“ acolhimento e humanização ” andréa corrêa santos
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““Acolhimento Acolhimento e e
HumanizaçãoHumanização””
Andréa Corrêa SantosAndréa Corrêa Santos
USUÁRIOS DOS SERVIÇOS USUÁRIOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE BUCALDE SAÚDE BUCAL
ACOLHIMENTOACOLHIMENTO
CONCEITO
“Acolhimento é o ato ou efeito de acolher; recepção. Atenção, consideração. Refúgio, abrigo, agasalho. Acolher, significa dar acolhida ou agasalho a. Dar acolhida a; receber. Atender; receber. Dar crédito a, dar ouvidos a. Admitir, aceitar. Tomar em consideração; atender a.”
(Ferreira, apud Matumoto)
CONCEITO
Abertura dos serviços públicos para a demanda, como para sua vocação
para responsabilizar-se por todos os problemas de saúde mental de uma
região.CAMPOS/1992
CONCEITO
O acolhimento consiste na humanização das
relações entre trabalhadores e serviço
de saúde com seus usuários.
Merhy et al.,1994
CONCEITO
Significa desenvolver na equipe a capacidade de solidarizar-se com as demandas do usuário, criando uma relação humanizada. Cria-se
assim, uma referência para os pacientes que necessitam de
cuidados individuais ou coletivos.
Campos apud Silva Junior/1998
O que é cuidarO que é cuidar
O que é tratarO que é tratar
O que é curarO que é curar
O ACOLHIMENTO NA PRÁTICA EM UMA UBS
DE POA
Eu usaria Eu usaria o o
serviço que serviço que eu eu ofereçoofereço
Faz-se necessário um Faz-se necessário um equilíbrio dialético entre equilíbrio dialético entre
autonomia e autonomia e responsabilidade responsabilidade
técnico-profissional dos técnico-profissional dos trabalhadores de saúdetrabalhadores de saúde
DIAGRAMA
RECEBE
ESCUTA ANALISA DECIDE
RESOLVE
ENCAMINHA
COSTRÓI
VÍNCULO
INFORMA
Malta, Ferreira, Reis, Merhy
Usuário Procura a Unidade
Expediente/balcão verifica a demanda do usuário
Não tem consulta agendada e quer/necessita atendimento
Acolhimento recepção técnica com escuta qualificada
Procura atendimento específico: vacina, curativo,
inalação, farmárcia, coleta de exames
Encaminha o usuário para o setor desejado
O usuário tem consulta ou grupo agendado
Separa prontuário e encaminha o usuário para o
atendimento
Profissional de saúde em atendimento individual: Escuta a demanda do usuário; analisa sua necessidade de atenção; identifica risco/vulnerabilidade(biológico, subjetivo e
social); prioriza as ações/atividades.
Orienta e resolve situações previstas no caderno de apoio ao Acolhimento e demais
protocolos:• Oportuniza ações de prevenção e diagnóstico precoce;• Informa sobre atividades desenvolvidas na unidade.
Retaguarda imediata para casos agudos: • Consultas: médica, enfermagem, odontológica, social, psicológica e outras.• Procedimentos: aferição de pressão, curativos, inalação, imunização, medicação, sutura.
Área de Abrangência
• Consultas de rotina: médica, enfermagem, dentista e outros;• Grupos educativos;• Visitas domiciliares;• Vigilância.
• Matrícula;• Agendamento.
• Orientação;• Encaminhamento;• Seguro com responsabilização.
Sim
Não
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FUNDAMENTOS
ACESSO
NÚCLEO
INTERDISCIPLINARIDADE RESPONSABILIZAÇÃO
VÍNCULO
MOTIVAÇÃO
TERRITORIALIZAÇÃO
DESEJOCAMPO
GESTÃO
TRABALHADOR
EQUIPE
BASES
PROFISSIONAL & ACOLHIMENTO
Os trabalhadores de saúde para serem acolhedores necessitam desenvolver
capacidades de recepcionar, atender, escutar, dialogar,
aceitar, admitir, tomar decisões, amparar, orientar e
negociar.SMS-POA/2004
EQUIPE & ACOLHIMENTO
A equipe na sua responsabilização pela saúde dos usuários do seu
território, constrói vínculo, utiliza-se de todos os recursos disponíveis para
eliminar o sofrimento e as causas reais das necessidades sociais em
saúde dos usuários, visando a produção da autonomia no cuidado
com a sua saúde.SMS-POA/2004
GESTÃO & ACOLHIMENTO
“O acolhimento só é possível se a gestão for
participativa, baseada em princípios democráticos e
de interação entre a equipe.”Franco, Bueno, Merhy/1999
Não há construção Não há construção sem discussão… sem discussão…
conflitos… tensões.conflitos… tensões.Entretanto as Entretanto as
mesmas devem ser mesmas devem ser voltadas para voltadas para
soluções criativas e soluções criativas e superação de velhos superação de velhos
e resistentes e resistentes impassesimpasses
Ainda não conseguimos, Ainda não conseguimos, historicamente, realizar historicamente, realizar
negação ou superação das negação ou superação das práticas tradicionais; ou práticas tradicionais; ou
seja, mais as criticamos e seja, mais as criticamos e apontamos seus limites do apontamos seus limites do
que fomos capazes de que fomos capazes de construir propostas construir propostas
alternativas.alternativas.
FATORES DETERMINANTES
Profissional
Formação
Apropriação
Vínculo
Receptividade
Concepção
de saúde
Responsabilização
FATORES DETERMINANTES
Equipe
Reconhecer-se enquantoProcesso de
trabalho
Vínculo
Receptividade
Concepção
de saúde
Modelo de
atenção
Interdisciplinaridade
FATORES DETERMINANTES
Gestão
Amarras políticas
Planejamento
Modelo de Atenção
Identidade partidária Prioridades
Responsabilização
ACOLHIMENTO: REORIENTADOR DO MODELO ASSISTENCIAL
Modelo (ainda) Atual
Modelo Desejado
Queixa-conduta
Centrado em um profissional
Ordem de chegada
Demanda espontânea
Desvinculação equipe e comunidade
Escuta
Centrado na equipe
Ordem de prioridade
Demanda organizada
Ampliação do vínculo
POR FIM...
É de extrema importância ressaltar que a diretriz de acolher, de responsabilizar, de
resolver, de criar vínculos não pode se resumir às Unidades Básicas, mas deve permear todo o
sistema, modulando os demais níveis da assistência (especialidades, urgências,
hospitais), as áreas técnicas ou meios assim como todas as ações de gerência ou gestão,
construindo um novo modelo tecno-assistencial da política em defesa da vida individual e
coletiva.
Malta, Ferreira, Reis e Merhy
Bibliografia
-CAMPOS, Gastão Wagner de S. Modelos de atenção em saúde pública. Saúde em Debate. Rio de Janeiro, n. 37, p. 16-19, dez. 1992.
-FRANCO, T. B.; BUENO, W. S.; MERHY, E. E. Acolhimento e os Processos de Trabalho em Saúde: o caso de Betim (MG). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 15(2):345-353, abr-jun, 1999.
-HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização da assistência à saúde PHAS. Comunicação ESP: Porto Alegre, 2003.
-HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS. Ministério da Saúde: Brasília, 2004.
-HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização da assistência à saúde PHAS. Comunicação ESP: Porto Alegre, 2005.
-MALTA, D. C.; FERREIRA, L. M.; REIS, A. T.; MERHY, E. E. Mudando o Processo de Trabalho na Rede Pública: alguns resultados da experiência em Belo Horizonte. Saúde em Debate, Rio de Janeiro, v. 24, n 56, p. 21-34, set/dez. 2000.
-MATUMOTO, S. O Acolhimento: um estudo sobre seus componentes e sua produção em uma unidade da rede básica de serviços. Dissertação de Mestrado em Enfermagem. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, 1998.
•-PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Acolhimento em Porto Alegre – um -PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Acolhimento em Porto Alegre – um SUS de todos para todos. Porto Alegre: Prefeitura de Porto Alegre, 2004.SUS de todos para todos. Porto Alegre: Prefeitura de Porto Alegre, 2004.
- SILVA JÚNIOR, A. G. Modelos Tecnoassistenciais em Saúde: o debate no campo - SILVA JÚNIOR, A. G. Modelos Tecnoassistenciais em Saúde: o debate no campo da Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC, 1998.da Saúde Coletiva. São Paulo: HUCITEC, 1998.
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