas as paróquias onde o Projeto está implantado (13 paróquias, 6 estados, 6 dioceses e 2 prelazias), 11 jovens do Núcleo Geral da JUMIRE GO-MT-TO-DF, equipe de apoio para Cozinha e Office Boy, o grupo de teatro TECO de TRIN e os membros da Secretaria da JUMIRE: Ariany Leite, Silas Tavei-ra, o Engenheiro Irmão Danilo e

OS TEOMÉTRICOS 80

#SerCristaoSemDeixarDeSerJovem #S2redentorista #JUMIRE #COMPROMISSO #CENÁCULO #SPS #OQJF#DeusAbençoe!

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JUVENTUDE REDENTORISTA

o Arquiteto do Projeto Pe. Fábio Pascoal. O retiro foi encerrado com a participação de todos na missa de fim de ano do Projeto, na Paróquia Nossa Senhora da Guia, em sua Comunidade Nossa Senhora Aparecida, Jardim Maris-ta, Trindade II, seguida de uma confraternização com os Compro-missados da região. Tema a ser trabalhado neste ano de 2018 pelo Projeto: Fazei isto em memória de mim! (Lc 22,19). Que o Pai Eterno derrame suas bênçãos sobre todos os coordenadores do Projeto, a fim de que, percebendo-se chamados por Ele, cumpram fielmente a missão assumida de anunciar a Copiosa Redenção a outros jovens.

Missão Interprovincial Jumire/2018A Juventude Missionária Redentorista (JUMIRE) reali-

zará no período de 12 a 18 de fevereiro a 1ª Missão Interprovincial da JUMIRE, reunindo jovens das nove Unidades Redentoristas do Brasil, a partir dos encami-nhamentos aprovados no Congresso Nacional realizado em Aparecida (SP), no mês de julho de 2017.

Cada Província foi convidada a acolher este proje-to. A missão vai acontecer na Paróquia Nossa Senhora Mãe do Perpétuo Socorro, em Belém/PA, no período de 12 a18 de fevereiro, com o tema “Juventude em missão, no anúncio da Copiosa Redenção para um mundo ferido”. São 80 anos de presença dos Redentoristas em Belém, onde já fundaram 6 paróquias e mais de 80 comuni-dades eclesiais, além de ter contribuído diretamente na construção de inúmeras capelas e igrejas. Atualmente, mantém a Paróquia Santuário Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro no bairro do Telégrafo e o Seminário Prope-dêutico.

A abertura será realizada no dia 12 de fevereiro com celebração eucarística de envio às 19 horas, no Santuá-rio Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

OS TEOMÉTRICOS 81OS TEOMÉTRICOS especial EPIFANIA

cheia de alegria. Mais de 160 voluntários de diversas áreas da sociedade, entre elas a Juven-tude Missionária Redentorista (JUMIRE), Associação Polivalente São José, Pastoral de Rua Filhos da Misericórdia, Escola Família Agrícola de Uirapuru (EFAU), Casa Thalita Kum, entre outras entidades participaram da or-ganização do evento, e doaram um pouco do seu dia em prol da alegria dos mais necessitados, seguindo assim os princípios en-sinados pelo Filho do Pai Eterno. (informou: Savio Faleiro)

As Obras Sociais Redentoristas promoveram no dia 17 de

dezembro a 13ª edição do Natal das Obras. Cerca de 1.500 pes-soas, entre crianças e adultos, participaram do evento e foram distribuídos 1.496 brinquedos aos assistidos dos Centros So-ciais e para crianças carentes da comunidade, arrecadados na Campanha de Natal. Além de uma programação diversificada que incluiu parque de diversões e apresentações culturais, a festa ofereceu aos participantes picolé, pipoca, cachorro-quente, refri-

gerante e uma animada oficina de forró que mobilizou todos os presentes.

Neste dia foi realizado o sorteio da rifa promovida para angariar fundos em prol da reforma do Centro Social Reden-torista (CSR). O ganhador da CG Fan 125, zero quilômetro, foi Di-vino Ferreira Silva, morador de Trindade. A reforma do Centro Social foi entregue em outubro durante o aniversário dos 25 anos do CSR.

Foi uma manhã de domin-go bastante movimentada e

7GOIÂNIA | JANEIRO 2018Num mundo ferido

Nossa missão

O projeto de Santo Afonso está presente e é significativo em tantas partes do mundo, especialmente onde a vida está mais ferida

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Redentoristas na Casa Geral em Roma

n Irmão Michael Goulart, C.Ss.R. Província de Goiás

A Casa Geral da Congregação do Santíssimo Redentor é formada

por duas comunidades. A primeira é a Comunidade Santo Afonso, sede geral dos missionários redentoristas em Roma, conta com a presença, neste ano de 2018, de quase 70 confrades de diversas nacionalidades que atuam nos vários serviços da Casa Geral: alguns como oficiais e colaboradores da Cúria; outros no trabalho pastoral da Igreja de Santo Afonso e Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socor-ro; e ainda alguns nos trabalhos da Accademia Alfonsiana, na docência ou mesmo na administração. Na comunidade há também a presença de 20 confrades estudantes do Colégio Maior. A segunda é a Comunidade Santíssimo Redentor, formada por 11 confrades que moram na parte da Cúria Geral; são eles: o Superior Geral, seu Conselho, dois Oficiais maiores e dois Irmãos. Essa última é minha comunidade.

A vida em Roma oferece uma especial oportunidade de conhecer a Congregação em sua globalidade. Nesses quase três anos de experiência, posso ressaltar como características principais da Congregação, sua mis-sionariedade e proximidade ao povo.

É interessante perceber como o projeto de Santo Afonso é ainda presente e significativo em tantas partes do mundo, especialmente onde a vida está mais ferida. Pelo que vejo em diversos lugares, posso afirmar que nosso carisma é uma graça de Deus para a Igreja, pois a ajuda a ser sinal de redenção ao mundo de hoje. O carisma redentorista tem ganhado espaço em realidades desafiadoras na Ásia e na África e se percebe a grande aceitação

do nosso apostolado por muitos povos nesses continentes.

Por tudo o que tenho vivido como redentorista e, sobretudo, pelo teste-munho eloquente de tantos confrades, rendo graças ao Pai Eterno por minha vocação missionária e pela experiência que aqui vivencio. Em comunhão com a Província de Goiás, elevo também minha prece por meus confrades nas di-versas comunidades missionárias onde esses são testemunhas do Redentor.

Arquivo

Irmãs da Copiosa Redenção, em Trindade, recebendo a visita de junioristas e noviços redentoristas. Atuando em todo o Brasil e no exterior, inclusive na recuperação de dependentes químicos, há 10 anos na Capital da Fé, elas desempenham um papel funda-mental no trabalho de evangelização da Associação Filhos do Pai Eterno (AFIPE). Também atuam na pastoral da Igreja Pe. Pelágio.

Arquivo

Paróquia Nossa Senhora da Guia, Trindade II: O pároco Pe. Walmir e Pe. Aragonês em Assembleia de avaliação e planejamento com lideranças das Comunidades, em dezembro de 2017.

Brandolize

No Jardim Marista, Trindade II, Novena Perpétua na Comunidade Nossa Senhora Aparecida. Toda terça, às 20 horas.

Vicente A. Queiroz

Campestre de Goiás: A Paróquia São Sebastião completou recen-temente 10 anos. O pároco atual é o Pe. Nildo Barbosa e auxiliado por dois junioristas redentoristas, Fr. Jacson e Fr. Kevyn Freitas.

Festa de Natal reuniu mais de 1.500 pessoas

Girdaydy

Brasileiros em Roma, trabalhando ou especializando em estudos: Pe. Roni (São Paulo), Pe. José Carlos (Fortaleza), Pe. Carlos Viol (Rio de Janeiro), Ir. Marcos Vinícius (Goiás), Pe. Elismar (Goiás), Pe. Rogério Gomes (São Paulo), Pe. André (Goiás), Ir. Michael (Goiás) e Pe. Valdivino (São Paulo).

Preparando para a Missão8 GOIÂNIA | JANEIRO 2018

Um tempo de graçaArquivo

Testemunhas do Redentor: Solidários para a missão em um mundo ferido”

Experiência enriquecedora prepara jovens para a missão na Congregação Redentorista, pautados pelo carisma afonsiano

Afipe

REINAUGURAÇÃO DO PE. PELÁGIO

Seminário Pe. Pelágio

NOVICIADO INTERPROVINCIAL

Os 12 noviços, no Mosteiro em Anápolis, no início de 2017, em retiro para a abertura de seu Noviciado. Na foto, também o pregador (monge) e o Mestre Pe. Fábio Bento.

n Genildo Junior É jornalista. Noviço da Província de Porto Alegre.

Em 2017, o Noviciado Interpro-vincial Mãe do Perpétuo Socor-

ro, sediado em Goiânia (GO), aco-lheu 12 jovens de sete Unidades do Brasil. Com a coordenação da União dos Redentoristas do Brasil (URB), o programa formativo bus-cou refletir à luz do 25º Capítulo Geral que prioriza a reestrutu-ração como sinal de atualização para os novos tempos.

O dia 8 de dezembro, dedicado à Imaculada Con-ceição, Padroeira da Congregação Redentorista,

foi muito especial para os missionários, inclusive com a reinauguração do Seminário Padre Pelágio. Por esta casa de formação passou grande parte dos pa-dres e irmãos que hoje atuam na Província de Goiás.

A reforma foi completa. A sala de formação ga-nhou novo acabamento, assim como a capela que fica dentro do Seminário. Na área externa, em meio ao jardim, uma outra capela  foi feita a céu aberto. Ao lado dela, uma fonte embeleza o local. “Além disso, adequações de acessibilidade. Trocamos algumas circulações do jardim, mantendo as árvores”, explicou Ana Elisa Chaves de Mendonça, arquiteta.

No local, ficam os aspirantes à vida religiosa. São adolescentes a partir dos quinze anos que cursam o ensino médio na escola convencional. “O jovem sai da sua comunidade, da sua paróquia, vem para o seminário e entra em um processo de formação específico onde ele aprende as questões das maté-

“Testemunhas do Redentor: Solidários para a missão em um mundo ferido” foi o tema nor-teador das reflexões, assessorias e formações desde 25 de janeiro de 2017, data da abertura oficial com celebração solene na Matriz de Campinas.

Ao longo do ano, destacam-se os retiros realizados no Mosteiro da Santa Cruz em Anápolis (GO) e outro com o padre João Batista, da Vice-Província da Bahia. A duas ações missionárias efetivas para a experiência que busca alicerçar

o carisma, sendo no período da Semana Santa nas comunidades da Paróquia Santo Afonso, em São Sebastião (DF), juntamente com os padres Geraldo, Paim e He-verton. Além, da terceira fase da Santas Missões na Arquidiocese de Aparecida (SP) durante o mês de maio, com participação efetiva em três paróquias na cidade Gua-ratinguetá (SP).

As temáticas meditativas ini-ciaram pela experiência de Deus, mística, ascese, sacramentos e toda a base da fé cristã, com assessorias do Pe. Paulo Júnior (Goiás), Pe. Fábio Pascoal (Goiás) e Pe. Fidéllis (Monge de Santa Cruz). Num segundo bloco, focou-se para a Espiritualidade Redentorista, as Constituições, a História da Con-gregação e a atuação nos meios de comunicação, com o Pe. Luiz Carlos (SP), Pe. Afonso Tremba (Campo Grande), Ir. Viveiros (SP), Ir. Maciel (SP) e o Ir. Diego Joaquim (Goiás).

Em um terceiro aspecto, um olhar bíblico e exegético da Voca-ção, passando depois o foco para os desafios da Vida Religiosa, os meios para a vivência dos con-selhos evangélicos, o direito ca-nônico e as reflexões atuais sobre a afetividade e sexualidade. Esti-veram na facilitação os Pes. João Paulo (Goiás), Elismar (Goiás), Lourenço Kearns (Campo Gran-de), Paulo Júnior (GO), Aragonês (Goiás), Rogério Ramos (SP), e a biblista Mercedes Budallés.

Ao longo dos meses, sob orien-tação do mestre de noviços, Pe. Fábio Bento (Goiás), houve um esforçado trabalho para possibili-tar aos jovens um caminho para o amadurecimento diante do con-texto da opção que fazem para a vida, seja no âmbito humano ou espiritual. Textos, livros, debates, filmes, momentos celebrativos, penitenciais, encontros em gru-

pos e colóquios pessoais fortalece-ram a base para estes que se pre-param para a primeira profissão religiosa.

Ao longo do ano os provin-ciais de Recife – Pe. Geraldo Freire, Campo Grande – Pe. Edilei Rosa, de Porto Alegre – Pe. Edézio Bor-ges, de São Paulo – Pe. Inácio Me-deiros e de Manaus – Pe. Ronaldo Mendonça, visitaram os noviços para um acompanhamento da caminhada formativa. Já em de-zembro, houve visita oficial e re-união do presidente da URB, Pe. Edézio Borges, do novo coordena-dor da Conferência na América Latina e Caribe, Pe. Marcelo e do superior provincial de São Paulo, padre Inácio Medeiros.

A experiência enriquecedora da etapa interprovincial, avan-ça na perspectiva de que para a missão não existem fronteiras e que para anunciar o evangelho não devem se criar limites, como pode ser constatado no encontro de apresentação das unidades, feito pelos próprios jovens. Uma oportunidade de ouvir as realida-des de Norte a Sul, com todas as especificidades do lugar, cultural regional e as devoções populares.

Com a alegria pelo tempo vi-vido em terras goianas, encerram nesta turma os noviços: Alexandre Alves (Província de Goiás), André Luiz e Ruberlan Silva (Vice-Provín-cia de Recife), Jefferson Xavier (Pro-víncia de São Paulo), Eloy Santiago (Vice-Província da Bahia), Alcimar Mota e Cleverton Marques (Pro-víncia de Campo Grande), Genildo Júnior (Província de Porto Alegre), Davi Plácido, Leonardo Batista e Valdicleoson Maranhão (Vice-Pro-víncia de Manaus).

Retiro final de preparação para a Profissão dos primeiros votos será realizado de 4 a 11 de janeiro em Hidrolândia (GO), com assessoria do Pe. Bráulio (Goiás).

rias tradicionais, mas também detalhes sobre a vida religiosa e vida da Igreja, disse Pe. Natalino Martins.

“Para acolher nossos candidatos à vida reden-torista, hoje nós temos espaços bem melhores. A capela está belíssima, muito convidativa à oração. O jovem que entrar aqui vai ter um lugar mais bo-nito, mais acolhedor e que, com certeza, irá facilitar a espiritualidade e a vida comunitária”, explicou Ir. Welington.

A reforma durou um ano. No dia da reinaugu-ração foi celebrada uma missa de ação de graças, inclusive com a renovação dos votos dos junioristas. A Celebração Eucarística foi presidida pelo Supe-rior Provincial Pe. Robson de Oliveira que afirmou: “Agora, com a graça de Deus, nós pudemos utilizar todo o terreno. Aproveitá-lo de maneira adequada, otimizada, e fazer dele um ambiente para oração, retiro, um ambiente próprio de preparação, para que o jovem que aqui chega, seja um bom e exemplar Missionário Redentorista”.

“Proteger a alegria das crianças, ensinar as crianças a conversar com os avós e a conversar com Deus”, orientou o papa

9GOIÂNIA | JANEIRO 2018Igreja em saída

Fone: (62) 3295-1497

Av. Castelo Branco, 5.478Bairro Ipiranga – Goiânia-GO

• Adriana Variedade Rua Mandaguari - Qd. 37 - Lt. 16 Jd. Marista | Tel.: 3294-0120• Drogaria Popular Disk Remédios 3577-3077 | 3294-5752• Agro-Maciel Av. Pres. Vargas Qd. 30 - Lt. 04 Tel.: 3577-3025

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• Madeireira Martins Av. Pres. Vargas, 1.355 Jd. Marista | Tel.: 3294-5659• Drogaria Marista Disk Remédios Jd. Marista | Tel.: 3294-5767• Casa Central Av. 24 de Outubro, 1357 St. Campinas

A Congregação do Santíssimo Redentor, através da Scala Editora, lhe oferece mensalmente o Rapidinho relatando a Ação Pastoral dos Re-dentoristas de Goiás, Mato Grosso, Tocantins e Distrito Federal. Agradecemos os colabora-dores, abaixo relacionados, que ajudam no custeio das edições.

Maria Bárbara Duarte (in memoriam), Dr. Hélio Seixo de Britto (in memoriam), Helinho de Brito e Myrian - Setor Sul, Flávio Ivo Bezerra e Maria Alice - St. Marista,Ronaldo de Brito e Mª das Dores - St. Bueno, Família Nunes - Jardim América, Francimar Maia - Setor Bueno,Dediher e Irene - Campinas,Eurico Almeida de Britto - Setor Central,Maria Clemente de Oliveira - Setor Bueno, Geraldo Magela e Eunice - Setor São José, Kalil - Setor Campinas, Pe. Guilherme Contart - Palmelo-GO,Maria José e Hermando Lisier - Sorocaba-SP, Pedro Evangelista de Lima - St. Maysa I, Antônio João Thozzi - São Paulo, Antônia R. de Oliveira - St. Castelo Branco, Divino Felício - Jd. Marista, Demerval Cândido - Res. Araguaia, Geraldo Clarindo Caldas - Setor Oeste, Joventina Alkmim - Aparecida de Goiânia, Tereza Gonçalves - Piracanjuba-GO, Anna Mancila Madeira - Caldas Novas-GO,Maria Luiza Costa - Goiânia-GO,Celsa / Cláudia Sipaúba - Setor Oeste,Vilma Trevisan Ricardo - Tietê-SP,Maria do Carmo - Tietê-SP, Clara Melo Vaz - Tietê-SP,Darcy G. Paschoal - Tietê-SP, Maria José F. Lopes - Tietê-SP, Família Brandolise - Tietê-SP.

Banco do Brasil nos dois últimos meses até o fechamento desta edição.Agência: 4864-X Conta Corrente: 21.081-1(Antônio M. Brandolize)

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DEUS LHES PAGUE

Divulgação

O Papa Francisco completou no do-mingo, 17 de dezembro, 81 anos. E

a festa, com pizza, foi na parte da manhã, na Sala Paulo VI, com as crianças assistidas no Dispensário Pediátrico Santa Marta. De maneira espontânea e familiar, o papa orientou os pais ali presentes fazendo três pedidos em favor das crianças: “Proteger a alegria das crianças, ensinar as crianças a conversar com os avós e os idosos, e ajudar a criança a conversar com Deus”.

Francisco afirmou que devemos fazer

CANTINHOMIRIM

Depósitos

Carlos Alexandre Júnior - St. Oeste;Isabele Pereira Ferreira - St. Oeste; Matheus Pereira do Prado - St. Oeste; Guilherme Salera Bezerra - St. Marista; Artur S. Brito Bezerra Oliveira - Brasília-DF; Luiza Seixo de B. B. Oliveira - Brasília-DF; Felipe Quieregati - St. Marista;Flávio Q. S. Britto Bezerra - St. Marista;Stéphanie Q. S. B. Bezerra - St. Marista; Laís Salera S. de Britto Bezerra - St. MaristaAmanda Olinto O. Guimarães - St. Campinas;Renato Xavier de C. Nunes - St. Campinas

COLABORADORES

de tudo para que as crianças continuem a ser alegres, porque a alegria é como uma terra boa. “Uma alma alegre é como uma terra boa que faz crescer bem a vida, com bons frutos. E por isto se faz festa: se bus-ca sempre a proximidade do Natal para nos reunirmos, para fazer esta festa para eles. Não entristeçam as crianças. Quando as crianças veem que existem problemas em casa e que os pais brigam, elas sofrem muito. Não entristeçam as crianças. Elas devem crescer com alegria”.

O segundo conselho, para que as crianças possam crescer bem, é fazer com que falem com os avós, “porque eles têm memória, têm raiz e serão os avós a dar as raízes às crian-ças”. Por fim, o terceiro conselho: ensinar as crianças a falar com Deus. “Que aprendam a rezar, a dizer aquilo que sentem no coração”.

E, voltando para as crianças, disse: “Desejo a vocês um lindo dia, com muita festa. E comam, agora, os 4 metros de pizza: comam bem, que lhes fará bem; faz crescer. Obrigado! Obrigado!”

JESUS ESTÁ NAS CRIANÇAS DE TODO O MUNDO

No dia de Natal, seguindo a tradição, da sacada central

da Basílica de São Pedro, o  Papa Francisco pronunciou a sua men-sagem de Natal e concedeu à cidade e ao mundo a bênção ‘Urbi et Orbi’. “Jesus nasceu por um dom de amor de Deus Pai, que ‘tanto amou o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigênito’ e isto nos enche de comoção porque é demasiado grande a ternura do nosso Pai”, iniciou o papa dirigin-do-se à multidão que desde as primeiras horas da manhã tomou a Praça São Pedro.

“Hoje, enquanto sopram no mundo ventos de guerra e um mo-delo de progresso já ultrapassado continua a produzir degradação humana, social e ambiental, o Na-tal lembra-nos o sinal do Menino,

nas inúmeras crianças forçadas a deixar o seu país, viajando sozi-nhas em condições desumanas, presa fácil dos traficantes de seres humanos”.

Por fim, disse: “Que o nosso coração não fique fechado como ficaram as casas de Belém ”. E lem-brando as atitudes da Mãe Maria e de José, bem como dos pastores de Belém, pediu: “Acolhamos no Menino Jesus o amor de Deus feito homem por nós e comprometa-mo-nos, com a sua graça, a tornar o nosso mundo mais humano e mais digno para as crianças de hoje e de amanhã e que o nasci-mento de Cristo Salvador renove os corações, suscite o desejo de construir um futuro mais fraterno e solidário, concedendo alegria e esperança a todos. Feliz Natal!”.

convidando-nos a reconhecê-Lo no rosto das crianças, especialmente da-quelas para as quais, como aconteceu a Jesus, ‘não há lugar na hospedaria’”, lembrou o papa.

E Francisco listou uma série de situações da atualidade em que po-demos identificar Jesus:

“Vemos Jesus nas crianças do Oriente Médio, que continuam a sofrer pelo agravamento das tensões entre israelitas e palestinos”; disse, pedindo orações pelo diálogo que conduza à coexistência pacífica de dois Estados dentro de fronteiras mutuamente concordadas e internacionalmente reconhecidas.

“Vemos Jesus no rosto das crian-ças sírias, ainda feridas pela guerra que ensanguentou o país nestes anos; nas crianças do Iraque, ainda contuso e dividido pelas hostilidades que o

afetaram nos últimos quinze anos; e nas crianças do Iêmen, onde perdura um conflito em grande parte esque-cido, mas com profundas implicações humanitárias sobre a população que padece a fome e a propagação de doenças”.

“Vemos Jesus nas crianças da África, sobretudo nas que sofrem no Sudão do Sul, na Somália, no Burundi, na República Democrática do Congo, na República Centro-Africana e na Nigéria. Vemos Jesus nas crianças de todo o mundo, onde a paz e a segu-rança se encontram ameaçadas pelo perigo de tensões e novos conflitos”.

“Vemos Jesus nas crianças cujos pais não têm emprego e naquelas cuja infância foi roubada, obrigadas a trabalhar desde tenra idade ou alistadas como soldados por merce-nários sem escrúpulos; vemos Jesus

Papa Francisco festejou aniversário com as crianças

Quatro metros de pizza para as crianças no aniversário do papa

#NatalTodoDiaLANÇAMENTO

10 GOIÂNIA | JANEIRO 2018Mídia Redentora

“Tudo seria bem melhor se

o Natal não fosse um dia”.

Assim escreveu o Pe. Zezinho,

no desejo que a espiritualidade

natalina fosse permanente:

o amor, a simplicidade e a

fraternidade, tão presentes

na contemplação do presépio,

deveriam continuar em nossas

atitudes todos os dias do ano.

Assim também desejava Santo

Afonso Maria de Ligório,

fundador dos Missionários

Redentoristas. No século XVIII,

entre os diversos roteiros

de oração popular que ele

produziu, escreveu “Orações

para o dia 25 de cada mês”, em

que a contemplação do presépio

nos leva a crescer nas virtudes

da fé cristã.

A Scala Editora publica este

roteiro, e convida você a fazer

a espiritualidade do Natal

presente no dia a dia de sua

família e comunidade. A capa

do livro foi produzida a partir

da arte de um painel da artista

plástica Mari Bueno.

Natal o ano inteiro Os devotos de todo Brasil foram convidados a compartilhar a experiência da novena “Natal em Família” nas redes sociais.

Contra a violênciaA superação da violência é o tema

da Campanha da Fraternidade 2018 (CF), promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). A partir do lema “Em Cristo somos todos irmãos” (Mt 23,8), a proposta da campanha é incentivar as famílias e comunidades a perceberem os caminhos para a construção de uma sociedade pacífica.

“O sonho do Pai Eterno é que toda a sua criação viva o amor que é fonte de vida”, explica o diretor-geral da Scala Editora, Pe. Paulo Júnior. “A intolerância e a indiferença geram todo tipo de violência. Promover a paz e superar a violência é a missão de todos que seguem a proposta de Jesus”, completa.

O texto do livreto “CF em Família 2018” foi escrito pelo missionário redentorista Pe. Vicente André de Oliveira, e contém seis encontros de oração, além da celebração da Via-Sacra e a celebração final. Cada exemplar pode ser adquirido por

R$ 1,20

11GOIÂNIA | JANEIRO 2018Atualidades

Fotos: Arquivo

A história da paróquia de Campinas vai virar livro

Conviver com a liberdade

A lei garante aos cidadãos e aos veículos de comu-nicação o livre direito de manifestar opiniões,

ideias e pensamentos. A censura é sempre vista como algo imoral. No entanto, a vida em uma sociedade civilizada exige limites para a expressão da liberdade, sob pena dela se tornar apenas argumento para a exclusão ou a ofensa ao próximo.

Este deve ser o critério: o bem da sociedade. O respeito e a dignidade da pessoa humana são ponto de partida para o uso responsável da liberdade de expressão que a lei nos garante. Não há, portanto, liberdade absoluta, e nem poderia ter. Há limites, e que bom que existem!

Com o uso das redes sociais a opinião popular pode alcançar uma audiência tão grande como a dos meios de comunicação convencional. Isso significa que todos nós temos que ser capazes de conviver com a opinião do outro, ao mesmo tempo que devemos ser responsá-veis na hora de discutir futebol, economia, política, e mesmo religião: respeitar a convicção do outro.

São tempos de liberdade, mas também de intolerân-cia. Sinal de que precisamos aprender ainda a usar a liberdade que temos, conviver com quem pensa dife-rente, sem perder de vista o bem de toda a sociedade.

Uma comunidade indígena do Peru decidiu batizar com o nome do Papa Francisco uma área de 1.800 hectares na Amazônia, em reconhecimento à preocu-pação do Papa com o cuidado e a conservação do meio ambiente. Francisco visita o país de 18 a 21 deste mês.

Fala-se muito na violência e intolerância, mas o se-questro de seis religiosas na Nigéria não foi notícia no Brasil. Só depois da fala do Papa o mundo poderá ficar atento à crise que se passa naquele país.

No último dia 15 de dezembro, o missionário redento-rista Pe. Welinton Silva recebeu a aprovação da banca

examinadora da PUC Goiás do seu trabalho de conclusão do curso de jornalismo, com o título: “A Freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Campinas”. Trata-se de um livro--reportagem, que em breve será lançado pela Scala Editora.

O trabalho foi orientando pelo professor doutor Rogério Borges, e contou na banca examinadora com a presença dos professores Dr. Joãomar Brito Neto e Dr. Antônio Pinhei-ro. O ponto de partida do estudo foi o processo de instalação da Basílica Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, título que o Papa Francisco concedeu à Matriz de Campinas em 2016.

O livro possui cinco capítulos, e destaca a origem do arraial que depois se tornou uma cidade e é hoje um bairro de Goiânia. Contém ricas ilustrações, resultado da pesquisa fotográfica sobre os personagens e eventos históricos de Campinas. Traz também um estudo sobre a devoção à Nossa Senhora da Conceição e o papel dos Missionários Redentoristas na evangelização em Goiás, partindo de Campinas, bem como a divulgação da devoção à Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Em artigo publicado no jornal Diário da Manhã, o folclorista Bariani Ortêncio assim definiu a pesquisa do

Pe. Welinton Silva: “Dos vários escritores que publicaram livros sobre Campinas, como José Mendonça Teles, Horiste Gomes, Antônio Moreira e eu, nenhum foi tão fundo, ‘secou o bagaço’ sobre o tema como o Pe. Welinton Silva”.

AALEGRIA. Gosto muito de um dos seus melhores sinônimos: gozo.

Desconfio que essa percepção da alegria traz um certo embara-

ço para quem insiste em manter, a qualquer custo, a herança da

moral católica que associa gozo a sexo e sexo ao pecado. Pena. Nos

inícios da década de 1990, quando comecei o Mestrado em Teologia

Moral, em Roma, soube que uma aluna do nosso Instituto Superior,

ligado à Pontifícia Universidade Lateranense, tinha feito uma Tese

de Doutoramento com o título: “O orgasmo como experiência mís-

tica”. Fiquei encabulado com a coragem e a beleza do tema. Tentei,

em vão, conferir se a informação tinha procedência e a resgatar

esse trabalho. Tinha vontade de divulgar um escrito sério e funda-

mentado sobre o tema. Me disseram, inclusive, que a defesa da Tese

criou um certo reboliço. E não era para menos.

AMIZADE. Um dos filósofos mais discutidos do século passado, Frie-

drich Nietzsche, dizia que um amigo deve ser mestre tanto na arte

de adivinhar como na de permanecer calado. Eu tenho certo fas-

cínio por ateus sinceros, aqueles que buscam a razão última das

coisas ainda que isso lhe custe a reputação. Uma fé constituída,

com respostas prontas sobre tudo, pode se tornar cômodo e uma

bela desculpa para não se refletir de maneira visceral sobre o que

existe em nós e em nossa volta. Gosto do Nietzsche, apesar de con-

fessar ter dificuldade de ler suas loucuras, mas adquiri sua obra

completa em versão econômica, em italiano. Um dia, se Deus per-

mitir, revisito tudo aquilo. A arte de adivinhar e a arte de ficar

calado formam a beleza de toda amizade que realmente vale a

pena conservar por uma vida inteira. Eu tenho grandes amigos, os

melhores do mundo.

AMOR. Uma única palavra reúne nela mesma tudo o que se pode

imaginar existir de bom nesta vida. Ainda que existam controvér-

sias em torno do seu significado, dividindo grupos apaixonados

formado tanto pelos que acham que se trata apenas de uma ex-

pressão vaga até aqueles que dão à palavra um conteúdo místico,

religioso. Eu faço parte dos últimos. Creio no amor, mais do que em

qualquer outra realidade. Aceito, sem escrúpulos teológicos, que se

trata do Deus da minha fé. Acredito em sua força inspiradora que

me empurra para o lado bom da existência, que me faz sonhar,

transcender o que os meus olhos são capazes de capturar. Creio em

sua força restauradora e curativa que me sustenta em cada passo

dado, em cada dia vivido. No fim das contas, para mim, o amor é

a única e completa vocação humana. Nascemos apenas para isso:

amar e ser amado.

BBELEZA. Nunca gostei de olhar no espelho. Sou filho de uma

cultura na qual se ensina que a beleza respeita padrões es-

tabelecidos. E, por isso, apesar de nunca terem me explicado

porque a simetria do corpo, os dentes alvos, os músculos sa-

lientes, a pele limpa, o cabelo liso e tantas outras caracterís-

ticas formam o que se pode chamar de um homem bonito, eu

sempre tive a certeza que sou feio. Muito feio. A vida inteira.

Aliás, talvez tenha sido ainda mais feio quando jovem porque

nessa altura da minha vida já me dão o desconto da idade e

a feiura já tem fundamentos perdoáveis. Mas, ao longo do ca-

minho, houve uma sofisticação no conceito de beleza que me

machucava ainda mais: a beleza interior. Quando alguém me

dizia que eu era bonito por dentro, eu não conseguia absorver

a força do elogio e só me dava mais raiva do espelho porque

essa pessoa estava dizendo que eu era feio por fora.

BEM. Há muitos anos, tive a felicidade de iniciar um trabalho

de evangelização com comunidades portuguesas na Suíça e

na Califórnia. Entre as primeiras estavam os imigrantes do

chamado Portugal continental e entre as comunidades dos

Estados Unidos prevalecia a presença de oriundos do arquipé-

lago dos Açores. Com todas essas pessoas, criei um programa

de rádio que se chamava “Horizontes” e ficou no ar por uma

década. Depois disso, a amizade com as famílias portuguesas

me levou a sonhar com a criação de um grupo que ajudasse as

pessoas a conhecerem as entidades que realmente pratiquem

o bem com lisura, eficácia e simplicidade. Neste ano de 2018,

se Deus quiser, vamos iniciar um trabalho na internet com o

“Instituto Horizontes do Bem”. Esta plataforma vai identificar

trabalhos de ajuda e divulgar o modo de colaborar com elas.

BRILHO. Nesses tempos de cultura de celebridade quando todo

mundo quer brilhar, é bom lembrar que o caminho cristão ad-

mite e reconhece que devemos brilhar. Todas as pessoas nas-

ceram para ser luz neste mundo. Ninguém pode se conformar

em viver apagado, opaco, quieto num canto. Somos vocacio-

nados a fazer a diferença, a transformar a realidade da vida e

o coração das pessoas. Isso só é possível se formos portadores

de luz. O perigo do brilho vazio da fama que aprisiona, cega,

insensibiliza e torna a pessoa muito infeliz nos aconselha, en-

tretanto, a lembrar das palavras de Jesus que ensinava que a

única razão do nosso brilho são as boas obras que fazemos, de

modo que despertemos o louvor no coração das pessoas. Não

um louvor a nós que estamos diante delas, mas ao Pai que está

nos céus. Brilhar pelo bem realizado: este é o caminho que nos

aguarda neste 2018.

12 GOIÂNIA | JANEIRO 2018Rafapédia

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