· pdf file• jobim joão 17 ... paulistano, filho dos artistas plásticos...
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Carlos Luciano Sant’Ana VargasReitor
Gisele Alves de Sá QuimelliVice-Reitora
Marilisa do Rocio OliveiraPró-Reitora de Extensão e Assuntos
Culturais
Wilton PazDiretor da Divisão de Assuntos Culturais
Luciane DezonetChefe da Seção de Difusão Cultural
Coordenador GeralWilton Paz
Divisão de Assuntos CulturaisAna Karolina de Mesquita Hirose
Francisco Acildo SouzaGilmar Martins
Luciane Tessaroli DezonetRosane Santos Volpi
Marcus Vinícius de CastilhoWilton Paz
EstagiáriosJéssica de Lima Cosmoski
Karla Marina Cattani
VoluntáriosAmanda Cristina Trelinski
Ana Flávia DropaCarlos Machado Gonçalves
Eduardo GuzzoFernanda Coradim
Larissa de Meo BuenoMatheus Rodrigues
Nataly MacenoRafaella Ribeiro Feola
Tarso Felipe BragaThais Viana
Banda do FestivalSérgio Falcão - Guitarra e Violão
Marcelo Teixeira - Guitarra e ViolãoFernando Laiter - baixo
Fernando Tubarão - Bateria e PercussãoRicardo Mattioda - Percussão
Juliano Amaral - Teclado
Arte FUC 2015 - Ideia 3
Projeto Gráfico / DiagramaçãoAnselmo R Andrade Jr
2015
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epg.
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Índice GeralPROGRAMAÇÃO DE SHOWS 4Pacote de Ingressos Antecipados 4Locais de Venda de Ingressos 5Premiação 6Jurados 7
ETAPA REGIONAL - 12 MÚSICASLETRAS DAS M Ú S I C A S 9
• CANÇÃO DE INVERNO 10• CHEGUE PERTO PRA VER 11• ESPERE E VERÁS 12• EU NÃO SEI DANÇAR 13• FOLHAS E FLORES 14• ISMÓLATRA 15• JÁ ERA 16• JOBIM JOÃO 17• MÃOS 18• O ELO PASSADO 19• O VIAJANTE 20• PARADOXO DA EVOLUÇÃO 21• ETAPA NACIONAL - 18 MÚSICAS LETRAS DAS M Ú S I C A S 24
• A CORCOVA DO TEMPO 25• BALANÇO 26• BOM DIA, VALSA! 27• CANTO FELIZ 28• CARTILHA 29• CONTENTEZA 30• CORDA NO PESCOÇO 31• CORRER NOS GERAIS 32• ENCANTADOS 33• ÉX AMOR 34• FULL HD 35• O LUAR 36• PÉ NO CHÃO 37• POVO BRASIL 38• QUERIA 39• RAP EM PRETO E BRANCO 40• SEREIA DE ARUANDA 41• TEMPO E ESPAÇO 42
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ProgramaçãoCine-Teatro Ópera
13 de agosto de 2015 quinta-feira - 20h
• Apresentaçãodos12concorrentesdaEtapaRegional• ShowcomBiancaeBoró• DivulgaçãodoResultadoePremiaçãodaEtapaRegional
Valores13deagostode2015(quinta-feira) Inteiro R$ 12,00 Meio R$ 6,00
Pacote de Ingressos Antecipados
13,14e15deagostode2015 Inteiro R$ 45,00 Meio R$ 25,00 Acadêmico R$ 20,00
14 de agosto de 2015 sexta-feira - 20h
• Apresentaçãode18concorrentesdaEtapaNacional• ApresentaçãodaBandadoFUC
Valores13deagostode2015(quinta-feira) Inteiro R$ 12,00 Meio R$ 6,00
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15 de agosto de 2015 sábado - 20h
• Apresentaçãodas12finalistasegravaçãodo28ºFUC
• ShowcomCluster Sisters• DivulgaçãodosvencedoresePremiação.
15deagostode2015(sábado) Inteiro R$ 30,00, Meio R$ 15,00 Acadêmico R$ 10,00
Locais de Venda de Ingressos
• PROEX-UEPG(PraçaCatedral)• CampusCentral• CampusdeUvaranas(Livraria)• GuichêdoTeatroÓperaapartirdas19h.
Atenção• Festivalnãoindicadoparacriançasdecolo;• Criançasmenoresde8anosnãopagamingressodesdequenãoocupemlugares;• Criançasapartirde8anospagammeioingresso;• Vendadameioingressodestinadaaestudantes,professores,servidoresda
UniversidadeEstadualdePontaGrossaedaCaixaEconônicaFederal,pessoascommaisde60anos,mediantedocumentocomprobatóriodevínculo.
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Premiação
Etapa Regional
13deagostode2015(11ºFUCRegional)
•PrimeiroLugar:R$2.000,00eumtroféu• SegundoLugar:R$1.500,00eumtroféu
•TerceiroLugar:R$1.000,00eumtroféu• PrêmioAclamaçãoPopular:Umtroféu
•Alémdosvaloresacima,oFUCRegionalpremiaostrêsprimeiroscolocadoscomumavaganagrandefinaldoFestivalnodia15deagostode2015.
Etapa Nacional
14deagostode2015(28°FUCNacional)
• 1ºlugar–R$10.000,00• 2ºlugar–R$5.000,00• 3ºlugar–R$3.000,00• MelhorLetra–R$1.500,00• MelhorIntérprete–R$1.500,00• JúriPopular:Umtroféu.
InformaçõesPró-ReitoriadeExtensãoeAssuntosCulturais–
DivisãodeAssuntosCulturais–DAC–PROEX–(PraçaMarechalFlorianoPeixoto,129–Centro)
Fone:42-3220-3494http://www.uepg.br/[email protected]@gmail.com
AssessoriadeImprensa:Eduardo Godoy - [email protected]
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Cadmo Fausto Paulistano, filho dos artistas plásticos Carlos Augusto e Ida Santoro,
iniciou atividades musicais aos oito anos de idade, ao piano. Premiado em diferentes concursos de piano, estudou no Conservatório de Tatuí, Escola Municipal de Música de São Paulo (na classe de composição de Osvaldo Lacerda) e concluiu bacharelado em piano na Universidade São Judas Tadeu na classe de Maria José Carrasqueira. É mestre em Educação,
pela Universidade de Sorocaba. Fez cursos de regência coral com vários regentes internacionais como Henry Leck, Alberto Grau, Carlile Weiss, entre
outros. Atualmente, trabalha COM A VOZ DE MANEIRA GERAL DANDO AULAS DE TECNICA VOCAL E com coros mistos, feminino, da terceira idade e infantis. Coordena o Nucleo de corais da Uniso que compõe o Madrigal Uniso(Universidade de Sorocaba), Coro Comunitário e Coral
vozes da Terceira Idade– onde é professor titular e Coordenador do Curso de Licenciatura em Música - e desenvolve trabalhos profissionais junto aos
coros “Cantares”. É regente do Coro do Conservatório de Tatuí – com o qual conquistou duas vezes o concurso de coros no Mapa Cultural Paulista,
categoria canto coral.
Fernando SwiechEstudou piano no Conservatório Dramático Musical Paulino Martins Alves
em Ponta Grossa. Formou-se em Órgão na Escola de Música e Belas Artes do Paraná e entre 2000 e 2004 cursou Música Sacra na Escola Superior de Música e Teatro em Hamburgo. Atualmente trabalha na “Lutherische Kirchengemeinde Altona-Ost”, comunidade luterana da Alemanha onde
dirige o coro e a orquestra, tendo como repertório principal obra do perído romântico e do século XX. Também atua regularmente como organista e
regente de coro na Alemanha, Itália, Espanha, Austria entre outros paises. No Brasil dirigiu o Coro da Camerata Antiqua de Curitiba. Como concertista
atua regularmente na Italia como por exemplo na Catedral de Florenca, Noruega, Espannha, Franca e outros países. Em 2014 fez uma tourne no
Brasil dirigindo coral e orquestra com o patrocinio do ministério de relacoes exteriores da Alemanha e do Instituto Goethe. Em 2015 dirigira o Requiem
de Verdi no Norte da Italia.
Jorge SchefferNatural de Ponta Grossa, iniciou seus estudos de trompete no Conservatório Maestro Paulino Martins Alves, concluiu o curso Superior em Trompete em 1998, a Especialização em Educação Musical na Escola de música e Belas
Artes do Paraná em 2010 e o Mestrado em Educação Musical/Cognição em 2012 pela Universidade Federal do Paraná. Autor de seis livros sobre
a Educação Musical Coletiva para Instrumentos de Metais (2013) por meio de uma encomenda realizada pelo Projeto Guri - Governo do Estado de
São Paulo - no qual também atuou em como consultor técnico pedagógico em 2007. Atua como músico convidado da Orquestra Filarmônica de Minas
Gerais, Orquestra Sinfônica do Paraná, Camerata Antiqua de Curitiba, Orquestra de Câmera da PUC/PR e Orquestra Sinfônica do Estado de São
Paulo com a qual participou de três turnês europeias e duas sul americanas. Atualmente é professor na Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) e Diretor Artístico/Maestro da Orquestra Sinfônica Cidade de Ponta Grossa.
Luciano d’Miguel Atua como produtor cultural na Pró-Reitoria de Extensão da Universidade
Federal da Integração Latino-Americana, em Foz do Iguaçu, e como jornalista, sendo bacharel em Comunicação Social pela Universidade
Estadual de Ponta Grossa. Tecnólogo graduado pelo curso superior em Produção Cênica da Universidade Federal do Paraná, cursou ainda pós-
graduação em Arte-Educação e em Cultura e Literatura, além de Licenciatura em Teatro na Faculdade de Artes do Paraná. Possui formação musical
erudita e popular, tendo estudado no Conservatório Dramático e Musical Maestro Paulino Martins Alves, onde atuou como cenotécnico e membro do coral, e pela Banda Marista Pio XII, com a qual sagrou-se campeão em festivais em nível regional e nacional. Como compositor, participou
de dezenas de festivais pelo centro-sul do Brasil, com destaque para as 22 composições defendidas ao longo de 20 anos no FUC, sendo um dos
músicos que mais subiu ao palco desse festival, conquistando dois segundos lugares, além de prêmios de menção honrosa e melhor letrista.
Jurados
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M Ú S I C A S
ETAPA REGIONAL
13/08/2015
10
CANÇÃO DE INVERNO
Letra e música: Phellip William de Paula GruberIntérprete(s): Phellip William de Paula Gruber,
Phayga Cristinne de Paula Gruber eMelissa Ansbach Garabeli
Tantas vias, caminhos que a roda inventavazios, meus pés,em toda diversão,
sem o chão poder enfeitarsem as mãos a te afagar...
No caminho eu vi a folha cair em mimO vento, Batendo,
te trazendo.
Para assim minh’ alma caira folha em mimAnd fall in love.
Aquecer o seu coração, guardar o outono de recordação
Aquecer de recordação, guardar o outono no seu coração
Me aquecer do seu coração, guardar o outono de recordação.
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CHEGUE PERTO PRA VER
Letra e música: Alexandre MelloIntérprete(s): Alexandre Mello, Bruce Gonçalves, Alexandre
Dobruski, Anderson Rodrigues
Chegue perto pra ver, sinta um pouco do horror.Eles lhe pagam pra ser, seja lá o que for.
Por trás desta casca, deste rosto contente.Ninguém pode ver a minha mente doente.
Quem não sabe que o mundo é um bom lugar pra viver, se lamenta e chora espera acontecer.
O medo que a dúvida causa ao fraco de espírito.É o ás do baralho ou é o fim do caminho.A maldade que veio é a maldade que foi.
Quem pisa agora é esmagado depois.A beleza da vida é o olho que vê, e o segredo ta aí pra quem
quiser entender. (2x)
Lavo minhas mãos podia bem brigar.Mas ódio e ignorância sobram neste lugar.A paz é branca mais não é sem cor, não.
A diferença está em diferenciar.Alguns passam fome e outros comem papel, ir a igreja aos
domingos não te leva pro céu.
12
ESPERE E VERÁS
Letra e música: Guilherme SantosIntérprete(s): Guilherme Santos, Felipe Alexandre de
Oliveira, Athon Namur Galera,
Vou partir pro lado de láDeixe-me voar, voar
Sei que não sou só aquilo láQue ficou pra minha gente chorar
Rezar e enterrarE depois acabou
Engano seu camaráTem mais por aquiAinda só começou
Vou ficar num bom lugarAté chegar a vez de voltar
Já não sei quem vai me acompanharEu estou pronto pra melhorar
Muita coisa aprendiMas eu sei que tem maisMais para mim, pra você
Lá fora daquiEntão espere e verás
Espere e verás
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EU NÃO SEI DANÇAR
Letra e música: Bruno K. MottaIntérprete: Bruno K. Motta
Por mais que eu tente , eu não consigoentrar no ritmo desse mundo louco ,e sigo tonto, andando em circulos
Tropeço no meu proprio pé,grito por socorro.
refrãooh! Baby - eu não sei dançar
é eu me indentifico com a vassoura ali no cantooh! Baby - se eu estou a balançar
é só porque estou sentado na (velha)cadeira da vovó
por mais que eu mexa as cadeira, a mesa ainda fica lájá me curei das frieira, doente do pé eu não tô mais
entrei até pra uma escola mas comigo a ginga não rolao negocio nao desenvolve é realmente feroz
-refrão-
pra me destravar me aconselharam bebidamas fiquei mais tonto ainda
mesmo assim não me acanho,e me ponho a cantar só pra ver se te ganho.
refrão
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FOLHAS E FLORES
Letra e Música: Osmar RibeiroIntérprete(s): Julcy Rodrigues e
Osmar Ribeiro (violão)
Folhas e flores voam ao relentoVento frio, final de maio
Em meio a ruas tão vaziase um olhar distante, distante
O céu e a terra reviradossob a aurora, rompendo a névoa
Assim como o teu rostoem minha mente
Vejo os dias e os instantes passandoE o zênite vai mudando suas cores
O sol se esvai, o dia se vai,e com ele, você
Acho que as razões se foram, as emoções minguaramE agora não, não, não, não resta mais nada
Fizemos tudo, todo o possível,que estava ao nosso alcance
E os sonhos se desvanecem e se vãoComo pétalas de rosas negras
Despedaçadas pelo vento,espalhadas pelo chão
E agora não há lugar em pazNão há alento, não há para onde voltar
Será que o vento gentilmente nos conduzirá?
Como as folhas e flores, ao relentoComo as folhas e flores, ao relento
Folhas e flores, ao relentoAo relento...
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ISMÓLATRA
Letra e música: João Davi KluberIntérprete: João Davi Kluber
(piano/voz)
Quantas perguntas não me vêm à mente quando penso em você?Pensar é bom, mas pensar dói...
Não pense que sou mais um tolo como você,
que pensa com seu órgão sexual.Sentimentos aflorados, hormônios incontidos.
Perguntas tolas me perseguem,e eu gosto delas contra minha vontade, afinal,
não sou sociomanipulável, baby?
Por que eu sou eu, por que tu és tu?Por que não somos cães? Não seria tudo mais fácil?
Por que não somos borboletas?Não que eu quisesse ser, não que eu não quisesse,
não que eu fosse, não que eu vivesse feliz não sendo,mas não se preocupe, pois nem eu me entendo.
Conformismo, anacronismo, nacionalismo, homossexualismo,impressionismo, altruísmo, gerundismo, modismo,
perfeccionismo, eufemismo, realismo ou pessimismo ou otimismo,socialismo ou capitalismo? Dodecafonismo, expressionismo,
egoísmo, espiritismo, luteranismo, catolicismo, satanismo,hedonismo, anarquismo, niilismo, racionalismo...
Vício no tal sufixo!
Quantas pessoas não nos veem na rua quando estamos sozinhos e frágeis?
Estamos bem, seremos quem...?Por que nós somos tão finitos como reais,
e muitos pensam que não terão fim?Felizmente não és burro, és apenas impulsivo.
Pessoas tolas me perseguem,e eu gosto delas contra minha vontade, afinal,
não sou sociomanipulável, baby?
Por que eu sou eu, por que tu és tu?Por que não somos cães? Não seria tudo mais fácil?
Por que não somos borboletas?Não que eu quisesse ser, não que eu não quisesse,
não que eu fosse, não que eu vivesse feliz não sendo,mas não se preocupe, pois nem eu me entendo.
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JÁ ERA
Letra e música: Vander XavierIntérprete(s): Vander Xavier (violão
e voz)
Lá vem você...Me pedindo perdão,
Estendendo a mão mais uma vez
Lá vem você...Simulando emoção,
Meio na contramão, me convencer
Mas desta vez sem nenhuma razãoSe perdeu na ilusão pra valer
Deu pra ti, deu pra nósEsse nó eu não quero desfazer
Não me troco por prazerÉ o fim, é o fim, é o fim, é o fim...
Lá vem você...Como quem nada fez
Pela última vez quer merecer perdão
Mas desta vez abusou de montãoJá perdeu a noção pode crer
Deu pra ti, deu pra nósEsse nó eu não quero desfazer
Não me troco por prazerÉ o fim, é o fim, é o fim, é o fim ...
Final...
Uh, uh, uh...É o fim, é o fim, é o fim, é o fim, é o fim...
Foi um sonho que o tempo mostrou que não era pra mim...Se não era pra ser, não, não vale sofrer tanto assim...
É o fim, demorou... é o fim, já passou...Foi um sonho que o tempo mostrou que não era pra mim...
Se não era pra ser, não, não vale sofrer tanto assim...É o fim, demorou... é o fim já passou...
Já era, já era, já era...
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JOBIM JOÃO
Letra e música: Maristela Czelusniak e Xyko Ferreira
Intérprete: Maristela Czelusniak
As cordas do meu violãoFazem frouxidãoPra você cantar
Não acerto o passoDo teu compassoNem qual é o tom
Jobim João
Meu violão se calaSai da salaVai pra lá
Ciúme, ciúmeCiúme da tua voz brilhar
Tem ciúmeTem mágoa, tem mágoaAs cordas do meu violão
Fazem frouxidãoPra você cantar
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MÃOS
Letra e música: Cláudio ChavesIntérprete: Cláudio Chaves (violão e voz)
Nas rezas, nas crenças, promessas e avençasEstá professa a tua presença
Nos medos, na umidade dos dedosNo anseio do seio, na hora mais tensaLívida em cada lamento ou presságio
Vívida em cada destino e intençãoPrecisa em todo momento do adágio
Atalho entre semente e chão
Nos gestos, na injúria, protestos da fúriaCentúria de formas pra se traduzir
Na guerra e em toda sangria sem nexoDe muitas formas aprendeu ferirLúdica quando ensina a criança
Módica ao dividir pouco pãoÚnica quando se enleva na dança
Melódica ao violão
Mãos que se unem e juram paixõesTambém preparam arpões
Limpam os cortes, lapidam cançõesOfertam e aceitam perdões
Nas despedidas, nas dores das almasPairando no vôo das emoções
Nos cios, amores, rancores e traumasRevela os segredos dos nossos porõesTrágica quando abandona o seu dom
Mágica trouxe meus filhos à luzÁvida e linda nos toques que o amor
Envolve, absorve e conduz
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O ELO PASSADO
Letra e música: Duda Matta – João Amálio Ribas (arranjo)
Intérprete(s) : Amani Niclevisk Sviercoski (voz), Bruno Gregol
(teclado e vocal), Marcos Vinicius Barszcz (bandolim), Guto Rotta (violão) Sarah Fernandes (vocal), Douglas Passoni de Oliveira (vocal)
Tal como eraAquela roseira que eu viaTodos os diasMas não a sentia
Tal como o sofá de botõesA manta xadrezDo avô, aqueles bordõesLonge de serem presentes mais uma vez
O cheiro do café a passarA vista que não cala de se marejarPelo silêncio de um passado nobreCom pobres rimas que fazem lembrar
O lar que era meu, que morreu, se perdeu, como eu{O lar, que morreu, se perdeu como eu
O lar se perdeu, como euO lar, como eu}
Tal como éOlhar o próprio retratoE não mais se verPois não há portas pr’o seu passado
Hoje, sem elo, sem ponte, sem dóNão há nó que seja desfeitoO que lá está, assim deve ficarE se eu não posso tocarÉ perfeito
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O VIAJANTE
Letra e música: Zé Maria e Ricardo Queiroz Bucco
Intérprete: Zé Maria (violão e voz) André Felipe Rodrigues (contrabaixo) Kleber
Luiz Stallmach da Silva (bateria), Ricardo Queiroz Bucco (guitarra)
Mesmo tão distanteViajante
Vejo ao longe minha alma se entregarQuando um rosto faz se exposto
E aos poucos vê-se a cor se alterarComo se fosse vermelha
E entãoComo uma cor verdadeira
MostrandoComo se mostra no espelho
SofrendoComo um amor verdadeiro
Mesmo tão ausente, displicenteÀ esperança sempre, está a navegar
Como as ondas e as correntesLentamente levam folhas do meu mar
Como se houvesse destinoBrincando
Como se fosse um meninoSonhando
Mesmo não estando dormindoDeixando
Apenas o tempo passar
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PARADOXO DA EVOLUÇÃO
Letra e música: Juliano Geraldo Carneiro
Intérprete: Juliano Geraldo Carneiro (voz e cavaquinho)
No meio ambiente temos que ser conscientes temos que preservar;
Pois sem ele não vivemos sem a natureza não há vida...O capitalista visa sempre só lucrar não se importa com os
impactos que o empreendimento irá causar!Nesse jogo de interesses não se pensa duas vezes em devastar, muito menos na poluição do solo da água e
também do ar...Está faltando respeito com toda a beleza que Deus nos deu, pouco a pouco está se acabando com o verde das matas e
o seu apogeu...
Todos queremos desenvolvimento, mas está faltando comprometimento!
Vamos cuidar do que é meu e do que é seu!Vamos deixar um futuro melhor pros seus filhos e os meus...
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M Ú S I C A S
ETAPA NACIONAL
14/08/2015
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A CORCOVA DO TEMPO
Letra e música: TietêIntérprete: Tietê
Quanto eu canto a madeiraDe minha viola chora
Minha paixão me devoraComo se fosse a primeira
Tomando minha alma inteiraQue nesta hora renova
A razão faz a trovaQue na melodia encaixa
Parece que o céu se abaixaPra eu subir na corcova
Os dias passam ligeirosSe eu estou com a lira
Minha viola caipiraAcelera os ponteiros
Pois o tempo do violeiroTem a dimensão mudadaQue das cordas afinadasLhe embriaga a harmoniaRoubando as horas do diaDas noites e madrugadas
Assim vou ganhando o espaçoNesse meu mundo encantado
Pelos sonhos transportadoLonge de dor e cansaçoAs estrelas eu abraçoLivres pelo firmamento
Sem rédeas no pensamentoPasso do tempo o limiteAproveitando o convite
Que vem no sopro do vento
Quanto eu canto a madeiraDe minha viola chora
Minha paixão me devoraComo se fosse a primeira
Tomando minha alma inteiraQue nesta hora renova
A razão faz a trovaQue na melodia encaixa
Parece que o céu se abaixaPra eu subir na corcova
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BALANÇO
Letra e música: Thiago KIntérprete: Thiago K
O sinal fechadoVou em frente
Passa rente um para-choqueEm meu estoque de paciênciaTem que ter malemolênciaAté pra atravessar a rua
Meu corpo flutua
Lá do outro ladoAlguém armado tenta a sorte
No meu norte além do tiroÉ no giro do tambor que roda a vida
Gera a bala perdidaÉ mais um furo na lua
Meu corpo flutua
Se o acaso enfim se tornou previsívelO destino não pode mais nos enganar
Tenho motivos de sobra pra duvidar da sorteE não pretendo por hora tornar-me suicidaEm meio há tantas possibilidades de morte
Eu me peguei pensando na vida
AnticorposMais milhões de corpos na farmácia
A eficácia, a hipocondriaEntre a azia e o cotonete
Vacinado contra vírus da internetA gritaria tumultuaMeu corpo flutua
Todo diaFaço um novo escudo
Esqueço no criado mudoDescoberto e atrasado
Sou filmado sem segredoTanta coisa pra ter medo
Calafrio, a pele suaMeu corpo flutua
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BOM DIA, VALSA!
Letra e música: Jorge AndradeIntérprete(s): Jorge Andrade,
Floriano (violão)
Eis o mar!Sete notas de arrebentação
Essa melodiaVem me visitar
PousarPássaro, bom dia!
Que desdizDesfaz a dorDa solidão
Passa pela gelosiaParte em sóis nossa agonia
Eis o mar!Sete notas de imaginação
Minha fantasiaVem me deslumbrar
CifrarÂnima e poesia
Que transpõe milêniosPara em ti chegar
Passa pela claraboiaFinge de não ir embora
Olha!Quem me diz bom dia!
E traz a chaveE tange a dor à revelia
E me carrega além do sonhoPelas mãos
A me ensinarA caminhar em paz
Diz pra mimQue volta um outro dia..
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CANTO FELIZ
Letra e música: Cheyla SahsIntérprete(s): Michelle do Valle (voz) Cheyla Sahs (voz e violão) Kelwin Henrique Goulart (bateria), Carlos
Eduardo Alonso (percussão), Aureo Carvalho dos Santos (contrabaixo)
Marcelo de Lacerda Santos (percussão geral)
Eita coisa gostosa
Sai de casa muito cedoPara seguir meu coraçãoMinha mãe me disse filha
Isso é tudo ilusão
No caminho percorridoAlguns amigos encontrei
Me deram seu ombro amigoEm alguns até chorei
Maracatu ecoouPara o meu povo cantarE eu fui buscar no sertão
A minha inspiração
Passei por tanto aperreioQuase que eu desistiFoi a música que vivoEssa que me faz feliz
Que me fez seguir em frenteCantando, aqui, ali
Foi a música que vivoEssa que me faz sorrir
Maracatu ecoouPara o meu povo cantarEu fui buscar no sertão
A minha inspiração
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CARTILHA
Letra e música: Raul Misturada, Gregory Haertel
Intérprete(s): Raul Misturada (voz e violão)
Se não encontras a direçãoTe pedem fé
Mas querem notas de rodapéE erudição
Pra variar pedem mais paixãoNo fim do mês
Mas dizem ame só uma vezE nunca maisE nunca mais
Um dia exigem que leves pazA quem passar
Mas logo pedem pra atacarQue não faz mal
Ficando triste te falam tchauE dão no pé
Mas logo voltam pra um caféApertam a mão
Se enfim te cansas desta ilusãoTe apontam o céu
Mas pra viver sem seguir ao léuTe dão o chão
É tudo simples, é tudo fácilÉ ser o fogo e ser a carne sobre o
grillSer operário e não ter horárioÉ ser o inverso e seu contrárioÉ sendo til ser também cedilha
Cuidar do umbigo e viver pro mundoSe alguém entende essa cartilhaOu está louco, ou mente muito
Se não encontras a direçãoTe dão o chão
Mas querem notas de rodapéTe pedem fé
Pra variar pedem mais paixão
E erudiçãoMas dizem ame só uma vez
No fim do mêsUm dia exigem que leves paz
E nunca maisMas logo pedem pra atacar
A quem passarFicando triste te falam tchau
Que não faz malMas logo voltam pra um café
E dão no péSe enfim te cansas desta ilusão
Apertam a mãoMas pra viver sem seguir ao léu
Te apontam o céu
É tudo simples, é tudo fácilÉ ser o fogo e ser a carne sobre o
grillSer operário e não ter horárioÉ ser inverso e o seu contrárioÉ sendo til, ser também cedilhaCuidar do umbigo e viver pro
mundoSe alguém entende essa cartilhaOu está louco, ou mente muito.
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CONTENTEZA
Letra e música: Paulo Monarco, Alisson Menezes
Intérprete(s): Paulo Monarco (voz e violão), Dandara (voz)
Entender...Tormenta e calmaria, tantos vendavais
O canto da jandaia, as quatro estações.Um campo de tulipas e tantos casais
A fuga, um contraponto, qualquer coisa assim.O mundo é mister: janelas e porões.
Quem vai chegar primeiro, quem vai atrasar?Incerteza...
Por você me perdi no caminho pra te encontrarCruzei os sete mares, deserto salar.
Fiz da vida moinho um porto de aplacarForjei noutro compasso um encontro casual
Escrevi uma carta, lhe pedi perdãoFiquei a pão e água, um monge, um ermitão.
Fiz promessa.
Gira girar...A gira que não gira não faz gira girar
A vida que não vira não vai girar, girar.Gira girou!
Por você amordacei o medo, tomei um navioDesci a corredeira sem me apavorar
Criei dia após dia novo desafioMedrei na contenteza, aprendi a nadar
Remei minha jangada, conheci o rioFiz um colar de pérolas pra te adornar
Lá na índia...
Entendi...Que tudo com o tempo irá desbotar
Que nem todo poema é feito pra entreterE se não for de ouro deve azinhavrar
E que nossa canção pode deixar de serQue nem tudo que brilha será um luar
Que tudo o que é preciso é saber entenderContemplar.
31
CORDA NO PESCOÇO
Letra e música: João CorreiaIntérprete(s): João Correia
Seu delegado! Invadiram o mercadoDesespero pra comerQuem é o culpado?
O mais interessado da misériaAcontecer
Trem de intriga me diz se isso é vidaBrasileiro meu irmão
Alma ferida! Empurram com a barrigaInventando solução
Quem tem um conto? Quem tem?Quem tem um prato?
Quem vive roendo ossoQuem não sai desse buraco (refrão)
Nervos de açoQuem pra frente da um passo?Quem tem corda no pescoçoQuem “ta” apertando o laço
Dona justiça fêmea da preguiçaBicho ruim de trabalhar
Cheira a carniça por cima desta terraUrubu tende a voar
Vossa alteza me diga com franquezaQual o caminho pra seguir
Com toda pureza num balaioDe incerteza
“ta” difícil de sair
Refrão
Negra verdade cartel de crueldade
Dilacera todo amorSangra a vontade cultivo de
maldadeTem remédio sim, senhor!
Gente na praça arrebite esta raça
Na garganta vive um nóTelha vidraça uma pedra
estilhaçaAndorinha não está só
Refrão
Sou brasileiro sobrevivo ao negativo
Não tem mais adjetivoNa palavra que eu falar
Quero motivo consciente positivo
Um frasco de corretivoTem arquivo pra queimar
É abusivo o poder do distintivoLeva fama fugitivo
Incentivo a incriminarUm curativo no pescoço
corrosivoNada mais subjetivoCoesivo pra mudar
32
CORRER NOS GERAIS
Letra e música: Valéria PisauroIntérprete(s): Marcelo Barum
O sol nascia no desejável,Banho na serra amarelada,
Amanhecedor...E o vento vinha quietinho,Assoprando devagarinho,Como cantiga de amor!
A gente acordava desavisada,Virando serra, penhas e nada,
Sem vontade de clarear,Gemia como lenha no fogão,
Café, manteiga e pão,Sem medo de arriscar.
O tempo não tinha pressa,Vivia de trapacear,
Qual riacho no sertão,Duvidosa correnteza,Margeado de cantar,
Brejos e cantos sem razão.
O trem avisavaSaudades...
De quem partia,Buritizal, ribanceira,
Sertão pra vida inteira.
Eu, miguilim-menino,Míope e pé encardido,
Seguia na incerta causa,Entre o sim e o não,Descia as ladeiras
De amarramento e desarrumação.
Um cantador sem plumagem,Destino de opinião,
No meio as pedras, imagens.Adélia, rosa e drummond
Sem rima, métrica ou candeiaDesnublado de poetização.
E o gerais não sabia,No devagar de sustentação,
Que o canto, o sonho e a poesia,Era cumpridor de obrigação.
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ENCANTADOS
Letra e música: Robson LuizIntérprete: Leonardo Palau
Madre Tereza de Calcutá lapidava sua nova oraçãoQuando o menino exu partilhava suas vestes com novos
irmãosMaometanos convencidos que a paz de espírito num ombro
amigo é o amorQuando Jesus carpinteiro trilhava nas águas seus passos
gentisVinha Vára mãe da água, doçura dos rios, amazonidas sim!Carregava em suas mãos os pés do messias no mais puro
gesto de amor.
Refrão:Encantados são seres do além, tão distantes, mas perto de
quem os sentem.Oh! reis e rainhas!são tantos eu sei, cada um com seu brilho
vital de amorEncantados são seres do além, tão distantes, mas perto de
quem os sentem, amem!Encantados de todos os cantos e encantos. A ordem maior é
amar.Buda conversava com os orixás sobre a existência e o
fim,sentaram-se a mesaCom shiva e krishna, e mais alguns querubins. Anjos e
arcanjos serviam a nova ceia.O pão repartido era o amor.
A cada novo coração os destinos traçados procuram um chãoCaminhos divinos profundos em busca da porta aberta a união
A essência que nutre os deuses e deusas do mundo é a mesma de sempre,
É o amor.
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ÉX AMOR
Letra e música: John Mueller, Gregory Haertel
Intérprete(s): John Mueller
Cadê o perfume, a pele, o beijoA espera aflita que era o roteiroA intensidade, a falta de freio
O que era inteiro hoje é só meio
O tremor no corpo que incendeiaO momento da espera onde nascia a primavera
Como é que foi virar segunda-feiraO tormento e a quimera é ser de novo o que já era
Cadê o perfume, a pele, o beijoA espera aflita que era o roteiroA intensidade, a falta de freio
O que era inteiro hoje é só meio
O que se perdeu na nossa voz tem muito mais no coraçãoLoucura como adormeceu aquele amor maior que a fúria de
um dragão em chamasNão quero mais me sentir só por isso busco a tua mão
A cura é ser inteiro teu, jogar calor na brasa extinta e apagar o drama
Quase ex e és aindaExegese, anamnese, diocese que se preze
Não existe lei que nos represeEx-amor ainda sendo dá pra ter algum remendo
Cadê o perfume, a pele, o beijoA espera aflita que era o roteiroA intensidade, a falta de freio
O que era inteiro hoje é só meio
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FULL HD
Letra e música: Marcelo CantalinoIntérprete: Marcelo Cantalino
Comprou uma tv a prazoDigital 3d full hd
O dono do sofá é um otárioEnvelhece em frente à tv
São tantos canais, difícil de escolherQue nem percebe o sol lhe convida a descer
Ela ainda tem entrada usbE o controle programando quem vê
Eu quero deixar a minha marca na vidaCurar a ferida
Aprender com a dor
Eu quero gozar uma saúde de ferroDesvendar os mistérios
Em torno do amor
Comprou uma tv a prazoDigital 3d full hd
O dono do sofá é um otárioEnvelhece em frente à tv
São tantas funções, difícil de decidirQue nem percebe, o sol lhe convida a sair
Os olhos vidrados feito fosse um zumbiA vida passando e ele sozinho ali
Refrão
Eu quero ser um herói bandidoUm grande pai para meu filho
Se possível ainda surfarDepois de ser avô
Eu quero um amor tranquiloNos devaneios de uma paixão latina
Na volúpia e na surdinaO frio vira calor
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O LUAR
Letra e música: Dentinho ArueiraIntérprete(s): Dentinho Arueira
A linha do horizonte ontemSe encheu de luz ao entardecer
Gigantesca lumináriaRefletor do tempoEm tarde de luar
Mãe de cada sonhadorMusa do amor
Nos ensina a amarRegendo a orquestra dos ventos
Mas só o silêncio ouve o seu cantar
Na hora de ângelusTocam – se os sinosGritam os meninos
Olhem o luar
Lua dos homens do matoQuantas luas têm os índios guaranis
Quantas luas foremLua dos amores vim te namorar
Mãe de cada sonhadorMusa do amor
Nos ensina a amarRegendo a orquestra dos ventos
Mas só o silêncio ouve o seu cantar.
37
PÉ NO CHÃO
Letra e música: ThironeIntérprete: Thirone
Meu nome é ManéMeu nome é João
Joguei bola-de-gudeDei bola na feiraAndei de zoeira
Até que um dia cresci.Sim fui moleque de rua
Dormi na calçadaConversei com a luaEra tanta amargura
Quasé sempreFaltava meu pão
Fria era sempre friaPor mais que cobriaO sono não vinha,
Madrugada sombriaAumentava essa tal solidão
Dinheiro não tinhaNa escola não ia
Lá não se entra de pé no chãoO meu pai eu não via,
Minha mãe partiu assim que chegueiRestou para mim,migalhas da vida
Dividi com amigosAquele mundo tão cãoHoje em dia crescido
Me orgulha esse calo na mão.A vida curou as feridas
E me mostrou essa tal direçãoNo meu rosto suor
Só quero o que é meu da vida.
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POVO BRASIL
Letra e música: Agnaldo AraújoIntérprete: Agnaldo Araújo
O meu país é de Norte à SulCeleiro de arte: a pintura, a escultura,
O teatro, a música, a dança,Poesia, o cordel e o compositorTanto esplendor e a luta eterna
De um povo heroico nascidoEm um berço polido por essa e tanta,
Injustiça social
Desde quando pedimos água pra beberE o pão para comer
No país onde não se deixa de lutar
Refrão 2x
Até quando viver nessa desigualdadeNo Brasil que ainda existe
Uma elite que passa por cima do povoUm dia o “Zé” acordou revoltoso
E falou pra “João” sua iraDe ser um sem teto, sem nada
E outros com tudo e nada para fazer“Paulo” ao saber, disse a “Marcos”
Que indignado falou para “Carlos” e “Sebastião”Logo a multidão saiu a gritar:
“O povo no poder!” - 2x
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QUERIA
Letra e música: Vanessa CrogeIntérprete: Vanessa Croge
Eu queria beijar a sua bocaEu queria contar as coisas loucasQue passam pela minha cabeça
E antes que eu me esqueçaQueria reescrever num caderninhoE ler no seu ouvido bem baixinho
Aquela poesia que inventeiQuando me apaixonei
Por ti amor
Se por acaso a rotina te consumirE em meio a tudo você se lembrar de mim
Saiba que tenho pensado em vocêE uma saudade que não para de bater
Os dias passam as horas choram devagarA vida foge e não há como voltar
E o que guarda para mim o amanhãQuem sabe o sopro de uma alegria vã
Queria te contar um sonho lindoDo meu coração amortecido
Que escorre pelos dedos devagarSem chance de chegar a ser
Rever…Queria ter você aqui comigoPra ver a cidade ressurgindo
Nas luzes de natal todas fingindoNão saber da dorBrilhando a corTodas sorrindo
Se por acaso a rotina te consumirE em meio a tudo você se lembrar de mim
Saiba que tenho pensado em vocêE uma saudade que não para de doer
Os dias passam as horas choram devagarA vida foge e não há como voltar
E o que guarda para mim o amanhãQuem sabe o sopro de uma alegria vã
Queria te abraçar devagarinhoNem que fosse só por um pouquinho
Com todo amor do mundo te olharE te desejar:
Feliz…Feliz…Feliz…Feliz…
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RAP EM PRETO E BRANCO
Letra e música: Ademir PedrosaIntérprete: Agostinho dos Santos Filho
Né que queimaram meu filme, o meu filme em preto e branco
Não queriam preto no filme, no filme só tinha branco
Só os figurantes eram pretosBandidos, corsários, mendigos e índios
Uma trupe de pretos desvalidosE o mocinho era um branco elegante
Bonito, um branco polidoBrilhava em preto e branco na tela
E a bela do filme era branca, era belaEla era a mais pura brancura na tela
De repente me deu um brancoE eu me apaixonei perdidamente por ela
Pela bela mocinha branca do filmeQue estrelava cintilante na telaNé que queimaram meu filme...
E os ladrões cortaram uma bela cena do filmeEm que o mocinho encardido mostrava o fundilhoQuando caiu do cavalo, cortaram tal parte do filme
E isso não passou na tela, mas a bunda do mendigoDeram um close nela e escancararam na janela
Mas a bunda branca do branco não passou na telaA bunda do branco encardido, um branco polido
Isso não passou na tela, a bunda do branco encardidoNé que queimaram meu filme...
Lá fora, fora do cine, a mina branca retocou o batomNo retrovisor externo do carro, o retoque da mina ficou esperto
Ficou bom, boca escarlate, cor de sangue na pele branca da minaE o menino preto na esquina queria um trocado delaEle passou flanela no carro, e reparou o carro pra ela
Há muitos bandidos fora do filme, é bom ficar de sentinelaNão vão mexer no carro da mina, não vão bulir no que é dela
O carro da mina é bonito, a mina tem pinta de gente finaE o menino preto na esquina tava de olho na pinta da minaA mina tem sangue bom... Espera! Deixa que eu cuido dela
Que eu reparo ela e o menino do perigo iminente na esquinaDe repente me deu um branco, eu me apaixonei perdidamente por
ela...
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SEREIA DE ARUANDA
Letra e música: Mauri de NoronhaIntérprete: Mauri de Noronha, Afonsinho
Menino (percussão)
Sereia do sol de aruandaSemeia teu dom de encantarNo seio de todos os cantosSegredos do fundo do mar
Na areia da linda atalaiaTe espraia por todo lugar
Saneia a dor desse prantoTeu canto me faz navegar
Pela imensidão de viverToda dimensão desse olhar
Quero viajar no teu serSer da tamanheza de amar
Libertar pra não se perderRenascer na luz do luarFlutuar de amor todo diaPoesia pra nos despertar
Sereia...
Ser da tamanheza de amarQuero viajar no teu ser
Toda dimensão desse olharPela imensidão de viver
Poesia pra nos despertarFlutuar de amor todo diaRenascer na luz do luar
Libertar pra não se perder
Sereia!Sereia!
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TEMPO E ESPAÇO
Letra e música: Rennã Fedrigo, Gustavo Leite CunhaIntérprete(s): Rennã Fedrigo, Gustavo Leite Cunha
Distante em tempo e espaçoDistante em espaço de tempo
Encontro em espaço vazioA certeza de que com o tempoNão estaremos mais distantes
Preencho o vazio do espaçoCom todo suspiro de vento
Que inventa o caminho a seguirPois corre contra o tempo
Não estaremos mais distantes
Em espaço e tempo tão visComo a sombra que existe ao partir
Duas partes de mimInexatas em si
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