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Motocicleta Manual do Proprietário NINJA ZX-9R

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IMPORTANTEAs informações contidas na seção Amaciamento, a partir da página 40, são extremamenteimportantes. Observe todas as recomendações, inclusive quanto ao Limite de RotaçãoMáxima (rpm) do Motor, descritas nessa seção. Caso contrário, o motor será forçado emexcesso e poderá ser severamente danificado.

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Após o Prefácio, você encontrará o Índice.

Guia de Referência Rápida

Este Guia de Referência Rápida irá ajudá-lo a localizaras informações desejadas.

InformaçõesGerais

Como Pilotara Motocicleta

Armazenamento

Manutenção eAjustes

Guia de Diagnósticode Falhas

Pilotagem comSegurança

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Ao observar os seguintes símbolos, obedeça suasinstruções! Sempre pilote e efetue a manutençãoda motocicleta com segurança.

NOTA

� Este símbolo indica pontos de interesseespecial para uma utilização mais eficienteou conveniente.

! CUIDADO

Este símbolo identifica instruções ou pro-cedimentos especiais que, se não foremseguidos corretamente, poderão resultarem ferimentos pessoais graves ou fatais.

ATENÇÃO

Este símbolo identifica instruções ou pro-cedimentos especiais que, se não foremobservados corretamente, poderão resul-tar em danos ou destruição do equipa-mento.

ESTE PRODUTO FOI MANUFATURADOPARA SER UTILIZADO DE MODO PRU-DENTE E RAZOÁVEL POR PESSOA QUA-LIFICADA, SOMENTE COMO VEÍCULO.

AVISO

USE SEMPRE CAPACETE, POIS ACAUSA PRINCIPAL DE ACIDENTESFATAIS SÃO FERIMENTOS NA CA-BEÇA.

USO OBRIGATÓRIO DE CAPACETE

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PREFÁCIO

Desejamos agradecer a escolha desta verdadeira máquina de precisão Kawasaki. Sua nova motoci-cleta é produto da avançada engenharia Kawasaki, obtida através de testes exaustivos e da buscacontínua por maior confiabilidade, segurança e desempenho.Leia este Manual do Proprietário antes de pilotar para se familiarizar completamente com o acionamentocorreto dos controles, dispositivos, capacidades e limitações de sua motocicleta. O manual apresentadiversas recomendações para uma pilotagem segura, mas não tem a finalidade de fornecer instru-ções sobre todas as técnicas e habilidades necessárias para pilotar uma motocicleta com segurança.A Kawasaki recomenda enfaticamente que todas as pessoas que utilizem a motocicleta participem deum curso de treinamento de pilotagem, para se conscientizarem dos requisitos físicos e mentaisnecessários para uma utilização segura.Para assegurar que sua motocicleta tenha uma vida útil longa e livre de problemas, tome os cuidadosapropriados e efetue a manutenção descrita neste manual. Caso deseje obter mais informações,procure uma concessonária autorizada Kawasaki.

Em alguns casos, poderá haver pequenas divergências entre a motocicleta real e as ilustrações e texto deste manual,devido a melhorias no projeto e desempenho obtidas durante a produção.

KAWASAKI

AVA Industrial S.A.

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ESPECIFICAÇÕES .................................... 7LOCALIZAÇÃO DOSNÚMEROS DE SÉRIE ............................... 11LOCALIZAÇÃO DOSCOMPONENTES ....................................... 12INFORMAÇÕES SOBRE CARGA ........... 15INFORMAÇÕES GERAIS ......................... 18

Painel de Instrumentos ........................... 18Velocímetro e Tacômetro .................... 19Hodômetro/Hodômetro Parcial eRelógio/Medidor de Temperaturado Líquido de Arrefecimento .............. 19Luzes Indicadoras ede Advertência .................................... 25

Chaves .................................................... 25Chave de Ignição/Trava de Direção ..... 26Interruptores do Lado Direitodo Guidão ................................................ 28

Interruptor do Corta-motor ................. 28Botão de Partida ................................. 28

Interruptores do Lado Esquerdodo Guidão ................................................ 29

Comutador do Farol ............................ 29

Interruptor do Pisca ............................ 29Botão da Buzina .................................. 29Interruptor do Pisca-alerta ................. 29

Ajustador do Manete do Freio ............... 30Tampa do Tanque de Combustível .......... 30Tanque de Combustível ......................... 31Registro de Combustível ........................ 33Cavalete Lateral ...................................... 35Trava do Assento ................................... 36Suportes de Capacete ........................... 37Jogo de Ferramentas/Compartimentopara Armazenagem ................................ 38Alças para Amarração ........................... 39Entradas do Filtro de Ar ......................... 39

AMACIAMENTO ........................................ 40COMO PILOTAR A MOTOCICLETA ...... 42

Acionamento do Motor ........................... 42Partida com Bateria Auxiliar ................... 45Movimentação Inicial .............................. 47Mudanças de Marcha ............................ 48Frenagem ................................................ 50Desligamento do Motor .......................... 51

ÍNDICE

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Embreagem ............................................. 88Corrente de Transmissão ....................... 90Freios ...................................................... 96Interruptores da Luz de Freio ................ 100Suspensão Dianteira .............................. 101Amortecedor Traseiro ............................. 105Rodas ...................................................... 107Bateria ..................................................... 112Regulagem do Farol ............................... 114Fusíveis ................................................... 116Lubrificação Geral .................................. 117Limpeza ................................................... 118Limpeza do Sistema deEscapamento .......................................... 120Aperto de Parafusos e Porcas .............. 121

ARMAZENAMENTO .................................. 123GUIA DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS .... 126REGISTRO DE MANUTENÇÃO .............. 127MANUAL DO CONDUTOR ...................... 131

Parada de Emergência ........................... 52Estacionamento ...................................... 53Catalisador .............................................. 54

PILOTAGEM COM SEGURANÇA ........... 55Técnica de Pilotagemcom Segurança ....................................... 55Verificações Diárias de Segurança ....... 57Considerações Adicionaispara Pilotagem em Alta Velocidade ........ 59

MANUTENÇÃO E AJUSTES .................... 60Tabela de Manutenção Periódica ........... 64Óleo do Motor ......................................... 68Sistema de Arrefecimento ...................... 71Velas de Ignição ...................................... 75Sistema Antipoluição Kawasaki ............. 77Folga das Válvulas ................................. 78Filtro de Ar ............................................... 78Manopla do Acelerador .......................... 83Alavanca do Afogador ............................ 85Carburadores .......................................... 87

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ESPECIFICAÇÕES

DIMENSÕESComprimento Total 2.050 mmLargura Total 730 mmAltura Total 1.155 mmDistância entre Eixos 1.415 mmAltura Livre do Solo 160 mmPeso a Seco 183 kg

MOTORTipo DOHC, 16 válvulas, 4 cilindros, 4 tempos,

arrefecido por líquidoCilindrada 899 ccDiâmetro x Curso 75,0 x 50,9 mmRelação de Compressão 12,2 : 1Sistema de Partida Motor de partida elétricoMétodo de Numeração dos Cilindros Da esquerda para a direita, 1-2-3-4

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Ordem de Ignição 1-2-4-3Carburadores KEIHIN CVRD40 x 4Sistema de Ignição Bateria e bobina (ignição transistorizada)Ponto de Ignição (Avanço Eletrônico) 10° APMS a 1.100 rpm –

37,5° APMS a 5.000 rpmVelas de Ignição NGK CR9EK ou ND U27ETRSistema de Lubrificação Lubrificação forçada (cárter úmido)Óleo do Motor Tipo: API SG, SH ou SJ

Viscosidade: SAE 5W-40, 10W-40, 10W-50, 20W-40 ou20W-50

Óleo Recomendado: Castrol R4 SuperbikeCapacidade: 3,8 litros

Líquido de ArrefecimentoCapacidade: 2,9 litros

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TRANSMISSÃOTipo de Transmissão 6 marchas, constantemente engrenadas,

mudança por retornoTipo de Embreagem Multidisco em banho de óleoSistema de Acionamento Por corrente de transmissãoRedução Primária 1,714 (84/49)Redução Final 2,563 (41/16)Relação de Transmissão Total 4,811 (Marcha mais alta)Relação de Transmissão 1ª 2,571 (36/14)

2ª 1,941 (33/17)3ª 1,556 (28/18)4ª 1,333 (28/21)5ª 1,200 (24/20)6ª 1,095 (23/21)

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QUADROCáster 24°Trail 97 mmTamanho do Pneu: Dianteiro 120/70ZR17 (58W) sem câmara

Traseiro 190/50ZR17 (73W) sem câmaraTanque de Combustível

Capacidade: 19 litros

EQUIPAMENTOS ELÉTRICOSBateria 12 V 8 AhFarol 12 V 60/55 W x 2Lanterna Traseira/Luz de Freio 12 V 5/21 W x 2

As especificações estão sujeitas a alteração sem prévio aviso e podem não ser aplicáveis a todos ospaíses.

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A. Número do MotorA. Número do Chassi

LOCALIZAÇÃO DOS NÚMEROS DE SÉRIE

Os números de série do motor e chassi são utilizados para registrar a motocicleta. Eles representamo único modo de identificar sua motocicleta entre outras do mesmo modelo. Esses números de sérietambém podem ser necessários para a encomenda de peças pela concessionária. Em caso de furtoou roubo, as autoridades policiais solicitarão ambos os números, além da descrição do modelo ecaracterísticas peculiares que permitam identificar a motocicleta.

Motor nºChassi nº

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06. Ajustador da Pré-carga da Mola07. Ajustador de Amortecimento de Retorno08. Chave de Ignição/Trava de Direção09. Interruptores do Lado Direito do Guidão10. Manopla do Acelerador

1. Manete da Embreagem2. Painel de Instrumentos3. Reservatório de Fluido de Freio (Dianteiro)4. Manete do Freio Dianteiro5. Interruptores do Lado Esquerdo do Guidão

LOCALIZAÇÃO DOS COMPONENTES

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11. Entrada do Filtro de Ar12. Farol13. Pisca14. Velas de Ignição15. Elemento do Filtro de Ar16. Registro de Combustível17. Bateria

24. Garfo Telescópico25. Pinça do Freio26. Reservatório do Líquido de

Arrefecimento27. Parafuso de Ajuste da Marcha Lenta28. Pedal de Câmbio29. Cavalete Lateral30. Corrente de Transmissão

18. Caixa de Junção (Fusíveis)19. Suporte de Capacete20. Jogo de Ferramentas/

Compartimento para Armazenagem21. Trava do Assento22. Alças para Amarração23. Disco de Freio

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39. Interruptor da Luz do Freio Traseiro40. Amortecedor Traseiro41. Pedal do Freio Traseiro42. Visor do Nível de Óleo

35. Tanque de Combustível36. Tampa do Tanque de Combustível37. Carburadores38. Silencioso

31. Lanterna Traseira/Luz de Freio32. Assento do Passageiro33. Assento do Piloto34. Reservatório de Fluido de Freio

(Traseiro)

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! CUIDADO

A colocação de bagagem, a instalação ouutilização incorreta de acessórios, ou amodificação da motocicleta podem resul-tar em uma condição insegura de pilota-gem. Antes de pilotar a motocicleta, sigaestas instruções e certifique-se de que elanão esteja com carga excessiva.

INFORMAÇÕES SOBRE CARGA

A Kawasaki não tem controle sobre o projeto oua aplicação de acessórios, exceto as Peças eAcessórios genuínos Kawasaki. Em alguns ca-sos, a instalação ou utilização incorreta de aces-sórios, ou a modificação das características ori-ginais da motocicleta invalidarão a garantia. Aoselecionar e utilizar acessórios, e ao colocarbagagem na motocicleta, você será responsá-vel por sua própria segurança e pela segurançadas outras pessoas envolvidas.

NOTA

� As Peças e Acessórios genuínos Kawasakiforam projetados especialmente para seremutilizados em motocicletas Kawasaki. Re-comendamos instalar somente peças eacessórios genuínos Kawasaki na sua mo-tocicleta.

Toda motocicleta é sensível a alterações no pesoe forças aerodinâmicas. Por isso, seja extrema-mente cuidadoso ao carregar bagagem, trans-portar passageiro e/ou instalar acessórios adicio-nais. As seguintes precauções gerais foram pre-paradas para ajudá-lo a avaliar esse assunto.

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4. Prenda firmemente a bagagem. Certifique-se de que ela não possa se movimentardurante a pilotagem. Sempre que possível,verifique novamente a fixação da bagagem(com a motocicleta parada) e reajuste-a, senecessário.

5. Não transporte itens pesados ou volumo-sos sobre bagageiros. Eles são projetadospara itens leves e uma carga excessivapode afetar a dirigibilidade da motocicletadevido à alteração da distribuição do peso edas forças aerodinâmicas.

6. Não instale acessórios nem transporte ba-gagem que prejudique o desempenho damotocicleta. Certifique-se de que não inter-firam em nenhum componente do sistemade iluminação, distância livre do solo, capa-cidade de efetuar curvas (ou seja, o ângulode inclinação), funcionamento dos contro-les, deslocamento das rodas, movimento dasuspensão dianteira, ou algum outro aspec-to do funcionamento da motocicleta.

1. Todo passageiro deve estar completamentefamiliarizado com o funcionamento da moto-cicleta, pois ele pode influenciar no controleda motocicleta posicionando-se incorreta-mente durante curvas fechadas ou movimen-tos súbitos. É importante que o passageiroacompanhe os movimentos do piloto en-quanto a motocicleta estiver em movimentoe não interfira em seu funcionamento. Nuncatransporte animais na motocicleta.

2. Antes de partir, instrua o passageiro a man-ter os pés sobre os pedais de apoio e segu-rar-se no piloto, na alça do assento ou naalça traseira. Não transporte um passagei-ro a menos que ambos os pedais de apoioestejam instalados e que ele ou ela os al-cancem.

3. A bagagem deve ser posicionada nos pon-tos mais baixos possíveis para reduzir o efei-to sobre o centro de gravidade da motocicle-ta. Além disso, o peso da bagagem deve serdistribuído por igual em ambos os lados damotocicleta. Evite carregar objetos que seestendam além da traseira da motocicleta.

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7. A adição de peso ao guidão ou suspensãodianteira aumentará a massa do conjunto dadireção, podendo resultar numa condiçãoinsegura de pilotagem.

8. Carenagens, pára-brisas, encostos para ascostas e outros itens grandes prejudicam aestabilidade e dirigibilidade da motocicleta,devido a seu peso e também às forças ae-rodinâmicas que atuam sobre estas super-fícies durante a pilotagem. Itens projetadosou instalados incorretamente podem origi-nar uma condição insegura de pilotagem.

9. Esta motocicleta não foi projetada para serutilizada com sidecar, nem para rebocartrailers ou outros veículos. A Kawasaki nãoproduz sidecars nem trailers para motoci-cletas, portanto, não pode prever os efeitosde tais acessórios sobre a dirigibilidade eestabilidade, mas somente advertir que elespodem ser prejudiciais. A Kawasaki não seresponsabilizará pelos resultados da utili-zação inadequada da motocicleta. Além dis-so, todos os efeitos adversos sobre com-ponentes da motocicleta, causados pela uti-lização de tais acessórios, não serão co-bertos pela garantia.

Carga Útil Máxima

O peso do piloto, passageiro, bagagem e acessóriosnão deve exceder 178 kg.

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Painel de InstrumentosA. VelocímetroB. Luz Indicadora do Pisca EsquerdoC. TacômetroD. Faixa VermelhaE. Luz Indicadora do Pisca DireitoF. Luz Indicadora do Farol AltoG. Luz Indicadora de NeutroH. Luz de Advertência da Pressão do ÓleoI. Botão CLOCK/TEMP

(relógio/temperatura)J. Luz de Advertência da Temperatura do

Líquido de Arrefecimento (LED)K. Relógio/Medidor de Temperatura do

Líquido de ArrefecimentoL. Botão ODO/TRIP

(hodômetro/hodômetro parcial)M. Hodômetro/Hodômetro Parcial

INFORMAÇÕES GERAIS

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Velocímetro e Tacômetro

Os ponteiros do velocímetro e tacômetro atin-gem momentaneamente o fim da escala, quandoa chave de ignição é ligada para verificar o funcio-namento dos instrumentos. Caso não funcionemcorretamente, dirija-se a uma concessionáriaautorizada Kawasaki.O velocímetro indica a velocidade da motocicleta.O tacômetro indica a velocidade de rotação domotor em rpm (rotações por minuto). No ladodireito do mostrador há uma área chamada “fai-xa vermelha”. Essa área indica que a rotação domotor encontra-se acima da rotação máximarecomendada e também da faixa de desempe-nho ideal.

ATENÇÃO

Não permita que a rotação do motor atin-ja a faixa vermelha. Caso contrário, ele seráforçado em excesso e poderá ser severa-mente danificado.

Hodômetro/Hodômetro Parcial e Relógio/Medidor de Temperatura do Líquido deArrefecimento

O mostrador de cristal líquido (LCD) localizadona face do velocímetro é utilizado para indicar ohodômetro e o hodômetro parcial. Na face dotacômetro estão localizados o relógio, o medidorde temperatura do líquido de arrefecimento e aluz de advertência da temperatura do líquido dearrefecimento (LED). Pressionando-se o botãoODO/TRIP, o mostrador altera a apresentaçãono velocímetro ao longo dos modos hodômetroe hodômetro parcial. Pressionando-se o botãoCLOCK/TEMP, o mostrador altera a apresenta-ção no tacômetro ao longo dos modos relógio emedidor de temperatura do líquido de arrefeci-mento. Quando a chave de ignição é girada paraa posição ON (ligada), todos os segmentos domostrador são apresentados e a luz de adver-tência da temperatura do líquido de arrefecimentose acende por três segundos. Em seguida, orelógio e o hodômetro são indicados normalmen-te, de acordo com o modo selecionado.

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4. Pressione novamente o botão CLOCK/TEMP. Somente o mostrador de horas irá pis-car. Pressione o botão ODO/TRIP para avan-çar as horas.

3. Pressione o botão CLOCK/TEMP por maisde dois segundos. Ambos os mostradoresde horas e minutos começam a piscar.

Relógio

Para ajustar horas e minutos:

1. Gire a chave de ignição para a posição ON(ligada).

2. Pressione o botão CLOCK/TEMP para se-lecionar o relógio.

5. Pressione o botão CLOCK/TEMP. O mostra-dor de horas pára de piscar e o mostradorde minutos é selecionado. Pressione o botãoODO/TRIP para avançar os minutos.

6. Pressione o botão CLOCK/TEMP. Ambos osmostradores de horas e minutos começama piscar novamente.

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7. Pressione o botão ODO/TRIP. Os mostra-dores param de piscar e o relógio começa afuncionar.

NOTAS

� Pressionar o botão ODO/TRIP momentanea-mente avança as horas ou minutos passo apasso. Manter o botão pressionado avançaas horas e os minutos continuamente.

� O relógio funciona normalmente devido à ali-mentação de reserva, mesmo com a chavede ignição desligada.

� A contagem do relógio será reiniciada em1:00 após a conexão da bateria, caso estatenha sido desconectada.

� Se a temperatura do líquido de arrefecimentoexceder 115°C ou 120°C e o relógio estiversendo exibido, o mostrador mudará auto-maticamente para a indicação de tempera-tura. Ao pressionar o botão CLOCK/TEMP, orelógio será novamente indicado.

Hodômetro

O hodômetro indica a distância total percorridapela motocicleta em quilômetros/milhas. A con-tagem do hodômetro não pode ser alterada.

NOTA

� A quilometragem é mantida pela alimenta-ção de reserva, mesmo que a bateria sejadesconectada.

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Hodômetro Parcial

O hodômetro parcial indica a distância percorri-da em quilômetros/milhas desde que foi zeradopela última vez.Para zerar o hodômetro parcial:1. Mantenha o botão ODO/TRIP pressionado.2. Após dois segundos, o mostrador indicará 0.0

e iniciará a contagem quando a motocicleta forutilizada. A contagem do hodômetro parcial serámantida até que seja novamente zerada.

NOTAS

� A contagem é mantida pela alimentação dereserva, mesmo que a chave de igniçãoseja desligada.

� A contagem do hodômetro parcial seráreiniciada assim que a motocicleta come-çar a se mover, caso tenha sido zeradadurante uma parada.

� Se a quilometragem atingir 999.9 com a mo-tocicleta em movimento, o hodômetro par-cial retornará a 0.0 e começará a contagemnovamente.

� A contagem do hodômetro parcial retornaráa 0.0, caso a bateria seja desconectada.

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Luz de Advertência/Medidor de Temperaturado Líquido de Arrefecimento

Este medidor indica a temperatura do líquido dearrefecimento do motor.1. Acione o motor e pressione o botão CLOCK/

TEMP para exibir a temperatura do líquido dearrefecimento. Se a temperatura estiver abai-xo de 40°C (104°F), ela não será indicada.

2. Se a temperatura do líquido de arrefecimentoestiver entre 40°C (104°F) e 115°C (239°F),ela será normalmente exibida.

3. Se a temperatura estiver entre 115°C (239°F)e 120°C (248°F), a luz de advertência (LED)se acenderá para alertar o motorista sobre atemperatura excessiva do líquido dearrefecimento.

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4. Se a temperatura do líquido de arrefecimentoexceder 120°C (248°F), a indicação “HI” seráexibida e a luz de advertência começará apiscar. Caso isso aconteça, desligue o motore verifique o nível de líquido de arrefecimentono reservatório assim que o motor esfriar.

ATENÇÃO

Desligue o motor caso a temperatura dolíquido de arrefecimento esteja excessivaou quando a luz de advertência se acen-der ou piscar. O funcionamento prolon-gado nessas condições causará danosseveros ao motor por superaquecimento.

NOTA

� Se a temperatura do líquido de arrefecimentoexceder 115°C (239°F) ou 120°C (248°F) eo relógio estiver sendo exibido, o mostradormudará automaticamente para a indicaçãode temperatura. Ao pressionar o botãoCLOCK/TEMP, o relógio será novamenteindicado, mas a luz de advertência do líqui-do de arrefecimento permanecerá acesa oupiscando.

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Luzes Indicadoras e de Advertência

N: Quando a transmissão encontra-se em neu-tro, esta luz indicadora permanece acesa.

: Quando o farol alto está aceso, esta luzindicadora permanece acesa.

: Quando o interruptor do pisca é posicionadoà direita ou esquerda, a luz indicadora cor-respondente permanece piscando.

: A luz de advertência da pressão do óleo seacende sempre que a pressão do óleo esti-ver excessivamente baixa, ou a chave deignição estiver na posição ON (ligada) semque o motor esteja funcionando. Ela se apa-ga quando a pressão do óleo for suficiente-mente alta. Consulte a seção Manutenção eAjustes para informações mais detalhadassobre o óleo do motor.

Chaves

Esta motocicleta apresenta uma chave combi-nada que é utilizada para acionar a ignição/travade direção, trava do assento e tampa do tanquede combustível.As concessionárias Kawasaki dispõem de cha-ves virgens. Caso necessário, solicite a confec-ção de chaves de reserva utilizando sua chaveoriginal como modelo, ou utilizando o código dachave gravado na sua etiqueta.

Anote o código de sua chave neste espaço.

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Etiqueta

Chave deIgnição

Código da Chave

Chave de Ignição/Trava de Direção

A chave de ignição/trava de direção possui qua-tro posições e é acionada pela chave, a qual so-mente pode ser removida do contato quando estese encontra na posição OFF (desligada), LOCK(travada) ou P (estacionamento).

A. Chave de Ignição/Trava de DireçãoB. Posição ON (ligada)C. Posição OFF (desligada)D. Posição LOCK (travada)E. Posição P (estacionamento)

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OFF Motor desligado. Todos os circuitoselétricos desligados.

ON Motor ligado. Todos os equipamentoselétricos podem ser utilizados.

LOCK Direção travada. Motor desligado. To-dos os circuitos elétricos desligados.

P Direção travada. Motor desligado.Lanternas dianteira e traseira acesas.Todos os outros circuitos elétricosdesligados.

NOTAS

� As lanternas dianteira e traseira permane-cem acesas enquanto a chave de igniçãoestiver na posição ON (ligada). O farol seacende quando o botão de partida é libera-do, após o acionamento do motor. Para evi-tar descarregar a bateria, sempre dê parti-da no motor imediatamente após ligar a cha-ve de ignição.

� Caso a chave de ignição seja mantida naposição P (estacionamento) por um longoperíodo (uma hora), a bateria poderá des-carregar completamente.

Para Travar a Direção

1. Gire o guidão totalmente para a esquerda.2. Com a chave de ignição na posição OFF

(desligada), pressione e libere a chave.3. Gire a chave para a posição LOCK (trava-

da) ou P (estacionamento).4. Remova a chave.

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Interruptores do Lado Direitodo Guidão

Interruptor do Corta-motor

Além da chave de ignição, o interruptor do corta-motor deve estar na posição para acionar omotor da motocicleta.Esse interruptor deve ser usado em caso de emer-gência. Caso necessite parar o motor nessa con-dição, mova o interruptor para a posição .

NOTA

� O interruptor do corta-motor não desliga to-dos os circuitos elétricos, somente o motor.Em situações normais, utilize a chave deignição para desligar o motor.

A. Interruptor do Corta-motorB. Botão de Partida

Botão de Partida

Este botão somente aciona o motor de partidaelétrico com o manete da embreagem pressio-nado ou a transmissão em neutro.Para obter instruções sobre a partida, consulteo item Acionamento do Motor na seção ComoPilotar a Motocicleta.

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Interruptores do Lado Esquerdo doGuidão

Comutador do Farol

O farol alto ou baixo pode ser selecionado atra-vés do comutador do farol. Quando o farol alto( ) é aceso, a luz indicadora do farol alto per-manece acesa.Farol alto ..........................Farol baixo .......................

A. Comutador do FarolB. Interruptor do PiscaC. Botão da BuzinaD. Interruptor do Pisca-alerta

Interruptor do Pisca

Quando este interruptor é posicionado à esquer-da ( ) ou direita ( ), os piscas correspondentessão acionados.Para desligar o pisca, retorne o interruptor à po-sição central.

Botão da Buzina

A buzina é acionada quando o botão da buzina épressionado.

Interruptor do Pisca-alerta

Caso necessite estacionar no acostamento darodovia numa situação de emergência, acione opisca-alerta para sinalizar sua localização aosoutros motoristas.O pisca-alerta pode ser acionado com a chavede ignição na posição ON (ligada) ou P (estacio-namento). Todos os piscas e suas luzes indica-doras permanecerão piscando.

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A. AjustadorB. Seta

Ajustador do Manete do Freio

O manete do freio tem um ajustador com 5 posi-ções, de modo que a posição do manete liberadopossa ser ajustada de acordo com a mão do pilo-to. Empurre o manete para a frente e gire oajustador até alinhar o número com a seta grava-da no suporte do manete. A distância mínima en-tre a manopla e o manete liberado correspondeao número 5 e a máxima, ao número 1.

Tampa do Tanque de Combustível

Para abrir a tampa do tanque de combustível,levante a cobertura da fechadura. Insira a chavede ignição na tampa e gire a chave para a direita.Para fechar a tampa, pressione-a para baixo nogargalo de abastecimento, com a chave inserida.A chave pode ser removida girando-a para aesquerda, de volta à posição original.

NOTAS

� A tampa do tanque de combustível não podeser fechada sem que a chave esteja inse-rida. Da mesma forma, é impossível remo-ver a chave a menos que a tampa estejatravada corretamente.

� Não force a chave para fechar a tampa;caso contrário, a tampa não travará.

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A. Cobertura da FechaduraB. Chave de IgniçãoC. Tampa do Tanque de Combustível

Tanque de Combustível

Evite abastecer o tanque em dias chuvosos oucom ventania e pó para não contaminar o com-bustível.

1. Tampa do Tanque de Combustível2. Tanque de Combustível3. Nível Superior Máximo4. Gargalo de Abastecimento

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A gasolina é extremamente inflamável eexplosiva sob certas condições. Abaste-ça sempre com a chave de ignição na po-sição OFF (desligada). Não fume. Certifi-que-se de que o local seja bem ventiladoe livre de chamas ou faíscas. Isso incluiequipamentos dotados de chama-piloto.Nunca abasteça o tanque até o gargalo deabastecimento. Caso o tanque seja abas-tecido excessivamente, o calor poderá fa-zer com que o combustível se expanda eocorra vazamento através dos respiros datampa do tanque.Depois de reabastecer, certifique-se deque a tampa do tanque de combustívelesteja fechada firmemente.Caso derrame gasolina sobre o tanque decombustível, limpe-o imediatamente.

! CUIDADO

Especificação do Combustível

Este motor Kawasaki foi projetado para utilizarsomente gasolina do tipo Premium.

Utilize somente gasolina de boa qualida-de para evitar avarias ao motor.

ATENÇÃO

ATENÇÃO

Caso ocorra pré-detonação ou “batida depino”, utilize gasolina de marca diferente.O funcionamento contínuo do motor nes-sa condição pode danificá-lo severamente.A qualidade da gasolina é muito importan-te. Combustíveis de baixa qualidade ouque não atendam às especificações míni-mas podem causar desempenho insatisfa-tório. Os problemas de funcionamento de-correntes da utilização de combustível nãorecomendado ou de má qualidade não se-rão cobertos pela garantia.

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Não utilize gasolina com chumbo, poisisso destruirá o catalisador. (Para maisinformações, consulte o item Catalisadorna seção Como Pilotar a Motocicleta).

ATENÇÃO Registro de Combustível

O registro de combustível apresenta três posi-ções: ON (aberto), OFF (fechado) e RES (reser-va). Para funcionamento normal, gire o registrode combustível para a posição ON. Caso o com-bustível acabe com o registro na posição ON, areserva de 4,1 litros poderá ser utilizada girando-se o registro para a posição RES.ATENÇÃO

Certos componentes da gasolina podemcausar manchas ou danificar a pintura.Tome muito cuidado para não derramargasolina durante o reabastecimento.Nunca armazene a motocicleta com ga-solina no sistema de combustível. Antesdo armazenamento, é recomendável dre-nar todo o combustível do sistema decombustível. Consulte a seção Armaze-namento, neste manual.

A. Registro de CombustívelB. Posição RES (reserva)C. Posição OFF (fechado)D. Posição ON (aberto)

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Com o registro na posição ON (aberto) ou RES(reserva), o combustível flui para o carburadorsomente quando o motor é acionado ou está emfuncionamento. O fornecimento de combustívelé cortado quando o motor é desligado.Gire o registro para a posição OFF (fechado)quando o tanque de combustível for removido paramanutenção e ajustes, ou quando a motocicletapermanecer parada por um longo período.

NOTAS

� A distância que pode ser percorrida com oregistro na posição RES (reserva) é limitada.Portanto, reabasteça assim que possível.

� Após o reabastecimento, não se esqueçade girar o registro de combustível para aposição ON (aberto). Não o mantenha naposição RES (reserva).

� Quando o carburador estiver totalmente va-zio, o motor será acionado em aproximada-mente 30 segundos.

ATENÇÃO

Não opere o motor de partida continua-mente por mais de 5 segundos. Caso con-trário, o motor de partida se superaque-cerá e a carga da bateria diminuirá tempo-rariamente. Aguarde 15 segundos entrecada operação do motor de partida paraque ele possa esfriar e a carga da bateriavoltar ao normal.

! CUIDADO

Pratique a mudança de posição do regis-tro de combustível com a motocicleta pa-rada. Para evitar acidentes, você deveráser capaz de mudar a posição do registrodurante a pilotagem, sem desviar a aten-ção do percurso.Tome cuidado para não encostar no motorquente durante este procedimento.

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Cavalete Lateral

Esta motocicleta está equipada com um cavale-te lateral.

A. Cavalete Lateral

NOTA

� Quando utilizar o cavalete lateral, gire o gui-dão para a esquerda.

Habitue-se a levantar totalmente o cavalete como pé antes de se sentar na motocicleta.

NOTA

� Esta motocicleta está equipada com um in-terruptor do cavalete lateral. Esse interrup-tor é projetado de modo a desligar o motorse a embreagem for acoplada com a trans-missão engatada, enquanto o cavalete late-ral estiver abaixado.

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Trava do Assento

Para remover o assento do piloto, primeiro remo-va o assento do passageiro inserindo a chave deignição na trava do assento. Em seguida, gire achave para a esquerda enquanto pressiona comforça a parte posterior do assento. Levante a par-te posterior e puxe o assento para trás.

A. Assento do Passageiro C. Chave de IgniçãoB. Trava do Assento D. Pressione

• Remova o parafuso e retire o suporte.

• Remova o assento do piloto puxando suaparte posterior para cima e para trás.

A. Assento do PilotoB. ParafusoC. Suporte

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Suportes de Capacete

Os capacetes podem ser fixados na motocicletautilizando-se os suportes de capacete, localiza-dos sob o assento do passageiro.

Não pilote a motocicleta com o capacetepreso nos suportes. O piloto pode se dis-trair ou o capacete pode interferir no fun-cionamento normal da motocicleta, cau-sando um grave acidente.

! CUIDADO

A. Suportes de Capacete

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A. Jogo de Ferramentas/Compartimento para ArmazenagemB. Jogo de FerramentasC. Cinta de Fixação

NOTAS

� Ao armazenar o cadeado em U no compar-timento, a cinta é apertada conforme mos-trado na ilustração.

� Dependendo do tamanho e formato, algunscadeados em U podem não caber no com-partimento.

Jogo de Ferramentas/Compartimentopara Armazenagem

O jogo de ferramenras e o compartimento paraarmazenagem estão localizados sob o assentodo passageiro.Mantenha o jogo de ferramentas dentro do com-partimento no lado esquerdo. Os pequenos ajus-tes e substituição de componentes apresenta-dos neste manual podem ser efetuados com asferramentas do jogo. O compartimento principalpode ser utilizado para guardar o Manual do Pro-prietário, cadeados em U e papéis ou documen-tos que devam permanecer na motocicleta.

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Entradas do Filtro de Ar

Estas entradas permitem a entrada de ar no filtrode ar e, em seguida, nos carburadores. Nuncapermita que elas sejam obstruídas, pois isso pre-judicaria o desempenho da motocicleta e aumen-taria o nível de emissões de escapamento.

A. Entradas do Filtro de Ar

Alças para Amarração

Ao prender pequenos objetos no assento, useas alças para amarração localizadas no com-partimento sob o assento do passageiro.

A. Alças para Amarração

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AMACIAMENTO

Esta é uma motocicleta superesportiva de alto desempenho. Leia atentamente todo o conteúdo destaseção para assegurar o desempenho ideal por um longo período.Os primeiros 1.600 km de condução da motocicleta são chamados de período de amaciamento. Casoa motocicleta não seja utilizada cuidadosamente durante esse período, poderão ocorrer danos apósalguns milhares de quilômetros.Durante o período de amaciamento, observe as seguintes precauções:• A tabela apresenta as velocidades máximas recomendadas durante o período de amaciamento.

0 ~ 800 km 4.000 rpm

800 ~ 1.600 km 6.000 rpm

Distância percorrida Rotação máxima do motor

NOTA

� Ao utilizar a motocicleta em vias públicas, observe os limites de velocidade estabelecidos pelalegislação local.

• Não movimente a motocicleta e evite acelerações intensas imediatamente após a partida domotor, mesmo que ele já esteja aquecido. Mantenha-o em marcha lenta por 2 ou 3 minutos paraque o óleo possa lubrificar todas as peças do motor.

• Não acelere o motor com a transmissão em neutro.

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• Entre 1.600 km e 3.200 km, mantenha a rotação máxima do motor abaixo de 9.000 rpm. Após operíodo de amaciamento, não permita que a rotação do motor ultrapasse o Limite de RotaçãoMáxima (faixa vermelha). Caso contrário, o motor será forçado em excesso e poderá ser seve-ramente danificado.

• Além disso, é extremamente importante efetuar a revisão inicial aos 1.000 km numa concessioná-ria autorizada Kawasaki.

Pneus novos são escorregadios e podem causar perda de controle e ferimentos.Um período de amaciamento de 160 km é necessário para que o pneu adquira sua traçãonormal. Durante esse período, evite frenagens súbitas, acelerações intensas e curvas fe-chadas.

! CUIDADO

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COMO PILOTAR A MOTOCICLETA

Acionamento do Motor

• Gire o registro de combustível para a posi-ção ON (aberto).

• Certifique-se de que o interruptor do corta-motor esteja na posição .

• Gire a chave de ignição para a posição ON(ligada).

• Certifique-se de que a transmissão estejaem neutro.

A. Interruptor do Corta-motorB. Botão de PartidaC. Luz Indicadora de NeutroD. Chave de IgniçãoE. Posição ON (ligada)

• Se o motor estiver frio, puxe totalmente aalavanca do afogador.

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NOTA

� Se o motor já estiver aquecido ou em diasquentes (acima de 35°C), feche completa-mente o acelerador e não utilize o afogadorpara acionar o motor.

A. Alavanca do Afogador

• Mantenha o acelerador completamente fe-chado e pressione o botão de partida.

Não acione o motor de partida por maisde 5 segundos continuamente. Caso con-trário, o motor de partida irá superaque-cer e a bateria descarregará temporaria-mente.Aguarde 15 segundos entre cada aciona-mento do motor de partida para que ele seresfrie e a carga da bateria se recupere.

ATENÇÃO

NOTAS

� Caso o motor afogue, acione-o com o ace-lerador totalmente aberto até dar a partida.

� Esta motocicleta está equipada com um in-terruptor, localizado no manete da embrea-gem, que restringe o funcionamento do mo-tor da partida elétrica. Esse interruptor im-pede o acionamento do motor de partida coma embreagem acoplada, se a transmissãonão estiver em neutro.

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A. Manete da EmbreagemB. Interruptor da Embreagem

• Retorne gradualmente a alavanca do afo-gador, de modo que a rotação do motor per-maneça abaixo de 2.500 rpm durante oaquecimento do motor.

• Quando o motor estiver suficientementeaquecido para manter a marcha lenta semnecessidade do afogador, retorne comple-tamente a alavanca.

NOTA

� Caso pilote a motocicleta antes que o motoresteja totalmente aquecido, retorne a ala-vanca do afogador assim que começar a semovimentar.

Não mantenha o motor em marcha lentapor mais de cinco minutos. Caso contrá-rio, poderá ocorrer superaquecimento edanos ao motor.

ATENÇÃO

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Partida com Bateria Auxiliar

Caso a bateria de sua motocicleta descarregue,ela deverá ser removida e recarregada. Se issonão for possível, uma bateria auxiliar de 12 voltse cabos auxiliares podem ser utilizados para acio-nar o motor.

Conexão dos Cabos Auxiliares

• Remova o assento.• Certifique-se de que a chave de ignição es-

teja na posição OFF (desligada).• Conecte um cabo auxiliar entre o terminal

positivo (+) da bateria auxiliar e o terminalpositivo (+) da bateria da sua motocicleta.

A. Terminal Positivo (+) da Bateria da MotocicletaB. Vem do Terminal Positivo (+) da Bateria AuxiliarC. Superfície Metálica Não PintadaD. Vem do Terminal Negativo (–) da Bateria Auxiliar

O ácido da bateria produz gás hidrogê-nio, que é inflamável e explosivo sob cer-tas condições. Esse gás sempre está pre-sente dentro da bateria, mesmo que elaesteja descarregada. Mantenha-a distan-te de chamas, faíscas e cigarros acesos.Use proteção para os olhos durante a ma-nutenção da bateria. Em caso de contatodo ácido com a pele, olhos ou roupa, laveimediatamente a área atingida com águapor, pelo menos, 5 minutos. Procure as-sistência médica imediatamente.

! CUIDADO

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• Conecte o outro cabo auxiliar entre o termi-nal negativo (–) da bateria auxiliar e o pedalde câmbio ou outra superfície metálica nãopintada da motocicleta. Não utilize o termi-nal negativo (–) da bateria.

• Siga o procedimento normal de partida domotor.

• Após a partida do motor, desconecte os ca-bos auxiliares. Solte primeiro o cabo negati-vo (–) da motocicleta.

Não efetue a conexão do cabo negativo (–)ao carburador nem à bateria da motocicle-ta. Tome cuidado para não encostar os ca-bos positivo (+) e negativo (–). Ao efetuara última conexão, não se incline sobre abateria. Não tente dar partida no motor uti-lizando cabos auxiliares em dias extrema-mente frios, pois a bateria poderá explodir.Não inverta os cabos positivo (+) e nega-tivo (–). Caso contrário, a bateria poderáexplodir ou afetar seriamente o sistemaelétrico da motocicleta.

! CUIDADONão acione o motor de partida por mais de5 segundos continuamente. Caso contrá-rio, o motor de partida irá superaquecer e abateria descarregará temporariamente.Aguarde 15 segundos entre cada aciona-mento do motor de partida para que ele seresfrie e a carga da bateria se recupere.

ATENÇÃO

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Movimentação Inicial

• Certifique-se de que o cavalete lateral este-ja levantado.

• Pressione o manete da embreagem.• Engate a 1ª marcha.• Acelere levemente e comece a soltar o mane-

te da embreagem de modo muito suave.• À medida que a embreagem começa a acoplar,

acelere um pouco mais, fornecendo combus-tível suficiente para impedir que o motor morra.

A. Pedal de Câmbio

NOTA

� Esta motocicleta está equipada com um in-terruptor do cavalete lateral. Esse interrup-tor foi projetado de modo a desligar o motorse a embreagem for acoplada com a trans-missão engatada, enquanto o cavalete late-ral estiver abaixado.

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Mudanças de Marcha

• Feche o acelerador ao mesmo tempo quepressiona o manete da embreagem.

• Efetue a mudança para a próxima marcha,superior ou inferior.

• Para uma pilotagem suave, mude as mar-chas de acordo com a faixa de velocidadeindicada na tabela da próxima página.

• Acelere moderadamente, ao mesmo tempoque libera o manete da embreagem.

Não reduza as marchas com a motocicle-ta em velocidades superiores às mostra-das na tabela da próxima página, para evi-tar que a rotação do motor aumente deforma excessiva. Além de danificar o mo-tor, isso pode fazer com que a roda trasei-ra derrape e cause um acidente. Para cadamarcha, a redução deve ser efetuada emrotações inferiores a 5.000 rpm.

! CUIDADO

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Velocidade da Motocicleta Durante as Mudanças de Marcha

NOTA

� A transmissão está equipada com um siste-ma de bloqueio de câmbio. Esse sistemasó admite trocas de marcha entre o neutroe a 1ª marcha com a motocicleta parada.Para utilizá-lo, reduza para a 1ª marcha e,em seguida, levante o pedal de câmbio coma motocicleta parada. A transmissão somen-te efetuará a mudança para neutro.

Redução km/h

6ª → 5ª 30

5ª → 4ª 25

4ª → 3ª 20

3ª → 2ª 15

2ª → 1ª 15

Para marcha mais alta km/h

1ª → 2ª 15

2ª → 3ª 25

3ª → 4ª 35

4ª → 5ª 45

5ª → 6ª 55

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Frenagem

• Feche completamente o acelerador e man-tenha a embreagem acoplada (exceto du-rante mudanças de marcha), de modo queo freio-motor ajude a diminuir a velocidadeda motocicleta.

• Reduza uma marcha de cada vez de ma-neira que a transmissão esteja em 1ª umpouco antes da motocicleta parar.

• Para frear, sempre acione ambos os freiosao mesmo tempo. Normalmente, o freio dian-teiro deve ser acionado com uma intensida-de um pouco maior do que o traseiro. Redu-za a marcha ou desacople completamentea embreagem, conforme necessário, paraimpedir que o motor morra.

• Nunca trave os freios durante a frenagem,pois as rodas irão derrapar. Ao efetuar cur-vas fechadas, é preferível não acionar osfreios. Reduza a velocidade antes de iniciara curva.

• Durante frenagens de emergência, ignore oprocedimento de redução de marchas econcentre-se em acionar os freios com amaior intensidade possível, sem causar otravamento das rodas.

A. Manete do Freio Dianteiro

Para proteger os componentes do siste-ma de controle de emissões, não desli-gue a chave de ignição com a motocicletaem movimento.

ATENÇÃO

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A. Pedal do Freio Traseiro

Desligamento do Motor

• Feche completamente o acelerador.• Coloque a transmissão em neutro.• Gire a chave de ignição para a posição OFF

(desligada).• Apóie a motocicleta com o cavalete lateral

sobre uma superfície firme e nivelada.• Trave a direção.

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Parada de Emergência

Sua Motocicleta Kawasaki foi projetada e produ-zida para oferecer o máximo de segurança epraticidade. No entanto, para se beneficiar inte-gralmente da engenharia de segurança e quali-dade Kawasaki, é essencial que você, proprie-tário e usuário, efetue corretamente a manuten-ção e se familiarize com o funcionamento damotocicleta. A manutenção incorreta pode criaruma situação perigosa conhecida como falha doacelerador. Duas das causas mais comuns defalha do acelerador são:

1. A manutenção efetuada de maneira incor-reta ou a obstrução do filtro de ar podempermitir que sujeira e poeira penetrem noscarburadores e causem o engripamento doacelerador na posição aberta.

2. Durante a remoção do filtro de ar, a pene-tração de sujeira pode causar a obstruçãodos carburadores.

Numa situação de emergência, como a causadapor uma falha do acelerador, a motocicleta podeser parada acionando-se os freios e desaco-plando a embreagem. Após iniciar esse procedi-mento de parada, o interruptor do corta-motorpode ser utilizado para desligar o motor. Casoesse interruptor seja utilizado, desligue a chavede ignição após parar a motocicleta.

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Estacionamento

• Coloque a transmissão em neutro e gire achave de ignição para a posição OFF (des-ligada).

• Apóie a motocicleta com o cavalete lateralsobre uma superfície firme e nivelada.

• Ao estacionar dentro de uma garagem ououtra edificação, certifique-se de que o lo-cal seja bem ventilado e a motocicleta nãopermaneça próxima a chamas ou faíscas;isso inclui equipamentos dotados de cha-ma-piloto.

• Trave a direção para ajudar a impedir furtos.

NOTAS

� Se for necessário parar à noite em pista comtráfego, mantenha as lanternas dianteira etraseira acesas. Para isso, gire a chave deignição para a posição P (estacionamento).

� Não deixe a chave de ignição na posição Ppor muito tempo; caso contrário, a bateriadescarregará.

Não estacione sobre superfícies instáveisou muito inclinadas. Caso contrário, a mo-tocicleta poderá tombar.

ATENÇÃO

A gasolina é extremamente inflamável eexplosiva sob certas condições.

! CUIDADO

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Catalisador

O sistema de escapamento desta motocicletaestá equipado com um catalisador. A platina e oródio do catalisador reagem com o monóxido decarbono e os hidrocarbonetos, nocivos, con-vertendo-os em dióxido de carbono e água, inó-cuos. Isso torna os gases de escapamento des-carregados na atmosfera menos poluentes.Para o funcionamento correto do catalisador,deve-se observar as seguintes precauções:• Utilize somente gasolina de boa qualidade.

Caso contrário, a capacidade do catalisadorserá reduzida significativamente.

• Não movimente a motocicleta com a chavede ignição e/ou interruptor do corta-motordesligados. Não tente acionar o motor em-purrando a motocicleta se a bateria estiverdescarregada. Não utilize a motocicleta seo motor ou algum cilindro apresentar falhana ignição. Nessa condição, a mistura dear/combustível não queimada que é libera-da pelo motor irá acelerar excessivamentea reação do catalisador. Como resultado, ocatalisador se superaquecerá e sofrerá da-nos, se o motor estiver quente, ou seu de-sempenho será reduzido se o motor estiverfrio.

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PILOTAGEM COM SEGURANÇA

Para sua segurança, é obrigatório utilizar pro-teção para os olhos e capacete. Também érecomendável utilizar luvas e calçados con-fortáveis para proteção adicional, em caso dequeda.

Uma motocicleta não oferece o mesmo graude proteção contra impactos de um automó-vel, portanto, é extremamente importantepraticar a pilotagem defensiva, além de usarequipamento protetor. No entanto, não dei-xe que esse equipamento lhe dê uma falsasensação de segurança.

Antes de mudar de faixa, olhe sobre o om-bro para certificar-se de que a pista estejalivre. Não confie somente na imagem do es-pelho retrovisor, pois você poderá avaliar in-corretamente a distância e velocidade de umveículo, ou mesmo não vê-lo por completo.

Ao subir ladeiras íngremes, reduza a marchapara obter mais potência, ao invés de sobre-carregar o motor.

Ao frear, utilize os freios dianteiro e traseiroem conjunto. Aplicar somente um dos freiosdurante uma frenagem súbita pode causarderrapagem e perda de controle.

Ao descer ladeiras, controle a velocidade damotocicleta através do freio-motor, fechan-do o acelerador. Utilize os freios dianteiro etraseiro somente como auxiliares para afrenagem.

Técnica de Pilotagem com Segurança

As instruções abaixo aplicam-se à utilização diária da motocicleta e devem ser observadas cuidado-samente, visando ao funcionamento seguro e eficiente da motocicleta.

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Em dias chuvosos, utilize prioritariamente ofreio-motor ao invés dos freios dianteiro etraseiro para controlar a velocidade da mo-tocicleta. O acelerador também deve ser usa-do com cuidado para evitar a derrapagem daroda traseira devido à aceleração ou desace-leração súbita.

Pilotar na velocidade adequada, evitandoacelerações rápidas desnecessárias, é impor-tante não somente para a segurança e baixoconsumo de combustível, mas também paramaior vida útil e funcionamento mais silen-cioso da motocicleta.

Ao pilotar em pista molhada ou escorregadia,a capacidade de manobra da motocicleta seráreduzida. Nessas condições, todas as açõesdevem ser moderadas. Acelerações e frena-gens súbitas, e curvas fechadas, podem cau-sar perda de controle.

Em estradas irregulares, seja cauteloso. Di-minua a velocidade e segure o tanque decombustível com os joelhos para obter maiorestabilidade.

Quando for necessária aceleração rápida parauma ultrapassagem, reduza a marcha paraobter mais potência.

Não reduza a marcha com o motor em altasrotações para evitar que o aumento excessi-vo de rotação danifique-o.

Evitar mudanças de direção desnecessáriasé importante para a segurança do piloto e deoutros motoristas.

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Verificações Diárias de Segurança

Verifique os seguintes itens diariamente antes de pilotar. O tempo necessário é mínimo e a realizaçãohabitual dessas verificações irá assegurar uma pilotagem segura e confiável.Caso encontre alguma irregularidade, consulte a seção Manutenção e Ajustes ou vá até sua conces-sionária Kawasaki para efetuar os serviços necessários, a fim de que a motocicleta readquira umacondição segura de funcionamento.

Corrente de transmissão ................ Folga de 27 ~ 33 mm

Porcas, parafusos e fixadores ....... Verifique os componentes da direção e suspensão, eixos etodos os controles quanto a aperto e fixação corretos.

Combustível ...................................... Verifique se há uma quantidade adequada no tanque, sem ne-nhum vazamento.

Óleo do motor ................................... O nível do óleo do motor deve estar entre as marcas superior einferior.

Pneus ................................................ Verifique a pressão de ar (a frio).

Caso as verificações diárias não sejam efetuadas, poderão ocorrer danos severos ou sériosacidentes.

! CUIDADO

Dianteiro Carga de até 178 kg 250 kPa (2,5 kgf/cm2, 36 psi)

Traseiro Carga de até 178 kg 290 kPa (2,9 kgf/cm2, 41 psi)

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Direção .............................................. Verifique se o movimento é suave, mas sem folgas excessivas,de batente a batente.Não deve haver engripamento dos cabos de controle.

Freios ................................................ Desgaste das pastilhas de freio: A espessura remanescente dorevestimento deve ser maior do que 1 mm.Não deve haver vazamento de fluido de freio.

Acelerador ......................................... Folga livre da manopla do acelerador: 2 ~ 3 mm

Embreagem ....................................... Folga livre do manete da embreagem: 2 ~ 3 mmA embreagem deve funcionar suavemente.

Líquido de arrefecimento ................. Não deve haver vazamento de líquido de arrefecimento.O nível deve estar entre as marcas superior e inferior(com o motor frio).

Equipamentos elétricos .................... Verifique o funcionamento de todas as luzes e buzina.

Interruptor do corta-motor ............... Deve efetuar o desligamento do motor.

Cavalete lateral ................................. Verifique se o cavalete é totalmente recolhido através da ten-são da mola.A mola de retorno não deve estar enfraquecida nem danificada.

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Considerações Adicionais para Pilotagem em Alta Velocidade

Freios Os freios são de extrema importância, especialmente durante a pilota-gem em alta velocidade. Verifique se eles estão bem ajustados e funcio-nando corretamente.

Direção Uma folga excessiva na direção pode causar perda de controle damotocicleta. Certifique-se de que o guidão gire livremente, mas nãoapresente folgas.

Pneus A utilização em alta velocidade exige muito dos pneus. Por isso, pneusem bom estado são fundamentais para uma pilotagem segura. Exami-ne sua condição geral, calibre-os com a pressão correta e verifique obalanceamento das rodas.

Combustível Lembre-se de que o consumo de combustível é maior quando a moto-cicleta é utilizada em alta velocidade.

Óleo do Motor Para evitar o travamento do motor e conseqüente perda de controle damotocicleta, certifique-se de que o óleo esteja na marca de nível superior.

Líquido de Arrefecimento Para evitar superaquecimento, verifique se o líquido de arrefecimentoencontra-se na marca de nível superior.

Equipamentos Elétricos Certifique-se de que o farol, lanterna traseira/luz de freio, piscas, buzi-na, etc., funcionem corretamente.

Outros Certifique-se de que todas as porcas e parafusos estejam apertados eque todos os itens relativos à segurança estejam em boas condições.

As características de dirigibilidade de uma motocicleta em alta velocidade podem ser dife-rentes das velocidades normais de auto-estrada com as quais você está acostumado. Nãotente pilotar em alta velocidade, a menos que tenha recebido treinamento e possua ahabilidade necessária.

! CUIDADO

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MANUTENÇÃO E AJUSTES

A manutenção e os ajustes descritos nesta seção são simples e devem ser efetuados de acordo coma Tabela de Manutenção Periódica, a fim de manter a motocicleta em condições ideais de funcionamen-to. A revisão inicial é de importância vital e não deve ser negligenciada.Caso tenha dúvidas sobre algum ajuste ou funcionamento da motocicleta, procure uma concessioná-ria autorizada Kawasaki.Note que a Kawasaki não irá assumir qualquer responsabilidade por danos resultantes de manuten-ção incorreta ou ajustes inadequados efetuados pelo proprietário.

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INFORMAÇÕES SOBRE O CONTROLE DE EMISSÕES

Para proteger o meio ambiente, a Kawasaki incluiu sistemas de controle de emissões do cárter (1) ede escapamento (2) de acordo com a legislação aplicável.

1. Sistema de Controle de Emissões do CárterEste sistema elimina a liberação de vapores provenientes do cárter do motor para a atmosfera.Os vapores são encaminhados, através de um separador de óleo, para o lado de admissão domotor. Durante seu funcionamento, os vapores são admitidos na câmara de combustão, onde sãoqueimados junto com o combustível e o ar fornecidos pelos carburadores.

2. Sistema de Controle de Emissões de EscapamentoEste sistema reduz a quantidade de poluentes liberados para a atmosfera através do escapa-mento do motor. Os sistemas de combustível, ignição e escapamento desta motocicleta foramprojetados e construídos cuidadosamente, de maneira a assegurar a eficiência do motor combaixos níveis de poluição. O sistema de escapamento desta motocicleta inclui um catalisador.

Informação sobre ajuste para funcionamento em altas altitudesEsta motocicleta não necessita deste tipo de ajuste.

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MANUTENÇÃO E GARANTIA

A manutenção apropriada é necessária para assegurar que a motocicleta continue a apresentarbaixos níveis de emissão de poluentes. Este Manual do Proprietário apresenta as recomendações demanutenção para sua motocicleta. Os itens relativos aos sistemas de controle de emissões, identifica-dos na Tabela de Manutenção Periódica, são necessários para assegurar o cumprimento das normasestabelecidas.Como proprietário dessa motocicleta, é sua responsabilidade assegurar que a manutenção recomen-dada seja efetuada por sua conta, de acordo com as instruções desse Manual do Proprietário.De acordo com a Garantia Limitada Kawasaki do Sistema de Controle de Emissões, você deveretornar a sua motocicleta a uma concessionária autorizada Kawasaki para reparos em garantia. Leiaatentamente a garantia e certifique-se de não perder sua validade por negligência.Registre todos os serviços de manutenção efetuados em sua motocicleta. Para isso, as páginas 127a 130 desse manual foram reservadas para que uma concessionária Kawasaki, ou alguém igualmentecompetente, possa efetuar o registro da manutenção. Você também deve guardar os comprovantes demanutenção, tais como cópias das ordens de serviço, notas fiscais, etc.

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PROIBIÇÃO DE ADULTERAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DE RUÍDO

A legislação proíbe a adulteração ou alteração do sistema de controle de ruído através dos seguintesatos: (1) remoção ou desativação, por qualquer pessoa, de qualquer dispositivo ou elemento projetadoe incorporado ao sistema de controle de ruído de uma motocicleta nova, antes de sua venda ouentrega ao comprador final ou enquanto estiver em uso, para outro propósito que não seja suamanutenção, reparo ou substituição, ou (2) utilização da motocicleta após a remoção ou desativação,por qualquer pessoa, de qualquer dispositivo ou elemento projetado e incorporado ao sistema decontrole de ruído.Entre os atos considerados como adulteração do sistema de controle de ruído estão:• Substituição do sistema de escapamento ou silencioso originais por algum componente em desa-

cordo com a legislação.• Remoção do(s) silencioso(s) ou qualquer parte interna do(s) silencioso(s).• Remoção do filtro de ar ou de sua tampa.• Modificações no(s) silencioso(s) ou sistema de admissão de ar através de corte, perfuração ou

outros meios, caso tais modificações resultem no aumento do nível de ruído.

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Tabela de Manutenção Periódica

Sincronização dos carburadores • • • 87– Verifique 1

Marcha lenta – Verifique 1 • • • • 87

Folga da manopla do • • • • 83acelerador – Verifique 1

Velas de ignição – • • • • • • 75Limpe e ajuste 1

Folga das válvulas – Verifique 1 • • • 78

Válvula de sucção de ar – • • • • • • 77Verifique 1

Elemento do filtro de ar e • • • 81, 82filtro de respiro – Limpe 1, 2

K Mangueiras e conexõesdos freios – Verifique 1 • • • • • • –

Interruptor da luz de freio –Verifique 1 • • • • • • • 100

Desgaste das pastilhas defreio – Verifique 1, 2 • • • • • • 96

Nível do fluido de freio –Verifique 1 mês • • • • • • • 97

Freqüência * Leitura do Hodômetro (km)O que ocorrerprimeiro

Item A cada 6.00

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(continua)

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K Fluido de freio – Troque 2 anos • 99

K Mangueira e conexões decombustível – Verifique 1 • • • • • • –

Embreagem – Ajuste • • • • • • • 89

K Direção – Verifique 1 • • • • • • • –

Desgaste da corrente de • • • • • • 90transmissão – Verifique 1, 2

Aperto de porcas, parafusose fixadores – Verifique 1 • • • • 121

Desgaste dos pneus – Verifique 1 • • • • • • 109

Óleo do motor – Troque 2 6 meses • • • • • • • 70

K Filtro de óleo – Substitua • • • • 70

Lubrificação geral – Efetue • • • 117

Freqüência * Leitura do Hodômetro (km)O que ocorrerprimeiro

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(continua)

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K Fluido da suspensão dianteira –Troque 2 anos • –

Vazamento de fluido dasuspensão dianteira – Verifique 1 • • • –

Vazamento de fluido dos amorte-cedores traseiros – Verifique 1 • • • –

K Articulações da balança e braço da • • • –suspensão Uni-Trak – Lubrifique

K Líquido de arrefecimento –Troque 2 anos • 75

Mangueiras e conexões doradiador – Verifique 1 • 72

K Rolamentos da coluna dedireção – Lubrifique 2 anos • –

K Retentor e guarda-pó do cilindromestre do freio – Substitua 4 anos –

Freqüência * Leitura do Hodômetro (km)O que ocorrerprimeiro

Item A cada 6.00

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K: Estes serviços devem ser efetuados por uma concessionária autorizada Kawasaki.1: Substitua, adicione, ajuste ou aperte, se necessário.2: Efetue o serviço com mais freqüência quando utilizar a motocicleta em condições severas: regiões com muita

poeira, úmidas ou lamacentas, utilização em alta velocidade ou com partidas/paradas freqüentes.

*: Para leituras maiores do hodômetro, repita os intervalos indicados na tabela.

K Retentor e guarda-pó do pistãoda pinça do freio – Substitua 4 anos –

Corrente de transmissão –95Lubrifique 2 A cada 600 km

Folga da corrente de91transmissão – Ajuste 1, 2 A cada 1.000 km

Freqüência * Leitura do Hodômetro (km)O que ocorrerprimeiro

Item A cada 6.00

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Óleo do Motor

Para que o motor, transmissão e embreagemfuncionem corretamente, mantenha o nível cor-reto de óleo do motor. Efetue a troca do óleo e dofiltro de óleo de acordo com a Tabela de Manu-tenção Periódica. Quando utilizado por um longoperíodo, o óleo perde suas qualidades lubrifican-tes, além de acumular poeira e partículas metá-licas.

• Caso a motocicleta tenha sido utilizada,aguarde alguns minutos para que todo o óleoescoe para o cárter.

• Verifique o nível de óleo através do visor.Com a motocicleta nivelada, o nível de óleodeve estar entre as marcas superior e infe-rior, localizadas ao lado do visor.

Inspeção do Nível de Óleo

• Caso efetue a inspeção imediatamente após atroca de óleo, acione o motor e mantenha-oem marcha lenta por alguns minutos parapreencher o filtro de óleo. Desligue o motore aguarde alguns minutos para que o óleoescoe para o cárter.

O funcionamento da motocicleta com óleodo motor insuficiente, deteriorado ou con-taminado causará desgaste acelerado, oque pode resultar em travamento do mo-tor ou transmissão, provocando gravesacidentes e ferimentos.

Acelerar intensamente o motor antes queo óleo lubrifique todas as peças pode cau-sar o seu travamento.

! CUIDADO

ATENÇÃO

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A. Luz de Advertência da Pressão do Óleo

• Se o nível de óleo estiver muito alto, removao excesso através do gargalo de abasteci-mento, utilizando uma seringa ou outro dis-positivo apropriado.

• Se o nível estiver muito baixo, adicione óleopara motor até o nível correto. Utilize o mes-mo tipo e marca do óleo usado no motor.

A. Visor do Nível de ÓleoB. Marca de Nível SuperiorC. Marca de Nível InferiorD. Tampa do Gargalo de Abastecimento de Óleo

A luz de advertência da pressão do óleose acenderá se o nível de óleo estiver ex-tremamente baixo, se a bomba de óleonão funcionar corretamente, ou ainda seas passagens de óleo estiverem obstruí-das. Caso essa luz se acenda enquanto omotor estiver funcionando em rotaçõesacima de 1.300 rpm, desligue o motor ime-diatamente e verifique a causa.

ATENÇÃO

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Troca do Óleo e/ou Filtro de Óleo

• Aqueça completamente o motor. Em segui-da, desligue-o.

• Coloque um recipiente para coleta do óleosob o motor.

• Remova o bujão de drenagem do motor.

• Deixe o óleo escoar completamente, man-tendo a motocicleta perpendicular ao solo.

A. Bujão de Drenagem do Motor

O óleo do motor é uma substância tóxica.Descarte o óleo usado de maneira apro-priada. Verifique os métodos de descarteaprovados pelas autoridades locais ou suapossível reciclagem.

• Caso o filtro de óleo necessite ser substi-tuído, efetue o serviço numa concessioná-ria autorizada Kawasaki.

• Instale o bujão de drenagem com sua juntae aperte-o no torque especificado.

! CUIDADO

NOTA

� Substitua a junta por uma nova, se estiverdanificada.

• Abasteça o motor com óleo de boa qualida-de até atingir a marca de nível superior, con-forme especificado na tabela.

• Verifique o nível do óleo.

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• Acione o motor e verifique quanto a vaza-mentos de óleo.

Torque de Aperto

Bujão de Drenagem do Motor:20 N.m (2,0 kg.m)

Cartucho do Filtro de Óleo:27 N.m (2,8 kg.m)

Óleo do Motor

Óleo recomendado: Castrol R4 Superbike

Tipo: API SG, SH ou SJ

Viscosidade: SAE 5W-40, 10W-40, 10W-50,20W-40 ou 20W-50

Capacidade: 3,1 litros(sem remoção do filtro de óleo)3,3 litros(com remoção do filtro de óleo)3,8 litros(após a desmontagem do motor)

Sistema de Arrefecimento

Radiador e Ventoinha de ArrefecimentoVerifique as aletas do radiador quanto à obstru-ção por insetos ou lama. Remova todas as obs-truções com um jato de água sob baixa pressão.

A ventoinha de arrefecimento é acionadaautomaticamente, mesmo com a chave deignição desligada. Sempre mantenha asmãos e roupas afastadas da ventoinha.

! CUIDADO

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Mangueiras do RadiadorInspecione as mangueiras do radiador quanto arachaduras ou deterioração. Verifique as cone-xões quanto a afrouxamento, de acordo com aTabela de Manutenção Periódica.

A utilização de água sob alta pressão,como a encontrada em lava-rápidos oupostos de gasolina, pode danificar as aletasdo radiador, diminuindo sua eficiência. Não obstrua nem desvie o fluxo de ar atra-vés do radiador instalando acessóriosnão-originais à sua frente ou atrás da ven-toinha de arrefecimento. A interferênciacom o fluxo de ar do radiador pode cau-sar superaquecimento e conseqüentesdanos ao motor.

ATENÇÃOLíquido de Arrefecimento do MotorO líquido de arrefecimento absorve o excessode calor do motor e o transfere para o ar atravésdo radiador. Se o nível do líquido de arrefecimentoestiver excessivamente baixo, o motor se supe-raquecerá e poderá sofrer danos severos.

Verifique o nível do líquido de arrefecimento dia-riamente, antes de pilotar a motocicleta, e com-plete-o, se necessário. Troque o líquido dearrefecimento de acordo com a Tabela de Manu-tenção Periódica.

Informações sobre o Líquido de Arrefecimento

Para proteger o sistema de arrefecimento (blocodo motor e radiador de alumínio), é essencial autilização de produtos químicos inibidores deoxidação e corrosão. Caso esses produtos nãosejam utilizados, o sistema acumulará oxidaçãoe crostas nas galerias de água e radiador. Issoobstruirá as passagens de líquido e reduzirá con-sideravelmente a eficiência do sistema dearrefecimento.

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Utilize líquido de arrefecimento contendoinibidores de corrosão específicos paramotores e radiadores de alumínio, de acor-do com as instruções do fabricante. Osprodutos químicos são prejudiciais aocorpo humano.

No sistema de arrefecimento, utilize somenteágua desmineralizada ou destilada junto com oaditivo para radiador.

ATENÇÃO

A utilização de água com alto teor de mi-nerais causa o acúmulo de crostas naspassagens de água e reduz consideravel-mente a eficiência do sistema de arrefe-cimento.

Se a temperatura ambiente cair abaixo do pontode congelamento da água, utilize aditivo pararadiador do tipo permanente no líquido de arrefe-cimento para proteger o sistema de arrefe-cimento do motor e radiador contra congelamen-to. Isso também irá evitar a oxidação e corrosão.

! CUIDADOUtilize somente aditivo para radiador do tipo per-manente (água desmineralizada e etilenoglicolmais produto químico inibidor de corrosão paramotores e radiadores de alumínio). A proporçãoda mistura dos componentes do líquido dearrefecimento deve estar de acordo com as ins-truções relativas à temperatura e resistência àcorrosão contidas na embalagem do produto.

ATENÇÃO

Os aditivos para radiador do tipo perma-nente, disponíveis comercialmente, apre-sentam propriedades anticorrosivas eantioxidantes que são perdidas quando oproduto é diluído excessivamente. Sigasempre as instruções do fabricante relati-vas à diluição do produto.

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NOTA

� Ao sair da fábrica, a motocicleta é abastecidacom líquido de arrefecimento com aditivopara radiador do tipo permanente à base deetilenoglicol diluído a 50%, de cor verde eponto de congelamento de –35°C.

Inspeção do Nível do Líquido de Arrefecimento

• Posicione a motocicleta perpendicular ao solo.• Verifique o nível através do visor no reser-

vatório, localizado à esquerda do motor. Eledeve estar entre as marcas de nível F (su-perior) e L (inferior).

NOTA

� Verifique o nível com o motor frio (na tempe-ratura ambiente).

A. Reservatório do Líquido de ArrefecimentoB. Marca F (Superior)C. Marca L (Inferior)D. Tampa

• Se o nível estiver baixo, abra a tampa doreservatório e adicione líquido de arrefeci-mento através do gargalo de abastecimento,até atingir a marca F (superior).

• Instale a tampa do reservatório.

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NOTA

� Em caso de emergência, pode-se adicionarágua comum no reservatório do líquido dearrefecimento. No entanto, assim que pos-sível, a mistura deverá ser retornada à pro-porção correta através da adição de aditivoconcentrado.

ATENÇÃO

Caso necessite adicionar freqüentementelíquido de arrefecimento, ou o reservató-rio fique completamente seco, é provávelque exista um vazamento no sistema. Efe-tue uma inspeção do sistema de arrefeci-mento em uma concessionária autoriza-da Kawasaki.

Troca do Líquido de Arrefecimento

Efetue a troca do líquido de arrefecimento emuma concessionária autorizada Kawasaki.

Velas de Ignição

A vela de ignição recomendada é indicada na ta-bela. As velas de ignição devem ser removidaspara limpeza, inspeção e ajuste da folga dos ele-trodos de acordo com a Tabela de ManutençãoPeriódica.A remoção, manutenção e ajuste da folga doseletrodos da vela de ignição devem ser efetuadossomente por mecânicos competentes, de acor-do com as instruções do Manual de Serviços.Efetue estes serviços em uma concessionáriaautorizada Kawasaki.

Vela Recomendada NGK CR9EK ouND U27ETR

Folga dos Eletrodos 0,7 ~ 0,8 mm

Torque de Aperto 13 N.m (1,3 kg.m)

Vela de Ignição

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A. 0,7 ~ 0,8 mm Vela Mais Quente

NGK CR8EK ou ND U24ETR

Para utilização em climas extremamentefrios e/ou condução em baixa velocidade,pode-se utilizar uma vela de ignição maisquente, indicada abaixo, para aquecimen-to mais rápido e melhor funcionamentodo motor. No entanto, para temperaturasnormais e/ou pilotagem em alta velocida-de, a vela de ignição recomendada deveser utilizada para evitar danos ao motor.

ATENÇÃO

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Sistema Antipoluição Kawasaki

O sistema antipoluição Kawasaki (KCA) consis-te de um sistema de sucção secundária de arque proporciona uma queima mais completa dosgases de escapamento. Quando o combustívelnão queimado é descarregado no sistema deescapamento, sua temperatura ainda é suficien-temente alta para que o processo de combustãoocorra. O sistema KCA permite que uma quanti-dade adicional de ar seja admitida no sistema deescapamento para que a queima do combustí-vel seja efetuada. Esta ação contínua permiteque um grande volume de gases, que normal-mente não são queimados, sejam eliminados.Além disso, uma quantidade significativa demonóxido de carbono venenoso é transformadaem dióxido de carbono inofensivo.

Válvulas de Sucção de ArA válvula de sucção de ar é essencialmente umaválvula de retenção que permite o fluxo de arfresco somente do filtro de ar para o orifício deescapamento, evitando que o ar retorne atravésda válvula de sucção.Inspecione as válvulas de sucção de ar de acor-do com a Tabela de Manutenção Periódica. Alémdisso, inspecione-as se a marcha lenta estiverirregular, se houver uma queda acentuada napotência do motor, ou se este apresentar ruídoanormal.A remoção e inspeção da válvula de sucção dear devem ser efetuadas por uma concessioná-ria autorizada Kawasaki.

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Folga das Válvulas

O desgaste das válvulas e de suas sedes dimi-nui a folga das válvulas, prejudicando sua sin-cronização.

ATENÇÃO

Se a folga permanecer desajustada, o des-gaste poderá fazer com que as válvulasfiquem parcialmente abertas; isso preju-dicará o desempenho do motor, causaráqueima das válvulas e de suas sedes, epoderá danificar severamente o motor.

A folga de cada válvula deve ser verificada eajustada de acordo com a Tabela de Manuten-ção Periódica.A inspeção e o ajuste devem ser efetuados somen-te por uma concessionária autorizada Kawasaki.

Filtro de Ar

Um filtro de ar obstruído restringe a admissão dear para o motor, aumentando o consumo de com-bustível, reduzindo a potência do motor e cau-sando a contaminação das velas de ignição.O elemento filtrante e o filtro de respiro devemser limpos de acordo com a Tabela de Manuten-ção Periódica. Em áreas empoeiradas, limpe oelemento com mais freqüência do que o reco-mendado. Ele também deve ser limpo imediata-mente após pilotar sob chuva ou em estradaslamacentas. Se estiver danificado, substitua-o.

Remoção do Elemento Filtrante

• Remova o assento.• Gire o registro de combustível para a posi-

ção OFF (fechado) para interromper o flu-xo de combustível.

• Desaperte o registro de combustível externo.

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A. Parafuso

• Remova a mangueira de combustível do re-gistro de combustível.

A. Mangueira de CombustívelB. Registro de Combustível

• Remova a mangueira de respiro da extre-midade traseira do tanque de combustível.

• Remova os parafusos de fixação dianteiroe traseiro do tanque de combustível.

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A. Tanque de CombustívelB. Parafusos

• Remova o tanque de combustível.• Remova os parafusos de fixação da caixa

superior do filtro de ar, utilizando a ferra-menta adequada.

A. Caixa SuperiorB. Parafusos

• Remova a caixa superior.• Remova a estrutura superior, a tela, o ele-

mento e a estrutura inferior.

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A. EstruturasB. TelaC. Elemento

• Coloque um pano limpo e sem fiapos sobreas entradas dos carburadores para impedira entrada de sujeira ou outros materiais es-tranhos.

• Inspecione o material do elemento filtrantequanto a danos. Se alguma parte do ele-mento estiver danificada, substitua-o. Limpeza do Elemento Filtrante

• Limpe o elemento filtrante, mergulhando-oem um solvente não-inflamável.

NOTAS

� A instalação do elemento filtrante é efetua-da na ordem inversa da remoção.

� O elemento filtrante deve ser instalado como lado do elemento de espuma (preto) vira-do para cima.

A entrada de sujeira ou poeira nos carbu-radores pode causar o engripamento doacelerador e, possivelmente, um acidente.

! CUIDADO

ATENÇÃO

Caso ocorra entrada de poeira no motor,ocorrerá desgaste excessivo e possíveisdanos ao motor.

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• Esprema ou aplique ar comprimido no ele-mento filtrante para secá-lo.

• Após limpar o elemento filtrante, sature-ocom óleo para motor SAE 10W-40, API SE,SF ou SG.

• Pressione o elemento contra uma bancadapara retirar o excesso de óleo. Em seguida,envolva o elemento num pano limpo e es-prema-o até secá-lo o máximo possível.Tome cuidado para não rasgar o elemento.

! CUIDADO

Limpe o elemento filtrante num local bemventilado e livre de chamas ou faíscas. Issoinclui equipamentos dotados de chama-piloto. Não use gasolina nem solventesinflamáveis para limpá-lo. Isso poderiacausar uma explosão ou incêndio.

Limpeza do Filtro de Respiro

O filtro de respiro deve ser limpo somente emuma concessionária autorizada Kawasaki.

Drenagem do Óleo

• Inspecione a mangueira e o reservatóriotransparentes localizados sob o lado es-querdo do motor. Verifique se há óleo ou águaprovenientes da caixa do filtro de ar.

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A. ReservatórioB. Mangueira de DrenagemC. Bujão

• Caso exista óleo no reservatório, remova obujão da extremidade inferior da mangueirae drene o óleo.

Manopla do Acelerador

A manopla do acelerador controla as válvulas-borboletas. Caso ela apresente uma folga ex-cessiva, devido ao estiramento dos cabos oufalta de ajuste, haverá um atraso na resposta doacelerador, especialmente em baixas rotaçõesdo motor. Além disso, as válvulas do aceleradorpoderão não se abrir completamente com amanopla totalmente acionada. Por outro lado, casonão haja folga, será difícil controlar o aceleradore a marcha lenta será irregular. Inspecione a fol-ga da manopla do acelerador, de acordo com aTabela de Manutenção Periódica, e ajuste-a senecessário.

Inspeção

• Certifique-se de que exista uma folga livrede 2 ~ 3 mm na manopla do acelerador, mo-vendo-a levemente para a frente e para trás.

• Ajuste a folga, caso esteja incorreta.! CUIDADO

Certifique-se de instalar o bujão na man-gueira após a drenagem do reservatório.Pneus contaminados com óleo tornam-se escorregadios e podem causar aciden-tes e ferimentos graves.

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A. Manopla do AceleradorB. 2 ~ 3 mm

Ajuste

• Desaperte a contraporca próxima à ma-nopla do acelerador e gire o ajustador docabo, até obter a folga correta na manoplado acelerador.

A. ContraporcaB. AjustadorC. Cabo do Acelerador (Cabo de Aceleração)

• Aperte a contraporca.• Se o cabo do acelerador não puder ser ajus-

tado com o ajustador na manopla do acele-rador, dirija-se a uma concessionária auto-rizada Kawasaki para efetuar o ajuste.

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A utilização da motocicleta com cabos ajus-tados de modo inadequado, passados in-corretamente ou danificados pode resultarem uma condição insegura de pilotagem.

! CUIDADO Alavanca do Afogador

Acionando-se a alavanca do afogador, o carbu-rador proporciona uma mistura mais rica parafacilitar a partida a frio do motor.Caso ocorra dificuldade durante a partida do mo-tor ou problemas de mistura rica (consumo ex-cessivo, afogamento do motor), verifique o posi-cionamento da alavanca do afogador e ajuste-a,se necessário.

Inspeção

• Verifique se a alavanca do afogador retornacorretamente e se o cabo desliza suave-mente. Caso haja alguma anormalidade, ins-pecione o cabo do afogador em uma con-cessionária autorizada Kawasaki.

• Puxe a alavanca do afogador totalmente paratrás.

• Determine a folga livre do cabo do afogadorna alavanca. Puxe a alavanca do afogadoraté a alavanca do pistão de partida, no car-burador, tocar no pistão. Esse deslocamen-to da alavanca do afogador corresponde àfolga livre do cabo do afogador.

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A. Alavanca do Pistão de PartidaB. Pistão de Partida

• A folga livre correta é de 2 ~ 3 mm, medidana parte inferior da alavanca do afogador.Caso a folga seja excessiva ou insuficiente,dirija-se a uma concessionária autorizadaKawasaki para efetuar o ajuste do cabo doafogador.

A. Alavanca do AfogadorB. 2 ~ 3 mm

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Carburadores

Os ajustes dos carburadores, rotação da mar-cha lenta e sincronização devem ser efetuadosde acordo com a Tabela de Manutenção Periódicaou sempre que a marcha lenta estiver irregular.O procedimento seguinte abrange o ajuste darotação da marcha lenta. A sincronização doscarburadores deve ser efetuada somente em umaconcessionária autorizada Kawasaki.

NOTA

� A sincronização incorreta dos carburado-res causará marcha lenta irregular e atrasona resposta do acelerador, além de reduzira potência e desempenho do motor.

Ajuste• Acione o motor e aqueça-o completamente.• Ajuste a rotação da marcha lenta em apro-

ximadamente 1.050 ~ 1.150 rpm, girando oparafuso de ajuste da marcha lenta.

• Abra e feche o acelerador algumas vezespara certificar-se de que a rotação da mar-cha lenta não se altere. Se necessário, re-ajuste-a.

• Com o motor em marcha lenta, vire o guidãopara ambos os lados. Se o movimento doguidão alterar a rotação da marcha lenta, oscabos do acelerador poderão estar ajusta-dos de modo inadequado, passados incor-retamente ou danificados. Não deixe de cor-rigir qualquer uma dessas condições antesde pilotar.

A. Parafuso de Ajuste da Marcha Lenta

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A utilização da motocicleta com cabosajustados de modo inadequado, passa-dos incorretamente ou danificados poderesultar em uma condição insegura de pi-lotagem.

! CUIDADO Embreagem

Com o uso, a folga livre da embreagem aumentadevido ao estiramento do cabo e desgaste dosdiscos de fricção. Por isso, ela deve ser ajustadaperiodicamente, de acordo com a Tabela de Ma-nutenção Periódica.

Nunca toque o motor ou tubo de escapa-mento aquecidos durante o ajuste da em-breagem, para evitar sérias queimaduras.

! CUIDADO

Inspeção

• A folga livre do manete da embreagem deveser de 2 ~ 3 mm, conforme mostrado.

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A. AjustadorB. 2 ~ 3 mm

• Se a folga estiver incorreta, ajuste-a con-forme segue.

Ajuste

• Gire o ajustador, localizado no manete daembreagem, até obter a folga livre corretade 2 ~ 3 mm.

! CUIDADO

Certifique-se de que a extremidade supe-rior da capa do cabo da embreagem este-ja completamente assentada em seu en-caixe. Caso contrário, ela poderá se as-sentar posteriormente, criando folga livreexcessiva e impedindo o desacoplamentoda embreagem, resultando em uma con-dição perigosa de pilotagem.

• Caso o ajuste não seja possível, utilize asporcas localizadas na extremidade inferiordo cabo da embreagem.

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A. PorcasB. Cabo da Embreagem

NOTAS

� Após o ajuste, acione o motor e verifique sea embreagem funciona corretamente, sempatinar.

� Para ajustes menores, utilize o ajustador lo-calizado no manete da embreagem.

! CUIDADOCaso a corrente se solte, ela poderá seenroscar no pinhão de transmisão ou tra-var a roda traseira, danificando severa-mente a motocicleta e causando perda decontrole.

Corrente de Transmissão

A corrente de transmissão deve ser verificada,ajustada e lubrificada de acordo com a Tabela deManutenção Periódica por razões de segurançae para evitar desgaste excessivo. Se a correnteestiver muito desgastada ou desajustada, devi-do à folga excessiva ou insuficiente, ela poderáse soltar da coroa e do pinhão ou se romper.

Inspeção da Folga

• Apóie a motocicleta sobre o cavalete lateral.• Gire a roda traseira para localizar a posição

em que a corrente encontra-se mais tensio-nada, devido a desgaste desigual. Meça afolga máxima forçando para cima e para bai-xo a parte intermediária do segmento infe-rior da corrente, entre o pinhão e a coroa detransmissão.

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A. 27 ~ 38 mm

• A folga da corrente deve ser de 27 ~ 38 mm.Ajuste a corrente de transmissão se a folgafor excessiva ou insuficiente.

Folga da Corrente de Transmissão

Recomendada 27 ~ 33 mm

Insuficiente Menos de 27 mm

Excessiva Mais de 38 mm

Ajuste da Folga

• Desaperte as contraporcas dos ajustadoresdireito e esquerdo da corrente de transmis-são.

• Remova a cupilha e desaperte a porca doeixo traseiro.

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A. Porca do Eixo C. AjustadorB. Cupilha D. Contraporca

• Se a folga da corrente for excessiva, gireos ajustadores direito e esquerdo da cor-rente para fora, uniformemente.

• Se a folga da corrente for insuficiente, gireos ajustadores direito e esquerdo da cor-rente para dentro, uniformemente, e force aroda para a frente.

• Gire ambos os ajustadores de forma unifor-me, até obter a folga especificada para a cor-rente de transmissão. Para manter a corren-te e a roda alinhadas corretamente, verifiqueos entalhes dos indicadores de alinhamento

A. MarcasB. EntalheC. Indicador de AlinhamentoD. AjustadorE. Contraporca

NOTA

� O alinhamento da roda também pode serverificado utilizando-se o método da réguaou cordão.

da roda, de ambos os lados. Eles devem estaralinhados com as mesmas marcas correspon-dentes gravadas de cada lado da balança.

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! CUIDADO

O desalinhamento da roda resultará emdesgaste anormal e poderá originar umacondição insegura de pilotagem.

• Aperte ambas as contraporcas dos ajus-tadores da corrente de transmissão.

• Aperte a porca do eixo no torque especifi-cado.

Torque de Aperto

Porca do Eixo:125 N.m (13,0 kg.m)

• Gire a roda traseira, meça novamente a fol-ga da corrente na posição mais tensionadae reajuste-a, se necessário.

• Insira uma nova cupilha no orifício do eixo eda porca. Dobre suas extremidades.

! CUIDADO

Se a porca do eixo não for apertada firme-mente, ou a cupilha não for instalada,poderá originar uma condição insegurade pilotagem.

• Verifique o funcionamento do freio traseiro.(Consulte o item Freios.)

Inspeção do Desgaste da Corrente

• Estique a corrente através do ajustadorou pendurando um peso de 10 kg em suaseção inferior.

• Meça o comprimento de 20 elos da seçãosuperior da corrente, entre os centros do1º e do 21º pino, conforme mostrado na pró-xima página. O desgaste não é uniforme,portanto, meça a corrente em vários locais.

• Se o comprimento for maior do que o limitede uso, a corrente deverá ser substituída.

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A. Local de MediçãoB. Peso

! CUIDADO

Por segurança, utilize somente a correntede transmissão recomendada, do tipo sem-fim. Essa corrente não deve ser aberta paraa instalação. Efetue este serviço em umaconcessionária autorizada Kawasaki.

Comprimento de 20 Elos da Corrente deTransmissão

Limite de Uso: 323 mm

• Gire a roda traseira para inspecionar a cor-rente de transmissão quanto a roletes dani-ficados, pinos e elos soltos.

• Verifique também quanto a desgaste exces-sivo e desigual ou danos nos dentes da co-roa e do pinhão.

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Lubrificação

É necessário lubrificar a corrente de transmis-são após pilotar sob chuva, em estradas molha-das, ou sempre que ela estiver ressecada. Re-comendamos utilizar um óleo de alta viscosida-de como SAE 90 ao invés de um óleo fino, poisele permanecerá na corrente de transmissão pormais tempo e proporcionará melhor lubrificação.• Aplique óleo nas laterais dos roletes, de modo

que penetre nos roletes e buchas da corren-te. Lubrifique os anéis de vedação da cor-rente de transmissão. Limpe o excesso deóleo.

NOTA

� Para efeito de ilustração, o desgaste dacoroa e do pinhão foi ampliado. Procure umaconcessionária autorizada Kawasaki paraobter informações sobre os limites de uso.

• Caso encontre alguma anormalidade, efe-tue a substituição da corrente, coroa epinhão de transmissão em uma concessio-nária autorizada Kawasaki.

Coroa e Pinhão

Lado de Desgastedo Dente (Pinhão)

Lado de Desgastedo Dente (Coroa)

Direção de Rotação

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• Caso a corrente esteja excessivamentesuja, limpe-a primeiro com óleo diesel ouquerosene. Em seguida, lubrifique-a confor-me descrito.

Freios

Inspeção do Desgaste das Pastilhas de Freio

Inspecione os freios quanto a desgaste, de acor-do com a Tabela de Manutenção Periódica. Ins-pecione as pinças dos freios dianteiro e traseiro.Se a espessura do revestimento de alguma daspastilhas for menor do que 1 mm, substituaambas as pastilhas da pinça em conjunto. A subs-tituição das pastilhas deve ser efetuada por umaconcessionária autorizada Kawasaki.

A. Espessura do RevestimentoB. 1 mm

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Fluido do Freio a Disco

Inspecione o nível do fluido de freio em ambosos reservatórios, dianteiro e traseiro, e efetue atroca do fluido de acordo com a Tabela de Manu-tenção Periódica. O fluido de freio também deve-rá ser trocado em caso de contaminação comsujeira ou água.

Especificação do Fluido

A tabela apresenta os fluidos de freio recomen-dados. Caso nenhum desses fluidos esteja dis-ponível, utilize fluido de freio para serviço seve-ro (heavy duty) somente de embalagens com aidentificação D.O.T. 4.

Fluido Recomendado

Castrol Girling-UniversalCastrol GT (LMA)Castrol Disc Brake FluidCheck Shock Premium Heavy Duty

Inspeção do Nível do Fluido

• Com os reservatórios na horizontal, o níveldo fluido deve ser mantido entre as marcasde nível superior e inferior.

ATENÇÃO

Não derrame fluido de freio sobre super-fícies pintadas.Não utilize fluido de freio proveniente deuma embalagem que tenha permanecidoaberta ou cujo lacre de vedação tenha sidorompido há muito tempo.Verifique as conexões quanto a vazamen-tos de fluido.Inspecione a mangueira do freio quanto adanos.

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A. Reservatório de Fluido do Freio DianteiroB. Marca de Nível SuperiorC. Marca de Nível Inferior

A. Reservatório de Fluido do Freio TraseiroB. Marca de Nível SuperiorC. Marca de Nível Inferior

• Se o nível do fluido de freio em algum dosreservatórios estiver abaixo da marca denível inferior, verifique quanto a vazamen-tos nas linhas de freio e abasteça o reser-vatório até atingir a marca de nível superior.

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Freios Dianteiro e TraseiroO desgaste dos discos e pastilhas de freio é com-pensado automaticamente e não afeta a ação domanete ou pedal do freio. Portanto, não há neces-sidade de ajuste de componentes dos freios dian-teiro e traseiro.

Troca do Fluido

A troca do fluido de freio deve ser efetuada poruma concessionária autorizada Kawasaki.

Não misture marcas diferentes de fluidode freio. Se não for possível identificar otipo e marca do fluido contido no reser-vatório, em caso de adição, troque o flui-do de toda a linha de freio.

! CUIDADO

Se o manete ou pedal do freio pareceremesponjosos quando acionados, pode ha-ver ar nas linhas de freio ou o freio podeestar defeituoso. Como é perigoso utili-zar a motocicleta nessas condições, provi-dencie imediatamente a inspeção dosfreios em uma concessionária autorizadaKawasaki.

! CUIDADO

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Interruptores da Luz de Freio

Quando o freio dianteiro ou traseiro é aplicado, aluz de freio se acende. O interruptor da luz dofreio dianteiro não necessita de ajuste, mas ointerruptor da luz do freio traseiro deve ser ajus-tado de acordo com a Tabela de ManutençãoPeriódica.

Inspeção

• Gire a chave de ignição para a posição ON(ligada).

• A luz de freio deve se acender quando ofreio dianteiro é acionado.

• Caso contrário, solicite a inspeção do inter-ruptor da luz do freio dianteiro na sua con-cessionária autorizada Kawasaki.

• Verifique o funcionamento do interruptor daluz do freio traseiro, pressionando o pedaldo freio. A luz de freio deve se acender apóso pedal se deslocar por, aproximadamente,10 mm.

• Caso contrário, efetue o ajuste do interrup-tor da luz do freio traseiro.

Ajuste

• Para ajustar o interruptor da luz do freio tra-seiro, mova-o para cima ou para baixo gi-rando a porca de ajuste.

A. Pedal do FreioB. 10 mm

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ATENÇÃO

Tome cuidado para que o corpo do inter-ruptor não gire durante o ajuste. Casocontrário, as conexões elétricas internasdo interruptor serão danificadas.

A. Interruptor da Luz do Freio TraseiroB. Porca de AjusteC. A luz se acende mais cedo.D. A luz se acende mais tarde.

Suspensão Dianteira

Cada garfo telescópico apresenta um ajustadorda pré-carga da mola e um ajustador de amorte-cimento de retorno na sua parte superior, e umajustador de amortecimento de compressão naparte inferior.Esses ajustadores permitem adaptar a suspen-são dianteira de acordo com as condições decarga e pilotagem.Uma suspensão mais suave, com menor forçada mola e amortecimento, possibilita uma pilota-gem confortável. No entanto, a suspensão deveser endurecida para pilotagem em alta velocida-de ou em estradas irregulares.

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A. Ajustador da Pré-carga da MolaB. Ajustador de Amortecimento de Retorno

A. Ajustador de Amortecimento de Compressão

Ajuste da Pré-carga da Mola

• Utilize a chave fornecida no jogo de ferra-mentas e gire os ajustadores da pré-cargada mola para dentro da porca para aumen-tar a força da mola. Gire-os para fora daporca para diminuí-la. A faixa de ajuste esti-ra a mola entre 5 ~ 20 mm a partir da partesuperior de cada ajustador. Certifique-se deque ambos os ajustadores sejam ajustadosigualmente.

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A. Ajustador da Pré-carga da MolaB. ChaveC. 5 ~ 20 mmD. Porca

Ajuste do Amortecimento de Retorno

• Para aumentar a força de amortecimento,uti l ize uma chave de fenda e gire osajustadores de amortecimento de retornototalmente para dentro.

• Gire-os para fora para diminuí-la. Cada ajus-tador apresenta 12 posições de ajuste(cliques). Certifique-se de girar ambos osajustadores igualmente.

Ajuste do Amortecimento de Compressão

• Para aumentar a força de amortecimento,utilize uma chave de fenda para girar oajustador de amortecimento de compres-são totalmente no sentido horário.

A. Ajustador de Amortecimento de RetornoB. Chave de Fenda

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• Para diminuir a força de amortecimento decompressão, gire o ajustador no sentidoanti-horário. Cada ajustador apresenta 12posições de ajuste (cliques). Certifique-sede girar ambos os ajustadores igualmente.

! CUIDADO

Se cada par de ajustadores da pré-cargada mola, de amortecimento de retorno oude amortecimento de compressão não fo-rem ajustados por igual, a dirigibilidadeserá prejudicada, resultando numa con-dição perigosa de pilotagem.

As posições de ajuste recomendadas para osajustadores da pré-carga da mola, amortecimentode retorno e amortecimento de compressão con-sideram um piloto de porte médio com 68 kg,sem passageiro ou acessórios, de acordo coma seguinte tabela.

Ajustador da pré-carga damola

Ajustador de amorteci-mento de retorno

Ajustador de amorteci-mento de compressão

13 mm a partir da partesuperior do ajustador

8º clique a partir da posi-ção totalmente para den-tro

8º clique a partir da posi-ção totalmente para den-tro

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Amortecedor Traseiro

Para se adaptar às diversas condições de pilo-tagem e carga, a pré-carga da mola e as forçasde amortecimento de retorno e compressão doamortecedor traseiro podem ser ajustadas.Antes de efetuar qualquer ajuste, leia os seguin-tes procedimentos.

Ajuste da Pré-carga da Mola

A porca de ajuste da mola instalada no amorte-cedor traseiro pode ser ajustada.Caso a ação da mola pareça excessivamentesuave ou rígida, efetue o ajuste em uma conces-sionária autorizada Kawasaki.

Ajuste do Amortecimento de Retorno

O ajustador de amortecimento de retorno locali-za-se na extremidade inferior do amortecedortraseiro e apresenta 18 posições de ajuste(cliques).

A. Ajustador de Amortecimento de Retorno

• Para aumentar a força de amortecimento, uti-lize uma chave de fenda e gire o ajustador deamortecimento de retorno totalmente no sen-tido horário.

• Gire o ajustador no sentido anti-horário paradiminuí-la.

Ajuste do Amortecimento de Compressão

O ajustador de amortecimento de compressãoestá localizado sobre o reservatório de gás, naextremidade superior do amortecedor traseiro,e apresenta 20 posições de ajuste (cliques).

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As posições de ajuste recomendadas para osajustadores de amortecimento de retorno e com-pressão consideram um piloto de porte médiocom 68 kg, sem passageiro ou acessórios, deacordo com a seguinte tabela.

• Para aumentar a força de amortecimento,utilize uma chave de fenda para girar oajustador de amortecimento de compres-são totalmente no sentido horário.

A. Ajustador de Amortecimento de Compressão

• Para diminuir a força de amortecimento decompressão, gire o ajustador no sentidoanti-horário.

Ajustador de amorteci-mento de retorno

Ajustador de amorteci-mento de compressão

8º clique a partir da posi-ção totalmente para den-tro

10º clique a partir da po-sição totalmente paradentro

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Rodas

Esta motocicleta utiliza pneus sem câmara. Asmarcações TUBELESS (sem câmara), localiza-das no flanco do pneu e lateral da roda, indicamque o pneu e o aro foram projetados especial-mente para a utilização sem câmara.

A. Marcação TUBELESS

A. Marcação TUBELESS

Ao invés de utilizar uma câmara interna, o pneue o aro formam um conjunto à prova de vaza-mentos, devido à superfície de contato vedadaentre os talões do pneu e os flanges do aro daroda.

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NOTAS

� Meça a pressão com os pneus frios (ouseja, quando a motocicleta não tiver sidoconduzida por mais de 1,5 quilômetro du-rante as últimas 3 horas).

� A pressão do pneu é afetada por variaçõesda temperatura ambiente e de altitude. Por-tanto, verifique e ajuste a pressão dos pneusquando sua pilotagem envolver grandesvariações de temperatura ou altitude.

Pneus

Carga Útil e Pressão dos Pneus

Não observar a pressão correta ou os limites decarga útil dos pneus prejudica a dirigibilidade e odesempenho da motocicleta, o que pode resultarem perda de controle.

A carga útil máxima recomendada corresponde a178 kg, incluindo o piloto, passageiro, bagagem eacessórios.• Verifique freqüentemente a pressão dos

pneus com um calibrador preciso.

! CUIDADO

Os pneus, aros e válvulas de ar desta mo-tocicleta foram projetados para utilizaçãosem câmara. Em caso de substituição,utilize exclusivamente os pneus, aros eválvulas de ar recomendados.Não instale pneus com câmara em arospara pneus sem câmara. Os talões não seassentariam corretamente nos aros, cau-sando o esvaziamento do pneu.Não instale uma câmara no interior depneus sem câmara. Isso provocaria aque-cimento excessivo, danificando a câmarae causando o esvaziamento do pneu.

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Pressão de Ar do Pneu (a frio)Profundidade Mínima da Banda de Rodagem

A. Calibrador para Pneus

Desgaste e Danos do Pneu

À medida que a banda de rodagem se desgasta,o pneu se torna mais suscetível a furos e estou-ro. Há uma estimativa de que até 90% de todosos estouros de pneus ocorrem durante os últi-mos 10% da vida útil da banda de rodagem (ouseja, com um desgaste de 90%). Portanto, utili-zar os pneus até que fiquem carecas resultanuma pilotagem insegura e falsa economia.• Meça a profundidade dos sulcos da banda

de rodagem, utilizando um paquímetro deprofundidade, de acordo com a Tabela deManutenção Periódica. Substitua o pneu seestiver desgastado até a profundidade mí-nima aceitável da banda de rodagem.

250 kPa(2,5 kgf/cm2, 36 psi)

290 kPa(2,9 kgf/cm2, 41 psi)

Dianteiro — 1 mm

Abaixo de 130 km/h 2 mm

Acima de 130 km/h 3 mmTraseiroTraseiro

Dianteiro

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• Inspecione visualmente o pneu quanto a ra-chaduras e cortes. Substitua o pneu casoapresente danos. Bolhas ou inchaços indi-cam danos internos e exigem a substitui-ção do pneu.

• Remova todas as pedras e outros objetosestranhos incrustados na banda de rodagem.

NOTAS

� A maioria dos países apresenta regulamen-tações próprias quanto à profundidade mí-nima dos sulcos da banda de rodagem; cer-tifique-se de cumpri-las.

� Sempre efetue o balanceamento da rodaapós a instalação de um pneu novo.

NOTA� Ao pilotar em vias públicas, mantenha a ve-

locidade máxima abaixo dos limites estabe-lecidos pela legislação local.

A. Paquímetro de Profundidade para Pneus

Para assegurar uma dirigibilidade segurae estabilidade, utilize somente os pneusrecomendados, inflados de acordo com apressão recomendada.Após furar e ser reparado, um pneu nãoapresenta a mesma resistência e caracterís-ticas originais. Não ultrapasse a velocidadede 100 km/h durante as primeiras 24 horasapós o reparo, nem 180 km/h em nenhummomento com um pneu reparado.

! CUIDADO

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Pneu Recomendado (Sem Câmara)

Tamanho 120/70ZR17 (58W) 190/50ZR17 (73W)

Marca/ DUNLOP “D207FZ” DUNLOP “D207M”

Modelo MICHELIN MICHELIN“PILOT SPORT” “PILOT SPORT”

BRIDGESTONE BRIDGESTONE“BATTLAX BT010F “ BATTLAX BT010RRADIAL J” RADIAL J”

Dianteiro Traseiro

Utilize pneus do mesmo fabricante nasrodas dianteira e traseira.

! CUIDADO

Pneus novos são escorregadios e podemcausar perda de controle e ferimentos.Um período de amaciamento de 160 km énecessário para que o pneu adquira suatração normal. Durante o amaciamento,evite frenagens súbitas, acelerações in-tensas e curvas fechadas.

! CUIDADO

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Bateria

A bateria instalada nesta motocicleta não neces-sita de manutenção. Assim, não é necessárioverificar o nível do eletrólito nem adicionar águadestilada na bateria.A faixa de vedação não deve ser removida apósa adição do eletrólito especificado, efetuada du-rante a revisão de entrega.O sistema elétrico desta motocicleta foi projeta-do para utilizar somente baterias livres de manu-tenção, portanto, nunca substitua a bateria origi-nal por uma convencional.

NOTA

� Caso seja necessário aplicar carga na ba-teria livre de manutenção, não deixe de se-guir as instruções apresentadas na etique-ta da bateria.

Remoção da Bateria

• Remova o assento.

A. Terminal Positivo (+)B. Terminal Negativo (–)

ATENÇÃO

Nunca remova a faixa de vedação. Casocontrário, a bateria será danificada.Não instale uma bateria convencional nes-ta motocicleta. Caso contrário, o sistemaelétrico não funcionará corretamente.

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NOTA

� Ao instalar a bateria, os ponteiros do velocí-metro e tacômetro atingem momentanea-mente o fim da escala. Se o conector dabateria for solto enquanto os ponteiros esti-verem funcionando, eles irão parar na posi-ção em que se encontram. Porém, quando oterminal da bateria for reconectado, os pon-teiros retornarão à posição normal.

• Desconecte os cabos da bateria, soltandoprimeiro o terminal negativo (–) e, em segui-da, o terminal positivo (+).

• Remova a bateria de seu alojamento.• Limpe os terminais da bateria utilizando uma

solução de água e bicarbonato de sódio. Cer-tifique-se de que as conexões dos cabosestejam limpas.

Instalação da Bateria

• Coloque a bateria em seu alojamento.• Conecte o cabo vermelho ao terminal posi-

tivo (+) da bateria. Em seguida, conecte ocabo preto ao terminal negativo (–).

NOTA

� Instale a bateria na ordem inversa da remo-ção.

ATENÇÃO

Instalar o cabo negativo (–) no terminalpositivo (+) da bateria, ou o contrário, da-nificará severamente o sistema elétrico.

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• Aplique uma leve camada de graxa nos ter-minais para evitar oxidação.

• Cubra o terminal positivo (+) com sua co-bertura protetora.

• Reinstale as peças removidas.

Regulagem do Farol

Ajuste Horizontal

O foco do farol é ajustável horizontalmente. Casonão esteja corretamente ajustado, o foco irá apon-tar para um dos lados ao invés de iluminar dire-tamente à frente.• Gire o ajustador horizontal para dentro ou

para fora, até que o foco do farol iluminediretamente à frente.

A. Ajustador HorizontalB. Ajustador Vertical

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Ajuste Vertical

O foco do farol é ajustável verticalmente. Casoesteja ajustado muito baixo, os faróis alto e bai-xo não iluminarão suficientemente a estrada àfrente. Se estiver ajustado muito alto, o farol altodeixará de iluminar a estrada nas proximidades,enquanto o farol baixo ofuscará os motoristasem sentido contrário.• Gire o ajustador vertical para dentro ou para

fora, até ajustar o farol verticalmente.

NOTA

� O ponto mais brilhante do farol alto deveapontar ligeiramente para baixo. O ângulocorreto é de 0,4° abaixo da horizontal, o quecorresponde a uma diminuição de altura de50 mm a uma distância de 7,6 metros, me-dida com a motocicleta apoiada sobre asrodas e o piloto sentado.

Altura do Centro do Farol

Centro do Ponto mais Brilhante

7,6 m

0,4°

50 mm

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Fusíveis

Os fusíveis estão instalados na caixa de junçãolocalizada sob o assento. O fusível principal estáinstalado sobre o relé de partida, próximo à cai-xa de junção. O fusível do farol está localizadopróximo à caixa de junção. Caso ocorra a falhade um fusível durante o funcionamento da moto-cicleta, inspecione o sistema elétrico para deter-minar a causa e, em seguida, substitua-o por umfusível novo de capacidade apropriada.

A. Caixa de Junção D. Fusível PrincipalB. Fusíveis E. Fusível do FarolC. Fusíveis de Reserva

Não utilize nenhum substituto para o fu-sível recomendado.Substitua o fusível queimado por um novocom a capacidade correta, conforme es-pecificado na caixa de junção e no fusívelprincipal.

! CUIDADO

Normal Queimado

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Lubrificação Geral

Lubrifique os pontos indicados utilizando óleo paramotor ou graxa comum, de acordo com a Tabelade Manutenção Periódica ou sempre que a mo-tocicleta for utilizada em pistas molhadas, sobchuva e, especialmente, após uma lavagem.Antes de lubrificar cada peça, remova todos ospontos de ferrugem com um produto removedorespecífico. Além disso, limpe toda a graxa, óleo,poeira e sujeira incrustada.

NOTA

� Algumas gotas de óleo são eficazes para im-pedir o enferrujamento e engripamento de pa-rafusos e porcas, o que facilita sua remoção.Parafusos e porcas severamente enferruja-dos devem ser substituídos por novos.

Aplique óleo para motor nas seguintes articula-ções:

• Cavalete lateral• Manete da embreagem• Manete do freio dianteiro• Pedal do freio traseiro

Aplique lubrificante para cabos em aerossol nosseguintes cabos, utilizando um tubo aplicador:

• Cabo da embreagem• Cabos do acelerador

Aplique graxa nos seguintes pontos:

• Extremidade superior do cabo da embreagem• Extremidades superiores dos cabos do ace-

lerador

NOTA

� Após conectar novamente os cabos, ajus-te-os.

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Limpeza

Para maior vida útil de sua motocicleta, lave-aimediatamente após ter sido molhada com águado mar, exposta à maresia ou utilizada em diaschuvosos, estradas irregulares, lamacentas ouáreas empoeiradas.

Preparação para Lavagem

Antes da lavagem, siga as seguintes precau-ções para impedir que a água atinja os locaisabaixo:• Abertura traseira do silencioso – Cubra-a

com sacos plásticos presos com elásticos.• Manetes da embreagem e freio, interrupto-

res do guidão – Cubra-os com sacos plás-ticos.

• Chave de ignição – Cubra a abertura docontato com fita adesiva.

• Entrada do filtro de ar – Proteja a entradacom fita adesiva ou panos limpos.

� Ao montar o alojamento dos interruptores,certifique-se de que o seu ressalto se encai-xa no orifício do guidão. Após instalar o aloja-mento dos interruptores, verifique a folga li-vre da manopla do acelerador e ajuste-a, senecessário.

A. RessaltoB. Orifício

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Precauções

Evite jatos fortes de água próximos aos seguin-tes locais:• Painel de instrumentos• Farol• Cilindro mestre e pinças dos freios a disco• Sob o tanque de combustível – Se a água se

infiltrar nas bobinas de ignição ou su-pressores de vela, a faísca será conduzidapela água e neutralizada. Se isso acontecer,a motocicleta não dará partida e as peçasafetadas deverão ser completamente secas.

• Cubos das rodas dianteira e traseira• Cabeçote de direção (tubo da coluna de di-

reção)• Articulações da suspensão Uni-Trak• Articulação da balança

NOTA

� Não recomendamos a utilização de lava-rápidos a alta pressão. A água pode ser for-çada para dentro dos rolamentos e outroscomponentes, causando falhas eventuaisdevido à ferrugem e corrosão. Além disso,alguns xampus altamente alcalinos deixamresíduos ou causam manchas.

Após a Lavagem

• Remova os sacos plásticos e fitas adesi-vas. Limpe a entrada do filtro de ar.

• Lubrifique os pontos indicados no item Lubri-ficação Geral.

• Teste os freios antes de utilizar a motocicleta.• Acione o motor e mantenha-o em funciona-

mento por 5 minutos.

Nunca aplique cera nem produtos oleososnos discos de freio, pois a perda da capa-cidade de frenagem pode causar um sérioacidente. Limpe os discos com solventenão-oleoso, tal como tricloretileno ou ace-tona. Observe as precauções recomenda-das pelo fabricante do solvente.

! CUIDADO

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Lavagem

Certifique-se de que o sistema de escapamentoesteja frio antes de lavá-lo para evitar manchasde água.• Prepare uma mistura de água e sabão suave,

tal como lava-louças. Não utilize sabão comalta concentração alcalina, como os produtospara lavar carros disponíveis no mercado,uma vez que eles deixam resíduos.

• Lave o sistema de escapamento com umpano macio. Não utilize esponja abrasiva oupalha de aço para evitar danos ao acaba-mento.

• Enxágüe completamente o sistema de es-capamento.

ATENÇÃO

Para evitar danos à superfície, não limpeo sistema de escapamento com limpado-res ou polidores cromo. Não utilize cerasque contenham limpadores ou agentesabrasivos. Utilize sempre um pano maciopara lavar e secar o sistema.

Limpeza do Sistema de Escapamento Secagem

• Seque completamente o sistema de esca-pamento com um pano macio. Não acione omotor para secar o sistema. Caso contrá-rio, surgirão manchas.

Proteção

• Assim que o sistema estiver seco, apliqueuma leve camada de óleo multiuso WD40,LpS-1 ou Bel-Rey 6-in-1.

• Remova o excesso de óleo.• Pode-se aplicar cera ao invés de óleo. Utili-

ze somente cera de carnaúba em pasta.Não utilize ceras que contenham limpado-res ou agentes abrasivos para evitar danosao acabamento. Aplique a cera de acordocom as instruções do fabricante.

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Aperto de Parafusos e Porcas

Não deixe de verificar o aperto dos parafusos e porcas relacionados abaixo, de acordo com a Tabelade Manutenção Periódica. Além disso, verifique se todas as cupilhas estão em boas condições ecorretamente instaladas. Consulte sua concessionária autorizada Kawasaki quanto aos valores cor-retos de torque de aperto.

01. Parafusos de Fixação do Pára-lamaDianteiro

02. Parafusos da Mesa Superior daSuspensão Dianteira

03. Parafusos da Articulação do Maneteda Embreagem

04. Parafusos de Fixação do Guidão05. Porca da Coluna de Direção06. Parafuso do Suporte do Eixo

Dianteiro07. Porca do Eixo Dianteiro08. Parafusos de Fixação da Pinça do

Freio09. Parafusos e Porcas de Fixação do

Motor10. Parafuso do Cavalete Lateral11. Porca do Eixo de Articulação da

Balança12. Porca do Eixo Traseiro

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13. Parafusos e Porcas de Fixaçãodo Silencioso

14. Parafusos de Fixação doCilindro Mestre do Freio

15. Parafuso de Articulação doManete do Freio

16. Porcas de Fixação doAmortecedor Traseiro

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Preparação para o Armazenamento

• Limpe completamente a motocicleta.• Mantenha o motor em funcionamento por, aproximadamente, 5 minutos para aquecer o óleo. Em

seguida, desligue-o e drene o óleo do motor.

ARMAZENAMENTO

O óleo do motor é uma substância tóxica. Descarte o óleo usado de maneira apropriada.Verifique os métodos de descarte aprovados pelas autoridades locais ou sua possívelreciclagem.

• Abasteça o motor com óleo novo.• Remova todo o combustível contido no tanque de combustível.

A gasolina é altamente inflamável e explosiva sob certas condições. Mantenha a chave deignição na posição OFF (desligada). Não fume. Certifique-se de que o local seja bemventilado e livre de chamas ou faíscas. Isso inclui equipamentos dotados de chama-piloto.A gasolina é uma substância tóxica. Descarte-a de maneira apropriada. Verifique os méto-dos de descarte aprovados pelas autoridades locais.

! CUIDADO

! CUIDADO

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• Drene os carburadores, mantendo o motor funcionando em marcha lenta até que todo o combus-tível contido neles seja consumido (se o combustível for deixado nos carburadores por muitotempo, ele se deteriorará e obstruirá os carburadores).

• Remova o tanque de combustível vazio e despeje aproximadamente 250 m� de óleo para motor notanque. Em seguida, balance o tanque para todos os lados para cobrir totalmente as superfíciesinternas. Remova o excesso de óleo.

• Reduza a pressão dos pneus em, aproximadamente, 20%.• Coloque a motocicleta sobre um suporte ou cavalete, de modo que ambas as rodas fiquem

levantadas do solo. (Se isso for impossível, coloque tábuas sob as rodas dianteira e traseira paraimpedir que a umidade atinja a borracha do pneu.)

• Pulverize óleo em todas as superfícies metálicas não pintadas para evitar ferrugem. Evite aplicaróleo sobre peças de borracha ou nos freios.

• Lubrifique a corrente de transmissão e todos os cabos.• Remova a bateria e guarde-a em um local protegido da incidência direta da luz solar, umidade ou

temperaturas extremamente baixas. Durante o armazenamento, aplique uma carga lenta (1 am-père ou menos) aproximadamente uma vez por mês. Mantenha a bateria bem carregada, espe-cialmente durante o inverno.

• Prenda um saco plástico sobre o silencioso para impedir a entrada de umidade.• Coloque uma capa sobre a motocicleta para evitar o acúmulo de poeira e sujeira.

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Preparação após o Armazenamento

• Remova o saco plástico do silencioso.• Instale a bateria na motocicleta e carregue-a, se necessário.• Abasteça o tanque de combustível.• Verifique todos os pontos relacionados no item Verificações Diárias de Segurança.• Lubrifique as articulações, parafusos e porcas conforme descrito no item Lubrificação Geral.

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GUIA DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS

Contato elétrico inadequado das velas deigniçãoVelas de ignição contaminadas ou úmidasFolga incorreta dos eletrodos da vela deigniçãoFolga das válvulas incorretaBateria descarregada

O motor morre.Ao mudar para a 1a marcha

Cavalete lateral abaixadoDesacoplamento incorreto da embreagem

Durante a pilotagemUtilização excessivamente prolongadado afogadorRegistro de combustível na posição OFF(fechado)Falta de combustívelRespiro do tanque de combustível obs-truídoSuperaquecimentoBateria descarregada

NOTA

� Esta lista não abrange todas as causas pos-síveis para cada um dos problemas rela-cionados. Ela serve simplesmente de guiarápido para ajudar a diagnosticar algumasdas dificuldades mais comuns.

O motor não dá partida, ou a partida é difícil.O motor de partida não gira.

Interruptor do corta-motor desligadoManete da embreagem não acionado etransmissão engatadaFusível queimadoContato elétrico inadequado dos cabos eterminais da bateriaBateria descarregada

O motor de partida gira, mas não há partida.Falta de combustívelLinha de combustível obstruídaCombustível deterioradoAfogador não utilizado em dias friosMotor afogado

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REGISTRO DE MANUTENÇÃO

Nome do Proprietário ..............................................................................................................................

Endereço ....................................................................................................................................................

Telefone .....................................................................................................................................................

Número de Identificação do Motor .......................................................................................................

Número de Identificação do Chassi .....................................................................................................

Nome da Concessionária Revendedora ..............................................................................................

Endereço ....................................................................................................................................................

Telefone .....................................................................................................................................................

Data de Início da Garantia ......................................................................................................................

Nota: Guarde estas informações e a chave de reserva.

Data Leitura do Hodômetro Manutenção Efetuada Concessionária Endereço

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Data Leitura do Hodômetro Manutenção Efetuada Concessionária Endereço

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Data Leitura do Hodômetro Manutenção Efetuada Concessionária Endereço

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Data Leitura do Hodômetro Manutenção Efetuada Concessionária Endereço

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NOVO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO LEI Nº 9.503, DE 23/09/97

O presente manual do condutor de autoria do Prof. Miguel Ramirez Sosa – Presidente da ABETRAN –Associação Brasileira de Educadores de Trânsito, não poderá ser reproduzido por qualquer meio,incluindo fotocópia, gravação ou informação computadorizada, sem a permissão por escrito das entida-des ABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas eBicicletas e/ou ABRAMOTO – Associação Brasileira das Empresas Industriais e Montadoras de Moto-cicletas, Motonetas, Ciclomotores, Bicicletas, Triciclos e Quadriciclos que detém os direitosde edição, publicação e reprodução, salvo o texto comum de duas e quatro rodas.

Depósito legal na Biblioteca Nacional.

MANUAL DO CONDUTOR

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MANUAL DO CONDUTOR

APRESENTAÇÃO

O Manual do Condutor é um apanhado de conhecimentosbásicos indispensáveis ao bom condutor do veículo.Sem se perder por capítulos, artigos e alíneas, este ins-trumento garante aos usuários de nossas vias uma leituraagradável, constituindo-se em fonte de consulta fácil eeficiente.Quatro temas básicos são abordados: as normas de cir-culação e conduta, as infrações e penalidades previstasno novo código, a direção defensiva, e os cuidados bási-cos de primeiros socorros.Em anexo, apresentam-se a sinalização básica de trânsi-to e um glossário com a definição de termos e conceitosfreqüentes no jargão da segurança no trânsito e do códi-go recém-aprovado.Acreditamos que este manual será de grande valia paratodo condutor sinceramente empenhado em mudar a tris-te estatística que faz do Brasil um dos campeões mundi-ais em acidentes de trânsito.Na elaboração deste manual procurou-se atender na ínte-gra ao que determina o art. 338 da lei no. 9.503/97, emconteúdos e prazo estabelecido para a vigência do refe-rido dispositivo legal.Tendo em vista a premência de tempo, o manual oraapresentado poderá sofrer eventuais alterações com afinalidade de buscar maior aperfeiçoamento em futurasedições quanto a uma literatura mais voltada aos veícu-los de duas rodas.

ÍNDICE

MANUAL DO CONDUTOR

• Normas de Circulação ......................................... 133• Infrações e Penalidades ..................................... 138• Direção Defensiva ............................................... 143• Primeiros Socorros .............................................. 151• Anexo I – Glossário ............................................ 158• Anexo II – Sinalização de Trânsito ..................... 165

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MANUAL DO CONDUTOR

NORMAS GERAIS DE CIRCULAÇÃO

Detalhadas pelo novo Código de Trânsito Brasileiro em maisde 40 artigos, as Normas Gerais de Circulação e Condutamerecem atenção especial de todos os usuários da via.Algumas dessas normas poderão ser aplicadas com osimples uso do bom-senso ou da boa educação. Entreessas destacamos as que advertem os usuários quanto aatos que possam constituir riscos ou obstáculos para otrânsito de veículos, pessoas e animais, além de danos àpropriedade pública ou privada.Entretanto, bom-senso apenas não será suficiente para orestante das normas. A maior parte delas exige do usuá-rio o conhecimento da legislação específica e a disposi-ção de se pautar por ela.

RESUMO DAS NORMAS

Nestas páginas, procuramos apresentar de formacondensada um apanhado das principais normas de cir-culação, agrupando-as segundo temas de interesse paramais fácil fixação.Seguir corretamente as novas determinações implica umprocesso de reaprendizagem. No início a tarefa exigiráum pouco de dedicação, mas com o tempo tudo ficaautomatizado de novo.Dê uma boa lida e procure memorizar o que lhe parecermais importante. Mas guarde este manual para referênciafutura. Quando o assunto é trânsito, confiar só na memó-ria pode lhe custar caro.

Vamos começar pelas recomendações mais gerais e obri-gatórias:

SÃO DEVERES DO CONDUTOR:

• ter pleno domínio de seu veículo a todo momento,dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis àsegurança do trânsito;

• verificar a existência e as boas condições de funcio-namento dos equipamentos de uso obrigatório;

• certificar-se de que há combustível suficiente para acobertura do percurso desejado.

QUEM TEM PREFERÊNCIA?

ATENÇÃO AQUI. Em vias onde não haja sinalização especí-fica terá preferência:• quem estiver transitando pela rodovia, quando apenas

um fluxo for proveniente de auto-estrada;• quem estiver circulando uma rotatória; e• quem vier pela direita do condutor, nos demais casos.Fácil, não? Mas lembre-se: em vias com mais de umapista, os veículos mais lentos têm a preferência de usoda faixa direita. Já a faixa esquerda é reservada paraultrapassagens e para os veículos de maior velocidade.Mas as regras de preferêncianão param por aí. Também têmprioridade de deslocamento osveículos destinados a socorrode incêndio e salvamento, osde polícia, os de fiscalização

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MANUAL DO CONDUTOR

Veículos de prestadores de serviços de utilidade públi-ca (companhias de água, luz, esgoto, telefone, etc.)também têm prioridade de parada e estacionamento nolocal em que estiverem trabalhando. Mas o local deveestar bem sinalizado, segundo as normas do CONTRAN.

de trânsito e as ambulâncias, bem como veículos prece-didos de batedores. E o privilégio se estende também aosestacionamentos.Mas há algumas coisinhas a observar. Para poder gozardo privilégio é preciso que os dispositivos de alarme so-noro e iluminação vermelha intermitente, – indicativos deurgência – estejam acionados. Se for o caso:• deixe livre a passagem à sua esquerda. Desloque-se à

direita e até mesmo pare, se necessário. Vidas podemestar em jogo;

• se você for pedestre, aguarde no passeio ao ouvir oalarme sonoro. Só atravesse a rua quando o veículo játiver passado por ali.

Na maior parte das vezes, acirculação de veículos pelasvias públicas deve ser feitapelo lado direito.Mas às vezes é preciso des-locar-se lateralmente, para trocar de pista ou fazer umaconversão à direita ou à esquerda. Nesse caso, cuide desinalizar com bastante antecedência sua intenção.

Para virar à direita, por exemplo,faça uso das setas e aproxime-se tanto quanto possível da mar-gem direita da via enquanto re-duz gradualmente a velocidade.Na hora de ultrapassar, tambémé preciso tomar alguns cuidados.Vejamos.

ULTRAPASSAGENS

Aqui chegamos a um ponto real-mente delicado. As ultrapassa-gens são uma das principais cau-sas de acidentes e precisam serrealizadas com toda prudência,e segundo procedimentos regu-lamentares.

ALGUMAS REGRAS BÁSICAS:

1. Ultrapasse sempre pela esquerda e apenas nos tre-chos permitidos.

2. Nunca ultrapasse no acostamento das estradas. Esteespaço é destinado a paradas e saídas de emergência.

3. Se outro carro o estiver ultrapassando ou tiver sinali-zado seu desejo de fazê-lo, dê a preferência. Aguardesua vez.

4. Certifique-se de que a faixa da esquerda está livre, ede que há espaço suficiente para a manobra.

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MANUAL DO CONDUTOR

Os veículos pesados devem, quando circulando emfila, permitir espaço suficiente entre si para que outrosveículos os possam ultrapassar por etapas. Tenha emmente que os veículos mais pesados são responsá-veis pela segurança dos mais leves; os motorizados,pela segurança dos não motorizados; e todos pelaproteção dos pedestres.

Veículos de transporte coletivo regular de passagei-ros, quando circulando em faixas especiais, devemmanter as luzes baixas acesas de dia e de noite.Os ciclos motorizados deverão utilizar-se de farol deluz baixa durante o dia e a noite.

PROIBIDO ULTRAPASSAR

A menos que haja sinalização específi-ca permitindo a manobra, jamais ultra-passe nas seguintes situações:1. Sobre pontes ou viadutos.2. Em travessias de pedestres.

5. Sinalize sempre com antecedência sua intenção deultrapassar. Ligue a seta ou faça os gestos convencio-nais de braço.

6. Guarde distância em relação a quem está ultrapas-sando. Nada de tirar fininha. Deixe um espaço lateralde segurança.

7. Sinalize de volta, antes de voltar à faixa da direita.8. Se você estiver sendo ultrapassado, mantenha cons-

tante a sua velocidade. Se estiver na faixa da esquer-da, venha para a direita, sinalizando corretamente.

9. Ao ultrapassar um coletivo que esteja parado, reduzaa velocidade e muita atenção. Passageiros poderãoestar desembarcando, ou correndo para tomar a con-dução.

3. Nas passagens de nível.4. Nos cruzamentos ou em sua proximidade.5. Em trechos sinuosos ou em aclives sem visibilidade

suficiente.6. Nas áreas de perímetro urbano das rodovias.

USO DE LUZES E FARÓIS

O uso das luzes do veículo deve se orientar pelo seguinte:luz baixa: durante a noite e no interior de túneis semiluminação pública durante o dia.luz alta: nas vias não iluminadas, exceto ao cruzar-secom outro veículo ou ao segui-lo.luz alta e baixa: (intermitente) por curto período de tem-po, com o objetivo de advertir outros usuários da via desua intenção de ultrapassar o veículo que vai à frente, ouquanto à existência de risco à segurança de quem vemem sentido contrário.lanternas: sob chuva forte, neblina ou cerração ou ànoite, quando o veículo estiver parado para embarque edesembarque, carga ou descarga.pisca-alerta: em imobilizações ou em situação de emer-gência.luz de placa: durante a noite, em circulação.

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MANUAL DO CONDUTOR

PODE BUZINAR?

Pode. Mas só de leve. Em 'toques breves', como diz oCódigo. Se não quiser ter problemas com o guarda. Assimmesmo, só se deve buzinar nas seguintes situações:• para fazer as advertências necessárias a fim de evitar

acidentes;• fora das áreas urbanas, para advertir um outro condu-

tor de sua intenção de ultrapassá-lo.

OLHO NO VELOCÍMETRO

Diz o ditado que quem tem pressa vai devagar. Mas quandoa pressa é mesmo grande todo mun-do quer correr além da conta.

CUIDADO! A velocidade é outro grandefator de risco de acidentes de trânsi-to. Além disso, determina, em propor-ção direta, a gravidade das ocorrên-cias. Alguns motoristas acreditam queem velocidades mais altas podem selivrar com mais facilidade de algumassituações difíceis no trânsito. E que trafegar devagar de-mais é mais perigoso do que andar depressa.Mas a coisa não é bem assim. Reduzir a velocidade é oprimeiro procedimento a se tomar na tentativa de evitaracidentes.A velocidade máxima permitida para cada via será indicadapor meio de placas. Onde não existir sinalização, vale oseguinte:

EM VIAS URBANAS

80 Km/h nas vias de trânsito rápido.60 Km/h nas vias arteriais.40 Km/h nas vias coletoras.30 Km/h nas vias locais.

EM RODOVIAS

110 Km/h para automóveis e camio-netas.90 Km/h para ônibus e microônibus.80 Km/h para os demais veículos.

Para estradas não-pavimentadas, a velocidade máxi-ma é de 60 km/h.

O motorista consciente, porém, mais do que observar asinalização e os limites de velocidade, deve regular suaprópria velocidade – dentro desses limites - segundo ascondições de segurança da via, do veículo e da carga,adaptando-se também às condições meteorológicas e àintensidade do trânsito.Faça isso e estará sempre seguro. E o que é melhor: livrede multas por excesso de velocidade.No mais, use o bom-senso. Não fique empacando os ou-tros sem causa justificada, transitando em velocidadesincomumente baixas.

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MANUAL DO CONDUTOR

Ao parar seu veículo, certifique-se de que isto nãoconstitui risco para os ocupantes e demais usuáriosda via.

E para reduzir a velocidade, sinalize com antecedência.Evite freadas bruscas, a não ser em caso de emergência.Reduza a velocidade sempre que se aproximar de um cru-zamento ou em áreas de perímetro urbano nas rodovias.

PARAR E ESTACIONAR

Vamos ao básico: pare sempre fora da pista. Se, numaemergência, tiver que parar o veículo no leito viário, pro-videncie a imediata sinalização.Em locais de estacionamento proibido, a parada deve sersuficiente apenas para o embarque e desembarque depassageiros. E só nos casos em que o procedimento nãointerfira com o fluxo de veículos ou pedestres. O desem-barque de passageiros deve se dar sempre pelo lado dacalçada, exceto para o condutor do veículo.

Lembre-se: O condutor de ciclomotor deve se mantersempre nas faixas da direita, de preferência no centroda faixa. É proibido trafegar de ciclomotores nas viasde maior velocidade. Nem pense em conduzir ciclomotorsobre calçadas.

PARAR E ESTACIONAR

Motocicletas e outros veículos moto-rizados de duas rodas, devem serestacionados de maneira perpendicu-lar à guia da calçada, a menos quehaja sinalização específica determi-nando outra coisa.

BICICLETAS

O ideal é mesmo a ciclovia. Mas ondenão existir, o ciclista deverá transitar na pista de rola-

DUAS RODAS

Motociclistas e pilotos de ciclomotorese motonetas devem seguir algumas re-gras básicas:• use sempre o capacete, com viseira

ou óculos protetores;• segure o guidão com as duas mãos;• use vestuário de proteção, confor-

me as especificações do CONTRAN.Isso vale também para os passageiros.

VEÍCULOS DE TRAÇÃO ANIMAL

Deverão ser conduzidos pela direitada pista, junto ao meio-fio ou acosta-mento, sempre que não houver faixaespecial para tal fim, e conforme nor-mas de circulação pelo órgão compe-tente.

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MANUAL DO CONDUTOR

mento, em seu bordo direito, e no mesmo sentido do fluxode veículos.A autoridade de trânsito com circunscrição sobre umadeterminada via poderá autorizar a circulação de bicicle-tas em sentido contrário ao fluxo dos veículos, desdeque em trecho dotado de ciclofaixa.Detalhe: a bicicleta tem preferência sobre os veículosmotorizados. Mas o ciclista também precisa tomar seuscuidados. Deve trajar roupas claras e sinalizar com ante-cedência todos os seus movimentos.Os ciclistas profissionais geralmente levam esses aspec-tos a sério.

SEGURANÇA

Para dicas mais precisas sobre como evitar acidentes,consulte o capítulo sobre Direção Defensiva. Mas nuncaé demais lembrar algumas dicas básicas:1. Os condutores de motocicletas, moto-

netas e ciclomotores devem circularsempre utilizando capacete com visei-ra ou óculos protetor, segurando o gui-dão com as duas mãos e usando ves-tuário de proteção.

2. Nas vias urbanas e nas rurais de pistadupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer, naausência de ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, ouquando não for possível a utilização destes, nos bor-dos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circu-lação, com preferência sobre os veículos automotores.

Bom, agora você já tem uma boa idéia do que apresentao novo Código de Trânsito Brasileiro no que diz respeitoàs normas de circulação. Se houver dúvida na interpreta-ção ou no entendimento de algum termo, consulte nossoGlossário, no Anexo I. O ideal é que você procure ler onovo código em sua totalidade. Informação nunca é de-mais.

INFRAÇÕES E PENALIDADES

Décadas de uma cultura de impunidade em relação aoscrimes de trânsito deixaram os motoristas brasileiros acos-tumados a digirir de qualquer jeito, sem prestar muitaatenção às regras. Mas a coisa agora deve mudar.Com o novo Código de Trânsito Brasileiro, o motoristamal-educado pode ter surpresas desagradabilíssimas.Pode até acabar na cadeia. A nova lei decidiu atacar osimprudentes batendo onde lhes dói mais: no bolso.O preço das multas subiu para valer. Pode chegar a 900UFIR, por exemplo, para quem negar socorro às vítimasde acidentes de trânsito.A estratégia tem tudo para funcionar. Além das multaspecuniárias, o novo Código introduz um sistema de pontua-ção cumulativo que castiga o mau motorista. É assim:

Gravíssima: 7 pontos. Multa de 180 UFIRGrave: 5 pontos. Multa de 120 UFIRMédia: 4 pontos. Multa de 80 UFIRLeve: 3 pontos. Multa de 50 UFIR.

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MANUAL DO CONDUTOR

cada infração corresponde a um determinado número depontos, conforme a gravidade. Confira.Os pontos são cumulativos no caso de reincidência. Atin-gindo 20 pontos, o motorista será suspenso e não poderádirigir até que se submeta a um curso de reciclagem. Asuspensão pode valer por um período que varia de ummês a um ano, a critério da autoridade de trânsito.A seguir, apresentamos as infrações segundo sua gravidade.

INFRAÇÕES GRAVÍSSIMAS

Neste grupo, as multas têm valor de 180 UFIR. Porém,dependendo do caso, este valor pode ser triplicado ou atémesmo multiplicado por 5 nas ocorrências mais sérias.As multas mais caras são as seguintes:1. Deixar de prestar socorro a vítimas de acidentes de

trânsito.Multa: 180 UFIR x 5.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir e 6 mesesde detenção.

2. Dirigir alcoolizado (concentração alcóolica no san-gue superior a 6 dg/l)Multa: 180 UFIR x 5.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir. De 6 me-ses a 3 anos de detenção.

3. Participar de pegas ou rachas.Multa: 180 UFIR x 3.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir. Recolhi-mento da carteira. De 6 meses a 3 anos de deten-ção. Apreensão e remoção do veículo.

O veículo apreendido permanece sob a guarda do Detranou da autoridade legal por até 30 dias. O resgate só se dámediante pagamento de todas as multas e demais des-pesas como guincho e estada do veículo no depósito.

4. Andar por sobre calçadas, canteiros centrais, acos-tamentos, faixas de canalização e áreas gramadas.Multa: 180 UFIR x 3.

5. Excesso de velocidade superior a 20% do limite emrodovias ou a 50% do limite em vias públicas.Multa: 180 UFIR x 3.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir.

6. Confiar a direção a alguém que não esteja em con-dições de conduzir o veículo com segurança, emfunção de alguma alteração psíquica ou física, ain-da que habilitado.Multa: 180 UFIR.

7. Condução agressiva em relação a pedestres ou ou-tros veículos.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir. Reten-ção do veículo. Recolhimento da carteira.

8. Avançar o sinal vermelho.Multa: 180 UFIR.

9. Não dar preferência a pedestres cruzando a faixade pedestres.Multa: 180 UFIR.

10. Não parar em passagem de nível.Multa: 180 UFIR.

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11. Dirigir com carteira de habilitação vencida há maisde 30 dias.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Retenção da carteira. Recolhimento doveículo.

12. Andar na contramão.Multa: 180 UFIR.

13. Retornar em local proibido.Multa: 180 UFIR.

14. Não diminuir a velocidade próximo a escolas, hospitais,pontos de embarque e desembarque de passageirosou zonas de grande concentração de pedestres.Multa: 180 UFIR.

15. Conduzir veículo sem qualquer uma das placas deidentificação e/ou licenciamento.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Apreensão do veículo.

16. Bloquear a rua com o veículo.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Apreensão e remoção do veículo.

17. Estacionar no leito viário em estradas, rodovias,vias de trânsito rápido e pistas com acostamento.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

18. Exibir-se em manobras ou procedimentos perigo-sos. Cantar pneus em freadas e arrancadas brus-cas ou em curvas.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir. Recolhi-mento da carteira. Apreensão e remoção do veículo.

19. Deixar crianças menores de 10 anos andarem nobanco da frente.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo.

20. Ultrapassar pela contramão em faixa contínua oufaixa amarela simples.Multa: 180 UFIR.

21. Transpor bloqueio policial sem autorização.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Apreensão e remoção do veículo. Sus-pensão do direito de dirigir. Recolhimento da carteira.

22. Deixar de dar prioridade a veículos do Corpo deBombeiros ou a Ambulâncias que estejam em servi-ço de emergência.Multa: 180 UFIR.

23. Falsa declaração de domicílio quando do registro,do licenciamento ou da habilitação.Multa: 180 UFIR.

INFRAÇÕES GRAVES

1. Não usar o cinto de segurança.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a colocaçãodo cinto.

2. Não sinalizar mudanças de direção.Multa: 120 UFIR.

3. Estacionar em fila dupla.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

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MANUAL DO CONDUTOR

4. Estacionar sobre faixas de pedestres, calçadas,canteiros centrais, jardins ou gramados públicos.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

5. Estacionar em pontes, túneis e viadutos.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

6. Ultrapassar pelo acostamento.Multa: 120 UFIR.

7. Andar com faróis desregulados ou com luz alta queperturbe outros condutores.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a regularização.

8. Excesso de velocidade de até 20% do limite emrodovias, ou de até 50% do limite em vias públicas.Multa: 120 UFIR.

9. Seguir veículo em serviço de urgência.Multa: 120 UFIR.

10. Andar de motocicleta transportando crianças meno-res de 7 anos.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir.

11. Não guardar distâncias de segurança, lateral e fron-tal, em relação a veículos ou à pista.Multa: 120 UFIR.

12. Andar de marcha a ré, a não ser quando necessárioe de forma segura.Multa: 120 UFIR.

13. Ultrapassar veículos parados, em fila, em sinal, can-cela, bloqueio viário ou qualquer outro obstáculo.

Multa: 120 UFIR.14. Andar na chuva sem acionar o limpador de pára-

brisa.Multa: 120 UFIR.

15. Virar à direita ou à esquerda em locais proibidos.Multa: 120 UFIR.

16. Dirigir veículos cujo mau estado de conservaçãoponha em risco a segurança.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a regularização.

17. Deixar de usar o acostamento enquanto aguarda aoportunidade de cruzar a pista ou para ter acesso aretorno apropriado.Multa: 120 UFIR.

18. Conduzir veículo que produza fumaça ou libere ga-ses na atmosfera.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a regularização.

INFRAÇÕES MÉDIAS

1. Uso de alarme cujo som perturbe a tranqüilidadepública.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Apreensão e remoção do veículo.

2. Dirigir com o braço para fora.Multa: 80 UFIR.

3. Dirigir com fones de ouvido ligados a telefone celu-lar ou aparelhos de som.Multa: 80 UFIR.

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4. Estacionar a menos de 5 metros da via perpendicu-lar em esquinas.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

5. Jogar objetos ou derramar substâncias sobre a viaa partir do veículo.Multa: 80 UFIR.

6. Parar por falta de combustível.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

7. Andar emparelhado com outro veículo, obstruindoou perturbando o trânsito.Multa: 80 UFIR.

8. Uso de placas de identificação do veículo diferen-tes daquelas especificadas pelo CONTRAN.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Apreensão das placas irregulares. Re-tenção do veículo até a regularização.

9. Não dar passagem pela esquerda quando solicitadoa fazê-lo.Multa: 80 UFIR.

INFRAÇÕES LEVES

1. Dirigir sem os documentos exigidos por lei.Multa: 50 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até apresentaçãodos documentos.

2. Uso prolongado de buzina entre 23h e 6h.Multa: 50 UFIR.

3. Dirigir sem atenção.Multa: 50 UFIR.

4. Andar por faixa destinada a outro tipo de veículo.Multa: 50 UFIR.

5. Uso de luz alta em vias iluminadas.Multa: 50 UFIR.

6. Ultrapassagem de veículos em cortejo.Multa: 50 UFIR.

7. Estacionar afastado da calçada (50cm a 1m)Multa: 50 UFIR.

COMPLICADORES

Em qualquer ocorrência ou delito de trânsito, alguns fato-res podem complicar ainda mais a vida do condutor envol-vido. A coisa fica pior caso haja evidências de:• que houve adulteração de equipamentos ou caracte-

rísticas que afetem a segurança do veículo;• que o condutor não possui habilitação;• que o condutor, por sua própria profissão, deveria

empreender cuidados especiais no transporte de pas-sageiros ou de carga;

• que o veículo está com placas falsas, adulteradas, ouaté mesmo sem placas;

• que a habilitação do condutor não é aquela exigidapara a condução do veículo por ele dirigido.

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MANUAL DO CONDUTOR

CONCLUSÕES

Por força do novo código, os delitos de trânsito estãosujeitos à aplicação das sanções previstas no CódigoPenal e no Código de Processo Penal. A idéia é a de que,com isso, conseguiremos conter a violência que tomouconta das ruas e estradas de nossas cidades.Como vimos, alguns delitos passam a ser tipificados comocrimes, e ensejam, além da multa, penas de detenção. Éo caso dos acidentes provocados por abuso na ingestãode álcool, que produzam vítima fatal. Trata-se, aqui, dehomicídio culposo e sujeita-se o condutor à pena de de-tenção por 2 a 4 anos, dependendo do caso.Mas assim como há agravantes, há também circunstân-cias atenuantes. Se o motorista prestar socorro, não serápreso em flagrante. Também não precisará pagar fiança.Além disso há as penas que impedem o motorista devoltar a ter sua habilitação por determinado período detempo. Conforme o caso, ele ou ela pode ficar até 5 anossem dirigir. E caso tenha havido detenção, este tempo sópassa a contar depois de cumprida a pena.De tudo, percebe-se na nova legislação um grande poten-cial para coibir com êxito a agressividade do trânsito.Percebe-se na nova lei, também, um bom mecanismo

educador, que certamente contribuirá para a formação demelhores motoristas e melhores cidadãos.

DIREÇÃO DEFENSIVA

"O bom condutor é aquele que dirige por si e pelos ou-tros". Esta máxima, sempre verdadeira, ilustra bem o con-ceito do condutor defensivo.Conduzir defensivamente é exatamente isso, planejar to-das as ações pessoais prevenindo-se contra o comporta-mento imprudente de outros condutores, adaptando-seainda às condições adversas.A incapacidade do condutor em antecipar os problemas aserem enfrentados no trânsito e a intensidade das condi-ções adversas são fatores determinantes nas causas devários acidentes.

CONDIÇÕES ADVERSAS

As condições adversas que podem causar acidentes detrânsito são: luz, tempo, via, trânsito, veículo e condutor.

CONDIÇÃO ADVERSA DE LUZ

As condições de iluminação são muito importantes nadireção defensiva.A intensidade da luz natural ou artificial, em dado momen-to, pode afetar a capacidade do condutor de ver ou de servisto.Pode haver luz demais, provocando ofuscamento, ou demenos, causando penumbra.

Em casos extremos, considerados gravíssimos, comoaqueles envolvendo motoristas suspensos que sãoflagrados dirigindo durante o período da vigência dasuspensão, o condutor pode perder para sempre odireito de voltar a dirigir. Isto é, pode ter sua carteirade habilitação cassada.

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MANUAL DO CONDUTOR

Ao perceber farol alto em sentido contrário, pisque rapi-damente os faróis para advertir o condutor, que vem emsua direção, de sua luz alta. Caso a situação persista,volte a visão para o acostamento do lado direito ao cruzarcom ele.Proteja seus olhos da incidência direta da luz solar. Paraisso você poderá usar óculos escuros ou uma viseira decapacete especial que filtre a luminosidade.Os problemas de luminosidade são mais comuns nas primei-ras horas da manhã ou à tardinha. Se possível, evite trafe-gar nesses horários. E se tiver mesmo que pilotar, redobresua atenção. Como sempre, os faróis devem estar acesos.

CONDIÇÃO ADVERSA DE TEMPO

Frio, calor, vento, chuva, granizo e ne-blina. Todos esses fenômenos reduzemmuito a capacidade visual do condutor,tornando difícil a visibilidade de outrosveículos. Para o motociclista, a situa-ção é muito pior. A menos que estejabem protegido, o piloto sentirá os pingosde chuva como agulhadas na pele.Além de dificultarem a capacidade dever e de ser visto, as más condições de tempo tornamestradas escorregadias e podem causar derrapagens,sobretudo para quem vai em duas rodas.Em situações de mau tempo, é preciso adaptar-se à novarealidade, tomando cuidados básicos: reduza a velocida-de e redobre a atenção. Se o tempo estiver mesmo ruim,

deixe a estrada e espere as condições melhorarem.

CONDIÇÃO ADVERSA DA VIA

Procure adaptar-se também às condições da via. Procureidentificar bem o traçado das curvas, das elevações, alargura das pistas e o número delas, o estado do acosta-mento, a existência de árvores à margem da via, o tipo depavimentação, a presença de barro ou lama, buracos eobstáculos como quebra-molas, sonorizadores, etc.Evite surpresas. Mais uma vez a velocidade é chave. Sesentir que a via não está em condições ideais, reduza avelocidade. Lembre-se: a sinalização traz os limites máxi-mos de velocidade, o que não significa que você nãopossa ir mais devagar.Coisas para se lembrar em relação ao estado das vias:

VIAS DE CONCRETO

Sobre o concreto, os pneus têm o atrito ideal. Porém,cuidado com os pontos de junção das placas deconcretagem em estradas antigas. Podem estardesgastadas e apresentar perigo.

PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

Andar no asfalto é uma "maciota". Mas quando a chuvavem, a pista logo fica coberta por uma capa de água quedeixa tudo muito mais perigoso. Com o cair da noite acoisa vai piorando, à medida que a visibilidade em relaçãoa obstáculos naturais da pista vai se reduzindo. Cuidado.

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PEDRAS SOLTAS E CASCALHO

Pistas recém-cobertas com cascalho, ou que por falta dechuva não permitem que as pedras da superfície se mis-turem à terra, representam um problema para o motoci-clista. O equilíbrio e o controle da motocicleta se tornambem mais difíceis. Uma boa dica aqui énão acelerar ou frear além da conta, nementrar muito fechado nas curvas. Outraboa medida é manter-se ligeiramente forado banco, apoiado nas pedaleiras. Emestradas de cascalho, isso lhe dará umpouco mais de equilíbrio.

CHAPAS DE FERRO

Todo motociclista conhece aquelas pranchas de metalcomuns em trechos de pista sob reparos.Se estiverem molhadas viram um verdadeiro rinque de pa-tinação. Previna-se. Identifique com a máxima antecedên-cia a presença dessas chapas e reduza bem a velocidade.

CONDIÇÃO ADVERSA DO VEÍCULO

Para que você possa pilotar com conforto e segurança,seu veículo precisa estar em perfeitas condições de usoe adaptado às suas necessidades. Preste atenção aoseguinte:• Assegure-se de que seu capacete e seus óculos este-

jam limpos e com boas condições de visibilidade. Elimi-ne todo e qualquer obstáculo ao seu campo visual;

• Adote uma posição adequada, que lhe permita alcan-çar sem esforço todos ospedais e comandos do gui-dão. Não se coloque nemmuito próximo nem muitodistante do guidão, nemdemasiadamente inclinadopara frente ou para trás.

• Ajuste os espelhos retrovisores. Você deve ter um bomcampo de visão sem que para isso tenha que se incli-nar para frente ou para trás.

• Use as roupas corretas e todo o equipamento de segu-rança. O passageiro que estiver sendo transportadodeve fazer o mesmo. Lembre-se, esses detalhes sal-vam vidas.

• Confira o funcionamento básico dos itens obrigatóriosde segurança. Se qualquer coisa estiver fora deespecificação ou funcionando mal, solucione o proble-ma antes de colocar seu veículo em movimento.

• Confira se o nível de combustível é compatível com otrecho que pretende cobrir. Ficar sem combustível nomeio da rua, além de muito frustrante, também podeoferecer perigo para todos os usuários da via.

Mantenha sua motocicleta, motoneta ou ciclomotor embom estado de conservação.Pneus gastos, freios desregulados, lâmpadas queima-das, componentes com defeito, falta de buzina ouretrovisores, amortecedores e suspensão desgastadossão problemas que merecem atenção constante.

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CONDIÇÃO ADVERSA DE TRÂNSITO

O motociclista precisa estar avaliando constantemente apresença de outros usuários da via e a interação entreeles no trânsito, adaptando seu comportamento para evi-tar conflitos.Os períodos de pico geralmente oferecem os maioresproblemas para o motociclista. No início da manhã e nofim da tarde e durante os intervalos tradicionais paraalmoço, o trânsito tende a ficar mais congestionado. Todomundo está indo para o trabalho ou voltando para casa.Em períodos como Carnaval, Natal, férias escolares eferiados o congestionamento também é maior.Nos centros urbanos, os pontos de concentração de pe-destres e carros estacionados também são problemáti-cos. Preste bastante atenção ao se aproximar de pontosde ônibus ou estações de metrô. Há sempre alguém compressa, correndo para não perder a condução. Na corre-ria, acabam atravessando a rua sem olhar.

CONDIÇÃO ADVERSA DO CONDUTOR

Muito importante também para aprevenção de acidentes é o fatormotociclista. O condutor deve estarem plenas condições físicas, men-tais e psicológicas para pilotar.Várias são as condições adversasque podem afetar o comportamen-to de um motociclista: fadiga, embriaguez, sonolência,déficits visuais ou auditivos, mal-estar físico generalizado.

Pilotar cansado é sempre perigoso. Para evitar a fadiga,tome alguns cuidados:1. Sempre que possível, evite pilotar nas horas de pico.

Saia um pouco mais cedo pela manhã. Evite as rotasde maior congestionamento, mesmo que precise andarum pouco mais.

2. Adapte-se bem à temperatura. Use roupas leves nocalor e agasalhe-se bem no frio. O calor ou o frioexcessivo causa irritação e estresse, além de afetaros reflexos. Use roupas que o façam sentir-se bem,sem abrir mão da segurança.

3. Caso vá cobrir longas distâncias, faça intervalos comfreqüência, para “esticar as pernas” e ir ao toalete. Nãose esqueça de se alimentar adequadamente também.

4. Se sentir que o cansaço bateu mesmo, pare. Descan-se ou durma um pouco.

Seu estado emocional também é muito importante. Evitepilotar se sentir que está irritado ou ansioso.

ABUSO NA INGESTÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS

Excessos no consumo de álcoolainda são o principal responsávelpor acidentes nas ruas e estradasde nosso país.A dosagem alcoólica se distribui portodos os órgãos e fluidos do orga-nismo, mas concentra-se de modoparticular no cérebro.

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MANUAL DO CONDUTOR

Cria excesso de autoconfiança, reduz o campo de visãoe altera a audição, a fala e o senso de equilíbrio. Com oálcool, a pessoa se torna presa de uma euforia que, naverdade, é reflexo da anestesia dos centros cerebraiscontroladores do comportamento.O fato é que bebida e direção simplesmente não combi-nam. O resultado dessa mistura é quase sempre fatal. E orisco não é só de quem bebe. Os passageiros em umveículo guiado por um condutor embriagado freqüentementetambém são vitimados.

Tenha sempre as duas mãos sobre o guidão. Evite surpresas.Não sobrecarregue seu veículo. Leve apenas um passa-geiro, não exagere na bagagem e não abuse da velocidade.O excesso de volumes dificulta a mobilidade do condutordo veículo.• Não se curve para apanhar objetos com o veículo em

movimento.• Não acenda cigarros enquanto estiver pilotando.• Não se ocupe em espantar ou matar insetos enquanto

estiver pilotando.• Evite manobras bruscas com seu veículo.• Não beba ou coma nada enquanto pilota.• Não fale ao telefone enquanto pilota.O código de trânsito aprovado fornece muitas informa-ções que o motociclista deve receber. Além do código, hálivros e revistas especializados. Leia tudo o que puder.Informe-se.O motociclista precisa desenvolver ao máximo sua habi-lidade. Estamos falando da capacidade de manusear oscontroles do veículo e executar com perícia e sucessoquaisquer manobras básicas de trânsito. Precisa saberfazer curvas com segurança, ultrapassar, mudar de pistacom prudência e estacionar corretamente.A habilidade do motociclista se desenvolve por meio deaprendizado. A prática leva à perfeição.Algumas dicas úteis:

Se beber, não pilote sob nenhuma hipótese.

Se for a uma festa onde sabe que irá beber, deixe oveículo em casa.Se preferir, deixe as chaves com um amigo que não vábeber, ou com o dono da casa, com a recomendaçãoexpressa de só lhe devolver depois de se certificar deque você está absolutamente sóbrio.Não seja passageiro de ninguém que tenha bebido mesmoque só um pouco.Mesmo doses pequenas podem comprometer grandementea habilidade do motociclista. E a vítima pode ser você.

MANEIRA DE PILOTAR

O comportamento do motociclista, seu modo de pilotar,também é determinante para a prevenção de acidentes.Quando está pilotando, deve dar atenção máxima à con-dução do veículo. Comportamentos inadequados devemser evitados.

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DISTÂNCIA DE SEGUIMENTO

Um dos principais cuidados para evitar colisões e aciden-tes consiste em se manter a distância adequada em rela-ção ao carro que segue à frente. Esta distância, chamadade Distância de Seguimento (DS), pode ser calculadasegundo uma fórmula bastante complicada que envolve avelocidade do veículo em função de seu comprimento.Mas ninguém quer sair por aí fazendo cálculos e contasmatemáticas enquanto pilota. Por isso bom mesmo é usar obom senso. Mantenha um espaço razoável entre você e oveículo que vai à sua frente. À medida que a velocidadeaumenta, vá aumentando também a distância, pois precisa-rá de mais espaço para frear caso surja algum imprevisto.Atente para a distância a que vem o veículo de trás. Sesentir que o motorista está muito próximo, mude de pistapara dar-lhe passagem. Lembre-se: não aceite provoca-ções.Muito cuidado com os veículos de transporte coletivo,escolares e veículos lentos, que podem parar inespera-damente. Quando estiver atrás de um desses veículos,aumente ainda mais a distância que o separa dele. Evitetambém pilotar prensado entre dois veículos grandes. Émuito perigoso.

VEÍCULOS PARADOS

Atenção ao passar ao lado de veículos parados. De re-pente alguém pode abrir a porta, levando você ao chão.Olhe para o interior dos veículos e certifique-se de queestão desocupados.

ACIDENTES: COMO PREVENIR

O método que se segue se aplica a qualquer atividade dodia-a-dia que envolva risco de vida. Assim, pode ser apli-cado à pilotagem deuma motocicleta ou deum avião.Sempre que for guiarum veículo, procurese preparar mental-mente para a tarefacom alguma antece-dência. Antes de sairpara qualquer viagemou passeio, examine bem seu veículo. Em seguida faça asi mesmo as seguintes perguntas:• Em que estado se encontra o meu veículo?• Como me sinto física e mentalmente?• Estou em condições de pilotar?• Estou cansado ou descansado, calmo ou emocional-

mente perturbado?• Estou tomando algum medicamento que poderá afetar

a minha habilidade de pilotar?• Poderá ocorrer alguma condição adversa relativa à

luz, tempo, via e trânsito?Considere bem as respostas a essas auto-indagações esó então dê partida ao veículo, depois de colocar o capa-cete. Se sentir que não está bem em relação a qualquerdessas respostas, tome a decisão de não colocar o veí-culo em movimento até resolver o problema.

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EVITE COLISÕES POR TRÁS

“Colar” demais no veículo que vai à frente é causa cons-tante de acidentes. Para minimizar os riscos desse tipode acidentes, há algumas coisas que você pode fazer:1. Inspecione com freqüência as luzes de freios para

certificar-se de seu bom funcionamento e visibilidade.2. Preste atenção ao que acontece às suas costas. Use

os espelhos retrovisores.3. Sinalize com antecedência quando for virar, parar ou

trocar de pista.4. Reduza a velocidade gradualmente. Evite desacele-

rações repentinas.5. Mantenha-se dentro dos limites de velocidade. Trafe-

gar demasiadamente devagar pode ser tão perigosoquanto andar muito depressa.

AQUAPLANAGEM OU HIDROPLANAGEM

A falta de aderência do pneu com a pista faz com que elederrape e o condutor perca o controle do veículo. Esseprocesso é chamado de hidroplanagem ou aquaplanagem.Para motociclistas, a menos que haja muito cuidado, étombo certo.Alta velocidade, pista molhada, pneus mal calibrados eem mau estado de conservação são os elementoscomumente presentes em ocorrências de aquaplanagem.Para manter-se livre desses riscos, tome os seguintescuidados:1. Em dias de chuva, reduza a velocidade.

2. Rode com pneus novos ou em bom estado de conser-vação, com boa banda de rodagem.

3. Calibre os pneus segundo as especificações do fabri-cante e do veículo. Verifique a calibragem pelo menosuma vez por semana.

4. Identifique o tipo de pista e assuma velocidade compa-tível com as condições correntes.

PEDESTRES

O comportamento do pedestre é imprevisível.Tenha muita cautela e dê sempre preferência aos pedestres.Problemas com o álcool não são exclusividade dos con-dutores. Pedestres também se embriagam e geralmenteacabam atropelados.Um estudo recente envolvendo 333 pedestres atropela-dos revelou que 45% deles estavam alcoolizados. Umpercentual bastante alto.Quase todas as vítimas são pessoas que não sabemdirigir, não tendo portanto noção da distância de frenagem.Muitos são desatentos e confiam demais na ação docondutor para evitar atropelamentos.O piloto defensivo deve dedicar atenção especial a pes-soas idosas e deficientes físicos, que estão mais sujei-tos a atropelamentos.Igualmente, deve ter muito cuidado com crianças que brin-cam nas ruas, correndo entre carros estacionados, atrásde bolas ou animais de estimação. Geralmente atravessama pista sem olhar e estão sob alto risco de acidentes.

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FAIXA DE PEDESTRES

Reduza sempre a velocidade ao se apro-ximar de uma faixa de pedestres. Sehouver pessoas querendo cruzar a pis-ta, pare completamente o veículo.Só retome a marcha depois que os pe-destres tiverem completado a travessia.Tome cuidado na desaceleração, paraevitar colisões por trás. Advirta os outros condutoresquanto à presença de pedestres.

ANIMAIS

Todos os anos, muitos condutoressão vitimados em acidentes causa-dos por animais.Esteja atento, portanto, ao trafegarpor regiões rurais, de fazendas ouem campo aberto, principalmente ànoite. A qualquer momento, e de ondemenos se espera, pode surgir umanimal. E chocar-se contra um ani-mal, mesmo um animal de pequenoporte como um cachorro, geralmentetem conseqüências graves. Ainda mais de veículo deduas rodas.Tome cuidado também ao passar por entre postes oumourões. Vá devagar e certifique-se de que não há aramefarpado esticado entre as hastes.

A conseqüência de se chocar, de veículo de duas rodas,contra um fio teso de arame é catastrófica.Ao perceber a presença de animais, reduza a velocidade esiga devagar até que tenha ultrapassado o ponto em quese encontra. Isso evitará que o animal se sobressalte e, natentativa de fugir, venha de encontro ao seu veículo.

BICICLETAS

A bicicleta é um veiculo de passa-geiros como qualquer outro. A mai-oria dos ciclistas, porém, é feita demenores que não conhecem as re-gras de trânsito. Por isso mesmo achance de acidentes com ciclistasé grande.Além daqueles que se utilizam dabicicleta apenas como meio de trans-porte, há também os desportistas,os ciclistas amadores ou profissio-nais. Estes em geral fazem uso de todo o equipamento desegurança. Com freqüência usam roupas coloridas que per-mitem sua fácil visualização. Mas, por outro lado, circulamem velocidades bem altas, sobretudo em descidas.Fique atento com os ciclistas. A bicicleta é um veículosilencioso e muitas vezes o condutor de outro veículonão percebe sua aproximação.Se notar que o ciclista está desatento, dê uma leve buzi-nada antes de ultrapassá-lo. Mas cuidado: não carreguena buzina para não assustá-lo e provocar acidentes.

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DICAS DE SEGURANÇA SOBRE 2 RODAS

1. Use todos os equipamentos de segurança: capace-te, luvas, roupas de couro, botas, tiras reflexivas,etc. Proteja-se.

2. Ande sempre com os faróis liga-dos. Se possível use alguma peçade roupa mais clara, de modo apermitir melhor visualização doconjunto. Use adesivos refletivosno capacete.

3. Mantenha-se à direita, sobretu-do em pistas rápidas. Facilite asultrapassagens.

4. Evite os pontos cegos. Mantenha-se visível em re-lação aos outros veículos.

5. Não abuse da confiança. Pilote conservadoramente.6. Evite pilotar sob chuva ou condições de pista es-

corregadia.7. Não trafegue por entre os carros nos congestiona-

mentos.8. Cuidado com os pedestres, sobretudo quando o trân-

sito estiver parado. Muitos deles atravessam forada faixa.

9. Evite a proximidade de veículos pesados.10. Jamais discuta no trânsito ou aceite provocações.

PRIMEIROS SOCORROS

Os primeiros minutos em seguida a um acidente de trân-sito podem ser determinantes no destino das vítimas. Épreciso agir rápido, prestando de imediato os primeirossocorros aos acidentados. Por outro lado, um atendimen-to de emergência mal feito pode comprometer ainda maisa saúde das vítimas.Sempre que possível, deve-se deixar que o socorro sejaprestado por uma equipe especializada. Nas principaiscidades brasileiras, um serviço ágil vem sendo prestadopela Emergência do Corpo de Bombeiros, que atende pelotelefone número 193. Em alguns casos, a equipe chegaao local do acidente em 3 minutos. É composta porsocorristas e paramédicos bem preparados. O equipa-mento inclui ambulâncias de UTI móvel e até helicópterosem alguns casos.Portanto, ao presenciar um acidente tome as seguintesprovidências:

1. Ligue para 193 de qualquer telefone, aparelho celu-lar ou orelhão (não é preciso ficha).

2. Informe com precisão o local do acidente e os veí-culos envolvidos. Informe sobre as condições detrânsito no local.

3. Tranqüilize as vítimas que estiverem conscientesinformando que o socorro já está a caminho.

4. Preste os primeiros socorros que estiverem ao seualcance até a chegada da equipe de resgate.

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Enquanto aguarda o socorro - ou nos casos em que nãoseja possível contactar uma equipe de resgate - deve-seproceder à prestação dos primeiros socorros.Comece sinalizando o local do acidente, para evitar oagravamento da situação e de modo a dar segurança aquem presta o socorro.1. acione o pisca-alerta dos veículos próximos ao local;2. defina a melhor colocação do triângulo;3. erga a tampa do capuz e porta-malas dos veículos

próximos do local;4. espalhe alguns arbustos ou folhas de árvores no leito

da via.A seguir são apresen-tadas algumas técni-cas simples de primei-ros cuidados a seremprestados em caso deacidentes.

RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL

Chama-se respiração artificial ao processo mecânicoempregado para restabelecer a respiração que deve serministrado imediatamente, em todos os casos de asfixia,mesmo quando houver parada cardíaca. Os casos deasfixia começam com uma parada respiratória e podemevoluir para uma parada cardíaca. Garantindo-se aoxigenação pulmonar, há grande probabilidade dereativação do coração e da respiração.

A respiração artificial só obterá êxito se o paciente foratendido o mais cedo possível. Não se deve esperar con-dução para levá-lo a um centro médico ou esperar que omédico chegue. Se o paciente for atendido nos primeiros 2minutos, a probabilidade de salvamento será de 90%. Por-tanto, o atendimento deve ser feito de imediato, no própriolocal do acidente e por qualquer pessoa presente.

Não se deve interromper a respiração artificial em umacidentado asfixiado até a constatação da morte real,que só pode ser verificada por um médico.

RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL BOCA-A-BOCA

Como o nome indica, trata-sede uma técnica simples em queo socorrista procura apenasencher os pulmões do aciden-tado, soprando fortemente emsua boca.Para garantir a livre entrada dear nas vias respiratórias a cabe-ça do acidentado tem que estarna posição adequada.IMPORTANTE: o pescoço deve sererguido e flexionado para trás.Em seguida, com ajuda dos polegares, deve-se abrir aboca do socorrido. Feito isso, inicie o contato boca-a-boca, descrito a seguir:1. Mantendo a cabeça da vítima para trás, aperte as

narinas para evitar que o ar escape.

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2. Coloque a boca aberta sobre a boca do paciente, esopre com força até notar a expansão do peito davítima.

3. Afaste a boca para permitir a expulsão do ar e oesvaziamento dos pulmões do acidentado.

4. Repita a manobra quantas vezes for necessário, pro-curando manter um ritmo de 12 respirações por minuto.

• palidez intensa;• dilatação das pupilas.A primeira providência antes da chegada do médico, é amassagem cardíaca. Trata-se da compressão ritmada dotórax do paciente, na altura do coração, por efeito depressão mecânica. Em casos de asfixia, o exercício pode– e deve – ser combinado com a respiração artificial boca-a-boca e deve ser realizado continuamente até a chegadado médico ou no caso de morte comprovada da vítima.

TÉCNICA DE MASSAGEM CARDÍACA

1. Deite o paciente de costas, so-bre uma superfície plana;

2. Faça pressão sobre o esterno,para comprimir o coração de en-contro ao arco costal posteriore à coluna vertebral;

3. Descomprima rapidamente;4. Repita a manobra, em um ritmo

de 60 vezes por minuto, atébatimentos espontâneos ou atéa chegada do médico.

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)

As finalidades da ressuscitação cardiopulmonar são:1. Irrigação imediata, com sangue oxigenado, dos órgãos

vitais (cérebro, coração e rins), através de técnicasde ventilação pulmonar e massagem cardíaca.

Em casos de ferimento nos lábios, pratique o métodoboca-a-nariz. Esse método é quase igual ao boca-a-boca,com a diferença de exigir o cuidado de fechar a boca doacidentado enquanto se sopra por suas narinas.

PARADA CARDÍACA

A asfixia pode ser acompanhada de parada cardíaca.Nesses casos graves deve-se tentar reanimar osbatimentos cardíacos por meio de um estímulo exterior,de natureza mecânica, fácil de ser aplicado por qualquerpessoa.A parada cardíaca é de fácil reconhecimento, graças aalguns sinais clínicos, tais como:• inconsciência;• ausência de batimentos cardíacos;• parada respiratória;• extremidades arroxeadas;

Em casos de asfixia por gases ou outros tóxicos, nãoé aconselhável usar o método boca-a-boca, pelo peri-go de envenenamento do próprio socorrista.

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2. Restabelecimento dos batimentos cardíacos.

• A RCP realizada por 1 socorrista consta de:15 compressões por 2 insuflações.

• A RCP realizada por 2 socorristas consta de:5 compressões por 1 insuflação.

com o dedo, pressionando-o fortemente sobre o corte.• Se o ferimento for em uma artéria,

ou em um membro, pressione a ar-téria acima do ferimento para inter-romper a circulação, de preferênciaapertando-a contra o osso.

• Se o ferimento for no antebraço,flexione o cotovelo da vítima, e co-loque junto à sua articulação um objeto duro para inter-romper a circulação.

• Quando o ferimento for nos mem-bros inferiores, pressione a viri-lha ou a face interna das coxas,no trajeto da artéria femural.Flexione o joelho da vítima antescolocando um objeto duro no pon-to de flexão.

O ABC da VidaA – abertura das vias aéreas;B – boca-a-boca (respiração artificial);C – circulação artificial (massagem cardíaca externa).

HEMORRAGIA

Hemorragia é a perda de sangue por rompimento de umvaso, que tanto pode ser uma veia quanto uma artéria.Qualquer hemorragia deve ser controlada imediatamente.Hemorragias abundantes podem levar a vítima à morte em3 ou 5 minutos se não forem controladas.

EM CASO DE HEMORRAGIANÃO PERCA TEMPO!Para estancar a hemorragia:• Aplique uma compressa limpa de

pano, lenço, toalha ou gaze sobre oferimento e pressione com firmeza.Use uma tira de pano, atadura, gra-vata ou cinta para manter a compres-sa firme no lugar.

• Se o ferimento for pequeno estanque a hemorragia

Em caso de hemorragia abundante em braços ou per-nas, aplique um torniquete, sobretudo se houve ampu-tação parcial pelo acidente.

O torniquete pode ser improvisado com um pano resisten-te, uma borracha ou um cinto. Efetue da se-guinte maneira:1. Faça um nó e enfie um pedaço de madei-

ra entre as pontas, aplicando outros nóspara fixá-lo.

2. Faça uma torção do graveto de madeiraaté haver pressão suficiente da atadurapara interromper a circulação.

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3. Fixe o torniquete com outra atadura emarque o tempo de interrupção da cir-culação. Atenção: não use arame oufios finos.

4. Deixe o torniquete exposto. Não o cubra.Marque o tempo de interrupção da circula-ção. A cada 15 minutos, desaperte o torni-quete com cuidado. Se a hemorragia parar,deixa-se o torniquete no lugar, porém frou-xo, de forma que possa ser apertado nocaso de o sangue voltar.Se o paciente tiver sede, deve-se dar-lhede beber, exceto se houver lesão no ventreou se estiver inconsciente.

Tome os seguintes cuidados:1. Ponha o paciente sentado, com a cabeça voltada para

trás e aperte-lhe as narinas durante uns 4 ou 5 minutos.2. Se a hemorragia persistir, coloque um tampão com

gaze ou algodão dentro das narinas. Além disso apli-que um pano umedecido sobre o nariz.

3. Se houver gelo, uma compressa pode ajudar muito.

FRATURAS

Há dois tipos de fraturas:Fratura Fechada: quando o osso quebrado não aparecena superfície.Fratura Aberta: o osso aparece na superfície do corpo,pelo rompimento da carne e da pele.

CONDUTA NA FRATURA FECHADA

• restrinja a movimentação ao mínimo indis-pensável;

• cubra a área lesada com pano ou algodão;• imobilize o membro com talas ou apoios

adequados. Para isso pode-se usar tábuafina, papelão, revistas dobradas, traves-seiro, mantas dobradas etc.;

• fixe as talas com ataduras ou tiras depano, de maneira firme, mas sem apertar;

• remova o acidentado para o hospital maispróximo.

Não tente colocar os ossos fraturados no lugar!

Se as extremidades dos dedos da vítima começarem aficar arroxeadas e frias, afrouxe um pouco o tornique-te. Mas apenas pelo tempo suficiente para restabele-cer um pouco o fluxo sangüíneo. Depois volte a apertaro torniquete.

HEMORRAGIA NASAL

Em acidentes de trânsito é comum que acabeça do condutor ou de um passageirose choque contra o painel ou outro obstá-culo, sobretudo quando não se usa o cintode segurança.O resultado, freqüentemente, é a hemorra-gia nasal. Se o sangue começa a jorrar pelonariz, é preciso fazer alguma coisa.

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Vejamos agora o que fazer em fraturas mais sérias, emque os ossos rompem os tecidos da pele projetando-separa fora.

CONDUTA NA FRATURA EXPOSTA

• faça um curativo protetor sobre o ferimento, com gazeou pano limpo;

• se houver hemorragia abundante (sinal indicativo deruptura de vasos), procure contê-la conforme anterior-mente indicado;

• imobilize o membro fraturado;• providencie remoção do acidentado para o hospital.

FRATURA DO CRÂNIO

CARACTERIZAÇÃO:• lesão do crânio;• perda de sangue pelo nariz ou

pelos ouvidos;• perda da consciência ou estado

semi-consciente.

CONDUTA:1. Mantenha o acidentado recos-

tado, no maior repouso possível.2. Se houver hemorragia do couro cabeludo, envolva a

cabeça com uma faixa ou pano limpo.3. Se houver parada respiratória, inicie a respiração boca-

a-boca.

4. Imobilize a cabeça do acidentado, apoiando-a em tra-vesseiros, almofadas etc.

5. Conduza o paciente ao hospital.

FRATURA DA COLUNA VERTEBRAL

A fratura da coluna vertebral constitui uma das emergên-cias mais delicadas em casos de acidentes de trânsito.Se mal atendida, a vítima pode ter seqüelas permanentese graves.É preciso muito cuidado na correta identificação dessetipo de lesão e na conduta posterior pelo socorrista. Qual-quer erro pode ter conseqüências sérias. Se possível,conte com a ajuda de alguma equipe especializada. Casonão seja possível, aja você mesmo. Mas sempre commuito cuidado.

Só desloque ou arraste a vítima depois que a regiãoque se suspeita fraturada tenha sido muito bem imobi-lizada.Nunca vire de lado o acidentado na tentativa de melho-rar sua posição.

CARACTERIZAÇÃO:• lesão traumática da coluna vertebral;• dor local acentuada;• deslocamento de vértebras;• dormência nos membros;• paralisia dos membros.

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Atendimento:1. Observe a respiração da vítima. Se houver parada

respiratória, inicie respiração boca-a-boca;2. Transporte o acidentado com muito cuidado, em maca

ou padiola;3. Empregue pelo menos 4 pessoas para levantar o

acidentado e levá-lo até a maca, movimentando seucorpo em um tempo só, como se fosse um blocoúnico, sem lhe torcer a cabeça ou os membros.

TRANSPORTE DE ACIDENTADOS

A remoção ou movimentação de um acidentado deve serfeita com o máximo cuidado para não agravar as lesõesexistentes. Antes de transportar o paciente, devem-setomar as seguintes providências:1. Controle a hemorragia. Na presença de hemorragia

abundante, a movimentação da vítima pode levar rapi-damente ao estado de choque.

2. Se houver parada respiratória, inicie imediatamente arespiração boca-a-boca.

3. No caso de parada circulatória, faça massagem cardí-aca associada à respiração artificial.

4. Imobilize as fraturas.Para a condução do paciente, pode-se improvisar umapadiola razoável amarrando-se cobertores dobrados emduas varas resistentes. Uma tábua larga também podeser utilizada para o transporte, com o auxílio de váriaspessoas.

Para erguer do chão um aci-dentado, três ou quatro pes-soas serão necessárias, so-bretudo se houver suspeitade fraturas. Nesses casos,amarre os pés do acidenta-do e o erga em posição hori-zontal, como um só bloco, levando-o até a maca.No caso de uma pessoa inconsciente, mas sem evidên-cia de fraturas, duaspessoas bastam parao levantamento e otransporte. Lembre-sesempre de não fazermovimentos bruscos.

MUITO IMPORTANTE

1. Movimente o acidentado o menos possível;2. Evite arrancadas bruscas ou súbitas paradas durante

o transporte;3. Mantenha a calma. O transporte deve ser feito sempre

em baixa velocidade. É mais seguro e mais cômodopara o paciente;

4. Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiraçãoartificial ou a massagem cardíaca, se estas foremnecessárias. Nem mesmo durante o transporte.

No caso de dúvida sobre os procedimentos a seguir,ou em estado de grande nervosismo, o socorrista devepedir ajuda a outras pessoas.

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ANEXO I – GLOSSÁRIO

O Novo Código de Trânsito Brasileiro introduz um glossá-rio com a definição de conceitos básicos apresentadosna lei, o qual transcrevemos abaixo, em sua totalidade:ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de

rolamento destinada à parada ou estacionamento deveículos, em caso de emergência, e à circulação depedestres e bicicletas, quando não houver local apro-priado para esse fim.

AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO – pessoa, civilou policial militar, credenciada pela autoridade de trân-sito para o exercício das atividades de fiscalização,operação, policiamento ostensivo de trânsito oupatrulhamento.

AUTOMÓVEL – veículo automotor destinado ao transpor-te de passageiros, com capacidade para até oito pes-soas, sem contar o condutor.

AUTORIDADE DE TRÂNSITO – dirigente máximo de órgãoou entidade executivo integrante do Sistema Nacionalde Trânsito ou pessoa por ele expressamentecredenciada.

BALANÇO TRASEIRO – distância entre o plano verticalpassando pelos centros das rodas traseiras extremase o ponto mais recuado do veículo, considerando-setodos os elementos rigidamente fixados ao mesmo.

BICICLETA – veículo de propulsão humana, dotado deduas rodas, não sendo, para efeito deste Código,similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.

BICICLETÁRIO – local, na via ou fora dela, destinado aoestacionamento de bicicletas.

BONDE – veículo de propulsão elétrica que se movesobre trilhos.

BORDO DA PISTA – margem da pista, podendo serdemarcada por linhas longitudinais de bordo que deli-neiam a parte da via destinada à circulação de veícu-los.

CALÇADA – parte da via, normalmente segregada e emnível diferente, não destinada à circulação de veícu-los, reservada ao trânsito de pedestres e, quandopossível, à implantação de mobiliário urbano, sinaliza-ção, vegetação e outros fins.

CAMINHÃO-TRATOR – veículo automotor destinado atracionar ou arrastar outro.

CAMINHONETE – veículo destinado ao transporte de car-ga com peso bruto total de até três mil e quinhentosquilogramas.

CAMIONETA – veículo misto destinado ao transporte depassageiros e carga no mesmo compartimento.

CANTEIRO CENTRAL – obstáculo físico construído comoseparador de duas pistas de rolamento, eventualmen-te substituído por marcas viárias (canteiro fictício).

CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO – máximo peso que aunidade de tração é capaz de tracionar, indicado pelofabricante, baseado em condições sobre suas limita-ções de geração e multiplicação de momento de forçae resistência dos elementos que compõem a trans-missão.

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CARREATA – deslocamento em fila na via de veículosautomotores em sinal de regozijo, de reivindicação,de protesto cívico ou de uma classe.

CARRO DE MÃO – veículo de propulsão humana utilizadono transporte de pequenas cargas.

CARROÇA - veículo de tração animal destinado ao trans-porte de carga.

CATADIÓPTRICO – dispositivo de reflexão e refração daluz utilizado na sinalização de vias e veículos (olho degato).

CHARRETE – veículo de tração animal destinado ao trans-porte de pessoas.

CICLO – veículo de pelo menos duas rodas a propulsãohumana.

CICLOFAIXA – parte da pista de rolamento destinada àcirculação exclusiva de ciclos, delimitada por sinali-zação específica.

CICLOMOTOR – veículo de duas ou três rodas, providode um motor de combustão interna, cuja cilindradanão exceda a cinqüenta centímetros cúbicos (3,05polegadas cúbicas) e cuja velocidade máxima de fa-bricação não exceda a cinqüenta quilômetros por hora.

CICLOVIA – pista própria destinada à circulação de ci-clos, separada fisicamente do tráfego comum.

CONVERSÃO – movimento em ângulo, à esquerda ou àdireita, de mudança da direção original do veículo.

CRUZAMENTO – interseção de duas vias em nível.DISPOSITIVO DE SEGURANÇA – qualquer elemento que

tenha a função específica de proporcionar maior se-

gurança ao usuário da via, alertando-o sobre situa-ções de perigo que possam colocar em risco suaintegridade física e dos demais usuários da via, oudanificar seriamente o veículo.

ESTACIONAMENTO – imobilização de veículos por temposuperior ao necessário para embarque ou desembar-que de passageiros.

ESTRADA – via rural não pavimentada.FAIXAS DE DOMÍNIO – superfície lindeira às vias rurais,

delimitada por lei específica e sob responsabilidadedo órgão ou entidade de trânsito competente comcircunscrição sobre a via.

FAIXAS DE TRÂNSITO – qualquer uma das áreas longitu-dinais em que a pista pode ser subdividida, sinalizadaou não por marcas viárias longitudinais, que tenhamuma largura suficiente para permitir a circulação deveículos automotores.

FISCALIZAÇÃO – ato de controlar o cumprimento dasnormas estabelecidas na legislação de trânsito, pormeio do poder de polícia administrativa de trânsito, noâmbito de circunscrição dos órgãos e entidades exe-cutivos de trânsito e de acordo com as competênciasdefinidas neste Código.

FOCO DE PEDESTRES – indicação luminosa de permis-são ou impedimento de locomoção na faixa apropria-da.

FREIO DE ESTACIONAMENTO – dispositivo destinado amanter o veículo imóvel na ausência do condutor ou,no caso de um reboque, se este se encontradesengatado.

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MANUAL DO CONDUTOR

FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR – dispositivo desti-nado a diminuir a marcha do veículo no caso de falhado freio de serviço.

FREIO DE SERVIÇO – dispositivo destinado a provocar adiminuição da marcha do veículo ou pará-lo.

GESTOS DE AGENTES – movimentos convencionais debraço, adotados exclusivamente pelos agentes deautoridades de trânsito nas vias, para orientar, indicaro direito de passagem dos veículos ou pedestres ouemitir ordens, sobrepondo-se ou completando outrasinalização ou norma constante deste Código.

GESTOS DE CONDUTORES – movimentos convencionaisde braço, adotados exclusivamente pelos conduto-res, para orientar ou indicar que vão efetuar umamanobra de mudança de direção, redução brusca develocidade ou parada.

ILHA – obstáculo físico, colocado na pista de rolamento,destinado à ordenação dos fluxos de trânsito em umainterseção.

INFRAÇÃO – inobservância a qualquer preceito da legis-lação de trânsito, às normas emanadas do Código deTrânsito, do Conselho Nacional de Trânsito e a regula-mentação estabelecida pelo órgão ou entidade execu-tiva do trânsito.

INTERRUPÇÃO DE MARCHA – imobilização do veículopara atender a circunstância momentânea do trânsito.

INTERSEÇÃO – todo cruzamento em nível, entroncamen-to ou bifurcação, incluindo as áreas formadas por taiscruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.

LICENCIAMENTO – procedimento anual, relativo a obriga-ções do proprietário de veículo, comprovado pormeio de documento específico (Certificado deLicenciamento Anual).

LOGRADOURO PÚBLICO – espaço livre destinado pelamunicipalidade à circulação, parada ou estacionamentode veículos, ou à circulação de pedestres, tais comocalçada, parques, áreas de lazer, calçadões.

LOTAÇÃO – carga útil máxima, incluindo condutor e pas-sageiros, que o veículo transporta, expressa em qui-logramas para os veículos de carga, ou número depessoas, para os veículos de passageiros.

LOTE LINDEIRO – aquele situado ao longo das vias urba-nas ou rurais e que com elas se limita.

LUZ ALTA – facho de luz do veículo destinado a iluminar avia até uma grande distância do veículo.

LUZ BAIXA – facho de luz do veículo destinada a iluminara via diante do veículo, sem ocasionar ofuscamentoou incômodo injustificáveis aos condutores e outrosusuários da via que venham em sentido contrário.

LUZ DE FREIO – luz do veículo destinada a indicar aosdemais usuários da via, que se encontram atrás doveículo, que o condutor está aplicando o freio deserviço.

LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) – luz doveículo destinada a indicar aos demais usuários davia que o condutor tem o propósito de mudar de dire-ção para a direita ou para a esquerda.

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MANUAL DO CONDUTOR

LUZ DE MARCHA À RÉ – luz do veículo destinada ailuminar atrás do veículo e advertir os demais usuáriosda via que o veículo está efetuando ou a ponto deefetuar uma manobra de marcha à ré.

LUZ DE NEBLINA – luz do veículo destinada a aumentara iluminação da via em caso de neblina, chuva forteou nuvens de pó.

LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) – luz do veículo destinada aindicar a presença e a largura do veículo.

MANOBRA – movimento executado pelo condutor paraalterar a posição em que o veículo está no momentoem relação à via.

MARCAS VIÁRIAS – conjunto de sinais constituídos delinhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipos ecores diversas, apostos ao pavimento da via.

MICROÔNIBUS – veículo automotor de transporte coleti-vo com capacidade para até vinte passageiros.

MOTOCICLETA – veículo automotor de duas rodas, comou sem side-car, dirigido por condutor em posiçãomontada.

MOTONETA – veículo automotor de duas rodas, dirigidopor condutor em posição sentada.

MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) – veículo automotor cujacarroçaria seja fechada e destinada a alojamento,escritório, comércio ou finalidades análogas.

NOITE – período do dia compreendido entre o pôr-do-sole o nascer do sol.

ÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivo comcapacidade para mais de vinte passageiros, ainda

que, em virtude de adaptações com vista à maiorcomodidade destes, transporte número menor.

OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA – imobilização doveículo, pelo tempo estritamente necessário ao carre-gamento ou descarregamento de animais ou carga, naforma disciplinada pelo órgão ou entidade executivode trânsito competente com circunscrição sobre avia.

OPERAÇÃO DE TRÂNSITO – monitoramento técnico ba-seado nos conceitos de Engenharia de Tráfego, dascondições de fluidez, de estacionamento e parada navia, de forma a reduzir as interferências tais comoveículos quebrados, acidentados, estacionados irre-gularmente atrapalhando o trânsito, prestando socor-ros imediatos e informações aos pedestres e condu-tores.

PARADA – imobilização do veículo com a finalidade e pelotempo estritamente necessário para efetuar embar-que ou desembarque de passageiros.

PASSAGEM DE NÍVEL – todo cruzamento de nível entreuma via e uma linha férrea ou trilho de bonde compista própria.

PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO – movimento de pas-sagem à frente de outro veículo que se desloca nomesmo sentido, em menor velocidade, mas em faixasdistintas da via.

PASSAGEM SUBTERRÂNEA – obra de arte destinada àtransposição de vias, em desnível subterrâneo, e aouso de pedestres ou veículos.

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MANUAL DO CONDUTOR

PASSARELA – obra de arte destinada à transposição devias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.

PASSEIO – parte da calçada ou da pista de rolamento,neste último caso, separada por pintura ou elementofísico separador, livre de interferências, destinada àcirculação exclusiva de pedestres e, excepcional-mente, de ciclistas.

PATRULHAMENTO – função exercida pela Polícia Rodoviá-ria Federal com o objetivo de garantir obediência àsnormas de trânsito, assegurando a livre circulação eevitando acidentes.

PERÍMETRO URBANO – limite entre área urbana e árearural.

PESO BRUTO TOTAL – peso máximo que o veículo trans-mite ao pavimento, constituído da soma da tara maisa lotação.

PESO BRUTO TOTAL COMBINADO – peso máximo trans-mitido ao pavimento pela combinação de um cami-nhão-trator mais seu semi-reboque ou do caminhãomais o seu reboque ou reboques.

PISCA-ALERTA – luz intermitente do veículo, utilizada emcaráter de advertência, destinada a indicar aos de-mais usuários da via que o veículo está imobilizado ouem situação de emergência.

PISTA – parte da via normalmente utilizada para a circulaçãode veículos, identificada por elementos separadores oupor diferença de nível em relação às calçadas, ilhas ouaos canteiros centrais.

PLACAS – elementos colocados na posição vertical, fixa-dos ao lado ou suspensos sobre a pista, transmitindomensagens de caráter permanente e, eventualmente,variáveis, mediante símbolo ou legendas pré-reconhe-cidas e legalmente instituídas como sinais de trânsito.

POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO – funçãoexercida pelas Polícias Militares com o objetivo deprevenir e reprimir atos relacionados com a seguran-ça pública e de garantir obediência às normas relati-vas à segurança de trânsito, assegurando a livre cir-culação e evitando acidentes.

PONTE – obra de construção civil destinada a ligar mar-gens opostas de uma superfície líquida qualquer.

REBOQUE – veículo destinado a ser engatado atrás deum veículo automotor.

REGULAMENTAÇÃO DA VIA – implantação de sinaliza-ção de regulamentação pelo órgão ou entidade com-petente com circunscrição sobre a via, definindo, en-tre outros, sentido de direção, tipo de estacionamen-to, horários e dias.

REFÚGIO – parte da via, devidamente sinalizada e prote-gida, destinada ao uso de pedestres durante a traves-sia da mesma.

RENACH – Registro Nacional de Condutores Habilitados.RENAVAM – Registro Nacional de Veículos Automotores.RETORNO – movimento de inversão total de sentido da

direção original de veículos.RODOVIA – via rural pavimentada.

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MANUAL DO CONDUTOR

SEMI-REBOQUE – veículo de um ou mais eixos que seapóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado por meiode articulação.

SINAIS DE TRÂNSITO – elementos de sinalização viáriaque se utilizam de placas, marcas viárias, equipamen-tos de controle luminosos, dispositivos auxiliares,apitos e gestos, destinados exclusivamente a orde-nar ou dirigir o trânsito dos veículos e pedestres.

SINALIZAÇÃO – conjunto de sinais de trânsito e disposi-tivos de segurança colocados na via pública com oobjetivo de garantir sua utilização adequada, possibi-litando melhor fluidez no trânsito e maior segurançados veículos e pedestres que nela circulam.

SONS POR APITO – sinais sonoros, emitidos exclusiva-mente pelos agentes da autoridade de trânsito nasvias, para orientar ou indicar o direito de passagemdos veículos ou pedestres, sobrepondo-se ou com-pletando sinalização existente no local ou normaestabelecida neste Código.

TARA – peso próprio do veículo, acrescido dos pesos dacarroçaria e equipamento, do combustível, das ferra-mentas e acessórios, da roda sobressalente, do ex-tintor de incêndio e do fluido de arrefecimento, ex-presso em quilogramas.

TRAILER – reboque ou semi-reboque tipo casa, com duas,quatro, ou seis rodas, acoplado ou adaptado à trasei-ra de automóvel ou camionete, utilizado em geral ematividades turísticas como alojamento, ou para ativi-dades comerciais.

TRÂNSITO – movimentação e imobilização de veículos,pessoas e animais nas vias terrestres.

TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS – passagem de um veículode uma faixa demarcada para outra.

TRATOR – veículo automotor construído para realizar tra-balho agrícola, de construção e pavimentação etracionar outros veículos e equipamentos.

ULTRAPASSAGEM – movimento de passar à frente deoutro veículo que se desloca no mesmo sentido, emmenor velocidade e na mesma faixa de tráfego, ne-cessitando sair e retornar à faixa de origem.

UTILITÁRIO – veículo misto caracterizado pela versatili-dade do seu uso, inclusive fora de estrada.

VEÍCULO ARTICULADO – combinação de veículos aco-plados, sendo um deles automotor.

VEÍCULO AUTOMOTOR – todo veículo a motor de propul-são que circule por seus próprios meios, e que servenormalmente para o transporte viário de pessoas ecoisas, ou para a tração viária de veículos utilizadospara o transporte de pessoas e coisas. O termo com-preende os veículos conectados a uma linha elétricae que não circulam sobre trilhos (ônibus elétrico).

VEÍCULO DE CARGA – veículo destinado ao transportede carga, podendo transportar dois passageiros,exclusive o condutor.

VEÍCULO DE COLEÇÃO – aquele que, mesmo tendo sidofabricado há mais de trinta anos, conserva suas ca-racterísticas originais de fabricação e possui valorhistórico próprio.

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MANUAL DO CONDUTOR

VEÍCULO CONJUGADO – combinação de veículos, sen-do o primeiro um veículo automotor e os demais rebo-ques ou equipamentos de trabalho agrícola, constru-ção, terraplenagem ou pavimentação.

VEÍCULO DE GRANDE PORTE – veículo automotor desti-nado ao transporte de carga com peso bruto totalmáximo superior a dez mil quilogramas e de passagei-ros, superior a vinte passageiros.

VEÍCULO DE PASSAGEIROS – veículo destinado ao trans-porte de pessoas e suas bagagens.

VEÍCULO MISTO – veículo automotor destinado ao trans-porte simultâneo de carga e passageiro.

VIA – superfície por onde transitam veículos, pessoas eanimais, compreendendo a pista, a calçada, o acosta-mento, ilha e canteiro central.

VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO – aquela caracterizada poracessos especiais com trânsito livre, sem interse-ções em nível, sem acessibilidade direta aos loteslindeiros e sem travessia de pedestres em nível.

VIA ARTERIAL – aquela caracterizada por interseçõesem nível, geralmente controlada por semáforo, comacessibilidade aos lotes lindeiros e às vias secundá-rias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiõesda cidade.

VIA COLETORA – aquela destinada a coletar e distribuir otrânsito que tenha necessidade de entrar ou sair dasvias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando otrânsito dentro das regiões da cidade.

VIA LOCAL – aquela caracterizada por interseções emnível não semaforizadas, destinada apenas ao aces-so local ou a áreas restritas.

VIA RURAL – estradas e rodovias.VIA URBANA – ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e

similares abertos à circulação pública, situados naárea urbana, caracterizados principalmente por pos-suírem imóveis edificados ao longo de sua extensão.

VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES – vias ou conjunto devias destinadas à circulação prioritária de pedestres.

VIADUTO – obra de construção civil destinada a transporuma depressão de terreno ou servir de passagemsuperior.

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MANUAL DO CONDUTOR

SENTIDOS DE CIRCULAÇÃO

Sentidoproibido

Proibido virarà esquerda

Sentidoobrigatório

Proibidovirar à direita

Siga em frenteSiga em frenteou à esquerda

Passagemobrigatória

Siga em frenteou à direita

Vire à direita Proibidoretornar

Mão dupla Vire à esquerda

ANEXO II – SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO

PLACAS DE REGULAMENTAÇÃO

De acordo com suas funções, as placas podem ser deregulamentação, de advertência e de indicação.As placas de regulamentação têm a finalidade de comuni-car aos usuários as condições, proibições, restrições ouobrigações no uso da via. Suas mensagens são imperati-vas, e o desrespeito a elas constitui infração.

DIREITO À VIA E VELOCIDADE

Dê apreferência

km/h

Velocidademáxima

permitida

PARE

Paradaobrigatória

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MANUAL DO CONDUTOR

Conserve-seà direita

Pedestre, andepela esquerda

Proibido trânsitode veículosautomotores

Estacionamentoregulamentado

Proibido trânsitode máquinasagrícolas

Proibido parare estacionar

Pedestre, andepela direita

Proibidoestacionar

Comprimentomáximo permitido

Proibido trânsitode pedestres

Uso obrigatóriode corrente

Proibidoultrapassar

Proibido trânsitode veículos decarga

Proibido trânsitode veículos detração animal

Proibido acionarbuzina ou sinalsonoro

Carga máximapermitida

Peso máximopermitido

NORMAS DE CIRCULAÇÃO

Proibidomudar de faixade trânsito

Veículos lentos,usem faixa dadireita

Proibidotrânsitode bicicletas

Alfândega

Altura máximapermitida

Largura máximapermitida

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MANUAL DO CONDUTOR

Via lateral à direitaEntroncamentooblíquo àesquerda

Via lateral àesquerda

Junçõessucessivascontrárias,primeira à dir.

Bifurcaçãoem "Y"

Interseçãoem círculo

Confluênciaà direita

Junçõessucessivascontrárias,primeira à esq.

Entroncamentooblíquo à direita

Semáforoà frente

Parada obrigatória Confluência àesquerda

ADVERTÊNCIA

Curva acentuadaà esquerda

Curva àesquerda

Curva acentuadaà direita

Curva à direita

Curva acentuadaem "S" à esquerda

Curva em "S"á direita

Curva acentuadaem "S" à direita

Curva em "S"á esquerda

Bifurcaçãoem "T"

Cruzamentode vias

Pista sinuosa àesquerda

Pista sinuosaà direita

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MANUAL DO CONDUTOR

ADVERTÊNCIA (CONT.)

Sentido únicoPassagem depedestre

Crianças

Maquinariaagrícola

Mão duplaadiante

Cuidado:animais Pista

escorregadia

Área comdesmoronamento Ciclistas

Sentido duplo

Projeção decascalho Área escolar

Bonde Pista irregular

Declive acentuado Estreitamento depista ao centro

Aclive acentuadoEstreitamento depista à esquerda

Ponte móvelEstreitamento depista à direita

Saliência oulombada

Depressão

Ponte estreita Obras

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INDICAÇÃOADVERTÊNCIA (CONT.)

Animaisselvagens

Passagem denível sem barreira

Início depista dupla

Vento lateral

Altura limitada

Fim depista dupla

Larguralimitada

Aeroporto

Passagem denível combarreira

Cruz deSanto André

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INDICAÇÃO (CONT.)

Área de estacionamento

Abastecimento

Restaurante

Aeroporto

Estacionamentopara trailer

Serviço telefônico

Passagem protegidapara pedestres

Transporte sobre água

Hotel

Pronto-socorro

Ponto de parada

Área de campismo

Serviço sanitário

Serviço mecânico

Marco quilométrico

SINAIS LUMINOSOS

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MANUAL DO CONDUTOR

EXEMPLOS DE MARCAS VIÁRIAS

Divide a via em duas mãos direcionais e permite a ultra-passagem.Divide a via em duas mãos direcionais e não permite aultrapassagem.Dividem a via em duas mãos direcionais e não permitem aultrapassagem.Dividem a via em duas mãos direcionais, sendo a 1ª faixaà esquerda do motorista contínua e proibida a ultrapassa-gem.

FAIXA DE PEDESTRE

CANTEIRO CENTRAL

FAIXA DE ACOMODAÇÃO

FAIXA DE RETENÇÃO

ÁREA DE ESTACIONAMENTO

PONTO DE PARADA

SINAIS DE “DÊ APREFERÊNCIA”

MARCAS VIÁRIAS

Conjunto de sinais constituído de linhas, marcações, legen-das ou símbolos pintados ou fixados no pavimento da via.

CORES UTILIZADAS

1. Amarelo – associado à regulação de fluxos de senti-dos opostos e controle de estacionamento e parada;

2. Branco – associado à regulação de fluxos de mesmosentido, delimitação de pistas, pintura de símbolos elegendas, assim como regulação de movimentos depedestres;

3. Vermelho – asso-ciado à limitação deespaço para deslo-camento de biciclosleves.

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MANUAL DO CONDUTOR

GESTOS DE SINALIZAÇÃO

A sinalização de trânsito também inclui a gesticulação,que pode ser feita por condutores de veículos ou poragentes da autoridade de trânsito.Vejamos alguns exemplos de gestos regulamentares decondutores de veículos

OUTROS

Além dos elementos aqui apresentados, a sinalizaçãoinclui também sinais sonoros que podem ser produzidospor condutores (buzina) ou pelas autoridades de trânsito(apito).Em relação à buzina, a lei introduz algumas restrições aoseu uso. Para mais informações, consulte a seção sobreNormas de Circulação deste manual.Por último há marcos de sinalização adicional, comotachões e elementos indicativos de entradas de pontes,além de indicadores viários quanto a obstáculos na pista.Todos esses devem estar sempre devidamente dotadosde refletores.

D OBRAR ESQ UER DAÀ

D IM INU IR A MA R CH A OU PA RA R

DOBRAR À DIREITA